UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE"

Transcrição

1 1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE TRANSPORTE DE GÁS NATURAL Por: MIRIA REGINA SILVA FIGUEIREDO Orientador: Prof.: JORGE TADEU VIEIRA LOURENÇO Rio de Janeiro 2010

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE TRANSPORTE DE GÁS NATURAL

3 3 DEDICATÓRIA Dedico à minha mãe Célia, que sempre me incentivou a continuar, ao meu irmão Nilo Paulo, ao meu namorado André e aos meus queridos amigos colegas de classe, Flávia Bauer de Oliveira, Gelton Campos, Leandra Astulla e Rodolpho Gama.

4 4 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus, pelo dom da vida, por estar comigo em todos os momentos. Podemos até rejeitar o amor de Deus, mas não podemos impedi-lo de nos amar! (Lutero).

5 5 RESUMO O presente trabalho teve por finalidade analisar a importância da conformidade do gás e os impactos que um gás fora de especificação pode trazer a cadeia logística. Neste trabalho também será destacado o transporte como principal elemento propulsor deste processo e apresentação de dados sobre a história do Gás Natural e seu crescimento no Brasil.

6 6 METODOLOGIA Para a elaboração desta monografia a metodologia adotada foi à pesquisa bibliográfica. Utilizou-se como fonte de consulta livros, trabalhos publicados, artigos de revistas e jornais e publicações eletrônicas que abordaram o tema em análise.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAPÍTULO I - ELEMENTO TRASNPORTE TRANSPORTE DE GÁS NATURAL Componentes de um Gasoduto Transportadoras em atividade no Brasil CAPÍTULO II - GÁS NATURAL ESPECIFICAÇÃO DO GÁS NATURAL Especificação do gás natural para transferência Especificação do gás natural para transporte DESVIOS DA QUALIDADE DO GÁS NOS GASODUTOS Tipos de Ocorrência Falha de processamento injeção de gás não conforme Contaminação nos sistemas de compressão carreamento de óleo de máquinas com lubrificação por perdas Contaminação por particulados sólidos Pó Preto e Pó Amarelo Impactos da injeção de contaminantes e/ou gás não conforme nos gasodutos e instalações associadas Principais Causas Apontadas Segurança para o Cliente Final Aspectos Legais e Contratuais Flexibilidade Sanções Impacto na Integridade Recomendações 34

8 8 4. CAPÍTULO III - PRINCIPAIS AÇÕES DEVERES DOS ENVOLVIDOS Processador Carregador Transportador MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO GÁS NOS GASODUTOS Estabelece a emissão de dois documentos diários Certificado de Qualidade do Gás Pontos de Recebimento Responsabilidade do Carregador Análise de todas as características da especificação Boletim de Conformidade do Gás Pontos de Recebimento com ocorrência de mistura Pontos de Entrega de vazão superior a 400 mil m³/dia e sujeito a diferentes origens de gás Responsabilidade do Transportador Análise das características principais Itens da Especificação Teor de metano, etano, propano, butano e mais pesados Teor de CO2, O2 e inertes (N2 + CO2) Poder Calorífico Superior Índice de Wobbe Número de Metano Ponto de Orvalho de Hidrocarbonetos Teor de H2S, Enxofre Total 37

9 Ponto de Orvalho de Água AÇÕES MITIGADORAS PARA MINIMIZAR O IMPACTO NA CADEIA LOGÍSTICA DO GÁS Injeção de gás não conforme por falhas de processamento Contaminação por Óleo Lubrificante Contaminação por Pó Preto Contaminação por Pó Amarelo 38 CONCLUSÃO 39 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 45

10 10 INTRODUÇÃO O gás natural é um combustível fóssil, encontrado na natureza de maneira semelhante ao petróleo - em reservatórios profundos no subsolo - e resulta da degradação anaeróbica da matéria orgânica, podendo estar associado ou não ao petróleo. Sua composição pode variar dependendo do fato do gás estar associado ou não ao óleo, ou de ter sido ou não processado em unidades industriais. A composição básica inclui metano, etano, propano e hidrocarbonetos de maior peso molecular (em menores proporções). Normalmente, ele apresenta baixos teores de contaminantes como nitrogênio, dióxido de carbono, água e compostos de enxofre. O primeiro passo para explorar o gás natural é verificar a existência de bacias sedimentares portadoras de rochas reservatórias ricas na acumulação de hidrocarbonetos, através de testes sísmicos. Caso o resultado das pesquisas seja positivo, dará início a perfuração de um poço pioneiro para comprovar o nível da acumulação. Em seguida, através de testes de formação e perfuração de poços de delimitação, será possível constatar a viabilidade da jazida para fins comerciais. A última etapa é mapeamento do reservatório, que será encaminhado para o setor de produção. Semelhante ao petróleo, o gás natural precisa ser tratado antes de sua comercialização. Com base nos mapas do reservatório, é definida a curva de produção e a infraestrutura necessária para a extração. Assim que o GN (Associado e Não Associado) é retirado de uma jazida, passa por vasos depuradores para separar as partículas líquidas (água e hidrocarbonetos líquidos) e sólidas (pó, produtos de corrosão). Se o nível de resíduos de enxofre estiver em excesso, o gás passa por unidades de dessulfurização. Depois, o gás é transferido para as Unidades de Processamento do Gás Natural (UPGN). Parte do gás natural

11 11 pode ser aproveitado para estimular a recuperação do petróleo através dos métodos de reinjeção de gás. Nas UPGN's, o gás natural passa por algumas etapas até estar pronto para comercialização. Inicialmente, é desidratado para retirar o vapor d'água existente, e em seguida, sofre um processo de absorção com refrigeração ou de turbo expansão, com a finalidade de separar as frações pesadas, atendendo às exigências do mercado e do meio ambiente. O resultado final é a produção de gás natural residual (metano e etano), gás natural liquefeito (propano e butano - também conhecido como gás de cozinha) e C5+ (gasolina natural - transportada para as refinarias para futuro processamento). De acordo com a Lei Nº da Constituição Federal, o transporte de gás natural canalizado só pode ser realizado por empresas que não comercializam o produto, ou seja, que não podem comprar ou vender GN, com exceção dos volumes necessários ao consumo próprio. Desta forma, as transportadoras se responsabilizam exclusivamente pelos serviços de transporte até os pontos de entrega. No estado gasoso, o transporte do gás natural é feito por meio de dutos ou, em casos muito específicos, em cilindros de alta pressão (como GNC - gás natural comprimido). Existem três tipo de gasodutos: os de transporte, os de transferência e os de distribuição. Os gasodutos de transferência são de uso particular do proprietário ou explorador das facilidades, conduzindo a matéria-prima até o local de processamento ou utilização. De forma semelhante, os gasodutos de distribuição levam o gás canalizado recebido das transportadoras até os usuários finais. O gás é comprimido em gasodutos na estação inicial de compressão com pressões entre 70 e 150 kgf/cm2, e ao longo do duto a pressão vai diminuindo até atingir valores da ordem de 30 a 40 kgf/cm2 onde é recomprimido e assim pode ser transportado economicamente para grandes distâncias. No estado líquido (como GNL - gás natural liquefeito), pode ser transportado por meio de navios, barcaças e

12 12 caminhões criogênicos, a -160ºC, e seu volume é reduzido em cerca de 600 vezes, facilitando o armazenamento. Nesse caso, para ser utilizado, o gás deve ser revaporizado em equipamentos apropriados. A distribuição é a etapa final do sistema, quando o gás chega ao consumidor, que pode ser residencial, comercial, industrial (como matéria-prima, combustível e redutor siderúrgico) ou automotivo. Nesta fase, o gás já deve estar atendendo a padrões rígidos de especificação e praticamente isento de contaminantes, para não causar problemas aos equipamentos onde será utilizado como combustível ou matéria-prima. Quando necessário, deverá também estar odorizado, para ser detectado facilmente em caso de vazamentos. O gás natural é usado como combustível para fornecimento de calor, geração de eletricidade e de força motriz; como matéria-prima nas indústrias siderúrgica, química, petroquímica e de fertilizantes. Na área de transportes é utilizado como substituto do óleo diesel, gasolina e álcool. Tais fatores permitem a utilização quase irrestrita do produto em vários segmentos, atendendo às determinações ambientais e contribuindo de forma eficaz e eficiente no controle dos processos, segurança e qualidade. Desta forma, o gás natural participa direta ou indiretamente da vida de toda a população. Principais usos do Gás Natural: Gás domiciliar - No uso em residências, o gás natural é chamado de "gás domiciliar". É um mercado em franca expansão, especialmente nos grandes centros urbanos de todo País. As companhias distribuidoras estaduais têm planos de grande ampliação de suas redes, e o aumento do consumo de gás domiciliar demanda investimentos expressivos em conversões e em recebimento e adaptações nas residências. Gás veicular - No uso em automóveis, ônibus e caminhões, o gás natural recebe o nome de "gás veicular", oferecendo vantagem no custo por quilômetro rodado. Como é seco,

13 13 o gás natural não provoca resíduos de carbono nas partes internas do motor, aumentando a vida útil do motor e o intervalo de troca de óleo e, do outro, reduz significativamente os custos de manutenção. Indústria - Utilizado como combustível, o gás natural proporciona uma combustão limpa, isenta de agentes poluidores, ideal para processos que exigem a queima em contato direto com o produto final, como, por exemplo, a indústria de cerâmica e a fabricação de vidro e cimento. O gás natural também pode ser utilizado como redutor siderúrgico na fabricação de aço e, de formas variadas, como matéria-prima: na indústria petroquímica, principalmente para a produção de metanol, e na indústria de fertilizantes, para a produção de amônia e uréia. Geração Termelétrica - O Gás Natural também tem grande utilização para a geração de energia, através das Usinas Termelétricas (UTEs), que geram energia elétrica a partir da queima de um combustível (óleo, lenha, gás natural, nuclear etc). A construção de UTE s a gás natural teve grande impulso em 2000, com o lançamento do PPT (Plano Prioritário de Termelétricas) pelo governo federal. No caso das usinas que se utilizam de turbinas a gás, a queima do combustível resulta na liberação de gases quentes que, ao se expandirem dentro da turbina, provocam a rotação de suas paletas, gerando energia. Esse processo é conhecido como ciclo simples. Em conjunto com o processo de Geração Termelétrica de energia, há o processo de Co-geração, que vem a ser a geração simultânea de energia e calor. Os gases liberados da combustão do ciclo simples podem ser aproveitados para a geração de vapor. Ao passarem por uma caldeira recuperadora de vapor (HRSG - Heat Recovery Steam Generator), o calor dos gases aquece a água existente na caldeira, provocando o aparecimento de vapor d 'água. Parte do vapor é resfriado, voltando ao estado líquido, e direcionado de volta ao processo. A parte restante pode ser utilizada na geração de energia elétrica, ou como insumo em outros

