CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ Módulo Extra 2:

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1 Módulo Extra 2: Agora iremos ver as justiças em específico: a federal, a estadual, a do trabalho, a militar e a eleitoral. Estude cada uma delas de acordo com o seu concurso, muitos concursos não cobram esta parte, e outros se limitam a algumas dessas justiças. Ok?! Vamos lá Justiça Federal: Órgãos da Justiça Federal: Art São órgãos da Justiça Federal: I - os Tribunais Regionais Federais; II - os Juízes Federais. Composição do TRF Art Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo: I - um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público Federal com mais de dez anos de carreira; (Quinto constitucional) II - os demais, mediante promoção de juízes federais com mais de cinco anos de exercício, por antigüidade e merecimento, alternadamente. 1. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no máximo, sete juízes nomeados pelo Presidente do Congresso Nacional dentre brasileiros natos com mais de trinta e menos de sessenta anos de idade. O correto seria: no mínimo, sete juízes nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos de idade. 1

2 2. (ESAF/MPU/2004) Os Tribunais Regionais Federais são compostos por juízes recrutados, obrigatoriamente, na respectiva região. Segundo o art. 107 da Constituição, esse recrutamento ocorrerá "quando possível", e não obrigatoriamente. Funcionamento e Jurisdição: 1º A lei disciplinará a remoção ou a permuta de juízes dos Tribunais Regionais Federais e determinará sua jurisdição e sede. 2º Os Tribunais Regionais Federais instalarão a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários. (Incluído pela EC 45/04) 3º Os Tribunais Regionais Federais poderão funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo. (Incluída pela EC 45/04) Os 2º e 3º trazem disposições presentes também para os TRT e TJ, para facilitar o acesso ao Judiciário. 3. (CESPE/Analista Processual - MPU/2010) Os tribunais regionais federais podem funcionar de forma descentralizada, constituindo Câmaras regionais, como forma de assegurar a plenitude do acesso à justiça. Perfeita literalidade do art. 107, parágrafo 3º. A CF assegura não só aos Tribunais Regionais Federais, mas também aos TJ e TRT que possam funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo. Competências dos TRF: O TRF é um tribunal e, como tal, possui dois tipos de competências: a originária e a recursal. Vamos analisar cada uma delas: 2

3 Competência originária dos TRF Julgamento de autoridades: Art Compete aos Tribunais Regionais Federais: I - processar e julgar, originariamente: a) os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça Militar e da Justiça do Trabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade, e os membros do Ministério Público da União, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral; É aquela regra básica, cada juiz é julgado pela autoridade superior : Juiz estadual Julgado pelo TJ / Juiz Federal (inclusive juiz do trabalho e militar) Julgado pelo TRF / Juiz ou Desembargador de Tribunal Julgado pelo STJ... e assim por diante. O TRF também julga os membros do MPU (Ministério Público Federal, Ministério Público do Trabalho, Ministério Público Militar e Ministério Público do DF e Territórios), desde que não oficiem perante tribunais, pois neste caso, deverão ser julgados pelo STJ que é autoridade acima e não autoridade do trato diário dessas autoridades. Então, coligindo as disposições, temos: Regra: Membros do MP Estadual - Julgados pelo TJ. Membros do MP da União - Julgados pelo TRF. Exceção: Se os membros do MP da União oficiarem perante os tribunais serão julgados pelo STJ. Não é simples??? O membro do MP trabalha diariamente junto ao Poder Judiciário, é uma função essencial à justiça, logo, ele não pode ser julgado por aqueles juízes que estão com ele no dia-dia, será julgado pela autoridade imediatamente superior O TJ se for estadual / o TRF se for MPU / STJ se estiverem oficiando perante tribunais. Lembre-se ainda que se ressalvam do julgamento do TRF aqueles crimes sujeitos à jurisdição eleitoral (é aquela regra da especificidade, a justiça especial acaba prevalecendo sobre a comum). Isso não quer dizer ressalvados os juízes eleitorais (que são na verdade juízes de direito comuns que estão exercendo cargo na justiça eleitoral), estamos falando aqui dos crimes eleitorais e etc. 4. (CESPE/Analista-SERPRO/2008) Paulo, membro do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, propôs procedimento investigatório contra Francisco, visando apurar 3

