I DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
|
|
- Antônio Carrilho Benevides
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 AULA 02: LEI ORGÂNICA NACIONAL DO MPU (LEI COMPLEMENTAR Nº 75/93) PARTE II SUMÁRIO PÁGINA Apresentação da aula e Sumário 01 I Do Ministério Público Federal 02 Lista das questões 27 Questões comentadas 29 Gabarito 36 Olá, meus amigos! Na aula passada nós iniciamos o estudo da Lei Orgânica Nacional do MPU (LC 75/93), analisando o primeiro Título da Lei. Na aula de hoje, dando sequência ao nosso estudo, vamos dar início ao estudo do Título II da Lei, referente aos ramos do MPU, analisando o primeiro deles, o MPF. A alguns temas se dá maior atenção, a outros, menor atenção. Isso se deve ao fato de que uns são mais cobrados na prova que outros, e como nosso tempo é escasso, devemos nos ater àquilo que realmente interessa. Como este é um tema que é cobrado apenas em provas para o MPU, não há muitas questões disponíveis, de forma que eu mesmo elaborei algumas para complementar o estudo de vocês. Bons estudos! Prof. Renan Araujo Prof.Renan Araujo Página 1 de 36
2 I DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL Legislação Institucional MPU (2013) 1. Da competência, dos órgãos e da carreira. O MPF é o que se pode chamar de principal ramo do MPU. Digo principal entre aspas, pois obviamente todos os ramos são igualmente importantes, mas o MPF, inegavelmente, possui posição de destaque, uma vez que suas atribuições são mais amplas que as dos demais ramos. Para dar início à análise da competência (entre aspas, mais uma vez, já que o termo correto seria atribuição, pois competência só quem possui é o Judiciário) do MPF, vejamos o que diz o art. 37 da LC 75/93: Art. 37. O Ministério Público Federal exercerá as suas funções: I - nas causas de competência do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça, dos Tribunais Regionais Federais e dos Juízes Federais, e dos Tribunais e Juízes Eleitorais; II - nas causas de competência de quaisquer juízes e tribunais, para defesa de direitos e interesses dos índios e das populações indígenas, do meio ambiente, de bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico, integrantes do patrimônio nacional; III - (Vetado). Parágrafo único. O Ministério Público Federal será parte legítima para interpor recurso extraordinário das decisões da Justiça dos Estados nas representações de inconstitucionalidade. A regra geral, assim, é a atribuição para atuar nas causas de competência da JUSTIÇA COMUM FEDERAL. Como assim, professor? Nós já sabemos que existe Justiça Estadual e Justiça Federalizada (mantida pela União). A Justiça Federalizada possui ramos distintos (assim como o MPU, que, frise-se, é Prof.Renan Araujo Página 2 de 36
3 ramificado desta forma para melhor atuação perante a Justiça Federalizada), sendo o principal deles a JUSTIÇA COMUM FEDERAL. Analisando o termo, a JUSTIÇA COMUM FEDERAL é comum porque julga causas que não são de competência das JUSTIÇAS ESPECIAIS (Eleitoral, Militar e do Trabalho), e federal porque julga causas de interesse da União. A competência da Justiça Federal (comum) está estabelecida no art. 109 e seguintes da CRFB/88, mas isso não interessa diretamente ao nosso estudo. Assim, voltando ao que interessa, o MPF atua, precipuamente, perante a Justiça Comum Federalizada (Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais), além de atuar perante os dois Tribunais Superiores cuja competência se insere no conceito de Justiça Comum (não especializada), ou seja, o STF e o STJ. Além de atuar perante a Justiça Comum Federalizada, o MPF atua também perante a Justiça Eleitoral. Contudo, a atuação perante a Justiça Eleitoral é muito peculiar, motivo pelo qual a analisaremos com mais detalhes à frente. Segundo o art. 37, II da LC 75/93, o MPF possui atribuição para atuar, ainda, perante QUALQUER JUÍZO OU TRIBUNAL quando a natureza da causa for relativa a direitos das populações indígenas, meio ambiente, bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico, integrantes do patrimônio nacional. Essa atribuição, na prática, acaba sendo exercida também perante a Justiça Comum Federalizada, uma vez que em praticamente todas estas causas há interesse direto da União, o que faz deslocar a competência para a Justiça Federal. Prof.Renan Araujo Página 3 de 36
4 O STF e o STJ entendem que a competência para julgamento dos crimes que versem sobre direitos indígenas só é da Justiça Federal quando estejam ligados às questões da comunidade indígena, e não qualquer crime praticado por indígena. Ex.: Um indígena sai da tribo e vai pra cidade. Lá, furta uma bolsa. Esse crime nada tem a ver com a comunidade indígena, sua cultura, terras. Nesse caso, a competência é da Justiça Estadual. Agora imagine um caso em que há uma chacina praticada por fazendeiros de uma região, na qual foi dizimada uma população indígena, como retaliação pela ocupação das terras. Nesse caso, é nítida a competência da Justiça Federal. É somente neste último caso que há atuação do MPF, uma vez que há interesse nacional e é relativo aos direitos da população indígena. No primeiro caso, o crime será julgado pela Justiça Estadual, sendo irrelevante o fato de ter sido praticado por um indígena (o que pode, eventualmente, reduzir a culpabilidade do infrator). No que tange à atribuição para interpor recurso extraordinário das decisões da Justiça Estadual nas representações de inconstitucionalidade, precisamos primeiro definir o que é representação por inconstitucionalidade. A representação por inconstitucionalidade é uma ação assemelhada à ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade), só que em nível estadual, e Prof.Renan Araujo Página 4 de 36
5 não em face da Constituição Federal. Vejamos o que dispõe o art. 125, 2º da Constituição: Art Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição. (...) 2º - Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão. Essa representação por inconstitucionalidade pode ser promovida por uma série de legitimados (MP, Governador, etc.). Contudo, o MPF não possui legitimidade para este tipo de representação. Porém, a Lei possibilita ao MPF interpor Recurso Extraordinário (direcionado ao STF) das decisões do TJ local que julgarem as representações por inconstitucionalidade. Em resumo: O MPF não tem legitimidade para ajuizar a representação, mas tem legitimidade para apresentar Recurso Extraordinário. No que tange às funções institucionais do MPF, elas estão elencadas no art. 38 da Lei: Art. 38. São funções institucionais do Ministério Público Federal as previstas nos Capítulos I, II, III e IV do Título I, incumbindo-lhe, especialmente: I - instaurar inquérito civil e outros procedimentos administrativos correlatos; II - requisitar diligências investigatórias e instauração de inquérito policial, podendo acompanhá-los e apresentar provas; III - requisitar à autoridade competente a instauração de procedimentos administrativos, ressalvados os de natureza disciplinar, podendo acompanhá-los e produzir provas; IV - exercer o controle externo da atividade das polícias federais, na forma do art. 9º; Prof.Renan Araujo Página 5 de 36
6 V - participar dos Conselhos Penitenciários; Legislação Institucional MPU (2013) VI - integrar os órgãos colegiados previstos no 2º do art. 6º, quando componentes da estrutura administrativa da União; VII - fiscalizar a execução da pena, nos processos de competência da Justiça Federal e da Justiça Eleitoral. Sobre estas funções institucionais nós já estudamos na aula passada, no que se refere às funções do MPU. A única diferença é que elas são exercidas exclusivamente nos casos de atribuição do MPF. Assim, não pode o MPF exercer o controle externo da polícia civil do DF, uma vez que foge à sua seara de atribuição. Além das funções já conhecidas, o MPF também tem como função a participação em outros órgãos, como os Conselhos Penitenciários, bem como quaisquer órgãos criados para defesa dos direitos e interesses relacionados à atuação do MP (direitos da criança, dos idosos, dos portadores de necessidades, etc.), sempre que estes órgãos façam parte da estrutura administrativa da União. Por fim, ao MPF cabe, ainda, fiscalizar a execução da pena, no que se refere aos processos de competência da Justiça Federal e da Justiça Eleitoral. Na aula passada nós estudamos a respeito da figura do Procurador Federal dos Direitos do Cidadão, e de suas atribuições. O art. 40 estabelece que o Procurador Federal dos Direitos do Cidadão será designado pelo PGR, dentre os Subprocuradores-Gerais da República, para exercer o cargo com mandato de dois anos. A escolha pelo PGR deve ser precedida de aprovação pelo Conselho Superior, inclusive no caso de recondução (permitida apenas uma vez). Vejamos: Prof.Renan Araujo Página 6 de 36
7 Art. 40. O Procurador-Geral da República designará, dentre os Subprocuradores-Gerais da República e mediante prévia aprovação do nome pelo Conselho Superior, o Procurador Federal dos Direitos do Cidadão, para exercer as funções do ofício pelo prazo de dois anos, permitida uma recondução, precedida de nova decisão do Conselho Superior. 1º Sempre que possível, o Procurador não acumulará o exercício de suas funções com outras do Ministério Público Federal. 2º O Procurador somente será dispensado, antes do termo de sua investidura, por iniciativa do Procurador-Geral da República, anuindo a maioria absoluta do Conselho Superior. Além do Procurador Federal dos Direitos do Cidadão, em cada estado e no DF deverá ser designado órgão do MPF (aí se incluem os Procuradores da República e os Procuradores Regionais da República) para exercer as funções de Procurador REGIONAL dos Direitos do Cidadão. O art. 43 nos traz a estrutura orgânica do MPF. Vejamos: Art. 43. São órgãos do Ministério Público Federal: I - o Procurador-Geral da República; II - o Colégio de Procuradores da República; III - o Conselho Superior do Ministério Público Federal; IV - as Câmaras de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal; V - a Corregedoria do Ministério Público Federal; VI - os Subprocuradores-Gerais da República; VII - os Procuradores Regionais da República; VIII - os Procuradores da República. Parágrafo único. As Câmaras de Coordenação e Revisão poderão funcionar isoladas ou reunidas, integrando Conselho Institucional, conforme dispuser o seu regimento. Prof.Renan Araujo Página 7 de 36
