REGULAMENTAÇÃO E CONTROLE AMBIENTAL DA UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS PARA GERAÇÃO DE ENERGIA TÉRMICA EM FORNOS DE PRODUÇÃO DE CLÍNQUER

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "REGULAMENTAÇÃO E CONTROLE AMBIENTAL DA UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS PARA GERAÇÃO DE ENERGIA TÉRMICA EM FORNOS DE PRODUÇÃO DE CLÍNQUER"

Transcrição

1 REGULAMENTAÇÃO E CONTROLE AMBIENTAL DA UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS PARA GERAÇÃO DE ENERGIA TÉRMICA EM FORNOS DE PRODUÇÃO DE CLÍNQUER Auxiliadora Maria Moura Santi (1) Engenheira Química pela Escola de Engenharia da UFMG, Mestre em Planejamento de Sistemas Energéticos pela Faculdade de Engenharia Mecânica da UNICAMP. Analista de Ciência e Tecnologia da Divisão de Qualidade do Ar da Fundação Estadual do Meio Ambiente FEAM- MG. Aluna do curso de Doutorado em Planejamento de Sistemas Energéticos da UNICAMP. Sílvia Azucena Nebra de Pérez Doutora em Engenharia Mecânica pela Faculdade de Engenharia Mecânica da UNICAMP. Professora do Departamento de Energia da Faculdade de Engenharia Mecânica da UNICAMP. Membro do Comitê de Ciências Térmicas da Associação Brasileira de Ciências Mecânicas. Assessora Científica da FAPESP e do CNPq. Endereço (1) : Fundação Estadual do Meio Ambiente - Divisão de Qualidade do Ar - Av. Prudente de Morais, Bairro Santa Lúcia - Belo Horizonte - MG - CEP: Brasil - Tel: (031) feam@bhnet.com.br RESUMO Apresenta-se uma análise dos processos de regulamentação e controle ambiental das atividades relacionadas à utilização de resíduos para geração de energia térmica em fornos de produção de clínquer desenvolvidos nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Minas Gerais através de seus órgãos ambientais FEEMA-RJ, CETESB-SP, IAP-PR e FEAM-MG. PALAVRAS-CHAVE: Resíduo, Clínquer, Cimento, Energia, Política Ambiental. INTRODUÇÃO O suprimento e o consumo de energia na indústria de cimento compreende uma série de atividades econômicas, sociais e ambientais que abrangem a definição de políticas públicas setoriais e regionais relacionadas à oferta e ao custo dos energéticos; aos processos de regulamentação para a fiscalização e o controle ambiental da atividade produtiva; aos riscos técnicos associados à produção, ao manuseio, ao transporte e à utilização desses energéticos; e à saúde das pessoas afetadas direta e indiretamente pelo empreendimento produtivo. As fábricas de cimento instaladas no Brasil utilizam óleo combustível, carvão mineral e/ou moinha de carvão vegetal para suprir a demanda de energia térmica de seus fornos de clínquer. É usual o emprego de mais de um tipo de combustível, podendo ser consumidos 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2035

2 tipos diferentes simultaneamente, sendo que a opção pelos combustíveis normalmente é determinada pelo seu preço individual. Devido ao grande consumo de energia, que representa cerca de 30% do custo total de produção de cimento, a redução nos gastos com insumos energéticos tem sido uma das metas das indústrias desse setor produtivo. A utilização de combustíveis mistos, ou mesmo a substituição de combustíveis por outros materiais secundários são formas encontradas pelas indústrias de cimento para reduzir os custos associados ao consumo de energia térmica. Com o agravamento da crise energética mundial, configurada pelos choques do petróleo da década de 1970, generalizou-se a busca e o emprego de combustíveis alternativos para atender as demandas de energia térmica dos processos industriais. O comportamento da indústria brasileira de cimento refletiu com nitidez o quadro de escassez na oferta interna de combustíveis derivados do petróleo. Para minimizar seus efeitos, as fábricas de cimento passaram a utilizar o carvão mineral nacional como energético em seus fornos de clínquer. Em menor escala, foram empregados resíduos como a casca de arroz, os finos de carvão vegetal e o alcatrão de coqueria, o que dotou as fábricas nacionais de alguma experiência no manuseio e na utilização de diferentes combustíveis residuais. Com a regularização do mercado interno de óleo combustível, esse fenômeno não cessou, mas só recentemente o emprego de resíduos como energético começou a evoluir no Brasil, o que pode ser justificado pela necessidade atual de redução dos custos de produção associados aos combustíveis, para tornar o produto competitivo num mercado que se globaliza, e também pela crescente pressão da sociedade em relação aos problemas ambientais decorrentes da geração e da destinação inadequada de resíduos e a conseqüente regulamentação e intensificação da fiscalização e do controle dos resíduos pelos órgãos ambientais. Em 1997, os Estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro responderam por 64% da produção nacional de cimento [17]. Os principais pólos de produção estão localizados no município de Pedro Leopoldo, em Minas Gerais, no município de Cantagalo, no Rio de Janeiro e no município de Rio Branco do Sul, no Paraná. Minas Gerais é o Estado maior produtor, respondendo por cerca de 24% da produção nacional, seguido de São Paulo, com 21% [16, 17]. Recentemente, os órgãos ambientais desses Estados estabeleceram normas para o licenciamento ambiental das atividades relacionadas à utilização de resíduos em fornos de clínquer, as quais contemplam procedimentos operacionais, caracterização e controle do fluxo de matérias-primas, combustíveis e resíduos, parâmetros a serem monitorados, e fixam padrões de emissão para poluentes atmosféricos. O PROCESSO DE PRODUÇÃO DE CIMENTO O cimento é fabricado a partir de uma mistura de calcário, sílica, alumina (argila, areia) e minério de ferro. Esses materiais são finamente moídos e homogeneizados, produzindo a farinha que, aquecida até temperaturas muito elevadas em fornos cilíndricos horizontais, ligeiramente inclinados, com movimento de rotação contínuo, produz o clínquer, componente básico para a fabricação do cimento Portland. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2036

3 Nos fornos de clínquer, os gases de combustão e as matérias-primas movem-se em contracorrente, favorecendo as trocas térmicas. As matérias-primas são alimentadas no final do forno (extremidade mais elevada; zona de temperaturas menores) e são aquecidas progressivamente até atingirem a temperatura de clinquerização à 1.450ºC. O calor necessário ao processo é fornecido através da queima de combustíveis - normalmente carvões e/ou óleo combustível - no início do forno (extremidade mais baixa; zona de temperaturas elevadas). O clínquer, removido do forno na zona de temperaturas elevadas, é resfriado e posteriormente misturado com outros materiais, como o gesso e outros aditivos, para produzir o cimento Portland. O ar utilizado no resfriamento do clínquer é empregado como ar de combustão no próprio forno de clínquer ou empregado na secagem das matérias-primas. Os gases de exaustão do forno de clínquer contêm quantidades significativas de material particulado (de 6 a 30% de poeiras) devido à turbulência no interior do forno e ao emprego de matérias-primas de granulometria muito pequena (80% abaixo de 200 mesh). As emissões de material particulado para o ar atmosférico são controladas em precipitadores eletrostáticos ou filtros de mangas. Parte do pó coletado nos equipamentos de controle da emissão de material particulado retornam ao forno. Além do material particulado, estão associadas à produção de clínquer as emissões de gases tais como SO x, NO x, CO, CO 2 (da queima de combustíveis e do processo de calcinação), metais tóxicos e seus compostos, ácidos halogenados, hidrocarbonetos e dioxinas e furanos. CONSUMO DE ENERGIA TÉRMICA E O EMPREGO DE RESÍDUOS O consumo específico de energia térmica nos fornos de clínquer, que operam em temperatura da ordem de ºC, movimentando grandes quantidades de materiais, oscila em função da tecnologia empregada entre e kj/kg de cimento produzido em processos por via seca [16]. A energia térmica é fornecida pela queima de carvão pulverizado e/ou pela queima de óleo combustível no forno e no pré-calcinador. A indústria de cimento se constitui numa das principais consumidoras de energia do setor industrial brasileiro. Em 1997, consumiu o equivalente a mil tep para produzir mil toneladas de cimento, ou seja 4,4 % do consumo total de energia, sendo que mil tep corresponderam à energia empregada para fins térmicos [1,17]. Muito embora a utilização de resíduos para substituir parcela do combustível convencional empregado nos fornos de clínquer não seja prática recente, nos últimos anos, as indústrias de cimento instaladas no Brasil têm demostrado um interesse crescente em utilizar resíduos como combustíveis complementares em seus fornos de produção de clínquer, o que é justificado pela possibilidade da redução dos custos da produção do cimento e pelas vantagens ambientais que essa alternativa proporciona, como a redução no consumo de recursos naturais não renováveis, a minimização dos impactos decorrentes da disposição dos resíduos em aterros e a redução da emissão de CO 2. Os resíduos empregados como combustíveis complementares em fábricas de cimento instaladas no Brasil, no período , totalizaram toneladas, 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2037

