CE-18: Comissão de Estudos de Argamassa Colante

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1 CE-18: Comissão de Estudos de Argamassa Colante ATA DA 3ª. REUNIÃO/2010 DATA: 27/05/2010 INÍCIO: 9h TÉRMINO: 13h LOCAL: ABCP COORDENADOR: Anderson Oliveira SINAPROCIM SECRETÁRIO: Marcelo Gustavo Martins - TESIS 1 PARTICIPANTES ABCP ABCP ADITEX ADITEX ADITEX ANAMACO ARGAMASSA BRASIL CCB CERAMFIX CIMENTAL LTDA CIMENTAL LTDA COLABEM CONPAR IPT JOFEGE Joaquim Cláudio Macedo Gisele Menezes Edivaldo Carlos Brito Carolline Gregório Milton Risso Jr. Rubens Morel N. Reis Cleidson Fonseca Lilian Lima Dias Ricardo de Lima José Naila de Paula Gilberto Benedito Sidney Estevão do Nascimento Max Junginger Leandro Augusto Marcelo Franciscon L. A. FALCÃO BAUER Maurício Resende LIONS CHEMICAL PAREX BRASIL SENAI/ CIVIL SINAPROCIM SINAPROCIM SOLOTEST TESIS TESIS VALEMASSA VALEMASSA VOTORANTIM/ VOTOMASSA WACKER QUÍMICA WEBER QUARTZOLIT Regina Lucia Pressinoti Cianciarulo Renata Maria Lovato Luiz Roberto Gasparetto Daniel de Luccas Anderson A. Oliveira Cláudio Della Posta Marcelo G. Martins Regina Yuri Umetsu Otávio Ruegger Neto Lauro Gontijo Couto Márcio José Jacob A. dos Santos Marcelo Borba Guimarães Elisabete Kudo 1.2 Ausentes justificados: Celina Yokoyama (Concremat) Eugênio Pacelli Domingues de Moraes (Pacelli Consultoria e Projetos) 1 / 11

2 2 EXPEDIENTE 2.1 Caso o coordenador e/ou secretário não comparecer (em) à reunião, indicar quem atuou, bem como novas nomeações por eleição. Anderson Oliveira atuou como coordenador e os trabalhos foram secretariados por Marcelo Gustavo Martins. 2.2 Indicar a leitura, correção e aprovação da ata anterior. Foi realizada a leitura da ata da reunião anterior e aprovada sem alterações. 2.3 Registrar a correspondência recebida e/ou expedida. Nada consta. 2.4 Distribuição dos documentos aos membros da comissão. Nada consta. 3 ASSUNTOS TRATADOS 3.1 Assuntos preliminares Após a leitura e aprovação da ata da reunião anterior foram retomados os tópicos pendentes daquela reunião. As discussões e decisões seguem abaixo. 3.2 Subsídios para a comissão: apresentação dos resultados do interlaboratorial para a avaliação do método de ensaio de deslizamento, realizado no âmbito do Programa Setorial da Qualidade de Argamassas Colantes O Sr. Marcelo (TESIS) apresentou os resultados obtidos no interlaboratorial para a avaliação do método de ensaio de deslizamento, realizado no âmbito do Programa Setorial da Qualidade de Argamassas Colantes. Foram ensaiados quatro tipos de argamassa colantes, sendo uma marca comercial (ACI) adquirida em revenda, uma argamassa colante formulada para não deslizar e duas argamassas colantes formuladas para deslizar. Para cada tipo de argamassa foram preparadas amostras trigêmeas, portanto, totalizando doze amostras. Participaram do interlaboratorial cinco laboratórios, sendo três prestadores de serviços e acreditados pelo INMETRO e dois laboratórios de fabricantes participantes do Programa. O interlaboratorial foi concluído em novembro de Foi utilizado o método de ensaio especificado na norma ABNT NBR14085 e, além disso, foram considerados alguns procedimentos complementares utilizados no âmbito do Programa, visando otimizar a repetitividade e reprodutibilidade: - uso de quadro articulado para posicionamento na vertical do conjunto substratopadrão/argamassa/placas cerâmicas, evitando movimentos bruscos; - uso de desempenadeira metálica denteada de largura 50 cm, ou duas desempenadeiras perfeitamente unidas lateralmente, de modo que não haja emendas de argamassa ao estender os cordões sobre o substrato; 2 / 11

