Colecção Formação Modular Automóvel SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO. COMUNIDADE EUROPEIA Fundo Social Europeu

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1 Colecção Formação Modular Automóvel SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO COMUNIDADE EUROPEIA Fundo Social Europeu

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3 Referências Colecção Formação Modular Automóvel Título do Módulo Sistemas de Comunicação Coordenação Técnico-Pedagógica Direcção Editorial CEPRA Centro de Formação Profissional da Reparação Automóvel Departamento Técnico Pedagógico CEPRA Direcção Autor CEPRA Desenvolvimento Curricular Maquetagem CEPRA Núcleo de Apoio Gráfico Propriedade Instituto de Emprego e Formação Profissional Av. José Malhoa, Lisboa 1ª Edição Portugal, Lisboa, Fevereiro de 2000 Depósito Legal /00 Copyright, 2000 Todos os direitos reservados IEFP Produção apoiada pelo Programa Operacional Formação Profissional e Emprego, cofinanciado pelo Estado Português, e pela União Europeia, através do FSE Ministério de Trabalho e da Solidariedade Secretaria de Estado do Emprego e Formação Sistemas de Comunicação

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5 Índice ÍNDICE DOCUMENTOS DE ENTRADA OBJECTIVOS GERAIS... E.1 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS... E.1 PRÉ-REQUISITOS... E.2 CORPO DO MÓDULO 0 INTRODUÇÃO AUTO-RÁDIOS CONFIGURAÇÕES TÍPICAS FUNÇÕES E SIGLAS MAIS UTILIZADAS RDS (RADIO DATA SYSTEM) OUTRAS FUNÇÕES SIGLAS CONCEITOS GERAIS AMPLITUDE, PERÍODO, FREQUÊNCIA E COMPRIMENTO DE ONDA DECIBÉIS E NÍVEL DE SINAL MONO E STÉREO MULTIPATH TECLAS DE SINTONIA E OUTRAS COMANDOS MAIS UTILIZADOS COMANDOS NO VOLANTE BANDAS MODULAÇÃO AM E FM VANTAGENS / DESVANTAGENS DESMODULAÇÃO DAB LEITORES DE CD FUNCIONAMENTO E CARACTERÍSTICAS MELHORIA DO SISTEMA LOCAL PARA MONTAGEM A MONTAGEM AMPLIFICADORES CONCEITOS DE POTÊNCIA CALIBRE DE FIOS E FUSÍVEIS LOCALIZAÇÃO E MONTAGEM Sistemas de Comunicação

6 Índice EQUALIZADORES E FILTROS FILTROS FILTROS ACTIVOS FILTROS PASSIVOS CROSSOVER EQUALIZADORES INSTALAÇÃO INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS DE GPL EMISSÃO E PROPAGAÇÃO DO SINAL EMISSÃO PROPAGAÇÃO INFLUÊNCIA DO SOLO NA PROPAÇÃO TIPOS DE ANTENAS ANTENAS EXTERIORES VERTICAIS ANTENAS INCORPORADAS NO PARA BRISAS ANTENAS AUTOMÁTICAS ANTENAS AMPLIFICADAS INSTALAÇÃO DE ANTENAS RECEPTORES DE GPS (GLOBAL POSITIONING SYSTEM) FUNCIONAMENTO E POTENCIALIDADES SISTEMAS DE CONTROLO DE TRÁFEGO ASSOCIADOS INSTALAÇÃO TELEMÓVEIS FUNCIONAMENTO SISTEMAS NO AUTOMÓVEL SOM E ALTIFALANTES SOM PROPAGAÇÃO FREQUÊNCIA DE UM SOM CARACTERÍSTICAS DO SONS ALTURA INTENSIDADE TIMBRE DISTORÇÃO DISTORÇÃO DE AMPLITUDE DISTORÇÃO LINEAR SENSIBILIDADE NO OUVIDO HUMANO E LIMIAR AUDITIVO PODER DE SUGESTÃO ALTIFALANTES Sistemas de Comunicação

7 Índice CARACTERÍSTICAS DIMENSÕES CURVA DE RESPOSTA RENDIMENTO IMPEDÂNCIA OBTENÇÃO DE UM BOM PODER DE SUGESTÃO TWEETERS A ESCOLHA DO STWEETERS LOCALIZAÇÃO DOS STWEETERS LIGAÇÃO DOS STWEETERS ACTUALIZAÇÃO DE ALTIFALANTES JÁ EXISTENTES A ESCOLHA DOS ALTIFALANTES COMO TIRAR PARTIDO DO ESPAÇO ACÚSTICO EXISTENTE INSTALAÇÃO DE NOVOS ALTIFALANTE SUBWOOFERS ACASALAMENTO DE SUBWOOFERS TIPO DE CARGA ACÚSTICA AR LIVRE FECHADA REFLEX (COM ORIFÍCIOS) PASSA BANDA O CONTROLO DA POTÊNCIA CONJUNTO DE COMPONENTES AJUSTE DO SISTEMA INSTALAÇÃO PRECAUÇÕES ANTERIORES À INSTALAÇÃO MONTAGEM RETIRAR O PAINEL DA PORTA CORTE DE ABERTURA PARA INSTALAR UM ALTIFALANTE LIGAÇÃO DOS ALTIFALANTE CABLAGENS ANTI-PARASITAGEM DE RUÍDOS TIPOS DE RUÍDO FONTES PARASITAS DE RUÍDO LIGAÇÃO À TERRA CABOS E TRAJECTÓRIAS MEIOS DE SUPRIMIR AS INTERFERÊNCIAS MEIOS DE DETECÇÃO MEIOS DE REPARAÇÃO CAPACITIVOS INDUTIVOS Sistemas de Comunicação

8 Índice FILTROS PASSIVOS SUPRESSORES ELECTRÓNICOS DE RUÍDO FITA PROTECTORA DE COBRE RELAÇÃO SINAL/RUÍDO BIBLIOGRAFIA...C.1 DOCUMENTOS DE SAÍDA PÓS -TESTE... S.1 CORRIGENDA E TABELA DO PÓS -TESTE...S.5 ANEXOS EXERCÍCIOS PRÁTICOS...A.1 GUIA DE AVALIAÇÃO DOS EXERCÍCIOS PRÁTICOS...A.2 Sistemas de Comunicação