8 A carreira do MPF é composta por três classes, escalonadas em Procurador da República, Procurador Regional da República e Subprocurador-Geral da República, sendo este o último cargo da carreira (art. 44 e seu único da Lei). Veremos mais detalhes acerca de cada um dos órgãos do MPF (tanto os de execução quanto os da Administração Superior) nos tópicos seguintes. 2. Da Chefia do Ministério Público Federal A chefia do MPF é exercida pelo PGR (Procurador-Geral da República), donde podemos concluir que o PGR acumula as funções de chefe do MPF e do MPU, em geral (art. 45 da LC 75/93). Além de sua função administrativa de chefe do MPF, o PGR também desempenha a atividade-fim do MPF, exclusivamente perante o STF, nos termos do art. 46 da LC 75/93: Art. 46. Incumbe ao Procurador-Geral da República exercer as funções do Ministério Público junto ao Supremo Tribunal Federal, manifestando-se previamente em todos os processos de sua competência. Parágrafo único. O Procurador-Geral da República proporá perante o Supremo Tribunal Federal: I - a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e o respectivo pedido de medida cautelar; II - a representação para intervenção federal nos Estados e no Distrito Federal, nas hipóteses do art. 34, VII, da Constituição Federal; III - as ações cíveis e penais cabíveis. Os Subprocuradores-Gerais da República atuam, em regra, perante o STJ, nos termos do art. 47, 1º da LC 75/93. Contudo, como o PGR é um só, e as funções dele são muitas, ele pode delegar parte de suas funções, Prof.Renan Araujo Página 8 de 36
9 relativas à atividade-fim, a Subprocuradores-Gerais da República, nos termos do art. 47 da Lei. No caso de vaga ou afastamento de um Subprocurador-Geral da República, por prazo SUPERIOR A 30 DIAS, PODERÁ ser convocado Procurador Regional da República para desempenhar as funções do cargo vago, mas essa convocação depende de aprovação por maioria absoluta dos membros do Conselho Superior. Vejamos a dicção do art. 37 da Lei: Art. 47. O Procurador-Geral da República designará os Subprocuradores-Gerais da República que exercerão, por delegação, suas funções junto aos diferentes órgãos jurisdicionais do Supremo Tribunal Federal. 1º As funções do Ministério Público Federal junto aos Tribunais Superiores da União, perante os quais lhe compete atuar, somente poderão ser exercidas por titular do cargo de Subprocurador-Geral da República. 2º Em caso de vaga ou afastamento de Subprocurador-Geral da República, por prazo superior a trinta dias, poderá ser convocado Procurador Regional da República para substituição, pelo voto da maioria do Conselho Superior. 3º O Procurador Regional da República convocado receberá a diferença de vencimento correspondente ao cargo de Subprocurador- Geral da República, inclusive diárias e transporte, se for o caso. O PGR também tem atribuição para atuar perante o STJ, em dois casos, previstos no art. 48: Art. 48. Incumbe ao Procurador-Geral da República propor perante o Superior Tribunal de Justiça: I - a representação para intervenção federal nos Estados e no Distrito Federal, no caso de recusa à execução de lei federal; II - a ação penal, nos casos previstos no art. 105, I, "a", da Constituição Federal. Parágrafo único. A competência prevista neste artigo poderá ser delegada a Subprocurador-Geral da República. Prof.Renan Araujo Página 9 de 36
10 CUIDADO: Como nós podemos ver, o único estabelece que estas atribuições podem ser delegadas a Subprocurador-Geral da República. Assim, fica claro que os Subprocuradores-Gerais da República podem atuar perante o STJ tanto por atribuição própria quanto por atribuição delegada (pelo PGR), ou seja, há casos de atuação perante o STJ em que o Subprocurador atua porque é sua função atuar perante o STJ, ordinariamente. Há outros casos, no entanto, em que ele pode atuar, mas a atribuição originariamente não é sua, e sim do PGR, e ele está a exercer de forma delegada. Além das funções relativas à atividade-fim da Instituição, o PGR possui, obviamente, uma série de atribuições concernentes à sua função como gestor da Instituição. Estas atribuições estão previstas no art. 49 da Lei: Art. 49. São atribuições do Procurador-Geral da República, como Chefe do Ministério Público Federal: I - representar o Ministério Público Federal; II - integrar, como membro nato, e presidir o Colégio de Procuradores da República, o Conselho Superior do Ministério Federal e a Comissão de Concurso; III - designar o Procurador Federal dos Direitos do Cidadão e os titulares da Procuradoria nos Estados e no Distrito Federal; IV - designar um dos membros e o Coordenador de cada uma das Câmaras de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal; V - nomear o Corregedor-Geral do Ministério Público Federal, segundo lista formada pelo Conselho Superior; VI - designar, observados os critérios da lei e os estabelecidos pelo Conselho Superior, os ofícios em que exercerão suas funções os membros do Ministério Público Federal; VII - designar: Prof.Renan Araujo Página 10 de 36
11 a) o Chefe da Procuradoria Regional da República, dentre os Procuradores Regionais da República lotados na respectiva Procuradoria Regional; b) o Chefe da Procuradoria da República nos Estados e no Distrito Federal, dentre os Procuradores da República lotados na respectiva unidade; VIII - decidir, em grau de recurso, os conflitos de atribuições entre órgãos do Ministério Público Federal; IX - determinar a abertura de correção, sindicância ou inquérito administrativo; X - determinar instauração de inquérito ou processo administrativo contra servidores dos serviços auxiliares; XI - decidir processo disciplinar contra membro da carreira ou servidor dos serviços auxiliares, aplicando as sanções cabíveis; XII - decidir, atendendo à necessidade do serviço, sobre: a) remoção a pedido ou por permuta; b) alteração parcial da lista bienal de designações; XIII - autorizar o afastamento de membros do Ministério Público Federal, depois de ouvido o Conselho Superior, nas hipóteses previstas em lei; XIV - dar posse aos membros do Ministério Público Federal; XV - designar membro do Ministério Público Federal para: a) funcionar nos órgãos em que a participação da Instituição seja legalmente prevista, ouvido o Conselho Superior; b) integrar comissões técnicas ou científicas, relacionadas às funções da Instituição, ouvido o Conselho Superior; c) assegurar a continuidade dos serviços, em caso de vacância, afastamento temporário, ausência, impedimento ou suspensão do titular, na inexistência ou falta do substituto designado; d) funcionar perante juízos que não os previstos no inciso I, do art. 37, desta lei complementar; e) acompanhar procedimentos administrativos e inquéritos policiais instaurados em áreas estranhas à sua competência específica, desde que relacionados a fatos de interesse da Instituição. Prof.Renan Araujo Página 11 de 36
12 XVI - homologar, ouvido o Conselho Superior, o resultado do concurso para ingresso na carreira; XVII - fazer publicar aviso de existência de vaga na lotação e na relação bienal de designações; XVIII - elaborar a proposta orçamentária do Ministério Público Federal, submetendo-a, para aprovação, ao Conselho Superior; XIX - organizar a prestação de contas do exercício anterior; XX - praticar atos de gestão administrativa, financeira e de pessoal; XXI - elaborar o relatório das atividades do Ministério Público Federal; XXII - coordenar as atividades do Ministério Público Federal; XXIII - exercer outras atividades previstas em lei. Transcrevi a redação do art. 49 porque acredito seja importante que vocês leiam o que ali consta, mas não sugiro que tentem decorar esta relação de atribuições. Sugiro que: Vocês entendam que todas elas decorrem logicamente de sua condição de chefe da Instituição; Elas não são taxativas, ou seja, é possível que outras funções sejam atribuídas por lei. Ou seja, trata-se de um rol exemplificativo; Algumas delas também podem ser delegadas, mas são casos absolutamente restritos (somente as dos incisos, I, XV, alínea c, XX e XXII), conforme previsto no próprio art. 50 da Lei; O PGR não possui poder normativo, ou seja, ele não edita resoluções de caráter geral e abstrato, a serem aplicáveis no âmbito do MPF. Esse poder normativo é exercido pelo Conselho Superior. Prof.Renan Araujo Página 12 de 36
13 Mal comparando, o PGR poderia ser considerado o Presidente do MPF e o Conselho Superior seria o Congresso Nacional do MPF. Por fim, no caso de necessidade de ajuizamento de ação penal pública contra o PGR (durante o exercício do cargo), a atribuição para o ajuizamento será do Subprocurador-Geral da República designado pelo Conselho Superior (art. 51 da Lei). 3. Colégio de Procuradores O Colégio de Procuradores é um órgão, como o próprio nome já diz, colegiado, formado por TODOS (isso mesmo, TODOS) os membros do MPF e atividade (ou seja, os inativos não integram o Colégio de Procuradores), sendo presidido pelo PGR (art. 52 da Lei). O Colégio de Procuradores tem por atribuição, basicamente: Formar listas com nomes de membros do MPF, a fim de que dessas listas um nome seja escolhido para integrar determinado Tribunal (STJ ou TRF); Eleger quatro membros do Conselho Superior; OPINAR sobre assuntos gerais de interesse da Instituição. Vejam se eu não tenho razão: Art. 53. Compete ao Colégio de Procuradores da República: I - elaborar, mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, a lista sêxtupla para a composição do Superior Tribunal de Justiça, sendo elegíveis os membros do Ministério Público Federal, com mais de dez anos na carreira, tendo mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade; II - elaborar, mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, a lista sêxtupla para a composição dos Tribunais Regionais Federais, sendo elegíveis os membros do Ministério Público Federal, com mais de dez anos de carreira, que contém mais de trinta e menos de sessenta e Prof.Renan Araujo Página 13 de 36
