PARECER TÉCNICO - PROPOSIÇÃO DE METODOLOGIA PARA IMPLANTAÇÃO DA COBRANÇA PELO USO DE RECURSOS HÍDRICOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ARAGUARI UPGRH PN2

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1 INSTITUTO MINEIRO DE GESTÃO DAS ÁGUAS IGAM Cleide Izabel Pedrosa de Melo Diretora-Geral DIRETORIA DE GESTÃO DE RECUSOS HÍDRICOS DGRH Luíza de Marillac Moreira Camargos - Diretora PARECER TÉCNICO - PROPOSIÇÃO DE METODOLOGIA PARA IMPLANTAÇÃO DA COBRANÇA PELO USO DE RECURSOS HÍDRICOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ARAGUARI UPGRH PN2 GERÊNCIA DE COBRANÇA PELO USO DA ÁGUA - GECOB Equipe Técnica: Sérgio Gustavo Rezende Leal Gerente/Economista Túlio Bahia Alves Analista Ambiental/Sociólogo Valéria Ferreira Borges Analista Ambiental/Advogada Sônia de Souza Ferreira Analista Ambiental/Geógrafa Mariana Penido Scotti Analista Ambiental/Engenheira Ambiental Fernanda Maia Oliveira Analista Ambiental/Bióloga Diogo Caiafa Moreira Lopes de Faria Estagiário de Ecologia Raquel Amorim de Oliveira Estagiária de Administração Pública Belo Horizonte, julho de 2009 Rua Espírito Santo, 495 Centro Belo Horizonte MG CEP: PABX: (31) FAX: (31)

2 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA HISTÓRICO SITUAÇÃO ATUAL ANÁLISE DA METODOLOGIA DE COBRANÇA Cobrança pela captação de água superficial e subterrânea Cobrança pelo consumo de água superficial e subterrânea Lançamento de efluentes IMPACTOS DA COBRANÇA CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Rua Espírito Santo, 495 Centro Belo Horizonte MG CEP: PABX: (31) FAX: (31)

3 1. INTRODUÇÃO A Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos é um instrumento inserido na gestão das Políticas Nacional e Estadual de Recursos Hídricos que visa o reconhecimento da água como um bem natural de valor ecológico, social e econômico, cuja utilização deve ser orientada pelos princípios do desenvolvimento sustentável, dando ao usuário uma indicação de seu real valor através do estabelecimento de um preço público para seu uso. Em outras palavras, busca-se induzir os usuários de água, públicos e privados, a utilizar esse recurso natural de forma mais racional, evitando-se o seu desperdício e garantindo, dessa forma, o seu uso múltiplo para as atuais e futuras gerações. A Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos é considerada preço público, uma vez que está pautada na utilização privativa de um bem de uso comum do povo. Sua implementação é vinculada ao cumprimento de alguns requisitos, dentre os quais estão a existência de Comitê de Bacia Hidrográfica na região, a atualização do cadastro de usuários, o desenvolvimento de programa de comunicação social e a instituição de Agência de Bacia ou Entidade a ela Equiparada, observadas as disposições da Deliberação Normativa CERH-MG nº 19/2006 (a Deliberação CERH-MG nº 22/2008 trata do processo de desequiparação dessas entidades). Com o advento do Decreto Estadual nº , de 13 de junho de 2005, que regulamentou a Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos de domínio do Estado de Minas Gerais, houve maior detalhamento dos procedimentos e normas para a cobrança, havendo previsão, inclusive, quanto aos critérios de designação do agente financeiro e dos mecanismos para o desenvolvimento da metodologia de cálculo e fixação dos valores da cobrança. A bacia hidrográfica do Rio Araguari, que integra a UPGRH PN2, reúne estas condições e foi, em função disso, prevista a implementação da cobrança para novembro de O último requisito para a implantação desse instrumento de gestão é a metodologia de cobrança, a qual deve ser tecnicamente fundamentada e encaminhada ao CERH-MG para deliberação. Desta forma, o presente estudo apresenta uma análise da proposta de metodologia de cobrança, já aprovada pelo Comitê de Bacia através da Resolução do Comitê PN2 n 11/2009, com objetivo de subsidiar a aprovação pelo CERH-MG. Este estudo aborda, além da metodologia adotada para cálculo dos valores a serem cobrados, os impactos que essa medida irá gerar sobre os setores usuários da bacia. Rua Espírito Santo, 495 Centro Belo Horizonte MG CEP: PABX: (31) FAX: (31)

