PROJETO PERNAMBUCO RURAL SUSTENTÁVEL AVALIAÇÃO SOCIAL E AMBIENTAL E MARCO DE GESTÃO AMBIENTAL E SOCIAL MGAS

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1 PROJETO PERNAMBUCO RURAL SUSTENTÁVEL AVALIAÇÃO SOCIAL E AMBIENTAL E MARCO DE GESTÃO AMBIENTAL E SOCIAL MGAS Recife Maio de

2 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Tabela 1; Valores e Fontes dos Recursos do PRS 10 Figura 2: Gráfico 1; Taxa de analfabetismo Por Unidade da Federação 15 Figura 3: Quadro 1; Tipo de abastecimento de água por localização e renda Pernam- 17 buco, Figura 4: Quadro 2; Número de municípios do semi-árido brasileiro 21 Figura 5: Mapa de Distribuição Espacial das Áreas em Pernambuco 22 Figura 6: Mapa de Bacias Hidrográficas de Pernambuco 23 Figura 7: Quadro 3; Potencialidades hídricas das principais bacias hidrográficas de 23 Pernambuco Figura 8: Mapa dos Biomas Brasileiros 25 Figura 9: Tabela 2; Unidades de Conservação Estaduais de Pernambuco. 26 Figura 10: Tabela 3; Unidades de Conservação Federais em Pernambuco. 29 Figura 11: Tabela 4; Políticas Estaduais Ambientais Aplicáveis ao PRS. 34 Figura 12: Arranjo Institucional Federal, Estadual e Municipal. 35 Figura 13: Quadro 4; Políticas de Salvaguardas Aplicáveis ao PRS 35 Figura 14: Quadro 5; Tipo de subprojeto potencialmente financiável pelo PRS 43 2

3 AA ADA AIA AIE ASD APA BIRD CEMA CIPOMA CONAMA CONSEMA CPRH DMA EIA EPI FEMA FUNDARPE IBAMA SIGLAS E ACRÔNIMOS Avaliação Ambiental Ato Declaratório Ambiental Avaliação de Impacto Ambiental Áreas de Declarado Interesse Ecológico Áreas Susceptíveis à Desertificação Área de Proteção Ambiental Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento Conferências Estaduais de Meio Ambiente Companhia de Policiamento do Meio Ambiente Conselho Nacional de Meio Ambiente Conselho Estadual de Meio Ambiente Agência Estadual de Meio Ambiente Delegacia de Meio Ambiente Estudo de Impacto Ambiental Equipamentos de Proteção Individual Fundo Estadual de Meio Ambiente Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis ICMBio Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade IPCC ITR LP LI LO MMA ONG OP OPF PGA PRS Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas Imposto de Propriedade Territorial Rural Licença Prévia Licença de Instalação Licença de Operação Ministério do Meio Ambiente Organização Não Governamental Política Operacional Organizações de Produtores Familiares Plano de Gestão Ambiental Pernambuco Rural Sustentável 3

4 PRORURAL RIMA RMR RPPN SARA SECTMA SEDAR SFA SNUC Programa de Desenvolvimento Rural Sustentável de Pernambuco Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente Região Metropolitana do Recife Reserva Particular do Patrimônio Natural Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente Secretaria de Desenvolvimento e Articulação Regional Servidão Florestal ou Ambiental Sistema Nacional de Unidades de Conservação 4

5 RESUMO EXECUTIVO O Governo do Estado de Pernambuco, por meio da Unidade Técnica do Programa de Desenvolvimento Rural Sustentável de Pernambuco (ProRural), coordenado pela Secretaria Executiva de Tecnologia Rural e Programas Especiais da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária do Estado (SARA), implementará o Projeto Pernambuco Rural Sustentável (PRS), a ser financiado pelo Acordo de Empréstimo entre o Governo do Estado e o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD). A estratégia para o desenvolvimento sustentável adotada pelo Estado de Pernambuco contempla ações estruturadoras para garantir a integração econômica dos arranjos produtivos legais, revitalizando atividades tradicionais, investimento na infraestrutura, identificando novas vocações e estimulando o empreendedorismo, visando à interiorização do desenvolvimento. Com o propósito de fortalecer as cadeias produtivas e a atuação da agricultura familiar, o Estado vem facilitando a estruturação de redes de integração produtiva. O PRS, alinhado à estratégia governamental se insere nas ações de apoio aos produtores familiares com as seguintes linhas de atuação: fortalecer as organizações sociais, interiorização do desenvolvimento e inclusão socioeconômica, fortalecimento dos arranjos produtivos locais e ampliação do acesso à água e esgotamento sanitário. Entre os componentes estratégicos do PRS estão a abordagem territorial, o associativismo, a inovação de cadeias produtivas, a equidade, escritórios regionalizados e qualificação dos subprojetos. E o arranjo institucional do PRS envolverá Organizações de Produtores de Base Familiar (OPFs), Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural (CMDRs), Fóruns Territoriais, Unidades Gestoras Territoriais (UGTs), Unidade Técnica ProRural (UNITEC/ ProRural), Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária (SARA) e parceiros. As políticas de salvaguardas ambientais e sociais exigidas pelo BIRD serão contempladas pelo Marco de Gestão Ambiental e Social, além do Marco de Povos Indígenas e Marco de Reassentamento Involuntário. Os quais terão papel importantíssimo para o PRS. O presente documento apresenta o panorama ambiental de Pernambuco com destaque para a caracterização da região semiárida, a potencialidade hídrica do Estado e localiza as unidades de conservação federais e estaduais, objetivando identificar os limites para implementação de subprojetos. 5

6 Trata, ainda, da legislação ambiental e das salvaguardas ambientais aplicáveis ao PRS e que serão consideradas nas etapas de implantação dos subprojetos. Ressalta-se que o marco indígena será registrado em documento específico e independente, ainda que complementar ao presente Marco de Gestão. 6

7 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 9 1 O PROJETO PERNAMBUCO RURAL SUSTENTÁVEL - PRS Elementos Estratégicos do PRS Componentes do PRS Arranjos Institucionais do PRS Arranjo Institucional para a Gestão Ambiental 14 2 CONTEXTO SOCIAL DO PRS Educação Esgotamento Sanitário Abastecimento de Água Eletrificação Rural Agricultura Familiar Políticas Públicas para a Agricultura Familiar Povos Indígenas Comunidades Quilombolas 20 3 CONTEXTO AMBIENTAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO Biomas e Unidades de Conservação Unidades de Conservação Reserva da Biosfera da Mata Atlântica 29 4 MARCO LEGAL: AMBIENTAL E SOCIAL Licenciamento Ambiental Recursos Hídricos Áreas Protegidas Manejo de Pragas Agrícolas Patrimônio Natural e Cultural Educação Ambiental Legislação Estadual 34 5 SALVAGUARDAS DO BANCO MUNDIAL Avaliação Ambiental Habitats Naturais Florestas Controle de Pragas e Parasitas 37 7