4 eventual prática de crime contra a ordem tributária. Desta forma, compete ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios julgar o habeas corpus a ser impetrado por Francisco visando trancar o referido procedimento. Neste caso será competente o TRF da 1ª região, já que o MPDFT faz parte do MPU. 5. (CESPE/Analista-SERPRO/2008) Paulo, membro do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, propôs procedimento investigatório contra Francisco, visando apurar eventual prática de crime contra a ordem tributária. Eventual crime de abuso de autoridade praticado por Paulo será processado e julgado pelo Tribunal Regional Federal da 1.ª Região. É a competência atribuída pela Constituição em seu art. 108, I, a. Competência originária dos TRF revisões criminais e ações rescisórias: b) as revisões criminais e as ações rescisórias de julgados seus ou dos juízes federais da região; Sabemos que cada tribunal julga a ação rescisória e revisões criminais de seus julgados, os tribunais de segundo grau também são os responsáveis por julgar as ações rescisórias das decisões proferidas pelos juízes de primeiro grau. Dessa forma, o TRF julga as ações rescisórias referentes aos julgados dos juízes federais, e no caso dos julgados de juízes de direito, a competência será do TJ. c) os mandados de segurança e os "habeas-data" contra ato do próprio Tribunal ou de juiz federal; d) os "habeas-corpus", quando a autoridade coatora for juiz federal; O STF também reconhece ao TRF a competência para julgar o habeas corpus contra ato ilegal de promotor de justiça do MPU que esteja atuando junto à justiça federal de primeiro grau 1. Bem como ao TJ o habeas corpus contra ato ilegal de promotor de justiça do MP dos Estados que estejam atuando junto à justiça estadual de primeiro grau. 1 STF RE /SP Rel. Min. Cezar Peluso 07/10/

5 6. (CESPE/AJAJ-STF/2008) Habeas corpus impetrado contra promotor de justiça do DF e territórios deve ser julgado no TRF da 1.ª Região. Como o MPDFT faz parte do MPU e não MPE, os remédios constitucionais contra os atos de promotores a ele vinculados, serão julgados pelo TRF 1ª região. Este é o posicionamento do STF. Competência originária dos TRF Conflito de competência: e) os conflitos de competência entre juízes federais vinculados ao Tribunal; Competência RECURSAL dos TRF: II - julgar, em grau de recurso, as causas decididas pelos juízes federais e pelos juízes estaduais no exercício da competência federal da área de sua jurisdição. 7. (FCC/Assessor Jurídico - TCE-PI/2009) Prevê expressamente a Constituição Federal que compete aos Tribunais Regionais Federais: a) julgar, em recurso ordinário, causas em que forem partes Estados estrangeiros, de um lado, e de outro Município ou pessoa residente ou domiciliada no país. b) processar e julgar os juízes federais da área de sua jurisdição nos crimes comuns e de responsabilidade, excluídos os da Justiça Militar e os da Justiça do Trabalho. c) julgar os habeas corpus quando a autoridade coatora for juiz federal ou órgão fracionário do próprio Tribunal. d) processar e julgar conflitos de competência entre juízes estaduais e juízes federais vinculados ao próprio Tribunal. e) julgar, em grau de recurso, causas decididas pelos juízes estaduais no exercício da competência federal da área de sua jurisdição. Letra A - Tá errado! Litígio com Estado estrangeiro ou Organismo internacional ter dois caminhos diferentes: Se o litígio for com a União, Estado, o DF ou Território - Julgado pelo STF 5

6 Se o litígio for com Municípios ou pessoas residentes no país - Julgado pelos Juízes Federais, cabendo recurso ordinário ao STJ. Logo, a competência é do Juiz Federal, não do TRF. Letra B - Errado, os crimes excluídos são apenas os eleitorais, os crimes militares e do trabalho são incluídos (CF, art. 108, I, a). Letra C - Errado, segundo o art. 108, I, d o TRF só julgará habeas corpus quando o coator for juiz federal. Não tem essa de "quando o coator for órgão fracionário do próprio TRF" (órgão fracionário é aquele órgão que não é o pleno, ou seja, são as diversas turmas, câmaras e etc. onde se dividem os juízes no "dia-a-dia"). No caso de uma coação feita por um órgão do TRF, ainda que fracionário, o habeas corpus será julgado pelo STJ (CF, art. 105, I, c). Letra D - Errado. Segundo o art. 108, I "e", os TRF vão julgar somente os conflitos de competência entre juízes federais vinculados ao Tribunal. Letra E - Está correta, é o gabarito, isso tá lá no 108, II. Existem alguns lugares onde não há juízes federais, então vão ser chamados alguns juízes estaduais para atuar na competência da justiça federal. Este juiz estadual atuando em competência federal vai ficar sujeito ao TRF respectivo, cabendo, assim, a este TRF julgar os recursos contra os julgamentos deste juiz estadual em exercício de competência federal. Gabarito: Letra E. Competências dos Juízes Federais Causas envolvendo a União ou entidade federal: Art Aos juízes federais compete processar e julgar: I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho; Organizando: A competência será do Juiz Federal quando for parte: A União; Entidade autárquica federal; ou Empresa pública federal. Exceto se forem causas: de falência 6