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11 Pré-Requisitos PRÉ-REQUISITOS COLECÇÃO FORMAÇÃO MODULAR AUTOMÓVEL Construção da Instalação Eléctrica Componentes do Sistema Eléctrico e sua Simbologia Electricidade Básica Magnetismo e Electromagnetism o - M otores e Geradores Tipos de Baterias e sua M anutenção Tecnologia dos Semi-Condutores - Componentes Circ. Integrados, M icrocontrolador es e M icroprocessado res Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos Auto Caracterí sticas e Funcionament o dos M otores Distribuição Cálculos e Curvas Caracterí sticas do M otor Sistemas de Admissão e de Escape Sistemas de Arrefecimento Lubrificação de M otores e Transmissão Alimentação Diesel Sistemas de Alimentação por Carburador Sistemas de Ignição Sistemas de Carga e Arranque Sobrealimentação Sistemas de Informação Lâmp ad as, F aró is e Farolins Focagem de Faróis Sistemas de Aviso Acústicos e Luminosos Sistemas de Comunicação Sistemas de Segurança Passiva Sistemas de Conforto e Segurança Embraiagem e Caixas de Velocidades Sistemas de Transmissão Sistemas de Travagem Hidráulicos Sistemas de Travagem Antibloqueio Sistemas de Direcção M ecânica e Assistida Geometria de Direcção Órgãos da Suspensão e seu Funcionament o Diagnóstico e Rep. de Avarias no Sistema de Suspensão V entilação Forçada e Ar Condicionado Sistemas de Segurança Activa Sistemas Electrónicos Diesel Diagnóstico e Reparação em Sistemas M ecânicos Unidades Electrónicas de Comando, Sensores e Actuadores Sistemas de Injecção M ecânica Sistemas de Injecção Electrónica Emissões Poluentes e Dispositivos de Controlo de Emissões Análise de Gases de Escape e Opacidade Diagnóstico e Reparação em Sistemas com Gestão Electrónica Diagnósico e Reparação em Sistemas Eléctricos Convencionais Rodas e Pneus Manutenção Programada Termodinâmica Gases Carburantes e Combustão Noções de M ecânica Automóvel para GPL Constituição e Funcionamento do Equipamento Conversor para GPL Legislação Especí fica sobre GPL Processos de Traçagem e Puncio nament o Processos de Corte e Desbaste Processos de Furação, Mandrilagem e Roscagem Noções Básicas de Soldadura M etrologia Rede Eléctrica e Manutenção de Ferramentas Eléctricas Rede de Ar Comp. e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas Ferramentas Manuais OUTROS MÓDULOS A ESTUDAR Introdução ao Automóvel Desenho Técnico Matemática (cálculo) Fí sica, Quí mica e Materiais Organização Oficinal LEGEN D A Módulo em estudo Pré-Requisito Sistemas de Comunicação E.2

12 Objectivos Gerais e Específicos do Módulo OBJECTIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS No final deste módulo, o formando deverá ser capaz de: OBJECTIVO GERAL DO MÓDULO Na presença de um automóvel, identificar os diferentes tipos de Sistemas de comunicação existentes, respectivos periféricos, explicar o seu funcionamento e instalar novos em conexão com os primeiros, tudo isto de forma adequada ao espaço e com garantia de funcionamento. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS 1. Interpretar as necessidades de um cliente em termos de Sistemas de Comunicação. 2. Instalar de forma adequada um Auto-rádio e os seus periféricos ficando estes a funcionar correctamente e sem conflitos. 2.1 Encontrar a melhor localização no automóvel para periféricos. 3. Explicar novos modos de comunicação (GPS e RDS) e descrever as suas vantagens. 4. Instalar correctamente um telemóvel no automóvel. 4.1 Instalar circuitos operação mãos livres correctamente. 5. Identificar circuitos supressores de ruídos parasitas. 6. Prevenir, detectar e reparar anomalias provocadas pela interligação de todos os elementos entre si e entre eles e o automóvel. Sistemas de Comunicação E.1

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15 Introdução 0 INTRODUÇÃO Pretende-se que seja possível com os conhecimentos adquiridos, a análise de problemas reais de trabalho em sistemas de comunicação no automóvel, e a apresentação das soluções mais convenientes, através de uma visão alargada e correcta dessas situações. Pretende-se ainda que o técnico de reparação quando confrontado com a necessidade de emitir opiniões na actualização de sistemas de som antigos o consiga fazer. A clarificação destes assuntos passa pela resposta às seguintes questões: 1. Conhece as vantagens que lhe podem proporcionar as actuais emissões de rádio? 2. Conhece minimamente os sistemas mais recentes e os problemas dos mais antigos? 3. O cliente deseja apenas um rádio que toque ou é exigente no que respeita à Qualidade do seu equipamento? 4. O cliente está disposto a adquirir o seu equipamento de um só vez, ou pretende melhorá-lo sucessivamente? 5. Considera-se a hipótese de abrir furos no interior do automóvel (para colocação de altifalantes, por exemplo)? 6. Tem-se consciência dos preços que uma determinada opção pode atingir? Sistemas de Comunicação 0.1

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17 Auto-Rádios 1 AUTO-RÁDIOS Sendo o Auto-Rádio o centro de todo o conceito dos Sistemas de Comunicação do automóvel, iniciamos por ele este módulo. 1.1 CONFIGURAÇÕES TÍPICAS Actualmente um equipamento de som para automóvel pode apresentar configurações que variam conforme a gama a que pertence e de acordo com os conceitos próprios de cada fabricante. Tipicamente, e para a gama média de mercado, o equipamento é constituído por uma antena (exterior ou interior), dois pares de altifalantes e o designado auto-rádio (Fig.1.1.). Fig. 1.1 Painel frontal de um auto-rádio com leitor de disco compacto Estes auto-rádios incluem, normalmente, como fontes de sinal: Os receptores de rádio: Frequência Modulada (FM) e Modulação de Amplitudes (AM) nas Ondas Médias (MW) e Ondas Longas (LW) O mecanismo leitor de cassetes compactas (CC) Os sinais provenientes destes módulos são seleccionados, (segundo a vontade do utilizador expressa através das teclas do painel frontal do aparelho), por intermédio de dispositivos de controlo; estes servem também para gerar as informações apresentados no mostrador de cristais líquidos (LCD). O sinal seleccionado é em seguida sujeito a diversos tratamentos, nomeadamente a regulação da intensidade do som (VOLUME), da tonalidade graves/agudos (BASS/TREBLE) e do balanceamento da potência entre os dois altifalantes (BALANCE). Seguidamente, o sinal de áudio é aplicado ao módulo de amplificação de potência, permitindo assim que as saídas deste possam ser ligadas directamente aos altifalantes. Se nos debruçarmos agora sobre o equipamento típico da gama superior (Fig.1.2.) temos Sistemas de Comunicação 1.1