14 cinco anos de idade, sempre que possível lotados na respectiva região; III - eleger, dentre os Subprocuradores-Gerais da República e mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, quatro membros do Conselho Superior do Ministério Público Federal; IV - opinar sobre assuntos gerais de interesse da instituição. Mas, professor, algumas dúvidas: O que é voto plurinominal? É o voto no qual o votante não escolhe apenas um nome, mas mais de um. Se a lista for tripla, ele escolhe os três nomes que acha melhor; Se for sêxtupla, os seis nomes que mais lhe agradam, e por aí vai; O que são estas listas? A CRFB/88 estabelece que 1/5 das vagas dos Tribunais sejam ocupadas por membros da advocacia e do MP. O MP faz sua indicação apresentando uma lista de nomes para que a autoridade competente realize a nomeação de um deles para compor o Tribunal. A partir da nomeação aquele membro do MPF deixa de fazer parte do MPF e passa a integrar o Judiciário, na qualidade de Desembargador Federal (se for para o TRF), ou Ministro (se for para o STJ). Ficou claro? Prosseguindo, então! O 1º do art. 53 ainda estabelece que no que se refere às três primeiras atribuições (todas, menos OPINAR sobre assunto de interesse da carreira) a votação poderá DISPENSAR reunião dos membros do Colégio, ou seja, é possível que seja feita por voto eletrônico, ou outra forma de manifestação. Art. 53. Compete ao Colégio de Procuradores da República: (...) Prof.Renan Araujo Página 14 de 36
15 1º Para os fins previstos nos incisos I, II e III, deste artigo, prescindir-se-á de reunião do Colégio de Procuradores, procedendo-se segundo dispuser o seu regimento interno e exigindo-se o voto da maioria absoluta dos eleitores. CUIDADO: Embora não se exija reunião dos membros, exige-se que a maioria absoluta dos membros vote. Além disso, nada impede que o Colégio se reúna, de forma excepcional, para tratar de assunto de relevante interesse para a Instituição. A convocação poderá ser feita pelo PGR ou pela maioria dos membros do Colégio. 4. Conselho Superior do Ministério Público Federal Vocês se lembram que eu disse que o Conselho Superior era uma espécie de parlamento (ou Congresso, se preferirem) do MPF? Então, se não se lembram, fica aqui novamente o registro. O Conselho Superior é um órgão colegiado DELIBERATIVO (ou seja, ele DECIDE determinadas questões). A sua composição é formada da seguinte maneira: Pelo PGR e pelo Vice-PGR, como membros NATOS (ou seja, eles necessariamente TÊM QUE COMPOR O CONSELHO); Quatro Subprocuradores-Gerais da República ELEITOS pelos seus pares, ou seja, pelos Subprocuradores-Gerais da República; Quatro Subprocuradores-Gerais da República eleitos pelo COLÉGIO DE PROCURADORES (que é composto por todos os membros da carreira do MPF); Prof.Renan Araujo Página 15 de 36
16 O Conselho Superior é presidido pelo PGR, óbvio. E o vicepresidente é o Vice-PGR, certo? ERRADO! O vice-presidente do Conselho é eleito pelo próprio Conselho, podendo ser qualquer um de seus membros (art. 54, 2º da Lei). Os membros eleitos do Conselho (todos, exceto o PGR e o Vice-PGR) possuem mandato de dois anos, sendo permitida UMA reeleição. As reuniões ordinárias do Conselho Superior serão MENSAIS, podendo, contudo, o Conselho se reunir EXTRAORDINARIAMENTE, por: Convocação do PGR; Proposta da maioria de seus membros; As decisões do Conselho, em regra (pode haver casos em que se exija quórum especial), serão tomadas por MAIORIA DE VOTOS, sendo necessária a presença da maioria absoluta dos membros na reunião (art. 56 da Lei). O Conselho, como eu já disse duas outras vezes (e repito, porque isso é muito importante), tem função NORMATIVA no âmbito do MPF. Mas ele possui apenas função normativa (editar regras gerais de conduta)? Não, ele possui também funções administrativas, relacionadas à Instituição, como a indicação de nomes para integrar comissões, decidir sobre estágio probatório dos membros do MPF, etc. Vejamos o que diz a Lei no que se refere às atribuições do Conselho: Art. 57. Compete ao Conselho Superior do Ministério Público Federal: I - exercer o poder normativo no âmbito do Ministério Público Federal, observados os princípios desta Lei Complementar, especialmente para elaborar e aprovar: a) o seu regimento interno, o do Colégio de Procuradores da República e os das Câmaras de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal; Prof.Renan Araujo Página 16 de 36
17 b) as normas e as instruções para o concurso de ingresso na carreira; c) as normas sobre as designações para os diferentes ofícios do Ministério Público Federal; d) os critérios para distribuição de inquéritos, procedimentos administrativos e quaisquer outros feitos, no Ministério Público Federal; e) os critérios de promoção por merecimento, na carreira; f) o procedimento para avaliar o cumprimento das condições do estágio probatório; II - aprovar o nome do Procurador Federal dos Direitos do Cidadão; III - indicar integrantes das Câmaras de Coordenação e Revisão; IV - aprovar a destituição do Procurador Regional Eleitoral; V - destituir, por iniciativa do Procurador-Geral da República e pelo voto de dois terços de seus membros, antes do término do mandato, o Corregedor-Geral; VI - elaborar a lista tríplice para Corregedor-Geral do Ministério Público Federal; VII - elaborar a lista tríplice destinada à promoção por merecimento; VIII - aprovar a lista de antigüidade dos membros do Ministério Público Federal e decidir sobre as reclamações a ela concernentes; IX - indicar o membro do Ministério Público Federal para promoção por antigüidade, observado o disposto no art. 93, II, alínea d, da Constituição Federal; X - designar o Subprocurador-Geral da República para conhecer de inquérito, peças de informação ou representação sobre crime comum atribuível ao Procurador-Geral da República e, sendo o caso, promover a ação penal; XI - opinar sobre a designação de membro do Ministério Público Federal para: a) funcionar nos órgãos em que a participação da instituição seja legalmente prevista; b) integrar comissões técnicas ou científicas relacionadas às funções da instituição ; Prof.Renan Araujo Página 17 de 36
18 XII - opinar sobre o afastamento temporário de membro do Ministério Público Federal; XIII - autorizar a designação, em caráter excepcional, de membros do Ministério Público Federal, para exercício de atribuições processuais perante juízos, tribunais ou ofícios diferentes dos estabelecidos para cada categoria; XIV - determinar a realização de correições e sindicâncias e apreciar os relatórios correspondentes; XV - determinar a instauração de processos administrativos em que o acusado seja membro do Ministério Público Federal, apreciar seus relatórios e propor as medidas cabíveis; XVI - determinar o afastamento preventivo do exercício de suas funções, do membro do Ministério Público Federal, indiciado ou acusado em processo disciplinar, e o seu retorno; XVII - designar a comissão de processo administrativo em que o acusado seja membro do Ministério Público Federal; XVIII - decidir sobre o cumprimento do estágio probatório por membro do Ministério Público Federal, encaminhando cópia da decisão ao Procurador-Geral da República, quando for o caso, para ser efetivada sua exoneração; XIX - decidir sobre remoção e disponibilidade de membro do Ministério Público Federal, por motivo de interesse público; XX - autorizar, pela maioria absoluta de seus membros, que o Procurador-Geral da República ajuíze a ação de perda de cargo contra membro vitalício do Ministério Público Federal, nos casos previstos nesta lei; XXI - opinar sobre os pedidos de reversão de membro da carreira; XXII - opinar sobre o encaminhamento de proposta de lei de aumento do número de cargos da carreira; XXIII - deliberar sobre a realização de concurso para o ingresso na carreira, designar os membros da Comissão de Concurso e opinar sobre a homologação dos resultados; XXIV - aprovar a proposta orçamentária que integrará o projeto de orçamento do Ministério Público da União; XXV - exercer outras funções estabelecidas em lei. Prof.Renan Araujo Página 18 de 36
19 São nada mais nada menos que vinte e quatro atribuições, e, além disso, ainda tem um inciso que permite que outras atribuições sejam fixadas por lei! É mole ou quer mais? Você pretende decorar todas? Vá em frente, boa sorte. NÃO É ASSIM QUE SE ESTUDA! Vocês têm que ter em mente que a regra é: Função normativa (edição de normas de caráter geral e abstrato que serão aplicadas no âmbito do MPF); Função deliberativa para assuntos de interesse interno FUNCIONAL da carreira (O Conselho não tem função de gestão administrativa e financeira do MPF, que cabe a PGR). que são: Tendo em mente estas duas REGRAS, basta analisar as exceções, Opinar sobre o encaminhamento de proposta de lei de aumento do número de cargos da carreira (atuação, ainda que meramente opinativa sobre a gestão do MPF); Aprovar a proposta orçamentária (atuação na gestão orçamentária do MPF). Sei que é difícil, galera, mas quem disse que seria fácil? O 1º do art. 57 estabelece que os membros do Conselho estão impedidos de participar das decisões quando ocorrerem quaisquer das hipóteses de suspeição e impedimento dos membros do MP previstas nas leis processuais. Não há necessidade de vocês se debruçarem sobre o CPP e CPC para tentar analisar cada uma das hipóteses de suspeição e impedimento, pois Prof.Renan Araujo Página 19 de 36
20 isso não é objeto do nosso estudo. Basta que vocês saibam que, ocorrendo uma destas hipóteses, o Conselheiro não poderá atuar. Para vocês não ficarem sem nenhum exemplo, vou elaborar um para vocês: EXEMPLO: Imaginem que um membro do MPF, Subprocurador-Geral da República, integra o Conselho. Se sua esposa, recém-admitida na carreira ainda estiver se submetendo ao estágio probatório, ele NÃO PODERÁ participar da votação referente à homologação de seu estágio probatório. 5. Das Câmaras de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal As Câmaras de Coordenação e Revisão são órgãos de Coordenação da atividade funcional. Prestam auxílio ao PGR, promovendo a integração (uniformização das condutas, através de recomendações) e a revisão do exercício funcional. Elas são órgãos SETORIAIS, ou seja, são divididas por áreas (ou matérias): Cível, criminal, tutela coletiva, etc. Cada uma das Câmaras é composta por TRÊS MEMBROS: 01 indicado pelo PGR; 02 indicados pelo Conselho Superior; Sempre que possível, estes três membros serão integrantes do último nível da carreira (Subprocurador-Geral da República). Dentre eles, um será indicado (pelo PGR) para exercer a função de coordenador. As Câmaras possuem as seguintes funções: Art. 62. Compete às Câmaras de Coordenação e Revisão: Prof.Renan Araujo Página 20 de 36
