RESULTADOS PROVISÓRIOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RESULTADOS PROVISÓRIOS"

Transcrição

1 CENSOS 2011 RESULTADOS PROVISÓRIOS ISSN Edição 2011

2 FICA TÉCNICA 2 Título Censos 2011 Resultados Provisórios Editor, I.P. Av. António José de Almeida Lisboa Portugal Telefone: Fax: Presidente do Conselho Diretivo Alda de Caetano Carvalho Design e Composição, I.P. ISSN ISBN Periodicidade Decenal INE, I.P., Lisboa Portugal, 2011 A reprodução de quaisquer páginas desta obra é autorizada, exceto para fins comerciais, desde que mencionando o INE, I.P., como autor, o título da obra, o ano de edição, e a referência Lisboa-Portugal

3 ÍNDICE 3 NOTA INTRODUTÓRIA... 4 RESUMO / ABSTRACT... 5 CAPÍTULO I - APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS População População e território Estrutura etária e sexo Estado civil Nível de Instrução Famílias Famílias clássicas e institucionais Famílias clássicas segundo a dimensão abitação Distribuição territorial do parque habitacional Características dos edifícios Características dos alojamentos CAPÍTULO II - INQUÉRITO DE QUALIDADE Nota introdutória Síntese metodológica Principais resultados CAPÍTULO III - QUADROS DE RESULTADOS CAPÍTULO IV - METODOLOGIA E CONCEITOS Enquadramento Principais aspectos metodológicos da operação Recolha da informação Período de recolha e momento censitário Organização do trabalho de campo Tratamento dos questionários e da informação recolhida Avaliação da qualidade estatística Leitura dos resultados provisórios Conceitos

4 NOTA INTRODUTÓRIA 4 O XV Recenseamento Geral da População e o V Recenseamento Geral da abitação, abreviadamente designados por Censos 2011, foram realizados pelo com a colaboração das Autarquias Locais, referindo-se os seus resultados ao dia 21 de Março de 2011 (momento censitário). A organização e execução da operação foi regulada pelo Decreto-Lei nº 226/2009 de 14 de Setembro. Com a publicação dos resultados provisórios dos Censos 2011 cerca de oito meses após o momento censitário, o INE coloca à disposição dos utilizadores um conjunto de informação censitária, de grande interesse para o conhecimento da População e do Parque abitacional. São ainda disponibilizados alguns indicadores resultantes dos apuramentos provisórios do Inquérito de Qualidade, realizado após os Censos Os resultados provisórios, disponibilizados através da presente publicação, foram apurados numa fase intermédia do processo de tratamento e processamento da informação recolhida através dos questionários em papel e das respostas enviadas através da internet. Deste modo, é desde já proporcionado aos utilizadores o acesso a um conjunto de informação relevante nas áreas da População e da abitação, ainda que de caráter provisório, sem ser necessário aguardar pela conclusão de todo o processo de apuramentos. Esta publicação está organizada em quatro capítulos: O capítulo 1 desenvolve-se por três áreas temáticas: população, família e habitação. Cada uma delas é objecto de uma análise à luz dos resultados dos Censos 2011, apoiada por gráficos, cartogramas e quadros. O capítulo 2 apresenta o Inquérito de Qualidade aos Censos 2011, bem como alguns indicadores resultantes dos apuramentos provisórios, os quais permitem uma primeira avaliação global da cobertura da informação censitária recolhida. O capítulo 3 reúne o conjunto de 8 quadros, até nível geográfico de município, que constituem o conjunto de variáveis disponibilizadas nesta fase. Esta informação, até nível de freguesia, encontra-se disponível no portal do INE, em As variáveis que foram divulgadas com os resultados preliminares são agora disponibilizadas também a nível da secção e subsecção estatísticas. O capítulo 4 apresenta a metodologia e os conceitos associados à operação e à divulgação dos resultados, de modo a permitir aos utilizadores uma melhor compreensão da informação divulgada. O INE expressa mais uma vez o seu reconhecimento pela forma empenhada e responsável como as Autarquias se envolveram na realização dos Censos Destaca igualmente o profissionalismo e dedicação que todos os profissionais envolvidos nos trabalhos de campo, em particular os recenseadores, colocaram no desempenho das suas funções. E, ainda, todos os trabalhadores do INE, em particular do Gabinete dos Censos, que tornaram possível a realização da operação nas condições desejadas, bem como a antecipação da divulgação pública dos seus resultados. Finalmente, o INE reitera o agradecimento a toda a população recenseada, cujo contributo e colaboração foi essencial para o sucesso dos Censos O INE continuará a desenvolver os esforços necessários para cumprir a sua Missão de colocar informação estatística de qualidade ao serviço da Sociedade. Dezembro de 2011

5 RESUMO / ABSTRACT 5 Os resultados provisórios dos Censos 2011, referenciados ao dia 21 de Março de 2011, indicam que a população residente em Portugal era de habitantes, o que significa um aumento de cerca de 2% face à última década. As características demográficas da população revelam que se agravou o envelhecimento da população na última década. Em 2011, Portugal tem cerca de 19% da população com 65 ou mais anos de idade. Portugal voltou a assinalar, na última década, um crescimento do nível de instrução da população. oje há indivíduos com ensino superior completo, cerca do dobro do que foi apurado em O número de famílias aumentou cerca de 10,8% mas a sua dimensão média volta a recuar e fixa-se em 2,6 indivíduos. O parque habitacional volta a experimentar um forte crescimento. á hoje mais 12,1% de edifícios e 16,3% de alojamentos do que em 2001.Cresceu também o número de alojamentos vagos (+35,1%) e de residências secundárias (+22,6%).As infra-estruturas básicas como água canalizada, sistema de esgotos e casa de banho com banho e duche estão hoje praticamente presentes em todos os alojamentos. A maioria dos alojamentos de residência habitual, 54,4%, dispõe de lugar de estacionamento. Provisional results for the 2011 Census, with reference to 21 March 2011, show that the population residing in Portugal amounted to 10,561,614 persons, which corresponds to an increase of around 2% from the past decade. The demographic characteristics of the population reveal that ageing increased in this past decade. In 2011 around 19% of the Portuguese population is aged 65 and over. In the period under review, the educational level of population in Portugal rose again. Nowadays 1,262,449 persons have completed higher education, i.e. around double the figure computed for The number of households has increased by about 10.8%, but their average size has receded further, to stand at 2.6 persons. The housing stock experienced further strong growth. There are today 12.1% more buildings and 16.3% more dwellings than in There was also an increase in the number of vacant dwellings (+35.1%) and secondary dwellings (+22.6%). Basic infrastructures such as piped water, a sewage disposal system, and bathing facilities with fixed bath and shower are nowadays part of almost every dwelling. Also, most private dwellings of usual residence 54.4% have a car parking.

6 Capítulo I APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

7 I APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 7 1 População 1.1 População e território Os resultados provisórios dos Censos 2011, referenciados ao dia 21 de Março de 2011, indicam que a população residente em Portugal era de habitantes, o que significa que na última década a população aumentou cerca de 2%. O crescimento demográfico registado nesta década foi todavia inferior ao da passada, o qual foi de cerca de 5%. Gráfico Evolução da população residente em Portugal, População residente (nº) População residente e taxa de variação por NUTS II, 1991, 2001 e 2011 QUADRO População residente Variação Variação Variação Variação Variação Variação Nº % Portugal Continente Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Região Autónoma dos Açores Região Autónoma da Madeira ,35 4,96 1, ,42 5,26 1, ,84 6,18 0, ,86 3,97-0, ,55 5,60 6, ,52-0,73-2, ,52 15,76 14, ,31 1,67 2, ,23-3,32 9,30 Em termos regionais, a evolução demográfica da última década indica que a região do Alentejo volta a perder população, registando uma diminuição de cerca de 2,5% face a A região Centro regista igualmente uma ligeira redução no número de habitantes, menos de 1%, face à década anterior. A região Norte mantém sensivelmente a mesma população ao longo da última década e as restantes regiões têm acréscimos, particularmente significativos no Algarve (14,1%) e na Região Autónoma da Madeira (9,3%).

8 I APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 8 Gráfico Variação da população residente por NUTS II, Alentejo Centro Norte Portugal R. A. Açores Lisboa R. A. Madeira Algarve (%) A evolução da população por município na última década reforça o padrão já evidenciado na anterior. Continuou a assistir-se à perda de população nos municípios do interior e ao efeito de concentração nos municípios do litoral, embora os maiores crescimentos da população tenham sido registados nos municípios à volta de Lisboa, em praticamente toda a região do Algarve e também na Região Autónoma da Madeira. O município de Lisboa, embora perdendo população na última decada, está rodeado por um conjunto de municípios que viram crescer significativamente a sua população, como é o caso de Cascais, Mafra, Alcochete, Montijo e Sesimbra. A melhoria das acessibilidades através da construção de novas vias de comunicação na ligação a Lisboa, podem explicar o crescimento verificado. Os municípios do litoral em geral mantêm ou reforçam a capacidade para fixar e atrair população. A grande maioria dos municípios do interior perdeu população na última decada. Em 2001, 171 municípios perderam população. Em 2011 este valor sobe para 198. Cartograma Taxa de variação da população por município Cartograma Taxa de variação da população por município Frequências Municípios Frequências Municípios Km % [-19.5 ; -10.6] ]-10.6 ; 0.0] ]0.0 ; 7.1] ]7.1 ; 19.9] ]19.9 ; 50.6] NUTS II Km % [-19.5 ; -10.6] ]-10.6 ; 0.0] ]0.0 ; 7.1] ]7.1 ; 19.9] ]19.9 ; 50.6] NUTS II

9 I APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 9 A desertificação alastra-se a uma parte significativa do território, contrastando com o aumento da densidade populacional verificado em algumas regiões. Agravou-se o desequilíbrio na distribuição da população pelo território. Os municípios do litoral registam indicadores de densidade populacional mais elevados que os do interior. Este padrão de litoralização do país reforçou-se na última década tendo-se também acentuado a tendência para a concentração da população junto das grandes áreas metropolitanas de Lisboa e Porto. Mafra, Alcochete e Sesimbra são os que apresentam= os maiores aumentos da densidade populacional, respetivamente +41%, +35% e + 32%. Cartograma Densidade populacional por município Frequências Municípios Frequências Municípios Km hab/km 2 [5 ; 50] ]50 ; 115] ]115 ; 250] ]250 ; 1000] ]1000 ; 7390] NUTS II Km hab/km 2 [5 ; 50] ]50 ; 115] ]115 ; 250] ]250 ; 1000] ]1000 ; 7390] NUTS II 1.2 Estrutura etária e sexo Os resultados provisórios dos Censos 2011 permitem uma leitura das principais alterações ocorridas na composição da população por idade e sexo, variáveis básicas e determinantes para compreender e projetar as alterações demográficas.

