Qualidade dos Compostos Existentes no Mercado

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1 Qualidade dos Compostos Existentes no Mercado Cristina Cunha-Queda Professora Auxiliar Evento A qualidade dos correctivos agrícolas orgânicos comercializados em Portugal: Interesse para o solo e para as culturas, Lipor, Baguim do Monte, 28 de Novembro 27

2 Fertilizantes Orgânicos (FO) Fertilizantes em geral são classificados em função: - Origem das matérias primas - Apresentação - Utilização e forma de actuação Fertilizantes orgânicos: - Adubos Orgânicos - Correctivos Orgânicos Cristina Cunha-Queda. 27 Adubo Orgânico (segundo NP 148 DE 199) Adubo orgânico azotado Adubo orgânico azotado NPK Adubo orgânico NP Adubo orgânico NK N orgânico >3% >2% >2% >3% P 2 O >2% >3% --- K 2 O --- >2% --- >6% N + P 2 O 5 + K >1% >6% >1% Matéria orgânica >5% >5% >5% >5%

3 Exemplos de Correctivos Orgânicos existentes no mercado Português Produto Comercial Matérias Primas Utilizadas Apresentação Método de Fabrico Biofertil Cascas de café Granulado ---- Ecofem Super Estrume de bovinos e ovinos, resíduos florestais Granulado ---- Orgaveg 65 Resíduos vegetais lenhosos, estrume de cavalo Granulado ---- Bionutriente Estrumes e resíduos vegetais Pulverulento Vermicompostagem Nutrimais Resíduos verdes, mercados hortofrutícolas, restaurantes, cantinas, domicílios Pulverulento Compostagem Cristina Cunha-Queda. 27 Frayssinet Estrume de ovinos Granulado ou Pulverulento ----

4 Exemplos de Adubos Orgânicos existentes no mercado Português Produto Comercial Matérias Primas Utilizadas Apresentação Método de Fabrico Duetto Estrume de galinha (7%), vinhaça de beterraba (15%), guano de aves marinhas (1%), hidrolisado de penas (5%) Granulado ---- Guanito Guano de aves marinhas (65%), estrume de galinha (15%), hidrolisado de penas (15%), vinhaça de beterraba (5%) Granulado ---- Monterra Vegetal Granulado ---- Terra Verde Carnaz Pulverulento ---- Cristina Cunha-Queda. 27

5 Materiais Fertilizantes: Adubos e Correctivos Orgânicos Legislação Portaria n.º 1322/26 de 24 de Novembro relativa à: colocação no mercado das matérias fertilizantes que não constam do anexo I do Regulamento (CE) n.º 23/23, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de Outubro, nem da norma portuguesa NP 148, e menções de identificação obrigatórias (em rótulos, etiquetas ou, no caso de matérias fertilizantes a granel,nos documentos de acompanhamento). Revogou a Portaria n.º 67/22, de 18 de Janeiro Cristina Cunha-Queda. 27

6 Portaria n.º 1322/26 de 24 de Novembro Cristina Cunha-Queda. 27 Menções de identificação (Anexo III) 1 Obrigatórias previstas no n.º 5 da portaria: a) A menção «Adubo mineral, adubo orgânico, adubo organomineral, correctivo agrícola orgânico, correctivo agrícola mineral, correctivo agrícola condicionador ou ainda aminoácidos, ácidos húmicos, extractos orgânicos», conforme o caso, em letras maiúsculas; b) Denominação do tipo de adubo (v. tipo do produto no anexo I) exemplos: adubo elementar ou adubo composto; c) Teores declarados (dos parâmetros aplicáveis),expressos em percentagem em massa (para os fluidos pode também indicar-se em massa em relação ao volume: quilogramas por hectolitro ou gramas por litro); d) Matérias-primas principais matérias-primas utilizadas no seu fabrico cuja presença relativa é superior a 1% em massa; e) Massa bruta ou líquida garantida em quilogramas (para os fluidos pode também indicar-se o volume em litros); f) Identificação do responsável pela colocação no mercado - o nome ou a firma ou a marca registada bem como o endereço.

