UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAI PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO DOUTORADO ACADÊMICO EM ADMINISTRAÇÃO E TURISMO MEHRAN RAMEZANALI
|
|
- André Barroso Oliveira
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAI PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO DOUTORADO ACADÊMICO EM ADMINISTRAÇÃO E TURISMO MEHRAN RAMEZANALI GESTÃO DA MARCA E DESEMPENHO DE MARKETING EM INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR DA ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DAS FUNDAÇÕES EDUCACIONAIS ACAFE TESE DE DOUTORADO BIGUAÇU - SC 2013
2 2 MEHRAN RAMEZANALI GESTÃO DA MARCA E DESEMPENHO DE MARKETING EM INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR DA ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DAS FUNDAÇÕES EDUCACIONAIS ACAFE Tese apresentada ao Programa de Pós-graduação em Administração, da Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI, como requisito a obtenção do titulo de doutor em Administração e Turismo. Orientadora: Profa. Dra. Maria José Barbosa de Souza BIGUAÇU - SC 2013
3 3
4 4 AGRADECIMENTOS Gostaria de agradecer a Deus por ter me dado força e saúde para conseguir realizar este sonho, por ter me dado oportunidade de conhecer seus ensinamentos. Durante o período do curso algumas pessoas com sua dedicação e paciência e dentro de seus conhecimentos e habilidades, fizeram contribuições para pudesse ser realizado este trabalho. A todos, registro meus especiais agradecimentos. A minha família, um agradecimento muito especial, minha esposa Adriana e minha querida filha Monireh pela sua compreensão e paciência nos momentos difíceis; Aos professores que durante o curso ministraram aulas, por sua dedicação e habilidades. Aos funcionários do Programa de Pós-Graduação em Administração e Turismo, durante a realização do curso. Ao Professor Dr. Miguel Angel Verdinelli, pelo apoio e valiosas contribuições na elaboração do trabalho. Ao coordenador do programa de doutorado em administração Professor Dr. Carlos Ricardo Rossetto pela compreensão e colaboração. A Professora Dra. Rosilene Marcon pelas suas dicas e apontamentos, essenciais na construção deste trabalho. Aos membros externos da banca avaliadora Professora Dra. Amélia Silveira e o Professor Dr. Fernando Antônio Prado Gimenez pelas valiosas contribuições. Ao Reitor da UNIDAVI Prof. Celio Simão Martignago e Vice-reitor o Prof. Alcir Texeira pelo apoio e incentivo. Aos gestores das instituições (UNIVALI, UNISUL, UNOESC, UNOCHAPECO) que possibilitaram a realização de pesquisa e concederam as entrevistas. Aos gestores das organizações (Aurora Alimentos, Intelbras S.A., Irani S.A. e Seara Alimentos) que concederam as entrevistas e permitiram as visitas à empresa. E por fim, a Professora Dra. Maria José Barbosa de Souza, que com sua paciência, dedicação e sabedoria, mesmo sabendo da minha carência na literatura portuguesa, contribuiu significativamente, para a realização deste trabalho. Além destas pessoas, cabe ainda um agradecimento destacado à UNIVALI Universidade do Vale de Itajaí, pelo apoio e colaboração.
5 5 O conhecimento é como asas para a vida do homem; é como uma escada pela qual ele possa ascender. Incumbe a cada um adquiri-lo. O conhecimento deve ser adquirido, porém, de tais ciências que possam prestar benefícios aos povos da terra, e não daquelas que por meras palavras começam e assim também terminam. (Epístolas de Bahá'u'lláh, )
6 6 RESUMO As instituições de ensino superiores privadas e sem fins lucrativos despontaram no cenário educacional brasileiro, mas precisam potencializar e aprimorar habilidades para destacar seus aspectos diferenciais e singulares, através do desenvolvimento do processo de gestão das suas marcas. Esse processo, nas instituições de ensino superior que integram a Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE, em Santa Catarina, Brasil foi o que se buscou identificar com esta pesquisa. Seu objetivo principal consiste em analisar a gestão da marca e as estratégias de marketing, no entendimento dos gestores das instituições que fazem parte dessa Associação, bem como o desempenho de marketing quanto à imagem, reputação e qualidade na percepção das organizações empregadoras desse estado. Trata-se de um estudo exploratório com abordagem predominantemente qualitativa e descritiva, para o qual se adotou o método de múltiplos casos. A coleta de dados primários ocorreu por meio de entrevistas em profundidades, realizadas com base em um roteiro semiestruturado; os dados secundários foram obtidos com pesquisa documental. Foram entrevistados 12 (doze) pessoas, sendo: 4 (quatro) reitores, 4 (quatro) responsáveis de marketing das instituições e 4 (quatro) gestores das empresas. O tratamento dos dados considerou o método de análise de conteúdo. Os entrevistados das IES demonstraram certo entendimento em relação à marca e reconhecem a sua importância no processo de gestão na atual contexto educacional brasileiro, que também se mostra competitivo. A definição da personalidade da marca dessas instituições é importante passo na formação da identidade institucional e a consolidação de um relacionamento mais próximo entre os públicos e a IES, especialmente com os alunos. Na opinião dos reitores, a responsabilidade pela gestão da marca envolve todos os que trabalham na instituição. O estudo mostrou ainda que o posicionamento da marca, o convencimento da administração superior pela sua adoção, o comprometimento do público interno pela sua operacionalização, a resistência à mudança e a real diferenciação que distingue uma IES das demais consistem em desafios a serem enfrentados pelos reitores e responsáveis pelos setores de marketing dessas instituições. Os indicadores utilizados pelas instituições de ensino para avaliar o seu desempenho na percepção dos gestores são: a empregabilidade, o relacionamento entre alunos e a IES, o retorno dos egressos e a pesquisa de mercado. A qualidade do ensino, qualificação dos docentes e a extensão comunitária são relatadas como diferenciadores da marca das IES. Percebeu-se, também, que a história, a tradição acadêmica e a herança cultural são insuficientes na sua diferenciação. Em relação à aplicação do marketing nas instituições destacou-se o foco num conceito voltado à comunicação ao invés de promover e gerir a marca. O desempenho de marketing das IES pesquisadas, na percepção das organizações, é mensurado pela qualificação e habilidades do egresso, contudo, reconhecem que a imagem e reputação influenciam nesse processo. Destaca-se ainda que a gestão da marca nas IES diferencia-se das organizações comerciais no que se refere ao comprometimento e à participação do público interno. Palavras-chave: Gestão da marca, estratégias de marketing, desempenho de marketing, instituições de ensino superior.
7 7 ABSTRACT Private and non-profit higher education institutions have become part of the educational scenario in Brazil, but they need to enhance and develop the ability to highlight their differences and uniqueness, through the development of brand management. This process in higher education institutions that are members of the Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Santa Catarina Association of Educational Foundations) ACAFE, in Santa Catarina, Brazil, was the subject of this research, which analyzes the understanding the managers of the member institutions of this association in relation to brand management and marketing, as well as the performance of marketing in relation to image, reputation and quality in the perception of employer organizations in the state of Santa Catarina. This is an exploratory study, based on qualitative and descriptive approaches using the multiple case study method. Primary data were gathered from in-depth interviews, through a semistructured guide, and secondary data were collected from document research. Twelve people were interviewed: four university rectors, four heads of marketing, and four company managers. The data were compiled using the method of content analysis. Respondents from the HEIs showed some understanding in relation to brand, and recognized its importance in the management process in the current Brazilian educational context, which is also competitive. Defining the brand personality of these institutions is an important step in their identity formation and in consolidating a closer relationship with their publics, especially with students. In the opinion of the rectors, responsibility for brand management involves everyone in the institution. The study also showed that brand positioning; convincing senior management to adopt it; commitment of employees to implementing it; resistance to change; and the real advantages that distinguish one HEI from another, are some of the challenges to be faced by the rectors and those responsible people for the marketing of these institutions. The indicators used by institutions to evaluate their performance in the managers perception are: employability, relationship with students and the HEI, a strong alumni, and market research. The quality of education, qualification of the teachers, and community extension programs are reported as factors that differentiate the brand of the HEI. It was also noticed that history, academic tradition and cultural heritage alone are not enough to ensure competitive advantage for an institution. Regarding the application of marketing in institutions, the focus is on the concept of targeted communication, rather than on brand promotion and management. The performance of marketing in the perception in the HEI s studied is different from used in commercial organizations, in terms of the commitment and participation of the internal public. Keywords: brand management, marketing strategies, marketing performance, higher education institutions.
