TEMA 1. Texto Motivador 1

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1 TEMA 1 A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos sobre o tema Os desafios para a sociedade brasileira em relação às projeções acerca do número de idosos nas próximas décadas. Apresente proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, A etapa da vida caracterizada como velhice, com suas peculiaridades, só pode ser compreendida a partir da relação que se estabelece entre os diferentes aspectos cronológicos, biológicos, psicológicos e sociais. Essa interação institui-se de acordo com as condições da cultura na qual o indivíduo está inserido. Condições históricas, políticas, econômicas, geográficas e culturais produzem diferentes representações sociais da velhice e também do idoso. Há uma correspondência entre a concepção de velhice presente em uma sociedade e as atitudes frente às pessoas que estão envelhecendo. Um alienígena que nos visitasse e examinasse os dados demográficos do século XX pensaria que a humanidade dominou o processo de envelhecimento. De fato, nossos números impressionam. Em 1900, a expectativa média de vida do brasileiro ao nascer era de 33 anos. Hoje, é de 68, mais que o dobro. Nos Estados Unidos, saltou de 47 para 75 anos, no mesmo período. Em breve, pensaria o alien, esses terráqueos viverão centenas de anos. O extraterrestre ficaria ainda mais impressionado se conhecesse as técnicas antienvelhecimento que vários profissionais de saúde oferecem por preços módicos. A imortalidade está ao alcance das posses de qualquer um!, diria o ET. Nada mais enganoso. Apesar de ser uma das mais antigas preocupações da humanidade, presente em escritos de mais de anos, o envelhecimento só é estudado a sério, com rigor científico, há algumas décadas. E ainda não temos muitas certezas a respeito. Mas há avanços. Na verdade, nosso conhecimento sobre o tema nunca evoluiu tanto, graças a dois fatos. O primeiro foi a explosão da população idosa que, nos países ricos, ultrapassou o número de jovens menores de 14 anos. Para dar bem-estar a essa multidão é preciso entender o que ocorre com ela. O avanço da pesquisa genética também ajudou, especialmente depois que o genoma humano foi desvendado. O que você vai ler nas próximas páginas é um resumo do que se sabe e do que ainda falta saber sobre o assunto. O que é envelhecimento? Um exemplo conhecido do que acontece quando envelhecemos é o que ocorre na savana africana. Quando uma leoa ataca uma manada de antílopes, a maioria dos bichos escapam dando saltos assombrosos e, no final, quem acaba nas garras dos felinos são os animais velhos, que já não conseguem acompanhar os mais novos. Em linhas gerais, o envelhecimento é isso: a perda gradativa das reservas que todos os organismos têm para usar em momentos de estresse, diz o professor de Geriatria Clineu de Mello Almada Filho, da Universidade Federal Paulista (Unifesp), que também é gerontologista (profissional que estuda o envelhecimento). Em humanos, é essa perda que torna mais difícil, ano após ano, varar a noite estudando ou enfrentar uma maratona de trabalho. Na juventude, essas coisas são menos desgastantes. Mas por que isso acontece? Qual a razão biológica para envelhecer? A resposta é que não há razão. Envelhecemos porque, pela lógica da seleção natural, que é como pensa a natureza, o que acontece com o indivíduo depois que ele gerou descendentes não faz diferença para o futuro da espécie. Assim, a perda das reservas aquele algo mais para atravessar momentos difíceis após a idade reprodutiva não prejudica a espécie. Em alguns casos, pelo contrário, a beneficia. Em ambientes onde falta alimento, quem já passou da idade fértil representa uma competição extra. Aos poucos, portanto, a natureza privilegiou as espécies cujos integrantes deixavam o palco assim que seu papel acabasse. Esse mecanismo acontece da seguinte forma, segundo Jay Olshansky, professor de Saúde Pública na Universidade de Illinois, em Chicago, Estados Unidos: os genes prejudiciais a uma espécie são simplesmente banidos pela seleção natural ou