3 (mm) (mm) (mm) (mm) Comitê Brasileiro de Cimento, - marcação dos pontos de leitura em cada uma das placas de porcelanato utilizadas (referência única); - imprimação do substrato-padrão com argamassa em dois movimentos de vem ; - a ordem de colocação das massas padrão sobre os porcelanatos seguiu a mesma ordem de colocação do porcelanato sobre os cordões de argamassa. As massas padrão somente foram colocadas sobre os porcelanatos após a colocação da 3ª placa de porcelanato sobre a argamassa; - os porcelanatos foram posicionados com os cordões de argamassa centralizados no tardoz. Para a realização dos ensaios foi ainda considerada a padronização de materiais (porcelanatos e substratos-padrão). Finalmente, foi realizada uma reunião preliminar entre os participantes de forma ajustar e dirimir dúvidas com relação aos procedimentos. Os resultados obtidos seguem abaixo: - amostra A amostra formulada para não deslizar; - amostra B amostra adquirida em revenda (ACI); - amostra C amostra formulada para deslizar (deslizamento intermediário); - amostra D amostra formulada para deslizar (deslizamento com módulos elevados). Resultados de deslizamento - Amostra A Resultados de deslizamento - Amostra B 1,2 1,2 1,0 1,0 0,8 0,8 0,6 0,4 0,2 0,6 0,4 0,2 0, , laboratórios laboratórios Resultados de deslizamento - Amostra C Resultados de deslizamento - Amostra D 1,2 12,0 1,0 10,0 0,8 8,0 0,6 6,0 0,4 4,0 0,2 2,0 0, , laboratórios laboratórios Diante dos resultados observou-se que o ensaio de deslizamento mostrou-se sensível na medida em que reproduziu fisicamente o comportamento esperado para as amostras analisadas, porém, o método mostrou-se pouco preciso, apresentando grande variabilidade modular. No âmbito do Programa Setorial da Qualidade de Argamassas Colantes busca-se atualmente o aprimoramento do método de ensaio de deslizamento e algumas sugestões preliminares estão sendo discutidas e foram apresentadas pelo Sr. Marcelo. 3 / 11

4 - Proposta A: uso de pinos de referência, que transpassam a régua metálica. Nesta proposta eliminar-se-ia a leitura inicial; a leitura do deslizamento pode ser feita utilizando-se um calibre de folga ou uma lupa graduada (esboço apresentado na figura 1); Figura 1 Esboço da configuração do conjunto usando pinos em substituição aos espaçadores de metal. - Proposta B: uso de gabarito metálico na espessura acordada para o limite máximo de deslizamento. Nesta proposta o gabarito metálico é retirado anteriormente ao momento em que o conjunto é posicionado na vertical. A verificação final dá-se de forma qualitativa, visual e sem auxilio de equipamento de medição. Se necessária a apuração quantitativa, sugere-se que a medição seja realizada no estado endurecido (após 24h), para evitar a movimentação da peça na leitura, utilizando-se um calibre de folga. Nesta situação deve-se considerar o descarte da peça cerâmica, não sendo possível a reutilização (esboço apresentado na figura 2) Substrato-padrão Gabarito metálico Placa cerâmica Quadro articulado Espaço formado pela retirada do gabarito metálico. Vista em corte - posição horizontal Vista em corte - posição vertical Figura 2 Esboço da configuração do conjunto usando gabarito na espessura para o limite do ensaio. - Proposta C: uso de relógios comparadores para mensurar o deslizamento. Nesta proposta deve-se considerar que o relógio comparador apresenta uma carga de resistência inicial para o deslocamento, podendo variar de equipamento para equipamento. Portanto, para a norma vigente e considerando-se a massa das peças cerâmicas (195 ± 5) g, deverá ser prevista uma compensação de carga em virtude da resistência do relógio comparador em sentido oposto ao deslizamento (uma foto ilustrativa está apresentada na figura 3). 4 / 11