8 8 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Valor da marca Figura 2 Modelo de marcas de serviço Figura 3 Universidade e seus publicos Figura 4 Modelo de Pesquisa Figura 5 Estratégias de pesquisa Figura 6 Sujeitos amostrais, os construtos e as categorias de pesquisa Figura 7 Modelo tradicional de marketing da IES (MTM) Figura 8 Modelo proposto de gestão da marca da IES (MGM)
9 9 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Estudos e lacunas sobre a gestão da marca para IES Quadro 2 Estudos e lacunas sobre estratégia e desempenho de marketing para IES Quadro 3 Relação das IES privadas do sistema ACAFE Quadro 4 IES privadas do Sistema ACAFE, amostragem Quadro 5 Amostragem das organizações localizadas nas regiões da IES Quadro 6 Instrumentos de coleta de dados, sujeitos e documentos de pesquisa e local de realização de entrevista Quadro 7 Categorias e objetivos de pesquisa Quadro 8 Categorias e as variáveis de pesquisa Quadro 9 Protocolo de pesquisa Quadro 10 Descrição de logomarcas das IES Quadro 11 Presença da marca nos relatórios da gestão das IES Quadro 12 Relação dos entrevistados e siglas Quadro 13 Caracterização dos entrevistados Quadro 14 Entendimento dos entrevistados sobre a gestão da marca nas IES Quadro 15 Percepção dos entrevistados sobre personalidade da marca Quadro 16 Importância da marca da IES na percepção dos entrevistados Quadro 17 Percepção dos entrevistados sobre a responsabilidade da marca na IES Quadro 18 Percepção dos entrevistados sobre os desafios da IES Quadro 19 Percepção dos entrevistados da competividade da IES Quadro 20 Percepção dos entrevistados sobre a imagem da IES Quadro 21 Percepção dos entrevistados sobre a reputação da IES Quadro 22 Percepção dos entrevistados em relação ao desempenho de marketing Quadro 23 Percepções dos entrevistados das categorias da pesquisa Quadro 24 Fatores que influenciam no processo de seleção dos egressos da IES
10 10 LISTA DE ABREVIATURAS ACAFE Associação Catarinenses das Fundações Educacionais ENADE Exame Nacional de Desempenho de Estudantes FIES Fundo de Financiamento estudantil HEI Higher Education Institutes IES Instituições de Ensino Superior INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Educacionais Anísio Teixeira MTM Modelo tradicional de marketing nas IES MGM Modelo de gestão da marca nas IES PROUNI Programa Universidade para Todos (Ministério de Educação) RH Recursos humanos SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SINAES Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior
11 11 SUMÁRIO AGRADECIMENTOS... 4 RESUMO... 6 ABSTRACT... 7 LISTA DE FIGURAS... 8 LISTA DE QUADROS... 9 LISTA DE ABREVIATURAS INTRODUÇÃO Contextualização do Tema Ineditismo, relevância e contribuição teórico-empírica Ineditismo Relevância teórico-empírica Contribuição teórico-empírica Problema de pesquisa Objetivos de trabalho Objetivo geral Objetivos específicos Estrutura do trabalho FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Marketing em IES Gestão da marca Personalidade da Marca Diferenciação da Marca Valor da Marca Gestão da Marca em Instituições de Ensino Superior Estratégias de Marketing Desempenho de Marketing METODOLOGIA Posicionamento paradigmático Tipo de Pesquisa Estratégias de Pesquisa População e amostra... 71
12 Coleta e análise de dados Técnicas de coleta de dados Análise dos dados ANÁLISE DOS RESULTADOS E DISCUSSÕES Análise dos relatórios e documentação das IES Breve histórico da ACAFE e das IES Sistema ACAFE UNOESC UNOCHAPECÓ UNIVALI UNISUL Logomarca da IES Análise do PDI e Relatórios de Gestão da IES Percepção dos gestores da IES e das organizações empregadoras Entendimento da gestão da marca Entendimento dos reitores da IES da gestão da marca Entendimento dos responsáveis de marketing da IES da gestão da marca Personalidade da marca da IES Personalidade da marca da IES na percepção dos reitores Personalidade da marca da IES na percepção dos responsáveis de marketing Importância da gestão da marca Importância da gestão da marca na percepção dos reitores Importância da gestão da marca na percepção dos responsáveis de marketing Responsabilidade da gestão da marca nas IES Responsabilidade da gestão da marca na percepção dos reitores da IES Responsabilidade da gestão da marca na percepção dos responsáveis de marketing da IES Desafios da gestão da marca nas IES Percepção dos reitores sobre os desafios da gestão da marca na IES Percepção dos responsáveis de marketing em relação aos desafios da IES Estratégias de marketing das IES Estratégias de marketing das IES na percepção dos reitores Estratégias de marketing da IES na percepção dos responsáveis de marketing
13 Imagem da IES Imagem da IES na percepção dos reitores Imagem da IES na percepção dos responsáveis de marketing Reputação da IES Reputação da IES na percepção dos reitores Reputação da IES na percepção dos responsáveis de marketing Desempenho de marketing da IES Percepção dos reitores sobre o desempenho Desempenho na percepção dos responsáveis de marketing da IES Fatores que influenciam os empregadores na seleção dos egressos e alunos das IES Proposta do modelo de gestão da marca para IES CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS APÊNDICE I Roteiro de entrevista com Reitor das IES APÊNDICE II Roteiro de entrevista com responsáveis de marketing das IES APÊNDICE III Roteiro de entrevista com responsáveis de RH APÊNDICE IV Roteiro de análise documental
14 14 1 INTRODUÇÃO Este capítulo introdutório apresenta o tema, o problema de estudo e sua contextualização, a questão norteadora da pesquisa, os objetivos geral e específicos, a justificativa e a relevância teórico-empírica do assunto abordado. Para mostrar a relevância empírica optou-se por uma abordagem sobre o ensino superior brasileiro na contextualização do tema. Verificou-se que existem sugestões dos pesquisadores, brasileiros e internacionais, para enriquecer a pesquisa sobre gestão da marca nas Instituições de Ensino Superior (IES), vinculadas com a estratégia de marketing e o desempenho de marketing dessas organizações, especialmente no que se refere à imagem, reputação e qualificações dos egressos. 1.1 Contextualização do Tema A necessidade da marca e a sua gestão é indispensável para qualquer tipo de organização, independentemente de sua atividade, ou seja, com ou sem fins lucrativos. A gestão da marca busca estabelecer sua identidade perante os consumidores e desenvolver a diferenciação dos produtos ou serviços de uma organização no mercado, dentre suas concorrentes (AAKER; KELLER, 1990; BERRY, 2000; KELLER; LEHMAN, 2006). A diferenciação da marca auxilia no processo competitivo da organização, no sentido de desafiar obstáculos mercadológicos (AAKER, 2003). Em instituições de ensino superior, a gestão de marketing tem sido alvo de estudos ao longo do tempo. Martins (1989); Kotler e Fox (1994); Umashankar (2001); Santos (2006); Reichelt (2007); Chapleo (2004; 2005; 2007; 2011); Waeraas e Solbakk (2009); Judson et al. (2009); Gupta e Singh (2010), dentre outros. Esses estudiosos evidenciam que a gestão da marca é importante para as IES e fator estratégico para uma organização. Por sua vez, são IES tradicionais em sua maioria, membros da Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE, fundações e são instituições privadas na classificação pelo ministério de educação, sem fins lucrativos e com características comunitárias. Assim, possuem décadas de existência, experiência e tradição em ensino superior, atuando fortemente em um contexto sócio econômico e cultural onde estão inseridas. Considerando que as IES se auto caracterizam como organizações complexas, a gestão da marca não é tarefa fácil, neste contexto. Desta forma, a identidade da marca nesse tipo de instituição deve abranger todo este cabedal de identificação e conter em um símbolo a representatividade da organização, de
15 15 forma a traduzir para o mercado consumidor os significados dos produtos e/ou serviços, em termos de oferta. A marca, no formato de um sinal, design ou uma simples palavra identifica para o consumidor um conjunto de informações referente a um produto e/ ou serviço da organização (American Marketing Association (AMA, 1960). De forma geral, constitui uma identidade que é composta por elementos como personalidade, relacionamento, lealdade, imagem, atributos e outros. Serve para diferenciar produtos e serviços e facilita o processo da escolha do comprador. Há de se considerar ainda que nem sempre essa complexidade que se encerra na identidade da marca de uma IES é completamente entendida e expressa em relação aos elementos que a compõem. A marca se processa no âmbito da gestão de marketing. Da mesma forma, nem sempre os que estão envolvidos na gestão desse tipo de organização entendem o significado da adoção da filosofia de marketing como forma de orientar ações estratégicas de gestão da marca. Essa orientação pressupõe voltar-se para o mercado de forma sistemática e permanente, buscando concretizar a função do marketing bem realizar trocas, facilitando a interação da organização com o mercado, em beneficio tanto da instituição, como dos diversos públicos que deve atender (SILVEIRA, 1989). Essa interação oportuniza à administração de marketing o aprimoramento, cada vez maior, do relacionamento da IES com seus públicos em geral, na busca constante pela sua lealdade e fidelização. O termo cliente, utilizado para referir-se ao aluno, é discutido pelos autores como Antoni (2004); Chapleo (2004); Santos (2006), e a sua relação com as instituições de ensino superior é questionada. Entretanto, a gestão da marca, que acontece concomitante à gestão estratégica de marketing, ainda está longe de ser uma realidade no ambiente das instituições de ensino superior. Assim como, referir-se ao aluno como cliente parece não combinar com as propostas educacionais de uma IES. A causa de as instituições de ensino superior não terem delineada a gestão da marca, no Brasil, de forma específica, é antiga devido às dificuldades do contexto e do processo educacional. E pode ser explicada no bojo da evolução do ensino superior brasileiro, como ponto de partida. Isso porque, somente em 1820, depois da chegada da família real, houve a criação dos primeiros cursos superiores no país com o objetivo de formar profissionais competentes em determinada área ou especialidade. Estes cursos aconteceram nas Escolas Régias Superiores, sendo o padrão francês da universidade napoleônica adotado como modelo brasileiro (MASETTO, 1998).