10 I APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 10 População residente (%) segundo a estrutura etária e sexo por NUTS II em 1981, 1991, 2001, 2011 População residente (%) QUADRO anos anos anos 65 ou mais Total omens Mulheres Total omens Mulheres Total omens Mulheres Total omens Mulheres 2011 Portugal Continente Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Região Autónoma dos Açores Região Autónoma da Madeira 14,9 15,9 13,9 10,8 11,5 10,2 55,1 55,7 54,5 19,1 16,8 21,3 14,8 15,8 13,8 10,7 11,4 10,1 55,1 55,7 54,5 19,4 17,1 21,5 15,1 16,1 14,2 11,5 12,2 10,9 56,2 56,6 55,7 17,2 15,0 19,2 13,7 14,7 12,8 10,3 10,9 9,7 53,5 54,4 52,6 22,5 20,0 24,9 15,5 16,8 14,4 10,4 11,1 9,8 55,7 56,0 55,4 18,4 16,2 20,3 13,6 14,4 12,8 9,7 10,3 9,2 52,4 53,8 51,1 24,3 21,4 26,9 14,9 15,6 14,2 10,1 10,5 9,7 55,5 55,9 55,1 19,6 18,1 21,1 17,9 18,6 17,2 14,1 14,6 13,5 54,8 55,9 53,7 13,3 10,9 15,5 16,4 17,9 15,2 12,3 13,3 11,5 56,2 57,4 55,1 15,0 11,4 18, Portugal Continente Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Região Autónoma dos Açores Região Autónoma da Madeira 16,0 17,0 15,1 14,3 15,0 13,6 53,4 53,9 52,9 16,4 14,2 18,4 15,8 16,7 14,9 14,2 14,9 13,5 53,5 54,0 53,1 16,5 14,3 18,5 17,5 18,5 16,5 15,1 15,9 14,5 53,4 53,7 53,2 14,0 11,9 15,9 15,0 15,9 14,2 13,7 14,5 13,0 51,8 52,4 51,3 19,4 17,2 21,6 14,9 15,9 14,0 13,8 14,6 13,1 55,9 56,6 55,4 15,4 13,0 17,6 13,7 14,4 13,1 12,9 13,6 12,3 51,0 51,8 50,2 22,3 20,2 24,4 14,6 15,0 14,2 13,1 13,5 12,8 53,6 54,6 52,7 18,6 16,8 20,4 21,4 22,2 20,6 17,0 17,7 16,4 48,6 49,3 48,0 13,0 10,8 15,0 19,1 20,8 17,7 15,9 17,2 14,7 51,3 51,1 51,5 13,7 10,9 16, Portugal Continente Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Região Autónoma dos Açores Região Autónoma da Madeira 20,0 21,2 18,9 16,3 17,1 15,6 50,1 49,9 50,2 13,6 11,7 15,4 19,7 20,9 18,6 16,3 17,1 15,5 50,3 50,2 50,4 13,7 11,8 15,5 22,1 23,4 20,9 18,0 18,9 17,3 48,4 48,1 48,7 11,4 9,6 13,1 18,9 20,2 17,8 15,2 16,2 14,4 49,3 49,2 49,5 16,5 14,5 18,3 18,0 19,3 16,9 15,8 16,6 15,1 53,9 54,0 53,8 12,3 10,2 14,2 17,5 18,3 16,7 13,7 14,4 13,0 50,2 50,3 50,0 18,6 16,9 20,3 17,9 18,4 17,3 14,2 14,7 13,7 50,7 51,2 50,1 17,3 15,7 18,8 26,4 27,4 25,5 16,8 17,3 16,3 44,3 44,6 44,0 12,5 10,7 14,2 24,5 26,8 22,4 18,5 19,6 17,5 45,5 43,9 46,8 11,6 9,7 13, Portugal Continente Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Região Autónoma dos Açores Região Autónoma da Madeira 25,5 27,0 24,1 16,6 17,3 15,9 46,5 46,1 46,9 11,4 9,6 13,1 25,3 26,7 23,9 16,5 17,2 15,7 46,8 46,4 47,2 11,5 9,7 13,2 28,9 30,6 27,3 18,8 19,8 17,9 42,5 41,6 43,3 9,8 8,0 11,4 23,9 25,3 22,5 16,1 17,0 15,3 46,1 45,6 46,7 13,9 12,1 15,5 23,5 25,0 22,1 14,6 15,1 14,2 52,2 52,3 52,1 9,7 7,6 11,7 21,1 21,9 20,3 14,2 14,7 13,6 49,4 49,2 49,6 15,4 14,1 16,5 21,1 21,7 20,4 13,7 14,2 13,3 49,4 49,8 48,9 15,8 14,2 17,4 29,7 30,6 28,8 17,7 18,4 17,0 41,3 41,5 41,2 11,3 9,4 13,1 30,8 34,1 28,0 19,2 19,3 19,2 39,5 37,5 41,2 10,5 9,0 11,7

11 I APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 11 Estrutura etária O fenómeno do duplo envelhecimento da população, caracterizado pelo aumento da população idosa e pela redução da população jovem, continua bem vincado nos resultados dos Censos á 30 anos, em 1981, cerca de ¼ da população pertencia ao grupo etário mais jovem (0-14 anos), e apenas 11,4% estava incluída no grupo etário dos mais idosos (com 65 ou mais anos). Em 2011, Portugal apresenta cerca de 15% da população no grupo etário mais jovem (0-14 anos) e cerca de 19% da população tem 65 ou mais anos de idade. Gráfico Estrutura da população residente em Portugal por grupos etários em 1981, 1991, 2001, % 20% 40% 60% 80% 100% 0-14 anos anos anos 65 ou mais anos Entre 2001 e 2011 verificou-se uma redução da população jovem (0-14 anos de idade) e da população jovem em idade ativa (15-24 anos) de, respectivamente 5,1% e 22,5%. Em contrapartida, aumentou a população idosa (com 65 anos ou mais), cerca de 19,4%, bem como o grupo da população situada entre os anos, que cresceu 5,3%. As Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira são as que apresentam uma maior percentagem da população no grupo etário mais jovem; respetivamente 17,9% e 16,4% da população encontram-se no grupo etário dos 0-14 anos, seguidas pelas regiões de Lisboa, Norte e Algarve com, respectivamente, 15,5%, 15,1% e 14,9%. No lado oposto, as regiões do Alentejo e Centro são as mais envelhecidas, com uma percentagem da população com 65 anos ou mais a rondar os 24,3% e 22,5%, respetivamente. Gráfico Estrutura da população residente por grupos etários por NUTS II em 2011 Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira 0% 20% 40% 60% 80% 100% 0-14 anos anos anos 65 ou mais anos

12 I APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 12 A distribuição da população por sexo, relativamente ao grupo etário, mantém um padrão semelhante ao da década passada. Nos grupos etários mais jovens (até 24 anos) predominam os homens, relativamente às mulheres, 13,1 % contra 12,6% do total da população. Nos grupos etários com idades mais avançadas esta tendência inverte-se e passam a predominar as mulheres, relativamente aos homens. No grupo dos anos de idade, a percentagem de mulheres é de 28,5% e a de homens é de 26,6%. Também no grupo etário dos 65 ou mais anos se verifica a preponderância das mulheres, 11%, face aos homens, 8%. Relação de masculinidade Relação de masculinidade População residente do sexo masculino/população residente do sexo feminino X 100 A relação de masculinidade apurada através dos Censos 2011 acentuou o predomínio do número de mulheres face ao de homens. Em 2011 a relação de masculinidade é de 91,5 homens para 100 mulheres enquanto que este indicador era em 2001 de 93,4 homens por 100 mulheres. A preponderância da população feminina é reforçada à medida que a idade avança. Em 2011 a relação de masculinidade da população com 65 ou mais anos de idade desce para 72,4. A sobremortalidade da população masculina e a menor esperança de vida à nascença dos homens relativamente às mulheres ajudam a explicar estes resultados. Cartograma Relação de masculinidade da população residente por município, 2011 Cartograma Relação de masculinidade da população residente com 65 ou mais anos por município, 2011 Frequências Municípios Frequências Municípios Km nº [77.3 ; 86.9] ]86.9 ; 91.8] ]91.8 ; 100.0] ]100.0 ; 107.7] ]107.7 ; 126.3] NUTS II Km nº [47.6 ; 61.3] ]61.3 ; 71.0] ]71.0 ; 76.1] ]76.1 ; 82.7] ]82.7 ; 94.6] NUTS II

13 I APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 13 Na generalidade dos municípios, o número de mulheres é superior ao número de homens. Todavia em oito municípios do país, esta relação inverte-se prevalecendo o número de homens sobre o número de mulheres: Porto Santo, Ribeira Grande, Monchique, Odemira, Azambuja, Grândola, Lajes das Flores e Corvo encontramse nesta situação. O Corvo é o município do país com a relação de masculinidade mais elevada, 126 homens por cada 100 mulheres; no extremo oposto, aparece o município de Porto Moniz como o mais feminino de Portugal, o qual regista o valor 77 neste indicador. Índice de dependência total Índice de dependência total Relação entre a população jovem e idosa e a população em idade ativa. Definido habitualmente como a relação entre a população com 0-14 anos conjuntamente com a população com 65 ou mais anos e a população com anos. Índice de Dependência de Idosos Relação entre o número de idosos e a população em idade ativa. Definido habitualmente como a relação entre a população com 65 ou mais anos e a população com anos. Índice de Dependência de jovens Relação entre o número de jovens e a população em idade ativa. Definido habitualmente como a relação entre a população com 0-14 anos e a população com anos. O índice de dependência total é um indicador que permite uma percepção sobre o esforço que a sociedade exerce sobre a população ativa. Os resultados dos Censos 2011 permitem quantificar que o esforço da sociedade sobre a população ativa se agravou na última década em 4% e que, a menos que se verifique uma inversão da diminuição da natalidade, este indicador tenderá a agravar-se. Os Censos 2011 revelam que, na última década, o índice de dependência total aumentou de 48 em 2001 para 52 em O agravamento do índice de dependência total é resultado do aumento do índice de dependência de idosos que aumentou cerca de 21% na última década. O índice de dependência de jovens teve, no mesmo período, um comportamento contrário, assinalando uma diminuição de cerca de 6%. Gráfico Índice de dependência total por NUTS II em Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve RA dos Açores RA da Madeira Jovens Idosos Nota: Por razões de arredondamento o total pode não corresponder à soma das parcelas.

