PARQUE EÓLICO DE ALTO DA COUTADA
|
|
- Marco Antônio Belém Angelim
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 PARQUE EÓLICO DE ALTO DA COUTADA ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL VOLUME 1 RESUMO NÃO TÉCNICO ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO JUSTIFICAÇÃO DO PROJECTO DESCRIÇÃO DO PROJECTO Aspectos Considerados na Selecção do Local de Implantação Principais Elementos Constituintes de um Parque Eólico Descrição das Alternativas Consideradas DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO ACTUAL DO AMBIENTE AVALIAÇÃO DE IMPACTES E ALTERNATIVAS PRINCIPAIS RECOMENDAÇÕES E CONCLUSÕES...18 Porto, Julho 2007 Visto, Rui Coelho, Eng.º Director de Projecto Carlos Trindade, Eng.º Coordenação de Projecto ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL Volume 1_Resumo Não Técnico
2 PARQUE EÓLICO DE ALTO DA COUTADA ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL RESUMO NÃO TÉCNICO 1. INTRODUÇÃO O presente documento constitui o Resumo Não Técnico do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) relativo à instalação de um projecto eólico. O projecto que se encontra em fase de Estudo Prévio permitirá a produção de electricidade a partir da utilização de uma fonte renovável de energia (o vento) e o Estudo de Impacte Ambiental realizado teve como principal objectivo compatibilizar o projecto com o meio em que será inserido e seleccionar a alternativa de implantação dos aerogeradores 1 mais favorável ambientalmente. O projecto abrange terrenos de dois concelhos: Vila Pouca de Aguiar e Valpaços. No total desenvolve-se em seis freguesias que são indicadas no quadro seguinte. Quadro 1 Concelhos e Freguesias Abrangidas pelo Projecto Concelho Vila Pouca de Aguiar Valpaços Freguesias Bornes de Aguiar Vreia de Bornes Vila Pouca de Aguiar Tresminas Padrela e Tazém Curros 1 Equipamento que converte a energia do vento em energia eléctrica ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL RNT_pág. 1 de 18
3 A área de implantação do parque eólico situa-se ao longo da cumeada Oeste da Serra da Padrela, podendo distinguir-se em termos de disposição no espaço duas grandes áreas: uma Área Poente e uma área a Nordeste da primeira, que se designará como Área Nascente. Na FIG. 1 apresenta-se a localização geral do projecto. A necessidade do Estudo de Impacte Ambiental deve-se ao facto do parque eólico ser constituído por 51 aerogeradores, sendo, portanto, abrangido pelo Anexo II do Decreto-Lei n.º 197/2005, de 8 de Novembro (que alterou e republicou o Decreto-Lei n.º 69/2000, de 3 de Maio), e incluído na alínea i) do ponto 3 respeitante aos aproveitamentos de energia eólica para a produção de electricidade que apresentam 20 ou mais torres. A entidade responsável pelo projecto é a ENEOP2, empresa resultante do consórcio ENERNOVA, ENERCON, GENERG, FINERGE e TP, adjudicatária do concurso de potência eólica lançado pelo governo em A entidade licenciadora é a Direcção- Geral de Energia e Geologia (DGEG). Os estudos desenvolvidos no âmbito do Estudo de Impacte Ambiental decorreram entre Março e Julho de 2007, tendo sido realizado pela empresa AGRI-PRO Ambiente Consultores, S.A. O presente Resumo Não Técnico pretende, de uma forma simples e concisa, apresentar as informações, conclusões e medidas de maior relevo indicadas no EIA. ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL RNT_pág. 2 de 18
4 FIG. 1 Localização do Projecto ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL RNT_pág. 3 de 18
5 2. JUSTIFICAÇÃO DO PROJECTO Nos últimos anos, em Portugal, o consumo de energia eléctrica tem vindo a crescer de forma relativamente estável e contínua, tendo-se cifrado esse incremento em 4,0% ao ano entre 1987 e Por outro lado, o crescimento do consumo total (referido à emissão) foi de 5,9% em 1999, de 6,0% em 2000 e de 5,5% em Em 2002, o crescimento do consumo abrandou de forma significativa, tendo-se situado em 1,6%. Em 2003 e 2004, e após o crescimento mais reduzido registado em 2002, o consumo de electricidade voltou a acelerar. É assim expectável que os consumos de electricidade per capita, continuem no futuro a registar tendência para aumentar, pelo que se torna necessário um incremento da produção de modo a cobrir a procura prevista. Em termos concretos, um aumento do consumo de 3% ao ano, valor que tem sido largamente ultrapassado pela realidade, corresponde à necessidade de disponibilizar, todos os anos mais de 1000 milhões de kilowatts/hora. Esta situação corresponde à necessidade de fazer entrar em serviço, todos os anos, meios de produção equivalentes a cerca de 4 projectos eólicos do tipo que se estudou. O tem assim, por objectivo, a produção de energia eléctrica a partir da força do vento, fonte de energia não poluente e renovável. A produção de energia eléctrica a partir do aproveitamento da energia eólica não gera na fonte quaisquer resíduos sólidos ou emissões de gases poluentes, nomeadamente dióxido de enxofre (SO 2 ), óxidos de azoto (NO x ) e dióxido de carbono (CO 2 ), os quais se encontram associados a outras formas convencionais de produção de electricidade. Cada unidade de electricidade produzida por via eólica, substitui de forma efectiva uma unidade de electricidade que, de outra forma, teria de ser produzida por uma central convencional, nomeadamente térmica, o que se traduz em benefícios significativos para a qualidade do ar. O constituirá assim uma fonte de energia renovável, que contribuirá para a prossecução do cumprimento dos compromissos internacionalmente assumidos por Portugal, relativamente às emissões atmosféricas e no âmbito da Directiva Comunitária das Fontes Renováveis de Energia, aprovada em Setembro de O funcionamento do, aproveitando uma fonte de energia renovável, não poluente, apresenta ainda o aspecto positivo de o fazer de uma forma economicamente saudável, por ser suficientemente atractivo do ponto de vista da sua rentabilidade. ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL RNT_pág. 4 de 18
6 Por outro lado, embora de forma indirecta, a utilização de recursos naturais endógenos na produção de energia assume especial significado a diversos níveis, incluindo o económico, em países ou áreas largamente dependentes do exterior em termos energéticos, como é o caso de Portugal e da própria Europa. Além do aspecto da dependência do exterior, há também a considerar a questão do impacto na economia nacional da construção dos próprios empreendimentos e da não saída de divisas para o estrangeiro, para a compra de matérias primas necessárias ao funcionamento das instalações convencionais de produção de energia por via térmica - convém relembrar que estas produzem, em termos médios, cerca de dois terços da energia eléctrica que o país consome, com base em combustíveis fósseis totalmente importados. A criação de postos de trabalho directos ou indirectos promovida por esta actividade, uma parte apreciável dos quais altamente especializados, é outro factor cuja relevância não pode deixar de ser apontada. Acresce ainda a criação de postos de trabalho e de riqueza nacional derivada da produção em Portugal dos aerogeradores a implementar neste parque eólico. Também, sob este aspecto, as comunidades envolventes dos locais de implantação dos parques eólicos beneficiam directamente durante o período de construção daqueles, quer pela obtenção de empregos nas actividades a estes ligadas, quer no fornecimento de serviços diversos, de alimentação e alojamento aos operários que participam na obra. Por último, refira-se que, sendo os terrenos dos sítios utilizados para a instalação de parques eólicos arrendados aos seus proprietários, continuando estes a poder explorálos durante o período de vida útil do empreendimento, embora com uma ou outra limitação (apenas são directamente utilizados para instalação dos equipamentos 1 a 2% da área que se considera pertencer a cada sítio), a retribuição recebida pela comunidade local relativa ao arrendamento, constitui certamente um complemento importante do seu rendimento. Também as Autarquias beneficiam destes projectos, nomeadamente pela canalização de receitas que vão sendo geradas ao longo da sua vida útil, recentemente assegurada pela legislação que regulamenta o sector. ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL RNT_pág. 5 de 18
