RESISTÊNCIA TÊNSIL DE AGREGADOS E FRIABILIDADE DE UM SOLO CONSTRUÍDO EM ÁREA DE MINERAÇÃO DE CARVÃO EM CANDIOTA, RS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RESISTÊNCIA TÊNSIL DE AGREGADOS E FRIABILIDADE DE UM SOLO CONSTRUÍDO EM ÁREA DE MINERAÇÃO DE CARVÃO EM CANDIOTA, RS"

Transcrição

1 RESISTÊNCIA TÊNSIL DE AGREGADOS E FRIABILIDADE DE UM SOLO CONSTRUÍDO EM ÁREA DE MINERAÇÃO DE CARVÃO EM CANDIOTA, RS Diony Alves Reis (1) ; Cláudia Liane Rodrigues de Lima (2) ; Eloy Antonio Pauletto (2) ; Luiz Fernando Spinelli Pinto (2) ; Gabriel Furtado Garcia (3) (1) Mestrando; Departamento de Solos; Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS, Cep , dionyodin@gmail.com; (2) Professor(a); Departamento de Solos; Universidade Federal de Pelotas; Pelotas, RS; (3) Graduando em Agronomia; Universidade Federal de Pelotas; Pelotas, RS Resumo Na recuperação de áreas mineradas, o desenvolvimento da cobertura vegetal em solos construídos tende a apresentar restrições ao seu desenvolvimento. Objetivou-se avaliar a qualidade estrutural de um solo construído a partir da resistência tênsil dos agregados (RT) e da friabilidade (F) do solo. O trabalho foi realizado em área pertencente à Companhia Riograndense de Mineração (CRM) no município de Candiota, RS. O delineamento experimental foi o de casualização por blocos com quatro repetições, sendo os tratamentos: T1- Capim Vaquero (Cynodon dactilon); T2 Braquiária Brizanta (Brachiaria brizantha); T3 Tanzânia (Panicum maximum); T4 Braquiária Humidícola (Brachiaria humidicola); T8 Solo construído sem plantas de cobertura e T9 Solo natural. Para avaliação da RT, as amostras foram secas ao ar, selecionando-se 1440 agregados, os quais foram submetidos a testes de tensão indireta através de um atuador eletrônico em uma velocidade constante. A friabilidade foi calculada através do coeficiente de variação da RT. Adicionalmente, determinou-se a granulometria e o carbono orgânico e o nitrogênio total do solo. Os resultados foram submetidos à análise de variância e ao teste de Duncan a 5% para comparação de médias. Os tratamentos não apresentaram diferenças significativas com relação às variáveis, RT, COT, e NT em ambas as camadas avaliadas. O aumento no teor de carbono orgânico proporcionou menores valores absolutos de resistência tênsil de agregados do solo. Palavras-Chave: Qualidade estrutural; Agregação; Mineração; Carbono. INTRODUÇÃO No processo de mineração de carvão a céu aberto, o carvão é extraído após a remoção dos horizontes do solo, do saprolito e dos estéreis, compostos pelas camadas geológicas sobrejacentes ou intercalados às camadas de carvão (siltitos, argilitos e folhelhos carbonosos) (Kämpf et al., 2000). A recuperação de áreas mineradas envolve a reposição dos materiais do estéril e do saprolito na cava minerada e a cobertura destes com o solo retirado no início do processo da frente de mineração, visando à reconstituição topográfica da paisagem (Gaivizzo et al., 2002). Nos solos construídos a alteração da estrutura do solo é decorrente dos processos de lavra e de recuperação das áreas mineradas, o que implica em aumento da densidade do solo, diminuição da taxa de infiltração de água, aumento do escoamento superficial e, consequentemente a erosão. Essa erosão pode expor camadas ricas em pirita, cuja oxidação produz ácido sulfúrico, provocando o fenômeno da drenagem ácida, que polui as águas e inibe a vegetação dos solos construídos (Pinto e Kämpf, 2002). Independente da forma como o processo de recuperação ocorre, a camada superficial do solo é a mais susceptível às alterações estruturais (Cornélio et al., 2008). Mensurar as alterações originadas em áreas mineradas torna-se de fundamental importância no processo de avaliação dos impactos ambientais causados pela mineração. Segundo Singer e Ewing (2000), indicadores físicos podem ser utilizados para o monitoramento da qualidade estrutural dos solos, através de atributos que influenciam a produção das culturas, tais como, a magnitude com que a matriz do solo resiste à deformação, a capacidade do solo em fornecer água e aeração para o crescimento e expansão do sistema radicular, a densidade do solo, a resistência tênsil dos agregados e a friabilidade do solo. A resistência tênsil (RT) é definida como a força por unidade de área necessária para causar a ruptura dos agregados do solo (Dexter e Watts, 2000). De acordo com Dexter e Kroesbergen (1985), a RT é provavelmente a mais útil medida de resistência individual dos agregados, podendo ser determinada por um teste simples em uma ampla variação de tamanhos de agregados e por consistir em um indicador sensível da condição estrutural. É uma propriedade dinâmica (Kay e Dexter, 1992) refletindo os efeitos do uso e manejo do solo. A friabilidade do solo (F) é a tendência de uma massa se desfazer em menores tamanhos sob aplicação de um estresse ou carga. É resultante da heterogeneidade da RT, devido aos planos de fraqueza ou zonas de falhas entre os agregados e pode ser estimada por meio do coeficiente de variação da resistência tênsil do solo (Watts e Dexter, 1998). De acordo com Utomo e Dexter (1981), a friabilidade é sinônimo de qualidade da condição física do solo e indicativa da condição estrutural. A resistência tênsil e a friabilidade do solo são influenciadas por diversos fatores tais como: umidade, teor de argila dispersa em água, concentração e composição da solução do solo (Rahimi et al., 2000), ciclos de umedecimento e secamento

2 (Kay e Dexter, 1992), teor e mineralogia da fração argila (Ley et al., 1993) e matéria orgânica do solo (Kay e Angers, 1999). A influência desses fatores sobre a resistência tênsil e a friabilidade do solo é dependente das condições climáticas, das práticas de manejo e de características do solo (Watts e Dexter, 1997). Valores elevados de F como muito friáveis indicam que os agregados maiores possuem menor resistência à ruptura do que agregados menores, e devido a isso quebram-se mais facilmente numa ampla distribuição de tamanhos. Macks et al., (1996) sugerem a utilização da friabilidade como indicadora de restrições da condição estrutural do solo para o estabelecimento das culturas. O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência tênsil de agregados e a friabilidade de um solo construído na área de mineração de carvão em Candiota, RS. MATERIAL E MÉTODOS O estudo foi desenvolvido na área de mineração de carvão da Companhia Riograndense de Mineração (CRM), no município de Candiota, localizado na região da Campanha do Estado do Rio Grande do Sul, cujas coordenadas geográficas são 31,55 de latitude sul e 53,67 de longitude oeste. Segundo a classificação de Wilhelm Köppen, o clima da região é classificado como sendo do tipo Cfa, subtropical úmido, com temperatura e precipitação média anuais de 17 C e 1400 mm, respectivamente. O solo construído da área experimental caracterizase pela mistura de horizontes, com o predomínio do horizonte B, sendo o solo natural classificado como Argissolo Vermelho eutrófico típico (Nunes, 2002). O delineamento experimental foi o de casualização por blocos com quatro repetições, sendo os tratamentos: T1- Capim Vaquero (Cynodon dactilon); T2 Braquiária Brizanta (Brachiaria brizantha); T3 Tanzânia (Panicum maximum); T4 Braquiária Humidícola (Brachiaria humidicola); T8 Solo construído sem plantas de cobertura e T9 Solo natural. A amostragem foi realizada no mês de Junho de 2010, sendo coletadas amostras com estrutura alterada nas camadas 0,00 a 0,05 e 0,10 a 0,15 m, totalizando 48 amostras. Em laboratório, as amostras foram destorroadas manualmente em seus pontos de fraqueza e secas ao ar. A seguir, para verificação da resistência tênsil, foram selecionados 30 agregados de cada amostra de solo, sendo: 2 amostras de campo x 4 blocos x 30 repetições de agregados x 6 tratamentos, totalizando, 1440 agregados avaliados. No teste de tensão indireta para determinação da resistência tênsil utilizou-se um atuador eletrônico linear a uma velocidade constante de 3 mm s -1 (MA 933). Antes da aplicação da força, cada agregado foi pesado e aferido, obtendo sua altura, largura e comprimento para a determinação do seu diâmetro médio. Cada agregado foi acomodado na posição mais estável para a aplicação da carga. O valor da força aplicada para a ruptura tênsil do agregado foi registrado em um sistema eletrônico de aquisição de dados. A resistência tênsil (RT) foi calculada, conforme Dexter e Kroesbergen, (1985): sendo: 0,576 é o coeficiente de proporcionalidade; P é a força aplicada (N), e D é o diâmetro efetivo (mm). O diâmetro efetivo (D) foi calculado, conforme Watts e Dexter (1998), sendo: Onde: Dm: o diâmetro médio do agregado (mm); M é a massa do agregado individual (g); e M 0 a massa média dos agregados na população (g). A friabilidade do solo foi estimada pelo método do coeficiente de variação, proposto por Watts e Dexter (1998), conforme a equação: Onde F: é a friabilidade do solo; é o desvio-padrão dos valores médios da resistência tênsil; Y é a média dos valores medidos de resistência tênsil em todos os agregados; e n é o número de repetições, sendo o segundo termo o erro-padrão do coeficiente de variância. As classes de friabilidade utilizadas neste trabalho foram tomadas com base nos valores de F (adimensional) propostos por Imhoff et al., (2002): não friável (< 0,10), ligeiramente friável (0,10 0,20), solo friável (0,20 0,50), muito friável (0,50 0,80) e mecanicamente instável (> 0,80). Para quantificação do carbono orgânico e nitrogênio total, foram selecionados 10 agregados adicionais nos seis tratamentos e em cada bloco, totalizando 240 agregados. Estes agregados foram submetidos ao teste de tensão indireta e, posteriormente foram manualmente moídos em gral de ágata. Em seguida cada agregado moído foi acondicionado em eppendorf de 2 ml. O conteúdo de carbono orgânico e nitrogênio total foram determinados com um analisador elementar pelo método de combustão seca. Os resultados foram submetidos à análise de variância, sendo os valores médios comparados pelo teste de Duncan (p< 0,05). Teste de correlação de Pearson foi estabelecido para verificar relações entre alguns atributos avaliados. A analise granulométrica, realizada segundo Embrapa (1997), é mostrada na Tabela 1. 2

