OPERAÇÃO DE REABILITAÇÃO URBANA SISTEMÁTICA PROGRAMA ESTRATÉGICO DE REABILITAÇÃO URBANA: 2017/2032

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1 OPERAÇÃO DE REABILITAÇÃO URBANA SISTEMÁTICA PROGRAMA ESTRATÉGICO DE REABILITAÇÃO URBANA: 2017/2032 Área de Reabilitação Urbana do Bairro Alegre, Avenida do Sorraia e Avenida Nossa Senhora do Castelo 1

2 ÍNDICE PARTE I INTRODUÇÃO ENQUADRAMENTO DA ARU NA ESTRATÉGIA DE REABILITAÇÃO DO MUNICÍPIO... 5 PROGRAMA CASAS COM GENTE... 8 PROGRAMA MUNICIPAL DE APOIO À MELHORIA DO CONFORTO HABITACIONAL... 8 PLANO MUNICIPAL DE PROMOÇÃO DA ACESSIBILIDADE PARA TODOS... 8 CANDIDATURA AO PROGRAMA REABILITAR PARA ARRENDAR... 9 OBRA DE REGENERAÇÃO URBANA DA VILA DE CORUCHE - AVENIDA DO SORRAIA... 9 PERCURSO PEDONAL DO CENTRO HISTÓRICO DE CORUCHE ÁREAS DE REABILITAÇÃO URBANA DE CORUCHE CARACTERIZAÇÃO DA ARU LOCALIZAÇÃO E ENQUADRAMENTO HISTÓRICO E URBANÍSTICO ESTUDO DEMOGRÁFICO DA FREGUESIA ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO E ESTRATÉGICO METODOLOGIA DE TRABALHO LEVANTAMENTO EDIFICADO CARACTERIZAÇÃO DA PROPRIEDADE ESTADO DE CONSERVAÇÃO CLASSIFICAÇÃO DO VALOR ARQUITETÓNICO DOS EDIFÍCIOS/ CLASSIFICAÇÃO PATRIMONIAL TIPO DE ESTRUTURA ÉPOCAS DE CONSTRUÇÃO NÚMERO DE PISOS TIPOLOGIA HABITACIONAL TIPO DE PROPRIETÁRIO TIPO DE OCUPAÇÃO USOS ARRENDAMENTO UNIDADES VISITADAS INTERVENÇÕES URGENTES E MAU/PÉSSIMO ESTADO... 1 EDIFÍCIOS COM RISCO DE SEGURANÇA PÚBLICA E SALUBRIDADE EDIFÍCIOS EM PÉSSIMO ESTADO DE CONSERVAÇÃO EDIFÍCIOS EM MAU ESTADO DE CONSERVAÇÃO ESTRUTURA ECONÓMICO-SOCIAL

3 CONDIÇÕES DE HABITABILIDADE IDADE DA POPULAÇÃO ESCOLARIDADE RENDIMENTO SETOR DE ATIVIDADE ENERGIAS RENOVÁVEIS E AMBIENTE ENERGIAS RENOVÁVEIS E CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA ESTRUTURA BIOFÍSICA, ESPAÇO PÚBLICO e INFRA-ESTRUTURAS URBANAS ESTRUTURA BIOFÍSICA ESTADO DE CONSERVAÇÃO DO PAVIMENTO MOBILIÁRIO URBANO e ESPAÇOS VERDES ESTACIONAMENTO E CIRCULAÇÃO VIÁRIA INFRA-ESTRUTURAS URBANAS SUGESTÕES DOS RESIDENTES INTENÇÃO DE FAZER OBRAS PARTE II DIAGNÓSTICO ANÁLISE DE DADOS CLASSIFICAÇÃO PATRIMONIAL (acompanhamento) E ESTADO DE CONSERVAÇÃO (mau/péssimo). 66 FRAÇÕES DESOCUPADAS, ESTADO DE CONSERVAÇÃO E USO UNIDADES ARRENDADAS E ESTADO DE CONSERVAÇÃO DINÂMICA IMOBILIÁRIA TERRENOS EXPECTANTES / VAZIOS URBANOS SÍNTESE DA OCUPAÇÃO PROGRAMA ESTRATÉGICO DE REABILITAÇÃO URBANA OPÇÕES ESTRATÉGICAS DE REABILITAÇÃO URBANA PRAZO DE EXECUÇÃO OBJETIVOS E AÇÕES ESTRUTURANTES DO PROGRAMA ESTRATÉGICO DE REABILITAÇÃO URBANA MODELO DE GESTÃO E DE EXECUÇÃO APOIOS, INCENTIVOS E SOLUÇÕES DE FINANCIAMENTO PROGRAMA DE INVESTIMENTO PÚBLICO PROGRAMA DE FINANCIAMENTO SÍNTESE DA INTERVENÇÃO MUNICÍPIO COMO ENTIDADE GESTORA

4 GLOSSÁRIO ANEXOS

5 PARTE I 01 INTRODUÇÃO 01.1 ENQUADRAMENTO DA ARU NA ESTRATÉGIA DE REABILITAÇÃO DO MUNICÍPIO A reabilitação urbana é hoje uma opção indiscutível para reavivar a atividade económico-social de uma cidade, tendo em conta o paradigma da expansão urbana ocorrido nas últimas três décadas em Portugal, que naturalmente afastou as pessoas dos centros históricos. Veja-se o caso de Lisboa cujo centro é habitado por 547 mil habitantes e a Região Metropolitana por cerca de 2,8 milhões, ou o Porto com um centro de 237 mil habitantes e a Região Metropolitana por 1,2 milhões. A inversão desta tendência é lenta, mas está a ocorrer um pouco por todo o país, como se pode verificar pelo investimento que cidades como Guimarães, Coimbra, Porto e Lisboa estão a fazer em processos de regeneração urbana tendo em conta a melhoria do espaço público, reorganização do sistema de circulação pedonal vs viária, obras de qualificação dos edifícios para arrendamento ou compra atraindo novos públicos. O Município de Coruche considera a reabilitação urbana parte fundamental do eixo de intervenção Estruturar a atratividade residencial de Coruche na projeção de um estilo de vida urbano de qualidade, inserido num ambiente rural, através da articulação entre o reforço da dimensão urbana da Vila e a densificação de funções urbanas qualificadas nos polos rurais (in Plano Estratégico Coruche 2020). A revitalização do centro urbano de Coruche, adensando a concentração de serviços, estimulando a dinâmica comercial, a vivência social, cultural e económica, garantindo o acesso a bens e serviços diversificados, emerge enquanto premissa de afirmação estratégica do concelho. Neste âmbito, o aumento residencial de Coruche deverá ser desenvolvido apostando nas características de aprazibilidade da envolvente, de segurança e tranquilidade vivencial, de desafogo e proximidade à natureza, de nítida diferenciação face a polos populacional e urbanamente saturados aos quais se afirma como alternativa, oferecendo habitações de qualidade e condições de vivência aprimorada pela garantia da disponibilização de serviços avançados à população. A consciência da importância das pessoas como atores indutores de desenvolvimento tem suscitado, por parte da Câmara Municipal de Coruche, a implementação de programas específicos de apoio (Programa Casas com Gente) e políticas habitacionais direcionadas, aos quais acresceram intervenções 5

6 específicas ao nível das condições de acesso a equipamentos e serviços de apoio, atuações que visam combater as tendências de esvaziamento verificadas e atrair população jovem, qualificada com capacidade de promover o crescimento económico e prosperidade para a comunidade em geral. Incentiva-se a revitalização do tecido comercial do concelho, apostando na sua revitalização e densificação enquanto instrumento de atracão de pessoas, que poderão fruir e consumir num espaço com comércio e serviços de qualidade e de apoio às necessidades e exigências atuais, de horários de funcionamento compatíveis com a vida moderna e da requalificação já iniciada dos espaços públicos, fazendo regressar a Coruche as movimentações comerciais de outrora. Pretende-se garantir um patamar elevado de aprazibilidade dos espaços públicos, introduzindo critérios de embelezamento e funcionalismo nas iniciativas a levar a cabo em matéria de regeneração e revitalização urbana, oferecendo espaços de excelência quer no núcleo da Vila quer nos polos rurais. Assume-se o objetivo de diversificar a oferta de produtos e modelos habitacionais para diferentes tipos e padrões de procura, enquanto fator central na definição de um modelo habitacional que internalize a necessidade de adequação das tipologias de habitação existentes às especificidades da população que se pretende atrair e fixar, contendo pressões urbanísticas desproporcionadas face à manutenção do ambiente urbano-rural de Coruche. (in Plano Estratégico Coruche 2020) Em termos nacionais, o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) tem vocacionado parte das suas verbas para a reabilitação urbana apoiando entidade públicas (Municípios e Sociedades de Reabilitação Urbana) e particulares através de programas que coordena, como é o caso do Programa Reabilitar para Arrendar. No Orçamento de Estado para 2016 está prevista despesa relativa à extensão do Programa Reabilitar para Arrendar aos particulares o que poderá ser um forte incentivo à reabilitação urbana considerando a dificuldade de acesso ao crédito bancário por parte dos privados. Em termos internacionais, o programa Joint European Support for Sustainable Investment in City Areas, mais conhecido por JESSICA é uma iniciativa conjunta da Comissão Europeia, Banco Europeu de Investimento (BEI) e Council of Europe Development Bank (CEB) e têm patrocinado a regeneração urbana através da criação de Fundos de Investimentos nos seguintes países: Bulgária, Espanha, Grécia, Itália, Inglaterra, Lituânia, Polónia, Portugal e República Checa. Dado o progressivo abandono e desinteresse em habitar e investir nos centros urbanos e as novas oportunidades de financiamento disponíveis, levou os municípios acionistas da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT) decidiu criar a LT, Sociedade de Reabilitação Urbana, EM (LT- SRU) em Dezembro de

7 Em 2015, decorrente do novo enquadramos legal das empresas municipais, foi necessário dissolver a LT, Sociedade de Reabilitação Urbana, EM, tendo a Câmara delegado algumas competências relativas à reabilitação urbana na Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo CIMLT. 7

8 O Município de Coruche tem desenvolvido vários esforços no âmbito da reabilitação, nomeadamente: PROGRAMA CASAS COM GENTE Este programa constitui um incentivo municipal de apoio à aquisição ou arrendamento de imóveis nas áreas de reabilitação urbana, procurando impulsionar o mercado de arrendamento, atrair população para as Áreas de Reabilitação Urbana, dinamizar o mercado da reabilitação e desta forma revitalizar as áreas centrais. PROGRAMA MUNICIPAL DE APOIO À MELHORIA DO CONFORTO HABITACIONAL Este programa visa a atribuição de materiais de construção, destinados à reconstrução, ampliação, alteração ou conservação de habitações de famílias carenciadas. PLANO MUNICIPAL DE PROMOÇÃO DA ACESSIBILIDADE PARA TODOS Este programa visa a eliminação de barreiras arquitectónicas, urbanísticas e psicológicas, construindo cidades e vilas mais acessíveis. É, de natureza multidisciplinar, aborda o espaço público, equipamentos públicos, transportes, design, comunicação e infoacessibilidade através do desenvolvimento de estudos especializados em matéria de acessibilidade, de forma a criar um Plano Estratégico de prioridades de intervenção. A elaboração do Plano Municipal de Promoção resultou da aprovação da candidatura ao Programa RAMPA (Regime de Apoio aos Municípios para a Acessibilidade), conseguida pela autarquia e permitirá a Coruche continuar as práticas pioneiras em Portugal em matéria de acessibilidade, reforçando o trabalho já efectuado, sublinhando que no futuro novas linhas do QREN para Regeneração Urbana reconhecerão o trabalho desenvolvido pelos municípios que já têm trabalho feito na área da acessibilidade, com linhas de financiamento para intervir no meio urbano. 8

9 CANDIDATURA AO PROGRAMA REABILITAR PARA ARRENDAR O Município de Coruche consciente da relevância da Reabilitação Urbana para a implementação da sua estratégia de desenvolvimento, apresentou uma candidatura cuja denominação abrangente é: REABILITAR O CENTRO HISTÓRICO DE CORUCHE PARA RESIDIR, TRABALHAR E VISITAR Da candidatura fazem parte 3 ações de intervenção relativas à construção de dois edifícios e requalificação do Largo Porto João Ferreira. Independentemente de se assinar o contrato com o IHRU relativo ao empréstimo, a Câmara considera fundamental desenvolver as ações que apresentou na candidatura, estando em execução a obra do Largo Porto João Ferreira e em negociação com os proprietários a aquisição dos imóveis relativos à intervenção no edificado OBRA DE REGENERAÇÃO URBANA DA VILA DE CORUCHE - AVENIDA DO SORRAIA Na continuação da estratégia de requalificação da frente ribeirinha de Coruche, encontra-se em desenvolvimento a obra de regeneração da avenida do Sorraia/ Antiga Manga dos Toiros. Pretende-se com esta intervenção: - prolongar a ciclovia existente - criar espaços de estadia e lazer, através da criação de uma praça com equipamento de apoio - melhor a relação visual com o Rio Sorraia - melhorar a circulação viária e pedonal 9

10 LARGO PORTO JOÃO FERREIRA À requalificação do centro histórico associa-se imperativamente a requalificação da zona ribeirinha pelas suas fortes relações, quer históricas, quer sociais, funcionais e económicas, potenciando-se as suas relações e fluxos de desenvolvimento social e de lazer. PERCURSO PEDONAL DO CENTRO HISTÓRICO DE CORUCHE Este projeto engloba um conjunto de acções da Câmara Municipal que visam reabilitar e recuperar o núcleo urbano central da Vila. Consciente da sua importância na perpetuação da memória e identidade de Coruche, bem como no papel que pode desempenhar no desenvolvimento sustentado do tecido urbano, a autarquia pretende valorizar a sua malha originária redesenhando o espaço público, adaptando-o a novas funcionalidades e noções de conforto necessárias à produção das novas dinâmicas quotidianas. CENTRO HISTÓRICO DE CORUCHE - PRAÇA DA LIBERDADE: A requalificação da Praça da Liberdade pretende funcionar como pólo de atracão do Centro Histórico. A proposta visa reestruturar a Praça alterando a atual função de estacionamento para uma área de estadia e lazer que promova a convivência. 10