7 3. DESCRIÇÃO DO PROJECTO 3.1 Aspectos Considerados na Selecção do Local de Implantação O projecto em estudo consiste na implantação de um parque eólico com o objectivo de produzir energia eléctrica a partir do aproveitamento da energia do vento, a qual será conduzida à rede eléctrica nacional. Previamente à descrição das alternativas de projecto, considera-se importante fazer referência a um conjunto de aspectos gerais directamente relacionados com o empreendimento em análise, bem como às razões que estão na base da localização apontada. No contexto actual de desenvolvimento de projectos de energia eólica em Portugal, além de condicionamentos de carácter ambiental que possam ocorrer, existem dois outros factores muito importantes, nitidamente limitantes do processo de implementação dos projectos. Em primeiro lugar, a existência de recurso eólico (vento) num nível tal, que possibilite a sua exploração de forma minimamente rentável. Em segundo lugar, a existência da possibilidade de ligação do projecto à Rede Eléctrica Pública, para escoamento da energia produzida. Refira-se que os pontos de ligação são escassos, principalmente pela fraqueza das redes nas imediações dos locais onde existe recurso eólico economicamente explorável, e encontram-se totalmente reservados. Concretamente, no que respeita ao desde o início dos estudos, que se tentou seleccionar uma localização que apresentasse um conjunto de requisitos que permitam o licenciamento e a respectiva viabilidade ambiental e técnicoeconómica. Esses requisitos implicam, entre outros, assegurar os menores impactes ambientais, a disponibilidade de terreno para arrendamento e a existência de potencial eólico no local seleccionado, verificando-se frequentemente que os limiares de rentabilidade apenas são atingidos para locais em que a velocidade média anual do vento é bastante elevada. De referir que, para garantir a disponibilidade do terreno estudado, o que é imprescindível para poder obter uma ligação à Rede Eléctrica Pública, foi efectuado o respectivo arrendamento, o que acarreta custos elevados, sendo de salientar que a ENEOP2 tem arrendado para implantação do projecto o terreno da cumeada da Serra da Padrela, que se encontra identificado na FIG. 1, e não outros terrenos de outras cumeadas existentes na zona. ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL RNT_pág. 6 de 18
8 Igualmente importante para a viabilidade do projecto é a pré-existência de acessos razoavelmente adequados, e a ocorrência de terrenos com declives suaves, que permitam a implantação dos aerogeradores sem ter de se proceder a significativos movimentos de terra. Estas características estão presentes na cumeada em análise, permitindo a instalação do projecto sem impactes significativos no ambiente natural. Simultaneamente, foi necessário considerar a disponibilidade de ligação à Rede Eléctrica Pública, que no caso do prevê-se que seja assegurada na denominada subestação de Chaves, situada no concelho da Chaves, a cerca de 25 km de distância do local de implantação do parque eólico em estudo. Para finalizar, além dos aspectos acima referidos, que constituem só por si razões mais do que suficientes para justificar a localização deste parque nesta cumeada, refira-se que não é razoável do ponto de vista da viabilidade económica destes projectos colocar alternativas à macro-localização de um parque eólico em si, ou seja, realizar alternativas de processo de licenciamento ou realizar uma multiplicidade alargada de estudos de potencial eólico, a fim de escolher uma única localização para um determinado projecto. 3.2 Principais Elementos Constituintes de um Parque Eólico As infraestruturas necessárias à instalação e funcionamento de um parque eólico são descritas seguidamente. Um parque eólico é constituído por um conjunto de aerogeradores, cada um dos quais é constituído por vários elementos designados por rotor, nacelle, gerador, torre e equipamento eléctrico. O rotor das máquinas é constituído no essencial por três pás de fibra de vidro e poliéster (FIG. 2), sendo o movimento do rotor transmitido ao gerador, que se encontra ligado ao transformador localizado na parte inferior da torre. ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL RNT_pág. 7 de 18
9 FIG. 2 Perspectiva de um Aerogerador A nacelle, instalada no topo da torre, alberga a maior parte dos equipamentos, incluindo o de medição do vento e confere protecção contra a emissão de ruído, etc. A implantação de um parque eólico, para além dos aerogeradores implica a instalação no local de outros elementos tais como uma subestação de recepção da energia proveniente dos aerogeradores e cabos subterrâneos de ligação, para transporte da energia eléctrica. Para as operações de montagem dos aerogeradores e eventuais operações de manutenção / reparação de grande dimensão, estão projectadas plataformas de trabalho nos locais de implantação dos aerogeradores. Estas plataformas não são mais do que a regularização do terreno numa área de aproximadamente 1100 m 2. Para a implantação dos aerogeradores é ainda necessário proceder à construção de fundações, bem como à beneficiação de acessos existentes e à construção de novos acessos, que no presente caso serão de extensão relativamente reduzida. ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL RNT_pág. 8 de 18
10 3.3 Descrição das Alternativas Consideradas No projecto do foram consideradas duas alternativas em termos da localização dos aerogeradores a instalar na cumeada seleccionada para a implantação do parque, designadas por Alternativa I e Alternativa II. As Alternativas estudadas prevêem a instalação de 51 aerogeradores de 2000 kw, ao longo do troço de cumeada da Serra da Padrela, onde o recurso eólico apresenta características adequadas, correspondendo à instalação de uma potência total de 102 MW. Os aerogeradores dispõem-se em duas áreas, área Poente e área Nascente, tal como atrás referido, sendo que a Alternativa I, compreende a localização de 8 aerogeradores na área Poente e 43 na área Nascente, enquanto a Alternativa II prevê a localização de 12 aerogeradores na área Poente e 39 na área Nascente. Com efeito a diferença entre as duas alternativas encontra-se na localização dos aerogeradores n. os 48, 49, 50 e 51. Em ambas as alternativas a subestação e o edifício de comando situam-se na área Nascente a Norte da povoação de Lagoa. A subestação será localizada à face do acesso principal existente, entre os aerogeradores n.º 3 e n.º 4 e encaixada no terreno, adaptando-se à morfologia do local. Face à diferente disposição dos 4 aerogeradores acima referidos, a Alternativa I permite uma produção de energia 250 GWh/ano enquanto que a Alternativa II essa produção reduz-se para 248 GWh/ano. Nas FIG. 3 e FIG. 4 apresentam-se, respectivamente, os layouts da Alternativa I e Alternativa II, bem como o local de implantação da subestação e os acessos existentes e a construir. A subestação para recepção da energia eléctrica produzida pelos aerogeradores ocupará o mesmo local, qualquer que seja a solução alternativa adoptada, e ficará encaixada no terreno, de forma a diminuir a sua visibilidade. A arquitectura do edifício a construir procurará respeitar a arquitectura característica da região. Após o licenciamento do parque eólico será elaborado o projecto da linha de ligação da subestação à rede eléctrica pública, que constitui um projecto diferenciado. O ponto de ligação à rede eléctrica será realizado na subestação de Chaves, situada no concelho da Chaves, a cerca de 25 Km de distância do local de implantação da subestação do parque eólico em estudo, sendo a tipologia da linha de 60 kv. ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL RNT_pág. 9 de 18
11 FIG. 3 Alternativa I ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL RNT_pág. 10 de 18
12 FIG. 4 Alternativa II ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL RNT_pág. 11 de 18
13 No que respeita aos acessos, qualquer que seja a alternativa de projecto a adoptar, a acessibilidade aos locais dos aerogeradores será realizada, praticamente na sua totalidade, através de caminhos existentes que serão alvo de uma reabilitação, sendo apenas necessário constituir de raiz alguns acessos, que apresentam, no entanto, uma extensão reduzida. Os acessos terão um pavimento não impermeável, tendo em atenção a manutenção das características paisagísticas do local. A ligação dos aerogeradores à subestação será efectuada por cabos subterrâneos instalados em valas ao longo dos acessos. O local do estaleiro, comum às duas soluções, ocupará uma área de cerca de 3000 m 2, numa zona praticamente plana e despida de vegetação situada a Este do local indicado para a subestação. Na hipótese, pouco provável, de vir a ser necessário um local de escombreira procurar-se-á, em conjunto com as Autarquias locais, arranjar um local, fora da área potencial de implantação do parque eólico, que reúna as características adequadas para o efeito. Durante a construção do parque eólico prevê-se que sejam necessários no máximo 65 trabalhadores. O período de construção do terá uma duração aproximada de 27 meses, sendo dividida em duas fases: a primeira fase terá a duração de 14 meses e a segunda de 6 meses, verificando-se um intervalo de cerca de 6,5 meses entre as duas fases. A construção do parque eólico corresponde a um investimento na ordem dos 117 milhões de euros. Durante a fase de construção do projecto e para o seu correcto desenvolvimento e enquadramento ambiental, será estabelecido um esquema de monitorização e controlo. Durante a fase de exploração não será necessária a permanência de operadores no local, uma vez que o empreendimento será tele-vigiado, num Centro de Telecomando, onde se dispõe continuamente de informação relativa ao seu funcionamento. Ao longo da fase de operação do projecto, que se prevê de 20 anos, serão apenas necessárias visitas ao parque para manutenção e eventuais reparações. Durante este período, estima-se que o projecto evite a emissão para a atmosfera de grandes quantidades de gases, que seriam resultantes da produção da mesma electricidade em centrais térmicas que utilizam combustíveis fosseis. Destaca-se o dióxido de carbono, gás ligado ao efeito de estufa do planeta, cujo quantitativo evitado pelo funcionamento deste parque eólico estima-se que ascenda a mais de 2,5 milhões de toneladas. ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL RNT_pág. 12 de 18