7 de acidentes de trabalho; sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho; Atenção aos parágrafos: 1º As causas em que a União for autora serão aforadas na seção judiciária onde tiver domicílio a outra parte. 2º As causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na seção judiciária em que for domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda ou onde esteja situada a coisa, ou, ainda, no DF. Ou seja, como a circunscrição do poder da União é todo o território nacional, dá-se prevalência à outra parte da ação para fins de definição do foro de julgamento, criando-se certa facilidade para a esta parte. 3º - Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual. 4º - Na hipótese do parágrafo anterior, o recurso cabível será sempre para o Tribunal Regional Federal na área de jurisdição do juiz de primeiro grau. Esses dois parágrafos são muito importantes, eles definem o seguinte: Em regra, as causas federais devem ser julgadas pela justiça federal, em foro competente para tal. Porém, admite-se que o julgamento do processo se dê na justiça estadual, caso a comarca não seja sede de vara federal. Isso é permitido em duas hipóteses: Causas envolvendo instituição de previdência social; ou Outros casos que a lei perimitr. Interessante é verificar que, segundo o 4º, não está ocorrendo um deslocamento da competência federal para a estadual. Está apenas havendo um caso de juízes estaduais fazendo o trabalho de juízes federais (diríamos, um empréstimo de juízes). O recurso que venha a ocorrer da decisão do juiz estadual deverá seguir o rito normal da justiça federal, sendo direcionado ao TRF e não ao TJ. 8. (ESAF/ANA/2009) As causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na seção judiciária em que for domiciliado o 7

8 autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda ou onde esteja situada a coisa, ou ainda, no Distrito Federal, mas as causas em que a União for autora serão aforadas na seção judiciária onde tiver domicílio a outra parte. É a previsão contida no art º e 2º. 9. (CESPE/AJAA-TJES/2011) As causas em que a Caixa Econômica Federal atue como autora ou ré, em processos cíveis, deverão ser julgadas na justiça federal. Essa questão é mais uma das maldades da banca de concursos públicos. A Constituição em seu art. 109, logo no seu inciso I, diz que as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes serão julgadas na justiça federal (competência dos juízes federais). No entanto, há uma ressalva: não competirão à justiça federal as causas de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho. Dessa forma, não se pode afirmar que os processos cíveis da Caixa Econômica Federal deverão ser julgados na justiça federal. Eles podem ser julgados em regra, até são -, mas não é uma obrigatoriedade que justifique o uso do verbo dever. Gabarito: Errado 10. (CESPE/AUFCE-TCU/2011) Ação judicial cuja parte autora seja um cidadão comum que requeira indenização por danos materiais e morais contra empresa pública federal será processada na justiça federal. Segundo o art. 109, I da Constituição, em regra, toda vez que a União, autarquias ou empresas públicas federais estejam na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes em processos judiciais, elas devem ser processadas na justiça federal. Tal situação só não iria ocorrer em três tipos de causas: falência acidentes de trabalho; sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho; 8

9 11. (CESPE/Oficial de Inteligência- ABIN/2010) As demandas de falência em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal sejam interessadas devem ser processadas e julgadas pelos juízes federais. Baseado no disposto do art. 109, I, temos que está na competência dos juízes federais as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes. Porém, não se inclui nesta competência as causas de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho. 12. (CESPE/Analista-TJ-RJ/2008) Caberá recurso de apelação endereçado ao respectivo tribunal de justiça contra sentença proferida por juiz de direito, mesmo quando este atua no exercício de competência da justiça federal. O juiz de direito pode exercer a competência de um juiz federal, nos termos da Constituição, art º, quando a comarca da ação não for sede de vara do juízo federal e estas ações se tratarem de causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado ou outros casos em que a lei permita Nestes casos, em que um juiz de direito estiver exercendo a competência de um juiz federal, o recurso será feito ao TRF e não ao TJ (CF, art. 109, 4º). 13. (ESAF/ANA/2009) Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, hipótese em que o recurso cabível também será para o tribunal estadual da área de jurisdição do juiz de primeiro grau. Estava tudo correto como previa o art º da CF, até que o enunciado mencionou: "hipótese em que o recurso cabível também será para o tribunal estadual da área de jurisdição do juiz de primeiro grau". O art º dispõe que na hipótese do enunciado, 9

10 o recurso cabível será sempre para o Tribunal Regional Federal na área de jurisdição do juiz de primeiro grau. 14. (ESAF/MPU/2004) Compete ao Tribunal Regional Federal julgar os recursos contra as decisões dos juízes estaduais prolatadas em causas em que for parte instituição de previdência social federal. Segundo o art. 109, 3º e 4º, as causas em que forem parte instituição de previdência social (ou outras causas que a lei permitir), serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal. Ocorrida esta hipótese, um eventual recurso será cabível sempre para o Tribunal Regional Federal na área de jurisdição do juiz de primeiro grau. Competências dos Juízes Federais Situações de relevância internacional: II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País; Não custa nada lembrar: Se o litígio for com a União, Estado, o DF ou Território Julgado originariamente pelo STF; Se o litígio for com Municípios ou pessoas residentes no país - Julgado originariamente pelos Juízes Federais, cabendo recurso ordinário ao STJ. III - as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo internacional; V - os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente; V-A - as causas relativas a direitos humanos a que se refere o 5º deste artigo; (Incluído pela EC 45/04). CF, art. 109, 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o PGR, com a finalidade de assegurar o 10