7 Portaria n.º 1322/26 de 24 de Novembro Teores declarados nos adubos e correctivos agrícolas Cristina Cunha-Queda. 27

8 Portaria n.º 1322/26 de 24 de Novembro Matérias-primas, forma de apresentação e outras características Cristina Cunha-Queda. 27

9 Portaria n.º 1322/26 de 24 de Novembro Menções de identificação (Anexo III) 2 Facultativas Para além das menções obrigatórias, podem constar da identificação, em zona claramente separada, outras informações de interesse para o consumidor: Marca do fabricante, a marca do produto e as designações comerciais; Dose de emprego e modo de aplicação; Cristina Cunha-Queda. 27 Condições normais de armazenagem; Normas de segurança na manipulação; Outras informações técnicas.

10 Teores a declarar nos correctivos agrícolas segundo a Portaria 1322/26 A B Informações apresentadas em rótulos de alguns CO pulverulentos C D E F G H I J Humidade (%) Matéria Orgânica (%) 55-7* 91* * 65± * >8* 7* Azoto total (%) 2-3,5* 3 2,5-4 2,5-4* 1,5±,5 2-3,5 2,5-4* 1,5-2,5 Relação C/N ph ,5 P 2 O 5 (%) 2,5-4*,**,5** 2-2,5 2-2,5 1,5±,3 2,5-4** 2-3,5 2,5,8 K 2 O (%) 2,5-3,5*,** 2,3** 1,5-2,5 1,5-2,5,25±,15 2,5-3,5 1,5-3 2,6 1,1 CaO (%),6** 1,69±,5 *** 5 MgO (%),4**,27±,7 ***,5 Enxofre (%),46±,5 Boro (mg kg -1 ) Cobre (mg kg -1 ) *** Zinco (mg kg -1 ) Cádmio (mg kg -1 ) <6 Crómio (mg kg -1 ) <23 Chumbo (mg kg -1 ) <16 Cristina Cunha-Queda. 27 Níquel (mg kg -1 ) Mercúrio (mg kg -1 ) Salmonella (g -1 m.f.) E coli (g -1 m.f.) Materiais Inertes (%) Infestantes (nº L -1 ) <31,7 Ausente em 25 g de m.f. * na matéria seca; ** Fósforo em P, Potássio em K, Cálcio em Ca, Magnésio em Mg; *** no rótulo é apenas referida a sua presença; m.f. matéria fresca 4

11 Teores a declarar nos correctivos agrícolas segundo a Portaria 1322/26 K L Informações apresentadas em rótulos de alguns CO granulados M N O P Q R S T U V X Humidade (%) Matéria orgânica (%) 42 91* * 7* 46,2* 65* 65* Azoto total (%) 1,6 3, 2-3,5* Relação C/N 15,6 ph 7,5 6,5-7,5 P 2 O 5 (%) 3,2**,5 1,5-2,5 2,5** 1,5** 4 K 2 O (%) 1,5** 2,3 1,5-3, 2,5** 1,8** CaO (%) 14,4*,**,6 8,-1, 4,5 2 MgO (%),4 1-1,5 2,4 Enxofre (%) Boro (mg kg -1 ) Cobre (mg kg -1 ) Zinco (mg kg -1 ) Cádmio (mg kg -1 ) Crómio (mg kg -1 ) Chumbo (mg kg -1 ) Cristina Cunha-Queda. 27 Níquel (mg kg -1 ) Mercúrio (mg kg -1 ) Salmonella (g -1 m.f.) E coli (g -1 m.f.) Materiais Inertes (%) Infestantes (nº L -1 ) * na matéria seca; ** Fósforo em P, Potássio em K, Cálcio em Ca, Magnésio em Mg; m.f. matéria fresca

12 Compostos e Fertilizantes Orgânicos Adubo Orgânico (segundo NP 148 DE 199) N orgânico P 2 O 5 K 2 O N + P 2 O 5 + K 2 Matéria orgânica Adubo orgânico azotado >3% >5% Adubo orgânico azotado NPK >2% >2% >2% >1% >5% Adubo orgânico NP >2% >3% --- >6% >5% Adubo orgânico NK >3% --- >6% >1% >5% Os FO que não têm valores de acordo com o estipulado para os adubos orgânicos são correctivos orgânicos Cristina Cunha-Queda. 27 Os compostos podem ser adubos ou correctivos orgânicos dependendo dos teores de Norgânico, P e K. Mas nem todos os adubos e correctivos orgânicos são compostos