5 Figura 3 Foto ilustrativa com o uso de relógio comparador. O Sr. Marcelo também abordou o tratamento da propriedade deslizamento nas normas internacionais, conforme tabela abaixo, destacando que a norma européia e a norma argentina adotam esse requisito como opcional. Normas (deslizamento) Limite Observações NBR 14081:2004 0,7mm Requisito obrigatório para argamassas colantes para assentamento de revestimentos verticais ANSI A118:1999 < 2 mm Requisito obrigatório para argamassas colantes para assentamento de revestimentos verticais Draft ISO 13007:2009 (EN 12004:2007) 0,5mm Requisito opcional (não obrigatório) IRAM 45062: ,5mm Requisito opcional (não obrigatório) O Sr. Marcelo complementou que as normas européias EN12004 e ISO13007 adotam uma nomenclatura para classificar as argamassas colantes com deslizamento reduzido, através da letra T. Conforme informações levantadas junto aos fabricantes de argamassas colantes, o deslizamento trata-se de uma propriedade importante, entretanto, não há registros de queixas de consumidores quanto a deslizamento para argamassas colantes de usos convencionais. Desta forma, assim como na norma européia e argentina, entende-se que deve ser discutido nessa comissão que o deslizamento seja tratado como um requisito opcional, para aplicações específicas e que requeiram deslizamento reduzido. A apresentação foi encerrada e o assunto será retomado durante a revisão do texto da ABNT NBR A apresentação será disponibilizada no Livelink. 3.3 Grupo de estudo das condições ambientais nos laboratórios (Projeto ABNT NBR14082) A Sra. Regina Cianciarulo (Lions Chemical) solicitou o desligamento como relatora do grupo por compromissos profissionais. Não houve substituição por outro relator e as atividades serão incorporadas pela comissão de estudos. Na sequência foi retomada a discussão sobre o controle da velocidade do vento nos laboratórios. 5 / 11

