Relatório de Inflação III Trimestre 2013

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3 Relatório de Inflação III TRIMESTRE

4 4 Relatório de Inflação - III Trimestre de 2013 Publicação trimestral do Banco Nacional de Angola (BNA) É permitida a reprodução das matérias, desde que mencionada a fonte: Relatório de Inflação - III Trimestre de 2013 Eventuais divergências entre valores absolutos ou variações percentuais são provenientes de arredondamentos. Não são citadas as fontes das tabelas e dos gráficos de autoria exclusiva do Banco Nacional de Angola. Banco Nacional de Angola Av. 4 de Fevereiro nº Luanda - Angola Caixa Postal 1243 Tel.: (+244) IMAGEM Objectivo do Relatório de Inflação O Relatório de Inflação é uma publicação trimestral do Banco Nacional de Angola que tem como principais objectivos avaliar a inter-relação entre as variáveis do Sector Real, Fiscal, Monetário e Externo, analisar o comportamento do Índice Geral de Preços, bem como disponibilizar informação aos agentes económicos, instituições académicas e outros operadores da Economia Nacional. O documento constitui um meio de comunicação sobre a conjuntura económica nacional e internacional e sobre a fundamentação das decisões de política monetária do BNA. Esta edição examina o III trimestre de 2013 e é constituída por sete capítulos: Economia Internacional, Relações com o Exterior, Estado da Economia Nacional, Inflação, Política Monetária, Perspectivas e Previsão da Inflação.

5 Relatório de Inflação III TRIMESTRE Índice Geral SUMÁRIO EXECUTIVO... 6 A. Economia Internacional... 7 A.1 Actvidade Económica... 7 A.2 Inflação das Principais Economias e Parceiros Comerciais de Angola... 8 A.3 Mercado das Commodities... 9 B. Relações com o Exterior B.1 Mercados Cambiais Internacionais B.2 Taxas de câmbio AKZ/USD nos diversos mercados B.3 Comércio Externo e Reservas Internacionais C. O Estado da Economia Nacional C.1 Indicador de Clima Económico C.1.1. Indústria Transformadora C.1.2 Construção C.1.3 Comércio C.1.4 Transportes C.1.5 Turismo C.1.6 Indústria Extractiva C.2. Índice de produção industrial II trimestre C.3. Projecções do PIB D. Inflação D.1 Índice de Preços no Consumidor de Luanda D.2 Desagregação do Índice de Preços no Consumidor por Categoria D.2.1 Contribuição D.3 Índice de Preços no Grossista de Luanda E. Política Monetária E.1 Base Monet.ria E.2 Depósitos do Sistema Bancário E.3 Crédito à Economia E.4 Meios de Pagamento F. Perspectivas G. Previsão da Inflação Glossário... 37

6 6 SUMÁRIO EXECUTIVO O objectivo do presente relatório é de fazer um resumo e análise da evolução dos principais indicadores que podem influenciar a trajectória da inflação em Luanda. Esta análise inclui a economia internacional, onde se faz uma abordagem dos preços dos bens alimentares e do barril de petróleo, ambos igualmente importantes e determinantes para a inflação; No que a economia internacional diz respeito, destaca-se que o índice geral de preços de alimentos da Food and Agriculture Organization (FAO) foi em termos médios 199,1 pontos em Setembro de 2013, situando-se 12,11 pontos abaixo do valor de Junho (211,3 pontos). A tendência decrescente deste índice, ao longo do III trimestre e a estabilidade cambial contribuem para a redução da contribuição dos produtos importados sobre a inflação, principalmente aqueles que fazem parte da classe da alimentação e bebidas não alcoólicas; A actividade real da economia manteve-se abaixo da sua média de longo-prazo, tendo-se registado uma ligeira recuperação a partir da segunda metade do ano. Esta inversão de tendência é coerente com uma maior actividade fiscal e com o melhoramento do índice de clima económico por parte do empresariado nacional. A informação sobre o índice de produção industrial homólogo, evolui 3%, indicando uma melhoria em termos da oferta interna. Apesar disto, dados publicados pelo Banco Mundial ilustram uma retoma do consumo privado, o que pode estar a influenciar a inflação dos serviços (demandpull inflation). A tabela 15 irá mostrar que a contribuição dos serviços para a inflação tem aumentado sistematicamente quando comparada aos mesmos períodos do ano passado; No que o sector fiscal e monetário dizem respeito, assistiu-se a uma retoma da actividade do Tesouro, com uma execução fiscal superior à registada na primeira metade do ano, o que contribuiu para o aumento dos meios de pagamento e da liquidez do mercado. Ainda assim, o crédito à economia não cresceu de forma significativa tendo a taxa de transformação se mantido nos 63,7% no final do III trimestre, praticamente inalterada desde o final do segundo trimestre. Do ponto de vista da actuação coordenada das políticas fiscal e monetária, não se conclui qualquer pressão sobre os preços; A inflação no último trimestre irá situar-se acima da registada nos trimestres precedentes, reflectindo o factor sazonal de maior consumo e procura interna. Projecta-se uma taxa de inflação acumulada num intervalo de 1,54% a 2,06% no quarto trimestre. Há que destacar que a previsão para o trimestre é superior em relação ao registado no período anterior em 0.23 p.p e inferior ao observado no período homólogo do ano passado em 1.05 p.p (2,85%), por sua vez, a inflação homóloga do trimestre poderá situar-se num intervalo de 7,54% a 8,09%; O relatório termina com considerações finais sobre a evolução da inflação e com recomendações julgadas pertinentes para se manter a trajectória descendente da taxa de inflação.

7 Relatório de Inflação III TRIMESTRE A. Economia Internacional A.1 Actividade Económica As projecções divulgadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) no Relatório World Economic Outlook (WEO) em Outubro de 2013, apontam para uma revisão em baixa do crescimento económico global em 2013 (2,90%) contra as anteriores previsões de 3,10% (WEO, Julho de 2013), justificada principalmente pela desaceleração das economias emergentes, por razões cíclicas (África do Sul, Brasil e Índia, Indonésia, México e Turquia) e factores estruturais que se prendem com a robustez dos modelos económicos até agora instituídos (China e Rússia). Projectam-se taxas de crescimento real positivo para a Zona Euro, uma recuperação lenta dos Estados Unidos de América (EUA), e um abrandamento económico dos países da África Subsariana, reflectindo a sua dependência do ritmo de crescimento da economia mundial. As economias emergentes e em desenvolvimento, que tinham sido até então o motor da recuperação a nível global, contribuirão menos para o crescimento da economia mundial. Com efeito, foi reduzida a projecção do crescimento potencial destas economias, de 5,30% em Julho para 4,50% em Outubro. Especificamente, a Índia e a Rússia foram as economias emergentes que sofreram maiores revisões em baixa, prevendo-se que cresçam 3,80% e 1,50% em 2013, contra as projecções para o ano realizadas no trimestre passado, de 5,60% e 2,50%, respectivamente. Ao mesmo tempo, o crescimento económico da China foi também revisto em baixa, passando de uma previsão de 7,8% para 7,6% em Contudo, o FMI prevê ainda que o Brasil cresça 2,5% em 2013, mantendo assim a previsão do II trimestre. As razões para o crescimento mais fraco divergem entre os mercados emergentes e em desenvolvimento e incluem contracções e limitações de capacidade orçamental, estabilização ou queda dos preços das commodities no mercado internacional e redução da procura externa por parte dos países da Zona do Euro e dos EUA. A África Subsaariana não escapou a esta tendência decrescente, sendo projectada uma desaceleração para 5%, inferior em 0,2 p.p ao apresentado em Julho. A previsão actual do crescimento económico da SADC é que cresça em média 5,07% em 2013 e 5,70% em O agravamento das perspectivas para a economia mundial tem penalizado os preços das commodities, principalmente do petróleo, que representa o principal canal de transmissão da evolução da actividade económica de Angola. No geral, o panorama económico internacional continua a demostrar que a recuperação económica mundial ainda é débil e vulnerável. Os eventos que mais contribuíram para a incerteza da economia internacional foram, por um lado, a desaceleração em Agosto de 2013 do índice industrial do Japão, Rússia e Brasil, em -0,2%, -3,9% e -1,2%, respectivamente; a queda do índice de confiança do consumidor do Brasil em Julho para 105,8 pontos, contra os 110,7 pontos em Junho de 2013, menos 4,9 pontos, devido à crescente tensão social (manifestações e greves); as tensões geopolíticas no médio oriente (Síria, Egipto e Líbia); o impasse no congresso norte-americano sobre a aprovação do orçamento em Setembro do ano corrente e o acordo para elevar o limite máximo da sua dívida pública. Sendo assim, o WEO de Outubro de 2013 aponta para um crescimento real do PIB mundial de 3,10% em 2013 e 3,60% para 2014.

