CONSELHO TUTELAR. Criado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente artigos 131 a 140
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- Gabriella Angelim Cordeiro
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1 CONSELHO TUTELAR Criado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente artigos 131 a 140 Missão de zelar pelo cumprimento de todos os direitos garantidos a esses indivíduos em formação
2 CONSELHO TUTELAR Orgão municipal, permanente e autônomo, não jurisdicional. Encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, definidos na Lei Federal de 13 de julho de 1990.
3 CONSELHO TUTELAR AS ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO Atender crianças e adolescentes quando ameaçadas e violadas em seus direitos e aplicar medidas de proteção. Atender e aconselhar os pais ou responsável, nos casos em que crianças e adolescentes são ameaçados ou violados em seus direitos e aplicar aos pais medidas pertinentes previstas no Estatuto.
4 CONSELHO TUTELAR AS ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO Promover a execução de suas decisões, podendo requisitar serviços públicos(àreas da saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança) e entrar na justiça quando alguém, injustificadamente, descumprir suas decisões. Levar ao conhecimento do Ministério Público fatos que o Estatuto tenha como infração administrativa ou penal.
5 CONSELHO TUTELAR AS ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO Encaminhar à autoridade judiciária os casos de sua competência. Tomar providências para que sejam cumpridas as medidas de proteção aplicadas pela justiça a adolescentes infratores.
6 CONSELHO TUTELAR Três são os Poderes da República:Executivo, Judiciário e Legislativo Executivo: O poder público municipal deverá prover os recursos necessários, assim como dotação orçamentária e estrutura adequada para o funcionamento do Conselho Tutelar.
7 CONSELHO TUTELAR O Legislativo No âmbito de suas decisões, o Conselho Tutelar não se subordina a ninguém se não ao texto da lei (do Estatuto) que é a fonte de sua autoridade pública.
8 Conselho Tutelar O Judiciário Se alguém se sentir prejudicado por ação desse Conselho, recorre à Justiça da Infância e da juventude que, quando provocada, é competente para rever as decisões do Conselho Tutelar (Estatuto, artigo 137).
9 CONSELHO TUTELAR O conselheiro é escolhido pela comunidade local, em processo definido por Lei Municipal. A coordenação das eleições ficará ao encargo do Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA).
10 CONSELHO TUTELAR Para se candidatar a conselheiro tutelar, o ECA estabelece três prérequisitos mínimos: o candidato terá que ter reconhecida idoneidade moral. idade superior a vinte e um anos e deverá residir no município.
11 CONSELHO TUTELAR No mínimo, um Conselho Tutelar a cada 100 mil habitantes, composto de cinco membros, escolhidos pela comunidade local para mandato de quatro anos, permitida uma recondução. No caso de Barretos, somos em 5 mulheres mandato de 4 anos
12 CONSELHO TUTELAR MEDIDAS DE PROTEÇÃO: Ouvir queixas e reclamações sobre situação de crianças (pessoa até doze anos incompletos) e de adolescentes (pessoa de doze a dezoito anos) cujos direitos, reconhecidos no ECA, forem ameaçados ou violados.
13 CONSELHO TUTELAR MEDIDAS DE PROTEÇÃO Um direito é ameaçado quando uma pessoa está na iminência de ser privada de bens (materiais ou imateriais) ou interesses que são protegidos por Lei (ameaça a integridade física ou psicológica).
14 CONSELHO TUTELAR MEDIDAS DE PROTEÇÃO Está violado um direito quando essa privação se concretiza.no caso da criança e do adolescente, o Estatuto prevê que essa ameaça ou privação gera um direito especial de proteção quando essa ameaça ou privação ocorrerem (art. 98 do ECA): a - por ação ou omissão da sociedade ou do Estado; b - por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável; c - em razão da conduta da própria criança ou adolescente.
15 CONSELHO TUTELAR O Conselho Tutelar tem poderes para aplicar medidas de proteção: 1. Encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade.
16 CONSELHO TUTELAR 2. Orientações, apoio e acompanhamento temporários. 3. Matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental. 4. lnclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e adolescente.
17 CONSELHO TUTELAR 5. Requisição de tratamento médico psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial. 6. Inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras o toxicômanos. 7. Abrigo em entidade.
18 CONSELHO TUTELAR Requisitar certidões de nascimento e de óbito de crianças e adolescentes, quando necessário. Representar em nome da pessoa ou família contra a violação dos direitos infringidos por programações de rádio e televisão, propaganda de produtos, práticas e serviços que possam ser nocivos à saúde e ao ambiente.
19 CONSELHO TUTELAR Representar ao Ministério Público, para efeito das ações de perda ou suspensão do poder familiar. Fiscalizar as entidades governamentais e não-governamentais que executem programas de proteção e medidas sócio-educativos.
20 O ECA E A SAÚDE Art. 9º O poder público, as instituições e os empregadores propiciarão condições adequadas ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas a medida privativa de liberdade. Art. 11. É assegurado atendimento integral à saúde da criança e do adolescente, por intermédio do Sistema Único de Saúde, garantido o acesso universal e igualitário às ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde.
21 O ECA E A SAÚDE 1º A criança e o adolescente portadores de deficiência receberão atendimento especializado. 2º Incumbe ao poder público fornecer gratuitamente àqueles que necessitarem os medicamentos, próteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação.
22 O ECA E A SAÚDE Art. 12. Os estabelecimentos de atendimento à saúde deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.
23 O ECA E A SAÚDE Art. 14. O Sistema Único de Saúde promoverá programas de assistência médica e odontológica para a prevenção das enfermidades que ordinariamente afetam a população infantil, e campanhas de educação sanitária para pais, educadores e alunos. Parágrafo único. É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias.