16 16 A reforma universitária de 1968 representou um esforço no sentido de instituir um modelo organizacional único para as universidades públicas e privadas. Neste tempo, o modelo francês foi sendo substituído pelo modelo norte americano, cada vez mais presente nas universidades brasileiras (PAULA, 2009). No Estado de Santa Catarina, as fundações educacionais criadas pela lei municipal e pelo estado constituíram a ACAFE na década 70. Entidade sem fins lucrativos, com objetivo de integrar os esforços institucionais, suporte técnico-operacional e uma representação única junto aos órgãos dos governos estadual e federal. Instituída por iniciativa comunitária e com apoio dos poderes públicos municipais e estaduais, atualmente é constituído por dezesseis fundações mantenedoras de instituições isoladas - a Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE. Esse sistema educacional, ao final de 2010, abrigava aproximadamente alunos, matriculados em vários cursos. Os apontamentos seguintes esclarecem um pouco o crescimento do número de IES no Brasil. Segundo dados do último Censo de Educação Superior de 2010 (INEP, 2011) houve registro de instituições de educação superior, sendo 245 públicas e particulares. Entre 2008 e 2009 houve crescimento de 3,8% no número de instituições públicas e 2,6% no de particulares (INEP, 2008, 2009). O levantamento registrou 186 universidades, 127 centros universitários e faculdades. Além disso, 35 instituições federais públicas de educação profissional e tecnológica oferecem cursos superiores. O Censo de 2009, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira INEP (INEP, 2011) apresentava, em 2009, cursos de ensino superior, tendo crescido a uma taxa de 13% em relação ao ano anterior. Como consequência deste número crescente de instituições no país, neste mesmo ano, pouco mais da metade das vagas oferecidas por instituições públicas e privadas continuaram vazias após as diversas seleções de candidatos (INEP, 2011). O número de matrículas, nos cursos de graduação, segundo Censo de Educação Superior (2010) aumentou em 7,1% de 2009 a 2010 e 110,1% de 2001 a O crescimento econômico do Brasil nos últimos anos, a necessidade de mão de obra mais especializada, as políticas públicas de incentivo ao acesso e à permanência na educação superior, os programas Fies e ProUni, o aumento da oferta de vagas na rede federal, via abertura de novos campi e novas IES, bem como a interiorização de universidades já existentes são os fatores que contribuíram com essa expansão.
17 17 O total de matrículas em cursos de graduação no ano de 2010 representou mais que o dobro das matrículas de Apesar do caráter preponderantemente privado da expansão ao longo desse período, tais resultados, no que se refere à participação desse setor, do qual foram 74,2% das matrículas em 2010, apontam para certa estabilização. Por outro lado, nesse mesmo período, o setor público assiste a uma inédita e significativa expansão. As categorias federal e estadual apresentam crescimento no número de matrículas de 2001 a 2010 na ordem de 85,9% e 66,7%, respectivamente (CENSO EDUCAÇÃO SUPERIOR, 2010). Neste ambiente, o mercado educacional torna-se cada vez mais disputado e a qualidade dos serviços e a satisfação dos clientes são fundamentais para a sobrevivência das IES (WALTER; TONTINI; DOMINGUES, 2005, p. 1). Segundo Souza et al. (2011), o número de cursos segue ainda uma trajetória de expansão. Assim, as IES privadas enfrentam desafios constantes na busca pelo preenchimento de vagas disponíveis nos diversos cursos que oferecem. Estes desafios, perante um mercado cada vez mais concorrido e globalizado, cuja complexidade da gestão organizacional dificulta o seu posicionamento no mercado de educação superior brasileiro, devem, paulatinamente, serem enfrentados, mantendo, sobretudo, a qualidade da educação superior. A importância da gestão da marca para divulgar a imagem e para realçar a reputação da IES de forma mais adequada e para comunicação de vantagens competitivas é notável nos estudos citados na fundamentação teórica. Chapleo (2007) comenta que a reputação é um grande diferenciador das IES mais tradicionais. Gupta, Singh (2010) consideram importante a gestão da marca na avaliação da imagem para os stakeholders. Santos (2006) verifica a relação da marca com a reputação das instituições e sua influência no processo da decisão dos públicos. A qualidade e a excelência percebidas também são fatores importantes na tomada de decisão e na retenção dos candidatos a alunos. Estes e outros fatores contribuem para que as IES recorram à aplicação de estratégias de marketing para melhor se posicionarem no mercado, em relação às concorrentes, e melhor conhecer seu público-alvo. A adoção de marketing serve, ainda, para descrever facetas importantes de todas as atividades da organização perante seus públicos, tornando a instituição mais visível no mercado (KOTLER, LEVY, 1969). Chapleo e Simms (2010) destacam o impacto dos stakeholders no planejamento e direcionamento das estratégias da marca das universidades e a sua influência na satisfação e a intenção dos alunos. Estas instituições, em sua maioria, dependendo do tamanho, complexidade organizacional, adoção de tecnologia, relacionamento interno e externo, entre outros fatores,
18 18 possuem uma série de variáveis que devem ser levadas ao conhecimento do público, ou seja, da comunidade em que a IES está inserida. Waeraas e Solbakk (2009) comentam que as Instituições de Ensino Superior são tipicamente organizações complexas e isto dificulta a definição de sua identidade e a gestão da sua marca. Os laboratórios, bibliotecas, centros de pesquisa, infraestrutura e corpo docente qualificado, bem como o número de cursos e seus níveis de abrangência são pontos de destaque da IES que representam estratégias competitivas frente aos concorrentes. São atributos de qualidade que se revestem de importância e qualificam a instituição. Devem ser tornados conhecidos publicamente no sentido de que espelham a organização e possam contribuir como elementos da gestão da marca e do marketing da IES, fatores de decisão no mercado. A adaptação ou personalização do ensino superior e dos programas de formação superior exige a existência de uma fase de análise e projeção, marcada por uma estreita integração entre o prestador do serviço e o cliente, de tal forma que as necessidades de formação e preenchimento de lacunas nos conhecimentos e habilidades sejam identificadas com precisão. Isto se faz necessário que a entrega do serviço de educação seja relevante e significativo e a IES possa obter a esperada "satisfação do cliente", e o consequente posicionamento no mercado e desenvolvimento da organização. Este conjunto estratégico pressupõe ainda que os clientes obtenham toda a informação e aconselhamento para poder visualizar, claramente, o que procuram e o que devem procurar, dadas as suas próprias circunstâncias quanto ao ensino superior desejado. Isso é fundamental para amparar a decisão no momento em que se volta para optar por um ou outro curso neste nível de ensino. A gestão da marca e o marketing da IES são, portanto, indicadores nesta fase decisória de escolha de um programa de ensino superior, dentro de um portfólio de programas de uma instituição (UMASHANKAR, 2001). Inseridas em ambiente competitivo e frente aos impactos das transformações e das mudanças sociais, econômicas, culturais e tecnológicas, as IES privadas surgiram e/ou se alicerçaram nos últimos anos, emergindo como organizações essencialmente prestadoras de serviços de educação, com finalidades lucrativas ou não, conforme pressupõe a legislação vigente no Brasil, em consequência das políticas de governo. Para as IES privadas o nome da instituição passou a ser tratado como uma marca de empresa prestadora de serviços, a ser trabalhada com técnicas de marketing para que as imagens percebidas pela sociedade, mercado consumidor e concorrência sejam aquelas