21 I - promover a integração e a coordenação dos órgãos institucionais que atuem em ofícios ligados ao setor de sua competência, observado o princípio da independência funcional; II - manter intercâmbio com órgãos ou entidades que atuem em áreas afins; III - encaminhar informações técnico-jurídicas aos órgãos institucionais que atuem em seu setor; IV - manifestar-se sobre o arquivamento de inquérito policial, inquérito parlamentar ou peças de informação, exceto nos casos de competência originária do Procurador-Geral; V - resolver sobre a distribuição especial de feitos que, por sua contínua reiteração, devam receber tratamento uniforme; VI - resolver sobre a distribuição especial de inquéritos, feitos e procedimentos, quando a matéria, por sua natureza ou relevância, assim o exigir; VII - decidir os conflitos de atribuições entre os órgãos do Ministério Público Federal. Parágrafo único. A competência fixada nos incisos V e VI será exercida segundo critérios objetivos previamente estabelecidos pelo Conselho Superior. EM RESUMO: As Câmaras possuem função de SUPERVISIONAR a atividade funcional dos membros do MPF. Uma das atribuições das Câmaras é analisar sobre os arquivamentos promovidos pelos membros do MPF. Mas esta atribuição não é do PGR? Sim, ou seja, o PGR é quem tem atribuição para DECIDIR se mantém ou não um arquivamento promovido por um membro do MPF. Contudo, ele não pode fazer tudo sozinho. Assim, as Câmaras, cada uma na sua área, analisam os arquivamentos e se manifestam, dando parecer favorável ou contrário, a fim de facilitar o trabalho do PGR na hora de decidir se homologa ou não o arquivamento. 6. Corregedoria do Ministério Público Federal Prof.Renan Araujo Página 21 de 36
22 A Corregedoria é o órgão-terror do MPF. Brincadeiras à parte, a Corregedoria é o órgão responsável pela FISCALIZAÇÃO das atividades funcionais e da conduta dos membros do MPF. A eleição do Corregedor-Geral se dá da seguinte forma: O Conselho elabora lista TRÍPLICE, dentre os Subprocuradores-Gerais da República (não podem integrar a lista os membros do Conselho); O PGR escolhe um destes integrantes e o nomeia como Corregedor-Geral (os outros dois serão suplentes, na ordem que o PGR indicar); O mandato tem duração de DOIS ANOS, renovável uma vez. O Corregedor-Geral poderá ser destituído ANTES DO TÉRMINO DO MANDATO, por decisão do Conselho Superior, por iniciativa do PGR (art. 64, 3º da Lei). As atribuições do Corregedor-Geral estão previstas no art. 65 da Lei. Vejamos: Art. 65. Compete ao Corregedor-Geral do Ministério Público Federal: I - participar, sem direito a voto, das reuniões do Conselho Superior; II - realizar, de ofício, ou por determinação do Procurador-Geral ou do Conselho Superior, correições e sindicâncias, apresentando os respectivos relatórios; III - instaurar inquérito contra integrante da carreira e propor ao Conselho Superior a instauração do processo administrativo conseqüente; IV - acompanhar o estágio probatório dos membros do Ministério Público Federal; V - propor ao Conselho Superior a exoneração de membro do Ministério Público Federal que não cumprir as condições do estágio probatório. Prof.Renan Araujo Página 22 de 36
23 Vejam, assim, que as competências, obviamente, estão relacionadas à fiscalização das atividades dos membros do MPF (realização de correições, acompanhamento de estágio probatório, instauração de inquérito contra membro do MPF, etc.). Notem, contudo, que o Corregedor-Geral deve participar das reuniões do Conselho, mas ele não tem direito a voto (o que não se confunde com direito a voz, que é o direito de se manifestar). 7. Dos membros do MPF (Subprocuradores-Gerais da República, Procuradores Regionais da República e Procuradores da República) A carreira dos membros do MPF é escalonada nestes três níveis, com início no cargo de Procurador da República (art. 44), e isso nós já vimos. As formas de promoção, bem como os demais pontos referentes exclusivamente à carreira, nós estudaremos mais à frente, em outra aula. Na aula de hoje nós veremos, apenas, como se dá a atuação de cada um deles. Os Subprocuradores-Gerais (começando de cima para baixo ) atuam: Junto ao STF e ao TSE, por delegação do PGR (Ou seja, a função, em princípio, era do PGR, mas foi delegada a um Subprocurador-Geral da República); Junto ao STJ, por se tratar de sua atribuição originária; Nas câmaras de coordenação (mas não se trata de atuação judicial, e sim administrativa, interna). Prof.Renan Araujo Página 23 de 36
24 É possível que um Subprocurador-Geral da República seja designado para atuar perante órgão jurisdicional diverso destes, mas neste caso dependerá de autorização do Conselho Superior. O art. 67 traz uma lista de funções que devem ser ocupadas PRIVATIVAMENTE por Subprocuradores-Gerais da República (não podem ser exercidas por outros membros). Vejamos: Art. 67. Cabe aos Subprocuradores-Gerais da República, privativamente, o exercício das funções de: I - Vice-Procurador-Geral da República; II - Vice-Procurador-Geral Eleitoral; III - Corregedor-Geral do Ministério Público Federal; IV - Procurador Federal dos Direitos do Cidadão; V - Coordenador de Câmara de Coordenação e Revisão. Os Procuradores Regionais da República atuam junto aos Tribunais Regionais Federais, e, à semelhança do que ocorre com os Subprocuradores-Gerais, sua designação para atuar junto a órgão jurisdicional diverso depende de autorização do Conselho Superior. Por fim, os Procuradores da República, classe inicial da carreira, atuam junto aos Juízes Federais e junto aos Tribunais Regionais Eleitorais (TRE), estes últimos apenas nos locais onde não houver sede da Procuradoria Regional da República. Os Procuradores da República também só podem ser designados para atuar perante órgão jurisdicional diverso se houver autorização do Conselho Superior. 8. Das funções eleitorais do Ministério Público Federal Prof.Renan Araujo Página 24 de 36
25 A atuação do Ministério Público perante a Justiça Eleitoral é desenvolvida pelo Ministério Público Federal (art. 72 da Lei). Os membros que atuam no Ministério Público Eleitoral são os seguintes: Procurador-Geral Eleitoral - É o PGR. Atua nas causas de competência do TSE; Vice-Procurador-Geral Eleitoral - Designado pelo PGE, dentre os Subprocuradores-Gerais da República. Substitui o PGE nos seus impedimentos e no caso de vacância; Procurador-Regional Eleitoral Designado pelo PGE dentre os Procuradores Regionais da República nos estados e no DF. Caso não haja sede da Procuradoria Regional da República no local, o PGE designará um Procurador da República VITALÍCIO (que já passou pelo estágio probatório) para exercer o cargo, com mandato de dois anos. Poderá ser reconduzido UMA VEZ, e poderá ser destituído por iniciativa do PGE, com aprovação da maioria absoluta do Conselho Superior do MPF. Atua junto ao TRE respectivo, e coordena as atividades do MPE no respectivo estado; Promotor Eleitoral NÃO É MEMBRO DO MPF. É um Promotor de Justiça do MP local (MP estadual), que atue perante o Juízo incumbido do serviço eleitoral. Caso não haja Promotor de Justiça atuando junto ao Juízo que foi designado para exercer a atividade eleitoral, ou caso este Promotor de Justiça esteja impedido (por ser filiado a Partido Político), o PGJ (o chefe do MP local) irá indicar outro nome ao PRE (Procurador-Regional Eleitoral). O PGE poderá designar, além do Vice-PGE, outros Subprocuradores- Gerais da República para atuarem perante o TSE. Também poderá Prof.Renan Araujo Página 25 de 36
26 designar outros membros do MPF para atuarem, em auxílio e sob a coordenação do PRE, perante os Tribunais Regionais Eleitorais (arts. 74, único e 76, único da Lei). O membro do MP que for filiado a partido político NÃO PODERÁ EXERCER FUNÇÃO ELEITORAL, permanecendo o impedimento por até dois anos após o cancelamento da filiação. 9. Das Unidades de Lotação e de Administração As Unidades de lotação e administração se resumem aos ofícios de atuação na Procuradoria-Geral da República, nas Procuradorias- Regionais da República e nas Procuradorias da República nos estados e no DF (art. 81 da Lei). Estas Unidades de lotação são estruturas administrativas nas quais estão lotados membros do MPF e servidores. Correspondem, mais ou menos, ao que representam as Varas Federais (Unidades administrativas nas quais estão lotados Juízes e servidores), as Turmas dos Tribunais regionais e as Turmas dos Tribunais Superiores (que também são unidades administrativas onde são lotados servidores, Desembargadores e Ministros). Por hoje chega! Bons estudos! Prof. Renan Araujo Prof.Renan Araujo Página 26 de 36
27 LISTA DAS QUESTÕES Legislação Institucional MPU (2013) 01 - (CESPE MPU - TÉCNICO DE INFORMÁTICA) O colégio de procuradores da República é integrado por todos os membros da carreira em atividade no Ministério Público Federal (CESPE MPU - ) É prerrogativa processual do procurador-geral da República ser processado e julgado, nos crimes comuns, pelo Supremo Tribunal Federal (CESPE MPU - ANALISTA - ARQUIVOLOGIA) As funções eleitorais do Ministério Público Federal perante os juízes e juntas eleitorais serão exercidas pelo promotor eleitoral (FCC MPU - TÉCNICO DE APOIO ESPECIALIZADO - TRANSPORTE) Dentre outras, compete ao Conselho Superior do Ministério Público Federal A) dar posse aos membros do Ministério Público Federal. B) elaborar a lista tríplice destinada à promoção por merecimento. C) acompanhar o estágio probatório dos membros do Ministério Público Federal. D) decidir os conflitos de atribuições entre os órgãos do Ministério Público Federal. Prof.Renan Araujo Página 27 de 36
