LEGISLAÇÃO DE SEGURANÇA, ACIDENTE DO TRABALHO E SAÚDE DO TRABALHADOR

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1 LEGISLAÇÃO DE SEGURANÇA, ACIDENTE DO TRABALHO E SAÚDE DO TRABALHADOR

2 1ª edição ª edição ª edição ª edição fevereiro, ª edição outubro, ª edição junho, ª edição novembro, ª edição ª edição ª edição ª edição ª edição 2017

3 TUFFI MESSIAS SALIBA Engenheiro Mecânico; Engenheiro de Segurança do Trabalho; Advogado; Mestre em meio ambiente; Ex-pesquisador da FUNDACENTRO-MG. Professor dos cursos de Pós-Graduação de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho; Diretor Técnico da ASTEC Ltda. SOFIA C. REIS SALIBA PAGANO Bacharela em Direito. Auditora Fiscal do Trabalho. LEGISLAÇÃO DE SEGURANÇA, ACIDENTE DO TRABALHO E SAÚDE DO TRABALHADOR 12ª edição * Constituição da República Federativa do Brasil * CLT * Normas Regulamentadoras * Leis ns /90, 8.212/91 e 8.213/91 * Códigos Civil e Penal * Decreto n /99 * Convenções da OIT * Súmulas STF, STJ e TST * Orientações Jurisprudenciais da SDI-I (TST) * Normas Complementares Pertinentes

4 R EDITORA LTDA. Todos os direitos reservados Rua Jaguaribe, 571 CEP São Paulo, SP Brasil Fone (11) Fevereiro, 2017 Versão impressa LTr ISBN Versão digital LTr ISBN Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Saliba, Tuffi Messias Legislação de segurança, acidente do trabalho e saúde do trabalhador / Tuffi Messias Saliba, Sofia C. Reis Saliba. 12. ed. São Paulo : LTr, Conteúdo: Constituição da República Federativa do Brasil CLT Nomas Regulamentadoras Leis ns /90, 8.212/91 e 8.213/91 Códigos Civil e Penal Decreto n /99 Convenções da OIT Súmulas STF, STJ e TST Orientações Jurisprudenciais da SDI-I (TST) Normas complementares pertinentes. Bibliografia. 1. Acidentes do trabalho Leis e legislação Brasil 2. Higiene do trabalho Leis e legislação Brasil 3. Segurança do trabalho Leis e legislação Brasil I. Pagano, Sofia C. Reis Saliba. II. Título CDU-34:331.4(81)(094) Índice para catálogo sistemático: 1. Acidentes do trabalho : Legislação : Brasil 34:331.4(81)(094) 2. Saúde do trabalhador : Legislação : Brasil 34:331.4(81)(094) 3. Segurança do trabalho : Legislação : Brasil 34:331.4(81)(094)

5 SUMÁRIO Constituição da República Federativa do Brasil... 9 CLT Consolidação das Leis do Trabalho (Dispositivos Relativos à Segurança e Medicina do Trabalho) Portaria n , de Considerações gerais sobre as Normas Regulamentadoras NR-1 Disposições Gerais NR-2 Inspeção Prévia NR-3 Embargo ou Interdição NR-4 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho SESMT NR-5 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CIPA.. 54 NR-6 Equipamento de Proteção Individual EPI NR-7 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PCMSO Nota Técnica de Orientação da Aplicação da NR NR-8 Edificações NR-9 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais PPRA NR-10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade NR-11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais NR-12 Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos NR-13 Caldeiras, Vasos de Pressão e Tubulações NR-14 Fornos NR-15 Atividades e Operações Insalubres Portaria n. 207, de NR-16 Atividades e Operações Perigosas NR-17 Ergonomia NR-18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção NR-19 Explosivos NR-20 Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis NR-21 Trabalho a Céu Aberto NR-22 Trabalhos Subterrâneos NR-23 Proteção Contra Incêndios NR-24 Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho NR-25 Resíduos Industriais NR-26 Sinalização de Segurança NR-27 Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho NR-28 Fiscalização e Penalidades NR-29 Segurança e Saúde no Trabalho Portuário NR-30 Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário NR-31 Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura NR-32 Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde NR-33 Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados NR-34 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval NR-35 Trabalho em Altura NR-36 Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados

6 6 SUMÁRIO LTr LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR Lei n , de Dispõe sobre a organização da Seguridade Social, institui Plano de Custeio, e dá outras providências Lei n , de Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências (dispositivos relativos à segurança e saúde do trabalhador) Decreto n , de Atualmente esse Decreto regulamenta o custeio e os benefícios da Previdência Social instituídos pelas Leis ns /91 e 8.213/91 (dispositivos relativos à segurança e saúde do trabalhador) Lei n , de Dispõe sobre a concessão da aposentadoria especial ao cooperado de cooperativa de trabalho ou de produção e dá outras providências Lei n , de Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais (dispositivos relativos à segurança e saúde do trabalhador) Decreto n , de Regulamenta a concessão dos adicionais de periculosidade e de insalubridade Código Civil Lei n , de (dispositivos correspondentes às regras do Código Civil de 1916, bem como aqueles acrescidos ou alterados, sobre a responsabilidade civil dos acidentes do trabalho) Código Penal Decreto-lei n , de (principais dispositivos relativos à responsabilidade penal por acidentes do trabalho) Portaria Interministerial n. 775, de Proíbe a comercialização de produtos acabados que contenham benzeno em sua composição, admitindo, porém, alguns percentuais Portaria n. 99, de Proíbe o processo de trabalho de jateamento que utilize areia seca ou úmida como abrasivo Portaria n , de Aprova o Regulamento Técnico contendo medidas básicas para garantir a qualidade do ar de interiores e prevenção de riscos à saúde dos ocupantes de ambientes climatizados Resolução RE n. 9, de Dispõe sobre os padrões referenciais de qualidade do ar interior, em ambientes climatizados de uso público e coletivo Portaria n. 6, de Dispõe sobre locais e serviços perigosos e insalubres para menores de 18 anos Instrução Normativa n. 1, de Dispõe sobre a Regulamentação Técnica sobre o uso de Equipamentos de Proteção Respiratória Instrução Normativa n. 1, de Dispõe sobre avaliação da concentração de benzeno em ambientes de trabalho referente ao Anexo 13-A, da NR-15, da Portaria n / Instrução Normativa n. 2, de Dispõe sobre a vigilância da saúde dos trabalhadores na prevenção da exposição ocupacional ao benzeno referente ao Anexo 13-A, da NR-15, da Portaria n / Lei n , de Dispõe sobre a especialização de Engenheiros e Arquitetos em Engenharia de Segurança do Trabalho, a profissão de Técnico de Segurança do Trabalho e dá outras providências Decreto n , de Regulamenta a Lei n , de , que dispõe sobre a especialização de Engenheiros e Arquitetos em Engenharia de Segurança do Trabalho, a profissão de Técnico de Segurança do Trabalho e dá outras providências Resolução n. 359, de Dispõe sobre o exercício profissional, o registro e as atividades do Engenheiro de Segurança do Trabalho e dá outras providências Portaria n. 32, de Disciplina a avaliação de conformidade dos Equipamentos de Proteção Individual e dá outras providências Portaria n. 452, de Estabelece as normas técnicas de ensaios e os requisitos obrigatórios aplicáveis aos Equipamentos de Proteção Individual EPI enquadrados no Anexo I da NR-6 e dá outras providências Portaria n. 702 de Estabelece requisitos para a prorrogação de jornada em atividade insalubre Portaria n. 944 de Estabelece as condições de segurança, sanitárias e de conforto nos locais de espera, de repouso e de descanso dos motoristas profissionais de transporte rodoviário de passageiros e de cargas CONVENÇÕES E RECOMENDAÇÕES Convenção n. 12 Convenção sobre a indenização por acidentes no trabalho Convenção n. 16 Convenção sobre o exame médico dos menores Convenção n. 42 Convenção sobre doenças profissionais Convenção n. 45 Convenção sobre o trabalho subterrâneo (mulheres), Convenção n. 81 Convenção concernente à inspeção do trabalho na indústria e no comércio Promulgada pelo Decreto Legislativo n , de Convenção n. 113 Convenção sobre exame médico dos pescadores