18 Auto-Rádios que este poderá incluir, para recepção, uma ou várias antenas vários altifalantes especiais, filtros separadores de frequência, amplificadores externos e permutadores de disco compacto (CD Changer, CDC). Estes auto-rádios incluem normalmente, como fontes de sinal além das já citadas o Disco Compacto (CD). Fig. 1.2 Sistema de gama superior É também possível utilizar uma fonte de sinal externa - o CD Changer. Trata-se de um mecanismo leitor e armazenador de (6, 10, ou mais) discos compactos, que é normalmente colocado na bagageira do automóvel. Ele permite que o utilizador escolha (seleccionando apenas no auto-rádio) um dos CD armazenados. Os altifalantes são distribuídos pelo automóvel, de modo a permitir que todos os passageiros ouçam com a mesma intensidade sonora, captem toda a gama de frequências e simultaneamente tenham a sensação de estereofonia. A importância dada actualmente a estes aspectos é patente na tendência para a colocação dos tweeter nos cantos do tablier ou mesmo nas portas dirigidos ao passageiro do lado contrário (para compensar a diferença de afastamentos relativamente aos 2 passageiros). Também dificilmente um único altifalante consegue reproduzir toda a gama de frequências audíveis (que varia consoante a pessoa, de 20Hz a Hz). Daí a utilização de altifalantes com várias vias (ou cones), agrupados ou separados: o de sub-graves (sub-woofer), de 1.2 Sistemas de Comunicação

19 Auto-Rádios grandes dimensões, reproduz na gama de 20Hz 200Hz; o de graves/médios (woofer/midrange) cobre a gama de 200Hz 5.000Hz; o de agudos (tweeter) que reproduz as frequências mais elevadas (5.000Hz Hz). A experiência demonstra que é, para nós, mais fácil dizer de onde vem um som agudo (frequência elevada) do que um som grave (baixa frequência). Por isso, é crítica a colocação/orientação dos tweeter, enquanto que para os sub-woofer é mais preocupante conseguir um grande volume da ar (fechado) por trás do cone (caixa acústica). Havendo necessidade de uma vedação perfeita do ar existente no interior do caixa acústica, compreende-se então que o cone, ao mover-se, vá comprimir o mesmo ar, que cria uma resistência ao movimento do próprio cone, resultando num aumento da distorção no som. Evidentemente, quanto menor for o volume de ar, maior será a distorção. 1.2 FUNÇÕES E SIGLAS MAIS UTILIZADAS Os termos utilizados em audio têm significados bem estabelecidos. Vamos agora ver quais são esses significados falando correctamente a linguagem do som e dando particular importância ao RDS RDS (RADIO DATA SYSTEM) A partir da década de 70, o número de emissores de FM aumentou consideravelmente traduzindo-se num factor muito positivo para os ouvintes porque agora existem programas para todos os gostos. No entanto, surge um problema: o processo de sintonização tornouse mais difícil. Esta situação piora com o facto de alguns emissores terem várias frequências (frequências alternativas). O sistema RDS tem por objectivo principal solucionar este tipo de problemas. O sistema RDS é baseado no standard proposto pela EBU em 1984 que foi adoptado pela CENELEC nas especificações do Sistema de Radiodifusão de dados (RDS) - normas EN Este sistema acrescenta ao sinal de FM um sinal inaudível que permite a um receptor obter toda a informação necessária para providenciar a melhor recepção rádio possível. Os sinais de RDS não interferem com o sinal audio, são similares aos sinais teletexto que são invisíveis para o telespectador embora sejam transmitidos juntamente com o programa de Sistemas de Comunicação 1.3

20 Auto-Rádios televisão. Estes sinais só podem ser visualizados numa televisão com um descodificador de teletexto. No caso dos sinais de RDS o receptor também precisa de um descodificador de RDS. Os sinais de RDS são sinais codificados que são acrescentados ao sinal de FM. 0 facto de serem sinais digitais torna-os menos sensíveis a ruídos e permite a sua protecção através de códigos de verificação de erros. Estes sinais devem ser compatíveis com programas em mono e em stereo. Com o sistema RDS é possível ver o nome do programa no display durante a sintonização o que facilita a procura de emissores. As várias frequências através das quais é transmitido o mesmo programa tem um código comum (P1). 0 receptor armazena estas frequências, compara constantemente as condições de recepção de cada uma delas e escolhe a de melhor sinal (mais nível e melhor qualidade de sinal) que é sintonizada automaticamente. Assim, o ouvinte não precisa preocupar-se com a frequência sintonizada, basta-lhe saber qual o programa que pretende ouvir. Podemos concluir que o sistema RDS permite escolher a estação que se pretende ouvir e ao mesmo tempo garantir que será sempre sintonizada a frequência alternativa com melhor sinal (ver Fig a 1.6.) Outra particularidade do RDS é permitir sintonizar automaticamente programas com informações de trânsito. Assim, o utilizador não precisa conhecer uma emissora que transmite informações de trânsito porque activando a função TP antes da procura automática, o receptor sintoniza automaticamente uma emissora com informações de trânsito. Fig. 1.3 Situação no início da viagem Algumas emissoras de RDS não transmitem informações de trânsito mas estão ligadas via EON a outras emissoras que têm um serviço regular de informações de trânsito. A função EON permite a partilha de vários tipos de informação entre emissoras de RDS (não só informações de trânsito). 1.4 Sistemas de Comunicação

21 Auto-Rádios 0 condutor do veículo pretende ouvir a emissora XPTO durante uma viagem Braga - Porto - Vila Real. No inicio da viagem, o condutor sintoniza o seu auto-rádio com RDS na emissora pretendida. Em Braga, o sinal mais forte provém do transmissor em 103 MHz mas o condutor não precisa conhecer este facto porque no display aparece o nome da emissora em vez da frequência. Fig. 1.4 Situação no meio da viagem Ao aproximar-se do Porto o auto rádio detecta um transmissor com sinal mais forte em MHz e sintoniza automaticamente esta frequência. 0 condutor não se apercebe da mudança já que no display não está indicada a frequência. Se por qualquer motivo como seja a ausência de emissora com sinal de RDS, o Auto- Rádio deixar de captar o identificador emite um BEEP sonoro enquanto activo. Fig. 1.5 Situação no final da viagem Quando a viagem se aproxima do fim, o auto-rádio muda novamente de frequência. Desta vez, o sinal mais forte é transmitido em 102 MHz. Sistemas de Comunicação 1.5