8 5.5 Povos Indígenas Reassentamento Involuntário Patrimônio Cultural Físico Segurança de Barragens Águas Internacionais Áreas de Litígio 39 6 DIRETRIZES E ESTRATÉGIAS DO PROJETO Fluxo de Subprojetos Valoração de Subprojetos com Enfoque Ambiental Monitoramento e Avaliação 42 7 POSSÍVEIS IMPACTOS AMBIENTAIS ASSOCIADOS A SUBPROJETOS E 42 MEDIDAS PREVENTIVAS E/ OU MITIGADORAS 7.1 Subprojetos não elegíveis 45 8 CONSULTA PÚBLICA 46 BIBLIOGRAFIAS 48 ANEXOS 50 ANEXO A: Arranjo Institucional Estadual Meio Ambiente 50 ANEXO B - Ficha de Análise Ambiental 52 ANEXO C Fluxograma de Implementação dos Subprojetos 53 8

9 APRESENTAÇÃO Este Marco de Gestão Ambiental e Social (MGAS), datado de Maio de 2011, tem como objetivo apresentar diretrizes e estratégias ambientais relacionadas ao PRS. E será consolidado através da incorporação de procedimentos e instrumentos de atuação no Manual de Operações. As diretrizes previstas neste MGAS deverão ser adotadas como uma das etapas do Escopo da Avaliação Ambiental e atualizadas de acordo com os avanços anuais do PRS, em virtude das demandas das comunidades. As questões ambientais precisam estar em harmonia com o desenvolvimento global, porém com um olhar local, e para isso é necessário que pesquisadores, dirigentes, produtores e consumidores sejam envolvidos em trabalhos de sensibilização e proteção ambiental, podendo, assim, permear a sociedade ao estabelecer a ideia de desenvolvimento sustentável de maneira social, econômica e ambiental. Para o desenvolvimento deste Marco foram consideradas as sugestões identificadas através de consultas públicas realizadas no período de abril a junho de 2010, durante os 08 Encontros Regionais dos 180 Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural 1. Ressalta-se que o Marco dos Povos Indígenas será registrado em documento específico e independente, ainda que complementar ao presente Marco de Gestão. Este documento está disponível em sua versão eletrônica no site da SARA: e do ProRural: 1 O PROJETO PERNAMBUCO RURAL SUSTENTÁVEL (PRS) O Governo do Estado de Pernambuco, por meio da Unidade Técnica do Programa de Desenvolvimento Rural Sustentável de Pernambuco (ProRural), coordenado pela Secretaria Executiva de Tecnologia Rural e Programas Especiais da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária do Estado (SARA), implementará o Projeto Pernambuco Rural Sustentável (PRS), a ser financiado pelo Acordo de Empréstimo entre o Governo do Estado e o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD). Objetivo de Desenvolvimento do PRS: O projeto proposto visa dar suporte ao Marco 1 Arquivo da Supervisão de Articulação Local/ Unitec/ProRural 9

10 de Gestão de Resultados no território do Mutuário (Todos por Pernambuco) através: (i) da promoção de iniciativas de negócios rurais, e (ii) ampliação do acesso à saneamento rural e outras infraestruturas complementares. Os Beneficiários: Os beneficiários do PRS serão os Produtores Rurais de Base Familiar 2, formalmente constituídas (OPFs). Para promover Empreendimentos Associativos (Componente 1), se estima a implantação de 300 subprojetos, contemplando cerca de produtores familiares. Para as ações de Infraestrutura Básica (Componente 2), estima-se aproximadamente 400 subprojetos, beneficiando em torno de (vinte cinco mil) famílias rurais. Financiamento: O PRS tem um custo total estimado em US$ 135,25 milhões. Desse total, prevê-se: (a) um empréstimo do Banco Mundial no valor de US$100,0 milhões; (b) uma contrapartida do Estado de Pernambuco no valor de US$ 24,45 milhões; e (c) contrapartidas financeiras dos demais parceiros (instituições financeiras, OPFs, Ministérios, iniciativa privada). A tabela 1 (a seguir) apresenta o detalhe de custos por fonte e componente. Figura 1: Tabela 1; Valores e Fontes dos Recursos do PRS Fonte (US$ milhões) Discriminação Valor (US$ mil) (%) do custo total Banco Mundial Governo do Estado OPFs Componente 1: Empreendimentos Associativos Componente 2: Infraestrutura Rural Básica Componente 3: Gestão do Projeto 63, ,0 9,0 6,0 49, ,5 7,2 4,8 22, ,5 8,25 - TOTAL 135, ,45 10,8 % Nota: *Valores indicativos: não incluem todos os outros parceiros financeiros a serem identificados durante a implementação do PRS. 1.1 Elementos Estratégicos do PRS 2 Produtores de atividades agrícolas e não agrícolas. 10

11 Abordagem Territorial: O planejamento participativo nos territórios, nos CMDRs, nas redes das cadeias produtivas, fundamenta as ações previstas no PRS, dinamiza e articula os vários programas federais (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e outros), estaduais (Terra Pronta, Seguro Safra, Irrigação Comunitária, Pernambuco Terra Legal e outros), e iniciativas do setor privado e das Organizações Não Governamentais, todos visando a inclusão sócio-econômica dos produtores rurais. Associativismo: O produtor familiar, atuando isoladamente, dificilmente consegue a sua inserção efetiva no mercado. O esforço coletivo pelas OPFs pode melhorar as negociações nos mercados dominados por intermediários. A sequência de projetos de redução da pobreza rural, financiados com recursos do BIRD, facilitou a formação de mais de associações comunitárias, nas quais a agricultura familiar prevalece. Inovação: (a) promove a adoção de práticas ambientalmente sustentáveis, recuperação de nascentes e ações integradas com o uso de tecnologias para a convivência com o semiárido, a mitigação dos efeitos da desertificação e das mudanças climáticas, e a minimização dos riscos associados aos desastres naturais; e (b) proporciona, na cadeia produtiva, inteligência comercial e reduz o risco individual ao socializá-lo entre os demais atores da cadeia. Educação contextualizada: Os produtores familiares e outros segmentos da população (jovens, quilombolas, indígenas) precisam de oportunidades de aprendizagem que considerem a realidade em que estão inseridos, aliando a produção do conhecimento com a prática, no intuito de fomentar uma cultura empreendedora, buscando a inserção no mercado competitivo. Equidade: O PRS promoverá opções de inserção no mercado tipo ganha-ganha para os participantes das cadeias produtivas, aprimorando os APLs. Escritórios regionalizados: Implantação de mais quatro Unidades Gestoras Territoriais (UGTs) com o objetivo de ampliar a descentralização e facilitar o acesso dos beneficiários ao PRS, contemplando um escritório com equipe multiprofissional por Região de Desenvolvimento, distribuídos nas seguintes regiões: Mata Norte (Nazaré da Mata); Sertão de Itaparica (Petrolândia); Sertão do Pajeú (Afogados da Ingazeira); e Sertão do Araripe (Ouricuri). Atualmente, existem 08 UGTs, localizadas nos municípios de Petrolina, Salgueiro, Arcoverde, Garanhuns, Limoeiro, Palmares e Região Metropolitana. Qualificação técnica: Na elaboração dos planos territoriais e os seus investimentos res- 11

12 pectivos deverá se buscar alternativas que os qualifiquem e minimizem os riscos do seu insu- cesso, a exemplo de: contratação de empresas especializadas por meio de processo seletivo. 1.2 Componentes do PRS Componente 1: Empreendimentos Associativos são iniciativas voltadas para melhorar a produtividade e a competitividade dos produtores familiares. As demandas dessas ações serão apresentadas pelas OPFs, as quais poderão, quando necessário, solicitar assessoria técnica, gerencial e comercial financiada pelo Projeto. As ações desse componente poderão envolver mais de uma OPF. As ações produtivas terão dois enfoques, conforme o nível de gestão demonstrado pelas OPFs. i. Para as OPFs com capacidade produtiva identificada, o PRS dará prioridade às cadeias produtivas priorizadas pelo Estado de Pernambuco, as quais são: (a) Caprinovinocultura; (b) Apicultura; (c) Bovinocultura de Leite; (d) Fruticultura; (e) Aquacultura; (f) Artesanato; e (g) Confecção/ têxtil. Não obstante, outras cadeias produtivas que demonstrem uma demanda de mercado, poderão ser propostas pelas organizações de produtores. ii. Nos casos de OPFs que queiram iniciar um empreendimento ou cuja produtividade, ainda, não permita uma inserção competitiva no mercado, o PRS poderá, inclusive, apoiar a incubação de empreendimentos e de ações complementares de outros parceiros, a exemplo do apoio à produção agroecológica, com vistas à adoção de práticas voltadas para melhorias na produtividade e gestão dessas OPFs. Componente 2: Infraestrutura Rural Básica São ações voltadas para: (i) redução da vulnerabilidade social, cultural e ambiental do público rural; e (ii) para fins produtivos e competitivos no contexto das cadeias produtivas, complementar aos empreendimentos associativos do Componente 1. Os investimentos em infraestrutura básica relacionam-se às seguintes dimensões: Saneamento Rural: implantação de sistemas de abastecimento de água, de caráter estratégico, (incluindo cisternas) e esgotamento sanitário (incluindo fossas sépticas), na busca do alcance da universalização desses acessos no âmbito rural, e também o suprimento para os usos inerentes às atividades econômicas (irrigação, piscicultura, indústria etc). 12

13 Logística de Apoio: voltada para, entre outros benefícios, reduzir e/ou eliminar os gargalos de trafegabilidade nas cadeias produtivas, por exemplo, passagem molhada, pequenas pontes, reforma de estradas vicinais. Gestão: ações de capacitação e assessoria voltadas ao fortalecimento da gestão dos sistemas de saneamento rural, considerando: (i) a participação comunitária; (ii) a promoção de parcerias; e (iii) melhorias na operação e manutenção com vistas à sustentabilidade. Componente 3: Gestão do PRS são ações para o gerenciamento e implementação do Pernambuco Rural Sustentável pelo ProRural que inclui as Unidades Gestoras Territoriais UGTs: (i) capacitação e assessoria técnica (Consultorias, Estudos, Plano de Capacitação); (ii) a administração do PRS e expansão das UGTs (Plano de Aquisições e Plano de Comunicação); e (iii) Supervisão, Monitoramento e Avaliação, incluindo a atualização do Sistema de Gestão do ProRural (ou seja, o MIS). 1.3 Arranjos Institucionais do PRS Organizações de Produtores Rurais de Base Familiar (OPFs) respondem prioritariamente pela execução e/ou acompanhamento dos investimentos a serem financiados pelo PRS. Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural (CMDRs) articulam, negociam, priorizam e integram as ações a serem financiadas no PRS e realizam o controle social das políticas públicas. Fóruns Territoriais - negociam e priorizam as propostas no âmbito territorial. Os representantes das OPFs, CMDRs, redes de cadeias produtivas, as prefeituras e demais órgãos do Estado apresentarão, nos respectivos fóruns, propostas que deverão estar em consonância com os Planos Territoriais, incluindo cadeias produtivas. Unidades Gestoras Territoriais (UGT) são formadas por equipes multiprofissionais, vinculadas ao ProRural com o papel de: articular, mobilizar, analisar as propostas com enfoque social, ambiental e técnico, acompanhar e assessorar as OPFs, inclusive, na implementação dos subprojetos, os CMDRs, fóruns e demais parceiros. ProRural programa coordenado pela Secretaria Executiva de Tecnologia Rural e Programas Especiais (SETRUP) da SARA, gerencia e executa políticas públicas para o meio rural, entre elas o PRS; celebra convênios e repassa recursos para as OPFs; planeja, supervisio- 13

14 na e monitora as ações e os investimentos do PRS. Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária (SARA) planeja, promove e executa a política agrícola do Estado de Pernambuco, através das suas Secretarias Executivas e demais órgãos. Parceiros são instituições governamentais, não governamentais, financeiras, de ensino e pesquisa, consórcios municipais, empresas privadas, mobilizados em torno do processo de articulação territorial das políticas de desenvolvimento rural sustentável, partindo do princípio da interação entre governo, o setor privado e a sociedade civil. Capacitação e Assistência Técnica (Plano de Capacitação) - visa elevar o nível técnico dos participantes do PRS para torná-los mais competitivos, através do acesso a novos conhecimentos, tecnologias e metodologias diversificadas, com foco na melhoria das cadeias produtivas. O Plano de Capacitação realizará atividades específicas para o Componente 1 (Empreendimentos Associativos) e o Componente 2 (Infraestrutura Básica) através da: (a) construção e/ou fortalecimento de parcerias no âmbito governamental e não governamental; (b) metodologia participativa; (c) promoção de intercâmbios; (d) transversalidade de algumas abordagens; e (e) fortalecimento de rede de cooperação e inovação com participação governamental e não governamental. Especial atenção será dada à formação dos povos indígenas, comunidades quilombolas, jovens e mulheres. 1.4 Arranjo Institucional para a Gestão Ambiental O arranjo institucional para a gestão ambiental será o mesmo arranjo do PRS. A responsabilidade pelas avaliações ambientais e sociais dos subprojetos a serem financiados no âmbito do PRS será da equipe da Supervisão de Análise da Gerência de Operações da Unitec/ ProRural, que inclui um especialista em meio ambiente, técnicos sociais e técnicos de campo das UGTs. As OPFs e os CMDRs serão capacitados em relação às diretrizes ambientais do PRS que deverão ser observadas no momento da priorização das propostas de subprojetos. 2 CONTEXTO SOCIAL DO PRS Em 2010, de acordo com o Censo do IBGE, a população pernambucana total era de 14

15 habitantes, sendo que a população rural chegava a habitantes (20,4%). O PRS tem como principal público os agricultores familiares organizados de forma associativa. A seguir, são apresentados alguns aspectos relacionados às condições de vida da população pernambucana, principalmente aqueles que poderão ser objeto de intervenção do PRS. 2.1 Educação Em Pernambuco, a proporção de analfabetos na faixa etária de 15 anos ou mais diminuiu de 21%, em 2004, para 18%, em Apesar do avanço, encontra-se entre os dez Estados com maior índice de analfabetos, como demonstra o gráfico a seguir: Figura 2: Gráfico 1; Taxa de analfabetismo Por Unidade da Federação Conforme PNAD de 2009, em Pernambuco, a população analfabeta do sexo feminino representa 54,8% do total de analfabetos de 15 anos e a população analfabeta do sexo masculino representa 45,2% do total da população analfabeta de 15 anos e mais. Em números absolutos os analfabetos masculinos atingem aproximadamente , enquanto a 15

16 população feminina atinge o total de Nas áreas rurais, a população total de 15 anos e mais analfabeta é de aproximadamente pessoas, sendo do sexo masculino e do sexo feminino. Outros aspectos que merecem destaque e interferem no bem-estar social são: (i) acesso ao esgotamento sanitário, (ii) água, (iii) energia e (iv) distribuição de renda. 2.2 Esgotamento Sanitário Em relação ao esgotamento sanitário, principalmente o rural, 3 a falta de soluções adequadas para a coleta e o baixo índice de tratamento dos esgotos domésticos são os principais responsáveis pela poluição dos recursos hídricos no Brasil [...]. 4 Essa ausência representa uma ameaça tanto à saúde da população, principalmente das crianças, devido a doenças de veiculação hídrica, quanto à qualidade dos recursos naturais e do meio ambiente. Na área rural, a maioria da população possui condições inadequadas, a proporção é de 23% dos moradores atendidos com saneamento adequado. Em Pernambuco, o sistema de esgotamento sanitário contempla apenas 21 municípios do total de 185, representando 11% do Estado. De acordo com dados de 2008, 59% da população urbana e, apenas 6% da população rural eram atendidas pelo sistema de esgotamento sanitário, sendo que as áreas urbanas são providas de rede geral ou fossa séptica, enquanto a área rural o sistema mais utilizado é o de fossa séptica. 2.3 Abastecimento de Água A exemplo do que acontece no caso do saneamento, também identificam-se as dificuldades de acesso a água de qualidade. Em 2007, 91% dos moradores em cidades brasileiras possuíam água canalizada de rede geral. Porém, existem desigualdades regionais e sociais. O tipo de abastecimento de água, segundo a situação do domicílio e as classes de rendimento mensal domiciliar, revela que a área rural pernambucana encontra-se em desvantagem em comparação com a área urbana, assim como o rendimento torna-se uma 3 As informações sobre saneamento foram coletadas no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD. 4 Relatório Nacional de Acompanhamento dos objetivos de Desenvolvimento do Milênio apud PNUD. 16

17 variável na disparidade quanto ao acesso à água com canalização interna, conforme quadro a seguir: Figura 3: Quadro 1; Tipo de abastecimento de água por localização e renda Pernambuco, 2009 Com canali- zação interna Situação do domicílio / Classes de rendimento mensal domiciliar Total (Mil unida- des) Com canalização interna (Mil unidades) - rede geral (Mil unidades) Com canalização interna - outra forma (Mil unidades) Sem canalização interna (Mil unidades) Sem canalização interna - rede geral (Mil unidades) Sem canalização interna - outra forma (Mil unidades) URBANA / Total Até 1 salário mínimo Mais de 1 a 2 salário mí- nimos Mais de 2 a 3 salários mínimos Mais de 3 a 5 salários mínimos Mais de 5 a 10 salários mínimos Mais de 10 a 20 salários mínimos Mais de 20 salários míni- mos Sem rendimento Sem declaração RURAL / Total Até 1 salário mínimo Mais de 1 a 2 salário mí- nimos Mais de 2 a 3 salários mínimos Mais de 3 a 5 salários mínimos Mais de 5 a 10 salários mínimos Mais de 10 a 20 salários mínimos Sem rendimento Sem declaração Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Nota: 1 - A categoria Sem rendimento inclui as pessoas de referência que receberam somente em benefícios. 2 - Os dados foram ponderados pelo peso definido pela Contagem da População de O armazenamento e o reaproveitamento da água de chuva podem contribuir na disponibilidade hídrica para as famílias das áreas rurais do semiárido nordestino. A estratégia é considerada de baixo custo e assegura o abastecimento para o consumo humano durante o período de estiagem. As cisternas certamente cumprem um papel muito importante no semi-árido 17

