Aula 2 - Elementos Constitutivos e Classificações das Obrigações. Por Marcelo Câmara

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1 e Classificações das Obrigações Por Marcelo Câmara

2 texto Sumário:

3 1-Elementos texto Constitutivos: 1.1-Elementos subjetivos (ou pessoal): 1.2-Elementos objetivos (ou material): 1.3-Elemento abstrato (ou ideal ou espiritual): 2. Classificação das obrigações: 2.1-Obrigações consideradas em si mesmas: Quanto ao vínculo obrigacional: Quanto ao objeto em relação a sua natureza: Quanto à liquidez: Aula 2 - Elementos Constitutivos

4 2.1.4 texto - Quanto ao modo de execução: Quanto à estrutura: Quanto ao tempo de adimplemento: Quanto aos elementos acidentais: Quanto à pluralidade de sujeitos: Quanto ao conteúdo: Quanto ao objeto: 2.2-Obrigações reciprocamente consideradas: Principal: Acessória: Aula 2 - Elementos Constitutivos

5 texto Introdução:

6 Atexto obrigação é um dever jurídico resultante de lei, de negócio jurídico ou de sentença judicial: Por força do qual se impõe ao devedor, sujeito passivo, o dever de cumprir ou satisfazer certa e determinada necessidade do credor, sujeito ativo, mediante o provimento de um direito, concretizado numa prestação de um bem jurídico ou uma abstenção.

7 texto A partir da conceituação de obrigações iremos estudar os institutos constitutivos e classificatórios das relações obrigacionais que se consubstanciam estruturalmente nos elementos discriminados no sumário.

8 texto Desenvolvimento:

9 1-Elementos Constitutivos: Com base no conceito já estudado de obrigações, iremos examinar os elementos que a constituem, são eles:

10 1-Elementos Constitutivos: 1.1-Elementos subjetivos (ou pessoal): Sujeitos ativo e passivo 1.2-Elementos objetivos (ou material): A prestação 1.3-Elementos abstratos (ou ideal ou espiritual ou imaterial): O vínculo jurídico

11 1.1-Elementos subjetivos (ou pessoal): Para a sua composição é imprescindível a sua legitimidade. Seja ativa ou passiva. Bem como devem ser determinado ou ao menos determináveis (vide art. 104 do CC)

12 1.1-Elementos subjetivos (ou pessoal): Tais sujeitos são mutáveis (Ex: compra e venda de imóvel e consectários tributários). CC arts. 286 e 1997: Exceto, por exemplo nas obrigações personalíssimas (alimentos). CC arts e 1697:

13 1.1-Elementos subjetivos (ou pessoal): Os sujeitos são: Credor legitimado ativo para ser parte como titular do direito de crédito. Detentor da exigibilidade. Devedor legitimado (determinado ou determinável) passivo que deverá satisfazer a obrigação dando, fazendo ou não fazendo algo. OBS- Confusão CC art. 381.

14 1.1-Elementos subjetivos (ou pessoal): Os sujeitos são: OBS: Determinabilidade: -Credor indeterminado res debita - CC art. 335, III e IV. -Promessa de recompensa CC arts. 854 e Credor ao portador CC art. 905.

15 1.2-Elementos objetivos (ou material): O elemento objetivo (ou material) compõe a prestação debitória que é sempre uma conduta humana positiva (dar e fazer) ou negativa (não fazer).

16 1.2-Elementos objetivos (ou material): A prestação com fins de ser cumprida pelo devedor deverá obedecer aos seguintes comandos: a) Ser lícita Não pode ser tipificada como ilícita de uma forma geral (v.g. abuso do direito) ou específica (crime);

17 1.2-Elementos objetivos (ou material): b) Possível física e juridicamente Quando a natureza e a tecnologia disponibilizada no momento do cumprimento será capaz de satisfazer a obrigação assumida. Ex: Fazer transporte de certa carga por via hidroviária em período de estiagem não prevista. Alienar bens públicos.

18 1.2-Elementos objetivos (ou material): c) Determinada ou determinável Será determinada quando o objeto da obrigação for totalmente individualizado. Veículo, carro, de placa, chassi, ano, modelo, etc. E será determinável quando o mesmo veículo for sedan, preto para fins de atuar dentro do serviço de uber :

19 1.2-Elementos objetivos (ou material): d) Patrimonial Exclusivamente sobre coisa, res. Jamais incidirá sobre a pessoa. Ex: A honra de uma pessoa. Advogado é difamado quanto à sua conduta profissional.

