2015 é um ano de salto qualitativo para a CilNet

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1 2015 é um ano de salto qualitativo para a CilNet Negócios 7 mins ago Estrutura accionista definida, internacionalização, nova área de infra-estrutura, aposta na formação e em serviços próprios e um crescimento esperado de 21% em 2015, acima do planeado. A CilNet diz-se preparada para o futuro, porque o antecipou. O objectivo é chegar aos 20 milhões de euros em Aproveitando os 15 anos de actividade da empresa e o lançamento da nova imagem, a CilNet e um ano de salto qualitativo para a cilnet/ 1/5

2 convocou no final da semana passada clientes, potenciais clientes, parceiros e outros convidados, numa sala preenchida seguramente com mais de uma centena de pessoas, para deixar uma mensagem muito clara que pode ser resumida nesta frase: estamos fortes e preparados para o futuro que já chegou e vai chegar, podem contar connosco e nós contamos convosco. Foi um momento de oportunidade única para a empresa projectar aquilo que é hoje. Desde logo assumindo todo o passado como parte da identidade e força da empresa, e que o sucesso que reclama se deve aos seus clientes (aproximadamente 150 activos), aos seus parceiros, nomeadamente os mais importantes Cisco (parceiro há 15 anos), EMC e VMware e Checkpoint, e ainda à sua equipa especializada, feliz e motivada, nas palavras de João Martins. O administrador salientou que mudámos a nossa imagem, mas não trocámos de nome. O nosso nome faz parte da nossa identidade. Depois, salientando que a CilNet hoje é sobretudo futuro. Mudámos a nossa imagem, mas não trocámos de nome. O nosso nome faz parte da nossa identidade, disse o administrador João Martins Razões do sucesso E porque razão a CilNet é hoje futuro? Começando por afirmar que 2015 é um ano em que demos um salto qualitativo como empresa, e tendo como horizonte o futuro, João Martins salientou que para assegurar esse futuro precisava de antecipá lo. E foi o que fez, na visão da administração. Em que consistiu? Num conjunto de decisões que passaram pela recomposição accionista, pela internacionalização, por uma forte aposta na formação e em novas áreas de negócio (já em 2015 e para 2016) e pelo lançamento de novas ofertas assentes em serviços próprios, para servir os seus clientes. Mudança accionista e internacionalização A alteração accionista deu se ainda em Setembro de 2014, quando os accionistas, com o apoio de um investidor externo, compraram os 60% do capital que a CIL detinha na empresa, e com a entrada da Easy People no capital social. Em entrevista à CIO/Computerworld, os responsáveis não adiantaram a actual repartição do capital social da empresa, que é uma sociedade anónima, mas esclareceram que nenhum dos accionistas detém mais de 50% do capital. e um ano de salto qualitativo para a cilnet/ 2/5

3 João Martins, Eduardo Matos e Tiago Cabral, administradores Com a entrada da Easy People, a CilNet criou condições para estar presente directamente em Angola e Moçambique, onde tem uma equipa de 4 pessoas, contando com o suporte da Easy People, cujo administrador Tiago Cabral é também o administrador do Conselho de Administração da CilNet para o mercado internacional. Segundo este responsável, tratou se de uma operação com benefícios mútuos: com a CilNet a Easy People alarga o seu portefólio de serviços, enquanto a CilNet chega a novos clientes e geografias. CilNet espreita mercado espanhol No âmbito da estratégia de internacionalização, o plano da CilNet até 2018 é desenvolver e consolidar os mercados angolano e moçambicano. No entanto, João Martins avançou que o mercado espanhol é uma possibilidade, embora não seja uma prioridade. Segundo o administrador da CilNet, uma vez que os serviços prestados no âmbito dos Centros Operacionais de Networking e Segurança têm transversabilidade geográfica, e desde que haja captação de negócio prévia em Espanha, nesse caso iremos avançaremos. Nova área de infraestruturas Um segundo momento do salto qualitativo referido pelo administrador João Martins, e que decorre da entrada da Easy People, no quadro de uma estratégia de crescimento, deu se em Julho com a criação da Unidade de Negócio de Infraestruturas (UNI). Esta nova unidade de negócio tem como objetivo fortalecer a atividade core das duas empresas, abrangendo novas áreas de negócios em soluções de Data Center e de Cabling. A UNI é transversal à CilNet e à Easypeople. Em Portugal actua sob a marca CilNet e em África sob a marca Easypeople. Neste âmbito, passaram a ter o estatuto de Elite Partner Schnieder APC (Solução de Data Center e energia estabilizada) e Premium Certified Instalater em solução de cabling (Panduit, Brand rex e R&M). e um ano de salto qualitativo para a cilnet/ 3/5