11 cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o STJ, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal. Essa redação costuma ser explorada em concursos, devido à sua relevância. Ela quer dizer o seguinte: caso um processo esteja correndo fora da justiça federal e nele for verificada uma grave violação de direitos humanos, o PGR poderá pedir ao STJ (instância superior que harmoniza a justiça estadual e federal) que haja um deslocamento da competência do julgamento para à justiça federal, pois assim, eles terão mais condições de assegurar que tratados internacionais não sejam descumpridos. 15. (FCC/Procurador - TCE - AL/2008) Compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar, originariamente, as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo internacional. Essa competência é dos juízes federais (CF, art. 109, III). 16. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Supremo Tribunal Federal, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal. Essa questão é muito cobrada em concursos, e a falha e a "pegadinha" é sempre a mesma. O PGR deverá suscitar o deslocamento perante o STJ e não perante o STF (CF, art. 109, 5º). 17. (FCC/Procurador - Recife/2008) Poderá o Procurador-Geral da República suscitar incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal, perante o Supremo Tribunal Federal, nos casos de grave violação de direitos resguardados em tratados internacionais. 11

12 O PGR deverá suscitar o deslocamento perante o STJ e não perante o STF (CF, art. 109, 5º). 18. (CESPE/AJ-Taquigrafia-TJES/2011) Caso o Estado de Portugal pretenda ingressar com ação de indenização contra brasileiro que tenha domicílio na cidade de Vitória - ES, a competência para julgar tal ação de indenização será da justiça comum estadual do estado do Espírito Santo. Em se tratando de litígios com organismos internacionais, temos a seguinte regra estabelecida pela Constituição: Se o litígio for com a União, Estado, o DF ou Território Julgado originariamente pelo STF; Se o litígio for com Municípios ou pessoas residentes no país - Julgado originariamente pelos Juízes Federais, cabendo recurso ordinário ao STJ. Gabarito: Errado 19. (ESAF/Advogado-IRB/2006) Em razão de alteração do texto constitucional promulgado em 1988, as causas relativas a violações de direitos humanos passaram a ser de competência da Justiça Federal. O enunciado se refere à EC 45/04, que trouxe a possibilidade de o PGR deslocar o processo referente a direitos humanos para a justiça federal. A questão está errada, pois, a competência só ocorre se houver pedido do PGR ao STJ. Assim dispõe a Constituição: Art. 109 V-A. Aos Juízes federais compete julgar as causas relativas a direitos humanos, deslocados a pedido do PGR. ( 5º) Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o PGR, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o STJ, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal. 12

13 Competências dos Juízes Federais Julgamentos de crimes e infrações penais: IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral; O crime político (não confunda com crime eleitoral, que é competência da justiça eleitoral) deve ser julgado pelos juízes federais. Em caso de recurso contra a decisão proferida no juízo federal, o julgamento será feito no STF, por meio de recurso ordinário. Atenção ao fato de os juízes federais não julgarem contravenções, que são aquelas infrações de baixa gravidade (conforme definido em lei). VI - os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira; Não confunda: STF Súmula nº 736 Compete à justiça do trabalho julgar as ações que tenham como causa de pedir o descumprimento de normas trabalhistas relativas à segurança, higiene e saúde dos trabalhadores. IX - os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da Justiça Militar; X - os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta rogatória, após o "exequatur", e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização; 20. (CESPE/Analista Adm.- MPU/2010) De acordo com a CF, compete aos juízes federais processar e julgar os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvadas as competências da justiça militar e da justiça eleitoral. 13

14 A questão uso a perfeita literalidade encontrada no art. 109, IV da Constituição que diz competir aos juízes federais o processo e julgamentos dos crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral. 21. (CESPE/STF/2008) Os crimes contra a organização do trabalho devem ser julgados na justiça do trabalho. Essa é uma causa que será da competência dos Juízes federais (CF, art. 109, VI). Muita atenção à palavra crime!!! Não confunda: STF Súmula nº 736 Compete à justiça do trabalho julgar as ações que tenham como causa de pedir o descumprimento de normas trabalhistas relativas à segurança, higiene e saúde dos trabalhadores. 22. (CESPE/PGE-AL/2008) A justiça estadual é competente para julgar denunciados pela suposta prática do crime de roubo qualificado ocorrido no interior de aeronave que se encontre em solo. Embora seja uma questão jurisprudencial, a Constituição em seu art. 109 dispõe no inciso IX de forma clara que os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves serão de competência da Justiça Federal, ressalvada a competência da Justiça Militar. Competências dos Juízes Federais Remédios constitucionais. VII - os "habeas-corpus", em matéria criminal de sua competência ou quando o constrangimento provier de autoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitos a outra jurisdição; VIII - os mandados de segurança e os "habeas-data" contra ato de autoridade federal, excetuados os casos de competência dos tribunais federais; 14