20 1.2-Elementos objetivos (ou material): A prestação é considerada o objeto imediato (próximo ou direto), que é a atividade do devedor destinada a satisfazer o credor (dar, fazer ou não fazer). Ex: Em uma prestação de serviço de provedor de internet, qual o objeto imediato? A obrigação de fazer.

21 1.2-Elementos objetivos (ou material): Para identificar o objeto mediato (indireto ou distante) deve-se perguntar: dar, fazer ou não fazer o que? A resposta indicará o objeto mediato que deve ser possível, lícito, determinado ou determinável. Ex: Em uma prestação de serviço de provedor de internet, qual o objeto mediato? O serviço.

22 1.2-Elementos objetivos (ou material): Destacamos que no caso (serviço de provedor de internet) inexiste direito real sobre o serviço. Mas sim o direito de exigir a prestação do mesmo. Existiria direito real se sou o dono da empresa. Pois poderia usar, fruir e dispor sobre o meu direito sobre a empresa. Pois esta integra a minha propriedade..

23 1.3-Elemento abstrato (ou ideal ou espiritual): O vínculo jurídico (elemento abstrato ou imaterial) é o liame que une sujeito ativo e passivo, conferindo ao primeiro o direito de exigir do segundo determinada prestação.

24 1.3-Elemento abstrato (ou ideal ou espiritual): Integram o vínculo obrigacional: - o direito à prestação (obligatio); - o dever correlato (solutio) e - a responsabilidade.

25 1.3-Elemento abstrato (ou ideal ou espiritual): E por terem a chancela da lei, implicam limitação à liberdade individual do devedor. O vínculo obrigacional é sempre de natureza transitória. Pois tende-se a extinguir-se com o decurso do tempo (prescrição). CC - Lei de 2002 art. 206, 2º

26 1.3-Elemento abstrato (ou ideal ou espiritual): O vínculo obrigacional expressa o direito do credor em impor ao devedor uma prestação (positiva ou negativa), limitando a sua liberdade patrimonial enquanto esta persistir.

27 1.3-Elemento abstrato (ou ideal ou espiritual): Promovendo, por exemplo, a execução da sentença, com a penhora dos bens e, em sendo pessoa jurídica, inclusive com a desconsideração da personalidade jurídica. NCPC Lei de 2015 seguintes. - art. 133 e 789 e

28 2. Classificação das obrigações: As obrigações podem ser classificadas com bases em critérios variados que as enquadram em temas e subtemas diversos.

29 2. Classificação das obrigações: Por exemplo - No caso do mais singelo contrato: A compra e venda. -CC Lei de 2002 arts. 481 a 484. Art Domínio coisa; Art. 482 Obrigação perfeição objeto preço Art. 483 e 484 objeto atual futura (amostras, protótipos e modelos);

30 2. Classificação das obrigações: -O vendedor tem a obrigação de entregar o objeto desta relação obrigação de dar: CC Lei de 2002 art Art. 233 dar e certeza. NCPC Lei de 2015 art. 495

31 2. Classificação das obrigações: -Responderá pelos vícios redibitórios obrigação de fazer; CC Lei de 2002 art. 247: Art. 247 obrigação pessoal (em regra) fazer. NCPC Lei de 2015 art. 495

32 2. Classificação das obrigações: -De não construir pavimento superior obrigação de não fazer. CC Lei de 2002 art. 251: Art Obrigação - desfazimento NCPC Lei de 2015 art. 495

33 2. Classificação das obrigações: Sendo assim, considerando o sumário apresentado, iremos estudar da seguinte forma:

34 2.1-Obrigações consideradas em si mesmas: Este particionamento surge da obrigação contraída de per se. É a análise do título obrigacional propriamente dito.

35 2.1.1-Quanto ao vínculo obrigacional: a. Moral: são obrigações que decorrem apenas de deveres de consciência ou princípios morais. Constitui mero dever de consciência. Cumprido por mera liberalidade. Destacando a inexistência de justo título. Mas existindo prova, o tema pode ser exigido em juízo. Ex: Testamento. CC Lei de 2002 art. 112 e 113.

