Levantamento da fauna de flebotomíneos, vetores de leishmanioses, na Ilha de Marambaia, município de Mangaratiba, Rio de Janeiro, Brasil.

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1 Levantamento da fauna de flebotomíneos, vetores de leishmanioses, na Ilha de Marambaia, município de Mangaratiba, Rio de Janeiro, Brasil por Shênia Patrícia Corrêa Novo Dissertação apresentada com vistas à obtenção do título de Mestre em Ciências na área de Saúde Pública. Orientador: Prof. Dr. Marcos Barbosa de Souza Rio de Janeiro, abril de 2011.

2 Esta dissertação, intitulada Levantamento da fauna de flebotomíneos, vetores de leishmanioses, na Ilha da Marambaia, município de Mangaratiba, Rio de Janeiro, Brasil apresentada por Shênia Patrícia Corrêa Novo foi avaliada pela Banca Examinadora composta pelos seguintes membros: Prof. Dr. Mauro Célio de Almeida Marzochi Prof. Dr. Raimundo Wilson de Carvalho Prof. Dr. Marcos Barbosa de Souza Orientador Dissertação defendida e aprovada em 26 de abril de 2011.

3 AGRADECIMENTOS Em primeiro lugar, agradeço àquele a quem sempre recorro nos momentos difíceis. Foi a ele que pedi perseverança e determinação enquanto estudava para conquistar um espaço no mestrado em saúde pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, ENSP. Deus!!!! Muito obrigada, sempre! À minha mãe querida, Sônia Corrêa da Silva, que sempre me instruiu e deu forças para que eu conquistasse os meus objetivos! Cada artigo publicado em minha vida...é a ela que dedico! Obrigada Mama...por cada conselho, incentivo, força, energias positivas, paciência nos meus momentos de estresse, por cada palavra de amor e carinho, cada afago, cada puxão de orelha...confiança! Te amo mais que tudo! À minha eterna Bodinha, Nilza Nazareth Magarino Corrêa da Silva (in memorian), que mesmo não tendo muita noção do que eu faço em minha vida profissional (para ela eu trabalho com mosquitos e ponto final) sempre me viu como uma vitoriosa. A melhor e mais competente profissional do mundo. Onde quer que ela esteja, sei que continua torcendo pelo meu sucesso. E é a ela que eu agradeço por cada conquista em minha vida. Ela e a Mama ocupam um lugar único na minha vida! Obrigada Bodinha! Te venero! Ao meu orientador, Dr. Marcos Barbosa de Souza, pela oportunidade em seu laboratório e pelos ensinamentos, assim como crescimento profissional e pessoal. Aos técnicos Adilson Benedito de Almeida, Antônio de Medeiros Meira, César do Santo Ponte, Elir Dias, Flávio Alcelino, Jairo Caetano Meródio, Jorge Lopes, Luis Carlos Leite Pinna, Sidney da Silva Alves e Wallace Osório e ao tecnologista Ciro BenignoVillan ova por tantas vezes me auxiliarem e ajudarem nas coletas dos flebotomíneos e na identificação do material coletado. Aos parceiros de laboratório Roberto Nei Martins Machado, Denise Alves de Lima, Michel da Silva Santos e Sílvio Montenegro por nossas conversas sérias e risadas da vida alheia!!! Obrigadão por cada segundo!

4 Ao Centro de Adestramento da Ilha da Marambaia (CADIM), pela atenção, disposição e apoio durante todo este trabalho. A todos da secretaria do Departamento de Ciências Biológicas, DCB, da ENSP que estavam sempre a disposição para qualquer coisa que precisássemos! Maria Isabel Pereira Soares, Rogéria Leite Peregrino Pinho, Rosa Maria Rodrigues Lopes e Fabiano Esteves Silva!!! Valeu, Vida!!!!!! COLOCAR NOME DE TODOS À Dra. Elizabeth Ferreira Rangel, que me acolheu quando pisei pela primeira vez no Instituto Oswaldo Cruz e me ensinou tudo que estava ao seu alcance sobre o mundo dos flebotomíneos e, desta forma, fez crescer em mim o desejo e o estímulo de conhecer essas criaturinhas e seu mundo cada dia mais. A cada degrau que subo em minha vida acadêmica, tenho a consciência do quanto esta pessoa e seus ensinamentos foram e são fundamentais em minha vida profissional. À Dra. Jacenir Reis dos Santos Mallet e Dra. Teresa Cristina Monte Gonçalves por me receberem de braços abertos no laboratório de triatomíneos e me fazerem perceber que amo estes insetos tanto quanto os flebotomíneos. Obrigada por cada oportunidade, cada projeto inserido, cada bolsa conquistada, cada incentivo, força, dedicação e amor profissional e pessoal! O meu eterno obrigada às minhas mães científicas! Ao amigo eterno Dr. Alfredo Azevedo por me aturar sempre que estou no desespero e com todo carinho e paciência...sempre me faz enxergar que tudo na vida é um aprendizado! Te adoro Alfinha! A todos os professores do Departamento de Ciências Biológicas, DCB, da Escola Nacional de Sáude Pública Sérgio Arouca, Ensp, pelos ensinamentos, dedicação e paciência ao longo desta jornada. O meu muito obrigada! Aos amigos Dr. Raimundo Wilson Carvalho e Dr. Eduardo Dias Wermelinger, por nossas conversas, pela energia positiva que sempre me passaram, pelos bons e necessários conselhos, pelo despertar de idéias para pesquisas futuras e o despertar de um olhar mais crítico... Muito obrigada!

5 Quando conquistei meu espaço como mestranda em Saúde Pública pela ENSP, tive o prazer de conhecer três pessoas maravilhosas que se tornaram minhas grandes amigas! Durante esses dois anos nós quatro estivemos tão unidas, que isso nos rendeu o apelido eterno: A quadrilha, para alguns... O quarteto fantástico. Andréia Santos, Fernanda Castellan e Ervylene Trevenzoli, valeu por tudo Meninas!!! Nossa amizade é eterna!!! Obrigada por cada conselho, cada força, cada puxão de orelha, cada sorriso, cada abraço, cada choro, cada momento de desespero, cada atenção...obrigada por tudo! Vocês são demais! Do lado de fora da vida acadêmica, não poderia esquecer meus amigos pessoais...aliás...minha família também! Agradeço aos meus amigos Fábio Giusti Giga e Rodrigo Wanick Caju, não só pela amizade, mas também por cada conselho profissional, acadêmico que me ajudaram muito na confecção desta dissertação! Giga! Obrigada pela confiança profissional que depositou em mim! Te amo, meu irmão mais velho! Neste mesmo tópico, agradeço as Kar garota que sempre me deram força, até mesmo quando eu enchia a paciência delas e as deixava na mão em váááários evento por causa de tantas leituras de artigos científicos para a dissertação! Isto me rendeu o apelido de furona e vovozinha! Fernanda Aguiar Fê, Cristina Rangel Nix, Fabiola Nunes Prima! Amo vocês! À amiga e eterna incentivadora, Daniela Kozlowsky, que iniciou sua vida acadêmica no Instituto Oswaldo Cruz e hoje conquista, cada dia mais, seu espaço na microbiologia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Uerj. Ao final do mestrado reencontrei uma pessoa especial em minha vida! Deus não poderia ter posto pessoa melhor em meu caminho... Por isso este parágrafo é só dele! Agradeço ao meu gatinho, namorado, marido, companheiro, cúmplice, amigo...flavio Restini, vulgo Flavito, pela paciência! Por acreditar que eu sou a melhor bióloga do mundo...(e me convencer disto!), por encarar junto comigo os problemas ao final do meu mestrado! Àquele que vê em mim uma vencedora! Obrigada por tudo! Ao Reencontrar o Flavio Restini, conheci sua mãe, Cleide Vital! Uma pessoa batalhadora, dedicada e especial! Que me recebeu de braços abertos! Que a cada

