Escalas de Magnitude e Intensidade

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Escalas de Magnitude e Intensidade"

Transcrição

1 AGG 0110 Elementos de Geofísica Escalas de Magnitude e Intensidade Prof. Dr. Marcelo B. de Bianchi m.bianchi@iag.usp.br 2016

2 Terremotos maiores e menores O que significa dizer que um sismo é maior do que o outro? Podemos dizer que um sismo é maior do que o outro simplesmente pela destruição causada? As ondas emitidas por um sismo grande a grandes distâncias, podem causar a mesma destruição que as ondas de um sismo pequeno, a pequenas distâncias? Será que existe uma relação do tamanho da ruptura na falha com o tamanho de um sismo, e sua energia liberada? Qual a diferença entre Ameaça e Risco sísmico?

3 Tamanho de um terremoto No processo de compreender algum fenômeno é sempre importante comparar dois eventos Mas como comparar terremotos? Pelos Danos? Kobe/Japão/1995 Chile / 2010 Sumatra / 2005

4 Introdução Ou pelo tamanho (Amplitude) das ondas registradas em cada localidade? O que governa a amplitude das ondas?

5 Duas Formas Amplitude das ondas Medidas em diferentes distâncias epicentrais Danos causados Em cada localidade

6 Duas Formas Escala de Magnitude Amplitude das Ondas Danos causados Escala de Intensidade

7 Terremoto de Iquique O que o sismólogo usa para localizar o sismo? O que significa quantificar o tamanho do terremoto neste caso?

8 Mapas de intensidade Agências como o NEIC¹ publicam rotineiramente mapas como esse para a maioria dos eventos. O que vocês conseguem compreender deles? ¹

9 Mapas de intensidade Agências como o NEIC¹ publicam rotineiramente mapas como esse para a maioria dos eventos. O que vocês conseguem compreender deles? ¹

10 Intensidade = quantificação do danos A intensidade é definida em função da quantidade de vibração ocorrida em uma determinada localidade; Como ela é definida por localidade, um mesmo tremor pode ser associado a diferentes valores de intensidade; Ela não é uma medida do tamanho do terremoto, ou da amplitude das ondas sísmicas diretamente emitidas mas sim uma quantificação da destruição ocorrida no local;

11 A escala Mercalli Modificada e Curvas de Isossistas

12 Escala Mercalli de intensidade (MM) Mede a quantidade de destruição causada pelas ondas de um terremoto em cada distância; Determinada normalmente por relatos de pessoas que sentiram o tremor São definidos níveis de I a XII, onde I as ondas não são sentidas e XII quase tudo é destruído; Ela foi proposta em 1902 por Giuseppe Mercalli e modificada em 1931 por Wood & Neumann;

13 Escala Mercalli Modificada I. Não sentido, somente em casos excepcionais ou em condições favoráveis. Animais podem ficar inquietos. II. Sentido dentro de casa por poucos. Objetos suspensos podem balançar. Árvores, estruturas, líquidos e massas de água podem oscilar lentamente. Alguns podem sentir tontura ou enjoo. III. Sentido dentro de casa por varias pessoas. Pode não ser reconhecido como tremor Objetos balançar um pouco equivalente a caminhões leves IV. Sentido dentro por muitos e fora por poucos Acorda pessoas com sono leve Vibração equivalente a caminhões pesados passando Pode chacoalhar louças, janelas e portas Caros parados são balançados perceptivelmente V. Sentido dentro por todos, e fora por muitos Acorda muitos, Assusta poucos, poucas pessoas correm para a rua Podem quebrar louças e janelas com frequência vasos tombam objetos e portas balançam Relógios de pendulo param Líquido podem derramar. I V. Percebido pelo comportamento e sentimentos dos seres humanos mobília pequena!

14 Escala Mercalli Modificada VI. Sentido por todos Assusta muitos que correm para as ruas Acorda todos. Dificuldade de se locomover Arvores e arbustos sacodem Sinos pequenos tocam Danos leves em construções fracas Reboco queda de bibelôs e móveis tombados deslocamento de mobília pesada. VII. Assusta todas que correm para as ruas Dificuldade de manter-se em pé percebido por motoristas dirigindo Arvores e arbustos tremem de forma moderada a forte Ondas em piscinas e lagos Água é suja com lama Queda de barrancos de areia Grandes sinos tocam. Danos desprezíveis em edifícios de construção solida e consideráveis em de construção mais fraca, muros e torres finas. Quebra de inúmeras janelas Mobília pesada é tombada. VIII. Medo geral alarme perto do pânico. Pessoas dirigindo são perturbadas. Arvores são sacudidas fortemente, galhos e troncos podem se quebrar, especialmente palmeiras. Areia e lama expelidas em pequenas quantidades. Mudança no fluxo de poços Danos leves em estrutura de tijolos feitas para resistir a terremotos. Danos consideráveis em edifícios normais Queda de muros IX. Pânico generalizados Solo rachado, danos consideráveis em estrutura próprias para resistir a terremotos. Alguns desmoronamentos e estruturas deslocam-se das fundações. Danos em barragens, tubulações subterrâneas algumas vezes quebradas. VI IX. Percebido pelo comportamento e sentimentos dos seres humanos mobília grande, interação Homem / Natureza!

15 Escala Mercalli Modificada X. Solo Rachado até larguras de varias polegadas. Fissuras de até um metro paralelas a barrancos e canais de riachos. Desmoronamento consideráveis de margens de rios, encostas marinhas escarpadas. Sérios danos em barragens, diques e aterros. Danos severos em estruturas de madeira e pontes, algumas destruídas. Estradas de ferro levemente entortadas, tubulações subterrâneas partidas ou amassadas. Rachaduras e amplas ondulação em pavimentos de cimento e estradas asfaltadas. XI. Grandes distúrbios no solo. Aguá expelida em grande quantidade junto com areia e lodo. Grandes danos em barragens, diques por longas distâncias. Poucas estruturas de alvenaria permanecem em pé. Destruição de pontes de concreto. Pontes de madeira ainda permanecem em pé. Trilhos de estradas de ferro são entortados e empurrados. Tubulações subterrâneas são completamente desativas. XII. Danos totais. Objetos são atirados para cima. Ondas na superfície do terreno podem ser visualizadas. Praticamente todas as construções são danificadas ou destruídas. Desmoronamento, desabamentos de rochas de caráter significativo. Grandes massas de rochas são arrancadas. Mudança na linha de visão. Produzidas falhas em rochas firmes. X-XII. Interação humana desprezível, mudança de paisagem e geologia / geografia!