7 LTr SUMÁRIO 7 Convenção n. 115 Convenção sobre a proteção contra radiações, Convenção n. 120 Convenção sobre a um estabelecimento, a uma instituição ou a uma administração determinados Convenção n. 124 Convenção sobre o exame médico dos menores (trabalho subterrâneo) Convenção n. 127 Convenção sobre o peso máximo das cargas que podem ser transportadas por um só trabalhador Convenção n. 136 Convenção sobre a proteção contra os riscos de intoxicação provocados pelo benzeno Decreto n , de Convenção n. 139 Convenção sobre prevenção e controle de riscos profissionais causados pelas substâncias ou agentes cancerígenos Decreto n. 157, de Convenção n. 148 Convenção sobre proteção dos trabalhadores contra os riscos profissionais devidos à contaminação do ar, ao ruído e às vibrações no local de trabalho Decreto n , de Convenção n. 152 Convenção relativa à segurança e higiene dos trabalhos portuários Convenção n. 155 Convenção sobre a segurança e saúde dos trabalhadores e o meio ambiente de trabalho Decreto n , de Convenção n. 161 Convenção sobre serviços de saúde do trabalho Decreto n. 127, de Convenção n. 162 Convenção sobre a utilização do asbesto com segurança Decreto n. 126, de Convenção n. 170 Segurança na utilização de produtos químicos no trabalho Decreto n , de Convenção n. 174 Convenção sobre a prevenção de acidentes industriais maiores Decreto n , de Convenção n. 176 Convenção sobre a segurança e saúde nas minas Convenção n. 184 Convenção relativa à segurança e saúde na agricultura Recomendação n. 181 Prevenção de acidentes industriais maiores SÚMULAS E ORIENTAÇÕES JURISPRUDENCIAIS DO TST SDI-I Súmulas do STF em matéria trabalhista Súmulas do STJ em matéria de segurança do trabalho e saúde do trabalhador Súmulas do EX-TFR, atual STJ, em matéria de segurança do trabalho e saúde do trabalhador Súmulas do TST TST Comissão de Jurisprudência Orientações Jurisprudenciais da SDI-I (TST)

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9 CF/1988 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL A seguir, estão transcritas as Normas Constitucionais relativas à Segurança e Saúde do Trabalhador. TÍTULO II DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS Capítulo I DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: X são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; Capítulo II DOS DIREITOS SOCIAIS Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: A Lei n , de , insere na Consolidação das Leis do Trabalho regras de acesso da mulher ao mercado de trabalho. XXII redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; XXIII adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei; Atividades insalubres e perigosas na Consolidação das Leis do Trabalho: arts. 189 e segs. NR-15, Portaria n /78, do MTE, e NR-16. Lei n /85, regulamentada pelo Decreto n /86. Portaria n /87. As Atividades Penosas não foram regulamentadas. XXVIII seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; Acidente do trabalho: Lei n , de ; Lei n , de e Decreto n , de XXXIII proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; Inciso XXXIII com redação dada pela Emenda Constitucional n. 20, de Proteção ao trabalho do menor na Consolidação das Leis do Trabalho: arts. 402 e segs. TÍTULO III DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO Capítulo II DA UNIÃO Art. 21. Compete à União: XXIII explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios nucleares e seus derivados, atendidos os seguintes princípios e condições: O Decreto-lei n. 911, de , promulga a Convenção de Viena sobre responsabilidade civil por danos nucleares, de c) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa; Responsabilidade civil por danos nucleares e responsabilidade criminal por atos relacionados com atividades nucleares: Lei n , de XXIV organizar, manter e executar a inspeção do trabalho; Capítulo VII DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Seção II Dos Servidores Públicos Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. Artigo com redação dada pela Emenda Constitucional n. 41, de º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos 3º e 17: 1º com redação dada pela Emenda Constitucional n. 41, de I por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei; Inciso I com redação dada pela Emenda Constitucional n. 41, de º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores: (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 47, de 2005) I portadores de deficiência; (Incluído pela Emenda Constitucional n. 47, de 2005)