4 2. JUSTIFICATIVA A metodologia de cobrança está prevista como um pré-requisito exigido no art. 53, inciso V, da Lei Estadual nº , de 29 de janeiro de 1999, segundo o qual a cobrança deve ser precedida da proposição de critérios e normas para fixação de tarifas, definição de instrumentos técnicos e jurídicos indispensáveis à implantação da cobrança pelo uso da água. Além de ser um requisito legal, deve-se entender que o estudo e análise da metodologia de cobrança são imprescindíveis, também, pelo seu caráter técnico envolvendo parâmetros, valores e coeficientes, que impactarão os diversos setores usuários da bacia na qual serão aplicados. No caso da bacia do Rio Araguari, a proposta de adoção da metodologia foi inspirada na metodologia criada pelo Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, devido à experiência já adquirida na bacia federal e ao conhecimento dos impactos já observados com esta metodologia para os setores usuários dos rios de domínio da União. É evidente a necessidade da análise dessa metodologia e dos possíveis impactos quando esta for aplicada aos usuários da bacia em estudo. Neste sentido, a empresa GAMA Engenharia de Recursos Hídricos Ltda. foi contratada pelo IGAM e realizou o Estudo de Metodologia e Avaliação dos Impactos da Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos na Bacia Hidrográfica do Rio Araguari. Rua Espírito Santo, 495 Centro Belo Horizonte MG CEP: PABX: (31) FAX: (31)

5 3. HISTÓRICO A bacia do Rio Araguari está localizada nas mesorregiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, possui uma área de drenagem equivalente a km², onde estão localizados 20 sedes de municípios que abrigam uma população de aproximadamente de 1 milhão habitantes, segundo dados constantes no site do IGAM. O Rio Araguari nasce na Serra da Canastra, no município de São Roque de Minas e deságua no rio Paranaíba, no município de Araguari. A bacia é dividida em 18 unidades, segundo as sub-bacias, propostas pelo Plano Diretor com a finalidade de avaliação mais detalhada da bacia, descritas como segue: Sub-bacia 01 Foz do Araguari km2 Compreende a área de drenagem localizada entre a barragem de Capim Branco II e a foz do Rio Araguari. Ocupa parte dos municípios de Araguari e Tupaciguara. Sub-bacia 02 Rio Uberabinha km2 Compreende a área de drenagem do rio Uberabinha. Ocupa parte dos municípios de Tupaciguara, Uberaba e Uberlândia. Sub-bacia 03 AHEs Capim Branco km2 Compreende a área de drenagem localizada entre as barragens de Miranda e Capim Branco II. Ocupa parte dos municípios de Araguari, Indianópolis e Uberlândia. Sub-bacia 04 Médio Araguari km2 Compreende a área de drenagem dos afluentes do Rio Araguari localizados no trecho que vai da barragem de Miranda até o fim do remanso do reservatório de Nova Ponte no Rio Araguari, excetuando-se as sub-bacias do Rio Claro, do ribeirão Santa Juliana, do ribeirão das Furnas e do Rio Quebra-Anzol. Ocupa parte dos municípios de Uberlândia, Indianópolis, Uberaba, Nova Ponte, Santa Juliana e Sacramento. Sub-bacia 05 Ribeirão das Furnas km2 Rua Espírito Santo, 495 Centro Belo Horizonte MG CEP: PABX: (31) FAX: (31)

6 Compreende a área de drenagem do ribeirão das Furnas. Ocupa parte do município de Indianópolis. Sub-bacia 06 Rio Claro km2 Compreende a área de drenagem do Rio Claro. Ocupa parte dos municípios de Uberaba, Nova Ponte e Sacramento. Sub-bacia 07 Baixo Quebra-Anzol km2 Compreende a área de drenagem dos afluentes do Rio Quebra-Anzol localizados no trecho que vai da foz do Rio Quebra-Anzol até o fim do remanso do reservatório de Nova Ponte no Rio Quebra-Anzol, excetuando-se as sub-bacias do ribeirão Santo Antônio, do ribeirão do Salitre, do Rio Galheiro e do Rio Capivara. Ocupa parte dos municípios de Nova Ponte, Iraí de Minas, Pedrinópolis, Perdizes, Patrocínio e Serra do Salitre. Sub-bacia 08 Ribeirão Santa Juliana km2 Compreende a área de drenagem do ribeirão Santa Juliana. Ocupa parte dos municípios de Pedrinópolis, Santa Juliana e Perdizes. Sub-bacia 09 Ribeirão Santo Antônio km2 Compreende a área de drenagem do ribeirão Santo Antônio. Ocupa parte do município de Patrocínio. Sub-bacia 10 Alto Araguari km2 Compreende a área de drenagem dos afluentes do Rio Araguari localizados no trecho que vai do fim do remanso do reservatório de Nova Ponte no Rio Araguari até sua nascente, excetuando-se a sub-bacia do ribeirão do Inferno. Ocupa parte dos municípios de Santa Juliana, Sacramento, Perdizes, Araxá, Tapira e São Roque de Minas. Rua Espírito Santo, 495 Centro Belo Horizonte MG CEP: PABX: (31) FAX: (31)