16 Exemplo IV-V

17 Exemplo Sismo de Mogi-Guaçu, 27 jan. 1922, Mag. 5.1 mb, intensidade máxima VI MM Isossistas: Linhas = intensidade

18 Isossistas São curvas de mesma intensidade que são representadas sobre mapas após feita uma pesquisa macro-sísmica. A pesquisa macro-sísmica é uma pesquisa feita por telefone, pessoalmente ou mesmo, utilizando-se de artigos de jornais para sismos históricos. Para cada localidade são feitas dezenas de entrevistas e partir das entrevistas feitas é atribuído um valor de intensidade MM para a localidade. A partir do mapa das Isossistas pode-se obter uma localização aproximada para o epicentro do terremoto (região de maior intensidade) e mesmo hora de origem.

19 Tremor de Cananéia, 1946 (1979) IV-V

20 IV

21 II-III

22 Sismo de 18 de julho de 1946 em Cananéia SP IV-V MM

23 SentiuAi? Sistema implementado pelo IAG/USP em 2015 Nos moldes do sistema implementado pela USGS Did you fell it? - DYFI Já recebemos + de 500 relatos até hoje!

24 SentiuAi? É um relato preenchido pela internet A pessoa indica onde estava Quando estava E o que sentiu Em seguida fazemos uma análise do relato pela escala MM para obter a intensidade e quando possível, associamos o relato ao evento.

25 Cajati, 23/10/2015

26 Cajati, 23/10/2015

27 Registrado pela RSBR 2015/10/23 06h53m Cajati/SP (24.7S e 48.1W) Mag. 3.3 mr

28 Escala de Intensidade Da forma como definida, a escala de intensidade depende da interação Falha (Movimento Co-sísmico) Distância Epicentro - Local Condições do Solo Seres Vivos (Fatores Humanos Construções) É definido um valor por localidade, sendo o valor máximo normalmente atribuído ao epicentro (ponto mais próximo do hipocentro)

29 Escala de Intensidade Da forma como definida, a escala de intensidade depende da interação Falha (Movimento Co-sísmico) Distância Epicentro - Local Condições do Solo Seres Vivos (Fatores Humanos Construções) É definido um valor por localidade, sendo o valor máximo normalmente atribuído ao epicentro (ponto mais próximo do hipocentro)

30 Escala de Intensidade Da forma como definida, a escala de intensidade depende da interação Falha (Movimento Co-sísmico) Distância Epicentro - Local Condições do Solo Seres Vivos (Fatores Humanos Construções) É definido um valor por localidade, sendo o valor máximo normalmente atribuído ao epicentro (ponto mais próximo do hipocentro) Considerando agora os fatores que controlam a amplitude das ondas podemos tentar definir a magnitude, que deve levar em consideração: Distância do epicentro ao evento (Espalhamento geométrico) Tipo de Onda (Ondas P, S e Superfície) Geologia Local (Efeitos do Local analisado Site Effects )

31 Magnitudes Próxima Aula!

O que é um sismo? Um sismo é um movimento da litosfera, por vezes brusco e violento.

O que é um sismo? Um sismo é um movimento da litosfera, por vezes brusco e violento. SISMOS O que é um sismo? Um sismo é um movimento da litosfera, por vezes brusco e violento. Como se origina um sismo? Um sismo origina-se devido a uma libertação brusca de energia. 2 O que origina essa

Leia mais

Terremotos. João Carlos Dourado Departamento de Geologia Aplicada IGECE Campus Rio Claro UNESP

Terremotos. João Carlos Dourado Departamento de Geologia Aplicada IGECE Campus Rio Claro UNESP Terremotos João Carlos Dourado Departamento de Geologia Aplicada IGECE Campus Rio Claro UNESP jdourado@rc.unesp.br Terremoto O que é um terremoto? Como são formados? Quais os tipos de sismos? Onde ocorrem?

Leia mais

NBR Projeto de Estruturas Resistentes a. Sismos

NBR Projeto de Estruturas Resistentes a. Sismos NBR15421- Projeto de Estruturas Resistentes a Sergio Hampshire C. Santos Sismos Sergio Hampshire C. Santos Escola Politécnica UFRJ Parte I Efeitos dos Sismos em Estruturas Estruturas de Edifício Izmith

Leia mais

Aula-00 (Introdução / Terremotos e Teoria do Rebote):

Aula-00 (Introdução / Terremotos e Teoria do Rebote): Roteiro de Estudo Neste roteiro vocês encontram mais de 100 perguntas que vocês devem estar tentando responder ao revisar o material apresentado em aula e mesmo as suas anotações para se prepararem para

Leia mais

Estrutura interna da geosfera

Estrutura interna da geosfera Métodos para o estudo do interior da geosfera Vulcanologia Sismologia Estrutura interna da geosfera Causas e efeitos dos sismos Sismos são movimentos vibratórios na superfície terrestre originados por

Leia mais

Tremores de terra no Brasil e em Bebedouro

Tremores de terra no Brasil e em Bebedouro Universidade de São Paulo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Departamento de Geofísica Tremores de terra no Brasil e em Bebedouro Prof. Marcelo Assumpção Terremotos e vulcões no

Leia mais

Estrutura e dinâmica da geosfera

Estrutura e dinâmica da geosfera Biologia e Geologia 10º ano Domínio 2 Estrutura e dinâmica da geosfera 2018 Causas e efeitos dos sismos Sismos são movimentos vibratórios na superfície terrestre originados por uma libertação brusca de

Leia mais

Ficha Formativa Sismologia 10º Ano

Ficha Formativa Sismologia 10º Ano Ficha Formativa Sismologia 10º Ano Ficha do Professor Os sismos representam uma série de fenómenos que têm lugar na maioria dos casos no interior da Terra. A actividade sísmica é um testemunho do dinamismo

Leia mais

Sismo: Movimento vibração ou tremor da superfície terrestre que ocorre bruscamente e num curto período de tempo, correspondendo a uma súbita libertação de energia. ANTES DE UM SISMO Por vezes, antecedendo

Leia mais

- FOCO, - EPICENTRO: - PROFUNDIDADE FOCAL: - DISTÂNCIA EPICENTRAL: - MAGNITUDE: - INTENSIDADE:

- FOCO, - EPICENTRO: - PROFUNDIDADE FOCAL: - DISTÂNCIA EPICENTRAL: - MAGNITUDE: - INTENSIDADE: 1 Terremoto (ou abalo sísmico) é a liberação instantânea de energia que gera ondas elásticas que se propagam pela Terra. Para ocorrer um terremoto, é necessário haver condições para o acúmulo de esforços

