RESUMO EXECUÇÃO PENAL

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1 Reta Final Defensoria Pública Paraná Legislação Penal Especial Gustavo Junqueira Data: 24/07/2012 Aula 01 RESUMO SUMÁRIO Execução penal 1. Princípios 2. Início da execução penal 3. Trabalho do preso 4. Deveres do preso 5. Direitos do preso 6. Poder disciplinar 6.1. Restrições ao poder disciplinar 6.2. Classificação das faltas 6.3. Sanções disciplinares 6.4. Procedimento disciplinar 7. Órgãos de execução penal 8. Medidas de integração social Lei 7.210/84 (LEP) EXECUÇÃO PENAL 1. Princípios a) Humanidade das penas Penas proscritas pela Constituição: - Morte - De caráter perpétuo: nenhuma intervenção penal estatal pode ser indefinida. - Trabalho forçado - Banimento - Cruel b) Coisa julgada ou vedação ao excesso em execução A pena não pode ultrapassar o título executivo em intensidade ou quantidade. Com base nesse princípio não é possível que um condenado ao regime semi-aberto fique preso em regime fechado, por falta de vagas. Os Tribunais Superiores têm orientação pacífica de que, na falta de vagas no regime semi-aberto, deve ser concedido o regime aberto provisório e, na falta de vagas em regime aberto, deve ser concedia prisão albergue domiciliar, mesmo fora das hipóteses do artigo 117, LEP. Reta Final Defensoria Pública Paraná 2012 Anotador(a): Taissa Freitas Complexo Educacional Damásio de Jesus

2 Art Somente se admitirá o recolhimento do beneficiário de regime aberto em residência particular quando se tratar de: I - condenado maior de 70 (setenta) anos; II - condenado acometido de doença grave; III - condenada com filho menor ou deficiente físico ou mental; IV - condenada gestante. OBS 1: o regime aberto provisório significa que o condenado está, juridicamente, no regime semi-aberto. Por isso não caracteriza progressão per saltum. Ele aguarda no regime aberto para evitar o excesso em execução. OBS 2: Excesso X Desvio: o excesso é quantitativo e o desvio é qualitativo. c) Jurisdicionalidade Art Haverá excesso ou desvio de execução sempre que algum ato for praticado além dos limites fixados na sentença, em normas legais ou regulamentares. Art Podem suscitar o incidente de excesso ou desvio de execução: I - o Ministério Público; II - o Conselho Penitenciário; III - o sentenciado; IV - qualquer dos demais órgãos da execução penal. A execução penal é jurisdicional. Assim, se submete ao contraditório e a ampla defesa. Em regra, o Ministério Público deve ter oportunidade para se manifestar em todos os atos, sob pena de nulidade. Para o Ministério Público, a nulidade é absoluta. Para a Defensoria e o STJ, é relativa (HC ). Dados gerais Processo HC / SP Relator: Ministro OG FERNANDES Órgão Julgador: T6 - SEXTA TURMA Data do Julgamento: 17/02/2011 Data da Publicação/Fonte DJe 09/03/2011 Decisão AGRAVO EM EXECUÇÃO CRIMINAL. PROGRESSÃO DE REGIME (FECHADO PARA O SEMIABERTO). CONCESSÃO SEM A PRÉVIA MANIFESTAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO. VIOLAÇÃO DOS ARTS. 67 E 112, 1º, DA LEP. NULIDADE. CASSAÇÃO DO DECISUM PELA CORTE DE ORIGEM. SUBMISSÃO AO EXAME CRIMINOLÓGICO. FUNDAMENTAÇÃO. AUSÊNCIA. 1. A Lei nº 7.210/84 determina expressamente a participação do representante do Ministério Público em todos os atos do processo de execução penal. Portanto, tendo o Juiz a quo concedido ao paciente a progressão de regime sem o prévio pronunciamento do Parquet, houve por bem o Tribunal de origem decretar a nulidade dessa decisão, para que seja observado o devido processo legal. 2. Entretanto, a despeito do vício formal da decisão, não se mostra razoável determinar o retorno do paciente ao regime fechado, uma vez que o apenado não pode ser prejudicado com a nulidade à qual não deu causa. 3. De outra parte, o Juízo de Execução concedeu a progressão de regime com dispensa do exame criminológico, por entender estarem preenchidos os requisitos legais. Dessarte, não cabe ao Tribunal a quo, sem fundamentação idônea, condicionar tal progressão a requisitos não constantes da norma de regência. 2 de 15