6 O Sr. Max (Conpar) questionou que a velocidade de vento adotada em norma não retrata o que ocorre nas obras, em que o vento pode ser de até 10 m/s. Por outro lado, o Sr. Anderson (Sinaprocim) comentou que os limites de resistência de aderência exigidos na norma de argamassas colantes são superiores aqueles estabelecidos nas normas de execução dos revestimentos cerâmicos, justamente por entender-se que na execução o conjunto argamassa colante/revestimento cerâmico estará sujeito a condições ambientais mais críticas. O Sr. Anderson também destacou a importância de que, na avaliação das argamassas colantes, sejam padronizadas as condições ambientais nos laboratórios de ensaios. O Sr. Mauricio (Falcão Bauer) comentou que a norma vigente estabelece uma condição mínima de incidência de vento nos laboratórios e que essa condição deve ser atendida pelos laboratórios que realizam ensaios em argamassas colantes. No entanto, conforme discutido em reuniões anteriores é necessário revisar o limite vigente (0,05m/s) para um módulo efetivamente mensurável, de acordo com os anemômetros disponíveis e faixas mínimas de calibração. O limite mínimo mensurável, em função das discussões anteriores, deve ser da ordem de 0,12m/s. A Sra. Regina (Lions) informou que a ABCP forneceu o relatório de calibração do anemômetro feita pela Skilltech, único laboratorio de calibração acreditado pelo INMETRO na faixa de 0,11 m/s. Este laboratório apresentou incerteza expandida de 5,29%. O Sr. Leandro (IPT) informou que verificará com o Sr. Gilder (IPT) a faixa mínima de calibração no túnel de vento do IPT. O Sr. Anderson sugeriu a possibilidade de adotar como velocidade limite máxima de vento entre 0,12 a 0,15 m/s. Este valor não ficou definido e foi solicitado que todos analisem esta proposta para definição na próxima reunião. 3.4 Grupo de estudo da produção de substrato-padrão (Projeto ABNT NBR14082) A Sra. Gisele (ABCP), relatora desse grupo informou que, nesta data, no período da tarde está agendada a produção do substrato-padrão teste, seguindo rigorosamente os procedimentos previstos na norma ABNT NBR Outros ensaios adicionais estão em andamento e serão apresentados na próxima reunião da comissão em junho, entretanto, a análise final quanto à produção dos substratos estará disponível apenas para a reunião de julho, tendo em vista o tempo de cura necessário para a execução de alguns ensaios. A Sra. Gisele informou que deverão estar presentes no período da tarde representantes das seguintes empresas: ABCP, Falcão Bauer, Saint-Gobain e SENAI- Tatuapé. 3.5 Grupo de estudo relativo à estufa (Projeto ABNT NBR14084) Quanto ao estudo da influência do posicionamento nas estufas dos conjuntos substrato/argamassa colante/placas cerâmica nos resultados do ensaio de resistência de aderência cura em estufa, a Sra. Naila (Cimental) informou que não foi possível realizar os ensaios até o momento, entretanto, os resultados deverão estar disponíveis para apresentação na reunião de julho. Será usada uma argamassa colante tipo ACIII, a ser formulada no próprio laboratório. A Sra. Gisele (ABCP) apresentou os resultados dos ensaios testes realizados em seu laboratório. Foi usada uma argamassa tipo ACII e estufa marca Fanem, modelo 330. Nos ensaios foram usadas três prateleiras, sendo que a figura 4 apresenta a disposição dos conjuntos na estufa. Os módulos obtidos apresentaram baixa variabilidade: os dois conjuntos localizados na saída de ar apresentaram módulo de 0,2 MPa, o conjunto centralizado também apresentou o módulo de 0,2 MPa, um conjunto posicionado na entrada de ar apresentou valor de 0,2 MPa e o outro 0,1 MPa. 6 / 11

7 Figura 4 Resultados obtidos pela ABCP nos ensaios de resistência de aderência, cura em estufa. Analisando-se os resultados obtidos para os corpos-de-prova, em cada conjunto, não foi verificada a influência do posicionamento na estufa na quantidade de resultados descartados. A figura 5 apresenta os resultados obtidos para cada conjunto de substratopadrão/ argamassa colante/ placas cerâmicas. Figura 5 Resultados individuais apresentados pelos testes na ABCP. 7 / 11

8 A Sra. Gisele (ABCP) também apresentou as fotos detalhando o tipo de ruptura dos corposde-prova (figura 6) e o detalhamento da ventilação de ar na estufa (figura 7). Os slides apresentados pela Sra Gisele (ABCP) serão disponibilizados no Livelink. Figura 6 Fotos dos arrancamentos apresentados pelos testes na ABCP. 8 / 11