8 8 Tabela 1- Evolução dos preços das Principais Economias e Parceiros Comerciais de Angola Crescimento do PIB (em percentagem) Jan'13* Abr'13* Jul'13* Out'13* Países/Região Economia Mundial 3,20 3,50 3,20 3,30 3,10 3,10 3,80 3,20 2,90 3,60 Economias Avançadas 1,30 1,40 1,20 1,20 1,20 1,20 2,10 1,50 1,20 2,00 EUA 2,30 2,00 2,20 1,90 2,20 1,70 2,70 2,80 1,60 2,60 Reino Unido -0,20 1,00 0,20 0,70 0,30 0,90 1,50 0,20 1,40 1,90 Zona Euro -0,40-0,20-0,60-0,30-0,60-0,60 0,90-0,60-0,40 1,00 Japão 2,00 1,20 2,00 1,60 1,90 2,00 1,20 2,00 2,00 1,20 Economias Emergentes e em 5,10 5,50 5,10 5,30 5,10 5,30 5,40 4,90 4,50 4,10 Desenvolvimento China 7,80 8,20 7,80 8,00 7,80 7,80 7,70 7,70 7,60 7,30 Índia 4,50 5,90 4,00 5,70 3,20 5,60 6,30 3,20 3,80 5,10 Brasil 1,00 3,50 0,90 3,00 0,90 2,50 3,20 0,90 2,50 2,50 Rússia 3,60 3,70 3,40 3,40 3,40 2,50 3,30 3,40 1,50 3,00 Nigéria** 6,30 6,30 7,10 6,30 7,20 7,00 6,60 6,20 7,40 África do Sul 2,30 2,80 2,50 2,80 2,50 2,00 2,90 2,50 2,00 2,90 SADC 4,86 4,79 4,76 5,13 4,76 4,92 5,70* 4,78 5,07 5,70* Fonte: FMI (WEO Update Abril, Julho e Outubro de 2013) e SADC. *Data em que as projecções foram realizadas. ** Fonte: Regional Economic Outlook, FMI, Outubro de A.2 Inflação das Principais Economias e Parceiros Comerciais de Angola De forma a averiguar quais os factores que terão contribuído para a inflação, analisou-se o IPC dos principais parceiros comerciais de Angola nos últimos 12 meses. Durante o III trimestre de 2013, verificou-se, no global, que as taxas de inflação das principais economias mundiais desaceleraram. Nos EUA o IPC passou de 1,8% em Junho de 2013, para 1,2% em Setembro de Os factores que contribuíram para a redução do IPC nos EUA, foram os custos de energia que caíram de 0,3% em Julho para 0,2% em Agosto (-0,1 p.p.) e o preço da gasolina baixou em 0,1% em Agosto. A inflação da Zona Euro, o principal parceiro comercial de Angola, do ponto de vista das importações (com destaque para Portugal e Bélgica), reduziu ao passar de 1,6% em Junho de 2013 para 1,1% em Setembro de 2013 (-0,5 p.p.), por força da desaceleração dos preços dos produtos energéticos, devido também à diminuição da procura agregada e o ritmo modesto da recuperação económica mundial. Portugal e Bélgica não escaparam à tendência da Zona Euro, tendo as suas taxas de inflação desacelerado, passando de 1,2% e 1,5% (em Junho de 2013) para 0,1% e 0,9% (Setembro de 2013), respectivamente. Nas economias dos BRICS, o IPC registou um comportamento heterogéneo. Enquanto a Índia, o Brasil e a Rússia registaram ligeiras desacelerações, tendo as suas variações passado de 9,9%, 6,7% e 6,9% em Junho de 2013, para 9,8% 5,9% e 6,1% em Setembro de 2013, respectivamente. Na China e na África do Sul verificou-se uma aceleração das taxas de inflação de 2,7% e 5,5% em Junho de 2013, para 3,1% e 6,00% em Setembro de 2013, respectivamente.

9 Relatório de Inflação III TRIMESTRE Gráfico 1- Evolução dos preços das Principais Economias e Parceiros Comerciais de Angola 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 Jan/12 Fev/12 Mar/12 Abr/12 Mai/12 Jun/12 Jul/12 Ago/12 Percentagens Set/12 Out/12 Nov/12 Dez/12 Jan/13 Fev/13 Mar/13 Abr/13 Mai/13 Jun/13 Jul/13 Ago/13 Set/13 Fonte: FMI e Bloomberg (Outubro de 2013). EUA Zona Euro China Brasil África do Sul A.3 Mercado das Commodities O III trimestre de 2013 foi marcado por oscilações nos índices de preços das principais commodities, apresentando uma tendência crescente face ao trimestre anterior com excepção do índice de preços das bebidas. Os índices de preços, calculado pelo FMI, dos combustíveis (energia) e metais sofreram uma variação positiva de 7,91% e 0,43%, respectivamente, em relação ao II trimestre de Enquanto, que o índice de preços das bebidas diminuiu 1,43% no trimestre em análise em comparação com o trimestre passado. Gráfico 2 - Comportamento do Índice de preços das Commodities 250 Índice de Preços das Commodities (2005 = 100) Jan/12 Mar/12 Mai/12 Jul/12 Set/12 Nov/12 Jan/13 Mar/13 Mai/13 Jul/13 Set/13 Commodities Não-petrolíferas Alimentos e Bebidas Energia * Petróleo Fonte: FMI (Outubro de 2013). * Índice de preços dos combustíveis (energia), inclui os índices de preços do crude (petróleo), gás natural e carvão. Em termos médios, o índice geral de preços das commodities, no III trimestre de 2013 situou-se em 179,8 pontos, tendo sido superior ao verificado no trimestre anterior (173,8 pontos), impulsionado pela subida de 7,91% e 9,00% dos índices dos combustíveis e do petróleo 1. Concretamente, essa subida foi provocada pelo aumento da procura por parte do Japão, como consequência da paralisação das centrais nucleares, assim como pelo aumento da procura sazonal em Setembro por causa do calor do Verão e também devido às tensões geopolíticas em redor do mundo árabe (Síria, Egipto e Líbia). i) Commodities de Petróleo De acordo com os dados da OPEP, a procura global de petróleo registou alterações no III trimestre de 2013, tendo apresentado uma subida de 1,50 milhões de barris/dia face ao trimestre anterior e um aumento face a igual período 1 Importa referir que o índice de combustíveis (energia) representa um peso de 63,1%.

10 10 de 2012, situando-se em 90,2 milhões barris/dia. A procura de petróleo nos países da OCDE entre o II e III trimestre de 2013 aumentou ligeiramente 0,4 milhões de barris/dia, enquanto a procura nos países fora da OCDE cresceu 1,1 milhões de barris/dia. A subida registada na procura global de petróleo, no período em análise, foi contundentemente influenciada pelas expectativas de recuperação do crescimento da Zona Euro, aumento da procura por parte do Japão (devido ao encerramento das centrais nucleares), tensões geopolíticas no mundo árabe e com os EUA a exibirem dados positivos (produção industrial), transmitindo um sinal de recuperação económica. A Tabela 2 indica que a oferta global de petróleo no III trimestre de 2013 subiu ligeiramente em relação ao trimestre anterior em cerca de 0,1 milhões de barris, passando de 90,2 milhões de barris/dia no II trimestre de 2013 para 90,3 milhões de barris/dia no III trimestre de Tabela 2 - Comportamento da Oferta e Procura Global (em milhões de barris/dia) Procura e oferta de petróleo (milhões de barris por dia - mbd) Petróleo trim 2 trim 3 trim 4 trim anual 1 trim 2 trim 3 trim* 4 trim* anual* 2014* Países da OECD 46,30 45,60 46,00 46,40 45,60 45,80 45,40 45,80 46,00 45,70 45,50 Países Fora da OECD 41,80 42,40 43,20 43,70 42,40 43,10 43,60 44,40 44,90 44,00 45,30 Procura Global 88,10 88,00 89,20 90,10 88,00 88,90 89,00 90,20 90,90 89,70 90,80 Países da OPEP 31,20 31,50 31,20 30,60 31,20 30,20 30,60 30,40 Países Fora da OPEP 53,20 52,60 52,30 53,70 53,00 53,90 53,80 54,10 54,50 54,10 55,30 OPEP Gás Natural** 5,60 5,70 5,80 5,90 5,70 5,80 5,80 5,80 5,90 5,80 5,90 Oferta Global 90,00 89,8 89,4 90,3 89,90 89,80 90,20 90, Fonte: Fonte: Relatório da OPEP (Outubro de 2013). *Previsões realizadas pela OPEP para o 3T 2013, 4T 2013, Ano 2013 e Ano **Óleos não convencionais. O aumento da oferta trimestral acima referido deveu-se sobretudo ao aumento de 0,3 milhões de barris/dia na oferta dos países fora da OPEP, comparado com o trimestre passado. Enquanto que a oferta dos países da OPEP tive uma diminuição de 0,2 milhões de barris/dia face ao trimestre anterior. Dados preliminares sobre a oferta da OPEP no III trimestre de 2013, indicam uma diminuição na produção dos seguintes países: Iraque, Líbia e Irão. No que toca aos preços do petróleo, observou-se, em termos trimestrais, um aumento do preço Brent, WTI e Ramas angolanas de 7,65%, 5,62% e 7,63%, respectivamente. Mas, em termos mensais (de Agosto para Setembro), constatou-se uma inversão das tendências dos preços do WTI e das ramas angolanas em termos médios, -5,03% e -6,67%, respectivamente. Gráfico 3 - Evolução dos preços do petróleo (Janeiro/2011 Setembro/2013) Jan-11 Fev-11 Mar-11 Abr-11 Mai-11 Jun-11 Jul-11 Ago-11 Set-11 Out-11 Nov-11 Dez-11 Jan-12 Fev-12 Mar-12 Abr-12 Mai-12 Jun-12 Jul-12 Ago-12 Set-12 Out-12 Nov-12 Dez-12 Jan-13 Fev-13 Mar-13 Abr-13 Mai-13 Jun-13 Jul-13 Ago-13 Set-13 Fonte: Bloomberg (Outubro de 2013). Ramas Angolanas Brents WTI