14 14 processos, tais como a retificação dos derivados de petróleo. O ciclo combinado é o que proporciona maior eficiência energética a uma termelétrica. Nesse caso, o vapor d água é quase todo voltado para a geração de energia elétrica. A indústria do gás natural nasceu nos Estados Unidos na segunda metade do século XIX, sendo inicialmente utilizado na indústria em substituição ao gás obtido do carvão. O grande impulso da indústria do gás natural decorreu aperfeiçoamento tecnológico da fabricação de tubos sem costura longitudinal e da solda elétrica para a construção de tubulações. Com o término da segunda guerra mundial, foi criada a rede de transporte nacional a partir de dois grandes gasodutos construídos entre o Texas e a Costa Leste. Na década seguinte, praticamente todo o território dos Estados Unidos era abastecido pela rede nacional de distribuição de gás natural. O consumo americano atual é de cerca de 1,6 bilhões de metros cúbicos por dia. A utilização do GN no Brasil era inicialmente para atender as indústrias baianas em 1940 e só em 1997, com a elaboração do Protocolo de Quioto (painel de Mudanças Climáticas), o GN ganhou seu espaço, isto porque suas taxas de emissão de gases de efeito estufa eram bem menores que as fontes de energia concorrentes, como carvão e derivados do petróleo. A sensata e coerente opção de utilizar o gás natural como fonte de energia está calcada no fato de ser um combustível limpo, um produto sem restrições ambientais e que reduz significativamente os índices de poluição. O combustível do futuro, como já está sendo chamado, colabora diretamente para a melhoria da qualidade de vida nas grandes metrópoles. Utilizado como matéria-prima nas indústrias siderúrgica, química, petroquímica e de fertilizantes, o gás natural fornece calor, gera eletricidade e força motriz. Na área de transportes tem a capacidade de substituir o óleo diesel, a gasolina e o álcool, participando assim, direta e indiretamente da vida de toda a população.

15 15 Para a entrega de GN ocorrer de forma eficaz é necessário contar com um sistema eficiente de transporte. Além disso, ele deve estar especificado, segundo as normas da ANP (Agência Nacional do Petróleo), órgão que regula e estabelece a especificação do gás natural, de origem nacional ou importado, a ser comercializado em todo o território nacional. Para garantir a conformidade do GN na cadeia logística fez-se necessário a elaboração de um plano de ação para garantia de entrega de gás especificado capaz de antecipar-se às demandas do crescente mercado, empreendendo esforços que garantam que este crescimento esteja acompanhado da qualidade do produto entregue. A premissa do plano é garantir a entrega de gás especificado, se não atender à qualidade, interrompe-se o fornecimento. Para o bloqueio acontecer é necessário que os todos os agentes do processo funcionem em sincronia. O Processador deve: Identificar e informar ocorrência; Avaliar criticidade; Iniciar redução ou bloqueio, conforme matriz de responsabilidade e procedimentos mútuos de operação. O Carregado dever: Solicitar manutenção da entrega desconforme, se identificar que interrupção provocará impactos ainda maiores; Notificar agentes. O Transportador deve: Promover bloqueio no ponto de recepção do gasoduto, conforme matriz de responsabilidade e procedimentos mútuos de operação;

16 16 sistema. Promover bloqueio nos pontos de entrega, se necessário para manter o controle do A não interrupção do fornecimento pode implicar diversos problemas: Conseqüências para os clientes Chegada de frentes líquidas nos clientes finais implicando em risco de acidentes; Contingência forçada às distribuidoras, que correm para promover cortes seletivos em seus clientes (ex: postos de GNV); Impactos de desempenho e introdução de riscos em processos sensíveis; Aumento da insegurança dos consumidores de gás natural; Impacto direto nos consumidores de GNV formação de hidrato; Conseqüências para o Transportador: Condensação nas instalações do transportador: Risco operacional nas drenagens de condensado não estabilizado; Impacto no sistema de instrumentação; Aceleração do processo de deterioração dos gasodutos e demais equipamentos: Corrosão; Redução da espessura dos dutos; Pó preto; Limitações da capacidade operacional; Conseqüências para a Empresa: Imprevisibilidade das conseqüências sobre os consumidores o condensado vai se acumulando em pontos baixos e se movimenta quando há mudança de regime de consumo;

17 17 Acarreta pagamento de multas e concessão de descontos aos clientes; Descumprimento da Lei-9847 ficando sujeita a autuações e multas (R$ 20 mil a R$ 5 milhões); Coloca a companhia em situação de não conformidade junto à ANP; Impacto nos sistemas de medição para faturamento; Prejuízo da imagem da empresa por vender produto não conforme; Penalidades e danos maiores a imagem da empresa em caso de acidente; Com o monitoramento da qualidade de gás nos gasodutos é possível garantir controle da qualidade do produto transportado, obtenção de parâmetros necessários para a medição da vazão: densidade, fator de compressibilidade (dependentes da composição química) e cálculo do Poder Calorífico Superior (PCS), para fins de conversão em energia e para faturamento. Além desses fatores também é possível estabelece a especificação do gás natural, de origem nacional ou importado, a ser comercializado em todo território nacional. Estabelece a emissão de dois documentos diários: Certificado de Qualidade do Gás: Pontos de Recebimento; Responsabilidade do Carregador; Análise de todas as características da especificação; Boletim de Conformidade do Gás: Pontos de Recebimento com ocorrência de mistura; Pontos de Entrega de vazão superior a 400 mil m³/dia e sujeito a diferentes origens de gás;

18 18 Responsabilidade do Transportador; Análise das características principais; Os itens de especificação do gás natural são: Teor de metano, etano, propano, butano e mais pesados; Teor de CO2, O2 e inertes (N2 + CO2); Poder Calorífico Superior; Índice de Wobbe; Número de Metano; Ponto de Orvalho de Hidrocarbonetos; Teor de H2S, Enxofre Total; Ponto de Orvalho de Água; Considerando que o Gás Desconforme não pode ser disponibilizado no mercado, os termos de referência para os projetos de novas plantas deverão considerar backup e/ou modularização permitindo flexibilidade em caso de falha. É necessário um plano de investimentos para adequação das plantas existentes. Além disso, elaborar um procedimento operacional para bloqueio do gás desconforme junto aos pontos de recebimento com os respectivos planos de contingência. No decorrer deste trabalho, abordaremos a fundo o papel dos gasodutos e a conformidade do GN na cadeia logística.

19 19 CAPÍTULO I ELEMENTO TRASNPORTE O transporte tem evoluído notoriamente propiciando ao ser humanos a superação de distâncias. Antes da Revolução Industrial, os transportes e as comunicações eram obsoletos, porém o avanço na modernidade dos transportes transformou a noção de distância. A diminuição dos custos e a capacidade de transporte permitiram reduzir cada vez mais a relação distância x tempo. O Sistema de transporte objetiva transportar carga, passageiros e serviços. É extremamente relevante analisarmos os gastos logísticos para realizá-lo, pois ele absorve percentuais significativos dos custos logísticos. De acordo com (SARACENI, 2006, p. 8) Somente o profissional que conheça os diversos modais de transporte existentes é capaz de decidir sobre qual o meio mais adequado à movimentação de sua carga. Ao observarmos países desenvolvidos ou em desenvolvimento, notamos a grande influência que o Sistema de Transportes exerce como fator de: possibilidade de aumento da competição no mercado; redução dos custos das mercadorias; garantia da economia de escala de produção. O Sistema de Transportes, ao executar suas atividades, contribui das seguintes formas: Acesso populacional a padrões sociais mais elevados; Disponibilidade de bens para a população; Estabilização nos preços das mercadorias; Concorrência benéfica entre os produtores; Flexibilidade para a localização da Produção.

20 20 Segundo (BALLOU, 2010, p.114) Quando não existe um bom sistema de transporte, a extensão do mercado fica limitada às cercanias do local de produção. A menos que os custos de produção sejam muito menores que num segundo ponto de produção, a ponto de a diferença desses custos contrabalançar os custos de transporte para servir o segundo mercado, não há grande margem para competição de mercado ocorrer. Entretanto com melhores serviços de transporte, os custos de produtos postos em mercado mais distantes podem ser competitivos com aqueles de outros produtores que vendem nos mesmos mercados. É preciso ter uma visão sistêmica, envolvendo conhecimento e planejamento para organizar um sistema de transporte. Será feita a escolha de um serviço oferecido ou a seleção de um modal considerando características do serviço. 2.1 TRANSPORTE DE GÁS NATURAL O transporte de gás natural pode ser feito na forma liquefeita ou gasosa. A forma mais utilizada é por meio de gasodutos de alta pressão, comprimido a 120kgf/cm 2 Para (MAIA; SANTOS; VAZ, 2008, p.89) Em casos muito específicos, o gás natural pode ser transportado em cilindros de alta pressão. Esse sistema é chamado de transporte de Gás Natural Comprimido (GNC) e se aplica a pequenos volumes movimentados a curtas distâncias (por meio de caminhões-feixe) ou volumes maiores com a utilização de cilindros embarcados em barcaças ou navios especiais. Para aplicações de movimentação de grandes volumes, em relação a grandes distâncias entre produtores e consumidores, existe também a possibilidade de transporte marítimo de gás natural na fase líquida. No estado líquido (Gás Natural Liquefeito GNL), o gás tem seu volume reduzido em cerca de 600 vezes, podendo ser transportado mais facilmente por meio de navios, barcaças ou caminhões criogênicos, a uma temperatura de -160 C. Nesse caso, para ser utilizado, o gás deve ser novamente vaporizado em equipamentos apropriados.

