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1 III Encontro Ibérico de Orçamentos Participativos Ponta Delgada, Açores, Portugal 7 e 9 de abril de 2016 Reunidos em Ponta Delgada, entre os dias 7 e 9 de abril de 2016, cerca de 240 participantes, provenientes de dez países, debateram os Orçamentos Participativos e outras práticas de participação nos contextos ibérico e internacional. Depois de Odemira, em 2012, e Molina, em 2014, Ponta Delgada converteu-se na capital ibérica da democracia participativa, reunindo algumas das mais significativas experiências de participação cidadã do momento. Este terceiro encontro proporcionou vários espaços de reflexão e debate, entre os quais destacamos: A mesa de abertura, que contou com as intervenções de José Manuel Bolieiro, Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, e Pedro del Cura, Presidente do Município de Rivas Vaciamadrid e Presidente da Rede de Cidades Participativas. Ambos reafirmaram o compromisso com a promoção da democracia participativa a nível local e a necessidade de equacionar novas formas de relacionamento entre os governos nacionais e as autarquias promotoras dos Orçamentos Participativos, que poderá passar, entre outras medidas, pela majoração das transferências do Orçamento de Estado para estes órgãos do poder local.

2 O primeiro painel, sobre o Panorama dos Orçamentos Participativos na Península Ibérica, que contou com as prestações de Nelson Dias, Presidente da Direção da Associação In Loco, e Pedro del Cura. Neste se evidenciou a ampla disseminação dos Orçamentos Participativos alcançada em Portugal, em particular nos últimos cinco anos, confirmando-se como o país com a mais elevada percentagem de municípios que já testou ou que se encontra a desenvolver iniciativas de Orçamento Participativo, com exceção dos países onde estas práticas são obrigatórias por lei. A emergência do Orçamento Participativo Nacional, faz igualmente de Portugal o primeiro país do mundo a despoletar uma iniciativa do género, promovida por um Governo da República. Ficou o desafio lançado aos Governos Regionais dos Açores e da Madeira para que adotem igualmente este mecanismo de participação cidadã nas respetivas prioridades governativas. O segundo painel, sobre os Orçamentos Participativos em Contexto Insular, reuniu as experiências de Ponta Delgada e Funchal, de Portugal, e Calvià e Candelaria, da Espanha. Em todas as apresentações ficou evidente que o contexto de insularidade não é determinante de qualquer limitação em matéria de inovação democrática e que as experiências partilhadas têm sido capazes de reforçar os espaços de diálogo entre a Administração e os cidadãos, contribuindo, desse modo, para reconstruir a confiança nas instituições e no regime democrático. O terceiro painel, sobre os Orçamentos Participativos nos Grandes Centros Urbanos, reuniu três das mais significativas iniciativas da Península, nomeadamente as duas capitais, Lisboa e Madrid, bem como Cascais, de Portugal.

3 Apesar das distinções metodológicas, ficou evidente que o Orçamento Participativo é uma ferramenta de elevada flexibilidade e adaptabilidade, capaz de se ajustar a contextos territoriais e populacionais de grande dimensão, alcançando números crescentes de participantes, atingindo nas cidades em apreço expressões cada vez mais significativas. Das exposições e do debate resultou como desafio a necessidade de se encontrarem equilíbrios funcionais e as melhores opções técnicas para o desenvolvimento dos processos baseados no multicanal, aproveitando, desse modo, a enorme riqueza das dinâmicas presenciais e a capacidade de alcance dos meios virtuais. O quarto painel, alusivo aos Orçamentos Participativos em Contexto Internacional, contou com as presenças de representantes da Prefeitura de Canoas (Brasil), Nampula (Moçambique) e Tlalnepantla de Baz (México). As apresentações realizadas acrescentaram uma enorme riqueza ao encontro, evidenciando duas ideias fortes: i) As preocupações sociais inerentes aos processos promovidos nos países do Sul do Planeta, assumindo como objetivo central fazer chegar mais recursos públicos às áreas mais carenciadas dos municípios, reivindicando, assim, o Orçamento Participativo como uma ferramenta de combate à pobreza e à exclusão social; ii) A importância de integrar o Orçamento Participativo num sistema de participação mais amplo, composto por diversas ferramentas, que sejam capazes de dar unidade, coerência e amplitude a uma política pública de participação cidadã. O quinto painel, alusivo a Outras Práticas de Participação, que contou com as presenças de Caminha e de Valongo, de Portugal, e do Consortium Local-Global, da Espanha. Todas as apresentações deixaram evidente a ideia de que o Orçamento Participativo é apenas uma entre muitas outras ferramentas de participação, e que o seu sucesso será tanto maior quanto

4 maior for a capacidade da autarquia de o assumir como um processo transformador da administração e da relação desta com a sociedade, criando uma cultura mais propícia à participação dos cidadãos. Deste ponto de vista, o reforço da transparência na administração autárquica, o alargamento da participação dos cidadãos a investimentos de caráter mais estruturante para os territórios, bem como a necessidade de despoletar dinâmicas de educação para a cidadania como os mais jovens, são três ideias fortes deste painel. O sexto painel, dedicado ao tema da Educação para a Cidadania e Participação, reuniu representantes dos Municípios de Guimarães (Portugal), Córdoba e Barcelona (Espanha) e do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. Neste ficou evidente a necessidade de equacionar os processos participativos como instrumentos ativos de educação e formação para a cidadania e para a participação, contribuindo, desse modo, para combater a tendência de afastamento dos cidadãos da vida política dos seus territórios. Perante as apresentações e os debates realizados no âmbito deste terceiro encontro, reafirmamos: A necessidade de continuar a desenvolver e a aprofundar estas novas dinâmicas democráticas, no sentido de reforçar a cidadania e as instituições públicas; O compromisso com a reconstrução da confiança entre as instituições e os cidadãos, combatendo o progressivo afastamento deste últimos da vida política; O empenho em diversificar os instrumentos de participação cidadã ao nível dos nossos territórios, dando unidade e coerência às políticas públicas de promoção da cidadania;

5 A determinação em despoletar diálogos com outros níveis de governação regional e nacional no sentido de alargar o leque de instrumentos de participação disponíveis nas sociedades portuguesa e espanhola. Perante isto, desde Ponta Delgada reafirmamos o compromisso de continuar o aprofundamento da democracia participativa nos nossos territórios. A cooperação ibérica é também uma prioridade, pelo que não será interrompida, sendo desde já possível anunciar que o município de La Coruña, em Espanha, será o anfitrião do IV Encontro Ibérico, a realizar em A todos agradecemos a vossa presença e a todos desafiamos a seguir este caminho em conjunto. Ponta Delgada, 8 de abril de 2016

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