14 I APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 14 Estes resultados refletem o perfil demográfico do país caracterizado por um aumento da população mais idosa e pela diminuição da população mais jovem, motivado sobretudo pela diminuição da natalidade. Geograficamente, as regiões com uma estrutura etária da população mais equilibrada são aquelas que também apresentam índices de dependência mais favoráveis. As Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, com 45 e 46 respectivamente, detêm os valores mais baixos. Já o Alentejo aparece no topo com o valor mais elevado de 61 pessoas em idade não ativa, por cada 100 em idade ativa, seguido do Centro com 57. Índice de envelhecimento Índice de Envelhecimento Relação existente entre o número de idosos (população com 65 ou mais anos) e o número de jovens (população com 0-14 anos). Exprime-se habitualmente pelo número de idosos por cada 100 pessoas com 0-14 anos. O envelhecimento da população representa um dos fenómenos demográficos mais preocupantes das sociedades modernas do século XXI. Este fenómeno tem marcadamente reflexos de âmbito sócio económico com impacto no desenho das políticas sociais e de sustentabilidade, bem como alterações de índole individual através da adopção de novos estilos de vida. Em Portugal, a proporção da população com 65 ou mais anos é, em 2011, de 19%. Este valor contrasta com os 8% verificados, em 1960, e com os 16% da década anterior. O índice de envelhecimento da população reflete também esta tendência. Em 2011 o índice de envelhecimento acentuou o predomínio da população idosa sobre a população jovem. Os resultados dos Censos 2011 indicam que o índice de envelhecimento do país é de 129, o que significa que Portugal tem hoje mais população idosa do que jovem. Em 2001 havia 85 municípios com o índice de envelhecimento menor ou igual a 100. Em 2011, este valor é de 45. Gráfico Índice de envelhecimento por NUTS II em Portugal = Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira

15 I APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 15 As Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira apresentam os menores índices de envelhecimento do país, respectivamente, 74 e 91. As Regiões do Alentejo e Centro são, pelo contrário, as que apresentam os maiores valores, respetivamente, 179 e 164. Cartograma Índice de envelhecimento Frequências Municípios Frequências Municípios Km nº [33.8 ; 100.0] ]100.0 ; 173.6] ]173.6 ; 261.0] ]261.0 ; 412.7] ]412.7 ; 599.5] NUTS II Km nº [33.8 ; 100.0] ]100.0 ; 173.6] ]173.6 ; 261.0] ]261.0 ; 412.7] ]412.7 ; 599.5] NUTS II O agravamento do envelhecimento da população portuguesa é praticamente comum à generalidade do território nacional. Apenas 16 dos 308 municípios apresentam em 2011 indicadores de envelhecimento inferiores aos verificados em O envelhecimento das populações também deixou de ser um fenómeno dos municípios do interior e alastra-se a todo território. O município da Ribeira Grande, na Região Autónoma dos Açores com 37,3 apresenta o menor índice de envelhecimento do país. No extremo oposto, Penamacor com 599,5 apresenta o maior índice de envelhecimento do país.

16 I APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 16 Índice de sustentabilidade potencial Índice de sustentabilidade potencial Relação existente entre a população em idade ativa (população com anos) e a população idosa (população com 65 ou mais anos) O índice de sustentabilidade é outro dos indicadores que possibilitam uma avaliação sobre o esforço que a população idosa exerce sobre a população em idade ativa e complementa a leitura relativamente aos indicadores sobre envelhecimento anteriormente apresentados. O índice de sustentabilidade potencial apurado através dos Censos 2011 é de 3,4, o que significa que há 3,4 ativos por cada indivíduo com 65 ou mais anos. Na última década este indicador agravou-se; em 2001 era de 4,1. Gráfico Índice de sustentabilidade potencial por NUTS II em ,2 4, ,9 2,8 3,6 2,6 3,3 Portugal = 3, Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira As Regiões Autónomas aparecem de novo com indicadores mais favoráveis: na Região Autónoma dos Açores, o índice de sustentabilidade é de 5,2 e na Região Autónoma da Madeira é de 4,6. O Alentejo e o Centro apresentam os índices mais baixos, respetivamente 2,6 e 2,8.

17 I APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 17 Cartograma Índice de sustentabilidade potencial por município Frequências Municípios Frequências Municípios Km nº [1.1 ; 2.3] ]2.3 ; 3.2] ]3.2 ; 4.2] ]4.2 ; 5.7] ]5.7 ; 8.2] NUTS II Km nº [1.1 ; 2.3] ]2.3 ; 3.2] ]3.2 ; 4.2] ]4.2 ; 5.7] ]5.7 ; 8.2] NUTS II O mapas temáticos ilustram a situação em 2001 e em 2011 e permitem verificar que o agravamento no índice de sustentabilidade é um fenómeno comum e generalizado a todo o território. Em 2001 havia 58 municípios cujo índice de sustentabilidade era menor ou igual a 2,3. Em 2011 o número de municípios nesta situação eleva-se para 98. Alcoutim, Penamacor, Vila Velha de Rodão e Idanha-a-Nova apresentam os indicadores mais baixos, 1,1, o que significa que há cerca de 1 ativo por cada indivíduo com 65 ou mais anos. Os municípios com índices mais elevados localizam-se nas regiões autónomas: Ribeira Grande, com 7,8, Santa Cruz (Madeira) com 7,0, Lagoa (Açores) e Câmara de Lobos com 6,8 respetivamente, encontram-se no topo da lista.

18 I APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS Estado civil Nota técnica sobre o enquadramento conceptual e leitura dos resultados A entrada em vigor do Regulamento (CE) nº 763/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho relativo aos Recenseamentos da População e da abitação impõe aos Estados Membros a observação da variável estado civil na óptica da situação legal. Nos Censos 2011 a observação do estado civil é efectuada tendo em conta a situação legal e não a situação de facto, como foi prática nos recenseamentos de 1991 e A observação do estado civil e a vivência em união de facto são observadas através de duas variáveis independentes. Esta opção, ao possibilitar um maior conhecimento no domínio da conjugalidade, enriquece a análise sociológica da população residente em Portugal Por questões operacionais as pessoas, com o estado civil casado foram distinguidas em duas modalidades consoante vivam ou não com o respectivo cônjuge. Casado Pessoa casada por lei e que vive maritalmente com o respectivo cônjuge. Separado, mas ainda legalmente casado Pessoa que, depois de contrair matrimónio, se separou do cônjuge mas não foi reconhecida a dissolução do casamento pelo Tribunal ou pela Conservatória do Registo Civil. O seu estado civil legal permanece casado. A variável foi observada de acordo com as seguintes modalidades: - Solteiro - Casado - Separado, mas ainda legalmente casado - Viúvo - Divorciado Como vimos, as variáveis Estado Civil e União de Facto em 2011 foram observadas com uma metodologia distinta daquela que esteve presente nos dois últimos recenseamentos; para 2011, a observação do Estado Civil foi realizada na óptica da situação legal, ou de direito, enquanto nos Censos 91 e 2001 era observada a situação de fato, prevalecendo sobre a legal sempre que não fossem coincidentes. Assim, importa salientar que estaremos a designar, com o mesmo nome, variáveis cujo conteúdo é efetivamente diferente, pelo que as respectivas modalidades não são diretamente comparáveis; por exemplo, o número de solteiros apurado em 2001 não poderá ser diretamente comparado com o número de solteiros em Acresce ainda a alteração dos conceitos de casamento e de união de facto que passam a contemplar também os casamentos entre pessoas do mesmo sexo e as uniões de facto do mesmo sexo, situações não consideradas no passado. Esta alteração não inviabiliza, todavia, a comparabilidade aproximada dos resultados com a série censitária dos Censos 2001, mas, para tal é necessário proceder a um tratamento especial e autónomo de todos os cruzamentos nos quais intervém a variável estado civil, uma vez que, em rigor, estaremos a designar com o mesmo nome variáveis cujo conteúdo é efetivamente diferente, de acordo com o esquema abaixo representado.

19 I APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 19 Por este motivo, e no âmbito desta publicação, são evitadas as comparações entre os resultados dos Censos 2011 e a série censitária anterior. Correspondência entre as variáveis Estado Civil Legal e União de facto (Censos 2011) e a variável Estado Civil (Censos 91 e 2001) Censos 1991 e 2001 Censos 2011 Censos 1991 e 2001 Estado Civil Legal União de facto Solteiro Solteiro + Não Casado com registo Casado* + Não Solteiro Casado sem registo Separado, mas ainda legalmente casado Divorciado + Sim** Viúvo Separado Separado***, mas ainda legalmente casado + Não Divorciado Divorciado + Não Viúvo Viúvo + Não * Excepto pessoas casadas com pessoas do mesmo sexo ** Excepto pessoas em união de facto do mesmo sexo, uma vez que em 2001 estas situações não eram observadas *** As pessoas separadas que viveram em União de facto não estão incluídas, enquanto em 2001 faziam parte desta modalidade População residente segundo o estado civil e sexo por NUTS II, em 2011 QUADRO Total Solteiro Casado Divorciado Viúvo M M M M M M M M M M Portugal Continente Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Região Autónoma dos Açores Região Autónoma da Madeira

20 I APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 20 Em 2011, o maior grupo da população (47%) era casado. O grupo dos indivíduos solteiros é o 2º mais representativo com 40%. As restantes categorias do estado civil, divorciado e viúvo, aparecem com uma expressão muito menor, respetivamente 6% e 7%. A composição do estado civil por sexo segue genericamente o mesmo padrão. O estado civil de casado predomina tanto no grupo dos homens como no das mulheres e o grupo dos solteiros é o segundo mais importante estado civil em ambos os sexos. Gráfico Distribuição da população residente em Portugal segundo o estado civil em % 7% 40% Solteiro Casado Divorciado Viúvo 47% No grupo dos solteiros predominam os homens com 51,6% contra 48,4% de mulheres. Outra das diferenças entre homens e mulheres diz respeito ao estado civil de divorciado e de viúvo. As mulheres são maioritárias, com 58,6% do total da população divorciada e 81% da população viúva. Gráfico Estrutura da população residente em Portugal segundo o estado civil e sexo em 2011 Mulheres omens 0% 20% 40% 60% 80% 100% Solteiro Casado Divorciado Viúvo

21 I APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 21 A população divorciada concentra-se sobretudo no Sul do país e nos municípios do Litoral. A Região Norte é a que apresenta a menor percentagem de população divorciada, 4,5 %. Lisboa e Algarve registam, pelo contrário, as taxas mais elevadas, com, respectivamente, 7,5% e 7,2%. As Regiões do Centro, Alentejo e Regiões Autónomas, apresentavam valores semelhantes, da ordem dos 5%. Cartograma Percentagem da população divorciada por município em 2011 Frequências Municípios Km % [1.9 ; 3.0] ]3.0 ; 4.0] ]4.0 ; 5.1] ]5.1 ; 6.5] ]6.5 ; 8.6] NUTS II Por municípios, Cascais, Oeiras, Portimão, Lisboa e Porto aparecem no topo da lista dos cinco municípios do país com uma taxa de população divorciada da ordem dos 8 a 8,5%. Aguiar da Beira, Pinhel, Miranda do Douro, Penalva do Castelo e Alcoutim, lideram a lista dos cinco municípios do país com menor percentagem de divorciados, cerca de 2%.