11 01.2 ÁREAS DE REABILITAÇÃO URBANA DE CORUCHE No âmbito de atividade da LT-SRU, o Município de Coruche decidiu criar as seguintes áreas de reabilitação urbana que foram objeto de delimitação em 2013 e 2016: Área de Reabilitação Urbana do Centro Histórico de Coruche, doravante designada ARU 1 de Coruche, aprovada a Delimitação a 26 de fevereiro de 2016, em Assembleia Municipal e entrada em vigor com publicação em Diário da República a 30 de março de Área de Reabilitação Urbana do Bairro Alegre, Avenida do Sorraia e Avenida do Castelo, doravante designada ARU 2 de Coruche, aprovada a Delimitação a 26 de fevereiro de 2016, em Assembleia Municipal e entrada em vigor com publicação em Diário da República a 01 de abril de Área de Reabilitação Urbana do Bairro Novo, doravante designada ARU 3 de Coruche, aprovada a Delimitação a 26 de fevereiro de 2016, em Assembleia Municipal e entrada em vigor com publicação em Diário da República a 31 de março de Área de Reabilitação Urbana de Santo Antonino Norte, doravante designada ARU 4 de Coruche, aprovada a Delimitação a 26 de fevereiro de 2016, em Assembleia Municipal e entrada em vigor com publicação em Diário da República a 30 de março de Área de Reabilitação Urbana do Núcleo Antigo do Couço, doravante designada ARU 5 do Couço, aprovada a Delimitação a a 26 de fevereiro de 2016, em Assembleia Municipal e entrada em vigor com publicação em Diário da República a 30 de março de Área de Reabilitação Urbana da Erra, doravante designada ARU 6 da Erra, aprovada a Delimitação a a 26 de fevereiro de 2016, em Assembleia Municipal e entrada em vigor com publicação em Diário da República a 30 de março de

12 1 - Planta da ARU1 área de Reabilitação Urbana do Centro Histórico de Coruche 2 - Planta da ARU 2 Área de Reabilitação Urbana do Bairro Alegre, Av. do Sorraia e Av. do Castelo 3 - Planta da ARU 3 Área de Reabilitação Urbana do Bairro Novo 4 - Planta da ARU 4 Área de Reabilitação Urbana de Sto. Antonino 5 Planta da ARU 5 Planta de Reabilitação Urbana do Núcleo Antigo do Couço 6 ARU6 Área de Reabilitação Urbana da Erra 12

13 02 CARACTERIZAÇÃO DA ARU LOCALIZAÇÃO E ENQUADRAMENTO HISTÓRICO E URBANÍSTICO O concelho de Coruche pertence ao distrito de Santarém está limitado por nove concelhos (Arraiolos, Mora, Ponte de Sor, Chamusca, Almeirim, Salvaterra de Magos, Benavente, Montijo e Montemor-o-Novo). Situado na margem sul do rio Tejo, numa zona de transição a caminho do Alentejo, ocupa uma área de 1.120,2 km 2, o que o torna o concelho mais extenso do distrito de Santarém. A ARU do Bairro Alegre, Av. do Sorraia e Av. do Castelo adiante chamada de ARU 2 abrange a área adjacente ao núcleo histórico da Vila de Coruche, com uma área de 7.3 hectares. e está delimitada a Norte pela Av. Nossa Senhora do Castelo (a partir da Rua da Música), a nascente pelo limite da ARU do Centro Histórico e a sul pelo Rio Sorraia (Antiga Manga dos Toiros), conforme apresenta a foto abaixo. Foto 1 - Ortofotomapa de enquadramento e localização (Fonte: GoogleEarth) Foto 2 - Vista Poente sobre a encosta do Castelo, abrangendo a ARU do Bairro Alegre, Av. do Sorraia e Av. do Castelo 13

14 Em termos históricos encontramos uma referência ao Bairro Alegre no estudo Histórico de Coruche (1959; reedição 2009) de Margarida Ribeiro que refere: : (p. 108) A autora refere que no Livro do Tombo da Misericórdia, num texto das vendas e doações testamentárias são referidos, numa escritura de aforamento de umas casas de 28 de Julho de 1714, os "arrabaldes desta villa por baixo de Santo António ao citio chamado dos palheiros", local onde assenta uma parte do actual Bairro Baixo (como também se chamava o Bairro Alegre). (p. 124) A autora adianta, apenas como uma hipótese, que a judiaria de Coruche poderia ocupar uma zona do Bairro Baixo, afastado o suficiente do centro da vila. Imagem 1 - Mapa Topographico da Villa de Coruche datado de

15 02.2 ESTUDO DEMOGRÁFICO DA FREGUESIA De acordo com a análise dos censos, entre 1981 e 2011 podemos verificar um decréscimo de 19,19% de população residente na freguesia. Considerando a análise da tabela abaixo verifica-se que entre 2001 e 2011 a freguesia de Coruche registou uma perda de 308 residentes, ou seja, verifica-se uma diminuição de 3.34% da população, embora não tão acentuada como nas décadas anteriores. FREGUESIA POPULAÇÃO VARIAÇÃO DA POPULAÇÃO (%) CORUCHE CORUCHE CORUCHE CORUCHE ,27% -9,85% -3,34% Tabela 1 - População na freguesia de Coruche entre (Fonte: Censos, INE) Censos/Faixa etária 0 a 14* 15 a a 64 Mais de * Tabela 2 - Residentes na freguesia de Coruche por faixa etária entre (Fonte: Censos, INE) * No Censos 2011 o grupo etário dos Jovens é de 0 a 13 anos Da análise da variação da população por grandes grupos etários, verifica-se uma diminuição da população residente em todos os grupos com exceção do grupo com mais de 65 anos, o que é demonstrativo do envelhecimento populacional. Relativamente ao grupo da população jovem há uma diminuição mas em 2011 falta a população com 14 anos. 15

16 02.3 ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO E ESTRATÉGICO 1 PNPOT - PROGRAMA NACIONAL DA POLITICA DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO, Lei n.º58/2007, de 4 de Setembro aprova o Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território 2 PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO DO OESTE E VALE DO TEJO Publicado através da Resolução de Conselho de Ministros n.º 64-A/2009 de 6 de agosto. O presente plano tem em consideração a Política Nacional e Regional de ordenamento do território nomeadamente na sua relação com os seguintes objectivos estratégicos: Eixo Estratégico 2 - Potenciar as Vocações Territoriais num Quadro de Sustentabilidade Ambiental. Neste eixo é definido o objetivo estratégico: Proteger e valorizar os recursos naturais, patrimoniais e culturais através de medidas que os integrem na gestão do planeamento territorial regional e municipal, numa perspetiva de coesão territorial e reforço da identidade regional. Eixo Estratégico 3 - Concretizar a Visão Policêntrica e Valorizar a Qualidade de Vida Urbana. São definidos os objetivos estratégicos: I. Apostar na qualificação dos centros urbanos através da valorização dos recursos patrimoniais e frentes ribeirinhas, da recuperação dos espaços urbanos desqualificados, e do estabelecimento de redes de equipamentos, assegurando condições de acessibilidade e de mobilidade adequadas, e criar condições para o aparecimento de estruturas de nível concelhio vocacionadas para a reabilitação urbana, e promoção e recuperação do parque habitacional dos Centros Históricos, de modo a melhorar a sua atratividade"; II. Apostar em formas de turismo alternativas, materializadas nas áreas urbanas e nos pequenos aglomerados tradicionais, com base na valorização dos recursos do património cultural. No âmbito das Normas Específicas de carácter sectorial: Cultura - Património Cultural: Salvaguarda, Valorização e Gestão é estabelecida a diretriz de nível municipal: I. Definição de estratégias de planeamento e gestão com vista à salvaguarda e valorização dos Centros Históricos (restrições à circulação automóvel, critérios de intervenção no edificado e espaço público mais rigorosos, reforçar a função residencial), criando-se condições adequadas para a implementação de estruturas/ entidades centradas na reabilitação urbana. 16

17 3 PLANO DIRETOR MUNICIPAL (PDM) ORDENAMENTO A ARU 2 encontra-se inserida no limite do perímetro urbano e o espaço está classificado como espaço urbano.. O artigo 54.º do Regulamento do PDM, que se refere aos espaços urbanos, define que o: espaço urbano caracteriza-se pela existência de infra-estruturas primárias e secundárias e por uma concentração de funções urbanas, estando definidos os alinhamentos dos planos marginais na maioria dos lotes, por edifícios a manter. Imagem 2 - Extrato da planta de ordenamento do PDM 4 I REGIME JURÍDICO DA URBANIZAÇÃO E DA EDIFICAÇÃO O Regime Jurídico da Urbanização e da Edificação (DL n.º 555/99 de 16 de Dezembro, na sua actual redação) agrega os regimes jurídicos do licenciamento municipal de loteamentos urbanos e obras de urbanização e de obras particulares. 5 REGIME JURÍDICO DA REABILITAÇÃO URBANA 17

18 Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de Outubro, na sua redação atual, doravante designado RJRU. À luz da alteração da Lei n.º32/2012, de 14 de agosto, foi possível aprovar a Delimitação da ARU2 que permitiu, por um lado, iniciar o levantamento de campo com uma área publicada em Diário da República e, por outro, atribuir benefícios fiscais a proprietários que reabilitem o seu edificado. A primeira delimitação da Área de Reabilitação Urbana foi em 2013 e a segunda delimitação em 2016, através do Aviso nº 4472/2016, de 01 de Abril. Após a aprovação da ARU2 e respetivo Programa Estratégico, a gestão da área de reabilitação deverá ocorrer com base na presente lei, no que diz respeito ao controlo prévio de operações urbanísticas, na medida em que introduz especificidades relativamente ao RJUE. O Decreto-Lei nº 53/2014 de 08 de abril estabelece um regime excecional e temportário aplicável à reabilitação de edifícios ou frações, cuja construção tenha sido concluída há pelo menos 30 anos ou localizados em áreas de reabilitação urbana, sempre que se destinem a ser afetos total ou predominantemente ao uso habitacional. 6 REGULAMENTO MUNICIPAL DA URBANIZAÇÃO E DA EDIFICAÇÃO DE CORUCHE Regulamento 573/2010 publicado em Diário da República, 2.ª série N.º de Julho de 2010, na sua atual redação 7 LEZÍRIA 2020 PROGRAMA TERRITORIAL INTEGRADO A operacionalização da estratégia de desenvolvimento territorial da Lezíria do Tejo para o horizonte 2020 está assente em oito iniciativas-âncora fundamentais. Estas iniciativas-âncora (IA) agregam o conjunto de ações estruturadas a partir dos contributos (projetos) enviados por agentes dos mais diversos quadrantes da região. Identificaram-se, assim, iniciativas que podem potencialmente responder aos desafios lançados pela Estratégia Europa 2020, mas também às prioridades de intervenção reais e pertinentes para a região da Lezíria do Tejo, suscetíveis de originarem intervenções de geometria diversa com impacto regional e nacional, que podem ou não possuir cabimentação no financiamento comunitário 1. Iniciativa-âncora 6 Programa regional de regeneração, reabilitação e animação territorial sustentável O Programa regional de regeneração, reabilitação e animação territorial sustentável assume um papel relevante em regiões que enfrentam os desafios de consolidação dos centros urbanos e dinamização dos territórios de baixa densidade. O objetivo desta iniciativa-âncora é o de qualificação e coesão territorial, garantindo o desenvolvimento autónomo mas também dialogante dos territórios urbanos e de baixa densidade, a promoção de uma mobilidade sustentável, a estruturação das acessibilidades regionais, o desenvolvimento da atividade turística e a afirmação da marca Ribatejo. Ação 6.1. Programa de regeneração, reabilitação e animação urbana sustentável 1 Lezíria 2020: Programa Territorial Integrado Relatório Final - Trabalho desenvolvido com a consultoria e assistência técnica da Sociedade de Consultores Augusto Mateus & Associados 18

19 Descrição: Esta iniciativa concede especial atenção ao desenvolvimento de iniciativas de melhoria do ambiente urbano, dando primazia às ARU delimitadas na região. Engloba as iniciativas e incentivos à regeneração e reabilitação urbana (público e privado); a preservação do património edificado; a requalificação das zonas ribeirinhas em espaço urbano; a requalificação socio-urbanística de áreas urbanas críticas e a criação de condições de arrendamento e habitação social; a realização de cadastros urbanos. A criação de um fundo de ativos para financiamento da regeneração urbana é também um projeto a considerar neste âmbito. A sustentabilidade é fator relevante nas sociedades modernas, prevendo-se um conjunto de intervenções de promoção da eficiência energética em espaços, infraestruturas e edifícios públicos. Estão também aqui contempladas iniciativas imateriais de dinamização cultural e económica dos espaços urbanos. 19

20 03 METODOLOGIA DE TRABALHO O trabalho desenvolvido dividiu-se em quatro fases e consistiu na seguinte metodologia: FASE 1 SESSÃO PÚBLICA No dia 15 de março de 2013, realizou-se uma sessão pública no Auditório José Laberedas, no Museu Municipal de Coruche pelas 19:30 horas, com o intuito de informar e sensibilizar os moradores a colaborarem no processo e a informar dos objetivos e beneficíos já existentes que decorrem da publicação da delimitação da área de reabilitação urbana. FASE 2 LEVANTAMENTO DE CAMPO O levantamento do edificado e do espaço público decorreu entre 26 de março e 6 de Novembro de Este foi executado por uma equipa de 2 técnicos do município de Coruche e 1 técnico da LT, Sociedade de Reabilitação Urbana, EM. A metodologia adotada foi iniciar a caracterização de todo o edificado pelo exterior, seguido de levantamento ao interior com inquérito porta-a-porta e visita quando autorizada. As tarefas principais abrangeram averiguar o estado de conservação dos edifícios, caracterizar as construções, delimitar a propriedade, identificar os proprietários e fotografar o exterior /interior. Foi criada uma base de dados onde está concentrada toda a informação, no entanto, esta encontra-se subdividida em 3 tabelas: propriedade; edifício e unidade. (ver Tabelas na página seguinte). Foram elaborados alçados simplicados dos edifícios considerando que o declive dos arruamentos e a grande diversidade de alturas dos edifícios necessitaria de uma intervenção no âmbito deste Programa Estratégico. Em termos de espaço público foram elaboradas as plantas de caracterização com base na observação direta da situação atual. FASE 3 DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE DADOS De outubro a dezembro 2013, iniciou-se uma fase exaustiva de tratamento de dados, pesquisa de processos municipais para complementar informação de campo, definição de temas a abordar (ex.: usos, arrendamento, desocupação, risco de segurança, classificação patrimonial, etc.), cruzamento de temas, análise SWOT, elaboração de plantas temáticas, plantas de caraterização do espaço público, plantas de análise da situação existente e planta de síntese. Para as plantas foi utilizado o software SIG, que estabelece uma relação com a base de dados. 20