3 Tabela 1. Frações granulométricas de um solo construído e natural na área de mineração de carvão de Candiota, RS. Areia Silte Argila Areia Silte Argila % 0,00 a 0,05 m 0,10 a 0,15 m T1 31,28 21,91 46,80 30,01 20,25 49,74 T2 31,89 22,56 45,55 33,86 19,09 47,05 T3 30,70 21,76 47,54 32,76 18,76 48,48 T4 31,33 20,71 47,96 31,85 21,44 46,71 T8 30,70 21,51 47,79 30,97 20,33 48,70 T9 47,78 27,18 25,04 29,90 25,61 44,49 RESULTADOS E DISCUSSÃO Os momentos estatísticos são apresentados nas Tabelas 2 e 3. Tabela 2. Momentos estatísticos das variáveis avaliadas na camada de 0,00 a 0,05 m de um solo construído e natural em área de mineração de carvão em Candiota RS. Média Mínimo Máximo DP 1 CV % 2 Tratamentos Variáveis 0,00-0,05 m RT, kpa 82,40 74,39 88,86 6,56 7,97 F 0,58 0,51 0,62 0,06 10,3 T1 COT, % 1,03 0,88 1,14 0,11 10,99 NT, % 0,10 0,08 0,11 0,02 15,91 RT, kpa 87,95 44,24 128,77 36,65 41,67 F 0,65 0,46 0,87 0,19 29,43 T2 COT, % 1,15 0,94 1,32 0,17 15,40 NT, % 0,10 0,09 0,11 0,01 11,30 RT, kpa 113,20 82,83 139,43 27,48 24,27 F 0,65 0,55 0,74 0,08 12,36 T3 COT, % 0,89 0,83 0,97 0,06 7,83 NT, % 0,10 0,09 0,10 0,00 2,93 RT, kpa 112,28 45,53 158,16 48,99 43,63 F 0,57 0,39 0,69 0,12 21,78 T4 COT, % 0,97 0,60 1,18 0,27 28,12 NT, % 0,10 0,09 0,10 0,01 8,12 RT, kpa 83,57 30,80 133,04 41,80 50,01 F 0,59 0,49 0,65 0,09 14,48 T8 COT, % 0,93 0,62 1,24 0,25 27,54 NT, % 0,09 0,08 0,10 0,01 10,77 RT, kpa 55,90 41,01 64,94 10,34 18,51 F 0,47 0,42 0,54 0,05 11,21 T9 COT, % 1,95 1,45 2,62 0,49 25,13 NT, % 0,12 0,10 0,13 0,01 11,60 2 DP = Desvio Padrão; 3 CV = Coeficiente de variação. Tabela 3. Momentos estatísticos das variáveis avaliadas na camada 0,10 a 0,15 m de um solo construído e natural em área de mineração de carvão em Candiota RS Tratamentos Variáveis T1 T2 T3 T4 T8 Média Mínimo Máximo DP 1 CV % 2 0,10 a 0,15 m RT, kpa 112,73 60,19 144,24 38,21 33,89 F 0,72 0,54 0,86 0,13 18,42 COT, % 0,81 0,60 1,18 0,25 31,35 NT, % 0,10 0,09 0,10 0,00 3,84 RT, kpa 114,27 57,03 181,93 65,13 57,00 F 0,73 0,45 0,90 0,20 27,14 COT, % 0,68 0,57 0,84 0,11 16,91 NT, % 0,09 0,08 0,10 0,01 10,37 RT, kpa 191,41 148,45 233,01 47,78 24,96 F 0,47 0,35 0,61 0,11 22,63 COT, % 0,66 0,54 0,73 0,08 12,88 NT, % 0,09 0,09 0,10 0,00 2,19 RT, kpa 91,40 41,74 152,53 55,10 60,28 F 0,64 0,49 0,80 0,13 19,75 COT, % 0,79 0,53 1,08 0,22 28,23 NT, % 0,09 0,08 0,11 0,01 13,08 RT, kpa 112,32 50,66 141,65 41,82 37,24 F 0,62 0,48 0,72 0,10 16,60 COT, % 0,67 0,54 0,84 0,12 18,72 NT, % 0,09 0,09 0,10 0,01 7,02 RT, kpa 66,12 61,53 74,88 5,98 9,04 F 0,48 0,46 0,50 0,02 3,76 T9 COT, % 1,26 1,09 1,36 0,12 9,86 NT, % 0,10 0,09 0,11 0,01 12,08 1 DP = Desvio Padrão; 7 CV = Coeficiente de variação. Os maiores coeficientes de variação encontrados para RT nas camadas de 0,00 a 0,05 m, T8 (Tabela 2) e 0,10 a 0,15 m, T2 e T4 (Tabela 3) podem ser devidos principalmente à irregularidade da forma dos agregados. Tormena et al., 2008, também atribuíram os valores de CV à dificuldade em definir a posição mais estável do agregado para aplicação da tensão ou definição do momento exato do fraturamento do agregado. Segundo Imhoff et al., (2002) a exposição do solo a longos ciclos de umedecimento e secagem, também pode contribuir para a alta variabilidade dos valores de RT, o que pode ser observado no T8 Solo sem cobertura vegetal, camada de 0,00 a 0,05 m (Tabela 3). Não foram verificados efeitos estatísticos diferenciados das plantas de cobertura sobre a RT (Tabela 4), porém em média, nos tratamentos (T1, T2, T3, T4 e T8), os valores de RT foram elevados em relação ao valor de RT encontrado no T9 - solo natural. Esses valores podem ser atribuídos principalmente ao processo de construção dos solos. Segundo Blanco-Canqui et al., (2005) valores elevados de RT estão relacionados ao manejo que é dado ao solo. No processo de recuperação das áreas mineradas o revolvimento dos horizontes do solo e o transito de rodados 3

4 de máquinas de grande porte podem promover aumento da RT como resultado do aumento da densidade do solo e promoção da compactação. Nesse sentido as zonas de falhas (poros) dentro dos agregados são reduzidas, aglutinando de tal forma as partículas minerais ou rearranjando-as proporcionando agregados mais resistentes à ruptura, o que eleva os valores de RT (Tabela 4). Tabela 4. Resistência tênsil (RT), friabilidade (Valor F) e classificação quanto à friabilidade de um solo construído e natural na área de mineração de carvão em Candiota, RS. Classificação Tratamentos RT (kpa) Valor F quanto à friabilidade 1 0,00 a 0,05 m T1 82,41a 0,59 ± 0,02 Muito friável T2 87,95a 0,65 ± 0,02 Muito friável T3 113,20a 0,66 ± 0,02 Muito friável T4 112,28a 0,57 ± 0,01 Muito friável T8 83,58 0,59 ± 0,02 Muito friável T9 55,90 0,47 ± 0,02 Friável 0,10 a 0,15 m T1 112,73ab 0,72 ± 0,02 Muito friável T2 114,27ab 0,73 ±0,05 Muito friável T3 191,41a 0,47 ±0,01 Friável T4 91,40b 0,64 ± 0,03 Muito friável T8 112,32 0,62 ±0,01 Muito friável T9 66,12 0,48 ±0,01 Friável 1 Proposto por Imhoff et al., (2002). humidicola; T8 Solo sem cobertura; T9 Solo natural. Médias seguidas pela mesma letra minúscula nas colunas dentro de cada variável, não diferem significativamente pelo teste de Duncan a 5 %. Outro fator que exerce influência sobre valores de RT além do manejo, está relacionado ao conteúdo de matéria orgânica do solo (MOS) (Imhoff et al., 2002). Entretanto, ainda perduram discussões quanto ao real efeito da matéria orgânica sobre RT, uma vez que ela poderia promover tanto aumento como redução dos valores de RT. Não houve efeito estatístico significativo diferenciado entre os tratamentos (T1, T2, T3 e T4), porém os valores encontrados nestes tratamentos, em média, foram inferiores ao T9, que representa o solo existente na área (natural) (Tabela 5) em ambas as camadas avaliadas. Segundo Zhang (1994) o COT pode favorecer aumento da RT, atuando como agente cimentante das partículas minerais do solo. Nesse sentido o COT favorece aumento no número e na força das ligações entre as partículas minerais do solo, elevando os valores de RT. A redução dos valores de RT pelo aumento do conteúdo de COT seria promovida pelo incremento da porosidade intra-agregado, pelo aumento do número de zonas de fraqueza (poros) dentro do agregado. Nesse sentido a densidade do solo, o numero de ligações e a força entre as partículas minerais é reduzida, consequentemente diminuindo os valores de RT. A predominância de um ou de outro mecanismo vai determinar a correlação entre resistência tênsil dos agregados e COT (Rahimi et al., 2000). Tabela 5. Carbono orgânico total (COT, %) e nitrogênio total (NT, %) de um solo construído e natural da área de mineração de carvão em Candiota, RS. Camadas Tratamentos COT NT 0,00 a 0,05m 0,10 a 0,15m T1 1,03 a 0,09 a T2 1,15 a 0,10 a T3 0,89 a 0,09 a T4 0,97 a 0,10 a T8 0,93 0,09 T9 1,95 0,12 T1 0,81 a 0,09 a T2 0,67 a 0,09 a T3 0,66 a 0,09 a T4 0,78 a 0,09 a T8 0,67 0,09 T9 1,26 0,1 Médias seguidas pela mesma letra minúscula nas colunas dentro de cada variável, não diferem significativamente pelo teste de Duncan a 5 %. Nesse estudo, a correlação (Figura 1) evidenciou uma associação inversa entre as variáveis de RT e COT, (r = - 0,46; P <0,05) confirmando que os maiores valores de RT são atribuídos em função dos menores teores de carbono orgânico total, corroborando com Tormena et al., (2007) que encontraram a mesma associação de RT e COT. Figura 1. Relação obtida entre entre a resistência tênsil (RT) e o carbono orgânico total (COT) de um solo 4

