REGULAMENTO DA PARTE COMUM DOS CURSOS DE PROMOÇÃO A CAPITÃO DAS ARMAS E SERVIÇOS, SERVIÇOS TÉCNICOS E SERVIÇO DE SAÚDE
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- Paula Guterres Alvarenga
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1 REGULAMENTO DA PARTE COMUM DOS CURSOS DE PROMOÇÃO A CAPITÃO DAS ARMAS E SERVIÇOS, SERVIÇOS TÉCNICOS E SERVIÇO DE SAÚDE 1. ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO b. Enquadramento legal (1) A frequência do CPC com aproveitamento constitui uma das condições especiais de promoção fixadas no Artº 239º do Estatuto dos Militares das Forças Armadas (EMFAR). (2) As nomeações dos Oficiais para a frequência do curso são feitas por despacho de S. EXA o GEN CEME, nos termos do Artº 196 do EMFAR. c. Entidade responsável (1) Por Despacho de S.EXA o MGEN Director de Formação do CID, é nomeada a EP que se constituirá como EPR para o CPC A/S, ST e SS. (2) A EPR constitui-se como Entidade Formadora (EF) para a parte comum do CPC das Armas e Serviços, Serviços Técnicos e Serviço de Saúde. (3) A parte específica da A/S é da responsabilidade das respectivas EP. (4) O exercício final (CPX) com todas A/S decorrerá no Centro de Simulação do Exército (CSimulEx), ou outro local designado para o efeito e é da responsabilidade das EP sendo a EPR a EP designada EF para a parte comum. d. Conselho de Curso (1) O Objectivo do Conselho de Curso é: Avaliar o desempenho global do curso nas áreas da programação, implementação e avaliação; Reunir um conjunto de observações, para implementar correcções no próprio curso ou cursos seguintes, de acordo com o sistema de lições aprendidas. (2) O pedido de convocação de um conselho de curso é feito pelo Director de Curso ao Director de Formação com uma semana de antecedência acompanhado da agenda do conselho; (3) Anexo B Modelo de Agenda do Conselho de Curso; (4) Após receber a autorização do Director de Formação, o Director de Curso convoca para o Conselho de Curso os elementos mencionados em 1.d.(6), indicando o grupo data hora e o local onde o conselho se irá realizar, bem como a agenda do mesmo; (5) Deve ser convocado um Conselho de Curso no final de cada uma das suas fases principais, sendo obrigatória a realização de pelo menos um na semana anterior à conclusão do curso. (6) Constituição para a Parte Comum: Comandante da EPR (Presidente); Director de Formação da EPR; Chefe da Secção de Programação, Avaliação e Estudos Técnicos (SPAET); Chefe da Secção de Formação (SF); O Adjunto para a Programação do Chefe da SPAET; O Adjunto para a Avaliação do Chefe da SPAET; Director/Coordenador de Curso;
2 Adjunto do Director de Curso (Secretário do Conselho). REGULAMENTO DO CPC COMUM A/S, ST e SS - Pág 2/6 (7) Constituição para a Parte Específica: Director de Formação da EP (Presidente); Chefe da Secção de Programação, Avaliação e Estudos Técnicos (SPAET); Chefe da Secção de Formação (SF); O Adjunto para a Programação do Chefe da SPAET; O Adjunto para a Avaliação do Chefe da SPAET; Director/Coordenador de Curso; Adjunto do Director de Curso (Secretário do Conselho. (8) É elaborada uma acta da reunião pelo Adjunto do Director do curso; (9) Anexo A Modelo de acta do Conselho de Curso/Escolar. (10) As dúvidas e omissões que surjam para a aplicação do presente regulamento serão resolvidas por despacho do Comandante da Instrução e Doutrina. e. Conselho Escolar (1) O Objectivo do Conselho Escolar é: Avaliar uma situação extraordinária ocorrida no curso e que possa implicar a eliminação, ou falta de aproveitamento, por um ou mais elementos do curso. Decidir ou propor a exclusão ou continuação do (s) elemento (s) no curso, conforme o ponto 1.r. do Regulamento do CPC A/S, ST e SS. Homologar as classificações finais do CPC A/S, ST e SS. (2) O pedido de convocação e realização de um Conselho Escolar: Para a Parte Comum é feito pelo Comandante da EPR ao Director de Formação do Comando de Instrução e Doutrina (DF/CID), ouvido o Director de Formação da EPR, acompanhado da agenda do mesmo com o máximo de antecedência possível permitido pela situação que o originou; Para a Parte Específica é feito pelo DF da EP, ouvido o Director de Curso, acompanhado da agenda do mesmo com o máximo de antecedência possível permitido pela situação que o originou. (3) Obtida a autorização, são convocados para o Conselho Escolar os elementos mencionados em 1.e.(7), indicando o grupo data hora e o local onde o conselho se irá realizar, bem como a agenda do mesmo. (4) As reuniões do Conselho Escolar devem ser registadas em livro de acta. (5) Anexo C Modelo de Agenda de Conselho Escolar, Parte Comum. (6) Anexo D Modelo de Agenda de Conselho Escolar, Parte Específica. (7) Constituição para a Parte Comum: Director de Formação do CID (Presidente); Comandante da EPR; Comandante (s) da (s) EP; Director de Formação da EPR; Director de Formação da (s) EP; Director do Curso da EPR; Director do Curso da (s) EP;
3 Outros instrutores julgados convenientes. REGULAMENTO DO CPC COMUM A/S, ST e SS - Pág 3/6 (8) Constituição para a Parte Específica: Comandante da EP; Director de Formação da EP; Chefe da Secção de Programação, Avaliação e Estudos Técnicos (SPAET); Chefe da Secção de Formação; Director do Curso; Outros instrutores julgados convenientes. (9) As dúvidas e omissões que surjam para a aplicação do presente regulamento serão resolvidas por despacho do Comandante da Instrução e Doutrina. (10) Anexo A Modelo de acta de Conselho Curso/ Escolar. f. Direcção de Formação Entidade responsável pelo planeamento, programação, coordenação e avaliação da acção de formação. Parte Comum Direcção de Formação da EPR. Parte Específica Direcção da Formação da EP. g. Secção de Programação, Avaliação e Estudos Técnicos (SPAET) (1) É responsável pela supervisão e classificação das provas de avaliação efectuadas aos formandos. (2) É responsável pela avaliação dos formandos do curso. (3) É responsável pela conferência e envio de toda a documentação do plano de validação do referencial do curso, para as EP. h. Director/Coordenador do curso (1) Para a parte comum o Director/Coordenador é nomeado pelo Comandante da EPR. (2) Para a parte específica o Director/Coordenador é nomeado pelo Comandante da EP respectiva. (3) Compete ao Director/Coordenador do curso: Dirigir o curso de acordo com o regulamento aplicável, os planos, o programa estabelecido e as directivas superiores; Acompanhar as actividades escolares do curso; Acompanhar o aproveitamento escolar dos formandos; Manter informado o Director de Formação/EP e Chefe da Secção de Programação, Avaliação e Estudos Técnicos (SPAET) /EP sobre os assuntos relativos ao funcionamento do curso; Através de uma estreita coordenação com os formadores de todas as EP, ou com os formadores próprios da EP, garantir um aconselhamento eficaz aos formandos com vista a orienta-los no sentido de atingirem o melhor rendimento nos trabalhos escolares e a auxiliá-los na resolução de problemas específicos aos próprios; Auscultar os formadores e formandos com vista à recolha de sugestões e outros juízos que contribuam para a melhoria contínua do referencial de curso; Realizar uma reunião inicial e final de curso com a equipa de formadores; Realizar reuniões de esclarecimento com os formandos.