4 correspondentes a uma economia de toneladas de óleo combustível [9]. Apesar da grande variedade de resíduos utilizada, casca de arroz, finos de carvão vegetal, coque verde de petróleo, resíduos de madeira e pneus usados foram responsáveis por uma economia de 595 mil toneladas de óleo combustível. Das 47 unidades produtoras de clínquer instaladas no Brasil, 14 processaram toneladas de resíduos em 1995, o que correspondeu a uma economia de toneladas de óleo combustível [17]. A Tabela 1 apresenta os tipos de resíduos e a quantidade empregada nos fornos de clínquer instalados nos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo em Não há registro da utilização de resíduos nos fornos de clínquer instalados no Estado do Paraná em Tabela 1 - Consumo de Resíduos como Combustíveis Complementares em Fornos de Clinquer instalados em Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Fábrica resíduo consumo (t) teoc substituição (%) Cauê - P. Leopoldo, MG finos de coque ,45 Holdercim - CIMINAS - coque verde de petróleo `14,34 P. Leopoldo, MG Itaú Itaú de Minas, MG resíduos de borracha coque verde de petróleo bagaço de cana ,78 0,88 0,03 Holdercim - Paraíso Barroso, MG coque verde de petróleo ,87 Holdercim - Paraíso Cantagalo, RJ raspas de pneus coque verde de petróleo alcatrão moinha de coque ,07 13,22 44,98 7,86 Quimbrasil, Cajati, SP lenha ,26 Votorantim, SP moinha de coque ,27 Fonte: SNIC [17] Em 1997, a fábrica de cimento Holdercim - Divisão CIMINAS, MG processou 138 t de resíduos diversos gerados na COPENE Petroquímica SA, BA. Em 1998, foram 192 t de resíduos diversos gerados na COPENE, além de 150 t de terras contaminadas com óleo diesel provenientes da contenção de derramamento de óleo de vagões ferroviários e 7 t de sacos de papel vazios utilizados para embalar sementes da AGROCERES tratadas com inseticidas e fungicidas [14]. De agosto de 1997 à fevereiro de 1998, a fábrica de cimento SOEICOM, MG, processou t de resíduos oleosos gerados na USIMINAS, MG e 6 t de serragem contaminada com óleo combustível 7A, proveniente da Cia Cervejaria Brahma, MG) [10]. O Conselho Estadual de Política Ambiental - COPAM-MG concedeu, em agosto de 1998, licença para a Holdercim - Divisão CIMINAS processar continuamente 1,8 t de pneus/h (aproximadamente 72 pneus/h), o que representa cerca de 15% da energia térmica consumida em cada um de seus fornos de clínquer [14]. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2038

5 Em julho de 1997, o COPAM-MG concedeu licença para a SOEICOM processar 70 t/dia de resíduos oleosos da USIMINAS, o que corresponde a 20% da energia térmica consumida no seu forno de clínquer. Em outubro de 1998, o COPAM-MG concedeu licença para a SOEICOM processar de 70 t/dia de resíduo de fabricação de ácido tereftálico gerado na Rhodiaco, SP, o que representa 40% do consumo de energia térmica do seu forno de clínquer [10]. Em relação às perspectivas para o emprego de resíduos como combustíveis complementares em fornos de clínquer no Brasil, é possível fazer uma estimativa baseada em dados conservadores que sinalizam que 20% da demanda total de energia térmica necessária ao processo de clinquerização podem ser originados do reaproveitamento energético de resíduos gerados em atividades diversas. Adotando-se como menor valor de poder calorífico aquele fixado pelos órgãos ambientais para que um resíduo possa ser considerado combustível secundário, ou seja, kj/kg, estima-se um potencial para o processamento de mil toneladas anuais de resíduos, o que equivale à 402 mil toneladas anuais de óleo combustível, considerando-se os dados de consumo de energéticos para fins térmicos referentes ao ano de Os resultados dessa estimativa estão apresentados na Tabela 2. Tabela 2 - Perspectiva para o emprego de resíduos como combustíveis complementares em fornos de clínquer no Brasil - Ano base: Parâmetros Dados unidades produtoras de clínquer 47 capacidade instalada 44 milhões toneladas cimento/ ano produção de cimento 28 milhões de toneladas consumo de energia para fins térmicos: Mil teoc (a) TJ %. óleo combustível. carvão mineral. carvão vegetal. energéticos complementares TOTAL ,11 19,51 11,40 3,98 100,00 potencial para utilização de resíduos como combustíveis complementares: Resultados (mil toneladas). resíduos (b). óleo combustível economizado (a) tonelada equivalente de óleo combustível; 1 teoc = Mcal = MJ (b) poder calorífico de kj/kg Fonte: elaboração própria com base em dados do SNIC para 1995 [17] Essa é uma estimativa global, pois a composição da matriz energética para fins térmicos de uma dada planta de cimento está estreitamente relacionada com o preço e a disponibilidade desses insumos no mercado; com as exigências do órgão ambiental estadual, que estabelece limites para a taxa de alimentação de resíduos nos fornos de clínquer; com as limitações operacionais impostas ao emprego de materiais alternativos; e com a manutenção da qualidade dos produtos fabricados. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2039

6 ASPECTOS AMBIENTAIS: REGULAMENTAÇÃO E CONTROLE DO EMPREGO DE RESÍDUOS COMO COMBUSTÍVEIS COMPLEMENTARES EM FORNOS DE CLÍNQUER Devido à natureza do processo, o controle das emissões de material particulado sempre foi de grande importância para a indústria e cimento. As emissões de gases e vapores que ocorrem durante o processo de clinquerização têm sido consideradas pelos órgãos de controle ambiental devido aos riscos que apresentam à saúde humana e ao meio ambiente. Os fornos de clínquer estão entre as maiores fontes de emissão de poluentes atmosféricos perigosos, destancando-se as dioxinas e furanos, os metais tóxicos como mercúrio, chumbo, cádmio, arsênio, berílio, antimônio e cromo, o monóxido de carbono, os produtos de combustão incompleta e os ácidos halogenados [18, 19]. O interesse crescente das fábricas de cimento em empregar resíduos como combustíveis complementares, associado à demanda também crescente por formas de destinação de resíduos ambientalmente mais aceitáveis fez com que os órgãos ambientais estaduais apresentassem propostas para a normatização, regulamentação e controle ambiental das atividades relacionadas à utilização de resíduos em fornos de clínquer. A análise realizada sobre essas propostas foi feita no âmbito dos órgãos ambientais dos quatro Estados maiores produtores de cimento: a Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente - FEEMA, RJ; o Instituto Ambiental do Paraná - IAP; a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - CETESB, SP, e a Fundação Estadual do Meio Ambiente - FEAM, MG. A situação do licenciamento ambiental das fábricas de cimento que processam resíduos em fornos de clínquer instaladas nesses Estados está apresentada na Tabela 3. A forma de atuar desses órgãos estaduais de meio ambiente é regulada por uma série de documentos normativos aprovados pelos conselhos estaduais de meio ambiente, por normas brasileiras e por leis ambientais federais e estaduais, que subsidiam o processo de licenciamento das atividades relacionadas à utilização de resíduos em fornos de clínquer. Diferenças conceituais marcam o licenciamento e o controle ambiental do emprego de resíduos em fornos de clínquer realizados pelos quatro órgãos ambientais considerados [2, 4, 5, 7, 15]: - As normas estabelecidas pela FEEMA-RJ tratam a destruição térmica de resíduos, de modo geral, considerando que o processamento de resíduos em fornos de clínquer é uma das formas possíveis de destinação de resíduos; - A CETESB-SP e a FEAM-MG orientam suas ações com relação ao tratamento térmico de resíduos em fornos de clínquer considerando que os resíduos devem ser utilizados como combustíveis complementares (o resíduo deve apresentar um poder calorífico maior ou igual a kj/kg) ou como matérias-primas secundárias (o resíduo deverá apresentar características químicas similares às das matérias-primas convencionais empregadas na fabricação do clínquer); - IAP-PR e a CETESB-SP tomam como princípio que o processamento de um dado resíduo em fornos de clínquer não deverá gerar taxas de emissão de poluentes atmosféricos maiores do que o processamento do mesmo resíduo em incineradores de resíduos sólidos perigosos. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2040