28 E) realizar, de ofício, correições e sindicâncias, apresentando os respectivos relatórios (ESAF MPU - ) São privativas dos subprocuradores-gerais da República os (as) seguintes cargos/funções, exceto A) procurador-geral da República. B) vice-procurador-geral da República. C) vice-procurador-geral eleitoral. D) procurador federal dos direitos do cidadão. E) coordenador de Câmara de Coordenação e Revisão (QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSOR) O Procurador-Geral da República designará o Vice-PGR dentre os integrantes da carreira do MPF, maiores de 35 anos (QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSOR) Ao Corregedor-Geral do MPF compete, dentre outras funções, participar das reuniões do Conselho Superior do MPF, sem direito a voz (QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSOR) Os Subprocuradores-Gerais da República atuam perante o STF, o STJ e o TSE. Perante o STF atuam por delegação do PGR. Já perante o STJ e o TSE atuam por atribuição originária (QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSOR) Prof.Renan Araujo Página 28 de 36
29 O membro do MP não pode exercer função eleitoral enquanto for filiado a partido político, cessando o impedimento a partir da data da desfiliação (QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSOR) A composição do Conselho Superior inclui, dentre os membros eleitos, apenas Subprocuradores-Gerais da República. QUESTÕES COMENTADAS 01 - (CESPE MPU - TÉCNICO DE INFORMÁTICA) O colégio de procuradores da República é integrado por todos os membros da carreira em atividade no Ministério Público Federal. COMENTÁRIOS: De fato, o Colégio de Procuradores (diferentemente do Conselho Superior) é integrado por TODOS os membros da carreira do MPF em atividade, nos termos do art. 52 da LC 75/93: Art. 52. O Colégio de Procuradores da República, presidido pelo Procurador-Geral da República, é integrado por todos os membros da carreira em atividade no Ministério Público Federal. Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA (CESPE MPU - ) É prerrogativa processual do procurador-geral da República ser processado e julgado, nos crimes comuns, pelo Supremo Tribunal Federal. Prof.Renan Araujo Página 29 de 36
30 COMENTÁRIOS: De fato, nos crimes comuns, o PGR possui prerrogativa processual de ser processado e julgado perante o STF, nos termos do art. 18, II da LC 75/93: Art. 18. São prerrogativas dos membros do Ministério Público da União: (...) II - processuais: a) do Procurador-Geral da República, ser processado e julgado, nos crimes comuns, pelo Supremo Tribunal Federal e pelo Senado Federal, nos crimes de responsabilidade; Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA (CESPE MPU - ANALISTA - ARQUIVOLOGIA) As funções eleitorais do Ministério Público Federal perante os juízes e juntas eleitorais serão exercidas pelo promotor eleitoral. COMENTÁRIOS: O item está correto, eis que o MPF é o MP responsável por desempenhar as funções eleitorais, e nos termos do art. 78 da LC 75/93, as funções eleitorais do MPF perante os Juízes e Juntas Eleitorais serão exercidas pelos promotores eleitorais, que são membros do MP local: Art. 78. As funções eleitorais do Ministério Público Federal perante os Juízes e Juntas Eleitorais serão exercidas pelo Promotor Eleitoral. Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA (FCC MPU - TÉCNICO DE APOIO ESPECIALIZADO - TRANSPORTE) Dentre outras, compete ao Conselho Superior do Ministério Público Federal A) dar posse aos membros do Ministério Público Federal. Prof.Renan Araujo Página 30 de 36
31 B) elaborar a lista tríplice destinada à promoção por merecimento. C) acompanhar o estágio probatório dos membros do Ministério Público Federal. D) decidir os conflitos de atribuições entre os órgãos do Ministério Público Federal. E) realizar, de ofício, correições e sindicâncias, apresentando os respectivos relatórios. COMENTÁRIOS: O Conselho Superior do MPF possui inúmeras atribuições, dentre elas, a elaboração de lista tríplice para fins de promoção por merecimento, nos termos do art. 57, VII da LC 75/93. Vejamos: Art. 57. Compete ao Conselho Superior do Ministério Público Federal: (...) VII - elaborar a lista tríplice destinada à promoção por merecimento; As demais funções descritas na questão competem ao PGR (letra a), ao Corregedor-Geral (letras C e E) e às Câmaras de Coordenação e Revisão (letra D). Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B (ESAF MPU - ) São privativas dos subprocuradores-gerais da República os (as) seguintes cargos/funções, exceto A) procurador-geral da República. B) vice-procurador-geral da República. C) vice-procurador-geral eleitoral. D) procurador federal dos direitos do cidadão. Prof.Renan Araujo Página 31 de 36
32 E) coordenador de Câmara de Coordenação e Revisão. Legislação Institucional MPU (2013) COMENTÁRIOS: Dentre as alternativas apresentadas pela questão, a única que apresenta uma função que não é privativa dos Subprocuradores-Gerais da República é a de Procurador-Geral da República (logo a mais elevada!), pois o PGR pode ser qualquer membro da carreira, maior de 35 anos, nos termos do art. 25: Art. 25. O Procurador-Geral da República é o chefe do Ministério Público da União, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, permitida a recondução precedida de nova decisão do Senado Federal. Ademais, o art. 67 estabelece quais são as funções privativas dos Subprocuradores-Gerais da República: Art. 67. Cabe aos Subprocuradores-Gerais da República, privativamente, o exercício das funções de: I - Vice-Procurador-Geral da República; II - Vice-Procurador-Geral Eleitoral; III - Corregedor-Geral do Ministério Público Federal; IV - Procurador Federal dos Direitos do Cidadão; V - Coordenador de Câmara de Coordenação e Revisão. Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A (QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSOR) O Procurador-Geral da República designará o Vice-PGR dentre os integrantes da carreira do MPF, maiores de 35 anos. Prof.Renan Araujo Página 32 de 36
33 COMENTÁRIOS: O cargo de Vice-PGR é privativo dos Subprocuradores- Gerais da República (art. 67 da LC 75/93), embora, de fato, devam ser maiores de 35 anos (art. 27 da LC 75/93): Art. 67. Cabe aos Subprocuradores-Gerais da República, privativamente, o exercício das funções de: I - Vice-Procurador-Geral da República; Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA (QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSOR) Ao Corregedor-Geral do MPF compete, dentre outras funções, participar das reuniões do Conselho Superior do MPF, sem direito a voz. COMENTÁRIOS: O Corregedor-Geral do MPF tem como uma de suas funções, de fato, participar das reuniões do Conselho Superior. Contudo, o Corregedor-Geral tem direito a voz, o que o Corregedor-Geral não tem é direito a VOTO. Vejamos o que diz o art. 65, I da LC 75/93: Art. 65. Compete ao Corregedor-Geral do Ministério Público Federal: I - participar, sem direito a voto, das reuniões do Conselho Superior; Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA (QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSOR) Os Subprocuradores-Gerais da República atuam perante o STF, o STJ e o TSE. Perante o STF atuam por delegação do PGR. Já perante o STJ e o TSE atuam por atribuição originária. Prof.Renan Araujo Página 33 de 36
34 COMENTÁRIOS: De fato, os Subprocuradores-Gerais da República atuam perante o STF, o STJ e o TSE. Contudo, a atuação perante o TSE não se dá por atribuição originária (como no caso da atuação perante o STJ), mas por delegação, uma vez que a atribuição, na verdade, é do PGE (que é o PGR). Vejamos: Art. 66. Os Subprocuradores-Gerais da República serão designados para oficiar junto ao Supremo Tribunal Federal, ao Superior Tribunal de Justiça, ao Tribunal Superior Eleitoral e nas Câmaras de Coordenação e Revisão. 1º No Supremo Tribunal Federal e no Tribunal Superior Eleitoral, os Subprocuradores-Gerais da República atuarão por delegação do Procurador-Geral da República. Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA (QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSOR) O membro do MP não pode exercer função eleitoral enquanto for filiado a partido político, cessando o impedimento a partir da data da desfiliação. COMENTÁRIOS: O item está errado, eis que, embora os membros do MP que sejam filiados a partidos políticos, de fato, não possam exercer função eleitoral, o impedimento somente cessa após dois anos da data da desfiliação, nos termos do art. 80 da LC 75/93: Art. 80. A filiação a partido político impede o exercício de funções eleitorais por membro do Ministério Público até dois anos do seu cancelamento. Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA (QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSOR) Prof.Renan Araujo Página 34 de 36
35 A composição do Conselho Superior inclui, dentre os membros eleitos, apenas Subprocuradores-Gerais da República. COMENTÁRIOS: De fato, dentre os membros ELEITOS do Conselho Superior, só há Subprocuradores-Gerais. Quatro são eleitos por seus pares e outros quatro pelo Colégio de Procuradores. Vejamos: Art. 54. O Conselho Superior do Ministério Público Federal, presidido pelo Procurador-Geral da República, tem a seguinte composição: I - o Procurador-Geral da República e o Vice-Procurador-Geral da República, que o integram como membros natos; II - quatro Subprocuradores-Gerais da República eleitos, para mandato de dois anos, na forma do art. 53, III, permitida uma reeleição; III - quatro Subprocuradores-Gerais da República eleitos, para mandato de dois anos, por seus pares, mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, permitida uma reeleição. Tome cuidado com a pegadinha, pois o Conselho Superior pode ter membro que não seja Subprocurador-Geral da República, caso o PGR não seja Subprocurador-Geral da República. Contudo, o PGR é membro NATO, não eleito. Assim, se a questão não fizesse a ressalva dos membros eleitos, estaria errada. Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA. Prof.Renan Araujo Página 35 de 36
36 1. CORRETA 2. CORRETA 3. CORRETA 4. ALTERNATIVA B 5. ALTERNATIVA A 6. ERRADA 7. ERRADA 8. ERRADA 9. ERRADA 10. CORRETA Prof.Renan Araujo Página 36 de 36
Curso Resultado. Ministério Público Militar. 1