14 4. DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO ACTUAL DO AMBIENTE O estudo e análise da situação actual do ambiente na zona do projecto considerou as componentes físicas, de qualidade, ecológicas e humanas mais relevantes, tendo em conta as características locais e regionais da área. Foram previamente avaliados os condicionamentos legais, que reflectem as políticas nacionais e municipais, feitos levantamentos de campo e contactadas entidades locais, de modo a caracterizar detalhadamente a zona. Em termos geológicos a região em estudo compreende essencialmente formações do Maciço Antigo. As manchas existentes fazem parte da vasta formação designada por complexo xisto-grauváquico. As principais linhas de fractura existentes na região condicionam não só o relevo e estrutura actual, como o encaixe das redes hidrográficas. Do ponto de vista hidrogeológico, a produtividade aquífera é limitada, não existindo em toda a área prevista para a implantação do qualquer captação de água subterrânea. Os solos apresentam limitações muito severas à utilização agrícola ou pastagem melhorada, devido sobretudo ao regime de temperaturas, com a formação de geadas quase todo o ano, à presença de afloramentos rochosos, e aos riscos de erosão muito elevados, não sendo no geral susceptíveis de utilização agrícola O clima da região pode considerar-se chuvoso, onde os valores mais elevados de precipitação ocorrem obviamente no Inverno, predominando os ventos do quadrante Sul. Em termos da rede hidrográfica da região, esta é bastante densa, desenvolvendo-se de forma radial em relação à Serra da Padrela, com inúmeras linhas de escorrência superficial que alimentam alguns cursos de água mais expressivos. Destacam-se o rio Alvelames, pertencente à sub-bacia hidrográfica do Tâmega, que nasce a Norte da área em estudo, na zona da Serra do Alvão, e o rio de Tinhela, pertencente à sub-bacia hidrográfica do Tua, que nasce a Sul da área de estudo, numa cumeada da Serra da Padrela, junto à povoação de Lagoa. Actualmente, esta rede hidrográfica apresenta alguns problemas relacionados com a poluição hídrica, na maioria dos casos devido à falta de saneamento das povoações atravessadas. Do ponto de vista da qualidade do ar, a zona de implantação do projecto apresenta uma boa qualidade face à ausência de fontes poluentes importantes e à existência de boas condições de dispersão na atmosfera. ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL RNT_pág. 13 de 18
15 Em relação aos níveis de ruído, e com base na campanha de medição efectuada, na zona potencial de implantação do e para a maioria dos receptores com interesse, o ambiente sonoro apresenta-se pouco perturbado, em todos os períodos de referência, sendo muitas vezes determinado apenas por fontes de ruído naturais (vento, folhagem das árvores, animais domésticos, etc.). Do ponto de vista ecológico, este Parque Eólico situa-se fora de qualquer área classificada para a conservação da natureza, nomeadamente Sítios Rede Natura 2000 e áreas protegidas, De facto, nos levantamentos de campo realizados constatou-se que o actual estado da vegetação não permite distinguir habitats de elevado valor ecológico e que os matos (vegetação arbustiva baixa) são predominantes na área em estudo. Ao nível das espécies de fauna e devido aos incêndios ocorridos na zona, nota-se o recuo das espécies mais exigentes para os espaços mais naturais, que se situam nas áreas adjacentes. Nos levantamentos de campo realizados foi constatada de forma visual directa e auditiva a presença de gaios, cias, tordoveias, rolas, cucos e outros pássaros, bem como toupeiras, doninhas, texugo e geneta. Em termos paisagísticos, as zonas de cumeada apresentam uma ocupação variável, estando sobretudo cobertas por matos, afloramentos rochosos e também por plantações de pinheiros e castanheiros. Nas zonas mais planas dominam as pastagens, tanto cultivadas como naturais, por vezes com algum mato rasteiro, apresentando uma média qualidade visual. Esta unidade é bastante representativa na envolvente da área do Parque Eólico, localizando-se aí os principais aglomerados populacionais. Assim, em linhas gerais, a área em estudo é marcada por uma certa uniformidade da paisagem do ponto de vista da qualidade visual, de média diversidade e baixa capacidade de absorção visual. Ao nível socioeconómico, a zona onde se insere o projecto tem-se pautado, de uma forma geral, por uma diminuição de população e pela alteração da representatividade dos escalões etários, com o crescente envelhecimento da população. Do ponto de vista do ordenamento, a área de implantação do Parque Eólico de Alto da Coutada desenvolve-se em Espaços Florestais em Espaços Naturais. De acordo com a Carta de Condicionantes constante nos Planos Directores Municipais dos concelhos de Valpaços e Vila Pouca de Aguiar, a zona em estudo desenvolve-se em áreas de Biótopo Corine, Área Sujeita a Regime Florestal, Reserva Ecólogica Nacional e área de Concessões Mineiras. Os trabalhos realizados na área prevista para o revelaram a existência de 8 locais com valor patrimonial, dos quais se destacam os monumentos megalíticos. ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL RNT_pág. 14 de 18
16 5. AVALIAÇÃO DE IMPACTES E ALTERNATIVAS Tendo em conta as características do projecto e do local de implantação do parque eólico, far-se-á seguidamente uma análise dos impactes identificados dentro de cada área temática, evidenciando-se as alternativas mais favoráveis: Na Geologia os principais impactes derivam da fase de construção e estão relacionados com as acções de regularização do terreno necessárias à instalação de novas infraestruturas, sendo no entanto reduzidos. Nas fases de exploração e desactivação do projecto não se prevêem impactes significativos na Geologia, para qualquer uma das alternativas estudadas. Relativamente aos Solos, e dado que são muito pobres, sem aptidão agrícola e onde se desenvolvem de um modo geral matos, os impactes prevêem-se pouco significativos e semelhantes para as duas soluções de layout analisadas. No que respeita ao Clima, e dadas das características do projecto, não se prevêem impactes no clima na fase de construção e desactivação. Na fase de exploração, a Alternativa I é mais favorável, uma vez que possibilita uma maior redução das emissões anuais de poluentes atmosféricos responsáveis pelo efeito de estufa que seriam emitidas se a energia a produzir pelo parque em estudo fosse produzida pelas centrais termoeléctricas convencionais. Durante a fase de construção do os impactes nos Recursos Hídricos Superficiais são classificados de reduzidos, sendo inexistentes durante a fase de exploração para qualquer uma das alternativas de implantação. Relativamente à fase de desactivação as incidências ambientais são classificadas de reduzidas. Em termos da Qualidade do Ar, e para a fase de construção e desactivação os impactes são semelhantes e reduzidos para as duas alternativas em estudo. Na fase de exploração, a Alternativa I é a mais favorável por permitir uma maior redução das emissões de poluentes atmosféricos associados à produção de energia eléctrica. A avaliação efectuada permite prever que nas fases de construção e desactivação do parque eólico poderão ocorrer impactes acústicos negativos nos receptores mais próximos dos caminhos de acesso à obra ou do estaleiro, embora pouco significativos. ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL RNT_pág. 15 de 18