22 Auto-Rádios Conclusão: Se o auto-rádio não tivesse RDS, o condutor teria de conhecer a frequência do transmissor com melhor sinal em cada região e teria de ser ele próprio a procurá-la e a sintonizá-la. Como o auto-rádio tem RDS, a transição para a frequência com melhor sinal, ao longo da viagem, foi efectuada sem a intervenção do condutor. Vejamos agora outro exemplo: O condutor do veículo representado na figura 1.6 tem o auto-rádio sintonizado na XPTO. Este condutor encontra-se na via A e pretende ir pela via B em direcção a D. Ocorre um acidente na via B (Fig 1.7). A policia que se encontra no local do acidente avisa a estação de rádio mais próxima (a XPTU ). Esta estação inicia um flash informativo para avisar os ouvintes que o trânsito na via B está impedido devido à ocorrência de um acidente e aconselha um percurso alternativo: a via C. Fig. 1.6 Percurso pretendido Fig. 1.7 Momento em que ocorre o acidente 1.6 Sistemas de Comunicação

23 Auto-Rádios Fig. 1.8 Percurso alternativo A emissora XPTO está interligada via EON à XPTU, sendo assim, qualquer receptor sintonizado na XPTO irá receber o flash informativo da XPTU, desde que tenha a função TP activa. O condutor ouve as informações de trânsito e segue as indicações fornecidas pela rádio (Fig.1.8). Os programas de rádio podem ser definidos por temas (música pop, clássica, desporto, notícias...). Nos receptores com a função PTY, o utilizador pode escolher o tipo de programa que pretende ouvir dentro duma gama de programas pré-estabelecida pelo sistema RDS. Existem muitas outras funções do RDS além das descritas anteriormente. O sistema RDS é flexível de forma a providenciar um grande número de aplicações e permitir novas aplicações no futuro. As funções do RDS dividem-se em três categorias: Funções primárias Estas funções permitem transmitir informações que se relacionam directamente com o programa de rádio e são obrigatoriamente transmitidas por todos os emissores de RDS. Funções secundárias Estas funções podem relacionar-se ou não com o programa de rádio e só são transmitidas pelos emissores que fazem uso delas. Sistemas de Comunicação 1.7

24 Auto-Rádios Funções suplementares Estas funções permitem o transporte de informação extra que não se relaciona com o programa de rádio. Podem ser usadas para fins comer- De seguida, é apresentada a tabela 1.1 com as funções do RDS que estão actualmente pré-definidas. Funções Primárias PI Programe Identification Code Identificação da emissora PS Programe Service Name Nome da emissora AF Alternative Frequencies Frequências alternativas TP Traffic Programe Identification Indicador de um serviço de informações de trânsito TA Traffic Annoouncement Identification Indicador da passagem de informçaões de trânsito EON Funções Secundárias Enhanced Information on Other Networks CT Clock Time and Date Data e hora actual Partilha de informações entre emissoras PTY Programe Type Identificação do tipo do programa PTYN Programe Type Name Descrição do tipo do programa PIN Programe-Item Number Horário de transmissão do programa RT Radiotext Informação sobre a forma de texto TDC Transparent Data Channel Canal de dados para uso externo DI Decoder Identification Modo de operação do descodificador M/S Music/Speech Indicação música/conversa IH In-House Application Informações para uso interno EWS Emergency Warning System Sistema de alarme em casos de emergência Funções Suplementares RP Radio Paging (normal ou avançado) Mensagens via rádio para uso pessoal TMC Traffic Message Channel Canal de dados para informações de trânsito ODA Open Data Application Aplicações diversas Tab. 1.1 Funções básicos do RDS 1.8 Sistemas de Comunicação

25 Auto-Rádios OUTRAS FUNÇÕES AUD (Audio) - audio - permite o ajuste das funções de audio: agudos, graves, relação de volume de som direita/esquerda e relação de volume de som frente/trás. BAL (Balance) - balanço - permite regular o volume de som entre os canais direito e esquerdo. BASS (bass) - graves - permite o ajuste dos graves, aumentando ou diminuindo a intensidade das baixas frequências. Existem auto-rádios, com possibilidade de ajuste de graves separado para as saídas da frente (Bass Front - graves frente) e de trás (Boss Rear graves trás). Há também alguns auto-rádios, em que estas funções estão incluídas na tecla AUD (audio). BLS (blank skip) - salto dos espaços em branco - as cassetes compradas têm normalmente muito espaço entre as músicas e não são usualmente gravadas até ao fim, o que origina grandes pausas no reprodução. BLS reconhece as pausas superiores a aprox. 15 segundos e acciona automaticamente o avanço rápido da fita. CPS (cassete program search) - programação de procura em cassete - permite a programação do número de músicas que se pretende avançar ou recuar com FF ou FR. Esta função requer que as músicas estejam gravadas com um espaço entre elas de pelo menos 3 segundos. CLR (clear) - limpar - com a auxílio desta tecla é possível anular os títulos de um ou mais CDs ou toda a memória TPM (Track Programme Memory). DIR (CD Direct) - CD directo - com esta função são neutralizadas EQ (ajuste de graves e agudos) e LD (Loudness). DSC (Direct Software Control) - esta função possibilita a alteração de certos ajustes e funções e a sua memorização. DSC é a solução inteligente de alguns auto-rádios, para as exigências específicas e individuais do utilizador. Seguem-se alguns exemplos dos elementos que o utilizador pode ajustar após pressionar Este sistema, PNS (Preset Naming System - Cowboy RDS), é válido apenas para as teclas da estação. Permite escrever o nome do emissor no display, em vez da frequência, após chamada da tecla de estação. Se uma emissora tiver indicador RDS, este terá prioridade em relação a Preset Naming. Sistemas de Comunicação 1.9