7 Sub-bacia 11 Rio Galheiro km2 Compreende a área de drenagem do Rio Galheiro. Ocupa parte do município de Perdizes. Sub-bacia 12 Rio Capivara km2 Compreende a área de drenagem do Rio Capivara. Ocupa parte dos municípios de Perdizes, Araxá e Ibiá. Sub-bacia 13 Ribeirão do Salitre km2 Compreende a área de drenagem do ribeirão do Salitre. Ocupa parte dos municípios de Patrocínio e Serra do Salitre. Sub-bacia 14 Ribeirão do Inferno km2 Compreende a área de drenagem do ribeirão do Inferno. Ocupa parte dos municípios de Araxá e Tapira. Sub-bacia 15 Alto Quebra-Anzol km2 Compreende a área de drenagem dos afluentes do Rio Quebra-Anzol localizados no trecho que vai do fim do remanso do reservatório de Nova Ponte no Rio Quebra-Anzol até sua nascente, excetuando-se as sub-bacias do ribeirão Grande, do Rio São João e do Rio Misericórdia. Ocupa parte dos municípios de Serra do Salitre, Ibiá e Pratinha. Sub-bacia 16 Ribeirão Grande km2 Compreende a área de drenagem do ribeirão Grande. Ocupa parte do município de Serra do Salitre. Sub-bacia 17 Rio São João km2 Compreende a área de drenagem do Rio São João. Ocupa parte dos municípios de Serra do Salitre, Alto Paranaíba e Ibiá. Rua Espírito Santo, 495 Centro Belo Horizonte MG CEP: PABX: (31) FAX: (31)

8 Sub-bacia 18 Rio Misericórdia km2 Compreende a área de drenagem do Rio Misericórdia. Ocupa parte dos municípios de Ibiá, Pratinha e Campos Altos. O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Araguari foi criado em 22 de setembro de 1998, por meio do Decreto nº É composto por 72 membros (36 titulares e 36 suplentes) representando o Poder Público Estadual, Poder Público Municipal, usuários de recursos hídricos e sociedade civil. Em 26 de março de 2009 foi aprovado, pelo CERH-MG, o Plano Diretor da Bacia. Em 18 de julho de 2007, a Deliberação CERH-MG nº 55 equiparou a Associação Multissetorial de Usuários de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Araguari à Agência de Bacia Hidrográfica do Comitê de Bacia do Rio Araguari. Desde então, a agência presta apoio técnico e operacional à ao respectivo comitê, fortalecendo gestão dos recursos hídricos na bacia do Rio Araguari. Rua Espírito Santo, 495 Centro Belo Horizonte MG CEP: PABX: (31) FAX: (31)