22 I APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS Nível de Instrução Nota técnica sobre o enquadramento conceptual e leitura dos resultados Até aos Censos 2001, a qualificação académica era uma variável derivada calculada a partir do nível de ensino mais alto frequentado e a condição de estar completo. Sempre que uma pessoa tinha um determinado nível de instrução frequentado mas não completo, era-lhe atribuído, como qualificação académica, o nível de escolaridade imediatamente anterior. A entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 107/2008, de 25 de Junho relativo ao Processo de Bolonha - Regime Jurídico dos Graus e Diplomas do Ensino Superior e do Decreto-Lei 64/2006 de 21 de Março, relativo ao acesso ao ensino superior para maiores de 23 anos, implicou uma alteração na forma como a variável qualificação académica tem vindo a ser observada/apurada nos censos. O processo de Bolonha, nomeadamente o ciclo de estudos integrados conducente ao grau de mestre - mestrado integrado vem trazer uma nova realidade na lógica dos graus académicos, uma vez que os estudantes a frequentar estes mestrados têm como qualificação académica (nível mais alto completo) o ensino secundário, e não uma licenciatura, como acontecia no passado. Por outro lado, o acesso ao ensino superior para maiores de 23 anos que tem como objectivos a promoção de igualdade de oportunidades no acesso ao ensino superior atraindo novos públicos, numa lógica de aprendizagem ao longo de toda a vida, também vem trazer uma impossibilidade de calcular correta e coerentemente de forma derivada a qualificação académica. Estas pessoas, depois de prestarem determinadas provas, podem ingressar no ensino superior, não sendo condição de ingresso a posse do ensino secundário completo. Tendo em conta a realidade atual, a variável qualificação académica passou a ser recolhida nos Censos 2011 como uma variável primária, ou seja, através da colocação de uma questão no questionário dos Censos 2011 e questionando assim diretamente a população sobre qual o nível de ensino mais elevado que completou. Os resultados agora apresentados, referem-se ao apuramento da variável de acordo com o parágrafo anterior e são diretamente comparáveis com a série censitária até População residente em Portugal segundo o nível de instrução mais elevado e completo, em 1991, 2001, 2011 QUADRO M M M M M M Nenhum Ensino básico 1º ciclo Ensino básico 2º ciclo Ensino básico 3º ciclo Ensino Secundário Ensino pós-secundário Ensino superior

23 I APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 23 O nível de instrução atingido pela população em Portugal progrediu de forma muito expressiva na última década. Relativamente aos Censos 2001, observa-se um recuo da população com níveis de instrução mais reduzidos, designadamente até ao ensino básico 2º ciclo e um aumento dos níveis de qualificação superiores. A população apurada nos Censos 2011 que possui o ensino superior completo quase duplicou na última década. Passámos das pessoas que tinham o ensino superior completo para as Gráfico Estrutura da população por nível de ensino mais elevado e completo, em 1991,2001, 2011 (%) Nenhum Ensino básico 1º ciclo Ensino básico 2º ciclo Ensino básico 3º ciclo Ensino Secundário Ensino Ensino superior pós-secundário Também os níveis de qualificação correspondentes ao ensino básico 3º ciclo e ao ensino secundário registaram progressos na última década, embora menos expressivos de, respectivamente 18% e 19%. Em Portugal, a população que possui o ensino superior representa cerca de 12% e a população que possui o ensino secundário completo representa cerca de 13%. Os níveis de instrução correspondentes aos 3º e 2º ciclos atingem cerca de 16% e 13% da população, respectivamente. O ensino básico 1º ciclo corresponde ao nível de ensino mais elevado e concluído por 25% da população. Enquanto que a população sem qualquer nível de ensino corresponde a 19%.

24 I APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 24 Gráfico Estrutura da população por nível de ensino mais elevado e completo e sexo, em 2011 Ensino superior Ensino pós-secundário Ensino Secundário Ensino básico 3º ciclo Ensino básico 2º ciclo omens Mulheres Ensino básico 1º ciclo Nenhum 0% 20% 40% 60% 80% 100% Podemos observar que as qualificações mais elevadas verificam-se nas mulheres. Do total da população que possui o ensino superior completo, cerca de 61% são mulheres. Esta situação repete-se também para o ensino secundário, com predomínio das mulheres (52%). No caso do 2º ciclo e 3º ciclo, a percentagem de homens é superior à das mulheres. Para o nível de ensino básico 1º ciclo voltam a predominar as mulheres com 51,8% do total da população. Sem qualquer nível de ensino, a percentagem de mulheres é de 56,5%. Em termos da escolarização por sexos, cerca de 14% da população feminina possui um curso superior, enquanto que na população masculina este indicador é cerca de 10%.A percentagem da população masculina que possui o ensino básico 1º e 2º ciclo é de respectivamente 15% e 17%, enquanto que estes indicadores correspondem a 12% e 14% no caso da população feminina. Também se assinala que há cerca de 21% de mulheres que não possuem qualquer nível de ensino, contra 17% de homens que se encontram nesta situação. Em termos da localização da população de acordo com o nível de ensino completo, verificámos que 37% da população com curso superior reside na região de Lisboa, 30% na região Norte e 19,6% na região Centro. Gráfico População residente segundo o nível de ensino mais elevado e completo por NUTS II, em 2011 Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve RA dos Açores RA da Madeira 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 Ensino Secundário Ensino Superior (%)

25 I APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 25 A população da região de Lisboa apresenta, comparativamente com as restantes, níveis de ensino mais elevados. Cerca de 16,7 % da população de Lisboa possui um curso superior. As regiões Centro, Algarve e Norte, aparecem praticamente em igualdade de circunstâncias, com 10% da respetiva população a possuir um grau de ensino superior. A Madeira aparece a seguir, com 9,9%, o Alentejo com 8,9% e finalmente em último os Açores com 8,4%. A nível do ensino secundário, também a região de Lisboa aparece em 1º lugar, com 15,6% da população com este nível de ensino, seguida da região do Algarve que regista cerca de 15% da sua população com ensino secundário completo. Cartograma Variação da população residente com ensino secundário completo por município, Cartograma Variação da população residente com ensino superior completo por município, Frequências Municípios Frequências Municípios Km % [-24.3 ; 0.0] ]0.0 ; 37.1] ]37.1 ; 58.5] ]58.5 ; 86.3] ]86.3 ; 129.0] NUTS II Km % [20.0 ; 83.9] ]83.9 ; 111.0] ]111.0 ; 141.0] ]141.0 ; 183.3] ]183.3 ; 248.8] NUTS II Na última década a percentagem da população com ensino superior aumentou em todos os municípios. Este acréscimo verificou-se tanto nos municípios do interior como do litoral e também nas Regiões Autónomas. De entre os 14 municípios que registaram um maior crescimento da população com ensino superior completo, fazem parte Amares, Alcochete, Vila de Rei e Porto Santo. Os municípios que observaram menor crescimento foram Corvo, Porto, Sintra, Amadora e Almeida. No caso do ensino secundário, a maioria dos municípios registou igualmente uma evolução positiva.

26 I APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS Famílias 2.1 Famílias clássicas e institucionais Na última década acentuaram-se as transformações que se vinham operando na família e no lugar que esta ocupa na sociedade. Famílias clássicas e institucionais e taxa de variação por NUTS II, em 1991, 2001, 2011 QUADRO Variação 1991/2001 Variação 2001/2011 Famílias Clássicas Famílias Institucionais Famílias Clássicas Famílias Institucionais Famílias Clássicas Famílias Institucionais Famílias Clássicas Famílias Institucionais Famílias Clássicas Famílias Institucionais Nº % Portugal Continente Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Região Autónoma dos Açores Região Autónoma da Madeira ,0 61,6 10,8 24, ,1 63,5 10,4 25, ,0 42,9 9,9 28, ,5 71,9 6,8 44, ,7 71,5 14,1 2, ,8 59,9 3,6 32, ,4 147,2 22,5 16, ,0 56,0 13,7 20, ,0 15,3 26,1 15,3 Entre 2001 e 2011 o número de famílias clássicas em Portugal aumentou 10,8%, atingindo os Em contrapartida, as famílias são hoje menos numerosas. A dimensão média das famílias em 2011 é de 2,6, enquanto que em 2001 era de 2,8. A Região Autónoma dos Açores, com 3,0 elementos por família, regista o valor mais elevado, seguida da Região Autónoma da Madeira e da região Norte. As regiões de Lisboa, Alentejo e Algarve apresentam valores semelhantes e os mais baixos, com 2,4 indivíduos. Gráfico Dimensão média das famílias por NUTS II, 2001 e 2011 R A dos Açores R A da Madeira 2,85 2,98 3,3 3,3 Norte 2,75 3,0 Portugal Centro Alentejo Algarve 2,58 2,8 2,53 2,7 2,45 2,6 2,44 2, ,43 Lisboa 2,6 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 (Nº)

27 I APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 27 Cartograma Dimensão média da familia por município, em 2011 Frequências Municípios Km nº [2.1 ; 2.3] ]2.3 ; 2.5] ]2.5 ; 2.7] ]2.7 ; 2.9] ]2.9 ; 3.6] NUTS II A dimensão média das famílias é claramente superior em alguns municípios da ilha de S. Miguel, nos Açores e também na Região Norte nos municípios do litoral. Os municípios do interior Norte tendem a ter famílias menos numerosas que os do Litoral. Os municípios do interior tendem a ter famílias mais pequenas. Alcoutim, Penamacor, Pampilhosa da Serra, Vila Velha de Rodão e Idanha-a-Nova são os 5 municípios com valores mais baixos, inferior a 2,2 pessoas por família. O número de famílias institucionais aumentou também na última década de forma muito expressiva, cerca de 24,7%, o que de certa forma traduz o aumento do número de instituições particularmente vocacionadas para responder às necessidades de uma sociedade cada vez mais envelhecida. 2.2 Famílias clássicas segundo a dimensão As famílias de maior dimensão têm vindo a perder expressão ao longo das últimas décadas. Em 2011 as famílias com 5 ou mais pessoas representavam 6,5% enquanto que em 2001 esse valor era de 9,5% e em 1991 de 15,4%.