11 Relatório de Inflação III TRIMESTRE Tabela 3 - Projecção dos preços de petróleo de referência para 2013 Preços de Petróleo I Trim 2013 II Trim 2013 III Trim 2013 Estimativas Variações de Referência Jan/13 Fev/13 Mar/13 Abr/13 Mai/13 Jun/13 Jul/13 Ago/13 Set/ Trim Acum. Anual 12 Meses BRENT $112,32 $116,07 $109,54 $103,43 $103,28 $103,34 $107,43 $110,45 $111,25 $108,42 7,65% 1,88% -1,58% WTI $94,83 $94,83 $92,96 $92,07 $94,81 $95,80 $104,70 $106,54 $101,18 $98,14 5,62% 14,65% 7,00% Ramas angolanas $111,66 $114,61 $106,81 $100,59 $102,19 $102,68 $107,84 $111,25 $110,51 7,63% 1,58% -1,44% Fonte: Bloomberg (Brent e WTI) e DES/BNA (Ramas angolanas) ii) Commodities Alimentares No Gráfico 4 pode-se observar que o índice geral de preços de alimentos da Food and Agriculture Organization (FAO) foi em termos médios 199,1 pontos em Setembro de 2013, situando-se 12,11 pontos abaixo do valor de Junho (211,3 pontos), mas a 46,83 pontos a mais do que em Setembro de Ao longo do trimestre, observou-se uma diminuição do índice dos bens alimentares, quer em Julho e Agosto, quer em Setembro. A diminuição do índice geral de preços dos alimentos foi influenciada pela queda de 16,05% do preço dos cereais (sobretudo, pela redução dos preços do milho e arroz) com expectativas de forte crescimento produtivo este ano, ao passo que o preço do trigo manteve-se inalterado devido à redução da procura e à menor perspectiva de produção no hemisfério sul. Gráfico 4 - Evolução dos Índices Alimentares da FAO (Base 100 = ) Jan/12 Fev/12 Mar/12 Abr/12 Mai/12 Jun/12 Jul/12 Ago/12 Set/12 Out/12 Nov/12 Dez/12 Jan/13 Fev/13 Mar/13 Abr/13 Mai/13 Jun/13 Jul/13 Ago/13 Set/13 índice de bens alimentares (lado esquerdo) índice de preços da carne (lado direito) índice de preços dos laticínios (lado direito) índice de preços do óleo (lado direito) índice de preços dos cereais (lado direito) índice de preços do açúcar (lado direito) Fonte: Food and Agriculture Organization (FAO) of the United Union (Outubro de 2013). Como se pode observar na Tabela 4, o declínio no trimestre reflecte uma queda de 4,15%, 16,05% e 4,75% no preço dos bens alimentares, dos cereais e do óleo, respectivamente. Por outro lado, os últimos dados sugerem que no trimestre em análise os preços internacionais da carne, dos lacticínios e do açúcar cresceram 2,37%, 1,89% e 1,61%, respectivamente. Tabela 4 - Cálculo das Variações para as commodities alimentares Alimentos I Trim 2013 II Trim 2013 III Trim 2013 Variações Jan/13 Fev/13 Mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13* Ago/13* Set/13* Trim Acum. Anual 12 Meses Índice de preços dos bens alimentares 213,27 212,78 214,7 216,5 214,4 211,9 207,5 204,6 203,1-4,15% -3,62% -5,84% Índice de preços da carne 184,32 186,38 185,2 186,6 180,0 179,7 179,4 182,4 184,0 2,37% 2,49% 5,17% Índice de preços dos lacticínios 210,60 210,63 227,8 256,6 252,5 246,3 243,7 248,2 251,0 1,89% 27,55% 33,72% Índice de preços dos cereais 244,01 241,08 240,5 230,7 234,8 232,3 222,3 206,8 195,0-16,05% -22,00% -25,72% Índice de preços do óleo 200,32 201,83 196,7 194,0 194,3 193,5 186,7 181,8 184,3-4,75% -6,24% -18,00% Índice de preços do açúcar 267,83 259,18 262,0 252,6 250,1 242,6 239,0 241,7 246,5 1,61% -10,05% -13,12% Fonte: Food and Agriculture Organization (FAO) of the United Union (Outubro de 2013). * Dados efectivos revistos.

12 12 B. Relações com o Exterior Relativamente à evolução da taxa de câmbio, usa-se como referência o dólar norte-americano (moeda de liquidação das importações angolanas) contra o euro (moeda única da União Europeia de onde provêm a maior parte das importações angolanas). Paralelamente, é analisada a evolução entre o dólar norte-americano e algumas moedas de economias emergentes, tais como o Renmimbi chinês, o Real brasileiro e o Rand sul-africano (moedas relevantes na estrutura de importações de Angola). B.1 Mercados Cambiais Internacionais No III trimestre de 2013, tanto o Euro, quanto o Real brasileiro e o Renminbi chinês apreciaram-se face ao Dólar norteamericano em 3,94%, 0,11% e 0,16%, respectivamente. Por sua vez, o Rand sul-africano depreciou-se face à moeda norte-americana, tendo apresentado uma variação de 1,66%. Gráfico 5 - Mercado Cambial Internacional 0,84 0,82 0,8 USD/EUR 6,45 6,4 6,35 Renminbi/USD 0,78 6,3 0,76 6,25 0,74 6,2 0,72 6,15 0,7 09/01/12 08/02/12 09/03/12 08/04/12 08/05/12 07/06/12 07/07/12 06/08/12 05/09/12 05/10/12 04/11/12 04/12/12 03/01/13 02/02/13 04/03/13 03/04/13 03/05/13 02/06/13 02/07/13 01/08/13 31/08/13 30/09/13 6,1 09/01/12 08/02/12 09/03/12 08/04/12 08/05/12 07/06/12 07/07/12 06/08/12 05/09/12 05/10/12 04/11/12 04/12/12 03/01/13 02/02/13 04/03/13 03/04/13 03/05/13 02/06/13 02/07/13 01/08/13 31/08/13 30/09/13 2,7 2,5 REAL/USD 11 10,5 RAND/USD 2,3 10 9,5 2,1 9 1,9 8,5 1,7 1,5 09/01/12 08/02/12 09/03/12 08/04/12 08/05/12 07/06/12 07/07/12 06/08/12 05/09/12 05/10/12 04/11/12 04/12/12 03/01/13 02/02/13 04/03/13 03/04/13 03/05/13 02/06/13 02/07/13 01/08/13 31/08/13 30/09/13 8 7,5 7 09/01/12 08/02/12 09/03/12 08/04/12 08/05/12 07/06/12 07/07/12 06/08/12 05/09/12 05/10/12 04/11/12 04/12/12 03/01/13 02/02/13 04/03/13 03/04/13 03/05/13 02/06/13 02/07/13 01/08/13 31/08/13 30/09/13 Fonte: Bloomberg (Outubro de 2013). Especificamente, as razões que justificam de alguma forma a apreciação do euro face ao dólar (3,94%) no III trimestre de 2013, prendem-se com a divulgação de indicadores económicos positivos da Zona Euro, designadamente: a melhoria do PMI compósito de 48,7 pontos no II trimestre de 2013 para os 52,4 observados no III trimestre de 2013; o aumento do Índice ZEW (de sentimento económico) na Zona Euro de 32,8 pontos no trimestre anterior para os actuais 59,1 pontos; por fim, houve uma melhoria do saldo da conta corrente da UE a 27 países, correspondendo a um aumento de 12% no III trimestre face aos 9,9% no trimestre passado. A recente valorização do real em relação ao dólar norte-americano resultou de operações do Banco Central do Brasil (BACEN) para conter a alta do dólar. O grande aliado do BACEN nessa tarefa foi a quebra de expectativas no mercado americano em relação ao abandono do quantitative easing perante a possível melhoria das economias avançadas, nomeadamente o mercado norte-americano 2. A moeda chinesa (Renminbi) também registou apreciações no período em análise, em resultado da depreciação do dólar, 2 Na realidade a acção do Bacen foi de contar a desvalorização do real devido à saída de dólares norte-americanos via mercados financeiros, nomeadamente em Julho e Agosto.

13 Relatório de Inflação III TRIMESTRE que ficou condicionado pela política monetária da Reserva Federal norte-americana em manter baixas taxas de juro, devido também à divulgação do índice de gestão de compras (PMI) oficial do sector industrial chinês e das promessas do Governo em comprometer-se com as reformas estruturais com vista a estabilizar o crescimento económico. Em oposição, o Rand sul-africano (ZAR) em Setembro de 2013 depreciou-se face ao dólar norte-americano, após ter reagido negativamente aos níveis de produção da agricultura e do sector mineiro que diminuíram 3,7% e 5,7%, respectivamente; e também após dados mostrarem que a tensão social continua no sector mineiro e automóvel. B.2 Taxas de câmbio AKZ/USD nos diversos mercados No III trimestre de 2013 verificou-se uma depreciação do Kwanza em relação ao dólar nos mercados, primário e secundário (de notas e divisas). Contudo, a moeda nacional apreciou-se no mercado informal e nas casas de câmbio, conforme Tabela 5. Tabela 5 - Comportamento da taxa de câmbio dos Mercados Primário, Secundário, Informal e Casas de Câmbio I Trim 2013 II Trim 2013 III Trim 2013V 3Variações Jan/13 Fev/13 Mar/13 Abr/13 Mai/13 Jun/13 Jul/13 Ago/13 Set/13 Trim. Acum. Anual 12 Meses Mercado Primário (Taxa Referência) Compra Venda Média Bancos (Divisas) Compra Venda Média Bancos (Notas) Compra Venda Média Mercado Informal (Notas) Compra Venda Média Casas de Câmbio Compra Venda Média 95,700 95,722 95,744 95,805 95,928 96,086 95,710 95,670 97,151 1,109% 1,636% 2,069% 96,179 96,201 96,223 96,284 96,408 96,566 96,189 96,149 97,636 1,108% 1,635% 2,068% 95,940 95,962 95,984 96,045 96,168 96,326 95,950 95,910 97,393 1,108% 1,635% 2,068% 95,788 95,428 95,195 95,532 95,581 95,864 96,177 96,116 97,453 1,658% 2,073% 2,506% 98,993 98,995 99,080 99,194 99,231 99,375 98,864 98,551 99,014-0,363% 0,142% 0,702% 97,391 97,211 97,138 97,363 97,406 97,619 97,520 97,333 98,234 0,630% 1,092% 1,589% 95,566 95,173 95,784 95,519 95,375 95,980 96,581 95,464 96,980 1,042% 0,703% 2,260% 99,110 99,310 99,219 99,418 99,509 99,517 99,322 99, ,624 1,112% 1,599% 1,991% 97,338 97,242 97,502 97,468 97,442 97,749 97,951 97,344 98,802 1,078% 1,157% 2,123% 103, , , , , , , , ,167-1,797% -2,435% -1,151% 107, , , , , , , , ,917-2,448% -3,816% -1,984% 105, , , , , , , , ,542-2,128% -3,140% -1,575% 100, , , , , , ,300 99,250 99,000-1,932% -0,669% -0,503% 102, , , , , , , , ,145-1,623% -0,287% 0,240% 101, , , , , , , , ,573-1,775% -0,475% -0,126% Fonte: BNA/DMA/DSI/DES. *Informação obtida a partir do SSIF. *Até Março de 2013, as taxas do mercado secundário foram calculadas com base no método manual. A taxa de câmbio nominal do Kwanza relativamente ao dólar norte-americano, adoptou um comportamento diferente, ao longo do III trimestre, daquele que se vinha observando ao longo dos últimos anos. Ao passo que, até ao início do III trimestre de 2013, era habitual ver um movimento contínuo de depreciação da moeda nacional nos mercados primário e secundário, passou-se a registar movimentos de apreciação e depreciação da taxa de câmbio ao longo do período em análise conforme demostra o gráfico em baixo, comportamento que se mantém actualmente.

