Integração de Serviços. Separação versus integração de serviços

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1 Integração de Serviços Modos de Transferência de Informação FEUP/DEEC Redes de Banda Larga MIEEC 2009/10 José Ruela Separação versus integração de serviços No passado as redes de comunicações eram planeadas e optimizadas para um determinado serviço (voz, dados, difusão de programas de rádio ou televisão, etc.), de acordo com os requisitos específicos de cada serviço Estas redes tiveram origem e evolução independente, utilizando diferentes tecnologias e meios de transmissão A separação por serviço implicava a necessidade de providenciar acessos separados e terminais distintos para as diversas redes A adopção de interfaces e protocolos diferentes e normalmente incompatíveis comprometia seriamente a possibilidade de interfuncionamento entre as diferentes redes A existência de redes separadas não impedia, no entanto, a partilha duma mesma infraestrutura de transmissão, recorrendo a técnicas de multiplexagem Esta situação traduzia-se em desvantagens económicas e operacionais para os operadores e fornecedores de serviços e colocava restrições aos fabricantes de equipamento e aos utilizadores

2 Integração de serviços De forma algo simplista poderia associar-se o conceito de integração de serviços à possibilidade de transportar tráfego de diferentes serviços numa mesma rede, mas tal visão é redutora A partilha duma infraestrutura de transmissão por fluxos de tráfego de vários serviços é uma condição necessária mas não suficiente para uma integração de serviços plena A exploração do conceito exige que diferentes fluxos de tráfego sejam transportados de forma coerente e logicamente unificada (com base numa arquitectura comum), em lugar da segregação por serviço, que se traduzia na criação de redes logicamente independentes No entanto, deve também ser possível assegurar tratamento diferenciado de fluxos, de acordo com as características e os requisitos específicos de cada serviço, numa lógica de optimização global de recursos A integração de serviços tem, por isso, de ser perspectivada em vários aspectos complementares e a sua viabilidade tem de ser analisada dos pontos de vista tecnológico e económico Tecnologias de suporte A exploração do conceito de integração de serviços tornou-se viável com os avanços das tecnologias digital e óptica Tecnologia digital Permite integrar as operações de multiplexagem e comutação no mesmo equipamento (convergência das tecnologias de transmissão e comutação) Permite uma forma comum (digital) de representação de informação e o seu transporte independente do conteúdo (convergência de serviços) Permite explorar novas arquitecturas e funcionalidades avançadas em equipamentos terminais e de rede, possíveis com o aumento da capacidade de processamento e de memória Recurso a técnicas de Processamento Digital de Sinais (que permitem, por exemplo, compressão de sinais audiovisuais) Redução do tempo de execução de operações críticas (por exemplo, comutação rápida em hardware) Desenvolvimento de aplicações / arquitecturas multimédia Tecnologia óptica Viabiliza sistemas de transmissão de elevada capacidade (salientando-se a possibilidade de exploração de multiplexagem de comprimento de onda)

3 Redes com integração de serviços A exploração do conceito de integração de serviços em redes públicas de telecomunicações é relativamente recente e foi objecto de duas soluções normalizadas pelo ITU-T A Rede Digital com Integração de Serviços (RDIS) foi concebida como uma evolução da rede telefónica digital ou Rede Digital Integrada (RDI) e permitia suportar apenas serviços ditos de banda estreita (débitos até 2 Mbit/s) A evolução para uma Rede Digital com Integração de Serviços de Banda Larga (RDIS-BL) baseava-se na extensão dos princípios da RDIS de forma a cobrir todos os tipos de serviços (banda estreita e banda larga) e de utilizadores, mas a sua concretização pressupunha o projecto e a implantação de uma nova infraestrutura de rede, segundo um paradigma diferente do adoptado na RDIS Neste contexto o ITU-T propôs a adopção do modo de transferência assíncrono (ATM Asynchronous Transfer Mode) como solução alvo para a RDIS-BL e a designação ATM passou a ser usada para designar a solução especificada pelo ITU-T Redes com integração de serviços A integração de serviços é hoje indissociável da existência de redes de banda larga, mas não se restringe a redes públicas nem tem necessariamente de se realizar segundo o modelo e as soluções preconizadas pelo ITU-T Com excepção da adopção da tecnologia ATM, o conceito de RDIS-BL, como idealizado pelo ITU-T, não chegou a concretizar-se A integração de serviços em LANs é actualmente potenciada pela utilização de comutadores (LAN switches), pela elevada capacidade de comutação disponível (ordem de Gbit/s) e por novas soluções arquitectónicas (VLANs, comutadores multi-camada, etc.) A integração de serviços em redes IP tornou-se possível com recurso a routers de elevado desempenho (gigabit routers), com a adopção de modelos e mecanismos de suporte à Qualidade de Serviço (QoS) e com a exploração de novas arquitecturas (como MPLS Multiprotocol Label Switching) que integram as funções de encaminhamento (routing) e comutação (switching)