15 No julgamento de habeas corpus percebemos que a Constituição deixou uma competência residual para os juízes federais. Além de julgar os habeas corpus referentes àqueles processos da sua competência criminal (CF, art. 109, IV, V, VI, IX, X), caberá ainda aos juízes federais julgar o habeas corpus contra atos de autoridades que não estejam sob a jurisdição de outro órgão do Poder Judiciário. Competências dos Juízes Federais direitos indigenas. XI - a disputa sobre direitos indígenas. A Constituição de 1988 deixou os interesses indigenas sob os cuidados da esfera federal, assim, as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios são bens da União, e nada mais lógico que as disputas sob seus direitos também ficassem a cargo da justiça federal. 23. (ESAF/MPU/2004) É competência dos Tribunais Regionais Federais processar e julgar originariamente a disputa sobre direitos indígenas. A competência originária será do juiz federal e não do tribunal (CF, art. 109, XI). 24. (FCC/AJAA - TRF 1ª/2011) Dentre outras, NÃO é competência dos juízes federais, processar e julgar a) contravenções penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas. b) causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País. c) mandado de segurança e habeas data contra ato de autoridade federal, excetuados casos de competência dos tribunais federais. d) disputa sobre direitos indígenas. e) causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização. Letra A Errado. A questão é maldosa, pois o art. 109 IV da Constituição atribui competência para que os juízes federais processem e julguem as infrações penais praticadas em detrimento 15

16 de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções. Letra B Correto. CF, art. 109, II. Lembrando que: Se o litígio for com a União, Estado, o DF ou Território Julgado originariamente pelo STF; Se o litígio for com Municípios ou pessoas residentes no país - Julgado originariamente pelos Juízes Federais, cabendo recurso ordinário ao STJ. Letra C Correto. CF, art. 109, VIII. Letra D - Correto. CF, art. 109, XI. Letra E Correto. CF, art. 109, X. Gabarito: Letra A. Seções judiciárias e justiça federal nos territórios federais Art Cada Estado, bem como o Distrito Federal, constituirá uma seção judiciária que terá por sede a respectiva Capital, e varas localizadas segundo o estabelecido em lei. Parágrafo único. Nos Territórios Federais, a jurisdição e as atribuições cometidas aos juízes federais caberão aos juízes da justiça local, na forma da lei. Lembrando que (CF, art. 33 3º), nos Territórios Federais com mais de cem mil habitantes (...) haverá órgãos judiciários de primeira e segunda instância. Justiça do Trabalho: Órgãos da Justiça do Trabalho: Art São órgãos da Justiça do Trabalho: I - o Tribunal Superior do Trabalho; II - os Tribunais Regionais do Trabalho; III - Juizes do Trabalho. (Redação dada pela EC 24/99. Antes este inciso previa as "Juntas de Conciliação de Julgamento) 25. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) São órgãos da Justiça do Trabalho: o Tribunal Superior do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho, as Juntas de Conciliação e Julgamento e os Juízes do Trabalho. 16

17 Do art. 111 da Constituição, podemos inferir que são órgãos da Justiça do Trabalho, apenas o Tribunal Superior do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho, e os Juízes do Trabalho. 26. (CESPE/AJAJ - TRT 5ª/2009) De acordo com a CF, são órgãos da justiça do trabalho o TST, os TRTs e as juntas de conciliação e julgamento. Para a questão se tornar correta, deveríamos substituir as juntas de conciliação e julgamento pelos juízes do trabalho. TST- Composição: Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: I - um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94; II - os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior. A formação do TST é muito simples: São 27 membros (lembrar daquela famosa dica dos concurseiros: Trinta Sem Três). Idade no momento da nomeação entre 35 e 65 anos Os tribunais superiores devem ser constituídos de membros sábios, e a idade da sabedoria para a Constituição é 35 anos, só com ela poderá ser Senador, Presidente da República, Ministro do STF, STJ, TST... Os 65 anos de limite é para que se tenha pelo menos 5 anos até a aposentadoria compulsória (70 anos). Lembrando que essas são idades no momento da nomeação, sendo errado falar que não haverá membro com mais de 65 anos no TST. Devem ser compostos pelo quinto constitucional (CF, art. 94) + restante indicado pelo próprio TST entre 17

