Protocolos de Mobilidade sobre IPv6: Uma análise sobre MIPv6 x PMIPv6 x DMMS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Protocolos de Mobilidade sobre IPv6: Uma análise sobre MIPv6 x PMIPv6 x DMMS"

Transcrição

1 959 Protocolos de Mobilidade sobre IPv6: Uma análise sobre MIPv6 x PMIPv6 x DMMS César A. H. Loureiro 1 RESUMO A migração do IPv4 para o IPv6 está ocorrendo com menos intensidade do que se esperava. Contudo a necessidade de expansão de acesso a Internet através de dispositivos móveis, está exercendo uma pressão para a padronização de um protocolo de provimento de mobilidade que possibilite aos usuários manter sua conexão mesmo em movimento. Com base nisto, este trabalho compara três propostas para utilização de mobilidade sobre IPv6, mostrando suas características e funcionalidades. Palavras-chave MIPv6; PMIPv6; SHAM6; DMMS. INTRODUÇÃO No protocolo IPv6, novas funcionalidades foram introduzidas em relação ao IPv4, entre elas a possibilidade de utilizar o recurso da mobilidade. Isto permite que não apenas computadores, mas também celulares, palms ou quaisquer dispositivos móveis, possam ter acesso de qualquer lugar à Internet como se estivesse em um ponto de sua rede local, usufruindo dos recursos disponibilizados pela sua rede, e não tendo restrições normalmente impostas em acessos públicos ou de terceiros. Trabalhos recentes apontam para novas idéias de como transformar a mobilidade sobre o IPv6 algo possível de ser implementado, não precisando deixar de lado a agilidade e segurança de que um acesso através de uma rede local pode nos proporcionar. Tendo em vista esta possibilidade, este artigo abrangerá alguns protocolos e propostas de como implementar este conceito, explanando sobre suas características e aspectos relativos a gerência de rede. Após a introdução, demonstraremos na seção dois o protocolo MIPv6 (Mobile IPv6), na seção três, o protocolo referente ao uso de MIPv6 através de Proxy, chamado PMIPv6, na seção quatro a estrutura de funcionamento do protocolo SHIM6, o qual terá sua aplicabilidade mostrada na seção cinco, em uma possibilidade de prover mobilidade sobre o IPv6 de forma descentralizada com o DMMS (Decentralized Mobility Management Service) e por fim a conclusão. 1 Docente do Curso de Sistema de Informação da Universidade Luterana do Brasil

2 960 MIPV6 Com a introdução do IPv6, cada rede possui teoricamente 2 64 endereços de host, isto possibilita a utilização de IPs estáticos e válidos para todos os dispositivos conectados na Internet, este número é chamado de home address, no momento em que um dispositivo móvel (Mobile Node - MN) se movimenta para outras redes, ele deve receber um novo IP variável chamado de care-of addres (CoA) para ser identificado nesta nova rede. Este IP pode ser recebido através de uma configuração statefull (servidor DHCPv6 existente na rede local atual) ou através de stateless (endereço gerado localmente pela implementação do IPv6) (MONTAVONT; NOEL, 2006). A próxima etapa para que o MN acesse sua rede local é a realização do Binding (VOLT, 2006), onde o MN envia para o roteador presente na rede de origem (Home Agent - HA) e para o nó correspondente (CN), seu endereço CoA. Assim qualquer pacote encaminhado para o home address do MN será interceptado pelo HA, o qual vai encapsular o pacote e encaminhar para o MN na sua atual posição utilizando seu care-of address. O processo onde o CN também recebe um bind update, ocorre quando se está utilizando uma otimização de rota que vem a possibilitar uma comunicação direta entre o CN e o MN Caso isto não seja possível, a comunicação entre o CN e o MN será realizada através do HA, isto é, todos os pacotes serão enviados do CN para o HA, e então encapsulados em um túnel até o MN como podemos acompanhar na Figura 1: Figura 1: MIPv6 arquitetura e operação1 (LE; FU; HOGREFE, 2006). 1) existe uma comunicação normal entre o MN o CN (nó correspondente); 2) MN movimenta-se para outra rede; 3) MN registra seu novo CoA no seu HA; 4) Ocorre o Binding Update (atualização das novas informações) entre o MN e o CN; 5) A comunicação entre o CN e o MN é estabelecida diretamente.

3 961 Para manter a segurança do processo exemplificado e impedir que qualquer nó externo a rede tente se autenticar em seu HA informando um IP válido de sua rede interna, o processo três da Figura 1 utiliza a autenticação de cabeçalhos já inclusa no IPv6 através do IPSec, isto garante que apenas MN s de sua rede realizem o processo de binding. No aspecto da gerência de redes, este solução possui alguns problemas, no momento em que o MN entra em uma nova rede FN (Foreign Network) ele demora de um a dois segundos para receber seu novo CoA (VOLT, 2006), além de necessitar realizar um novo registro junto aos seu HA informando suas novas configurações, isto faz com que ocorra uma latência na comunicação. Este processo de comunicação também não é indicado para aplicações real-time, pois como existe um túnel entre as partes, há uma sobrecarga de sinalização no pacote. Outro problema que ocorrer é a impossibilidade de se realizar o processo de binding por regras de firewall impostas nas diferentes redes no qual um MN pode passar. PMIPV6 O Proxy Mobile IPv6 (PMIPv6) tem o intuito de incluir um ponto central de controle de mobilidade, com isso, o MN não precisa realizar todos os controles de entrada e saídas de redes e possuir suporte a realização de túneis, esta responsabilidade passa a ser cumprida por duas novas entidades, o Mobile Access Gateway (MAG) que está na FN e pelo Local Mobility Anchor (LMA) que se encontra em sua rede de origem(le; LEI; FU, 2007). Para entendermos sua forma de funcionamento, será ilustrado o processo de troca de mensagens na Figura 2. Figura 2: Processo de estabelecimento de conexão entre MN e CN.