21 FASE 4 PROGRAMA ESTRATÉGICO Apresentação do Programa Estratégico ao executivo municipal. Paralelamente o documento irá ser exposto à população através de nova sessão pública, com o propósito de encontrar possíveis parceiros/ interessados em desenvolver os projetos de reabilitação. O Programa Estratégico será submetido à aprovação da Assembleia Municipal. Tabela 3 - Formulário para a Propriedade Tabela 4 - Formulário para o Edifício Tabela 6 - Formulário para a Unidade Tabela 5 - Formulário para o Inquérito Social 21

22 04 LEVANTAMENTO 04.1 EDIFICADO CARACTERIZAÇÃO DA PROPRIEDADE A Área de Reabilitação Urbana do Bairro Alegre, Avenida do Sorraia e Avenida do Castelo tem ,89 m 2, é composta por 138 prédios (no levantamento, prédio é designado por propriedade ), 144 edifícios e 253 unidades. É maioritariamente habitacional apresentando 204 unidades habitacionais e 49 unidades não habitacionais. No Tabela abaixo apresentada verifica-se que o Índice de Construção é 0,54, a área bruta de construção média por fogo é de 160 m 2 e a média de número de pisos não atinge os 2. Relativamente à identificação de propriedade, foi possível identificar 63% do nome dos proprietários 2. A identificação dos artigos matriciais foi feita pelo município no âmbito da avaliação geral de Imóveis e encontra-se geo-referenciada no Geo Portal do município no módulo dos equipamentos. Foram identificados 49 artigos matriciais no interior dos limites da ARU2. Imagem 3 - Delimitação de Propriedade 2 Os proprietários identificados não correspondem a titulares de CPU ou de registos prediais mas a nomes que se obtiveram no levantamento de campo 22

23 Unidades Unidades Habitacionais Habitacionais Total Quarteirões Propriedades Edifícios Unidades Não Tabela 3 - Número de propriedades, edifícios e unidades Indíce de construção (abrutaconstr/area ARU) 0,54 Área da Propriedade (média) 368 m2 Área de Implantação (média) 149 m2 Área de Logradouro (média) 213 m2 Área Bruta Construção por Propriedade (média) 294 m2 Área Bruta Construção por Unidade (média) 160 m2 Frações por Propriedade (média) 1,8 Nº de Pisos (média) 1,7 Percentagem de Artigos Matriciais Identificados 2% Percentagem de Nomes de Proprietários Identificados 63% Tabela 4 - Áreas gerais e outras informações ESTADO DE CONSERVAÇÃO O estado de conservação foi definido de acordo com o seguinte: Excelente Edifício com ausência de anomalias ou anomalias sem significado, cujas intervenções serão ao nível do desempenho energético ou melhoria da acessibilidade. Bom Edifício com anomalias que prejudicam o aspeto, e que requerem trabalhos de fácil execução. Médio Edifício com anomalias que prejudicam o aspeto, e que requerem trabalhos de difícil execução. Anomalias que prejudicam o uso e conforto e que requerem trabalhos de limpeza, substituição ou reparação de fácil execução. 23

24 Mau - Edifício com anomalias que prejudicam o uso e conforto e que requerem trabalhos de difícil execução. Anomalias que colocam em risco a saúde e a segurança, podendo ocasionar acidentes sem grande gravidade, e que requerem trabalhos de fácil execução. Péssimo - Edifício com anomalias que colocam em risco a saúde e a segurança, podendo motivar acidentes sem grande gravidade, e que requerem trabalhos de difícil execução. Anomalias que colocam em risco a saúde e a segurança, podendo motivar acidentes graves ou muito graves. Ausência ou inoperacionalidade de infraestrutura básica. 3 Quanto ao estado de conservação das frações, a ARU 2 é caraterizada por três grupos: - Excelente e Bom, corresponde a 61% dos edifícios, necessitam de pouca manutenção ou nenhuma; - Médio, corresponde a 26% dos edifícios, necessitam de obras de conservação não estruturais; - Mau e Péssimo, corresponde a 13% dos edifícios, necessitam de obras de reabilitação profundas. Apesar de ter uma representação pequena é importante concentrar esforços neste último grupo, evitando alastrar a degradação aos edifícios adjacentes e desvalorizando o contexto urbano. Imagem 4 Estado de Conservação 3 O estado de conservação foi aferido de acordo com o Método de Avaliação do Estado de Conservação de Imóveis - NRAU 24

25 26% 11% 2% 18% 43% Excelente Bom Médio Mau Péssimo Gráfico 1 Estado de Conservação CLASSIFICAÇÃO DO VALOR ARQUITETÓNICO DOS EDIFÍCIOS/ CLASSIFICAÇÃO PATRIMONIAL A ARU 2 de Coruhe é caraterizada maioritariamente por edifícios sem relevância do ponto de vista do valor arquitetónico (52%), sendo que 28% requerem acompanhamento.existem vários edifícios com dissonâncias a salientar (18%), seja pela falta de escala comparativamente com a envolvente seja pelos materiais de revestimento aplicados. Não existem edifícios com muito interesse/notáveis nem classificados ou em vias de classificação, na área de intervenção. 25

26 Imagem 5 Classificação Patrimonial 1% 18% 1% 28% Acompanhamento Sem relevância Dissonante Não se aplica Sem informação 52% Gráfico 2 Classificação Patrimonial Notável Edifício que apresenta características arquitetónicas e construtivas representativas de uma época e/ou denota qualidade de composição arquitetónica de interesse, bem como um cuidado especial na seleção e aplicação de materiais de acabamento de elevada qualidade.. Na área de intervenção não foi identificado nenhum edifício com esta classificação. 26

27 Acompanhamento - Edifício que apesar de não apresentar qualidade arquitetónica e construtiva com interesse, contribui para a coesão da imagem urbana do conjunto em que se insere. Foto 3 Edifício de Acompanhamento Foto 4 Edifício de Acompanhamento Sem Relevância -Edifício que não apresenta qualidade arquitetónica, mas também não é dissonante, é um elemento comum na malha urbana. Foto 5 Edifício sem relevância Foto 6 - Edifício sem relevância Dissonante - Edifício que apresenta elementos que se tornam dissonantes, nomeadamente: alterações de volumetria, descontinuidade da frente urbana, alteração de proporções de vãos, alteração de revestimentos, bem como outras características arquitetónicas, construtivas e funcionais. Foto 7 Edifício Dissonante Foto 8 Edifício Dissonante TIPO DE ESTRUTURA 27

28 A Área de Reabilitação Urbana 2 de Coruche é caraterizada por diversos tipos de estrutura, sendo que a predominante é betão armado (67%) - sistema de construção recente, seguido de alvenaria de tijolo (25%) e em número muito residual híbrido sistema de alvenaria mista reforçado com estrutura metálica (3%). Imagem 6 Tipo de Estrutura/Sistema Construtivo 67% 1%1%1% 3% 2% 25% Adobe/Taipa Alvenaria de Tijolo Betão Armado Híbrido Perfis Metálicos Outros Sem Informação Gráfico 3 Tipo de Estrutura 28

29 ÉPOCAS DE CONSTRUÇÃO A Área de Reabilitação Urbana 2 de Coruche é caraterizada maioritariamente por construção a partir dos anos 50 (69%), sendo que uma parte significativa corresponde a construção entre 1900 a 1950 (30%). É irrelevante o número de construções executadas antes de 1900 (1%). Imagem 7 Épocas de Construção 29

30 1% 30% Até a 1950 A partir de % Gráfico 4 Épocas de Construção Considerando o índice de envelhecimento dos edifícios 4, a ARU 2 apresenta um valor de 214,3 muito superior à média do concelho que é de mas inferior ao índice de envelhecimento dos edifícios da ARU 01 do centro histórico que é de 464,7. NÚMERO DE PISOS A Área de Reabilitação Urbana 2 de Coruche é caraterizada maioritariamente por construções de um piso (51%), com uma forte presença de dois pisos (37%). De notar que os edifícios mais altos se localizam ao longo da Rua de Salvaterra de Magos, Avenida de Nossa Senhora do Castelo e Rua Vasconcelos Porto. 4 (Edifícios construídos antes 1945/Edifícios construídos após 1991)X100 30

31 7% 5% 38% 50% 1 Piso 2 Pisos 3 Pisos 4 Pisos ou Mais Gráfico 5 Número de Pisos Imagem 8 Número de Pisos 31

32 Apesar de predominarem os edifícios com 1 e 2 pisos verifica-se uma grande heterogeneidade da imagem urbana dada as diferentes alturas dos edifícios na mesma rua. Ilustração 1 Alçado da Rua Salvaterra de Magos TIPOLOGIA HABITACIONAL Na área de intervenção predomina a habitação unifamiliar com 1 a 2 pisos. Na Rua de Salvaterra de Magos e na Avenida do Castelo verifica-se a existência de edifícios de habitação coletiva, alguns dissociados do conjunto urbano o que os torna dissonantes. A habitação unifamiliar isolada com 1 piso é dominante na Av. do Sorraia resultante de um loteamento urbano e na Av. do Castelo, sendo que nos restantes arruamento predomina a habitação em banda. TIPO DE PROPRIETÁRIO As unidades da ARU2 são maioritariamente de domínio privado (98%), sendo o Município de Coruche o único proprietário público com um terreno expectante, um edifício habitacional de habitação social e um edifício que foi a antiga casa dos magistrados e que atualmente está afeto a residência e a Centro Local de Aprendizagem da Universidade Aberta. 32

33 Imagem 9 Tipo de Proprietário 2% Privado Público 98% Gráfico 6 Tipo de Proprietário 33

34 TIPO DE OCUPAÇÃO Relativamente ao tipo de ocupação, as unidade encontram-se maioritariamente ocupadas (68%), seja para uso habitacional ou outro, sendo que existe um número expressivo de unidades desocupadas (22%) 5, cerca do dobro da média nacional (12%, Censos 2011). As ocupações sazonais (fim-de-semana e férias) apresentam-se em número muito reduzido (3%). Existem cerca de 6% de unidades em que não foi possível aferir o regime de ocupação, dado a ausência de residentes ou falta de informação. Como pode ser aferido pela planta abaixo, a ocorrência de unidades ocupadas e desocupadas está dispersa por toda a área, não havendo um padrão quanto à sua localização. É importante referir que as fracções desocupadas/devolutas não foram assinaladas de acordo com os critérios definidos na legislação em vigor pelo que pode existir alguma discrepância na aferição das unidades desocupadas. Estas foram registadas pela sua aparência (visualização das fachadas) e informação indirecta, pelo pode haver uma percentagem maior de unidades de segunda residência. No sentido de aplicar o CIMI no que se refere ao agravamento do IMI para as situações de unidades desocupadas/ devolutas há mais de 3 anos, é necessário que o serviço de fiscalização desenvolva o procedimento de acordo com o definido na lei 6. 5 De acordo com o Censos 2011, a percentagem de alojamentos vagos é de 27.9% (alojamentos vagos/ total alojamentos*100) 6 Vide artigo 112º e 113ºdo CIMI, artigo 9º da Lei nº 31/2012 de 14/08, artigo 3º do DL 159/2006 de 08/08 e nº 10 do artigo 44º do Estatuto dos Benefícios Fiscais. 34

35 Imagem 10 Tipo de Ocupação 22% 1% 6% Ocupada Ocupada Sazonalmente Desocupada 3% 68% Em Obras Sem Informação Gráfico 7 Tipo de Ocupação 35

36 USOS Na ARU 2 predomina a função habitacional (81%), seguida das funções ligadas ao comércio/serviços/restauração (10%) a par de armazém/garagem (7%). Existe apenas uma unidade de indústria e outra de equipamento. Os quarteirões a Norte (Q1, Q2, Q3) da ARU são quase exclusivamente habitacionais, em contraste com os localizados a Sul, onde se verifica uma maior diversidade. Imagem 11 Usos 36

37 0% 2% 7% 10% 0% Armazém/Garagem Comércio/Serviços/Resta uração Equipamento Habitação Indústria 81% Sem Informação Gráfico 8 Usos 37

38 ARRENDAMENTO Na ARU 2, o mercado de arrendamento é pouco dinâmico (12%), sendo 9% de unidades habitacionais e 3% das unidades não habitacionais. Refira-se que não foi possível verificar a situação de 57% das unidades, mas mesmo assim é possível afirmar que o arrendamento se encontra abaixo da média nacional de 20% (Censos 2011). No censos 2011, se tivermos em considerarão o total de alojamentos familiares clássicos (279), as percentagens são de 39.8% ocupado pelo próprio e 17.6% por arrendatários o que estará mais de acordo com os valores do levantamento. Os restantes são alojamentos vagos (27.9%) e alojamentos não residenciais e não clássicos. 57% 9% 1% 3% 30% Arrendamento habitacional Arrendamento não habitacional Proprietário Cedência a titulo precário Sem informação Gráfico 9 Arrendamento Valores ( ) Frações habitacionais Frações não habitacionais > Total

39 UNIDADES VISITADAS Do universo de 253 unidades (habitacionais e não habitacionais), apenas 30% foram visitadas pelo interior, representando 30% do total de unidades. Existe desta forma uma margem de erro quanto ao estado de conservação atribuído, contudo a caracterização exterior também se considera reveladora do estado interior. O motivo pelo qual não foi possível visitar o interior prende-se essencialmente com as seguintes razões: - os ocupantes (proprietário/arrendatário) estavam ausentes e não contactaram posteriormente o Município de Coruche, para a marcação de uma visita conforme aviso colocado no correio; - frações se encontrarem desocupadas, devolutas ou em ruína; - os ocupantes não autorizaram a entrada na fração, apesar de terem respondido ao questionário. Estado de conservação Nº frações visitadas Nº frações não visitadas* Excelente Bom Médio Mau Péssimo 2 2 Total INTERVENÇÕES URGENTES E MAU/PÉSSIMO ESTADO A ARU 2 de Coruche tem 2 edifícios, cujo estado de conservação se encontra em risco de segurança (perigo de queda para a via pública) ou saúde pública (insalubridade de terrenos ou pragas). Para além destes casos de resolução urgente, existem 2 edifícios em péssimo e 20 edifícios em mau estado. 39