18 magistrados do trabalho dos TRT s lembrando que no quinto constitucional, os membros do MP devem ser oriundos do Ministério Público do Trabalho. 27. (FCC/AJAJ - TRT 23ª/2007) O Tribunal Superior do Trabalho é composto de: a) vinte um Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Congresso Nacional. b) vinte e cinco Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Congresso Nacional. c) vinte e cinco Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal. d) vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Congresso Nacional. e) vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal. A primeira coisa era saber o número de membros, o que é muiiiito simples, vejamos: STF (somos time de futebol) 11 STJ (são três juntos) No mínimo, 33 TST (trinta sem três) 27 STM (são todas moças - 15 anos) 15 TSE No mínimo 7 TRE 7 TRT No mínimo 7 TRF No mínimo 7 18

19 Veja que todo tribunal tem uma frase pra nos ajudar a decorar, quando não tiver, é porque o número de membros é 7 (no mínimo). Obs. Segundo a doutrina, o número de membros do TRE, pode ser superior a 7. Porém, a Constituição estabeleceu como apenas 7, e o CESPE, recentemente, em 2010, considerou que este número deva ser taxativamente 7. Depois de passar pela primeira fase da questão, ficamos entre a letra D e E... Que moleza hein?! Olhem a segunda coisa que deveríamos saber: quem aprova a nomeação dos membros! Só rindo dessa questão! Preciso dizer quem aprova??? Tá bom, eu digo: APROVAR NOMEAÇÕES E EXONERAÇÕES DE AUTORIDADES É SÓ O SENADO! MAIS NINGUÉM FAZ ISSO!!! Gabarito: Letra E. 28. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Congresso Nacional. O único órgão do Poder Legislativo que aprova nomeações é o Senado. Desta forma, erra a questão ao dizer que será o Congresso o responsável pela aprovação. 29. (FCC/AJAA - TRT 24ª/2006) O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente: a) da República, após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal. b) do Congresso Nacional, após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal. c) do Supremo Tribunal Federal, após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal. d) da República, após aprovação pela maioria absoluta do Congresso Nacional. 19

20 e) do Supremo Tribunal Federal, após aprovação pela maioria absoluta do Congresso Nacional. Essa foi só pra fixar, vou nem comentar! Gabarito: Letra A. Competências do TST 1º A lei disporá sobre a competência do Tribunal Superior do Trabalho. Não foi estabelecida expressamente pela Constituição que deixou o tema sob uma reserva legal. Porém, algumas de suas competências podem ser extraídas do art. 114, que estabeleceu determinações para a justiça do trabalho em geral. Órgãos que funcionam junto ao TST Da mesma forma que o STJ possui órgãos vinculados (ENFAM e CJF) para cuidar de certas coisas na justiça federal, o TST também terá órgãos equivalentes para cuidar da justiça do trabalho: A ENAMAT e o CSJT: 2º Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho: I a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, cabendo-lhe, dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira; II o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante. I - Escola Nacional de A ela caberá, dentre outras funções, Formação e regulamentar os cursos oficiais para Aperfeiçoamento de o ingresso e promoção na carreira; Magistrados do Trabalho (ENAMAT) A ele caberá exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, II - Conselho Superior da orçamentária, financeira e Justiça do Trabalho (CSJT) patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão caráter vinculante. 20

21 30. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) Funciona junto ao Tribunal Superior do Trabalho exercendo a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, o Conselho Superior da Justiça do Trabalho. Nos termos da Constituição, em seu art. 111-A, 2º, junto ao TST funcionam 2 órgãos: a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, a quem compete, dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira; e o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, a quem compete exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante. 31. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Cabe ao Conselho Superior da Justiça do Trabalho regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira, bem como exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante. A Constituição em seu art. 111-A, 2º, II estabelece que funcionará junto ao Tribunal Superior do Trabalho, o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante. A questão erra, pois a regulamentação dos cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira, caberá à Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, outra instituição que funciona junto ao TST, de acordo com o art. 111-A, 2º, I da Constituição. Varas do Trabalho Art A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la 21

22 aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho. Art Nas Varas do Trabalho, a jurisdição será exercida por um juiz singular. Da mesma forma que a lei pode permitir que juízes estaduais façam as vezes de juízes federais nos locais onde não houver órgãos da justiça federal (CF, art º), isso também pode ocorrer para a justiça do trabalho. Lembrando que não ocorre deslocamento de competência, devendo o eventual recurso seguir o rito normal para o TRT, pois o processo continua no âmbito da Justiça do Trabalho. 32. (ESAF/ENAP/2006) A criação de varas da Justiça do Trabalho far-se-á por lei, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, sendo, o recurso da decisão, nesse caso, encaminhado ao Tribunal de Justiça do Estado ao qual estiver subordinado o juiz. O recurso será ao TRT, pois não há deslocamento do processo para a justiça estadual, apenas a atribuição para juízes estaduais de funções trabalhistas (CF art. 112). Prerrogativas da Justiça do Trabalho Art A lei disporá sobre a constituição, investidura, jurisdição, competência, garantias e condições de exercício dos órgãos da Justiça do Trabalho. Competência da Justiça do Trabalho Art Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: I - as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; II - as ações que envolvam exercício do direito de greve; III - as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores; IV - os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição; 22