desativados até depois da idade reprodutiva, porque seus portadores deixam menos descendentes. Pesquisas recentes mostram que muitos genes prejudiciais ao organismo na idade avançada são úteis na juventude. O câncer de pele, por exemplo, é uma versão fora de controle da capacidade da pele de curar as feridas, segundo o gerontologista americano Steve Austad. A espécie humana foi a primeira a reverter esse estado de coisas. Nosso corpo foi forjado há anos, uma época em que os humanos, por mais fortes e saudáveis que fossem, morriam todos antes dos 30, vítimas de acidentes, predadores ou doenças. Mas nós domamos essas adversidades, elevando nossa expectativa de vida para muito além da idade reprodutiva. Ou seja, a degeneração que enfrentamos a partir dos 30 anos, ou, em outras palavras, o envelhecimento, nada mais é que a entrada em um período da vida para o qual a seleção natural não nos preparou. A velhice é um produto da civilização. Só ocorre nos seres humanos, nos animais domésticos e nos mantidos em zoológicos ou laboratórios, diz o professor Leonard Hayflick, professor da Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia, Estados Unidos, e membro fundador do Instituto Nacional do Envelhecimento dos Estados Unidos. Mas não somos imunes à seleção natural. A capacidade de prolongar a idade fértil, por exemplo, é um indicador da longevidade e vale também para nós. Segundo um estudo realizado nos Estados Unidos, mulheres que tiveram filhos depois dos 40 anos têm quatro vezes mais chances de atingir os 100 anos que as demais. Texto Motivador 3 O conceito de idoso pode ser definido em diversas vertentes, seja ela cronológica, física, social, biológica, cultural, entre outras. Nesta retidão, o mais utilizado é o cronológico, ou seja, aquele que leva em consideração o tempo, a data. 1

2 Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), através da resolução 39/125, o conceito de idoso irá divergir de acordo com o país, seja ele desenvolvido ou em desenvolvimento. No primeiro, os idosos são aqueles com 65 anos ou mais, enquanto nos países em desenvolvimento, são aqueles com idade igual ou superior a 60 anos. Neste sentido e não obstante, no Brasil, país em desenvolvimento, a lei (Estatuto do Idoso) em sentido estrito, os definem como pessoas com mais de 60 anos. O termo idoso geralmente faz alusão aos aspectos de fragilidade, ausência de saúde, impotência e perda de memória. No entanto, esta questão deplorável socialmente, está sendo desmistificada ao longo dos anos, visto que com os auxílios e avanços tecnológicos, aliado aos padrões sociais de beleza, preservação da saúde e diminuição da taxa de mortalidade, o idoso tem buscado esforços para preservar mais sua saúde, aqui abrangidas pela física e psíquica. Em 4 de janeiro de 1994, foi aprovada a Lei n 8.842, estabelecendo normas de proteção ao idoso. A referida lei tem como finalidade, conforme expressa em seu art. 1.º:"assegurar os direitos sociais do idoso, criando condições para promover sua autonomia, integração e participação afetiva na sociedade". Entrementes, estes direitos são desrespeitados cotidianamente, bem como é facilmente percebido a exclusão social para com os idosos, tratando-os como improdutíveis e, consequentemente, um peso para a sociedade. A lei apresentou pontos positivos, relacionados aos progressos direcionados às pessoas com mais de 60 anos de idade, fornecendo alternativas de assistência ao idoso, como: educação, previdência social, justiça, trabalho, habitação, cultura, dentre outros meios para sua proteção e melhoria nas condições de vida. Contudo, o legislador em observância à realidade do nosso país não economizou em prolatar leis mais severas para obtenção da proteção do idoso, tanto no âmbito federal quanto no municipal, pois a violência contra estes e a negligência vinha se agravando. Mediante essa situação, em 2003, essa lei foi ajustada conforme as necessidades apresentadas, surgindo assim, o Estatuto do Idoso. Texto Motivador 4 TEMA 2 Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos sobre o tema Cyberbulliyng no Brasil