Leia mais

- FOCO, - EPICENTRO: - PROFUNDIDADE FOCAL: - DISTÂNCIA EPICENTRAL: - MAGNITUDE: - INTENSIDADE:

- FOCO, - EPICENTRO: - PROFUNDIDADE FOCAL: - DISTÂNCIA EPICENTRAL: - MAGNITUDE: - INTENSIDADE: 1 Terremoto (ou abalo sísmico) é a liberação instantânea de energia que gera ondas elásticas que se propagam pela Terra. Para ocorrer um terremoto, é necessário haver condições para o acúmulo de esforços

Leia mais

INTRODUÇÃO Título À GEOFÍSICA

INTRODUÇÃO Título À GEOFÍSICA INTRODUÇÃO Título À GEOFÍSICA Texto... eder@iag.usp.br Prof. Eder C. Molina IAG Universidade de São Paulo Geofísica Título Texto... A Geofísica é a ciência que estuda a estrutura, a composição, as propriedades

Leia mais

Ficha Formativa Sismologia 10º Ano

Ficha Formativa Sismologia 10º Ano Ficha Formativa Sismologia 10º Ano Os sismos representam uma série de fenómenos que têm lugar na maioria dos casos no interior da Terra. A actividade sísmica é um testemunho do dinamismo interno do nosso

Leia mais

SISMOLOGIA. Figura 1- Movimento das partículas do terreno durante a passagem das ondas de volume P e S.

SISMOLOGIA. Figura 1- Movimento das partículas do terreno durante a passagem das ondas de volume P e S. 1 1. INTRODUÇÃO SISMOLOGIA Apresentamos os conceitos básicos de Sismologia, a ciência que estuda os sismos. Sismologia é o ramo da geofísica que estuda os terremotos (ou sismos): suas causas e efeitos,

Leia mais

Consequências da dinâmica interna da Terra

Consequências da dinâmica interna da Terra Consequências da dinâmica interna da Terra Testemunhos que evidenciam a dinâmica interna da Terra Sismos e Vulcões Estão entre os acontecimentos naturais mais devastadores, pondo em evidencia a dinâmica

Leia mais

Sismologia e Sismos. Teoria da deriva dos continentes (Taylor, 1910; Wegener, 1915) Mestrado em Engenharia Civil

Sismologia e Sismos. Teoria da deriva dos continentes (Taylor, 1910; Wegener, 1915) Mestrado em Engenharia Civil Mestrado em Engenharia Civil Sismologia e Sismos Prof. Jaime Santos www.civil.ist.utl.pt/~jaime jaime@civil.ist.utl.pt 1 Teoria da deriva dos continentes (Taylor, 1910; Wegener, 1915) a) 270 milhões de

Leia mais

FICHA (IN)FORMATIVA Nº 2 Biologia e Geologia Módulo 2

FICHA (IN)FORMATIVA Nº 2 Biologia e Geologia Módulo 2 FICHA (IN)FORMATIVA Nº 2 Biologia e Geologia Módulo 2 Sismologia Sismo Abalo brusco da superfície da Terra provocado por uma súbita libertação de energia no seu interior. Os sismos tectónicos originam-se

Leia mais

Tremores de Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016 em Londrina - PR

Tremores de Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016 em Londrina - PR Tremores de Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016 em Londrina - PR Relatório Técnico N 2 22/01/2016 Elaborado pelo Centro de Sismologia da USP IAG/IEE* (*) Serviço Técnico de Exploração Geofísica e Geológica

Leia mais

FICHA (IN)FORMATIVA Nº 2 Biologia e Geologia Módulo 2

FICHA (IN)FORMATIVA Nº 2 Biologia e Geologia Módulo 2 FICHA (IN)FORMATIVA Nº 2 Biologia e Geologia Módulo 2 Sismologia Sismo Abalo brusco da superfície da Terra provocado por uma súbita libertação de energia no seu interior. Os sismos tectónicos originam-se

Leia mais

Atividade Sísmica Janeiro 2012 Relatório-Síntese

Atividade Sísmica Janeiro 2012 Relatório-Síntese Atividade Sísmica Janeiro 212 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. 1 Resumo Mensal 2 Resumo da Sismicidade Continente Resumo da Sismicidade Madeira 6 Resumo da Sismicidade - Açores 9 Sismicidade

Leia mais

ONDAS SÍSMICAS. Camila Deodato Fernando Prado Marcos Hortencio Tamy Oshiro

ONDAS SÍSMICAS. Camila Deodato Fernando Prado Marcos Hortencio Tamy Oshiro ONDAS SÍSMICAS Camila Deodato Fernando Prado Marcos Hortencio Tamy Oshiro Ondas de Volume Propagam se no interior da Terra Ondas P: Longitudinais com velocidade de propagação entre 4 e 7 km/s na crosta

Leia mais

Actividade Sísmica Março 2011 Relatório-Síntese

Actividade Sísmica Março 2011 Relatório-Síntese Actividade Sísmica Março 2 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. Resumo Mensal 2 Resumo da Sismicidade Continente 6 Resumo da Sismicidade no Arquipélago dos Açores 8 Sismicidade Global Mensal Figura.

Leia mais

Atividade Sísmica Maio 2012 Relatório-Síntese

Atividade Sísmica Maio 2012 Relatório-Síntese Atividade Sísmica Maio 2012 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. 01 Resumo Mensal 02 Resumo da Sismicidade Continente 0 Resumo da Sismicidade Madeira 06 Resumo da Sismicidade - Açores 09 Sismicidade

Leia mais

A Terra estremece cerca de um milhão de vezes por ano

A Terra estremece cerca de um milhão de vezes por ano A Terra estremece cerca de um milhão de vezes por ano SISMO vibração das partículas dos materiais do globo terrestre originada pela libertação brusca de energia acumulada numa zona do interior da Terra,

Leia mais

Esta região azul mais clara é a plataforma continental brasileira. Oceano Atlântico. Belo Horizonte. Salvador. Rio de Janeiro Grande São Paulo

Esta região azul mais clara é a plataforma continental brasileira. Oceano Atlântico. Belo Horizonte. Salvador. Rio de Janeiro Grande São Paulo A TERRA POR DENTRO E POR FORA PLANETA TERRA VISTA POR MEIO DE UM SATÉLITE Esta região azul mais clara é a plataforma continental brasileira. Belo Horizonte Oceano Atlântico Salvador Rio de Janeiro Grande

Leia mais

Actividade Sísmica Fevereiro 2011 Relatório-Síntese

Actividade Sísmica Fevereiro 2011 Relatório-Síntese Actividade Sísmica Fevereiro 211 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. 1 Resumo Mensal 2 Resumo da Sismicidade Continente 6 Resumo da Sismicidade no Arquipélago dos Açores 8 Sismicidade Global Mensal