7 Tabela 3 - Licenciamento ambiental para a utilização de resíduos em fornos de clínquer: Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Minas Gerais. FÁBRICA Município Produção (1) ( t/ ano) Estágio do processo de licenciamento (2) Holdercim Cantagalo - RJ LO (1994) Divisão Paraíso Votorantim Cantagalo - RJ LO (1998) Ribeirão Grande Ribeirão Grande - SP LI (forno 1) Itambé Balsa Nova - PR LI Rio Branco Rio Branco Sul - PR Itaperuçu - PR LI Holdercim Divisão CIMINAS Pedro Leopoldo - MG LO para diversos resíduos (1989, fornos 1 e 2) Cauê Pedro Leopoldo - MG LO para alguns resíduos (1994, forno 3) SOEICOM Vespasiano - MG LO para alguns resíduos (1997) Tupi Carandaí - MG LP (1997) Itaú Itaú de Minas - MG LP (1998, forno 3) (1) SNIC, 1998 [17] (2) LP = licença prévia LI = licença de instalação LO, LF = licença de operação, funcionamento Fonte: elaboração própria [3, 6, 8, 10, 11, 12, 13, 14] A FEEMA-RJ iniciou o controle ambiental do tratamento térmico de resíduos em As normas próprias que orientam as ações da FEEMA-RJ englobam a Diretriz de Implantação do Sistema de Manifesto de Resíduos Industriais, de 27 de junho de 1985, os Padrões de Emissão de Poluentes do Ar para Processo de Destruição Térmica, de 31 de agosto de 1993, a Diretriz para Licenciamento de Processo de Destruição Térmica de Resíduos, de 14 de setembro de 1993, e a Diretriz de Destinação de Resíduos Industriais, de 29 de novembro de A CETESB-SP dispõe de documento normativo próprio intitulado Procedimento para Utilização de Resíduos em Fornos de Produção de Clínquer, aprovado em outubro de 1997, que foi elaborado para fornecer suporte técnico para o licenciamento das atividades de reaproveitamento de resíduos sólidos em fornos de clínquer. O IAP-PR dispõe de documento normativo próprio intitulado Normatização para Reaproveitamento ou Destruição de Resíduos em Fornos de Clínquer, que foi elaborado para orientar as ações de licenciamento ambiental referentes ao processamento de resíduos em fornos de clínquer. A FEAM-MG elaborou proposta para a regulamentação e a normatização do licenciamento ambiental das atividades relacionadas à utilização de resíduos em fornos de clínquer baseadas nas normas NBR e NB e na norma alemã TA Luft, que foi aprovada pelo COPAM em 26 de julho de 1998, na forma de Deliberação Normativa COPAM n o 26/98. Os quatro órgãos ambientais estaduais exigem a realização de testes de queima, que consiste na análise de uma série de medições realizadas num forno de clínquer em funcionamento normal, com processamento de resíduos, com o objetivo de avaliar as 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2041

8 condições operacionais do sistema e o atendimento às exigências técnicas e aos parâmetros de condicionamento fixados, incluindo os padrões de emissão estabelecidos para efluentes atmosféricos. Os quatro órgãos ambientais adotam as diretrizes da norma NB : Transporte de Resíduos e só recebem resíduos oriundos de outro Estado com a autorização prévia do órgão ambiental do Estado de origem do resíduo. A FEEMA-RJ, a CETESB-SP, o IAP- PR e a FEAM-MG têm documentos normativos específicos para o licenciamento do transporte de resíduos: Diretriz de Implantação do Sistema de Manifesto de Resíduos (FEEMA-RJ); Certificação de Aprovação de Destinação de Resíduos - CADRI (CETESB-SP); Manifesto para o Transporte de Resíduos - MTR (IAP-PR); Licença de Transporte de Resíduos no Estado de Minas Gerais (FEAM-MG). O IAP-PR, a CETESB-SP e a FEAM-MG exigem que os resíduos empregados como combustíveis complementares em fornos de clínquer tenham um poder calorífico mínimo de kj/kg de resíduo (2.800 kcal/kg), que é o valor estabelecido na legislação norteamericana (5.000 BTU/ lb) [18]. A FEEMA-RJ entende o processamento de resíduos em fornos de clínquer como um caso particular da destruição térmica de resíduos. Por isso, ela não faz restrições sobre os tipos de resíduos que podem ser alimentados nos fornos de clínquer. O IAP-PR coloca a destruição térmica de resíduos e o reaproveitamento de resíduos para fins térmicos no mesmo nível. Entretanto, ele não permite o processamento nos fornos de clínquer de lamas galvânicas, ácidos e bases inorgânicas, explosivos, resíduos radioativos e pesticidas. A FEAM-MG não permite o processamento de resíduos radioativos, farmacêuticos, hospitalares, pesticidas, explosivos e bifenilas policloradas. A CETESB- SP não permite o uso dos fornos de clínquer para a destruição de resíduos pura e simples. A CETESB-SP só autoriza o emprego de resíduos para fins de aproveitamento de energia ou para a substituição de algum componente das matérias-primas. A CETESB-SP não permite o processamento de resíduos domicilares, de serviços de saúde, radioativos e explosivos. Os quatro órgãos ambientais estaduais abordam o processamento de resíduos em fornos de clínquer pelas normas que regulam a concessão de licenciamento para as atividades potencialmente poluidoras. Exigem que as fábricas de cimento estejam operando como fonte controlada, isto é, estejam atendendo aos padrões de emissão estabelecidos na legislação ambiental para a finalidade a que se destinam. Todos os documentos normativos fixam padrões de emissão para poluentes atmosféricos. Na Tabela 4 estão apresentados os padrões adotados pela CETESB-SP, FEEMA-RJ, IAP- PR e FEAM-MG para material particulado, SO x, NO x, compostos halogenados, substâncias inorgânicas, CO, bifenilas policloradas e dioxinas e furanos. O COPAM-MG estabeleceu padrões de emissão para substâncias inorgânicas na fase gasosa ou vapor (fosfina, clorocianato, fosfogênio, ácido cianídrico, cromo, bromo e seus compostos, ácido sulfúrico, compostos inorgânicos de cloro, amoníaco, NO x e SO x ) e para substâncias orgânicas (cerca de 150 substâncias diferentes). O COPAM-MG fixou valores máximos permitidos para a concentração de metais pesados nos resíduos. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2042

9 Os limites adotados pelo IAP-PR para o controle das emissões na chaminé dos fornos são aqueles estabelecidos pela norma alemã TA Luft. O monitoramento da qualidade do ar na área de influência das fábricas de cimento é feito de acordo com a Resolução CONAMA 03/90, de 28/06/1990. TABELA 4 - Padrões de emissão para efluentes atmosféricos de fornos de clínquer. Poluente Padrão de emissão FEEMA-RJ (a) CETESB-SP IAP-PR FEAM-MG material particulado 50 mg/nm 3 0,15 kg/t farinha 70 mg/nm 3 (b) 70 mg/nm 3 (a) seca alimentada no forno SO x 100 mg/nm 3 8 kg/h 280 mg/nm 3 (b) 280 mg/nm 3 (a) medida como SO 2 NO x 560 mg/nm mg/h 560 mg/nm 3 (b) 560 mg/nm 3 (a) medida como NO 2 CO 50 mg/nm ppm (f) 100 ppm (b) 100 ppm (a) Compostos halogenados HCl: 50 mg/nm 3 HF: 2 mg/nm 3 HCl: 0,60 kg/h HF: 43 g/h HCl: 1,8 kg/h HF: 5 mg/nm 3 HCl: 1,8 kg/h HF: 5 mg/nm 3 hidrocarbonetos 20 ppm Inorgânicos classe I: 0,2 mg/nm 3 (c) 2,5 g/h 0,2 mg/nm 3 0,28 mg/nm 3 Cd, Hg, Tl Inorgânicos classe II: 1,0 mg/nm 3 (d) 12 g/h 1,0 mg/nm 3 1,4 mg/nm 3 As, Co, Ni, Se, Te Inorgânicos classe III: As, Pb, Cr, Mn, Cu, Pt, Pd, Rh, V, Sn, CN -, F - 5 mg/nm 3 (e) 60 g/h 5 mg/nm 3 7 mg/nm 3 Clorofenóis e 1 µg/nm 3 clorobenzenos PCBs 1 µg/nm 3 dioxinas e furanos 12 ng/nm 3 (a) corrigido para 11% O 2 (b) corrigido para 7% O 2 (c) para fluxo de massa igual ou superior a 1g/h (cádmio, mercúrio, tálio e seus compostos) (d) para fluxo de massa igual ou superior a 5g/h (arsênio, cobalto, níquel, telúrio, selênio e seus compostos) (e) para fluxo de massa igual ou superior a 25 g/h (antimônio, chumbo, cromo, cobre, manganês, platina, ródio, vanádio, estanho e seus compostos e cianetos e fluoretos) (f) esse padrão pode ser ultrapassado em algum intervalo inferior a 10 minutos, em qualquer período de 1 hora, desde que não seja ultrapassado o valor de 500 ppm em qualquer instante Fonte: CETESB [2], FEEMA [4], IAP [7], FEAM [15] CONCLUSÕES O quadro do licenciamento e do controle ambiental mostra que a experiência da FEEMA- RJ, CETESB-SP, IAP-PR e FEAM-MG é pequena em relação à utilização de resíduos em fornos de clínquer, pois o processamento sistemático desses materiais pelas fábricas de cimento é relativamente recente no Brasil e, além disso, quando considerada globalmente, essa é uma prática bastante complexa. É notável a influência das experiências e das legislações estrangeiras na normalização e regulamentação das atividades relacionadas à utilização de resíduos em fornos de clínquer, especialmente aquelas estabelecidas nos Estados Unidos e na Alemanha, muitas vezes, sem se levar em consideração as condições específicas nas quais elas foram elaboradas. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2043