9 4. SITUAÇÃO ATUAL A implementação da cobrança é dependente do cumprimento de algumas condições expressas nos documentos legais referentes à matéria. No que diz respeito à UPGRH PN2, várias dessas condições estão implantadas ou em fase de implantação. Ressalta-se a importância da implementação de todas essas condições para que a cobrança seja iniciada no prazo previsto, qual seja novembro de Este capítulo apresenta o detalhamento dessas condições assim como a situação atual da bacia com relação a cada um deles. Dispõe o caput do art. 5º, do Decreto Estadual nº /05 que a cobrança estará vinculada à implementação de programas, projetos, serviços e obras, de interesse público, da iniciativa pública ou privada, definidos nos Planos Diretores de Recursos Hídricos de Bacias Hidrográficas, previamente aprovados pelo CERH-MG. O que significa a prévia aprovação do plano para que a cobrança seja realizada, já que os recursos arrecadados deverão ser aplicados de acordo com os programas definidos nesse documentos. Significa ainda que a aplicação dos recursos deverá está em conformidade com o que dispõe o Conselho Estadual de Recursos Hídricos, uma vez que este terá aprovado o Plano. O Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Araguari (UPGRH PN2), executado pela empresa Monte Plan, foi elaborado com base em Termo de Referência específico, sendo os trabalhos acompanhados pela ABHA e pelo IGAM. O produto final foi aprovado pelo Comitê através da Resolução nº 07 de 30 de julho de 2008 e pelo CERH-MG em 26 de março de Dentre os requisitos para a cobrança, cabe ainda ao Comitê a definição dos usos insignificantes e a instituição de agência de bacia hidrográfica ou entidade a ela equiparada, na mesma área de atuação de um ou mais comitê de bacia hidrográfica, ambos previstos, respectivamente, nos incisos I e II, do art. 5º do Decreto supracitado. De acordo com a Resolução CBH Araguari nº 11/2009 os usos insignificantes para a bacia serão aqueles dispostos na Deliberação Normativa CERH-MG nº 09, de 16 de junho de De acordo com o art. 1º, consideram-se usos insignificantes: I. as captações e derivações de águas superficiais menores ou iguais a 1 litro/segundo; Rua Espírito Santo, 495 Centro Belo Horizonte MG CEP: PABX: (31) FAX: (31)

10 II. as acumulações superficiais com volume máximo de m 3 ; III. as captações subterrâneas, tais como, poços manuais, surgências e cisternas, com volume menor ou igual a 10 m 3 /dia. Outro pré-requisito para a implementação da cobrança é a criação de agência de bacia ou equiparação de uma entidade para exercer as funções de agência previstas no artigo 45, da Lei Estadual nº /99. Nesse sentido, o CBH Araguari desde de 2002 vem desenvolvendo seus trabalhos em parceria com a Associação Multissetorial de Usuários de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Araguari ABHA. Trata-se de uma associação sem fins lucrativos que passou a exercer as funções de agência de bacia em 2007, por meio da Deliberação CERH- MG nº 55/2007. O Programa de Comunicação Social, requisito previsto no inciso I, do artigo 53, da Lei nº /99, vem sendo desenvolvimento conjuntamente com a divulgação institucional da ABHA. Para tanto, foi assinado um Convênio entre o IGAM e a ABHA, cujo objeto trata do fortalecimento institucional desta entidade, tendo sido executadas, dentre outras ações, a promoção de três consultas públicas nos municípios de Araxá, Uberlândia e Patrocínio. A convocação da população para esses eventos foi realizada através da afixação de cartazes em órgãos e entidades relacionadas aos recursos hídricos e de veiculação de spots nas emissoras de rádio locais, assim como ocorreu uma ampla cobertura jornalística das consultas através de releases para os jornais e emissoras de TV localizadas na região. Nas consultas públicas foram distribuídos aos participantes material promocional da ABHA (cartilhas e adesivos) assim como material informativo sobre a Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos na Bacia Hidrográfica do Rio Araguari (cartilhas e folders), sendo também exibido um vídeo institucional sobre a necessidade econômica, social e ecológica da preservação e racionalização do uso da água. Ainda no âmbito desse Convênio estão previstas 80 reuniões a serem promovidas pela ABHA com os atores sociais estratégicos da Bacia (órgãos estaduais, prefeituras, sindicatos, associações e consórcios de usuários e entidades da sociedade civil) para divulgação da Cobrança. A implantação de um sistema integrado de Outorga de Direitos de Uso dos Recursos Hídricos, devidamente compatibilizados com os Sistemas de Licenciamento Ambiental é outro prérequisito para a implantação da cobrança. Os usuários de recursos hídricos outorgados inseridos na Bacia Hidrográfica do Rio Araguari estão cadastrados no Sistema Integrado de Informações Rua Espírito Santo, 495 Centro Belo Horizonte MG CEP: PABX: (31) FAX: (31)