6 encontro ilumina o ambiente com um sorriso lindo e que hoje tem seu lugar especial na minha vida! Agradeço, não só pela revisão de dissertação, como também por cada momento de alegria. Muito obrigada Sogrinha! São muitas as pessoas especiais que participaram desta minha jornada, por isso peço desculpas àqueles que aqui não tenham sido citados! Mas podem acreditar...estão em meu coração para sempre!

7 Resultados??? Mas é claro que eu já consegui um monte de resultados!......hoje sei de mil coisas que não funcionam! Thomas Edison

8 RESUMO LEVANTAMENTO DA FAUNA DE FLEBOTOMÍNEOS, VETORES DE LEISHMANIOSES NA ILHA DA MARAMBAIA, MUNICÍPIO DE MANGARATIBA, RIO DE JANEIRO, BRASIL. Consideradas antropozoonoses, a leishmaniose tegumentar americana (LTA) é representada pelas formas dermotrópicas, enquanto a leishmaniose visceral americana é representada pela forma viscerotrópica. Essas antropozoonoses são transmitidas de hospedeiros reservatórios silvestres, sinantrópicos ou domésticos ao homem e a outros animais, pela picada de dípteros da família Psychodidae, subfamília Phlebotominae, conhecidos como flebotomíneos. Esta dissertação é resultado de um estudo na Ilha da Marambaia, Município de Mangaratiba, Estado do Rio de Janeiro; local que abriga uma comunidade descendente de quilombolas e onde há um deslocamento nacional e internacional de militares de possíveis áreas endêmicas de leishmanioses. O presente estudo consistiu em realizar o levantamento da fauna flebotomínica do Centro de Adestramento da Ilha da Marambaia (CADIM), avaliar a sazonalidade das espécies de importância epidemiológica na transmissão das leishmanioses e avaliar a distribuição destas espécies nos diferentes ecótopos. Foram coletadas 13 espécies de flebotomíneos: Nyssomyia intermedia, Migoneimyia migonei, Pintomyia fischeri, Lutzomyia longipalpis, Evandromyia edwardsi, Pintomyia bianchigalatiae, Brumptomyia brumpti, Evandromyia cortellezii, Expapillata firmatoi, Micropygomyia capixaba, Micropygomyia quinquefer, Micropygomyia schreiberi, e Psathyromyia pelloni; com um total de espécimes capturados. Dentre estas espécies, L. longipalpis, M. migonei, N. intermedia e P. fischeri são consideradas de importância epidemiológica na transmissão das leishmanioses. Essas quatro espécies apresentaram maior densidade na estação fria e seca, quando analisadas sua sazonalidade. Dentre elas N. intermedia apresentou maior densidade neste período. Em análise da distribuição destas espécies nos distintos ecótopos, verificou-se que o peridomicílio apresentou maior número de espécimes coletados; seguido do intradomicílio. L. longipalpis foi encontrada em maior número da localidade da Pescaria Velha, local que apresentou soroprevalência canina para LVA. N. intermedia e M. migonei foram coletadas em todas as localidades e ecótopos estudados. Os resultados apontam para importância na ampliação dos estudos das leishmanioses e seus vetores na Ilha da Marambaia. Palavras-chave: Flebotomíneos. Leishmanioses. Ilha da Marambaia.

9 ABSTRACT SURVEY OF SANDFLIES, VECTORS OF LEISHMANIASIS, IN MARAMBAIA ISLAND, MUNICIPALITY OF MANGARATIBA, RIO DE JANEIRO STATE, BRAZIL. American tegumentary leishmaniasis (ATL) and American visceral leishmaniasis (AVL), are considered antropozoonoses. It is transmitted from reservoir hosts wild, synanthropic or domestic to humans and other animals by biting insects of the family Psychodidae, subfamily Phlebotominae, known as sandflies. This dissertation is the result of a study in Marambaia Island, Municipality of Mangaratiba, States of Rio de Janeiro. This place community that houses a descendant of quilombolas and where there is a shift of national and international military of possible areas of endemic leishmaniasis. The present study was to survey the sand flies of the Training Center Marambaia Island (CADIM), to determine the seasonality of the species of epidemiological importance in the transmission of leishmaniasis and evaluate the distribution of these species in different ecotopes. 13 species of sandflies were collected: Nyssomyia intermedia, Migoneimyia migonei, Pintomyia fischeri, Lutzomyia longipalpis, Evandromyia edwardsi, Pintomyia bianchigalatiae, Brumptomyia brumpti, Evandromyia cortellezii, Expapillata firmatoi, Micropygomyia capixaba, Micropygomyia quinquefer, Micropygomyia schreiberi, e Psathyromyia pelloni; with a total of specimens captured. Among these species, L. longipalpis, M. migonei, N. intermedia and P. fischeri are considered epidemiologically important in transmission of leishmaniasis. These four species had higher density in the cool dry season, when analyzed on seasonality. Among them, N. intermedia had the highest density in this period. In analyzing the distribution of these species in the different ecotopes, it was found that close to dwellings showed a higher number of specimens collected, followed by households. L. longipalpis was found in a larger number of local Pescaria Velha, site showed that seroprevalence for canine AVL. N. intermedia and M. migonei were collected at all locations and ecotopes studied. The results indicate the importance of increase studies of leishmaniasis and its vectors in Marambaia Island. Keywords: Phlebotominae. Leishmaniasis. Marambaia Island.