17 Durante a fase de exploração prevê-se que na maioria das povoações analisadas os impactes acústicos sejam nulos ou de magnitude reduzida, excepção feita às povoações de Barbadães de Cima, Padrela e Frutuoso, no caso da Alternativa I, e nas mesmas povoações e Guilhado, no caso da Alternativa II, onde se prevê a ocorrência de impactes acústicos negativos de magnitudes médias a elevadas. Todavia, em face ao reduzido universo de receptores sensíveis potencialmente afectados, estes impactes são classificados como pouco significativos. Sublinha-se que, independentemente das características dos impactes acústicos atrás referidos, as exigências regulamentares aplicáveis em matéria de poluição sonora serão cumpridas na íntegra pelo que não é necessária a adopção de quaisquer medidas de minimização de ruído. Relativamente à Flora e Vegetação, o parque eólico não apresenta variáveis capazes de gerar impactes significativos, dadas as características do local em estudo. A solução mais favorável, de acordo com o descritor ecologia, é a Alternativa I porque implica a construção de um menor número de novos acessos, interferindo em menor escala com a vegetação existente, além dos aerogeradores se situarem em zonas de menor valor relativo dos habitats. Quanto à Paisagem, a Alternativa I é a mais favorável, uma vez que os quatro aerogeradores diferenciadores das duas alternativas em estudo estão posicionados numa zona com maior densidade de aerogeradores previstos, num espaço de menor qualidade visual e implicam a construção de uma menor extensão de novos acessos. O parque eólico em estudo apresenta impactes Socioeconómicos nas fases de construção, exploração e desactivação relacionados com as actividades económicas e qualidade de vida das populações. Os impactes serão positivos na fase de construção, devido à geração de emprego, e negativos os associados à qualidade de vida das populações pela produção de algum ruído e movimento nas estradas, embora de magnitude reduzida e de carácter temporário. Na fase de exploração, os impactes socioeconómicos são positivos, sendo mais uma vez a Alternativa I a mais favorável devido ao maior potencial para produção de energia eléctrica. Em termos de Ordenamento e Condicionantes, a Alternativa I, por apresentar uma menor área total de afectação, é a solução mais favorável. Apenas são previsíveis impactes para a fase de construção. As prospecções arqueológicas sistemáticas realizadas no âmbito do Património levaram à identificação de 8 locais com interesse patrimonial na área potencial para o Parque Eólico, os quais, contudo, não irão sofrer impactes patrimoniais negativos, por não se encontrarem na zona de afectação directa do projecto (aerogeradores, acessos e subestação). ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL RNT_pág. 16 de 18
18 A Alternativa Zero, ou seja, a não concretização do projecto, implica impactes inexistentes ou negativos, estes últimos, de um modo geral, de magnitude moderada ao nível da qualidade de vida da população, qualidade do ar e cumprimento dos acordos internacionais. De facto, a não realização do terá repercussões negativas no cumprimento dos compromissos internacionalmente assumidos por Portugal relativamente às emissões atmosféricas (Protocolo de Quioto) e no âmbito da Directiva Comunitária das Fontes Renováveis de Energia, aprovada em Setembro de As metas que foram colocadas nestes acordos internacionais são ambiciosas e toda a contribuição é importante para que possam ser alcançadas. É de salientar, que Portugal propõe-se cumprir até 2010, a meta fixada de milhões de kilowatts de potência eléctrica eólica instalada no contexto das fontes de energia renováveis, para a qual o parque eólico em estudo será um contributo importante. Por outro lado, a não realização do projecto implicaria que a energia eléctrica que seria produzida pelo parque eólico em estudo teria de continuar a ser produzida pelos processos convencionais, que têm associados a emissão de poluentes atmosféricos, responsáveis pela degradação da qualidade do ar e consequentemente com implicações negativas na qualidade de vida. ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL RNT_pág. 17 de 18
19 6. PRINCIPAIS RECOMENDAÇÕES E CONCLUSÕES Os estudos desenvolvidos permitiram caracterizar, de forma detalhada, todos os factores de interesse ambiental, tendo sido avaliados os impactes nas fases de construção, exploração e desactivação do projecto. Das análises e avaliações efectuadas, ressalta o facto de não ser previsível a ocorrência de qualquer impacte negativo sobre o ambiente de tal modo gravoso que possa, de alguma maneira, colocar em questão a viabilidade ambiental do projecto. A aplicação efectiva das medidas de minimização e de valorização propostas e dos planos de monitorização permitirá atenuar, ou até mesmo anular, os impactes de sentido negativo e potenciar os impactes de sentido positivo, que se encontram previstos. Para minimização dos impactes negativos na fase de construção foram propostas medidas de minimização que se prendem essencialmente com o planeamento adequado dos trabalhos de construção e com procedimentos de boas práticas ambientais na gestão da obra. Para a fase de construção foi proposto um plano de monitorização do ambiente sonoro. Considera-se necessário que a fase de construção tenha acompanhamento ambiental adequado, no sentido de manter, aconselhar e controlar as medidas previstas no Estudo de Impacte Ambiental, assim como o plano de monitorização. Em relação à fase de exploração os impactes são reduzidos a moderados. É nesta fase do projecto que se verificam, os impactes de natureza positiva que ocorrem de modo indirecto na qualidade do ar, nos povoamentos florestais limítrofes, na qualidade de vida, no cumprimento dos acordos internacionais devido ao controlo das emissões de gases para a atmosfera à produção de energia eléctrica com recurso a fontes renováveis. Nesta fase, as principais medidas prendem-se com a adopção de um Plano de Monitorização do Ambiente Sonoro e dos Factores Biológicos e Ecológicos. O apresenta-se assim, como claramente positivo e com viabilidade ambiental, para qualquer das alternativas estudadas, sendo, contudo, a Alternativa I a que apresenta menores impactes. No desenvolvimento do projecto deverão ser implementadas as medidas ambientais propostas no EIA e adoptado o Plano de Monitorização durante as fases de construção e exploração. ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL RNT_pág. 18 de 18
PARQUE EÓLICO DE ALTO DA COUTADA
PARQUE EÓLICO DE ALTO DA COUTADA ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL VOLUME 1 RESUMO NÃO TÉCNICO ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO...1 2. JUSTIFICAÇÃO DO PROJECTO...4 3. DESCRIÇÃO DO PROJECTO...6 3.1 Aspectos Considerados
PARQUE EÓLICO DA SERRA DA ALVOAÇA
ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL VOLUME I RESUMO NÃO TÉCNICO ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO...1 2. JUSTIFICAÇÃO DO PROJECTO...4 3. DESCRIÇÃO DO PROJECTO...6 3.1 Aspectos Considerados na Selecção do Local de Implantação...6
PARQUE EÓLICO DE FONTE DA MESA II VOLUME 1 RESUMO NÃO T ÉCNICO
PARQUE EÓLICO DE FONTE DA MESA II ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL VOLUME 1 RESUMO NÃO TÉCNICO ÍNDICE GERAL DO EIA VOLUME 1 RESUMO NÃO T ÉCNICO VOLUME 2 RELATÓRIO SÍN TESE Capítulo I Introdução Geral Capítulo
PARQUES EÓLICOS DE PEDRAS LAVRADAS II, BALOCAS E SR.ª DAS NECESSIDADES
PARQUES EÓLICOS DE PEDRAS LAVRADAS II, BALOCAS E SR.ª DAS NECESSIDADES ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL VOLUME 1 RESUMO NÃO TÉCNICO ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO...1 2. JUSTIFICAÇÃO DO PROJECTO...4 3. DESCRIÇÃO DO PROJECTO...6
AMPLIAÇÃO DO PARQUE EÓLICO DO AÇOR
AMPLIAÇÃO DO PARQUE EÓLICO DO AÇOR ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL Projecto de Execução VOLUME 1 RESUMO NÃO TÉCNICO ÍNDICE GERAL DO EIA VOLUME 1 RESUMO NÃO TÉCNICO VOLUME 2 RELATÓRIO SÍNTESE Capítulo I Introdução
PARQUE EÓLICO DE TESTOS II VOLUME 1 RESUMO NÃO T ÉCNICO
PARQUE EÓLICO DE TESTOS II ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL VOLUME 1 RESUMO NÃO TÉCNICO ÍNDICE GERAL DO EIA VOLUME 1 RESUMO NÃO T ÉCNICO VOLUME 2 RELATÓRIO SÍN TESE Capítulo I Introdução Geral Capítulo II Objectivos
Resumo Não Técnico. Estudo de Impacte Ambiental da. Central de Cogeração no Carriço
Estudo de Impacte Ambiental da Central de Cogeração no Carriço Dezembro de 2000 1. O que é o Projecto da Central de Cogeração? A Central de Cogeração que irá ser instalada no Carriço produzirá, conjuntamente,
SOBREEQUIPAMENTO DO PARQUE EÓLICO DE CABEÇO RAINHA ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL. Projeto de Execução VOLUME 1 RESUMO NÃO TÉCNICO
SOBREEQUIPAMENTO DO PARQUE EÓLICO DE CABEÇO RAINHA ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL Projeto de Execução VOLUME 1 RESUMO NÃO TÉCNICO MARÇO 2016 SOBREEQUIPAMENTO DO PARQUE EÓLICO DE CABEÇO RAINHA ESTUDO DE IMPACTE
EÓLICA DOS CANDEEIROS PARQUES EÓLICOS, LDA. PARQUE EÓLICO DA SERRA DOS CANDEEIROS/ALCOBAÇA RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO
EÓLICA DOS CANDEEIROS PARQUES EÓLICOS, LDA. RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO T362.1.4 DEZEMBRO, 2004 T36214-SUMARIOEXECUTIVO-R0.DOC EÓLICA DOS CANDEEIROS PARQUES EÓLICOS, LDA.