5 construído e mineral em área de mineração de carvão em Candiota RS Conforme Zhang (1994), o aumento do conteúdo de COT reduz a resistência tênsil dos agregados do solo, isto se deve ao aumento da porosidade dentro dos agregados. O que pode ser observado no T9, em ambas as camadas, que apresentaram os menores valores de RT (Tabela 4) e os maiores resultados de COT (Tabela 5). Zhang (1994) também demonstrou que não somente a quantidade de matéria orgânica pode influenciar nos valores de RT, mas também seu grau de humificação. Segundo o autor, quanto mais humificada a matéria orgânica do solo, menor será o seu efeito em reduzir a resistência tênsil dos agregados. A classificação de friabilidade do solo advém da heterogeneidade dos valores de RT que considera o diâmetro médio dos agregados. Todos os tratamentos na camada de 0,00 a 0,05 m apresentaram-se como muito friáveis, exceto o T9, classificado como friável (Tabela 4). Na profundidade de 0,10 a 0,15 m os tratamentos T3 e T9 apresentaram-se como friáveis enquanto os outros se apresentaram como muito friáveis, sugerindo que o P. maximum pode contribuir para uma melhor estruturação do solo, servindo de forma eficiente como planta de cobertura para recuperação de áreas mineradas. Os valores elevados de friabilidade classificando o solo como muito friável sugerem que os agregados maiores se desfazem mais facilmente que os agregados menores em uma ampla variação de tamanhos e que os agregados menores são mais resistentes ao fraturamento. CONCLUSÕES 1. A resistência tênsil não foi sensível para avaliar o efeito de plantas de cobertura no solo construído testado. 2. Em valores absolutos, a resistência tênsil esteve associada negativamente com o teor de carbono orgânico total. AGRADECIMENTOS A CAPES pela concessão da bolsa. Ao CNPq e a Companhia Riograndense de Mineração (CRM) pelo apoio financeiro e concessão da área. DEXTER, A.R.; KROESBERGEN, B. Methodology for determination of tensile strength of soil aggregates. Journal of Agricultural Engineering Research, v.31, I.2, , February, DEXTER, A.R.; WATTS, C. Tensile strength and friability. In: SMITH, K. & MULLINS, C. eds. Soil and environmental analysis: Physical methods. 2.ed. New York, Marcel Dekker, p EMBRAPA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Manual de métodos de análise de solo. 2.ed. rev. atual. Rio de Janeiro: Embrapa Solos, p GAIVIZZO L.H.B. et al. Potencial poluidor de regiões carboníferas. II- Efeitos da recuperação com camadas de solo sobre as plantas e a população microbiana. Ciência Rural, Santa Maria, v.32, p , IMHOFF, S.; SILVA, A.P.; DEXTER, A.R. Factors contributing to the tensile strength and friability of Oxisols. Soil Sci. Soc. Am. J., 66: , KÄMPF, N. et al., Solos construídos em áreas de mineração da Bacia Carbonífera. In: Centro de Ecologia UFRGS. Carvão e meio ambiente. Porto Alegre: UFRGS, Cap.17, p KAY, B.D. e DEXTER, A.R. The influence of dispersible clay and wetting/drying cycles on the tensile strength of a Red-Brown Earth. Australian Journal of Soil Research, 30: , KAY, B.D.; ANGERS, D.A. Soil structure. In: SUMNER, M.E. (Ed.) Handbook of soil science. Boca Raton: CRC Press, p LEY, G.J.; MULLINS, C.E.; LAL, R. Effects of soil properties on the strength of weakly structures tropical soils. Soil and Tillage Research, v.28, n.1, p.1-13, MACKS, S.P.; MURPHY, B.W.; CRESSWELL, H.P. & KOEN, T.B. Soil friability in relation to management history and suitability for direct drilling. Australian Journal of Soil Research, 34: , PINTO, L. F. S.; KÄMPF, N. Contaminação dos solos construídos. In: TEIXEIRA, E. C., PIRES, M. J. R. (coord). Meio ambiente e carvão. Impactos da exploração e utilização. Porto Alegre, FINEP/CAPES/PADCT/GTM/PUCRS/FEPAM, p RAHIMI, H.; PAZIRA, E.; TAJIK, F. Effect of soil organic matter, electrical conductivity and sodium adsorption ratio on tensile strength of aggregates. Soil and Tillage Research, v.54, n.3/4, p , SINGER, M.; EWING, S. Soil quality. In: SUMNER, M.E. (Ed.) Handbook of soil science. Boca Raton: CRC Press, 2000 p TORMENA, C.A.; FIDALSKI, J.; ROSSI JUNIOR, W. Resistência Tênsil e Friabilidade de um Latossolo sob diferentes sistemas de uso. R. Bras. Ci. Solo, 32:33-42, UTOMO, W.H.; DEXTER, A.R. Soil friability. Jounal of Soil Science, 32: , WATTS, C.; DEXTER, A.R. The influence of organic matter in reducing the destabilization of soil by simulated tillage. Soil and Tillage Research, v.42, n.2, p , WATTS, C.W. e DEXTER, A.R. Soil friability: Theory, measurement and the effects of management and organic carbon content. European Journal of Soil Science, 49:73-84, ZHANG, H. Organic matter incorporation affects on mechanical properties of soil aggregates. Soil Till. Res., 31: , REFERÊNCIAS BLANCO-CANQUI, H.; LAL, R.; OWENS, L.B.; POST, W.M.; IZAURRALDE, R.C. Mechanical properties and organic carbon of soil aggregates in the Northern Appalachians. Soil Sci. Soc. Am. J., 69: , CORNÉLIO, G. B. et al., Qualidade física do solo sob vegetação de Cerrado e após 12 anos de manejo. In IX Simpósio Nacional Cerrado, Brasília DF. Resumo apresentado. Embrapa Cerrados,

RESISTÊNCIA MECÂNICA À PENETRAÇÃO DE UM SOLO CONSTRUÍDO E SUBMETIDO A DIFERENTES INTENSIDADES DE TRÁFEGO NA ÁREA DE MINERAÇÃO DE CARVÃO DE CANDIOTA-RS

RESISTÊNCIA MECÂNICA À PENETRAÇÃO DE UM SOLO CONSTRUÍDO E SUBMETIDO A DIFERENTES INTENSIDADES DE TRÁFEGO NA ÁREA DE MINERAÇÃO DE CARVÃO DE CANDIOTA-RS RESISTÊNCIA MECÂNICA À PENETRAÇÃO DE UM SOLO CONSTRUÍDO E SUBMETIDO A DIFERENTES INTENSIDADES DE TRÁFEGO NA ÁREA DE MINERAÇÃO DE CARVÃO DE CANDIOTA-RS Roberta Manke de Lima Vellar, Cláudia Liane Rodrigues

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO ANTES E APÓS A COLHEITA DO MILHO (Zea mays L.) CULTIVADO EM SOLO HIDROMÓRFICO 1

DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO ANTES E APÓS A COLHEITA DO MILHO (Zea mays L.) CULTIVADO EM SOLO HIDROMÓRFICO 1 5ª Jornada Científica e Tecnológica e 2º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 06 a 09 de novembro de 2013, Inconfidentes/MG DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO ANTES E APÓS A COLHEITA DO MILHO

Leia mais

Biomassa Microbiana e Respiração Basal de um Solo Construído e Submetido a Diferentes Cultivos na Área de Mineração de Carvão de Candiota/RS.

Biomassa Microbiana e Respiração Basal de um Solo Construído e Submetido a Diferentes Cultivos na Área de Mineração de Carvão de Candiota/RS. Biomassa Microbiana e Respiração Basal de um Solo Construído e Submetido a Diferentes Cultivos na Área de Mineração de Carvão de Candiota/RS. Douglas Schulz Bergmann da Rosa, Manoel Ribeiro de Holanda

Leia mais

CAPACIDADE DE ÁGUA DISPONÍVEL DE UM SOLO CONSTRUÍDO NA ÁREA DE MINERAÇÃO DE CARVÃO DE CANDIOTA-RS, CULTIVADO COM GRAMÍNEAS

CAPACIDADE DE ÁGUA DISPONÍVEL DE UM SOLO CONSTRUÍDO NA ÁREA DE MINERAÇÃO DE CARVÃO DE CANDIOTA-RS, CULTIVADO COM GRAMÍNEAS CAPACIDADE DE ÁGUA DISPONÍVEL DE UM SOLO CONSTRUÍDO NA ÁREA DE MINERAÇÃO DE CARVÃO DE CANDIOTA-RS, CULTIVADO COM GRAMÍNEAS PANZIERA, Wildon 1 ; GONÇALVES, Fernanda Coelho 2 ; BAMBERG, Adilson Luís 3 ;

Leia mais

Márcio R. Nunes, Luiz F. S. Pinto, Eloy A. Pauletto, e Flavia F. Fernandes

Márcio R. Nunes, Luiz F. S. Pinto, Eloy A. Pauletto, e Flavia F. Fernandes ACIDIFICAÇÃO E LIBERAÇÃO DE SULFATO EM FUNÇÃO DE DIFERENTES DOSES DE CALCÁRIO EM SOLO CONTAMINADO COM PIRITA EM ÁREA DE MINERAÇÃO DE CARVÃO Márcio R. Nunes, Luiz F. S. Pinto, Eloy A. Pauletto, e Flavia

Leia mais

Revista Brasileira de Ciência do Solo ISSN: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo Brasil

Revista Brasileira de Ciência do Solo ISSN: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo Brasil Revista Brasileira de Ciência do Solo ISSN: 0100-0683 revista@sbcs.org.br Sociedade Brasileira de Ciência do Solo Brasil Tormena, Cássio Antonio; Fidalski, Jonez; Rossi Junior, Waldemar RESISTÊNCIA TÊNSIL

Leia mais

Atributos químicos do solo sob diferentes tipos de vegetação na Unidade Universitária de Aquidauana, MS

Atributos químicos do solo sob diferentes tipos de vegetação na Unidade Universitária de Aquidauana, MS Atributos químicos do solo sob diferentes tipos de vegetação na Unidade Universitária de Aquidauana, MS JEAN SÉRGIO ROSSET 1, JOLIMAR ANTONIO SCHIAVO 2 Bolsista CNPq 1 Orientador 2 RESUMO O objetivo deste

Leia mais

INDICADORES DE QUALIDADE FÍSICA DO SOLO SOB COMPACTAÇÃO INDUZIDA E CULTURAS DE COBERTURA Apresentação: Pôster

INDICADORES DE QUALIDADE FÍSICA DO SOLO SOB COMPACTAÇÃO INDUZIDA E CULTURAS DE COBERTURA Apresentação: Pôster INDICADORES DE QUALIDADE FÍSICA DO SOLO SOB COMPACTAÇÃO INDUZIDA E CULTURAS DE COBERTURA Apresentação: Pôster Romário Pimenta Gomes 1 ; Anderson Cristian Bergamin 2 ; Laércio Santos Silva 3 ; Ronaldo Alves

Leia mais

INFLUÊNCIA DE BORDADURA NAS LATERAIS E NAS EXTREMIDADES DE FILEIRAS DE MILHO NA PRECISÃO EXPERIMENTAL 1

INFLUÊNCIA DE BORDADURA NAS LATERAIS E NAS EXTREMIDADES DE FILEIRAS DE MILHO NA PRECISÃO EXPERIMENTAL 1 INFLUÊNCIA DE BORDADURA NAS LATERAIS E NAS EXTREMIDADES DE FILEIRAS DE MILHO NA PRECISÃO EXPERIMENTAL 1 CASAROTTO, Gabriele 2 ; CARGNELUTTI FILHO, Alberto 3 ; BURIN, Cláudia 4 ; TOEBE, Marcos 5 ; SILVEIRA,

Leia mais

CARBONO ORGÂNICO TOTAL, FRAÇÃO LEVE DA MATÉRIA ORGÂNICA E ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO SOB ÁREAS DE PASTAGEM EM TOCANTINS.