10 SUMÁRIO 1- INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA DESCRIÇÃO DA REGIÃO OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos MATERIAL E MÉTODOS Localidade Coletas de vetores RESULTADOS DISCUSSÃO E CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

11 1. INTRODUÇÃO As leishmanioses são antropozoonoses causadas por diversos parasitas pertencentes ao gênero Leishmania Ross, 1903 da família Trypanosomatidae. Consideradas como problemas de saúde pública representam um complexo de doenças com importante magnitude clínica e diversidade epidemiológica 1. No Brasil, seis espécies ou subespécies estão comumente envolvidas nas formas dermotrópicas: Leishmania (Leishmania) amazonensis Lainson & Shaw, 1979; Leishmania (Viannia) guianensis Floch, 1954; Leishmania (Viannia) braziliensis Vianna, 1911; Leishmania (Viannia) shawi Lainson et al., 1989; Leishmania (Viannia) naiffi Lainson & Shaw, 1989 e Leishmania (Viannia) lainsoni, Silveira et al., L. (V) guianensis, ocorre desde a região Amazônica, estendendo-se aos Estados do Amapá e Norte do Pará. As espécies L. (V.) shawi, L. (V) naiffi e a L. (V) lainsoni foram registradas, no Estado do Pará 2. Segundo o Guia de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, 2010, atualmente a espécie L. (V.) lindenberg também é incriminada como agente etiológico das leishmanioses dermotrópicas nas regiões Norte e Nordeste 3. Finalmente, L. (V) braziliensis tem sido registrada nas regiões Norte, Nordeste, Centro-oeste e Sudeste do Brasil 2. A forma viscerotrópica é representada no Brasil pela espécie Leishmania (Leishmania) chagasi e atualmente, é autóctone em 19 das 27 Unidades da Federação, envolvendo Municípios 4. A leishmaniose tegumentar americana (LTA), representada pelas formas dermotrópicas, é endêmica em quatro continentes (Américas, Europa, África e Ásia), registrando anualmente entre 1 e 1,5 milhões de casos. No Brasil, a LTA é uma das afecções dermatológicas merecedora de atenção, pois além de sua alta magnitude, é alto o risco de deformidades e/ou mutilações em seres humanos, acometendo o estado psicológico destes, bem como o reflexo psicossocial e econômico, uma vez que, na maioria dos casos, esta doença é considerada ocupacional. O agravamento da doença apresenta tendência crescente e oscilante com picos elevados a cada cinco anos. Entre 1985 e 2005 observou-se média anual de casos, indicando coeficiente de prevalência de 18,5 casos/ habitantes. Em 2003 confirmou-se a presença da LTA em todos os Estados brasileiros, com ampla distribuição em algumas áreas, enquanto em outras os casos se apresentavam isolados e/ou esporádicos. 1

12 A LTA acomete ambos os sexos e todas as faixas etárias, embora na média do país, predominem os maiores de 10 anos, representando 90% dos casos e no sexo masculino, 74% 1. A leishmaniose visceral americana (LVA) tinha inicialmente um caráter eminentemente rural, entretanto, recentemente, vem se expandindo indicando a periurbanização e a urbanização em cidades de médio e grande porte, sendo também conhecida como: calazar, barriga d água dentre outras denominações. Segundo o Ministério da Saúde, entre 1984 e 2002, registraram-se casos de LVA, com aproximadamente 66% deles ocorrendo nos Estados da Bahia, Ceará, Maranhão e Piauí. Nos últimos anos, a média anual de casos no país foi de casos, e a incidência de dois casos/ habitantes. Esta forma é mais freqüente em crianças menores de 10 anos (54,4%), sendo aproximadamente 41% dos casos registrados em menores de 5 anos. O sexo masculino é o mais afetado (aproximadamente 60%). No Brasil, esta forma apresenta aspectos geográficos, climáticos e sociais diferenciados, em função de sua ampla distribuição, envolvendo as regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. As leishmanioses são transmitidas de hospedeiros reservatórios silvestres, sinantrópicos ou domésticos ao homem e a outros animais, pela picada de dípteros da Família Psychodidae, Subfamília Phlebotominae, conhecidos como flebotomíneos. Estes insetos são holometábolos, ou seja, possuem ciclo vital dividido nas fases de ovo, larva, esta com quatro estádios, pupa e adulto. As formas imaturas são terrestres, desenvolvem-se em ambiente úmido e se alimentam de matéria orgânica, principalmente vegetal, em decomposição. Os adultos são criptozoários, apresentam pequeno porte, entre 2 e 3 mm e têm o corpo intensamente piloso. Devido ao seu exoesqueleto delgado e quitinoso, são sensíveis às variações do meio em que vivem 5. Ambos os sexos se alimentam de sucos vegetais oriundos de néctar de flores ou de secreção de afídios ricos em carboidratos 5, 6, 7, 8. Somente as fêmeas realizam hematofagia, fundamental para a maturação folicular ovariana. Por causa de suas dolorosas picadas, às vezes causadoras de reações alérgicas, são nitidamente notados pelo homem e por animais 9. Algumas espécies são dotadas de alto grau de antropofilia, o que lhes confere importante papel na veiculação de patógenos, dentre os quais se destacam os agentes etiológicos das leishmanioses 5, 8. De acordo com a região geográfica, esses vetores são popularmente conhecidos como mosquito palha, cangalhinha, birigui, tatuquira, asa-branca, asa-dura, dentre outros. Vale salientar que os 2

13 gêneros de importância sanitária são Phlebotomus, no Velho Mundo e Lutzomyia, no Novo Mundo 10. Diversos flebotomíneos têm sido registrados com infecções naturais por Leishmania spp. De acordo com Killick-Kendrick, , são relacionadas 81 espécies de flebótomos como possíveis vetores, no Velho e no Novo Mundo. Dessas, apenas oito espécies do gênero Lutzomyia tiveram suas capacidades vetoriais já comprovadas. O principal vetor de L. (V.) guianensis ( Pians-bois ) é o flebótomo Lutzomyia umbratilis 12. A espécie L. (L.) amazonensis, causadora da leishmaniose cutânea difusa, tem como principal vetor L. flaviscutelata, espécie essencialmente zoofílica 13. Entre as novas espécies, L. (V) shawi tem L. whitmani como provável vetor. L. (V) naiffi 14, apresenta diversos flebotomíneos como possíveis vetores dentre os quais se destacam L. paraensis, L. ayrosai e L. squamiventris 2. Outra espécie recentemente descrita, L. (V.) lainsoni, tem como principal vetor o flebotomíneo L. ubiquitalis 15. Com relação a L. (V.) braziliensis, os principais vetores desta forma são L. welcomei 16, 17 na região Amazônica, L. whitmani 18 e L. intermedia 19, 20, 21, 22 nas regiões Nordeste e Sudeste do Brasil. Outras espécies são apontadas também como possíveis vetores de LTA nas regiões de Mata Atlântica remanescente:l. pessoai, L. migonei e L. fischeri 23, 24, 25, 26, 22. Deve-se ressaltar que outra espécie, L. hirsutus, de hábito silvestre, foi encontrada com infecção natural de L. (V) braziliensis, no Estado de Minas Gerais 27. No Estado do Rio de Janeiro, diversos estudos relacionados à epidemiologia da LTA, vêm apontando L. intermedia como a de maior potencialidade vetorial para transmitir a LTA em ambientes domiciliar e peridomiciliar na região, devido a sua densidade, antropofilia e facilidade de adaptação a ambientes antrópicos 28, 7, 29 e mais recentemente a L. migonei 22. Entretanto, são escassos os registros de infecção natural desta espécie pela L. (V.) braziliensis, ensejando mais estudos de campo e laboratório que possam fornecer novos subsídios para melhor compreensão da cadeia epidemiológica da LTA envolvendo a L (V.) braziliensis e os vetores do gênero Lutzomyia. Duas espécies de flebotomíneos têm sido relacionadas com a transmissão da LVA no Brasil, L. longipalpis, considerada a principal transmissora de L. (L.) chagasi no Brasil e L. cruzi, incriminada como vetora em Corumbá, Mato Grosso do Sul 30 e recentemente, em Jaciara, Mato Grosso do Sul 31. 3