10 10 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL LTr II que exerçam atividades de risco; (Incluído pela Emenda Constitucional n. 47, de 2005) III cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 47, de 2005) Súmula Vinculante n. 33 do STF Aplicam-se ao servidor público, no que couber, as regras do regime geral da previdência social sobre aposentadoria especial de que trata o art. 40, 4º, inciso III da Constituição Federal, até a edição de lei complementar específica. TÍTULO VIII DA ORDEM SOCIAL Capítulo II DA SEGURIDADE SOCIAL Seção II Da Saúde Art A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.... Art Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei: Sistema Único de Saúde SUS: Leis ns e 8.142, de A Lei n , de , dispõe sobre a obrigatoriedade da cirurgia plástica reparadora da mama pela rede de unidades integrantes do Sistema Único de Saúde SUS, nos casos de mutilação decorrente de tratamento de câncer. I controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos; As Leis ns , de , e 9.695, de , incluíram na classificação dos delitos considerados hediondos determinados crimes contra a saúde pública. II executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador; VII participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; VIII colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho. Seção III Da Previdência Social Planos de Benefícios da Previdência Social: Lei n , de , regulamentada pelo Decreto n , de A Lei n , de (Lei Hauly), dispõe sobre a compensação financeira entre o Regime Geral de Previdência Social e os regimes de previdência dos servidores da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nos casos de contagem recíproca de tempo de contribuição para efeito de aposentadoria. Art A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: Caput com redação dada pela Emenda Constitucional n. 20, de V. art. 14 da Emenda Constitucional n. 20, de I cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; Inciso I com redação dada pela Emenda Constitucional n. 20, de II proteção à maternidade, especialmente à gestante; Inciso II com redação dada pela Emenda Constitucional n. 20, de III proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; Inciso III com redação dada pela Emenda Constitucional n. 20, de A Lei n , de , regula o Programa do Seguro-Desemprego, o Abono Salarial, e institui o Fundo de Amparo ao Trabalhador. IV salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; Inciso IV com redação dada pela Emenda Constitucional n. 20, de V pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes, observado o disposto no 2º. Inciso V com redação dada pela Emenda Constitucional n. 20, de º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, definidos em lei complementar. 1º com redação dada pela Emenda Constitucional n. 20, de V. art. 15 da Emenda Constitucional n. 20, de Lei disciplinará a cobertura do risco de acidente do trabalho, a ser atendida concorrentemente pelo regime geral de previdência social e pelo setor privado. 10 acrescentado pela Emenda Constitucional n. 20, de Acidente do Trabalho: Lei n , de , Lei n , de , e Decreto n , de Capítulo VI DO MEIO AMBIENTE Danos ao meio ambiente: Lei n , de , e seu regulamento: Decreto n , de Lei de Crimes Ambientais: Lei n , de Regulamento: Decreto n , de Lei n , de : Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal. Defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável através de organizações da sociedade civil de interesse público: Lei n , de Art Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: A Lei n , de , regulamenta o disposto neste parágrafo e em seus incisos I, III e VII, bem como cria o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da natureza (SNUC). IV exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade; V controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;...

11 LTr CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 11 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei. Código de Mineração: Decreto-lei n. 227, de º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. Lei de Crimes Ambientais: Lei n , de Regulamento: Decreto n , de Responsabilidade das pessoas físicas e jurídicas: art. 3º e parágrafo único. ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS Art. 10. Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o art. 7º, I, da Constituição:... II fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa: a) do empregado eleito para cargo de direção de comissões internas de prevenção de acidentes, desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato; Consolidação das Leis do Trabalho, arts. 163 e segs. NR-5, Portaria n /78 do MTE.