11 Ambientais (SIAM), criado visando a integração e descentralização dos sistemas autorizativo e fiscalizatório através de ferramentas de tecnologias modernas, com objetivo de implantar o sistema integrado de informações ambientais. A integração do Sistema de Licenciamento e o Cadastro de Outorga é fruto da intenção da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD) e do consenso técnico na busca da minimização de esforços, recursos e investimentos para a produção sistemática de informações digitais geográficas e georreferenciadas do Estado de Minas Gerais. O sistema possui uma base de dados georreferenciada única para agilizar todos os processos de licenciamento ambiental em curso nas instituições vinculadas. Contém diversos mapas do Estado em escalas de origem e dados sócio-econômico-culturais georreferenciados. Esta base é atualizada a partir das aplicações desenvolvidas nos próprios órgãos através da equipe responsável pelo seu gerenciamento. Além do SIAM, o IGAM, em conformidade com o inciso IV do artigo supramencionado, que dispõe sobre a articulação dos Estados com a União, e com o inciso III, que dispõe sobre o cadastramento dos usuários, adotou o Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos CNARH. O CNARH é um sistema instituído pela Resolução ANA nº 317, de 26 de agosto de 2003, e que, dentre os objetivos, busca subsidiar o gerenciamento de recursos hídricos, de forma compartilhada entre a União e os Estados. Para tanto, o IGAM em convênio com a Agência Nacional das Águas - ANA realizará a complementação dos dados de outorga, assim como a inserção dos usuários no CNARH, que será utilizado como base de dados para a cobrança, conforme determina a DN CERH-MG nº 27/08. Concomitante a todos os procedimentos supracitados, e conforme disposto no inciso V, do artigo 53, da Lei nº /99, a agência de bacia e o IGAM devem propor a metodologia de cobrança. Os mecanismos e valores para a Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos de domínio do Estado de Minas Gerais na bacia hidrográfica do rio Araguari já foram aprovados pelo CBH Araguari, através da Resolução nº 11/09. Todavia, tal como dispõe o Decreto Estadual nº /2005, em seu art. 5º, inciso III, a proposta deve ser submetida à aprovação pelo CERH-MG. Rua Espírito Santo, 495 Centro Belo Horizonte MG CEP: PABX: (31) FAX: (31)

12 5. ANÁLISE DA METODOLOGIA DE COBRANÇA Após intensas discussões entre os membros do Comitê da bacia hidrográfica do Rio Araguari, foi aprovada, em 14 de maio de 2009, a Resolução CBH Araguari n o 11, que estabeleceu os mecanismos e valores para a Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos de domínio do Estado de Minas Gerais na referida bacia hidrográfica. A Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos foi proposta considerando-se as seguintes parcelas: Valor Total = (Valor cap + Valor cons + Valor DBO + Valor PCH + Valor Rural ) onde, Valor Total corresponde ao pagamento anual pelo uso da água por cada tipo de uso; Valor cap cobrança pela captação para usos que não sejam do meio rural; Valor cons cobrança pelo consumo para usos que não sejam do meio rural; Valor DBO cobrança pela carga de matéria orgânica lançada; Valor PCH o uso de água para geração de energia elétrica em PCHs; Valor Rural uso de água no meio rural, envolvendo a captação e o consumo. Observe-se que a fórmula estabelece mecanismo diferenciado para a cobrança dos usos relativos ao meio rural, resultado de intensas discussões entre os membros do Comitê Cobrança pela captação de água superficial e subterrânea De acordo com a Resolução CBH Araguari nº 11/2009, a cobrança pela captação de água superficial e subterrânea será feita a partir da seguinte equação: Valor cap = (K out x Q cap out + K med x Q cap med ) x PPU cap x K cap classe em que, Valor cap é o valor da cobrança pela captação de água que é calculada por uma ponderação entre o valor outorgado e o medido, multiplicado pelo Preço Público Unitário para captação - PPU cap e por um coeficiente - K cap classe que leva em conta a classe de enquadramento do corpo hídrico onde é feita a captação. A ponderação entre os valores outorgado e medido é feita por meio dos coeficientes K out e K med, respectivamente, cujos valores variam em função da existência de medição das vazões e da razão entre as vazões medida e outorgada. Assim, se não há medição, os valores dos coeficientes Rua Espírito Santo, 495 Centro Belo Horizonte MG CEP: PABX: (31) FAX: (31)