28 I APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 28 Em sentido oposto, aumentou a importância das famílias de menor dimensão, com 1 pessoa e 2 pessoas, cuja representação é em 2011 de respectivamente, 21,4% e 31,6%. Gráfico Familias clássicas segundo a dimensão, em 1991, 2001 e ou mais pessoas 35 1 pessoa pessoas 4 pessoas 3 pessoas (%) Em 37 municípios do país, a percentagem de famílias constituídas por 1 só pessoa está entre os 26,9% e os 41,4%. Esta realidade é mais vincada nos municípios do interior, na região Centro e no Sul do país. Os municípios de Lisboa e Porto apresentam igualmente valores muito elevados, respetivamente, 35% e 31%. Cartograma Percentagem de famílias unipessoais por município, em 2011 Frequências Municípios Km % [9.2 ; 14.8] ]14.8 ; 19.5] ]19.5 ; 22.8] ]22.8 ; 26.9] ]26.9 ; 41.4] NUTS II

29 I APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 29 3 abitação 3.1 Distribuição territorial do parque habitacional Os resultados dos Censos 2011 indicam que o parque habitacional volta a registar na última década um forte crescimento, embora mais moderado do que o verificado na década de noventa. Edifícios e alojamentos e taxa de variação por NUTS II, em 1991, 2001, 2011 QUADRO Variação Variação Edifícios alojamentos Edifícios alojamentos Edifícios alojamentos Edifícios alojamentos Edifícios alojamentos Nº % Portugal Continente Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Região Autónoma dos Açores Região Autónoma da Madeira ,4 20,5 12,1 16, ,5 20,8 11,8 15, ,5 25,3 10,0 14, ,8 16,6 12,0 15, ,3 20,2 13,7 14, ,6 12,9 9,7 11, ,9 30,7 23,9 36, ,1 10,4 12,8 17, ,2 19,1 22,9 36,1 O número de edifícios destinados à habitação e recenseados em 2011 é de e o número de alojamentos é de Face ao recenseamento de 2001, verificou-se um crescimento de respetivamente 12,1% e 16,3%, isto é mais edifícios e mais alojamentos. O crescimento do parque habitacional é comum a todas as regiões do país. A região do Algarve tem na última década o maior crescimento, tanto em termos de edifícios como de alojamentos, respetivamente 23,9% e 36,5%. Assinale-se que a região do Algarve foi também onde se verificou um maior crescimento do parque habitacional na década de noventa. A Região Autónoma da Madeira aparece como a 2ª região do país com maior crescimento do parque habitacional na última década. Os edifícios cresceram 22,9% e os alojamentos 36,1%. Também na Região Autónoma dos Açores se verificou um crescimento do edificado, de 12,8% no número de edifícios e de 17,7% no número de alojamentos.

30 I APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 30 Gráfico Variação dos edifícios e alojamentos por NUTS II, Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve RA dos Açores RA da Madeira 0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 (%) Edifícios Alojamentos Nas regiões Norte, Centro e Lisboa, embora o parque habitacional tenha continuado a crescer durante a última década, observou-se um abrandamento no ritmo de crescimento face ao verificado entre 1991 e O Alentejo é a região do país com dinâmicas de crescimento mais baixas, respectivamente 9,7% e 11,3%. A dinâmica de evolução dos edifícios e dos alojamentos no território apresenta um padrão semelhante. Os municípios do Algarve como Portimão, Tavira, Albufeira, Lagos e Vila Real de Santo António registam aumentos superiores a 40% no número de alojamentos. A grande maioria dos municípios observou uma variação positiva do número de edifícios e alojamentos na última década. Os municípios de Porto Santo e Santa Cruz, na Região Autónoma da Madeira, registam as variações mais significativas, respetivamente +85,9% e +67,4% ao nível dos alojamentos. Cartograma Taxa de variação dos edifícios por município, Cartograma Taxa de variação dos alojamentos por município, Frequências Municípios Frequências Municípios Km % [-10.4 ; 0.0] ]0.0 ; 9.9] ]9.9 ; 15.9] ]15.9 ; 26.7] ]26.7 ; 86.8] NUTS II Km % [-9.0 ; 0.0] ]0.0 ; 16.0] ]16.0 ; 27.7] ]27.7 ; 47.0] ]47.0 ; 85.8] NUTS II

31 I APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 31 Cartograma Densidade de alojamentos por município, em 2011 Frequências Municípios Km aloj/km 2 [6.; 20] ]20 ; 50] ]50 ; 100] ]100 ; 1000] ]1000 ; 3814] NUTS II A densidade de alojamentos por município é muito variável. Lisboa, Amadora e Porto, são os municípios com indicadores mais elevados, aloj/km 2, aloj/km 2 e aloj/km 2. Em contrapartida é no Alentejo que são observados os valores mais baixos. Monforte, Alcácer do Sal e Avis por exemplo, apresentam indicadores que variam entre 5,6 e 6, Características dos edifícios Dimensão média dos edifícios A dimensão média dos edifícios (número de alojamentos por edifício) tem vindo sempre a crescer ao longo das décadas. Em 2011 há cerca de 1,7 alojamentos por edifício; em 2001 este indicador era de 1,6 e em 1991 de 1,5.

Somos 10 555 853 residentes, Constituímos 4 079 577 famílias e. Dispomos de 5 879 845 alojamentos em 3 550 823 edifícios

Somos 10 555 853 residentes, Constituímos 4 079 577 famílias e. Dispomos de 5 879 845 alojamentos em 3 550 823 edifícios Censos 2011 Resultados Preliminares 30 de Junho de 2011 Somos 10 555 853 residentes, Constituímos 4 079 577 famílias e Dispomos de 5 879 845 alojamentos em 3 550 823 edifícios Cem dias após o momento censitário

Leia mais

CENSOS 2011: Parque habitacional (Resultados pré-provisórios)

CENSOS 2011: Parque habitacional (Resultados pré-provisórios) 08 de novembro de 2011 Censos 2011 21 de março de 2011 CENSOS 2011: Parque habitacional (Resultados pré-provisórios) Dada a importância que o tema reveste, no quadro da preparação dos resultados provisórios

Leia mais

Mais de um milhão e duzentos mil idosos vivem sós ou em companhia de outros idosos

Mais de um milhão e duzentos mil idosos vivem sós ou em companhia de outros idosos Censos 2011 Resultados Pré-definitivos Momento Censitário 21 de março 2011 03 de fevereiro de 2012 Mais de um milhão e duzentos mil idosos vivem sós ou em companhia de outros idosos Cerca de 12 da população

Leia mais

3. POPULAÇÃO E INDICADORES DEMOGRÁFICOS

3. POPULAÇÃO E INDICADORES DEMOGRÁFICOS 3. POPULAÇÃO E INDICADORES DEMOGRÁFICOS 37 38 3.1. Introdução Para a interpretação dos dados de saúde, quer de morbilidade quer de mortalidade, e nomeadamente para, com base nesses dados, se fazer o planeamento

Leia mais

População residente em Portugal com tendência para diminuição e envelhecimento

População residente em Portugal com tendência para diminuição e envelhecimento Dia Mundial da População 11 julho de 214 1 de julho de 214 População residente em Portugal com tendência para diminuição e envelhecimento Para assinalar o Dia Mundial da População (11 de julho), o Instituto

Leia mais

Envelhecimento da população residente em Portugal e na União Europeia

Envelhecimento da população residente em Portugal e na União Europeia Dia Mundial da População 11 julho de 15 1 de julho de 15 Envelhecimento da população residente em e na União Europeia Para assinalar o Dia Mundial da População (11 de julho), o Instituto Nacional de Estatística

Leia mais

CENSOS 2001 Análise de População com Deficiência Resultados Provisórios

CENSOS 2001 Análise de População com Deficiência Resultados Provisórios Informação à Comunicação Social 4 de Fevereiro de 2002 CENSOS 2001 Análise de População com Deficiência Resultados Provisórios A disponibilização destes resultados provisórios dos Censos 2001 sobre a população

Leia mais

METADE DA POPULAÇÃO RESIDENTE EM CIDADES CONCENTRADA EM APENAS 14 DAS 141 CIDADES

METADE DA POPULAÇÃO RESIDENTE EM CIDADES CONCENTRADA EM APENAS 14 DAS 141 CIDADES Atlas das Cidades de Portugal Volume II 2004 01 de Abril de 2005 METADE DA POPULAÇÃO RESIDENTE EM CIDADES CONCENTRADA EM APENAS 14 DAS 141 CIDADES Apesar das disparidades ao nível da dimensão populacional

Leia mais

Construção continua em queda

Construção continua em queda Construção: Obras licenciadas e concluídas 2º Trimestre de 2012 - Dados preliminares 13 de setembro de 2012 Construção continua em queda O licenciamento de obras acentuou a sua trajetória descendente,

Leia mais

Pela primeira vez na história demográfica recente, Portugal registou em 2007 um saldo natural negativo

Pela primeira vez na história demográfica recente, Portugal registou em 2007 um saldo natural negativo Pela primeira vez na história demográfica recente, Portugal registou em 2007 um saldo natural negativo De acordo com os indicadores demográficos disponíveis relativos a 2007, a população residente em Portugal