36 2.1.1-Quanto ao vínculo obrigacional: b. Natural: são aquelas cuja execução o devedor não pode ser constrangido a realizar, uma vez que seu pagamento é voluntário. Constitui relação de fato sui generis, uma vez que em determinadas situações pode gerar efeitos jurídicos. É uma obrigação sem vínculo. Inexiste execução forçada.

37 2.1.1-Quanto ao vínculo obrigacional: b. Natural: CC Lei de 2002 art. 564, III e 814. Art. 564, III doação ingratidão irrevogabilidade; Art. 814 Dívida - jogo

38 2.1.1-Quanto ao vínculo obrigacional: c. Civil: é o vínculo jurídico transitório que confere ao credor o direito de exigir do devedor uma determinada prestação. É a relação que estabelece um vínculo obrigacional entre os sujeitos. CC Lei de 1991 art. 22, I: Art. 22, I locador obrigação imóvel habitável entrega locatário.

39 2.1.2-Quanto ao objeto em relação a sua natureza: a. Dar: tem por objeto a entrega de uma coisa (objeto). Destacamos que a entrega da coisa confere ao credor mero direito pessoal e não necessariamente implica em direito real sobre o objeto obrigacional.

40 2.1.2-Quanto ao objeto em relação a sua natureza: CC Lei de 2002 art e 1245, I: Art propriedade transferência exigência tradição. Art , I transferência propriedade bem imóvel registro.

41 2.1.2-Quanto ao objeto em relação a sua natureza: LRP Lei de 1973 arts. 1 e 227: Art. 1 registro publico autenticidade segurança. Art. 227 obrigação registro imóvel.

42 2.1.2-Quanto ao objeto em relação a sua natureza: a. Dar: tem por objeto a entrega de uma coisa (objeto). Subdividindo-se em coisa certa e coisa incerta, pelo devedor ao credor. CC - Lei de 2002 arts. 233 a 246.

43 2.1.2-Quanto ao objeto em relação a sua natureza: a.1 Dar coisa certa O objeto quanto à sua corporificação é certo e determinado inconfundível com outro. Com a certeza e determinabilidade da coisa este integra o principal e todos os seus acessórios. CC - Lei de 2002 arts. 233 a 242; 313 e 92.

44 2.1.2-Quanto ao objeto em relação a sua natureza: CC - Lei de 2002 arts. 233 (a 242), 92 e 313: Art. 233 acessório segue principal exceção expressa anuência. Art. 92 acessório segue principal. Art. 313 credor - recebimento certeza coisa desobrigação mais valioso.

45 2.1.2-Quanto ao objeto em relação a sua natureza: a.2 Dar coisa incerta (ou genérica) Obrigação consistente, minimamente (art. 243) quanto a gênero e quantidade. O contrário resultaria em incerteza absoluta. Após confirmada a obrigação de dar coisa incerta esta se transmuda em coisa certa para fins de sua execução. CC - Lei de 2002 arts. 243 a 246.

46 2.1.2-Quanto ao objeto em relação a sua natureza: CC - Lei de 2002 arts Art. 245 coisa - incerta sentença certeza.

47 2.1.2-Quanto ao objeto em relação a sua natureza: b. Fazer: tem por objeto a realização de um ato ou a confecção de uma coisa pelo próprio devedor (ou terceiro) no interesse do credor. CC - Lei de 2002 arts. 247 a 249.

48 2.1.2-Quanto ao objeto em relação a sua natureza: CC - Lei de 2002 arts. 248; 610, 1º. Art. 248 danos devedor responsabilidade. Art. 610, 1º - construção empreitada material - contrato lei manifestação partes.

49 2.1.2-Quanto ao objeto em relação a sua natureza: c. Não fazer: tem por objeto a abstenção lícita de um ato pelo devedor da qual resulta benefício patrimonial ao credor. É uma prestação negativa. Descambando em um comportamento omissivo do devedor. CC - Lei de 2002 arts. 250 e 251.

50 2.1.2-Quanto ao objeto em relação a sua natureza: NCPC - Lei de 2015 art Art. 822 executado ação indevida abstenção legal contratual.

51 2.1.3-Quanto à liquidez: a. Líquida: são certas quanto à existência e determinadas quanto ao objeto. Sendo este certo e individuado. Sua prestação é representada por algarismos. CC - Lei de 2002 art. 397, 405.