3 4. Cumpre ressaltar que a gravidade abstrata dos delitos e a longa pena a cumprir não constituem fundamentos suficientes para se negar a progressão, sobretudo quando há atestado recente de bom comportamento carcerário. 5. Habeas corpus parcialmente concedido para, de um lado, manter o paciente no regime semiaberto até que nova decisão seja proferida, mediante a regular manifestação do Ministério Público acerca daprogressão de regime; de outro, determinar seja desconsiderando, na aferição do requisito subjetivo, a longa pena a cumprir e a gravidade dos delitos perpetrados. d) Ressocializador Artigo 1º, LEP: o fim é a harmônica integração social do condenado. e) Individualização da pena Artigo 5º, incisos XLVI, XLVIII, L da Constituição: O artigo 14, 3º da LEP assegura o pré-natal. O artigo 83, 2º da LEP assegura berçário até os seis meses de idade. Art. 1º A execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do internado. XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes: a) privação ou restrição da liberdade; b) perda de bens; c) multa; d) prestação social alternativa; e) suspensão ou interdição de direitos; XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado; L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação; Art. 14: A assistência à saúde do preso e do internado de caráter preventivo e curativo, compreenderá atendimento médico, farmacêutico e odontológico. (...) 3º: Será assegurado acompanhamento médico à mulher, principalmente no pré-natal e no pós-parto, extensivo ao recémnascido. Art. 83. O estabelecimento penal, conforme a sua natureza, deverá contar em suas dependências com áreas e serviços destinados a dar assistência, educação, trabalho, recreação e prática esportiva. (...) 3 de 15

4 2º: Os estabelecimentos penais destinados a mulheres serão dotados de berçário, onde as condenadas possam cuidar de seus filhos, inclusive amamentá-los, no mínimo, até 6 (seis) meses de idade. O artigo 89 da LEP, prevê creche para as crianças até os 7 anos, anexa à penitenciária. 2. Início da execução penal Art. 89. Além dos requisitos referidos no art. 88, a penitenciária de mulheres será dotada de seção para gestante e parturiente e de creche para abrigar crianças maiores de 6 (seis) meses e menores de 7 (sete) anos, com a finalidade de assistir a criança desamparada cuja responsável estiver presa. Parágrafo único. São requisitos básicos da seção e da creche referidas neste artigo: I atendimento por pessoal qualificado, de acordo com as diretrizes adotadas pela legislação educacional e em unidades autônomas; e II horário de funcionamento que garanta a melhor assistência à criança e à sua responsável. Negado o direito de recorrer em liberdade, deve ser iniciado imediatamente o processo de execução penal, para que o condenado possa ter os benefícios. O artigo 8º da resolução nº 113 do CNJ regulamenta a execução provisória da pena: tratando-se de réu preso por sentença condenatória recorrível, será expedida guia de recolhimento provisória, que permitirá o agendamento dos benefícios cabíveis. Art. 8 Tratando-se de réu preso por sentença condenatória recorrível, será expedida guia de recolhimento provisória da pena privativa de liberdade, ainda que pendente recurso sem efeito suspensivo, devendo, nesse caso, o juízo da execução definir o agendamento dos benefícios cabíveis. Atenção: O STF (HC ) afastou a possibilidade de execução provisória da pena pela falta de efeito suspensivo do recurso especial ou extraordinário. Em suma, pela presunção de inocência, só será possível a prisão antes do trânsito em julgado com fundamento cautelar. Dados gerais HC / MG - MINAS GERAIS Relator: Min. EROS GRAU Julgamento: 05/02/2009 Decisão HABEAS CORPUS. INCONSTITUCIONALIDADE DA CHAMADA "EXECUÇÃO ANTECIPADA DA PENA". ART. 5º, LVII, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. ART. 1º, III, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. 1. O art. 637 do CPP estabelece que "[o] recurso extraordinário não tem efeito suspensivo, e uma vez arrazoados pelo recorrido os autos do traslado, os originais baixarão à primeira instância para a execução da sentença". A Lei de Execução Penal condicionou a execução da pena privativa de liberdade ao trânsito em julgado da sentença condenatória. A Constituição do Brasil de 1988 definiu, em seu art. 5º, inciso LVII, que "ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória". 2. Daí que os preceitos 4 de 15