SOBREEQUIPAMENTO DO PARQUE EÓLICO DE CADAFAZ/GÓIS ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL. Projeto de Execução VOLUME 1 RESUMO NÃO TÉCNICO
SOBREEQUIPAMENTO DO PARQUE EÓLICO DE CADAFAZ/GÓIS ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL Projeto de Execução VOLUME 1 RESUMO NÃO TÉCNICO MARÇO 2016 SOBREEQUIPAMENTO DO PARQUE EÓLICO DE CADAFAZ/GÓIS ESTUDO DE IMPACTE
ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL DO PROJETO DE SOBREEQUIPAMENTO DO PARQUE EÓLICO DE CANDEEIROS
ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL DO PROJETO DE SOBREEQUIPAMENTO DO PARQUE EÓLICO DE CANDEEIROS VOLUME I - RESUMO NÃO TÉCNICO ADITAMENTO AO EIA MARÇO 2012 AGRI PRO AMBIENTE C O N S U L T O R E S, S. A. PROJETO
Capítulo II Definição do Projecto
Capítulo II Definição do Projecto 1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJECTO O projecto em análise no presente Estudo de Impacte Ambiental (EIA) refere-se ao Projecto Base do troço do IP2 que se desenvolve entre as
CENTRAL TERMOELÉCTRICA DO RIBATEJO RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO
1. INTRODUÇÃO A TER Termoeléctrica do Ribatejo, S.A., detida a 100% pela EDP Electricidade de Portugal, S.A., pretende licenciar a Central Termoeléctrica do Ribatejo (CRJ), constituída por 3 grupos de
Estudos de Incidências Ambientais Projectos de Produção de Energia Eléctrica a partir de FER
NORMA DE PROCEDIMENTOS Agosto de 2005 08 / AM Tramitação dos processos de Estudos de Incidências Ambientais Projectos de Produção de Energia Eléctrica a partir de FER 1. Apresentação 2. Legislação de enquadramento
PROJETO DE SOBRE-EQUIPAMENTO DO PARQUE EÓLICO DA LOUSÃ II
PROJETO DE SOBRE-EQUIPAMENTO DO PARQUE EÓLICO DA LOUSÃ II ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL Projeto de Execução VOLUME 1 RESUMO NÃO TÉCNICO ÍNDICE GERAL DO EIA VOLUME 1 RESUMO NÃO TÉCNICO VOLUME 2 RELATÓRIO
SOBREEQUIPAMENTO DO PARQUE EÓLICO DE CABEÇO RAINHA II
SOBREEQUIPAMENTO DO PARQUE EÓLICO DE CABEÇO RAINHA II ESTUDO DE INCIDÊNCIAS AMBIENTAIS Projeto de Execução VOLUME 1 RESUMO NÃO TÉCNICO JUNHO 2016 SOBREEQUIPAMENTO DO PARQUE EÓLICO DE CABEÇO RAINHA II
Volume 2 Relatório Síntese
IP2 LANÇO TRANCOSO / CELORICO DA BEIRA / IP5 (Projecto Base), LIGAÇÃO DO IP2 A VILA FRANCA DAS NAVES (Projecto Base), LIGAÇÃO DO IP2 À EN 102 (Projecto de Execução) e BENEFICIAÇÃO DA EN 102 (Projecto de
PROJECTO DE RECONFIGURAÇÃO AMBIENTAL E PROCESSUAL DA REFINARIA DE SINES
PETROGAL, s.a. Petróleos de Portugal PROJECTO DE RECONFIGURAÇÃO AMBIENTAL E PROCESSUAL DA REFINARIA DE SINES ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL RESUMO NÃO TÉCNICO 1. INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS O presente documento
ÍNDICE ÍNDICE DE FIGURAS
CENTRAL TERMOELÉCTRICA DE SINES ATERRO CONTROLADO DE CINZAS DE FUEL-ÓLEO E OUTROS RESÍDUOS CARACTERÍSTICOS DA PRODUÇÃO TERMOELÉCTRICA RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO VOLUME
RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO
RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO IC4 LAGOS/LAGOA LIGAÇÃO A ODIÁXERE SUMÁRIO EXECUTIVO MAIO DE 2002 AMB & VERITAS Ambiente, Qualidade e Formação, Lda. Rua Almirante Sousa Dias,
1. DEFINIÇÃO E METODOLOGIA DO ESTUDO. 1.1 Âmbito do Estudo
1. DEFINIÇÃO E METODOLOGIA DO ESTUDO 1.1 Âmbito do Estudo De acordo com o Decreto-Lei 69/2000 de 3 de Maio (artigo 2º, alínea e)) o processo de Avaliação de Impacte Ambiental ou AIA é definido como um
SUBESTAÇÃO DE CARVOEIRA 220/60 kv
SUBESTAÇÃO DE CARVOEIRA 220/60 kv PROJECTO EXECUTIVO ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL RESUMO NÃO TÉCNICO ABRIL 2006 ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL RESUMO NÃO TÉCNICO SUBESTAÇÃO DE CARVOEIRA 220/60 kv, PROJECTO
Relatório de Conformidade Ambiental do Parque Eólico da Lameira (serra de Montemuro) TOMO I SUMÁRIO EXECUTIVO
Relatório de Conformidade Ambiental do Parque Eólico da Lameira (serra de Montemuro) TOMO I SUMÁRIO EXECUTIVO Lisboa, Fevereiro 2004 RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO DO PARQUE
Câmara Municipal de Vagos Dezembro de 2010
Fundamentação para a Elaboração da Alteração ao Plano de Pormenor da Zona Industrial de Vagos & Justificação para a não sujeição da Alteração ao Plano de Pormenor da Zona Industrial de Vagos a Avaliação
Enquadramento da utilização da biomassa na União Europeia
Enquadramento da utilização da biomassa na União Europeia Cristina Santos 1 Enquadramento na EU 2 Disponibilidades 3 Estratégia nacional 1 Enquadramento Directiva 2001/77/CE relativa às energia renováveis
Os princípios do Direito do Ambiente
Regulação da Energia e Ambiente Os princípios do Direito do Ambiente Princípio da precaução Princípio da prevenção Princípio da correcção na fonte Princípio do poluidor pagador Princípio da sustentabilidade,
CONCESSÃO GRANDE LISBOA
CONCESSÃO GRANDE LISBOA A16 / IC30 ALARGAMENTO E BENEFICIAÇÃO LANÇO LOUREL (IC16)/RANHOLAS (IC19) PROJECTO DE EXECUÇÃO VOLUME 21.1 ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL 3º ELEMENTOS ADICIONAIS ABRIL / 2008 CONCESSÃO
HEPP Hidroenergia de Penacova e Poiares Estrutura do Relatório Estudo de Impacte Ambiental Aproveitamento Hidroeléctrico de Penacova e Poiares
HEPP Hidroenergia de Penacova e Poiares Estrutura do Relatório Estudo de Impacte Ambiental Aproveitamento Hidroeléctrico de Penacova e Poiares Junho de 2011 ÍNDICE ÍNDICE FIGURAS... 5 ÍNDICE TABELAS...
