Saúde Ocupacional. Plano de Emergência. Docente: Dr. Aguiar Coelho

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1 Universidade Fernando Pessoa Faculdade de Ciências e Tecnologia Saúde Ocupacional Plano de Emergência Docente: Dr. Aguiar Coelho Engenharia do Ambiente (3º Ano) Saúde Ocupacional Trabalho elaborado em pelos alunos: André Andrade nº e Pedro Sousa nº

2 Índice Introdução... 3 O que é um Plano de Emergência?... 4 Objectivos de um Plano de Emergência... 4 Classificação das Situações de Emergência... 5 Características do Plano de Emergência... 6 Estrutura do Plano de Emergência... 6 Plano de Evacuação Conclusão Bibliografia

3 Introdução A execução deste trabalho teve como principal objectivo, abordar todo o processo envolvido na elaboração de um Plano de Emergência, uma ferramenta que pode ser muito útil em situações de emergência. Este trabalho não pretende ser um trabalho exaustivo sobre o tema, mas antes fornecer algumas dicas de como poderão ser elaborados os Planos de Emergência, de forma genérica, na maioria das empresas. Desta forma, é abordada neste trabalho a definição de Plano de Emergência, quais os objectivos de um Plano de Emergência, a classificação dos vários tipos de emergência quanto às suas causas, as características que um Plano de Emergência deve possuir e qual a sua estrutura. Um Plano de Emergência pode ser uma excelente forma de proteger quer o empregador, quer os seus trabalhadores e o seu negócio, desenvolvendo uma previsão do inesperado, e evitando paragens ou quebras na produção, ou mesmo danos físicos ou ambientais. A aplicação de um plano deste tipo deve ser sempre encarada como um bom investimento por parte de uma empresa, uma vez que os custos associados aos prejuízos que podem decorrer devido a situações de emergência, podem revelar-se muitas vezes superiores aos custos envolvidos na elaboração de um Plano de Emergência e na adopção de medidas de contenção necessárias. Neste trabalho é também feita uma referência aos Planos de Evacuação, que são parte integrante dos Planos de Emergência. Com a criação de um Plano de Evacuação pretende-se essencialmente que, em situações de emergência, se proceda a uma evacuação organizada, sem confusão, ferimentos nos trabalhadores ou danos nos bens da empresa, através de um conjunto de medidas pré-estabelecidas. É importante referir também que para que estes planos funcionem, devem ser o mais sucintos possível, contemplando de forma clara e objectiva, as funções e responsabilidades de todos os envolvidos, assim como devem ser instrumentos práticos, proporcionando respostas rápidas e eficazes em situações de emergência. Por fim, é importante referir que a implementação de um Plano de Emergência numa empresa não garante que os desastres não ocorram, mas pode evitar que acidentes de pequeno porte se transformem em tragédias. 3

4 O que é um Plano de Emergência? Um Plano de Emergência pode ser definido, muito genericamente, como uma ferramenta de gestão que estabelece o modo de actuação que uma empresa deve efectuar perante uma situação de emergência. Geralmente os planos de emergência aplicados nas empresas são designados de Planos de Emergência Internos, porque o seu âmbito de intervenção cinge-se aos limites da organização e a sua elaboração e activação é da exclusiva responsabilidade da entidade patronal (Roxo, 2003). Um Plano de Emergência Interno consiste então, na sistematização de um conjunto de regras e procedimentos devidamente conhecidos e treinados, que permitem através da intervenção dos meios humanos e materiais, uma resposta eficaz a um grave acontecimento, imprevisto ou inesperado, que possa colocar em risco a segurança de pessoas, instalações ou do meio ambiente (Ferreira, 2007). Porém existem também os designados Planos de Emergência Externos, que podem ser articulados com os Planos de Emergência Internos das organizações, e que são planos de emergência da Protecção Civil, que devem ser executados sempre que surjam cenários em que os riscos associados às actividades de determinada empresa possam resultar em acidentes graves, que possam afectar uma determinada localidade ou área geográfica. Estes Planos de Emergência Externos devem ser executados e activados pelas Câmaras Municipais em cujo concelho se localizam as empresas por ele abrangidas (Miguel, s/d). Por fim é importante referir que qualquer Plano de Emergência, quer seja interno ou externo, deverá ser objecto de permanente actualização, tendo em conta a evolução das instituições, das componentes de trabalho e dos métodos e das equipas de trabalho. Uma vez que um Plano de Emergência esteja implementado numa empresa, este deverá ser revisto periodicamente e as respectivas actualizações do plano deverão ser comunicadas a todos os colaboradores da empresa (Beneitez et al, 2001). Objectivos de um Plano de Emergência Um Plano de Emergência deve desenvolver um conjunto de acções, para o controlo de situações de emergência, de forma a atingir os seguintes objectivos: 4