Leia mais

Teste Diagnóstico I Ciências Naturais

Teste Diagnóstico I Ciências Naturais Nome: Data: Alguns aspetos detetados: Conhecimentos prévios mal assimilados ou interiorizados. Dificuldades na interpretação de um pequeno texto. Dificuldades na interpretação de enunciados. Dificuldade

Leia mais

Hipocentros e Epicentros

Hipocentros e Epicentros O QUE É? Hipocentros e Epicentros Distribuição Global da Sismicidade Ondas Sísmicas Ondas Volúmicas Ondas P (Primárias) São as mais rápidas das ondas sísmicas e, portanto, as primeiras a chegar Analogia:

Leia mais

Atividade Sísmica Setembro 2011 Relatório-Síntese

Atividade Sísmica Setembro 2011 Relatório-Síntese Atividade Sísmica Setembro 2 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. Resumo Mensal 2 Resumo da Sismicidade Continente Resumo da Sismicidade Madeira 7 Resumo da Sismicidade - Açores Sismicidade Global

Leia mais

Efeito dos sismos ondas sísmicas

Efeito dos sismos ondas sísmicas Efeito dos sismos ondas sísmicas A zona do interior do globo onde tem origem a ruptura ou simplesmente a deslocação das rochas denomina-se por foco sísmico ou hipocentro. A libertação de energia, lentamente

Leia mais

A Ação dos Sismos Sobre os Edifícios

A Ação dos Sismos Sobre os Edifícios A Ação dos Sismos Sobre os Edifícios Porque é que alguns edifícios não caem? Equipa CIV: Cátia Pereira Gerardo Menezes João Carvalho Manuel Silva Rui Lima Sandra Soares Sismos Sismos são vibrações bruscas

Leia mais

2 - Qual a onda de superfície mais rápida? Love ou Rayleigh? Como a onda de superfície pode auxiliar na estimativa da profundidade focal do evento?

2 - Qual a onda de superfície mais rápida? Love ou Rayleigh? Como a onda de superfície pode auxiliar na estimativa da profundidade focal do evento? Lista de Sismologia 1 - Defina onda de corpo e onda de superfície. Mostre os tipos. 2 - Qual a onda de superfície mais rápida? Love ou Rayleigh? Como a onda de superfície pode auxiliar na estimativa da

Leia mais

Atividade Sísmica Maio 2011 Relatório-Síntese

Atividade Sísmica Maio 2011 Relatório-Síntese Atividade Sísmica Maio 2 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. Resumo Mensal 2 Resumo da Sismicidade Continente Resumo da Sismicidade Madeira 6 Resumo da Sismicidade - Açores Sismicidade Global

Leia mais

Atividade Sísmica Agosto 2011 Relatório-Síntese

Atividade Sísmica Agosto 2011 Relatório-Síntese Atividade Sísmica Agosto 211 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. 1 Resumo Mensal 2 Resumo da Sismicidade Continente 6 Resumo da Sismicidade Madeira 7 Resumo da Sismicidade - Açores 1 Sismicidade

Leia mais

Atividade Sísmica Junho 2012 Relatório-Síntese

Atividade Sísmica Junho 2012 Relatório-Síntese Atividade Sísmica Junho 22 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. Resumo Mensal 2 Resumo da Sismicidade Continente Resumo da Sismicidade - Açores 9 Sismicidade Global Mensal Figura. Mapa de sismicidade

Leia mais

Atividade Sísmica Julho 2011 Relatório-Síntese

Atividade Sísmica Julho 2011 Relatório-Síntese Atividade Sísmica Julho 2 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. Resumo Mensal 2 Resumo da Sismicidade Continente Resumo da Sismicidade Madeira 6 Resumo da Sismicidade - Açores Sismicidade Global

Leia mais

Sismos. Ciências Naturais 7º Ano

Sismos. Ciências Naturais 7º Ano Sismos Ciências Naturais 7º Ano SISMOS São movimentos vibratórios, bruscos e breves da crusta terrestre Ondas sísmicas Epicentro Foco ou Hipocentro Falha SISMOS Foco ou Hipocentro - zona do interior da

Leia mais

Actividade Sísmica Janeiro 2011 Relatório-Síntese

Actividade Sísmica Janeiro 2011 Relatório-Síntese Actividade Sísmica Janeiro 211 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. 1 Resumo Mensal 2 Resumo da Sismicidade Continente 6 Resumo da Sismicidade no Arquipélago dos Açores 8 Sismicidade Global Mensal

Leia mais

AGG0232 Sísmica I Lista 1 Ondas P e S Universidade de São Paulo / IAG - 1/5. Ondas P e S

AGG0232 Sísmica I Lista 1 Ondas P e S Universidade de São Paulo / IAG - 1/5. Ondas P e S AGG0232 Sísmica I Lista 1 Ondas P e S Universidade de São Paulo / IAG - 1/5 Ondas P e S A Figura 1 mostra como se propagam as ondas sísmicas P e S. Neste exemplo as ondas se propagam na direção x. Cada

Leia mais

COLÉGIO DA IMACULADA CONCEIÇÃO ANO LETIVO 2013/2014

COLÉGIO DA IMACULADA CONCEIÇÃO ANO LETIVO 2013/2014 COLÉGIO DA IMACULADA CONCEIÇÃO ANO LETIVO 2013/2014 FICHA DE TRABALHO DE GEOLOGIA - SISMOLOGIA NOME: TURMA: N.º: DATA: 1. Durante o sismo de Loma Prieta (São Francisco, EUA, 1989), ocorreu o colapso do

Leia mais

Sismologia. AGG 0110 Elementos de Geofísica. Prof. Dr. Marcelo B. de Bianchi

Sismologia. AGG 0110 Elementos de Geofísica. Prof. Dr. Marcelo B. de Bianchi AGG 0110 Elementos de Geofísica Sismologia Prof. Dr. Marcelo B. de Bianchi m.bianchi@iag.usp.br Contatos: Centro de Sismologia USP @: m.bianchi@iag.usp.br F: (11) 3091-4743 M:(11) 9820-10-930 2016 Programação

Leia mais

Atividade Sísmica Os sismos

Atividade Sísmica Os sismos Atividade Sísmica Os sismos Os movimento das placas litosféricas ou das falhas ocasionam a acumulação de energia, que, ao libertar-se bruscamente, dá origem a um sismo. A energia libertada pela rutura