4 Redes de banda larga A designação Redes de Banda Larga não deve se vista com carácter absoluto A ordem de grandeza da capacidade que é possível disponibilizar, com custo aceitável e com a tecnologia existente, tem aumentado ao longo do tempo, o que tem permitido satisfazer requisitos mais exigentes colocados por novos serviços e aplicações, que tiram partido desse aumento de capacidade Hoje em dia, é possível disponibilizar em LANs e WANs capacidades de transmissão e comutação da ordem de Gbit/s, pelo que as expressões Broadband Networks, High Speed Networks e Gigabit Networks são usadas com significado semelhante Tradicionalmente, a distinção entre serviços ditos de banda estreita e de banda larga era colocada nos 2 Mbit/s (como assumido na RDIS) Esta separação é algo artificial e estava relacionada com as limitações próprias da RDIS e das técnicas de codificação então utilizadas LANs e WANs passado As soluções disponíveis em LANs e WANs eram até há pouco tempo bastante diferentes no que se refere à forma como a capacidade era disponibilizada aos utilizadores nas interfaces de acesso Em WANs era apenas disponibilizada uma pequena fracção (até alguns Mbit/s) da capacidade total instalada (por razões de custo ou porque os padrões de utilização e os requisitos das aplicações tipo não justificavam valores mais elevados) Em LANs baseadas num único canal partilhado, cada utilizador tinha disponível, aquando do acesso, toda a capacidade do meio, que era, no entanto, partilhada dinamicamente por todos os utilizadores activos Actualmente estas diferenças tendem a esbater-se As diferenças tecnológicas em LANs e WANs atenuam-se (nalguns casos a mesma tecnologia pode ser usada em LANs e WANs) Os modelos de comunicação são cada vez mais transparentes à localização física dos recursos e os volumes de tráfego e a competição entre operadores permite uma redução significativa dos custos de comunicação

5 LANs e WANs presente Em WANs existe actualmente uma grande diversidade de oferta de tecnologias de acesso (com e sem fios) e a capacidade disponibilizada nas interfaces de acesso tende a aumentar (acessos de banda larga), existindo igualmente uma maior flexibilidade na sua atribuição (uma vez que a oferta não se reduz às tradicionais interfaces de acesso dos sistemas PDH e SDH) Em LANs verificaram-se também alterações significativas, tendo a evolução ocorrido em duas direcções Aumento da capacidade das interfaces de acesso ao meio (por exemplo, de 10/100 Mbit/s até 1/10 Gbit/s, em LANS IEEE 802.3) Aumento da capacidade total instalada, com a introdução de comutadores, em alternativa a soluções baseadas num único canal partilhado Não só um utilizador dispõe de maior capacidade no acesso ao meio, como essa capacidade lhe é dedicada (com a limitação de uma possível sobrecarga nas portas de saída dos comutadores e não pela contenção no acesso ao meio) Viabilidade das redes de banda larga A viabilidade tecnológica das redes de banda larga está ligada ao Aumento da capacidade dos sistemas de transmissão (em particular, sistemas ópticos em ligações de longa distância) Aumento da capacidade de sistemas de comutação, nomeadamente a possibilidade de comutação dinâmica e com pequena latência de fluxos de elevado débito O aumento da capacidade de processamento e memória e a exploração de técnicas de processamento digital de sinais permitem suportar serviços avançados em terminais de uso genérico Serviços com requisitos de tempo real (áudio e vídeo), com redução significativa do débito, recorrendo a técnicas de compressão Serviços multimédia, exigentes do ponto de vista da largura de banda que consomem A representação de todo o tipo de informação sob forma digital permite a convergência e portanto a integração de serviços