Leia mais

Retrato da. Cidade de Lisboa. Observatório de Luta Contra a Pobreza na. Cidade de Lisboa

Retrato da. Cidade de Lisboa. Observatório de Luta Contra a Pobreza na. Cidade de Lisboa Retrato da Cidade de Lisboa Observatório de Luta Contra a Pobreza na Cidade de Lisboa Pontos abordados na apresentação Análise de indicadores quantitativos - Peso do escalão etário dos 65+ - Índice de

Leia mais

Resultados definitivos. Anabela Delgado INE, Gabinete dos Censos 20 de novembro 2012

Resultados definitivos. Anabela Delgado INE, Gabinete dos Censos 20 de novembro 2012 Resultados definitivos Anabela Delgado INE, Gabinete dos Censos 20 de novembro 2012 Temas em Análise População Família Parque Habitacional 1 População 2 População Residente À data do momento censitário

Leia mais

Observatório Luta Contra a Pobreza na Cidade de Lisboa

Observatório Luta Contra a Pobreza na Cidade de Lisboa Observatório Luta Contra a Pobreza na Cidade de Apresentação Plenário Comissão Social de Freguesia www.observatorio-lisboa.eapn.pt observatoriopobreza@eapn.pt Agenda I. Objectivos OLCPL e Principais Actividades/Produtos

Leia mais

ESTATÍSTICAS DEMOGRÁFICAS 2001-2008 DISTRITO DE VIANA DO CASTELO E SEUS CONCELHOS. F e v e r e i r o d e 2 0 1 0

ESTATÍSTICAS DEMOGRÁFICAS 2001-2008 DISTRITO DE VIANA DO CASTELO E SEUS CONCELHOS. F e v e r e i r o d e 2 0 1 0 ESTATÍSTICAS DEMOGRÁFICAS 2001-2008 DISTRITO DE VIANA DO CASTELO E SEUS CONCELHOS U n i d a d e d e S a ú d e P ú b l i c a d o A l t o M i n h o F e v e r e i r o d e 2 0 1 0 U n i d a d e d e S a ú d

Leia mais

Utilização da Internet cresce quase 20 por cento nos últimos dois anos nas famílias portuguesas

Utilização da Internet cresce quase 20 por cento nos últimos dois anos nas famílias portuguesas Utilização da cresce quase 20 por cento nos últimos dois anos nas famílias portuguesas Mais de metade das famílias portuguesas ainda não dispõe de computador mas o parque informático dos agregados familiares

Leia mais

Índice Sintético de Desenvolvimento Regional 2009

Índice Sintético de Desenvolvimento Regional 2009 Índice Sintético de Desenvolvimento Regional 2009 10 de abril de 2012 Os resultados do índice global de desenvolvimento regional para 2009 evidenciam que quatro sub-regiões se situavam acima da média nacional:

Leia mais

MAPA 1. DEMARCAÇÃO GEOGRÁFICA DO CONCELHO DE RIBEIRA BRAVA E RESPECTIVAS FREGUESIAS. Fonte:www.geocities.com/Heartland/Plains/9462/map.

MAPA 1. DEMARCAÇÃO GEOGRÁFICA DO CONCELHO DE RIBEIRA BRAVA E RESPECTIVAS FREGUESIAS. Fonte:www.geocities.com/Heartland/Plains/9462/map. 8. Ribeira Brava MAPA 1. DEMARCAÇÃO GEOGRÁFICA DO CONCELHO DE RIBEIRA BRAVA E RESPECTIVAS FREGUESIAS Fonte:www.geocities.com/Heartland/Plains/9462/map.html (adaptado) A vila de Ribeira Brava, situada no

Leia mais

Principais Resultados Preliminares: Temos 110 038 alojamentos

Principais Resultados Preliminares: Temos 110 038 alojamentos 3 de Junho de 211 CENSOS 211 Resultados Preliminares Principais Resultados Preliminares: Somos 246 12 residentes e 82 73 famílias Temos 11 38 alojamentos e 98 85 edifícios Os resultados preliminares dos

Leia mais

Em 2013 perderam-se 4 683 anos potenciais de vida devido à diabetes mellitus

Em 2013 perderam-se 4 683 anos potenciais de vida devido à diabetes mellitus Dia Mundial da diabetes 14 de novembro 1983-2013 EMBARGO ATTÉ 13 DE NOVEMBRO DE 2014,, ÀS 11 HORAS Em 2013 perderam-se 4 683 anos potenciais de vida devido à diabetes mellitus Em 2013, as doenças endócrinas,

Leia mais

Estatísticas Vitais 2014

Estatísticas Vitais 2014 Estatísticas Vitais 214 3 de abril de 215 Manteve-se o saldo natural negativo e a diminuição do número de casamentos Em 214 registaram-se 82 367 nascimentos com vida de crianças cujas mães eram residentes

Leia mais

Atlas das Cidades Portuguesas

Atlas das Cidades Portuguesas Atlas das Cidades Portuguesas Pela primeira vez o INE edita um Atlas das Cidades de Portugal, publicação que reúne um conjunto de indicadores sobre as actuais 134 cidades do país e as áreas metropolitanas

Leia mais

Obras licenciadas e concluídas continuaram a diminuir

Obras licenciadas e concluídas continuaram a diminuir 14 de junho de 2013 Construção: Obras licenciadas e concluídas 1º Trimestre de 2013- Dados preliminares Obras licenciadas e concluídas continuaram a diminuir No 1º trimestre de 2013 foram licenciados 4,3

Leia mais

Desigualdade Económica em Portugal

Desigualdade Económica em Portugal Observatório Pedagógico Desigualdade Económica em Portugal Carlos Farinha Rodrigues ISEG / Universidade Técnica de Lisboa Um estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos 18 de Outubro de 2012 2 Objectivos:

Leia mais

2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS

2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS 2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS Neste capítulo se pretende avaliar os movimentos demográficos no município de Ijuí, ao longo do tempo. Os dados que fomentam a análise são dos censos demográficos, no período 1920-2000,

Leia mais

Grupo Parlamentar. Projeto de Resolução n.º 336/XIII/1.ª

Grupo Parlamentar. Projeto de Resolução n.º 336/XIII/1.ª Grupo Parlamentar Projeto de Resolução n.º 336/XIII/1.ª Recomenda ao Governo que reveja a legislação de modo a defender os idosos de penalizações e exclusões abusivas que são alvo em função da idade Exposição

Leia mais

Síntese dos conteúdos mais relevantes

Síntese dos conteúdos mais relevantes Síntese dos conteúdos mais relevantes Nos últimos Censos de 2001, o Concelho da Lourinhã contabilizou 23 265 habitantes, reflectindo uma evolução de + 7,7% face a 1991. Em termos demográficos, no Concelho

Leia mais

O ALOJAMENTO NO TERRITÓRIO DOURO ALLIANCE - EIXO URBANO DO DOURO

O ALOJAMENTO NO TERRITÓRIO DOURO ALLIANCE - EIXO URBANO DO DOURO O ALOJAMENTO NO TERRITÓRIO DOURO ALLIANCE - EIXO URBANO DO DOURO Vila Real, Março de 2012 ÍNDICE INTRODUÇÃO... 4 CAPITULO I Distribuição do alojamento no Território Douro Alliance... 5 CAPITULO II Estrutura

Leia mais

MINISTÉRIO DA ECONOMIA E INOVAÇÃO

MINISTÉRIO DA ECONOMIA E INOVAÇÃO MINISTÉRIO DA ECONOMIA E INOVAÇÃO Direcção de Serviços de Estudos e Estratégia Turísticos Divisão de Recolha e Análise Estatística Índice Introdução Proveito Médio de Aposento Conceitos Anexos Proveitos

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Pesquisa Mensal de Emprego PME Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Algumas das principais

Leia mais

ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98

ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98 ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98 NOTA METODOLÓGICA De acordo com a definição nacional, são pequenas e médias empresas aquelas que empregam menos de 500 trabalhadores, que apresentam um volume de

Leia mais

MAPA 1. DEMARCAÇÃO GEOGRÁFICA DO CONCELHO DE CÂMARA DE LOBOS E RESPECTIVAS FREGUESIAS

MAPA 1. DEMARCAÇÃO GEOGRÁFICA DO CONCELHO DE CÂMARA DE LOBOS E RESPECTIVAS FREGUESIAS 2. CÂMARA DE LOBOS MAPA 1. DEMARCAÇÃO GEOGRÁFICA DO CONCELHO DE CÂMARA DE LOBOS E RESPECTIVAS FREGUESIAS Fonte: www.geocities.com/heartland/plains/9462/map.html (adaptado) Localizada na vertente sul da

Leia mais

Edifícios Licenciados e Concluídos Diminuem

Edifícios Licenciados e Concluídos Diminuem Construção: Obras licenciadas e concluídas 1 13 de Setembro de 2007 e Concluídos Diminuem No 2º trimestre de 2007, foram licenciados mais de 11 mil edifícios e concluídos mais de 6,5 mil edifícios. Estes

Leia mais

Em Portugal existem 159 cidades, nas quais residiam 4,5 milhões de indivíduos

Em Portugal existem 159 cidades, nas quais residiam 4,5 milhões de indivíduos Em Portugal existem 159 cidades, nas quais residiam 4,5 milhões de indivíduos Nas 159 cidades portuguesas residiam 4,5 milhões de indivíduos, o que correspondia a 42% da população residente em Portugal

Leia mais

Caraterização da Área de Reabilitação Urbana Edificado e População Fonte: Censos 2011

Caraterização da Área de Reabilitação Urbana Edificado e População Fonte: Censos 2011 Caraterização da Área de Reabilitação Urbana Edificado e População Fonte: Censos 211 Cristina Maria Magalhães Dinis Técnica Superior de Sociologia Julho de 213 Gabinete de Reabilitação Urbana Departamento

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO SOCIAL DOS AGREGADOS FAMILIARES PORTUGUESES COM MENORES EM IDADE ESCOLAR Alguns resultados

CARACTERIZAÇÃO SOCIAL DOS AGREGADOS FAMILIARES PORTUGUESES COM MENORES EM IDADE ESCOLAR Alguns resultados CARACTERIZAÇÃO SOCIAL DOS AGREGADOS FAMILIARES PORTUGUESES COM MENORES EM IDADE ESCOLAR Alguns resultados Os dados apresentados resultam do estudo: "Caracterização Social dos Agregados Familiares Portugueses