26 Auto-Rádios S-LC e S-DX (Sensibilidade de busca LC e DX): permite ajustar a sensibilidade de busca para a recepção local e para a recepção à distância. BRIGHT luminosidade - a iluminação do display pode ser ajustada em vários níveis. Pode seleccionar-se uma luminosidade para o dia e outra para a noite. PTY LANG (Programme Type Language) - linguagem do programa, aqui pode ajustar-se a língua de identificação do programa, por exemplo ALEMÃO, INGLÊS, FRANCÊS. a tecla DSC: CD-NAME ou PRESET (Sistema de Preset-Naming): (Existem muitos outros elementos desta função que não vamos enumerar aqui.) DX - sensibilidade de paragem DX - seleccionando esta função, o auto-rádio sintoniza não só as emissoras locais (sinal forte), mas também as emissoras distantes (sinal fraco). FAD (FADER) - nos sistemas de som stéreo para carros, é um controlo que permite ajustar o nível entre os canais da frente e os de trás. FF/FR (Fast Forward/Fast Rewind) - Avanço/Recuo rápido - Premindo uma destas teclas em modo cassete a fita avança ou recua rapidamente. Se o conceito do auto-rádio contemplar Auto-reverse, quando a fita chega ao fim inicia-se a leitura do lado contrário. LO Local - Quando a sensibilidade de paragens automáticas está seleccionada em Local, o aparelho pára em emissores locais (sinais fortes). PS (Preset Station Scan) - Premindo levemente esta tecla, as emissoras memorizadas nas teclas de estação são reproduzidas durante alguns segundos. Premindo a tecla mais de dois segundos, todas as emissoras com possibilidade de recepção são reproduzidas SIGLAS AF (Alternative Frequency) - frequência alternativa - esta função encontra-se em receptores de FM; o rádio procura automaticamente a frequência com melhor recepção para uma dada emissora. AFC (Automatic Frequency Control) - controlo automático de frequência - este circuito encontra-se em receptores de FM e tem a finalidade de manter a aparelho automaticamente sintonizado, ou seja, impede que a estacão escape da sintonia Sistemas de Comunicação

27 Auto-Rádios BOOSTER - amplificador de audio - é um aparelho utilizado para amplificar os sinais de audio e que pode ser usado para aumentar a potência de som (booster de audio). CODE - código - sistema de protecção anti-roubo - se o auto-rádio estiver codificado e for retirado do carro como, por exemplo, em caso de roubo, é necessário introduzir o código para que o auto-rádio volte a ficar operacional quando é novamente ligado à alimentação. Nalguns auto-rádios o código pode ser activado e desactivado pelo utilizador, tendo que ser introduzido (ou não, no caso do código estar desactivado) o código secreto através da tecla ON/OFF, de cada vez que se liga o auto-rádio. Juntamente com o auto-rádio, o utilizador recebe um cartão com o código secreto (passaporte). LOUDNESS - Com um volume de som baixo, o ouvido humano não recebe os sons graves tão bem como os sons médios e agudos. O circuito de Loudness compensa isto, pois amplifica os sons mais graves CONCEITOS GERAIS Descrevem-se seguidamente alguns conceitos úteis na compreensão dos Sistemas de Comunicação num automóvel AMPLITUDE, PERÍODO, FREQUÊNCIA E COMPRIMENTO DE ONDA Se utilizarmos um osciloscópio para visualizar a forma de onda de um sinal obtemos imagens similares às representadas nas Fig.1.9. e e que são caracterizadas pelos seguintes conceitos: 1 - AMPLITUDE (A) - Valor máximo atingido pelo sinal no eixo vertical, considerando que a onda é simétrica e é cortada a meio pelo eixo horizontal. Se não for esse o caso, calcula-se a amplitude duma onda dividindo o valor da tensão pico a pico por dois. Fig. 1.9 Amplitude e Período Sistemas de Comunicação 1.11

28 Auto-Rádios 2 - PERÍODO (T) Tempo necessário para um sinal completar um ciclo. Ao fim de cada ciclo, o sinal repete-se. 3 - FREQUÊNCIA (f) - Inverso do período (f = 1 / T). Corresponde ao número de ciclos por segundo e transmite uma noção da rapidez com que o sinal evolui no tempo. Quanto maior for a frequência, mais rápido é o sinal. Diz-se que um sinal tem uma frequência de 1 Hz quando completa um ciclo por segundo. A Fig exemplifica esta situação. T = 200 µs f = 1 / T = 1 / 0,0002 = 5000 Hz = 5 KHz T = 0,1 µs Fig Frequência Veremos no capítulo 5 a importância desta característica. f = 1 / T = 1 / 0, = Hz = 10 MHz 4 - COMPRIMENTO DE ONDA () É a distância percorrida pelo som ao fim de um período de oscilação (=c/f) DECIBÉIS E NÍVEL DE SINAL DECIBÉIS db, A percepção auricular de diferentes níveis de intensidade do som segue uma lei logarítmica. A unidade é o decibel (db) que exprime o resultado de uma relação entre dois valores, que pode ser transformada numa diferença. Calcula-se da seguinte forma: Relação entre potências: x (db) = 10 log x Relação entre tensões: x (db) = 20 log x A A/B (db) = 20 log A/B = 20 log A 20 log B = A (db) - B (db) 1.12 Sistemas de Comunicação

29 Auto-Rádios escala em decibéis é muito útil nas medições em que a gama de valores é demasiado extensa para ser representada numa escala linear. Numa escala em db, cada incremento de 10 db corresponde a um factor de 10 (relativo à potência). Exemplo: 10 log 2 = 3 db, 10 log 20 = 13 db, Se fosse uma relação entre tensões o incremento seria de 20 db. Exemplo de valores expressos em db: ganho de um amplificador: relação entre o sinal de entrada e o sinal de saída diafonia: relação entre o sinal de saída de um canal e o sinal de saída do outro canal relação sinal/ruído O nível de sinal (dbv) na saída é geralmente expresso em dbv e corresponde à relação entre o sinal medido em volts e um sinal de referência de 1V; nível de sinal = 20 * log (Usaída/Uref) Exemplo: Usaída = 5V e Uref = 1V nível de sinal = 20 * log (5/1) = 14dB MONO E STEREO Numa situação de MONO, o sinal audio permanece igual nos dois canais. Pelo contrário, o STEREO é um sistema de modulação que gera dois sinais separados, permitindo ouvir sons distintos no canal direito e no esquerdo originando uma sensação de espaço por forma a simular, por exemplo, música o mais próximo de situação de música ao vivo. Podemos, por exemplo, ouvir a voz do vocalista de um grupo no canal esquerdo e o som dos instrumentos no canal direito MULTIPATH É o efeito da reflexão do sinal emitido pelo emissor, devido à presença de obstáculos tais como montanhas ou edifícios altos (Fig. 1.11). 0 sinal reflectido mistura-se com o sinal original e provoca uma distorção no sinal captado pelo receptor. Nos auto rádios, existe um circuito de multipath que permite fazer uma filtragem do sinal distorcido. Sistemas de Comunicação 1.13

30 Auto-Rádios Fig Efeito Multipath 1.3 TECLAS DE SINTONIA E OUTRAS COMANDOS MAIS UTILIZADOS 1. Tecla para ligar (ON) / desligar (OFF); 2. Tecla de controlo do volume; 3. Tecla de procura automática e/ou manual de estações emissoras; 4. Tecla de selecção da fonte de audio; Comutador rádio-leitor cassetes; 5. Botões das 5x3 memórias pré seleccionadas; 6. Tecla para selecção de informações de tráfico e frequências alternativas; 7. Tecla de selecção do nível de sensibilidade e comutação procura manual; 8. Tecla de ajuste de balance, fader, bass e treble; 9. Comutador de grupos de memórias; 10. Display; 11. Teclas de movimento rápido da fita da cassete em ambos os sentidos; 12. Portinhola, abertura para introdução da cassete; 13. Botão de eject da cassete; 14. Botão de extracção da painel destacável; Fig Auto-rádio 1.14 Sistemas de Comunicação