PARQUE EÓLICO DE VIDEMONTE, EM FASE DE ESTUDO PRÉVIO
PARQUE EÓLICO DA SERRA DE ARGA, S.A. PARQUE EÓLICO DE VIDEMONTE, EM FASE DE ESTUDO PRÉVIO ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL RESUMO NÃO TÉCNICO MARÇO 2004 NOTA DE APRESENTAÇÃO A empresa Gamesa Energia Portugal,
MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL VIAS DE COMUNICAÇÃO. Luís de Picado Santos
MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL VIAS DE COMUNICAÇÃO Luís de Picado Santos (picsan@civil.ist.utl.pt) AVALIAÇÃO DE IMPACTE AMBIENTAL EM ESTRADAS 1/18 1 Objectivos Principais Auxiliar na tomada de
RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO DA CENTRAL DE CICLO COMBINADO DE 800 MW EM TAVEIRO
DAWNENERGY Produção de Energia Unipessoal, Lda RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO DA CENTRAL DE CICLO COMBINADO DE 800 MW EM TAVEIRO SUMÁRIO EXECUTIVO MARÇO 2009 Página 1 Índice
ALTO MARÃO ENERGIA EÓLICA, UNIPESSOAL, LDA. PARQUE EÓLICO DE SÃO MACÁRIO II
ALTO MARÃO ENERGIA EÓLICA, UNIPESSOAL, LDA. PARQUE EÓLICO DE SÃO MACÁRIO II RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO (RECAPE) SUMÁRIO EXECUTIVO Enerpro, Projectos de Energias Renováveis,
Resumo Não Técnico do Estudo de Impacte Ambiental do Aviário da Charnequinha. Índice
Índice 1. O QUE É UM RESUMO NÃO TÉCNICO...2 2. O QUE É O PROJECTO...3 3. QUAL É A SITUAÇÃO ACTUAL...7 4. QUE EFEITOS PODE ORIGINAR... 10 5. QUE MEDIDAS SERÃO ADOPTADAS... 13 6. SÍNTESE... 14 Inovação e
Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados Senhora e Senhores Membros do Governo
Silvicultura é a ciência que se ocupa do cuidado, aproveitamento e manutenção racional das florestas, em função do interesse ecológico, científico, económico e social de que elas são objecto. O objectivo
Plan de Desarrollo de la Energía Hidroeléctrica
Agua, energía y sostenibilidad AGUA, ENERGÍA Y DESARROLLO Plan de Desarrollo de la Energía Hidroeléctrica Ana Seixas Zaragoza, 1 Setembro de 2008 Enquadramento Estratégico do PNBEPH Dependência energética
PARQUE EÓLICO DO DOURO SUL, S.A. PARQUE EÓLICO DO DOURO SUL E LINHA ELÉCTRICA A 400 KV DE INTERLIGAÇÃO DO PARQUE EÓLICO À SUBESTAÇÃO DE ARMAMAR
PARQUE EÓLICO DO DOURO SUL, S.A. PARQUE EÓLICO DO DOURO SUL E LINHA ELÉCTRICA A 400 KV DE INTERLIGAÇÃO DO PARQUE EÓLICO À SUBESTAÇÃO DE ARMAMAR RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO
Plano de Adaptação às Alterações Climáticas
Plano de Adaptação às Alterações Climáticas O Município de Alfândega da Fé tem vindo a desenvolver ações no sentido alcançar uma maior sustentabilidade energética e ambiental, que têm expressão em áreas
Resumo Não Técnico CAS Barrocas S.A. Licença Ambiental da suinicultura da Herdade da Figueirinha
CAS Barrocas S.A. Setembro 2016 Enquadramento A Suinicultura da Herdade da Figueirinha encontra-se em funcionamento desde 2014 e dispõe de título de exploração válido até 16 de janeiro de 2021 para 1980
Estudos iniciais. Definição do âmbito. Estudo de Impacte Ambiental Normas Técnicas
Licenciatura em Engenharia Território 4º ano / 8º semestre Estudos iniciais. Definição do âmbito. Estudo de Impacte Ambiental Normas Técnicas IMPACTES AMBIENTAIS 6 ª aula Prof. Doutora Maria do Rosário
AcquaLiveExpo Inovação e Oportunidades no Sector Hidroeléctrico
AcquaLiveExpo Inovação e Oportunidades no Sector Hidroeléctrico António Sá da Costa APREN Associação Portuguesa de Energias Renováveis 22-03-2012 Desafio geracional Aproveitamento da energia hídrica desde
INSTITUTO DE ESTRADAS DE PORTUGAL
INSTITUTO DE ESTRADAS DE PORTUGAL RELATÓRIO FINAL DE IMPACTE AMBIENTAL EN221 BENEFICIAÇÃO ENTRE A ESTAÇÃO DO FREIXO E BARCA D ALVA VARIANTE AO FREIXO PROJECTO DE EXECUÇÃO VOLUME II - RELATÓRIO BASE INSTITUTO
JUSTIFICAÇÃO PARA A NÃO SUJEIÇÃO DO PLANO DE PORMENOR DE SALVAGUARDA DO CENTRO HISTÓRICO DE SINES A AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA
JUSTIFICAÇÃO PARA A NÃO SUJEIÇÃO DO PLANO DE PORMENOR DE SALVAGUARDA DO CENTRO HISTÓRICO DE SINES A AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA CÂMARA MUNICIPAL DE SINES DEPARTAMENTO DE AMBIENTE, PLANEAMENTO E URBANISMO
WORKSHOP OS DESAFIOS DA IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS DE REUTILIZAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS EM PORTUGAL. PAINEL 2 Administração pública
WORKSHOP OS DESAFIOS DA IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS DE REUTILIZAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS EM PORTUGAL PAINEL 2 Administração pública O interesse do aproveitamento das águas residuais tratadas como origem alternativa
RESUMO NÃO TÉCNICO: ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL DO SOBREEQUIPAMENTO DO PARQUE EÓLICO DA FREITA I. IBERWIND II Produção, Sociedade Unipessoal, Lda
RESUMO NÃO TÉCNICO: ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL DO SOBREEQUIPAMENTO DO PARQUE EÓLICO DA FREITA I IBERWIND II Produção, Sociedade Unipessoal, Lda Fevereiro de 2012 Esta página foi deixada em branco intencionalmente
Este irá ser o referencial para a caracterização do ar ambiente e para a respectiva avaliação dos efeitos ambientais.
4.7 QUALIDADE DO AR 4.7.1 Introdução Relativamente a este descritor o objectivo ambiental é a manutenção de uma boa qualidade do ar, ou seja, de um nível elevado da qualidade do ar atmosférico, no local
Papel da bioenergia proveniente das florestas e da agricultura
Ecologização do nosso abastecimento energético Papel da bioenergia proveniente das florestas e da agricultura Comissão Europeia Agricultura e Desenvolvimento Rural Que é a bioenergia? A bioenergia é, essencialmente,
Responsabilidade Social e Ambiental na Edificação. Funchal, 4 Junho
Responsabilidade Social e Ambiental na Edificação Funchal, 4 Junho 2 instrumentos para a Responsabilidade Social, Económica e Ambiental na Edificação Declaração de conformidade que visa verificar o cumprimento
ENERGIA EÓLICAE. Álvaro Rodrigues Viana do Castelo - Setembro de set 07
ENERGIA EÓLICAE Álvaro Rodrigues Viana do Castelo - Setembro de 2007 Enquadramento (Convenção Quadro NU Alterações Climáticas) Electricidade Directiva UE para as renováveis Actividade humana Gases c/efeito
Cen e t n r t o r o U rbano o do o Futu t ro
Centro Urbano do Futuro Parcerias para a Regeneração Urbana Dezembro 2010 Centro Urbano do Futuro - Parcerias para a Regeneração Urbana Índice Geral 1. Plano de trabalho 9 1.1. Fase 1 Análise do levantamento
ENEOP 2 EXPLORAÇÃO DE PARQUES EÓLICOS, S.A. ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL PARQUE EÓLICO DE VILA NOVA II VOLUME 2 RESUMO NÃO TÉCNICO T473.1.