Leia mais

Introdução. Procura, oferta e intervenção. Cuidados continuados - uma visão económica

Introdução. Procura, oferta e intervenção. Cuidados continuados - uma visão económica Cuidados continuados - uma visão económica Pedro Pita Barros Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa Introdução Área geralmente menos considerada que cuidados primários e cuidados diferenciados

Leia mais

Notas sobre a população a propósito da evolução recente do número de nascimentos

Notas sobre a população a propósito da evolução recente do número de nascimentos Maria João Valente Rosa* Análise Social, vol. xxxiii (145), 1998 (1. ), 183-188 Notas sobre a população a propósito da evolução recente do número de nascimentos O número de nascimentos em Portugal tem

Leia mais

Taxa de desemprego estimada em 11,9%

Taxa de desemprego estimada em 11,9% 5 de agosto de 215 Estatísticas do Emprego 2º trimestre de 215 Taxa de desemprego estimada em 11,9% A taxa de desemprego no 2º trimestre de 215 foi de 11,9%. Este valor é inferior em 1,8 pontos percentuais

Leia mais

Residentes no estrangeiro sustentam ligeiro aumento nas dormidas

Residentes no estrangeiro sustentam ligeiro aumento nas dormidas Atividade Turística Dezembro de 2012 14 de fevereiro de 2013 Residentes no estrangeiro sustentam ligeiro aumento nas dormidas As dormidas na hotelaria atingiram 1,7 milhões em dezembro 2012, mais 1,9%

Leia mais

Parque de habitação social em Portugal

Parque de habitação social em Portugal Caracterização da Habitação Social em Portugal 2012 31 de julho de 2013 Parque de habitação social em Portugal Em 2012 existiam cerca de 118 mil fogos de habitação social (-0,2% face a 2011) distribuídos

Leia mais

Obras licenciadas e concluídas acentuaram decréscimo em 2013

Obras licenciadas e concluídas acentuaram decréscimo em 2013 Estatísticas da Construção e Habitação 213 9 de julho de 214 Obras licenciadas e concluídas acentuaram decréscimo em 213 De acordo com as Estimativas do Parque Habitacional, em 213 existiam em Portugal

Leia mais

Observatório Nacional de Recursos Humanos

Observatório Nacional de Recursos Humanos RUBRICA AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO Observatório Nacional de Recursos Humanos Resultados nacionais agregados de 211 O Observatório Nacional de Recursos Humanos (ONRH) celebra este ano 1 anos de existência.

Leia mais

na região metropolitana do Rio de Janeiro

na região metropolitana do Rio de Janeiro O PERFIL DOS JOVENS EMPREENDEDORES na região metropolitana do Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL MARÇO DE 2013 Nº21 PANORAMA GERAL Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2011,

Leia mais

Em 50 anos a percentagem de crianças na população residente caiu para cerca de metade

Em 50 anos a percentagem de crianças na população residente caiu para cerca de metade 30 de maio de 2014 Dia Mundial da Criança 1 1 de junho Em 50 anos a percentagem de crianças na população residente caiu para cerca de metade Em 50 anos a percentagem de crianças na população residente

Leia mais

Parque de habitação social aumentou 2% entre 2009 e 2011

Parque de habitação social aumentou 2% entre 2009 e 2011 Caracterização da Habitação Social em Portugal 2011 18 de julho de 2012 Parque de habitação social aumentou 2% entre 2009 e 2011 O número de fogos de habitação social em Portugal registou um aumento de

Leia mais

População cresce 2% na última década graças ao saldo migratório

População cresce 2% na última década graças ao saldo migratório 20 de novembro de 2012 Introduzidas precisões de texto nas páginas 11 e 26 (20 novembro, 17:00h) Censos 2011 Momento Censitário 21 de março 2011 População cresce 2% na última década graças ao saldo migratório

Leia mais

MOVIMENTOS PENDULARES NA ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA 1991-2001

MOVIMENTOS PENDULARES NA ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA 1991-2001 Informação à Comunicação Social 25 de Fevereiro de 2003 MOVIMENTOS PENDULARES NA ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA 1991-2001 Deslocações entre o local de residência e o local de trabalho / estudo PORTUGAL MINISTÉRIO

Leia mais

Trabalho apresentado no III Congresso Ibero-americano de Psicogerontologia, sendo de total responsabilidade de seu(s) autor(es).

Trabalho apresentado no III Congresso Ibero-americano de Psicogerontologia, sendo de total responsabilidade de seu(s) autor(es). A QUALIDADE DE VIDA SOB A ÓTICA DAS DINÂMICAS DE MORADIA: A IDADE ENQUANTO UM FATOR DE ACÚMULO DE ATIVOS E CAPITAL PESSOAL DIFERENCIADO PARA O IDOSO TRADUZIDO NAS CONDIÇÕES DE MORADIA E MOBILIDADE SOCIAL

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

Sociedade da Informação e do Conhecimento Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias 2012

Sociedade da Informação e do Conhecimento Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias 2012 Sociedade da Informação e do Conhecimento Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias 2012 06 de novembro de 2012 60% das pessoas dos 16 aos 74 anos utilizam Internet

Leia mais

MINISTÉRIO DA ECONOMIA E DA INOVAÇÃO

MINISTÉRIO DA ECONOMIA E DA INOVAÇÃO MINISTÉRIO DA ECONOMIA E DA INOVAÇÃO Índice Introdução Preço Médio por Dormida Proveito Médio de Aposento por Cama Conceitos Anexos 2 Introdução Com base em indicadores estatísticos disponibilizados pelo

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego - PME

Pesquisa Mensal de Emprego - PME Pesquisa Mensal de Emprego - PME Dia Internacional da Mulher 08 de março de 2012 M U L H E R N O M E R C A D O D E T R A B A L H O: P E R G U N T A S E R E S P O S T A S A Pesquisa Mensal de Emprego PME,

Leia mais

Sociedade da Informação e do Conhecimento Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias 2013

Sociedade da Informação e do Conhecimento Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias 2013 Sociedade da Informação e do Conhecimento Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias 2013 38% DAS PESSOAS COM IDADE ENTRE 16 E 74 ANOS CONTACTAM COM ORGANISMOS

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Peruíbe, SP 30/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 323,17 km² IDHM 2010 0,749 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 59773 hab. Densidade

Leia mais

RESULTADOS DEFINITIVOS

RESULTADOS DEFINITIVOS CENSOS 20 XV recenseamento geral da população V recenseamento geral da habitação RESULTADOS DEFINITIVOS REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA Instituto Nacional de Estatística Statistics Portugal FICA TÉCNICA Título

Leia mais

O âmbito geográfico deste estudo é Portugal continental e as regiões autónomas da Madeira e dos Açores. Saidas. Entradas. Mudanças de emprego

O âmbito geográfico deste estudo é Portugal continental e as regiões autónomas da Madeira e dos Açores. Saidas. Entradas. Mudanças de emprego Mobilidade dos Trabalhadores ESTATÍSTICAS STICAS em síntese O presente estudo baseia-se nas informações que integram a base do Sistema de Informação Longitudinal de Empresas, Estabelecimentos e Trabalhadores

Leia mais

Índice. Ficha Técnica NEWS. Apresentação LETTER Nº 9. Junho 2011

Índice. Ficha Técnica NEWS. Apresentação LETTER Nº 9. Junho 2011 Junho 2011 Índice Novidades Tema em Destaque Resultados Preliminares dos Censos 2011 Principais Resultados A População e as Famílias A Habitação Pág.2 Pág.3 Pág.4 Pág.9 Apresentação A Newsletter dos Censos

Leia mais

População Estrangeira em Portugal 2006 População Estrangeira em Portugal

População Estrangeira em Portugal 2006 População Estrangeira em Portugal 13 de Dezembro 2007 População Estrangeira em Portugal 2006 População Estrangeira em Portugal A propósito do Dia Internacional dos Migrantes (18 de Dezembro), o Instituto Nacional de Estatística apresenta

Leia mais

Deslocações turísticas de residentes aumentaram

Deslocações turísticas de residentes aumentaram PROCURA TURÍSTICA DOS RESIDENTES 2º Trimestre 2013 31 de outubro de 2013 Deslocações turísticas de residentes aumentaram Entre abril e junho de 2013, os residentes em Portugal efetuaram 3,9 milhões de

Leia mais

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho Pesquisa Semesp A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho 2008 Ensino superior é um forte alavancador da carreira profissional A terceira Pesquisa Semesp sobre a formação acadêmica dos profissionais

Leia mais

Caracterização Demográfica, Socioeconómica e de Saúde da População Idosa Portuguesa

Caracterização Demográfica, Socioeconómica e de Saúde da População Idosa Portuguesa Caracterização Demográfica, Socioeconómica e de Saúde da População Idosa Portuguesa Tânia Costa, Ana Rego, António Festa, Ana Taborda e Cristina Campos Caracterização Demográfica, Socioeconómica e de Saúde

Leia mais

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sistema de pesquisas domiciliares existe no Brasil desde 1967, com a criação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD; Trata-se de um sistema de pesquisas

Leia mais

BALANÇO SOCIAL 2014 Março de 2015

BALANÇO SOCIAL 2014 Março de 2015 BALANÇO SOCIAL 2014 Março de 2015 Índice Nota de apresentação... 3 Organograma da DREM... 4 1. Pessoal ao serviço por tipo de carreira e tipo de contratação, segundo o sexo... 5 2. Estrutura etária segundo

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de São José do Rio Claro, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 5074,56 km² IDHM 2010 0,682 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 17124 hab.

