Junto a esta o anexo do jornal Estado do Pará de 12 ainda do corrente no qual achase publicado a ordem do dia de sua exclusão. P.

Transcrição

1 Seja autenticado o consentimento da mae da nubente por nao saber escrever com suas testemunhas, declarando lêm disso a idade de sua filha, que deverá também juntar a prova desta. Dizem L. L e F. A. da S. que estando juntos e contractados para casarem-se, vem apresentarlos os documentos que a lei exige e Fazer as seguintes declarações: O nubente é solteiro de 22 anos de idade, Agenciador, natural do estado do Rio Grande do Norte, Filho legitimo de J.da S. L. e M. L. ambos já falecidos e residentes nesta capital rua cônego j. Pimentel Nº25. A nubente é igualmente solteira de 15 anos de idade de profissão serviços domésticos, natural do estado do Ceará, e filha legitima de R. A. da S., Já falecido e, de J. M. da C. e também residente a rua conego J. Pimentel numero 30. Os mesmos tendo urgência em effectuar o seu casamento visto ter o requerente deflorado a nubente e desejar repara o mal de sua livre e expontanea vontade, tendo ainda o mesmo nubente quando praticou tal defloramento não poder cazar-se por pertencer como praça do 5º batalhão do exército estacionado nesta capital, foi a 11 do corrente excluído do respectivo batalhão e entregue a policia civil, onde digo, policia civil em cuja a estação central se acha detido até a realização do acto, por isso pedem a (?) se digne dispensar os editais proclamados, na forma da lei. Junto a esta o anexo do jornal Estado do Pará de 12 ainda do corrente no qual achase publicado a ordem do dia de sua exclusão. P. deferimento Belém, 14 de fevereiro de 1912.

2 Primeira testemunha A. R. C., natural deste estado, com quarenta e quatro anos de idade, oficial reformado da brigada militar do estado, residente a travessa Dom Romualdo Coelho 23. Aos costumes disse mais: A testemunha jurada prometeo dizer a verdade do que soubesse e lhe fosse perguntado e sendo inquerida sobre a petição inicial que lhe foi dita, respondeo: Que conhece de longa data os nubentes justificantes e sabe que eles não são parentes e nem entre os mesmos existe outro qualquer impedimento conhecido que os incubia do enlace matrimonial. Sabe mais que o nubente justificante L. L. e solteiro, e natural de Rio Grande do Norte com 22 anos de idade, expulso das fileiras do exército por ter deflorado a inocente residente nessa cidade, filho legitimo de J. da S. L. e sua mulher M. L. ambos falecidos; sabe ainda que a nubente é também solteira, natural do Ceará, com 15 anos de idade, serviços domésticos residente nessa cidade em companhia de sua gestora a rua Conego Jeronymo Pimentel numero trinta e filha legitima de R. A. da S. já falecido e sua mulher J. M. da C.. Sabe ainda que a nubente tem urgência de efetuar seu casamento porque havendo deflorado o nubente deseja de sua livre e expontanea vontade reparar o mal feito nada mais disse nem lhe foi perguntado e sendo esse lido e acabado conforme assegura o juiz no feito a testemunha e nubente.eu Raymundo Honório da silva filho, escrivão o escrevi. A. R. C. L. L.

3 Conclusão Aos vinte dias do mês de fevereiro de mil novecentos e doze faço estes autos conclusivos do doutor Augusto da Rocha Freire Barata meritíssimo juiz de direito do feito, do que lavro este termo. Eu Raymundo Honório da Silva Filho, escrivão o escrevi. Seja autenticado o consentimento da mae da nubente por nao saber escrever com suas testemunhas, declarando lêm disso a idade de sua filha, que deverá também juntar a prova desta. Dizem L. L e F. A. da S. que estando juntos e contractados para casarem-se, vem apresentarlos os documentos que a lei exige e Fazer as seguintes declarações: O nubente é solteiro de 22 anos de idade, Agenciador, natural do estado do Rio Grande do Norte, Filho legitimo de J.da S. L. e M. L. ambos já falecidos e residentes nesta capital rua cônego j. Pimentel Nº25. A nubente é igualmente solteira de 15 anos de idade de profissão serviços domésticos, natural do estado do Ceará, e filha legitima de R. A. da S., Já falecido e, de J. M. da C. e também residente a rua conego J. Pimentel numero 30. Os mesmos tendo urgência em effectuar o seu casamento visto ter o requerente deflorado a nubente e desejar repara o mal de sua livre e expontanea vontade, tendo ainda o mesmo nubente quando praticou tal defloramento não poder cazar-se por pertencer como praça do 5º batalhão do exército estacionado nesta capital, foi a 11 do corrente excluído do respectivo batalhão e entregue a policia civil, onde digo, policia civil em cuja a estação

4 central se acha detido até a realização do acto, por isso pedem a (?) se digne dispensar os editais proclamados, na forma da lei. Junto a esta o anexo do jornal Estado do Pará de 12 ainda do corrente no qual achase publicado a ordem do dia de sua exclusão. P. deferimento Belém, 14 de fevereiro de Primeira testemunha A. R. C., natural deste estado, com quarenta e quatro anos de idade, oficial reformado da brigada militar do estado, residente a travessa Dom Romualdo Coelho 23. Aos costumes disse mais: A testemunha jurada prometeo dizer a verdade do que soubesse e lhe fosse perguntado e sendo inquerida sobre a petição inicial que lhe foi dita, respondeo: Que conhece de longa data os nubentes justificantes e sabe que eles não são parentes e nem entre os mesmos existe outro qualquer impedimento conhecido que os incubia do enlace matrimonial. Sabe mais que o nubente justificante L. L. e solteiro, e natural de Rio Grande do Norte com 22 anos de idade, expulso das fileiras do exército por ter deflorado a inocente residente nessa cidade, filho legitimo de J. da S. L. e sua mulher M. L. ambos falecidos; sabe ainda que a nubente é também solteira, natural do Ceará, com 15 anos de idade, serviços domésticos residente nessa cidade em companhia de sua gestora a rua Conego Jeronymo Pimentel numero trinta e filha legitima de R. A. da S. já falecido e sua mulher J. M. da C.. Sabe ainda que a nubente tem urgência de efetuar seu casamento porque havendo deflorado o nubente deseja de sua livre e expontanea vontade reparar o mal feito nada mais disse nem lhe foi perguntado e sendo esse lido e acabado conforme assegura o juiz no feito a testemunha e nubente.eu Raymundo Honório da silva filho, escrivão o escrevi.

5 A. R. C. L. L. Conclusão Aos vinte dias do mês de fevereiro de mil novecentos e doze faço estes autos conclusivos do doutor Augusto da Rocha Freire Barata meritíssimo juiz de direito do feito, do que lavro este termo. Eu Raymundo Honório da Silva Filho, escrivão o escrevi. Imagens do Processo

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