12 CLT CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO A seguir, estão transcritos os artigos da CLT relativos à Segurança e Medicina do Trabalho. TÍTULO I INTRODUÇÃO Art. 4º Considera-se como tempo de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente consignada. Parágrafo único. Computar-se-ão, na contagem de tempo de serviço, para efeito de indenização e estabilidade, os períodos em que o empregado estiver afastado do trabalho prestando serviço militar e por motivo de acidente do trabalho. TÍTULO II DAS NORMAS GERAIS DE TUTELA DO TRABALHO CAPÍTULO II DA DURAÇÃO DO TRABALHO Seção II Da Jornada de Trabalho Art. 60. Nas atividades insalubres, assim consideradas as constantes dos quadros mencionados no capítulo Da Segurança e Medicina do Trabalho, ou que neles venham a ser incluídas por ato do Ministro do Trabalho, quaisquer prorrogações só poderão ser acordadas mediante licença prévia das autoridades competentes em matéria de higiene do trabalho, as quais, para esse efeito, procederão aos necessários exames locais e à verificação dos métodos e processos de trabalho, quer diretamente, quer por intermédio de autoridades sanitárias federais, estaduais e municipais, com quem entrarão em entendimento para tal fim. V. CF, art. 7º, XIII e XXXIII. NR-15, Portaria n /78 do MTE. Seção III Dos Períodos de Descanso Art. 71. Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de seis horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de uma hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de duas horas. 3º O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho, quando, ouvido o Departamento Nacional de Higiene e Segurança do Trabalho (DNHST) (atualmente Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho SSMT), se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares. (Redação dada pelo Decreto-lei n. 229, de DOU de , LTr 31/137) Portaria n /78 do MTE. CAPÍTULO IV DAS FÉRIAS ANUAIS Seção I Do Direito a Férias e da sua Duração Art Não será considerada falta ao serviço, para os efeitos do artigo anterior, a ausência do empregado: III por motivo de acidente de trabalho ou de enfermidade atestada pelo Instituto Nacional do Seguro Social INSS, excetuada a hipótese do inciso IV do art (Redação dada pela Lei n , de ) Art Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo: IV tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos. Seção IV Da Remuneração e do Abono de Férias Art O empregado perceberá, durante as férias, a remuneração que lhe for devida na data da sua concessão. 5º Os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre ou perigoso serão computados no salário que servirá de base ao cálculo da remuneração das férias. CAPÍTULO V DA SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO Redação deste Capítulo dada pela Lei n , de , DOU de , LTr 42/111 V. Portaria n , de , que aprovou as Normas Regulamentadoras deste Capítulo. DOU Supl. de , LTr 42/931 e Portaria GM/MTPS n , de , DOU de , LTr 54-7/886. V. CF, art. 7º, XXII. Seção I Disposições Gerais V. NR-1, Portaria n /78. Art A observância, em todos os locais de trabalho, do disposto neste Capítulo, não desobriga as empresas do cumprimento de outras disposições que, com relação à matéria, sejam incluídas em códigos de obras ou regulamentos sanitários dos Estados ou Municípios em que se situem os respectivos estabelecimentos, bem como daquelas oriundas de convenções coletivas de trabalho. Art Incumbe ao órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e medicina do trabalho: I estabelecer, nos limites de sua competência, normas sobre a aplicação dos preceitos deste Capítulo, especialmente os referidos no art. 200; II coordenar, orientar, controlar e supervisionar a fiscalização e as demais atividades relacionadas com a segurança e a medicina