10 Dos quatro órgãos ambientais estaduais, somente a FEEMA-RJ leva a uma audiência pública a discussão da concessão do licenciamento definitivo para a destruição térmica de resíduos em fornos de clínquer. Por considerar a utilização de resíduos em fornos de clínquer uma atividade nova, o IAP- PR exigiu das duas fábricas de cimento instaladas no Paraná a apresentação de Estudo de Impacto Ambiental - EIA e o seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental - RIMA. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. BRASIL. Ministério de Minas e Energia. Balanço Energético Nacional - BEN 1998 (ano base 1997). Brasília: Departamento Nacional de Desenvolvimento Energético p. 2. COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL [CETESB]. Procedimento para Utilização de Resíduos em Fornos de Produção de Clínquer. São Paulo, jan. 1998, 74 p. 3.. Regional de Sorocaba. Comunicação privada FUNDAÇÃO ESTADUAL DE ENGENHARIA DO MEIO AMBIENTE [FEEMA]. Padrões e Emissão de Poluentes do Ar para Processo de Destruição Térmica de Resíduos. Norma CECA: NT- 574.R.0.Rio de Janeiro p. 5. FUNDAÇÃO ESTADUAL DE ENGENHARIA DO MEIO AMBIENTE [FEEMA]. Diretriz para Licenciamento de Processos de Destruição Térmica de Resíduos. Norma CECA: DZ-1314.R.0. Rio de Janeiro p. 6.. Núcleo de Resíduos. Comunicação privada INSTITUTO AMBIENTAL DO PARANÁ [IAP]. Normatização para Reaproveitamento ou Destruição de Resíduos em Fornos de Produção de Clínquer. Curitiba. [sem data]. 28 p. 8.. Departamento de Impacto Ambiental. Comunicação privada MARCIANO Júnior, E.. Comunicação privada p. 10. MINAS GERAIS. Conselho Estadual de Política Ambiental [COPAM]. Processo COPAM/PA/Nº 001/77 e desdobramentos, referente à SOEICOM Sociedade Empreendimentos Industriais, Comércio e Mineração. Belo Horizonte: FEAM. [ ] Processo COPAM/PA/Nº 015/78 e desdobramentos, referente à Cimento Cauê SA. Belo Horizonte: FEAM. [ ] Processo COPAM/PA/Nº 015/79 e desdobramentos, referente à Cia Cimento Portland Itaú. Belo Horizonte: FEAM. [ ] Processo COPAM/PA/Nº 71/79 e desdobramentos, referente à Cimento Tupi SA. Belo Horizonte: FEAM. [ ] Processo COPAM/PA/Nº 062/81 e desdobramentos, referente à Holdercim Brasil SA - Divisão CIMINAS. Belo Horizonte: FEAM. [ ] Deliberação Normativa COPAM nº 26/98, de 28/07/98 [dispõe sobre o coprocessamento de resíduos em fornos de clínquer]. Belo Horizonte: COPAM. ago SANTI, A. M. M.. O Emprego de Resíduos como Combustíveis Complementares na Produção de Cimento na Perspectiva da Energia, da Sociedade e do Meio Ambiente. Estudo de caso: Minas Gerais no período Campinas, SP:[s.n.]. Tese (mestrado) Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Engenharia Mecânica p. 17. SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DO CIMENTO [SNIC]. Revista do SNIC. Relatórios Anuais. Rio de Janeiro: SNIC. [ ]. 18. USA. Federal Register. Code Federal Regulations - Protection of Environment - 40 CFR. Part 266. Burning of Hazardous Waste in Boilers and Industrial Furnaces; Final Rule, v.56, n.35, Feb. 21, 1991, Rules and Regulations, p: , USA. Federal Register. Revised Standards for Hazardous Waste Combustors. V. 61, n. 77, Apr. 19, 1996, p: , o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2044

PANORAMA DO COPROCESSAMENTO DE RESÍDUOS EM FORNOS DE CIMENTO NO BRASIL

PANORAMA DO COPROCESSAMENTO DE RESÍDUOS EM FORNOS DE CIMENTO NO BRASIL 60CBC0549 PANORAMA DO COPROCESSAMENTO DE RESÍDUOS EM FORNOS DE CIMENTO NO BRASIL Autores: Arnaldo Forti Battagin Fernando Dalbon Cardoso Associação Brasileira de Cimento Portland Panorama do coprocessamento

Leia mais

Conhecendo a tecnologia do coprocessamento e sua contribuição para a ecoeficiência da indústria brasileira de cimento Engº Fernando Dalbon Cardoso

Conhecendo a tecnologia do coprocessamento e sua contribuição para a ecoeficiência da indústria brasileira de cimento Engº Fernando Dalbon Cardoso Conhecendo a tecnologia do coprocessamento e sua contribuição para a ecoeficiência da indústria brasileira de cimento Engº Fernando Dalbon Cardoso Resumo Perfil da indústria de cimento Coprocessamento:

Leia mais

Recuperação Energética de Resíduos Sólidos na Indústria de Cimento

Recuperação Energética de Resíduos Sólidos na Indústria de Cimento Avanços na Implementação na Política Nacional de Resíduos Recuperação Energética de Resíduos Sólidos na Indústria de Cimento Engº Mario William Esper O QUE É A ABCP? 1936-2011 n Entidade privada sem fins

Leia mais

Contribuição efetiva da indústria do cimento para a sustentabilidade

Contribuição efetiva da indústria do cimento para a sustentabilidade Contribuição efetiva da indústria do cimento para a sustentabilidade PANORAMA DO COPROCESSAMENTO BRASIL 2015 O caminho da sustentabilidade 2 PANORAMA DO COPROCESSAMENTO - BRASIL 2015 COPROCESSAMENTO Contribuição

Leia mais

COP O R P OC O ES E S S A S MEN E TO T O E M E F O F R O NOS O S DE

COP O R P OC O ES E S S A S MEN E TO T O E M E F O F R O NOS O S DE COPROCESSAMENTO EM FORNOS DE CLÍNQUER UMA ALTERNATIVA DE GESTÃO DE RESÍDUOS CENÁRIO DO SETOR Cenário do setor no Brasil 14 grupos 79 fábricas compreendendo unidades integradas e moagens Produção 2010:

Leia mais

Co-processamento de Resíduos Industriais em Fornos de Clínquer

Co-processamento de Resíduos Industriais em Fornos de Clínquer Co-processamento de Resíduos Industriais em Fornos de Clínquer Carlos Eduardo Komatsu Carlos Eduardo Komatsu CETESB - FIMAI 04/11/2004 Redução na Fonte Reciclagem (no local ou fora) Mudança de Produto

Leia mais

INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS

INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS A INCINERAÇÃO É UM PROCESSO DE TRATAMENTO QUE EMPREGA A DECOMPOSIÇÃO TÉRMICA VIA OXIDAÇÃO À ALTA TEMPERATURA (USUALMENTE > 900ºC), TENDO COMO OBJETIVO DESTRUIR A FRAÇÃO ORGÂNICA

Leia mais

GASEIFICAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS E INDUSTRIAIS

GASEIFICAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS E INDUSTRIAIS GASEIFICAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS E INDUSTRIAIS HISTÓRICO CARBOGAS O QUE É GASEIFICAÇÃO IMPORTÂNCIA GASEIFICAÇÃO NO BRASIL PLANTA PILOTO LINHA DE CDR LAY OUT UTILIZAÇÃO MODELO DE CASO CIVAP COMENTÁRIOS

Leia mais

Módulo IV. Tratamento Térmico: Incineração

Módulo IV. Tratamento Térmico: Incineração O que é? A incineração é o processo mais antigo e o mais empregado no tratamento térmico de resíduos sólidos urbanos (RSU), sendo realizado a temperaturas acima de 800 o C. Os gases de combustão devem

Leia mais

ASPECTOS CONCEITUAIS - DIFERENÇAS

ASPECTOS CONCEITUAIS - DIFERENÇAS ASPECTOS CONCEITUAIS - DIFERENÇAS I. COPROCESSAMENTO: Processo de valorização de resíduos SEM VALOR COMERCIAL, que consiste na recuperação e reciclagem de resíduos para fins de uso como substitutos parciais

Leia mais

FAQ. 1. Por que o processo é chamado de COPROCESSAMENTO?