4 962 1 e 2) Quando um MN acessa a rede FN que possui um MAG, é realizado um procedimento de autenticação; 3) Após a autenticação de acesso bem sucedido, o MAG obtém o perfil do MN, que contém o MN-identifier, endereço LMA e o modo de configuração suportado pelo MN obtido a partir das políticas de segurança armazenadas como por exemplo em um AAA Server ( Authentication, Authorization and Accounting Server ); 4) Em seguida o MAG envia uma proxy binding update (PBU), incluindo na mensagem o MN-identifier ao LMA do MN, em nome do MN; 5 e 6) Uma vez que a LMA recebe a mensagem do PBU, ele verifica as políticas de segurança para assegurar se o remetente está autorizado a enviar o PBU, se estiver autorizado, ele aceita a mensagem de PBU; 7) Por último, o LMA envia uma mensagem proxy binging acknowlegment (PBA), incluindo as opções de prefixo da rede do MN e atualiza a rota para a rede do MN sobre um túnel até o MAG. Depois de realizado o túnel, o MAG envia uma mensagem de router advertisement ao MN com suas configurações de rede, configurações estas pertencentes à rede local do MN. A partir deste ponto, o envio e recebimento de mensagens do MN serão desempenhados pelo MAG e passará por um túnel até o LMA como se o MN estivesse na rede local. Este túnel será utilizado por todos os MN da home network que estiverem na foreign network e só será desfeito quando não existirem mais MN s na FG (KONG; LEE, 2008). Como vantagens relativas ao PMIPv6 podemos citar: - Não há necessidade de realizar qualquer tipo de configuração especial nos NM s; - Bom funcionamento através de wireless, já que não é necessário o uso de túnel internamente, que diminui o tamanho dos pacotes; - Menor tempo para a entrega dos pacotes entre as redes. Com a centralização dos controles de mobilidade nos MAG s e LMA s o tráfego da rede relativo ao MN pode ser mais facilmente controlado e gerenciado, pois utilizando MIPv6 seria necessário identificar cada um dos MN para, por exemplo, conseguir estatística de uso da rede por advento do uso da mobilidade.

5 963 SHIM6 A proposta de utilização de um modelo serviço descentralizado de mobilidade (Decentralized Mobility Management Service - DMMS), requer primeiramente o entendimento do protocolo SHIM6. SHIM6 é uma solução implantada diretamente nos hosts para utilização de multihoming, onde, por exemplo, um único host com um site web pode estar provendo serviço para vários ISPs e possuindo n endereços IPs. Conforme a Figura 3, ele é uma nova sessão entre a camada de rede (layer-3) e a camada de transporte (layer-4). A base de seu funcionamento é que um endereço IPv6 é usado para servir tanto como um localizador (conhecer os diferentes endereços onde se encontram o host), como um identificador (conhecido como ULID, Upper Layer Identifier) para camadas superiores. Figura 3: Arquitetura SHIM6. Em SHIM6, uma sessão da camada de transporte conterá os endereços dos hosts de origem e destino. Quando uma sessão inicia, a camada SHIM6 deve escolher um par de localizadores de ambos os lados para configurar uma sessão de transmissão. Se ocorrer falha de conexão ou congestionamento, a camada SHIM6 fica responsável pela comutação do tráfego para um novo par localizador. Este processo ocorre sobre a camada IP e todo o processo é absolutamente transparente para aplicações de camada superior conforme mostrado na Figura 4.

6 964 Figura 4: Processo SHIM6(LIU; BI; WANG, 2009) Host1 possui conexão com três provedores e obtêm três localizadores a partir deles, que são A1 do ISP A, B1 em ISP B e C1 do ISP C. Assim, o localizador do conjunto de Host1 é (A1, B1, C1). Da mesma forma, o localizador do conjunto de Host2 é (D2, E2), assim existem seis caminhos possíveis (A1D2, A1E2, B1D2, B1E2, C1D2, C1E2). Quando a conexão TCP entre o Host1 e Host2 é estabelecida, se um dos hosts possuírem multihoming, este enviará um pacote de negociação para anunciar que o SHIM6 deve ser utilizado. Neste contexto, serão trocados pacotes referente a configuração de multihoming, que serão mantidas pelos dois hosts. Durante a transmissão, o Host1 calcula estatísticas de desempenho do caminho através dos valores de RTT (fórmula disponível em (LIU; BI; WANG, 2009)), ocorrendo um congestionamento, os hosts trocam de rota durante a conexão. Também são avaliadas estatísticas através dos n caminhos disponíveis, possibilitado uma troca de rota entre as partes na localização de um caminho mais rápido. Esta especificação foi aprovada em junho de 2009 através da RFC-5533 (RFC-5333, 2009) e no momento estão sendo criados grupos de trabalho para implementação em sistemas operacionais.

7 965 DMMS Para o uso do DMMS, a proposta estudada necessita de uma nova entidade, os MA s (Mobily Agents) que devem existir em todas as redes na qual o NM poderá ter acesso (LE; LEI; FU, 2007). Inicialmente o MN deve possuir um endereço de rede único e roteável, fornecido de forma dinâmica e registrado em um D-DNS (Dynamic Domain Name System) com TTL igual a 0, para que não seja mantido em cache, conforme ação (1) da Figura 5, isso permite uma conexão entre o MN e o CN, conforme a ação (2) da figura 5. Figura 5: Arquitetura do Decentralized Mobility Management Service No momento em que o MN se movimenta para a rede AN2 (ação (3) da figura 5) ele envia um pacote contendo seu endereço IP externo, este pacote é interceptado pelo novo Mobility Agent (MA), o qual através do prefixo da rede do MN descobre quem é seu respectivo MA (MA1). Neste momento o novo MA (MA2) estabelece um contexto SHIM6 com o (MA1) da rede original do MN. Como o NM na nova rede vai receber um novo IP através de DHCPv6, os MAs irão criar uma rota onde o MA1 sabe que NM está da rede AN2 e o MA2 sabe que todo o pacote que ele receber com o endereço original de MN deve encaminhar para o novo endereço local de MN (LE; LEI; FU, 2007). Este processo possibilita que o a comunicação existente entre as redes utilizem apenas roteamento, sem a necessidade de realização de túnel, o que é necessário se utilizarmos MIPv6 ou PMIPv6, além disto, este modelo proporciona uma redução de 5 vezes no tamanho do cabeçalho (túnel header:40 bytes, SHIM6 header: 8 bytes).(liu; BI; WANG, 2009) A implementação DMMS com usa solução de uso geral depende de algumas definições referentes à segurança e gerência, pois a segurança é realizada através de processos externos como o uso DNS-Sec e AAA Servers durante o handover (troca de rede executada