13 LTr CLT CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO 13 do trabalho em todo território nacional, inclusive a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho; III conhecer, em última instância, dos recursos, voluntários ou de ofício, das decisões proferidas pelos Delegados Regionais do Trabalho, em matéria de segurança e medicina do trabalho. Art Compete especialmente às Delegacias Regionais do Trabalho, nos limites de sua jurisdição: I promover a fiscalização do cumprimento das normas de segurança e medicina do trabalho; II adotar as medidas que se tornem exigíveis, em virtude das disposições deste Capítulo, determinando as obras e reparos que, em qualquer local de trabalho, se façam necessárias; III impor as penalidades cabíveis por descumprimento das normas constantes deste Capítulo, nos termos do art V. Lei n /92, DOU de , LTr 56-06/694. Art Cabe às empresas: I cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho; II instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais; III adotar as medidas que lhe sejam determinadas pelo órgão regional competente; IV facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente. Art Cabe aos empregados: I observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções de que trata o item II do artigo anterior; II colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste Capítulo. Parágrafo único. Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada: a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do artigo anterior; b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa. Art Mediante convênio autorizado pelo Ministério do Trabalho, poderão ser delegadas a outros órgãos federais, estaduais ou municipais atribuições de fiscalização ou orientação às empresas quanto ao cumprimento das disposições constantes deste Capítulo. V. NR-2, Portaria n /78. Seção II Da Inspeção Prévia e do Embargo ou Interdição Art Nenhum estabelecimento poderá iniciar suas atividades sem prévia inspeção e aprovação das respectivas instalações pela autoridade regional competente em matéria de segurança e medicina do trabalho. 1º Nova inspeção deverá ser feita quando ocorrer modificação substancial nas instalações, inclusive equipamentos, que a empresa fica obrigada a comunicar, prontamente, à Delegacia Regional do Trabalho. 2º É facultado às empresas solicitar prévia aprovação, pela Delegacia Regional do Trabalho, dos projetos de construção e respectivas instalações. Art O Delegado Regional do Trabalho, à vista do laudo técnico do serviço competente que demonstre grave e iminente risco para o trabalhador, poderá interditar estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento, ou embargar obra, indicando na decisão, tomada com a brevidade que a ocorrência exigir, as providências que deverão ser adotadas para prevenção de infortúnios de trabalho. 1º As autoridades federais, estaduais e municipais darão imediato apoio às medidas determinadas pelo Delegado Regional do Trabalho. 2º A interdição ou embargo poderão ser requeridos pelo serviço competente da Delegacia Regional do Trabalho e, ainda, por agente da inspeção do trabalho ou por entidade sindical. 3º Da decisão do Delegado Regional do Trabalho poderão os interessados recorrer, no prazo de 10 (dez) dias, para o órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e medicina do trabalho, ao qual será facultado dar efeito suspensivo ao recurso. 4º Responderá por desobediência, além das medidas penais cabíveis, quem, após determinada a interdição ou embargo, ordenar ou permitir o funcionamento do estabelecimento ou de um dos seus setores, a utilização de máquina ou equipamento, ou o prosseguimento de obra, se, em consequência, resultarem danos a terceiros. 5º O Delegado Regional do Trabalho, independente de recurso, e após laudo técnico do serviço competente, poderá levantar a interdição. 6º Durante a paralisação dos serviços, em decorrência da interdição ou embargo, os empregados receberão os salários como se estivessem em efetivo exercício. Seção III Dos Órgãos de Segurança e de Medicina do Trabalho nas Empresas V. NR-4, Portaria n /78. Art As empresas, de acordo com normas a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho, estarão obrigadas a manter serviços especializados em segurança e em medicina do trabalho. Parágrafo único. As normas a que se refere este artigo estabelecerão: a) a classificação das empresas segundo o número de empregados e a natureza do risco de suas atividades; b) o número mínimo de profissionais especializados exigido de cada empresa, segundo o grupo em que se classifique, na forma da alínea anterior; c) a qualificação exigida para os profissionais em questão e o seu regime de trabalho; d) as demais características e atribuições dos serviços especializados em segurança e em medicina do trabalho, nas empresas. Art Será obrigatória a constituição de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CIPA, de conformidade com instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho, nos estabelecimentos ou locais de obra nelas especificadas. Parágrafo único. O Ministério do Trabalho regulamentará as atribuições, a composição e o funcionamento das CIPAs. Art Cada CIPA será composta de representantes da empresa e dos empregados, de acordo com os critérios que vierem a ser adotados na regulamentação de que trata o parágrafo único do artigo anterior. 1º Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por eles designados. 2º Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente os empregados interessados. 3º O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de 1 (um) ano, permitida uma reeleição.