31 Auto-Rádios Todos os conceitos relativos às funções das teclas marcadas na Fig já foram abordados, não sendo feita aqui qualquer referência descritiva das funções que cada tecla executa. Não existe normalização dos nomes ou códigos de cada tecla de fabricante para fabricante. Por este motivo, para conhecer a função de cada tecla deve ser consultado o manual de instruções de cada fabricante e/ou modelo. As mais utilizadas são obviamente a ligação do aparelho (1), a procura (busca) automática (3), o controlo de volume (2) e a comutação entre as fontes de som (9). Praticamente todos os aparelhos dispõem de algumas memórias para guardar frequências, emissoras de preferência (5). O número de memórias disponível depende mais uma vez da marca e/ou modelo COMANDOS NO VOLANTE Para as funções mais utilizadas, como sejam, a procura automática, o controlo de volume, ou a selecção das diferentes fontes sonoras, os automóveis trazem actualmente teclas de controlo no volante. A interligação à unidade principal pode ser feita por cablagem ou mais comumente por sensores de IR (Infra Vermelhos). Existem disponíveis nas diferentes marcas comandos para aplicação posterior semelhantes aos da fig As marcas têm ainda comandos de controlo remoto por IR. Fig Comando remoto para o volante Sistemas de Comunicação 1.15

32 Auto-Rádios 1.4 BANDAS De um modo geral, o sinal eléctrico originado nos circuitos de entrada não é o mais conveniente para a transmissão. Na transmissão via rádio, por exemplo, os sinais eléctricos produzidos pelo microfone têm frequências da banda de audio (< 15 kllz), enquanto que a propagação das ondas de rádio requer frequências muito mais elevadas. 0 equipamento emissor terá de converter as frequências obtidas pelo circuito de entrada nas frequências apropriadas para o meio de transmissão a utilizar. Obtém-se uma «onda» que transporta o sinal que se pretende enviar. Para tornar o canal mais proveitoso, muitas vezes, modifica-se o sinal a transmitir, antes de se converter numa onda de frequência mais elevada. Tal conversão é designada por codificação do sinal. A codificação do sinal permite obter uma redução de ruídos ou uma diminuição da probabilidade de ocorrer erros durante a transmissão (em telegrafia, por exemplo). O equipamento receptor procede à descodificação do sinal (operação inversa da codificação) de forma a obter-se o sinal enviado MODULAÇÃO AM E FM O processo que permite que uma frequência baixa (audiofrequência) seja «transportada» pelas altas frequências apropriadas ao meio de transmissão utilizado, ou seja, na faixa de frequências a que o meio de transmissão permite melhor passagem, designa-se de modulação. Há duas razões fundamentais que exigem o emprego da modulação: 1. Nas radiocomunicações, o comprimento das antenas está relacionado com o comprimento de onda () das radiações, sendo da mesma ordem de grandeza. Como o comprimento de onda varia na razão inversa da frequência, as antenas serão menores utilizando altas frequências; 2. A modulação permite a selecção de sinais transportados pelo mesmo canal físico. Cada transmissão ocupa apenas uma estreita faixa na banda de frequências utilizada para o «transporte». Um determinado receptor poderá captar apenas uma gama de frequências desejada, rejeitando todas as outras Sistemas de Comunicação

33 Auto-Rádios Por modulação entendemos o processo que permite transmitir informação através da alteração da amplitude ou da frequência duma portadora em função dum sinal modulador. Portadora é um sinal de alta frequência cuja função é transportar o sinal audio. A razão pela qual se usa uma portadora é porque se gasta menos energia ao transmitir um sinal de alta frequência do que um sinal de baixa frequência. Dois tipos de modulação são importantes para nós: Modulação em amplitude (AM) Sistema de modulação em que a transmissão do sinal audio é feita através da variação da amplitude duma portadora em função da amplitude dum sinal modulador (Fig.1.14.), ou seja, em que os sinais de audio que devem ser transmitidos provocam variações na intensidade do sinal de rádio. Este processo de transmissão é utilizado pelas estações de ondas longas ( KHz), ondas médias ( KHz) e ondas curtas ( KHz). Fig Modulação AM Modulação em frequência (FM) Sistema de modulação em que a transmissão do sinal audio é conseguida através da variação da frequência duma portadora em função da amplitude dum sinal modulador (Fig.1.15.), ou seja, em que o som transmitido (audio frequência - freq. moduladora) provoca variações na frequência do sinal de rádio (frequência portadora). Este sistema tem grande imunidade a ruídos. A sua faixa de frequência situa-se entre os 88 e Sistemas de Comunicação 1.17

34 Auto-Rádios Fig Modulação em FM Nota: Por BF entende-se baixa frequência e por HF, alta (Hi) frequência VANTAGENS / DESVANTAGENS O sistema AM convencional, apresenta algumas desvantagens, que são as vantagens do sistema de FM. As três principais são: 1. A maior parte da potência transmitida está na portadora, logo não é aproveitada sob a forma de informação. 2. A largura de banda é dupla da que a informação necessita (dupla banda lateral). 3. A relação entre a portadora e as bandas laterais deve ser precisa, tanto em termos de amplitude, como de fase. Esta condição não é facilmente cumprida em determinadas situações. A modulação em AM requer equipamentos relativamente baratos em relação ao FM, mas os problemas de interferências são muito maiores (menor Qualidade) Sistemas de Comunicação