Leia mais

Actividade Sísmica Abril 2011 Relatório-Síntese

Actividade Sísmica Abril 2011 Relatório-Síntese Actividade Sísmica Abril Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. Resumo Mensal Resumo da Sismicidade Continente Resumo da Sismicidade Madeira 6 Resumo da Sismicidade - Açores Sismicidade Global Mensal

Leia mais

SISMOLOGIA. Construção de um Sismógrafo

SISMOLOGIA. Construção de um Sismógrafo I Mostrade Iniciação Científica I MIC 26 e 27 de setembro de 2011 Instituto Federal Catarinense Campus Concórdia Concórdia SC INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE Campus Concórdia SISMOLOGIA Construção de um

Leia mais

Ondas Sísmicas e a Estrutura da Terra

Ondas Sísmicas e a Estrutura da Terra AGG 0110 Elementos de Geofísica Ondas Sísmicas e a Estrutura da Terra Parte I Prof. Dr. Marcelo B. de Bianchi m.bianchi@iag.usp.br 2016 Parte I Ondas Sísmicas 178 km Paquistão, 7.7 em 2013 37 k m Modelo

Leia mais

Tremores de Maio de 2015 em Angra dos Reis-RJ

Tremores de Maio de 2015 em Angra dos Reis-RJ Relatório Técnico Tremores de Maio de 2015 em Angra dos Reis-RJ 15/05/2015 Elaborado pelo Centro de Sismologia da USP IAG*/IEE (*) Departamento de Geofísica do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências

Leia mais

Geologia Geral. Discussão I. user 02/03/05. 1 Dimensões, composição e estrutura interna da Terra. Título aqui 1

Geologia Geral. Discussão I. user 02/03/05. 1 Dimensões, composição e estrutura interna da Terra. Título aqui 1 Geologia Geral Investigando o Interior de Terra. 1 Dimensões, composição e estrutura interna da Terra; 2 - Terremotos; 3 - Magnetismo terrestre. 1 Dimensões, composição e estrutura interna da Terra A maior

Leia mais

Sequência de terremotos no Norte do Chile em Março-Abril de 2014

Sequência de terremotos no Norte do Chile em Março-Abril de 2014 !!!! Centro de Sismologia da USP IAG / IEE Sequência de terremotos no Norte do Chile em Março-Abril de 2014 Informe preparado pelo Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo 02-Abril-2014 1) Preparação

Leia mais

Tremores de Maio de 2015 em Angra dos Reis-RJ

Tremores de Maio de 2015 em Angra dos Reis-RJ Relatório Técnico Complementar (Preliminar) Tremores de Maio de 2015 em Angra dos Reis-RJ 26/08/2015 Elaborado pelo Centro de Sismologia da USP IAG/IEE* (*) Serviço Técnico de Exploração Geofísica e Geológica

Leia mais

Os tremores de terra de março de 2005 em Andes, município de Bebedouro. Relatório preliminar

Os tremores de terra de março de 2005 em Andes, município de Bebedouro. Relatório preliminar Os tremores de terra de março de 2005 em Andes, município de Bebedouro. Relatório preliminar 13-03-2005 IAG - Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas USP - Universidade de São Paulo

Leia mais

Atividade Sísmica Abril 2012 Relatório-Síntese

Atividade Sísmica Abril 2012 Relatório-Síntese Atividade Sísmica Abril 22 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. Resumo Mensal 2 Resumo da Sismicidade Continente Resumo da Sismicidade Madeira 6 Resumo da Sismicidade - Açores 9 Sismicidade Global

Leia mais

Atividade Sísmica Junho 2011 Relatório-Síntese

Atividade Sísmica Junho 2011 Relatório-Síntese Atividade Sísmica Junho 211 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. 1 Resumo Mensal 2 Resumo da Sismicidade Continente Resumo da Sismicidade Madeira 6 Resumo da Sismicidade - Açores Sismicidade Global

Leia mais

Actividade Sísmica em 2010 Relatório Síntese Preliminar

Actividade Sísmica em 2010 Relatório Síntese Preliminar Actividade Sísmica em Relatório Síntese Preliminar. Sismicidade Global À escala global, a actividade sísmica mais significativa no ano de, em termos de grandes sismos, ocorreu nas zonas de interacção entre

Leia mais

Capítulo 3 Caracterização das ocorrências e dos movimentos sísmicos em Sismologia.

Capítulo 3 Caracterização das ocorrências e dos movimentos sísmicos em Sismologia. Capítulo 3 Caracterização das ocorrências e dos movimentos sísmicos em Sismologia. A questão da caracterização da grandeza de um sismo é vital para as Ciências sismológicas. 3.1 Intensidade macrossísmica

Leia mais

Projeto de Estruturas Resistentes a Sismos

Projeto de Estruturas Resistentes a Sismos Projeto de Estruturas Resistentes a Sismos Sergio Hampshire C. Santos Silvio de Souza Lima Escola Politécnica UFRJ e Associação Brasileira de Pontes e Estruturas - ABPE Parte I Efeitos dos Sismos São Francisco

Leia mais

Métodos de Localização de Terremotos

Métodos de Localização de Terremotos AGG 0110 Elementos de Geofísica Métodos de Localização de Terremotos Prof. Dr. Marcelo B. de Bianchi m.bianchi@iag.usp.br 2016 Revisando O que são ondas Ondas P Ondas S Ondas de Superfície Velocidade das

Leia mais

Ano Lectivo: 2007/2008. Nome: Nº Turma: CT

Ano Lectivo: 2007/2008. Nome: Nº Turma: CT Ficha de Trabalho de Biologia e Geologia (ano 1) Ano Lectivo: 2007/2008 Nome: Nº Turma: CT Curso: CH-CT Data: / /2008 Docente: Catarina Reis 1. Os sismos são, provavelmente as catástrofes de origem natural

Leia mais

Ciências Naturais 7º ano - Sismologia. 1. Sismologia

Ciências Naturais 7º ano - Sismologia. 1. Sismologia 1. Sismologia A sismologia é o ramo da geofísica que estuda os fenómenos relacionados com a ocorrência de sismos. Os sismos correspondem a movimentos vibratórios, bruscos e breves da litosfera terrestre,

Leia mais

SISMICIDADE. Título. Texto... Prof. Eder C. Molina IAG Universidade de São Paulo.