5 veiculados pela Lei n /84, além de adequados à ordem constitucional vigente, sobrepõem-se, temporal e materialmente, ao disposto no art. 637 do CPP. 3. A prisão antes do trânsito em julgado da condenação somente pode ser decretada a título cautelar. 4. A ampla defesa, não se a pode visualizar de modo restrito. Engloba todas as fases processuais, inclusive as recursais de natureza extraordinária. Por isso a execução da sentença após o julgamento do recurso de apelação significa, também, restrição do direito de defesa, caracterizando desequilíbrio entre a pretensão estatal de aplicar a pena e o direito, do acusado, de elidir essa pretensão. 5. Prisão temporária, restrição dos efeitos da interposição de recursos em matéria penal e punição exemplar, sem qualquer contemplação, nos "crimes hediondos" exprimem muito bem o sentimento que EVANDRO LINS sintetizou na seguinte assertiva: "Na realidade, quem está desejando punir demais, no fundo, no fundo, está querendo fazer o mal, se equipara um pouco ao próprio delinqüente". 6. A antecipação da execução penal, ademais de incompatível com o texto da Constituição, apenas poderia ser justificada em nome da conveniência dos magistrados --- não do processo penal. A prestigiar-se o princípio constitucional, dizem, os tribunais [leia-se STJ e STF] serão inundados por recursos especiais e extraordinários e subseqüentes agravos e embargos, além do que "ninguém mais será preso". Eis o que poderia ser apontado como incitação à "jurisprudência defensiva", que, no extremo, reduz a amplitude ou mesmo amputa garantias constitucionais. A comodidade, a melhor operacionalidade de funcionamento do STF não pode ser lograda a esse preço. 7. No RE , relator o Ministro Lewandowski, quando foi debatida a constitucionalidade de preceito de lei estadual mineira que impõe a redução de vencimentos de servidores públicos afastados de suas funções por responderem a processo penal em razão da suposta prática de crime funcional [art. 2º da Lei n /61, que deu nova redação à Lei n. 869/52], o STF afirmou, por unanimidade, que o preceito implica flagrante violação do disposto no inciso LVII do art. 5º da Constituição do Brasil. Isso porque --- disse o relator --- "a se admitir a redução da remuneração dos servidores em tais hipóteses, estar-se-ia validando verdadeira antecipação de pena, sem que esta tenha sido precedida do devido processo legal, e antes mesmo de qualquer condenação, nada importando que haja previsão de devolução das diferenças, em caso de absolvição". Daí porque a Corte decidiu, por unanimidade, sonoramente, no sentido do não recebimento do preceito da lei estadual pela Constituição de 1.988, afirmando de modo unânime a impossibilidade de antecipação de qualquer efeito afeto à propriedade anteriormente ao seu trânsito em julgado. A Corte que vigorosamente prestigia o disposto no preceito constitucional em nome da garantia da propriedade não a deve negar quando se trate da garantia da liberdade, mesmo porque a propriedade tem mais a ver com as elites; a ameaça às liberdades alcança de modo efetivo as classes subalternas. 8. Nas democracias mesmo os criminosos são sujeitos de direitos. Não perdem essa qualidade, para se transformarem em objetos processuais. São pessoas, inseridas entre aquelas beneficiadas pela afirmação constitucional da sua dignidade (art. 1º, III, da Constituição do Brasil). É inadmissível a sua exclusão social, sem que sejam consideradas, em quaisquer circunstâncias, as singularidades de cada infração penal, o que somente se pode apurar plenamente quando transitada em julgado a condenação de cada qual Ordem concedida. OBS: Considera-se egresso o liberado definitivo, pelo prazo de um ano, a contar da saída do estabelecimento e o liberado condicional, durante o período de prova. O artigo 25 da LEP garante ao egresso orientação, apoio e alimento e alojamento pelo prazo de dois meses, que pode ser prorrogado se tiver empenho na obtenção de emprego. 3. Trabalho do preso Art. 25. A assistência ao egresso consiste: I - na orientação e apoio para reintegrá-lo à vida em liberdade; II - na concessão, se necessário, de alojamento e alimentação, em estabelecimento adequado, pelo prazo de 2 (dois) meses. Parágrafo único. O prazo estabelecido no inciso II poderá ser prorrogado uma única vez, comprovado, por declaração do assistente social, o empenho na obtenção de emprego. 5 de 15