Ministério Público Militar Compete ao Ministério Público Militar o exercício das seguintes atribuições junto aos órgãos da Justiça Militar: promover, privativamente, a ação penal pública promover a declaração
Leia maisGILCIMAR RODRIGUES LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU
GILCIMAR RODRIGUES LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU DIVERSOS CONSELHOS DO MP - CONSELHO DE ASSESSORAMENTO SUPERIOR DO MPU - CONSELHO SUPERIOR DO MPF - CONSELHO SUPERIOR DO MPT - CONSELHO SUPERIOR DO MPM - CONSELHO
Leia maisCurso: LEGISLAÇÃO DO MPU
Curso: LEGISLAÇÃO DO MPU Profª Lidiane Coutinho MÓDULO II: O MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO - LC 75/93: COMPARATIVO DOS RAMOS LEI COMPLEMENTAR Nº 75/93- MPU MPU MPF MPT MPM MPDFT LEI COMPLEMENTAR Nº 75/93-
Leia maisLEGISLAÇÃO DO MPE. Organização do Ministério Público. Lei Complementar 106/2003 Parte 5. Prof. Karina Jaques
LEGISLAÇÃO DO MPE Organização do Ministério Público Lei Complementar 106/2003 Parte 5 Prof. Karina Jaques Art. 20 - O Conselho Superior do Ministério Público é composto pelo Procurador-Geral de Justiça,
Leia mais(RESOLUÇÃO DE QUESTÕES) Dr. Cristiano de Souza
ANALISTA DO MPU (RESOLUÇÃO DE QUESTÕES) Dr. Cristiano de Souza 1. A(s) via(s) normativa(s) adequada(s) para a veiculação dos estatutos dos Ministério Público da União e Estaduais é( são) (A) a Constituição
Leia maisCurso Legislação Institucional DPE-RJ
Curso Legislação Institucional DPE-RJ 1. APRESENTAÇÃO... 2 2. QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS... 2 3. QUESTÕES COMENTADAS... 9 3. GABARITO...22 4. FINALIZAÇÃO DA AULA...22 Este curso é protegido por direitos
Leia maisLegislação da Justiça Militar
Legislação da Justiça Militar Lei nº 8.457 de 1992 - Organiza a Justiça Militar da União Estrutura da Justiça Militar da União Parte 5 Professora Karina Jaques VII - decretar prisão preventiva, revogá-la
Leia maisFunções Essenciais à Justiça Arts. 127 a 135, CF/88
Direito Constitucional Funções Essenciais à Justiça Arts. 127 a 135, CF/88 Art. 127: O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da
Leia mais08/04/2017 GILCIMAR RODRIGUES LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU
GILCIMAR RODRIGUES LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU 1. (CESPE) - 2009 - IBRAM-DF Advogado O Ministério Público da União está legitimado para promover o inquérito civil e a ação civil pública visando proteção
Leia maisLEGISLAÇÃO DO MPE. Organização do Ministério Público. Lei Complementar 106/2003 Parte 8. Prof. Karina Jaques
LEGISLAÇÃO DO MPE Organização do Ministério Público Lei Complementar 106/2003 Parte 8 Prof. Karina Jaques Art. 39 - Além das atribuições previstas nas Constituições Federal e Estadual, nesta e em outras
Leia maisAula 09 MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL. Com organização simétrica ao Poder Judiciário, o Ministério Público foi concebido pela
Página1 Curso/Disciplina: Direito Eleitoral. Aula: Ministério Público Eleitoral. Organização e atribuições. Organização do eleitorado. Divisão interna da Justiça Eleitoral. Professor (a): Bruno Gaspar
Leia maisLegislação Aplicada ao MPU e CNMP
Legislação Aplicada ao MPU e CNMP 2 Conteúdo 1. Ministério Público da União. 1.1. Lei Complementar nº 75/1993 (Lei Orgânica do Ministério Público da União). 1.2. Perfil constitucional do Ministério Público
Leia maisDIREITO ELEITORAL. Ministério Público Eleitoral Parte 2. Prof. Roberto Moreira de Almeida
DIREITO ELEITORAL Parte 2 Prof. Roberto Moreira de Almeida LEI COMPLEMENTAR 75/93 (LOMPU) Art. 72. Compete ao Ministério Público Federal exercer, no que couber, junto à Justiça Eleitoral, as funções do
Leia maisLEGISLAÇÃO DO MPU. Perfil Constitucional. Procurador-Geral da República. Prof. Karina Jaques
LEGISLAÇÃO DO MPU Perfil Constitucional Procurador-Geral da República Prof. Karina Jaques O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República
Leia maisDo Conselho Nacional de Justiça e Dos Tribunais e Juízes dos Estados
Direito Constitucional Do Conselho Nacional de Justiça e Dos Tribunais e Juízes dos Estados Art. 103-B: O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida
Leia maisLEI COMPLEMENTAR Nº 75, DE 20 DE MAIO DE 1993
LEI COMPLEMENTAR Nº 75, DE 20 DE MAIO DE 1993 ESTATUTO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Dispõe sobre a organização, as atribuições e o estatuto do Ministério Público da União. Faço
Leia maisProcuradoria-Geral do Estado do Rio de Janeiro Professora Raquel Tinoco 1 Organização Professora Raquel Tinoco 2 1 Art. 176 da CERJ: A representação judicial e a consultoria jurídica do Estado, ressalvados
Leia maisRegimento Interno do STM. Professor Alexandre Quintas
Regimento Interno do STM Professor Alexandre Quintas REGIMENTO INTERNO DO STM 1 Composição e competência do Tribunal; Ministério Público Militar; Defensoria Pública da União junto ao Tribunal. 2 Processo,
Leia maisPROFESSORA RAQUEL TINOCO ORGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Tribunal Pleno Câmaras Órgão Especial Seções Especializadas 1 ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO TRIBUNAL
Leia maisAula 36 PODER JUDICIÁRIO. Os Juizados especiais cíveis têm competência para as causas de menor complexidade.
Página1 Curso/Disciplina: Noções de Direito Constitucional Aula: Poder Judiciário: Juizados Especiais. Órgão especial. Cláusula de reserva de plenário. Conselho Nacional de Justiça 36 Professor (a): Luis
Leia maisAula 31 PODER JUDICIÁRIO. 1 Ministro do STJ, que é o Corregedor do CNJ, indicado pelo próprio Tribunal;
Página1 Curso/Disciplina: Direito Constitucional Aula: Separação de Poderes: Poder Judiciário 31 Professor (a): Marcelo Tavares Monitor (a): Luis Renato Ribeiro Pereira de Almeida Aula 31 PODER JUDICIÁRIO
Leia maisProf. Dr. Vander Ferreira de Andrade
Prof. Dr. Vander Ferreira de Andrade Ministério Público Instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado. Incumbência: Defesa da ordem jurídica Defesa do Regime Democrático Defesa dos
Leia maisCurso: LEGISLAÇÃO DO MPU. Profª Lidiane Coutinho MÓDULO I: O MINISTÉRIO PÚBLICO NA COSTITUIÇÃO FEDERAL- ANÁLISE ESTRUTURAL
Curso: LEGISLAÇÃO DO MPU Profª Lidiane Coutinho MÓDULO I: O MINISTÉRIO PÚBLICO NA COSTITUIÇÃO FEDERAL- ANÁLISE ESTRUTURAL Constituição Federal Poder Executivo Poder Legislativo Poder Judiciário Funções
Leia maisPresidente PROFESSORA RAQUEL TINOCO ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR ELEIÇÃO EM VOTAÇÃO SECRETA PELOS MEMBROS DO TJRJ (DESEMBARGADORES) 1º Vice Presidente 2º Vice Presidente Administração Superior 3º Vice Presidente
Leia maisSupremo Tribunal Federal (Instância Extraordinária) Conselho Nacional de Justiça (administrativo: não exerce jurisdição) Justiça Comum
Estrutura Orgânica do Poder Judiciário Nacional Supremo Tribunal Federal (Instância Extraordinária) Conselho Nacional de Justiça (administrativo: não exerce jurisdição) Justiça Comum Grau de jurisdição
Leia maisDireito Processual. Ministério Público no Processo Penal. Professor Joerberth Nunes.
Direito Processual Ministério Público no Processo Penal Professor Joerberth Nunes www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Processual MINISTÉRIO PÚBLICO NO PROCESSO PENAL CONSTITUIÇÃO FEDERAL CAPÍTULO IV
Leia maisPROVA ESCRITA PRELIMINAR PARA CLASSE INICIAL DA CARREIRA DO MINISTÉRIO PÚBLICO - RJ (PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO)
PROVA ESCRITA PRELIMINAR PARA CLASSE INICIAL DA CARREIRA DO MINISTÉRIO PÚBLICO - RJ (PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO) PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO 89. Considerando os princípios institucionais
Leia maisLEI COMPLEMENTAR Nº 9.230, DE 06 DE FEVEREIRO DE (atualizada até a Lei Complementar nº , de 23 de janeiro de 1996)
LEI COMPLEMENTAR Nº 9.230, DE 06 DE FEVEREIRO DE 1991. (atualizada até a Lei Complementar nº 10.725, de 23 de janeiro de 1996) Cria a Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul, na forma do art.
Leia maisSEÇÃO VI Dos Colegiados de Curso das Licenciaturas
SEÇÃO VI Dos Colegiados de Curso das Licenciaturas Art. 95-A. O Colegiado de Curso exercerá a coordenação didático-pedagógica do curso correspondente, e terá os seguintes membros: I Coordenador de Curso;
Leia maisQUADRO DE CONSOLIDAÇÃO DE PROPOSTAS DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO E OUTRAS INICIATIVAS. Propostas em Tramitação para Alteração da Constituição da República
QUADRO DE CONSOLIDAÇÃO DE PROPOSTAS DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO E OUTRAS INICIATIVAS SUGESTÃO DA AUD-TCU PARA SUBSIDIAR ANÁLISE DAS PROPOSTAS REFERÊNCIA COMENTÁRIO Art. 24. Propostas em Tramitação para Alteração
Leia maisEMERSON DOUGLAS LEGISLAÇÃO DO MPU
EMERSON DOUGLAS LEGISLAÇÃO DO MPU 1. (Cespe, 2015. MPU: Analista) Um procurador da República está atuando em determinado processo criminal sobre tráfico ilícito de drogas. Nessa situação, conforme o princípio
Leia maisFUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA: DEFENSORIA PÚBLICA E
FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA: MINISTÉRIO PÚBLICO, DEFENSORIA PÚBLICA E ADVOCACIA Profª Me. Érica Rios erica.carvalho@ucsal.br MINISTÉRIO PÚBLICO Definição: instituição permanente e essencial à função jurisdicional
Leia maisDIREITO ELEITORAL. Ministério Público Eleitoral. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues
DIREITO ELEITORAL Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues Ministério Público Constituição Federal Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe
Leia maisMPU Revisão de Legislação
MPU Revisão de Legislação Professor Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br www.pontodosconcursos.com.br Professor Ricardo Gomes 1 MPU - Legislação Prezados alunos, Segue nossa Revisão de Legislação
Leia maisA ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL
Inicialmente quero parabenizar a todos os concurseiros, em especial aqueles que buscam uma vaga nos Tribunais Eleitorais, pela dedicação aos estudos, persistam, pois essa caminhada, embora árdua, é bastante
Leia maisANEXO I REGULAMENTO DOS COLEGIADOS DE CURSOS DE GRADUAÇÃO
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS RESOLUÇÃO CEPE 21/09, de 9 de julho de 2009. Aprova o Regulamento dos Colegiados de Cursos de Graduação.