19 19 programadas pela mantenedora ou pelos sócios do empreendimento educacional (SANTOS, 2006). Contudo, esse tipo de IES, mantendo uma relação com a sociedade, com o mercado consumidor e com a concorrência deve preservar a ética e apresentar índices consideráveis de confiabilidade e veracidade. Isso significa que as IES devem preocupar-se em obter e manter a integridade em todo o processo de gestão da marca e de marketing, buscando sempre a satisfação dos diversos públicos, gerando os maiores índices de lealdade. Essa lealdade se manifesta, via de regra, não apenas na redução da probabilidade de evasão ao longo do curso em andamento, mas também nas indicações positivas e intenções de realizar outros cursos com a IES (REICHELT, 2007). Reforçando esse entendimento, na opinião do Reichelt (2007) os fatores que influenciam a imagem e o valor no contexto da educação superior são a qualidade percebida, o valor social (a imagem social pretendida pelo aluno) e o valor emocional (relacionada aos aspectos subjetivos e não racionais como estética), a percepção de preço e a reputação. Tudo isto, atualmente, é de vital importância para as IES privadas com características sem fins lucrativos. Isso porque, o ensino superior enfrenta um ambiente altamente competitivo, em que os recursos e as matrículas dos ingressantes não são mais considerados certos (STEVENS et al., 2008). A concorrência entre as instituições privadas é ocasionada pelo crescimento da economia, busca de mão de obra qualificada pelas empresas e demanda reprimida da população brasileira que não está inserida no sistema de educação superior. A preocupação com a qualidade dos serviços educacionais está evidenciada na legislação nacional, por meio da Lei n de 2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior - SINAES, que pretende assegurar o processo nacional de avaliação das instituições de educação superior, dos cursos de graduação e do desempenho acadêmico de seus estudantes (BRASIL, 2004). Desta forma, o governo brasileiro investe na regulamentação no sentido de garantir padrões de qualidade na educação superior. Cabe destacar, porém, segundo Souza et al. (2011), que o governo brasileiro regulamenta esta avaliação até certo ponto, deixando claro que é desejável e esperado que as instituições de educação superior avancem quanto a sua própria avaliação da qualidade dos serviços de ensino, de pesquisa e de extensão. Nesta evolução competitiva surgem, constantemente, desafios da gestão da marca para as IES brasileiras. Possuir personalidade da marca e determinar quais são as características
20 20 dessa personalidade é, sim, um desafio, no momento presente. Sendo esta uma abordagem recente, em função do crescimento competitivo entre este tipo de instituição, e como parte das estratégias organizacionais de posicionamento no mercado, pondera-se que nem sempre os seus dirigentes encontram-se preparados para o entendimento necessário sobre este importante foco de ação estratégico. Por vezes, nem mesmo conhecem o real significado do que seja gerir uma marca para a IES. 1.2 Ineditismo, relevância e contribuição teórico-empírica Esta seção traz a justificativa deste estudo, organizada em três tópicos, considerados essenciais para o desenvolvimento deste trabalho de tese de doutorado, a saber: ineditismo, relevância e contribuições da pesquisa Ineditismo Enquanto estudos da marca nas IES europeias e norte-americanas já apresentam avanços, no Brasil, existe uma carência desse tipo de estudo. Por essa razão, a presente pesquisa possui analogias com trabalhos realizados por Chapleo (2004; 2007) e Heyes e Liston-Heyes (2004), que apresentam similaridades em relação aos construtos de gestão da marca e estratégias de marketing. Assim, a originalidade desse trabalho se deve justamente ao preenchimento da lacuna referente à sugestão dos estudos empíricos em outras IES pela Chpaleo (2007), e aquelas identificadas em estudos mencionados anteriormente referentes a um modelo, bem como da ausência de novos estudos mais específicos sobre o tema, capazes de investigar a gestão da marca e o seu entendimento na percepção dos gestores e dos responsáveis de marketing e comunicação, no contexto das IES pesquisadas. No contexto dos estudos sobre a gestão da marca nas instituições de ensino superior, e nítida a ausência de trabalhos que buscam mostrar a personalidade da marca e sua importância no desenvolvimento de práticas para consolidar o relacionamento dos alunos e os públicos com as IES. O desempenho de marketing das IES quanto à imagem, reputação e a qualificação dos seus alunos, na percepção dos gestores ou responsáveis do departamento de recursos humanos das organizações que absorvem os egressos dessas instituições, constituem em uma nova abordagem que contribui para a originalidade desse estudo.
21 Relevância teórico-empírica O interesse pela pesquisa provém da necessidade de realizar em organizações voltadas para o ensino superior brasileiro um estudo que proporcione visão ampliada sobre o desenvolvimento de gestão da marca e de estratégias de marketing em IES. É consensual entre dirigentes de IES o reconhecimento das dificuldades daqueles que estão à frente da gestão da marca neste tipo de instituição e o enfrentamento de uma série de problemas e desafios no seu processo de gerenciamento, concomitante com o marketing. É imperioso, desta maneira, que o assunto seja investigado. Ou seja, que se conheça, com mais profundidade, como a gestão da marca está sendo tratada em IES privadas brasileiras. Sabendo-se que a gestão da marca nas IES implica na criação de uma identidade organizacional perante os públicos internos e externos, e que este procedimento faz parte integrante do marketing destas IES, estudos sinalizam a existência de barreiras na construção e desenvolvimento da gestão da marca nessas instituições. Trabalhos mais recentes realizados na Inglaterra por Chapleo (2004; 2005; 2007; 2011), Estados Unidos por Heyes e Liston- Heyes (2004), Índia por Gupta e Singh (2010) e África do Sul por Beneke (2011), respectivamente, servem para amparar o que aqui se afirma. Chapleo (2007) destaca também que esta ausência da gestão influencia o relacionamento e as abordagens da marca da IES. A análise da estratégia de marketing das IES e o desempenho de marketing na percepção das organizações que empregam os acadêmicos destas instituições justifica a importância do desenvolvimento da gestão da marca e a sua associação com a formação das estratégias mais eficazes e, consequentemente, com um desempenho adequado. Chapleo (2011) destaca essa associação na comunicação do desempenho da universidade e melhor divulgação da imagem que reforce as diferentes facetas da IES. O sistema ACAFE, além das marcas de cada instituição membro, ainda conta com sua própria marca que é conhecida e divulgada em âmbito estadual e reconhecida nacionalmente pela sua atuação e serviços prestados. Keller e Lehmann (2006) explicam a importância da marca no desenvolvimento de atividade de marketing, isto é, associar a imagem e reputação e o seu posicionamento no mercado. Para Judson et al. (2009), a dificuldade da IES em promover a diferenciação tem implicações na gestão da marca. Gupta e Singh (2010) comentam que o interesse do públicoalvo pela marca da instituição de ensino proporciona liderança e destaque para a organização e, neste sentido, a gestão da marca tem importante desempenho. Beneke (2011), ao analisar o
22 22 contexto sul-africano ressalta que as instituições enfrentam uma infinidade de questões e desafios na era atual no ensino superior. E, que esta situação não é diferente em relação à realidade global. Aqui as instituições públicas estão enfrentando mudanças na forma de conduzir sua administração, sendo que a globalização do ensino superior trouxe o concorrente, ocasionando o declínio no número de alunos. Faz ainda alusão à síndrome em que as forças mercadológicas estão colocando pressão sobre o ensino superior e sobre as instituições tradicionais para se adaptarem às exigências do mercado. Como o número de matrículas diminuiu consideravelmente, tudo indica que há uma razão para a melhoria dos programas de marketing nestas instituições. Marketing envolve a projeção de ofertas da organização mais específicas usando preços eficazes, comunicação dirigida, distribuição e informação adequada, entre outras, no sentido de motivar e orientar para os serviços de ensino superior da IES. Beneke (2011) afirma, com base no depoimento de um diretor de marketing de uma Universidade, que estas instituições possuem uma visão estreita das opções indicadas. Muitas instituições entendem que o marketing se reduz à promoção, com o uso de folhetos, mala direta, publicidade, esforços de relações públicas etc. Marketing é, no entanto, uma maneira de pensar e de agir no mercado, compreendendo e atendendo as necessidades de ensino superior. Beneke (2011) também salienta que uma postura semipassiva das IES, para oferecer uma estratégia de marketing global, embora eficaz no primeiro momento, pode apresentar graves consequências no futuro da organização. Encerra alertando que práticas históricas que alcançaram sucesso não têm nenhuma garantia de fazê-lo no futuro frente ao atual ambiente competitivo. Kotecha (2003) também se posiciona a este respeito. Afirma que a raiz deste problema se encontra nas origens das universidades. Estas se estabeleceram como instituições conservadores, por natureza. Em suma: resistem à mudança e se adaptam lentamente a essas transformações, tendo por vezes problemas de entendimento do conceito de marketing, que permanece incompreendido e considerado inadequado para este contexto organizacional. Cetin (2003), por outro lado, comenta que as instituições estão sendo pressionadas para oferecer educação de alta qualidade, existir como uma universidade de renome, alcançar o sucesso e melhorar o posicionamento competitivo, oferecendo programas acadêmicos bem delineados e de interesse dos alunos e manter a força financeira. No entanto, não estão preparadas para tanto. Além disso, sofrem com este novo estado imperativo.