13 Compostagem Processo aeróbio controlado de bioxidação de substratos heterogéneos biodegradáveis, resultante da acção dos microrganismos..., durante o qual ocorre uma fase termófila de fila,, Resíduos... e a Orgânicos biomassa sofre Biodegradáveis... mineralização e humificação parciais. Sendo o principal produto final, o composto (Cunha-Queda, 1999) Processo Bioenergético de Tratamento/Valorização Cristina Cunha-Queda. 27 Estável Maturado Higienizado Homogéneo Não fitotóxico quando aplicado ao solo não tenha efeitos adversos para o ambiente

14 O processo de Compostagem permitir ainda: deve - Eliminação de maus odores; - Diminuição de volume e de massa: Cristina Cunha-Queda Eliminação de agentes que provocam doenças nas plantas, sementes de infestantes, insectos e seus ovos.

15 QUALIDADE DOS PRODUTOS OBTIDOS A PARTIR DA COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS ORGÂNICOS Qualidade do produto final = f Qualidade dos materiais tratados Cristina Cunha-Queda. 27 Qualidade dos materiais tratados Escolha selectiva dos materiais Separação e Recolha selectiva na fonte

16 Pressupostos para a obtenção de compostos de qualidade Cristina Cunha-Queda. 27 correcta selecção dos materiais separação na origem recolha selectiva dos resíduos factores relacionados com o processo de compostagem condicionamento da matriz inicial composição química e características físico e físico-químicas arejamento controlo da temperatura teor de humidade

17 CRITÉRIOS RIOS DE QUALIDADE DOS PRODUTOS OBTIDOS A PARTIR DA COMPOSTAGEM Avaliação da qualidade e sua potencial utilização Utilização conjunta de vários parâmetros Cristina Cunha-Queda. 27 [Metais Materiais pesados] inertes COMPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS ORGÂNICOS Patogénicos, Sementes infestantes Estabilidade PROCESSO Maturação

18 Normas de qualidade para compostos Alguns países da UE como a Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Itália e Suécia, têm padrões de qualidade para compostos mas não se verifica uniformidade quer a nível dos parâmetros indicados, quer a nível dos limites propostos Cristina Cunha-Queda foi apresentado um documento de trabalho Biological Treatment of Biowaste 2nd Draft (DG Env.A.2., 21), no qual são propostos os limites de concentrações de metais pesados e de microrganismos patogénicos. São igualmente propostas as classes de qualidade para produtos obtidos através da compostagem

19 Em Portugal, e até esta altura, não existe qualquer tipo de regulamentação específica para compostos, contudo em: 21 foi apresentada pelo LQARS/INIAP (Gonçalves, 21) uma proposta de regulamentação sobre qualidade de composto para utilização na agricultura, na qual foram apresentados os limites de metais pesados para compostos e a classificação dos mesmos em função desses teores Cristina Cunha-Queda foi elaborada uma Proposta de norma técnica sobre qualidade e utilizações do composto (revista em 25), baseada na proposta 21 e no 2nd Draft, são estabelecidas especificações para o composto, definidas classes de qualidade, fixados critérios para a sua utilização e restrições para evitar efeitos indesejáveis para o solo, água, plantas, animais e seres humanos; são indicados os resíduos que podem ser utilizados para a produção de composto

20 Conteúdo em metais pesados (crómio, níquel, cobre, zinco, cádmio, mercúrio e chumbo) 2nd Draft Working Document Biological Treatment of Biowaste (DG Env.A.2, 21) Compostos são classificados em duas classes (1 e 2) de acordo com o teor de metais pesados (normalizado a 3% de matéria orgânica), é ainda considerada uma terceira classe designada por resíduos biodegradáveis estabilizados provenientes da recolha indiferenciada. Cristina Cunha-Queda. 27 Proposta de Norma Técnica (25) Compostos são classificados em três classes (I, II e II) de acordo com o teor de metais pesados (normalizado a 4% de matéria orgânica no caso dos RSU e 5% no caso das lamas de ETAR)