e suas consequências, apresentando proposta de intervenção social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, A Era Digital, ao passo que aproximou pessoas, culturas, opiniões, ocasionou também a extensão de problemáticas que antes se limitavam a espaços físicos de convivência. Um exemplo claro disso, é o surgimento do conceito de cyberbullying, que é o bullying (comportamentos de violência verbal ou até mesmo física, incessantes, contra pessoas consideradas diferentes ) no ambiente virtual. Antes uma problemática comum (porém, grave) nas escolas, com o auxílio da internet tomou proporções exorbitantes, as quais as pessoas por meio de um anonimato covarde atacam pessoas que, geralmente, não se encaixam nos padrões da sociedade. Apesar de considerado brincadeira de mal gosto, o cyberbullying afeta de modo intenso a vida da vítima, que chega a se isolar socialmente por não conseguir sair dessa situação de chacota virtual. Nas mais drásticas situações e não pouco comum, chegam a tentar o suicídio. Muito embora o cyberbullying não consista em agressões físicas, e por isso é comumente visto como menos danoso, tem consequências tão ou mais graves quanto as do bullying físico. O abuso sofrido pela vítima do bullying virtual é, em sua maioria, de cunho psicológico, no entanto ela pode chegar a se tornar física em casos extremos. Ameaças de morte, agressão física e publicação de informações pessoais de vítimas são alguns dos meios mais violentos de cyberbullying, já que coloca a vítima em situação de risco e constante apreensão diante da possibilidade de um atentado contra sua vida. A agressão contínua pela qual uma vítima de cyberbullying passa pode trazer consequências graves como trauma psicológico, isolamento social, desenvolvimento de problemas relacionados à depressão, podendo até mesmo levar a vítima ao suicídio. O agravante do bullying virtual é a constante agressão que o agressor é capaz de infligir sobre seu alvo, uma vez que, diferente do bullying convencional em que a vítima tem contato presencial limitado com seu agressor (geralmente na escola), no mundo virtual o agressor tem sempre a vítima ao seu alcance, a qualquer hora do dia ou da noite. Outra característica marcante do cyberbullying é que o agressor nem sempre, ou quase nunca, é identificado, uma vez que é possível manter-se anônimo no mundo virtual. Estudos indicam que essa impessoalidade pode ser um dos agravantes da epidemia desse fenômeno, uma vez que o contato virtual e indireto pode dessensibilizar as partes envolvidas na agressão, já que não há contato direto com o sofrimento da vítima ou com as consequências do seus atos. Todo mundo que convive com crianças e jovens sabe como eles são capazes de praticar pequenas e grandes perversões. Debocham uns dos outros, criam os apelidos mais estranhos, reparam nas mínimas "imperfeições" - e não perdoam nada. Na escola, isso é bastante comum. Implicância, discriminação e agressões verbais e físicas são muito mais frequentes do que o desejado. Esse comportamento não é novo, mas a maneira como pesquisadores, médicos e professores o 2

3 encaram vem mudando. Há cerca de 15 anos, essas provocações passaram a ser vistas como uma forma de violência e ganharam nome: bullying (palavra do inglês que pode ser traduzida como "intimidar" ou "amedrontar"). Sua principal característica é que a agressão (física, moral ou material) é sempre intencional e repetida várias vezes sem uma motivação específica. Mais recentemente, a tecnologia deu nova cara ao problema. s ameaçadores, mensagens negativas em sites de relacionamento e torpedos com fotos e textos constrangedores para a vítima foram batizados de cyberbullying. Aqui, no Brasil, vem aumentando rapidamente o número de casos de violência desse tipo. - No espaço virtual, os xingamentos e as provocações estão permanentemente atormentando as vítimas. Antes, o constrangimento ficava restrito aos momentos de convívio dentro da escola. Agora é o tempo todo. - Os jovens utilizam cada vez mais ferramentas de internet e de troca de mensagens via celular - e muitas