Leia maisUniversidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos
Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos CAPÍTULO 1 DO DEPARTAMENTO ACADÊMICO Artigo 1º O presente Regimento Interno regulamenta a organização e o funcionamento do Departamento de Ciência
Leia maisDireito Constitucional
Direito Constitucional Do Ministério Público (Art. 127 a 130-A) Professor André Vieira www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Constitucional Aula XX FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO Membros do MPU Autoridade
Leia maisLEGISLAÇÃO DO MPU. Lei Orgânica do MPU. Demais Procuradores-Gerais. Prof. Karina Jaques
LEGISLAÇÃO DO MPU Lei Orgânica do MPU Demais Procuradores-Gerais Prof. Karina Jaques Art. 26. São atribuições do Procurador-Geral da República, como Chefe do Ministério Público da União: IV - nomear e
Leia maisCF, 128, 3º; LONMP, 9º; LOMPERJ, 8º.
Procurador Geral de Justiça - chefe unipessoal do MP Estadual - presidente do Colégio de Procuradores, bem como seu Órgão Especial; - presidente do Conselho Superior do MP Estadual. Mandato - os integrantes
Leia maisCódigo de Organização Judiciária do Estado Prof. Pedro Kuhn
Analista Judiciário Área Judiciária e Administrativa Código de Organização Judiciária do Estado Prof. Pedro Kuhn Código de Organização Judiciária do Estado Professor Pedro Kuhn www.acasadoconcurseiro.com.br
Leia maisLEGISLAÇÃO DO MPE. Organização do Ministério Público. Lei Complementar 106/2003 Parte 7. Prof. Karina Jaques
LEGISLAÇÃO DO MPE Organização do Ministério Público Lei Complementar 106/2003 Parte 7 Prof. Karina Jaques Art. 35 - No exercício de suas funções, cabe ao Ministério Público: l - instaurar inquéritos civis
Leia maisDireito Constitucional II Profª. Marianne Rios Martins FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA. - Ministério Público - Advocacia Publica. - Defensoria Publica
FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA Funções essenciais à justiça - Ministério Público - Advocacia Publica - Advocacia - Defensoria Publica MINISTÉRIO PUBLICO (art. 127-130) MINISTÉRIO PÚBLICO (art. 127) - Instituição
Leia maisMinistério Público. André Marinho
Ministério Público André Marinho 16) Ano: 2013 Banca: FGV Órgão: MPE-MS Prova: Técnico Administrativo São órgãos de Administração Superior do Ministério Público a) a Procuradoria Geral de Justiça, a Corregedoria
Leia maisUniversidade Federal do Pará Instituto de Ciências Jurídicas Faculdade de Direito REGIMENTO DA FACULDADE DE DIREITO
REGIMENTO DA FACULDADE DE DIREITO CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO E ATUAÇÃO Art. 1º. O presente Regimento Interno disciplina e estrutura o funcionamento da Faculdade de Direito (FAD), subunidade acadêmica de
Leia maisProfessor: GILCIMAR Matéria: Legislação Aplicada ao MPU
Professor: GILCIMAR Matéria: Legislação Aplicada ao MPU FUNÇÕES DOS PODERES Poderes do Estado Executivo - Administrar Legislar Judiciário - Julgar Administrar e/ou Legislar Legislativo - Legislar Administrar
Leia maisREGIMENTO DO CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
REGIMENTO DO CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COM ALTERAÇÕES APROVADAS NA SESSÃO DO CONSELHO DE COORDENAÇÃO DE 12 DE NOVEMBRO DE 2018 TÍTULO I DO CENTRO
Leia maisTribunais Regionais Federais e. Juízes Federais. Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais. Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais
S Art. 106. São órgãos da Justiça Federal: I - os Tribunais Regionais Federais; II - os. 1 2 Art. 107. Os Tribunais Regionais Federais compõemse de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível,
Leia maiselaborar seus regimentos internos
Constituição Federal Art. 96. Compete privativamente: I - aos tribunais: a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observância das normas de processo e das garantias processuais
Leia mais- REGIMENTO INTERNO -
Regimento Interno TJMG Livro I, Títulos I a III - REGIMENTO INTERNO - - Professor: Marcos Girão - 1 INTRODUÇÃO O PODER JUDICIÁRIO BRASILEIRO 2 O PODER JUDICIÁRIO CF/88: Art. 2º São Poderes da União, independentes
Leia maisLegislação da Justiça Militar
Legislação da Justiça Militar Regimento Interno do STM Professora Karina Jaques Art. 1º Este Regimento estabelece a composição e a competência dos órgãos do Superior Tribunal Militar, regula o processo
Leia maisProf. Bruno Oliveira. Site:
1. APRESENTAÇÃO... 2 2. QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS... 3 3. QUESTÕES COMENTADAS... 8 4. GABARITO...21 5. FINALIZAÇÃO DA AULA...21 Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei
Leia maisLEGISLAÇÃO DO MPE. Lei nº 8.625, de 12 de Fevereiro de 1993 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público) Parte 3. Prof.
LEGISLAÇÃO DO MPE Lei nº 8.625, de 12 de Fevereiro de 1993 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público) Parte 3 Prof. Karina Jaques Do Procurador-Geral de Justiça Art. 29. Além das atribuições previstas
Leia maisInstituições de Direito Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 49
Instituições de Direito Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 49 Divisão de Poderes Poder Executivo O Poder Executivo é exercido pelo Chefe de Governo que, no Brasil, é o Presidente da República, sua
Leia maisMINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CONSUNI 8ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DE 2017
E CULTURA CONSUNI 8ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DE 2017 Data: 1º de agosto de 2017 (terça-feira). Horário: 09h30min às 17h00min. Local: Sala de Reuniões dos Conselhos Superiores. Universidade Federal Rural
Leia maisSupremo Tribunal Federal STF Artigo 101
Supremo Tribunal Federal STF Artigo 101 Composto por 11 Ministros de Justiça vitalícios - Taxativamente 11 - Exclusivamente natos - Cidadãos - Mais de 35 e menos de 65 anos de idade - Notável saber jurídico
Leia maisXIV propor ao Poder Legislativo, observado o disposto na Constituição Federal: a) alteração do número de membros dos tribunais inferiores; b) a
XIV propor ao Poder Legislativo, observado o disposto na Constituição Federal: a) alteração do número de membros dos tribunais inferiores; b) a criação e a extinção de cargos e fixação de vencimentos dos
Leia maisR E S O L V E PORTARIA N 023/2005/FEST
PORTARIA N 023/2005/FEST DISCIPLINA A COMPOSIÇÃO, O FUNCIONAMENTO E AS ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO SUPERIOR CONSUP - DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO SANTA TEREZINHA. A DIRETORA GERAL da Faculdade de Educação Santa
Leia maisSumário SOBRE OS AUTORES... 5 APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO... 17
SOBRE OS AUTORES... 5 APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO... 17 CAPÍTULO 1 O MINISTÉRIO PÚBLICO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988... 19 1.1. O Ministério Público antes da Constituição de 1988... 19 1.2. Perfil Constitucional...
Leia maisDIREITO ELEITORAL. Justiça Eleitoral Composição dos TRE s e competências dos TRE s, Juízes Eleitorais e Juntas Eleitorais
DIREITO ELEITORAL Justiça Eleitoral Composição dos TRE s e competências dos TRE s, Juízes Eleitorais e Juntas Eleitorais Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues Composição dos TRE s Justiça Eleitoral Organização
Leia mais1) (CERTO OU ERRADO) As Varas do Trabalho têm sede e jurisdição fixadas em lei e estão administrativamente subordinadas ao Tribunal.
1 1) (CERTO OU ERRADO) As Varas do Trabalho têm sede e jurisdição fixadas em lei e estão administrativamente subordinadas ao Tribunal. 2) A quem compete processar e julgar, nos feitos da competência do
Leia maisArt. 1º Aprovar o Regimento Interno do Departamento de Engenharia de Biossistemas DEPEB, anexo a esta Resolução.
RESOLUÇÃO N o 035, de 6 de outubro de 2008. Aprova Regimento Interno do Departamento de Engenharia de Biossistemas DEPEB. O PRESIDENTE DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI
Leia maisRIO DE JANEIRO, RJ, DEZEMBRO, 2005.
REGULAMENTO DOS COLEGIADOS DA FACULDADE GAMA E SOUZA RIO DE JANEIRO, RJ, DEZEMBRO, 2005. SUMÁRIO Das Disposições Gerais Das Disposições Comuns Das Atribuições Específicas Da congregação Das Atribuições
Leia maisLegislação da Justiça Militar
Legislação da Justiça Militar Lei nº 8.457 de 1992 - Organiza a Justiça Militar da União Estrutura da Justiça Militar da União Parte 6 Professora Karina Jaques Art. 9 Compete ao Presidente: I - dirigir
Leia maisAula 05. COMENTÁRIOS SOBRE AS QUESTÕES: OBS: as questões se encontram no material disponibilizado pelo Professor.