8 966 pelo MN), não sendo obrigatório seu uso. No que tange ao gerenciamento é necessário que ocorra maiores definições quanto ao uso do SHIM6 (SHIM6, 2011). CONCLUSÃO Neste trabalho foram apresentados três protocolos para a utilização de mobilidade sobre IPv6, foram abordados aspectos referente a suas funcionalidades e suas características. Como abordado, o MIPv6 foi a primeira implementação para o uso da mobilidade o qual recebeu algumas extensões como o FMIPv6 (Fast MIPv6), que incluiu a possibilidade de um nó móvel se conectar a próxima rede ainda estando conectado a uma rede estrangeira, o que obrigaria o nó móvel a ter conhecimento da proximidade de novos roteadores e aumentaria ainda mais as mensagens de controle, outra extensão criada foi o HMIPv6 (Hierarchical IPv6), que reduz as mensagens de controle do FMIPv6 através de um MAG, deixando as mensagens de controle no domínio da rede onde se encontra no nó móvel. Em comparação com os protocolos acima, o PMIPv6 melhorou a latência de handover utilizando o MAG, diminuiu o tamanho dos pacotes deixando o túnel apenas entre as redes e não mais até o nó móvel, mas mesmo assim, ainda possuímos problemas de latência na troca entre as redes. Com a utilização do DMMS é possível reduzir ainda mais a latência, pois estaríamos trabalhando sem túneis. Mas para todas as soluções aqui expostas, necessitamos de estruturas compatíveis entre as redes, que deve ocorrer com a utilização destas ou de outras tecnologias em grande escala através de comprovação prática de seu uso. Este trabalho atingiu seu objetivo de identificar técnicas para o uso de mobilidade e agregar uma visão sobre as vantagens e possíveis problemas na gerência destas tecnologias, abrindo possibilidades para trabalhos futuros de pesquisa sobre ferramentas e técnicas de como executar uma gerência eficiente sobre a mobilidade em IPv6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS K. Kong e W. Lee, "Mobility management for all-ip mobile networks: mobile IPv6 vs. proxy mobile IPv6", IEEE Wireless Communications, Volume 15, Issue 2, Abril 2008, pp S. Liu, J. Bi e Y Wang, A Shim6-Based Dynamic Path-Selection Mechanism for Multihoming, Evolving Internet INTERNET '09, First International Conference on Aug. 2009, pp

9 967 D. Le, X. Fu e D. Hogrefe, A review of mobility support paradigms for the internet, IEEE Communications Surveys & Tutorials, Volume 8, Issue 1, First Quarter 2006, pp N. Montavont e T. Noel, Handover management for mobile nodes in IPv6 networks, IEEE Communications Magazine, Volume 40, Issue 8, Aug. 2002, pp D. Le, J. Lei e X. Fu, A new decentralized mobility management service architecture for ipv6-based networks, International Workshop on Modeling Analysis and Simulation of Wireless and Mobile Systems archive, 2007 pp C Vogt, A Comprehensive and Efficient Handoff Procedure for IPv6 Mobility Support, International Workshop on Wireless Mobile Multimedia archive, 2006, pp Request for Comments: Disponível em Publicado em outubro de Shim6 Status Pages. Disponível em Acessado em agosto de 2011.

Redes IP Móveis. Handover

Redes IP Móveis. Handover Redes IP Móveis Mobilidade na camada de rede: o terminal muda de subrede e preserva as conexões de transporte. O processo de mudança de subrede é denominado handover. Macro-mobilidade: handover entre domínios

Leia mais

18/05/2014. Problemas atuais com o IPv4

18/05/2014. Problemas atuais com o IPv4 Problemas atuais com o IPv4 Fundamentos de Redes de Computadores Prof. Marcel Santos Silva Falhas de segurança: A maioria dos ataques contra computadores hoje na Internet só é possível devido a falhas

Leia mais

Mobilidade sobre o IP (v4 e v6)

Mobilidade sobre o IP (v4 e v6) Mobilidade sobre o IP (v4 e v6) Aluno: Rafael Luiz da Silva Prof: Judith Kelner Roteiro Introdução Mobilidade IP(v4 e v6) Padronização e implementações Considerações Finais Referencias 1 Introdução Crescente

Leia mais

Introdução à Computação Móvel IP Móvel. Movimentação de Host. Movimentação de Host. Francisco José da Silva e Silva

Introdução à Computação Móvel IP Móvel. Movimentação de Host. Movimentação de Host. Francisco José da Silva e Silva Introdução à Computação Móvel IP Móvel Francisco José da Silva e Silva Francisco Silva 1 Movimentação de Host Francisco Silva 2 Movimentação de Host Se um host não estiver no enlace identificado por seu

Leia mais

ADDRESS RESOLUTION PROTOCOL. Thiago de Almeida Correia

ADDRESS RESOLUTION PROTOCOL. Thiago de Almeida Correia ADDRESS RESOLUTION PROTOCOL Thiago de Almeida Correia São Paulo 2011 1. Visão Geral Em uma rede de computadores local, os hosts se enxergam através de dois endereços, sendo um deles o endereço Internet

Leia mais

Configurando o DDNS Management System

Configurando o DDNS Management System Configurando o DDNS Management System Solução 1: Com o desenvolvimento de sistemas de vigilância, cada vez mais usuários querem usar a conexão ADSL para realizar vigilância de vídeo através da rede. Porém

Leia mais

1 INTRODUÇÃO Internet Engineering Task Force (IETF) Mobile IP

1 INTRODUÇÃO Internet Engineering Task Force (IETF) Mobile IP 1 INTRODUÇÃO Devido ao crescimento da Internet, tanto do ponto de vista do número de usuários como o de serviços oferecidos, e o rápido progresso da tecnologia de comunicação sem fio (wireless), tem se

Leia mais

Aula 13 Mobilidade 2004-2005

Aula 13 Mobilidade 2004-2005 Aula 13 Mobilidade FCUL 2004-2005 . Encaminhamento em redes ad hoc Permitir que um nó esteja sempre acessível usando o mesmo endereço, independentemente da sua localização física. Problema: O endereço

Leia mais

IP significa Internet Protocol. A Internet é uma rede, e assim como ocorre em qualquer tipo de rede, os seus nós (computadores, impressoras, etc.

IP significa Internet Protocol. A Internet é uma rede, e assim como ocorre em qualquer tipo de rede, os seus nós (computadores, impressoras, etc. Endereços IP Endereços IP IP significa Internet Protocol. A Internet é uma rede, e assim como ocorre em qualquer tipo de rede, os seus nós (computadores, impressoras, etc.) precisam ter endereços. Graças

Leia mais

Rede de Computadores II

Rede de Computadores II Rede de Computadores II Slide 1 Mobilidade Rede de Computadores II Espectro da mobilidade, do ponto de vista da rede: Slide 2 Mobilidade - Jargão Rede Nativa (Home Network), residência permanente de um

Leia mais

Capítulo 11: NAT para IPv4

Capítulo 11: NAT para IPv4 Unisul Sistemas de Informação Redes de Computadores Capítulo 11: NAT para IPv4 Roteamento e Switching Academia Local Cisco UNISUL Instrutora Ana Lúcia Rodrigues Wiggers Presentation_ID 1 Capítulo 11 11.0

