A NOLIÇÃO DE UMA PROPOSTA CURRICULAR PARA A EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA

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1 A NOLIÇÃO DE UMA PROPOSTA CURRICULAR PARA A EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA Resumo Simoni Aparecida Fortes de Jesus 1 - UNOCHAPECÓ Janete da Veiga 2 - UNOCHAPECÓ Adroaldo Antonio Fidelis 3 - UNOCHAPECÓ Mario Antunes 4 - UNOCHAPECÓ Simone Fernandes 5 - UNOCHAPECÓ Grupo de Trabalho Cultura, Currículo e Saberes Agência Financiadora: Pibid Diversidade Este artigo propõem a análise das questões que norteiam a educação escolar indígena. Tratase de um estudo desenvolvido na Universidade Comunitária da Região de Chapecó em caráter exploratório e descritivo com abordagem qualitativa e quantitativa e pesquisa participante, utilizando-se do método de raciocínio dedutivo. As técnicas de coletas de dados utilizadas foram: pesquisa bibliográfica que se pautaram em teóricos que tratam sobre a temática e questionários com perguntas abertas e fechadas. Os participantes da pesquisa foram os 60 acadêmicos do curso de Licenciatura Intercultural Indígena e professores supervisores do PIBID Diversidade que atuam nas escolas indígenas Cacique Vankre e Escola Indígena de Ensino Fundamental Fen'no. Objetivando analisar o cumprimento das normativas que regulam a educação escolar indígena. Utilizamos o termo filosófico nolição no seu sentido originário do latim Noluntas; in. Nolition; fr. Nolonté; al. Nolitio; it. Nolontà, traduzido em: não querer ou fugir, para representar a concretude das ocorrências levantadas nas escolas citadas e que refletem a realidade objetiva da educação nas escolas indígenas, em que o estado negligencia a sua obrigatoriedade de pensar uma proposta curricular que atenda efetivamente a educação escolar indígena, conforme descrito no Referencial Curricular Nacional para as 1 Mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Maria UFSM. Coordenadora de área do PIBID Diversidade em Ciências Humanas e Sociais. Docente da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó). 2 Especialista em Ciências Sociais pela CELER Faculdades. Professora da Rede Estadual de Ensino e supervisora da área Ciências Humanas e Sociais do PIBID Diversidade na Escola Indígena de Ensino Fundamental Fen'no. 3 Acadêmico do curso de Licenciatura Intercultural Indígena da Unochapecó. Coordenador Pedagógico da Escola Indígena de Ensino Fundamental Cacique Pira. Conselheiro Kaigang do Conselho Estadual dos Povos Indígenas de SC CEPIN. 4 Bolsista do PIBID Diversidade, vinculado a área de Ciências Humanas e Sociais. Acadêmico do curso de Licenciatura Intercultural Indígena - Unochapecó. Integrante do Conselho Estadual dos Povos Indígenas de SC CEPIN. 5 Bolsista do PIBID Diversidade, área de Ciências Humanas e Sociais. Acadêmica do curso de Licenciatura Intercultural Indígena Unochapecó. ISSN