SISMICIDADE. Título. Texto... Prof. Eder C. Molina IAG Universidade de São Paulo. SISMICIDADE Título eder@iag.usp.br Prof. Eder C. Molina IAG Universidade de São Paulo Sismicidade Título Sismicidade é um termo que admite algumas interpretações: Distribuição dos terremotos em uma região;

Leia mais

PLANO DE ESTUDOS DE CIÊNCIAS NATURAIS 7.º ANO

PLANO DE ESTUDOS DE CIÊNCIAS NATURAIS 7.º ANO DE CIÊNCIAS NATURAIS 7.º ANO Ano Letivo 2015 2016 PERFIL DO ALUNO No domínio da Terra em transformação o aluno deve ser capaz de: Compreender a diversidade das paisagens geológicas (meta 1); Compreender

Leia mais

CONTEÚDOS OBJETIVOS TEMPO AVALIAÇÃO

CONTEÚDOS OBJETIVOS TEMPO AVALIAÇÃO AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 201-2017 PLANIFICAÇÃO ANUAL Documento(s) Orientador(es): Metas Curriculares de Ciências Naturais de 8º ano, Projeto Educativo 3º Ciclo. Ciências Naturais

Leia mais

PLANO DE ESTUDOS DE CIÊNCIAS NATURAIS - 7.º ANO

PLANO DE ESTUDOS DE CIÊNCIAS NATURAIS - 7.º ANO DE CIÊNCIAS NATURAIS - 7.º ANO Ano Letivo 2014 2015 PERFIL DO ALUNO No domínio da Terra em transformação o aluno deve ser capaz de: Compreender a diversidade das paisagens geológicas (meta 1); Compreender

Leia mais

Perigosidade Sísmica

Perigosidade Sísmica Perigosidade Sísmica Cadeira de Riscos Geológicos Módulo I 3ª Aula J. Cabral Izmit, Turquia 1999 FALHAS ACTIVAS - ESTRUTURAS SISMOGÉNICAS Associação entre deslocamento em falhas e génese dos sismos: reconhecida

Leia mais

A GÊNESE DO RELEVO. GEOMORFOLOGIA (estudo do relevo) FORMAÇÃO DA TERRA (1) FORMAÇÃO DA TERRA (3) FORMAÇÃO DA TERRA (2) ORIGEM DO UNIVERSO

A GÊNESE DO RELEVO. GEOMORFOLOGIA (estudo do relevo) FORMAÇÃO DA TERRA (1) FORMAÇÃO DA TERRA (3) FORMAÇÃO DA TERRA (2) ORIGEM DO UNIVERSO GEOMORFOLOGIA (estudo do relevo) A GÊNESE DO RELEVO ORIGEM DO UNIVERSO Teoria do Big Bang. FORMAÇÃO DA TERRA (1) Resfriamento - de massa gasosa para líquido-pastosa. FORMAÇÃO DA TERRA (2) Formação da litosfera.

Leia mais

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Ano Letivo 2015/2016 PLANIFICAÇÃO ANUAL

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Ano Letivo 2015/2016 PLANIFICAÇÃO ANUAL AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Ano Letivo 2015/2016 PLANIFICAÇÃO ANUAL Documento(s) Orientador(es): Metas Curriculares de Ciências Naturais 7º Ano e Projeto Educativo 3º CICLO CIÊNCIAS

Leia mais

PORQUE É QUE ALGUNS EDIFÍCIOS NÃO CAEM?

PORQUE É QUE ALGUNS EDIFÍCIOS NÃO CAEM? PORQUE É QUE ALGUNS EDIFÍCIOS NÃO CAEM? Ação sísmica sobre os edifícios Equipa 11MC04_4 Mestrado Integrado em Engenharia Civil André Martins - Catarina Carvalho - Hugo Duarte - Miguel Ribeiro - Pedro Nunes

Leia mais

RELATÓRIO DE ANÁLISE: UBATUBA - 22 E 23/02/2018

RELATÓRIO DE ANÁLISE: UBATUBA - 22 E 23/02/2018 RELATÓRIO DE ANÁLISE: UBATUBA - 22 E 23/02/2018 ÍNDICE: I. CÓDIGO ÚNICO DO RELATÓRIO;... 3 II. INFORMAÇÕES SOBRE O DECRETO DE CALAMIDADE PÚBLICA OU SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA;... 3 III. DESCRIÇÃO DETALHADA

Leia mais

Engenharia Civil e Ambiente 2004/2005. Comportamento Dinâmico de Estruturas

Engenharia Civil e Ambiente 2004/2005. Comportamento Dinâmico de Estruturas Engenharia Civil e Ambiente 2004/2005 Comportamento Dinâmico de Estruturas Vibrações de sistemas com um grau de liberdade (+) Repouso F = - kx x mẍ F = - kx x mẍ mx + kx = 0 x = C 1 x 1 + C 2 x 2 = C 1

Leia mais

RELATÓRIO SOBRE ABALO SÍSMICO SENTIDO NA GRANDE FLORIANÓPOLIS RELATÓRIO /SDC/DMGD OCORRÊNCIA:

RELATÓRIO SOBRE ABALO SÍSMICO SENTIDO NA GRANDE FLORIANÓPOLIS RELATÓRIO /SDC/DMGD OCORRÊNCIA: RELATÓRIO SOBRE ABALO SÍSMICO SENTIDO NA GRANDE FLORIANÓPOLIS OCORRÊNCIA: 130418.01 Florianópolis, 13 de abril de 2018 Pág. 2 1 - NOTA DE ESCLARECIMENTO SDC-SC A secretaria de Estado da Defesa Civil (SDC)

Leia mais

Terremotos 05/07/2018

Terremotos 05/07/2018 Terremotos Os movimentos das Placas Tectônicas, responsáveis pela renovação da litosfera e pela formação de dobramentos modernos, também podem causar perigosos abalos sísmicos capazes de gerar destruição.

Leia mais

Escola Secundária com 2º e 3º ciclos Prof. Reynaldo dos Santos. Biologia e Geologia 10º Ano Turma A Teste Tema 3 Geologia P á g i n a 1

Escola Secundária com 2º e 3º ciclos Prof. Reynaldo dos Santos. Biologia e Geologia 10º Ano Turma A Teste Tema 3 Geologia P á g i n a 1 Biologia e Geologia 10º Ano Turma A Teste Tema 3 Geologia P á g i n a 1 1. O conhecimento do interior da Geosfera recorre a diversos métodos de estudo, que fornecem indicações com diferentes níveis de

Leia mais

2 log 3. equivale a uma energia de 3, 6 milhões de J (joules). kwh

2 log 3. equivale a uma energia de 3, 6 milhões de J (joules). kwh TRRMOTOS M TRMOS D NRGIA Prof José Carlos F Bastos O poder destrutivo de um terremoto é melhor avaliado pela energia liberada no abalo sísmico Podemos estimar, com conformidade com o modelo de Richter,