14 2. JUSTIFICATIVA A leishmaniose tegumentar americana (LTA) e a leishmaniose visceral americana (LVA) têm sua epidemiologia condicionada aos seus vetores, os flebotomíneos; a seu agente etiológico, Leishmania sp. e aos reservatórios silvestres e sinantrópicos, os mamíferos. Fatores sociais associados aos fatores econômicos, como desenvolvimento industrial, crescimento populacional e a colonização de áreas rurais, que influenciam diretamente no desequilíbrio ecológico, proporcionam condições favoráveis ao estabelecimento da doença 32, que ainda hoje é um problema de saúde pública na América Latina. O risco da transmissão do parasito depende da existência de grande número de espécies vetoras, além da emergência destas espécies que antes se encontravam restritas ao ambiente silvestre. A importância epidemiológica destes insetos está vinculada àquelas espécies que se encontram associadas de forma efetiva ao homem. Na Ilha da Marambaia há registro de um caso autóctone de leishmaniose cutâneo mucosa (Comunicação Pessoal, Dr. Marcos Barbosa de Souza) e a presença de vetores de leishmanioses na região já foi registrada. Outro fator importante é o deslocamento nacional e internacional de militares de possíveis áreas endêmicas de leishmanioses. 4

15 3. DESCRIÇÃO DA REGIÃO A Restinga da Marambaia fica situada no litoral Sul do Estado do Rio de Janeiro e é administrada pelo Exército, Aeronáutica e Marinha brasileiros, onde executam exercícios militares e experimentos de armamentos. Faz parte do território de três Municípios fluminenses: Rio de Janeiro, Itaguaí e Mangaratiba (Figura 1). Possui cerca de 79 km², que compreendem a restinga propriamente dita e o Morro ou Ilha da Marambaia, distando 18km da borda continental, região que encerra a Baía de Sepetiba. O presente trabalho foi desenvolvido na Ilha da Marambaia ( S W e S W), reserva ecológica que apresenta relevo e vegetação bastante distintos, com áreas de praia, restinga, matas de encosta, além de mangues 33. Sua porção oeste liga-se ao continente, a leste, na região de Guaratiba, por uma faixa estreita de areia com cerca de 40 km de extensão formada durante o Holoceno, a Restinga da Marambaia 34. Esta localidade também é ocupada por uma comunidade quilombola (remanescente dos quilombos - descendentes de escravos). Um levantamento realizado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no ano de 2006 estimou a existência de aproximadamente 262 famílias quilombolas na região 35, além de ser freqüentada anualmente por centenas de militares oriundos de diferentes regiões endêmicas de leishmanioses no Brasil. 5

16 Figura 1: Mapa da localização da Ilha da Marambaia, litoral Sul do Estado do Rio de Janeiro. 6

17 4. OBJETIVOS 4.1. OBJETIVO GERAL Determinar a fauna flebotomínica do Centro de Adestramento Militar da Ilha da Marambaia (CADIM) OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Realizar o levantamento da fauna flebotomínica da Ilha da Marambaia (CADIM); - Avaliar a sazonalidade das espécies de importância epidemiológica na transmissão das leishmanioses; - Avaliar a distribuição das principais espécies de acordo com os diferentes ecótopos (intradomicílio, peridomicílio e mata). 7

18 5. MATERIAL E MÉTODOS 5.1. LOCALIDADE: O presente trabalho foi realizado em três ecótopos distintos (intradomicílio, peridomicílio e mata), de três regiões da Ilha da Marambaia no Município de Mangaratiba, Pescaria Velha (Figura 2), Praia do Sítio (Figura 3) e Praia Grande (Figuras 4 e 5). Estas regiões foram selecionadas de acordo com as características paisagísticas, vegetação, ação antrópica e ocorrência de caso humano autóctone de LTA. Na segunda há registro de caso humano autóctone de leishmaniose cutâneo mucosa (Comunicação Pessoal, Dr. Marcos Barbosa de Souza), assim como o registro da espécie Lutzomyia longipalpis, vetor da leishmaniose visceral americana (LVA) (Dados não publicados) e na terceira, grande quantidade de flebotomíneos têm sido capturados nos três ecótopos distintos. Figura 2: Aspecto paisagístico da praia da Pescaria Velha. 8

19 Figura 3: Aspecto paisagístico da praia do Sítio Figura 4: Aspecto paisagístico de residência na Praia Grande 9

20 Figura 5: Galinheiro (Peridomicílio) de residência na Praia Grande 5.2. COLETAS DE VETORES: As coletas de flebotomíneos foram realizadas mensalmente em três áreas da Ilha da Marambaia, Município de Mangaratiba, RJ, durante o período de doze meses consecutivos do ano 2009, nos intradomicílios, peridomicílios e mata. Foi utilizada para as capturas armadilhas luminosas de sucção (Modelo CDC) 36, 37. As coletas com armadilhas iniciavam-se às 18h sendo encerradas às 7h da manhã seguinte, totalizando 13hs de coleta / armadilha. Os espécimes coletados foram acondicionados em tubos de plástico contendo álcool 70% devidamente rotulados e enviados ao laboratório, onde foram preparados para montagem permanente entre lâmina e lamínula em Bálsamo do Canadá. Todos os espécimes capturados foram identificados de acordo com a nomenclatura proposta por Galati,

21 6. RESULTADOS Ao longo dos 12 meses de coletas, com a utilização de armadilha luminosa, foram capturados espécimes pertencentes a 13 espécies: Nyssomyia intermedia, Migoneimyia migonei, Pintomyia fischeri, Lutzomyia longipalpis, Evandromyia edwardsi, Pintomyia bianchigalatiae, Brumptomyia brumpti, Evandromyia cortellezii, Expapillata firmatoi, Micropygomyia capixaba, Micropygomyia quinquefer, Micropygomyia schreiberi, e Psathyromyia pelloni. As espécies N. intermedia e M. migonei foram predominantes representando 79,9% e 18,7%, respectivamente, dos flebotomíneos capturados (Tabela 1). As coletas transcorreram entre os meses de janeiro e dezembro de 2009, entretanto manobras militares ao longo do ano e períodos de fortes chuvas implicaram em coletas irregulares. Assim, no mês de janeiro não foi possível a realização de coletas na Praia do Sítio e na Praia Grande. No mês de fevereiro, as manobras militares estavam sendo executadas na Pescaria Velha e na Praia do Sítio. No mês de abril, na localidade da Praia do Sítio; em maio e junho na Pescaria Velha e em julho na Praia do Sítio. Nos meses de outubro e novembro, ocorreram fortes chuvas na Ilha da Marambaia; o que impossibilitou o acesso às localidades da Pescaria Velha e Praia do Sítio, em outubro e à Pescaria Velha, em novembro. Nos meses de maio, junho, outubro e novembro, a equipe encontrou dificuldades em realizar as coletas no intradomicilio de algumas localidades. Foi informado que estavam ocorrendo eventos e reuniões na cidade de Itacuruçá, o que fez com que a equipe não encontrasse os moradores em suas residências. Isto ocorreu na localidade da Praia do Sítio, nos meses de maio e novembro; na Pescaria Velha, no mês de junho e na Praia Grande, no mês de outubro. Nos meses de março e dezembro a equipe não foi autorizada a realizar coletas na Ilha da Marambaia. A Marinha do Brasil informou estar impossibilitado o acesso as localidades de estudo, devido a fortes chuvas no local. No mês de janeiro (Tabela 2) foram encontradas as espécies N. intermedia, M. migonei, L. longipalpis e E. edwardsi. A espécie com maior densidade foi N. intermedia. Desta espécie foram encontrados machos e fêmeas, totalizando espécimes. Em seguida M. migonei, com 100 machos e 42 fêmeas, totalizando 142 espécimes encontrados. 11