13 correspondem há 1 e 0, respectivamente, o que indica que o usuário pagará apenas pela vazão outorgada. Quando há medição, os valores de K out e K med iguais a 0,2 e 0,8, respectivamente, o que significa que o usuário pagará por 20% da vazão outorgada e 80% pela vazão medida, caso a razão entre as vazões medida e outorgada seja inferior a 1 e 0 e 1, se a razão for superior. Assim, Se Q cap med / Q cap out a 0,7 Valorcap = (0,2 x Qcap out + 0,8 x Qcap med) x PPUcap x Kcap classe Se Q cap med / Q cap out < a 0,7 Valorcap = [0,2 x Qcap out + 0,8 x Qcap med + 1,0 x (0,7xQcap out - Qcap med)] x PPUcap x Kcap classe Se Q cap med / Q cap out > 1 Valorcap = Qcap med x PPUcap x Kcap classe Desta forma, se o usuário utiliza 70% ou mais da vazão para a qual está outorgado ele pagará os percentuais definidos no parágrafo anterior. Todavia, se utiliza menos de 70% da vazão outorgada ele pagará uma parcela superior dada por Kmed extra x (0,7x Qcap out - Qcap med), sendo que o Kmed extra=1, excetuando-se os casos em que o uso menor for justificado por reuso/recirculação da água. Isto corresponde a um incentivo para que o usuário que utiliza água em desacordo com a outorga peça a sua retificação, liberando as vazões não utilizadas para outros usuários na bacia. Com relação aos valores do K cap classe,, dados pela tabela 1, estes fazem um abatimento no valor a ser pago quando a captação é feita em água de pior qualidade. Também este é um fator indutor de melhor uso da água, já que incentiva os empreendimentos que podem fazer uso das águas das classes 2, 3 e, principalmente, 4, deixando as classes 1 e especial para os usos mais nobres. Tabela 1 Valores dos coeficientes K cap classe propostos pelo CBH-Araguari Classe de uso do corpo de água Kcap classe Água Subterrânea 1,0 1 1,0 2 0,9 3 0,9 4 0,7 Rua Espírito Santo, 495 Centro Belo Horizonte MG CEP: PABX: (31) FAX: (31)

14 O valor outorgado também deverá ser considerado para o cálculo da cobrança para geração de energia elétrica em PCHs. A resolução do comitê deixa um prazo de três anos para deliberar sobre o assunto. 5.2 Cobrança pelo consumo de água superficial e subterrânea Para o cálculo da cobrança pelo consumo, a metodologia aprovada pelo Comitê adota procedimentos distintos para o setor rural e para os demais setores. Neste último caso, adota a seguinte fórmula: Valor cons = (Q capt Q lançt ) x PPU cons x (Q cap / Q capt ) sendo, Q capt e Q lançt os volumes totais captado e lançado, considerando todas as fontes e destinos; Q cap o volume captado em corpos de água de domínio do estado e PPU cons,o Preço Público Unitário. Para o setor rural aplica-se o cálculo da cobrança da seguinte forma: Valor Rural = (Valor cap + Valor cons ) x Kt em que Valor Rural é a cobrança total aos usuários rurais de água, dada pela soma dos valores calculados de cobrança por captação Valor cap e consumo - Valor cons, multiplicada pelo coeficiente Kt, que leva em conta as boas práticas de uso e conservação de água, cujos valores são apresentados na Tabela 2. Nota-se que quanto mais eficiente é o sistema de irrigação menos o usuário deve pagar, constituindo um incentivo para que o usuário aprimore a tecnologia empregada e faça um uso mais eficiente dos recursos hídricos. Tabela 2 Valores dos coeficientes propostos pelo CBH Araguari para irrigação e meio rural Sistema de Irrigação KConsumo Kt Gotejamento 0,95 0,05 Micro aspersão 0,90 0,10 Pivô central 0,85 0,15 Tubos perfurados 0,85 0,15 Aspersão convencional 0,75 0,25 Sulcos 0,60 0,40 Inundação ou quando não houver informação 0,50 0,50 Rua Espírito Santo, 495 Centro Belo Horizonte MG CEP: PABX: (31) FAX: (31)