21 Valores máximos admissíveis para os teores totais (fracção solúvel em água régia) de metais pesados (reportados à matéria seca ms) 2 nd Draft (DG Env.A.2, 21) Proposta de Norma Técnica (25) Parâmetro Classe 1 Classe 2 Resíduo biodegradável estabilizado Classe I Classe II Classe III Cd (mg/kg ms),7 1,5 5,7 1,5 5 Cr (mg/kg ms) Cu (mg/kg ms) Hg (mg/kg ms),5 1 5,7 1,5 5 Cristina Cunha-Queda. 27 Ni (mg/kg ms) Pb (mg/kg ms) Zn (mg/kg ms)

22 Substâncias Orgânicos e Dioxinas Parâmetro Classe 1 2 nd Draft (DG Env.A.2, 21) Classe 2 Resíduo biodegradável estabilizado Proposta de Norma Técnica (25) Valor limite PAH, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (mg/kg ms) PCB, compostos bifenilos policlorados (mg/kg ms) - -,4,8 AOX, compostos organohalogenados adsorvíveis (mg/kg ms) 5 LAS, alquilo benzenossulfonatos leneares (mg/kg ms) 26 Cristina Cunha-Queda. 27 DEHP, di(2-etilhexil)ftalato (mg/kg ms) NPE, nonilfenóis e nonilfenóis etoxilados (mg/kg ms) Dioxinas PCDD/F, policlorodibenzodioxinas/furanos (ng/kg ms) 1 5 1

23 Cristina Cunha-Queda. 27 Na proposta de Norma Técnica (25) é referido a análise de compostos orgânicos e dioxinas deverá ser efectuada sempre que se trate de composto produzido a partir de lamas de ETAR Urbanas que tratem simultaneamente águas residuais com origem industrial ou equiparadas ou de ETARI s.

24 Segundo a proposta de Norma Técnica (25) o composto só poderá ser incorporado no solo após prévio conhecimento do ph e do teor de metais pesados dos solos a que se destina. Valores máximos admissíveis dos teores totais de metais pesados nos solos onde se pretende aplicar composto Elemento 5 ph > 6 Valores máximos admissíveis (mg/kg) 6 ph > 7 ph 7 Cd,5 1 1,5 Cr Cu Hg,1,5 1 Cristina Cunha-Queda. 27 Ni Pb Zn Para solos com ph< a 5 que se destinem a culturas para consumo humano ou animal a calagem é obrigatória

25 Avaliação da qualidade de alguns produtos existentes no mercado Produtos granulados Parâmetros I II III IV Humidade (%) 1,6 1,9 16,8 15,8 14, 14,1 13,4 12,6 Matéria orgânica (% m.s.) 56,1 56,7 7, 67,6 32,5 35,7 52,7 52,8 Azoto total (% m.s.) 1,8 5, 4,9 4,7,9,8 3, 3,2 Relação C/N 18,4 6,6 8,3 8,4 2,3 24,6 1,2 9,8 ph 5, 5,1 8,5 7,6 9,3 1,1 7,6 7,5 P 2 O 5 (% m.s.) 2,8 6,6 5,2 5,2 1, 1,1 5,9 5,9 K 2 O (% m.s.),8 2,6 3,3 3,,4 4,2 2,6 2,6 CaO (% m.s.) 9,2 11, 16,6 8,6 2, 17,2 16,3 14,9 MgO (% m.s.) 1,4 1,4 1,7 1,4 3,1 3, 1,7 1,5 Enxofre (% m.s.) 2,2 1,9,7,8,1,2 1, 1,1 Boro (mg kg -1 m.s.) 78,8 61, 48,6 48,8 95,4 11,3 73,6 76,8 Cobre (mg kg -1 m.s.) 74, 181,5 149, 15, 28, 24, 167,5 157, Zinco (mg kg -1 m.s.) 28, 27, 4, 3, 35, 33, 21, 24, Cádmio (mg kg -1 m.s.) 5, 6, 5, 7, 7, 5, 7, 6, Crómio (mg kg -1 m.s.) 35, 32, 12, 13, 39, 44, 36, 38, Chumbo (mg kg -1 m.s.) 21, 93, 58, 84, 91, 4, 47, 78, Cristina Cunha-Queda. 27 Níquel (mg kg -1 m.s.) Salmonella (g -1 m.f.) E. coli (g -1 m.f.) Materiais Inertes (%) Infestantes (nº L -1 ) Actividade respiratória ao fim de 4 dias (mg O 2 g -1 m.s.) 75, <1 21,8 34, <1 24,2 2, <1 8,6 18, <1,1 36,1 94, <1 6,1 13, <1 6,5 4, <1 19,2 39, <1 8,1 m.s.- matéria seca; m.f. matéria fresca