Turma e Ano: Separação dos Poderes / 2016 Matéria / Aula: Poder Executivo Exercícios / Aula 05 Professor: Marcelo Tavares Monitora: Kelly Silva Aula 05 COMENTÁRIOS SOBRE AS QUESTÕES: OBS: as questões se
Leia maisLegislação Específica
Legislação Específica Constituição Estadual SP Do Poder Executivo Professor Giuliano Tamagno www.acasadoconcurseiro.com.br Legislação Específica CONSTITUIÇÃO ESTADUAL SP DO PODER EXECUTIVO CAPÍTULO III
Leia maisLivro Eletrônico Aula 00 Passo Estratégico Legislação Aplicada ao MP PE p/ MP-PE (Analista -Conhecimentos Básicos) Pós-Edital
Livro Eletrônico Aula Passo Estratégico Legislação Aplicada ao MP PE p/ MP-PE (Analista -Conhecimentos Básicos) Pós-Edital Professor: Aula APRESENTAÇÃO2 METODOLOGIAErro! Indicador não definido. LISTA DE
Leia maisww.concursovirtual.com.b
MP RJ PROFESSORA RAQUEL TINOCO EDITAL: ORGANIZAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO O Ministério Público na Constituição Federal de 1988: princípios, garantias, vedações, estrutura e funções institucionais; Conselho
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
RESOLUÇÃO N o 14/2013, DE 02 DE JULHO DE 2013 Reedita, com alterações, a Resolução n o 03/2006, de 29 de junho de 2006, que aprovou o Regimento do Centro de Microscopia da UFMG. O CONSELHO UNIVERSITÁRIO
Leia maisREGULAMENTO DA COMISSÃO INTERNA DE SUPERVISÃO DO PLANO DE CARREIRA DOS CARGOS TÉCNICO-ADMINITRATIVOS EM EDUCAÇÃO DA UTFPR
REGULAMENTO DA COMISSÃO INTERNA DE SUPERVISÃO DO PLANO DE CARREIRA DOS CARGOS TÉCNICO-ADMINITRATIVOS EM EDUCAÇÃO DA UTFPR 2006 1 CAPITULO I DA FINALIDADE Art. 1º - O presente Regulamento visa disciplinar
Leia maisTítulo I Das Disposições Preliminares
Título I Das Disposições Preliminares Art. 1 o O Departamento de Geografia, criado em 19 de fevereiro de 1938, é uma unidade da estrutura do Setor de Ciências da Terra da Universidade Federal do Paraná
Leia maisProfessora Susanna Schwantes
1) São Órgãos do Poder Judiciário do Rio Grande do Sul: (a) Tribunal de Alçada e Tribunal de Justiça. (b) Pretores e Conselho da Magistratura. (c) Tribunal do Júri e Juizes de Paz. (d) Juizes de Direito
Leia maisSumário Autonomia funcional... 49
Sumário Capítulo I HISTÓRIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO... 23 1.1. Origem histórica... 23 1.2. Origem do Ministério Público brasileiro... 27 1.3. O Ministério Público nas constituições brasileiras... 29 1.4.
Leia maisSERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TUCURUÍ FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA REGIMENTO INTERNO
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TUCURUÍ FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA REGIMENTO INTERNO TUCURUÍ 2011 SUMÁRIO TÍTULO I DA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
Leia maisLivro Eletrônico. Aula 00. Legislação Relativa p/ AGU (Vários Cargos) Professor: Ali Mohamad Jaha DEMO
Livro Eletrônico Aula 00 Legislação Relativa p/ AGU (Vários Cargos) Professor: Ali Mohamad Jaha - Aula 01 AULA 01 Tema: Advocacia Geral da União (AGU). Assuntos Abordados: 1. A Advocacia Geral da União:
Leia maisLEGISLAÇÃO DO MPE. Lei nº 8.625, de 12 de Fevereiro de 1993 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público) Parte 7. Prof.
LEGISLAÇÃO DO MPE Lei nº 8.625, de 12 de Fevereiro de 1993 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público) Parte 7 Prof. Karina Jaques Art. 68. O aproveitamento é o retorno do membro do Ministério Público
Leia maisPresidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos
Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 5.480, DE 30 DE JUNHO DE 2005. Dispõe sobre o Sistema de Correição do Poder Executivo Federal, e dá outras providências.
Leia maisSOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIANIA LTDA FACULDADE PADRÃO SUMÁRIO REGULAMENTO INSTITUCIONAL DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS DOS CURSOS 2 CAPÍTULO I 2
SUMÁRIO REGULAMENTO INSTITUCIONAL DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS DOS CURSOS 2 CAPÍTULO I 2 DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS 2 CAPITULO II 2 DO COLEGIADO DOS CURSOS 2 CAPITULO III 3 MANDATOS DO COLEGIADO DO CURSO 3 CAPÍTULO
Leia maisSERVIÇO PÚBLICO FEDERAL FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS UFT REGIMENTO DO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO CONSEPE
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS UFT REGIMENTO DO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO CONSEPE Palmas TO Junho 2004 ÍNDICE TÍTULO 1 Introdução... 03 Capítulo I Da Composição...
Leia maisIn:
Carta de Curitiba aprovada em 21-06-1986, no 1º Encontro Nacional de Procuradores-Gerais de Justiça e Presidentes de Associações de Ministério Público (Curitiba, Paraná) Do Ministério Público Seção I Das
Leia maisCONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 TÍTULO IV DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES CAPÍTULO IV DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA Seção I Do Ministério Público Art. 127. O Ministério Público é instituição
Leia maisUniversidade de Brasília - UnB
Universidade de Brasília - UnB REGULAMENTO DO COLEGIADO DE EXTENSÃO DA FACULDADE DE CIENCIAS DA SAÚDE Dispõe sobre os aspectos de organização, funcionamento e gestão do Colegiado de Extensão da Faculdade
Leia maisMinistério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Conselho Universitário. DELIBERAÇÃO Nº. 19/2014, de 17 de outubro de 2014.
Conselho Universitário PR UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DELIBERAÇÃO Nº. 19/2014, de 17 de outubro de 2014. O CONSELHO UNIVERSITÁRIO da UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL do PARANÁ (COUNI), considerando
Leia maisDo Conceito. Da Criação
REGIMENTO DAS FAZENDAS DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO (FEPE) DA FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS DA UNESP, CAMPUS DE BOTUCATU, ELABORADO DE ACORDO COM A RESOLUÇÃO UNESP-59, DE 14-11-2008 Do Conceito Artigo
Leia maisLIDIANE COUTINHO Legislação do MPU Artigo nº 09- SIMULADO DE LEGISLAÇÃO DO MPU.
LIDIANE COUTINHO Legislação do MPU Artigo nº 09- SIMULADO DE LEGISLAÇÃO DO MPU. 01. (CESPE- Promotor de Justiça Substituto- MP-SE/2010) Julgue os itens abaixo, relativos aos princípios institucionais do
Leia maisMINISTÉRIO PÚBLICO ARTIGOS 127 A 130 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
MINISTÉRIO PÚBLICO ARTIGOS 127 A 130 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL Órgão constitucional autônomo, incumbido de promover a ação penal e fiscalizar a execução da lei perante a jurisdição penal e exercer, ante
Leia maisLEGISLAÇÃO DO MPU. Lei Orgânica do MPU. Conselho Nacional do Ministério Público. Prof. Karina Jaques
LEGISLAÇÃO DO MPU Lei Orgânica do MPU Prof. Karina Jaques O é órgão colegiado, previsto no art. 130-A da CF/88, e regulamentado pela Lei 11.372/2006. O CNMP é composto por 14 membros, nomeados pelo Presidente
Leia maisRIO GRANDE DO NORTE LEI COMPLEMENTAR Nº 574, DE 21 DE JULHO DE 2016.
RIO GRANDE DO NORTE LEI COMPLEMENTAR Nº 574, DE 21 DE JULHO DE 2016. Cria o Conselho Estadual de Juventude do Rio Grande do Norte (CEJUV/RN) e dá outras providências. O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE
Leia maisARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Decreto nº 4.073/02 - Regulamenta a Política Nacional de Arquivos. Prof. Antonio Botão
ARQUIVOLOGIA Legislação Arquivística Prof. Antonio Botão Regulamenta a Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA,
Leia maisFaço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Tocantins decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
LEI Nº 1.789, DE 15 DE MAIO DE 2007. Publicado no Diário Oficial nº 2.407 Dispõe sobre o Conselho Estadual do Meio Ambiente do Tocantins - COEMA/TO. O Governador do Estado do Tocantins Faço saber que a
Leia maisERRATA APOSTILA LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL LEI COMPLEMENTAR Nº 9.230, DE FEVEREIRO DE 1991
ERRATA APOSTILA LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL Páginas 44 à 47 Trocar o texto da Lei Complementar nº 9.230/91 pelo que segue: LEI COMPLEMENTAR Nº 9.230, DE FEVEREIRO DE 1991 (atualizada até a Lei Complementar
Leia mais1. Organização 2. Perfil Constitucional 3. Conceito 4. Princípios 5. Objetivos 6. Autonomia 7. Chefia Institucional DPGE-RJ Defensoria Pública Professora Raquel Tinoco 1 Organização Professora Raquel Tinoco
Leia maisDireito Eleitoral revisão do eleitorado incorreto
Direito Eleitoral 01. O Tribunal Regional Eleitoral, por intermédio do (a), inspecionará os serviços de revisão do eleitorado. a) Corregedoria Regional b) Presidente do TSE c) Corregedor-Geral d) Ministério
Leia maisLEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL 2013
LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL 2013 21. A função estabelecida constitucionalmente à Defensoria Pública consiste em (a) defender a ordem jurídica, o regime democrático e os interesses sociais e individuais indisponíveis.
Leia maisRegimento Interno da Comissão Especial de Acompanhamento de Inquéritos da Ordem dos Advogados do Brasil Secção de São Paulo
Regimento Interno da Comissão Especial de Acompanhamento de Inquéritos da Ordem dos Advogados do Brasil Secção de São Paulo Art. 1º. A Comissão Especial de Acompanhamento de Inquéritos dos Advogados Vítimas
Leia maisUNIÃO METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA 1º SEMINÁRIO: TGP DISCIPLINA: TEORIA GERAL DO PROCESSO DOCENTE: PAULO AFONSO
UNIÃO METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA 1º SEMINÁRIO: TGP TEMA: COMPOSIÇÃO E FUNÇÃO DO STJ DISCIPLINA: TEORIA GERAL DO PROCESSO DOCENTE: PAULO AFONSO iii SEMESTRE DIREITO B- NOTURNO COMPONENTES FERNANDA
Leia maisMPE - RJ. https://www.pontodosconcursos.com.br Prof. Karina Jaques
https://www.pontodosconcursos.com.br Prof. Karina Jaques CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O Ministério Público na Constituição Federal de 1988: princípios, garantias, vedações, estrutura e funções institucionais;
Leia maisConstituição do Estado de Santa Catarina
Direito Constitucional Constituição do Estado de Santa Catarina Dos Militares Estaduais Art. 31: São militares estaduais os integrantes dos quadros efetivos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar,
Leia mais