52 2.1.3-Quanto à liquidez: Pode carecer de especificação quanto ao seu quantum, dai a necessidade do procedimento de execução para a sua determinação. NCPC Lei de 2015 art Art. 783 execução cobrança crédito - título - certo liquido exigível.

53 2.1.3-Quanto à liquidez: b. Ilíquida: são obrigações cujo objeto depende de apuração (prestação incerta). Deve converter-se em líquida para que seja possível o seu cumprimento. Necessitando assim da liquidação da sentença

54 2.1.3-Quanto à liquidez: NCPC - Lei de 2015 art. 509: Art. 509 sentença ilíquida procedimento liquidação.

55 Quanto ao modo de execução: a. Simples: são obrigações cuja prestação recai somente sobre uma coisa ou ato (certa ou incerta), ficando o devedor liberado ao cumpri-la. Tendo, por definição, a produzir um único efeito.

56 Quanto ao modo de execução: CC Lei de 2002 art. 481: Art. 481 contrato compra venda transferência certeza coisa.

57 Quanto ao modo de execução: b. Cumulativa (ou conjuntiva): são obrigações em que o devedor se compromete a várias prestações (multiplicidade), só ficando liberado ao cumprir todas elas.

58 Quanto ao modo de execução: CC Lei de 2002 art. 322: Art. 322 pagamento quotas periódicas quitação prova desobrigação.

59 Quanto ao modo de execução: c. Alternativa (ou disjuntiva): são obrigações que têm por objeto duas ou mais prestações, estando o devedor desobrigado a cumprir qualquer uma delas. Tal modalidade é interessante ao devedor pois a este é permitido, alternativamente, a cumprir per faz et nefas. CC Lei de 2002 arts. 252 a 256: NCPC Lei de 2015 art. 800.

60 Quanto ao modo de execução: CC Lei de 2002 art. 252: Art. 252 obrigação alternativa escolha - devedor

61 Quanto ao modo de execução: d. Facultativa (ou com faculdade alternativa / substituição): Inexiste tipo civil específico para o tema. Tal modalidade confere ao devedor a possibilidade de alterar / substituir o objeto da prestação por outra de natureza diversa. CC Lei de 2002 art. 234, 2ª parte:

62 Quanto ao modo de execução: CC Lei de 2002 art. 234, 2ª parte: Art. 234, 2ª parte perdimento com culpa devedor - responsabilidade perdas e danos.

63 Quanto à estrutura: a. Simples: é aquela que possui um único devedor; um único credor e uma única prestação. Lei de 2002 art. 793 Seguro - estipulação - companheiro - beneficiário.

64 Quanto à estrutura: b. Complexa: é obrigação em que há mais de um devedor; mais de um credor ou mais de uma prestação. Obs: riginal.aspx?tipo=1&codigo=22835

65 Quanto à estrutura: Resolução CNSP No 168 de Reseguro. Art. 2º - Para fins de aplicação da presente Resolução consideram-se: VIII - resseguro: operação de transferência de riscos de uma cedente, com vistas a sua própria proteção, para um ou mais resseguradores, através de contratos automáticos ou facultativos, ressalvado o disposto no inciso IX deste artigo; e

66 Quanto ao tempo de adimplemento: a. Instantâneas (ou momentâneas): se exaurem com um só ato ou fato. São cumpridas imediatamente após a sua constituição. CC Lei de 2002 art e 481.

67 Quanto ao tempo de adimplemento: CTB Lei de 1997 art. 123, I Art. 123, I obrigação expedição CRV transferência propriedade.

68 Quanto ao tempo de adimplemento: b. Periódicas (de execução continuada ou de trato sucessivo ou duradoura): se perfazem em atos reiterados num determinado espaço de tempo de forma ininterrupta ou sucessiva. CC Lei de 2002 art. 565.

69 Quanto ao tempo de adimplemento: Lei de Locações Lei de arts. 57: Art. 57 locação não residencial - prazo - indeterminado

70 Quanto ao tempo de adimplemento: c. De execução diferida: são obrigações cujo cumprimento deve ser realizado em um só ato, mas em momento futuro (pro futuro). CC - Lei de 2002 art. 757.

71 Quanto ao tempo de adimplemento: CC - Lei de 2002 art Art. 757 contrato seguro segurado prêmio garantir interesse segurado.