23 V - os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o; O art. 102, I, o dispõe sobre competência do STF de julgar conflito STJ x TST; VI - as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; VII - as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho; VIII - a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; Art. 195, I, a e II - São as contribuições sociais previdenciárias, ou seja, as contribuições pagas pelo empregador sobre a folha de salários e as pagas pelos trabalhadores. São as contribuições que possuem como destino exclusivo o pagamente de benefícios do Regime Geral de Previdência - art. 167, XI. IX - outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei. STF Súmula nº 736 Compete à justiça do trabalho julgar as ações que tenham como causa de pedir o descumprimento de normas trabalhistas relativas à segurança, higiene e saúde dos trabalhadores. Lembrando também que os crimes contra a organização do trabalho devem ser julgados pelos Juízes Federais. 33. (CESPE/Advogado - CEHAP-PB/2009) O Tribunal Superior do Trabalho tem competência para julgar mandados de segurança e habeas corpus, desde que os atos questionados envolvam matéria sujeita a sua jurisdição. É o disposto no art. 114, IV, da CF. 34. (CESPE/TRT-17ª/2009) Conforme entendimento do STF, compete à justiça do trabalho apreciar litígios instaurados contra entidades de previdência privada e relativos à complementação de aposentadoria, pensão ou de outros benefícios previdenciários, desde que a controvérsia jurídica resulte de obrigação oriunda de contrato de trabalho. 23

24 A jurisprudência do STF é no sentido de que, se a obrigação for oriunda do contrato de trabalho, a justiça do trabalho será a competente para apreciar os litígios instaurados contra entidades de previdência privada, nos quais se pleiteiam à compensação de benefícios previdenciários. Já se a obrigação não for decorrente do contrato de trabalho, a competente será a justiça comum. 35. (CESPE/AJAA - TRT 5ª/2009) Os crimes contra a organização do trabalho devem ser julgados por um juiz do trabalho. A Constituição expressamente dispõe em seu art. 109, VI que os crimes contra a organização do trabalho devam ser julgados pelos juízes federais. 36. (CESPE/AJAJ - TRT 5ª/2009) Os membros dos TRTs são julgados originariamente, por crime comum e de responsabilidade, pelo TST. A competência para tal julgamento será do STJ, nos termos do art. 105, I, a da Constituição. 37. (CESPE/AJAJ - TRT 5ª/2009) Segundo a CF, compete à justiça do trabalho processar e julgar as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho. A questão exigia a literalidade da Constituição em seu art. 114, VII que atribui competência à justiça do trabalho para o processo e julgamento das ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho. 38. (CESPE/AJAA-STF/2008) Os crimes contra a organização do trabalho devem ser julgados na justiça do trabalho. 24

25 No caso destes crimes, a competência será da justiça federal, por expressa disposição constitucional encontrada no art. 109, VI. 39. (ESAF/TCU/2006) É de competência da Justiça do Trabalho, em razão de emenda constitucional, processar e julgar as ações oriundas da relação de trabalho entre o Poder Público e os servidores que estejam a ele vinculados por típica relação de caráter jurídicoadministrativo. A relação entre o poder público e os seus servidores não se trata de relação de trabalho, e sim, como diz a questão, em vínculo jurídicoadministrativo. O caso apresentado pelo art. 114, I da Constituição se refere aos empregados públicos regidos pela CLT. 40. (ESAF/Advogado-IRB/2006) Mesmo decorrentes da relação de trabalho, as ações de indenização por dano moral não se inserem na competência da Justiça do Trabalho, sendo processadas e julgadas na Justiça Comum. Segundo a Constituição em seu art. 114, VI: Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho. Negociação Coletiva de Trabalho: Os 1º e 2º do art. 114 trazem uma regra muito importante e deve ser decorada por todos aqueles que venham fazer concursos que cobrem o tem justiça do trabalho em seu edital: 25