Leia mais

Cálculo probabilista da perigosidade sísmica

Cálculo probabilista da perigosidade sísmica Cálculo probabilista da perigosidade sísmica Susana Vilanova Lisboa, 1755 Núcleo de Engenharia Sísmica e Sismologia, ICIST, Instituto Superior Técnico Sismos: características e efeitos Características:

Leia mais

Escalas de Magnitude

Escalas de Magnitude Escalas de Magnitude A partir da década de 30, com o aumento do número de estações sismográficas espalhadas Charles Richter e K. Wadati desenvolveram as chamadas escalas de magnitude. A magnitude é baseada

Leia mais

TRABALHO RECUPERAÇÃO DE FÍSICA 1º TRIMESTRE Nome: Turma:

TRABALHO RECUPERAÇÃO DE FÍSICA 1º TRIMESTRE Nome: Turma: TRABALHO RECUPERAÇÃO DE FÍSICA 1º TRIMESTRE Nome: Turma: ROTEIRO E INSTRUÇÕES: Ondulatória. O trabalho deve ser respondido à caneta azul ou preta. Se necessário, questões de múltipla escolha devem apresentar

Leia mais

AGG0232 Sísmica I Lista 1 Ondas P e S Universidade de São Paulo/IAG 1/11

AGG0232 Sísmica I Lista 1 Ondas P e S Universidade de São Paulo/IAG 1/11 Universidade de São Paulo/IAG 1/11 A Fig. 1.1 mostra como se propagam as ondas sísmicas P e S. Neste exemplo, as ondas se propagam na direção x. Cada partícula do meio se desloca (vibra) durante a passagem

Leia mais

que sua obra Cartilha Explicativa A evolução precisa

que sua obra Cartilha Explicativa A evolução precisa A evolução que sua obra precisa Cartilha Explicativa Vantagens - Economia do custo final em até 50% da parede de tijolo ecológico em relação ao uso de tijolo 6 furos. - Diminui o tempo de construção em

Leia mais

Sismologia Parte 3. Prof. George Sand França

Sismologia Parte 3. Prof. George Sand França Sismologia Parte 3 1 Intensidade sísmica e Magnitude Intensidade sísmica é uma classificação dos efeitos que as ondas sísmicas provocam em um determinado lugar. Escala Mercalli Modificada (MM) Mapa de

Leia mais

SISMICIDADE E ESTRUTURA INTERNA DA TERRA

SISMICIDADE E ESTRUTURA INTERNA DA TERRA SISMICIDADE E ESTRUTURA INTERNA DA TERRA AS PRINCIPAIS CAMADAS DA TERRA # A maior parte do interior da Terra é inacessível às observações diretas. Para conhecer sua constituição interna, é necessário recorrer

Leia mais

O relevo terrestre e seus agentes. - Relevo: diversas configurações da crosta terrestre (montanhas, planícies, depressões etc).

O relevo terrestre e seus agentes. - Relevo: diversas configurações da crosta terrestre (montanhas, planícies, depressões etc). O relevo terrestre e seus agentes - Conceito de relevo e seus agentes: - Relevo: diversas configurações da crosta terrestre (montanhas, planícies, depressões etc). - Agentes que desenham o relevo podem

Leia mais

PROPOSTA DE QUESTIONÁRIO PARA A ESCALA MACROSSÍSMICA EUROPEIA DE NOTAS DE UTILIZAÇÃO E EXEMPLOS.

PROPOSTA DE QUESTIONÁRIO PARA A ESCALA MACROSSÍSMICA EUROPEIA DE NOTAS DE UTILIZAÇÃO E EXEMPLOS. PROPOSTA DE QUESTIONÁRIO PARA A ESCALA MACROSSÍSMICA EUROPEIA DE 1998. NOTAS DE UTILIZAÇÃO E EXEMPLOS. Paulo F. Martins ALVES Geofísico Instituto de Meteorologia Lisboa SUMÁRIO Com a nova Escala Macrossísmica

Leia mais

A GÊNESE DO RELEVO. GEOMORFOLOGIA (estudo do relevo) FORMAÇÃO DA TERRA (1) FORMAÇÃO DA TERRA (2) FORMAÇÃO DA TERRA (3) ORIGEM DO UNIVERSO

A GÊNESE DO RELEVO. GEOMORFOLOGIA (estudo do relevo) FORMAÇÃO DA TERRA (1) FORMAÇÃO DA TERRA (2) FORMAÇÃO DA TERRA (3) ORIGEM DO UNIVERSO GEOMORFOLOGIA (estudo do relevo) A GÊNESE DO RELEVO ORIGEM DO UNIVERSO Teoria do Big Bang. FORMAÇÃO DA TERRA (1) Resfriamento - de massa gasosa para líquido-pastosa. FORMAÇÃO DA TERRA (2) Formação da litosfera.

Leia mais

DECIFRANDO A FORMAÇÃO DA TERRA

DECIFRANDO A FORMAÇÃO DA TERRA DECIFRANDO A FORMAÇÃO DA TERRA QUESTÕES INICIAIS O que vocês já sabem sobre o tema? O que justifica a presença de diversos tipos de relevo na crosta terrestre? Por que estudar esse tema? O que se entende

Leia mais

MANUAL INFORMAÇÕES TÉCNICAS E APLICAÇÕES

MANUAL INFORMAÇÕES TÉCNICAS E APLICAÇÕES MANUAL INFOMAÇÕES TÉCNICAS E APLICAÇÕES O MANUAL Este manual foi elaborado com o objetivo de apresentar o impermeabilizante Impermassa e seus diferenciais na construção civil. Trata-se de um explicativo

Leia mais

Sismologia Biologia e Geologia 10º ano Natércia Charruadas

Sismologia Biologia e Geologia 10º ano Natércia Charruadas Sismologia Biologia e Geologia 10º ano Natércia Charruadas 1 Actualidade Haiti 2 Sismo Morte Destruição Pânico Intensidade Magnitude Epicentro Réplicas Alerta de tsunami Ajuda humanitária Com base nos

Leia mais

PERIGO SÍSMICO NO BRASIL E A RESPONSABILIDADE DA ENGENHARIA DE ESTRUTURAS

PERIGO SÍSMICO NO BRASIL E A RESPONSABILIDADE DA ENGENHARIA DE ESTRUTURAS PERIGO SÍSMICO NO BRASIL E A RESPONSABILIDADE DA ENGENHARIA DE ESTRUTURAS P. G. B. NÓBREGA e S. H. S. NÓBREGA Universidade Federal do Rio Grande de Norte UFRN nobrega@ufrnet.br Artigo submetido em junho/2016

Leia mais

Geologia e Relevo do Brasil. Matheus Lemos

Geologia e Relevo do Brasil. Matheus Lemos Geologia e Relevo do Brasil Matheus Lemos A Formação da Terra Cerca de 4,6 bilhões de anos A Formação da Terra Arqueozóico: rochas magmáticas e metamórficas; Arqueo-Proterozóico: escudos cristalinos; Proterozóico:

Leia mais

GEOLOGIA PROF. LIONEL BRIZOLA

GEOLOGIA PROF. LIONEL BRIZOLA GEOLOGIA PROF. LIONEL BRIZOLA A Estrutura Richat é um local no deserto do Saara (Mauritânia), semelhante a um gigantesco alvo, com um diâmetro de aproximadamente 50 km. É também conhecido como O Olho

Leia mais

Resultado preliminar da atividade sísmica em Baixa Grande BA em março de 2018.