18 brasileiro, garantindo um mínimo de água potável para beber e cozinhar, às famílias que antes dependiam de fontes de água não seguras, e muitas vezes distantes do domicílio. 5 O acesso à água permite melhorar as condições básicas de higiene e saúde, reduz os índices de mortalidade infantil ocasionadas pelas doenças infecto-contagiosas e parasitárias e proporciona às pessoas tempo para que desenvolvam atividades produtivas. Outro fator importante que o acesso à água promove é a igualdade nas relações de gênero, pois normalmente são as mulheres as responsáveis pelo fornecimento de água à família. A atividade de buscar água, muitas vezes em longas distâncias, impede a mulher de dedicar-se a outras atividades (lazer, estudos, serviços remunerados) Eletrificação Rural Quanto ao fornecimento de energia elétrica na área rural, 99% da população rural pos- sui eletrificação, de acordo com informações do Programa Luz para Todos. 2.5 Agricultura familiar 7 A participação da agricultura familiar em Pernambuco alcança em média 70% do PIB rural, com aproximadamente estabelecimentos que ocupam cerca de três milhões de hectares. A movimentação anual da agricultura familiar no Estado gira em torno de R$ 2,0 bilhões, com 7,8 milhões de pessoas ocupadas, das quais menos de 1% tem qualificação profissional. Aproximadamente agricultores familiares de Pernambuco (46%) possuem outra renda além das atividades agrícolas e cerca de (23%) recebem renda através de programas de assistência pública, embora a agricultura familiar ainda seja responsável pela maioria das ocupações se comparada com outros vínculos ocupacionais. Em Pernambuco, o número de imóveis rurais ocupados por agricultores familiares sem o título da terra atinge o índice médio de 60%, conforme dados do ITERPE (Instituto de Terra de Pernambuco). No que se refere à produção da agricultura familiar em Pernambuco, destacam-se 5 Raquel Tsukada apud Frederico Rosas. Cisternas podem ajudar a atingir objetivos do milênio. Disponível em: < 6 Marcelo Osakabe. Acesso a água alivia carga de trabalho das mulheres. Disponível em: < 7 O Conceito de Agricultura familiar utilizado neste Projeto é o que se refere na Lei nº , de 24 de julho de

19 como mais representativas: arroz em casca, feijão, mandioca, milho em grão, café, bovino de leite, caprino, aves e suínos. Embora prevaleçam esses cultivos tradicionais, o Governo do Estado através do ProRural vem financiando novas atividades, tais como: apicultura, piscicultura, hortaliças e fruticultura. Com o propósito de fortalecer as cadeias produtivas e a atuação da agricultura familiar, o Estado vem facilitando a estruturação de redes de integração produtiva. A atuação do Estado para fortalecer os arranjos produtivos locais encontra-se na instalação de redes, centros tecnológicos e assistência técnica, no intuito de incentivar a agricultura familiar em ações produtivas e no seu acesso a insumos. O Pernambuco Rural Sustentável, alinhado à estratégia governamental, se insere nas ações de apoio aos produtores familiares. Podendo assim fortalecer algumas ameaças que tornam a agricultura familiar pernambucana menos competitiva. Eles precisam vencer as condições climáticas adversas e variabilidade (degradação ambiental, desertificação, comprometimento das nascentes), escassez dos recursos hídricos para consumo humano e para produção, certificados de qualidade dos produtos, baixo acesso ao mercado e dificuldade de acesso ao financiamento, entre outras ameaças, atreladas também fraquezas como a baixa escolaridade, o pouco conhecimento do mercado, dificuldades em atender as exigências sanitárias e ambientais e baixa tecnologia. 2.6 Políticas públicas para a agricultura familiar Identifica-se mais de 30 (trinta) programas e projetos com a finalidade de apoiar a produção de base familiar no Estado de Pernambuco. Para efeito de análise destacam-se: a) Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF): linhas de financiamentos para inversões fixas e circulantes através de agentes financeiros, como: o Banco do Brasil (BB) e o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) para possibilitar a agricultura familiar se tornar mais competitiva. b) Programa de Aquisição de Alimentos (PAA): tem como objetivo a comercialização, com preço justo, de significativa parcela dos produtos oriundos da agricultura familiar, através das compras governamentais, possibilitando a geração de renda e ganhos sociais. c) Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE): A Lei n /2009 determina a utilização de, no mínimo, 30% dos recursos repassados pelo FNDE para 19

20 alimentação escolar, na compra de produtos da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural ou de suas organizações, priorizando os assentamentos de reforma agrária, as comunidades tradicionais indígenas e comunidades quilombolas (de acordo com o Artigo 14) Povos Indígenas No Estado de Pernambuco, existem 11 etnias com o total aproximado de mil indígenas, ocupando um território de, aproximadamente, hectares (considerando os territórios em processo de identificação e homologação), localizados em 16 municípios, distribuídas em 6 Regiões de Desenvolvimento. Os povos indígenas vivem, em geral, da agricultura de base familiar e, em menor escala, do extrativismo e do artesanato. As principais dificuldades enfrentadas por esses povos indígenas estão relacionadas à escassez de água, existência de posseiros nos Territórios, entrave no processo de demarcação das terras; técnicas agrícolas desapropriadas ao cultivo, causando desgaste do solo; dificuldade de acesso ao crédito; dificuldade de compra de sementes e insumos; uso de defensivos e insumos agrícolas causando salinização do solo; insuficiente assistência técnica; carência de infraestrutura; precariedade na logística para beneficiamento e comercialização da produção agrícola, criando espaços para atravessadores; localização de algumas etnias na região denominada polígono da maconha ; e êxodo dos jovens;e baixa escolaridade. Para maiores detalhes, consultar o Marco dos Povos Indígenas 9, documento específico e complementar ao presente Marco. 2.8 Comunidades Quilombolas Há em Pernambuco aproximadamente 120 comunidades quilombolas, das quais 101 são certificadas pela Fundação Palmares. A Região Nordeste, ocupa o 3º lugar com maior número de comunidades quilombolas e o 5º lugar no Brasil 10. Do total de terras quilombolas reconhecidas no país, 8% estão em Pernambuco. Apenas duas comunidades quilombolas possuem titulação definitiva das terras. No que se refere à Educação, em 2007 havia De acordo com: 9 Ver o documento Marco dos Povos Indígenas/Unitec/ProRural/

21 matrículas em um total de 46 escolas, com 337 docentes. Da mesma forma que os povos indígenas, os quilombolas apresentam carência de infraestrutura, dificuldade de acesso à água, baixa escolaridade, vivem, em geral, da agricultura de base familiar e da criação de pequenos animais. O ProRural, atualmente, atende 50 comunidades quilombolas, com recursos provenientes do Acordo de Doação do Japan Social Developement Fund, através de financiamento de subprojetos, promoção de capacitação para o fortalecimento da gestão das associações e construção de centros de multiuso com equipamentos de informática, com vistas à inclusão digital. Através do Programa Brasil Quilombola, com recursos da FUNASA/PAC o ProRural atenderá famílias quilombolas, com subprojetos para a melhoria das condições sanitárias e de abastecimento d'água, por meio de sistemas simplificados e de construção de cisternas. 3 CONTEXTO AMBIENTAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO Em Pernambuco, 122 municípios estão localizados na região do semiárido, os quais se encontram na abrangência do PRS, o que corresponde a uma área territorial de km 2, representando 88,20 % da superfície do estado. O semiárido é caracterizado pela deficiência e/ou irregularidade de chuvas, fazendo com que a evaporação seja superior à precipitação, sendo comum a ocorrência de secas periódicas. O quadro a seguir retrata a delimitação do semiárido nordestino. Figura 4: Quadro 2: Número de municípios do semi-árido brasileiro 21