26 Frustrada a negociação coletiva Se qualquer das partes se recusarem à negociação coletiva ou à arbitragem. As partes poderão eleger árbitros. É facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente. Glossário: Dissídio Denominação genérica das divergências surgidas nas relações entre empregados e empregadores e submetidas à Justiça do Trabalho. Pode ser: dissídio coletivo controvérsia entre empregados e empregadores. A instauração de processo de dissídio coletivo é prerrogativa de entidade sindical Sindicatos, Federações e Confederações; dissídio Individual reclamação trabalhista resultante de controvérsia relativa ao contrato individual de trabalho. É ajuizada numa Vara do Trabalho pelo empregado ou pelo empregador (caso raro), pessoalmente ou por seus representantes, e pelos sindicatos de classe. Segundo o STF, não é obrigatória a assistência de advogado (ADIN nº 1.127). Os dissídios coletivos serão julgados pelo TRT ou TST de acordo com a abrangência territorial do conflito. CLT: Negociação coletiva Pode ser: convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho; Convenção coletiva de Trabalho É o acordo de caráter normativo pelo qual dois ou mais sindicatos representativos de categorias econômicas e profissionais estipulam condições de trabalho aplicáveis no âmbito das respectivas representações às relações individuais de trabalho. As categorias inorganizadas poderão celebrar convenção coletiva através das Federações respectivas e, na falta destas, através das Confederações. Acordo Coletivo de Trabalho É faculdade dos sindicatos representativos de categorias profissionais celebrarem acordos 26

27 coletivos com uma ou mais empresas da correspondente categoria econômica, que estipulem condições de trabalho aplicáveis no âmbito da empresa ou das empresas acordantes às respectivas relações de trabalho. 41. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente. É a disposição literal do art º da Constituição Federal. 42. (ESAF/CGU/2006) Em razão e alteração do texto constitucional, recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito sem vinculação com as disposições convencionadas anteriormente. O art º da Constituição estabelece que, neste caso, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente. Greve em atividade essencial: 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito. 43. (ESAF/TCU/2006) Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo. É a literalidade do disposto no art º da Constituição. 27

28 Composição do TRT Art Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo: I - um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94; II - os demais, mediante promoção de juízes do trabalho por antigüidade e merecimento, alternadamente. Veja que a composição do TRT é bem similar a do TST, sendo parte de seus membros escolhidos pelo quinto constitucional e o restante através de magistrados do trabalho. Estes, no entanto, não serão escolhidos por indicação do tribunal, mas sim por promoção, onde ocorre a regra geral de alternância entre antiguidade e merecimento, conforme também trata o art. 93, II. Há ainda 2 diferenças importantes: O total de membros é sete que é a regra geral dos tribunais de segundo grau; A idade mínima é de 30 anos pois seus membros não precisam ter alcançado a idade da sabedoria (35 anos), mas a quase sabedoria (30 anos). 44. (FCC/Técnico - TRT 7ª/2009) Sobre os Tribunais Regionais do Trabalho, é INCORRETO afirmar que se compõem de a) juízes que serão recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República. b) no mínimo, sete juízes. c) juízes nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos. d) juízes dos quais um quinto são recrutados dentre advogados e membros do Ministério Público do Trabalho. e) juízes nomeados pelo Presidente da República, sendo dois terços de juízes togados vitalícios e um terço de juízes classistas temporários. 28

29 Letra A - É verdade isso aí... A Constituição estabelece isso no seu art. 115!!! E atenção, é igualzinho para os TRF, podem ver no art Letra B - Correto, não é verdade? TRT, TRE, TRF... tudo tem, no mínimo, 7 membros. Letra C - Novamente correta. Essa questão da idade é muito legal... Lembram do pulo do gato? Pulo do Gato: 35 anos é a "idade da sabedoria" para a nossa Constituição. É somente a partir dos 35 anos que a pessoa pode ocupar os cargos de maior responsabilidade da administração pública: Senador; Presidente ou Vice-Presidente da República; Cidadão escolhido para o Conselho da República; Ministro do TCU; Procurador-Geral da República; ou Participar dos tribunais de cúpula: STF, STJ, TST e STM (este, no caso dos ministros civis) Para o TRT e o TRF, a Constituição resolveu colocar membros "quase sábios", ou seja, estabeleceu como mínimo, os 30 anos. No que tange à idade máxima, é bem fácil descobri-la. Se o membro não for sujeito às regras de aposentadoria dos servidores públicos (como o Senador, Presidente, Cidadãos do Conselho da República...), não há idade máxima estabelecida, já que não haverá "aposentadoria compulsória" aos 70 anos. Como os demais cargos (magistrados, PGR...) possuem membros que se aposentam compulsoriamente aos 70, a Constituição limitou a idade a 65 anos, para que a pessoa consiga ficar pelo menos 5 anos ali. Muito simples não??? A letra C, então, está correta pois o TRT tem membros "quase sábios" (30 anos) e não podem ser nomeados com mais de 65, para não ficarem menos de 5 anos em serviço. Observação: Todos esses "cargos de sabedoria" que elencamos acima, além de precisarem ter idade mínima de 35 anos, precisarão também ser aprovados pelo Senado Federal (salvo o Presidente e os Senadores, obviamente, pois são cargos eletivos). 29

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