40 Imagem 12 Intervenções Urgentes e Mau/ Péssimo Estado de Conservação 40

41 EDIFÍCIOS COM RISCO DE SEGURANÇA PÚBLICA E SALUBRIDADE Identificação da propriedade: 1409_Q05_05; 1409_49_5 Estado de Conservação: Péssimo Área da Propriedade: 226,72 m 2, Área Bruta de Construção 25,33 m 2 Motivo: Estrutura com desagregação de elementos, comprometendo a sua estabilidade. Paredes com grandes cedências ou outras deformações que indiciem risco de desabamento total ou parcial.caixilharia e portas com elementos removidos, que podem motivar acidentes graves. Identificação da propriedade: 1409_Q06_01; 1409_42_21 Estado de Conservação: Péssimo Área da Propriedade: 1475,44 m 2, Área Bruta de Construção 50,44m 2 Motivo: Construção precária, sem condições de higiene e salubridade. As duas situações identificadas na fase de levantamento, foram entretanto demolidas. 41

42 EDIFÍCIOS EM PÉSSIMO ESTADO DE CONSERVAÇÃO Para além dos dois edifícios em péssimo estado de conservação previamente descritos com risco de segurança pública e salubridade existem mais dois edifícios cujo estado de conservação também é péssimo e que passamos a apresentar: Identificação da propriedade: 1409_Q04_05; 1409_48_1 Estado de Conservação: Péssimo Área da Propriedade: 885,26m 2, Área Bruta de Construção 691,81m 2 Motivo: Estrutura com fendilhação cuja localização, orientação indiciam risco de colapso parcial. Identificação da propriedade: 1409_Q05_29; 1409_50_3 Estado de Conservação: Péssimo Área da Propriedade: 141,34m 2, Área Bruta de Construção 141,34m 2 Motivo: Cobertura com alteração da geometria geral, indiciando deterioração da estrutura. Revestimento de cobertura inclinada em falta, originando infiltrações e exigindo substituição total. Revestimentos de paredes em falta em grandes áreas, exigindo reparação total. 42

43 EDIFÍCIOS EM MAU ESTADO DE CONSERVAÇÃO Para além dos edifícios em péssimo estado de conservação descritos acima, existem mais 18 edifícios em MAU estado de conservação nomeadamente: Identificação da propriedade: 1409_Q01_08; 1409_32_5 Estado de Conservação: Mau Área da Propriedade: 434,74m 2, Área Bruta de Construção 283,81m 2 Motivo: Cobertura deformada em grandes áreas com deterioração severa e grandes infiltrações. Estrutura com fendilhação acentuada. Paredes com revestimentos em falta em grandes áreas e fissuras acentuadas exigindo reparação total. Identificação da propriedade: 1409_Q02_02; 1409_38_4 Estado de Conservação: Mau Área da Propriedade: 63,3m 2, Área Bruta de Construção 54,84m 2 Motivo: Estrutura com alteração da geometria paredes desaprumadas motivando danos em outros elementos construtivos. Cobertura deformada em grandes áreas com deterioração severa e grandes infiltrações. 43

44 Identificação da propriedade: 1409_Q02_10; 1409_31_6 Estado de Conservação: Mau Área da Propriedade: 246,2m 2, Área Bruta de Construção 343,26m 2 Motivo: Cobertura deformada em grandes áreas com deterioração severa e infiltrações. Revestimento de paredes exteriores com eflorescências generalizadas e ataque biológico extensivo. Fendilhação localizada de largura média. Caixilharias exteriores com elementos deteriorados e vidros partidos. Identificação da propriedade: 1409_Q02_17; 1409_28_1 Estado de Conservação: Mau Área da Propriedade: 149,13m 2, Área Bruta de Construção 119,53m 2 Motivo: Aparentemente o edifício parece estar em relativo bom estado de conservação mas com a respectiva visita À unidade revelaram-se patologias muito graves. A cobertura encontra-se em elevado estado de desagregação com infiltrações severas. As paredes interiores reveladoras de desagregação, manchas de humidade generalizadas, os tectos com abaulamentos generalizados e madeira apodrecida indicando risco de queda. Pavimentos interiores com piso em falta. A visita ao interior da unidade revelou um péssimo estado de conservação em todos os items analisados. 44

45 Identificação da propriedade: 1409_Q04_01; 1409_42_X01 Estado de Conservação: Mau Área da Propriedade: 113,22m 2, Área Bruta de Construção 65,91m 2 Motivo: Cobertura deformada em grande parte, paredes exteriores com infiltrações acentuadas e falta de reboco. Caixilharias e portas exteriores com vidros partidos. Identificação da propriedade: 1409_Q04_30; 1409_47_1 Estado de Conservação: Mau Área da Propriedade: 654,66m 2, Área Bruta de Construção 37,48m 2 Motivo: Estrutura com alteração de geometria, Cobertura com abaulamento geral, paredes exteriores com forte ataque biológico. Identificação da propriedade: 1409_Q04_33; 1409_47_2 Estado de Conservação: Mau Área da Propriedade: 324,16m 2, Área Bruta de Construção 200,63m 2 Motivo: Estrutura com deformação geral, Cobertura com abaulamento geral, paredes exteriores com eflorescências generalizadas e ataque biológico extensivo, caixilharias e portas exteriores com elementos deteriorados e removidos. 45

46 Identificação da propriedade: 1409_Q05_01; 1409_42_17 Estado de Conservação: Mau Área da Propriedade: 100,13m 2, Área Bruta de Construção 165,38m 2 Motivo: Cobertura co abaulamento generalizado, paredes exteriores com eflorescências generalizadas e ataque biológico extensivo, caixilharias e portas exteriores com vidros partidos, elementos deteriorados ou removidos. Identificação da propriedade: 1409_Q05_13; 1409_42_12 Estado de Conservação: Mau Área da Propriedade: 210,14m 2, Área Bruta de Construção 85,47m 2 Motivo: Aparentemente o edifício pelo exterior está em bom estado, mas o interior encontra-se em obra e não possui condições de habitabilidade. 46

47 Identificação da propriedade: 1409_Q05_22; 1409_46_11 Estado de Conservação: Mau Área da Propriedade: 248,97m 2, Área Bruta de Construção 110,59m 2 Motivo: Cobertura em risco de queda, paredes exteriores em falta apresentando grave risco de salubridade. Identificação da propriedade: 1409_Q07_03; 1409_42_44; 1409_42_X1; 1409_42_X2 1409_42_44 - Estado de Conservação: Mau Área da Propriedade: 884,17m 2, Área Bruta de Construção 591,64m _42_X1 Estado de Conservação: Mau Área da Propriedade: 884,17m 2, Área Bruta de Construção 30,01m _42_X2 Estado de Conservação: Mau Área da Propriedade: 884,17m 2, Área Bruta de Construção 33,89m 2 Motivo: Edifício e respetivos anexos em elevado estado de degradação. Cobertura co abaulamentos generalizados e apresentação de infiltrações; Paredes exteriores com eflorescências generalizadas e ataque biológico extensivo, caixilharias e portas exteriores com vidros partidos, elementos deteriorados ou removidos. 47

48 Identificação da propriedade: 1409_Q07_08; 1409_42_38; Estado de Conservação: Mau Área da Propriedade: 1070,45m 2, Área Bruta de Construção 705,15m 2 Motivo: Estrutura com alteração da geometria, cobertura deformada em grande área e abaulada com telhas muito antigas e infiltrações generalizadas, revestimentos de paredes exteriores com fendilhação e manchas de humidade. Identificação da propriedade: 1409_Q07_10; 1409_42_35; Estado de Conservação: Mau Área da Propriedade: 322,13m 2, Área Bruta de Construção 179,15m 2 Motivo: Cobertura e elevado estado de degradação com abaulamentos generalizados e infiltrações profundas. Paredes com zonas muito molhadas e fendas, Caixilharias e portas exteriores inoperacionais. 48

49 Identificação da propriedade: 1409_Q07_18; 1409_42_28; Estado de Conservação: Mau Área da Propriedade: 61,82m 2, Área Bruta de Construção 45,85m 2 Motivo: Estrutura deformada com abaulamentos, cobertura em elevado estado de degradação com abaulamentos generalizados e infiltrações profundas. Paredes com infiltrações apesar da recente pintura. Identificação da propriedade: 1409_Q07_19; 1409_42_29; Estado de Conservação: Mau Área da Propriedade: 63,68m 2, Área Bruta de Construção 47,43m 2 Motivo: Estrutura deformada com abaulamentos, cobertura em elevado estado de degradação com abaulamentos generalizados e infiltrações profundas. Revestimentos de paredes exteriores com fendilhação e manchas de humidade. Identificação da propriedade: 1409_Q07_25; 1409_42_32; Estado de Conservação: Mau Área da Propriedade: 106,6m 2, Área Bruta de Construção 43,46m 2 Motivo: Estrutura com abaulamentos, cobertura em elevado estado de degradação generalizada e infiltrações profundas. 49

50 04.2 ESTRUTURA ECONÓMICO-SOCIAL A análise efetuada à ARU 2 relativamente à estrutura sócio económica é baseada nos Censos 2011 divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (doravante chamado INE). A compatibilização das subsecções definidas pelo INE com a delimitação da ARU 2 é aproximada podendo existir uma ligeira discrepância nos valores apresentados. Abaixo apresenta-se mapa com a sobreposição da ARU2 e das respetivas subsecções para enquadramento. Imagem 13 - Sobreposição Área de Reabilitação Urbana 2 e Subsecções censos 2011 Subsecções Nº Edifícios Nº Alojamentos Nº de Famílias População População Residente Presente TOTAL Tabela - Quadro Resumo. Fonte INE: Censos

51 Imagem 14 - População Residente (Nº), fonte: INE, Censos 2011 A distribuição da população reflete a importância da Rua Vasconcelos Porto e da Avenida do Castelo como principiais áreas residenciais. A Rua de Salvaterra de Magos tem um valor inferior dado que existem muitos alojamentos vagos/ desocupados. Os quarteirões/ Subseções com menor número de residentes resultam do facto de termos nestas áreas uma elevada percentagem de fogos vazios e em bom / médio estado de conservação, conforme se pode ver na planta 25 Edifícios com frações desocupadas e respetivo estado de conservação. Na ARU 02 existe um número de alojamentos superior ao número de famílias (1.6 alojamentos / família) em resultado de algumas das unidades se encontrarem desocupadas. Se virmos a distribuição do número de alojamentos, mais uma vez se verifica uma relação direta com a planta das frações desocupadas, sendo de salientar os quarteirões 01, parte do 02 e 05. Comparando a distribuição da população e dos alojamentos na ARU 01 do Centro Histórico e na ARU 02 é nítida a maior densidade populacional e habitacional da ARU

52 Imagem 15 - Famílias (Nº), fonte: INE, Censos 2011 Imagem 16 - Alojamentos (Nº), fonte: INE, Censos

53 CONDIÇÕES DE HABITABILIDADE As condições de habitabilidade dos alojamentos podem ser aferidas pelas infra-estruturas existentes, nomeadamente pelos alojamentos clássicos ocupados como residência habitual com água, retrete, esgotos e banho. No caso da ARU 02, de acordo com o censos 2011, todos os alojamentos clássicos estão equipados com estas infra-estruturas, verificando-se no entanto algumas situações em que as infraestruturas se localizam fora da habitação. IDADE DA POPULAÇÃO Conforme valores das subsecções dos censos de 2011 a população da ARU 2 é de aproximadamente 441 residentes, distribuída conforme Tabela: Residentes/Censos 2011 Nº residentes Percentagem Total residentes ,00% Residentes Homens ,40% Residentes Mulheres ,60% Tabela 7 - Residentes nas Subsecções da ARU (Fonte: Censos, INE) Na ARU2 cerca de metade da população (49%) é activa (com idades compreendidas entre 25 a 64 anos). A percentagem de população com mais de 65 anos é elevada representando aproximadamente um quarto da população residente (cerca de 26%), semelhante à média do concelho que é de 29.4%. A percentagem de população dependente jovem dos 0 aos 9 anos é de 8%, e a população dos 10 aos 24 representa 17% do universo total de residentes. Faixa etária/censos 2011 Nº residentes % 0 a % 10 a % 25 a % Mais de % Total % 53

54 Faixa etária dos Residentes nas Subsecções da ARU (Fonte: Censos, INE) 26% 8% 17% 0 a 9 10 a a 64 Mais de 65 49% Gráfico 10 Faixa etária dos residentes na ARU (fonte:ine) ESCOLARIDADE Quanto ao nível de escolaridade, verifica-se um baixo nível de escolaridade da população residente, sendo que 32% têm apenas o 1º ciclo, 30% têm entre o 2º e 3º ciclo e 16% tem o ensino obrigatório completo. É de notar que uma percentagem significativa de população que não sabe ler nem escrever é de 7%. A população com curso superior é de 13%. 54

55 2% 13% 7% não sabe ler nem escrever 16% 32% 1º ciclo do ensino basico completo 2º ciclo do ensino basico completo 3º ciclo do ensino basico completo ensino secundário completo 17% 13% ensino pós secundário Gráfico 11 - Escolaridade da população residente RENDIMENTO A ARU2 está subdivida em três grupos, quanto ao tipo de rendimento. A maior percentagem enquadra-se no rendimento do trabalho (53%). Seguidamente, com uma taxa de 39% o grupo dos pensionistas- Reformados e por fim (8%) dos residentes vive do apoio social-subsídio de desemprego Emprego/Censos Nº residentes % Desempregados à procura do primeiro emprego % Desempregados à procura de novo emprego % Empregados % Reformados e pensionistas % Total % Taxa de Empregabilidade dos residentes nas subsecções (Fonte: Censos, INE) 55