22 Dessa forma, em relação ao clima, mais de 80% do território do estado encontra-se em climas do tipo semi-árido e subúmido seco, o que torna o território mais vulnerável às variabilidades e mudanças climáticas, bem como aos processos de desertificação. No mapa 1 pode-se identificar a distribuição das áreas em Pernambuco. Figura 5: Mapa de Distribuição Espacial das Áreas em Pernambuco Fonte: Mapa das Regiões de Desenvolvimento (RDs) de Pernambuco, adaptado por Felipe Aguiar. Quanto à disponibilidade hídrica, devem ser considerados dois aspectos: a escassez econômica ou política, que ocorre devido à falta de investimento ou de políticas públicas e é caracterizada por pouca infraestrutura e distribuição desigual de água; e a escassez física, que ocorre quando os recursos hídricos não conseguem atender à demanda da população. As regiões áridas e semiáridas são aquelas mais associadas à escassez física de água. O déficit hídrico em Pernambuco deve-se principalmente aos seguintes fatores: a) elevado potencial de perda de água por evapotranspiração 11, que chega a mm ao ano; b) ausência de rios perenes que garantam a qualidade e quantidade de água suficiente para a subsistência da população local; c) baixo nível de aproveitamento das águas das chuvas, e a evaporação nos grandes açudes que, acumulando água em amplos e espaçosos reservatórios, formam grandes espelhos de fácil e rápida evaporação. O mapa 2 apresenta a divisão hidrográfica do Estado, verificando-se que as grandes 11 Evapotranspiração é a perda de água do solo por evaporação e a perda de água da planta por transpiração. 22

23 bacias hidrográficas de Pernambuco dividem-se principalmente em dois grupos: as que escoam para o Rio São Francisco (que representam mais de 70% da área do Estado: Pontal, Garças, Brígida, Terra Nova, Pajeú, Moxotó e Ipanema) e as que escoam para o Oceano Atlântico (Goiana, Capibaribe, Ipojuca, Sirinhaém, Una e Mundaú). Figura 6: Mapa de Bacias Hidrográficas de Pernambuco Fonte: SRH-PE, As bacias hidrográficas localizadas no Sertão e no Agreste apresentam os valores mais baixos de vazões médias anuais, refletindo os baixos índices pluviométricos da região e a irregularidade do regime de chuvas, que ocasionam a intermitência dos cursos d'água. Enquanto, nas bacias que escoam para o litoral verificam-se os maiores valores de potencialidades hídricas, conforme quadro a seguir: Figura 7: Quadro 3; Potencialidades hídricas das principais bacias hidrográficas de Pernambuco Em decorrência da diversidade de ambientes, dos processos econômicos, sociais e his- 23

24 tóricos o semiárido nordestino possui diversas configurações, onde estão presentes desde os sistemas de agricultura itinerante, associados aos cultivos alimentícios básicos e a exploração pastoril e madeireira, aos sistemas empresariais altamente tecnificados e articulados aos mercados. Essa realidade provoca a necessidade de estratégias diferenciadas de uso da água e do solo, incentivando as práticas florestais, silvopastoris e agroflorestais. Na convivência com o semi-árido parte-se do princípio que é possível viver bem e com qualidade de vida mesmo diante das adversidades, basta que se desenvolvam culturas de convivência adequadas ao ambiente natural. 3.1 Biomas e Unidades de Conservação Segundo Hassler (2005), o Brasil é o detentor da maior diversidade biológica do planeta, contando com, pelo menos, 10 a 20% do número total de espécies mundiais, distribuídas em sete biomas: Amazônia, Mata Atlântica, Zona Costeira e Marinha, Campus Sulinos, Caatinga, Cerrado e Pantanal. O Estado de Pernambuco possui três biomas importantes: a Caatinga, a Mata Atlântica e a Zona Costeira e Marítima (LEAL et al., 2005), conforme Mapa 3. A Caatinga se encontra no ranking dos ecossistemas mais degradados do Brasil, apesar de ser constituído por um mosaico de arbustos espinhosos e de florestas sazonalmente secas, com mais de espécies de plantas, peixes, répteis, anfíbios, aves e mamíferos, com endemismo que varia entre 7% e 57%. Em decorrência do uso inadequado do solo, responsável por sérios danos ambientais, tem sido registrado um aceleramento da desertificação que, em 2005, ameaçava 15% da região e, consequentemente, sua biodiversidade: 28 espécies se encontram, nacional ou globalmente, ameaçadas de extinção. A Mata Atlântica, que também se encontra bastante devastada, ainda abriga mais de espécies de plantas vasculares, anfíbios, répteis, aves e mamíferos (TABARELLI et al., 2005). Sua importância, entretanto, vai além da rica biodiversidade, abrangendo a proteção dos solos, de mananciais de água potável e da exuberância paisagística. Segundo Tabarelli et al. (2005), este bioma encontra-se muito fragmentado e as ameaças a ele ainda persistem, com a contínua expansão das fronteiras agrícolas, áreas residenciais, assentamentos, extrativismo (corte de lenha, exploração madeireira ilegal, coleta de produtos vegetais) e invasão por espécies exóticas, além da caça a animais silvestres. 24

25 A Zona Costeira e Marítima, com os seus diversos ecossistemas associados mangues, restingas, praias, costões, recifes de corais, dentre outros também abriga inúmeras espécies da flora e da fauna brasileira. Sua degradação advém da crescente exploração dos recursos marinhos sem o devido cuidado, assim como da especulação imobiliária, do incremento turístico e da urbanização desordenada, que podem acarretar o rompimento do equilíbrio ecológico, com consequente prejuízo para a qualidade de vida (FREITAS, 2004). Figura 8: Mapa dos Biomas Brasileiros Unidades de Conservação A Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000 (BRASIL, 2000), regulamenta o art. 225, 1º, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, e institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), constituído pelo conjunto das Unidades de Conservação Federais, Estaduais e Municipais. Este sistema estabelece critérios e normas para a criação, implantação e gestão de Unidades de Conservação, que compreendem, conforme a referida Lei: Espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de 25