6 Viabilidade das redes de banda larga A evolução da tecnologia digital contribuiu para avanços simultâneos no domínio das redes de banda larga, dos equipamentos terminais e das aplicações e, consequentemente, para a sua convergência Aplicações com requisitos críticos do ponto de vista da largura de banda ou do atraso necessitam e tiram partido da capacidade disponibilizada por redes de banda larga As redes de banda larga justificam-se do ponto de vista económico pelo volume de tráfego que lhes é submetido, que resulta da sua capacidade de integração de serviços e de satisfação dos requisitos cada vez mais exigentes de utilizadores e aplicações Aplicações multimédia geram grandes volumes de tráfego e são por isso consumidoras de elevada largura de banda Aplicações com requisitos de tempo real necessitam de tempos de resposta críticos e controlo de atrasos, o que exige garantias de largura de banda O número crescente de utilizadores e de aplicações consumidoras de largura de banda contribuem para o aumento exponencial do volumes de tráfego a transportar nas redes de banda larga Níveis de Integração Para discutir os vários aspectos da integração de serviços podemos adoptar um modelo simplificado, considerando equipamentos terminais, uma rede e as respectivas interfaces de acesso Equipamentos terminais Suportam uma pilha protocolar completa, incluindo a execução de aplicações (clientes ou servidores) Permitem que os utilizadores (clientes) acedam a serviços Disponibilizam serviços (servidores) ou o acesso indirecto a serviços Rede Constituída por sistemas de transmissão / multiplexagem e comutação (isto é, uma rede é caracterizada por um modo de transferência) Fornece serviços nativos ou permite acesso a serviços externos disponibilizados através de outras redes (fornecedores de serviços) Acesso à rede O acesso pode ou não ser partilhado por vários terminais O acesso pode ou não ser partilhado por vários serviços (no mesmo terminal ou em terminais diferentes) Estes vários níveis de integração podem ser analisados, a título de exemplo, considerando a evolução preconizada pelo ITU-T (RDI RDIS RDIS-BL)

7 Integração ao nível de acesso A interface de acesso é partilhada por vários terminais ou por vários serviços num mesmo terminal Multiplexagem de fluxos de diferentes terminais ou serviços Requer acesso digital (exemplo: RDIS) Permite evolução de terminais especializados por serviço para terminais multifuncionais ou terminais integrados Os serviços podem ser suportados em redes diferentes Exemplo: serviço telefónico RDIS e serviço X.25 via RDIS Pode ser necessário distinguir os procedimentos para estabelecer canais de acesso ao serviço (exemplo: canais B ou D na RDIS) dos procedimentos para acesso ao serviço (exemplo: serviço X.25, suportado na RDIS ou acedido através da RDIS) Procedimentos para acesso a diferentes serviços podem ser diferentes (exemplo: serviço telefónico na RDIS e serviço X.25) Integração ao nível de transporte Transmissão Partilha da infraestrutura de transmissão (entre nós de comutação), usando técnicas de multiplexagem Exemplo: multiplexagem temporal síncrona ou assíncrona Pode haver integração ao nível da transmissão, continuando a existir redes logicamente separadas Os comutadores podem ser especializados por tipo de serviço (por exemplo, comutadores separados de circuitos e de pacotes) Comutação A integração a este nível pressupõe que todo o tráfego é comutado por um único tipo de comutador Não suportado na RDIS A escolha de uma tecnologia de comutação, ou melhor, de um modo de transferência (transmissão e comutação) tornou-se uma questão central no contexto da evolução preconizada pelo ITU-T para a RDIS de Banda Larga

8 Integração funcional A integração a este nível significa a adopção de procedimentos uniformes de sinalização para aceder aos diferentes serviços Estabelecimento de ligação (lógica) a um serviço Negociação de facilidades e atribuição de recursos Integração de vários meios num terminal multimédia Este nível de integração oferece inúmeras vantagens Partilha e reutilização de software (sinalização, controlo, gestão) Modelo comum para partilha de recursos Facilidade de integração homogénea de vários componentes (meios) no mesmo equipamento O modelo arquitectónico adoptado na RDIS contempla este nível de integração, embora na RDIS não seja possível a sua completa exploração (devido às limitações que lhe são inerentes) Evolução da RDI à RDIS-BL RDI (Rede Digital Integrada) Integração ao nível de transmissão (multiplexagem temporal síncrona) Integração de transmissão e comutação digital (apenas comutação de circuitos) RDIS Integração ao nível de acesso (interfaces 2B+D, 30B+D, etc.) Procedimentos de sinalização uniformes (para acesso a recursos e serviços nativos) RDIS-BL Integração ao nível da comutação (ATM) Extensão dos procedimentos de sinalização da RDIS Mecanismos de controlo de tráfego e suporte de QoS