56 6% 39% 2% Desempregados à procura do primeiro emprego Desempregados à procura de novo emprego Empregados 53% Reformados e pensionistas Gráfico 12 - Taxa de empregabilidade SETOR DE ATIVIDADE Do universo da população ativa, o sector terciário é o que emprega mais habitantes (66.46%), seguido do secundário (21.95%) e primário (11.59%). Setor/Censos 2011 Nº residentes % Primário % Secundário % Terciário % Total % Setor de Actividade dos residentes empregados nas subsecções da ARU (Fonte: Censos, INE) Relativamente às atividades económicas existentes, atualmente verifica-se uma reduzida percentagem de unidades funcionais sendo de destacar, o Restaurante Farnel, 1 stand de automóveis, 1 armazém de produtos agrícolas, 1 café e 1 indústria de transformação de carnes. Importa referir que na área de intervenção nos anos 60 existiam inúmeras atividades económicas que necessitavam de grandes áreas de construção e que se localizam na proximidade do Centro Histórico, conforme imagem seguinte. 56

57 Imagem 17 - Localização de atividades económicas nos anos ENERGIAS RENOVÁVEIS E AMBIENTE ENERGIAS RENOVÁVEIS E CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA A Área de Reabilitação Urbana 2 de Coruche é caraterizada pela fraca existência de energias renováveis, dada pela presença de painéis solares térmico em 2 edifícios habitacionais, um deles num edifício desocupado e por conseguinte bastante deteriorado. Do levantamento efectuado existem apenas 2 edifícios visitados que possuem certificação energética. Edifício com painéis solares 57

58 04.4 ESTRUTURA BIOFÍSICA, ESPAÇO PÚBLICO e INFRA-ESTRUTURAS URBANAS ESTRUTURA BIOFÍSICA Se analisarmos a altimetria e a hidrografia é possível verificar a sensibilidade deste território em termos biofísicos. Em termos altimétricos a área da ARU 02 desenvolve-se entre a cota na Avenida do Sorraia até à cota na Avenida Nossa Senhora do Castelo. A Rua de Salvaterra de Magos marca a base da encosta com orientação predominante a Sul, sendo que a ocupação edificada está maioritariamente implantada a meia encosta. Em termos de inclinação das vias temos situações como a Rua Vasconcelos Porto com 9.6% de inclinação, ou seja, um valor relativamente acentuado. Em termos de hidrografia, as linhas de águas existentes estão totalmente artificializadas sendo que existe uma que atravessa a meio a área de intervenção e que vem do loteamento das barrocas. Esta linha de água atualmente está encanada pela Avenida de Nossa Senhora do Castelo mas dada a sensibilidade da área importa ter em consideração na ocupação que se fizer no terreno do antigo colégio e envolvente. Imagem 18 Hidrografia e Altimetria 58

59 ESTADO DE CONSERVAÇÃO DO PAVIMENTO O pavimento dos arruamentos da ARU2 está maioritariamente em bom estado de conservação, sendo que as ruas que, no levantamento estavam em pior estado já sofreram uma intervenção recente, Fruto do arranjo urbanístico da manga de touros. À data do levantamento a Avenida do Castelo/ Manga de Touro era a única que se encontrava em mau estado pela falta de pavimentação (terra batida), tal como referido nas sugestões dos residentes. No entanto em 2013 deu-se início à intervenção de requalificação no âmbito do projeto - REGENERAÇÃO URBANA DA VILA DE CORUCHE - AVENIDA DO SORRAIA que colmata com o arranjo viário e paisagístico do quarteirão. Av. do Sorraia antes da intervenção Av. do Sorraia depois da intervenção O pavimento betuminoso da rua de Salvaterra de Magos e a Avenida de Nossa Senhora do Castelo encontrava-se em médio estado de conservação, tendo igualmente sido alvo de obras de repavimentação em Imagem 19 - Estado de conservação do pavimento 59

60 MOBILIÁRIO URBANO e ESPAÇOS VERDES Quanto ao mobiliário urbano, existe falta de iluminação pública na rua de Salvaterra de Magos. O mobiliário urbano está adequadamente distribuído pela ARU2, nomeadamente bancos, papeleiras, entre outros. As floreiras que existiam no passeio foram retiradas no âmbito da intervenção na Avenida do Sorraia e na Rua de Salvaterra de Magos. Imagem 20 - Mobiliário Urbano 60

61 ESTACIONAMENTO E CIRCULAÇÃO VIÁRIA Quanto à circulação viária, à exceção da rua Vasconcelos Porto que apenas tem um sentido descendente, as restantes vias apresentam dois sentidos, o que permite uma deslocação rápida e eficaz. Como via exclusivamente pedonal temos a travessa dos Campinos do Sorraia, sendo que existem 3 situações de impasse com escadas de acesso à Avenida do Castelo. Quanto ao estacionamento, verifica-se que a maioria do parqueamento se faz ao longo das vias, existindo quatro áreas onde está demarcado. No entanto, três troços incorrem em estacionamento ilegal. Em termos de situação existente, considerando a dimensão das vias onde há estacionamento, temos 740 ml de estacionamento menos 90 metros para 30 entradas de garagem o que dá 650 ml a dividir por 5 metros / estacionamento, teremos 130 lugares na via pública. Com os 30 lugares de garagem teremos 160 lugares de estacionamento o que dá resposta às famílias existentes que são 178. Acresce a estes lugares, a oferta de estacionamento na da Avenida do Sorraia com 71 lugares. No entanto, se considerarmos que o nº de alojamentos é 1.6 superior ao número de famílias e que um dos objetivos é diminuir o número de alojamentos desocupados/ devolutos podemos concluir que as construções novas têm de assegurar estacionamento dentro do lote de acordo com a legislação em vigor, nos casos em que a dimensão do lote o permite. O estacionamento em área urbanas consolidadas é um dos principais problemas a resolver. Atualmente o estacionamento existente na via e em parque dá resposta às necessidades da população residente. No entanto, a ocupação das unidades de alojamento desocupadas/ devolutas e a construção de novas 61

62 unidades funcionais, nomeadamente atividades económicas e serviços, poderá resultar numa maior procura de áreas para estacionamento. Imagem 21 - Estacionamento Uma das questões que importa considerar é o reduzido perfil dos arruamento e a inclinação acentuada o que torna a área pouco acessível a pessoas com mobilidade reduzida conforme se pode constatar nas plantas do Plano Municipal de Acessibilidade para Todos (PMA). O conflito entre o peão e o automóvel é relevante o que associado à falta de áreas para estacionamento torna a implementação do PMA difícil mas necessária, considerando as diretivas relativas a esta componente. 62

63 INFRA-ESTRUTURAS URBANAS Imagem 22 - Planta Infra-estruturas urbanas Do levantamento das infra-estruturas urbanas podemos verificar que foram realizadas intervenções recentes na Rua de Salvaterra de Magos, na Avenida Nossa Senhora do Castelo, na Avenida do Sorraia e na Rua Vasconcelos Porto, sendo que é no interior da ARU que ainda se mantêm situação de condutas de água em fibrocimento que deverão ser substituídas. Considerando o levantamento efetuado teremos necessidade de substituir 645 ml (cor vermelha na planta) de rede de abastecimento de água e de drenagem de águas residuais domésticas e de, no sentido de separar as águas residuais domésticas das pluviais, de colocar rede de pluviais. 63

64 04.5 SUGESTÕES DOS RESIDENTES Do que foi possível aferir através dos inquéritos realizados, os residentes foram unânimes em propor a reabilitação do edificado degradado (25%). As sugestões seguintes dizem respeito ao tratamento do espaço público, nomeadamente mais estacionamento e demarcação do mesmo (20%), pavimentação da Manga dos Touros e melhoramento da Rua de Salvaterra de Magos (20%) e mais higiene/iluminação pública. 15% Reabilitar edifícios degradados 25% Mais estacionamento e demarcação de lugares 20% Melhorar pavimento da travessa/rua Salvaterra 20% 20% Pavimentar a manga dos touros Mais higiene pública e controlo de pragas: baratas e andorinhas Gráfico 13 - Sugestões dos residentes Reabilitar edifícios degradados 5 Mais estacionamento e demarcação de lugares 4 Melhorar pavimento da travessa/rua Salvaterra demagos 4 Pavimentar a rua Manga dos touros 4 Mais higiene pública e controlo de pragas: baratas e andorinhas 3 Melhorar a iluminação da rua 1 Falta de jardim público para brincar com as crianças. 1 Problemas com escada que liga a Av. Senhora do Castelo. Está degradada e muito suja 1 Melhorar a acessibilidade das ruas difícil circulação pedonal 1 Alterar os sentidos de rua para melhor circulação. 1 Tabela 8 - Sugestões dos residentes 64

65 04.6 INTENÇÃO DE FAZER OBRAS Dos inquéritos à população efetuados, existe uma parte minoritária de residentes (6%) que estão interessados em fazer obras de beneficiação/reabilitação dos imóveis. Parte dessas obras não serão intervenções estruturais, mas apenas manutenção de fachada e cobertura. Intenção de fazer obras Nº Respostas Percentagem Sem Informação % Sim 15 6% Não 62 25% Talvez 1 0% Não se aplica 1 0% Total Frações % Tabela 9 Intenção de fazer obras 65

66 PARTE II 05 DIAGNÓSTICO 05.1 ANÁLISE DE DADOS O capítulo que se segue pretende analisar cuidadosamente os dados obtidos no levantamento através do cruzamento de temas e parâmetros abaixo indicados. CLASSIFICAÇÃO PATRIMONIAL (acompanhamento) E ESTADO DE CONSERVAÇÃO (mau/péssimo) 10 edifícios de acompanhamento em mau estado; No contexto de uma reabilitação integrada, fará sentido prestar atenção a estes edifícios pelo valor patrimonial atribuído e verificar caso a caso, se será física e economicamente viável a sua reabilitação. Imagem 23 - Acompanhamento Vs Mau/péssimo estado de conservação 66

67 FRAÇÕES DESOCUPADAS, ESTADO DE CONSERVAÇÃO E USO É interessante notar que as frações desocupadas têm estados de conservação que variam entre excelente e mau, e todo o tipo de usos. As frações desocupadas em excelente e bom (19) estado de conservação possuem condições para serem reintegradas no mercado de arrendamento/venda. O edifício de habitação social da Câmara Municipal encontra-se actualmente ocupado. Frações Desocupadas Excelente Habitação 1 Habitação 13 Bom Comércio / serviços 3 Garagem 2 Habitação 20 Médio Comércio 1 Armazém / garagem 3 Mau Habitação 8 Armazém / garagem 3 Péssimo Habitação 1 Armazém 1 Total 56 Tabela 10 - Estado de conservação e uso de unidades desocupadas 67

68 Imagem 24 - Edifícios com frações desocupadas e respetivo estado de conservação Imagem 25 - Edifícios com frações desocupadas e respetivo uso 68

69 UNIDADES ARRENDADAS E ESTADO DE CONSERVAÇÃO Imagem 26 - Edifícios com frações arrendadas e respetivo estado de conservação Das 31 frações em arrendamento habitacional e não habitacional, uma parte necessita de obras de reabilitação dado o seu mau estado de conservação, tal como indica o Tabela abaixo: Frações Arrendadas Bom 12 Médio 9 Mau 9 Péssimo 1 Total 31 Estado de conservação de unidades arrendadas DINÂMICA IMOBILIÁRIA Foi possível aferir a existência de 10 unidades com dinâmica imobiliária (com cartaz publicitário). A salientar que 9 unidades estão desocupadas e apenas 1 está ocupada. 69

70 TERRENOS EXPECTANTES / VAZIOS URBANOS A ARU 2 apresenta os seguintes terrenos sem construção: 1409_A02_Q06_ ,44 m _A04_ ,36m _A05_05 226,72 m _A07_20 46,71m _A05_24 60m _A07_16 219,60m 2 Imagem 27 - Planta de Vazios Urbanos / Terrenos expectantes Verifica-se pela análise da planta de cheios e vazios que existe uma área de logradouro considerável de habitações unifamiliares isoladas e que se procurará manter como área verde de protecção privada. Também é possível verificar quais as áreas que serão objeto de projetos estruturantes por serem atualmente grandes vazios urbanos. Importa ainda considerar a questão das áreas impermeabilizadas no interior dos quarteirões por via da construção de anexos, situação mais preocupante no quarteirão

71 Imagem 28 - Planta de Cheios 71

72 06 ANÁLISE SWOT/FOFA STRENGHTS / FORÇAS WEAKNESSES / FRAQUEZAS Continuidade do Centro Histórico de Coruche Topografia acidentada do terreno Principal entrada da Vila Intensidade de tráfego de pesados Frente ribeirinha requalificada recentemente Reduzida oferta de estacionamento Existência de novos espaços de estadia e lazer Reduzida acessibilidade a pessoas com mobilidade Reabilitação de edifício para alojamento local em articulação com a frente ribeirinha condicionada Falta de mobiliário urbano e iluminação pública Reduzida percentagem de edifícios em péssimo e Falta de homogeneidade volumétrica e qualidade mau estado de conservação arquitetónica dos edifícios Valor de Área Bruta Construção por Unidade Elevada percentagem de frações para habitação e (média) de 160 m2 mais de acordo com os atuais para atividades económicas desocupadas padrões da população do que o existente no Centro Existência de atividades obsoletas e incompatíveis Histórico com o uso habitacional predominante Existência de terrenos públicos Boas relações de vizinhança e inter-ajuda habitabilidade e de vida Localização na ARU das Instalações do Centro Taxa de variação da população negativa embora Local de Aprendizagem da Universidade Aberta e menos acentuada do que na década de 90 da Residência de Estudantes THREATS / AMEAÇAS Intenção de investimento privado Aposta na reabilitação urbanaelaboração de plano estratégico de reabilitação urbana Crise do setor imobiliário e construtivo Redução do crédito Não concretização das intenções de investimento Novo Quadro Comunitário de Apoio estando Reduzido impacte de medidas relativas à promoção do Coruche investimento integrado no eixo relativo ao desenvolvimento urbano Existência de terrenos privados expectantes Sistema de vistas sobre o Rio Sorraia e a Lezíria OPPORTUNITIES / OPORTUNIDADES População envelhecida com baixas condições de Reduzido dinamismo do mercado de arrendamento Existência de programas municipais de apoio à fixação de população, à melhoria do conforto habitacional e à melhoria das acessibilidades Existência de Fundos de Investimento para a Reabilitação Urbana ( Jessica ) Regime excecional aplicável à reabilitação de edifícios integrados em ARU DL 53/2014, 72