22 A espécie L. longipalpis apresentou 17 machos e 17 fêmeas, totalizando 34 espécimes encontrados. Um número relativamente alto, quando comparado aos demais meses em que esta espécie foi capturada. Apenas dois espécimes fêmeas de E. edwardsi foram coletados. O total de espécimes capturados no mês de janeiro foi Tabela 1. Flebotomíneos capturados ao longo de 2009, na Ilha da Marambaia, Rio de Janeiro. Espécies Total % % Número % N. intermedia , , ,0 M. migonei , , ,7 P. fischeri 21 12, , ,5 L. longipalpis 73 67, , ,3 E. edwardsi 13 21, ,3 62 0,2 P. bianchigalatiae 4 11, ,2 37 0,1 B. brumpti 10 30, ,0 33 0,1 E. cortellezii ,006 E. firmatoi ,003 M. capixaba 1 9, ,9 11 0,03 M. quinquefer 1 16,7 5 83,3 6 0,02 M. schreiberi ,003 P. pelloni ,03 Total , , Tabela 2. Flebotomíneos capturados no mês de janeiro de 2009, na Ilha da Marambaia Mês de Janeiro/2009 Espécies Pesc. Velha P. do sítio* P. Grande* Total N. intermedia M. migonei L. longipalpis E. edwardsi Total O mês de fevereiro apresentou um número menor de espécies e espécimes coletados (Tabela 3). Foram as espécies N. intermedia, M. migonei e L. longipalpis, 12

23 sendo a última a que apresentou o maior número de espécimes: sete espécimes machos e 12 fêmeas, totalizando 19 espécimes. Da espécie M. migonei capturou-se apenas dois espécimes machos e cinco fêmeas, totalizando sete espécimes coletados, enquanto que da espécie L. longipalpis obteve-se três espécimes, sendo dois machos e uma fêmea. O total de espécimes capturados no presente mês foi 29. Tabela 3. Flebotomíneos capturados no mês de fevereiro de 2009, na Ilha da Marambaia Mês de Fevereiro/2009 Espécies Pescaria Velha Praia do sítio Praia Grande Total N. intermedia M. migonei L. longipalpis Total O mês de março foi um mês de intensas chuvas na região, e devido a este intempérie, a equipe encontrou dificuldades no acesso às localidades de coletas na Ilha da Marambaia, o que impossibilitou a realização de coletas no local. No mês de abril (Tabela 4) as espécies encontradas foram N. intermedia, M. migonei, P. fischeri, L. longipalpis, P. bianchigalatiae, B. brumpti e P. pelloni. As espécies N. intermedia e M. migonei apresentaram maiores densidades. Da primeira espécie foram capturados 181 espécimes machos e 112 fêmeas em Pescaria Velha e 868 machos e 299 fêmeas na Praia Grande, totalizando espécimes; da segunda espécie obtiveram-se 24 espécimes machos e três fêmeas na Pescaria Velha e 20 machos e oito fêmeas na Praia Grande, totalizando 55 espécimes. A espécie P. bianchigalatiae foi encontrada na localidade da Praia Grande com três espécimes machos e sete fêmeas, em um total de dez espécimes. Na mesma localidade foi encontrado um espécime macho de P. fischeri e uma fêmea de L. longipalpis. A espécie P. pelloni foi encontrada nas duas localidades, tendo sido capturados oito espécimes machos em Pescaria Velha e um na Praia Grande. Nenhum espécime fêmea desta espécie foi capturado. B. brumpti apresentou três espécimes machos na localidade da Pescaria Velha e um espécime macho e um fêmea na Praia Grande, totalizando cinco. O total de espécimes neste mês foi

24 Embora a metodologia do presente estudo preconize as coletas em três ecótopos distintos (intradomicílio, peridomicílio e mata), nos meses de janeiro, fevereiro, março e abril, não houveram coletas discriminadas, pois neste período essas áreas estavam em fase de avaliação, sendo posteriormente, decidido ampliar os estudos para esses ecótopos. As espécies encontradas no mês de maio (Tabela 5) foram N. intermedia, M. migonei, P. fischeri, E. edwardsi, P. bianchigalatiae, B. brumpti e M. quinquefer. Tabela 4. Flebotomíneos capturados no mês de abril de 2009, na Ilha da Marambaia Mês de Abril/2009 Espécies Pescaria Velha Praia do sítio Praia Grande Total N. intermedia M. migonei P. fischeri L. longipalpis P.bianchigalatiae B. brumpti P. pelloni Total No mês de maio, assim como os demais meses em diante, foram discriminados os pontos de coleta nos três ecótopos distintos. As espécies encontradas em maior densidade foram N. intermedia e M. migonei, respectivamente. A primeira apresentou 518 espécimes machos e 307 fêmeas no peridomicílio da localidade da Praia do Sítio, e 35 espécimes machos e 44 fêmeas no peridomicílio da Praia Grande. Foram encontrados dois espécimes machos na mata da Praia do Sítio e 15 espécimes machos e 21 fêmeas no intradomicílio da Praia Grande e nove machos e três fêmeas na mata desta mesma localidade, totalizando 954 espécimes desta espécie coletados. M. migonei apresentou na localidade da Praia do Sítio 210 espécimes machos e 188 fêmeas no peridomicílio; enquanto na localidade da Praia Grande foram encontrados 33 espécimes machos e 41 fêmeas neste mesmo ecótopo e seis machos e 14