2 7547 Escolas Indígenas (RCNE/Indígena). Uma educação, a qual deveria ser específica, diferenciada, intercultural e bilíngue, as quais, deveriam fortalecer as práticas socioculturais e a língua materna de cada comunidade, torna-se camuflada pela imposição de programas governamentais, com uma política integracionista que não pratica tal diversidade, mas que anula toda a uma diferenciação étnica de repassar e absorver saberes. Por mais que haja, um enorme esforço da educação indígena e educação escolar indígena unindo-se em força máxima para que saia do papel, estamos longe de um reconhecimento, da autonomia curricular e administrativa nas escolas indígenas. Segue-se na busca de uma educação de qualidade, com professores qualificados nas diferentes áreas do conhecimento, de modo que atendam as demandas das comunidades indígenas e as exigências legais de titulação do professorado em atuação nas escolas indígenas. Associar conjuntos de saberes culturais da comunidade indígena a conhecimentos universais é considerar as características regionais e locais de cada comunidade, além de possibilitar que a escola possa responder a demandas é ponto inicial para que a escola indígena seja de fato reconhecida, com valores e especificidade. Palavras chaves: Educação Escolar Indígena. Proposta Curricular. RCNEI. Introdução O conceito de educação é o processo milenar de transmitir valores, conhecimentos próprios da cultura, apropriar-se de formas próprias de vivencias, hábitos transmitidos de geração para geração, capacidade de socializar-se dentro do grupo e todo e qualquer processo de transmissão da educação. Entendemos que a educação forma-se através de situações presenciais e experiências vividas por cada indivíduo ao longo de sua vida. Falar da educação indígena nos dias atuais, requer uma breve análise histórica deste povo. Precisamos reconhecer que nestes 515 anos de apropriação do Brasil, denominado erradamente nos livros de história como descobrimento, os povos indígenas têm sido destruídos, mortos, perseguidos e marginalizados pelos civilizados. Mesmo com toda política de proteção e leis preocupadas pela qualidade de vida dos índios, estamos longe de um tratamento digno e justo, excluiu-se da gênese do Brasil todo o respeito pelo seus primeiros habitantes. Se este é um povo que vem perdendo sua identidade, sua cultura e costumes, sua história e a própria vida, pois várias foram às tribos dizimadas por doenças levadas por homem branco, também a educação teve seu processo e seus propósitos alterados e ajustados às necessidades de cada tribo. Em se tratando de Educação Escolar Indígena dentro de um contexto umbilical, com o passar dos tempos sofreu transformações influenciadas pelo euro centrismo, principalmente na unificação da língua portuguesa, coube aos jesuítas fazer este papel de homogeneização

3 7548 linguística, e o aumento do catolicismo, gerando consequentemente um choque de culturas, tornamo-nos escravo do novo, deixando de lado os conhecimentos do nossos ancestrais. Hoje, torna-se difícil falar em uma educação que atenda às necessidades dos povos indígenas no âmbito da sala de aula, devido os obstáculos que ainda existem pra colocar em pratica a verdadeira escola indígena dentro de seus costumes tradicionais. Por se defrontar com uma política padronizada sistematicamente e politizada. Sabemos que a constituição de 88, dentro do parâmetro da educação indígena, deixa claro que é dever da união criar, apoiar e fiscalizar programas de educação direcionados a comunidades indígenas, cabendo aos municípios e estados executa-los, além de proteger as manifestações culturais e processos próprios de aprendizagens, assegurados nos artigos: 210, 215, 242 da Constituição Federal brasileira. Direitos esses assegurados também na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em 1996, assegurando uma educação específica e diferenciada para as escolas indígenas (artigos 78 e 79), em concomitante com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), que contemplou a educação escolar indígena num novo processo de políticas públicas. Esses direitos garantidos na lei representam uma importante conquista histórica dos povos indígenas e de seus aliados, resultado de muitas lutas e sacrifícios. É importante considerar a relevância dos direitos legais enquanto intenção, projeto ou meta a ser alcançados. O papel dos movimentos e organizações de professores e lideranças indígenas foi fundamental para o estabelecimento dos direitos, mas é necessário o reconhecimento e respeito a esses movimentos que lutam para a efetivação nas práticas cotidianas das escolas indígenas. O Plano Nacional de Educação assegurou reivindicações importantes para a educação escolar indígena: trata-se da formação do professor indígena não apenas em nível de Ensino Médio Magistério, mas sua formação em nível superior, e estabeleceu que cada Estado brasileiro deverá criar programas especiais para atender a essas exigências. Em 1998, o MEC - Ministério da Educação e Cultura - publicou o primeiro Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas (RCNE/Indígena), objetivando oferecer subsídios para elaboração de projetos pedagógicos, com intuito de orientar a prática educativa de professores e profissionais da educação em cursos em áreas indígenas, bem como subsidiar e oferecer uma educação intercultural dentro de suas características, concepções e princípios além de calendários e pedagogia diferenciada, subsidiando e garantindo espaços e momentos para uma educação escolarizada conforme os anseios e expectativas de cada comunidade com formação de profissionais locais.