26 Avaliação da qualidade de alguns produtos existentes no mercado Produtos pulverulentos Parâmetros V VI VII VIII Humidade (%) 38, 38,3 35,1 36,4 34,5 34, 55,4 56,9 Matéria orgânica (% m.s.) 66,5 77,9 61,8 68,1 69,9 62,8 75, 72, Azoto total (% m.s.) 3,6,4 3,7 3,3 3,9 3,7 1,3 1,4 Relação C/N 1,7 1,9 9,8 12, 1,5 9,9 33,9 3,2 ph 7,8 6,9 7,8 7,4 7,3 7,2 5,7 5,7 P 2 O 5 (% m.s.) 2,5 2,7 3,8 3,8 4,4 5,7,7,7 K 2 O (% m.s.) 1,9 1,9 2,4 2,1 2,2 1,7,9 1, CaO (% m.s.) 8, 8, 9,2 8,6 6,3 8,4 5,6 3,8 MgO (% m.s.),8 1,1 1,1,9,9 1,,7,4 Enxofre (% m.s.),5,7,3,4,4,3,2,2 Boro (mg kg -1 m.s.) 39,2 36,4 59,7 58, 53, 58,5 39,4 38,7 Cobre (mg kg -1 m.s.) 137, 164,5 51,6 151,5 125, 147,5 229, 248,5 Zinco (mg kg -1 m.s.) 17, 18, 15, 14, 16, 16, 25, 3, Cádmio (mg kg -1 m.s.) 4, 5, 5, 6, 6, 6, 6, 6, Crómio (mg kg -1 m.s.) 89, 21, 4, 3, 29, 63, 78, 78, Chumbo (mg kg -1 m.s.) 64, 72, 81, 79, 64, 19, 126, 175, Cristina Cunha-Queda. 27 Níquel (mg kg -1 m.s.) Salmonella (g -1 m.f.) E. coli (g -1 m.f.) Materiais Inertes (%) Infestantes (nº L -1 ) Actividade respiratória ao fim de 4 dias (mg O 2 g -1 m.s.) 7, < 1 28,3 21, < 1 3,6 33, < 1 1,9 25, 45 4,2 18, < 1,7 12,3 49, <1,1 58,3 52, < 1,8 7,1 5, <1 1,4 5,4 m.s.- matéria seca; m.f. matéria fresca

27 Avaliação da qualidade de alguns produtos existentes no mercado em relação a propostas de regulamentação para compostos Produtos granulados Propostas para avaliação da qualidade Parâmetros I II III IV 2nd Draft Proposta de Norma Técnica Portuguesa Cl1 Cl 2 RBE Cl I Cl II CL III Humidade (%) 1,6 1,9 16,8 15,8 14, 14,1 13,4 12,6 < 4 Matéria orgânica (% m.s.) 56,1 56,7 7, 67,6 32,5 35,7 52,7 52,8 > 3 ph 5, 5,1 8,5 7,6 9,3 1,1 7,6 7,5 5,5-8,5 Cobre (mg kg -1 m.s.) 74, 181,5 149, 15, 28, 24, 167,5 157, Zinco (mg kg -1 m.s.) 28, 27, 4, 3, 35, 33, 21, 24, Cádmio (mg kg -1 m.s.) 5, 6, 5, 7, 7, 5, 7, 6,,7 1,5 5,7 1,5 5 Crómio (mg kg -1 m.s.) 35, 32, 12, 13, 39, 44, 36, 38, Chumbo (mg kg -1 m.s.) 21, 93, 58, 84, 91, 4, 47, 78, Níquel (mg kg -1 m.s.) 75, 34, 2, 18, 94, 13, 4, 39, Salmonella em 5 g m.f. em 25 g m.f. E. coli (g -1 m.f.) <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 <1 < 1 Materiais Inertes (%),1 <,5 <,5 <3,5 1, 3, Infestantes (nº L -1 ) < 3 Cristina Cunha-Queda. 27 Actividade respiratória ao fim de 4 dias (mg O 2 g -1 m.s.) Classe Estabilidade Dewar 21,8 IV 24,2 V 8,6 V 36,1 II 6,1 V 6,5 V 19,2 V 8,1 IV < 1 Comp. maturado: graus IV e V Comp. semimaturado: grau III Comp. fresco: graus I e II m.s.- matéria seca; m.f. matéria fresca