vezes se expõem mais do que devem. - A tecnologia permite que, em alguns casos, seja muito difícil identificar o(s) agressor(es), o que aumenta a sensação de impotência. Raissa*, 13 anos, conta que colegas de classe criaram uma comunidade no Orkut (rede social criada para compartilhar gostos e experiências com outras pessoas) em que comparam fotos suas com as de mulheres feias. Tudo por causa de seu corte de cabelo. "Eu me senti horrorosa e rezei para que meu cabelo crescesse depressa." Esse exemplo mostra como a tecnologia permite que a agressão se repita indefinidamente. A mensagem maldosa pode ser encaminhada por para várias pessoas ao mesmo tempo e uma foto publicada na internet acaba sendo vista por dezenas ou centenas de pessoas, algumas das quais nem conhecem a vítima. "O grupo de agressores passa a ter muito mais poder com essa ampliação do público", destaca Aramis Lopes, especialista em bullying e cyberbullying e presidente do Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria. Ele chama a atenção para o fato de que há sempre três personagens fundamentais nesse tipo de violência: o agressor, a vítima e a plateia. Além disso, de acordo com Cléo Fante, especialista em violência escolar, muitos efeitos são semelhantes para quem ataca e é atacado: déficit de atenção, falta de concentração e desmotivação para os estudos (leia mais na próxima página). Esse tormento permanente que a internet provoca faz com que a criança ou o adolescente humilhados não se sintam mais seguros em lugar algum, em momento algum. Na comparação com o bullying tradicional, bastava sair da escola e estar com os amigos de verdade para se sentir seguro. Agora, com sua intimidade invadida, todos podem ver os xingamentos e não existe fim de semana ou férias. "O espaço do medo é ilimitado", diz Maria Tereza Maldonado, psicoterapeuta e autora de A Face Oculta, que discute as implicações desse tipo de violência. Pesquisa feita este ano pela organização não governamental Plan com 5 mil estudantes brasileiros de 10 a 14 anos aponta que 17% já foram vítimas de cyberbullying no mínimo uma vez. Desses, 13% foram insultados pelo celular e os 87% restantes por textos e imagens enviados por ou via sites de relacionamento. Bases teóricas: Constituição Cidadã: Artigo 5º- inviolabilidade do lar; o cyberbullying corrompe a segurança do lar e sua inviolabilidade garantida constitucionalmente. Marco Civil da internet: mediante a escassez de uma legislação que criminalize tais práticas especificamente, o marco civil surge como uma alternativa de amenizar a dificuldade de resolução de tais problemáticas. Anomia social: Durkheim expõe a perca de valores e bases morais da sociedade, e que, na falta de referências, torna-se anômica, surgindo problemáticas como o suicídio. Instituições zumbi: tal conceito é mencionado por Bauman, o qual faz crítica a falência das Instituições formadoras de bases e valores morais. Banalidade do mal: segundo Hannah Arendt, quando um tipo de problemática social é feita várias vezes na sociedade e, sem devida atenção e debate, torna-se algo comum, passando despercebido e se enraizando. Equilíbrio aristotélico: O filósofo clássico Aristóteles diz que, para se obter um equilíbrio na sociedade, deve-se usar a justiça a fim de prezar o bem-estar de todo o corpo social. Pode-se usar tal conceito para a denúncia da realidade de racismo no Brasil, visto que a justiça nem sempre é aplicada de maneira correta, não alcançando a harmonia social. A liberdade e segurança segundo Bauman, constituem, para ele, uma dicotomia. Dois fatores que coexistem na sociedade desarmonicamente. Para Bauman, até hoje nenhuma sociedade conseguiu chegar ao equilíbrio entre esses dois fatores. Cultura da violência: as sociedades estão submersas em uma violência que, de tão comum, se tornou parte cultural da vida em sociedade. TEMA 3 Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos sobre o tema A falência do sistema prisional brasileiro, apresentando proposta de intervenção social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, A situação insalubre e