72 Quanto aos elementos acidentais: a. Pura e simples: não estão sujeitas a termo, condição ou encargo. Produzem efeitos imediatos. CC Lei de 2002 art. 481: Art. 481 contrato compra venda transferência certeza coisa.

73 Quanto aos elementos acidentais: b. Condicional: estão subordinadas a evento futuro e incerto, podendo a condição ser suspensiva ou resolutiva. Tal obrigação pode ser plural sobre a condição.

74 Quanto aos elementos acidentais: CC - Lei de 2002 art. 121: Art. 121 condição cláusula volição subordinação negócio jurídico.

75 Quanto aos elementos acidentais: c. A termo: são obrigações subordinadas a eventos futuros e certos, podendo o termo ser certo ou incerto que estão aprazadas. O termo é o dia e que os efeitos se iniciam ou extingue a obrigação. CC Lei de 2002 arts. 131 a 135.

76 Quanto aos elementos acidentais: A condição à termo pode ser: Aula 2 - Elementos Constitutivos a) Inicial (ou suspensivo) dies a quo O prazo é obstado até que determinada situação (condição) venha a ocorrer. CC Lei de 2002 art Locação com necessidades de obras em que o aluguel somente será pago após a realização de benfeitorias necessárias.

77 Quanto aos elementos acidentais: b) Final (ou resolutivo) - dies ad quem a obrigação é resolvida por força de contrato ou de vontades. CC Lei de 2002 art Fim de um contrato de locação em que após a entrega das chaves nada mais é cobrável. Exceto eventuais perdas e danos (realização de vistoria).

78 Quanto aos elementos acidentais: c) Certo há data certa (dia/mês/ano/hora) de cessação dos efeitos da obrigação, resolvendo-a. CC Lei de 2002 arts. 135 e Pessoa incapaz que ao cessar a menoridade assumirá sua propriedade até então sob responsabilidade de curador.

79 Quanto aos elementos acidentais: d) Incerto Obrigação que terá início apenas quando determinada condição futura vier a ocorrer em data indeterminada (incerta): CC Lei de 2002 art Sucessão de herança aos herdeiros.

80 Quanto aos elementos acidentais: d. Com encargo ou modal: é obrigação que se encontra onerada por cláusula acessória que impõe ônus ao beneficiário. CC Lei de 2002 arts. 136 e Herança escriturada através de testamento em que um imóvel somente será herdado se mantida uma atividade de assistência.

81 Quanto à pluralidade de sujeitos: a. Fracionárias ou parciais: são obrigações em que há pluralidade de sujeitos, respondendo cada um por parte da dívida ou podendo cada um só exigir a sua respectiva quota. Pressupõe, portanto, obrigação divisível.

82 Quanto à pluralidade de sujeitos: Lei nº 2.757, de 23 de abril de 1956 Dispõe sobre a situação dos empregados porteiros, zeladores, faxineiros e serventes de prédios de apartamentos residenciais. Art. 3º Os condôminos responderão, proporcionalmente, pelas obrigações previstas nas leis trabalhistas, inclusive as judiciais e extrajudiciais.

83 Quanto à pluralidade de sujeitos: b. Conjuntas ou unitárias (ou em mão comum): são obrigações em que há pluralidades de sujeitos. Respondendo todos os devedores por toda a dívida uma vez que não há divisão de responsabilidade. Assim como um único credor também não pode exigi-la

84 Quanto à pluralidade de sujeitos: CC Lei de 2002 art Art. 258 multiplicidade sujeitos obrigações exigibilidades unicidade negócio - jurídico.

85 Quanto à pluralidade de sujeitos: c. Solidárias: são obrigações quem que há pluralidade de credores ou devedores, cada um com direito ou obrigação em relação ao total da dívida. Podendo estas serem exigidas de apenas um em detrimento de todos. Destaca-se a reciprocidade de direitos e obrigações. CC Lei de 2002 arts. 264 a 285:

86 Quanto à pluralidade de sujeitos: CC Lei de 2002 art. 265 Art. 265 obrigações lei solidariedade. CPDC Lei de 1990 art. 25, 1º Art. 25, 1º - responsabilidade solidária dano.