4 REGULAMENTO DO CPC COMUM A/S, ST e SS - Pág 4/6 i. Chefe de Curso (1) O chefe de curso é o mais graduado ou mais antigo dos formandos (de nacionalidade portuguesa no caso de existirem militares de outras nacionalidades, mesmo que mais antigos). (2) Compete ao chefe de curso: Representar os restantes formandos do curso perante o Director/Coordenador do curso, sem prejuízo de contactos directos eventualmente convenientes, apresentando-lhes os problemas e necessidades de cada um para sua apreciação ou conhecimento; Transmitir ao Director/Coordenador de curso as opiniões e sugestões respeitantes ao curso e apresentar-lhe problemas e propostas sobre assuntos pertinentes relativos ao mesmo; Colaborar com o Director/Coordenador do curso no âmbito dos assuntos de interesse para o curso; Zelar pela harmonia e disciplina dentro do curso e pela organização das actividades em que participam os discentes e que não sejam da responsabilidade de outras entidades; Garantir o correcto preenchimento da folha de controlo de assiduidades e do sumário da instrução; Quando solicitado, proceder à recolha e posterior entrega ao Director/Coordenador de Curso, dos inquéritos de reacção dos formandos (anteriormente distribuídos pela SPAET/EP), devidamente preenchidos. j. Reclamações e recursos de classificações (1) O formando a quem se suscitam dúvidas sobre classificações de provas ou trabalhos escritos ou informações de aproveitamento, pode, no prazo de 5 dias úteis contados a partir da data da respectiva publicação, requerer ao DF da EPR a sua revisão. A resposta deve ser dada, também por escrito, no prazo de 5 dias úteis a partir da data de apresentação do requerimento; (2) Quando em qualquer dos casos a que se refere o número anterior o formando não se conforme com o esclarecimento obtido, pode, no prazo de 5 dias úteis contados a partir da data em que lhe foi prestado, reclamar para o Comandante da EPR/EP, que decidirá no prazo de 8 dias úteis contados a partir da data, também por escrito, da entrega da reclamação; k. Adiamento, suspensão ou desistência do curso É regulado pelo Artigo 197º do EMFAR. l. Repetição do Curso (1) O formando que não tenha aproveitamento no curso pode repeti-lo uma só vez; (2) O disposto na alínea anterior não se aplica quando a falta de aproveitamento for motivada por doença. m. Duração A duração do CPC das A/S, ST e SS é definida pelo Comando da Instrução e Doutrina (CID) através do Plano de Formação Anual. n. Durabilidade O curso deverá ser revisto, salvo situações excepcionais, anualmente. o. Relação ensino-aprendizagem (1) Não presencial, durante a fase de preparação para o curso, recorrendo à Web (Moodle), de acordo com o indicado no Plano de Estudos do Curso;
5 REGULAMENTO DO CPC COMUM A/S, ST e SS - Pág 5/6 (2) Presencial, sendo obrigatória a presença dos formandos em todas as actividades constantes do respectivo programa horário e demais actividades fixadas pelo coordenador do curso; p. Faltas a testes escritos, verbais e provas práticas (1) O formando que, por motivo justificado, faltou a uma prova será submetido a uma prova semelhante, na primeira oportunidade; (2) Se por motivos de força maior (não imputáveis ao próprio), o formando não for avaliado em algum dos módulos/sub-módulos que contam para a nota final do curso, terá nessa prova a classificação da média aritmética obtida pelo universo avaliado; (3) Se a falta for injustificada, o formando terá nessa prova a classificação de zero, para além de eventuais consequências disciplinares. q. Reprovação Serão considerados reprovados os formandos que obtiverem: - Classificação final do curso inferior a 10 valores; - Classificação no módulo A (Formação Geral) e em Administração de Subunidades, da Parte Comum, inferior a 10 (dez) valores. r. Critério de exclusão e repetição do curso (1) Os formandos serão excluídos por, motivos disciplinares, falta de aproveitamento ou excesso de faltas; (2) São admitidas faltas justificadas até 1/10 (um décimo), inclusive, dos tempos programados para o curso; (3) A continuação ou exclusão dos formandos da frequência do curso da Parte Comum é proposta pelo DF/CID ao TGEN CID, ouvido o Conselho Escolar; (4) A continuação ou exclusão dos formandos da frequência do curso da Parte Específica é proposta pelo comandante da EP ao DF/CID, ouvido o Conselho Escolar; (5) A exclusão dos formandos de acordo com os critérios referidos no ponto 1.r.(1), será homologada por despacho de S. EXA o GEN CEME, mediante proposta do TGEN CID. s. Formandos estrangeiros O aproveitamento dos formandos traduz-se na obtenção de um a classificação final igual ou superior a 10 (dez) valores. No caso de não obterem esta classificação, apenas será averbada no diploma/certificado, a frequência do curso. t. Validade do curso O curso tem validade permanente, independentemente da data em que ocorra a promoção. u. Diplomas Emitido pela respectiva EP, de acordo com a legislação em vigor. v. Certificados Certificado de formação, emitido pelo Comando de Instrução de Instrução e Doutrina do Exército, de acordo com a legislação em vigor.
6 REGULAMENTO DO CPC COMUM A/S, ST e SS - Pág 6/6 w. Arquivos (1) O arquivo de todos os documentos do curso, que constituem o processo do curso, é realizado na DF/EPR para a parte comum e na DF/EP para a parte específica, através da elaboração do dossier técnico pedagógico; (2) A manutenção destes registos obedece à legislação em vigor. 2. DUVIDAS OU OMISSÕES As dúvidas e omissões que surjam para a aplicação do presente regulamento serão submetidas a despacho do DF/CID.
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