6 Artigos 28 a 37. É remunerado por, no mínimo, ¾ do salário mínimo. OBS: É inconstitucional, pois a Constituição garante o salário mínimo. Tem direito à previdência social. Não está sujeito à CLT. A lei estabelece que deve ser limitado o artesanato sem expressão econômica. A jornada de trabalho não pode ser inferior a seis e nem superior a oito horas diárias, com descanso em domingo e feriados. 4. Deveres do preso Artigo 39, LEP. 5. Direitos do preso Artigo 41, LEP. Art. 39. Constituem deveres do condenado: I - comportamento disciplinado e cumprimento fiel da sentença; II - obediência ao servidor e respeito a qualquer pessoa com quem deva relacionar-se; III - urbanidade e respeito no trato com os demais condenados; IV - conduta oposta aos movimentos individuais ou coletivos de fuga ou de subversão à ordem ou à disciplina; V - execução do trabalho, das tarefas e das ordens recebidas; VI - submissão à sanção disciplinar imposta; VII - indenização à vitima ou aos seus sucessores; VIII - indenização ao Estado, quando possível, das despesas realizadas com a sua manutenção, mediante desconto proporcional da remuneração do trabalho; IX - higiene pessoal e asseio da cela ou alojamento; X - conservação dos objetos de uso pessoal. Parágrafo único. Aplica-se ao preso provisório, no que couber, o disposto neste artigo. Art Constituem direitos do preso: I - alimentação suficiente e vestuário; II - atribuição de trabalho e sua remuneração; III - Previdência Social; IV - constituição de pecúlio; V - proporcionalidade na distribuição do tempo para o trabalho, o descanso e a recreação; VI - exercício das atividades profissionais, intelectuais, artísticas e desportivas anteriores, desde que compatíveis com a execução da pena; 6 de 15