FAQ. 1. Por que o processo é chamado de COPROCESSAMENTO? FAQ 1. Por que o processo é chamado de COPROCESSAMENTO? A atividade é chamada de COPROCESSAMENTO porque a destruição final dos resíduos, no interior do forno da Votorantim Cimentos, ocorre junto com a

Leia mais

NBR Incineração de resíduos sólidos perigosos - Padrões de desempenho

NBR Incineração de resíduos sólidos perigosos - Padrões de desempenho ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13-28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436

Leia mais

Coprocessamento de Resíduos em Fornos de Cimento: Resíduos Urbanos. Yushiro Kihara

Coprocessamento de Resíduos em Fornos de Cimento: Resíduos Urbanos. Yushiro Kihara Coprocessamento de Resíduos em Fornos de Cimento: Resíduos Urbanos Yushiro Kihara CMRR 2009 Coprocessamento de Resíduos em Fornos de Cimento: Resíduos Urbanos 1. Alternativas de destruição de resíduos

Leia mais

Coprocessamento de Resíduos em Fornos de Cimento: Resíduos Urbanos

Coprocessamento de Resíduos em Fornos de Cimento: Resíduos Urbanos Coprocessamento de Resíduos em Fornos de Cimento: Resíduos Urbanos CMRR 2009 Coprocessamento de Resíduos em Fornos de Cimento: Resíduos Urbanos 1. Alternativas de destruição de resíduos 2. Coprocessamento

Leia mais

RESULTADO DOS TESTES DE CO-INCINERAÇÃO

RESULTADO DOS TESTES DE CO-INCINERAÇÃO RESULTADO DOS TESTES DE CO-INCINERAÇÃO (inclui comparação e análise de todos os testes realizados desde 1997) Dezembro de 26 1 OBJECTIVOS Esta apresentação pretende descrever os dados das medições realizadas

Leia mais

Contribuição efetiva da indústria do cimento para a sustentabilidade

Contribuição efetiva da indústria do cimento para a sustentabilidade Contribuição efetiva da indústria do cimento para a sustentabilidade Panorama do Coprocessamento Brasil 2016 O caminho da sustentabilidade A geração de resíduos representa um dos maiores desafios para

Leia mais

VI ACOMPANAHMENTO DO CO-PROCESSAMENTO DO RESÍDUO REVESTIMENTO GASTO DE CUBAS - R.G.C

VI ACOMPANAHMENTO DO CO-PROCESSAMENTO DO RESÍDUO REVESTIMENTO GASTO DE CUBAS - R.G.C VI - 092 - ACOMPANAHMENTO DO CO-PROCESSAMENTO DO RESÍDUO REVESTIMENTO GASTO DE CUBAS - R.G.C. EM FORNO DE CLINQUER DE UMA FÁBRICA DE PRODUÇÃO DE CIMENTO Francisco Alexandre Rocha Pinto (1) Químico Industrial,

Leia mais

Contribuição efetiva da indústria do cimento para a sustentabilidade. Panorama do Coprocessamento Brasil 2017

Contribuição efetiva da indústria do cimento para a sustentabilidade. Panorama do Coprocessamento Brasil 2017 Contribuição efetiva da indústria do cimento para a sustentabilidade Panorama do Coprocessamento Brasil 2017 O caminho da sustentabilidade O Brasil é um país hegemonicamente construído com o emprego do

Leia mais

Blendageme Co-processamento. processamentode Resíduos Perigosos

Blendageme Co-processamento. processamentode Resíduos Perigosos Blendageme Co-processamento processamentode Resíduos Perigosos THALITA RANGUERI DE BARROS ABRIL/2014 UNESP - TRSEG Contextualização Amplamente empregado na Europa, Estados Unidos e Japão há quase 40 anos,

Leia mais

Coprocessamento de Resíduos em Fornos de Cimento: Resíduos Urbanos. Yushiro Kihara Associação Brasileira de Cimento Portland

Coprocessamento de Resíduos em Fornos de Cimento: Resíduos Urbanos. Yushiro Kihara Associação Brasileira de Cimento Portland em Fornos de Cimento: Resíduos Urbanos Yushiro Kihara Associação Brasileira de Cimento Portland Política Nacional de Resíduos Sólidos Decreto no 7.404 de dezembro 2010: regulamenta a Política Nacional

Leia mais

COPROCESSAMENTO NA INDÚSTRIA DE CIMENTO DO BRASIL

COPROCESSAMENTO NA INDÚSTRIA DE CIMENTO DO BRASIL COPROCESSAMENTO NA INDÚSTRIA DE CIMENTO DO BRASIL 27 y 28 de Abril de 2011 Antônia Jadranka Suto ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND CENÁRIO COPROCESSAMENTO: CENÁRIO Indústria de Cimento no Brasil:

Leia mais

INCINERADOR DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS ROTEIRO DO ESTUDO

INCINERADOR DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS ROTEIRO DO ESTUDO INCINERADOR DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS ROTEIRO DO ESTUDO Esse roteiro foi elaborado com base no disposto na Resolução CONAMA 316/2002 e na Norma Técnica CETESB E15.011. Apresentar

Leia mais

A importância do descarte correto de EPI s

A importância do descarte correto de EPI s A importância do descarte correto de EPI s LEI DE CRIMES AMBIENTAIS Os epi s após serem usados devem ser descartados quando não oferecem mais os níveis de proteção exigidos. Recentemente a diretriz de

Leia mais

Comparação do Desempenho Ambiental. Ambiental

Comparação do Desempenho Ambiental. Ambiental Comparação do Desempenho Ambiental da Produção de Negro de Fumo com a Implementação de Ações de Controle Ambiental Charles Prado Monteiro Axia Value Chain charles.monteiro@axiavaluechain.com O que é negro

Leia mais

Estudo do uso de carvão vegetal de resíduos de biomassa no sistema de aquecimento dos fornos de produção do clínquer de cimento portland.

Estudo do uso de carvão vegetal de resíduos de biomassa no sistema de aquecimento dos fornos de produção do clínquer de cimento portland. Estudo do uso de carvão vegetal de resíduos de biomassa no sistema de aquecimento dos fornos de produção do clínquer de cimento portland. Aluno: Bruno Damacena de Souza Orientador: Francisco José Moura

Leia mais

IVRY-PARIS XIII Paris/França

IVRY-PARIS XIII Paris/França IVRY-PARIS XIII Paris/França Definições do Artigo 3º Resíduos Sólidos Material descartado proveniente de atividade humana. Destinação Final Ambientalmente Adequada A reutilização, a reciclagem, a compostagem,

Leia mais

A maximização do uso de combustíveis alternativos

A maximização do uso de combustíveis alternativos - São Paulo/SP A maximização do uso de combustíveis alternativos Estratégia de sobrevivência em fortes crises Tiago Couto Densit do Brasil Ltda Luiz Felipe de Pinho Dynamis Engenharia e Comércio Ltda Realização

Leia mais

DECISÃO DE DIRETORIA Nº 027/2008/P, de 04 de março de 2008.

DECISÃO DE DIRETORIA Nº 027/2008/P, de 04 de março de 2008. COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL Referente ao Relatório à Diretoria Nº 013/2008/P, de 03.03.2008. Relator: Fernando Rei DECISÃO DE DIRETORIA Nº 027/2008/P, de 04 de março de 2008. Dispõe

Leia mais

AVALIAÇÃO ECONÔMICA DA UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS DO PROCESSAMENTO DO CAFÉ COMO COMBUSTÍVEIS EM FORNOS ROTATIVOS DE CALCINAÇÃO

AVALIAÇÃO ECONÔMICA DA UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS DO PROCESSAMENTO DO CAFÉ COMO COMBUSTÍVEIS EM FORNOS ROTATIVOS DE CALCINAÇÃO AVALIAÇÃO ECONÔMICA DA UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS DO PROCESSAMENTO DO CAFÉ COMO COMBUSTÍVEIS EM FORNOS ROTATIVOS DE CALCINAÇÃO R. A. RODRIGUES 1, C. S. SALIM 1, L. G. F. PEREIRA 1, E. MORAES 1 e L. F. F. FARIA

Leia mais

ESTUDO DO USO DE COMBUSTÍVEIS ALTERNATIVOS NO FORNO DA INDÚSTRIA DO CIMENTO

ESTUDO DO USO DE COMBUSTÍVEIS ALTERNATIVOS NO FORNO DA INDÚSTRIA DO CIMENTO ESTUDO DO USO DE COMBUSTÍVEIS ALTERNATIVOS NO FORNO DA INDÚSTRIA DO CIMENTO B. L. VÉRAS 1, J. I. SOLLETI 1, E.M.CARNEIRO FILHO², W.U.LEITE¹, T.A.F. ROCHA¹ 1 Universidade Federal de Alagoas, Curso de Engenharia

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA Resolução Conama n o 264, de 26 de agosto de 1999.

CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA Resolução Conama n o 264, de 26 de agosto de 1999. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA Resolução Conama n o 264, de 26 de agosto de 1999. Define procedimentos, critérios e aspectos técnicos específicos de licenciamento ambiental para o co-processamento

Leia mais

Emissões Atmosféricas de Poluentes da Indústria Brasileira

Emissões Atmosféricas de Poluentes da Indústria Brasileira MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental Departamento de Qualidade Ambiental Emissões Atmosféricas de Poluentes da Indústria Brasileira Letícia Reis de Carvalho

Leia mais

RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CASE PROAMB DESENVOLVIMENTO DO COPROCESSAMENTO NO RS.

RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CASE PROAMB DESENVOLVIMENTO DO COPROCESSAMENTO NO RS. RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CASE PROAMB DESENVOLVIMENTO DO COPROCESSAMENTO NO RS. TÓPICOS DA APRESENTAÇÃO GERAÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA; PANORAMA RSI NO BRASIL; LEGISLAÇÃO ENVOLVIDA;

Leia mais

PROCEDIMENTOS CO-PROCESSAMENTO DE RESÍDUOS NO ESTADO DO PARANÁ. São Paulo, 04 de novembro de 2004

PROCEDIMENTOS CO-PROCESSAMENTO DE RESÍDUOS NO ESTADO DO PARANÁ. São Paulo, 04 de novembro de 2004 PROCEDIMENTOS CO-PROCESSAMENTO DE RESÍDUOS NO ESTADO DO PARANÁ São Paulo, 04 de novembro de 2004 LEGISLAÇÃO APLICÁVEL Resolução CONAMA Nº 264/99, dispõe sobre o co-processamento de resíduos sólidos; Resolução

Leia mais

RESOLUÇÃO SEMA Nº 042, DE 22 DE JULHO DE 2008 (D.O.E.PR. Nº 00/07/08)

RESOLUÇÃO SEMA Nº 042, DE 22 DE JULHO DE 2008 (D.O.E.PR. Nº 00/07/08) RESOLUÇÃO SEMA Nº 042, DE 22 DE JULHO DE 2008 (D.O.E.PR. Nº 00/07/08) Estabelece critérios para a queima de resíduos em caldeiras e dá outras providências. O SECRETÁRIO DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS

Leia mais

Mesa - Tratamento térmico: alternativa a ser discutida. A visão do órgão ambiental sobre o processo de licenciamento ambiental

Mesa - Tratamento térmico: alternativa a ser discutida. A visão do órgão ambiental sobre o processo de licenciamento ambiental Mesa - Tratamento térmico: alternativa a ser discutida A visão do órgão ambiental sobre o processo de licenciamento ambiental Fundação Estadual do Meio Ambiente - Feam Outubro de 2015 O Sistema Estadual

Leia mais

Métodos de Monitoramento e Controle de Sistemas de Tratamento de Resíduos de Serviços de Saúde

Métodos de Monitoramento e Controle de Sistemas de Tratamento de Resíduos de Serviços de Saúde SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE DO ESTADO DE SÃO PAULO Métodos de Monitoramento e Controle de Sistemas de Tratamento de Resíduos de Serviços de Saúde Eng. M.Sc Cristiano Kenji Iwai Colômbia - 2009 TESTES DE

Leia mais

Grupo Küttner Kuttner do Brasil

Grupo Küttner Kuttner do Brasil Grupo Küttner Matriz em Essen/Alemanha Instituída em 1949 600 funcionários a nível mundial Escritórios em 12 países Projetos nas áreas de siderurgia, fundição, não ferrosos, mineração, recuperação de energia

Leia mais

DESCARTE DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS. Licenciamento Ambiental SINDUSFARMA

DESCARTE DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS. Licenciamento Ambiental SINDUSFARMA DESCARTE DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS Licenciamento Ambiental SINDUSFARMA São Paulo 18/08/2016 LICENCIAMENTO AMBIENTAL Conjunto de Leis, normas técnicas e administrativas que estabelecem obrigações e responsabilidades

Leia mais

PARTE 1 Papel do co-processamento na destinação de resíduos.

PARTE 1 Papel do co-processamento na destinação de resíduos. PARTE 1 Papel do co-processamento na destinação de resíduos. 1. Qual a diferença na tratativa de um resíduo que vai ser enviado para coprocessamento e o mesmo resíduo enviado para aterro? O aterro controlado,

Leia mais

ph, 25oC... Escala de Sorensen 6,5-8,5 5,5-9,0 5,5-9,0 Cor (após filtração simples)... mg/l, escala Pt-Co 10 O) (O) (O) 200

ph, 25oC... Escala de Sorensen 6,5-8,5 5,5-9,0 5,5-9,0 Cor (após filtração simples)... mg/l, escala Pt-Co 10 O) (O) (O) 200 ANEXO I - Qualidade das águas doces superficiais destinadas à produção de água para consumo humano Parâmetros Unidades A1 A2 A3 VMR VMA VMR VMA VMR VMA ph, 25oC.... Escala de Sorensen 6,5-8,5 5,5-9,0 5,5-9,0

Leia mais

USINA TERMOELÉTRICA...

USINA TERMOELÉTRICA... USINA TERMOELÉTRICA... Usina Termoelétrica: A usina termoelétrica é uma alternativa para a produção de energia elétrica para uso em geral, é principalmente utilizada no setor industrial. O QUE É UMA TERMOELÉTRICA?

Leia mais

ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC ENSAIO. Determinação da Demanda Química de Oxigênio pelo método colorimétrico com refluxo fechado

ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC ENSAIO. Determinação da Demanda Química de Oxigênio pelo método colorimétrico com refluxo fechado ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC 17025 ENSAIO Norma de Origem: NIT-DICLA-016 Folha: 1 Total de Folhas: 9 RAZÃO SOCIAL/DESIGNAÇÃO DO LABORATÓRIO BASF S.A. Laboratorio Central de Controle de Qualidade

Leia mais

COPROCESSAMENTO TECNOLOGIA SUSTENTÁVEL

COPROCESSAMENTO TECNOLOGIA SUSTENTÁVEL COPROCESSAMENTO TECNOLOGIA SUSTENTÁVEL 06/06/2019 Semana do Meio Ambiente / FIESP Questões Urbanas S/ coleta = 6.9 MM t/ano => 8,8% Lixão = 12.9 MM t/ano = 16.5% Aterro Controlado = 16.4 MM t/ano = 21%

Leia mais

Combustíveis e Redutores ENERGIA PARA METALURGIA

Combustíveis e Redutores ENERGIA PARA METALURGIA Combustíveis e Redutores ENERGIA PARA METALURGIA Energia para Metalurgia Principal fonte energética: Carbono Carvão mineral e carvão vegetal C + O 2 >> CO 2 + energia Portanto, carbono é redutor, usado

Leia mais

ALTERNATIVAS ALTERNATIVAS

ALTERNATIVAS ALTERNATIVAS DISPOSIÇÃO TRATAMENTO POSTURA PASSIVA EVITAR A CONTAMINAÇÃO DO SOLO E DO LENÇOL FREÁTICO POSTURA CORRETIVA REDUZIR OU ELIMINAR PERICULOSIDADE IMOBILIZAR SEUS COMPONENTES PERIGOSO REDUZIR VOLUME DISPOSIÇÃO

Leia mais

ALTERNATIVAS ALTERNATIVAS ALTERNATIVAS TRATAMENTO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS TRATAMENTO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS TRATAMENTO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS

ALTERNATIVAS ALTERNATIVAS ALTERNATIVAS TRATAMENTO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS TRATAMENTO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS TRATAMENTO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS DISPOSIÇÃO TRATAMENTO POSTURA PASSIVA EVITAR A CONTAMINAÇÃO DO SOLO E DO LENÇOL FREÁTICO POSTURA CORRETIVA REDUZIR OU ELIMINAR PERICULOSIDADE IMOBILIZAR SEUS COMPONENTES PERIGOSO REDUZIR VOLUME DISPOSIÇÃO

Leia mais

Energia para Metalurgia

Energia para Metalurgia Energia para Metalurgia Energia para Metalurgia Principal fonte energética: Carbono Carvão mineral e carvão vegetal C + O 2 CO 2 + energia Carbono é combustível, usado para gerar energia reagindo com oxigênio

Leia mais

Limites para lançamento de efluente segundo indústria.

Limites para lançamento de efluente segundo indústria. Limites para lançamento de efluente segundo indústria. Tipo de Indústria Efluente Limite Produção de alumínio Base Metal e Mineração de Ferro Cervejarias Chlor-Alcalóide: Produção de Cloro e soda cáustica

Leia mais

SECRETARIA DA SAÚDE E DO MEIO AMBIENTE PORTARIA N.º 05/89 - SSMA

SECRETARIA DA SAÚDE E DO MEIO AMBIENTE PORTARIA N.º 05/89 - SSMA SECRETARIA DA SAÚDE E DO MEIO AMBIENTE PORTARIA N.º 05/89 - SSMA APROVA A NORMA TÉCNICA SSMA N.º 01/89 DMA, QUE DISPÕE SOBRE CRITÉRIOS E PADRÕES DE EFLUENTES LÍQUIDOS A SEREM OBSERVADOS POR TODAS AS FONTES

Leia mais

Atividades objeto do licenciamento: Código DN 108/07 Descrição F Coprocessamento de Resíduos 6

Atividades objeto do licenciamento: Código DN 108/07 Descrição F Coprocessamento de Resíduos 6 PARECER ÚNICO PROTOCOLO Nº 773076/2010 Indexado ao(s) Processo(s) Licenciamento Ambiental Nº 00015/1979/127/2010 LO Deferimento APEF Nº: não irá fazer supressão vegetal Reserva legal Nº AV.2-M.8.306, matrícula

Leia mais

20 o CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL

20 o CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL COMPARAÇÃO ENTRE OS LIMITES DE DETECÇÃO DOS MÉTODOS ANALÍTICOS E OS PADRÕES DE QUALIDADE DAS ÁGUAS E DE LANÇAMENTO DE EFLUENTES DA RESOLUÇÃO CONAMA 20/86 Marcos von Sperling (1) Engenheiro Civil. Doutor

Leia mais

Recursos Atmosfericos

Recursos Atmosfericos Recursos Atmosfericos Professor: Neyval Costa Reis Jr. Departamento de Engenharia Ambiental Centro Tecnológico UFES Programa Detalhado Atmosfera Camadas Constituintes Balanço de energia Ventos na atmosfera