Leia mais

Arquitetura de Rede de Computadores

Arquitetura de Rede de Computadores TCP/IP Roteamento Arquitetura de Rede de Prof. Pedro Neto Aracaju Sergipe - 2011 Ementa da Disciplina 4. Roteamento i. Máscara de Rede ii. Sub-Redes iii. Números Binários e Máscara de Sub-Rede iv. O Roteador

Leia mais

Fundamentos de Redes de Computadores. IPv6. Prof. Claudemir

Fundamentos de Redes de Computadores. IPv6. Prof. Claudemir Fundamentos de Redes de Computadores IPv6 Prof. Claudemir Implantação do IPv6 Implantação do IPv6 Implantação do IPv6 Implantação do IPv6 RIR Regional Internet Registries (Registrador Regional de Internet)

Leia mais

Exercícios de Revisão Edgard Jamhour. Quarto Bimestre: IPv6 e Mecanismos de Transiçao

Exercícios de Revisão Edgard Jamhour. Quarto Bimestre: IPv6 e Mecanismos de Transiçao Exercícios de Revisão Edgard Jamhour Quarto Bimestre: IPv6 e Mecanismos de Transiçao Questão 1: Indique a qual versão do IP pertence cada uma das características abaixo: ( ) Verifica erros no cabeçalho

Leia mais

Capítulo 9 - Conjunto de Protocolos TCP/IP e Endereçamento. Associação dos Instrutores NetAcademy - Julho de 2007 - Página

Capítulo 9 - Conjunto de Protocolos TCP/IP e Endereçamento. Associação dos Instrutores NetAcademy - Julho de 2007 - Página Capítulo 9 - Conjunto de Protocolos TCP/IP e Endereçamento IP 1 História e Futuro do TCP/IP O modelo de referência TCP/IP foi desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos (DoD). O DoD exigia

Leia mais

Segurança em Sistemas de Informação Tecnologias associadas a Firewall

Segurança em Sistemas de Informação Tecnologias associadas a Firewall Algumas definições Firewall Um componente ou conjunto de componentes que restringe acessos entre redes; Host Um computador ou um dispositivo conectado à rede; Bastion Host Um dispositivo que deve ser extremamente

Leia mais

BlackBerry Mobile Voice System

BlackBerry Mobile Voice System BlackBerry Mobile Voice System BlackBerry Mobile Voice System Comunicações móveis unificadas O Mobile Voice System ( MVS) foi projetado para unificar os recursos do telefone fixo aos smartphones e às redes

Leia mais

Guia de Conectividade Worldspan Go Res! A V A N Ç A D O

Guia de Conectividade Worldspan Go Res! A V A N Ç A D O Guia de Conectividade Worldspan Go Res! A V A N Ç A D O Í n d i c e Considerações Iniciais...2 Rede TCP/IP...3 Produtos para conectividade...5 Diagnosticando problemas na Rede...8 Firewall...10 Proxy...12

Leia mais

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos MÓDULO 7 Modelo OSI A maioria das redes são organizadas como pilhas ou níveis de camadas, umas sobre as outras, sendo feito com o intuito de reduzir a complexidade do projeto da rede. O objetivo de cada

Leia mais

CAMADA DE TRANSPORTE

CAMADA DE TRANSPORTE Curso Técnico de Redes de Computadores Disciplina de Fundamentos de Rede CAMADA DE TRANSPORTE Professora: Juliana Cristina de Andrade E-mail: professora.julianacrstina@gmail.com Site: www.julianacristina.com

Leia mais

Componentes de um sistema de firewall - I

Componentes de um sistema de firewall - I Componentes de um sistema de firewall - I O que são Firewalls? Os firewalls são sistemas de segurança que podem ser baseados em: um único elemento de hardware; um único elemento de software instalado num

Leia mais

Prof. Samuel Henrique Bucke Brito

Prof. Samuel Henrique Bucke Brito - Mobilidade IP em Telefonia Celular www.labcisco.com.br ::: shbbrito@labcisco.com.br Prof. Samuel Henrique Bucke Brito Introdução Quando as idéias acerca da Internet foram concebidas em 1960-70, o objetivo

Leia mais

Cap 03 - Camada de Aplicação Internet (Kurose)

Cap 03 - Camada de Aplicação Internet (Kurose) Cap 03 - Camada de Aplicação Internet (Kurose) 1. Qual a diferença entre um Programa de computador e um Processo dentro do computador? R. Processo é um programa que está sendo executado em uma máquina/host,

Leia mais

Configurações para utilização de IPv6.

Configurações para utilização de IPv6. Configurações para utilização de IPv6. Devido a escassez de endereços IPv4 muitos países começaram a utilizar o IPv6 para solucionar este problema. Entretanto, para continuar utilizando os recursos do

Leia mais

Tecnologia de Redes de Computadores - aula 5

Tecnologia de Redes de Computadores - aula 5 Tecnologia de Redes de Computadores - aula 5 Prof. Celso Rabelo Centro Universitário da Cidade 1 Objetivo 2 3 4 IGPxEGP Vetor de Distância Estado de Enlace Objetivo Objetivo Apresentar o conceito de. Conceito

Leia mais

Prof. Luiz Fernando Bittencourt MC714. Sistemas Distribuídos 2 semestre, 2013

Prof. Luiz Fernando Bittencourt MC714. Sistemas Distribuídos 2 semestre, 2013 MC714 Sistemas Distribuídos 2 semestre, 2013 Virtualização - motivação Consolidação de servidores. Consolidação de aplicações. Sandboxing. Múltiplos ambientes de execução. Hardware virtual. Executar múltiplos

Leia mais

SMTP, POP, IMAP, DHCP e SNMP. Professor Leonardo Larback

SMTP, POP, IMAP, DHCP e SNMP. Professor Leonardo Larback SMTP, POP, IMAP, DHCP e SNMP Professor Leonardo Larback Protocolo SMTP O SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) é utilizado no sistema de correio eletrônico da Internet. Utiliza o protocolo TCP na camada

Leia mais

A camada de rede. A camada de rede. A camada de rede. 4.1 Introdução. 4.2 O que há dentro de um roteador

A camada de rede. A camada de rede. A camada de rede. 4.1 Introdução. 4.2 O que há dentro de um roteador Redes de computadores e a Internet Capitulo Capítulo A camada de rede.1 Introdução.2 O que há dentro de um roteador.3 IP: Protocolo da Internet Endereçamento IPv. Roteamento.5 Roteamento na Internet (Algoritmos

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores CAMADA DE REDE DHCP NAT IPv6 Slide 1 Protocolo DHCP Protocolo de Configuração Dinâmica de Hospedeiros (Dynamic Host Configuration Protocol DHCP), RFC 2131; Obtenção de endereço de