Resultado preliminar da atividade sísmica em Baixa Grande BA em março de 2018. Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Ciências Exatas e da Terra Departamento de Geofísica Laboratório Sismológico Resultado preliminar da atividade sísmica em Baixa Grande BA em março

Leia mais

A geologia e os problemas do quotidiano- Os movimentos de massa

A geologia e os problemas do quotidiano- Os movimentos de massa A geologia e os problemas do quotidiano- Os movimentos de massa Instabilização de maciços rochosos e terrosos ao longo de taludes, declives vertentes, encostas... Causas naturais gravidade inclinação terrenos

Leia mais

Localização de Epicentros de Terremoto: uma Comparação de dois Métodos Diferentes. Atividade 1 - Virtual Seismology Diploma de Sismólogo!

Localização de Epicentros de Terremoto: uma Comparação de dois Métodos Diferentes. Atividade 1 - Virtual Seismology Diploma de Sismólogo! Localização de Epicentros de Terremoto: uma Comparação de dois Métodos Diferentes Prof. George Sand França Atividade 1 - Virtual Seismology Diploma de Sismólogo! Antes de usar dados reais na atividade

Leia mais

Tremores de terra ocorridos em Mariana/Bento Rodrigues, MG, no dia 05/11/2015

Tremores de terra ocorridos em Mariana/Bento Rodrigues, MG, no dia 05/11/2015 Tremores de terra ocorridos em Mariana/Bento Rodrigues, MG, no dia 05/11/2015 Centro de Sismologia da USP 06-Novembro-2015, 19hs 1. Registros sismológicos dos eventos de 05/11/2015 Seis pequenos tremores

Leia mais

REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMAT

REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMAT REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMAT Leonardo Braga Passos Engenheiro civil, mestre em Engenharia de estruturas pela UFMG Sócio / Diretor da PI-Engenharia Vice Presidente de Marketing Nacional ABECE - 2019-2020

Leia mais

Transformação do relevo. Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. [Antoine Lavoisier]

Transformação do relevo. Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. [Antoine Lavoisier] Transformação do relevo Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. [Antoine Lavoisier] O relevo O relevo é o conjunto das diferentes formas que podem ser observadas na superfície terrestre:

Leia mais

LÍGIA SILVA OSÓRIO BIOLOGIA E GEOLOGIA

LÍGIA SILVA OSÓRIO BIOLOGIA E GEOLOGIA 10 LÍGIA SILVA OSÓRIO BIOLOGIA E GEOLOGIA PREPARAR OS TESTES BIOLOGIA E GEOLOGIA 10 ÍNDICE GEOLOGIA 1. A Geologia, os Geólogos e os seus métodos 6 A Terra e os seus subsistemas em interação 6 As rochas,

Leia mais

BARRAGENS DE REJEITO: PROJETO,CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO 17/04/2019

BARRAGENS DE REJEITO: PROJETO,CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO 17/04/2019 BARRAGENS DE REJEITO: PROJETO,CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO 17/04/2019 BARRAGENS SÃO ESTRUTURAS DESTINADA A RETENÇÃO DE ALGUM MATERIAL E SÃO E JÁ FORAM CONSTRUIDAS DESDE HÁ MUITOS ANOS COM OS MAIS DIVERSOS MATERIAS.

Leia mais

RELATÓRIO DE ANÁLISE: ROSANA 13/01/2016

RELATÓRIO DE ANÁLISE: ROSANA 13/01/2016 RELATÓRIO DE ANÁLISE: ROSANA 13/01/2016 ÍNDICE: I. CÓDIGO ÚNICO DO RELATÓRIO;... 3 II. INFORMAÇÕES SOBRE O DECRETO DE CALAMIDADE PÚBLICA OU SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA;.. 3 III. DESCRIÇÃO DETALHADA DO EVENTO,

Leia mais

A AÇÃO DOS SISMOS S OBRE OS EDIFÍCIOS

A AÇÃO DOS SISMOS S OBRE OS EDIFÍCIOS A AÇÃO DOS SISMOS S OBRE OS EDIFÍCIOS PORQUE É QUE ALGUNS EDIFÍCIOS CAEM??? 2016/2017 1º SEMESTRE GRUPO 2 Supervisor: Prof. Xavier Romão Monitora: Carolina Cabanelas TRABALHO REALIZADO POR: Daniel Cardoso

Leia mais

GEOLOGIA: ESTUDA A EVOLUÇÃO FÍSICA (ESTRUTURA FÍSICA E QUÍMICA) E HISTÓRICA (ACONTECIMENTOS) DA TERRA AO LONGO DA SUA EXISTÊNCIA;

GEOLOGIA: ESTUDA A EVOLUÇÃO FÍSICA (ESTRUTURA FÍSICA E QUÍMICA) E HISTÓRICA (ACONTECIMENTOS) DA TERRA AO LONGO DA SUA EXISTÊNCIA; GEOLOGIA: ESTUDA A EVOLUÇÃO FÍSICA (ESTRUTURA FÍSICA E QUÍMICA) E HISTÓRICA (ACONTECIMENTOS) DA TERRA AO LONGO DA SUA EXISTÊNCIA; GEOMORFOLOGIA: ESTUDA OS PROCESSOS EROSIVOS E DEPOSICIONAIS QUE CULMINAM

Leia mais

Intensidades sísmicas de terremotos: formulação de cenários sísmicos no Brasil

Intensidades sísmicas de terremotos: formulação de cenários sísmicos no Brasil Intensidades sísmicas de terremotos: formulação de cenários sísmicos no Brasil Afonso Emidio de Vasconcelos Lopes Luciana Cabral Nunes AFONSO EMIDIO DE VASCONCELOS LOPES é professor de Geofísica/Sismologia

Leia mais