9 RDIS de Banda Larga A RDIS apresentava sérias limitações tecnológicas e arquitectónicas que não permitiam a plena integração de serviços Sendo uma evolução da rede telefónica digital oferecia nativamente comunicações em modo circuito (canais com capacidade fixa: 64 kbit/s e múltiplos de 64 kbit/s até 2 Mbit/s) O suporte nativo de serviços em modo pacote e em modo trama requeria componentes funcionais específicos (Packet Handlers e Frame Handlers, respectivamente) e apenas oferecia um grau limitado de integração (modelo overlay) A integração total, numa única rede, de serviços de banda estreita e banda larga, com características e requisitos muito diferentes, colocou a necessidade de criar de raiz uma nova infraestrutura de comutação Reconhecendo este facto, o ITU-T começou por definir os princípios arquitectónicos e um modo de transferência (multiplexagem e comutação) adequados a estes objectivos e iniciou o processo de normalização visando a implantação da então designada Rede Digital com Integração de Serviços de Banda Larga (RDIS-BL) Modo de transferência requisitos de serviços A escolha de um modo de transferência para a RDIS-BL teve em conta, entre outros factores, a necessidade de suportar serviços com características e requisitos de desempenho muito diferentes Serviços com débito constante ou variável (contínuo ou on-off), numa gama muito ampla de valores (desde alguns kbit/s até possivelmente algumas dezenas de Mbit/s) Serviços que geram tráfego bidireccional (simétrico ou assimétrico) ou unidireccional Serviços com diferentes graus de tolerância quanto ao atraso e à variação do atraso ou quanto às perdas Serviços de tempo real requerem controlo do atraso (transparência temporal) Serviços de dados requerem normalmente controlo de erros para recuperação de perdas (transparência semântica) Serviços multimédia, que podem requerer sincronização entre os vários meios (componentes)

10 Modo de transferência objectivos e atributos Considerou-se que o modo de transferência a adoptar na RDIS-BL deveria possuir alguns atributos essenciais de forma a satisfazer diversos objectivos, para além dos requisitos de desempenho Independência de serviços Devia ser flexível e genérico, oferecendo uma plataforma (tecnologia) comum para todos os serviços, actuais ou futuros Rapidez de comutação Devia ser simples (complexidade reduzida) de modo a ser possível realizar em hardware as funções críticas, condição para se conseguir elevada capacidade de comutação e pequena latência Independência da velocidade e distância Devia ser escalável, permitindo utilizar a mesma tecnologia em LANs, MANs e WANs, favorecendo o respectivo interfuncionamento Utilização eficiente de recursos e níveis diferenciados de QoS Devia combinar as vantagens da comutação de circuitos e de pacotes, permitindo diferentes modos de reserva e atribuição de recursos, podendo assim satisfazer diferentes compromissos entre eficiência e garantias de QoS Modo de transferência alternativas Genericamente podem considerar-se duas grandes alternativas Modo síncrono (Synchronous Time Division Multiplexing) Orientado aos circuitos Canais (físicos) com capacidade fixa Multiplexagem com base na posição de slots numa trama periódica Atribuição estática (determinística) de recursos Modo assíncrono (Asynchronous Time Division Multiplexing) Orientado aos pacotes Canais (lógicos ou virtuais) com capacidade inerentemente variável Multiplexagem com base no conteúdo do cabeçalho (etiqueta, endereço) Circuitos virtuais (connection oriented) ou datagramas (connectionless) Atribuição dinâmica de recursos (estatística, em muitos casos) Foram consideradas diversas variantes destes dois modos, tendo em atenção soluções existentes ou em desenvolvimento