7 VII - assistência material, à saúde, jurídica, educacional, social e religiosa; VIII - proteção contra qualquer forma de sensacionalismo; IX - entrevista pessoal e reservada com o advogado; X - visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados; XI - chamamento nominal; XII - igualdade de tratamento salvo quanto às exigências da individualização da pena; XIII - audiência especial com o diretor do estabelecimento; XIV - representação e petição a qualquer autoridade, em defesa de direito; XV - contato com o mundo exterior por meio de correspondência escrita, da leitura e de outros meios de informação que não comprometam a moral e os bons costumes. XVI atestado de pena a cumprir, emitido anualmente, sob pena da responsabilidade da autoridade judiciária competente. Parágrafo único. Os direitos previstos nos incisos V, X e XV poderão ser suspensos ou restringidos mediante ato motivado do diretor do estabelecimento. - Podem ser suspensos os direitos de: I. Trabalho e recreação II. Visita III. Contato por correspondência escrita OBS: Preso provisório tem direito a voto. Para uma prova escrita, defender que até mesmo o preso definitivo deveria ter esse direito. 6. Poder disciplinar Artigos 45 e seguintes da LEP. Será exercido pela autoridade administrativa (artigo 47). Art. 47. O poder disciplinar, na execução da pena privativa de liberdade, será exercido pela autoridade administrativa conforme as disposições regulamentares. O artigo 45 prevê o princípio da legalidade das faltas e sanções: não há falta nem sanção sem lei anterior Restrições ao poder disciplinar Art. 45. Não haverá falta nem sanção disciplinar sem expressa e anterior previsão legal ou regulamentar. Art. 45: (...) 7 de 15

8 1. Não pode colocar em risco a integridade do condenado. 2. É proibida a cela escura. 3. É proibida a sanção coletiva Classificação das faltas a) Graves: Devem estar previstas em lei federal (artigo 49, LEP) As faltas graves estão previstas no artigo 50 da LEP: 1º: As sanções não poderão colocar em perigo a integridade física e moral do condenado. 2º É vedado o emprego de cela escura. 3º São vedadas as sanções coletivas. Art. 49. As faltas disciplinares classificam-se em leves, médias e graves. A legislação local especificará as leves e médias, bem assim as respectivas sanções. Art. 50. Comete falta grave o condenado à pena privativa de liberdade que: I - incitar ou participar de movimento para subverter a ordem ou a disciplina; II - fugir; III - possuir, indevidamente, instrumento capaz de ofender a integridade física de outrem; IV - provocar acidente de trabalho; V - descumprir, no regime aberto, as condições impostas; VI - inobservar os deveres previstos nos incisos II e V, do artigo 39, desta Lei. VII tiver em sua posse, utilizar ou fornecer aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo. (Incluído pela Lei nº , de 2007) Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao preso provisório. OBS 1: O inciso VI faz referência à obediência ao servidor e execução do trabalho. OBS 2: Carregador de celular, fone de ouvido, bateria, etc., não estão abrangidos pelo inciso VII. Contudo, para o STJ, a posse de acessórios e componentes constitui falta grave, por interpretação teleológica. Este entendimento viola a legalidade das faltas. De acordo com o artigo 52 da LEP, a prática de crime doloso constitui falta grave. Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características: 8 de 15

9 OBS 1: Os Tribunais Superiores têm orientação pacífica sobre a desnecessidade de condenação, bastando a prova da prática. Crítica: viola a presunção da inocência. OBS 2: A falta grave prescreve. Pelo entendimento dos Tribunais Superiores, prescreve pelo menor prazo do artigo 109 do Código Penal. Hoje, o prazo é de três anos. OBS 3: O descumprimento de condição do livramento condicional não constitui falta grave, por falta de previsão legal. Ele não está sob o poder disciplinar (STJ). b) Médias: Devem estar previstas na legislação local. c) Leves: Devem estar previstas na legislação local. OBS: Pela letra da lei, a tentativa da falta tem a pena de falta consumada. - Controle judicial da falta grave (artigo 48, p. único, LEP) Art. 49. (...) Parágrafo único. Pune-se a tentativa com a sanção correspondente à falta consumada. A falta grave deve ser comunicada ao juiz da execução, para homologação e previdências, como perda de dias remidos e regressão Sanções disciplinares (artigo 53, LEP) A suspensão de direitos e o isolamento não podem durar mais de trinta dias. Art. 48. Na execução das penas restritivas de direitos, o poder disciplinar será exercido pela autoridade administrativa a que estiver sujeito o condenado. Parágrafo único. Nas faltas graves, a autoridade representará ao Juiz da execução para os fins dos artigos 118, inciso I, 125, 127, 181, 1º, letra d, e 2º desta Lei. Art. 53. Constituem sanções disciplinares: I - advertência verbal; II - repreensão; III - suspensão ou restrição de direitos (artigo 41, parágrafo único); IV - isolamento na própria cela, ou em local adequado, nos estabelecimentos que possuam alojamento coletivo, observado o disposto no artigo 88 desta Lei. V - inclusão no regime disciplinar diferenciado. O isolamento deve ser comunicado ao juiz. É permitido o isolamento preventivo por até de dias (nesses dez dias, instaura-se o procedimento administrativo disciplinar. Se foi concluído nesse prazo, o condenado pode ficar por mais 20 dias em isolamento. Se o procedimento não for concluído, ele deve sair do isolamento e, quando o procedimento terminar, ele pode voltar e cumprir os outros 20 dias). O isolamento e a suspensão de direitos só se aplicam para a falta grave. 9 de 15