CARBONO ORGÂNICO TOTAL, FRAÇÃO LEVE DA MATÉRIA ORGÂNICA E ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO SOB ÁREAS DE PASTAGEM EM TOCANTINS. CARBONO ORGÂNICO TOTAL, FRAÇÃO LEVE DA MATÉRIA ORGÂNICA E ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO SOB ÁREAS DE PASTAGEM EM TOCANTINS. Nome dos autores: Francianne Costa Silva 1 ; José Geraldo Donizetti dos Santos 2

Leia mais

INFILTRAÇÃO APROXIMADA DE ÁGUA NO SOLO DE TALUDE REVEGETADO COM CAPIM VETIVER EM DIFERENTES ESPAÇAMENTOS

INFILTRAÇÃO APROXIMADA DE ÁGUA NO SOLO DE TALUDE REVEGETADO COM CAPIM VETIVER EM DIFERENTES ESPAÇAMENTOS 5ª Jornada Científica e Tecnológica e 2º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 06 a 09 de novembro de 2013, Inconfidentes/MG INFILTRAÇÃO APROXIMADA DE ÁGUA NO SOLO DE TALUDE REVEGETADO COM CAPIM VETIVER

Leia mais

Variabilidade da estabilidade de agregados de um Argissolo cultivado com pessegueiro

Variabilidade da estabilidade de agregados de um Argissolo cultivado com pessegueiro Variabilidade da estabilidade de agregados de um Argissolo cultivado com pessegueiro Rostirolla, P. 1 ; Miola, E. C. C. 2 ; Suzuki, L. E. A. S. 1 ; Reisser Junior, C. 3 ; Terra, V. S. S. 1 ; Collares,

Leia mais

EFEITO DO TRÁFEGO DE MÁQUINAS SOBRE ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO E DESENVOLVIMENTO DA AVEIA PRETA. Instituto Federal Catarinense, Rio do Sul/SC

EFEITO DO TRÁFEGO DE MÁQUINAS SOBRE ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO E DESENVOLVIMENTO DA AVEIA PRETA. Instituto Federal Catarinense, Rio do Sul/SC EFEITO DO TRÁFEGO DE MÁQUINAS SOBRE ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO E DESENVOLVIMENTO DA AVEIA PRETA Vitória, Guilherme 1 ; Weber, Francieli S. 1 ; Lopes, Herberto 1 ; Salvador, Rodrigo 1 ; Alves, Tainah Triani

Leia mais

INFLUÊNCIA DA TEXTURA DO SOLO SOBRE OS PARÂMETROS DOS MODELOS DE VAN GENUCHTEN E BROOCKS E COREY. Donizete dos Reis Pereira, Danilo Pereira Ribeiro

INFLUÊNCIA DA TEXTURA DO SOLO SOBRE OS PARÂMETROS DOS MODELOS DE VAN GENUCHTEN E BROOCKS E COREY. Donizete dos Reis Pereira, Danilo Pereira Ribeiro INFLUÊNCIA DA TEXTURA DO SOLO SOBRE OS PARÂMETROS DOS MODELOS DE VAN GENUCHTEN E BROOCKS E COREY Donizete dos Reis Pereira, Danilo Pereira Ribeiro Universidade Federal de Viçosa/DEA, Campus Universitário,

Leia mais

JACIR JOÃO 1, Lizete Stumpf 2, Eloy Antonio Pauletto 3

JACIR JOÃO 1, Lizete Stumpf 2, Eloy Antonio Pauletto 3 Diferenças entre atributos físicos de um solo construído em processo de recuperação há 8,6 anos e um solo natural sob vegetação nativa no Sul do Brasil Differences between physical attributes of a constructed

Leia mais

ATRIBUTOS FÍSICOS DE LATOSSOLOS EM DOIS SISTEMAS DE MANEJO, VISANDO A IRRIGAÇÃO EM MATO GROSSO DO SUL

ATRIBUTOS FÍSICOS DE LATOSSOLOS EM DOIS SISTEMAS DE MANEJO, VISANDO A IRRIGAÇÃO EM MATO GROSSO DO SUL Nº, fev./97, p.1-5 ATRIBUTOS FÍSICOS DE LATOSSOLOS EM DOIS SISTEMAS DE MANEJO, VISANDO A IRRIGAÇÃO EM MATO GROSSO DO SUL Mário Artemio Urchei 2 Luís Carlos Hernani Claudio Lazzarotto 4 Carlos Ricardo Fietz

Leia mais

Qualidade física de solos em uma topossequência na Serra do Sudeste do Rio Grande do Sul

Qualidade física de solos em uma topossequência na Serra do Sudeste do Rio Grande do Sul Qualidade física de solos em uma topossequência na Serra do Sudeste do Rio Grande do Sul Kunde, R. J. 1 ; Santos, D. C. 1 ; Leal, O. A. 1 ; Vignolo, G. K. 1 ; Lima, C. L. R. 1 ; Borba, M. F. S. 2 ; Pillon,

Leia mais

INFLUÊNCIA DA ADUBAÇÃO ORGÂNICA E MATERIAL HÚMICO SOBRE A PRODUÇÃO DE ALFACE AMERICANA

INFLUÊNCIA DA ADUBAÇÃO ORGÂNICA E MATERIAL HÚMICO SOBRE A PRODUÇÃO DE ALFACE AMERICANA INFLUÊNCIA DA ADUBAÇÃO ORGÂNICA E MATERIAL HÚMICO SOBRE A PRODUÇÃO DE ALFACE AMERICANA Edilene Carvalho Santos Marchi 1 ; Giuliano Marchi 1 Carlos Alberto Silva 2 ; Jarso Luiz de Souza Filho 2 ; Marco

Leia mais

DESENVOLVIMENTO RADICULAR DA SOJA EM CAMADAS SUBSUPERFICIAIS DO SOLO SOB APLICAÇÃO DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO. Apresentação: Pôster

DESENVOLVIMENTO RADICULAR DA SOJA EM CAMADAS SUBSUPERFICIAIS DO SOLO SOB APLICAÇÃO DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO. Apresentação: Pôster DESENVOLVIMENTO RADICULAR DA SOJA EM CAMADAS SUBSUPERFICIAIS DO SOLO SOB APLICAÇÃO DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO Apresentação: Pôster Weslei dos Santos Cunha 1 ; Luciano Nascimento de Almeida 2 ; Mônica Silva

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE LIMITE DE PLASTICIDADE E UMIDADE ÓTIMA DE COMPACTAÇÃO EM UM SOLO ARGILOSO PARA DIFERENTES CONDIÇÕES DE USO

RELAÇÃO ENTRE LIMITE DE PLASTICIDADE E UMIDADE ÓTIMA DE COMPACTAÇÃO EM UM SOLO ARGILOSO PARA DIFERENTES CONDIÇÕES DE USO RELAÇÃO ENTRE LIMITE DE PLASTICIDADE E UMIDADE ÓTIMA DE COMPACTAÇÃO EM UM SOLO ARGILOSO PARA DIFERENTES CONDIÇÕES DE USO Diego Monteiro Dias 1 ; Elton Fialho dos Reis 2 1 Bolsista PBIC/UEG, graduando do

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA UMIDADE CRÍTICA PARA COMPACTAÇÃO E DENSIDADE MÁXIMA A PARTIR DO CARBONO ORGÂNICO E DA TEXTURA EM UM LATOSSOLO VERMELHO DISTRÓFICO

DETERMINAÇÃO DA UMIDADE CRÍTICA PARA COMPACTAÇÃO E DENSIDADE MÁXIMA A PARTIR DO CARBONO ORGÂNICO E DA TEXTURA EM UM LATOSSOLO VERMELHO DISTRÓFICO 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 DETERMINAÇÃO DA UMIDADE CRÍTICA PARA COMPACTAÇÃO E DENSIDADE MÁXIMA A PARTIR DO CARBONO ORGÂNICO E DA TEXTURA EM UM LATOSSOLO VERMELHO DISTRÓFICO Wagner

Leia mais

EFEITO DO CARBONO ORGÂNICO E DA TEXTURA SOBRE AS CURVAS DE COMPACTAÇÃO DE UM LATOSSOLO VERMELHO EM DOIS SISTEMAS DE MANEJO

EFEITO DO CARBONO ORGÂNICO E DA TEXTURA SOBRE AS CURVAS DE COMPACTAÇÃO DE UM LATOSSOLO VERMELHO EM DOIS SISTEMAS DE MANEJO 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 EFEITO DO CARBONO ORGÂNICO E DA TEXTURA SOBRE AS CURVAS DE COMPACTAÇÃO DE UM LATOSSOLO VERMELHO EM DOIS SISTEMAS DE MANEJO Edner Betioli Junior 1 ; Wagner

Leia mais

AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES FISICAS DO SOLO SOB INFLUÊNCIA DA MATÉRIA ORGÂNICA DE EFLUENTE DAS FOSSAS SÉPTICAS BIODIGESTORAS

AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES FISICAS DO SOLO SOB INFLUÊNCIA DA MATÉRIA ORGÂNICA DE EFLUENTE DAS FOSSAS SÉPTICAS BIODIGESTORAS AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES FISICAS DO SOLO SOB INFLUÊNCIA DA MATÉRIA ORGÂNICA DE EFLUENTE DAS FOSSAS SÉPTICAS BIODIGESTORAS Hugo Duarte Maia 1, Juliana Barili 2 1 Aluno do Curso de Agronomia, Campus de

Leia mais

EFEITO DE DIFERENTES SISTEMAS DE MANEJO NA CURVA E GRAU DE COMPACTAÇÃO DE UM LATOSSOLO

EFEITO DE DIFERENTES SISTEMAS DE MANEJO NA CURVA E GRAU DE COMPACTAÇÃO DE UM LATOSSOLO 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 EFEITO DE DIFERENTES SISTEMAS DE MANEJO NA CURVA E GRAU DE COMPACTAÇÃO DE UM LATOSSOLO Edner Betioli Junior 1, Wagner Henrique Moreira 1, Cássio Antônio