Leia mais

1. Introdução. 2. Metodologia e Taxa de Adesão. Resultados Nacionais Agregados de 2011

1. Introdução. 2. Metodologia e Taxa de Adesão. Resultados Nacionais Agregados de 2011 1 Resultados Nacionais Agregados de 11 Observatório Nacional de Recursos Humanos Resultados Nacionais Agregados de 11 1. Introdução Desde a sua criação em 02 que o Observatório Nacional de Recursos Humanos

Leia mais

A taxa de desemprego foi de 11,1% no 4º trimestre de 2010

A taxa de desemprego foi de 11,1% no 4º trimestre de 2010 Estatísticas do Emprego 4º trimestre de 2010 16 de Fevereiro de 2011 A taxa de desemprego foi de 11,1% no 4º trimestre de 2010 A taxa de desemprego estimada para o 4º trimestre de 2010 foi de 11,1%. Este

Leia mais

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer 2 Saúde reprodutiva: gravidez, assistência pré-natal, parto e baixo peso ao nascer SAÚDE BRASIL 2004 UMA ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE INTRODUÇÃO No Brasil, as questões relativas à saúde reprodutiva têm

Leia mais

Expectativa de vida do brasileiro cresce mais de três anos na última década

Expectativa de vida do brasileiro cresce mais de três anos na última década 1 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO PROFESSOR BAHIA TEXTO DE CULTURA GERAL FONTE: UOL COTIDIANO 24/09/2008 Expectativa de vida do brasileiro cresce mais de três anos na última década Fabiana Uchinaka Do UOL Notícias

Leia mais

Procura Turística dos Residentes 4º Trimestre de 2014

Procura Turística dos Residentes 4º Trimestre de 2014 Procura Turística dos Residentes 4º Trimestre de 2014 30 de abril de 2015 Viagens turísticas dos residentes com ligeiro aumento No 4º trimestre de 2014 os residentes em Portugal realizaram cerca de 4,0

Leia mais

PELA PRIMEIRA VEZ, DESDE QUE HÁ REGISTOS, HOUVE MENOS DE 90 MIL NADOS VIVOS

PELA PRIMEIRA VEZ, DESDE QUE HÁ REGISTOS, HOUVE MENOS DE 90 MIL NADOS VIVOS PELA PRIMEIRA VEZ, DESDE QUE HÁ REGISTOS, HOUVE MENOS DE 90 MIL NADOS VIVOS Pela primeira vez, desde que há registos, observaram-se menos de 90 mil nados vivos em Portugal. De facto, o número de nados

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Novo Mundo, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 5826,18 km² IDHM 2010 0,674 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 7332 hab. Densidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Vera, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 2962,4 km² IDHM 2010 0,680 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 10235 hab. Densidade demográfica

Leia mais

Nome: n o : Geografia. Exercícios de recuperação

Nome: n o : Geografia. Exercícios de recuperação Nome: n o : Ensino: Fundamental Ano: 7 o Turma: Data: Professor(a): Maria Silvia Geografia Exercícios de recuperação 1) Para a geografia, qual é o conceito de região? 2) Entre os aspectos utilizados para

Leia mais

Responsabilidade Social em Portugal 2013. Boas Práticas nos Estabelecimentos Hoteleiros, Aldeamentos e Apartamentos Turísticos

Responsabilidade Social em Portugal 2013. Boas Práticas nos Estabelecimentos Hoteleiros, Aldeamentos e Apartamentos Turísticos Responsabilidade Social em Portugal 2013 Boas Práticas nos Estabelecimentos Hoteleiros, Aldeamentos e Apartamentos Turísticos ÍNDICE Sumário Executivo Introdução Caracterização Social Vínculo laboral dos

Leia mais

Estatísticas do Emprego 1º trimestre de 2010

Estatísticas do Emprego 1º trimestre de 2010 Estatísticas do Emprego 1º trimestre de 2010 18 de Maio de 2010 A taxa de desemprego foi de 10,6% no 1º trimestre de 2010 A taxa de desemprego estimada para o 1º trimestre de 2010 foi de 10,6%. Este valor

Leia mais

INQUÉRITO AOS NOVOS RESIDENTES

INQUÉRITO AOS NOVOS RESIDENTES INQUÉRITO AOS NOVOS RESIDENTES 1. INTRODUÇÃO A realização do inquérito de opinião junto dos novos residentes* pretendeu avaliar do conhecimento que estes munícipes têm do concelho onde residem, dos recursos

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Porto Alegre do Norte, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 3994,51 km² IDHM 2010 0,673 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 10748 hab.

Leia mais

Retrato Estatístico do Funchal

Retrato Estatístico do Funchal Retrato Estatístico do Funchal Resultados Definitivos dos Censos 2011 EDUCAÇÃO POPULAÇÃO JUVENTUDE E ENVELHECIMENTO MOVIMENTOS POPULACIONAIS PARQUE HABITACIONAL ECONOMIA E EMPREGO CONDIÇÕES DE HABITABILIDADE

Leia mais

Trabalhar no feminino

Trabalhar no feminino 07 de Março de 2013 8 de Março: Dia Internacional da Mulher Trabalhar no feminino Numa sociedade que aposta na igualdade entre homens e mulheres, incentiva a participação feminina na vida ativa e promove

Leia mais

História da Habitação em Florianópolis

História da Habitação em Florianópolis História da Habitação em Florianópolis CARACTERIZAÇÃO DAS FAVELAS EM FLORIANÓPOLIS No início do século XX temos as favelas mais antigas, sendo que as primeiras se instalaram em torno da região central,

Leia mais

Barómetro de Conjuntura. Estabelecimentos Hoteleiros, Aldeamentos e Apartamentos Turísticos. verão 2014

Barómetro de Conjuntura. Estabelecimentos Hoteleiros, Aldeamentos e Apartamentos Turísticos. verão 2014 verão 2014 Índice Sumário Executivo Perspetivas de evolução da procura para o verão 2014 NUTS II NUTS II por Mercados Perspetivas de evolução da procura para o inverno 2014/15 NUTS II 2 Sumário Executivo

Leia mais

Onde e como se vive em Portugal 2011

Onde e como se vive em Portugal 2011 Onde e como se vive em Portugal 2011 25 de junho de 2013 Onde e como se vive em Portugal 2011 De acordo com os resultados definitivos dos Censos 2011 na região de Lisboa regista-se a maior densidade populacional,

Leia mais

INDICADORES DEMOGRÁFICOS E NORDESTE

INDICADORES DEMOGRÁFICOS E NORDESTE INDICADORES DEMOGRÁFICOS E SOCIAIS E ECONÔMICOS DO NORDESTE Verônica Maria Miranda Brasileiro Consultora Legislativa da Área XI Meio Ambiente e Direito Ambiental, Organização Territorial, Desenvolvimento

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Cabo Verde, MG 29/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 368,15 km² IDHM 2010 0,674 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 13823 hab. Densidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Guaranésia, MG 29/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 294,28 km² IDHM 2010 0,701 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 18714 hab. Densidade

Leia mais

ESTUDO INFORMA D&B. Gestão e Liderança Feminina em Portugal 3ª Edição, Fevereiro 2013

ESTUDO INFORMA D&B. Gestão e Liderança Feminina em Portugal 3ª Edição, Fevereiro 2013 ESTUDO INFORMA D&B Gestão e Liderança Feminina em Portugal 3ª Edição, Fevereiro 2013 Portugal tem uma população activa de 5,5 milhões, dos quais 47% são mulheres. O objectivo deste estudo foi saber como

Leia mais

Inventário Anual aos Estabelecimentos Hoteleiros 2012. Folha de Informação Rápida

Inventário Anual aos Estabelecimentos Hoteleiros 2012. Folha de Informação Rápida Inventário Anual aos Estabelecimentos Hoteleiros 2012 Folha de Informação Rápida 2013 Instituto Nacional de Estatística Estatísticas do Turismo 2012 Inventario Anual dos Estabelecimentos Hoteleiros Presidente

Leia mais

A INSERÇÃO DOS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS

A INSERÇÃO DOS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS OS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS NOVEMBRO DE 2013 A INSERÇÃO DOS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS A sociedade brasileira comemora, no próximo dia 20 de novembro, o Dia da

Leia mais

Barómetro Regional da Qualidade e Inovação 2014

Barómetro Regional da Qualidade e Inovação 2014 Barómetro Regional da 2014 RESUMO EXECUTIVO O constitui um mecanismo de avaliação periódica dos níveis de na Região Autónoma da Madeira (RAM). Para o efeito baseia-se no paradigma e lógica subjacente aos

Leia mais

Desigualdade Económica em Portugal

Desigualdade Económica em Portugal Desigualdade Económica em Portugal Principais resultados 1 A publicação anual pelo Eurostat e pelo INE de indicadores de desigualdade na distribuição pessoal do rendimento em Portugal, e a sua comparação

Leia mais

A procura de emprego dos Diplomados. com habilitação superior

A procura de emprego dos Diplomados. com habilitação superior RELATÓRIO A procura de emprego dos Diplomados com habilitação superior Dezembro 2007 Fevereiro, 2008 Ficha Técnica Título A procura de emprego dos diplomados com habilitação superior Autor Gabinete de

Leia mais

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2014)

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2014) Procedimento dos Défices Excessivos 2ª Notificação 2014 30 de setembro de 2014 Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2014) Nos termos dos Regulamentos da União Europeia, o INE envia hoje

Leia mais

Portugal e Espanha: Comparações no contexto europeu

Portugal e Espanha: Comparações no contexto europeu Portugal e Espanha: Comparações no contexto europeu A Península Ibérica em Números 2010 Os Institutos Nacionais de Estatística de Espanha e de Portugal publicam a 7ª edição de A Península Ibérica em Números/La

Leia mais

MAPA 7. DEMARCAÇÃO GEOGRÁFICA DO CONCELHO DE PONTA DO SOL E RESPECTIVAS FREGUESIAS. Fonte:www.geocities.com/Heartland/Plains/9462/map.

MAPA 7. DEMARCAÇÃO GEOGRÁFICA DO CONCELHO DE PONTA DO SOL E RESPECTIVAS FREGUESIAS. Fonte:www.geocities.com/Heartland/Plains/9462/map. 5. PONTA DO SOL O concelho de Ponta do Sol foi fundado no início do século XVI, em consequência do elevado desenvolvimento económico resultante da actividade açucareira. Com uma área de 43,80 Km2 e uma

Leia mais

Sociedade da Informação e do Conhecimento Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias 2010

Sociedade da Informação e do Conhecimento Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias 2010 05 DEE NOVVEEMBBRRO DEE 2010 Sociedade da Informação e do Conhecimento Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias 2010 Metade dos agregados domésticos em Portugal

Leia mais

Evolução da população do Rio Grande do Sul. Maria de Lourdes Teixeira Jardim Fundação de Economia e Estatística. 1 - Introdução

Evolução da população do Rio Grande do Sul. Maria de Lourdes Teixeira Jardim Fundação de Economia e Estatística. 1 - Introdução Evolução da população do Rio Grande do Sul. Maria de Lourdes Teixeira Jardim Fundação de Economia e Estatística Área Temática: Emprego e Mercado de Trabalho, Demografia Econômica. 1 - Introdução Este texto

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais