Seminário Gênero e Educação
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- Mauro Castilho Barata
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1 Ministério da Educação Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão Diretoria de Políticas de Educação em Direitos Humanos e Cidadania Seminário Gênero e Educação Mesa de Debate Afinando a Agenda de Resistência e Ação Política A Construção das Diretrizes Nacionais de Educação, Gênero e Sexualidade pelo Conselho Nacional de Educação e outras Estratégias. São Paulo, maio de 2016
2 Decreto 5.159/2004 SECAD/MEC Esse esforço exige também uma agenda que redefina o conteúdo das políticas públicas no campo educacional a partir da dedicação e do foco sobre as desigualdades. Para tanto, a questão da diversidade étnico-racial, cultural, regional, de gênero, ambiental, geracional e de orientação sexual tem que ser tratada no dia a dia da sala de aula.(diferentes Diferenças) Decreto nº 7.690/2012 SECADI/MEC Art. 23. À DPEDHUC compete: I - planejar, coordenar e orientar a formulação e a implementação de políticas de educação em direitos humanos, educação ambiental e cidadania, em articulação com os sistemas de ensino, visando à superação de preconceitos e a eliminação de atitudes discriminatórias no ambiente escolar; II - desenvolver programas e ações transversais de educação em direitos humanos, educação ambiental e cidadania nos sistemas de ensino, visando à educação para a diversidade de gênero e orientação sexual, ao enfrentamento da violência, ao desenvolvimento sustentável e à superação das situações de vulnerabilidade socioambiental.
3 Marcos Legais - Constituição Federal/1988 e LDB - Lei nº 9.394/1996: Princípios de educação fundamentados na liberdade, pluralidade e igualdade. - Lei Maria da Penha - Lei nº /2006 O destaque, nos currículos escolares de todos os níveis de ensino, para os conteúdos relativos aos direitos humanos, à equidade de gênero e de raça ou etnia e ao problema da violência doméstica e familiar contra a mulher. - Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, Programa Nacional de Direitos Humanos - PNDH 3, Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, Brasil sem Homofobia Fomentar a inclusão, no currículo escolar, das questões de gênero, identidade de gênero, orientação sexual e estabelecer diretrizes curriculares para todos os níveis e modalidades de ensino. - Conferência Nacional de Educação Conae /2014 Elaborar Diretrizes Nacionais, pelo Conselho Nacional de Educação, sobre gênero e diversidade sexual na educação básica e superior.
4 Diretrizes Nacionais Educacionais CNE - Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo (RES. Nº 1/2002 ) - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (RES. Nº 5/2009 ) - Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos (RES. Nº 7/2010 ) - Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos (RES. Nº 1/2012) - Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (RES. Nº 2/2012 ) - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio (RES. Nº 6/2012 ) - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica (RES. Nº 8/2012) - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial em Nível Superior e para a formação continuada ( RES. Nº 2/2015) - Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica (RES N 4/2010) - Direretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental (RES Nº 2/2012)
5 Plano Nacional de Educação - PNE - Lei nº /2014 Art. 2º São diretrizes do PNE: III - superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação; X - promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade socioambiental. Foi suprimido da primeira versão do inciso III, artigo 2º superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual. Nota Publica do CNE - setembro 2015: orienta mudança dos Planos de Educação que eliminaram a abordagem das questões de gênero e relativas à diversidade nas políticas educacionais.