28 Avaliação da qualidade de alguns produtos existentes no mercado em relação a propostas de regulamentação para compostos Produtos pulverulentos Propostas para avaliação da qualidade Parâmetros V VI VII VIII 2nd Draft Proposta de Norma Técnica Portuguesa Cl1 Cl 2 RBE Cl I Cl II CL III Humidade (%) 38, 38,3 35,1 36,4 34,5 34, 55,4 56,9 < 4 Matéria orgânica (% m.s.) 66,5 77,9 61,8 68,1 69,9 62,8 75, 72, > 3 ph 7,8 6,9 7,8 7,4 7,3 7,2 5,7 5,7 5,5-8,5 Cobre (mg kg -1 m.s.) 137, 164,5 51,6 151,5 125, 147,5 229, 248, Zinco (mg kg -1 m.s.) 17, 18, 15, 14, 16, 16, 25, 3, Cádmio (mg kg -1 m.s.) 4, 5, 5, 6, 6, 6, 6, 6,,7 1,5 5,7 1,5 5 Crómio (mg kg -1 m.s.) 89, 21, 4, 3, 29, 63, 78, 78, Chumbo (mg kg -1 m.s.) 64, 72, 81, 79, 64, 19, 126, 175, Níquel (mg kg -1 m.s.) 7, 21, 33, 25, 18, 49, 52, 5, Salmonella em 5 g m.f. em 25 g m.f. E. coli (g -1 m.f.) < 1 < 1 < 1 45 < 1 <1 < 1 <1 < 1 Materiais Inertes (%),7,1,8 1,4 <,5 <,5 <3,5 1, 3, Infestantes (nº L -1 ) < 3 Cristina Cunha-Queda. 27 Actividade respiratória ao fim de 4 dias (mg O 2 g -1 m.s.) Classe Estabilidade Dewar 28,3 III 3,6 II 1,9 IV 4,2 II 12,3 IV 58,3 I 7,1 V 5,4 V < 1 Comp. maturado: graus IV e V Comp. semimaturado: grau III Comp. fresco: graus I e II m.s.- matéria seca; m.f. matéria fresca

29 CONSIDERAÇÕES FINAIS A caracterização qualitativa quer dos produtos granulados quer dos produtos pulverulentos ao longo do tempo mostra que háh diferenças nos parâmetros analisados Os produtos testados são em geral equiparados à classe mais baixa proposta para os compostos, sendo o cádmio c o metal limitante nos produtos testados Cristina Cunha-Queda. 27 Alguns dos produtos testados apresenta baixa estabilidade (elevado consumo de oxigénio e classe de estabilidade baixa)

30 Bibliografia - Cunha Queda, A.C.F Dinâmica do azoto durante a compostagem de materiais biológicos putrescíveis. Dissertação de doutoramento em Engenharia Agro-Industrial, ISA, Lisboa. - Declaração de rectificação n.º9/27. - DG Env. A Biological treatment of biowaste, 2nd Draft of biological treatment Working document. on_line/biod. pdf. [acedido em 9 de Agosto de 26]. - Ferreira, J. 25. Guia de factores de produção para a agricultura biológica. Agro-Sanus. - Gonçalves, M.S., Baptista, M. 25. Proposta de norma técnica sobre qualidade e utilizações do composto. - NP 148 de Portaria 1322/26 de 24 de Novembro. Cristina Cunha-Queda Santos, J.L.D. 27. Caracterização físico-química e biológica em diferentes laboratórios de produtos obtidos a partir da compostagem de resíduos orgânicos biodegradáveis. Dissertação de Mestrado em Ecologia Aplicada, Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, Porto.

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