11 Modos síncrono e assíncrono variantes Modo síncrono Comutação de circuitos Comutação de circuitos multi-débito Comutação rápida de circuitos (Fast Circuit Switching) Modo assíncrono Comutação de pacotes (X.25, IP) Comutação de tramas (Frame Relaying / Switching) Comutação rápida de pacotes FPS Fast Packet Switching (Jonathan Turner / U. Washington) ATD Asynchronous Time Division (J. P. Coudreuse / CNET) ATM Asynchronous Transfer Mode (ITU-T) A expressão Asynchronous Transfer Mode pode designar, em sentido lato, qualquer forma de comutação de pacotes; contudo, passou a ser usada universalmente para designar a solução alvo normalizada pelo ITU-T Comutação de circuitos Um circuito ocupa o mesmo time slot em tramas sucessivas A capacidade do circuito (canal básico) é fixa e fica definida pelo tamanho do time slot (bits) e pelo período de repetição da trama Inflexível e ineficiente Considerando serviços com débitos muito diferentes, a escolha da capacidade do canal básico é condicionada pelo serviço com maior débito, o que torna a solução tanto mais ineficiente quanto menor for o débito dos restantes serviços Considerando serviços com débito variável, o dimensionamento da capacidade do canal com base no débito máximo instantâneo causa desperdício de recursos; por outro lado, outros critérios de dimensionamento originam variação de QoS A agregação de vários canais básicos (inverse multiplexing) pode resolver alguns dos problemas referidos, mas não é suportada nativamente pela rede, pelo que os problemas de sincronização entre canais são da responsabilidade dos utilizadores

12 Comutação de circuitos multi-débito A rede oferece um canal básico (tal como em comutação de circuitos), mas a uma conexão (serviço) podem ser atribuídos vários canais básicos, com sincronização assegurada pela rede (exemplo: canais H 0 na RDIS), o que aumenta a complexidade A escolha da capacidade do canal básico é problemática Um valor baixo requer um número elevado de canais para serviços de alto débito, o que torna a gestão complexa Um valor elevado (para atenuar o problema anterior) torna a solução ineficiente para serviços de menor débito Um compromisso possível consiste em suportar um conjunto limitado de canais básicos com débitos diferentes, mas a solução torna-se inflexível e ineficiente, pois poderá não ser possível atribuir canais de um dado tipo (por estarem todos ocupados) apesar de globalmente poderem existir recursos disponíveis Comutação rápida de circuitos Estende o princípio da comutação de circuitos a fluxos de tráfego de natureza bursty No estabelecimento duma ligação os recursos necessários são solicitados e contabilizados (para efeito de controlo de admissão), mas não são reservados (atribuídos) de forma permanente Os recursos são atribuídos apenas quando existe informação a transmitir (no início de um burst) e libertados no final do burst A atribuição de recursos por burst requer técnicas de sinalização que permitam a atribuição e libertação rápida de recursos (o que justifica as designações fast circuit switching ou burst switching) Uma vez que os recursos são atribuídos a pedido existe o risco de que não seja possível satisfazer imediatamente os pedidos (o que origina atrasos e, eventualmente, perdas) Esta técnica foi experimentada em serviço de voz (em que existe algum grau de previsibilidade quanto à duração dos períodos de conversação e silêncio) mas torna-se complexa para outros serviços e combinações de serviços

13 Comutação de pacotes A tecnologia de comutação de pacotes foi concebida para suportar serviços de dados tolerantes ao atraso, o que dispensa reserva de recursos e permite a exploração de multiplexagem estatística, visando uma utilização eficiente dos recursos da rede Redes que comutam datagramas (e.g., IP) oferecem um serviço best effort, remetendo para a camada de Transporte a disponibilização de um serviço fiável (se necessário) Redes que comutam circuitos virtuais (e.g., X.25) podem oferecer um serviço fiável, com controlo de erros e de fluxo na camada de ligação de dados e controlo de fluxo por circuito virtual na camada de rede, o que introduz um overhead significativo (capacidade de comutação limitada e elevada latência) Pelas razões apontadas, nenhuma das formas básicas de comutação de pacotes foi concebida com o objectivo de diferenciar e garantir QoS, não sendo portanto adequadas para suportar integração de serviços Comutação de tramas Serviços de suporte em modo trama (normalmente designados por Frame Relay) são uma evolução natural do serviço tradicional das redes X.25 e dos serviços em modo pacote da RDIS A eliminação de mecanismos de controlo de erros (viável com circuitos digitais de elevada qualidade) e de controlo de fluxo nos nós da rede permite maiores débitos e menores atrasos que em X.25 A interface de acesso aos serviços em modo trama foi definida tendo como principal objectivo o suporte de aplicações de dados, constituindo uma alternativa quer ao serviço X.25 quer ao aluguer de circuitos (por exemplo, para interligação de LANs) O serviço Frame Relay não foi concebido com o objectivo de integração de serviços, pois não dispõe, a nível da rede, de mecanismos que ofereçam as garantias de QoS necessárias É, no entanto, possível explorar multiplexagem de fluxos de diferentes serviços (voz, fax, dados) entre dispositivos de acesso (FRAD Frame Relay Access Devices), beneficiando da possibilidade de negociação de parâmetros de tráfego (CIR, B c, B e )