4 7549 Espera-se, assim, que este documento possa servir de base para que cada escola indígena construa seu próprio referencial de análise e avaliação do que nela está sendo feito e, ao mesmo tempo, elabore um planejamento adequado para o que nela se quer realizar. Nesse sentido, o Referencial aqui apresentado tem função formativa e não normativa. Ele pretende, como já foi dito, fazer refletir sobre o desenvolvimento curricular e as experiências pedagógicas existentes ou que poderão emergir no interior das escolas indígenas. É bem verdade que alguns projetos de Educação Escolar Indígena já se encontram em fase bastante avançada nestes termos, quer do ponto de vista da reflexão política, quer de uma perspectiva pedagógica [...] Decorreu daí, então, a necessidade de elaboração deste Referencial, para subsidiar a elaboração de propostas curriculares para as escolas indígenas. (BRASIL. Referencial curricular nacional para as escolas indígenas / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. - Brasília: MEC/SEF, P.13) A educação formalizada é um processo continuo de formação, que faz parte de estabelecimentos educacionais públicos ou privados. No Brasil a educação básica é um direito e ponto inicial indispensável de exercer, constituir e reconstituir sua cidadania. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), a educação divide-se em dois níveis de ensino; A educação básica e a educação superior. A educação básica compreende a educação infantil, ensino fundamental e ensino médio. Assim, dividas em modalidades de ensino educação escolar indígena, educação do campo, educação escolar quilombola, educação de jovens e adultos, educação à distância, educação especial, educação profissional e tecnológica. Educação Escolar Indígena Art. 37. A Educação Escolar Indígena ocorre em unidades educacionais inscritas em suas terras e culturas, as quais têm uma realidade singular, requerendo pedagogia própria em respeito à especificidade étnico-cultural de cada povo ou comunidade e formação específica de seu quadro docente, observados os princípios constitucionais, a base nacional comum e os princípios que orientam a Educação Básica brasileira. Parágrafo único. Na estruturação e no funcionamento das escolas indígenas, é reconhecida a sua condição de possuidores de normas e ordenamento jurídico próprios, com ensino intercultural e bilíngue, visando à valorização plena das culturas dos povos indígenas e à afirmação e manutenção de sua diversidade étnica. Art. 38. Na organização de escola indígena, deve ser considerada a participação da comunidade, na definição do modelo de organização e gestão, bem como: I - suas estruturas sociais; II - suas práticas socioculturais e religiosas; III - suas formas de produção de conhecimento, processos próprios e métodos de ensino-aprendizagem; IV - suas atividades econômicas; V - edificação de escolas que atendam aos interesses das comunidades indígenas; VI - uso de materiais didático-pedagógicos produzidos de acordo com o contexto sociocultural de cada povo indígena. (Sessão V. RESOLUÇÃO Nº 4, DE 13 DE JULHO DE 2010) A educação escolar indígena caracteriza-se por processos tradicionais de ensino aprendizagem, saberes e costumes característicos de cada etnia. Estes conhecimentos são ensinados de forma oral no dia a dia no ambiente escolar, nos rituais e nos mitos. Entretanto várias etnias vem buscando a educação escolar indígena como instrumento de redução da

5 7550 desigualdade, de reivindicar direitos, conquistas e de reprodução de seus valores culturais. Complementando os conhecimentos tradicionais, garantindo o acesso a espaços estratégicos de ensino, apropriando-se da estrutura da sociedade não indígena. Proporcionar aos índios, suas comunidades, a recuperação de suas memórias históricas, a reafirmação de suas identidades étnicas, a valorização de suas línguas e ciências, permitirá a igualdade educacional necessária para a permanência nas aldeias e revalorização dos nosso costumes e tradições. Outras iniciativas como a garantia do acesso às informações, conhecimentos técnicos científicos da sociedade nacional e demais sociedades indígenas e não indígenas, fortalecerá as práticas socioculturais e sua língua materna, além de reconhecer as condições da escola com normas e ordenamento jurídico próprio, com ensino bilíngue, intercultural, visando a valorização plena das culturas dos povos indígenas, afirmando a manutenção de sua diversidade étnica. A educação escolar indígena deve ser preferencialmente ministrada por professores indígenas em escolas indígenas, nas próprias aldeias, com programas curriculares definidos pela própria comunidade. Sendo ela comunitária, intercultural, bilíngue, especifica e diferenciada. Possibilitando que o ensino escolar preserve as singularidades socioculturais de cada povo. As atividades desenvolvidas nas escolas indígenas são propostas no respectivos projetos pedagógicos e regimentos escolares, independentemente do ano civil, respeitando o fluxo das atividades econômicas, sociais, culturais e religiosa; com duração diversificada ajustados as condições especificas de cada comunidade escolar. Com projeto educacional próprio, tendo como base as diretrizes curriculares nacionais, as características próprias das escolas indígenas, as realidades sociolinguísticas, os conteúdos curriculares especificamente indígenas e a participação da comunidade indígena. Aspectos relevantes da Resolução 04/2010; Art. 1 A presente resolução define Diretrizes Curriculares Nacional Gerais para a educação básica, para o conjunto orgânico, sequencial e articulado das etapas e modalidades da educação básica, direito de todas as pessoas a preparação para o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho.