14 14 CLT CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO LTr 4º O disposto no parágrafo anterior não se aplicará ao membro suplente que, durante o seu mandato, tenha participado de menos da metade do número de reuniões da CIPA. 5º O empregador designará, anualmente, dentre os seus representantes, o Presidente da CIPA, e os empregados elegerão, dentre eles, o Vice-Presidente. Art Os titulares da representação dos empregados nas CIPA(s) não poderão sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro. Parágrafo único. Ocorrendo a despedida, caberá ao empregador, em caso de reclamação à Justiça do Trabalho, comprovar a existência de qualquer dos motivos mencionados neste artigo sob pena de ser condenado a reintegrar o empregado. V. CF, DT, art. 10, II, a. V. Súmula n. 339 do TST. Seção IV Do Equipamento de Proteção Individual V. NR-6, Portaria n /78. V. Súmulas ns. 80 e 289 do TST. Art A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados. Art O equipamento de proteção só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho. Seção V Das Medidas Preventivas de Medicina do Trabalho V. NR-7, Portaria n /78. Art Será obrigatório exame médico, por conta do empregador, nas condições estabelecidas neste artigo e nas instruções complementares a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho: I na admissão; II na demissão; III periodicamente. 1º O Ministério do Trabalho baixará instruções relativas aos casos em que serão exigíveis exames: a) por ocasião da demissão; b) complementares. 2º Outros exames complementares poderão ser exigidos, a critério médico, para apuração da capacidade ou aptidão física e mental do empregado para a função que deva exercer. 3º O Ministério do Trabalho estabelecerá, de acordo com o risco da atividade e o tempo de exposição, a periodicidade dos exames médicos. 4º O empregador manterá, no estabelecimento, o material necessário à prestação de primeiros socorros médicos, de acordo com o risco da atividade. 5º O resultado dos exames médicos, inclusive o exame complementar, será comunicado ao trabalhador, observados os preceitos da ética médica. Art Será obrigatória a notificação das doenças profissionais e das produzidas em virtude de condições especiais de trabalho, comprovadas ou objeto de suspeita, de conformidade com as instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho. Seção VI Das Edificações V. NR-8, Portaria n /78. Art As edificações deverão obedecer aos requisitos técnicos que garantam perfeita segurança aos que nelas trabalhem. Art Os locais de trabalho deverão ter, no mínimo, 3 (três) metros de pé-direito, assim considerada a altura livre do piso ao teto. Parágrafo único. Poderá ser reduzido esse mínimo desde que atendidas as condições de iluminação e conforto térmico compatíveis com a natureza do trabalho, sujeitando-se tal redução ao controle do órgão competente em matéria de segurança e medicina do trabalho. Art Os pisos dos locais de trabalho não deverão apresentar saliências nem depressões que prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais. Art As aberturas nos pisos e paredes serão protegidas de forma que impeçam a queda de pessoas ou de objetos. Art As paredes, escadas, rampas de acesso, passarelas, pisos, corredores, coberturas e passagens dos locais de trabalho deverão obedecer às condições de segurança e de higiene do trabalho, estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e manter-se em perfeito estado de conservação e limpeza. Seção VII Da Iluminação Art Em todos os locais de trabalho deverá haver iluminação adequada, natural ou artificial, apropriada à natureza da atividade. 1º A iluminação deverá ser uniformemente distribuída, geral e difusa, a fim de evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos. 2º O Ministério do Trabalho estabelecerá os níveis mínimos de iluminamento a serem observados. Seção VIII Do Conforto Térmico V. NR-17, Portaria n /78. Art Os locais de trabalho deverão ter ventilação natural, compatível com o serviço realizado. Parágrafo único. A ventilação artificial será obrigatória sempre que a natural não preencha as condições de conforto térmico. Art Se as condições de ambiente se tornarem desconfortáveis em virtude de instalações geradoras de frio ou de calor, será obrigatório o uso de vestimenta adequada para o trabalho em tais condições ou de capelas, anteparos, paredes duplas, isolamento térmico e recursos similares, de forma que os empregados fiquem protegidos contra as radiações térmicas. Art As condições de conforto térmico dos locais de trabalho devem ser mantidas dentro dos limites fixados pelo Ministério do Trabalho. Seção IX Das Instalações Elétricas V. NR-10, Portaria n /78. Art O Ministério do Trabalho disporá sobre as condições de segurança e as medidas especiais a serem observadas relativamente a instalações elétricas, em qualquer das fases de produção, transmissão, distribuição ou consumo de energia. Art Somente profissional qualificado poderá instalar, operar, inspecionar ou reparar instalações elétricas. Art Os que trabalharem em serviços de eletricidade ou instalações elétricas devem estar familiarizados com os métodos de socorro a acidentados por choques elétricos.