26 conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção. No Estado de Pernambuco predominam as Reservas Ecológicas; Reservas Particulares do Patrimônio Natural; Áreas de Proteção Ambiental e Reservas Biológicas. Convém ressaltar que cada uma destas Unidades tem objetivos específicos (MEDEIROS, 2006). Foram criadas 66 Unidades de Conservação Estaduais. O IBAMA e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), autarquias vinculadas ao Ministério do Meio Ambiente, são os órgãos executores, em caráter supletivo, dos órgãos estaduais e municipais, com a função de implementar o SNUC, subsidiar as propostas de criação e administrar as Unidades de Conservação Federais, Estaduais e Municipais, nas respectivas esferas de atuação (art. 6º, III, da Lei nº 9.985, de 18/07/2000, conforme redação dada pelo art. 7º da Lei nº /2007). A gestão das Unidades de Conservação em Pernambuco é de competência da Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Pernambuco, autarquia vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente de Pernambuco. Figura 9: Tabela 2; Unidades de Conservação Estaduais de Pernambuco. Unidades de Conservação Município Ecossistemas Diplomas legais Estaduais UNIDADE DE USO SUSTENTÁVEL ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL (4) APA de Guadalupe Sirinhaém, Rio Mata Atlântica, Mangue, Decreto N /97 Formoso, Tamandaré, Barreiros Restinga, e Ambientes Marinhos APA de Santa Cruz Goiana, Itamaracá, Mata Atlântica, Mangue e Decreto N /08 Itapissuma Restinga APA de Sirinhaém Ipojuca, Sirinhaém, Mata Atlântica, Mangue e Decreto N /98 Rio Formoso Restinga APA Arquipélago de Fernando de Distrito de Fernando Mata Atlântica insular, Decreto N /89 Noronha de Noronha Mangue oceânico e Ambientes Marinhos RESERVAS PARTICULARES DO PATRIMONIO NATURAL (9) RPPN Bicho Homem Catende Mata Atlântica PortariaCPRH/SECTMA N 007/2006 RPPN Engenho Contestado Maraial Maraial Mata Atlântica PortariaCPRH/SECTMA N 002/2008 RPPN Engenho Santa Rita Água Preta Mata Atlântica PortariaCPRH/SECTMA N 26

27 071/2006 RPPN Fazenda Tabatinga Goiana Mata Atlântica e Mangue Portaria CPRH/SECTMA N 093/1997 RPPN Jussaral Catende Mata Atlântica Portaria CPRH/SECTMA N 008/2006 RPPN Laje Bonita Quipapá Mata Atlântica Portaria CPRH/SECTMA N 002/2006 RPPN Pedra do Cachorro São Caetano Caatinga Portaria CPRH/SECTMA N 088/2001 RPPN Bituri Brejo da Madre de Mata Atlântica Portaria CPRH/SECTMA N Deus 025/1999 RPPN Karawa-tá Gravatá Caatinga Portaria CPRH/SECTMA N 001/2009 APAs ESTUARINAS (13) APA Estuarina do Canal de Santa Itamaracá, Itapissuma Mangue Lei N 9.931/86 Cruz Igarassu, Goiana APA Estuarina do Rio Goiana e Goiana Mangue Lei N 9.931/86 Megaó APA Estuarina do Rio Itapessoca Goiana Mangue Lei N 9.931/86 APA Estuarina do Rio Jaguaribe Itamaracá Mangue Lei N 9.931/86 APA Estuarina do Rio Timbó Itamaracá, Itapissuma Mangue Lei N 9.931/86 Igarassu, Goiana APA Estuarina do Rio Paratibe Paulista, Olinda Mangue Lei N 9.931/86 APA Estuarina do Rio Beberibe Olinda, Recife Mangue Lei N 9.931/86 APA Estuarina do Rio Capibaribe Recife Mangue Lei N 9.931/86 APA Estuarina dos Rios Jaboatão e Cabo, Jaboatão Mangue Lei N 9.931/86 Pirapama APA Estuarina dos Rios Sirinhaém e Ipojuca, Sirinhaém Mangue Lei N 9.931/86 Maracaipe APA Estuarina do Rio Formoso Sirinhaém, Rio Mangue Lei N 9.931/86 Formoso APA Estuarina do Rio Carro Barreiros Mangue Lei N 9.931/86 Quebrado APA Estuarina do Rio Una Barreiros, São José da Mangue Lei N 9.931/86 Coroa Grande UNIDADES DE PROTEÇÃO INTEGRAL ESTAÇÃO ECOLÓGICA (1) Estação Ecológica Caetés Paulista Mata Atlântica Lei N /98 PARQUE ESTADUAL (1) Parque Estadual Dois Irmãos Recife Mata Atlântica Lei N /98 REFÚGIO DE VIDA SILVESTRE (6) RVS Mata de Santa Cruz Paulista Mata Atlântica Lei N /08 27

28 RVS Mata do Amparo Recife Mata Atlântica Lei N /08 RVS Mata do Engenho São João Itamaracá Mata Atlântica Lei N /08 RVS Mata de Jaguaribe Itamaracá Mata Atlântica Lei N /08 RVS Mata Engenho Macaxeira Itamaracá Mata Atlântica Lei N /08 RVS Mata Lanço dos Cações Itamaracá Mata Atlântica Lei N /08 RESERVAS ECOLÓGICAS (32) RE de Contra Açude Cabo Mata Atlântica Lei N 9.989/87 Reserva Ecológica Mara do Urucu Cabo, Escada, Vitória Mata Atlântica Lei N 9.989/87 RE Serra do Cotovelo Cabo, Moreno Mata Atlântica Lei N 9.989/87 RE da Usina São José Igarassu Mata Atlântica Lei N 9.989/87 RE de Caraúna Moreno Mata Atlântica Lei N 9.989/87 RE de Dois Unidos Recife Mata Atlântica Lei N 9.989/87 RE de Duas Lagoas Cabo Mata Atlântica Lei N 9.989/87 RE de Jaguarana Paulista Mata Atlântica Lei N 9.989/87 RE de Jangadinha Jaboatão dos Mata Atlântica Lei N 9.989/87 Guararapes RE de Manassu Jaboatão dos Mata Atlântica Lei N 9.989/87 Guararapes Reserva Ecológica Mata de Miritiba Abreu e Lima Mata Atlântica Lei N 9.989/87 RE de Mussaiba Jaboatão dos Mata Atlântica Lei N 9.989/87 Guararapes RE Mata de São Bento Abreu e Lima Mata Atlântica Lei N 9.989/87 RE Mata do Camaçari Cabo Mata Atlântica Lei N 9.989/87 RE Mata do Cumaru Cabo, Moreno Mata Atlântica Lei N 9.989/87 RE Mata do Curado Recife Mata Atlântica Lei N 9.989/87 RE Mata do Engenho Moreninho Moreno Mata Atlântica Lei N 9.989/87 RE Mata do Uchóa Recife Mata Atlântica Lei N 9.989/87 RE Mata do Salgadinho Jaboatão dos Mata Atlântica Lei N 9.989/87 Guararapes RE Mata do Janga Paulista Mata Atlântica Lei N 9.989/87 RE Mata do Jardim Botânico Recife Mata Atlântica Lei N 9.989/87 RE Mata do Outeiro do Pedro São Lourenço da Mata Mata Atlântica Lei N 9.989/87 RE Mata do Passarinho Olinda Mata Atlântica Lei N 9.989/87 RE Mata do Quizanga São Lourenço da Mata Mata Atlântica Lei N 9.989/87 RE Mata do São João da Várze Recife Mata Atlântica Lei N 9.989/87 RE Mata do Sistema Gurjaú Cabo, Jaboatão dos Mata Atlântica Lei N 9.989/87 Guararapes Reserva Ecológica Mata Tapacurá São Lourenço da Mata Mata Atlântica Lei N 9.989/87 RE Mata do Eng Tapacurá São Lourenço da Mata Mata Atlântica Lei N 9.989/87 RE Mata do Toro São Lourenço da Mata Mata Atlântica Lei N 9.989/87 RE Mata Camucim São Lourenço da Mata Mata Atlântica Lei N 9.989/87 28