6 7551 Art. 2 Estas diretrizes curriculares nacionais gerais para a educação básica tem por objetivos: I Organizar os princípios e as Diretrizes Gerais da Educação Básica contidos na LDB, traduzidos em orientação que contribuam para assegurar a formação básica comum nacional. II Estimular a reflexão crítica e propositiva que deva subsidiar a formação, a execução e avaliação do projeto político pedagógico da escola da educação básica. III Orientar os cursos de formação inicial e continua de docentes e demais profissionais de educação básica. Art. 3 As Diretrizes Curriculares Nacionais especificas para as etapas e modalidades da educação básica devem evidenciar o seu papel de indicador de opções políticas, sociais e culturais, educacionais e a função da educação fundamentando-se na cidadania e na dignidade das pessoas, que pressupõe igualdade, liberdade, pluralidade, diversidade, respeito, justiça social, solidariedade e sustentabilidade. (Resolução CNE/CEB 4/2010. Diário Oficial da União, Brasília, 14 de julho de 2010). A Proposta Curricular de Santa Catarina e a Educação Escolar Indígena Na educação escolar indígena, o reconhecimento da diversidade sociocultural como política pública vem se consolidando através dos movimentos sociais indígenas. A constituição de 1988, foi um marco legal que nos seus artigos artigos 231 e 232, reconhece os índios, sua organização social, usos e costumes, línguas, crenças e tradições e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam. Ainda sobre as políticas indígenas, ficam garantidos os direitos fundamentais para a subsistência da vida e a preservação da cultura dos povos indígenas. A educação escolar indígena no estado de Santa Catarina deverá considerar os kaigangs, xokleng, guaranis, como principais grupos étnicos indígenas. A Constituição Brasileira em seu artigo 210 e 215, além da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB 9394/96) em seus artigos 78 e 79, leis máximas as quais garantem as populações indígenas de estabelecerem particularidades no que tange educação escolar indígenas, para populações indígenas, nos assegura esse direito; O Artigo 210 E 215 da Constituição de 1988, asseguram às comunidades indígenas, no Ensino Fundamental regular, o uso de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem e garante a prática do ensino bilíngue em suas escolas; além de definir como dever do Estado a proteção das manifestações culturais indígenas. (LDB 9394/96) O Artigo 78 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional (LDB), determina que caberá ao Sistema de Ensino da União, fomentar à cultura e de assistência aos índios, desenvolvendo programas integrados de ensino e pesquisa, para oferta de educação escolar bilíngue e intercultural aos povos indígenas, com os objetivos de:

7 7552 1o) proporcionar aos índios, suas comunidades e povos, a recuperação de suas memórias históricas, a reafirmação de suas identidades étnicas e a valorização de suas línguas e ciências; 2o) garantir aos índios, suas comunidades e povos, o acesso às informações, conhecimentos técnicos e científicos da sociedade nacional e demais Sociedades indígenas e não-índias. (Artigo 78. LDB. 1996) Já o artigo 79, estabelece que a responsabilidade originária da União deve estar compartilhada com os demais sistemas de ensino, salientando para que os programas sejam planejados com audiência das comunidades indígenas. Define-se também: 1o, fortalecer as práticas socioculturais e a língua materna de cada comunidade indígena; 2o, manter programas de formação de pessoal especializado, destinado à educação escolar nas comunidades indígenas; 3o, desenvolver currículos e programas específicos, neles incluindo os conteúdos culturais correspondentes às respectivas comunidades; e 4o, elaborar e publicar sistematicamente material didático específico e diferenciado. (Artigo 79. LDB. 1996) A declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas, adotada em 13 de setembro de 2007, pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), discutida formalmente entre representantes de estados e organizações indígenas, esclarece que entre os limites do termo autodeterminação, reside na participação e envolvimento dos povos indígenas na vida nacional do estado. A convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) aprovou, por meio do Decreto Legislativo n o 143, de 20 de junho de 2002, o texto da Convenção n o 169 da Organização Internacional do Trabalho - OIT sobre Povos Indígenas e Tribais, adotada em Genebra, em 27 de junho de Reconhecendo que compete aos povos indígenas decidir quais são suas prioridades em matéria de desenvolvimento, e que os mesmos tem o direito de participar de planos e programas que os afetam. No que refere-se a educação, a convenção prevê a participação das populações indígenas na formulação e na execução de ações e programas de educação. O direito diferenciado a uma educação escolar voltada para os interesses e necessidades das comunidades indígenas está explicitamente também assegurado nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, pelo Decreto n 6.861/2009, determinando que a educação escolar indígena será organizada com a participação dos povos indígenas, observando sua territorialidade e respeitando suas necessidades e especificidades.