25 um fêmea no intradomicílio, totalizando 479 espécimes encontrados. Nenhum espécime desta espécie foi capturado na mata. Da espécie P. fischeri foram capturados na Praia do Sítio, um espécime macho e um fêmea, ambos no peridomicílio. Na localidade da Praia Grande foram um espécime macho no intradomicílio e 13 fêmeas no peridomicílio, totalizando 16 espécimes. Da espécie E. edwardsi foi capturado na localidade da Praia do Sítio um espécime macho na mata, um espécime fêmea no peridomicílio e seis fêmeas na mata. Enquanto que na localidade da Praia Grande foram capturados dois espécimes machos e dois espécimes fêmeas na mata e um espécime fêmea no peridomicílio, totalizando 13 espécimes capturados. P. bianchigalatiae foi coletada em número de um espécime macho no intradomicílio e um macho no peridomicílio. Ambos na localidade da Praia Grande. Nenhum espécime desta espécie foi capturado na Praia do Sítio. Da espécie M. quinquefer obteve-se apenas um espécime fêmea no peridomicílio da localidade da Praia do Sítio e outra fêmea no intradomicílio da localidade da Praia Grande. Neste mês também foram capturados dois espécimes de B. brumpti, sendo um fêmea na mata da Praia do Sítio e outro fêmea na mata da Praia Grande. O total de espécimes coletados neste mês foi No mês de junho (Tabela 6) foram coletadas as mesmas espécies do mês de maio, sendo novamente N. intermedia e M. migonei as espécies encontradas em maior densidade, respectivamente. Tabela 5. Flebotomíneos capturados no mês de maio de 2009, na Ilha da Marambaia. Mês de Maio/2009 Espécies Pescaria Velha* Praia do sítio Praia Grande Total I P M I P M I P M I P M I P M I P M N. intermedia M. migonei P. fischeri E. edwardsi P.bianchigalatiae B. brumpti M.quinquefer Total I Intradomicílio; P Peridomicílio; M Mata. 15

26 A primeira apresentou 515 espécimes machos e 301 fêmeas no peridomicílio da localidade da Praia do Sítio, e 33 espécimes machos e 42 fêmeas no peridomicílio da Praia Grande. Foram encontrados dois espécimes machos na mata da Praia do Sítio e 13 espécimes machos e 20 fêmeas no intradomicílio da Praia Grande e cinco machos e três fêmeas na mata desta mesma localidade, totalizando 934 espécimes desta espécie coletados. M. migonei apresentou na localidade da Praia do Sítio 200 espécimes machos e 178 fêmeas no peridomicílio; enquanto na localidade da Praia Grande foram encontrados 30 espécimes machos e 39 fêmeas neste mesmo ecótopo e seis machos e um fêmea no intradomicílio, totalizando 454 espécimes encontrados. Nenhum espécime desta espécie foi capturado na mata. Da espécie P. fischeri foram capturados na Praia do Sítio, um espécime macho e um fêmea, ambos no peridomicílio. Na localidade da Praia Grande foram um espécime macho no intradomicílio e nove fêmeas no peridomicílio, totalizando 16 espécimes. Da espécie E. edwardsi foi capturado na localidade da Praia do Sítio um espécime macho e quatro espécimes fêmeas na mata e uma fêmea no peridomicílio. Enquanto que na localidade da Praia Grande foram capturados dois espécimes machos e um espécime fêmea na mata e um espécime fêmea no peridomicílio, totalizando 10 espécimes capturados. P. bianchigalatiae foi coletada em número de um espécime macho no intradomicílio e um macho no peridomicílio. Ambos na localidade da Praia Grande. Nenhum espécime desta espécie foi capturado na Praia do Sítio. Da espécie M. quinquefer obteve-se apenas um espécime fêmea no peridomicílio da localidade da Praia do Sítio e outra fêmea no intradomicílio da localidade da Praia Grande. Da espécie B. brumpti, foram capturados dois espécimes, sendo um fêmea na mata da Praia do Sítio e um fêmea na mata da Praia Grande. O total de espécimes coletados neste mês foram No mês de julho (Tabela 7) as espécies capturadas foram N. intermedia, M. migonei, P. fischeri e L. longipalpis. Como nos meses anteriores as espécies que apresentaram maior densidade foram N. intermedia e M. migonei, respectivamente. Da primeira espécie foram capturados na Pescaria Velha três espécimes machos no intradomicílio, 251 machos no peridomicílio e 228 machos na mata. As fêmeas foram encontradas em menor quantidade, sendo oito 16

27 espécimes no intradomicílio, 211 no peridomicílio e 222 na mata. Na localidade da Praia Grande foram capturados cinco espécimes machos no intradomicílio, 23 no peridomicílio e 60 na mata. Das fêmeas, duas foram coletadas no intradomicílio, 39 no peridomicílio e 82 na mata, totalizando espécimes desta espécie coletados. A espécie M. migonei apresentou na localidade de Pescaria Velha 14 espécimes machos no peridomicílio e 19 na mata. Das fêmeas foram capturados seis espécimes tanto no peridomicílio quanto na mata. Na localidade de Praia Grande foram coletados cinco espécimes machos no intradomicílio, 23 no peridomicílio e 60 na mata. Das fêmeas capturadas, três foram encontradas no peridomicílio e três na mata, totalizando 59 espécimes desta espécie. A espécie P. fischeri apareceu em menor densidade neste mês. Foram capturados apenas espécimes fêmeas, sendo um no intradomicílio, dois no peridomicílio e três na mata na localidade da Praia Grande; totalizando seis fêmeas capturadas. Nenhum espécime desta espécie foi capturado na localidade da Pescaria Velha. L. longipalpis também apresentou baixa densidade, sendo coletados apenas na localidade da Pescaria Velha dois espécimes machos no peridomicílio, um espécime macho e um fêmea na mata. O total de espécimes coletados neste mês foram Tabela 6. Flebotomíneos capturados no mês de junho de 2009, na Ilha da Marambaia. Mês de Junho/2009 Espécies Pescaria Velha* Praia do sítio Praia Grande Total I P M I P M I P M I P M I P M I P M N. intermedia M. migonei P. fischeri E. edwardsi P.bianchigalatiae B. brumpti M.quinquefer Total I Intradomicílio; P Peridomicílio; M Mata. 17

28 Tabela 7. Flebotomíneos capturados no mês de julho de 2009, na Ilha da Marambaia. Mês de Julho/2009 Espécies Pescaria Velha Praia do sítio Praia Grande Total I P M I P M I P M I P M I P M I P M N.intermedia M. migonei P.fischeri L.longipalpis Total I Intradomicílio; P Peridomicílio; M Mata. Agosto foi o terceiro mês em que um grande número de espécimes foi capturado (Tabela 8). Foi possível a realização de coletas nas três localidades de estudo, assim como nos três ecótopos. Neste mês foram encontradas nove espécies: N. intermédia, M. migonei, P. fischeri, L. longipalpis, E. edwardsi, B. brumpti, E. cortellezii, M. capixaba e M. quinquefer. As espécies encontradas em maior densidade foram N. intermedia e M. migonei. Na localidade da Pescaria Velha foram capturados, da espécie N. intermedia, 17 espécimes machos no intradomicílio, 441 no peridomicílio e cinco na mata. Das fêmeas foram capturadas 12 no intradomicílio, no peridomicílio e sete na mata. Na localidade da Praia do Sítio foram coletados 77 espécimes machos no peridomicílio e cinco na mata. Das fêmeas foram coletados 142 espécimes no intradomicílio e três na mata. Na Praia Grande foram capturados 38 espécimes machos no intradomicílio e no peridomicílio. Foram capturados na mesma localidade 147 espécimes fêmeas no intradomicílio, no peridomicílio e um na mata, totalizando espécimes desta espécie. M. migonei foi a segunda espécie de maior densidade, sendo capturados na localidade da Pescaria Velha 152 espécimes machos e 103 espécimes fêmeas no peridomicílio. Na Praia do Sítio foram 28 espécimes machos no peridomicílio e um na mata; Das fêmeas foram capturados 39 espécimes no peridomicílio e um na mata. Na Praia Grande foram capturados cinco espécimes machos no intradomicílio e 94 no 18