14 14 Gráfico 6 - Comportamento da Taxa de Câmbio Média do Mercado Primário 0,024 0,0225 0,021 0,0195 0,018 0,0165 0,015 0,0135 0,012 0,0105 0,009 0,0075 0,006 0,0045 0,003 0, ,0015-0,003-0,0045-0,006-0,0075-0,009-0, Var. Diária da Taxa de Câmbio Var.Acumulada da Taxa de Câmbio Fonte: BNA O início do comportamento já referido da taxa de câmbio coincide com a entrada em vigor da Fase 3 do Novo Regime Cambial do Sector Petrolífero, no dia 1 de Julho. Desde esse dia que o BNA deixou de ser o único fornecedor de divisas ao mercado, passando os bancos comerciais a comprarem moeda estrangeira às empresas operadoras petrolíferas. Com efeito, o gráfico em baixo ilustra que desde a implementação da Fase 3 do Novo Regime Cambial do Sector Petrolífero, no dia 1 de Julho, semanas houve em que os bancos comerciais compraram mais divisas às operadoras petrolíferas do que ao BNA. Gráfico 7 - Compra de Divisas pelos Bancos Comerciais 100,00% 90,00% 80,00% 70,00% 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% 1 de Julho 04-08/03/ /03/ /04/ /04/ /05/ /05/ /06/ /06/ /07/ /07/ /07/ /08/ /08/ /09/ /09/ /10/ /10/ /11/2013 Fonte: BNA COMPRA AO BNA COMPRA AOS CLIENTES A taxa de câmbio do Kwanza com relação ao dólar norte-americano passou a variar de acordo com a procura e oferta. Nos primeiros seis meses do ano, a taxa de câmbio nominal média do mercado primário depreciou 0,51%. Após a implementação da Fase 3 do Novo Regime Cambial do Sector Petrolífero, no dia 1 de Julho, depreciou 1,27%. Sendo assim, até ao dia 14 de Novembro, esta taxa de câmbio havia depreciado, em termos anuais, 1,82%. Embora a oferta de moeda estrangeira tenha aumentado, ainda assim mantém-se o sentido de depreciação da moeda nacional, indicando portanto que a procura por divisas continua a ser maior do que a oferta. As estimativas de crescimento económico do sector não-petrolífero, de acordo com o Ministério do Planeamento e Desenvolvimento Territorial, apontam para 6,5% em 2013 comparativamente a 5,6% em Essa aceleração reflectiu-se no nível das importações.

15 Relatório de Inflação III TRIMESTRE Gráfico 8 - Evolução Mensal das Importações 3.500, , , , , ,00 500,00 0,00 jan-09 mar-09 mai-09 jul-09 set-09 nov-09 jan-10 mar-10 mai-10 jul-10 set-10 nov-10 jan-11 mar-11 mai-11 jul-11 set-11 nov-11 jan-12 mar-12 mai-12 jul-12 set-12 nov-12 jan-13 mar-13 mai-13 jul-13 set-13 Importações (Valor FOB) - Milhões de USD Linear (Importações (Valor FOB) - Milhões de USD) Fonte: BNA O Gráfico em cima mostra que as importações têm seguido uma tendência crescente ao longo dos últimos exercícios, coerente com o crescimento da economia. As importações médias mensais atingiram um valor de USD 1.960,47 milhões no III trimestre de 2013, superior em 53,06% quando comparado ao III trimestre de 2012 (USD 1.280,85 milhões). A média de importações mensais do III trimestre foram também superiores à do I semestre (USD 1.847,12 milhões) em 6,14%. Portanto, o crescimento económico, de uma forma geral, e o aumento das importações, de uma forma particular, têm contribuído para o aumento da procura por divisas no mercado primário e secundário. B.3 Comércio Externo e Reservas Internacionais No III trimestre de 2013, as transacções com o resto do mundo resultou num aumento do saldo da Conta de Bens em 4,91% face ao trimestre anterior, devido, sobretudo, a uma subida dos preços das ramas angolanas. A aceleração das exportações foi inferior à aceleração do valor das importações (FOB), de 8,14% contra 15,03%. Especificamente, no lado das importações, observou-se um aumento da categoria dos combustíveis (7,60%), da categoria de veículos automóveis com 32,70% e de reactores nucleares, etc. registando uma variação de 39,19%. Tabela 6 - Saldo da Conta de Bens (II Trimestre 2012 e III Trimestre 2013) em milhões USD Var. Montante Var. 12 Iº Trim IIº Trim Jul Ago Set IIIº Trim Trimestral Acumulado Meses Exportações , , , , , ,80-0,98% ,20 Importações 6 532, , , , , ,17 0,59% ,22 Conta de Bens , , , , , ,63-1,77% ,98 Exportações , , , , , ,35 8,14% ,09 5,92% Importações 5 219, , , , , ,42 15,03% ,33-4,92% Conta de Bens , , , , , ,93 4,91% ,76 11,59% Fonte: DES/BNA No III trimestre comparativamente com o trimestre anterior observou-se uma aceleração das importações provenientes dos principais parceiros comerciais de Angola, destacando-se os EAU (69,44%), EUA (40,83%), Portugal (31,49%) e o Brasil (20,37%). Contudo, relativamente aos últimos 12 meses, observou-se uma redução das importações provenientes dos principais parceiros de Angola, com excepção da China, que acelerou em cerca de 6,09% (ver Gráfico 9).

16 16 Gráfico 9 - Países de origem das importações angolanas Jan-13 Fev-13 Mar-13 Abr-13 Mai-13 Jun-13 Jul-13 Ago-13 Set-13 Portugal Bégica China Eua Brasil África Do Sul Emirados Árabes Fonte: DES/BNA (Outubro 2013). Em termos acumulados desde o início do ano, Portugal continua a representar o maior peso das importações angolanas por países (17,88%), a seguir a China (12,02%) e em terceiro lugar a Bélgica (5,79%). Tabela 7 - Peso das importações angolanas por país de origem 2013 Portugal Bélgica China EUA Brasil África do Sul Emirados Árabes Unidos I Trim ,94% 6,11% 14,33% 5,34% 5,83% 3,92% 4,28% II Trim ,15% 5,67% 10,79% 4,49% 4,65% 4,43% 3,39% III Trim ,46% 5,60% 11,04% 5,50% 4,87% 4,52% 4,99% Acumulado ,88% 5,79% 12,02% 5,13% 5,11% 4,30% 4,26% Fonte: DES/BNA (Outubro 2013). Do lado das exportações, no III trimestre, registou-se uma aceleração de 8,14%, impulsionada pelo aumento das exportações petrolíferas em 3,43%, derivado da subida dos preços do petróleo bruto. Registou-se igualmente um aumento das exportações de diamantes em 11,99%, sobretudo em resultado do aumento das quantidades exportadas. As reservas internacionais líquidas (RIL) atingiram os ,60 milhões de dólares norte-americanos em Setembro de 2013, um aumento de 1,99% face ao mês anterior e um aumento de 4,19% em relação ao trimestre passado, o que pode ser explicado pela subida dos preços do petróleo bruto, tendo as exportações petrolíferas crescido 3,43%. Gráfico 10 - Evolução das Reservas Brutas e Internacionais Líquidas , ,00 em milhões de USD , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,00 Set/12 Out/12 Nov/12 Dez/12 Reservas Brutas Jan/13 Fev/13 Mar/13 Abr/13 Mai/13 Jun/13 Jul/13 Reservas Internacionais Líquidas (RIL) Ago/13 Set/13 Fonte: DES/BNA

17 Relatório de Inflação III TRIMESTRE Tabela 8 - Evolução das Reservas Brutas e Internacionais Líquidas I Trimestre 2013 II Trimestre 2013 III Trimestre 2013 Variações Set/12 Dez/12 Jan/13 Fev/13 Mar/13 Abr/13 Mai/13 Jun/13 Jul/13 Ago/13 Set/13 Trim Acum. Anual 12 Meses Milhões de USD Reservas Brutas , , , , , , , , , , ,60 3,84% 9,12% 9,23% Reservas Internacionais , , , , , , , , , , ,74 4,19% 10,33% 12,52% Líquidas Fonte: DES/BNA Segundo dados recentes, o rácio de cobertura das reservas cambiais atingiu os 8,59 meses de importação em Setembro de 2013, contra o rácio de 8,3 meses de importações em Junho de 2013, contribuindo assim para mitigar eventuais choques externos, nomeadamente em relação a variações do preço do petróleo nos mercados internacionais. C. O Estado da Economia Nacional C.1 Indicador de Clima Económico Este capítulo pretende analisar a situação económica actual na óptica das expectativas dos agentes económicos, através do Indicador de Confiança calculado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), medindo a percepção dos empresários sobre o desempenho dos sectores da economia num determinado período que se pretende de curto prazo, neste caso, trimestral. Gráfico 11 - Indicador do Clima Económico IT II T , De acordo com os dados disponibilizados pelo INE, apesar do desfavorecimento do clima económico, o indicador manteve o crescimento verificado nos trimestres anteriores, tendo apresentado uma evolução positiva relativamente ao período homólogo, no II trimestre de C.1.1. Indústria Transformadora Gráfico 12 - Indicador de Confiança Indústria Transformadora IT IIT I 2011-II 2011-III 2011-IV 2012-I 2012-II 2012-III 2012-IV 2013-I 2013-II 2011-I 2011-II 2011-III 2011-IV 2012-I 2012-II 2012-III 2012-IV 2013-I 2013-II ICE Média Fonte: INE IC Indústria Transf. Média