5 Minimizar em caso de ocorrência de um acidente grave, os danos humanos e materiais nas instalações da organização, bem como os efeitos sobre o ambiente, populações e áreas circunvizinhas, retomando com a maior brevidade possível, as condições normais (Alves, s/d); Limitar ao máximo os prejuízos, em termos financeiros, decorrentes de situações de emergência, quer para a própria organização, quer para os clientes (Miguel, s/d); Garantir que toda a estrutura organizacional da empresa tenha conhecimento antecipado dos perigos susceptíveis de originar situações de emergência, as suas características e os respectivos meios de prevenção e protecção (Pinto, 2008); Garantir, através de formação e treino, os conhecimentos adequados dos colaboradores, para que estes possam fazer face a situações de emergência; Permitir a coordenação das intervenções, com rapidez e eficácia, dos meios da organização e a sua coordenação com os meios de socorro externos à organização (Pinto, 2008); Informar de forma adequada as partes externas interessadas (Alves, s/d). Classificação das Situações de Emergência Na verdade, uma situação de emergência é sempre uma situação não esperada, e que pode acontecer a qualquer empresa e a qualquer momento. As causas destas situações de emergência podem ser divididas em três categorias: causas naturais, causas tecnológicas e causas sociais (Freitas, 2004). Entre as causas naturais podem considerar-se todos os fenómenos naturais que dão origem a situações de emergência, como: as tempestades, inundações, sismos, derrocadas, furacões, tornados, etc. (Freitas, 2004). Entre as causas tecnológicas podem ter-se: incêndios, explosões, colapso do edifício, exposição a radiações ionizantes, fuga de gás inflamável, derrame ou fuga de substâncias tóxicas, derrame de substâncias químicas, etc. (Freitas, 2004). Por fim, dentro das causas sociais de situações de emergência podemos ter: actos de terrorismo, ameaças de bomba, sequestros, assaltos, etc. (Miguel, s/d). 5

6 Características do Plano de Emergência Segundo Veiga (2000), para que um Plano de Emergência seja eficaz deve possuir as seguintes características: Simplicidade: Para que seja bem compreendido por todos, evitando confusões e erros; Flexibilidade: Permitindo a adaptação a situações não concordantes com cenários de emergência inicialmente previstos; Dinamismo: Deve ser actualizado em função do aprofundamento da análise de riscos e da evolução quantitativa e qualitativa dos meios; Adequação: Deve ser adequado à realidade da organização e dos seus meios; Precisão: O plano de emergência deve ser claro na atribuição de responsabilidades. Estrutura do Plano de Emergência O Plano de Emergência deverá ser constituído por um conjunto o mais abrangente possível de instruções e procedimentos, devendo estes ser simples e práticos, e que deverão ser do conhecimento de todos os colaboradores, incluindo os visitantes, clientes, fornecedores e prestadores de serviços na empresa. O plano de emergência deverá então possuir: 1) Levantamento e identificação de riscos potenciadores do desencadeamento de uma situação de emergência: É necessário fazer um levantamento adequado dos riscos potenciadores do desencadeamento de situações de emergência e, em especial, é necessário identificar as zonas de maior risco com vista ao reforço das medidas preventivas nessas áreas. Os métodos preventivos a aplicar para a redução dos riscos que possam ocorrer devem ter em conta não só as áreas de maior risco como também a actividade funcional e operacional da empresa, o tipo de equipamentos e materiais utilizados e o nível de mobilidade dos ocupantes (Pinto, 2008). Nesta secção poderá ser feito o levantamento de vários aspectos relacionados com a empresa, que podem estar directamente ligados aos potenciais riscos desencadeadores de situações de emergência, como: listagem de produtos perigosos existentes e quais os 6