35 Auto-Rádios DESMODULAÇÃO A operação inversa da modulação, que permite recuperar o sinal de baixa frequência «transportado» por uma alta frequência, designa-se por desmodulação DAB DAB Digital Audio Broadcasting Processo de radiodifusão, já desenvolvido para servir receptores móveis (ao contrário do FM que foi desenvolvido para sistemas fixos) e que recorre por inteiro à tecnologia digital com óptima qualidade sonora e quase total supressão de interferências. Neste ano de 1999 todas as grandes marcas têm já desenvolvidos sistemas DAB, a maior parte deles em módulos separados. As emissões em Portugal processam-se numa frequência central de 225,648 MHz, para todas as estações envolvidas e uma cobertura Litoral do país. 1.5 LEITORES DE CD FUNCIONAMENTO E CARACTERÍSTICAS Praticamente qualquer leitor de CD oferece uma resposta de frequência e uma proporção sinal/ruído excelentes. Aspectos como: a procura de uma música pela introdução (intro scan), a ordem aleatória e a repetição de faixas surgem em quase todos os modelos. Para escolher o leitor adequado deve-se ter em atenção aspectos tais como: o número de CD s e a programação de faixa e nome do disco. Caso se saia da estrada, uma protecção electrónica anti--choque pode reduzir os saltos. Não se deve esquecer a dimensão e o ângulo de montagem, especialmente se se estiver a pensar numa instalação no porta luvas ou de uma consola. As características mais relevantes do leitor de CD são: O Número de CD s. A maioria dos leitores têm capacidade para seis, oito, dez ou doze CD s. No entanto, alguns têm capacidade para cinquenta. Na Fig o modelo è uma caixa leitora de 8 CD s (CD CHANGER) para instalar no porta bagagens (mais comum), ou por exemplo debaixo de um assento. Sistemas de Comunicação 1.19

36 Auto-Rádios Fig Leitor de CD s A Programação do Nome do Disco e da Faixa. A nomeação dos discos permite programar os nomes dos discos, com o intuito de aparecerem no visor da unidade central. A programação da faixa permite pré programar as músicas que se pretende ouvir em cada disco. A maioria dos leitores com estas características guarda informação para cerca de 100 discos. O Ângulo de Montagem. Define a amplitude dos ângulos para um correcto funcionamento. Quase todos os modelos permitem 0 e 90º (90º significa a face para cima ). Contudo, alguns permitem a montagem acima da amplitude total de 0 a 90º ou mais, o que é importante para instalações no porta luvas. Protecção Electrónica Anti-choque. A protecção electrónica anti-choque é uma espécie de memória amortecedora utilizada para guardar entre 1 e 10 segundos de música como reserva contra os saltos provocados pela irregularidade do piso. Ordem aleatória. Altera aleatóriamente a ordem das músicas proporcionando variedade no acto de audição. Protecção Electrónica Anti-choque. A protecção electrónica anti-choque é uma espécie de memória amortecedora utilizada para guardar entre 1 e 10 segundos de música como reserva contra os saltos provocados pela irregularidade do piso. Detector de Zero-bit. Emudece a saída sempre que é detectada uma série de zeros no fluxo de bits digital. Isto tem como resultado um silêncio absoluto entre as músicas Sistemas de Comunicação

37 Auto-Rádios MELHORIA DO SISTEMA Caso se ouçam CD s a adição de um leitor de CD é uma boa forma e uma boa opção de aumentar as capacidades do sistema, sem ter de se substituir o auto-rádio, uma vez que permite que se possuam os dois no veículo. Para além disso, não existe nada melhor do que um leitor cheio de discos favoritos para viagens mais longas. A adição de um leitor de CD depende, em grande medida, do tipo de auto-rádio que se possui. Isto porque muitos auto-rádios não possuem comandos de leitor de CD e não existe nenhum padrão industrial para aqueles que os possuem. A maioria das unidades centrais mais antigas (e muitas das mais recentes) não dispõem de condições para a adição de um leitor de CD, existem no entanto duas soluções para resolver esta dificuldade: o leitor de CD com modulador FM e o leitor de CD com amplificador. A solução mais comum para a falta de comandos de leitor de CD no auto-rádio é a utilização de um leitor de CD com modulador FM (Fig.1.17). Fig Leitor de CD s com modulador FM Desta forma, o leitor de CD transforma-se efectivamente numa estação de rádio particular para o receptor FM. O modulador FM transforma os sinais áudio do leitor de CD num sinal de FM stereo, que é injectado no fio da antena existente. Este procedimento assegura uma boa recepção. Pode-se escolher a frequência da estação de rádio particular, de forma a evitar conflitos com uma estação comercial. Quando se pretende ouvir o leitor de CD, basta sintonizar o receptor FM para a estação particular. Os comandos da unidade central (como o volume, os sons graves e os agudos) funcionam normalmente. O próprio leitor de CD é controlado a partir de um painel de comandos com visor, montado no tablier. Alguns modelos têm disponível oferecem um comando remoto sem fio. Sistemas de Comunicação 1.21

38 Auto-Rádios A desvantagem da abordagem do modulador FM é a degradação na qualidade do sinal, devido ao processo de modulação/desmodulação. A resposta de frequência, a proporção ruído/sinal, a distorção e a separação stereo também são afectadas. Com a abordagem do modulador FM, o leitor de CD torna-se uma fonte de sinal para o auto-rádio que permanece o centro de controle para tudo à excepção das funções do leitor de CD. Se optarmos pela solução do leitor de CD com amplificador, a unidade central transforma-se numa fonte de sinal para o leitor de CD! O leitor de CD torna-se o centro de controle primário. Coloca-se ainda a questão de qual das duas abordagens é a melhor a do modulador FM ou a do leitor com amplificador? Se se ouvir maioritariamente o leitor de CD, o leitor com amplificador é a melhor abordagem. Se, por outro lado, se utilizar o leitor de CD com menos frequência, faz sentido adoptar a abordagem do modulador FM. É fácil adicionar um leitor de CD a um auto-rádio, que possua comandos para o fazer funcionar. Para além de não existirem compromissos no funcionamento, todos os comandos estão num único lugar. Pode-se mesmo controlar todas as funções com um simples comado remoto LOCAL PARA MONTAGEM A instalação de um leitor de CD depende da escolha do local de instalação, da instalação do leitor e da sua ligação. É aconselhável conhecer, de antemão, o básico sobre os locais passíveis de escolha. Nenhum local de montagem é o melhor para todos os veículos, leitores e pessoas. Antes de se adquirir um leitor, deve-se saber onde se pretende instalá-lo. Este aspecto pode determinar a dimensão e a amplitude do ângulo de montagem de que se necessitará e deve-se ter a certeza de que o disco pode ser removido com facilidade. Isto é um cuidado comum para instalações debaixo do assento. Os locais típicos são: No porta bagagem Encontrar espaço no porta bagagens para um leitor não constitui problema. Caso se escolha um leitor com capacidade para cinquenta discos, o porta bagagens é provavelmente a única opção e este proporciona o local de montagem menos vulnerável ao furto. Uma das desvantagens da montagem no porta bagagens é a acessibilidade os discos são trocados pela parte de fora do veículo Sistemas de Comunicação