18 18 Segundo o Boletim do INE, apesar do indicador de confiança no sector da indústria transformadora permanecer abaixo da média da série, contrariou o decréscimo ocorrido no período anterior ao II trimestre de 2013, devido ao facto de menos empresas sentirem constrangimentos ao desenvolverem as suas actividades em relação ao período homólogo. Relativamente às limitações nas actividades das empresas do sector, o número de empresas a registar limitações foi menor quando comparado ao período homólogo. Foram registados como principais constrangimentos a falta de água, energia e o elevado absentismo mão-de-obra. Adicionalmente, dificuldades financeiras e a falta de matéria-prima e mão-de-obra especializada, também limitaram a actividade das indústrias transformadoras. C.1.2 Construção Gráfico 13 - Indicador de Confiança Construção IT IIT , I II 2011-III 2011-IV 2012-I 2012-II 2012-III 2012-IV 2013-I 2013-II Fonte: INE IC Construção Média Apesar da conjuntura desfavorável e da evolução negativa do indicador em relação II trimestre de 2012, os empresários deste sector continuam a mostrar sinais de optimismo, tendo a perspectiva de actividade para o sector evoluído positivamente desde o I trimestre de No que concerne às limitações da actividade, verificou-se que no segundo trimestre de 2013 menos empresas construtoras sentiram limitações no desenvolvimento das suas actividades, em relação ao período homólogo. Entre as principais dificuldades estiveram a insuficiência da procura, o elevado nível de taxas de juro, assim como as dificuldades financeiras. Adicionalmente, o elevado absentismo da mão-de-obra, a deterioração das perspectivas de venda e o excesso de regulamentações estatais e burocracias limitaram a actividade das empresas construtoras. C.1.3 Comércio Gráfico 14 - Indicador de Confiança Comércio IT IIT , I 2011-II 2011-III 2011-IV 2012-I 2012-II 2012-III 2012-IV I II Fonte: INE IC Comércio Média O indicador de confiança para o sector do comércio continua favorável, dada a sua evolução positiva em relação ao período homólogo, permanecendo acima da linha média da série. No segundo trimestre de 2013, registou-se um número menor de empresas comerciais com constrangimentos na realização da sua actividade, relativamente ao período homólogo. As dificuldades em encontrar pessoal com formação apropriada, o excesso de burocracia e o elevado absentismo dos trabalhadores, estiveram entre os maiores constrangimentos. Outras limitações para a actividade do sector foram a procura insuficiente e as dificuldades financeiras.

19 Relatório de Inflação III TRIMESTRE C.1.4 Transportes Gráfico 15 - Indicador de Confiança Transportes IT IIT , I 2011-II 2011-III 2011-IV 2012-I 2012-II 2012-III 2012-IV 2013-I 2013-II Fonte: INE IC Transportes Média A conjuntura económica no sector dos transportes manteve a tendência ascendente desde os últimos cinco trimestres consecutivos, situando-se acima da linha da média da série e, como tal, apresentando um clima favorável, que se deve essencialmente à actividade actual e boas perspectivas de emprego nos próximos três meses. Para além disso, assim como nos outros sectores, as empresas transportadoras tiveram menos limitações de actuação no II trimestre de 2013, em relação ao período homólogo. Os principais constrangimentos estiveram associados às dificuldades financeiras, à concorrência, à falta de pessoal qualificado, onde o excesso de burocracia e a procura insuficiente também limitaram as actividades das empresas do sector de transportes. C.1.5 Turismo Gráfico 16 - Indicador de Confiança Turismo IT IIT I 2011-II 2011-III 2011-IV 2012-I 2012-II 2012-III 2012-IV 2013-I 2013-II Fonte: INE IC Turismo Média O indicador de confiança do sector turismo manteve a tendência ascendente do trimestre anterior, situando-se acima da linha da média da série, no II trimestre de Da mesma forma se verificou uma evolução favorável em relação ao período homólogo, que segundo a opinião dos empresários, foi devido ao aumento da actividade das empresas. No que respeita as limitações da actividade no sector, a insuficiência da procura, as dificuldades financeiras e de pessoal com formação apropriada estiveram entre os principais constrangimentos. Igualmente, o elevado absentismo do pessoal ao serviço, o excesso de burocracia também limitaram as actividades do sector de turismo.

20 20 C.1.6 Indústria Extractiva Gráfico 17 - Indústria Extractiva , I 2011-II 2011-III 2011-IV 2012-I 2012-II 2012-III 2012-IV 2013-I 2013-II Fonte: INE IC Extractiva Média Na indústria em análise constatou-se que, no II trimestre de 2013, o indicador de confiança manteve a tendência evolutiva dos trimestres anteriores, tendo-se situado no ponto mais elevado desde o início da série. Registou-se igualmente uma tendência positiva face ao trimestre homólogo devido ao aumento da produção e boas perspectivas de exportação. As maiores limitações registadas foram a falta de mão-de-obra especializada e frequente avaria nos equipamentos mecânicos. Verificou-se ainda que o excesso de regulamentações estatais, o elevado absentismo da mão-de-obra, e a falta de produtos intermédios e energéticos, limitaram igualmente a actividade das indústrias extractivas. C.2. Índice de produção industrial II trimestre O Índice de Produção Industrial (IPI) abaixo apresentado tem como ano base o ano de 2002 e espelha a evolução da actividade industrial realizada no país no IIº Trimestre do ano de Conforme podemos verificar na tabela abaixo, o Índice de Produção Industrial evoluiu positivamente em relação ao trimestre homólogo de 2012 (3,4%), sendo as Indústrias das bebidas e do tabaco as que mais se destacam, com uma variação de 45,9% também em relação ao trimestre homólogo de Ainda no que respeita às Indústrias transformadoras, é de salientar os IPI s das indústrias da Madeira e de Fabric. de Prod. Petrolíferos, Químicos e Outros, com variações na ordem dos 25,9% e 21,1%, respectivamente. Por último, o índice da Produção e Distrib. De Elect., Gás e Água registou uma variação positiva de 66,9%. Tabela 9 - Índice de Produção Industrial (2002=100) Designação Código CAE Ponderadores 2002 Índice ipi_iiº Trim 12 ipi_iiº Trim 13 Var. % com relação ao trimestre homólogo Fonte: INE Indústria to ta l CDE 100,0 198,5 205,2 3,4 Indústrias Extractivas C 94,0 191,1 190,9-0,1 Petróleo, Gás e Serviços ,9 191,2 190,9-0,1 Diamantes ,9 163,9 164,4 0,3 Resto Indústrias Extractivas 140 1,2 695,9 692,3-0,5 Indústrias Transformadoras D 5,9 254,2 303,0 19,2 Indústrias alimentares das bebidas e do Tabaco Indústrias Alimentares Indústrias das Bebidas e do Tabaco Fabricação de texteis, Vestuário e Calçado Indústrias de Madeira Fabric. Pastas de Papel, Edição Impressão Fabric. de Prod. Petrolíferos, Químicos e Outros Indústrias Metalúrgicas Fabric. de Maquinas, Equipamn e Aparelhos Fabricação de Mobiliário Produção e Distrib. de Elect., Gás e Água Electricidade, Gás, Vapor Tratamento de Água Bens Intermédios (A1) Bens de Consumo( A2) Produtos de Energia (A4) ,6 309,7 372,3 20, ,0 291,7 323,3 10, ,6 364,7 532,1 45, ,3 214,6 183,8-14,3 20 0,4 136,3 171,6 25, ,8 147,2 154,8 5, ,5 202,3 245,0 21, ,3 342,7 207,0-39, ,6 357,3 361,8 1,3 36 0,6 193,9 197,3 1,8 E 0,1 358,9 599,0 66,9 40 0,0 296,4 400,2 35,0 41 0,0 474,4 876,7 84,8 6,9 214,5 239,2 11,5 4,1 314,5 388,1 23,4 89,0 190,7 192,6 1,0 De salientar que de acordo com os resultados do inquérito, o Índice de Produção Industrial registou um crescimento no IIº trimestre do ano 2013 relativamente ao trimestre homólogo do ano 2012, na ordem dos 3,4%. O Número de Pessoas ao Serviço assim como as Horas Trabalhadas registram variações positivas de 40,8% e 15,2% respectivamente neste período em análise, comparativamente com o trimestre homólogo do ano 2012.