4 Porquê só agora a aposta na Cloud? Porque agora o mercado tem maturidade para apostar em serviços cloud diferenciadores. E, à semelhança do que fazemos noutras áreas, somos uma empresa que aposta na especialização e queremos ser os melhores naquilo que fazemos. Quase em simultâneo, a CilNet informou que foi reconhecida como Cisco Authorized Technology Provider (ATP) para Application Centric Infrastructure (ACI). Esta certificação reconhece a CilNet como tendo cumprido todos os requisitos deste programa da Cisco para tecnologias Software Defined Networking (SDN), podendo assim implementar e dar suporte a soluções Cisco Application Centric Infrastructure (ACI). Além deste reconhecimento, a CilNet conta ainda com ATP em áreas como contact center enterprise, identity service engine e especializações Cisco nas áreas de data center, enterprise networks, segurança e colaboração. É Cisco Gold Certified Partner desde Mais e melhor Customer Service Um outro pilar deste salto qualitativo é a aposta na área de Customer Service, visando desenvolver a operação de serviços próprios e melhorar o serviço ao cliente. A empresa está a realizar o que diz ser um grande investimento na área de NOC (Network Operation Center), com o objectivo de melhorar a qualidade do serviço prestado, esclarece o administrador Eduardo Matos. A CilNet vai passar a ter disponível em Novembro um SOC (Security Operation Center) e o ISOC (Infrastruture Service Operation Center) para ir de encontro às necessidades dos clientes. Estes Operation Center terão uma equipa de primeira linha dedicada com cinco pessoas qualificadas e com disponibilidade 24x7x365. Isto é, trata se de actuar na manutenção proactiva, antecipando problemas e reduzindo o erro humano, ou seja, monitorizar e actuar ao nível do estado de saúde das redes dos clientes, na gestão e segurança. Este é um serviço opcional para o cliente, mas Eduardo Matos esclarece que o custo adicional para o cliente será menor em regime outsourcing do que tê lo internamente, além e que os benefícios do serviço serão significativos para o cliente. Paralelamente, e no âmbito da área de Customer Center, já no início do próximo mês de Novembro a CilNet conta disponibilizar novos serviços nos domínios da segurança e infraestrutura. Assim, vai passar a ter disponível um SOC (Security Operation Center) e o ISOC (Infrastruture Service Operation Center) para ir de encontro às necessidades dos clientes. Estes Operation Center terão uma equipa de primeira linha dedicada com cinco pessoas qualificadas e com disponibilidade 24x7x365. Serviços cloud já em 2016 Para o futuro próximo, a empresa aposta na Cloud, IoT e BigData. Relativamente à Cloud, João Martins avançou que estamos a trabalhar numa oferta e cloud própria até meados de 2016, esclarecendo que será uma oferta as a service para duas áreas: comunicações unificadas, sobretudo para grandes empresas que têm já contacts centres, e CCE, mais vocacionada para PME, como X as a Service. e um ano de salto qualitativo para a cilnet/ 4/5

5 Porquê só agora a aposta na Cloud? Porque agora o mercado tem maturidade para apostar em serviços cloud diferenciadores. E, à semelhança do que fazemos noutras áreas somos uma empresa que aposta na especialização e queremos ser os melhores naquilo que fazemos, esclareceu. Forte aposta nos Recursos humanos Fundamental na estratégia de antecipação foi o investimento nos recursos humanos. Nas palavras de João Martins, estas mudanças só foram possíveis, graças à aposta forte na formação e da entrada de novos colaboradores altamente qualificados. Este anos registámos uma aumento de 26% do número de colaboradores, acompanhado pelo aumento de 70% do investimento em formação, que o responsável explicou por três razões, explicado por três factores: formação em NOC/SOC, formação na nova área de infraestrutura, e certificação gold para Angola e Moçambique. Receitas Com um plano de desenvolvimento de negócio até, de 2018, que diz ser a primeira fase do crescimento, a CilNet visa alcançar 20 milhões de euros, já consolidados com a operação internacional. No entanto, não obstante este salto qualitativo em 2015, no final do corrente ano a empresa diz que irá ultrapassar seguramente, porque temos 90% pipelina garantido, os 14,5 milhões de euros em facturação, o que representará um crescimento superior a 20% face a 2014, que foi de 11,5 milhões de euros. Em 2010, a facturação foi de 10 milhões de euros. O negócio continua a assentar em mais de 50% em sistemas e soluções da Cisco, segundo a EMC e VMware, na ordem dos 30% e depois Checkpoint. Neste momento, os serviços, respondem com 40% da facturação, sendo que 2 milhões são serviços próprios, incluindo manutenção. Embora não adiante números, a empresa assume o objectivo de aumentar o contributo dos serviços próprios na facturação da empresa. Em 2015 os números ainda não são consolidados com a operação internacional. e um ano de salto qualitativo para a cilnet/ 5/5