23 23 Como advoga Kirp (2004), a marca é sinônimo de sua reputação, sendo considerada um ativo institucional. Todavia, grande parte da marca institucional continua a ser clichê e nada original. Onde a marca não existe há uma série de construções comuns. Na definição dada por Berry (2000), para a construção da marca de serviço e para cultivar o seu valor, devem-se criar diferenças, determinar seus pontos fortes, criar uma conexão emocional e assim internalizá-la. As marcas aumentam a utilidade percebida e a conveniência de um produto ou serviço (KOTLER; GERTNER, 2002 p.250) Contribuição teórico-empírica A partir da pesquisa dos trabalhos e estudos teóricos realizados pelos autores reunidos nesse trabalho de tese, percebe-se a existência de lacunas em relação à gestão da marca e estratégias de marketing nas Instituições de Ensino Superior, sem fins lucrativos, no contexto brasileiro. No contexto internacional foram desenvolvidos estudos em que as lacunas deixadas referem-se à gestão da marca de uma IES para abranger o seu valor, a sua personalidade e a sua relação com as atividades de marketing nela desenvolvidas. A partir disso verifica-se a importância de contribuir com um estudo dessa natureza, em nível acadêmico, tendo em vista o reduzido número de trabalhos teórico-empíricos sobre o tema proposto. Chapleo (2004; 2007), nos seus estudos, sugere a realização de trabalhos empíricos em outras IES. Assim, no que se refere ao objeto de estudo, instituições de ensino superiores, especificamente privadas e sem fins lucrativos, a contribuição do estudo vem ao encontro da necessidade de se desenvolver trabalhos que ampliem a literatura existente sobre a gestão da marca nas IES no Brasil, uma vez que se encontra escassa, como foi abordado anteriormente. A seleção das instituições do sistema ACAFE para realizar a pesquisa empírica contribui para o conhecimento do processo de gestão da marca nessas instituições ou em outras com características similares. Embora os principais estudos teóricos relacionados nesta tese apresentem lacunas em relação às estratégias de marketing e os princípios do composto mercadológico nas IES, essas já foram discutidas nos estudos realizados por Martins (1989), Froemming (2001), Antoni (2004), Santos (2006), Veludo-de-Oliveira e Ikeda (2006) e Gomes (2009) no Brasil. Assim, este trabalho diferencia-se por abordar a gestão da marca nas instituições de ensino superior, sob o aspecto da personalidade, do valor e dos diferenciadores da marca até a formação de estratégias de marketing.
24 24 Diante do exposto, a presente pesquisa buscou estudar o desempenho de marketing das instituições e características como personalidade e os diferenciadores da marca que não foram discutidas pelas pesquisas realizadas por Heyes & Liston Heyes (2004), Chapleo (2004; 2007; 2011), Waeraas & Solbakk (2009), Gupta e Singh (2010) e Beneke (2011). A partir do contexto e trabalhos relacionados ao tema estudado, percebeu-se a necessidade de sugestão de um modelo simples, capaz de facilitar a compreensão do processo de gestão da marca. Portanto, esta tese pretende colaborar no sentido de ampliar o conhecimento sobre a gestão da marca e de marketing nas IES e, ainda, dá uma contribuição teórica para o processo de construção da marca nessas instituições. Mostra, também, a associação do desenvolvimento de sua gestão e o desempenho de marketing dessas Instituições, a partir da análise das percepções dos gestores das organizações que empregam os egressos e as divergências entre os estudos dos autores e os resultados deste trabalho. A aplicação do método qualitativo e análise de conteúdo é outra colaboração deste trabalho aos estudos da marca. Segundo Voeth e Herbst (2008) a gestão da marca das organizações sem fins lucrativos ainda está em seu ponto de partida. Existem poucas práticas e pesquisas dedicadas a essa atividade. Isso certamente ocorre devido ao fato de que há uma clara falta de entendimento das características especiais das marcas dessas organizações e de conceitos que ajudem a construir e manter uma forte imagem de marca principalmente nesse formato no mercado educacional. Estudos sobre esse tema podem contribuir para o conhecimento dos envolvidos nesse processo, sobre os prováveis problemas e obstáculos para o seu desenvolvimento. Podem também evidenciar sua importância no contexto do ensino superior brasileiro, em IES privadas e comunitárias, como parte da estratégia organizacional. Em termos práticos, a pesquisa pretende contribuir para o melhor entendimento do processo da gestão da marca e sua importância para as instituições de ensino superior. Acredita-se que o produto deste estudo pode, ainda, enriquecer a ática pela qual as IES são observadas, para proporcionar mais aprofundamento em relação à gestão da marca. Assim, este estudo poderá oferecer subsídios às decisões dos gestores para o investimento na área de marketing educacional e à construção eficaz de sua marca, por meio de um processo abrangente, considerando as reais capacidades da instituição no contexto em que está inserida. Na atual conjuntura econômica do Brasil e de globalização da educação, as IES privadas sem fins lucrativos, por se constituírem um universo grande no contexto educacional segundo Censo de Educação Superior (2009), necessitam construir marcas robustos que
25 25 facilitem a tomada de decisão dos candidatos, criar senso de credibilidade, imagem forte e redução de riscos na tomada de decisões; refletir sobre os fatores de qualidade inerentes ao desempenho da instituição. Neste sentido, ao considerar os construtos de pesquisa, os seus resultados deverão contribuir para o entendimento do processo da gestão da marca com base na realidade de cada instituição. Os autores Chapleo (2004) e Beneke (2011) ao pesquisarem sobre marketing em IES, concluíram que a gestão da marca influencia a estratégia de marketing e o desempenho de marketing. Por conseguinte, este trabalho pretende atender às sugestões dos autores e contribuir para o avanço do conhecimento em marketing de instituições de ensino superior, em virtude de acrescentar a percepção dos empregadores na análise do desempenho de marketing, no que se refere à marca, imagem, reputação das IES e as competências dos egressos. 1.3 Problema de pesquisa O conhecimento do processo de gestão da marca, em seu desenvolvimento, bem como dos problemas e desafios que as IES podem enfrentar neste caminhar, se apresentam como parte integrante para elucidar e contribuir com abordagens mais direcionadas sobre o procedimento e marketing nas IES privadas brasileiras. A partir desta afirmativa, elabora-se as seguintes questões de pesquisa: Como ocorre o processo da gestão da marca e quais são as estratégias de marketing nas instituições de ensino superior na percepção dos gestores e ainda, como o desempenho de marketing é percebido pelas organizações empregadoras da sua região? 1.4 Objetivos de trabalho Para melhor situar o assunto e responder às questões que se impõem como perguntas de pesquisa, os seguintes objetivos foram definidos: Objetivo geral Analisar a gestão da marca e o desempenho de marketing em instituições de ensino superior da Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE, para propor um modelo de gestão da marca.