6 Retrocesso na pauta legislativa Educacional PME Viçosa-MG Art. 2º São diretrizes do PDME: XIII - Não aplicação dos componentes da ideologia de gênero Projeto de Lei n Escola Sem Partido Tipifica como crime o que denomina de assedio ideológico, cerceando a discussão de questões políticas, partidárias, e ideológicas na escola. PME Varginha MG Art. 2º São diretrizes do PME: X - promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos e à sustentabilidade socioambiental. Parágrafo único. Não será permitida direta ou indiretamente implantar, lecionar e aplicar a ideologia de gênero no âmbito do Município de Varginha. PME Mossoró RN Fica proibido no âmbito das unidades da rede oficial e da rede particular, a elaboração, produção, distribuição e utilização de materiais de referências de cunho sexual, afetivo ou de gênero. Projeto de Lei do Estado de Alagoas Escola Livre Estabelece o principio da pretensa neutralidade do ensino e veda os professores a veiculação de pensamento politico ideológico em sala de aula, o que chama de doutrinação por parte de professores e autores de livros didáticos. Retirada da Perspectiva de Gênero da SPM PME Santa Bárbara D oeste SP Art. 2º - São diretrizes do Plano Municipal de Educação com base no Plano Nacional de Educação: (...) XI - Fica proibido no âmbito da rede oficial e da rede Senado Federal retira a perspectiva de gênero da SPM, o que representa uma afronta à consolidação dos direitos humanos no Brasil, descaracterizando a politica transversal das questões relativas a mulheres e LGBTs.
7 Manutenção da abordagem de gênero nas politicas educacionais Nota Técnica 15/2015 DPEDHUC/SECADI/MEC: Encaminha Resolução n 12 CNDC/LGBT de 16 de janeiro de 2015, que estabelece parâmetros para a garantia das condições de acesso e permanência de pessoas travestis e transexuais - e todas aquelas que tenham sua identidade de gênero não reconhecida em diferentes espaços sociais nos sistemas e instituições de ensino. Nota Técnica 32/2015 DPEDHUC/SECADI/MEC A ausência dos termos gênero ou orientação sexual em um plano de educação não exime o poder publico municipal, estadual ou distrital, suas redes de ensino e respectivas escolas de seguirem as recomendações e normativas descritas nas diretrizes nacionais para a educação básica que incluem, sim, a abordagem destes temas e o enfrentamento a toda e qualquer forma de discriminação. Qualquer restrição a abordagem destes temas esta em franca contradição com o que aposta a Lei de Diretrizes e Bases e o Plano Nacional de Educação. Nota Técnica 17/2016 DPEDHUC/SECADI/MEC Solicita ao INEP que proceda a rescisão dos instrumentos e protocolos de avaliação utilizado pelo SINAES, de modo a considerar na avaliação das instituições de avaliação superior a legislação já existe relativa a inserção da temática de equidade de gênero, da violência domestica e familiar contra a mulher nos currículos da educação superior, de acordo com a Lei Maria da Penha(...)e no tocante a garantia do direito ao uso do nome social e respeito a identidade de gênero.
8 Questões de Gênero na Base Nacional Curricular Comum - Princípios Orientadores da BNC: Desenvolver, aperfeiçoar, reconhecer e valorizar suas próprias qualidades, prezar e cultivar o convívio social, fazer-se respeitar e promover o respeito ao outro, para que sejam apreciados sem discriminação por etnia, origem, idade, gênero, condição física ou social, convicções ou credos. - Objetivos gerais do componente curricular arte na Educação Básica: Conhecer, fruir e analisar criticamente diferentes práticas e produções artísticas e culturais do seu entorno social e em diferentes sociedades, em distintos tempos e espaços, respeitando as diferenças de etnia, gênero, sexualidade e demais diversidades. - Apresentação componente curricular Biologia: Refletir acerca de uma série de questões do mundo contemporâneo, que envolvem temas diversos, como: identidade étnico-racial e racismo, gênero, sexualidade, orientação sexual e homofobia; gravidez e aborto; problemas socioambientais relativos à preservação da biodiversidade e estratégias para o desenvolvimento sustentável; problemas relativos ao uso de biotecnologia, tais como produção de transgênicos, clonagem de órgão: terapia por células-tronco. - Objetivos de aprendizagem no componente curricular Sociologia do ensino médio, 3º ano: Problematizar a divisão de classes no modo de produção capitalista, a divisão de trabalho segundo o sexo e as implicações para as relações de gênero e a divisão de trabalho segundo cor, raça ou etnia. - Objetivos de aprendizagem no componente curricular Educação Física no ensino fundamental, 1º ciclo/práticas corporais rítmicas: Realizar rodas cantadas, brincadeiras rítmicas e danças presentes na cultura comunitária a partir de princípios da justiça, equidade e solidariedade, com ênfase para s reações igualitárias de gênero.