14 Comutação rápida de pacotes A flexibilidade inerente ao modo de transferência assíncrono conduziu à exploração de novas soluções de comutação rápida de pacotes que requerem funcionalidade mínima nos comutadores Mecanismos complexos de controlo de erros e de fluxo são simplificados ou completamente eliminados nos nós da rede O processo de comutação é igualmente simplificado com a adopção de circuitos virtuais A redução do overhead de processamento e a possibilidade de realizar as funções críticas em hardware contribuem para aumentar a capacidade de comutação e reduzir a latência nos nós da rede Exemplos de arquitecturas de comutação rápida de pacotes descritas na literatura partilham estas características Na solução concebida por J. Turner (Fast Packet Switching) os pacotes tinham comprimento variável, enquanto que em ATM (ITU-T) os pacotes têm comprimento fixo e pequeno (células) Arquitecturas baseadas em ATM O conceito de RDIS de Banda Larga, tal como preconizado pelo ITU-T, não chegou a ser concretizado No entanto, muitos operadores de telecomunicações desenvolveram as suas infraestruturas de rede com base na tecnologia ATM, concebida tendo em vista a RDIS-BL Neste contexto, uma rede ATM fornece serviços de nível 2, citando-se dois exemplos em que eram exploradas as suas principais caracteríticas (elevada capacidade de comutação e baixa latência) A tecnologia ATM foi adoptada no núcleo das redes de fornecedores de serviços Internet, para interligação de routers IP colocados na periferia A solução inicial CLIP (Classical IP over ATM) era do tipo overlay e, por esse motivo, apresentava sérias limitações A introdução de ATMs em LANs seguiu igualmente o modelo overlay e concretizou-se em duas arquitecturas especificadas pelo ATM Forum, que acabaram por não se impor e são hoje obsoletas LANE (LAN Emulation) e MPOA (Multiprotocol over ATM)

15 ATM e IP evolução A exploração de forma combinada das melhores características das redes IP e ATM motivou a pesquisa de soluções que promovessem a respectiva integração (e não a sua simples co-existência) Entre as várias soluções propostas, destaca-se a que veio a ser adoptada e especificada pelo IETF MPLS (Multiprotocol Label Switching) O MPLS combina técnicas de encaminhamento de nível 3 (típicas das redes IP) com técnicas de comutação de nível 2 baseadas em etiquetas (mas não necessariamente ATM) O MPLS tem um mecanismo próprio de etiquetagem que permite o transporte de tráfego IP sobre diversas tecnologias de nível 2 (ATM, LAN, PPP, etc.), mesmo que estas não sejam nativamente baseadas em etiquetas O MPLS introduz um plano de controlo unificado em redes IP e permite explorar mecanismos de Engenharia de Tráfego, inexistentes nas redes IP convencionais IP como plataforma universal A tendência actual é no sentido de adoptar o IP como plataforma universal de comunicações, para o que concorrem vários factores O IP pode correr sobre qualquer tecnologia de nível 2 (incluindo o ATM), o que é particularmente relevante no contexto actual em que as redes de acesso são heterogéneas É possível dotar redes IP / MPLS com mecanismos de Engenharia de Tráfego Foram desenvolvidos modelos de QoS para redes IP IntServ e DiffServ O IETF definiu um arquitectura multimédia IP, que usa como protocolos nucleares o IP, o TCP e o UDP (a exemplo, aliás, do que acontece com a arquitectura H.32x especificada pelo ITU-T) Esta evolução contraria os pressupostos que estiveram na génese do ATM (embora não ponham em causa a utilidade desta tecnologia)

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