7 locais da sua armazenagem; a descrição do processo produtivo da empresa; lista de fornecedores de substâncias perigosas, assim como dos locais e meios de descarga utilizados; recolha da ficha de segurança de cada uma das substâncias perigosas; realizar uma lista com os acidentes ocorridos nos últimos anos, com as respectivas causas, consequências e medidas tomadas; levantamento dos locais de distribuição de energia eléctrica, água, gás e outros; caracterização do meio envolvente da empresa (linhas de alta tensão, ventos dominantes, cursos de água, actividade sísmica na área, tubagens ou cabos subterrâneos que atravessem a área ocupada pela empresa, etc.) (Roxo, 2003). 2) Previsão dos possíveis cenários e respectivas consequências: Deve fazer-se uma análise probabilística das potenciais ocorrências negativas; sendo que quanto mais grave se preveja que sejam as consequências do acidente, mais cuidadosa e exaustiva deverá ser tal análise (Alves, s/d). 3) Deve ser efectuada uma listagem dos meios disponíveis: Meios Humanos De forma sucinta, pode dizer-se que devem ser definidas as funções e responsabilidades que cada elemento possui em situações de emergência. Deve saber-se com exactidão quais as pessoas implicadas na actuação em caso de emergência e garantir que elas possuam todos os conhecimentos necessários. É importante criar uma equipa de primeira intervenção, devidamente treinada, não só preparada para actuar perante uma emergência, como também para proceder à evacuação e coordenar o eventual apoio com entidades externas competentes (protecção civil, bombeiros, polícia, etc.) (Pinto, 2008). Deve também ser criado um centro de coordenação de emergência (geralmente liderado por um técnico de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho) que possui a função de identificar e avaliar perigos potenciadores do desencadeamento de situações de emergência, delinear e coordenar todo o Plano de Emergência, liderar o comando das operações em caso de emergência, garantir que os equipamentos se encontrem, permanentemente, em perfeito estado de funcionamento, efectuar a coordenação do apoio exterior, coordenar os simulacros, divulgar de forma generalizada o plano de emergência, entre outras tarefas (Beneitez et al, 2001) Para facilitar a compreensão da estrutura funcional do plano de emergência e as suas respectivas responsabilidades, pode ser incluído no Plano de Emergência um fluxograma de actuação. 7

8 Meios Materiais Todos os meios materiais de actuação em caso de emergência deverão estar devidamente identificados, localizados em locais estratégicos e perfeitamente operacionais, e deve ser avaliada a necessidade de compra de novos materiais, quer para substituir os existentes, quer para reforçar o combate a situações de emergência. No Plano de Emergência deverá então ser efectuado o levantamento de todos os equipamentos de primeira intervenção existentes (mangueiras, extintores, máscaras, sistemas automáticos para detecção e extinção de incêndios, malas de primeiros socorros, etc.), da sinalização e iluminação de emergência, todos os sistemas de protecção contra acidentes que possam provocar situações de emergência, os meios de alarme e alerta, entre outros (Ferreira, 2007). Deverá também ser efectuado o levantamento das bocas-de-incêndio existentes na empresa ou na via pública, num raio de cerca de 200 metros, assim como dever ser efectuado o levantamento de todos os meios externos de combate a emergências, e dos seus respectivos contactos, situados na área em que se encontra a empresa, tais como Bombeiros, PSP ou GNR, Hospitais, INEM, Serviços Municipalizados de Protecção Civil, Autoridades do Ambiente, entre outras (Freitas, 2004). 4) Caracterização espacial e de ocupação da empresa: Nesta secção do Plano de Emergência, deve recolher-se dados sobre (Veiga, 2000): Enquadramento geográfico da empresa e dos acessos à mesma; Caracterização dos edifícios da empresa, utilizando plantas actualizadas, a descrição do tipo de construção, quais os tipos de materiais de construção utilizados, quais as áreas ocupadas, qual a altura máxima do edifício, o tipo de ocupação de cada área, etc. Descrição dos Serviços Auxiliares existentes, a sua localização e características técnicas; Plantas das redes de água, gás, instalações eléctricas, telecomunicações e os respectivos locais de corte geral; Planta da rede de esgotos e da sua ligação à rede pública; Horário de funcionamento das diversas instalações; Ocupação humana previsível nos diversos locais, incluindo clientes, visitantes ou público em geral, nas horas de funcionamento normal, depois do horário normal, durante fins-de-semana, feriados e durante os períodos de férias; 8