26 Objetivos específicos - descrever o entendimento sobre a gestão da marca nas IES no Sistema ACAFE, na percepção dos reitores e dos responsáveis pelo marketing da instituição; - relatar as estratégias de marketing desenvolvidas nestas IES na percepção dos reitores e dos responsáveis de marketing; - identificar os desafios da IES quanto à gestão da marca e as estratégias de marketing; - coletar a percepção dos dirigentes das principais organizações empregadoras da região sobre o desempenho de marketing no que se refere à imagem, reputação e às qualificações profissionais dos alunos das IES; - descrever a associação entre a gestão da marca, as estratégias de marketing e o desempenho de marketing das IES; - propor um modelo de gestão da marca para as instituições de ensino superior do sistema ACAFE. 1.5 Estrutura do trabalho Além dessa introdução, a estruturada dessa tese está pensada da seguinte forma: o segundo capítulo, de fundamentação teórica, aborda a literatura desde a década 80 até o presente referindo-se ao marketing nas instituições de ensino superior, à gestão da marca, estratégias de marketing e o desempenho de marketing, que embasam o tema proposto. O terceiro capítulo apresenta o método adotado na pesquisa e descreve o seu posicionamento paradigmático, especificando e justificando o tipo, os procedimentos de coleta e a análise dos dados. No quarto capítulo são descritos os resultados obtidos e o quinto apresenta as considerações finais do estudo, mostrando os seus principais resultados, implicações teóricas e práticas e as limitações, bem como as sugestões para estudos futuros. Integrando a estrutura do trabalho se encontram as referências do material citado e nos apêndices são apresentados os instrumentos de coleta de dados da pesquisa de campo.
27 27 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Neste capítulo apresenta se a fundamentação teórica e empírica para os principais conceitos que constroem a estrutura norteadora deste trabalho de tese sobre a gestão da marca e o marketing em instituições de ensino superior. A seguir, são trabalhados os conceitos referentes ao Marketing em instituições de ensino superior, buscando trazer as principais contribuições da área. A gestão da marca é dividida em subseções como personalidade, diferenciadores e o valor da marca. Em seguida é apresentada a gestão da marca nas IES, tratando especificamente os desafios e barreiras na sua construção. As estratégias de marketing concentram-se na diferenciação e o desempenho de marketing destaca as medidas que as organizações utilizam para avaliar imagem, reputação e qualidade nessas instituições. Também são apresentadas pesquisas sobre a gestão da marca nas instituições de ensino superior. Berry (2000) define que a marca desempenha um papel especial em empresas de serviços, porque marcas fortes aumentam a confiança dos clientes do invisível e a compreensão dos produtos intangíveis. Para Louro e Cunha (2001) a configuração de perspectivas existentes sobre a marca tem sido impulsionada pela interação entre fatores associados à pesquisa em evolução nas áreas de marketing e gestão estratégica, e fatores relacionados ao aumento de interesse gerencial em avaliação de marcas e sua gestão causada por transformações nos ambientes competitivos. 2.1 Marketing em IES O interesse dos gestores das instituições de ensino pelo marketing educacional, principalmente na última década, vem ao encontro da complexidade da gestão destas organizações e os desafios mercadológicos que estão enfrentando atualmente. Segundo Kotler e Murray (1975) cada organização escolhe seu estilo de marketing que é compatível com seus objetivos e o autoconceito. Com o aumento do número das Instituições de Ensino Superior aumentam proporcionalmente, os desafios dos gestores em busca de diferenciação de seus serviços, qualidade, imagem e o desenvolvimento das vantagens competitivas. Para Kotler e Murray (1975) o motivo fundamental pelo qual uma organização sem fins lucrativos deve estar interessada em princípios de marketing é que eles vão permitir que a organização seja mais eficaz na consecução dos seus objetivos. Serviço educacional,
MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL
MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL Prof. Dr. José Alberto Carvalho dos Santos Claro Mestrado em Gestão de Negócios Universidade
Leia maisGestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.
A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças
Leia maisProfissionais de Alta Performance
Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações
Leia maiscada fator e seus componentes.
5 CONCLUSÃO Conforme mencionado nas seções anteriores, o objetivo deste trabalho foi o de identificar quais são os fatores críticos de sucesso na gestão de um hospital privado e propor um modelo de gestão
Leia maisMBA IBMEC 30 anos. No Ibmec, proporcionamos a nossos alunos uma experiência singular de aprendizado. Aqui você encontra:
MBA Pós - Graduação QUEM SOMOS Para pessoas que têm como objetivo de vida atuar local e globalmente, ser empreendedoras, conectadas e bem posicionadas no mercado, proporcionamos uma formação de excelência,
Leia maisFACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR
APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do
Leia maisPequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios
Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte
Leia maisPROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário.
PROGRAMA ULBRASOL Irmo Wagner RESUMO Com a intenção e o propósito de cada vez mais fomentar e solidificar a inserção da Universidade na Comunidade em que encontra-se inserida, aprimorando a construção
Leia maisGovernança de TI. ITIL v.2&3. parte 1
Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços
Leia maisPROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT
1 RESOLUÇÃO CONSU 2015 04 de 14/04/2015 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT Campus Virtual 2 A. JUSTIFICATIVA A vida universitária tem correspondido a um período cada vez mais
Leia maisA IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente
Leia mais5 Conclusão e Considerações Finais
5 Conclusão e Considerações Finais Neste capítulo são apresentadas a conclusão e as considerações finais do estudo, bem como, um breve resumo do que foi apresentado e discutido nos capítulos anteriores,
Leia maisPós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI
Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL
Leia maisPrograma de Educação Dinâmica Progressiva PEDP
Programa de Educação Dinâmica Progressiva PEDP 1. PRÁTICA EFICAZ DE GESTÃO EDUCACIONAL 1.1. Histórico da Prática Eficaz descrever como surgiu o programa/prática e indicar a data de início das ações. O
Leia maisRelatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais G O V E R N O F E D E R A L P A Í S R
Leia maisHISTÓRICO DAS AVALIAÇÕES INSTITUCIONAIS E DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ATENAS
HISTÓRICO DAS AVALIAÇÕES INSTITUCIONAIS E DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ATENAS O processo de avaliação institucional foi desenvolvido pela comunidade acadêmica da Faculdade Atenas, com o intuito
Leia maisresgate de um processo pedagógico autônomo, de qualidade e que também podem somar-se às problematizações e às reflexões que se realizam nos
RESUMO PDI PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL, PPI PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL E PPC PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO, ENTRE O DITO E O FEITO ESTUDOS DE CASO MÚLTIPLOS / IES/ RS BRASIL 2007/2008. Autora
Leia maisFaculdade de Direito Promove Comissão Própria de Avaliação PROJETO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Faculdade de Direito Promove Comissão Própria de Avaliação PROJETO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Abril de 2012 Página 1 de 11 Sumário Introdução 3 Justificativa 5 Objetivos 6 Metodologia 7 Dimensões de
Leia maisRisco na medida certa
Risco na medida certa O mercado sinaliza a necessidade de estruturas mais robustas de gerenciamento dos fatores que André Coutinho, sócio da KPMG no Brasil na área de Risk & Compliance podem ameaçar a
Leia maisEstruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade
Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios
Leia maisESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária
ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA Autores: Fábio Bruno da Silva Marcos Paulo de Sá Mello Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária INTRODUÇÃO
Leia maisImportância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...
APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas
Leia maisMídias sociais como apoio aos negócios B2C
Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro
Leia maisRETORNO EM EDUCAÇÃO CORPORATIVA DEVE SER MENSURADO
RETORNO EM EDUCAÇÃO CORPORATIVA DEVE SER MENSURADO Apesar de as empresas brasileiras estarem despertando para o valor das ações de educação corporativa em prol dos seus negócios, muitos gestores ainda
Leia mais5 Considerações finais
5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,
Leia maisEDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que
ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público
Leia maisProjeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI
FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,
Leia maisROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS
APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da
Leia mais1. Introdução. 1.1 Apresentação
1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua
Leia maisGESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO
GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional
Leia mais5 Análise dos resultados
5 Análise dos resultados Neste capitulo será feita a análise dos resultados coletados pelos questionários que foram apresentados no Capítulo 4. Isso ocorrerá através de análises global e específica. A
Leia maisGESTOR ESCOLAR: ENTRE A PEDAGOGIA E A ADMINISTRAÇÃO
GESTOR ESCOLAR: ENTRE A PEDAGOGIA E A ADMINISTRAÇÃO INTRODUÇÃO Beatriz de Castro Rosa 1 O reconhecimento acadêmico de uma Instituição de Ensino Superior decorre, dentre outros fatores, do desenvolvimento
Leia maisEstratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral
Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral Estratégia de negócio, estratégias de segmentação e posicionamento. Análise do potencial de demanda. Definição da missão. liderança.
Leia maisPROJETO DE PESQUISA SOBRE A UTILIZAÇÃO DE AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM COMO APOIO AO ENSINO SUPERIOR EM IES DO ESTADO DE SÃO PAULO
552 PROJETO DE PESQUISA SOBRE A UTILIZAÇÃO DE AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM COMO APOIO AO ENSINO SUPERIOR EM IES DO ESTADO DE SÃO PAULO Silvio Carvalho Neto (USP) Hiro Takaoka (USP) PESQUISA EXPLORATÓRIA
Leia maisCurso Balanced Scorecard como ferramenta de Gestão por Indicadores
Curso Balanced Scorecard como ferramenta de Gestão por Indicadores O Planejamento Estratégico deve ser visto como um meio empreendedor de gestão, onde são moldadas e inseridas decisões antecipadas no processo
Leia maisCAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações
153 CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES 1. Conclusões e Recomendações Um Estudo de Caso, como foi salientado no capítulo Metodologia deste estudo, traz à baila muitas informações sobre uma
Leia maisPesquisa realizada com os participantes do 16º Seminário Nacional de Gestão de Projetos APRESENTAÇÃO
Pesquisa realizada com os participantes do de APRESENTAÇÃO O perfil do profissional de projetos Pesquisa realizada durante o 16 Seminário Nacional de, ocorrido em Belo Horizonte em Junho de, apresenta
Leia mais5. Análise conjunta dos casos
5. Análise conjunta dos casos Após analisar como tem ocorrido o processo de institucionalização da responsabilidade social corporativa nas empresas farmacêuticas estudadas concluiu-se que nas quatro empresas
Leia maisA EXPANSÃO DO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL: A QUALIDADE DA OFERTA A DISTÂNCIA DO CURSO DE PEDAGOGIA A PARTIR DA LDB DE 1996
A EXPANSÃO DO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL: A QUALIDADE DA OFERTA A DISTÂNCIA DO CURSO DE PEDAGOGIA A PARTIR DA LDB DE 1996 RESUMO Aila Catori Gurgel Rocha 1 Rosana de Sousa Pereira Lopes 2 O problema proposto
Leia maisAula 2: O conceito de branding: o significado da marca, sua imagem e patrimônio (emocional e financeiro).
Aula 2: O conceito de branding: o significado da marca, sua imagem e patrimônio (emocional e financeiro). A importância da publicidade na construção e gestão das marcas. Definição dos grupos de trabalho.
Leia maisVIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO CONCEITUANDO... Vigilância Social : Produção e sistematização de informações territorializadas sobre
Leia maisPÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação?
PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação? O mercado do trabalho está cada vez mais exigente. Hoje em dia, um certificado de pós-graduação é imprescindível para garantia
Leia maisWALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA PROPOSTAS
Leia maisProcesso de Negociação. Quem somos. Nossos Serviços. Clientes e Parceiros
Quem somos Nossos Serviços Processo de Negociação Clientes e Parceiros O NOSSO NEGÓCIO É AJUDAR EMPRESAS A RESOLVEREM PROBLEMAS DE GESTÃO Consultoria empresarial a menor custo Aumento da qualidade e da
Leia maisRafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO
Abril/2014 Porto Velho/Rondônia Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Terceiro Setor É uma terminologia sociológica que
Leia maisA GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA
ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL
Leia maisEDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS
EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS Jorge Luis Nicolas Audy * A Universidade vem sendo desafiada pela Sociedade em termos de uma maior aproximação e alinhamento com as demandas geradas pelo
Leia maisO Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey
O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey Executivos em todos os níveis consideram que a sustentabilidade tem um papel comercial importante. Porém, quando se trata
Leia maisGESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE. Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS
GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS Agenda da Conferência O que são redes? O que são redes interorganizacionais? Breve histórico das redes interorganizacionais Tipos
Leia maisA Ser Humano Consultoria
A Ser Humano Consultoria é uma empresa especializada na gestão estratégica de pessoas. Utilizando programas de assessoramento individual, baseados na avaliação e desenvolvimento de suas competências, buscamos
Leia maisEmpresa Júnior como espaço de aprendizagem: uma análise da integração teoria/prática. Comunicação Oral Relato de Experiência
Empresa Júnior como espaço de aprendizagem: uma análise da integração teoria/prática Elisabete Ap. Zambelo e-mail: elisabete.zambelo@usc.br Daniel Freire e Almeida e-mail: daniel.almeida@usc.br Verônica
Leia maisSIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE
SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes
Leia maisFanor - Faculdade Nordeste
Norma 025: Projeto de Avaliação Institucional Capítulo I Disposições Gerais A avaliação institucional preocupa-se, fundamentalmente, com o julgamento dos aspectos que envolvem a realidade interna e externa
Leia maisFaculdade de Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Educação RESUMO EXPANDIDO DO PROJETO DE PESQUISA
RESUMO EXPANDIDO DO PROJETO DE PESQUISA TÍTULO: TRABALHO DOCENTE NO ESTADO DE SÃO PAULO: ANÁLISE DA JORNADA DE TRABALHO E SALÁRIOS DOS PROFESSORES DA REDE PÚBLICA PAULISTA RESUMO O cenário atual do trabalho
Leia maisFaculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão. Identificação da Ação Proposta
Faculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão Identificação da Ação Proposta Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas Área Temática:
Leia maisPROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave
Leia maisDados do Ensino Médio
Dados do Ensino Médio População de 15 a 17 anos (2010): 10.357.874 (Fonte: IBGE) Matrículas no ensino médio (2011): 8.400.689 (Fonte: MEC/INEP) Dados do Ensino Médio Dos 10,5 milhões de jovens na faixa
Leia maisAnexo II CARGOS DE DCA
Anexo II CARGOS DE DCA CARGO: COORDENADOR DO DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO DE EDUCAÇÃO INFANTIL COORDENADOR DO DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO DE ENSINO FUNDAMENTAL Coordenar atividades específicas de área, participando
Leia maisO ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO
O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO Flávia Fernanda Vasconcelos Alves Faculdades Integradas de Patos FIP flaviavasconcelos.edu@hotmail.com INTRODUÇÃO Observa-se
Leia maisCURSO DE PSICOLOGIA. Trabalho de Conclusão de Curso Resumos 2011.2
CURSO DE PSICOLOGIA Trabalho de Conclusão de Curso Resumos 2011.2 COORDENADORA DO CURSO: Prof.ª Mônica Ramos Daltro SALVADOR TEMA: Contribuições da Teoria do Pensamento Complexo Para a Área da Psicologia
Leia maisA Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras
A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como
Leia maisEDITAL PROGRAMA DE EMPREENDEDORISMO JOVEM DA UFPE
EDITAL PROGRAMA DE EMPREENDEDORISMO JOVEM DA UFPE A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) torna pública, através da Diretoria de Inovação e Empreendedorismo (DINE) da Pró-Reitoria para Assuntos de
Leia maisAl. dos Pamaris, 308 Moema São Paulo / SP - CEP: 04086-020 Fone: 11 5535-1397 Fax: 11 5531-5988 www.humus.com.br
PALESTRAS E CURSOS IN COMPANY PARA O ENSINO SUPERIOR ACADÊMICOS A Coordenação de Curso e sua Relevância no Processo de Competitividade e Excelência da IES Acessibilidade: requisito legal no processo de
Leia maisANEXO 2 - INDICADORES EDUCACIONAIS 1
ES R O D A C I D N I 2 O X E N A EDUCACIONAIS 1 ANEXO 2 1 APRESENTAÇÃO A utilização de indicadores, nas últimas décadas, na área da educação, tem sido importante instrumento de gestão, pois possibilita
Leia maisEmpreendedorismo. Tópico 4 Plano de Negócios: Visão Geral
Empreendedorismo Tópico 4 Plano de Negócios: Visão Geral Conteúdo 1. Objetivos do Encontro... 3 2. Introdução... 3 3. Planejar. Por quê?... 3 4. O Plano é produto do empreendedor... 4 5. Estrutura do Plano
Leia maisComunidades de prática
Comunidades de prática Objetivos (Henrique Bizzarria para o site Ebah) Comunidades de praticas! O que são?! Para que servem?! Porquê falar delas? Comunidades de prática! O termo "comunidade de prática"
Leia maisINSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO
Leia maisDESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004)
DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) por Mónica Montenegro, Coordenadora da área de Recursos Humanos do MBA em Hotelaria e
Leia maisCURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA
Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Elba Siqueira de Sá Barretto: Os cursos de Pedagogia costumam ser muito genéricos e falta-lhes um
Leia maisPrincípios de Finanças
Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função
Leia maisEspecialização em Gestão de Negócios
Especialização em Gestão de Negócios e Projetos Rio de Janeiro Presença nacional, reconhecimento mundial. Conheça a Fundação Dom Cabral Uma das melhores escolas de negócios do mundo, pelo ranking de educação
Leia maisMÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)
MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.