21 Relatório de Inflação III TRIMESTRE Tabela 10 - Índices Gerais por Trimestre Homólogo Designação Índices Gerais por Trimestres II trim_12 II trim_13 Variação Produção Industrial 198,5 205,2 3,4 Pessoal ao serviço 106,3 149,6 40,8 Horas Trabalhadas Fonte: INE - Inquérito à Produção Industrial de ,3 140,9 15,2 Os bens que tiveram maior crescimento comparativamente aos Bens Intermédios e de Produtos de Energia foram os Bens de Consumo (23,4%), comparados com o trimestre homólogo do ano Tabela 11 - Índice de Produção Industrial por Tipo de Bens Designação II trim_12 Índice II trim_13 Variação Bens Intermédios 214,5 239,2 11,5 Bens de Consumo 314,5 388,1 13,4 Produtos de Energia Fonte: INE - Inquérito à Produção Industrial de ,7 192,6 1,0 C.3. Projecções do PIB De acordo com as projecções feitas pelo Ministério do Planeamento e do Desenvolvimento Territorial para o PIB de 2013, este será de Kz mil milhões, o que representa um valor superior àquele que tinha sido estimado para o ano anterior (Kz mil milhões). Estas mesmas projecções indicam um aumento do volume do PIB não petrolífero de cerca de Kz 1.018,3 mil milhões, comparativamente a Relativamente à taxa de crescimento real do PIB, foi projectada uma taxa de 5,1%, para 2013, o que representa uma diminuição de 0,1 p.p. face ao ano anterior. É notável o crescimento previsto para o sector não petrolífero de 6,5%. De referir ainda que, de acordo com estas projecções, a estrutura percentual do PIB se alterou, tendo o petróleo diminuído a sua contribuição para 43,00% do PIB, 3,9 p.p. abaixo do valor estimado para o ano anterior, enquanto os serviços mercantis registaram um aumento da sua contribuição de 22,05% para 23,41%. Apesar das projecções mais optimistas do Banco Mundial e da OCDE (7,2% e 8,2%), o FMI prevê um crescimento mais modesto de 6,2%. A razão para esta previsão em baixa (8,4% o ano passado)é o abrandamento no crescimento face ao valor do ano passado (8,4%) que prende-se fundamentalmente com os atrasos na execução do orçamento.

22 22 D. Inflação D.1 Índice de Preços no Consumidor de Luanda No trimestre em análise, a taxa de inflação situou-se nos 1,57%, reflectindo uma desaceleração face ao trimestre anterior em 0,54 p.p. e face ao mesmo período do ano anterior em cerca de 0,24 p.p. Gráfico 18 - Análise da Inflação Trimestral Inflação Trimestral 3,5% 3% 2,5% 2% 1,5% 0,1% 0,5% 0% 2,11% 2,24% 1,57% 1,81% I TRI11 IITRI11 IIITRI11 I VTRI11 I TRI12 IITRI12 I VTRI12 IIITRI12 I TRI13 IITRI13 IIITRI13 Fonte: DEE-BNA/INE De acordo com os dados apresentados na Tabela 12, as classes cujos produtos registaram maiores variações de preços no terceiro trimestre de 2013 foram as Classes 05-Mobiliário, Equipamento Doméstico e Manutenção (2,95%), seguida da Classe 03-Vestuário e Calçado (2,63%) e da Classe 12-Bens e Serviços Diversos (2,31%). Tabela 12 - Variação das Classes Fonte: BNA

23 Relatório de Inflação III TRIMESTRE No segundo trimestre do ano corrente verifica-se que nas Classes 08-Comunicações e 10-Educação, os preços não registaram variações, enquanto que, nas Classes 4- Habitação, Água, Electricidade, Gás e Combustíveis, 07-Transportes e 02-Bebidas Alcoólicas e Tabaco, registaram-se as menores variações. Conforme já foi analisado anteriormente, o índice da Produção e Distrib. De Elect., Gás e Água registou uma variação positiva de 66,9%, e o índice de produção industrial relativo às Indústrias das bebidas e do tabaco registou uma variação de 45,9% no II trimestre de 2013 em relação ao período homólogo de No que concerne a contribuição, como tem vindo consistentemente a acontecer, a classe que mais contribuiu para a variação do IPC foi a Classe 01-Alimentação e Bebidas Não Alcoólicas, cuja contribuição de 0,76 p.p. representa quase metade da variação do IPC (48,23%). Ainda entre as Classes que registaram maiores contribuições, destacam-se as Classes 05- Mobiliário, Equipamento Doméstico e Manutenção (0,18p.p.), 03-Vestuário e Calçado (0,17p.p.) e 12- Bens e Serviços Diversos (0,15p.p). Tabela 13 - Variações mensal, homóloga e acumulada no ano do IPC Fonte: DEE-BNA/INE No que respeita aos meses que compõem o trimestre em análise, os mesmos registaram variações mensais dos preços na ordem dos 0,52% em Julho, 0,54% em Agosto e 0,50% em Setembro. Em termos acumulados, é possível constatar que a inflação, no final do mês de Setembro, se encontra 0,09 p.p. abaixo daquela que tinha sido registada no mesmo período do ano passado. Gráfico 19 - Inflação Mensal e Homóloga Fonte: BNA

24 24 Por seu lado, a inflação homóloga tem apresentado um percurso tendencialmente descendente e sem grandes variações de mês para mês. No mês de Setembro de 2013 esta foi de 8,93%, o que corresponde a uma diminuição de 0,72 p.p. em relação ao valor que havia sido registado no mesmo mês do ano de D.2 Desagregação do Índice de Preços no Consumidor por Categoria Tabela 14 - Variação Trimestral do IPC e das suas Categoria (classificação - BNA) Total Inflação Bens Serviços Alimentares Outros Bens Não processados Processados I Trimestre 2,03 2,50 2,42 2,88 2,24 2,62 0, II Trimestre 2,04 2,57 2,66 2,90 2,56 2,42 0,79 III Trimestre 1,81 2,26 2,42 3,57 1,95 2,00 0,73 I Trimestre 2,11 2,46 2,72 2,40 2,85 2,02 1, II Trimestre 2,11 2,37 2,46 2,59 2,41 2,22 1,47 III Trimestre 1,57 1,86 1,65 1,43 1,74 2,22 0,84 Fonte: BNA/DEE No III trimestre do ano em análise, a categoria de Bens registou 1,86% de uma variação acumulada de0,51p.p., abaixo do registado no II Trimestre do ano em curso (2,37%). Em relação ao trimestre homólogo de 2012 (2,26%) a redução foi de 0,39p.p.. Enquanto a categoria de Serviços registou uma variação de 0,84%, abaixo do registado no trimestre transacto em 0.63 p.p (1,47%) e acima do observado no seu período homólogo em 0,10 p.p. (0,73%), traduzindo-se na categoria com maior pressão inflacionista. Gráfico 20 - Variação Trimestral dos Bens e Serviços 2,50 2,00 1,50 1,00 0,50 0,00 Bens Serviços III Trimestre-2012 III Trimestre Fonte: BNA/DEE

25 Relatório de Inflação III TRIMESTRE O comportamento da categoria Bens, vem explicar a desaceleração da inflação homóloga registada no trimestre em análise, visto ter maior peso na cesta do IPC. A subcategoria Bens Alimentares, registou neste trimestre uma variação acumulada de 1,65%, valor inferior ao observado no mesmo trimestre do ano anterior em 0,77 p.p. (2,42%), enquanto a subcategoria Outros Bens registou uma variação de 2,22%, cifra superior à registada no seu período homólogo em 0,22 p.p. (2%). Em síntese, se pode aferir que a notável desaceleração dos preços dos bens alimentares reflectiu-se na desaceleração da inflação. Gráfico 21 - Variação Trimestral dos Bens Alimentares e Outros Bens 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 0,50 0,00 Alimentares Outros Bens III Trimestre-2012 III Trimestre Fonte: BNA/DEE A subcategoria Bens Alimentares Processados, registou neste trimestre uma variação acumulada de 1,74%, valor inferior ao observado no mesmo trimestre do ano anterior em 0,21 p.p. (1,95%), enquanto a subcategoria Bens Alimentares Não Processados registou uma variação de 1,43%, cifra também inferior à registada no seu período homólogo em 2,14 p.p. (3,57%). Relativamente ao II trimestre do corrente ano, estas subcategorias registaram um decréscimo de 0,67 p.p. (2,41%) e de 1,16 p.p. (2,59%), respectivamente. Gráfico 22 - Variação Trimestral dos Bens Alimentares Processados e Não Processados 4,00 3,50 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 0,50 0,00 N ão processados Processados III Trimestre-2012 III Trimestre Fonte: BNA/DEE

26 26 D Contribuição Em termos de contribuição para o III trimestre do ano em análise, a categoria de Bens contribuiu para 85% do IPC (1,33 p.p.) abaixo do valor observado no seu período homólogo do ano passado, 88% (1,59 p.p.) e a categoria de Serviços contribuiu com 0,24 p.p. representando 15% da inflação, valor acima do registado no seu período homólogo do ano passado, 12% (0,21 p.p.), pelo que, se conclui que o comportamento da categoria Bens, vem explicar a desaceleração da inflação homóloga registada no trimestre em análise, visto ter maior peso na cesta do IPC. A subcategoria Bens Alimentares da categoria Bens registou, neste período, uma contribuição de 1,03 p.p. representando 55% da contribuição da categoria bens, enquanto a subcategoria Outros Bens registou 0,83p.p representando 45%. Portanto, a subcategoria de Bens Alimentares Processados destacou-se com uma contribuição de 1,24 p.p. representando 75% comparativamente aos 0,41 p.p. dos Bens Alimentares Não Processados representando 25%. Tabela 15 - Contribuição Trimestral das Categorias, Subcategorias e grupos do IPC (classificação INE - BNA). Fonte: BNA/DEE D.3 Índice de Preços no Grossista de Luanda No trimestre em análise, o índice de preços no grossista aumentou 1,86%, o que corresponde a um aumento na ordem dos 0,30 p.p. face ao trimestre anterior e a uma diminuição de 0,16 p.p. comparativamente ao mesmo trimestre do ano anterior. Gráfico 23 - Variação trimestral do IPG 3,50% 3,00% 2,50% 2,00% 1,50% 2,19% % 1,56% 1,00% 0,50% 0,00% 2,03% 1,86% ITR11 IITR11 IIITR11 IVTR11 ITR12 IITR12 IPG IIITR12 IVTR12 ITR13 IITR13 IIITR13 Fonte: DEE-BNA/INE