15 LTr CLT CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO 15 V. NR-11, Portaria n /78. Seção X Da Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais Art O Ministério do Trabalho estabelecerá normas sobre: I as precauções de segurança na movimentação de materiais nos locais de trabalho, os equipamentos a serem obrigatoriamente utilizados e as condições especiais a que estão sujeitas a operação e a manutenção desses equipamentos, inclusive exigências de pessoal habilitado; II as exigências similares relativas ao manuseio e à armazenagem de materiais, inclusive quanto às condições de segurança e higiene relativas aos recipientes e locais de armazenagem e os equipamentos de proteção individual; III a obrigatoriedade de indicação de carga máxima permitida nos equipamentos de transporte, dos avisos de proibição de fumar e de advertência quanto à natureza perigosa ou nociva à saúde das substâncias em movimentação ou em depósito, bem como das recomendações de primeiros socorros e de atendimento médico e símbolo de perigo, segundo padronização internacional, nos rótulos dos materiais ou substâncias armazenados ou transportados. Parágrafo único. As disposições relativas ao transporte de materiais aplicam-se também, no que couber, ao transporte de pessoas nos locais de trabalho. Art As pessoas que trabalharem na movimentação de materiais deverão estar familiarizadas com os métodos racionais de levantamento de cargas. Seção XI Das Máquinas e Equipamentos V. NR-12, Portaria n /78. Art As máquinas e os equipamentos deverão ser dotados de dispositivos de partida e parada e outros que se fizerem necessários para a prevenção de acidentes do trabalho, especialmente quanto ao risco de acionamento acidental. Parágrafo único. É proibida a fabricação, a importação, a venda, a locação e o uso de máquinas e equipamentos que não atendam ao disposto neste artigo. Art Os reparos, limpeza e ajustes somente poderão ser executados com as máquinas paradas, salvo se o movimento for indispensável à realização do ajuste. Art O Ministério do Trabalho estabelecerá normas adicionais sobre proteção e medidas de segurança na operação de máquinas e equipamentos, especialmente quanto à proteção das partes móveis, distância entre estas, vias de acesso às máquinas e equipamentos de grandes dimensões, emprego de ferramentas, sua adequação e medidas de proteção exigidas, quando motorizadas ou elétricas. Seção XII Das Caldeiras, Fornos e Recipientes sob Pressão V. NRs-5, 13 e 14, Portaria n /78. Art As caldeiras, equipamentos e recipientes em geral que operam sob pressão deverão dispor de válvulas e outros dispositivos de segurança, que evitem seja ultrapassada a pressão interna de trabalho compatível com a sua resistência. Parágrafo único. O Ministério do Trabalho expedirá normas complementares quanto à segurança das caldeiras, fornos e recipientes sob pressão, especialmente quanto ao revestimento interno, à localização, à ventilação dos locais e outros meios de eliminação de gases ou vapores prejudiciais à saúde, e demais instalações ou equipamentos necessários à execução segura das tarefas de cada empregado. Art As caldeiras serão periodicamente submetidas a inspeções de segurança, por engenheiro ou empresa especializada, inscritos no Ministério do Trabalho, de conformidade com as instruções que, para esse fim, forem expedidas. 1º Toda caldeira será acompanhada de Prontuário, com documentação original do fabricante, abrangendo, no mínimo, especificação técnica, desenhos, detalhes, provas e testes realizados durante a fabricação e a montagem, características funcionais e a pressão máxima de trabalho permitida (PMTP), esta última indicada, em local visível, na própria caldeira. 2º O proprietário da caldeira deverá organizar, manter atualizado e apresentar, quando exigido pela autoridade competente, o Registro de Segurança, no qual serão anotadas, sistematicamente, as indicações das provas efetuadas, inspeções, reparos e quaisquer outras ocorrências. 3º Os projetos de instalação de caldeiras, fornos e recipientes sob pressão deverão ser submetidos à aprovação prévia do órgão regional competente em matéria de segurança do trabalho. Seção XIII Das Atividades Insalubres ou Perigosas V. NRs-9, 15 e 16, Portaria n /78. V. CF, art. 7º, XXII. V. Decreto n /89. V. Súmulas ns. 47, 70, 80, 132, 137, 139, 191, 228, 248, 289, 292 e 361. Art Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos. Art O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações insalubres e adotará normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do empregado a esses agentes. Parágrafo único. As normas referidas neste artigo incluirão medidas de proteção do organismo do trabalhador nas operações que produzem aerodispersoides tóxicos, irritantes, alergênicos ou incômodos. Art A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá: I com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância; II com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância. Parágrafo único. Caberá às Delegacias Regionais do Trabalho, comprovada a insalubridade, notificar as empresas, estipulando prazos para sua eliminação ou neutralização, na forma deste artigo. v. Súmulas ns. 80 e 289 do TST. Art O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo. Art São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado. I inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; (Incluído pela Lei n , de 2012)

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