Leia mais

RESOLUÇÃO SEMA Nº 042, DE 22 DE JULHO DE 2008 (D.O.E.PR. Nº /07/08)

RESOLUÇÃO SEMA Nº 042, DE 22 DE JULHO DE 2008 (D.O.E.PR. Nº /07/08) RESOLUÇÃO SEMA Nº 042, DE 22 DE JULHO DE 2008 (D.O.E.PR. Nº 7771 25/07/08) Estabelece critérios para a queima de resíduos em caldeiras e dá outras providências. O SECRETÁRIO DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE

Leia mais

Modelagem e Monitoramento das Emissões Atmosféricas

Modelagem e Monitoramento das Emissões Atmosféricas Módulo V Modelagem e Monitoramento das Emissões Atmosféricas Controle da Poluição do Ar 1 Importância Inventário das Fontes de Emissão Monitoramento (medição) Modelos de estimativa de emissão Fiscalização

Leia mais

SUMÁRIO. Parte I. Agradecimentos Resumo Abstract. Página. Capítulo 1 Introdução e objetivos Introdução 1.2. Objetivos

SUMÁRIO. Parte I. Agradecimentos Resumo Abstract. Página. Capítulo 1 Introdução e objetivos Introdução 1.2. Objetivos SUMÁRIO Parte I Agradecimentos Resumo Abstract Página Capítulo 1 Introdução e objetivos 1.1. Introdução 1.2. Objetivos 1 4 Capítulo 2 Revisão bibliográfica 2.1. Introdução 2.2. Aspectos históricos 2.2.1.

Leia mais

Cia. de Cimento Itambé

Cia. de Cimento Itambé Cia. de Cimento Itambé COPROCESSAMENTO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS EM FORNOS DE CLÍNQUER Eng. Dair Favaro Junior Balsa Nova, janeiro de 2018. COPROCESSAMENTO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS EM FORNOS DE CLÍNQUER Resumo

Leia mais

COPROCESSAMENTO DE PNEUS USADOS E RESÍDUOS DE RERREFINO DE ÓLEOS LUBRIFICANTES USADOS EM FORNOS DE CLÍNQUER

COPROCESSAMENTO DE PNEUS USADOS E RESÍDUOS DE RERREFINO DE ÓLEOS LUBRIFICANTES USADOS EM FORNOS DE CLÍNQUER COPROCESSAMENTO DE PNEUS USADOS E RESÍDUOS DE RERREFINO DE ÓLEOS LUBRIFICANTES USADOS EM FORNOS DE CLÍNQUER R. J. SILVA 1, M. N. BELATO 1 e A. O. LOPES 1,2 1 Universidade Federal de Itajubá, Instituto

Leia mais

COPROCESSAMENTO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS EM FORNOS DE CLÍNQUER

COPROCESSAMENTO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS EM FORNOS DE CLÍNQUER COPROCESSAMENTO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS EM FORNOS DE CLÍNQUER CIA DE CIMENTO ITAMBÉ Autor: Engenheiro Ronaldo Ferrari SUMÁRIO RESUMO... 2 INTRODUÇÃO... 3 DEFINIÇÕES... 4 COPROCESSAMENTO EM FORNOS DE CLÍNQUER...

Leia mais

Requerimento de Ligação de Águas Residuais Industriais aos Sistemas de Drenagem e Tratamento da AdG

Requerimento de Ligação de Águas Residuais Industriais aos Sistemas de Drenagem e Tratamento da AdG I Identificação do Utilizador Industrial Designação: Processo nº: N.º de Cliente AdG: Nº Contribuinte: Morada da Unidade Industrial: Código Postal: - Nome do Proprietário: Telefone: ; Fax: ; e-mail: II

Leia mais

CONTAMINAÇÃO DE SOLOS: LEGISLAÇÃO APLICÁVEL. Otávio Eurico de Aquino Branco Maio de 2016

CONTAMINAÇÃO DE SOLOS: LEGISLAÇÃO APLICÁVEL. Otávio Eurico de Aquino Branco Maio de 2016 CONTAMINAÇÃO DE SOLOS: LEGISLAÇÃO APLICÁVEL Otávio Eurico de Aquino Branco Maio de 2016 SUMÁRIO INTRODUÇÃO BASE LEGAL DA AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO DE SOLOS GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS COMENTARIOS

Leia mais

RESÍDUOS e SUBPRODUTOS. - SECIL Outão - Janeiro 2009

RESÍDUOS e SUBPRODUTOS. - SECIL Outão - Janeiro 2009 VALORIZAÇÃO ENERGÉTICA DE RESÍDUOS e SUBPRODUTOS - SECIL Outão - Janeiro 2009 AGENDA Processo de fabrico Política de Gestão de Resíduos e valorização energética Valorização energética na Secil Centro Técnico

Leia mais

PROCESSO DE REUSO DE AREIA DESCARTADA DE FUNDIÇÃO (ADF) NA FABRICAÇÃO DE VIDRO

PROCESSO DE REUSO DE AREIA DESCARTADA DE FUNDIÇÃO (ADF) NA FABRICAÇÃO DE VIDRO PROCESSO DE REUSO DE AREIA DESCARTADA DE FUNDIÇÃO (ADF) NA FABRICAÇÃO DE VIDRO PROF. CARLOS ALBERTO KLIMECK GOUVÊA ALUNO: MATHEUS TICHER INTRODUÇÃO São geradas cerca de 2,8milhões t/ano de ADF no Brasil

Leia mais

Deliberação Normativa COPAM nº..., de... de...

Deliberação Normativa COPAM nº..., de... de... 1 Deliberação Normativa COPAM nº..., de... de... Dispõe sobre a utilização da areia descartada de fundição na produção de artefatos de concreto sem função estrutural. O Conselho Estadual de Política Ambiental

Leia mais

UMPR - UNIDADE DE MISTURA E PRÉ-CONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS Resolução Conama nr. 264 de 26/08/1999

UMPR - UNIDADE DE MISTURA E PRÉ-CONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS Resolução Conama nr. 264 de 26/08/1999 UMPR - UNIDADE DE MISTURA E PRÉ-CONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS Resolução Conama nr. 264 de 26/08/1999 CONCEPÇÃO DO PROJETO FATORES IMPORTANTÍSSIMOS E JÁ MATERIALIZADOS: OS DOIS GRUPOS CIMENTEIROS

Leia mais

SUSTENTABILIDADE NA PRODUÇÃO DO CIMENTO PORTLAND

SUSTENTABILIDADE NA PRODUÇÃO DO CIMENTO PORTLAND SUSTENTABILIDADE NA PRODUÇÃO DO CIMENTO PORTLAND ADIÇÃO MINERAL, RECICLAGEM DO CP, ECOCIMENTO E COPROCESSAMENTO DILSON WESNER GIOVANNA FACUNDES JULIA BALEN KARINA MENDES NICOLE AGUIRRE INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO

Leia mais

processo sub-produtos rejeitos matérias primas e insumos

processo sub-produtos rejeitos matérias primas e insumos processos de obtenção e purificação (refino) de metais e de elaboração de ligas metálicas, incluindo reciclagem de resíduos gerados nas operações industriais. matérias primas e insumos processo produtos

Leia mais

feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE

feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE Parecer Técnico GEDIN 268 /2007 P Processo COPAM Nº00006/1981/064/2007 PARECER TÉCNICO Empreendedor: HOLCIM (BRASIL) S.A Empreendimento: HOLCIM (BRASIL) S.A DN Código

Leia mais

CONAMA 264 DE 26/08/99

CONAMA 264 DE 26/08/99 De s truição té rmica de re síduos e m fornos de cime nto, aprove itando s uas pote ncialidade s e ne rgé ticas ou s ubs titutição de matéria-prima, s e m alte ração na qualidade do produto final. Aplicabilidade:

Leia mais

CONAMA CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

CONAMA CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE CONAMA CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE RESOLUÇÃO 469/2015 465/2014 452/2012 Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. Dispõe sobre os requisitos

Leia mais

CONTAMINAÇÃO DE SOLOS: LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

CONTAMINAÇÃO DE SOLOS: LEGISLAÇÃO APLICÁVEL CONTAMINAÇÃO DE SOLOS: LEGISLAÇÃO APLICÁVEL Otávio Eurico de Aquino Branco Março de 2015 INTRODUÇÃO SUMÁRIO BASE LEGAL DA AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO DE SOLOS GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS FUNDAMENTOS

Leia mais

Tratamento térmico de solos contaminados Unidade de Dessorção Térmica TDU

Tratamento térmico de solos contaminados Unidade de Dessorção Térmica TDU Tratamento térmico de solos contaminados Unidade de Dessorção Térmica TDU Desenvolvimento e Inovação Tecnológica Fabiano do Vale de Souza Setembro/2010 Objetivo Dessorção térmica é um processo físico de

Leia mais

ACPO Associação de Combate aos POPs Associação de Consciência à Prevenção Ocupacional CGC: /