9 Caracterização geológica e meteorológica da localização das instalações da empresa; Informação sobre estabelecimentos industriais, aglomerados populacionais e linhas de alta tensão na zona circundante à empresa. 5) Controlo das emissões dos alarmes: Deve ser formada uma equipa de alerta que possui a responsabilidade de ordenar a emissão do alarme ao nível sectorial ou geral e que determina em que circunstâncias este deverá ser accionado. A equipa de alerta deve ser constituída por pessoal da zona afectada, que depois de detectar uma anomalia, que pode originar uma situação de emergência, deve efectuar uma avaliação rápida do sucedido e comunicá-la internamente (normalmente ao técnico de SHST), para se controlar o acidente e neutralizar a emergência. Caso não seja possível controlar o acidente, deve contactar-se as entidades de emergência exteriores à empresa (Ferreira, 2007). 6) Elaboração de plantas e esquemas de emergência: Deve elaborar-se plantas e esquemas de emergência para que, tendo em conta os aspectos arquitectónicos das instalações, se possam localizar com facilidade todo um conjunto de elementos relacionados com os percursos de evacuação, cortes de energia eléctrica, extintores, bocas-de-incêndio, botões de alarme, matérias perigosas armazenadas, zonas de segurança, números de telefone de emergência, etc. (Alves, s/d). No próprio chão da empresa poderão estar assinalados os caminhos de evacuação em caso de emergência (Miguel, s/d). 7) Estabelecimento de canais e meios de comunicação: A informação clara e concisa é um dos aspectos mais importantes em caso de emergência; por isso é fundamental haver um procedimento em que não haja dúvidas de como poderá ser feita a comunicação da situação de emergência e das respectivas prioridades. Deve ser elaborada uma lista com os contactos de emergência exteriores (número nacional de socorro, bombeiros, hospital mais próximo, PSP/GNR, protecção civil municipal, etc.), assim como uma lista com os contactos de todos os elementos que integram as várias equipas de intervenção, administradores e directores e outros contactos que possam ser úteis em cenários de emergência. Deverão também estar sempre previstas vias de 9

10 comunicação alternativas, situadas fora das zonas com maior probabilidade de serem afectadas pelas situações de emergência (Freitas, 2004). 8) Colaboração com o exterior e Plano de Emergência Externo: O Plano de Emergência deverá sempre contemplar a necessidade de pedir auxílio aos meios exteriores como, por exemplo: bombeiros, emergência médica e serviços hospitalares, polícia, protecção civil, empresas vizinhas, etc. (Pinto, 2008). Nalguns casos, principalmente em indústrias de alto risco (ex: petrolíferas, químicas), os Planos de Emergência não se deverão limitar ao interior da empresa, estendendo-o pela periferia e efectuando assim um Plano de Emergência Externo, geralmente coordenado com as empresas vizinhas e entidades oficiais. É fundamental, quer se trate de um Plano de Emergência Interno ou Externo, que a sua articulação com o meio envolvente seja eficaz, nomeadamente ao nível de troca de informação e disponibilidade de meios (Pinto, 2008). 9) Formação e simulacros: Para que o Plano de Emergência se considere implementado é necessário formar os colaboradores e realizar simulacros. A formação é da responsabilidade do departamento de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, e deve ser administrada a todos os funcionários da empresa, e em particular, deve-se formar e informar os funcionários contratados recentemente pela empresa. O departamento de SHST deve avaliar quais as necessidade de formação dos funcionários da empresa e deve definir os conteúdos programáticos a abordar (Roxo, 2003). Para se avaliar a eficácia da formação são realizados simulacros. Os simulacros devem ser realizados com uma periodicidade predefinida (semestral ou anual de preferência), e devem alternar entre as várias situações de emergência que possam ocorrer, treinando com mais frequência as que têm maior probabilidade de ocorrer. O desempenho durante o simulacro deve ser registado (tempos de resposta, cumprimento das instruções e procedimentos de emergência) para posterior análise, de forma a encontrarem-se oportunidades de melhoria (Pinto, 2008). Após a realização do simulacro deve elaborar-se um relatório e caso seja necessário, propor um conjunto de acções correctivas, de forma a melhorar o desempenho da resposta global da empresa a situações de emergência (Pinto, 2008). 10

11 Plano de Evacuação O Plano de Evacuação é um documento que possibilita à organização desenvolver acções de preparação e prevenção, tendo em conta o eventual envolvimento numa situação de emergência (Ferreira, 2007). O seu principal objectivo é permitir a evacuação de um edifício, sem que se gere pânico e de forma a que todos saiam rapidamente e de uma forma ordeira, seguindo itinerários definidos e deslocando-se para um local seguro e pré-definido. Para que tal seja possível, é necessário que todos conheçam perfeitamente o plano e o tenham treinado várias vezes, de modo a que numa situação de real emergência não haja lugar a hesitações, atropelos ou a descontroles emocionais (Miguel, s/d). Desta forma, para que um Plano de Evacuação seja correctamente implementado numa empresa é necessário proceder a um conjunto de instruções e procedimentos, que podem ser alguns dos seguintes (Ferreira, 2007; Beneitez et al, 2001; Alves, s/d): Programação de todo o Plano de Evacuação, através da realização de reuniões entre os responsáveis pelo mesmo e com a chefia; Identificação das saídas de emergência e saídas alternativas, através da colocação de sinalização e iluminação de emergência. Estas saídas devem ter uma dimensão adequada ao eventual número de pessoas a evacuar; devem estar sempre desobstruídas e limpas, e devem estar previstas de forma que os colaboradores não fique expostos a zonas de risco durante a evacuação; Definição de caminhos de evacuação, verificando a disponibilidade de acessos e vias de evacuação em toda a área da instalação, com especial atenção para as zonas consideradas mais perigosas onde existam pessoas permanentemente ou ocasionalmente (ex: visitantes). Estes caminhos de evacuação deverão estar identificados de forma correcta, quer seja através de mapas de evacuação colocados em zonas estratégicas, onde sejam facilmente visíveis e acessíveis a todos os funcionários, quer seja através da sinalização dos caminhos de evacuação no próprio chão da empresa; Realização de exercícios de evacuação; 11