ENEOP 2 EXPLORAÇÃO DE PARQUES EÓLICOS, S.A. ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL T473.1.2 2007, OUTUBRO T47312-VOL2-RNT-R3.DOC ENEOP2 EXPLORAÇÃO DE PARQUES EÓLICOS, S.A. ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL T473.1.2 2007,
SOBREEQUIPAMENTO DO PARQUE EÓLICO DE MALHADAS
ESPIRAL ELEMENTAR PARQUE EÓLICO, UNIPESSOAL, LDA SOBREEQUIPAMENTO DO PARQUE EÓLICO DE MALHADAS ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL ADITAMENTO IBERWIND, Desenvolvimento e Produção, S.A. Setembro /2017 Rua João
Plano de Actividades do Observatório Nacional dos CIRVER para
- Plano de Actividades do Observatório Nacional dos CIRVER para 2013-2014 Introdução O Decreto-Lei n.º3/2004, de 3 de Janeiro, consagra o regime jurídico do licenciamento da instalação e exploração dos
1/5. Comentários Gerais
Consulta pública sobre o plano de substituição e funcionalidades mínimas dos contadores para o segmento dos clientes domésticos e pequenas empresas Comentários da Portgás No seguimento do processo de consulta
Ordenamento do Espaço Rural
Ordenamento do Espaço Rural Ano lectivo 2005/2006 Capítulo 4 Ordenamento do Espaço Rural 1 4.1 A Política Nacional de Ordenamento do Território 2 Ordenamento do Território Assenta no sistema de gestão
LENA AMBIENTE, SA AMBIENTE - EVOLUÇÃO LEGAL E IMPACTO NA ENGENHARIA
LENA AMBIENTE, SA AMBIENTE - EVOLUÇÃO LEGAL E Até aos anos 60 não se pode falar da existência de um direito internacional do ambiente. Foi na sequencia de grandes catástrofes ambientais que o Homem se
Monitorização Ambiental em Parques Eólicos
Monitorização Ambiental em Parques Eólicos O papel da pós-avaliação no desempenho ambiental de Projectos Eólicos Nuno Salgueiro & Maria João Sousa CNAI 08, 22 de Outubro de 2008 Enquadramento da Pós-Avaliação
Álvaro Rodrigues. Mai11 AR
A Valorização do Território e as Energias Renováveis Guarda Maio de 2011 Energia Eólica Álvaro Rodrigues Energia e desenvolvimento (clima, território, etc.) Cultura energética dominante o petróleo e os
PROTOCOLO DE QUIOTO, UM DESAFIO NA UTILIZAÇÃO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
PROTOCOLO DE QUIOTO, UM DESAFIO NA UTILIZAÇÃO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS Índice Compromissos ambientais Compromissos ambientais Protocolo de Quioto Objectivos da Directiva FER 2001/77 CE Metas Indicativas
PROJECTO DE LEI N.º 593/XI/2.ª
Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 593/XI/2.ª PROMOVE A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO SECTOR DOS EDIFÍCIOS ATRAVÉS DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ENERGIA PARA BENEFÍCIO DOS CONSUMIDORES Exposição de Motivos
Gestão sustentável dos recursos. 2.1 Recursos naturais: utilização e consequências
2 Gestão sustentável dos recursos 2.1 Recursos naturais: utilização e consequências F I C H A D E T R A B A L H O N. O 7 R e c u r s o s n a t u r a i s : u t i l i z a ç ã o e c o n s e q u ê n c i a
Construção e Energias Renováveis. Volume I Energia Eólica (parte 1) um Guia de O Portal da Construção.
Construção e Energias Renováveis Volume I Energia Eólica (parte 1) um Guia de Copyright, todos os direitos reservados. Este Guia Técnico não pode ser reproduzido ou distribuído sem a expressa autorização
ATMAD - ÁGUAS DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO, S.A. BARRAGEM DO PINHÃO RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO
ATMAD - ÁGUAS DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO, S.A. RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO T290.7.4 MAIO, 2005 T29074-SUMARIOEXECUTIVO-R0.DOC ATMAD - ÁGUAS DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO
População Aprox habitantes. Área Aprox. 650 Km 2. Obras Licenciadas 2007 Grande Porto Edificação Demolição
População Aprox. 969.036 habitantes Área Aprox. 650 Km 2 Obras Licenciadas 2007 Grande Porto 2354 2189 Edificação 165 - Demolição Obras Concluídas2007 Grande Porto 1853 1794 Edificação 59 - Demolição Resíduos
Estudo de Impacte Ambiental da Fábrica de Cimento de Rio Maior. Parecer conjunto no âmbito da consulta pública
Estudo de Impacte Ambiental da Fábrica de Cimento de Rio Maior Parecer conjunto no âmbito da consulta pública 27 de Agosto de 2010 INTRODUÇÃO O presente documento constitui o contributo conjunto das ONGA,
EIA DA CENTRAL A BIOMASSA DE 10 MW, EM CORGA DE FRADELOS Elementos Adicionais Anexo 11 Secção 5.15 do EIA - Impactes cumulativos, reformulada
EIA DA CENTRAL A BIOMASSA DE 10 MW, EM CORGA DE FRADELOS Elementos Adicionais Anexo 11 Secção 5.15 do EIA - Impactes cumulativos, reformulada 5.15 Impactes cumulativos 5.15.1 Introdução De acordo com a
Energias Renováveis: Eólica e Hídrica
Energias Renováveis: Eólica e Hídrica Orientadora: Teresa Duarte Monitor: Daniel Almeida Equipa 2: Luis Freitas João Santos Júlio Pancracio Eduardo Nunes Francisco Amaro 1 Índice: 1. Objetivos 2. Constituição
Alberto Mendes Ministério do Turismo, Indústria e Energia Cabo Verde
Alberto Mendes Ministério do Turismo, Indústria e Energia Cabo Verde Rendimento per capita de 2008 foi de US$3.130, sendo que em 1975 era de US$190 Taxa de alfabetização: 83,8% para adultos e 97% para
AEROGERADOR 6 DO PARQUE EÓLICO DE VALE GRANDE
AEROGERADOR 6 DO PARQUE EÓLICO DE VALE GRANDE RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO (RECAPE) SUMÁRIO EXECUTIVO JULHO de 2010 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO...1 2. ANTECEDENTES...2 3. BREVE
Planeamento e gestão de EIA Estrutura e Conteúdo
Licenciatura em Engenharia do Ambiente 5º ano / 9º semestre Planeamento e gestão de EIA Estrutura e Conteúdo Estudos Impacte Ambiental 7a ª aula Prof. Doutora Maria do Rosário Partidário PLANEAMENTO DO
Sistema Electroprodutor do Tâmega. Vila Pouca de Aguiar, 10 de Novembro de 2014
Sistema Electroprodutor do Tâmega Vila Pouca de Aguiar, 10 de Novembro de 2014 Sistema Eletroprodutor do Tâmega Índice 1. O projeto 2. A obra e as intervenções em Vila Pouca de Aguiar 3. A Avaliação Ambiental
SAIP Sociedade Alentejana de Investimentos e Participações, SGPS, SA. PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL. (Fase de Construção)
Pág.1 / 5 Produção de Águas Residuais Urbanas Tratamento adequado antes da sua descarga no meio receptor - Instalação de fossa séptica ou ETAR Compacta Produção de Águas Residuais de Lavagens de equipamentos
AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA DECLARAÇÃO AMBIENTAL
Pllano Diirector Muniiciipall de Coiimbra 2.ª Alteração AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA DECLARAÇÃO AMBIENTAL Janeiro 2010 A presente Declaração Ambiental (DA), que integra o procedimento de Avaliação Ambiental
A importância das Energias Renováveis para São Tomé e Príncipe
Workshop de validação do Relatório Nacional de Ponto de Situação das Energias Renováveis em São Tomé e Príncipe A importância das Energias Renováveis para São Tomé e Príncipe CENTRO DE FORMAÇÃO BRASIL-
Porto, Outubro de Visto, Capítulo I Introdução Geral. Capítulo II Antecedentes. Capítulo III Conformidade com a DIA
! Capítulo I Introdução Geral Capítulo II Antecedentes Capítulo III Conformidade com a DIA Capítulo IV Planos de Monitorização Ambiental Capítulo V Conclusões ANEXOS TÉCNICOS BIBLIOGRAFIA Porto, Outubro
EM PORTUGAL. As Energias do Presente e do Futuro. Situação, objectivo e desafios. Lisboa, 21 de Novembro de Álvaro Rodrigues
As Energias do Presente e do Futuro Lisboa, 21 de Novembro de 2005 ENERGIA EÓLICA E EM PORTUGAL Situação, objectivo e desafios Álvaro Rodrigues Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Instituto
ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL DA UNIDADE INDUSTRIAL DE MOAGEM DE CLÍNQUER
ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL DA UNIDADE INDUSTRIAL DE MOAGEM DE CLÍNQUER PARA A FABRICAÇÃO DE CIMENTO VOLUME I - RESUMO NÃO TÉCNICO UNIDADE INDUSTRIAL DE MOAGEM DE CLÍNQUER PARA A FABRICAÇÃO DE CIMENTO
ENERNOVA, NOVAS ENERGIAS, S.A. PARQUE EÓLICO DE NEGRELO E GUILHADO RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO
ENERNOVA, NOVAS ENERGIAS, S.A. RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO T500.1.4 2008, FEVEREIRO T50014-VOL2-SUMEXECUTIVO-R0.DOC ENERNOVA, NOVAS ENERGIAS, S.A. RELATÓRIO DE CONFORMIDADE
ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL RESUMO NÃO TÉCNICO CENTRAL DE COGERAÇÃO DA REFINARIA DE SINES
ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL RESUMO NÃO TÉCNICO CENTRAL DE COGERAÇÃO DA REFINARIA DE SINES Dezembro de 2004 1. O que é o Resumo Não Técnico? Este Resumo Não Técnico é um volume independente que integra
Jornadas Electrotécnicas ISEP. Equipamentos de Média M Tensão para Parques EólicosE
Jornadas Electrotécnicas 2006 - ISEP Equipamentos de Média M e Alta Tensão para Parques EólicosE Jornadas Electrotécnicas 2006 - ISEP MW 50.000 45.000 40.000 35.000 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000
DL 254/2007 de 12 de Julho Acidentes Graves envolvendo Substâncias Perigosas. Perspectiva do Operador na Definição das Distâncias de Segurança
DL 254/2007 de 12 de Julho Acidentes Graves envolvendo Substâncias Perigosas Perspectiva do Operador na Definição das Distâncias de Segurança 25 de Maio de 2009 APA 1. Casos na Europa 2. Instalações Galp
GENERG, VENTOS DO CARAMULO, ENERGIAS RENOVÁVEIS SOCIEDADE PARQUE EÓLICO DE SILVARES/CARVALHAL DA MULHER ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL
GENERG, VENTOS DO CARAMULO, ENERGIAS RENOVÁVEIS SOCIEDADE UNIPESSOAL LDA. VOLUME 3 ADITAMENTO T368.1.2 ÍNDICE DE ANEXOS Anexo 1 Peças Desenhadas. Anexo 2 Carta para o IPA. GENERG, VENTOS DO CARAMULO, ENERGIAS
PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DO ALENTEJO LITORAL. Objectivos específicos comuns
PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DO ALENTEJO LITORAL a) Diminuir o número de ignições de incêndios florestais. b) Diminuir a área queimada. c) Controlar e erradicar o nemátodo da madeira do pinheiro
PRINCIPAIS MAGNITUDES
AH ALTO TÂMEGA / 160 MW (2 grupos) AH DAIVÕES / 118 MW (2 + 1 grupos) AH GOUVÃES / 880 MW (4 grupos - bombagem) O PROJETO REPRESENTA MAIS DE 50% DO OBJETIVO DO PNBEPH UM DOS MAIORES PROJETOS HIDROELÉTRICOS
ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL DO PROJECTO DA CENTRAL DE CICLO COMBINADO DO PEGO
TEJO ENERGIA Produção e Distribuição de Energia Eléctrica, S. A. ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL DO PROJECTO DA CENTRAL DE CICLO COMBINADO DO PEGO VOLUME 2 RESUMO NÃO TÉCNICO Nº DO TRABALHO: MF 2457 Nº DO
CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-NOVO
CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-NOVO PLANO DE INTERVENÇÃO EM ESPAÇO RURAL NO LOCAL DA REBOLA JUSTIFICAÇÃO DA NÃO SUJEIÇÃO A AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA Fevereiro de 2011 JUSTIFICAÇÃO DA NÃO SUJEIÇÃO
Exploração Suinícola Herdade da Serrana
RELATÓRIO DA CONSULTA PÚBLICA Estudo de Impacte Ambiental Exploração Suinícola Herdade da Serrana Agosto de 2008 EQUIPA DE TRABALHO Elaboração: Margarida Rosado Secretariado: Paulo Santos Odete Cotovio
11ª aula - Caso de estudo de Tomar
11ª aula - Caso de estudo de Tomar Plano Director Municipal Tomar Componente Ambiental Figura? Dispersão da Edificação em Tomar Objectivos gerais: Caracterizar os elementos ambientais fundamentais no
Projecto de AMPLIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL DA RAR REFINARIAS DE AÇÚCAR REUNIDAS, S.A. Projecto de Execução
DECLARAÇÃO DE IMPACTE AMBIENTAL Projecto de AMPLIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL DA RAR REFINARIAS DE AÇÚCAR REUNIDAS, S.A. Projecto de Execução I. Tendo por base o Parecer Final da Comissão de Avaliação
Impactes sectoriais. Impactes Ambientais 5 ª aula Prof. Doutora Maria do Rosário Partidário
Engenharia Civil, 5º ano / 10º semestre Engenharia Territorio, 4º ano/ 8º semestre Impactes sectoriais Impactes Ambientais 5 ª aula Prof. Doutora Maria do Rosário Partidário Impactes sectoriais Sistema
Figura 1 Vista virtual dos Parques Eólicos de Meadas e Castanheira I de Nordeste para Sudoeste
Estudo de Impacte Ambiental dos Parques Eólicos Relativamente à análise paisagística foi ainda elaborada a simulação virtual da implantação do Parque Eólico com recurso ao Modelo Digital de Terreno que
2. Termos de referência 2.1 Área de Intervenção 2.2 Enquadramento no PDM
Janeiro 2010 Fundamentação para a Elaboração do Plano de Pormenor do Conjunto das Azenhas do Boco Termos de Referência Índice 1. Introdução 2. Termos de referência 2.1 Área de Intervenção 2.2 Enquadramento
PDM de Manteigas. Revisão. Estudos de Base. Volume V Infraestruturas. Tomo III Energia e Telecomunicações
PDM de Manteigas Revisão Estudos de Base Volume V Infraestruturas Tomo III Energia e Telecomunicações Junho 2009 REVISÃO DO PDM DE MANTEIGAS ESTUDOS DE BASE VOLUME V Infraestruturas TOMO III ENERGIA E
Regime Jurídico de AIA Anexo ao TUA
Regime Jurídico de AIA Anexo ao TUA Designação do projeto Fase em que se encontra o projeto Tipologia do projeto Enquadramento no regime jurídico de AIA Localização (freguesia e concelho) Identificação
Planificação Curricular Anual Ano letivo 2014/2015
Terra, um planeta com vida Sistema Terra: da célula à biodiversidade 1. Compreender as condições próprias da Terra que a tornam o único planeta com vida conhecida no Sistema Solar 1.1. Identificar a posição
Plano de Actividades Do Observatório Nacional dos Cirver Para 2015
Plano de Actividades Do Observatório Nacional dos Cirver Para 2015 Plano de Actividades do Observatório Nacional dos CIRVER para 2015 Introdução O Decreto-Lei n.º3/2004, de 3 de Janeiro, consagra o regime
Nuno de Santos Loureiro Universidade do Algarve. Combate à Desertificação e Desenvolvimento Sustentável
Nuno de Santos Loureiro Universidade do Algarve Combate à Desertificação e Desenvolvimento Sustentável 1992, Junho Na Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de
ANEXO I - Organização dos objetos nas plantas dos planos territoriais A - Planta de Ordenamento ou Planta de Zonamento
SUB Área de Intervenção do Plano Área de Intervenção do Plano Área de Intervenção do Plano 1 Classificação e Qualificação do Solo Solo Urbano Espaço Central 2 Classificação e Qualificação do Solo Solo
REFORMULAÇAO DO RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO DA CENTRAL DE CICLO COMBINADO DE 800 MW EM TAVEIRO
DAWNENERGY Produção de Energia Unipessoal, Lda REFORMULAÇAO DO RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO DA CENTRAL DE CICLO COMBINADO DE 800 MW EM TAVEIRO SUMÁRIO EXECUTIVO Julho 2010
PG 26. Identificação e Avaliação de Aspectos Ambientais 1/ 11
1/ 11 Acção 1 A Matriz de (MIAA) é efectuada no início das actividades, tendo como base os seguintes critérios: Os aspectos ambientais são identificados com base em: Actividades rotineiras e não rotineiras;
Mestrado em Engenharia do Ambiente 4º ano / 2º semestre (2009/10)
Mestrado em Engenharia do Ambiente 4º ano / 2º semestre (2009/10) GESTÃO DE AMBIENTE E TERRITÓRIO Variaveis biofisicas naturais e antropicas Variaveis socio-economicas 8ª aula Variáveis em OT Variáveis