29 RE Mata do Zumbi Cabo Mata Atlântica Lei N 9.989/87 RE Mata do Bom Jardim Cabo Mata Atlântica Lei N 9.989/87 Figura 10: Tabela 3; Unidades de Conservação Federais em Pernambuco. Unidades de Conservação Federais RESEX Município Ecorregião Diplomas legais Goiana Manguezal Decreto Federal s/n Açaú-Goiana Área de Proteção Tamandaré Costeiro e mata atlântica Decreto Federal s/n 1977 Ambiental da Costa dos Corais Parque Nacional do Catimbau Buíque, Ibimirim e Tupanatinga Raso da Catarina Decreto Federal s/n Reserva Biológica de Serra Negra Floresta, Inajá e Tacaratu Raso da Catarina Decreto Federal de FLONA Negreiros Serrita Depressão Sertaneja Setentrional Decreto Federal s/n APA Chapada do Araripe Araripina, Trindade, Complexo Ibiapaba Decreto Federal s/n Ouricuri, Ipubi, Exu, Santa Cruz, Bodocó, Cedro Reserva da Biosfera da Mata Atlântica A Reserva da Biosfera é um instrumento de conservação que privilegia o uso sustentável dos recursos naturais nas áreas assim protegidas. Em Pernambuco abarca uma grande parte dos municípios do litoral, alcançando os limites com os Estados de Alagoas, ao sul, e da Paraíba, ao norte, adentrando para a região da zona da mata norte e sul. Detalhes sobre os limites no estado de Pernambuco são descritos no caderno n 12 da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. 4 MARCO LEGAL: AMBIENTAL E SOCIAL 4.1 Licenciamento Ambiental Empreendimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais considerados 29

30 efetivos ou potencialmente poluidores ou daqueles que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, devem estar de posse de: a) Licença Prévia (LP); b) Licença de Instalação (LI), c) Licença de Operação (LO) considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso. É possível ter procedimentos simplificados para o licenciamento de empreendimentos de pequeno porte e capacidade poluidora, conforme referências legais e resoluções CONAMA, das quais se destacam a Lei nº , com alterações da Lei nº e as resoluções nº e nº Recursos Hídricos A Secretaria dos Recursos Hídricos (SRH) é a responsável pela gestão das bacias hidrográficas nos termos da Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, e da Lei nº 9.984, de 17 de julho de A água é considerada um recurso natural limitado e dotado de valor econômico cujo uso está sujeito à autorização através de outorga e cobrança, conforme a lei nº e respectivas regulamentações. Dessa forma faz-se necessária autorização de outorga de direito de uso da água ou concessão para a utilização de determinado volume de água proveniente de recursos hídricos superficiais e subterrâneos assim como para execução de obras a eles análoga, sem que alterem o seu regime, qualidade e quantidade. Para ser considerada água de boa qualidade, a água dos corpos d água deve apresentar menos de mil coliformes fecais e menos de dez microorganismos patogênicos por litro (os causadores de verminoses, cólera, esquistossomose, febre tifóide, hepatite, leptospirose, poliomielite etc.). Sendo assim, deve-se evitar sua contaminação por resíduos, sejam agrícolas (de natureza química ou orgânica), esgotos, resíduos industriais, lixo ou sedimentos vindos da erosão. Na área rural, essa contaminação se processa, entre outras, por resíduos do uso de agrotóxicos que provêm de prática de uso intensivo nos campos, enviando grandes quantidades de substâncias tóxicas para os rios através das chuvas. Outro problema são os resíduos gerados pelas cidades, agroindústrias e atividades agrícolas. Esses podem ser sólidos ou líquidos, com grande potencial de poluição. Os resíduos 30

31 sólidos e líquidos gerados pelos municípios são carreados para os rios com a ajuda das chuvas. Resíduos líquidos carregam poluentes orgânicos que, em pequena quantidade, serão mais facilmente controlados do que os inorgânicos. No processo de tratamento dos resíduos também é produzido outro resíduo chamado "chorume", líquido que precisa novamente de tratamento e controle. A poluição das águas inclui a poluição térmica, que é a descarga de efluentes a altas temperaturas; poluição física, que é a descarga de material em suspensão; poluição biológica, que é a descarga de bactérias patogênicas e vírus, e poluição química, que pode ocorrer por deficiência de oxigênio, toxidez e eutrofização e que portando deve-se aplicar a legislação pertinente. 4.3 Áreas Protegidas São consideradas áreas protegidas, porções de terra e/ou de mar, relacionadas à proteção e manutenção da biodiversidade e de seus recursos naturais e culturais, regidas por legislação específica ou outros meios. Algumas áreas recebem proteção devido as suas características naturais relevantes, visando entre outras atribuições à conservação in situ da diversidade biológica dos países, baseada em sua localização geográfica, como o caso das áreas de preservação permanente e reserva legal, definidas pelo Código Florestal e delimitadas para a conservação dos recursos hídricos, entre outras finalidades. A definição encontra-se na Constituição Federal, art. 225, 1, Inciso III. Um dos instrumentos legais existentes no Brasil é o Ato Declaratório Ambiental (ADA), instrumento de contribuição à preservação ambiental, pelo qual o proprietário rural é beneficiado com redução tributária de até 100% do Imposto de Propriedade Territorial Rural (ITR) por ter implementado ações de preservação ambiental em suas terras. O benefício de dedução sobre o imposto da propriedade é extensivo às: Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), Áreas de Declarado Interesse Ecológico (AIE) e Servidão Florestal ou Ambiental (ASFA) presentes nas propriedades declaradas. O ADA também beneficia áreas de florestas nativas e alagadas para a construção de reservatórios. 31

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