vexatória da maioria dos presídios no Brasil é caótica e exige atenção. Falta higiene, acomodação, e projetos de ressocialização, mas, por outro lado, sobram violência e poder paralelo de facções criminosas (como o Comando Vermelho). Tudo isso, faz com que a punição no Brasil seja falha e vá contra os direitos humanos e do cidadão. A desestruturação do sistema prisional traz à baila o descrédito da prevenção e da reabilitação do condenado. Nesse sentido, a sociedade brasileira encontra-se em momento de extrema perplexidade em face do paradoxo que é o atual sistema carcerário brasileiro, pois de um lado temos o acentuado avanço da violência, o clamor pelo recrudescimento de pena e, do outro lado, a superpopulação prisional e as nefastas mazelas carcerárias. Vários fatores culminaram para que chegássemos a um precário sistema prisional. Entretanto, o abandono, a falta de investimento e o descaso do poder público ao longo dos anos vieram por agravar ainda mais o caos chamado sistema prisional brasileiro. Sendo assim, a prisão 3

4 que outrora surgiu como um instrumento substitutivo da pena de morte, das torturas públicas e cruéis, atualmente não consegue efetivar o fim correcional da pena, passando a ser apenas uma escola de aperfeiçoamento do crime, além de ter como característica um ambiente degradante e pernicioso, acometido dos mais degenerados vícios, sendo impossível a ressocialização de qualquer ser humano. A superpopulação A macrocomunidade nos presídios é de conhecimento do poder público, no entanto, cada vez mais a população carcerária cresce e poucos presídios são construídos para atender à demanda das condenações. A superpopulação nos presídios representa uma verdadeira afronta aos direitos fundamentais. Nesse aspecto, basta citar o art. 5º, XLIX, da Carta Magna (a qual assegura aos presos o respeito à integridade física e moral), bem como lembrar que a dignidade da pessoa humana é um dos princípios basilares da Constituição. Impende salientar que a própria Lei de Execução Penal (LEP), no seu art. 88, estabelece que o cumprimento da pena se dê em cela individual, com área mínima de seis metros quadrados. Ademais, o art. 85 da LEP prevê que deve haver compatibilidade entre a estrutura física do presídio e a sua capacidade de lotação. Nesse contexto, a superlotação tem como efeito imediato a violação a normas e princípios constitucionais, trazendo como consequência para aquele que foi submetido a uma pena privativa de liberdade uma "sobrepena", uma vez que a convivência no presídio trará uma aflição maior do que a própria sanção imposta. A superlotação no sistema penitenciário impede que possa existir qualquer tipo de ressocialização e atendimento à população carcerária, o que faz surgir forte tensão, violência e constantes rebeliões. No Brasil, a situação do sistema carcerário é tão precária que no Estado do Espírito Santo chegaram a ser utilizados contêineres como celas, tendo em vista a superpopulação do presídio. Tal fato ocorreu no município de Serra, Região Metropolitana de Vitória. A unidade prisional tinha capacidade para abrigar 144 presos, mas encontrava-se com 306 presos. Sem dúvida, os direitos e garantias individuais que o preso possui não foram respeitados. Dessa forma, os presos são literalmente tratados como objetos imprestáveis que jogamos em depósitos, isto é, em contêineres. Afinal, para parte de uma sociedade alienada, o preso não passa de "lixo humano". revistavisaojuridica.uol.com.br/ A falência da política prisional como consequência do modelo econômico excludente Podemos traçar um paralelo entre a escalada dos índices de criminalidade (e o consequente agravamento da crise do sistema carcerário) e o modelo econômico neoliberal adotado por nosso governo. É inegável que, pelo fato de o crime tratar-se de um fato social, o aumento da criminalidade venha a refletir diretamente a situação do quadro social no qual se encontra o país. O modelo econômico neoliberal do qual falamos constitui-se numa filosofia de abstenção do Estado nas relações econômicas e sociais. Ele nada mais é do que a