27 Relatório de Inflação III TRIMESTRE No Gráfico 23 percebe-se que a tendência da variação do índice de preços no grossista, ocorrida no período em análise, foi a mesma verificada no terceiro trimestre de 2012, contudo, contrária ao comportamento registado no mesmo período de Tabela 16 - Variação III trimestre por Secções dos Produtos Nacionais e Importados Fonte: DEE-BNA/INE 3 Como pode ser visto na tabela 16, a variação dos preços dos produtos Nacionais foi de 2,05%, superior à registada para os produtos importados em 0,23 p.p.. No que respeita aos produtos nacionais, a secção das pescas foi a que registou uma maior variação. Por outro lado, a variação dos preços nos produtos importados revelou-se especialmente mais elevada na secção Agricultura, Produção Animal, Caça e Silvicultura. Gráfico 24 - Variações Trimestrais do IPC e do IPG % 90.00% 80.00% 70.00% 60.00% 50.00% 40.00% 30.00% 20.00% 10.00% 0.00% I Trim 2012 II Trim 2012 III Trim 2012 IV Trim 2012 IPC IPG I Trim 2013 II Trim 2013 III Trim 2013 No Gráfico acima, pode-se comparar a variação trimestral do IPC com a do IPG. Teoricamente espera-se que o IPC varie de acordo com as variações do IPG em períodos anteriores, ceteris paribus. No entanto, mesmo não sendo o que se verifica, a desaceleração do IPC, durante o III trimestre de 2013, enquanto o IPG estava em crescimento surge como um comportamento favorável aos nossos objectivos de inflação. 3 O IPG produtos importados não reporta o sector das pescas

28 28 E. Política Monetária E.1 Base Monetária No III trimestre de 2013 a Base Monetária Ampla e a Base Monetária em Moeda Nacional registaram uma expansão de 2,87% e 3,80%, respectivamente. No II trimestre de 2013 a variação da Base Monetária Ampla foi 4,84% e a da Base Monetária em Moeda Nacional foi 6,50%. No período homólogo, a Base Monetária Ampla no III trimestre de 2012 variou 4,32%, enquanto a Base Monetária MN variou 7,24%. Gráfico 25 - Comportamento da Base Monetária em 2013 (Milhões de Kz) 1,200,000 1,000, , , , , Fonte: DES / BNA II Trim 11 III Trim 11 IV Trim 11 I Trim 12 II Trim 12 III Trim 12 IV Trim 12 I Trim 13 II Trim 13 III Trim 13 BM Ampla BM (MN) Reserva Bancária MN Reserva Bancária ME A expansão da Base Monetária no III trimestre reflecte-se na variação positiva das notas e moedas em circulação em 11,98%. A expansão não foi mais acentuada devido à variação negativa das Reservas Bancárias em moeda nacional em 2,32%. As Reservas Bancárias em moeda estrangeira apresentaram uma variação positiva de 0,71% face ao trimestre anterior. Tabela 17 - Comportamento da Base Monetária em 2011 e 2013 (Milhões de Kz) Fonte: DES / BNA Pelo lado do activo verificamos que a expansão da Base Monetária foi provocada pela expansão dos Activos Externos Líquidos (AEL) e dos Activos Internos Líquidos (AIL) do BNA. Gráfico 26 - Evolução das Contrapartes da Base Monetária (Milhões de Kz) Fonte: DES / BNA

29 Relatório de Inflação III TRIMESTRE E.2 Depósitos do Sistema Bancário No trimestre em análise os depósitos totais do sistema bancário apresentaram um comportamento expansionista, com uma variação de 1,78% face ao trimestre anterior. No II trimestre de 2013 os depositos totais do sistema bancário aumentaram 8,31% face ao I trimestre. No periodo homólogo de 2012 os depósitos totais do sistema bancário apresentaram um comportamento contraccionista de 2,28%. Os depósitos em moeda nacional registaram no III trimestre uma evolução positiva, com uma variação de 17,02%, representando 54,09% dos depósitos totais. A evolução dos depósitos em moeda estrangeira foi negativa, apresentando uma variação de 11,76% face ao trimestre anterior. Os depósitos em moeda estrangeira representaram, no terceiro trimestre, 45,91% dos depósitos totais. Gráfico 27 - Evolução dos Depósitos por Moeda 2,500, % 2,000, ,500, ,000, % 46.59% 52.91% 47.09% 51.90% 48.10% 50.55% 49.45% 51.32% 48.68% 49.65% 50.35% 51.65% 48.35% 52.96% 47.04% 54.09% 45.91% 54.00% 52.00% 50.00% 48.00% 46.00% 500, % 42.00% 0.00 III Trim 2011 IV Trim 2011 I Trim 2012 II Trim 2012 III Trim 2012 IV Trim 2012 I Trim 2013 II Trim 2013 III Trim % Depósitos em MN Depósitos em ME % Depósitos MN % Depósitos ME Fonte: DES / BNA No período em análise ocorreram alterações significativas na constituição dos depósitos, tendo-se registado uma transferência de depósitos em moeda estrangeira para os depósitos em moeda nacional. A alteração em causa deveuse à entrada em vigor, no dia 1 de Julho, da nova lei cambial que estabelece que as companhias petrolíferas estão obrigadas a efectuar os pagamentos de bens adquiridos e de serviços prestados por entidades residentes cambiais em moeda nacional. Relativamente à evolução trimestral por tipo de depósito, verifica-se no gráfico 28 que os depósitos à ordem não variaram significativamente face ao trimestre anterior, enquanto os depósitos a prazo apresentaram um crescimento de 4,17%. No período homólogo de 2012, os depósitos à ordem cresceram 9,17%, enquanto os depósitos a prazo apresentaram uma contracção de 12,95%. Gráfico 28 - Evolução Trimestral dos Depósitos à Ordem e dos Depósitos a Prazo Fonte: DES / BNA

30 30 E.3 Crédito à Economia No III trimestre do ano 2013 o stock de crédito concedido à economia era de Kz ,70 milhões, apresentando uma variação de 2,29% face ao trimestre anterior e superior aos 0,38% verificado no período homólogo de Gráfico 29 - Crédito em MN e ME Fonte: DES / BNA Os financiamentos em moeda nacional cresceram 3,29% no trimestre em análise, contra a queda de 0,58% verificada no período homólogo. Em comparação, os empréstimos em moeda estrangeira aumentaram 0,84% no III trimestre de 2013, valor inferior aos 1,59% do período homólogo de O aumento do crédito concedido tem sido efectuado na sua maioria em moeda nacional. Tabela 18 - Peso do Crédito Por Sector de Actividade Fonte: DES / BNA Os sectores que apresentaram um aumento no peso do total de crédito concedido à economia foram as Outras Actividades de Serviço Colectivo, Sociais e Pessoais 4 (1,66%), os Particulares (0,39%), as Actividades Imobiliárias, Alugueres e Serviços Prestados às Empresas (0,52%), as Industrias Transformadoras (1,33%) e a Industria Extractiva (0,37%). Por outro lado, os sectores que apresentaram uma diminuição no peso do total de crédito concedido à economia foram o Comércio por Grosso e a Retalho (0,02%), a Construção (0,32%) e a Agricultura, Produção Animal, Caça e Silvicultura (2,97%) e Outros (0,96%). O sector das Outras Actividades de Serv. Colect., Sociais e Pessoais, o sector Particular e o sector do Comércio por Grosso e Retalho apresentam um peso de 56,69% no total de crédito concedido á economia. O sector da Construção e o sector das Actividades Imobiliárias, Alugueres e Serviços Prestados às Empresas têm um peso de 19,51%. Estes sectores tem conjuntamente um peso de 76,20% no total de crédito concedido, apresentando a economia uma elevada concentração de crédito nestes sectores. 4 Desta rúbrica fazem parte as seguintes actividades: Saneamento, Higiene Pública e Actividades Similares; Actividades Associativas Diversas.

31 Relatório de Inflação III TRIMESTRE É expectável que o aumento das reservas livres das instituições financeiras possa originar um aumento na concessão de crédito, assim como uma redução das taxas de juro praticadas nos financiamentos. Gráfico 30 - Evolução Mensal das Taxas de Juro Activas MN SPE (%) III Trim 2011 IV Trim 2011 I Trim 2012 II Trim 2012 III Trim 2012 IV Trim 2012 I Trim 2013 II Trim 2013 III Trim 2013 Até 180 dias MN De 181 dias a 1 ano MN Mais de 1 ano MN Fonte: DES / BNA As taxas de juro activas para o sector público empresarial em moeda nacional acentuaram o movimento de aproximação nas várias maturidades no último ano, reduzindo a distância entre as mesmas. No terceiro trimestre as taxas sofreram ligeiras reduções nas diferentes maturidades e apresentaram-se muito próximas entre si. A taxa de juro para a maturidade de até 180 dias situava-se em 14,62%, a taxa de 181 dias a 1 ano em 14,11% e a taxa a mais de 1 ano em 14,47%. Gráfico 31 - Evolução Mensal das Taxas de Juro Activas MN Particular (%) III Trim 2011 IV Trim 2011 I Trim 2012 II Trim 2012 III Trim 2012 IV Trim 2012 I Trim 2013 II Trim 2013 III Trim 2013 Fonte: DES / BNA Até 180 dias De 181 dias a 1 ano MN Mais de 1 ano MN Fonte: DES / BNA Verificou-se também a redução da distância existente entre as maturidades das taxas de juro activas praticadas no sector particular. A taxa até 180 dias situava-se em 14,97%, um valor próximo da taxa praticada para o sector público empresarial para a mesma maturidade, enquanto a taxa de 181 dias a 1 ano é 13,45% e para o prazo superior a 1 ano é 12,92%, as quais são inferiores às praticadas no sector público empresarial. Verifica-se que há uma menor tendência de queda da distância entre as taxas de juro do sector particular comparativamente às praticadas para o sector público empresarial.