39 Auto-Rádios Caso o porta bagagens esteja carregado, torna-se difícil trocar os CD. Devese ter cuidado para não molhar o leitor se se abrir o porta bagagens quando está a chover. Se se pretender montar o leitor de CD num ângulo (por exemplo, contra a frente inclinada do porta bagagens), deve-se ter a certeza de que se escolheu um leitor que permite a montagem acima da amplitude total de 0 a 90º. Debaixo do assento A montagem de um leitor debaixo de um dos assentos da frente tem a vantagem de aproveitar o espaço que, de outro modo, não se utilizava. Quando se mede o espaço disponível, deve-se ter em conta todas as posições possíveis do assento para que não haja interferência. Uma das desvantagens de montar um leitor debaixo do assento é a sua susceptibilidade à sujidade, a partirse e a ser e pontapeado pela parte de trás. Na consola A montagem na consola permite trocar os discos confortavelmente a partir do assento do condutor. Como o espaço é apertado pode-se ter de escolher um leitor com capacidade menor (apenas seis discos). A desvantagem óbvia desta localização é a perda da maior parte do espaço útil da consola. No porta luvas A maioria dos porta luvas é demasiado pequena mesmo para um leitor de seis discos. Caso o veículo que se possui seja um dos pouco beneficiados com um porta luvas grande suficiente, este local proporciona um cómodo acesso ao leitor. A instalação neste compartimento requer geralmente um ângulo de montagem pouco usual, por isso deve-se escolher um leitor que permita uma montagem acima da amplitude total de 0 a 90º A MONTAGEM Quase todos os leitores de CD podem ser montados desde 0 a 90º (90º significa a face para cima ). Muitos permitem a montagem acima da amplitude total de 0 a 90º. É necessário regular a suspensão do leitor para corresponder ao ângulo de montagem. Em caso de dúvida, deve-se consultar o manual de instruções. Sistemas de Comunicação 1.23

40 Auto-Rádios Deve-se ter a certeza de que a superfície escolhida é suficientemente resistente para suportar firmemente o comutador, caso contrário este pode soltar-se numa travagem brusca. Caso se monte o leitor debaixo do assento de trás, deve-se verificar se não interfere com a mola de torção da tampa do porta bagagens. Antes de se escolher o local de montagem exacto, convém ver como se move a mola quando se fecha a tampa. Não se deve montar o leitor em qualquer parte que esteja exposta, de forma directa, à luz solar ou à chuva. Quando se fazem os orifícios para montar os suportes, deve-se ter o cuidado de não furar o depósito da gasolina, ou uma linha do travão. No caso de se montar o leitor de CD no porta bagagens, passa-se o cabo do leitor de CD para baixo de um dos lados do veículo, ao longo da soleira da porta. Procura-se um orifício para passar o cabo do porta bagagens até ao compartimento dos passageiros. Os leitores de CD com moduladores FM requerem algumas ligações adicionais. Estas podem incluir bateria de + 12 volts e ignição/acessório de + 12 volts. O melhor lugar para encontrar estas fontes de potência é o painel de fusíveis. Utiliza-se as tomadas dos fusíveis em lugares apropriados do painel. Também é necessário ligar o fio preto de terra ao chassis de metal do veículo com um parafuso. O cabo da antena do automóvel tem que ser ligado no modulador FM ( normalmente está integrado no leitor, ou noutras unidades é um módulo separado). Também é necessário ligar um cabo do modulador FM ao terminal do cabo da antena do auto-rádio. 1.6 AMPLIFICADORES É comum utilizar amplificadores (Fig.1.18.) para reforçar ( Boosting Booster ), os níveis de potência de um sistema. Fig Amplificador ( Booster ) 1.24 Sistemas de Comunicação

41 Auto-Rádios CONCEITOS DE POTÊNCIA Não existe um critério uniforme para classificar a potência. Omitindo os valores da tensão de alimentação e distorção envolvidos no calculo de um valor de potência podemos encontrar valores tão dispares como os referenciados na Tab.1.2., em que obtemos diferenças de mais de 100%. Esta situação é muitas vezes explorada comercialmente. Potências Carga Tensão de alimentação Distorção Valor Real 4 Ω 13,8 v 0,1 % 13 w por canal RMS 4 Ω 14,4 1% 18 w por canal Máxima 4 Ω 14,4 10% 25 w por canal Valor de pico 4 Ω 14,4? 35 w por canal Tab. 1.2 Valores de potência Falar de valores RMS é assim perfeitamente aceitável. A tensão de 13,8 volt é a que habitualmente encontramos num automóvel em funcionamento CALIBRE DE FIOS E FUSIVEIS São utilizadas internacionalmente medidas de fios, que habitualmente são fornecidas pelos fabricantes e que devem ser respeitadas. Essas medidas são representadas por um calibre, no original Wire Gauge, que representa 10 Wire Gauge, 1,0 m por 1 foot (374,34 mm) e de que a seguir se apresentam duas tabelas (Tab.1.3. e Tab.1.4.) típicas para estas medidas: Calibres para cabos de potência e massa (Valores de potência total em "RMS" watts) Comprimento do cabo 100 W 200 W 500 W 1000 W 1.5 m m m m m ou 00 Tab. 1.3 Calibres de cabos para amplificadores de potência Sistemas de Comunicação 1.25

42 Auto-Rádios Tabela para fios de altifalantes (Valores de potência por canal em "RMS" watts) Comprimento do cabo 20 W 50 W 100 W 200 W 1.5 m m m m m Tab. 1.4 Calibres de fios para altifalantes É conveniente conectar a alimentação do amplificador directamente a bateria com fusíveis intercalado cujos valores se apresentam na tabela 1.5. Fusíveis para valores de potência total em "rms" watts) 100 W 200 W 500 W 1000 W Valor 20 A 30 A 50 A 100 A Tab. 1.5 Fusíveis para amplificadores LOCALIZAÇÃO E MONTAGEM A localização de um amplificador depende muito mais da conveniência e do espaço, do que da performance, no entanto é conveniente não os montar perto de fontes geradoras de ruído e procurar locais com uma boa circulação de ar. Os locais típicos são: Na parte inferior do tablier e apenas no lado do passageiro. Nesta solução os cabos necessários normalmente são curtos o espaço é limitado e existem algumas fontes de ruído nas proximidades. Debaixo do assento. Não é conveniente. Sujeito à sujidade, a danificarse por ser e pontapeado pela parte de trás além de que na proximidade existem materiais muito inflamáveis. No porta bagagens. Imenso espaço disponível e proximidade dos altifalantes traseiros tornam esta solução atractiva. As desvantagens serão a grande distancia da fonte de som e a possibilidade de se danificar com a carga Sistemas de Comunicação

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