9 Figura 7 Fotos da estufa usada na ABCP. 3.6 Projeto ABNT NBR Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas - Determinação da resistência de aderência à tração Item (cura submersa) Retomando o assunto sobre a saturação da água do tanque de imersão com cal apresentado na reunião em 25/02/10, a Sra. Gisele (ABCP) informou que realizou alguns ensaios comparativos com argamassas colantes ACII imergindo algumas amostras em água saturada de cal e amostras gêmeas em água não saturada. Os resultados obtidos não apresentaram diferença modular significativa, segundo a Sra. Gisele. A Sra. Renata (Parex) informou que está em andamento em seu laboratório ensaios comparativos para serem apresentados na próxima reunião. Estão sendo ensaiadas amostras de argamassas colantes tipo ACI, ACII e ACIII que também serão submetidas à cura com imersão em água saturada e não saturada de cal. 3.7 Estudo de procedimentos de limpeza do engobe (Projetos ABNT NBR14083 e ABNT NBR14084) A Sra. Gisele (ABCP) informou que o estudo comparativo de limpeza do engobe (limpeza a seca e úmida), para o ensaio de tempo em aberto, está em andamento. O Sr. Mauricio (Falcão Bauer) informou que o estudo realizado em seu laboratório não apresentou diferença entre os dois procedimentos, os resultados obtidos apresentaram módulo de 0,5 MPa (tempo em aberto). Os resultados completos serão encaminhados para esta comissão de estudos. A Sra. Naila (Cimental) também informou que o estudo realizado em seu laboratório não apresentou diferença entre os dois procedimentos. Os resultados apresentados variaram entre 0,6 e 0,7 MPa. Entretanto, foi observado que para a limpeza do engobe com água 9 / 11

10 houve menor quantidade de resultados descartados, ou seja, maior uniformidade nos resultados. Os resultados apresentados pela Sra. Naila serão disponibilizados no Livelink. O Sr. Márcio (Votorantim Cimentos) informou que os resultados de seu laboratório para este comparativo serão apresentados na próxima reunião. O Sr. Marcelo (Tesis) apresentou algumas placas cerâmicas que estão sendo adquiridas para os ensaios em argamassas colantes que apresentaram, além do engobe, um impermeabilizante (espécie de parafina) que não foi possível ser removido pela limpeza a seco ou com água. O fabricante da placa cerâmica informou que a parafina tem a função de evitar que as peças fiquem aderidas umas às outras no momento da embalagem. Em algumas placas cerâmicas o impermeabilizante utilizado pode ocupar até 30% da área do tardoz, conforme informações levantadas durante as discussões nesta comissão. Conforme solicitado por esta comissão, a Sra. Lílian, secretária da comissão de estudos de placas cerâmicas (CB2), prontificou-se a levar essa discussão à comissão de estudos de placas cerâmicas para análise. Entretanto, informou que esta prática é comum às placas cerâmicas do grupo BIII. Na figura 8 seguem algumas fotos das placas cerâmicas apresentadas nesta reunião. Figura 8 Impermeabilizante encontrado recentemente nas placas cerâmicas (fonte: Parex). A reunião foi encerrada. 10 / 11

11 4 OUTROS ASSUNTOS 4.1 Solicitações à Secretaria do CB-18: Enviar esta ata aos membros da Comissão de Estudos. Os participantes solicitaram que a convocação e pauta das próximas reuniões assim como ocorreu para esta reunião sejam encaminhadas com antecedência (no mínimo uma semana). 4.2 Datas das próximas reuniões, conforme proposta discutida com os participantes: Datas pré-agendadas das reuniões para o 2º semestre de 2010: Reunião 5 PRÓXIMA REUNIÃO: Data: 24/06/2010 Horário: 09h00min às 13h00min Local: ABCP ORDEM DO DIA: Discussão sobre as condições ambientais nos laboratórios; Apresentação do grupo de estudos da produção dos substratos-padrão: análise dos resultados dos ensaios flow table, densidade de massa e análise granulométrica dos agregados; análise do acompanhamento da execução de substrato-padrão e definição dos próximos passos; Estudo comparativo de limpeza do engobe: apresentação dos resultados da ABCP e Votorantim Cimentos; Continuidade da revisão dos textos normativos. Data/Horário 4ª/ /06/2010 às 9h 5ª/ /07/2010 às 9h 6ª/ /08/2010 às 9h 7ª/ /09/2010 às 9h 8ª/ /10/2010 às 9h 9ª/ /11/2010 às 9h 11 / 11