73 07 SÍNTESE DA OCUPAÇÃO A síntese da situação existente relativa à Área de Reabilitação Urbana do Bairro Alegre, Avenida do Sorraia e Avenida do Castelo é a seguinte ESTRUTURA VIÁRIA As ruas de Salvaterra de Magos e a Avenida do Castelo ainda mantêm a função de vias distribuidoras principais, decorrente de serem uma Estrada Nacional desclassificada, o que gera impactes negativos ao nível do ruído; Os arruamentos apresentam um declive acentuado, o que associado aos passeios estreitos ou inexistentes, ao pavimento degradado, dificulta a mobilidade de pessoas com mobilidade reduzida; A oferta de estacionamento público é inferior à procura se considerarmos 1 lugar de estacionamento por cada alojamento existente (269 alojamentos; 207 lugares de estacionamento se todas as vias tivessem estacionamento de um lado, ao longo de toda a via, o que não se verifica dado que existem entradas para garagens) EDIFICADO Percentagem minoritária de frações em mau e péssimo estado: 13%. Edificado com pouco qualidade arquitetónica: 52% sem relevância e 18% dissonante. Inexistência de edifícios notáveis. Elevada percentagem de edifícios construídos após %, em betão armado. Elevada percentagem de frações desocupadas: 22% (média nacional 12%). As frações desocupadas (19) em excelente e bom estado de conservação possuem condições para serem reintegradas no mercado. Uso é fortemente habitacional: 81%, não existe qualquer edifício de utilização turística (está em obra um projecto de alojamento local Casa do Rio ) Arrendamento com pouca expressão: 12% (média nacional 20%). Intervenções urgentes: 2, sendo que 1 edifício se encontra em risco de ruína. ESTRUTURA ECONÓMICO-SOCIAL Percentagem de população jovem até aos 25 anos (25%) semelhante à população de idade superior a 65 anos (26%). Necessidade de criar condições para manutenção da população jovem na vila. 73

74 Distribuição percentual da população ativa (53%) próxima da população inativa (Reformada + Desempregados - 47%). Terciário é o principal setor de atividade (66%), seguido de Secundário com 22%. AMBIENTE E ESPAÇO PÚBLICO Energias renováveis quase inexistentes (apenas 1 edifício tem um painel solar térmico) e certificação energética (apenas 2 edifícios). Espaço público em médio estado de conservação, iluminação pública insuficiente e estacionamento não delimitado. SUGESTÕES DE RESIDENTES E OBRAS Sugestões dos residentes: 1º reabilitação de edifícios degradados, 2º mais estacionamento e demarcação de lugares, 3º melhorar o pavimento da rua Salvaterra de Magos. Fraca intenção de fazer obras, apenas 6% dos inquiridos. 74

75 08 PROGRAMA ESTRATÉGICO DE REABILITAÇÃO URBANA 08.1 OPÇÕES ESTRATÉGICAS DE REABILITAÇÃO URBANA (alínea a) do nº2 do artigo 33.º da lei n.º 32/2012 de 14 de Agosto) O Município de Coruche optou por uma Operação de Reabilitação Urbana Sistemática, isto é, uma intervenção integrada de reabilitação urbana de uma área, dirigida à reabilitação do edificado e à qualificação das infraestruturas, dos equipamentos e dos espaços verdes e urbanos de utilização coletiva, visando a requalificação e revitalização do tecido urbano, associada a um programa de investimento público. As opções estratégicas de reabilitação urbana resultam da VISÃO que o Município de Coruche tem para a REABILITAÇÃO URBANA das Áreas de Reabilitação Urbana aprovadas. O MUNICÍPIO DE CORUCHE PRETENDE REVITALIZAR AS ÁREAS DE REABILITAÇÃO URBANA, INTEGRANDO AS DIMENSÕES FÍSICA, FUNCIONAL, SOCIAL, CULTURAL E ECONÓMICA, MOBILIZANDO AS PESSOAS, OS PARCEIROS E OS RECURSOS PARA UMA AÇÃO INTEGRADA E SUSTENTÁVEL QUE VALORIZE O PATRIMÓNIO EDIFICADO, A IDENTIDADE LOCAL E O DESENVOLVIMENTO SOCIAL E ECONÓMICO As opções estratégicas Intermunicipais da área de reabilitação de Urbana são: A. DINAMIZAÇÃO DO MERCADO DE ARRENDAMENTO BOLSA DE ARRENDAMENTO URBANO com o objetivo de fixar população no centro da vila através do aumento da oferta de fogos para arrendamento. As opções estratégicas de Reabilitação Urbana do Município de Coruche para a ARU do Bairro Alegre/ Av do Sorraia/ Avenida do Castelo são: B. INVESTIMENTO PÚBLICO COMO CATALISADOR DO INVESTIMENTO PRIVADO O Município de Coruche assume que o investimento público em equipamentos, infraestruturas e requalificação do espaço público é um importante fator de promoção do investimento privado. O acesso a 75

76 fundos comunitários continuará a ser um mecanismo importante de financiamento das ações de reabilitação urbana. C. INTERVENÇÃO NO MERCADO IMOBILIÁRIO ATRAVÉS DA POLÍTICA DE HABITAÇÃO A construção de edifícios predominantemente destinados ao arrendamento permitirá colocar no mercado fogos de renda apoiada ou de renda condicionada. D. PROMOÇÃO DO INVESTIMENTO PRIVADO ATRAVÉS DE MEDIDAS DE INCENTIVO FISCAL Caberá ao investimento privado as principais intervenções no edificado não abdicando o município de definir as regras que permitam um desenvolvimento urbano equilibrado, sustentável e integrado no tecido urbano envolvente, através da definição dos objetivos a atingir pelas unidades de intervenção propostas na planta síntese. E. DINAMIZAÇÃO DO TECIDO ECONÓMICO LOCAL e DIVERSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES, Através da modernização das unidades comerciais existentes e do aumento da oferta de novos espaços para comércio, serviços de proximidade, turismo, assistência social, que resultará numa maior diversidade funcional. O mercado de arrendamento das unidades comerciais deverá merecer uma atenção especial no âmbito da Bolsa de Arrendamento. F. UTILIZAÇÃO DA PEREQUAÇÃO COMPENSATÓRIA COMO MECANISMO DE REDISTRIBUIÇÃO DE BENEFÍCIOS E ENCARGOS Considera-se que as intervenções urbanísticas relevantes devem reger-se pelos princípios da perequação compensatória no âmbito de unidades de intervenção a desenvolver. G. IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRUTURA VERDE URBANA DEFINIDA NA PLANTA DA PROPOSTA DA ESTRATÉGIA DE REABILITAÇÃO URBANA e REQUALIFICAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO A antiga linha de água que atravessava a Unidade de Intervenção 01 deve ser integrada nas operações urbanísticas a desenvolver como área verde, contribuindo assim para o aumento da área verde. H. AUMENTAR A OFERTA DE ESTACIONAMENTO PÚBLICO, Criando pequenas bolsas de estacionamento nos terrenos expetantes conferindo benefícios fiscais e redução de taxas. 76

77 I. AUMENTAR A OFERTA DE EQUIPAMENTOS de UTILIZAÇÃO COLETIVA De modo a satisfazer as necessidades da população atual e da população que se pretende atrair para a área, a área de equipamento deverá aumentar J. AUMENTAR A ACESSIBILIDADE A PESSOAS COM MOBILIDADE REDUZIDA Através da implementação do Plano Municipal de Acessibilidade Para Todos K. AUMENTAR A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Através da iluminação pública mais eficiente e da utilização de sistemas ambientalmente mais sustentáveis na reabilitação/ construção dos edifícios PRAZO DE EXECUÇÃO (alínea b) do nº2 do artigo 33.º da lei n.º 32/2012 de 14 de Agosto) O âmbito temporal da operação de reabilitação urbana é de 15 anos, de acordo com o prazo máximo definido no artigo 20.º do RJRU, contados a partir do dia da publicação em Diário da República. Anualmente, a entidade gestora terá de elaborar um relatório de monitorização de operação de reabilitação em curso e submetê-lo à assembleia municipal. A cada 5 anos, a câmara municipal deverá submeter à apreciação da assembleia municipal um relatório de avaliação da execução dessa operação, acompanhado, se for caso disso, de uma proposta de alteração. Todos os relatórios serão obrigatoriamente divulgados na página eletrónica do município OBJETIVOS E AÇÕES ESTRUTURANTES DO PROGRAMA ESTRATÉGICO DE REABILITAÇÃO URBANA (alínea c) e d) do nº2 do artigo 33.º da lei n.º 32/2012 de 14 de Agosto) Considerando as Opções Estratégicas definidas no Ponto 8.1, define-se agora os objetivos e ações a desenvolver para concretizar as opções definidas. 77

78 A BOLSA DE ARRENDAMENTO URBANO Implementar uma Bolsa de Arrendamento Urbano de acordo com modelo a definir na operacionalização da ARU2. Objetivos: A1. Dinamização do mercado imobiliário A2. Aumento da oferta de fogos/ unidades para arrendamento A3. Colocação no mercado de unidades devolutas / desocupadas A4. Atracão de investidores A5. Atracão de população residente Ações 1. Identificar os imóveis que reúnem condições para a serem colocados imediatamente no mercado de arrendamento (desocupados e em bom estado de conservação) e criação de uma Base de Dados com estes imóveis; 2. Criação no site da CIMLT de um separador relativo à Bolsa de Arrendamento Urbano 3. Convidar os respetivos proprietários a integrar a Bolsa de Arrendamento Urbano 4. Diálogo com proprietários de imóveis em mau/ péssimo estado de conservação e ruína, com vista à apresentação de incentivos fiscais e outros apoios à reabilitação urbana; 5. Apresentar aos proprietários de imóveis devolutos/ desocupados e em mau/ péssimo estado de conservação a ficha relativa ao seu imóvel, as obras necessárias e o valor das mesmas considerando os preços médios devidos no PERU; 6. Convidar empresas a promover junto dos trabalhadores a fixação de residência permanente ou de arrendamento no centro da vila de Coruche; 7. Fazer uma campanha de informação com as medidas de apoio existentes, os benefícios fiscais e as vantagens da Bolsa de Arrendamento B. INVESTIMENTO PÚBLICO COMO CATALISADOR DO INVESTIMENTO PRIVADO B1 -.REQUALIFICAÇÃO URBANA DO ESPAÇO PÚBLICO PROSSEGUINDO A ESTRATÉGIA DE REQUALIFICAÇÃO DA FRENTE RIBEIRINHA Ações: B1.1 Requalificação da Manga dos Toiros/Avenida do Sorraia e Rua de Salvaterra de Magos 78

79 B1.2 Requalificação urbana da Avenida do Castelo, após construção da variante a Coruche, de modo a diminuir o ruído e o atravessamento de tráfego de pesados conferindo a essa via um caráter urbano B1.3 Melhoria da acessibilidade do espaço público através da implementação de ações definidas no Plano Municipal de Acessibilidade para Todos B.1.4 Requalificação dos percursos pedonais existentes B2 APLICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DA GESTÃO DE EXCELÊNCIA AOS PROCESSOS DE REABILITAÇÃO URBANA Ações: B2.1 Definição de um gestor do processo responsável pelo controlo de tarefas e prazos de execução dos projetos de intervenção pública na Área de Reabilitação Urbana que coordena a ação dos vários serviços gestão por processos; B2.2 Criação de uma Bolsa de Fornecedores Qualificados na CIMLT para elaboração de Projetos e Execução das Obras B2.3 Elaboração de relatórios anuais de avaliação das ações desenvolvidas no âmbito da execução do Programa Estratégico de Reabilitação Urbana B2.4 Divulgação da informação relativa à Reabilitação Urbana, no sítio da Câmara e da CIMLT B2.5 Atualização da informação cartográfica e alfanumérica da RIBDIG de modo a ser disponibiliza da no geoportal do município C. INTERVENÇÃO NO MERCADO IMOBILIÁRIO ATRAVÉS DA POLÍTICA DE HABITAÇÃO e DA POLITICA URBANÍSTICA A construção de edifícios predominantemente destinados ao arrendamento permitirá colocar no mercado fogos de renda apoiada ou de renda condicionada. C.1 AUMENTO DA OFERTA PÚBLICA DE FOGOS PARA VENDA E ARRENDAMENTO Ações: C1.1 Construção de edifício de habitação, no terreno municipal localização na frente urbana da Avenida do Castelo, com fogos de renda apoiada ou renda condicionada; C.2 IMPLEMENTAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE EXECUÇÃO DA OPERAÇÃO DE REABILITAÇÃO URBANA PREVISTOS NO ARTIGO 54º DO RJRU Ações: 79

80 C2.1 Identificação de edifícios em ruína, devolutos e desocupados, realização de vistorias para determinação do nível de conservação e contato com os proprietários no sentido de os sensibilizar a desenvolver operações urbanísticas com vista à reabilitação dos edifícios; C2.2 Elaboração de 2 em 2 anos de propostas para agravamento de IMI, no caso dos proprietários não realizarem as obras para melhoria do estado de conservação dos edifícios, conforme legislação em vigor; C.2.3 Caso os proprietários não promovam obras, notificação dos mesmos para realização de obras coercivas, conforme legislação em vigor; C.2.4 Desenvolvimento dos procedimentos administrativos com vista à aplicação dos instrumentos da política urbanística, definidos na lei em vigor. D. PROMOÇÃO DO INVESTIMENTO PRIVADO ATRAVÉS DE MEDIDAS DE INCENTIVO D.1 Concessão de incentivos fiscais, nomeadamente isenção da taxa de IMI e de IMT, conforme Ponto 8.6; D.2 Isenção ou redução de 50% de taxas urbanísticas no âmbito do RJUE D.3 - Redução dos valores das vistorias iniciais e finais para atribuição do nível de conservação, após elaboração de estudo conforme legislação em vigor D.4 Continuação da implementação do Programa Casas com Gente e Programa de Melhoria do Conforto Habitacional D.5 - Criação de novos programas de apoio à realização obras que visem a melhoria do desempenho energéticos dos edifícios D.5.1- Prestar esclarecimento e apoio técnico na elaboração de candidaturas D Divulgação dos incentivos através de sessões de esclarecimento, flyers, notícias no site da Câmara Municipal, envio para base de dados de contactos de proprietários D.6 - Criação de novos programas de apoio à realização de obras em edifícios cujo estado de conservação seja entre 1 e 3 para habitação própria ou arrendamento e venda D.7 Delimitação da Unidade de Intervenção 01 e 02, cujos limites são identificados na planta síntese, podendo sofrer ajustes no decorrer do processo de delimitação. Unidade de Intervenção 01 A UI 01 carateriza-se pela existência de um vazio urbano de grandes dimensões que decorreu da demolição das instalações do antigo externato de Santo António e de vários edifícios devolutos e em mau estado de conservação. Os objetivos para esta Unidade de Intervenção são: Assegurar as ligações viárias com a malha urbana existente 80