10 6.4. Procedimento disciplinar (artigo 59) Art. 59. Praticada a falta disciplinar, deverá ser instaurado o procedimento para sua apuração, conforme regulamento, assegurado o direito de defesa. Parágrafo único. A decisão será motivada. A súmula vinculante número 05 não se aplica à execução penal (reclamação 9.164, STF ainda sem acórdão). - Regime disciplinar diferenciado É a mais intensa das sanções disciplinares. SV. nº 5: A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição Art. 53. Constituem sanções disciplinares: (...) V - inclusão no regime disciplinar diferenciado. Não é um regime de cumprimento de pena, mas sim um castigo disciplinar. - Hipóteses: 1. Crime doloso que cause subversão da ordem interna. 2. Preso que apresenta alto risco para a ordem interna ou externa. Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características: Art. 52, 1º: O regime disciplinar diferenciado também poderá abrigar presos provisórios ou condenados, nacionais ou estrangeiros, que apresentem alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade. OBS: essa hipótese é aberta demais. Por isso, sustentar a inconstitucionalidade. 3. Fundada suspeita de envolvimento ou participação em organização criminosa, quadrilha ou bando. - Sujeito passivo Art. 52, 2º: Estará igualmente sujeito ao regime disciplinar diferenciado o preso provisório ou o condenado sob o qual recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou participação, a qualquer título, em organizações criminosas, quadrilha ou bando. 10 de 15

11 O preso definitivo ou provisório, nacional ou estrangeiro. OBS: os Tribunais locais não dão progressão de regime ou liberdade condicional ao preso estrangeiro, pois este não pode trabalhar, seja porque já tem decreto de expulsão ou porque não tem visto de trabalho. O STJ e STF permitem a progressão. - Características: I. Duração máxima de trezentos e sessenta dias, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie, até o limite de um sexto da pena aplicada. OBS 1: Para o STJ, o RDD pode ser fixado por prazo indeterminado. Para a Defensoria, deve ter prazo determinado e só pode ser repetido em novo procedimento, com nova causa. OBS 2: Há divergência se o limite é 1/6 da pena aplicada ou unificada. A lei diz pena aplicada, mas a Defensoria entende que é unificada. II. Visitas semanais de duas pessoas, sem contar as crianças, com duração de duas horas. III. O preso terá direito à saída da cela por 2 horas diárias para banho de sol. - Procedimento 1. Pedido da autoridade administrativa 2. Decisão sobre a liminar 3. Oitiva do Ministério Público 4. Oitiva da Defesa técnica OBS: Prevalece que não precisa de auto defesa. Para a Defensoria precisa. 5. O juiz decide o mérito - O procedimento deve ocorrer em 15 dias. Art. 54, 2º: A decisão judicial sobre inclusão de preso em regime disciplinar será precedida de manifestação do Ministério Público e da defesa e prolatada no prazo máximo de quinze dias. - OBS: A resolução nº 557 do Conselho da Justiça Federal disciplina que é o juiz federal que autoriza a transferência para um RDD federal. Se tiver conflito, o STJ decide. Art. 3º A admissão do preso, condenado ou provisório, dependerá sempre de decisão prévia e fundamentada do juízo federal competente, provocada pelo juízo responsável pela execução penal ou pela custódia provisória. 1º A autoridade administrativa, o Ministério Público e o próprio preso são legitimados a iniciar o processo de transferência perante o juízo de origem. 11 de 15

