PROGRAMA DE DISCIPLINA SOCIOLOGIA ECONÔMICA. INFORMAÇÕES GERAIS Código: Créditos: Carga Horária: 60 horasaula Tipo: Optativa 1 EMENTA

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL Av. NS 15, ALCNO 14 Prédio do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional Palmas / TO (63) pgdra@uft.edu.br PROGRAMA DE DISCIPLINA SOCIOLOGIA ECONÔMICA INFORMAÇÕES GERAIS Código: Créditos: Carga Horária: 60 horasaula 60 Tipo: Optativa Professor: ANTONIO PEDROSO Matrícula: 1 EMENTA Fundamentos da sociologia e da antropologia econômica; Religião e capitalismo; Cultura, política e o estudo das organizações; Mercados, redes sociais, confiança e capital social; Pressupostos sociais do contrato; Campo econômico; Ideologias do capitalismo; Discursos, cultura e economia. 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral O objetivo do curso é apresentar as diferenças entre as abordagens da disciplina sociologia e as abordagens da disciplina economia epistemologia e métodos em relação aos mesmos objetos ou fenômenos de estudo; aqueles situados na esfera econômica da sociedade produção, distribuição e consumo. Para isso, apresenta ideias, conceitos e trabalhos representantes da forma sociológica de abordar e explicar tais fenômenos. A expectativa é de criar novas sensibilidades nos alunos, a partir da oferta e do treinamento em novas e diferentes perspectiva sobre as práticas econômicas. 2.2 Objetivos Específicos O curso tem três linhas temáticas. A linha epistemológica: de um lado, uma apresentação da esfera cultural da sociedade como autônoma de qualquer tipo de determinismo econômico, tecnológico, biológico, etc.; de outro lado, uma apresentação das diferenças epistemológicas e metodológicas das disciplinas sociologia e economia. Essa linha temática perpassa todo o curso, mas é tematizada nas primeiras aulas. As ideias e conceitos básicos da história, da antropologia e da sociologia econômica constituem a linha clássica. E os exemplos de temas estudados por sociólogos da economia dão corpo a linha de estudos recentes: economia moral, mercado, organizações, gênero, desenraizamento, campo econômico, ideologias do capitalismo, meio ambiente, desenvolvimento e formação reprodução da ordem simbólica.

2 Em conclusão, os agentes, as estruturas e as instituições sociais são considerados como elementos constitutivos da vida econômica: os atos de estado; os indivíduos com nome, sobrenome, estado civil, escolaridade, sexo, religião, parentesco, sentimentos, gostos; a religião; as representações; as redes de relações sociais; as leis de propriedade; etc. Disso resulta a perspectiva de que os fenômenos da vida econômica estão imersos nas redes sociais e cognitivas. Os fatos da esfera que chamamos de econômica são fatos sociais, e, sendo assim, são explicados por outros fatos sociais. 3 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 3.a Preliminares Epistemológicas. A autonomia da esfera cultural versus o essencialismo, o determinismo e o funcionalismo. A economia e a sociologia econômica a partir de suas diferenças epistemológicas e metodológicas. 3.b Sociologia Econômica Clássica. Conceitos básicos de antropologia econômica: a economia das dádivas e economia como fato social total. O social e as condições pré-contratuais do contrato. O social, as categorias sociais da economia e o capitalismo autorizado pela religião. Conceitos básicos de sociologia econômica: reciprocidade, redistribuição e troca mercantil. Conceitos básicos de sociologia econômica: sobresocialização, subsocialização, incrustação, relações sociais, confiança, mercado e disposições econômicas. 3.c Abordagens básicas em Sociologia Econômica. Economia moral. Estado e economia. Desenvolvimento e economia. Campo econômico. Construção social do mercado - seguro de vida, bebês, morango, vinho, eletricidade, etc. Produção simbólica sobre a economia, ou os discursos econômicos de economistas, políticos e jornalistas, etc. Habilidades sociais e campos organizacionais. Gênero e economia. 4 METODOLOGIA 4.1 Ensino O método de trabalho resume-se à discussão estruturada. Cada aula terá textos de leitura obrigatória. E cada texto será apresentado por um aluno e comentado por todos, sendo livre a intervenção dos alunos e do professor. Neste contexto, os alunos serão instados a se exporem nas discussões, a tomarem e defenderem posições de modo analítico a partir da leitura dos textos. 2

3 4.2 Avaliação O processo de avaliação do desempenho do aluno será contínuo. A nota final será a média de duas avaliações: dos fichamentos e apresentações de textos; de um paper de conclusão. Cada fichamento deverá ter a mesma forma: cerca de 5 laudas, letra 12, espaço simples, margens 2,5 com identificação do aluno, curso, autor do texto, livro e capítulo, ou artigo. O apresentador do texto de base de uma aula não precisa entregar o fichamento daquela aula, e fica à vontade para entregar ou não o esquema de sua apresentação. Os demais alunos sim. Os fichamentos serão avaliados individualmente e poderão ter a nota total se entres no prazo; dia de discussão do texto. Os que forem entregues em dada posterior à aula, podem pontuar até a metade da nota. O paper final deve ter a forma de um artigo de periódico: uma resenha publicável e de obra afim com o curso; um ensaio sobre ou a partir do conjunto dos textos da disciplina ou e uma parte justificável; um capítulo da dissertação em curso que tenha afinidade e utilize textos da disciplina. Item avaliativo Valor Peso Resenhas/Fichamentos 10 5,0 Trabalho 10 5,0 Total 10,0 5 BIBLIOGRAFIA 5.1 Básica BOLTANSKI, L. CHIAPELLO, E. Le nouvel esprit du capitalism. Paris: Gallimard, BOURDIEU, P. Les structures sociales de l'économie. Paris: Seul, BOURDIEU, P. O campo econômico. Política & Sociedade, no. 6, DIMAGGIO, P. Aspectos culturais da acção e da organização econômica. In: MARQUES, R. PEIXOTO, J. (Org.). A nova sociologia econômica. Celta Editora: Oeiras, DIMAGGIO, P. Culture and economiy. In: SMELSER, N.; SWEDBERG, R (Eds.) The Handbook of Economic Sociology, New Jersey: Princeton University Press, DIMAGGIO, P. J. The iron cage revisited: institutional isomorphism and collective rationality in organizational fields. In: DIMAGGIO, P. J. POWELL, W. W. (Org.) The new institutionalism in organizational Analysis. Chicago: University Chicago Press, DIMAGGIO, P. J.; POWELL, W. W. (Org.) The new institutionalism in organizational Analysis. Chicago: University Chicago Press, DURKHEIM, E. Da divisão do trabalho social. São Paulo: Martins Fontes, FLIGSTEIN, N. O mercado enquanto política: uma abordagem político-cultural às instituições de mercado. In: MARQUES, R. PEIXOTO, J. (Org.). A nova sociologia econômica. Celta Editora: Oeiras,

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