Estado (Capital, Litoral, Interior, ABCD+Guarulhos e Osasco)

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1 (texto do resumo da pesquisa) Pesquisa Creci Estado (Capital, Litoral, Interior, ABCD+Guarulhos e Osasco) Junho de 2003 Número de imóveis alugados no Estado é 3,62% menor e vendas têm retração de 1,3% em junho Resumo do desempenho dos mercados de locação residencial e de venda de imóveis usados no Estado de São Paulo mostra comportamentos semelhantes, com locação e vendas em queda, embora em grau menor. Estado de São Paulo (*) - Queda de 3,62 no volume de contratos assinados em relação a maio - Maioria dos imóveis alugados está na faixa de R$ 200,00 a R$ 400,00 - Queda de 1,3% nas vendas comparativamente a maio - Imóveis mais vendidos estão na faixa de até R% 100 mil Interior - Queda de 2,20% no volume de contratos fechados em relação a maio - Imóveis com aluguéis de até R$ 600,00 representam 86,76% do total - Fiador foi a forma de garantia de 94,84% dos contratos - Queda de 5,14% nas vendas comparativamente a maio - Maioria dos corretores (46,19%) considera o mercado estável

2 ABCD + Garulhos e Osasco - Queda de 6,57% no volume de contratos fechados em relação a maio - Imóveis com aluguéis de até R$ 600,00 representam 91,96% do total - 92,89% dos imóveis alugados estão na faixa de até R$ 600,00 - Aumento de 5,49% nas vendas comparativamente a maio - Maioria dos negócios (64,83%) foi feita à vista Litoral - Queda de 4,4% no volume de contratos fechados em relação a maio - Imóveis com aluguel de até R$ 600,00 representam 92,31% do total - Queda de 8,07% nas vendas comparativamente a maio - Imóveis mais vendidos (34%) estão na faixa de R$ 41 mil a R$ 60 mil Capital - Queda de 2,55% no volume de contratos fechados em relação a maio - Imóveis com aluguel de até R$ 600,00 representam 78,09% do total - Aumento de 5,33% nas vendas comparativamente a maio

3 (*) A pesquisa foi feita em imobiliárias de 37 cidades nas quais o Creci possui delegacia regional ou municipal: Americana, Araçatuba, Araraquara, Bauru, Campinas, Diadema, Guarulhos, Franca, Itu, Jundiaí, Marília, Osasco, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Rio Claro, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São Carlos, São José do Rio, São José dos Campos, São Paulo, Sorocaba, Taubaté, Caraguatatuba, Ilha Bela, São Sebastião, Ubatuba, Bertioga, Guarujá, Santos, São Vicente, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe e Praia Grande.

4 Regiões do Estado mostram comportamento uniforme, com redução de locações e vendas Pesquisa feita pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci) em 37 cidades do Estado, incluindo a Capital, mostrou que tanto o mercado de locação residencial quanto o de vendas de imóveis usados tiveram resultados negativos em junho. O número de contratos de locação fechados foi 3,62% menor do que o de maio e as vendas encolheram 1,3%. A pesquisa do Creci consultou preços e valores de negócios efetivamente fechados em imobiliárias credenciadas nas quais o Conselho possui representação oficial (ver relação abaixo). Essas empresas alugaram imóveis em junho. A queda no índice de locação residencial do Estado refletiu um comportamento generalizado nas quatro regiões pesquisadas. Na Capital, o volume de contratos assinados foi 2,55% menor do que em maio; no Interior, 2.2%; no Litoral, 4,4%; e no ABCD + Guarulhos e Osasco a queda chegou a 6,57%. Imóvel até R$ 600,00 tem a preferência A dificuldade financeira das famílias é generalizada, o que explica esses resultados e também dá o perfil básico do tipo de imóvel que mais se aluga, explica José Augusto Viana Neto, presidente do Creci. Os campeões de preferência nas imobiliárias do Estado são os imóveis cujo aluguel não ultrapassa R$ 600,00. Na Capital, os imóveis com aluguel nas faixas de até R$ 600,00 representaram 78% das locações contratadas em junho. No Interior, esse percentual subiu para 86,76%. Mas foi no Litoral e no ABCD + Guarulhos e Osasco que o predomínio tornou-se absoluto: 92,31% e 91,96%, respectivamente, dos contratos assinados não passaram desse valor. ABCD + Guarulhos e Osasco até ,81% 11,81% 201 a ,78% 67,59% 401 a ,37% 91,96% 601 a 800 5,53% 97,49% 801 a ,51% 98,99% mais de ,01% 100,00% LITORAL até ,38% 15,38% 201 a ,49% 69,87% 401 a ,44% 92,31%