Leia maisIMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA
IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA SILVA, Paulo Henrique Rodrigues da Discente da Faculdade de Ciências Jurídicas e Gerencias E-mail: ph.rs@hotmail.com SILVA, Thiago Ferreira da Docente da Faculdade
Leia maisSustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental
Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental O momento certo para incorporar as mudanças A resolução 4.327 do Banco Central dispõe que as instituições
Leia maisOS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE
OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,
Leia maisPanorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil. Martina Rillo Otero
Panorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil Martina Rillo Otero 1 Sumário Objetivos da pesquisa Metodologia Quem foram as organizações que responderam à pesquisa? O que elas pensam
Leia maisFORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO
Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fúlvia Rosemberg: analisa ações de inclusão e apresenta programa voltado para a formação de novas lideranças
Leia maisCategoria Temática- Sequenciamento Proposto Modelo de Comércio Exterior- Padronização das Ações Preparação
1 1. Apresentação A ideia de investigar o processo de internacionalização de micro, pequenas e médias empresas, em Pernambuco, surgiu de observações iniciais realizadas pelo pesquisador enquanto profissional
Leia maisAdministração de Pessoas
Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas
Leia maisRELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004
RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 1. Palestras informativas O que é ser voluntário Objetivo: O voluntariado hoje, mais do que nunca, pressupõe responsabilidade e comprometimento e para que se alcancem os resultados
Leia maisUNIVERSIDADE, EAD E SOFTWARE LIVRE
Universidade Federal de Minas Gerais Elisa Castro Pedro Henrique Ferreira Simas Ricardo Freitas de Paula UNIVERSIDADE, EAD E SOFTWARE LIVRE Belo Horizonte 2011 O Ensino a Distância da Estatística Básica
Leia maisNome e contato do responsável pelo preenchimento deste formulário: Allyson Pacelli (83) 88252115 e Mariana Oliveira.
Dados da empresa PRÊMIO ABF- AFRAS DESTAQUE SUSTENTABILIDADE 2012 FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Categoria Franqueado Razão Social: Capacita Empreendimentos Educacionais Nome Fantasia: SOS Educação Profissional
Leia mais12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1. Língua estrangeira nas séries do Ensino Fundamental I: O professor está preparado para esse desafio?
12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA Língua estrangeira
Leia maisComunicação estratégica como diferencial competitivo para as organizações Um estudo sob a ótica de Administradores e Relações Públicas
Comunicação estratégica como diferencial competitivo para as organizações Um estudo sob a ótica de Administradores e Relações Públicas Ana Carolina Trindade e-mail: carolinatrindade93@hotmail.com Karen
Leia mais2 - Sabemos que a educação à distância vem ocupando um importante espaço no mundo educacional. Como podemos identificar o Brasil nesse contexto?
A EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA E O FUTURO Arnaldo Niskier 1 - Qual a relação existente entre as transformações do mundo educacional e profissional e a educação à distância? A educação à distância pressupõe uma
Leia maisPesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação
Pesquisa realizada com os participantes do de Apresentação O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 12 Seminário Nacional de, ocorrido em 2009, traça um importante perfil do profissional
Leia maisO ESTUDO DE AÇÕES DE RESPONSABILIDADE SOCIAL EM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR MUNICIPAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
O ESTUDO DE AÇÕES DE RESPONSABILIDADE SOCIAL EM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR MUNICIPAL DO ESTADO DE SÃO PAULO Sofia Muniz Alves Gracioli Uni-FACEF 1 Paulo de Tarso Oliveira Uni-FACEF 2 Introdução
Leia maisIII Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí III Jornada Científica 19 a 23 de Outubro de 2010
Empregabilidade: uma análise das competências e habilidades pessoais e acadêmicas desenvolvidas pelos graduandos do IFMG - Campus Bambuí, necessárias ao ingresso no mercado de trabalho FRANCIELE CLÁUDIA
Leia maisRELATÓRIO DOS CURSOS DE BACHARELADO E CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA EM ADMINISTRAÇÃO. Bahia
RELATÓRIO DOS CURSOS DE BACHARELADO E CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA EM ADMINISTRAÇÃO Bahia Fevereiro de 2013 0 DADOS ESTATÍSTICOS DOS CURSOS DE BACHARELADO E DOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIAS EM DETERMINADAS
Leia maisFACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL TRABALHO INTERDISCIPLINAR
APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do
Leia maisMarketing Turístico e Hoteleiro
1 CAPÍTULO I Introdução ao Marketing Introdução ao Estudo do Marketing Capítulo I 1) INTRODUÇÃO AO MARKETING Sumário Conceito e Importância do marketing A evolução do conceito de marketing Ética e Responsabilidade
Leia maisCURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY
CURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY Instrumental e modular, o Ferramentas de Gestão é uma oportunidade de aperfeiçoamento para quem busca conteúdo de qualidade ao gerenciar ações sociais de empresas
Leia maisISO 9001. As três primeiras seções fornecem informações gerais sobre a norma, enquanto as cinco últimas centram-se na sua implementação.
ISO 9001 A ISO 9001 é um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) standard que exige que uma dada organização satisfaça as suas próprias exigências e as dos seus clientes e reguladores. Baseia-se numa metodologia
Leia maisProf. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior
Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior INTRODUÇÃO O que é pesquisa? Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações propostas. INTRODUÇÃO Minayo (1993, p. 23), vendo por
Leia maisRESPONSABILIDADE SOCIAL: a solidariedade humana para o desenvolvimento local
RESPONSABILIDADE SOCIAL: a solidariedade humana para o desenvolvimento local 1 Por: Evandro Prestes Guerreiro 1 A questão da Responsabilidade Social se tornou o ponto de partida para o estabelecimento
Leia maisdifusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM
Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.
Leia maisUm espaço colaborativo de formação continuada de professores de Matemática: Reflexões acerca de atividades com o GeoGebra
Um espaço colaborativo de formação continuada de professores de Matemática: Reflexões acerca de atividades com o GeoGebra Anne Caroline Paim Baldoni Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho,
Leia maisPromover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;
POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações
Leia mais