ACPO Associação de Combate aos POPs Associação de Consciência à Prevenção Ocupacional CGC: / À Ilma. Sra. Lady Virgínia Conselheira do CONSEMA CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental Av. Professor Frederico Hermann Jr., 345 - Alto de Pinheiros CEP 05489-900 - São Paulo SP Fone

Leia mais

6 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

6 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 79 6 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 6.1. Amostra O spent potliner, estudado neste trabalho, foi fornecido pela Valesul Alumínio S.A., empresa que produz e comercializa alumínio primário e ligas para a indústria

Leia mais

Modelagem e Monitoramento das Emissões Atmosféricas

Modelagem e Monitoramento das Emissões Atmosféricas Programa do Curso Módulo I - Introdução e Histórico da do Estudo da Poluição do Ar Módulo II - Fundamentos Principais de Controle da Poluição do Ar Módulo III Equipamentos de Controle da Poluição do Ar

Leia mais

Tratamento de resíduos e proteção ambiental

Tratamento de resíduos e proteção ambiental Tratamento de resíduos e proteção ambiental A LUFTECH Desde 1992, a LUFTECH SOLUÇÕES AMBIENTAIS atua no mercado com a finalidade de desenvolver soluções para problemas ambientais causados por Resíduos

Leia mais

Processos Pré-Extrativos

Processos Pré-Extrativos Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia Tecnologia Metalúrgica Prof. Dr. Jorge Teófilo de Barros Lopes Campus de Belém Curso de Engenharia Mecânica 24/05/2018 08:16 TECNOLOGIA METALÚRGICA

Leia mais

Nº COMUNICAÇÃO TÉCNICA Nº 174998 A experiência do IPT em avaliação do ciclo de vida (ACV) Fernanda Belizário Silva Palestra apresentada no ACV de A a Z PROGRAMA DE CONCIENTIZAÇÃO E TREINAMENTO EM ACV, 2017,

Leia mais

Curso Engenharia de Energia

Curso Engenharia de Energia UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS - UFGD FACULDADE DE ENGENHARIA Curso Engenharia de Energia Prof. Dr. Omar Seye omarseye@ufgd.edu.br Disciplina: COMBUSTÃO E COMBUSTÍVEIS A analise energética é fundamental

Leia mais

Tratamento Térmico de Resíduos. Uma Opção para a Destinação do Resíduo: Tratamento Térmico

Tratamento Térmico de Resíduos. Uma Opção para a Destinação do Resíduo: Tratamento Térmico Uma Opção para a Destinação do Resíduo: Tratamento Térmico Florianópolis, 21 de outubro de 2013 Assuntos: Plano de Consultoria do Teste de Queima; Diagnóstico Inicial; Plano do Teste de Queima; Plano de

Leia mais

USINA TERMOELÉTRICA DO NORTE FLUMINENSE,MACAE, RIO DE JANEIRO

USINA TERMOELÉTRICA DO NORTE FLUMINENSE,MACAE, RIO DE JANEIRO USINA TERMOELÉTRICA USINA TERMOELÉTRICA DO NORTE FLUMINENSE,MACAE, RIO DE JANEIRO O QUE É USINA TERMOELÉTRICA? Uma instalação industrial que serve para gerar energia através da queima de combustíveis fosseis.

Leia mais

Portaria IAP nº 259 DE 26/11/2014

Portaria IAP nº 259 DE 26/11/2014 Norma Estadual - Paraná Portaria IAP nº 259 DE 26/11/2014 Publicado no DOE em 28 nov 2014 Aprova e estabelece os critérios e exigências para a apresentação do AUTOMONITORAMENTO AMBIENTAL DE ATERROS SANITÁRIOS

Leia mais

4. ASPECTOS OPERACIONAIS ASSOCIADOS À FÁBRICA DA SECIL- OUTÃO

4. ASPECTOS OPERACIONAIS ASSOCIADOS À FÁBRICA DA SECIL- OUTÃO 4. ASPECTOS OPERACIONAIS ASSOCIADOS À FÁBRICA DA SECIL- OUTÃO 4.1. MATERIAIS UTILIZADOS E PRODUZIDOS Nos quadros seguintes apresenta-se as quantidades das principais entradas (matérias primas primárias

Leia mais

E U Q I U P I A P LC L O C OL L S IS I T S EM E AS

E U Q I U P I A P LC L O C OL L S IS I T S EM E AS EQUIPALCOOL SISTEMAS Departamento de Engenharia Geração de Energia Renovável a partir de Resíduos Urbanos e Industriais 1 RSU -Brasil Brasil produz 180 mil toneladas diárias de RSU (ABRELPE, 2009), (IBGE,

Leia mais

Boletim de Serviço é uma publicação do Instituto Estadual do Ambiente,

Boletim de Serviço é uma publicação do Instituto Estadual do Ambiente, DE Boletim de Serviço é uma publicação do Instituto Estadual do Ambiente, destinada a dar publicidade aos atos administrativos da instituição. Presidente Marcus de Almeida Lima Diretor de Biodiversidade,

Leia mais

GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA. Renato das Chagas e Silva Engenheiro Químico Divisão de Controle da Poluição Industrial FEPAM

GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA. Renato das Chagas e Silva Engenheiro Químico Divisão de Controle da Poluição Industrial FEPAM GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA Renato das Chagas e Silva Engenheiro Químico Divisão de Controle da Poluição Industrial FEPAM LEI FEDERAL 6938/81 DECRETO FEDERAL 99274/90 BASE PARA GESTÃO AMBIENTAL obrigatoriedade

Leia mais

Objetivo do Seminário definido pela feam: Promover a disseminação de

Objetivo do Seminário definido pela feam: Promover a disseminação de Objetivo do Seminário definido pela feam: Promover a disseminação de conhecimentos e o intercambio de soluções técnicas existentes e inovadoras ambientalmente adequadas, dos usos das Escórias de Aciaria.

Leia mais

Resolução CONSEMA nº 002/00

Resolução CONSEMA nº 002/00 Resolução CONSEMA nº 002/00 O Conselho Estadual do Meio Ambiente - CONSEMA, no uso de suas atribuições, que lhe confere a Lei n 10.330, de 27 de dezembro de 1994, e considerando: - a possibilidade de aproveitamento

Leia mais

PARECER ÚNICO Nº /2013 INDEXADO AO PROCESSO: PA COPAM: SITUAÇÃO: Revalidação da Licença de Operação

PARECER ÚNICO Nº /2013 INDEXADO AO PROCESSO: PA COPAM: SITUAÇÃO: Revalidação da Licença de Operação Pág. 1 de 26 PARECER ÚNICO Nº INDEXADO AO PROCESSO: PA COPAM: SITUAÇÃO: Licenciamento Ambiental 00071/1979/047/2012 Sugestão pelo Deferimento FASE DO LICENCIAMENTO: Revalidação da Licença de Operação VALIDADE

Leia mais

Estudo de valorização de lamas do processamento da pedra

Estudo de valorização de lamas do processamento da pedra Estudo de valorização de lamas do processamento da pedra Marisa Almeida / Anabela Amado Ambiente e Sustentabilidade - CTCV Coimbra / Porto 20 e 26/06/2018 centro tecnológico da cerâmica e do vidro coimbra

Leia mais

Recuperação de energia de resíduos

Recuperação de energia de resíduos Recuperação de energia de resíduos C.G.E. Engineering s.r.l.- Via G. De Castillia 8 20124 Milão Italia Tel. +39.02.93623 Fax +39.02.9316562 www.compagniagenerale.com Os princípios de gestão de lixo (Artigo

Leia mais

Energia para metalurgia

Energia para metalurgia Energia para metalurgia Consumo energético brasileiro Consumo Energético Brasileiro 2006: 190.000.000 tep/ano Outros 19% Transporte 28% Industrial 41% Residencial 12% Metalurgia 35% da industria e 14,7

Leia mais

Florestas Energéticas

Florestas Energéticas Florestas Energéticas 1-Introdução A utilização da lenha como forma de energia foi uma das primeiras alternativas utilizada pelo homem. Revolução Industrial: Ocorreu um avanço no uso da madeira empregada

Leia mais

ÁREAS CONTAMINADAS: GERENCIAMENTO E ESTUDO DE CASO. Otávio Eurico de Aquino Branco Abril de 2013

ÁREAS CONTAMINADAS: GERENCIAMENTO E ESTUDO DE CASO. Otávio Eurico de Aquino Branco Abril de 2013 ÁREAS CONTAMINADAS: GERENCIAMENTO E ESTUDO DE CASO Otávio Eurico de Aquino Branco Abril de 2013 SUMÁRIO INTRODUÇÃO BASE LEGAL DA AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO DE SOLOS GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS PANORAMA

Leia mais

Visão Estratégica para as Lamas. Cimpor uma Empresa do Grupo Intercement

Visão Estratégica para as Lamas. Cimpor uma Empresa do Grupo Intercement Visão Estratégica para as Lamas Cimpor uma Empresa do Grupo Intercement Cimpor no Mundo 1 Coprocessamento É uma técnica de destinação de resíduos, quando esgotadas as hipóteses de reciclagem ou reutilização.

Leia mais