87 Quanto à pluralidade de sujeitos: d. Disjuntivas: são obrigações em que há pluralidade de devedores que se obrigam alternativamente. Havendo o adimplemento da obrigação por um os demais são exonerados (que sub-roga-se aos demais). Cabendo ao credor tal escolha.

88 Quanto à pluralidade de sujeitos: CC Lei de 2002 parágrafo único do art ú art. 259 devedores pagamento - subrogação coobrigados.

89 Quanto à pluralidade de sujeitos: e. Conexas: são obrigações que possuem uma causa comum, pela qual vários devedores devem satisfazer prestações distintas ao mesmo credor. Há um concurso de obrigações. Existem várias obrigações que convergem para o mesmo sujeito. A conexão das obrigações permite colocar vários sujeitos em um mesmo polo.

90 Quanto à pluralidade de sujeitos: Resolução CNSP No 168 de Reseguro. Art. 2º - Para fins de aplicação da presente Resolução consideram-se: VIII - resseguro: operação de transferência de riscos de uma cedente, com vistas a sua própria proteção, para um ou mais resseguradores, através de contratos automáticos ou facultativos, ressalvado o disposto no inciso IX deste artigo; e

91 Quanto ao conteúdo: a. De meio: ocorrem quando o devedor promete empregar seus conhecimentos, meios e técnicas para a obtenção de um determinado resultado, sem, no entanto, comprometer-se por este.

92 Quanto ao conteúdo: Fazemos transcrever o excelente texto de Ana Paula Pazin Gomes, extraído do site senão vejamos: DA RESPONSABILIDADE DO ADVOGADO: RESPONSABILIDADE SUBJETIVA DE MEIO

93 Quanto ao conteúdo: Diante do exposto nos subitens anteriores, não restam dúvidas sobre a natureza da obrigação assumida pelo advogado, sendo este um típico profissional liberal.

94 Quanto ao conteúdo: Responde, portanto, subjetivamente às responsabilidades assumidas ao ser contratado para o patrocínio de uma demanda, estando para tanto, obrigado a se valer dos melhores meios permitidos por lei, observando sempre a ética profissional, para a defesa dos interesses de seu cliente, não se obrigando a sair vitorioso ao final.

95 Quanto ao conteúdo: b. De resultado: ocorrem quando o devedor apenas se exonera da obrigação quando o resultado prometido é alcançado.

96 Quanto ao conteúdo: 1. De acordo com vasta doutrina e jurisprudência, a cirurgia plástica estética é obrigação de resultado, uma vez que o objetivo do paciente é justamente melhorar sua aparência, comprometendo-se o cirurgião a proporcionarlhe o resultado pretendido. AgRg nos EDcl no AREsp /RS, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, 4ªTurma julgado em 19/09/2013, DJe 25/09/2013.

97 Quanto ao conteúdo: c. De garantia: é a que visa eliminar um risco que pesa sobre o credor ou as suas consequências (pode se apresentar como subespécie de obrigação de resultado). CC Lei de art. 441: Art. 441 vício redibitório coisa enjeitada vício oculto defeito.

98 Quanto ao objeto: a. Divisíveis: têm por objeto coisa ou fato passível de divisão. Tal conceito prescinde de noção de coisa divisível.

99 Quanto ao objeto: CC Lei de 2002 arts. 87 e 257: Art. 87 bem divisível fracionáveis; Art. 257 pluralidade sujeitos obrigação divisível direitos responsabilidades.

100 Quanto ao objeto: b. Indivisíveis: têm por objeto coisa ou fato que não pode ser fracionado por sua natureza, por motivo de ordem econômica ou por vontade das partes.

101 Quanto ao objeto: CC Lei de 2002 art. 258: Art. 258 pluralidade sujeitos obrigação indivisível direitos responsabilidades.

102 2.2-Obrigações reciprocamente consideradas: Surge da análise de uma obrigação em relação a outra. Por estarem correlacionadas de forma indissociável.

103 2.2.1-Principal: Principais: são obrigações que subsistem por si só, sem depender de qualquer outra. Locações - Lei de 1991 arts. 3, 4, 18, 51, etc.

104 2.2.2-Acessória: Acessórias: são obrigações que têm sua existência condicionada a outra relação jurídica (considerada principal). Locações - Lei de 1991 arts. 37, II:

105 texto Conclusão:

106 texto Que a Força esteja com Todos! Vida Longa e Próspera:

107

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