12 7. Órgãos de execução penal Art. 61. São órgãos da execução penal: I - o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária; II - o Juízo da Execução; III - o Ministério Público; IV - o Conselho Penitenciário; V - os Departamentos Penitenciários; VI - o Patronato; VII - o Conselho da Comunidade. VIII - a Defensoria Pública. OBS: Ler artigos 81-A e 81-B. É controversa a função da Defensoria de fiscal da execução penal, por força do artigo 81 A. Para quem entende que sim, a Defensoria deveria se manifestar em todos os processos, inclusive naqueles em que há advogado constituído. Esse não é o entendimento da Defensoria de São Paulo, pois foge das suas atribuições constitucionais. Art. 81-A: A Defensoria Pública velará pela regular execução da pena e da medida de segurança, oficiando, no processo executivo e nos incidentes da execução, para a defesa dos necessitados em todos os graus e instâncias, de forma individual e coletiva. Art. 81-B: Incumbe, ainda, à Defensoria Pública: I - requerer: a) todas as providências necessárias ao desenvolvimento do processo executivo; b) a aplicação aos casos julgados de lei posterior que de qualquer modo favorecer o condenado; c) a declaração de extinção da punibilidade; d) a unificação de penas; e) a detração e remição da pena; f) a instauração dos incidentes de excesso ou desvio de execução; g) a aplicação de medida de segurança e sua revogação, bem como a substituição da pena por medida de segurança; h) a conversão de penas, a progressão nos regimes, a suspensão condicional da pena, o livramento condicional, a comutação de pena e o indulto; i) a autorização de saídas temporárias; j) a internação, a desinternação e o restabelecimento da situação anterior; k) o cumprimento de pena ou medida de segurança em outra comarca; l) a remoção do condenado na hipótese prevista no 1o do art. 86 desta Lei; II - requerer a emissão anual do atestado de pena a cumprir; III - interpor recursos de decisões proferidas pela autoridade judiciária ou administrativa durante a execução; IV - representar ao Juiz da execução ou à autoridade administrativa para instauração de sindicância ou procedimento 12 de 15

13 administrativo em caso de violação das normas referentes à execução penal; V - visitar os estabelecimentos penais, tomando providências para o adequado funcionamento, e requerer, quando for o caso, a apuração de responsabilidade; VI - requerer à autoridade competente a interdição, no todo ou em parte, de estabelecimento penal. Parágrafo único. O órgão da Defensoria Pública visitará periodicamente os estabelecimentos penais, registrando a sua presença em livro próprio. 8. Medidas de integração social - Progressão O Brasil adota o sistema progressivo de cumprimento de pena. Progressão é a passagem de um regime mais grave para outro mais ameno. Prevalece nos Tribunais a impossibilidade de progressão por salto. Contra: A Defensoria defende a possibilidade em duas hipóteses: I. Havendo reforma ou rescisão da decisão que diminua a pena, de forma a permitir duas progressões. II. A demora injustificada na apreciação do pedido, que permitiria duas progressões. - Tem um único HC, no STJ, que permitiu, em decisão monocrática. - Requisitos da progressão: I. Lapso temporal: é o cumprimento de parcela da pena (requisito objetivo). Nos crimes comuns: 1/6.. Nos hediondos e equiparados: 2/5 se primário e 3/5 se reincidente. OBS 1: A Súmula 715 do STF estabelece que os benefícios da execução penal são calculados sobre a pena total aplicada e não sobre a unificação em trinta anos. Crítica: impede a progressão em vários casos, ferindo a individualização da pena. Súmula 715, STJ: a pena unificada para atender ao limite de trinta anos de cumprimento, determinado pelo art. 75 do Código Penal, não é considerada para a concessão de outros benefícios, como o livramento condicional ou regime mais favorável de execução. OBS 2: Os marcos de 2/5 e 3/5 só são aplicáveis aos crimes praticados depois de 29 de março de 2007 (SV. 26 e S. 471, STJ). SV. nº 26: Para efeito de progressão de regime no cumprimento de pena por crime hediondo, ou equiparado, o juízo da execução observará a inconstitucionalidade do art. 2º da Lei n , de 25 de julho de 1990, sem prejuízo de avaliar se o condenado preenche, ou não, os requisitos objetivos e subjetivos do 13 de 15