Leia mais

FIREWALL. Prof. Fabio de Jesus Souza. fabiojsouza@gmail.com. Professor Fabio Souza

FIREWALL. Prof. Fabio de Jesus Souza. fabiojsouza@gmail.com. Professor Fabio Souza FIREWALL Prof. Fabio de Jesus Souza fabiojsouza@gmail.com Professor Fabio Souza O que são Firewalls? Os firewalls são sistemas de segurança que podem ser baseados em: um único elemento de hardware; um

Leia mais

FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAC GOIÁS PROJETO INTEGRADOR. Projeto de Redes de Computadores. 5º PERÍODO Gestão da Tecnologia da Informação GOIÂNIA 2014-1

FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAC GOIÁS PROJETO INTEGRADOR. Projeto de Redes de Computadores. 5º PERÍODO Gestão da Tecnologia da Informação GOIÂNIA 2014-1 FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAC GOIÁS PROJETO INTEGRADOR Projeto de Redes de Computadores 5º PERÍODO Gestão da Tecnologia da Informação Henrique Machado Heitor Gouveia Gabriel Braz GOIÂNIA 2014-1 RADIUS

Leia mais

Teleprocessamento e Redes (MAB-510) Gabarito da Segunda Lista de Exercícios 01/2010

Teleprocessamento e Redes (MAB-510) Gabarito da Segunda Lista de Exercícios 01/2010 Teleprocessamento e Redes (MAB-510) Gabarito da Segunda Lista de Exercícios 01/2010 Prof. Silvana Rossetto (DCC/IM/UFRJ) 1 13 de julho de 2010 Questões 1. Qual é a diferença fundamental entre um roteador

Leia mais

Aula-19 NAT, IP Móvel e MPLS. Prof. Dr. S. Motoyama

Aula-19 NAT, IP Móvel e MPLS. Prof. Dr. S. Motoyama Aula-19 NAT, IP Móvel e MPLS Prof. Dr. S. Motoyama 1 NAT Network address translation Resto da Internet 138.76.29.7 10.0.0.4 Rede local (ex.: rede doméstica) 10.0.0/24 10.0.0.1 10.0.0.2 10.0.0.3 Todos os

Leia mais

Redes de Computadores II. Professor Airton Ribeiro de Sousa

Redes de Computadores II. Professor Airton Ribeiro de Sousa Redes de Computadores II Professor Airton Ribeiro de Sousa 1 PROTOCOLO IP IPv4 - Endereçamento 2 PROTOCOLO IP IPv4 - Endereçamento A quantidade de endereços possíveis pode ser calculada de forma simples.

Leia mais

3 SERVIÇOS IP. 3.1 Serviços IP e alguns aspectos de segurança

3 SERVIÇOS IP. 3.1 Serviços IP e alguns aspectos de segurança 3 SERVIÇOS IP 3.1 Serviços IP e alguns aspectos de segurança Os serviços IP's são suscetíveis a uma variedade de possíveis ataques, desde ataques passivos (como espionagem) até ataques ativos (como a impossibilidade

Leia mais

BlackBerry Mobile Voice System

BlackBerry Mobile Voice System BlackBerry Mobile Voice System Comunicações móveis unificadas O BlackBerry Mobile Voice System (BlackBerry MVS) leva os recursos do telefone do escritório aos smartphones BlackBerry. Você pode trabalhar

Leia mais

Firewalls. Firewalls

Firewalls. Firewalls Firewalls Firewalls Paredes Corta-Fogo Regula o Fluxo de Tráfego entre as redes Pacote1 INTERNET Pacote2 INTERNET Pacote3 Firewalls Firewalls Barreira de Comunicação entre duas redes Host, roteador, PC

Leia mais

MÓDULO 8 ARQUITETURA DOS SISTEMAS DE BANCO DE DADOS

MÓDULO 8 ARQUITETURA DOS SISTEMAS DE BANCO DE DADOS MÓDULO 8 ARQUITETURA DOS SISTEMAS DE BANCO DE DADOS Quando falamos em arquitetura, normalmente utilizamos esse termo para referenciar a forma como os aplicativos computacionais são estruturados e os hardwares

Leia mais

Componentes de um sistema de firewall - II. Segurança de redes

Componentes de um sistema de firewall - II. Segurança de redes Componentes de um sistema de firewall - II Segurança de redes O que são Bastion Hosts? Bastion host é o nome dado a um tipo especial de computador que tem funções críticas de segurança dentro da rede e

Leia mais

Rede de Computadores

Rede de Computadores Escola de Ciências e Tecnologia UFRN Rede de Computadores Prof. Aquiles Burlamaqui Nélio Cacho Luiz Eduardo Eduardo Aranha ECT1103 INFORMÁTICA FUNDAMENTAL Manter o telefone celular sempre desligado/silencioso

Leia mais

Aula 5 Cálculo de máscara e de subredes

Aula 5 Cálculo de máscara e de subredes 1 Aula 5 Cálculo de máscara e de subredes 5.1 Conceitos Quando um host se comunica com outro usa o endereço de enlace dele. Os endereços de hardware das placas de rede, ou MAC Address, são constituídos

Leia mais

Rede d s d e d Com o pu p t u ado d r o es Conceitos Básicos M d o e d los o de d Re R de d s:

Rede d s d e d Com o pu p t u ado d r o es Conceitos Básicos M d o e d los o de d Re R de d s: Tecnologia em Redes de Computadores Redes de Computadores Professor: André Sobral e-mail: alsobral@gmail.com Conceitos Básicos Modelos de Redes: O O conceito de camada é utilizado para descrever como ocorre

Leia mais

SISGEP SISTEMA GERENCIADOR PEDAGÓGICO

SISGEP SISTEMA GERENCIADOR PEDAGÓGICO FACSENAC SISTEMA GERENCIADOR PEDAGÓGICO Projeto Lógico de Rede Versão: 1.2 Data: 25/11/2011 Identificador do documento: Documento de Visão V. 1.7 Histórico de revisões Versão Data Autor Descrição 1.0 10/10/2011

Leia mais

Aula 11 Comutação de pacotes. Prof. Dr. S. Motoyama

Aula 11 Comutação de pacotes. Prof. Dr. S. Motoyama Aula Comutação de pacotes Prof. Dr. S. Motoyama O Problema Como dois hosts que não estão diretamente conectados poderão se comunicar entre si? Algum dispositivo inteligente deve ser colocado entre os hosts

Leia mais

Entendendo como funciona o NAT

Entendendo como funciona o NAT Entendendo como funciona o NAT Vamos inicialmente entender exatamente qual a função do NAT e em que situações ele é indicado. O NAT surgiu como uma alternativa real para o problema de falta de endereços

Leia mais

NETWORK ADDRESS TRANSLATION

NETWORK ADDRESS TRANSLATION Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial E.E.P. Senac Pelotas Centro Histórico Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego Curso Técnico em Informática TAMIRES NUNES RELATÓRIO TÉCNICO NETWORK

Leia mais

ALTERNATIVA PARA CONEXÃO VIA INTERNET DE IP MASCARADO A IP REAL

ALTERNATIVA PARA CONEXÃO VIA INTERNET DE IP MASCARADO A IP REAL Documento: Tutorial Autor: Iuri Sonego Cardoso Data: 27/05/2005 E-mail: iuri@scripthome.cjb.net Home Page: http://www.scripthome.cjb.net ALTERNATIVA PARA CONEXÃO VIA INTERNET DE IP MASCARADO A IP REAL

Leia mais

Assumiu em 2002 um novo desafio profissional como empreendedor e Presidente do Teleco.