8 7553 Considerações Finais Em se tratando de um projeto especifico para as comunidades indígenas, podemos dizer que tem muito a ser discutido para que tenhamos uma verdadeira educação direcionada às comunidades indígenas. Criando uma adequação das grades curriculares dos estados e municípios, além de profissionais especialistas em educação indígena. Vários são os fatores responsáveis por este quadro de dificuldades: a) Em primeiro lugar, persiste a tradição de uma política pública homogeneizadora. b) Em segundo lugar, apesar do crescente esforço de algumas Secretarias de educação em criarem instâncias específicas incumbidas de definir prioridades e estratégias em promover uma educação escolar verdadeiramente específica, não são exitosas devido à falta de apoio dos órgãos competentes; c) Falta de políticas especificas no âmbito das escolas indígenas dentro dos Estados e Municípios, respeitando o que está garantido na Constituição Federal de 1988, onde a escola indígena passa a ter a missão inversa da antiga escola para índio, a de contribuir para a continuidade histórica dos povos indígenas, étnica, cultural e fisicamente. d) Aproximações das questões da comunidade no que se refere à educação indígena (aproximação da escola com a comunidade); e) Políticas de formação continuada dos professores que atuam na educação indígena; f) O professor deve atuar como pesquisador e formador de opinião, fazendo a interlocução com a comunidade interna e externa. A educação escolar indígena, avançou significativamente a partir da década de 70. Pautada em uma legislação a qual assegura respeito e reconhecimento a uma educação especifica, diferenciada, intercultural e bilíngue, mesmo assim há um enorme desafio pra implementá-la. Pra efetivação na prática, precisamos buscar formas de adaptá-la e aproximála da realidade indígena, conforme suas especificidades. Buscar formas de implementar a própria teoria, torna-se ainda mais desafiador, pois com o desrespeito e desconhecimento da legislação vigente, torna-se visível, resultando num processo avaliativo fracassado aos olhos de agentes governamentais, deixando clara a nolução do Estado na sua obrigação em compreender e atender as diferenças culturais e formas próprias de ensino aprendizagem.

9 7554 REFERENCIAS BRASIL. Fundação Nacional do índio. Legislação e jurisprudência indígenas. Brasília: Funai, BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros curriculares nacionais: Arte. Brasília: MEC/SEF, BRASIL. Referencial curricular nacional para as escolas indígenas. Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. - Brasília: MEC/SEF, BRASIL. Presidência da República. Programa Nacional de direitos humanos. Brasília: Ministério da Justiça, BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Diretrizes para uma política nacional de educação escolar indígena. Brasília: MEC-SEF- Comitê de Educação Escolar Indígena, BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Lei de diretrizes e bases Brasilia: Congresso Nacional, dezembro, BRASIL. Resolução CNE/CEB 4/2010. Diário Oficial da União, Brasília, 14 de julho de INEP. Plano Nacional de Educação Proposta do Executivo ao Congresso Nacional. Brasília: OIT. Pueblos Indígenas y Tribales: Guía para lá Aplication del Convenio Número 169 de la OIT. Genebra: OIT y Centro Internacional para los Derechos Humanos Y Desarrollo Democrático, SANTILI, Juliana. Os direitos indígenas e a Constituição. Porto Alegre/Brasília: Núcleo de Direitos Indígenas

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