24 Tipos de violências mais cometidos em Barretos
25 Maltrato físico É o tipo de violência mais evidente e fácil de detectar. Trata-se de lesões provocadas por qualquer motivo, incluindo as reações a condutas indesejadas pelos pais ou responsáveis pela criança. Podem confundir-se com lesões acidentais, porém o olho treinado de um pediatra ou docente saberá distingüí-las. Existem diferentes tipos: escoriações, hematomas, luxações, fraturas, queimaduras, feridas por objetos cortantes, desgarros, lesões vicerais. As lesões podem ser provocadas por impacto, penetração, calor, uso de substâncias caústicas, substâncias químicas ou drogas.
26 Maltrato emocional É interessante destacar que é uma das formas de maltrato infantil mais difícil de diagnosticar. Geralmente, detecta-se quando associado a outros quadros severos de maltrato e ainda que confirmada a suspeita, a intervenção dos profissionais e/ou do sistema legal ocorre de forma mais cautelosa. É a conseqüência da hostilidade verbal crônica em forma de burla, desprezo, crítica ou ameaça de abandono e constante bloqueio das iniciativas de interação infantil. Quem maltrata psiquicamente pode adotar atitudes tais como de humilhar a criança frente aos outros, privá-la de saídas e de sua integração social,
27 Negligência e/ou abandono No dicionário, negligência quer dizer desleixo, descuido, desatenção, menosprezo, preguiça, indolência. Mas nem o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) nem o Código Penal tipificam a negligência familiar. Segundo especialistas, a negligência pode ser entendida como uma situação de constante omissão para com a criança ou adolescente que coloque em risco seu desenvolvimento. Esta desatenção pode provocar quadros de desnutrição de segundo e terceiro graus (sem que haja a princípio nenhum fator orgânico determinante), descuido frente a situações perigosas e acidentes freqüentes, imunizações incompletas, deserções escolares, desconhecimento de atividades extra-familiares, desinteresse, etc.
28 Negligência e/ou abandono Essa falha de cuidado pode abarcar diversos aspectos, desde a negligência em relação aos direitos básicos, como fornecer educação, alimentação, higiene e remédios, mas também pela falta de afeto. Casos em que as crianças recebem toda a assistência material, mas não o apego maternal ou paternal, estão sendo tratados pelo Judiciário como abandono afetivo. São pais e mães que só trabalham e não estão presentes na vida dos filhos, cuidados apenas por babás ou parentes, por exemplo. A negligência pode ocorrer também em residência de casais separados, em que um dos pais deixa de conviver com o filho. O ECA prevê multas para pais que descumprem os deveres do poder familiar, como sustento, guarda e educação dos filhos.
29 Negligência e/ou abandono Por não haver uma conduta específica definida por lei, cada situação vem sendo analisada individualmente. Em decisão recente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) obrigou um pai a pagar à filha indenização de R$ 200 mil por abandono afetivo. "Amor não pode ser cobrado, mas afeto compreende também os deveres dos pais com os filhos. [...] A proteção integral à criança exige afeto, mesmo que pragmático, e impõe o dever de cuidar", entendeu o ministro Marco Buzzi.
30 Abuso sexual É uma das formas mais graves de maltrato infantil, consiste na utilização de um menor para satisfação dos desejos sexuais de um adulto, encarregado dos cuidados da criança ou alguém no qual este confie. Qualquer tipo de aproximação sexual inadequada que aconteça entre menores de diferentes etapas evolutivas e/ou o uso de algum tipo de coerção (física ou emocional), também se considera abuso sexual. O abuso sexual reiterado não distingue classe social, nem nível sócio-cultural, constitui um dos traumas psíquicos mais intensos e tem conseqüências sumamente destrutivas na personalidade da vítima.
31 Abuso sexual Os indicadores específicos de abuso sexual infantil são: Físicos Lesões nas zonas genital e/ou anal Sangramento pela vagina e/ou pelo ânus Infecções do trato genital Gravidez Qualquer um dos indicadores anteriores junto com hematomas ou escoriações no resto do corpo, como conseqüência do maltrato físico associado
32 Abuso sexual Psicológicos Relato da vítma Em crianças em idade pré-escolar também podem ser indicadores: condutas hipersexualizadas e/ou auto-eróticas; transtornos do sono (pesadelos, terrores noturnos); condutas regressivas; enurese; retração social; temores inexplicáveis ante pessoas ou situações determinadas. Também podem ocorrer mudanças bruscas no rendimento escolar; problemas com figuras de autoridade; mentiras; fugas de casa; fobias; excessiva submissão frente ao adulto; coerção sexual dirigida a outras crianças; queixas somáticas (dores de cabeça e abdominais); delinqüência.
33 Abuso sexual Nos adolescentes alguns indicadores de abuso sexual são: prostituição; coerção sexual dirigida à crianças; promiscuidade sexual; uso de drogas; condutas auto-agressivas; delinqüência; excessiva inibição sexual; anorexia e bulimia. Nos adultos pode-se observar transtornos psiquiátricos; disfunções sexuais; transtornos alimentares.
34 PROCEDIMENTOS Como a área da saúde (UBS / UPA / Santa Casa) de Barretos tem trabalhado com o Conselho Tutelar? Como os futuros médicos podem ajudar?
35 COMO DENUNCIAR Disque 100 denúncia anônima Conselho Tutelar de Barretos ou plantão Rua 32 n.1243 entre 19x21.
36 OBRIGADA!!!!!!!!!!!!!! RENATA BÁRBARA CHAYENNE BORGES
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