12 Um Plano de Evacuação deve possuir: um inventário de riscos potenciais, o recenseamento das pessoas a ser evacuadas (as suas características e localização), deve ter em conta as características do edifício, o percurso e dimensionamento das vias de comunicação, a escolha dos melhores itinerários para cada caso, a determinação do número de pessoas a ser evacuadas, análise dos meios disponíveis, etc.; Determinar um local de concentração ("Ponto de Encontro"), amplo e afastado dos locais de risco; Definir uma cadeia de comando clara e designar qual a pessoa responsável por autorizar uma evacuação ou paragem da fábrica e qual (ais) a (s) pessoa (s) que efectuam a contagem do pessoal após a evacuação; Contemplar instruções que auxiliem as pessoas que não falem português ou que tenham deficiências; Definir claramente se haverá somente lugar a evacuação total, ou se são previsíveis situações em que se justifiquem evacuações parciais e definir em que condições estas se efectuam; Definir as prioridades de evacuação em função das características da população de utentes do espaço a evacuar (ex: Prioridade a doentes ou incapacitados, idosos, crianças, visitantes etc.); Entre outras medidas. 12

13 Conclusão A criação de um Plano de Emergência numa empresa é sempre uma mais-valia, visto que os custos implicados na elaboração e manutenção de um plano deste género podem ser supérfluos comparativamente com os prejuízos decorrentes de situações de emergência. Mas mais importante que os prejuízos económicos são as pessoas, que são a base de qualquer empresa, e é sobre estas que o empregador deve sempre deter maiores cuidados, principalmente quando está em causa a segurança dos trabalhadores. De facto, apesar das condições de segurança e saúde no trabalho estarem contempladas há muitos anos na nossa legislação, estas são muitas vezes negligenciadas por parte dos gestores das empresas e até mesmo pelos próprios trabalhadores. Isto deve-se ao facto de haver ainda um desconhecimento generalizado dos benefícios que, por exemplo um Plano de Emergência pode acarretar para uma empresa, e devido ao facto de as questões de segurança e saúde no trabalho ainda serem encaradas como uma obrigação legal. É por isso que é de extrema importância desenvolver-se a educação/formação de todos os cidadãos no seu local de trabalho, criando nestes uma cultura de prevenção que pode ser adoptada em todos os aspectos da sua vida. E é neste enquadramento que entram os Planos de Emergência e de Evacuação, para que todos os trabalhadores de uma empresa possam adquirir a sensibilidade necessária para a identificação de riscos profissionais que possam originar situações de emergência, e para que sejam desenvolvidas nos trabalhadores competências fundamentais para que estes saibam reagir face a estas situações de emergência. 13

14 Bibliografia Alves, C. A. (s/d). Como Elaborar um Plano de Emergência e Evacuação. [Em linha]. Disponível em wnload&gid=1040. [Consultado em ]. Beneitez, A., Ipiña, J. M., Martín, F., Urbina, J. O., Salvador, A., Tovar, A. (2001). Manual Básico para la Elaboración e Implantación de un Plan de Emergencia en PYMES: Guia de Gestión. Bilbao, OSALAN, Instituto Vasco de Seguridad Y Salud Laborales. Ferreira, I. C. (2007). O Plano de Emergência: A Sua Importância. [Em linha]. Disponível em [Consultado em ]. Freitas, C. (2004). Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho. Edições Universitárias Lusófonas. Miguel, J. (s/d). Manual Organização da Emergência. [Em linha]. Disponível em encia.pdf. [Consultado em ]. Pinto, A. (2008). Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho: Guia para a sua Implementação. 2ª Edição, Lisboa, Edições Sílabo. Roxo, M. (2003). Segurança e Saúde do Trabalho: Avaliação e Controlo de Riscos. Coimbra, Almedina. Veiga, R. (2000). Higiene, Segurança, Saúde e Prevenção de Acidentes de Trabalho. Lisboa, Verlagdas höfer. 14

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