81 Criar Áreas de estacionamento Cumprir as normas relativas à acessibilidade para todos, considerando a topografia acidentada do terreno Criar um corredor verde na área relativa ao traçado da linha de água / linha de drenagem Criar espaços verdes de utilização coletiva decorrente das cedências no âmbito das operações urbanísticas Aumentar a oferta de fogos para habitação e para residências assistidas Manter a oferta de espaço para atividades económicas Colmatar a frente urbana da Avenida do Castelo Desenvolver mecanismos de perequação compensatória Unidade de Intervenção 02 A UI 02 carateriza-se pela existência edifícios devolutos e em mau estado de conservação misturados com edifícios em bom estado, o que desqualifica a imagem urbana. Verifica-se uma reduzida percentagem de unidades ocupadas e uma ocupação dos logradouros que interessa regulamentar. Os objetivos para esta Unidade de Intervenção são: Criar áreas de estacionamento de proximidade no interior do quarteirão Cumprir as normas relativas à acessibilidade para todos, considerando a topografia acidentada do terreno Continuar a requalificação do espaço público Criar fogos para habitação a custos controlados/ habitação social Manter a oferta de espaço para atividades económicas Colmatar a frente urbana da Avenida do Castelo Desenvolver mecanismos de perequação compensatória E. DINAMIZAÇÃO DO TECIDO ECONÓMICO LOCAL & DIVERSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES, Através da modernização das unidades comerciais existentes e do aumento da oferta de novos espaços para comércio, serviços de proximidade, turismo, assistência social, que resultará numa maior diversidade funcional. O mercado de arrendamento das unidades comerciais deverá merecer uma atenção especial no âmbito da Bolsa de Arrendamento. E.1 Promoção de uma requalificação funcional dos espaços obsoletos e devolutos existentes, por outras atividades económicas integradas na envolvente urbana; 81

82 E.1 - Criação de Bolsa de arrendamento urbano para atividades económicas no sentido de dinamizar o mercado de arrendamento de espaços comerciais; E.2 Criação de incentivos para apoio de projetos estruturantes como seja um Programa Bairro Alegre ConVida G. IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRUTURA VERDE URBANA DEFINIDA NA PLANTA DA PROPOSTA DA ESTRATÉGIA DE REABILITAÇÃO URBANA e REQUALIFICAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO G.1 Criação de alinhamentos arbóreos em arruamentos que possuam perfil viário que o permita G.2 Na Unidade de Intervenção 01 assegurar que a cedência para espaços verdes e de utilização coletiva corresponde ao antigo traçado da linha de água de modo a estabelecer a ligação com a zona verde de proteção definida no PDM e com a Avenida do Castelo e com a Rua de Salvaterra de Magos H. AUMENTAR A OFERTA DE ESTACIONAMENTO PÚBLICO, H.1 Criação de bolsas de estacionamento de proximidade nos locais assinalados na Planta de proposta, bem como outros espaços que surjam decorrentes da demolição de edifícios devolutos ou em ruína e mau estado de conservação H.2 Definição de benefícios fiscais para terrenos privados que sejam afetos a estacionamento enquanto os proprietários não desenvolvem obras de edificação H. 3 Definição do procedimento administrativo com vista a execução da ação H.2 I. AUMENTAR A OFERTA DE EQUIPAMENTOS de UTILIZAÇÃO COLETIVA I.1 construção de um pequeno campo de jogos no final da Avenida do Sorraia, considerando que de acordo com os critérios de programação de equipamentos, a antiga freguesia de Coruche pode ter até 6 equipamentos com dimensão standart e 12 com dimensões mais reduzidas. I.2 Continuação da utilização da antiga Casa dos Magistrados como equipamento público, nomeadamente residência e CLA da Universidade Aberta J. AUMENTAR A ACESSIBILIDADE A PESSOAS COM MOBILIDADE CONDICIONADA J.1 Implementação do Plano Municipal de Acessibilidade para Todos 82

83 J.2 Divulgação de manuais que definem regras com vista à promoção da acessibilidade para todos nas obras de edificação K. AUMENTAR A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA K.1 Implementação do Plano de Eficiência Energética e Pacto dos Autarcas K.2 Divulgação de manuais orientadores com vista à promoção da eficiência energética nas obras de edificação 08.5 MODELO DE GESTÃO E DE EXECUÇÃO (alínea e) do nº2 do artigo 33.º da lei n.º 32/2012 de 14 de Agosto) A Área de Reabilitação Urbana de Coruche terá um modelo de gestão misto: a) por iniciativa pública do Município de Coruche para projetos de requalificação do espaço público, equipamentos de utilização coletiva e no âmbito da política de habitação e urbanística; b) por iniciativa de particulares através do acesso a fundos próprios, comunitários, à banca ou outros programas/ fundos/ incentivos de iniciativa pública do Estado, através do IHRU; c) por iniciativa conjunta do município, privados ou instituições particulares de solidariedade social Os investimentos de iniciativa municipal serão financiados com capitais públicos (e comunitários), e prevê-se a participação dos proprietários privados na reabilitação do seu património, contribuindo para a implementação da estratégia de reabilitação urbana APOIOS, INCENTIVOS E SOLUÇÕES DE FINANCIAMENTO (alínea f) do nº2 do artigo 33.º da lei n.º 32/2012 de 14 de Agosto) BENEFÍCIOS FISCAIS Âmbito temporal 15 anos após publicação do PERU Âmbito de aplicação Edifícios em Áreas de Reabilitação Urbana (ARU) e Reabilitados Ação de reabilitação Intervenção que resulte numa subida de 2 níveis de intervenção IMI Isenção de 5 anos após reabilitação prorrogáveis por mais 5 anos 83

84 IMT Isenção na 1.ª transmissão (venda) após reabilitação IVA Taxa de 6% em empreitadas de reabilitação (materiais e mão-de-obra) IRS Dedução à coleta de 30% dos encargos, até ao limite de 500 Mais-valias à taxa de 5% aquando da venda IRS Rendimentos prediais à taxa de 5% decorrente de arrendamento Fundo Investimento Isenção de IRC dos rendimentos obtidos Taxa de 10% IRC / IRS das unidades de participação Quadro Resumo dos Benefícios fiscais Para efeitos de benefícios fiscais associados aos impostos municipais sobre o património e demais apoios e incentivos fiscais e financeiros à reabilitação urbana, o presente documento fixa alguns conceitos técnicos fundamentais para a sua atribuição, conforme definido no glossário. Efeitos imediatos com a aprovação da ORU Benefícios Fiscais Nos termos das disposições conjugadas das alíneas c) e h) do nº 1 do artigo 25.º da Lei 75/2013 de 12 de Setembro na sua redação atual, do Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de Outubro, de acordo com as alterações introduzidas pela Lei nº32/2012 de 14 de Agosto, e de acordo com os artigos 45º e 71º do Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF), conferem-se aos proprietários e titulares de outros direitos, ónus e encargos sobre os edifícios ou frações nela compreendidos, inseridos na Área de Reabilitação Urbana do Bairro Alegre, Avenida do Sorraia e Avenida do Castelo, nos termos estabelecidos na legislação aplicável e sem prejuízo de outros benefícios e incentivos relativos ao património cultural, os seguintes benefícios fiscais: a) Ficam isentos de IRC os rendimentos de qualquer natureza obtidos por fundos de investimento imobiliário que operem de acordo com a legislação nacional, desde que se constituam entre 1 de Janeiro de 2008 e 31 de Dezembro de 2013 e pelo menos 75 % dos seus ativos sejam bens imóveis sujeitos a ações de reabilitação realizadas nas áreas de reabilitação urbana. b) Os rendimentos respeitantes a unidades de participação nos fundos de investimento referidos 84

85 no número anterior, pagos ou colocados à disposição dos respectivos titulares, quer seja por distribuição ou mediante operação de resgate, são sujeitos a retenção na fonte de IRS ou de IRC, à taxa de 10 %, excepto quando os titulares dos rendimentos sejam entidades isentas quanto aos rendimentos de capitais ou entidades não residentes sem estabelecimento estável em território português ao qual os rendimentos sejam imputáveis, excluindo: i. As entidades que sejam residentes em País, território ou região sujeito a um regime fiscal claramente mais favorável, constante de lista aprovada por portaria do Ministro das Finanças; ii. As entidades não residentes detidas, direta ou indiretamente, em mais de 25 % por entidades residentes. c) O saldo positivo entre as mais-valias e as menos-valias resultantes da alienação de unidades de participação nos fundos de investimento referidos no n.º 1 é tributado à taxa de 10 % quando os titulares sejam entidades não residentes a que não seja aplicável a isenção prevista no artigo 27.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais ou sujeitos passivos de IRS residentes em território português que obtenham os rendimentos fora do âmbito de uma atividade comercial, industrial ou agrícola e não optem pelo respectivo englobamento. d) São dedutíveis à colecta, em sede de IRS, até ao limite de (euro) 500, 30 % dos encargos suportados pelo proprietário relacionados com a reabilitação de: i. Imóveis, localizados na Área de Reabilitação Urbana do Bairro Alegre, Avenida do Sorraia e Avenida do Castelo e recuperados nos termos da presente estratégia de reabilitação; ii. Imóveis arrendados passíveis de atualização faseada das rendas nos termos dos artigos 27.º e seguintes do Novo Regime de Arrendamento Urbano (NRAU), aprovado pela Lei n.º 6/2006, de 27 de Fevereiro, que sejam objeto de ações de reabilitação. e) As mais-valias auferidas por sujeitos passivos de IRS residentes em território português são tributadas à taxa autónoma de 5 %, sem prejuízo da opção pelo englobamento, 85

86 quando sejam inteiramente decorrentes da alienação de imóveis situados na Área de Reabilitação Urbana do Bairro Alegre, Avenida do Sorraia e Avenida do Castelo, recuperados nos termos da presente estratégia de reabilitação. f) Os rendimentos prediais auferidos por sujeitos passivos de IRS residentes em território português são tributadas à taxa de 5 %, sem prejuízo da opção pelo englobamento, quando sejam inteiramente decorrentes do arrendamento de: i. Imóveis situados na Área de Reabilitação Urbana do Bairro Alegre, Avenida do Sorraia e Avenida do Castelo, recuperados nos termos da presente estratégia de reabilitação; ii. Imóveis arrendados passíveis de atualização faseada das rendas nos termos dos artigos 27.º e seguintes do NRAU, que sejam objeto de ações de reabilitação. g) Os prédios urbanos objeto de reabilitação urbanística ficam isentos de IMI pelo período de 3 anos a contar da data de certidão emitida pela Câmara (artigo 45º EBF). h) De acordo com o artigo 71º EBF, os prédios urbanos objeto de ações de reabilitação são isentos de IMI por um período de cinco ou 5 anos (renovável por mais cinco 5 anos), a contar do ano, inclusive, da conclusão da mesma reabilitação. i) Ficam isentas de imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis as aquisições de prédios urbanos destinados a reabilitação urbanística, desde que, no prazo de três anos a contar da data de aquisição, o adquirente inicie as respetivas obras (artigo 45º EBF). j) São isentas de IMT as aquisições de prédio urbano ou de fração autónoma de prédio urbano destinado exclusivamente a habitação própria e permanente, na primeira transmissão onerosa do prédio reabilitado (artigo 71º EBF). k) Ficam sujeitas à taxa reduzida de IVA, as empreitadas de reabilitação urbana, tal como definida no Regime Jurídico da Reabilitação Urbana, realizadas em imóveis ou em espaços públicos localizados em áreas de reabilitação urbana (áreas críticas de recuperação e reconversão urbanística, zonas de intervenção das sociedades de reabilitação urbana e 86

87 outras) delimitadas nos termos legais, ou no âmbito de operações de requalificação e reabilitação de reconhecido interesse público nacional. l) Ficam sujeitas à taxa reduzida de IVA, as empreitadas de beneficiação, remodelação, renovação, restauro, reparação ou conservação de imóveis ou partes autónomas destes afetos à habitação, com exceção dos trabalhos de limpeza, de manutenção dos espaços verdes e das empreitadas sobre bens imóveis que abranjam a totalidade ou uma parte dos elementos constitutivos de piscinas, saunas, campos de ténis, golfe ou minigolfe ou instalações similares. m) A taxa reduzida não abrange os materiais incorporados, salvo se o respectivo valor não exceder 20 % do valor global da prestação de serviços. O conceito de reabilitação de edifício e reabilitação urbanística aplica-se nos casos em que, em resultado da operação urbanística se mantêm as fachadas, o tipo de cobertura, o número de pisos acima do solo e os elementos estruturais de valor patrimonial (abóbadas, arcarias, estruturas metálicas ou de madeira, identificados na vistoria inicial), sendo admitido mais um piso pelo aproveitamento do vão da cobertura e, eventualmente, de pisos em cave nos termos definidos na legislação em vigor. No caso de ser viável a construção de estacionamento é permitida a alteração da fachada para abertura do acesso de viaturas. Deste conceito ficam excluídas as obras de ampliação com ou sem manutenção das fachadas, e a ampliação de mais do que o piso de aproveitamento da cobertura. Tal não significa que não seja possível, ou mesmo desejável em casos particulares, a demolição integral, que dá origem a uma obra nova, ou a ampliação com mais de um piso de um imóvel existente. Tais operações urbanísticas não beneficiarão de incentivos, nomeadamente isenções de taxas municipais, compensações urbanísticas e benefícios fiscais previstos para as obras de reabilitação urbana, ou outros programas e medidas a criar. Para efeitos de aplicação do artigo 45º do EBF, às operações urbanísticas de reabilitação aplica-se o procedimento simplificado de controlo prévio. Na visita técnica a efectuar previamente ao início das obras deve-se comprovar a insuficiência, degradação e obsolescência da construção, designadamente no que se refere às suas condições de uso, solidez, segurança, estética ou salubridade. Na visita técnica após as obras deve ser confirmado que a reabilitação conferiu adequadas características de desempenho e de segurança funcional, estrutural e 87