Assumiu em 2002 um novo desafio profissional como empreendedor e Presidente do Teleco. O que é IP O objetivo deste tutorial é fazer com que você conheça os conceitos básicos sobre IP, sendo abordados tópicos como endereço IP, rede IP, roteador e TCP/IP. Eduardo Tude Engenheiro de Teleco

Leia mais

Curso Preparatório de Redes de Computadores

Curso Preparatório de Redes de Computadores 2014 Curso Preparatório de Redes de Computadores Capítulo 2 - Conectividade Objetivo do curso: abordar conceitos básicos das principais tecnologias de rede e seus princípios de funcionamento. Instrutor:

Leia mais

Segurança em Sistemas de Informação. Agenda. Conceitos Iniciais

Segurança em Sistemas de Informação. Agenda. Conceitos Iniciais Segurança em Sistemas de Informação Agenda 1. Conceitos Iniciais; 2. Terminologia; 3. Como funcionam; 4. : 1. Cache; 2. Proxy reverso; 5. Exemplos de Ferramentas; 6. Hands on; 7. Referências; 2 Conceitos

Leia mais

Interconexão de Redes Parte 3. Prof. Dr. S. Motoyama

Interconexão de Redes Parte 3. Prof. Dr. S. Motoyama Interconexão de Redes Parte 3 Prof. Dr. S. Motoyama Protocolo de configuração dinâmica de host - DHCP DHCP proporciona uma estrutura para passar informação de configuração aos hosts (de maneira dinâmica

Leia mais

IPTABLES. Helder Nunes Haanunes@gmail.com

IPTABLES. Helder Nunes Haanunes@gmail.com IPTABLES Helder Nunes Haanunes@gmail.com Firewall Hoje em dia uma máquina sem conexão com a internet praticamente tem o mesmo valor que uma máquina de escrever. É certo que os micros precisam se conectar

Leia mais

Veja abaixo um exemplo de um endereço IP de 32 bits: 10000011 01101011 00010000 11001000

Veja abaixo um exemplo de um endereço IP de 32 bits: 10000011 01101011 00010000 11001000 4 Camada de Rede: O papel da camada de rede é transportar pacotes de um hospedeiro remetente a um hospedeiro destinatário. Para fazê-lo, duas importantes funções da camada de rede podem ser identificadas:

Leia mais

Arquitetura TCP/IP. Parte IV Mapeamento de endereços IP em endereços físicos (ARP) Fabrízzio Alphonsus A. M. N. Soares

Arquitetura TCP/IP. Parte IV Mapeamento de endereços IP em endereços físicos (ARP) Fabrízzio Alphonsus A. M. N. Soares Arquitetura TCP/IP Parte IV Mapeamento de endereços IP em endereços físicos (ARP) Fabrízzio Alphonsus A. M. N. Soares Tópicos Problema de resolução de endereço Mapeamento direto Associação dinâmica ARP

Leia mais

3 Gerenciamento de Mobilidade

3 Gerenciamento de Mobilidade Gerenciamento de Mobilidade 38 3 Gerenciamento de Mobilidade A Internet não foi originalmente projetada para suportar a mobilidade de dispositivos. A infra-estrutura existente e o conjunto dos principais

Leia mais

TRANSMISSÃO DE DADOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com

TRANSMISSÃO DE DADOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com - Aula 5-1. A CAMADA DE TRANSPORTE Parte 1 Responsável pela movimentação de dados, de forma eficiente e confiável, entre processos em execução nos equipamentos conectados a uma rede de computadores, independentemente

Leia mais

Na Figura a seguir apresento um exemplo de uma "mini-tabela" de roteamento:

Na Figura a seguir apresento um exemplo de uma mini-tabela de roteamento: Tutorial de TCP/IP - Parte 6 - Tabelas de Roteamento Por Júlio Cesar Fabris Battisti Introdução Esta é a sexta parte do Tutorial de TCP/IP. Na Parte 1 tratei dos aspectos básicos do protocolo TCP/IP. Na

Leia mais

Voltar. Placas de rede

Voltar. Placas de rede Voltar Placas de rede A placa de rede é o dispositivo de hardware responsável por envio e recebimento de pacotes de dados e pela comunicação do computador com a rede. Existem placas de rede on-board(que

Leia mais

Aula Prática Roteador

Aula Prática Roteador Aula Prática Roteador INTRODUÇÃO Os roteadores são os equipamentos empregados na função de interconexão das redes como, por exemplo, redes IP. Diferentes redes IPs enviam suas informações/tráfego por meio

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Departamento de Informática UFPE Redes de Computadores Nível de Redes - Exemplos jamel@cin.ufpe.br Nível de Rede na Internet - Datagramas IP Não orientado a conexão, roteamento melhor esforço Não confiável,

Leia mais

Sistemas Distribuídos Capítulos 3 e 4 - Aula 4

Sistemas Distribuídos Capítulos 3 e 4 - Aula 4 Sistemas Distribuídos Capítulos 3 e 4 - Aula 4 Aula passada Threads Threads em SDs Processos Clientes Processos Servidores Aula de hoje Clusters de Servidores Migração de Código Comunicação (Cap. 4) Fundamentos

Leia mais

Comunicando através da rede

Comunicando através da rede Comunicando através da rede Fundamentos de Rede Capítulo 2 1 Estrutura de Rede Elementos de comunicação Três elementos comuns de comunicação origem da mensagem o canal destino da mensagem Podemos definir

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DE FIREWALL S PARA AMBIENTES CORPORATIVOS

A IMPORTÂNCIA DE FIREWALL S PARA AMBIENTES CORPORATIVOS A IMPORTÂNCIA DE FIREWALL S PARA AMBIENTES CORPORATIVOS Rafael Mariano Rodrigues Silva¹, Júlio Cesar Pereira¹ Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil rafaelmarianors@gmail.com, juliocesarp@unipar.br