29 peridomicílio, 12 espécimes fêmeas no intradomicílio e 71 no peridomicílio, totalizando 506 espécimes desta espécie. Da espécie P. fischeri foram coletados três espécimes machos e 41 fêmeas no peridomicílio da Pescaria Velha. Na localidade da Praia Grande foram dois espécimes machos no peridomicílio e dois espécimes fêmeas no intradomicílio e outros dois no peridomicílio, totalizando 50 espécimes coletados desta espécie. A espécie L. longipalpis foi encontrada em número de um macho no intradomicílio da localidade da Pescaria Velha. Entretanto, 33 espécimes machos e nove espécimes fêmeas foram encontrados no peridomicílio da localidade da Praia Grande, totalizando 43 espécimes encontrados. Nenhum espécime desta espécie foi capturado na localidade da Praia do Sítio. Da espécie M. capixaba, apenas dois espécimes fêmeas foram capturados no peridomicílio da localidade da Pescaria Velha. Capturou-se da espécie E. edwardsi, apenas dois espécimes: um macho na localidade da Pescaria Velha e um espécime fêmea na localidade da Praia Grande; ambos no peridomicílio. B. brumpti foi encontrada apenas na localidade da Praia Grande, no corrente mês, sendo um espécime macho na mata e um espécime fêmea no peridomicílio. Apenas um espécime fêmea da espécie E. cortelezzii foi encontrado no peridomicílio da localidade da Praia do Sítio. Apenas um espécime macho da espécie M. quinquefer. Foi capturado no peridomicílio da localidade da Pescaria Velha. Tabela 8. Flebotomíneos capturados no mês de agosto de 2009, na Ilha da Marambaia. Mês de Agosto/2009 Espécies Pescaria Velha Praia Grande Total I P M I P M I P M I P M I P M I P M N.intermedia M. migonei P. fischeri L.longipalpis E. edwardsi B. brumpti E. cortellezii M. capixaba

30 Mês de Agosto/2009 Espécies Pescaria Velha Praia Grande Total I P M I P M I P M I P M I P M I P M M.quinquefer Total I Intradomicílio; P Peridomicílio; M Mata. No mês de setembro as espécies encontradas foram: N. intermedia, M. migonei, P. fischeri, L. longipalpis, E. edwardsi, P. bianchigalatiae, B. brumpti, E. cortellezii, E. firmatoi e M. schreiberi(tabela 9). As espécies encontradas em maior densidade foram N. intermedia, M. migonei, respectivamente. Foram coletados na localidade da Pescaria Velha, da espécie N. intermedia, 252 espécimes machos no intradomicílio, no peridomicílio e 56 na mata. As fêmeas nesta localidade foram coletadas em número de 329 espécimes no intradomicílio, no peridomicílio e 58 na mata. Na localidade da Praia do Sítio foram capturados quatro espécimes machos no intradomicílio, 306 no peridomicílio e dois na mata. Nesta localidade foram coletados, de espécimes fêmeas, um no intradomicílio, 120 no peridomicílio e seis na mata. Na localidade da Praia Grande obtiveram-se 13 espécimes machos no intradomicílio, 868 no peridomicílio e dois na mata. Das fêmeas foram obtidos quatro espécimes capturados no intradomicílio, no peridomícilio e dois na mata, totalizando desta espécie espécimes coletados. A espécie M. migonei apresentou um total de espécimes coletados, tendo sido na localidade da Pescaria Velha cinco machos no intradomicílio, 228 no peridomicílio e 56 na mata. As fêmeas nesta localidade foram em número de dois espécimes no intradomicílio, 132 no peridomicílio e 42 na mata. Na localidade da Praia do Sítio foram coletados 16 espécimes machos no intradomicílio e 232 no peridomicílio. Nenhum espécime macho desta espécie foi coletado na mata. As fêmeas foram em número de 14 espécimes no intradomicílio, 163 no peridomicílio e cinco na mata. Na localidade da Praia Grande foram coletados 31 espécimes machos no intradomicílio, 420 no peridomicílio e cinco na mata. Das fêmeas foram obtidas quatro espécimes no intradomicílio, 258 no peridomicílio e três na mata. 20

31 P. fischeri foi capturada apenas na localidade da Praia Grande em número de quatro espécimes machos no peridomicílio, um espécime fêmea no intradomicílio e 49 no peridomicílio, totalizando 54 espécimes capturados. A espécie E. edwardsi foi capturada na localidade da Pescaria Velha em número de um espécime fêmea no intradomicílio e dez na mata. Nenhum espécime macho foi capturado nesta localidade. Na Praia do Sítio foram capturados apenas dois espécimes machos no peridomicílio, um espécime fêmea no intradomicílio, um no peridomicílio e nove na mata, totalizando 24 espécimes capturados. A espécie L. longipalpis apresentou densidade relativamente baixa, com 13 espécimes machos e quatro espécimes fêmeas, capturados no peridomicílio na localidade da Pescaria Velha. Nenhum espécime desta espécie foi coletado na localidade da Praia do Sítio, assim como nenhum espécime macho foi coletado na Praia Grande, sendo nesta localidade coletados apenas um espécime fêmea no peridomicílio; totalizando 18 espécimes desta espécie capturados. A espécie P. bianchigalatiae foi capturada em número de um espécime fêmea no peridomicílio na localidade da Pescaria Velha. Nenhum espécime fêmea desta espécie foi coletado no intradomicílio e na mata, assim como nenhum macho foi encontrado. Não foram capturados espécimes desta espécie na localidade da Praia do Sítio. Na Praia Grande, foram obtidos 11 espécimes fêmeas no peridomicílio. Nenhum espécime macho foi encontrado, assim como nenhuma fêmea foi capturada no intradomicílio e na mata, totalizando 12 espécimes coletados. Da espécie B. brumpti, foram coletados três espécimes fêmeas no intradomicílio e um na mata. Nenhum espécime macho foi capturado nesta localidade. Na Praia do Sítio foram capturados apenas dois espécimes machos no peridomicílio. Nenhuma fêmea foi capturada nesta localidade. Na Praia Grande apenas dois espécimes fêmeas foram coletados, totalizando oito espécimes desta espécie. Da espécie E. cortellezii, nenhum espécime foi coletado nas localidades da Pescaria Velha e Praia Grande, sendo encontrado apenas um espécime fêmea no peridomicílio da localidade da Praia do Sítio. E. firmatoi foi encontrado apenas na localidade da Pescaria Velha em número de apenas um espécime fêmea no peridomicílio. M. schreiberi foi capturada apenas na localidade da Praia Grande, sendo coletado um espécime macho na mata. Neste mês o total de espécimes coletados foi