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO CONTEÚDO DE ÁGUA DE SOLO PELO MÉTODO DA FRIGIDEIRA EM UM LATOSSOLO VERMELHO ESCURO

DETERMINAÇÃO DO CONTEÚDO DE ÁGUA DE SOLO PELO MÉTODO DA FRIGIDEIRA EM UM LATOSSOLO VERMELHO ESCURO DETERMINAÇÃO DO CONTEÚDO DE ÁGUA DE SOLO PELO MÉTODO DA FRIGIDEIRA EM UM LATOSSOLO VERMELHO ESCURO Márcio Rodrigues TAVEIRA 1; Mário dos SANTOS 2 ; Antonio Clarette Santiago TAVARES 3, José ALVES Jr. 4,

Leia mais

RESISTÊNCIA MECÂNICA DE UM LATOSSOLO SUBMETIDO A DIFERENTES SISTEMAS DE MANEJO NA CAFEICULTURA DO CERRADO

RESISTÊNCIA MECÂNICA DE UM LATOSSOLO SUBMETIDO A DIFERENTES SISTEMAS DE MANEJO NA CAFEICULTURA DO CERRADO RESISTÊNCIA MECÂNICA DE UM LATOSSOLO SUBMETIDO A DIFERENTES SISTEMAS DE MANEJO NA CAFEICULTURA DO CERRADO Marcos André Silva Souza 1,Suelen Martins de Oliveira 2, Suellen Oliveira Arantes 3, Elias Nascentes

Leia mais

USO DE LEGUMINOSAS NA RECUPERAÇÃO DE SOLOS SOB PASTAGENS DEGRADADAS, EM GURUPI-TO. Danilo Silva Machado¹; Saulo de Oliveira Lima²

USO DE LEGUMINOSAS NA RECUPERAÇÃO DE SOLOS SOB PASTAGENS DEGRADADAS, EM GURUPI-TO. Danilo Silva Machado¹; Saulo de Oliveira Lima² USO DE LEGUMINOSAS NA RECUPERAÇÃO DE SOLOS SOB PASTAGENS DEGRADADAS, EM GURUPI-TO. Danilo Silva Machado¹; Saulo de Oliveira Lima² 1 Aluno do Curso de AGRONOMIA; Campus de GURUPI-TO; e-mail: danilosilvamachado@hotmail.com;

Leia mais

AVALIAÇÃO DO VOLUME DE ÁGUA ESCOADO EM DIFERENTES DECLIVES SOB CHUVA SIMULADA 1

AVALIAÇÃO DO VOLUME DE ÁGUA ESCOADO EM DIFERENTES DECLIVES SOB CHUVA SIMULADA 1 AVALIAÇÃO DO VOLUME DE ÁGUA ESCOADO EM DIFERENTES DECLIVES SOB CHUVA SIMULADA 1 FRAGA JUNIOR, E. F. 2 ; VALLE JUNIOR, R.F. 3 ; FERREIRA JUNIOR, J. A. 4 ; CASSIA, M. T. 4 ; BONTEMPO, A.R. 4 ; FERREIRA,

Leia mais

CRESCIMENTO DA CULTURA DO PINHÃO MANSO EM DIFERENTES DENSIDADES DE PLANTAS.

CRESCIMENTO DA CULTURA DO PINHÃO MANSO EM DIFERENTES DENSIDADES DE PLANTAS. CRESCIMENTO DA CULTURA DO PINHÃO MANSO EM DIFERENTES DENSIDADES DE PLANTAS. Pedro Silvério Xavier Pereira (1) ; Marice Cristine Vendruscolo (2) ; Astor Henrique Nied (3) ; Rivanildo Dallacor (4) ; Marcelo

Leia mais

Estimativa da infiltração de água no solo através de pedofunções em área de floresta plantada

Estimativa da infiltração de água no solo através de pedofunções em área de floresta plantada Estimativa da infiltração de água no solo através de pedofunções em área de floresta plantada Schreiner, D. T. 1 ; Vogelmann, E. S. 2 ; Prevedello, J. 2 ; Reichert, J. M. 2 ; Reinert, D. J. 2 ; Consensa,

Leia mais

Resistência tênsil de agregados de solos com argilominerais 1:1 e óxidos na fração argila

Resistência tênsil de agregados de solos com argilominerais 1:1 e óxidos na fração argila Resistência tênsil de agregados de solos com argilominerais 1:1 e óxidos na fração argila CLÁUDI LESSNDR PEIXOTO DE BRROS (1), JOSÉ MIGUEL REICHERT (2), DLVN JOSÉ REINERT (2), MRCELO IVN MENTGES (3), DVI

Leia mais

CAMPUS DE BOTUCATU CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA PLANO DE ENSINO

CAMPUS DE BOTUCATU CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA PLANO DE ENSINO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA PLANO DE ENSINO IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA: DISCIPLINA: METODOLOGIA DE ANÁLISE FÍSICA DE SOLOS ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: ENERGIA NA AGRICULTURA CÓDIGO: ÁREA: domínio específico

Leia mais

EFEITO DA APLICAÇAO DE MICROGEO NA QUALIDADE FÍSICA DO SOLO EM ÁREAS DE PRODUÇÃO DE GRÃOS SOB PLANTIO DIRETO

EFEITO DA APLICAÇAO DE MICROGEO NA QUALIDADE FÍSICA DO SOLO EM ÁREAS DE PRODUÇÃO DE GRÃOS SOB PLANTIO DIRETO EFEITO DA APLICAÇAO DE MICROGEO NA QUALIDADE FÍSICA DO SOLO EM ÁREAS DE PRODUÇÃO DE GRÃOS SOB PLANTIO DIRETO SILVA, Alieze N. da 1 ; FIORIN, Jackson E. 2 ; WYZYKOWSKI, Tiago. 3 Palavras chave: Física do

Leia mais

DESEMPENHO DO MÉTODO DAS PESAGENS EM GARRAFA PET PARA A DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DO SOLO

DESEMPENHO DO MÉTODO DAS PESAGENS EM GARRAFA PET PARA A DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DO SOLO DESEMPENHO DO MÉTODO DAS PESAGENS EM GARRAFA PET PARA A DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DO SOLO E. D. ARAÚJO 1 ; A. M. A. AVILEZ 1 ; J. M. SANTOS 1 ; E. C. MANTOVANI 2 1 Estudante de Mestrado, Universidade Federal

Leia mais

Redistribuição da água em Latossolo Amarelo Distrocoeso de Tabuleiro Costeiro totalmente exposto (1).

Redistribuição da água em Latossolo Amarelo Distrocoeso de Tabuleiro Costeiro totalmente exposto (1). 1 Redistribuição da água em Latossolo Amarelo Distrocoeso de Tabuleiro Costeiro totalmente exposto (1). Ricardo Miranda dos Santos (2) ; Luciano da Silva Souza (3) ; Laércio Duarte Souza (4) ; Fagner Taiano

Leia mais

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010 27 de setembro a 1 de outubro de 21 MODELO MATEMÁTICO PARA REPRESENTAÇÃO DA CURVA GRANULOMÉTRICA DOS SOLOS RESUMO FABIANO HENRIQUE DE SOUZA 1, KÁTIA DANIELA RIBEIRO 2 O conhecimento da distribuição das

Leia mais

Introdução. Introdução. Uso do Solo 21/09/2017. Manejo do Solo Tipos de Erosão e Estratégias de Mitigação. Patrimônio natural

Introdução. Introdução. Uso do Solo 21/09/2017. Manejo do Solo Tipos de Erosão e Estratégias de Mitigação. Patrimônio natural CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO Introdução Patrimônio natural Manejo do Solo Tipos de Erosão e Estratégias de Mitigação Proporciona inúmeros serviços à sociedade: Produção de alimentos de origem vegetal

Leia mais

Soluções da pesquisa para o Arenito Caiuá

Soluções da pesquisa para o Arenito Caiuá Soluções da pesquisa para o Arenito Caiuá Jonez Fidalski Pesquisador da Área de Solos IAPAR XX Reunião Brasileira de Manejo e Conservação do Solo e da Água Foz do Iguaçu, 23/11/16 Pentean, Tormena, Fidalski

Leia mais

CALAGEM, GESSAGEM E MANEJO DA ADUBAÇÃO EM MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM Brachiaria ruziziensis

CALAGEM, GESSAGEM E MANEJO DA ADUBAÇÃO EM MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM Brachiaria ruziziensis CALAGEM, GESSAGEM E MANEJO DA ADUBAÇÃO EM MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM Brachiaria ruziziensis Bruno Patrício Tsujigushi, Carlos Hissao Kurihara (2), Laércio Alves de Carvalho (3) Introdução A adoção

Leia mais

DENSIDADE DE SEMEADURA E DOSES DE NITROGÊNIO EM COBERTURA NO TRIGO DE SEQUEIRO CULTIVADO EM PLANALTINA-DF

DENSIDADE DE SEMEADURA E DOSES DE NITROGÊNIO EM COBERTURA NO TRIGO DE SEQUEIRO CULTIVADO EM PLANALTINA-DF DENSIDADE DE SEMEADURA E DOSES DE NITROGÊNIO EM COBERTURA NO TRIGO DE SEQUEIRO CULTIVADO EM PLANALTINA-DF Jorge Henrique Chagas 1 ; Júlio César Albrecht 2 ; João Leonardo Fernandes Pires 1 ; Márcio Só

Leia mais

QUANTIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA TÊNSIL E DA FRIABILIDADE DE UM LATOSSOLO VERMELHO DISTROFÉRRICO SOB PLANTIO DIRETO (1)

QUANTIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA TÊNSIL E DA FRIABILIDADE DE UM LATOSSOLO VERMELHO DISTROFÉRRICO SOB PLANTIO DIRETO (1) QUANTIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA TÊNSIL E DA FRIABILIDADE DE UM LATOSSOLO... 943 QUANTIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA TÊNSIL E DA FRIABILIDADE DE UM LATOSSOLO VERMELHO DISTROFÉRRICO SOB PLANTIO DIRETO (1) Cássio Antonio

Leia mais

CORRELAÇÕES LINEARES ENTRE CARACTERES E DIFERENCIAÇÃO DE HÍBRIDOS SIMPLES, TRIPLO E DUPLO DE MILHO 1

CORRELAÇÕES LINEARES ENTRE CARACTERES E DIFERENCIAÇÃO DE HÍBRIDOS SIMPLES, TRIPLO E DUPLO DE MILHO 1 CORRELAÇÕES LINEARES ENTRE CARACTERES E DIFERENCIAÇÃO DE HÍBRIDOS SIMPLES, TRIPLO E DUPLO DE MILHO 1 ANTONELLO, Bruno Ioppi 2 ; CARGNELUTTI FILHO, Alberto 3 ; CASAROTTO, Gabriele 2 ; BURIN, Cláudia 4 ;

Leia mais

INFILTRAÇÃO DE ÁGUA NO SOLO EM AGROECOSSISTEMAS NA PROPRIEDADE PIRACICABA, UPANEMA-RN

INFILTRAÇÃO DE ÁGUA NO SOLO EM AGROECOSSISTEMAS NA PROPRIEDADE PIRACICABA, UPANEMA-RN INFILTRAÇÃO DE ÁGUA NO SOLO EM AGROECOSSISTEMAS NA PROPRIEDADE PIRACICABA, UPANEMA-RN SOIL WATER INFILTRATION TEST IN AGROECOSYSTEMS IN PIRACICABA PROPERTY, UPANEMA-RN Apresentação: Pôster Kellyane Mendes

Leia mais

PP = 788,5 mm. Aplicação em R3 Aplicação em R5.1. Aplicação em Vn

PP = 788,5 mm. Aplicação em R3 Aplicação em R5.1. Aplicação em Vn Fabiano Andrei Bender da Cruz. Pesquisador/Consultor Fundação Bahia, Eng o. Agr o. Dr. CREA 40620232/MG. Aline Fabris. Estagiária, Acadêmica do Curso de Agronomia, convênio FAAHF/Fundação Bahia. Edimilson

Leia mais

ÍNDICE DE DESAGREGAÇÃO EM UM CAMBISSOLO HÚMICO SOB DOIS MANEJOS DO SOLO

ÍNDICE DE DESAGREGAÇÃO EM UM CAMBISSOLO HÚMICO SOB DOIS MANEJOS DO SOLO ÍNDICE DE DESAGREGAÇÃO EM UM CAMBISSOLO HÚMICO SOB DOIS MANEJOS DO SOLO Lucas A. C. PASSOS 1 ; Geraldo C. de OLIVEIRA 2 ; Érika A. da SILVA 3 ; Carla E. CARDUCCI 4 ; Jânio B. dos SANTOS 5 RESUMO Este trabalho

Leia mais

Termos para indexação: nitrogênio, matéria seca, Brachiaria decumbens, recuperação, acúmulo

Termos para indexação: nitrogênio, matéria seca, Brachiaria decumbens, recuperação, acúmulo AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DA PARTE AÉREA DO CAPIM- BRAQUIÁRIA E DA RECUPERAÇÃO E ACUMULAÇÃO DO NITROGÊNIO APÓS APLICAÇÃO DE DOSES DE FERTILIZANTES NITROGENADOS Juliana Santos Vianna 1, Antônio Xavier de Campos

Leia mais

Geotécnica Ambiental. Aula 2: Revisão sobre solos

Geotécnica Ambiental. Aula 2: Revisão sobre solos Geotécnica Ambiental Aula 2: Revisão sobre solos Fatores de Formação As propriedades e características do solo são função dos fatores de formação Material de Origem Solos derivados de granitos x basaltos

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO INTERVALO HÍDRICO ÓTIMO DE UM LATOSSOLO VERMELHO DISTRÓFICO CULTIVADO COM CITROS

DETERMINAÇÃO DO INTERVALO HÍDRICO ÓTIMO DE UM LATOSSOLO VERMELHO DISTRÓFICO CULTIVADO COM CITROS 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 DETERMINAÇÃO DO INTERVALO HÍDRICO ÓTIMO DE UM LATOSSOLO VERMELHO DISTRÓFICO CULTIVADO COM CITROS Wagner Henrique Moreira 1, Edner Betioli Junior 1, Marco

Leia mais

Ciclo Hidrológico AUGUSTO HEINE

Ciclo Hidrológico AUGUSTO HEINE Ciclo Hidrológico AUGUSTO HEINE Infiltração de água no solo Processo pelo qual a água penetra no solo através de sua superfície. Fatores que afetam a infiltração Tipo de solo Umidade atual do solo Condutividade

Leia mais

Desempenho Operacional de Máquinas Agrícolas na Implantação da Cultura do Sorgo Forrageiro

Desempenho Operacional de Máquinas Agrícolas na Implantação da Cultura do Sorgo Forrageiro Desempenho Operacional de Máquinas Agrícolas na Implantação da Cultura do Sorgo Forrageiro Flávia M. Nascimento 1, José G. L. Rodrigues 2, Carlos A. Gamero 3, Jairo C. Fernandes 4, Sílvio J. Bicudo 5 1,2,4

Leia mais

Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal Mestre em Ciências de Florestas Tropicais Professora Assistente CESIT - UEA. Gênese e Morfologia do Solo

Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal Mestre em Ciências de Florestas Tropicais Professora Assistente CESIT - UEA. Gênese e Morfologia do Solo Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal Mestre em Ciências de Florestas Tropicais Professora Assistente CESIT - UEA z Gênese e Morfologia do Solo 2 z Atributos físicos do solo Textura (granulometria)

Leia mais

ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO EM ÁREAS SOB DIFERENTES MANEJOS

ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO EM ÁREAS SOB DIFERENTES MANEJOS 6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 e 05 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO EM ÁREAS SOB DIFERENTES MANEJOS William M. BRANDÃO

Leia mais

RESISTÊNCIA DO SOLO À PENETRAÇÃO EM ÁREA CULTIVADA COM CANA-DE-AÇÚCAR SUBMETIDA A DIFERENTES MANEJOS DA CANA- SOCA RESUMO

RESISTÊNCIA DO SOLO À PENETRAÇÃO EM ÁREA CULTIVADA COM CANA-DE-AÇÚCAR SUBMETIDA A DIFERENTES MANEJOS DA CANA- SOCA RESUMO RESISTÊNCIA DO SOLO À PENETRAÇÃO EM ÁREA CULTIVADA COM CANA-DE-AÇÚCAR SUBMETIDA A DIFERENTES MANEJOS DA CANA- SOCA NÉLIO RODRIGO OJEDA CANTEIRO 1 ; JOÃO ALFREDO NETO DA SILVA 2 ; CRISTIANO MARCIO ALVES

Leia mais

ESTOQUES DE CARBONO ORGÂNICO EM UM PLINTOSSOLO HÁPLICO SOB CRONOSSEQUÊNCIA DE CULTIVOS EM PLANTIO DIRETO

ESTOQUES DE CARBONO ORGÂNICO EM UM PLINTOSSOLO HÁPLICO SOB CRONOSSEQUÊNCIA DE CULTIVOS EM PLANTIO DIRETO ESTOQUES DE CARBONO ORGÂNICO EM UM PLINTOSSOLO HÁPLICO SOB CRONOSSEQUÊNCIA DE CULTIVOS EM PLANTIO DIRETO Diego Oliveira RIBEIRO (1), Edicarlos Damacena de SOUZA (2), Leonardo Ricardo ROTTA (1). (1) Mestrando

Leia mais

Manejo de solos para piscicultura

Manejo de solos para piscicultura Manejo de solos para piscicultura Formação e características para instalação de reservatórios Pesquisador Silvio Tulio Spera Área de Uso, manejo, conservação e classificação de solos Formação e morfologia

Leia mais

Relações lineares entre caracteres de tremoço branco

Relações lineares entre caracteres de tremoço branco Relações lineares entre caracteres de tremoço branco Alberto Cargnelutti Filho 1 Marcos Toebe 2 Cláudia Burin 2 Bruna Mendonça Alves 2 Giovani Facco 2 Gabriele Casarotto 3 1 - Introdução Por apresentar

Leia mais

CALIBRAÇÃO DE TDR PARA DOIS SOLOS DE IMPORTÂNCIA AGRÍCOLA NO RS

CALIBRAÇÃO DE TDR PARA DOIS SOLOS DE IMPORTÂNCIA AGRÍCOLA NO RS CALIBRAÇÃO DE TDR PARA DOIS SOLOS DE IMPORTÂNCIA AGRÍCOLA NO RS Maurício Kunz 1, Gilberto Loguercio Collares 2 Dalvan José Reinert 3, José Miguel Reichert 3, Douglas Rodrigo iser 4 Introdução A Reflectometria

Leia mais

Determinação da umidade de solo argiloso pelo método do forno de micro-ondas

Determinação da umidade de solo argiloso pelo método do forno de micro-ondas Determinação da umidade de solo argiloso pelo método do forno de micro-ondas Maria Monaliza de Sales 1, Kleber Gomes de Macêdo 1, Eugênio Paceli de Miranda 2, Gean Duarte da Silva 3, Fábio Ferreira da

Leia mais

TEORES DE COBRE E ZINCO EM SOLOS CULTIVADOS COM MORANGO NO MUNICÍPIO DE TURUÇU-RS

TEORES DE COBRE E ZINCO EM SOLOS CULTIVADOS COM MORANGO NO MUNICÍPIO DE TURUÇU-RS TEORES DE COBRE E ZINCO EM SOLOS CULTIVADOS COM MORANGO NO MUNICÍPIO DE TURUÇU-RS PRESTES, Rodrigo Bubolz 1 ; ISLABÃO, Gláucia Oliveira²; TIMM, Luís Carlos ³ ; VAHL, Ledemar Carlos³ 1 Aluno Graduação,

Leia mais

EFEITO DE ADUBAÇÃO NITROGENADA EM MILHO SAFRINHA CULTIVADO EM ESPAÇAMENTO REDUZIDO, EM DOURADOS, MS

EFEITO DE ADUBAÇÃO NITROGENADA EM MILHO SAFRINHA CULTIVADO EM ESPAÇAMENTO REDUZIDO, EM DOURADOS, MS EFEITO DE ADUBAÇÃO NITROGENADA EM MILHO SAFRINHA CULTIVADO EM ESPAÇAMENTO REDUZIDO, EM DOURADOS, MS Carlos Hissao Kurihara (1), Bruno Patrício Tsujigushi (2) Introdução A adubação da cultura do milho safrinha

Leia mais

RETENÇÃO DE ÁGUA NO CALCÁRIO AFETA QUALIDADE DA CALAGEM

RETENÇÃO DE ÁGUA NO CALCÁRIO AFETA QUALIDADE DA CALAGEM Marque a opção do tipo de trabalho que está inscrevendo: (X) Resumo ( ) Relato de Caso RETENÇÃO DE ÁGUA NO CALCÁRIO AFETA QUALIDADE DA CALAGEM AUTOR PRINCIPAL: André Guilherme Daubermann dos Reis CO-AUTORES:

Leia mais

CAMPUS DE BOTUCATU PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA AGRICULTURA PLANO DE ENSINO

CAMPUS DE BOTUCATU PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA AGRICULTURA PLANO DE ENSINO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA AGRICULTURA PLANO DE ENSINO DISCIPLINA: METODOLOGIA DE ANÁLISE FÍSICA DE SOLOS ÁREA: DOMÍNIO ESPECÍFICO (X ) NÍVEL: MESTRADO ( X ) DOMÍNIO CONEXO ( ) DOUTORADO (

Leia mais

TÍTULO: PRODUÇÃO DE FORRAGEM DE ESPÉCIES DE BRACHIARIA SUBMETIDAS A DIFERENTES ALTURAS DE CORTE

TÍTULO: PRODUÇÃO DE FORRAGEM DE ESPÉCIES DE BRACHIARIA SUBMETIDAS A DIFERENTES ALTURAS DE CORTE TÍTULO: PRODUÇÃO DE FORRAGEM DE ESPÉCIES DE BRACHIARIA SUBMETIDAS A DIFERENTES ALTURAS DE CORTE CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA SUBÁREA: CIÊNCIAS AGRÁRIAS INSTITUIÇÃO: FACULDADE

Leia mais

ATRIBUTOS FISICOS DO SOLO EM PASTAGEM DE TIFTON 85 SOBRESSEMEADA COM ESPÉCIES FORRAGEIRAS HIBERNAIS COM 14 ANOS DE UTILIZAÇÃO, SOB PASTEJO ANIMAL.

ATRIBUTOS FISICOS DO SOLO EM PASTAGEM DE TIFTON 85 SOBRESSEMEADA COM ESPÉCIES FORRAGEIRAS HIBERNAIS COM 14 ANOS DE UTILIZAÇÃO, SOB PASTEJO ANIMAL. ATRIBUTOS FISICOS DO SOLO EM PASTAGEM DE TIFTON 85 SOBRESSEMEADA COM ESPÉCIES FORRAGEIRAS HIBERNAIS COM 14 ANOS DE UTILIZAÇÃO, SOB PASTEJO ANIMAL. 1 Charleston Dos Santos Lima 2, Alex Frederico Seifert

Leia mais

Fatores que afetam a compressibilidade de um Gleissolo Háplico

Fatores que afetam a compressibilidade de um Gleissolo Háplico Fatores que afetam a compressibilidade de um Gleissolo Háplico Mentges, L. R 1.; Mentges, M. I. 2.; Reichert, J. M. 3.; Xavier, A. 4.; Reinert, D. J. 5.; Vogelmann, E. S. 6 1 Departamento de Solos, Centro

Leia mais

Figura 07: Arenito Fluvial na baixa vertente formando lajeado Fonte: Corrêa, L. da S. L. trabalho de campo dia

Figura 07: Arenito Fluvial na baixa vertente formando lajeado Fonte: Corrêa, L. da S. L. trabalho de campo dia 40 Figura 07: Arenito Fluvial na baixa vertente formando lajeado Fonte: Corrêa, L. da S. L. trabalho de campo dia 11-10-2005. O arenito friável forma um pacote de maior espessura, com baixa cimentação

Leia mais

QUANTIFICAÇÃO E COMPARAÇÃO ENTRE CURVA DE RETENÇÃO DE ÁGUA DE UM LATOSSOLO VERMELHO IN SITU E NO LABORATÓRIO

QUANTIFICAÇÃO E COMPARAÇÃO ENTRE CURVA DE RETENÇÃO DE ÁGUA DE UM LATOSSOLO VERMELHO IN SITU E NO LABORATÓRIO QUANTIFICAÇÃO E COMPARAÇÃO ENTRE CURVA DE RETENÇÃO DE ÁGUA DE UM LATOSSOLO VERMELHO IN SITU E NO LABORATÓRIO Wagner Henrique Moreira 1 ; Edner Betioli Junior 1 ; Cindy Kristensson Menocchi 2 ; Camila Jorge

Leia mais

SOLO. Matéria orgânica. Análise Granulométrica

SOLO. Matéria orgânica. Análise Granulométrica SOLO ph Matéria orgânica Análise Granulométrica Disponibilidade dos nutrientes em função do ph Os nutrientes necessários aos vegetais são divididos em duas categorias: Macronutrientes - N, P, K, Ca, Mg,

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA VELOCIDADE DE INFILTRAÇÃO BÁSICA EM ÁREAS CULTIVADAS SOB REGIME DE IRRIGAÇÃO

DETERMINAÇÃO DA VELOCIDADE DE INFILTRAÇÃO BÁSICA EM ÁREAS CULTIVADAS SOB REGIME DE IRRIGAÇÃO DETERMINAÇÃO DA VELOCIDADE DE INFILTRAÇÃO BÁSICA EM ÁREAS CULTIVADAS SOB REGIME DE IRRIGAÇÃO Fábio da Costa Silva 1 ; Rui da Silva Andrade 2 ; 1 Aluno do Curso de Engenharia Ambiental; Campus de Palmas;

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO nº 19/2017

BOLETIM TÉCNICO nº 19/2017 AVALIAÇÃO DO POTENCIAL PRODUTIVO DE CULTIVARES DE SOJA EM LUCAS DO RIO VERDE, MT BOLETIM TÉCNICO nº 19/2017 Safra 2016/17 e Segunda Safra 2017 Autores Rodrigo Pengo Rosa, M. Sc. Engenheiro Agrônomo Fundação

Leia mais

MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM BRAQUIÁRIAS EM ESPAÇAMENTO NORMAL E REDUZIDO

MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM BRAQUIÁRIAS EM ESPAÇAMENTO NORMAL E REDUZIDO MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM BRAQUIÁRIAS EM ESPAÇAMENTO NORMAL E REDUZIDO Juslei Figueiredo da Silva (1), Priscila Akemi Makino (1), Luan Marlon Ribeiro (2), Gessí Ceccon (3) Introdução Em 2012, o milho

Leia mais

VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DO CULTIVO DO TOMATEIRO IRRIGADO *

VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DO CULTIVO DO TOMATEIRO IRRIGADO * VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DO CULTIVO DO TOMATEIRO IRRIGADO * VIEIRA, T.A. 1 ; SANTANA, M.J. 2 ; BARRETO, A.C. 2 * Projeto financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG).

Leia mais

CONSTRUÇÃO E TESTE DE UM COLETOR DE AMOSTRAS DE SOLO COM ES- TRUTURA PRESERVADA-FASE 2

CONSTRUÇÃO E TESTE DE UM COLETOR DE AMOSTRAS DE SOLO COM ES- TRUTURA PRESERVADA-FASE 2 CONSTRUÇÃO E TESTE DE UM COLETOR DE AMOSTRAS DE SOLO COM ES- TRUTURA PRESERVADA-FASE 2 ANDERSON LUIS STOLBEN MACHADO 1*, FELIPE PUFF DAPPR 2, LUCAS RAIMUNDO RAUBER 2, FLÁVIO DE LARA LEMES 2, DOUGLAS RODRIGO

Leia mais

VELOCIDADE DE INFILTRAÇÃO BÁSICA EM ÁREAS COM DIFERENTES USOS E MANEJOS

VELOCIDADE DE INFILTRAÇÃO BÁSICA EM ÁREAS COM DIFERENTES USOS E MANEJOS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO htttp://editora.iftm.edu.br/index.php/sepit ISSN 2594-7605 (Digital) VELOCIDADE

Leia mais

VARIABILIDADE ESPACIAL DA DENSIDADE DE UM LATOSSOLO SOB CAFEICULTURA NA REGIÃO DO CERRADO MINEIRO

VARIABILIDADE ESPACIAL DA DENSIDADE DE UM LATOSSOLO SOB CAFEICULTURA NA REGIÃO DO CERRADO MINEIRO VARIABILIDADE ESPACIAL DA DENSIDADE DE UM LATOSSOLO SOB CAFEICULTURA NA REGIÃO DO CERRADO MINEIRO Danilo Ferreira Mendes 1, Juliano Marques Pinto 2, Cinara Xavier de Almeida 3, Ricardo Falqueto Jorge 4

Leia mais

Cases of Study. Cerrado region large farmers Company System. P.Grossa/PR Medium farmers Coop. System

Cases of Study. Cerrado region large farmers Company System. P.Grossa/PR Medium farmers Coop. System Cases of Study Cerrado region large farmers Company System P.Grossa/PR Medium farmers Coop. System Crop Residues Input Trigo Soja Aveia Preta 3,4 3,5 4,3 7,6 ton ha -1 ano -1 MS 10,1 ton ha -1 ano -1 11,2

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE AGRONOMIA DEPARTAMENTO DE SOLOS Grupo de Pesquisa Relação Solo-Máquina RELATÓRIO PARCIAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE AGRONOMIA DEPARTAMENTO DE SOLOS Grupo de Pesquisa Relação Solo-Máquina RELATÓRIO PARCIAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE AGRONOMIA DEPARTAMENTO DE SOLOS Grupo de Pesquisa Relação Solo-Máquina RELATÓRIO PARCIAL Influência das raízes no processo de compactação e recuperação

Leia mais

Influência da Descompactação do Solo em Subsuperfície e do Espaçamento Entre Linhas Sobre o Desempenho da Soja em Área de Várzea

Influência da Descompactação do Solo em Subsuperfície e do Espaçamento Entre Linhas Sobre o Desempenho da Soja em Área de Várzea Influência da Descompactação do Solo em Subsuperfície e do Espaçamento Entre Linhas Sobre o Desempenho da Soja em Área de Várzea Algenor da silva Gomes ; Luis Henrique Gularte Ferreira 2 ; Eloy Antonio

Leia mais

ÍNDICE S EM ÁREA DE MONOCULTIVO DE MILHO SOB DIFERENTES MÉTODOS DE PREPARO DO SOLO

ÍNDICE S EM ÁREA DE MONOCULTIVO DE MILHO SOB DIFERENTES MÉTODOS DE PREPARO DO SOLO ÍNDICE S EM ÁREA DE MONOCULTIVO DE MILHO SOB DIFERENTES MÉTODOS DE PREPARO DO SOLO Emanuelle V. D ASCENÇÃO 1 ; Adriano G. de CAMPOS 2 ; Bruno M. SILVA 3 ; Maurilio F. de OLIVEIRA 4 ; Gabriela S. S. ARAÚJO

Leia mais

4ª Jornada Científica e Tecnológica e 1º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 16, 17 e 18 de outubro de 2012, Muzambinho MG

4ª Jornada Científica e Tecnológica e 1º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 16, 17 e 18 de outubro de 2012, Muzambinho MG 4ª Jornada Científica e Tecnológica e 1º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 16, 17 e 18 de outubro de 2012, Muzambinho MG Monitoramento das Características Físicas de um Latossolo Vermelho Distrófico