Leia mais

Sumário INTRODUÇÃO... 4 PROTOCOLO ARP...5 ARP - ADDRESS RESOLUTION PROTOCOL...5 FUNCIONAMENTO DO PROTOCOLO ARP...5 CACHE ARP... 6

Sumário INTRODUÇÃO... 4 PROTOCOLO ARP...5 ARP - ADDRESS RESOLUTION PROTOCOL...5 FUNCIONAMENTO DO PROTOCOLO ARP...5 CACHE ARP... 6 IESPLAN Instituto de Ensino Superior Planalto Departamento de Ciência da Computação Curso: Ciência da Computação Disciplina: Engenharia de Software Professor: Marcel Augustus O Protocolo ARP Brasília,

Leia mais

IP Móvel 1. Mobilidade IP FEUP MPR. IP Móvel 2. IP Móvel, v4

IP Móvel 1. Mobilidade IP FEUP MPR. IP Móvel 2. IP Móvel, v4 IP Móvel 1 Mobilidade IP FEUP MPR IP Móvel 2 IP Móvel, v4 IP Móvel 3 Motivação Encaminhamento de datagramas IP Baseado em endereço IP de destino Endereço de rede IP Rede física Mudança de rede mudança

Leia mais

PROJETO DE REDES www.projetoderedes.com.br

PROJETO DE REDES www.projetoderedes.com.br PROJETO DE REDES www.projetoderedes.com.br CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA UniFOA Curso Tecnológico de Redes de Computadores Disciplina: Redes Convergentes II Professor: José Maurício S. Pinheiro

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES

REDES DE COMPUTADORES REDES DE COMPUTADORES 09/2013 Cap.3 Protocolo TCP e a Camada de Transporte 2 Esclarecimentos Esse material é de apoio para as aulas da disciplina e não substitui a leitura da bibliografia básica. Os professores

Leia mais

TCP/IP TCP UDP IP HTTP HTTPS FTP TFTP TELNET POP3 IMAP SMTP SNMP DHCP

TCP/IP TCP UDP IP HTTP HTTPS FTP TFTP TELNET POP3 IMAP SMTP SNMP DHCP TCP/IP TCP UDP IP HTTP HTTPS FTP TFTP TELNET POP3 IMAP SMTP SNMP DHCP HTTP (Hypertext Transfer Protocol ) Protocolo usado na Internet para transferir as páginas da WWW (WEB). HTTPS (HyperText Transfer

Leia mais

MÓDULO 8 Modelo de Referência TCP/IP

MÓDULO 8 Modelo de Referência TCP/IP MÓDULO 8 Modelo de Referência TCP/IP A internet é conhecida como uma rede pública de comunicação de dados com o controle totalmente descentralizado, utiliza para isso um conjunto de protocolos TCP e IP,

Leia mais

Há dois tipos de configurações bidirecionais usados na comunicação em uma rede Ethernet:

Há dois tipos de configurações bidirecionais usados na comunicação em uma rede Ethernet: Comunicação em uma rede Ethernet A comunicação em uma rede local comutada ocorre de três formas: unicast, broadcast e multicast: -Unicast: Comunicação na qual um quadro é enviado de um host e endereçado

Leia mais

Laboratório 1.1.7 Usando ping e tracert a partir de uma Estação de Trabalho

Laboratório 1.1.7 Usando ping e tracert a partir de uma Estação de Trabalho Laboratório 1.1.7 Usando ping e tracert a partir de uma Estação de Trabalho Objetivo Aprender a usar o comando TCP/IP Packet Internet Groper (ping)a partir de uma estação de trabalho. Aprender a usar o

Leia mais

Redes de Computadores. Protocolos de comunicação: TCP, UDP

Redes de Computadores. Protocolos de comunicação: TCP, UDP Redes de Computadores Protocolos de comunicação: TCP, UDP Introdução ao TCP/IP Transmission Control Protocol/ Internet Protocol (TCP/IP) é um conjunto de protocolos de comunicação utilizados para a troca

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Sistemas Distribuídos Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Processos- Clientes, Servidores, Migração Capítulo 3 Agenda Clientes Interfaces de usuário em rede Sistema X Window Software do lado cliente para

Leia mais

www.victorpinheiro.jimdo.com www.victorpinheiro.jimdo.com

www.victorpinheiro.jimdo.com www.victorpinheiro.jimdo.com SERVIÇOS DE REDES DE COMPUTADORES Prof. Victor Guimarães Pinheiro/victor.tecnologo@gmail.com www.victorpinheiro.jimdo.com www.victorpinheiro.jimdo.com Modelo TCP/IP É o protocolo mais usado da atualidade

Leia mais

Um pouco sobre Pacotes e sobre os protocolos de Transporte

Um pouco sobre Pacotes e sobre os protocolos de Transporte Um pouco sobre Pacotes e sobre os protocolos de Transporte O TCP/IP, na verdade, é formado por um grande conjunto de diferentes protocolos e serviços de rede. O nome TCP/IP deriva dos dois protocolos mais

Leia mais

Satélite. Manual de instalação e configuração. CENPECT Informática www.cenpect.com.br cenpect@cenpect.com.br

Satélite. Manual de instalação e configuração. CENPECT Informática www.cenpect.com.br cenpect@cenpect.com.br Satélite Manual de instalação e configuração CENPECT Informática www.cenpect.com.br cenpect@cenpect.com.br Índice Índice 1.Informações gerais 1.1.Sobre este manual 1.2.Visão geral do sistema 1.3.História

Leia mais

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO A COMUNICAÇÃO NA INTERNET PROTOCOLO TCP/IP Para tentar facilitar o entendimento de como se dá a comunicação na Internet, vamos começar contando uma história para fazer uma analogia. Era uma vez, um estrangeiro

Leia mais

Aula Prática Wi-fi Professor Sérgio Teixeira

Aula Prática Wi-fi Professor Sérgio Teixeira Aula Prática Wi-fi Professor Sérgio Teixeira INTRODUÇÃO Os Access Points ou ponto de acesso wi-fi são os equipamentos empregados na função de interconexão das redes sem fio e com fio (infraestrutura).

Leia mais

CONCEITOS INICIAIS. Agenda A diferença entre páginas Web, Home Page e apresentação Web;

CONCEITOS INICIAIS. Agenda A diferença entre páginas Web, Home Page e apresentação Web; CONCEITOS INICIAIS Agenda A diferença entre páginas Web, Home Page e apresentação Web; O que é necessário para se criar páginas para a Web; Navegadores; O que é site, Host, Provedor e Servidor Web; Protocolos.