9 -Apresentação da Educação Infantil na BNC: Em função disso, o foco do trabalho pedagógico deve incluir a formação pela criança de uma visão plural de mundo e de um olhar que respeite as diversidades culturais, étnico-raciais, de gênero, de classe social das pessoas, apoiando as peculiaridades das crianças com deficiência, com altas habilidades/superdotação e com transtornos de desenvolvimento - Objetivos gerais da área de Linguagens no ensino fundamental: Respeitar características individuais e sociais, as diferenças de etnia, de classe social, de crenças, de gênero manifestadas por meio das linguagens, assim como a valorização da pluralidade sociocultural brasileira e de outros povos e nações - Objetivos de aprendizagem no componente curricular Sociologia do ensino médio, 2º ano: Compreender a perspectiva socioantropológica sobre sexo, sexualidade e gênero - Apresentação Componente curricular Sociologia: Como orientação pedagógica, recomenda-se que o/a professor/a valorize os debates atuais sobre identidades juvenis, movimentos sociais por direitos de minorias e diferentes formas de violências como a violência contra a mulher, o racismo e a homofobia, entre outras. Preferencialmente, deve-se partir da realidade vivenciada pelos/as estudantes - Objetivos de aprendizagem no componente curricular Educação Física no ensino fundamental, 2º ciclo/práticas corporais rítmicas): Identificar e analisar situações nas quais se evidenciam ações discriminatórias de qualquer natureza, tais como de gênero, de classe social, de origem étnico-racial, de cunho religioso e de aparência corporal nas danças pertencentes à cultura região e do estado.
10 Ações do MEC Formação Continuada para Profissionais da Educação Básica Entre 2012 e 2015, o Ministério da Educação aprovou 67 ofertas de curso em parceria com 33 universidades federais, o que corresponde ao financiamento de vagas. No total, foram investidos R$ ,56. Gênero e Diversidade na Escola: FURG, IFES, UFABC, UFAL, UFBA, UFC, UFES, UFF, UFG, UFLA, UFMA, UFMG, UFMS, UFMT, UFPB, UFPE, UFPI, UFPR, UFRGS, UFRJ, UFRN, UFS, UFSC, UFSCAR, UFT, UFTM, UnB, UNIFESP, UTFPR Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça: UFMS, UFBA, UFES, UFMG, UFMS, UFOP, UFPA, UFPB, UFPE, UFPI, UFV, UnB Materiais pedagógicos sobre Gênero e Diversidade Sexual 45 títulos produzidos em parceria com IES entre 2008 e 2015, tais como : Gênero e diversidade na escola (UFPI) Recortes da Sexualidade: Encontros e Desencontros com a Educação (UFC) PAR : Disponibilização de Materiais para a Educação em Direitos Humanos; Nome Social e Identidade de Gênero nos registros escolares..
11 Direitos das mulheres Programa de Extensão Universitária - PROEXT PROPOSTA S APRESENTA DAS PROJETOS / PROGRAM AS FINANCIA DOS RECURSOS R$ , R$ , R$ , R$ Direitos de pessoas LGBT , PROPOSTA S 143 PROJETOS / R$ RECURSOS ,63 APRESENTA PROGRAM DAS AS FINANCIA DOS Exemplos de Projetos Apoiados: Tecendo o Fio de Ariadne com Mulheres em Situação de Violência de Gênero UFPB Intervenções psicológicas para promoção de saúde e direitos humanos de mulheres em situação de violência PUCRS Promovendo a Inclusão Social e o Empoderamento das Mulheres através do Conhecimento em Ciência da Computação UFPB Gênero e Diversidade na Escola: dos Currículos Escolares aos Espaços Educativos FURG Inclusão das Mulheres nas Ciências e Tecnologia: ações voltadas para a Educação Básica UFSJ R$ , R$ , R$ ,35
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13 Abordagem de Gênero no ENEM 2015
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