15 No caso específico da irrigação, considera-se o consumo dado pela vazão captada para irrigação ponderada por um coeficiente (K Consumo ) determinado pelo sistema de irrigação, conforme Tabela 2, e o valor a ser pago igual a vazão consumida pela irrigação multiplicada pelo PPU cons. O K Consumo, assim como o kt, considera que quanto mais eficiente o sistema de irrigação, maior é o aproveitamento da água captada. 5.3 Lançamento de efluentes A cobrança pelo lançamento de efluentes levará em conta a carga orgânica lançada nos corpos hídricos de domínio estadual: Valor DBO = CO DBO x PPU DBO x K lanç classe x K PR em que Valor DBO é o valor da cobrança pelo lançamento de DBO dado pela carga de DBO, que por sua vez é multiplicado pelo Preço Público Unitário para lançamento de DBO, PPU DBO, e pelo coeficiente K lanç classe, que leva em conta a classe de enquadramento do corpo hídrico receptor, cujo valor determinado pela Resolução CBH Araguari nº11/2009 é igual a 1, e pelo coeficiente K PR, que considera a percentagem de remoção de DBO na ETE. O K PR é calculado: Para PR = 80%: K PR = 1; Para 80% < PR < 95%: K PR = (31 0,2 x PR)/15; Para PR 95%: K PR = 16 0,16 x PR. Assim, tal coeficiente cria incentivos para que os usuários aumentem o percentual de remoção da carga orgânica, já que quanto maior este percentual menor é o valor do coeficiente a ser aplicado, reduzindo então o valor cobrado. Rua Espírito Santo, 495 Centro Belo Horizonte MG CEP: PABX: (31) FAX: (31)

16 6. IMPACTOS DA COBRANÇA Aplicando-se os mecanismos de cobrança propostos aos usos de recursos hídricos em corpos d água de domínio do Estado de Minas Gerais, na bacia do Rio Araguari, encontra-se o potencial de arrecadação mostrado na Tabela 3. Tabela 3: Potencial de arrecadação por usos e setores econômicos SETORES VALORcap (R$/ano) VALORcons (R$/ano) VALORdbo (R$/ano) Total (R$/ano) % TOTAL Abastecimento/ Esgotamento ,2 Indústria ,5 Mineração ,0 Irrigação ,6 Criação Animal ,4 Aqüicultura ,2 Outros ,1 Total ,0 % total 35,4 60,9 3,7 100,0 100,0 Pelos dados estimados na tabela 3, espera-se arrecadar com o uso da água um valor aproximado de 5,5 milhões de reais, dos quais a maior parte é resultante do consumo, cujo valor aprovado pelo Comitê é duas vezes mais caro que o valor da captação. Ao contrário do que normalmente se espera, a arrecadação estimada para a carga orgânica representa apenas 3,7% do total. De fato, quando se observa o setor esgotamento sanitário, cujos valores de carga orgânica tendem a ser os maiores, apresenta o valor de arrecadação bastante inferior ao de captação mesmo considerando um PPU 10 vezes superior ao da captação. Isto decorre pelo fato de que grande parte do esgoto produzido é lançado na bacia do Rio Dourados (PN1). Ainda de acordo com os dados da tabela 3, o maior potencial de arrecadação é decorrente dos setores de abastecimento/esgotamento (38%), indústria (34,5%) e irrigação (16%). Vale ressaltar que as maiores captações são feitas pelo setor de irrigação. No entanto, dois fatores devem ser mencionados:o primeiro refere-se à aplicação diferenciada de dois coeficientes específicos considerando os sistemas de irrigação e o segundo refere-se ao PPU aplicado à carga de DBO que não é produzido pelo setor irrigante. Rua Espírito Santo, 495 Centro Belo Horizonte MG CEP: PABX: (31) FAX: (31)