21 21 De acordo com a Agência Nacional do Petróleo - ANP, o transporte de gás natural canalizado só pode ser realizado por empresas que não comercializam o produto, ou seja, que não podem comprar ou vender GN, com exceção dos volumes necessários ao consumo próprio. Desta forma, as transportadoras se responsabilizam exclusivamente pelos serviços de transporte até os pontos de entrega Componentes de um Gasoduto (SALGADO, 2007, p.34-36) já havia destacado a importância do transporte via gasoduto e seus componentes: O transporte do GN por gasoduto é o meio mais conveniente para realizar o abastecimento ininterrupto de gás natural GN através da distribuição aos consumidores finais. Os sistemas de transporte de gás por duto envolvem os seguintes segmentos principais: A Rede de Tubulação, formada por peças cilíndricas de aço ou de polietileno, que são interconectadas entre si. A seção dos dutos é projetada para atender o fluxo do gás, e a espessura da parede para suportar a pressão de operação e os demais esforços solicitantes sobre o mesmo. Como a tubulação é o componente de maior custo do sistema, são estudados soluções com o objetivo de diminuir o consumo deste material. No caso do material ser ferroso, é adicionado um sistema de eletrodos para efetuar a proteção galvânica, e assim evitar a ocorrência de corrosão, e também com este propósito, e para diminuir o atrito do gás com a parede interna do duto, é colocado s1-obre a mesma uma tinta epoxy. Ao longo do gasoduto há válvulas de bloqueio automático, para manutenção preventiva e isolar trechos no caso de ruptura. A Estação de Compressão é necessária no transporte por dutos, para manter o nível de pressão pré-estabelecido e compensar as perdas de carga causadas pelo consumo e pelo atrito do GN com o próprio duto. Por isso são alocados sistemas de compressão por turbinas a gás ou motores elétricos ao longo da rede. A Estação de Redução de Pressão e de Medição está composta por válvulas de redução de pressão, de bloqueio automático e/ou alívio de pressão. Esse tipo de estação é instalada em cada ponto de entrega com o objetivo de adequar a pressão para o uso. Os medidores de vazão também

22 22 servem para registrar o GN consumido. Os medidores de vazão existentes no mercado são do tipo turbina, placa de orifício e ultra-sônicos. O Sistema de Supervisão e Controle pode ser relativamente simples ou complexo, ou seja, as informações das grandezas monitoradas e os acionamentos dos comandos podem ser disponíveis somente no local, ou serem também à distância, como os sistemas SCADA, que além de telesupervisionar a rede, possibilita interferir em sua configuração através de comandos acionados remotamente Transportadoras em atividade no Brasil TRANSPETRO: Criada em 12 de junho de 1998, a Petrobras Transporte S. A. Transpetro atua nas áreas de transporte marítimo, dutoviário e na operação de terminais de petróleo e derivados. Entre suas atividades previstas estão os serviços de transporte e armazenamento de combustíveis através de dutos, terminais e embarcações, bem como a construção e operação destas instalações. TSB: Criada em 23 de março de 1999, a Transportadora Sulbrasileira de Gás - TSB é o consórcio responsável pela construção e administração do Gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre, com 615 km de extensão. Seu principal objetivo é suprir a necessidade de gás natural do Estado do Rio Grande do Sul e interligar os sistemas de gasoduto do Brasil, Argentina e Bolívia, beneficiando também as regiões Sul e Sudeste do território nacional. TBG: Constituída em 18 de abril de 1997, a Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia- Brasil S/A - TBG é a responsável pela administração nacional do Gasbol, o maior da América Latina, com km de extensão em solo brasileiro e 557km, na Bolívia. O principal objetivo é transportar o gás natural da Bolívia para os Estados do Mato

23 23 Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, beneficiando indiretamente Rio de Janeiro e Minas Gerais.

24 24 CAPÍTULO II GÁS NATURAL Para (MAIA; SANTOS; VAZ, 2008, p.15) O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos que existe na fase gasosa ou em solução no óleo, nas condições de reservatório, que permanece em estado gasoso nas condições atmosféricas de pressão e temperatura. Seu componente principal é o metano. Ele é encontrado em rochas porosas no subsolo, acompanhado sempre por petróleo. De origem fóssil, é formado a partir da decomposição natural da matéria orgânica fóssil (vegetal ou animal) no interior da Terra, por bactérias anaeróbicas, ou por degradação do carvão submetido à alta temperatura e pressão, ou ainda por alteração térmica dos hidrocarbonetos fluidos. Essa matéria orgânica foi submersa a grandes profundidades e, por isto, sua degradação aconteceu fora do contato com o ar, a altas temperatura e pressão ou da alteração térmica dos hidrocarbonetos líquidos. 3.1 ESPECIFICAÇÃO DO GÁS NATURAL Existem duas especificações para o gás natural, a primeira refere-se a garantir a qualidade do gás para transferência entre o sistema de produção e o de processamento de gás, e a segunda refere-se ao atendimento à legislação em vigor que estabelece os requisitos da qualidade do gás para comercialização.

25 Especificação do gás natural para transferência Esta especificação depende somente de requisitos técnicos para transferência entre a unidade produtora e a unidade de processamento, e os requisitos estabelecidos pelo sistema que receberá o gás: Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN). O gás natural, quando proveniente das instalações de produção, não apresenta a qualidade necessária para que seja utilizado tanto interna como externamente a essas instalações. O condicionamento do gás natural visa seu enquadramento as características necessárias (qualidade requerida) para que sua transferência ocorra no mercado consumidor, sem comprometer a integridade das instalações de produção e dos gasodutos. Entre as principais características consideradas em uma especificação técnica tem-se: ponto de orvalho de hidrocarbonetos; ponto de orvalho da água ou teor de umidade; teor de gás sulfídrico; teor de dióxido de carbono Especificação do gás natural para transporte A especificação do gás natural, para fins de comercialização no Brasil, é estabelecida pela ANP, (ver quadro I: Tabela de especificação do Gás Natural (1)). A Resolução ANP n 16, de 17 de junho de 2008, estabelece a especificação do gás natural, de origem nacional ou importado, a ser comercializado em todo o território nacional. No seu conteúdo está previsto o envio de dados de análise da qualidade do gás natural realizada tanto pelo carregador como pelo transportador. Conforme previsto no Art. 5, o carregador deve enviar à ANP, até o 15 dia do mês subseqüente àquele a que se referirem os dados enviados, um sumário estatístico dos Certificados de Qualidade. O envio poderá ser

26 26 feito para o endereço eletrônico carregadorgn@anp.gov.br ou por expedição de mídia eletrônica transportável em correspondência registrada para o edifício sede da ANP com atenção à Superintendência de Biocombustíveis e de Qualidade de Produtos (SBQ). Ainda com respeito a informações, de acordo com o Art. 9, tanto o carregador quanto o transportador deverão manter sob sua guarda os Certificados de Qualidade e Boletins de Conformidade, respectivamente, pelo prazo mínimo de doze meses a contar da data de emissão, e torná-los disponíveis à ANP sempre que solicitados. Quadro I: Tabela de especificação do Gás Natural (extração, ANP, 2010). CARACTERÍSTI CA Poder calorífico superior (4) Índice de Wobbe (5) Número de metano, mín. (6) UNIDAD E LIMITE (2) (3) Norte kj/ m³ a kwh/m³ 9,47 a 10,67 kj/m³ a anota r (3) Nordes te Centr o- Oeste, Sudest e e Sul NBR a ,72 a 11, a MÉTODO AST M D ISO Metano, min. % mol. 68,0 85, Etano, Max. % mol. 12,0 12, Propano, Max. % mol. 3,0 6,

27 27 Butanos e mais pesados, Max. % mol. 1,5 3, Oxigênio, máx. (7) % mol. 0,8 0, Inertes (N2+CO2), Max. % mol. 18,0 8,0 6, CO2, máx. % mol. 3, Enxofre Total, máx. (8) Gás Sulfídrico (H2S), Max. Ponto de orvalho de água a 1atm, máx. (9) Ponto de orvalho de hidrocarbonetos a 4,5 MPa, máx. (10) Mercúrio, (11) máx. MG/m MG/m ºC ºC µg/m³ anota r DESVIOS DA QUALIDADE DO GÁS NOS GASODUTOS A alta qualidade do gás natural como energético é decorrente de suas propriedades químicas e físicas. Como o produto comercial é limpo de impurezas e com baixo índice de compostos sulfurosos os gases resultantes de sua combustão podem entrar em contato direto

28 28 com produtos e processos sem contaminá-los e a evacuação dos gases de exaustão pode ser realizada com o máximo aproveitamento do calor (temperaturas em torno de 100 ºC) sem o risco de formação de ácidos e a conseqüente corrosão dos trocadores de calor e das chaminés. Por outro lado, seu estado gasoso propicia um nível de controle nos processos de combustão que permite garantir a elevada qualidade de produtos e processos mais sofisticados. Em alguns casos particulares a promoção de uma atmosfera oxidante ou redutora (sem oxigênio livre) no ambiente de processos é desejada e a aplicação de uma chama oxidante e redutora a gás atende à necessidade. Conseqüências ao Cliente: Possibilidade de condensação ou chegada de frentes líquidas em suas instalações (Risco de acidentes); Contingência forçada às distribuidoras, que correm para promover cortes seletivos em seus clientes (ex: postos de GNV); Impactos de desempenho e introdução de riscos em processos sensíveis. Aumento da insegurança dos consumidores que, entre outros motivos, optaram pelo gás natural pela sua imagem de combustível limpo e seguro. Conseqüências ao Transportador: Possibilidade de condensação nas instalações do transportador. Aceleração do processo de deterioração dos gasodutos e demais equipamentos (corrosão, redução da espessura dos dutos, pó preto e limitações da capacidade operacional) Conseqüências à Empresa Responsável:

29 29 Gera dificuldades em estimar as conseqüências e informá-las ao mercado, que nesse momento deseja ter informações precisas. Acarreta pagamento de multas e concessão de descontos aos clientes. Coloca a companhia em situação de desconformidade junto à ANP, ficando sujeita a autuações e multas (R$ 20 mil a R$ 5 milhões). Pode prejudicar os sistemas de medição para faturamento. Atualmente o gás comercializado atende em boa parte do tempo a especificação, mas com base nas ocorrências de líquidos e suas conseqüências nos Sistemas de Transporte e com base nas reclamações dos clientes, pode-se afirmar que ainda há uma expressiva ocorrência de gás não conforme Tipos de Ocorrência Falha de processamento injeção de gás não conforme: Contaminação nos sistemas de compressão carreamento de óleo de máquinas com lubrificação por perdas Contaminação por particulados sólidos Pó Preto e Pó Amarelo O pó preto consiste principalmente de carepas de laminação, resíduos de solda e outros produtos de corrosão que foram formados durante as fases de construção e comissionamento dos dutos. Carepas de laminação e resíduos de solda consistem principalmente de magnetita e ferro. Estes materiais estão em contato elétrico condutivo um com o outro, onde o ferro elementar está polarizado anodicamente. O pó preto é um possível indicador de desgaste dos dutos, também traz risco à operação pelo travamento de válvulas, aumento da demanda de manutenção rotineira,