5 601 a 800 1,92% 94,23% 801 a ,56% 96,79% mais de ,21% 100,00% CAPITAL até 200 6,68% 6,68% 201 a ,07% 48,74% 401 a ,35% 78,09% 601 a ,45% 88,54% 801 a ,91% 93,45% 1001 a ,77% 96,22% 1201 a ,76% 97,98% 1401 a ,50% 98,49% 1601 a ,88% 99,37% a ,38% 99,75% mais de ,25% 100,00% INTERIOR até 200 9,46% 9,46% 201 a ,12% 66,58% 401 a ,18% 86,76% 601 a 800 5,17% 91,93% 801 a ,40% 94,33% 1001 a ,65% 96,97% 1201 a ,77% 98,74% 1401 a ,50% 99,24% 1601 a ,25% 99,50% 1801 a ,13% 99,62% mais de ,38% 100,00% Fiador, forte no Interior A semelhança na renda disponível para morar de aluguel não se repete quando se examinam as forma de garantia possíveis para alugar-se imóvel. O fiador predomina nas quatro regiões do Estado, mas a pesquisa do Creci apurou sensíveis diferenças no grau de participação dessa modalidade no total de contratos fechados. No Interior o fiador apareceu como garantidor dos pagamentos em 94,84% dos contratos. No Litoral essa participação foi de 76,22%; no ABCD+ Guarulhos e Osasco respondeu por 68,69% dos contratos; e na Capital caiu para 55,92%. A explicação natural é que no Interior, onde são mais estreitas e próximas as relações pessoais, fica mais fácil pedir a alguém que entre como o fiador da locação, esclarece José Augusto Viana Neto. Já na Capital, onde essas relações são mais diluídas e muitas famílias estão isoladas de parentes que moram em outras cidades, o fiador perde participação para as formas menos impessoais de contratação do seguro de locação, acrescenta o presidente do Creci. Na Capital, o depósito de valor equivalente a três meses do aluguel respondeu em junho por 30,32% dos contratos assinados e o seguro de fiança, por 13,85%. Contrato feito por meio de: Capital Interior Reg. Metrop Litoral Fiador 55,92% 94,84% 68,69% 76,22% Depósito 30,23% 3,48% 27,03% 18,18% Seguro Fiança 13,85% 1,68% 4,28% 5,59%

6 Total 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% : Litoral tem o pior desempenho O índice de vendas de imóveis usados em junho foi 1,3% inferior ao de maio. As imobiliárias pesquisadas pelo Creci nas 37 cidades do Estado venderam em junho 690 casas e apartamentos. Nas quatro regiões Capital, Litoral, Interior, ABCD+Guarulhos e Osasco -, o pior desempenho foi o do Litoral. As vendas encolheram 8,07%. O segundo pior resultado foi do Interior, com queda de 5,14%. Já nas cidades do ABCD, mais Guarulhos e Osasco, as vendas cresceram 5,49% em junho. E na Capital, as vendas aumentaram 5,35%. Um denominador comum ao mercado dessas regiões é o preço que os compradores buscam a maioria prefere imóveis de até R$ 100 mil. Na Capital, eles somam 61,9% das preferências; no Interior, 75,91%; na Região Metropolitana, 78,29%; e no Litoral, 80,56%. CAPITAL Valores em mi- Frequência Frequência lhares de R$ até 40 8,84% 8,84% de 41 a 60 23,13% 31,97% de 61 a 80 19,73% 51,70% de 81 a ,20% 61,90% de 101 a 120 8,84% 70,75% de 121 a 140 6,12% 76,87% de 141 a 160 7,48% 84,35% de 161 a 180 4,76% 89,12% de 181 a 200 3,40% 92,52% mais de 201 7,48% 100,00% ABCD + Guarulhos e Osasco Valores em mi- Frequência Frequência lhares de R$ até 40 7,24% 7,24% de 41 a 60 32,24% 39,47% de 61 a 80 24,34% 63,82% de 81 a ,47% 78,29% de 101 a 120 7,89% 86,18% de 121 a 140 4,61% 90,79% de 141 a 160 5,92% 96,71% de 161 a 180 1,32% 98,03% de 181 a 200 0,66% 98,68% mais de 201 1,32% 100,00% INTERIOR Valores em Frequência Frequência milhares de R$ até 40 24,55% 24,55% de 41 a 60 29,55% 54,09% de 61 a 80 14,55% 68,64% de 81 a 100 7,27% 75,91% de 101 a 120 5,91% 81,82% de 121 a 140 4,55% 86,36% de 141 a 160 1,82% 88,18% de 161 a 180 2,27% 90,45% de 181 a 200 1,82% 92,27% mais de 201 7,73% 100,00% LITORAL Valores em mi- Frequência Frequência lhares de R$ até 40 22,92% 22,92% de 41 a 60 34,03% 56,94% de 61 a 80 18,06% 75,00%

7 de 81 a 100 5,56% 80,56% de 101 a 120 4,17% 84,72% de 121 a 140 3,47% 88,19% de 141 a 160 3,47% 91,67% de 161 a 180 0,69% 92,36% de 181 a 200 1,39% 93,75% mais de 201 6,25% 100,00% É exatamente para imóveis nessa faixa de valor que o Creci tem buscado ampliar as condições de financiamento, procurando sensibilizar o governo para a necessidade de ampliar o crédito para até 100% do valor do imóvel, afirma o presidente do Creci, José Augusto Viana Neto. Precisamos romper as barreiras que estrangulam o SFH e fazem com que ele financie um número pequeno de habitações, pouco mais de 20 mil por ano.. Outro traço comum às quatro regiões, e que comprova a necessidade de mudança defendida por Viana Neto, é a forma predominante de se pagar pelo imóvel usado. O pagamento à vista representou em junho 77,59% dos negócios fechados no Interior, 74,10% no Litoral, 72,79% na Capital e 64,83% no ABCD+ Guarulhos e Osasco. O maior percentual de participação dos financiamentos nas vendas não passou de 28%, somando os créditos concedidos aos compradores pela Caixa Econômica Federal (CEF) e outros bancos. A região beneficiária foi a formada por Santo André, São Bernardo, São Caetano e Diadema, além de Guarulhos e Osasco. Formas de pagamento Capital Reg. Metrop Interior Litoral À vista 72,79% 64,83% 77,59% 74,10% CEF 17,01% 22,76% 13,79% 7,23% Outros bancos 4,76% 5,52% 1,29% 3,01% Direta/e com o proprietário 4,08% 5,52% 6,47% 15,66% Consórcio 0,68% 0,69% 0,86% 0,00% TOTAL 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% (*) A pesquisa foi feita em imobiliárias de 37 cidades nas quais o Creci possui delegacia regional ou municipal: Americana, Araçatuba, Araraquara, Bauru, Campinas, Diadema, Guarulhos, Franca, Itu, Jundiaí, Marília, Osasco, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Rio Claro, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São Carlos, São José do Rio, São José dos Campos, São Paulo, Sorocaba, Taubaté, Caraguatatuba, Ilha Bela, São Sebastião, Ubatuba, Bertioga, Guarujá, Santos, São Vicente, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe e Praia Grande.