Leia mais

COMPORTAMENTO AGRONÔMICO DE CULTIVARES DE TRIGO NO MUNICÍPIO DE MUZAMBINHO MG

COMPORTAMENTO AGRONÔMICO DE CULTIVARES DE TRIGO NO MUNICÍPIO DE MUZAMBINHO MG COMPORTAMENTO AGRONÔMICO DE CULTIVARES DE TRIGO NO MUNICÍPIO DE MUZAMBINHO MG Gabriela M. TERRA 1 ; José S. de ARAÚJO 2 ; Otávio M. ARAÚJO 3 ; Leonardo R. F. da SILVA 4 RESUMO Objetivou-se avaliar 5 genótipos

Leia mais

Relações entre a condutividade hidráulica de solo saturado e atributos físicos de uma microbacia hidrográfica

Relações entre a condutividade hidráulica de solo saturado e atributos físicos de uma microbacia hidrográfica Relações entre a condutividade hidráulica de solo saturado e atributos físicos de uma microbacia hidrográfica Dalbianco, L. 1 ; Reichert, J.M. 1 ; Rodrigues, M.F. 1 ; Wink, C. 1 ; Reinert, D.J. 1 1 Universidade

Leia mais

VARIABILIDADE DAS ESTIMATIVAS DE ESTATÍSTICAS DE PRECISÃO EXPERIMENTAL EM FUNÇÃO DO TAMANHO DE AMOSTRA E DO NÚMERO DE REPETIÇÕES

VARIABILIDADE DAS ESTIMATIVAS DE ESTATÍSTICAS DE PRECISÃO EXPERIMENTAL EM FUNÇÃO DO TAMANHO DE AMOSTRA E DO NÚMERO DE REPETIÇÕES VARIABILIDADE DAS ESTIMATIVAS DE ESTATÍSTICAS DE PRECISÃO EXPERIMENTAL EM FUNÇÃO DO TAMANHO DE AMOSTRA E DO NÚMERO DE REPETIÇÕES SILVEIRA, Tatiani Reis da 1 ; CARGNELUTTI FILHO, Alberto 1 ; TOEBE, Marcos

Leia mais

Profundidade da raiz e irrigação: como reduzir a necessidade de água da cultura?

Profundidade da raiz e irrigação: como reduzir a necessidade de água da cultura? Bataticultura Tropical: Caminhos para alta produtividade Profundidade da raiz e irrigação: como reduzir a necessidade de água da cultura? Carlos Francisco Ragassi Pesquisador Embrapa Hortaliças Introdução

Leia mais

PLANTAS DE COBERTURA DO SOLO EM SISTEMA PLANTIO DIRETO UMA ALTERNATIVA PARA ALIVIAR A COMPACTAÇÃO

PLANTAS DE COBERTURA DO SOLO EM SISTEMA PLANTIO DIRETO UMA ALTERNATIVA PARA ALIVIAR A COMPACTAÇÃO PLANTAS DE COBERTURA DO SOLO EM SISTEMA PLANTIO DIRETO UMA ALTERNATIVA PARA ALIVIAR A COMPACTAÇÃO Martín M. A. Cubilla (l) ; Dalvan José Reinert (2) ; Celso Aita (2) ; José Miguel Reichert (2), Sidnei

Leia mais

Gessi Ceccon, Luís Armando Zago Machado, (2) (2) (3) Luiz Alberto Staut, Edvaldo Sagrilo, Danieli Pieretti Nunes e (3) Josiane Aparecida Mariani

Gessi Ceccon, Luís Armando Zago Machado, (2) (2) (3) Luiz Alberto Staut, Edvaldo Sagrilo, Danieli Pieretti Nunes e (3) Josiane Aparecida Mariani 9º Seminário Nacional de Milho Safrinha. Rumo à estabilidade: anais. 455 CONSÓRCIO DE MILHO SAFRINHA COM ESPÉCIES FORRAGEIRAS E ADUBO VERDE EM MATO GROSSO DO SUL (1) (2) (2) Gessi Ceccon, Luís Armando

Leia mais

Avaliação da velocidade de reação do corretivo líquido na camada superficial de um Latossolo Vermelho distroférrico

Avaliação da velocidade de reação do corretivo líquido na camada superficial de um Latossolo Vermelho distroférrico Avaliação da velocidade de reação do corretivo líquido na camada superficial de um Latossolo Vermelho distroférrico Bruna de Souza SILVEIRA 1 ; André Luís XAVIER 1 ; Sheila Isabel do Carmo PINTO 2 ; Fernando

Leia mais

EFICIÊNCIA AGRONÔMICA E VIABILIDADE TÉCNICA DO PROGRAMA FOLIAR KIMBERLIT EM SOJA

EFICIÊNCIA AGRONÔMICA E VIABILIDADE TÉCNICA DO PROGRAMA FOLIAR KIMBERLIT EM SOJA EFICIÊNCIA AGRONÔMICA E VIABILIDADE TÉCNICA DO PROGRAMA FOLIAR KIMBERLIT EM SOJA BONFADA, Élcio B. 1 ; FIORIN, Jackson E. 2 ; SILVA, Alieze N. da 3 ; WYZYKOWSKI, Tiago 4 Palavras-chave: Nutrição de Plantas.

Leia mais

Normas Dris para Avaliação do Estado Nutricional de Cultivares de Soja Convencional e Transgênica

Normas Dris para Avaliação do Estado Nutricional de Cultivares de Soja Convencional e Transgênica Normas Dris para Avaliação do Estado Nutricional de Cultivares de Soja Convencional e Transgênica LUCAS MESSIAS ROMAGNOLI 1 ; FÁBIO ALVARES DE OLIVEIRA 1 ; CÉSAR DE CASTRO 1, GEDI JORGE SFREDO 1 Embrapa

Leia mais

ANALISADOR GRANULOMÉTRICO DE SOLOS

ANALISADOR GRANULOMÉTRICO DE SOLOS Nº 5, out/96, p.1-5 ANALISADOR GRANULOMÉTRICO DE SOLOS Carlos Manoel Pedro Vaz 1 João de Mendonça Naime 2 Alvaro Macedo da Silva 3 As partículas do solo são classificadas, conforme seus diâmetros, em areia

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO EM FÍSICA DO SOLO. Não estudar apenas por esta lista

ESTUDO DIRIGIDO EM FÍSICA DO SOLO. Não estudar apenas por esta lista ESTUDO DIRIGIDO EM FÍSICA DO SOLO QUESTÕES: Não estudar apenas por esta lista 1) Cite três importantes aplicações da moderna física do solo. 2) Cite as principais causas de compactação do solo. 3) Descreva

Leia mais

Aptidão Agrícola de Áreas Sob Pastagem no Sul do Estado do Tocantins

Aptidão Agrícola de Áreas Sob Pastagem no Sul do Estado do Tocantins Aptidão Agrícola de Áreas Sob Pastagem no Sul do Estado do Tocantins Jefferson Santana da Silva Carneiro 1 ; Robson da Costa Leite 1 ; Dayane Barros da Silva 1 ; João Victor Gonçalves Carline 1 ; Ricardo

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DO SOLO À PENETRAÇÃO EM FUNÇÃO DO MANEJO DAS PASTAGENS

DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DO SOLO À PENETRAÇÃO EM FUNÇÃO DO MANEJO DAS PASTAGENS DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DO SOLO À PENETRAÇÃO EM FUNÇÃO DO MANEJO DAS PASTAGENS 1 CASSIA, M.T. (1) ; FRAGA JÚNIOR, E.F. (1) ; BONTEMPO, A.R. (1) ; FERREIRA, R.C. (1) ; FERREIRA JÚNIOR, J.A. (1) ; CARVALHO

Leia mais

Avaliação de Doses e Fontes de Nitrogênio e Enxofre em Cobertura na Cultura do Milho em Plantio Direto

Avaliação de Doses e Fontes de Nitrogênio e Enxofre em Cobertura na Cultura do Milho em Plantio Direto XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012 Avaliação de Doses e Fontes de Nitrogênio e Enxofre em Cobertura na Cultura do Milho em Plantio Direto Anna Laura

Leia mais

Tipos e classificação FORMAÇÃO DOS SOLOS

Tipos e classificação FORMAÇÃO DOS SOLOS Tipos e classificação FORMAÇÃO DOS SOLOS PRIMEIRA CLASSIFICAÇÃO Baseia-se principalmente nos fatores de clima, tempo e relevo em que se encontram os solos. solos zonais são aqueles em relevos estáveis,

Leia mais

RESPOSTA FOTOSSINTÉTICA DE PLANTAS DE MILHO SAFRINHA EM DIFERENTES ESTÁDIOS E HORÁRIOS DE AVALIAÇÃO

RESPOSTA FOTOSSINTÉTICA DE PLANTAS DE MILHO SAFRINHA EM DIFERENTES ESTÁDIOS E HORÁRIOS DE AVALIAÇÃO RESPOSTA FOTOSSINTÉTICA DE PLANTAS DE MILHO SAFRINHA EM DIFERENTES ESTÁDIOS E HORÁRIOS DE AVALIAÇÃO Gessí Ceccon (1), Anna Luiza Farias dos Santos (2), Ivan Arcanjo Mechi (2), Luan Marlon Ribeiro (2),

Leia mais

Estudos Ambientais. Solos CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ - CEAP

Estudos Ambientais. Solos CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ - CEAP Estudos Ambientais Solos CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ - CEAP Objetivos da aula Definir os conceitos de solo e intemperismo Compreender o processo de formação do solo Conhecer os tipos de solos existentes.

Leia mais

SUSCEPTIBILIDADE À EROSÃO DE TRÊS CLASSES DE SOLOS NO MUNICÍPIO DE RIO PARANAÍBA MG.

SUSCEPTIBILIDADE À EROSÃO DE TRÊS CLASSES DE SOLOS NO MUNICÍPIO DE RIO PARANAÍBA MG. SUSCEPTIBILIDADE À EROSÃO DE TRÊS CLASSES DE SOLOS NO MUNICÍPIO DE RIO PARANAÍBA MG. Fernanda de Oliveira Costa 1 (nandahq@yahoo.com.br) Bruno de Carvalho Resck 2 (bruno_resck@yahoo.com.br) Liovando Marciano

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina SOL465 Matéria Orgânica do Solo

Programa Analítico de Disciplina SOL465 Matéria Orgânica do Solo 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Solos - Centro de Ciências Agrárias Número de créditos: 5 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal 5 Períodos - oferecimento:

Leia mais