30 30 desgaste de equipamentos, e pode ser inflamável caso contenha sulfeto de ferro, aumentando o risco de acidentes por ocasião de passagem pig. Para evitar ou minimizar a formação de pó preto é de grande importância que água livre ou gás úmido não sejam introduzidos no gasoduto. É necessário que a introdução de gás não desidratado nos gasodutos não ocorra em caso de falha de processamento. É importante também realizar monitoramento online do ponto de orvalho de água na entrada dos gasodutos. O problema de deposição de enxofre é um fenômeno recente nos gasodutos. Nos últimos 10 anos, este processo de formação e deposição do enxofre começou a exigir mais atenção e observação. No transporte do gás natural podem ser encontradas variadas substâncias nos dutos sob a forma líquida, gasosa ou sólida, nas condições operacionais dos dutos, essas impurezas estão geralmente presentes em quantidades pequenas. As impurezas mais comuns de serem encontradas na composição do gás natural são: o sulfeto de hidrogênio, a água (na forma de vapor), o sulfeto de carbonila, aromáticos (ex: benzeno), e mercaptanas. A formação de enxofre pode ocorrer tanto por reações químicas como por processo de sublimação, ou seja, o enxofre presente na forma gasosa é convertido para sua forma sólida por um mecanismo específico ou por uma série de mecanismos ao longo do duto. O aparecimento do enxofre elementar no sistema de transporte de gás natural demonstrou ser um processo que tem o potencial de causar sérios impactos na continuidade da operação e na segurança de sistemas de alta pressão no suprimento de gás para todos os consumidores. Foi observado que a presença do enxofre elementar vem crescendo nas malhas de transporte de gás natural. Esse aumento pode ser explicado por dois principais fatores:

31 31 O aumento da pressão operacional nos dutos, necessitando de maior queda de pressão nos pontos de entrega; Uma maior quantidade de manifestações do problema da deposição de enxofre pelos clientes. A formação e a presença do enxofre elementar no gás natural podem trazer sérias conseqüências na produção do gás, no processamento, e no transporte. As conseqüências da presença do enxofre elementar podem ir desde uma perturbação nos valores de medição obtidos até a interrupção completa de suprimento de gás ou falha de equipamentos. Pode-se minimizar o problema controlando a redução de pressão e assegurando o menor índice de presença de contaminantes. Para a temperatura, é recomendável mantê-la alta e para minimizar a variação de pressão é proposto usar dois estágios de redução de pressão. Como o mecanismo de formação do pó amarelo ainda não é dominado, antes de executar qualquer ação, é recomendado diminuir o período entre inspeções de válvulas nos locais onde o pó amarelo já foi identificado Impactos da injeção de contaminantes e/ou gás não conforme nos gasodutos e instalações associadas Transporte de produto não conforme; Formação de meio ácido corrosivo (compromete a integridade dos dutos); Bloqueio de linhas, válvulas e equipamentos (risco de interrupção no fornecimento); Comprometimento da segurança operacional Principais Causas Apontadas Primeira: Dependência de energia elétrica das UPGN s é responsável por 70% das parada não programadas;

32 32 Segunda: falta de alternativa de fornecimento nas paradas, programadas ou não, das plantas de processamento. A malha dutoviária nacional é segmentada por regiões, sem redundância de fornecimento ou capacidade de armazenamento, assim, na falha de uma planta: ou se continua o fornecimento com gás não conforme; ou cortar-se o suprimento Segurança para o Cliente Final Expectativa do Mercado Consumidor: receber um combustível ecológico, seguro e limpo. Se o produto apresenta frações condensáveis, líquidos ou pó preto, tem-se uma mudança que pode adicionar riscos ao sistema Aspectos Legais e Contratuais Especificação do Gás Natural: Todos os atores da cadeia do gás - importadores, processadores, comercializadores, transportadores e distribuidores, que operam no País devem observar o disposto na Resolução 16 ANP, quanto à especificação do gás. Estabelece, ainda, que o produto deva ser isento de: poeira, água condensada, odores objetáveis, gomas, elementos formadores de goma, glicóis, compostos aromáticos, metanol ou outros elementos sólidos ou líquidos que possam interferir com a operação dos sistemas de transporte e distribuição e à utilização pelos consumidores Flexibilidade O artigo 2º, parágrafo único da Resolução 16 ANP, flexibiliza a comercialização e o transporte do gás natural não especificado desde que atendas as seguintes condições: Entrega por duto dedicado;

33 33 Acordo entre todas as partes envolvidas; Respeite os limites de emissão estabelecidos pelo órgão ambiental com jurisdição na área. A necessidade de simultaneidade das condições acima inviabiliza a sua aplicação numa Malha de Transporte Sanções A Lei de 1999 estabelece sanções aos infratores das normas que regulam as atividades relativas à indústria do petróleo e abastecimento nacional de combustíveis, considerado de utilidade pública. Art. 3º. A pena de multa será aplicada na ocorrência das infrações e nos limites seguintes: XI - comercializar petróleo, seus derivados básicos e produtos, gás natural e condensado, e álcool etílico combustível com vícios de qualidade ou quantidade, inclusive aqueles decorrentes da disparidade com as indicações constantes do recipiente, da embalagem ou rotulagem, que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destina ou lhes diminuam o valor: Multa - de R$ ,00 (vinte mil reais) a R$ ,00 (cinco milhões de reais Art. 18. Os fornecedores e transportadores de petróleo e seus derivados, de gás natural e condensado, bem assim de álcool etílico combustível, respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade, inclusive aquelas decorrentes da disparidade com as indicações constantes do recipiente da embalagem ou rotulagem, que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor Impacto na Integridade

34 34 Os padrões internacionais de monitoração e controle da corrosão consideram, para uma gasoduto de transporte, uma vida útil superior a 75 anos, devido: Custos e Impactos Ambientais de Implantação de novos dutos; Impactos Ambientais para Abandono de dutos velhos; Aos riscos que dutos corroídos expões às comunidades vizinhas; Confiabilidade e continuidade operacional. Substituições de trechos nos primeiros 30 anos é evidência de má Gestão da Integridade Recomendações Considerando que o gás não conforme não pode ser disponibilizado no mercado: Os Termos de Referência para os projetos de novas Plantas deverão considerar backup e/ou modularização permitindo flexibilidade em caso de falha; É necessário um Plano de Investimentos para adequação das Plantas existentes; Deverá ser elaborado um procedimento operacional para bloqueio do gás não conforme junto aos Pontos de Recebimento com os respectivos Planos de Contingência.

35 35 CAPÍTULO III PRINCIPAIS AÇÕES Elaboração de um plano de garantia da entrega do gás especificado, objetivando estruturar um sistema de garantia de qualidade do gás natural, resultado da implantação do plano de ação para garantia de entrega de gás especificado. A premissa desta ação é garantir a entrega de gás especificado, se não atender à qualidade, interrompe-se o fornecimento. Além da interrupção da entrega de gás, quando necessário, o plano de garantia da entrega do gás especificado também possui outros objetivos: Atingir um novo patamar para o gás natural; Antecipar-se às demandas do crescente mercado, empreendendo esforços que garantam que este crescimento esteja acompanhado da qualidade do produto entregue Analisar investimentos necessários para aumentar a confiabilidade, flexibilidade e segurança das plantas existentes; Elaborar procedimento operacional para bloqueio da entrega do gás não especificado. 4.1 DEVERES DOS ENVOLVIDOS Para que o plano de garantia funcione sem interrupções, torna-se imprescindível a definição dos papéis de cada um dos envolvidos neste processo Processador É papel do processador identificar e informar a ocorrência, avaliar a criticidade e promover o bloqueio, se necessário Carregador É papel do carregador acionar plano de garantia e notificar os agentes.

36 Transportador É papel do transportador promover bloqueio no ponto de recepção do gasoduto e nos pontos de entrega. Tabela 2: Cadeia logística do gás natural (extração ANP, 2010). AN Carregador Estado Produtor Medição Medição Processador Transportador Distribuidor Importador PONTO DE RECEBIMENTO PONTO DE ENTREGA 4.2 MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO GÁS NOS GASODUTOS Objetivos principais: Controle da qualidade do produto transportado Obtenção de parâmetros necessários para a medição da vazão: densidade, fator de compressibilidade (dependentes da composição química). Cálculo do Poder Calorífico Superior (PCS), para fins de conversão em energia e para faturamento. Regulamentação: Resolução ANP Nº 16, de 17 de junho de 2008: Estabelece a especificação do gás natural, de origem nacional ou importado, a ser comercializado em todo território nacional Estabelece a emissão de dois documentos diários: Certificado de Qualidade do Gás:

37 Pontos de Recebimento Responsabilidade do Carregador Análise de todas as características da especificação Boletim de Conformidade do Gás: Pontos de Recebimento com ocorrência de mistura Pontos de Entrega de vazão superior a 400 mil m³/dia e sujeito a diferentes origens de gás Responsabilidade do Transportador Análise das características principais Itens da Especificação Teor de metano, etano, propano, butano e mais pesados; Teor de CO2, O2 e inertes (N2 + CO2); Poder Calorífico Superior Índice de Wobbe; Número de Metano; Ponto de Orvalho de Hidrocarbonetos Teor de H2S, Enxofre Total Ponto de Orvalho de Água; 4.3 AÇÕES MITIGADORAS PARA MINIMIZAR O IMPACTO NA CADEIA LOGÍSTICA DO GÁS Injeção de gás não conforme por falhas de processamento Praticar corretamente o Plano de Garantia de Entrega de Gás Especificado.

38 Contaminação por Óleo Lubrificante Utilização de filtros de maior eficiência na descarga de compressores e compressores com selagem a seco Contaminação por Pó Preto Adoção de práticas de engenharia: revestimento interno, filtros nos pontos de entrega, secagem e inertização no comissionamento Contaminação por Pó Amarelo Aumento da freqüência das rotinas de inspeção e limpeza dos reguladores de pressão e realização de testes com aquecedores catalíticos para o gás de acionamento de válvulas.

39 39 CONCLUSÃO Os transportes são parte do sistema empresa e, por isso, estão interligados com os demais, para realizar as atividades de escoamento e auxiliar na distribuição dos produtos. Como representam grande parte dos custos das empresas, os transportes precisam ser estudados com cautela, seus parâmetros devem ser observados para que as firmas não percam seu lucro no fim da cadeia. Isto é algo que na prática ocorre com freqüência, pois parâmetros como peso, fragilidade, dimensão e compatibilidade não são observados e levam a excesso de manuseio, avarias no produto e conseqüente perda de vendas. O gás natural é composto principalmente por metano, com proporções variadas de etano, propano, butano, hidrocarbonetos mais pesados e também CO2, N2, H2S, água, ácido clorídrico, metanol e outras impurezas. Os maiores teores de carbono são encontrados no gás natural não- associado. Gás Natural - Características Gás Natural não Associado Denomina-se gás não associado quando é encontrado sozinho em reservatórios. Gás Natural Associado recebe essa denominação quando é encontrado no mesmo reservatório que o petróleo bruto. O termo associado é usado quando o gás natural é encontrado em reservatórios que contêm proporções significativas de petróleo Características importantes do gás natural são os baixos índices de emissão de poluentes, em comparação a outros combustíveis fósseis, rápida dispersão em caso de vazamentos, os baixos índices de odor e de contaminantes. Ainda, em relação a outros combustíveis fósseis, o gás natural apresenta maior flexibilidade, tanto em termos de transporte como de aproveitamento. Baixo custo, queima limpa e alta disponibilidade. O gás natural é produzido, muitas vezes juntamente com o petróleo, através da extração nas bacias sedimentares da crosta terrestre. Ao chegar à superfície ele é tratado para