88 construtiva, melhorando as condições de uso e conservando o caráter fundamental do edifício. O resultado das visitas é um relatório técnico que após aprovação pela Câmara, dá origem à emissão de certidão (certificação urbanística) que é enviada para o requerente e para o serviço de finanças. Para além da certificação urbanística, deverá ser respeitado o disposto no artigo 45º EBF no que se refere à certificação energética. A cópia do certificado energético deverá ser entregue de modo a ser anexada ao relatório técnico a aprovar pela Câmara, para efeitos de emissão da certidão urbanística. Relativamente à redução das taxas de vistoria para determinação de nível de conservação, a taxa atualmente em vigor em Coruche resulta do definido na legislação em vigor, nomeadamente no DecretoLei n.º 266-B/2012, de 31 de dezembro. Conforme disposto no nº 3 do artigo 7º do DL 266/2012, salvo se a Assembleia Municipal fixar valores distintos, as taxas previstas no n.º 1 têm os seguintes valores: 1 UC ( 102,00) para determinação do nível de conservação, 0,5 UC ( 51.00) pela definição das obras necessárias para a obtenção de nível de conservação superior e 0.25 UC ( 25,50) por cada fração adicional do mesmo edifício. Em Coruche estãose a aplicar estes valores. Considera-se que a redução do valor da mesma é uma medida de incentivo à reabilitação urbana. Considerando como base de análise para a redução das mesmas deve ser as definidas no DL 266/2012 de 31 de Dezembro, os valores a cobrar serão: - Para determinação do nível de conservação (vistoria inicial): 51.00, correspondendo a 50% do valor definido no DL 266/2012; - Para determinação do nível de conservação (vistoria final): 35.7, correspondendo a 30% da vistoria inicial; - Pela definição das obras necessárias para a obtenção de nível de conservação superior 25.50, correspondendo a 50% do valor da vistoria inicial; - Por cada fração adicional do mesmo edifício 12.75, correspondendo a ¼ da vistoria inicial Com esta redução das taxas de vistoria define-se uma medida de incentivo à reabilitação urbana, mas não se descura o princípio do custo da prestação do serviço que está associado às taxas. 88

89 Na Área de Reabilitação Urbana do Bairro Alegre/ Av. do Sorraia/ Av. Castelo propõe-se ainda uma isenção das taxas para operações urbanísticas que visem a reabilitação de edifícios existentes, à semelhança do que foi definido para o Centro Histórico de Coruche. Para fins de benefícios fiscais e quando os mesmos forem solicitados por motivos de realização de obras de reabilitação, deverá o interessado fornecer à Entidade Gestora prova de titularidade do imóvel (registo predial e matriz) e limites cadastrais do mesmo. Serão concedidos os benefícios fiscais assumidos à totalidade do prédio, mesmo que a delimitação da ARU só abranja parte deste. O Município de Coruche com o apoio técnico da CIMLT fica encarregue do procedimento de vistorias no âmbito da aplicação dos benefícios fiscais com acompanhamento e aprovação final do Município. Para efeito de aplicação do artigo 71º do EBF, Os níveis do estado de conservação são: Nível Estado de Conservação 5 Excelente 4 Bom 3 Médio 2 1 Mau Péssimo 1º APLICAÇÃO Avaliação Física Primeiro, realiza-se uma análise centrada exclusivamente nos paramentos físicos da intervenção, tendo em conta a melhoria em pelo menos 2 níveis acima do atribuído antes da intervenção, conforme o art.º 71 do estatuto dos benefícios fiscais; Para esta análise será utilizada a Ficha de Avaliação do Nível de Conservação de Edifícios do NRAU, publicado pela portaria 1192-B/2006, de 3 de Novembro e segue as instruções de aplicação do Método de Avaliação do Estado de Conservação de Imóveis (MAEC). 2º APLICAÇÃO Avaliação Funcional e de Desempenho 89

90 A aplicação desta segunda analise, só ocorrerá, se não for possível obter 2 níveis pela avaliação física da intervenção. Dado que a avaliação anterior não tem em conta todos os aspectos da obra realizada, criou-se um conjunto de critérios para analisar a intervenção na sua globalidade. Este método de avaliação será repartido entre uma análise física e uma análise dos parâmetros funcionais e de desempenho, nomeadamente pela atribuição de: o UM NÍVEL PELA AVALIAÇÃO FÍSICA ficando obrigatoriamente o nível médio como limite mínimo de isenção; o UM NÍVEL PELAS NOVAS APTIDÕES FUNCIONAIS E PADRÕES DE DESEMPENHO MAIS ELEVADOS. CRITÉRIOS FUNCIONAIS E DE DESEMPENHO Obter obrigatoriamente 1 critério por tema, acrescido de mais 2 critérios, totalizando um mínimo 5 critérios. TEMA I - VALORIZAÇÃO TERRITORIAL - Valorização de edifícios notáveis e acompanhamento; - Permeabilização no mínimo de 25% do logradouro existente; - Manutenção de materiais e técnicas construtivas tradicionais; - Alterações (usos e/ou tipologia) que permitam ocupar um imóvel/fracção antes desocupada/devoluta; TEMA II - VALORIZAÇÃO ENERGÉTICA E AMBIENTAL - Certificação energética (mínimo de classe (B-) para edifícios reabilitados); - Adição de energias renováveis (painéis solares, painéis fotovoltaicos, outros); - Sistema de recolha e armazenamento de águas pluviais (mínimo de 1m3); - Executar a separação de rede predial de águas pluviais, de águas residuais domésticas, com ligação à rede pública. TEMA III - MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE HABITABILIDADE E CONFORTO 90

91 - Cumprimento das normas técnicas (acessibilidade), de acordo com o DL 163/2006 de 8 de Agosto; - Melhoria das condições de habitabilidade, de acordo com as normas técnicas do RGEU; - Criação de estacionamento no interior da propriedade, 1 por fogo/unidade de ocupação; - Relatório acústico, com cumprimento do Regulamento de Acústica dos Edifícios; Incentivos Municipais à Reabilitação PROGRAMA CASAS COM GENTE Este programa surgiu com o objectivo de dinamizar o mercado da reabilitação e consequente revitalização do Centro Histórico. O referido programa, com Regulamento próprio, prevê concessão do incentivo ao arrendamento ou aquisição de imóveis no Centro Histórico da Vila de Coruche. Podem ser beneficiários do PROGRAMA CASAS COM GENTE os arrendatários detentores de contrato de arrendamento válido de imóveis habitacionais destinados a habitação própria permanente, situados no Centro Histórico da Vila de Coruche. Podem ainda ser beneficiários do PROGRAMA CASAS COM GENTE, todos aqueles que hajam adquirido há menos de um ano, na data da candidatura, ou pretendam adquirir, um imóvel no Centro Histórico da Vila de Coruche 91

92 08.7 PROGRAMA DE INVESTIMENTO PÚBLICO (alínea g) do nº2 do artigo 33.º da lei n.º 32/2012 de 14 de Agosto) Estado de Conservação Nº Frações Custo m2 Excelente 46 0 Bom /m2 Médio Mau 29 Péssimo Total /m2 /m2 Área Bruta Construção 8.435,36 m , ,93 Custo Estimado Custo Estimado 0.00 m ,0 m ,0 550 /m ,02 m , /m2 908,92 m ,32 m , , , , ,0 Considerando o valor das infra-estruturas urbanísticas aprovado anualmente pela Assembleia Municipal, nos termos do Regulamento Municipal da Urbanização e Edificação,os valores relativos à execução das infra-estrturas urbanísticas são: a. Execução de rede de distribuição de águas 13.6 /ml b. Rede de drenagem Doméstica e Pluvial /ml e /ml respetivamente c. Arruamento em calçada à Portuguesa /ml d. Pavimentação 10,46 /m2 e. Colocação de base em arruamentos 5,23 /m2 f. Arborização 150,00 / unidade Os valores da tabela a seguir não consideram os valores dos projetos estruturantes Espaço Público Unidade Custo Custo Estimado Arruamentos/Passeios 654 ml ,1 Rede de Drenagem de águas residuais domésticas 654 ml ,76 Rede de Drenagem de águas pluviais 654 ml ,88 Rede de Abastecimento Água 654 ml ,4 Iluminação Pública 100 luminárias ,00 Espaços Verdes (arborização ) 60 Árvores , ,14 Total 92

93 01 CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIO DE HABITAÇÃO PARA ARRENDAMENTO A CUSTOS CONTROLADOS DESCRIÇÃO IDENTIFICAÇÃO DA PROPRIEDADE (CÓDIGO SIG): Município de Coruche PROMOTOR: Município de Coruche ÁREA DE INTERVENÇÃO: ÁREA BRUTA DE CONSTRUÇÃO: ÁREA DE IMPLANTAÇÃO: ESTIMATIVA ORÇAMENTAL7: ENQUADRAMENTO FINANCEIRO8: CALENDARIZAÇÃO FUNDAMENTAÇÃO E OBJETIVOS _A02_Q06_05 PROPRIETÁRIO/OS: LOCALIZAÇÃO: 7 Edifício de Habitação para Arrendamento de fogos a custos controlados Rua do Matadouro 563 m m2 380 m ,00 Orçamento da Câmara Municipal Fundos Comunitários 2016/2031 O projeto de edificação visa aumentar a oferta de fogos para arrendamento em regime de renda condicionada de modo a regular o mercado imobiliário e a suprir necessidades de habitação, através da política de habitação. Com esta intervenção pretende-se: Aumentar a oferta de fogos em regime de renda condicionada Continuar a requalificação da Rua do Matadouro Preencher os vazios da Avenida do Castelo O projeto deverá cumprir os seguintes requisitos: Classificação de 50% dos fogos como B + Criação de lugares de estacionamento de acordo com Portaria 216 B/2008 de 3 de Março, regulamento municipal ou IGT em vigor Nº Máximo de Pisos acima cota de soleira = 3 pisos Cota de soleira = 23.5 (cota média de terreno) A altura das fachadas deve considerar o ponto médio de terreno De acordo com estimativa orçamental do projeto de execução. Possíveis enquadramentos a avaliar. 93

94 01 CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIO DE HABITAÇÃO PARA ARRENDAMENTO A CUSTOS CONTROLADOS Planta de Localização Planta Síntese 94

95 02 CRIAÇÃO DE BOLSAS DE ESTACIONAMENTO DESCRIÇÃO IDENTIFICAÇÃO DA PROPRIEDADE (CÓDIGO SIG): PROPRIETÁRIO/OS: PROMOTOR: LOCALIZAÇÃO: ÁREA DE INTERVENÇÃO: ÁREA BRUTA DE CONSTRUÇÃO: ÁREA DE IMPLANTAÇÃO: ESTIMATIVA ORÇAMENTAL9: ENQUADRAMENTO FINANCEIRO10: CALENDARIZAÇÃO FUNDAMENTAÇÃO E OBJETIVOS 9 Criação de Bolsas de Estacionamento de Proximidade Vários (1409_A02_Q06_01; 1409_A02_Q06_06; 1409_A02_Q05_05) Privados / Vários Município de Coruche Várias 2.063,57 m ,47 Orçamento da Câmara Municipal 2016/2022 Pretende-se com estes projeto afectar os espaços expectantes ou com edifícios em ruína a áreas de estacionamento. Com esta intervenção pretende-se: Aumentar a oferta de lugares de estacionamento de proximidade Requalificação urbanísticas dos espaços expectantes De acordo com estimativa orçamental do projeto de execução. 10 Possíveis enquadramentos a avaliar. 95

96 02 CRIAÇÃO DE BOLSAS DE ESTACIONAMENTO Planta de Localização Localização de vazios urbanos, possíveis bolsas de estacionamento. 96

97 03 REQUALIFICAÇÃO DAS INFRA-ESTRUTURAS URBANAS E IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA RAMPA PROMOÇÃO DA ACESSIBILIDADE PARA TODOS DESCRIÇÃO IDENTIFICAÇÃO DA PROPRIEDADE (CÓDIGO SIG): PROPRIETÁRIO/OS: PROMOTOR: LOCALIZAÇÃO: ÁREA DE INTERVENÇÃO: ÁREA BRUTA DE CONSTRUÇÃO: ÁREA DE IMPLANTAÇÃO: ESTIMATIVA ORÇAMENTAL11: ENQUADRAMENTO FINANCEIRO12: CALENDARIZAÇÃO FUNDAMENTAÇÃO E OBJETIVOS Requalificação das Infraestruturas Urbanas e Implementação do Programa Rampa Vários Público Município de Coruche Várias Ruas Identificadas abaixo TOTAL ,10 Rua S. João: 2.512,47 Travessa S. João: 2.066,39 Rua Campinos do Sorraia: 3.679,3 R. Vasconcelos Porto: ,9 Rua Salvaterra de Magos: 4.804,77 Rua de St Atanázio: ,7 Rua do Matadouro: 2.029,37 Rede águas residuais e pluviais para 645 metros lineares de infraestrutura pelo valor definido para o efeito em Assembleia Municipal ,2 Orçamento da Câmara Municipal, Águas do Ribatejo, EM Pretende-se com este projeto intervir ao nível do desenho urbano e remoção de barreiras que permitam melhorar a acessibilidade para pessoas com mobilidade condicionada. A informação tem em consideração a estimativa de custos definida no Plano Municipal de Acessibilidade para todos. Com esta intervenção pretende-se: Melhorar a acessibilidade dos espaços públicos Requalificar o espaço público De acordo com estimativa orçamental do projeto de execução. Possíveis enquadramentos a avaliar. 97

98 03 REQUALIFICAÇÃO DAS INFRA-ESTRUTURAS URBANAS E IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA RAMPA PROMOÇÃO DA ACESSIBILIDADE PARA TODOS Localização Extrato da Planta Síntese do PMA 98

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