repetição do liberalismo outrora existente. A essência deste pensamento, além da intervenção minimizada da economia, é a ideia de que as camadas menos favorecidas da população devem trabalhar e se adequarem ao sistema econômico vigente, ainda que este os trate com descaso. Trata-se de um pensamento oriundo da filosofia capitalista, que foi feito para se amoldar à ideologia das classes dominantes, e que tem como principal resultado a acentuação da concentração de renda e o aumento da desigualdade social entre ricos e pobres, sendo que estes últimos acabam ficando lançados a sua própria sorte. Como exemplo da política neoliberal, podemos citar em nosso país atualmente a intenção do governo em minimizar as normas protetivas ao trabalhador, o que eufemisticamente tem sido de chamado de flexibilização das relações de trabalho, que na verdade nada mais é do que a política de deixar os empregados (que são a parte hipossuficiente da relação trabalhista) sob o jugo e arbítrio dos empregadores, que na verdade se traduzem em sua maioria nos grandes grupos econômicos e também na elite dominante de nosso país. O resultado dessa política neoliberal, além da exploração e da perda das conquistas já obtidas ao longo dos anos por parte dos trabalhadores, será a criação de uma grande massa de desempregados, o que tende a deixar o corpo social ainda mais intranquilo e marginalizado, ocasionando assim o aumento da criminalidade, que acabará refletindo num crescimento da demanda do contingente do sistema prisional. Dessa forma, o Direito Penal, assim como as prisões, estariam servindo de instrumento para conter aqueles não adequados às exigências do modelo econômico neoliberal excludente, que são os miseráveis que acabam não resistindo à pobreza e acabam sucumbindo às tentações do crime e tornando-se delinquentes. Dentro dessa lógica, tanto a lei penal como as prisões, estariam materializando a doutrina de Karl Marx, segundo a qual o direito nada mais é do que instrumento que serviria à manutenção do domínio pelas classes dominantes. Assim, o sistema penal e, consequentemente o sistema prisional, não obstante sejam apresentados como sendo de natureza igualitária, visando atingir indistintamente as pessoas em função de suas condutas, têm na verdade um caráter eminentemente seletivo, estando estatística e estruturalmente direcionado às camadas menos favorecidas da sociedade. Concluímos que, pelo fato de estarem totalmente inter-relacionados, dentro de uma mesma conjuntura, a falência do sistema prisional e o modelo econômico neoliberal, não pode ser vislumbrada uma expectativa de melhoria do sistema penitenciário e nem uma redução dos índices de criminalidade se não for revisto o modelo de política econômica e social atualmente implementado pelos governantes de nosso país. Fonte: Texto Motivador 3 Segundo Cezar R. Bitencourt, eminente penalista, as deficiências apresentadas nas prisões são muitas: a) maus tratos verbais ou de fato (castigos sádicos, crueldade injustificadas, etc.); b) superlotação carcerária (a população excessiva reduz a privacidade do recluso, facilita os abusos sexuais e de condutas erradas); c) falta de higiene (grande quantidade de insetos e parasitas, sujeiras nas celas, corredores); d) condições deficientes de trabalho (que pode significar uma inaceitável exploração do recluso); e) deficiência dos serviços médicos ou completa inexistência; f) assistência psiquiátrica deficiente ou abusiva (dependendo do delinquente consegue comprar esse tipo de serviço para utilizar em favor da sua pena); g) regime falimentar deficiente; g) elevado índice de consumo de drogas (muitas vezes originado pela venalidade e corrupção de alguns funcionários penitenciários ou policiais, que permitem o tráfico ilegal de drogas); i) abusos sexuais (agravando o problema do homossexualismo e onanismo, traumatizando os jovens 4

5 reclusos recém ingressos); j) ambiente propicio a violência (que impera a lei do mais forte ou com mais poder, constrangendo os demais reclusos) Texto Motivador 4 5

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