32 Tabela 9. Flebotomíneos capturados no mês de setembro de 2009, na Ilha da Marambaia. Mês de Setembro/2009 Espécies Pescaria Velha Praia do sítio Praia Grande Total I P M I P M I P M I P M I P M I P M N. intermedia M. migonei P. fischeri L. longipalpis E. edwardsi P.bianchigalatiae B.brumpti E. cortellezii E. firmatoi M. schreiberi Total I Intradomicílio; P Peridomicílio; M Mata. No mês de outubro, as espécies encontradas foram: N. intermedia, M. migonei, P. fischeri, L. longipalpis, P. bianchigalatiae, M. capixaba e M. quinquefer (Tabela 10). Das espécies capturadas neste mês, N. intermédia apresentou maior densidade, seguida de M. migonei. A primeira foi capturada em número de 466 espécimes machos no peridomicílio e nove na mata. Dos espécimes fêmeas capturados, 547 foram encontrados no peridomicílio e cinco foram na mata. Da segunda espécie com densidade alta, foram capturados 279 espécimes machos e 170 espécimes fêmeas no peridomicílio, e um espécime fêmea na mata, totalizando 450 espécimes desta espécie. Da espécie P. fischeri foram capturados um espécime macho e 17 fêmeas no peridomicílio, totalizando 18 espécimes coletados. Apenas um espécime macho e cinco fêmeas da espécie P. bianchigalatiae foram capturados no peridomicílio. A espécie M. capixaba foi capturada no peridomicílio, sendo um espécime macho e três fêmeas. Com menores densidades foram capturadas as espécies L. longipalpis e M. quinquefer, com um único espécime macho para a primeira, e um espécime fêmea para a segunda; ambos na mata. Neste mês foi coletado um total de espécimes. 22

33 Tabela 10. Flebotomíneos capturados no mês de outubro de 2009, na Ilha da Marambaia. Mês de Outubro/2009 Espécies Pescaria Velha Praia do sítio Praia Grande Total I P M I P M I P M I P M I P M I P M N. intermedia M. migonei P.fischeri L.longipalpis P.bianchigalatiae M.capixaba M.quinquefer Total I Intradomicílio; P Peridomicílio; M Mata. O mês de novembro, assim como os meses de agosto e setembro, apresentou um número alto de espécimes coletados, sendo no mês corrente, encontrados espécimes (Tabela 11). As espécies encontradas neste mês foram: N. intermedia, M. migonei, P. fischeri, L. longipalpis, E. edwardsi, P. bianchigalatiae, B. brumpti e M. capixaba. As espécies consideradas com maior densidade foram N. intermedia e M. migonei. N. intermedia apresentou um total de espécimes capturados, sendo o maior número de espécimes encontrados na localidade da Praia Grande. Nesta localidade foram capturados seis espécimes machos no intradomicílio, no peridomicílio e um na mata. Das fêmeas foram encontradas quatro no intradomicílio, no peridomicílio e um na mata. Na localidade da Pescaria Velha foram capturados 112 espécimes machos no intradomicílio e 619 no peridomicílio. Das fêmeas foram coletados 59 espécimes no intradomicílio e 320 no peridomicílio. Na localidade da Praia do Sítio, 327 espécimes machos e 390 espécimes foram capturados no peridomicílio, enquanto na mata foram coletados três espécimes machos e quatro fêmeas. A espécie M. migonei apresentou um total de espécimes coletados; sendo sua maior densidade na localidade da Praia do Sítio, com 836 espécimes machos no peridomicílio e 13 na mata, 650 espécimes fêmeas no peridomicílio e cinco na mata. Na localidade da Pescaria Velha foram capturados quatro espécimes machos no 23

34 intradomicílio e 25 no peridomicílio, um espécime fêmea no intradomicílio e 14 no peridomicílio. Na Praia Grande foram encontrados dois espécimes machos no intradomicílio e 301 no peridomicílio. Apenas fêmeas foram encontradas no peridomicílio, com 369 espécimes capturados. A espécie B. brumpti não foi encontrada na localidade da Pescaria Velha. Na localidade da Praia do Sítio foram capturados apenas dois espécimes machos na mata, e quatro espécimes fêmeas no peridomicílio e cinco na mata. Na localidade da Praia Grande foram coletados apenas um espécime macho na mata, um espécime fêmea no peridomicílio e um na mata, totalizando 14 espécimes coletados. Da espécie P. fischeri foram encontrados um total de 13 espécimes, sendo um macho na mata da localidade da Praia do Sítio e cinco espécimes machos e sete fêmeas na localidade da Praia Grande. Nenhum espécime desta espécie foi encontrado na localidade da Pescaria Velha. E. edwardsi foi capturada em número de um espécime macho no intradomicílio da localidade da Pescaria Velha, um espécime macho e três fêmeas no intradomicílio e um espécime macho e três fêmeas na mata da localidade da Praia do Sítio e um macho e duas fêmeas na localidade da Praia Grande, sendo um espécime no peridomicílio e outro na mata, totalizando 11 espécimes capturados. M. capixaba não foi encontrada na Praia do Sítio. Na Pescaria Velha, apenas um espécime fêmea foi encontrado no intradomicílio. Na localidade da Praia Grande quatro espécimes fêmeas foram capturados no peridomicílio, totalizando cinco espécimes desta espécie encontrados. P. bianchigalatiae apresentou baixa densidade, sendo capturados apenas cinco espécimes fêmeas desta espécie no peridomicílio da localidade da Praia Grande. Para L. longipalpis um total de apenas quatro espécimes foram encontrados. Três machos no peridomicílio e um fêmea no intradomicílio. 24

35 Tabela 11. Flebotomíneos capturados no mês de novembro de 2009, na Ilha da Marambaia. Mês de Novembro/2009 Espécies Pescaria Velha Praia do sítio Praia Grande Total I P M I P M I P M I P M I P M I P M N. intermedia M. migonei P. fischeri L. longipalpis E. edwardsi P.bianchigalatiae B. brumpti M. capixaba Total I Intradomicílio; P Peridomicílio; M Mata. Figura 6: Distribuição sazonal das espécies de flebotomíneos de importância epidemiológica na transmissão das leishmanioses, capturadas na Ilha da Marambaia, Município de Mangaratiba, Rio de Janeiro, Brasil. 25

36 As análises dos dados coletados mostraram que dentre as espécies de flebotomíneos capturados, quatro espécies representam papel relevante na cadeia epidemiológica das leishmanioses. Foi possível observar que em alguns meses, essas espécies apresentaram maior ou menor densidade, o que possibilitou o estudo da sazonalidade destas (Figura 6). Dentre as espécies coletadas ao longo do ano 2009, as quatro que apresentam importância epidemiológica na transmissão das leishmanioses no Brasil são: L. longipalpis, M. migonei, N. intermedia e P. fischeri. Sendo assim, estas espécies potencialmente vetoras foram analisadas quanto à sua variação sazonal, de acordo com as estações: fria e seca, e quente e úmida. Desta forma, foi possível observar que as quatro espécies apresentaram maior densidade no período seco e frio; o que possivelmente favorece o desenvolvimento destas espécies (Figura 6). O período seco e frio equivale aos meses de abril a setembro, enquanto o quente e úmido equivale de outubro a março. Figura 7: Distribuição das espécies de flebotomíneos de importância epidemiológica nos três diferentes ecótopos das localidades estudadas da Ilha da Marambaia, Município de Mangaratiba, Rio de Janeiro, Brasil. 26

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