17 Com relação ao impacto esperado para setores citados, principais responsáveis pela arrecadação, estes foram estudados pela empresa GAMA Engenharia de Recursos Hídricos Ltda., a partir da simulação, utilizando índices e os mecanismos e valores de cobrança propostos pelo Comitê PJ, idênticos aos que foram aprovados pelo CBH Araguari. De acordo com o estudo feito pela empresa GAMA Engenharia de Recursos Hídricos Ltda (GAMA, 2009), o impacto da cobrança sob o setor de abastecimento dependerá das tarifas praticadas por cada concessionária. Assim, para COPASA este impacto deve significar um aumento de 3% na tarifa praticada, o que significa um aumento de R$0,04, ou seja, a tarifa de 1,56 passaria para 1,6. Para o SAEE de Araguari, que pratica uma tarifa de 0,80 o impacto seria de 3,6%, significando o aumento de R$0,02. Já no caso do DAMAE, o percentual de aumento previsto será de 7,7%, isto porque ele pratica a menor tarifa, R$0,57, que passaria para R$0,61. No caso da indústria, segundo principal setor responsável pela arrecadação, os impactos variam de acordo com o tipo de indústria, cada qual com indicadores distintos: frigorífico (5,3%); refrigerante (3,2%); metalúrgica (1%); fosfato (3,2%) (GAMA, 2009). Nota-se, assim como no caso do abastecimento, que o impacto para o setor industrial também não será elevado com destaque para o setor metalúrgico cujo acréscimo nos custos produtivos será de 1%. No caso do setor irrigante, devido aos coeficientes de boas práticas, o impacto será ainda menor, inferior a 1% em todos os casos, principalmente nos casos em que o sistema de irrigação é tecnologicamente mais eficiente. De acordo com o estudo da GAMA, o café, por exemplo, teria um impacto de 0,13% para gotejamento, 0,40% para Pivô com LEPA e 0,58% para o Pivô Convencional. Após as análises de impacto da implantação da cobrança, verifica-se que se os valores forem repassados aos usuários da bacia estes não serão tão significativos a ponto de inviabilizar a implementação do instrumento Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos. Todavia, estes valores correspondem a uma parcela reduzida da necessidade de investimentos previstos no Plano de Bacia. Espera-se que à medida que os recursos sejam aplicados de forma eficiente na recuperação dos mananciais, os usuários sejam estimulados a aumentar gradativamente os valores de cobrança. Adicionalmente, visando à recuperação da bacia, deverão ser previstos investimentos com recursos dos orçamentos dos governos federal, estaduais e municipais. Rua Espírito Santo, 495 Centro Belo Horizonte MG CEP: PABX: (31) FAX: (31)

18 7. CONCLUSÃO A metodologia de cobrança aprovada pelo CBH Araguari apresenta mecanismos e valores que tendem a cumprir sua função para a consolidação da gestão de recursos hídricos. Os mecanismos utilizados preveem formas de beneficiar aqueles usuários que fazem uso mais eficiente da água e penaliza, de certa forma, aqueles que utilizam a água de maneira inadequada. Tais mecanismos criam incentivos para que os usuários realizem investimentos para aprimorar a tecnologia de seus empreendimentos com vistas a reduzir a quantidade de água utilizada e retifiquem as outorgas cujos valores são superiores ao realmente utilizado, liberando vazões para outros usuários na bacia e utilizem as águas de rios enquadrados com classes compatíveis com o seu uso, quando os rios estiverem enquadrados. Além disso, favorece o usuário que faz o tratamento das cargas orgânicas de seus efluentes. Com relação aos valores cobrados estes são semelhantes aos cobrados em outras bacias, cuja aplicação já é aceita. Além disso, os PPUs aprovados não inviabilizam a continuidade dos empreendimentos existentes na bacia. Conforme foi demonstrado pelos estudos da GAMA, os impactos econômicos sobre os diversos setores existentes na bacia são insignificantes em termos relativos, mesmo considerando os principais responsáveis pela arrecadação: abastecimento, indústria e irrigação. Deve-se registrar ainda que, os valores de cobrança pelo uso da água apresentados resultaram de um amplo processo de negociação no âmbito do CBH Araguari, envolvendo os diversos setores usuários de água da região. Neste processo, cada setor realizou simulações de impacto da cobrança sobre seus custos, que subsidiaram a definição dos valores finais. Finalmente, salienta-se que os impactos econômicos, que são mínimos, não podem suplantar o objetivo social da cobrança que é indicar aos usuários o real valor da água e contribuir para sua racionalização. Com a implantação da cobrança nesta bacia, a gestão dos recursos hídricos estará mais próxima de atingir os objetivos da Política Estadual de Recursos Hídricos, com maior equidade na distribuição dos recursos. Rua Espírito Santo, 495 Centro Belo Horizonte MG CEP: PABX: (31) FAX: (31)

19 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GAMA ENGENHARIA DE RECURSOS HÍDRICOS, Estudo dos principais usuários, tipos de usos de recursos hídricos na bacia do rio Araguari e estimativas de consumo em cenários a serem propostos. Belo Horizonte. IGAM, 2009a. GAMA ENGENHARIA DE RECURSOS HÍDRICOS, Proposição de metodologias de cobrança e simulação do potencial de arrecadação com seus respectivos impactos nas principais atividades. Belo Horizonte. IGAM, 2009b. Rua Espírito Santo, 495 Centro Belo Horizonte MG CEP: PABX: (31) FAX: (31)

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