Leia mais

Intranets. FERNANDO ALBUQUERQUE Departamento de Ciência da Computação Universidade de Brasília 1.INTRODUÇÃO

Intranets. FERNANDO ALBUQUERQUE Departamento de Ciência da Computação Universidade de Brasília 1.INTRODUÇÃO Intranets FERNANDO ALBUQUERQUE Departamento de Ciência da Computação Universidade de Brasília 1.INTRODUÇÃO As intranets são redes internas às organizações que usam as tecnologias utilizadas na rede mundial

Leia mais

Capítulo 7 CAMADA DE TRANSPORTE

Capítulo 7 CAMADA DE TRANSPORTE Capítulo 7 CAMADA DE TRANSPORTE INTRODUÇÃO (KUROSE) A Camada de Rede é uma peça central da arquitetura de rede em camadas A sua função é a de fornecer serviços de comunicação diretamente aos processos

Leia mais

Disciplina Fundamentos de Redes. Introdução ao Endereço IP. Professor Airton Ribeiro de Sousa Outubro de 2014

Disciplina Fundamentos de Redes. Introdução ao Endereço IP. Professor Airton Ribeiro de Sousa Outubro de 2014 Disciplina Fundamentos de Redes Introdução ao Endereço IP 1 Professor Airton Ribeiro de Sousa Outubro de 2014 PROTOCOLO TCP - ARQUITETURA Inicialmente para abordamos o tema Endereço IP, é necessário abordar

Leia mais

1 Redes de Computadores - TCP/IP Luiz Arthur

1 Redes de Computadores - TCP/IP Luiz Arthur 1 Redes de Computadores - TCP/IP Luiz Arthur TCP/IP O protocolo TCP/IP atualmente é o protocolo mais usado no mundo. Isso se deve a popularização da Internet, a rede mundial de computadores, já que esse

Leia mais

Redes de Computadores II INF-3A

Redes de Computadores II INF-3A Redes de Computadores II INF-3A 1 ROTEAMENTO 2 Papel do roteador em uma rede de computadores O Roteador é o responsável por encontrar um caminho entre a rede onde está o computador que enviou os dados

Leia mais

Arquitetura de Redes: Camadas de Protocolos (Parte I) Prof. Eduardo

Arquitetura de Redes: Camadas de Protocolos (Parte I) Prof. Eduardo Arquitetura de Redes: Camadas de Protocolos (Parte I) Prof. Eduardo Introdução O que é Protocolo? - Para que os pacotes de dados trafeguem de uma origem até um destino, através de uma rede, é importante

Leia mais

Endereço de Rede. Comumente conhecido como endereço IP Composto de 32 bits comumente divididos em 4 bytes e exibidos em formato decimal

Endereço de Rede. Comumente conhecido como endereço IP Composto de 32 bits comumente divididos em 4 bytes e exibidos em formato decimal IP e DNS O protocolo IP Definir um endereço de rede e um formato de pacote Transferir dados entre a camada de rede e a camada de enlace Identificar a rota entre hosts remotos Não garante entrega confiável

Leia mais

O modelo ISO/OSI (Tanenbaum,, 1.4.1)

O modelo ISO/OSI (Tanenbaum,, 1.4.1) Cenário das redes no final da década de 70 e início da década de 80: Grande aumento na quantidade e no tamanho das redes Redes criadas através de implementações diferentes de hardware e de software Incompatibilidade

Leia mais

Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor

Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor Desenvolvimento de Sistemas Cliente Servidor Prof. Esp. MBA Heuber G. F. Lima Aula 1 Ciclo de Vida Clássico Aonde estamos? Page 2 Análise O que fizemos

Leia mais

Servidor Proxy armazenamento em cache.

Servidor Proxy armazenamento em cache. Servidor Proxy Servidor Proxy Um modo bastante simples de melhorar o desempenho de uma rede é gravar páginas que foram anteriormente acessadas, caso venham a ser solicitadas novamente. O procedimento de

Leia mais

Aula 4. Pilha de Protocolos TCP/IP:

Aula 4. Pilha de Protocolos TCP/IP: Aula 4 Pilha de Protocolos TCP/IP: Comutação: por circuito / por pacotes Pilha de Protocolos TCP/IP; Endereçamento lógico; Encapsulamento; Camada Internet; Roteamento; Protocolo IP; Classes de endereços

Leia mais

Visão geral híbrida de Serviços Corporativos de Conectividade do SharePoint 2013

Visão geral híbrida de Serviços Corporativos de Conectividade do SharePoint 2013 Visão geral híbrida de Serviços Corporativos de Conectividade do SharePoint 2013 Christopher J Fox Microsoft Corporation Novembro de 2012 Aplica-se a: SharePoint 2013, SharePoint Online Resumo: Um ambiente

Leia mais

Considerações a serem feitas antes da implantação.

Considerações a serem feitas antes da implantação. Multi-Loja Objetivo O objetivo deste documento é demonstrar o conceito de Multi-loja utilizando o Sismoura. É uma ferramenta que permite a comunicação entre as empresas, possibilitando assim que a matriz

Leia mais

Curso de Instalação e Gestão de Redes Informáticas

Curso de Instalação e Gestão de Redes Informáticas ESCOLA PROFISSIONAL VASCONCELLOS LEBRE Curso de Instalação e Gestão de Redes Informáticas FICHA DE TRABALHO FIREWALL E NAT José Vitor Nogueira Santos FT 22-0841 Mealhada, 2009 1. Descrever o funcionamento

Leia mais

Aula-17 Interconexão de Redes IP (Internet Protocol) Prof. Dr. S. Motoyama

Aula-17 Interconexão de Redes IP (Internet Protocol) Prof. Dr. S. Motoyama Aula-7 Interconexão de Redes IP (Internet Protocol) Prof. Dr. S. Motoyama Encaminhamento IP Exemplo de tabela de roteamento de R: Rede/Sub-rede Mácara de sub-rede Próximo salto 28.96.34.0 255.255.255.28

Leia mais

CCNA 1 Modelos OSI e TCP/IP. Kraemer

CCNA 1 Modelos OSI e TCP/IP. Kraemer CCNA 1 Modelos OSI e TCP/IP Modelos OSI e TCP/IP Modelo em camadas Modelo OSI Modelo TCP/IP Comparação dos modelos Endereçamento de rede Modelo de camadas Encapsulamento Desencapsulamento Modelo OSI Sistema

Leia mais

Endereços Lógicos, Físicos e de Serviço

Endereços Lógicos, Físicos e de Serviço Endereçamento IP O IP é um protocolo da Camada de rede É um endereço lógico único em toda a rede, portanto, quando estamos navegando na Internet estamos utilizando um endereço IP único mundialmente, pois

Leia mais