40 40 remoção de impurezas, como água e outros gases. A seguir ele é transportado por gasodutos para as zonas de consumo e refino. O gás natural é composto por diversos hidrocarbonetos de variados pesos moleculares. O gás encontra-se em equilíbrio com o óleo na temperatura e pressão do reservatório. Em condições diferentes destas, pode haver formação de uma fase líquida. Normalmente o gás passa por processamento para que sejam removidos os hidrocarbonetos de maior peso molecular (maiores pontos de ebulição), para evitar que se formem líquidos nos gasodutos de transporte. A formação de líquidos nos gasodutos pode facilitar acumulação de contaminantes e aumentar perda de carga e causar erosão em equipamentos como válvulas, compressores e 12 turbinas. O condensado de gás natural ainda apresenta risco à operação por ser um líquido instável, já que é formado em um processo brusco de condensação. Hidrocarbonetos de baixo ponto de ebulição e alta pressão de vapor ficam dissolvidos na fase líquida. Estes, quando drenados dos gasodutos, podem sofrer uma expansão brusca e reagir com oxigênio do ar resultando em explosão. Quando o gás passa por processamento adequado, seu ponto de orvalho sofre grande depressão, ficando bem distante das condições de pressão e temperatura dos dutos de transporte. Desta forma, quando ocorrem falhas no processamento e o gás é alinhado para os gasodutos de transporte, pode haver condensação. Plantas elétricas e algumas indústrias podem utilizar o gás natural diretamente, captado dos gasodutos. Residências e pequenas indústrias adquirem o gás de empresas distribuidoras. As empresas distribuidoras adicionam substância odorante ao gás por medida de segurança, para facilitar a identificação de vazamentos. Ao longo de 98, foram produzidos no País 10,3 bilhões de m3 de gás, 5,1% a mais que em 97. Do volume total produzido no ano passado, 8 bilhões de m3 são de gás não associado

41 41 e 2,3 bilhões de m3 de gás associado. Os campos marítimos foram responsáveis por 64% da produção de gás (6,6 bilhões de m3), enquanto os terrestres responderam por 36% (3,7 bilhões de m3). A reavaliação das reservas de gás feita em 1998 e a ausência de novas descobertas de médio e grande porte levaram as reservas totais de GN a atingir a marca de 409,8 bilhões de m3, com o decréscimo de 5,9% em relação ao volume de 97. Desse total, 225,9 bilhões de m3 (55,1%) referem-se ao volume provado e 183,9 bilhões de m3 (44,9%) à soma das reservas prováveis e possíveis. Com volume de 26,5 bilhões de m3, o campo de Leste de Urucu(AM) lidera a lista dos 20 campos com maiores reservas provadas de gás, onde se concentram 76,9% do volume total. Em seguida, vem o campo de Marlim (Bacia de Campos), que tem 23,7 bilhões m3 de gás. Mais de 50% das reservas totais de gás, ou seja, 205,8 bilhões de m3 estão localizadas na Bacia de Campos e o restante, 49,8%, distribuído nas demais unidades operativas da Petrobras. A maior parte das reservas totais de gás está localizada no offshore, onde se concentram 252,6 bilhões de m3. Grande parte das reservas está localizada em lâmina d'água superior a m. Devido a estas vantagens de ordem econômica, ambiental e de segurança, o consumo de gás natural aumentou significativamente nos últimos anos. E vai crescer ainda mais. Estima-se que o crescimento médio anual entre 2009 e 2013 será de 6%. A participação do gás natural na matriz energética nacional deverá atingir 12% até Vantagens Macroeconômicas: Diversificação da matriz energética; Fontes de importação regional; Disponibilidade ampla, crescente e dispersa;

42 42 Redução do uso do transporte rodo-ferro-hidroviário; Atração de capitais de riscos externos; Melhoria do rendimento energético; Maior competitividade das indústrias; Geração de energia elétrica junto aos centros de consumo; Não exige gasto de energia com o aquecimento para a queima; Aumento da oferta de empregos; Elimina o custo da estocagem; Vantagens Ambientais de Segurança: Não apresenta restrições ambientais; Reduz a emissão de particulados; Redução do desmatamento; Composição química constante, sem compostos pesados; Dispensa a manipulação de produtos químicos perigosos; Elimina o tratamento de efluentes dos produtos da queima; Melhoria da qualidade do ar nas grandes cidades; Baixíssima presença de contaminantes; Não emissão de particulares (cinzas); Não exige tratamento dos gases de combustão; Rápida dispersão de vazamentos; Emprego em veículos automotivos, diminuindo a poluição urbana;

Definição do gás natural. Desenvolvimento do mercado de gás natural no Brasil. O uso do gás natural. Sobre a ANP. O uso do gás natural

Definição do gás natural. Desenvolvimento do mercado de gás natural no Brasil. O uso do gás natural. Sobre a ANP. O uso do gás natural Definição do gás natural. Desenvolvimento do mercado de gás natural no Brasil. O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos gasosos, dentre os quais se destacam o metano, o etano e o propano, resultantes

Leia mais

Conceitos e definições do setor de gás natural

Conceitos e definições do setor de gás natural Conceitos e definições do setor de gás natural O que é o gás natural O gás natural é um combustível fóssil que se encontra na natureza, associado ou não ao petróleo, formado por hidrocarbonetos com predominância

Leia mais

GNV. Combustível de baixo impacto ambiental para frotas de Táxis.

GNV. Combustível de baixo impacto ambiental para frotas de Táxis. GNV Combustível de baixo impacto ambiental para frotas de Táxis. REUNIÃO DE ESPECIALISTAS SOBRE TRANSPORTE URBANO SUSTENTÁVEL MODERNIZAR E TORNAR ECOLÓGICA A FROTA DE TÁXIS NAS CIDADES LATINO AMERICANAS

Leia mais

Recursos Energéticos e Meio Ambiente. Professor Sandro Donnini Mancini. 10 - Gás Natural. Sorocaba, Abril de 2015.

Recursos Energéticos e Meio Ambiente. Professor Sandro Donnini Mancini. 10 - Gás Natural. Sorocaba, Abril de 2015. Campus Experimental de Sorocaba Recursos Energéticos e Meio Ambiente Professor Sandro Donnini Mancini 10 - Gás Natural Sorocaba, Abril de 2015. Terminologia Líquidos de Gás Natural LGN - Hidrocarbonetos

Leia mais

14 COMBUSTÍVEIS E TEMPERATURA DE CHAMA

14 COMBUSTÍVEIS E TEMPERATURA DE CHAMA 14 COMBUSTÍVEIS E TEMPERATURA DE CHAMA O calor gerado pela reação de combustão é muito usado industrialmente. Entre inúmeros empregos podemos citar três aplicações mais importantes e frequentes: = Geração

Leia mais

nome de Química do C1. De uma maneira geral é possível dividir estes produtos em três categorias:

nome de Química do C1. De uma maneira geral é possível dividir estes produtos em três categorias: ,1752'8d 2 O gás natural é composto, principalmente, de metano (até 98%) e por alguns hidrocarbonetos de maior peso molecular (de C 2 a C 6 ) além dos diluentes N 2 e CO 2. Com o uso crescente de petróleo

Leia mais

Ar de Alta Qualidade, da Geração à Utilização

Ar de Alta Qualidade, da Geração à Utilização Ar de Alta Qualidade, da Geração à Utilização A qualidade do ar em um sistema de ar comprimido tem variações e todas elas estão contempladas no leque de opções de produtos que a hb ar comprimido oferece.

Leia mais

de diminuir os teores de carbono e impurezas até valores especificados para os diferentes tipos de aço produzidos;

de diminuir os teores de carbono e impurezas até valores especificados para os diferentes tipos de aço produzidos; 1 ANEXO XIII Limites de Emissão para Poluentes Atmosféricos gerados nas Indústrias Siderúrgicas Integradas e Semi-Integradas e Usinas de Pelotização de Minério de Ferro 1. Ficam aqui definidos os limites

Leia mais

Comentários sobre o. Plano Decenal de Expansão. de Energia (PDE 2008-2017)

Comentários sobre o. Plano Decenal de Expansão. de Energia (PDE 2008-2017) Comentários sobre o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2008-2017) PAULO CÉSAR RIBEIRO LIMA JANEIRO/2009 Paulo César Ribeiro Lima 2 Comentários sobre o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2008-2017)

Leia mais

MANUSEIO E ARMAZENAMENTO DE ÓLEO DIESEL B ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS

MANUSEIO E ARMAZENAMENTO DE ÓLEO DIESEL B ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS MANUSEIO E ARMAZENAMENTO DE ÓLEO DIESEL B ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS Com a criação do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel, em 2004, e a aprovação da Lei nº 11.097, de 13 de janeiro de 2005,

Leia mais

Orientações e Procedimentos para o Manuseio e Armazenagem de Óleo Diesel B

Orientações e Procedimentos para o Manuseio e Armazenagem de Óleo Diesel B Setembro, 2010. Orientações e Procedimentos para o Manuseio e Armazenagem de Óleo Diesel B Com a criação do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel, em 2004, e a aprovação da Lei 11.097, de 13

Leia mais

ECONOMIA DE ENERGIA ELETRICA COM USO RACIONAL DE AR COMPRIMIDO

ECONOMIA DE ENERGIA ELETRICA COM USO RACIONAL DE AR COMPRIMIDO ECONOMIA DE ENERGIA ELETRICA COM USO RACIONAL DE AR COMPRIMIDO CONSUMO DE ENERGIA E AR COMPRIMIDO NA INDÚSTRIA Consumo de Energia 20% 50% 30% Fornec.de ar Refrigeração Outros Consumo de Ar Comprimido 10%

Leia mais

JUSTIFICATIVAS PROPOSTA de LIMITES DE EMISSÕES FONTES EXISTENTES REFINARIAS

JUSTIFICATIVAS PROPOSTA de LIMITES DE EMISSÕES FONTES EXISTENTES REFINARIAS JUSTIFICATIVAS PROPOSTA de LIMITES DE EMISSÕES FONTES EXISTENTES REFINARIAS 1. Objetivo: Considerando os limites estabelecidos pela CONAMA 382 como referências para as fontes existentes, este documento

Leia mais

Fração. Página 2 de 6

Fração. Página 2 de 6 1. (Fgv 2014) De acordo com dados da Agência Internacional de Energia (AIE), aproximadamente 87% de todo o combustível consumido no mundo são de origem fóssil. Essas substâncias são encontradas em diversas

Leia mais

14 ASPECTOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROCESSO

14 ASPECTOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROCESSO 14 ASPECTOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROCESSO Há certos parâmetros que são desejados em todos os tipos de equipamentos de processo, como: FUNCIONALIDADE EFICÁCIA CONFIABILIDADE

Leia mais

4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido

4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido 4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido 3ª Aula - complemento - Como especificar um compressor corretamente Ao se estabelecer o tamanho e nº de compressores, deve se

Leia mais

DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE O DIESEL S-50. Fonte: Metalsinter

DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE O DIESEL S-50. Fonte: Metalsinter DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE O DIESEL S-50 1) O que são os Diesel S-50 e S-10? Significa Diesel de Baixo Teor de Enxofre. Aqui no Brasil são dois os tipos que serão utilizados em veículos: o S-50 e o S-10.

Leia mais

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br 1 INTRODUÇÃO: A água nunca está em estado puro, livre de

Leia mais

MANUSEIO DE ÓLEO DIESEL B ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS

MANUSEIO DE ÓLEO DIESEL B ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS MANUSEIO E ARMAZENAMENTO DE ÓLEO DIESEL B ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS Com a criação do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel, em 2004, e a aprovação da Lei 11.097, de 13 de janeiro de 2005,

Leia mais

UM OLHAR SOBRE O COMPRESSOR NOS CONSULTÓRIOS E CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS

UM OLHAR SOBRE O COMPRESSOR NOS CONSULTÓRIOS E CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS UM OLHAR SOBRE O COMPRESSOR NOS CONSULTÓRIOS E CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS NAS INSPEÇÕES DE CONSULTÓRIOS E CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS ATÉ RECENTEMENTE NÃO ERA DADA A DEVIDA ATENÇÃO AO COMPRESSOR - TIPO - LOCAL

Leia mais

MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101

MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101 Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101 M.Sc. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br INTRODUÇÃO: Uma das formas mais empregadas para produção

Leia mais

DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE O DIESEL S-50

DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE O DIESEL S-50 DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE O DIESEL S-50 1) O que são os Diesel S-50 e S-10? Significa Diesel de Baixo Teor de Enxofre. Aqui no Brasil são dois os tipos que serão utilizados em veículos: o S-50 e o S-10.

Leia mais

Petróleo e Meio Ambiente

Petróleo e Meio Ambiente Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Petróleo e Meio Ambiente Curso:Tecnólogo em Gestão Ambiental Professora: Raquel Simas Pereira Maio de 2012 Completação Objetivo da Completação Deixar o poço

Leia mais

Tipos e fontes de energias alternativas e convencionais.

Tipos e fontes de energias alternativas e convencionais. Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Agrárias Departamento de Engenharia Agrícola Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola Tipos e fontes de energias alternativas e convencionais. Robson

Leia mais

Disciplina: Fontes Alternativas de Energia

Disciplina: Fontes Alternativas de Energia Disciplina: Fontes Alternativas de Parte 1 Fontes Renováveis de 1 Cronograma 1. Fontes renováveis 2. Fontes limpas 3. Fontes alternativas de energia 4. Exemplos de fontes renováveis 1. hidrelétrica 2.

Leia mais

Anexo III da Resolução n o 1 da Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima

Anexo III da Resolução n o 1 da Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima Anexo III da Resolução n o 1 da Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima Contribuição da Atividade de Projeto para o Desenvolvimento Sustentável I Introdução O Projeto Granja São Roque de redução

Leia mais

GÁS NATURAL A PREÇO JUSTO!

GÁS NATURAL A PREÇO JUSTO! GÁS NATURAL A PREÇO JUSTO! 14º Encontro de Energia FIESP Matriz Segura e Competitiva Luis Henrique Guimarães São Paulo, 5 de agosto de 2013 1 AGENDA Princípios que norteiam a apresentação O que é Preço

Leia mais

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL TERMO DE REFÊRENCIA PARA ELABORACÃO DE PROJETO AMBIENTAL DE DEDETIZADORAS, LIMPA FOSSA E EMPRESAS QUE PRESTA SERVIÇO DE LIMPEZA. Este Termo de Referência visa orientar na elaboração de PROJETO AMBIENTAL

Leia mais

Departamento de Engenharia Elétrica Disciplina: Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica. Biomassa

Departamento de Engenharia Elétrica Disciplina: Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica. Biomassa Universidade Federal do Ceará Departamento de Engenharia Elétrica Disciplina: Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica Universidade Federal do Ceará Biomassa Professora: Ruth Pastôra Saraiva

Leia mais

Soluções para produção de Oxigênio Medicinal

Soluções para produção de Oxigênio Medicinal Soluções para produção de Oxigênio Medicinal Page1 O propósito da BHP é de fornecer ao hospital uma usina de oxigênio dúplex e enchimento de cilindros para tornar o hospital totalmente independente do

Leia mais

USO DO GÁS NATURAL DE PETRÓLEO NA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

USO DO GÁS NATURAL DE PETRÓLEO NA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA PÓS - GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA ADP8088 - SEMINÁRIOS EM ENGENHARIA AGRÍCOLA II USO DO GÁS NATURAL DE

Leia mais

GASES PERIGOSOS NOS ESPAÇOS CONFINADOS

GASES PERIGOSOS NOS ESPAÇOS CONFINADOS GASES PERIGOSOS NOS ESPAÇOS CONFINADOS Nos diversos ambientes, muitos deles existentes no subsolo, como galerias, esgotos, os porões nas edificações, tanques etc., pela natureza de seus projetos e finalidades,

Leia mais

ENERGIAS RENOVÁVEIS BIOMASSAS

ENERGIAS RENOVÁVEIS BIOMASSAS ENERGIAS RENOVÁVEIS BIOMASSAS O que é biomassa? - É toda matéria orgânica proveniente das plantas e animais. Como se forma a biomassa? - A biomassa é obtida através da fotossíntese realizada pelas plantas.

Leia mais

Prognos SMART OPTIMIZATION

Prognos SMART OPTIMIZATION Prognos SMART OPTIMIZATION A resposta aos seus desafios Menos estimativas e mais controlo na distribuição A ISA desenvolveu um novo software que permite o acesso a dados remotos. Através de informação

Leia mais

ENERGIA RENOVÁVEIS & EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

ENERGIA RENOVÁVEIS & EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ENERGIA RENOVÁVEIS & EFICIÊNCIA ENERGÉTICA SUPERINTENDÊNCIA DE PROJETOS DE GERAÇÃO (SPG) CHESF 1 TEMAS ABORDADOS PERFIL DA CHESF MATRIZ ENERGÉTICA FONTES DE ENERGIA RENOVÁVEIS & NUCLEAR ASPECTOS ECONÔMICOS

Leia mais

Armazenamento de energia

Armazenamento de energia Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica 3 º. trimestre, 2015 A energia solar é uma fonte de energia dependente do tempo. As necessidades de energia

Leia mais

Apague velhos. Acenda uma grande. hábitos. idéia.

Apague velhos. Acenda uma grande. hábitos. idéia. Apague velhos hábitos. Acenda uma grande idéia. Crise Energética Por que todos falam em crise energética? Porque a crise energética sul-americana deixou de ser um cenário hipotético para se transformar

Leia mais

INDICADORES EM ENGENHARIA DE CONFIABILIDADE PARA A CADEIA PRODUTIVA DE GÁS NATURAL

INDICADORES EM ENGENHARIA DE CONFIABILIDADE PARA A CADEIA PRODUTIVA DE GÁS NATURAL INDICADORES EM ENGENHARIA DE CONFIABILIDADE PARA A CADEIA PRODUTIVA DE GÁS NATURAL Pedro Duarte Filho 1 José Marta Filho 2 Resumo O setor energético de gás natural vem crescendo rapidamente e tornando-se

Leia mais

Jáder Bezerra Xavier (1) Pedro Paulo Leite Alvarez (2) Alex Murteira Célem (3)

Jáder Bezerra Xavier (1) Pedro Paulo Leite Alvarez (2) Alex Murteira Célem (3) DISPOSITIVO QUE PERMITE SOLDAGEM EM TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS CONTAMINADAS COM FLUIDOS INFLAMÁVEIS, SEM O PROCESSO DE INERTIZAÇÃO CONVENCIONAL INERT INFLA Pedro Paulo Leite Alvarez (2) Alex Murteira Célem

Leia mais

PRÊMIO ESTANDE SUSTENTÁVEL ABF EXPO 2014

PRÊMIO ESTANDE SUSTENTÁVEL ABF EXPO 2014 PRÊMIO ESTANDE SUSTENTÁVEL ABF EXPO 2014 1. APRESENTAÇÃO Com o intuito de disseminar práticas de responsabilidade socioambiental entre as empresas do sistema de franchising, a Associação Brasileira de

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

Aspectos Tecnológicos das Fontes de Energia Renováveis (Biomassa)

Aspectos Tecnológicos das Fontes de Energia Renováveis (Biomassa) Aspectos Tecnológicos das Fontes de Energia Renováveis (Biomassa) Aymoré de Castro Alvim Filho Eng. Eletricista, Dr. Especialista em Regulação, SRG/ANEEL 10/02/2009 Cartagena de Indias, Colombia Caracterização

Leia mais

Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (CQNUMC)

Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (CQNUMC) TIPO III - OUTRAS ATIVIDADES DE PROJETO Os participantes do projeto devem levar em conta a orientação geral relativa às metodologias, as informações sobre adicionalidade, as abreviaturas e a orientação

Leia mais

PROF. KELTON WADSON OLIMPÍADA 8º SÉRIE ASSUNTO: TRANSFORMAÇÕES DE ESTADOS DA MATÉRIA.

PROF. KELTON WADSON OLIMPÍADA 8º SÉRIE ASSUNTO: TRANSFORMAÇÕES DE ESTADOS DA MATÉRIA. PROF. KELTON WADSON OLIMPÍADA 8º SÉRIE ASSUNTO: TRANSFORMAÇÕES DE ESTADOS DA MATÉRIA. 1)Considere os seguintes dados obtidos sobre propriedades de amostras de alguns materiais. Com respeito a estes materiais,

Leia mais

Relatório da Visita de Estudo à. Central Termoeléctrica da CEM em Coloane. Escola Portuguesa de Macau Disciplina: Física e Química A

Relatório da Visita de Estudo à. Central Termoeléctrica da CEM em Coloane. Escola Portuguesa de Macau Disciplina: Física e Química A Relatório da Visita de Estudo à Central Termoeléctrica da CEM em Coloane Escola Portuguesa de Macau Disciplina: Física e Química A Trabalho realizado por: António Sérgio Ribeiro, 10ºA, Nº3 Data: 19/03/2010

Leia mais

RECUPERAÇÃO DE CALOR. em processos industriais. Uso do calor residual Economia em energia primária Proteção do meio ambiente Redução de custos

RECUPERAÇÃO DE CALOR. em processos industriais. Uso do calor residual Economia em energia primária Proteção do meio ambiente Redução de custos RECUPERAÇÃO DE CALOR em processos industriais Uso do calor residual Economia em energia primária Proteção do meio ambiente Redução de custos A RECUPERAÇÃO DO CALOR ECONOMIZA ENERGIA PRIMÁRIA Em várias

Leia mais

Matriz de referência de Ciências da Natureza e suas Tecnologias

Matriz de referência de Ciências da Natureza e suas Tecnologias Matriz de referência de Ciências da Natureza e suas Tecnologias Competência de área 1 Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis

Leia mais

Atmosferas Explosivas. Segurança e confiabilidade

Atmosferas Explosivas. Segurança e confiabilidade Atmosferas Explosivas Segurança e confiabilidade Atmosferas Explosivas Quando o assunto é área de risco o uso de produtos apropriados e a manutenção adequada são exigências obrigatórias para atender normas

Leia mais

DRENO ECOLÓGICO. Dreno Ecológico de Condensado

DRENO ECOLÓGICO. Dreno Ecológico de Condensado DRENO ECOLÓGICO Dreno Ecológico de Condensado O problema O ar comprimido é uma fonte de energia essencial, amplamente utilizada em toda a indústria. Por ser uma ferramenta que oferece segurança, potência

Leia mais

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, MEIO AMBIENTE E MINORIAS PROJETO DE LEI Nº 576, DE 1999 PARECER REFORMULADO

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, MEIO AMBIENTE E MINORIAS PROJETO DE LEI Nº 576, DE 1999 PARECER REFORMULADO COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, MEIO AMBIENTE E MINORIAS PROJETO DE LEI Nº 576, DE 1999 PARECER REFORMULADO Proíbe a instalação de aquecedores a gás no interior de banheiros. Autor: Deputado Simão Sessim

Leia mais

Exploração sustentada de recursos geológicos Recursos energéticos

Exploração sustentada de recursos geológicos Recursos energéticos Exploração sustentada de recursos geológicos Recursos energéticos Aula nº85 22 Maio 09 Prof. Ana Reis Recursos energéticos Vivemos numa época em que os recursos energéticos afectam a vida de todas as pessoas.

Leia mais

Instalações de Gás. Objetivo: Fornecer Gás Combustível com segurança e sem interrupções para residências.

Instalações de Gás. Objetivo: Fornecer Gás Combustível com segurança e sem interrupções para residências. Instalações de Gás Objetivo: Fornecer Gás Combustível com segurança e sem interrupções para residências. Tipos de Gases: Os gases combustíveis oferecidos no Brasil são: GLP (Gás Liquefeito de Petróleo)

Leia mais

Equipamentos de Controle de

Equipamentos de Controle de Módulo VI Equipamentos de Controle de Poluição do Ar Equipamentos de Controle de Poluição do Ar Controle da emissão de material particulado Filtros de Manga Coletores Inerciais ou Gravitacionais Coletores

Leia mais

Universidade Paulista Unip

Universidade Paulista Unip Elementos de Produção de Ar Comprimido Compressores Definição Universidade Paulista Unip Compressores são máquinas destinadas a elevar a pressão de um certo volume de ar, admitido nas condições atmosféricas,

Leia mais

A Companhia Energética Manauara é proprietaria de uma Usina Termelétrica, situada em Manaus, no Estado do Amazonas,

A Companhia Energética Manauara é proprietaria de uma Usina Termelétrica, situada em Manaus, no Estado do Amazonas, A Companhia Energética Manauara é proprietaria de uma Usina Termelétrica, situada em Manaus, no Estado do Amazonas, na Rodovia AM-010 KM-20. A Manauara nasceu do desejo de contribuir para um país mais

Leia mais

PRINCIPAIS TÓPICOS INTRODUÇÃO DEFINIÇÕES PRODUÇÃO TRANSPORTE PLANTAS DE PROCESSAMENTO APLICAÇÕES NOVAS TECNOLOGIAS

PRINCIPAIS TÓPICOS INTRODUÇÃO DEFINIÇÕES PRODUÇÃO TRANSPORTE PLANTAS DE PROCESSAMENTO APLICAÇÕES NOVAS TECNOLOGIAS SEMINÁRIO SOBRE GÁS PRINCIPAIS TÓPICOS INTRODUÇÃO DEFINIÇÕES PRODUÇÃO TRANSPORTE PLANTAS DE PROCESSAMENTO APLICAÇÕES NOVAS TECNOLOGIAS Introdução Consumo Percentual de Energia Primária no Mundo 1974 1998

Leia mais

Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica

Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica Existem diversas maneiras de se gerar energia elétrica. No mundo todo, as três formas mais comuns são por queda d água (hidroelétrica), pela queima

Leia mais

Otimização - compressor de GLP. Diogo Malfi da Silva Felipe Alexandre Paiva Feitosa. Roberto Maciel Caurim

Otimização - compressor de GLP. Diogo Malfi da Silva Felipe Alexandre Paiva Feitosa. Roberto Maciel Caurim Otimização - compressor de GLP Diogo Malfi da Silva Felipe Alexandre Paiva Feitosa Flavio Pastorello Roberto Maciel Caurim Ricardo Mansour Ultragaz Ultragaz Ultragaz Engecomp Engecomp Breve histórico das

Leia mais

Biodigestão da vinhaça: maior sustentabilidade à cadeia produtiva do etanol

Biodigestão da vinhaça: maior sustentabilidade à cadeia produtiva do etanol Congresso Internacional sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural da vinhaça: maior sustentabilidade à cadeia produtiva do etanol Priscila Alves Carneiro Heleno Quevedo de Lima Universidade Federal

Leia mais

Acumuladores hidráulicos

Acumuladores hidráulicos Tipos de acumuladores Compressão isotérmica e adiabática Aplicações de acumuladores no circuito Volume útil Pré-carga em acumuladores Instalação Segurança Manutenção Acumuladores Hidráulicos de sistemas

Leia mais

Monitoramento de Biogás Manual de aplicação

Monitoramento de Biogás Manual de aplicação / engezer@engezer.com.br Monitoramento de Biogás Manual de aplicação O biogás constitui uma fonte de energia renovável verdadeiramente sustentável. A utilização do biogás cresceu de forma exponencial nos

Leia mais

Acumuladores de Calor

Acumuladores de Calor Acumuladores de Calor Em virtude da atividade de muitas pessoas se desenvolver, diariamente, no interior de edifícios, tal obriga a que as condições de conforto, principalmente as relacionadas com a qualidade

Leia mais

Ensaio de Emissão Acústica Aplicado em Cilindros sem Costura para Armazenamento de Gases

Ensaio de Emissão Acústica Aplicado em Cilindros sem Costura para Armazenamento de Gases Ensaio de Emissão Acústica Aplicado em Cilindros sem Costura para Armazenamento de Gases Pedro Feres Filho São Paulo, Brasil e-mail: pedro@pasa.com.br 1- Resumo Este trabalho teve como objetivo apresentar

Leia mais

SÉRIE: 2º ano EM Exercícios de recuperação final DATA / / DISCIPLINA: QUÍMICA PROFESSOR: FLÁVIO QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA

SÉRIE: 2º ano EM Exercícios de recuperação final DATA / / DISCIPLINA: QUÍMICA PROFESSOR: FLÁVIO QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA SÉRIE: 2º ano EM Exercícios de recuperação final DATA / / DISCIPLINA: QUÍMICA PROFESSOR: FLÁVIO QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA QUESTÃO 01 Em uma determinada transformação foi constatado que poderia ser representada

Leia mais

Converter carro para GNV reduz gastos; veja prós e contras

Converter carro para GNV reduz gastos; veja prós e contras Converter carro para GNV reduz gastos; veja prós e contras Carro com dinheiro no compartimento do combustível: Para quem percorre quilometragens altas, a economia com o GNV pode compensar o custo do kit

Leia mais

Nova Regulamentação ANP que Especifica a Qualidade do Etanol Combustível

Nova Regulamentação ANP que Especifica a Qualidade do Etanol Combustível Nova Regulamentação ANP que Especifica a Qualidade do Etanol Combustível Cristiane Zulivia de Andrade Monteiro Superintendência de Biocombustíveis e de Qualidade de Produtos Novembro 2010 Revisão da Resolução

Leia mais

ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 002/2011

ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 002/2011 ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 002/2011 NOME DA INSTITUIÇÃO: ABRATE Associação Brasileira das Grandes Empresas de Transmissão de Energia Elétrica AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA

Leia mais

Truck Tyre Saver GERADOR DE NITROGÊNIO PARA CALIBRAR PNEUS DE CAMINHÕES

Truck Tyre Saver GERADOR DE NITROGÊNIO PARA CALIBRAR PNEUS DE CAMINHÕES Truck Tyre Saver GERADOR DE NITROGÊNIO PARA CALIBRAR PNEUS DE CAMINHÕES Pneu é como uma membrana Ar comprimido O tradicional meio de encher pneus de caminhões e carros, contém 21% de oxigênio e 78% de

Leia mais

AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS RESOLUÇÃO N 46, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2012 (*)

AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS RESOLUÇÃO N 46, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2012 (*) ANO CXLIX Nº 249 Brasília DF, quinta-feira, 27 de dezembro de 2012 pág 232 e 233 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS RESOLUÇÃO N 46, DE 20 DE DEZEMBRO

Leia mais

Atlas Copco. Secadores de ar comprimido por refrigeração. FX1-16 60 Hz

Atlas Copco. Secadores de ar comprimido por refrigeração. FX1-16 60 Hz Atlas Copco Secadores de ar comprimido por refrigeração FX1-16 60 Hz Capacidade total, responsabilidade total A Atlas Copco fornece ar comprimido de qualidade para garantir uma excelente produtividade.

Leia mais

Fundamentos de Automação. Hidráulica 01/06/2015. Hidráulica. Hidráulica. Hidráulica. Considerações Iniciais CURSO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Fundamentos de Automação. Hidráulica 01/06/2015. Hidráulica. Hidráulica. Hidráulica. Considerações Iniciais CURSO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Ministério da educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Técnica SETEC Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Fundamentos de Automação CURSO

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2008

PROJETO DE LEI Nº, DE 2008 PROJETO DE LEI Nº, DE 2008 (Do Sr. Lelo Coimbra) Institui o Programa Nacional de Geração de Energia Elétrica a partir do Lixo (Progel) e dá outras providências. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica

Leia mais

AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS <!ID546934-1> RESOLUÇÃO Nº 15, DE 17 DE JULHO DE 2006

AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS <!ID546934-1> RESOLUÇÃO Nº 15, DE 17 DE JULHO DE 2006 AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS RESOLUÇÃO Nº 15, DE 17 DE JULHO DE 2006 Estabelece as especificações de óleo diesel e mistura óleo diesel/biodiesel - B2 de uso

Leia mais

Resultados dos testes de Uso Experimental e Específico. Óleo diesel com teor de biodiesel superior ao disposto em lei

Resultados dos testes de Uso Experimental e Específico. Óleo diesel com teor de biodiesel superior ao disposto em lei Resultados dos testes de Uso Experimental e Específico Óleo diesel com teor de biodiesel superior ao disposto em lei Agenda Regulamentação; Resultados dos testes de uso experimental e específico; Companhia

Leia mais

DZ-1314.R-0 - DIRETRIZ PARA LICENCIAMENTO DE PROCESSOS DE DESTRUIÇÃO TÉRMICA DE RESÍDUOS

DZ-1314.R-0 - DIRETRIZ PARA LICENCIAMENTO DE PROCESSOS DE DESTRUIÇÃO TÉRMICA DE RESÍDUOS DZ-1314.R-0 - DIRETRIZ PARA LICENCIAMENTO DE PROCESSOS DE DESTRUIÇÃO TÉRMICA DE RESÍDUOS Notas: Aprovada pela Deliberação CECA nº 2 968, de 14 de setembro de 1993 Publicada no DOERJ de 05 de outubro de

Leia mais

Quanto maior o desenvolvimento econômico de um país

Quanto maior o desenvolvimento econômico de um país Capítulo 8 Quanto maior o desenvolvimento econômico de um país Maior é o consumo de energia: -Economia dinâmica; - Elevado padrão de consumo da população Aumento da capacidade produtiva Aumento do consumo

Leia mais

Soluções Energéticas para o seu negócio

Soluções Energéticas para o seu negócio Soluções Energéticas para o seu negócio Gas Natural Serviços Qualidade e eficiência em soluções energéticas O grupo Gas Natural Fenosa O grupo Gas Natural Fenosa é líder no mercado de gás e eletricidade

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 Prof. Eduardo Lucena Cavalcante de Amorim INTRODUÇÃO A norma ISO 14001 faz parte de um conjunto mais amplo de normas intitulado ISO série 14000. Este grupo

Leia mais

Emissão Veicular de Gases de Efeito Estufa (GEE) Em Automotivos Movidos a Diesel

Emissão Veicular de Gases de Efeito Estufa (GEE) Em Automotivos Movidos a Diesel Emissão Veicular de Gases de Efeito Estufa (GEE) Em Automotivos Movidos a Diesel *MELO JUNIOR, A. S a.;gatti, L. b.; FERREIRA, P. G c.; FRUGOLLI, A. d a.universidade de São Paulo (USP)/Universidade Paulista,

Leia mais

O Aquecimento Global se caracteriza pela modificação, intensificação do efeito estufa.

O Aquecimento Global se caracteriza pela modificação, intensificação do efeito estufa. O que é o Aquecimento Global? O Aquecimento Global se caracteriza pela modificação, intensificação do efeito estufa. O efeito estufa é um fenômeno natural e consiste na retenção de calor irradiado pela

Leia mais

Prêmio GLP de Inovação e Tecnologia. Engate Macho ELF. Válvula Engate Macho com Elemento Filtrante. Mirko Hlebanja

Prêmio GLP de Inovação e Tecnologia. Engate Macho ELF. Válvula Engate Macho com Elemento Filtrante. Mirko Hlebanja Prêmio GLP de Inovação e Tecnologia 2012 Engate Macho ELF Válvula Engate Macho com Elemento Filtrante Mirko Hlebanja Breve histórico da Drava Metais A Drava Metais Iniciou suas atividades em 1985 e desde

Leia mais

nova geração de motores a gasolina Guia de produtos

nova geração de motores a gasolina Guia de produtos nova geração de motores a gasolina Guia de produtos VOLVO PENTA MOTORES MARÍTIMOS A GASOLINA O futuro está aqui. A Volvo Penta, líder absoluta em inovações náuticas, estabelece o novo padrão em tecnologia

Leia mais

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO DE BIOLOGIA (EAD)

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO DE BIOLOGIA (EAD) UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO DE BIOLOGIA (EAD) TRABALHO DE BIOLOGIA GERAL RAQUEL ALVES DA SILVA CRUZ Rio de Janeiro, 15 de abril de 2008. TRABALHO DE BIOLOGIA GERAL TERMOELÉTRICAS

Leia mais

RESOLUÇÃO SEMA Nº 028/2010

RESOLUÇÃO SEMA Nº 028/2010 RESOLUÇÃO SEMA Nº 028/2010 Dispõe sobre a coleta, armazenamento e destinação de embalagens plásticas de óleo lubrificante pós-consumo no Estado do Paraná. O SECRETÁRIO DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS

Leia mais

Dreno Eletrônico 1321823

Dreno Eletrônico 1321823 1321823 Dreno Eletrônico Sua empresa utiliza ar comprimido? Ar comprimido Um produto importante em todas as indústrias. Seja qual for a finalidade com que utiliza o ar comprimido, a qualidade tem de ser

Leia mais

NPT 029 COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E UTILIZAÇÃO DE GÁS NATURAL

NPT 029 COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E UTILIZAÇÃO DE GÁS NATURAL Outubro 2011 Vigência: 08 Janeiro 2012 NPT 029 Comercialização, distribuição e utilização de gás natural CORPO DE BOMBEIROS BM/7 Versão: 01 Norma de Procedimento Técnico 5 páginas SUMÁRIO 1 Objetivo 2

Leia mais

Corpo de Bombeiros. São Paulo

Corpo de Bombeiros. São Paulo Corpo de Bombeiros São Paulo EXTINTORES Fogo É uma reação química em cadeia que desprende luz e calor devido à combustão de materiais diversos. Elementos que compõe o fogo Calor Combustível Comburente

Leia mais

MANUAL DE INSTALAÇÃO. Este manual também pode ser visualizado através do site www.amanco.com.br > Produtos > Predial > Reservatórios

MANUAL DE INSTALAÇÃO. Este manual também pode ser visualizado através do site www.amanco.com.br > Produtos > Predial > Reservatórios Bomba d Água Amanco Modelos XKM60 110V XKM60 220V XKM80 110V XKM80 220V MANUAL DE INSTALAÇÃO M a n u a l d e I n s t a l a ç ã o B o m b a d Á g u a A m a n c o Este manual também pode ser visualizado

Leia mais

Descrever o princípio de funcionamento dos motores Ciclo Otto Identificar os componentes básicos do motor.

Descrever o princípio de funcionamento dos motores Ciclo Otto Identificar os componentes básicos do motor. Objetivos Descrever o princípio de funcionamento dos motores Ciclo Otto Identificar os componentes básicos do motor. Descrição Neste módulo são abordados os princípios de funcionamento do motor Ciclo Otto,

Leia mais

CREMATÓRIO EMISSÕES ATMOSFÉRICAS - ROTEIRO DO ESTUDO

CREMATÓRIO EMISSÕES ATMOSFÉRICAS - ROTEIRO DO ESTUDO CREMATÓRIO EMISSÕES ATMOSFÉRICAS - ROTEIRO DO ESTUDO Esse roteiro foi elaborado com base no disposto na Resolução CONAMA 316/2002 e na Norma Técnica CETESB E15.011. Apresentar estudo de análise de alternativas

Leia mais

OS BIOCOMBUSTÍVEIS E A

OS BIOCOMBUSTÍVEIS E A OS BIOCOMBUSTÍVEIS E A INDÚSTRIA DO PETRÓLEO Ricardo de Gusmão Dornelles Diretor do Departamento de Combustíveis Renováveis Jun/2009 MATRIZ ENERGÉTICA MUNDIAL E NACIONAL - 2008 54,9 45,1 Brasil (2008)

Leia mais

ENERGIA Fontes e formas de energia Impactos ambientais. Prof. Dra. Carmen Luisa Barbosa Guedes

ENERGIA Fontes e formas de energia Impactos ambientais. Prof. Dra. Carmen Luisa Barbosa Guedes ENERGIA Fontes e formas de energia Impactos ambientais Prof. Dra. Carmen Luisa Barbosa Guedes Disciplina: - 2014 A energia esta envolvida em todas as ações que ocorrem no UNIVERSO FONTES DE ENERGIA FONTES

Leia mais

Melhorias da Infraestrutura

Melhorias da Infraestrutura Melhorias da Infraestrutura Refino Papel e Celulose Energia Fóssil Processos Químicos Processos Industriais Conversão De Resíduos Em Energia www.azz.com/wsi Fornecedora de soluções e serviços completos

Leia mais

Qualificação de Procedimentos

Qualificação de Procedimentos Qualificação de Procedimentos Os equipamentos em geral são fabricados por meio de uniões de partes metálicas entre si empregando-se soldas. Há, portanto a necessidade de se garantir, nestas uniões soldadas,

Leia mais

Iniciativas de Produção Mais Limpa na Indústria de Petróleo e Gás. Daniela Machado Zampollo Lucia de Toledo Camara Neder

Iniciativas de Produção Mais Limpa na Indústria de Petróleo e Gás. Daniela Machado Zampollo Lucia de Toledo Camara Neder Iniciativas de Produção Mais Limpa na Indústria de Petróleo e Gás Daniela Machado Zampollo Lucia de Toledo Camara Neder Sumário A Empresa - Petrobras A Exploração e Produção de Óleo e Gás Gestão Ambiental

Leia mais

As Principais Fontes De Energia Presentes No Mundo

As Principais Fontes De Energia Presentes No Mundo As Principais Fontes De Energia Presentes No Mundo INTRODUÇÃO: Desde a pré-história o homem vem se utilizando de diversas fortes e formas de energia, para suprir suas necessidades energéticas, por isso,

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2006. (Do Sr. Luciano Zica)

PROJETO DE LEI Nº, DE 2006. (Do Sr. Luciano Zica) PROJETO DE LEI Nº, DE 2006 (Do Sr. Luciano Zica) Altera a Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997, que "dispõe sobre a política energética nacional, as atividades relativas ao monopólio do petróleo, institui

Leia mais

TANQUES DE ARMAZENAMENTO E AQUECIMENTO DE ASFALTO E COMBUSTÍVEL

TANQUES DE ARMAZENAMENTO E AQUECIMENTO DE ASFALTO E COMBUSTÍVEL TANQUES DE ARMAZENAMENTO E AQUECIMENTO DE ASFALTO E COMBUSTÍVEL TANQUES DE ARMAZENAMENTO E AQUECIMENTO DE ASFALTO E COMBUSTÍVEL A ampla linha de tanques de armazenamento e aquecimento de asfalto da Terex

Leia mais

Elaborado pelos alunos do 8º A da Escola Secundária Infante D. Henrique:

Elaborado pelos alunos do 8º A da Escola Secundária Infante D. Henrique: Elaborado pelos alunos do 8º A da Escola Secundária Infante D. Henrique: - Joana Moreira Lima nº16 - José Fernando nº17 - Sandra oliveira nº23 O carvão, o petróleo e o gás natural são combustíveis fósseis.

Leia mais