14 OBS 3: Para os Tribunais Superiores, a reincidência é de qualquer crime. Crítica: é desproporcional. benefício, podendo determinar, para tal fim, de modo fundamentado, a realização de exame criminológico. Súmula 471, STJ: Os condenados por crimes hediondos ou assemelhados cometidos antes da vigência da Lei n /2007 sujeitam-se ao disposto no art. 112 da Lei n /1984 (Lei de Execução Penal) para a progressão de regime prisional. OBS 4: A lei de drogas proíbe o livramento condicional para condenados reincidentes em crimes de tráfico de drogas. OBS 5: A prática de falta grave interrompe o lapso temporal, segundo posição pacífica dos Tribunais Superiores (perde o período anteriormente adquirido). Críticas: trata-se de sanção sem previsão legal. Ademais, o argumento de isonomia não se sustenta, pois as situações de regime aberto, semi-aberto e fechado não são iguais. Quem está no aberto e pratica falta grave quebrou a confiança e, por isso regride e tem o período de cumprimento reiniciado. Idem para quem está no semi-aberto. Quem está no fechado, contudo, não quebra a confiança. OBS 6: Não interrompe o lapso para o livramento condicional, de acordo com a súmula 441, STJ. S. 441, STJ: A falta grave não interrompe o prazo para obtenção de livramento condicional. OBS 7: É pacífico nos Tribunais Superiores que a chegada de nova condenação, ainda que por crime anterior ao início do cumprimento da pena, interrompe o lapso, por força do artigo 111, parágrafo único, que determina a unificação da pena. Crítica: O sentenciado não controla a demora no julgamento de seus recursos e não pode ser prejudicado por ela. Ex. Foi condenado a pena de 12 anos. Cumpridos 2 anos, já poderia progredir. Contudo, vem uma nova condenação por mais 6 anos (não importa quando o crime foi praticado). Fazendo a unificação, ele tem 18 anos a cumprir. Em tese, se cumprisse mais um ano já teria direito a progressão. Contudo, para os Tribunais, a nova condenação enseja uma nova unificação e zera o prazo! Ele precisa cumprir os 3 anos inteiros, a partir da unificação! II. Mérito Art Quando houver condenação por mais de um crime, no mesmo processo ou em processos distintos, a determinação do regime de cumprimento será feita pelo resultado da soma ou unificação das penas, observada, quando for o caso, a detração ou remição. Parágrafo único. Sobrevindo condenação no curso da execução, somar-se-á a pena ao restante da que está sendo cumprida, para determinação do regime. Artigo 112, LEP: o exame de mérito é feito pelo atestado de boa conduta carcerária. 14 de 15

15 Art A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos um sexto da pena no regime anterior e ostentar bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão. OBS: Exame criminológico: não está proibido, mas nos termos da súmula 439 do STJ, só será admitido em decisão judicial que fundamente sua necessidade, no caso concreto. Súmula 439: Admite-se o exame criminológico pelas peculiaridades do caso, desde que em decisão motivada. 15 de 15

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