32 32 Gráfico 32 - Taxa de transformação Fonte: DES / BNA A taxa de transformação no III trimestre do ano corrente situou-se nos 63,70%, valor superior ao verificado no trimestre anterior em que se observou 63,44%, contudo, inferior ao verificado no período homólogo em que foi de 65,04%. E.4 Meios de Pagamento No III trimestre do ano os agregados monetários M1, M2 e M3 variaram 0,55% 2,02% e 2,61% respectivamente, face ao trimestre anterior. A variação do M1 foi suportada pelo aumento das Notas e Moedas em Poder Público (6,24%) não tendo os depósitos à ordem contribuído significativamente, pois apresentaram-se estáveis neste período. A expansão do M2 foi suportada pelo crescimento do M1 e pelo crescimento positivo dos depósitos a prazo (4,17%) por definição. Gráfico 33 - Variação Trimestral dos Meios de Pagamento 25,00% 20,00% 15,00% 10,00% 5,00% 0,00% -5,00% -10,00% -15,00% -20,00% III Trim 11 IV Trim 11 I Trim 12 II Trim 12 III Trim 12 IV Trim 12 I Trim 13 II Trim 13 III Trim 13 Fonte: DES / BNA M3 M2 M1 Estas variações são inferiores às verificadas no trimestre anterior, onde o M1, M2 e M3 se expandiram 13,04%, 7,81% e 7,70% respectivamente. No período homólogo de 2012 o M1 apresentou uma expansão de 9,17%, enquanto o M2 e o M3 contraíram 1,73% e 2,38% respectivamente.

33 Relatório de Inflação III TRIMESTRE Gráfico 34 - Variação Trimestral dos Meios de Pagamento em moeda nacional Fonte: DES / BNA O multiplicador monetário no III trimestre foi 4,12%, apresentando sinais de estabilidade relativamente ao trimestre anterior. A estabilização do multiplicador monetário deveu-se a um aumento proporcional do M3 relativamente ao aumento da reserva monetária. Gráfico 35 - M3 e Multiplicador Monetário ,00 4,12 4,12 4, ,00 3,84 4, ,00 3,52 3,21 3,27 3,42 3,43 3,53 3, ,00 3, ,00 2, ,00 2, ,00 1, ,00 1, ,00 0,50 0,00 III Trim 2011 IV Trim 2011 I Trim 2012 II Trim 2012 III Trim 2012 IV Trim 2012 I Trim 2013 II Trim 2013 III Trim ,00 M3 RM Multiplicador Monetário Fonte: DES / BNA

34 34 O rácio M1/M2 tem tido um comportamento relativamente estável em torno dos 60%, apresentando valores de 58,43%, 60,09% e 58,96% para os meses de Julho, Agosto e Setembro, respectivamente. O rácio apresenta, uma redução relativamente ao valor registado em Junho de 59,81%. Esta diminuição é justificada pelo aumento dos depósitos a prazo relativamente aos depósitos à ordem. No período homólogo de 2012 o rácio M1/M2 aumentou 5,63 p.p.. Gráfico 36 - Evolução de Indicadores Seleccionados: M1/M2 e NMPP 70,00% 30,00% 42,50% 15,00% 15,00% 0,00% -12,50% -15,00% -40,00% -30,00% Dez-11 Jan-12 Fev-12 Mar-12 Abr-12 Mai-12 Jun-12 Jul-12 Ago-12 Set-12 Out-12 Nov-12 Dez-12 Jan-13 Fev-13 Mar-13 Abr-13 Mai-13 Jun-13 Jul-13 Ago-13 Set-13 m1/m2 (à Esquerda) NMPP (à Direita) Fonte: DES / BNA A variação do volume de Notas e Moedas em Poder do Público (NMPP) foi no III trimestre de 6,24% um valor inferior ao registado para o mesmo período de 2012, onde o crescimento foi de 9,13%. F. Perspectivas De acordo com o Regional Economic Outlook (REO) publicado pelo FMI em Outubro de 2013, o abrandamento económico mundial é um dos três principais riscos para as economias dos países da África Subsaarianos. Uma desaceleração acentuada do crescimento global das economias emergentes (sobretudo da China), poderão enfraquecer as exportações dos países africanos, principalmente via preços mais baratos das commodities, da diminuição dos fluxos de ajuda e ou de investimentos directos estrangeiros (IDE). Uma significativa queda nos preços do petróleo ou de outras matériasprimas prejudicaria os exportadores que ainda estão demasiado dependentes do petróleo, como é o caso de Angola. Um aperto nas condições monetárias dos EUA, ou uma nova mudança nas expectativas, pode conduzir a novos constrangimentos nos mercados financeiros, que teriam implicações nas condições financeiras da maioria das economias africanas, algumas das quais pretendem emitir obrigações de dívida nos próximos meses. Por outro lado, o FMI também recomenda maior prudência no que diz respeito à acumulação de dívidas por parte das economias africanas e, por outro, é deixada uma palavra sobre a política monetária e cambial e sobre o ambiente de investimento. Ainda segundo os técnicos do FMI, para continuar a atrair capital estrangeiro para o desenvolvimento da capacidade produtiva, as autoridades devem aumentar os esforços para melhorar mais o clima empresarial, através de reformas apropriadas na política fiscal, na administração pública e melhorar as regulamentações e a burocracia. No médio prazo, todos os países da região da África Subsaariana terão de intensificar os seus esforços para promover o crescimento sustentável e inclusivo, através do investimento em capital físico e humano, aprofundando os sectores financeiros, promovendo a agricultura, melhorar do clima de negócios e incentivar a diversificação económica. Em muitos países, há espaço para a expansão do financiamento de despesas prioritárias pelo alargamento da base tributária ou reduzir os subsídios à energia. No geral, o FMI reviu em baixa a previsão de crescimento para a África Subsariana, em 0,7 e 0,1 pontos neste e no próximo ano, projectando em Outubro crescimentos de 5% e 6% em 2013 e Em relação a Angola, o FMI reviu em baixa as estimativas de crescimento em 2013 para 5,6%, menos 0,6 p.p. em relação às estimativas de Abril, justificando com um atraso na execução orçamental por parte do Executivo. Em 2014, o crescimento da economia angolana foi revisto em -1,0 p.p. para 6,3%, ainda assim, apresenta um crescimento significativo. Em relação

35 Relatório de Inflação III TRIMESTRE aos preços, estima-se que taxa de inflação atinja os 9,2% em 2013 e desça para os 8,5% em Em Outubro de 2013, prevê-se a conclusão da última fase da Nova Lei Cambial, impondo às empresas do sector petrolífero efectuarem o pagamento a fornecedores de bens e serviços de não residentes cambiais através de bancos nacionais, devendo proporcionar um aumento dos volumes transaccionados no sector bancário. Apesar de não ser esperado um aumento do crédito concedido à economia, dado que os novos fluxos de capital não permanecerão estanques nas contas dos bancos, esta alteração reforça o desempenho do sector financeiro e constitui um incentivo à criação de novos produtos financeiros, designadamente para protecção do risco cambial, o que poderá apoiar o desenvolvimento dos restantes sectores de actividade. G. Previsão da Inflação Para o trimestre em análise prevê-se inflação acumulada num intervalo de 1,54% a 2,06%. Há que destacar que a previsão para o trimestre é superior em relação ao registado no período anterior em 0.23 p.p e inferior ao observado no período homólogo do ano passado em 1.05 p.p (2,85%), por sua vez, a inflação homóloga do trimestre poderá situar-se num intervalo de 7,54% a 8,09%, cuja previsão central é inferior ao observado no período anterior em 1.12 p.p (8,93%) e como no seu período homólogo do ano passado 1.21 p.p (9,02%). Gráfico 37 - Previsão da Inflação Previsão da Inflação em Intervalos (Acumulado) 0,025 0,02 0,015 2,06 1,54 0,01 0,005 0 I Trimestre II Trimestre III Trimestre IV Trimestre (Previsão) Fonte: BNA/DEE Limite Inferior Inflação Observada Limite Superior Gráfico 38 - Previsão da Inflação Previsão da Inflação em Intervalos (Homóloga) 0,11 0,1 0,09 8,09 0,08 0,07 7,54 0,06 Fonte: BNA/DEE I Trimestre II Trimestre III Trimestre Limite Inferior Inflação Observada Limite Superior IV Trimestre (Previsão)

36 36 O exercício da previsão da inflação teve como pressupostos: a) Maior despesa pública, provocando um efeito nos depósitos dos Bancos Comerciais, e em consequência, afectando os meios de pagamento comparativamente ao trimestre anterior; b) Um aumento na procura interna efectiva devido a factores sazonais relacionados com a época natalícia; c) A possível descida de preço de algumas commodities alimentares e a pressão moderada e decrescente dos preços externos sobre os preços internos; d) Volume de quedas pluviométricas que possa ter efeito sobre os preços de bens e serviços com elevado ponderador no IPC. A previsão da inflação é um indicador importante para a condução da política monetária no que toca a estabilidade de preços, na medida em que, pode garantir ou alterar a sua actuação de maneira atenuar os efeitos gerados dos excessos ou escassez da liquidez a ser provocado pelo Governo. No entanto, apontam-se a seguir vários riscos associados às previsões da inflação, propensos a acelerar a taxa de inflação e influenciar a volatilidade em torno dos limites definidos: Riscos Externos: 1. A revisão em baixa das Exportações do Petróleo para o IV Trimestre e a média Diária, dos 163,83* para 160,1 (Milhões de Barris para o IV Trimestre de 2013) e 1,78 para 1,76 (Milhões de Barris dia); 2. Valorização do preço de petróleo de 95 para 108,67 (USD/Barril); 3. Volatilidade da taxa de câmbio no trimestre, resultante de uma maior necessidade de divisas para liquidação das importações. Riscos Internos: 1. Revisão em Alta das despesas do Exercício para o IV Trimestre definidos na PFATN5 e na PFT6 do Trimestre cifrando-se em Milhões contra os ,37 Milhões respectivamente; 2. Provável expansão dos Meios de pagamentos e da Base Monetária em Moeda Nacional; 3. Factores estruturais relacionados com a cadeia de distribuição e importação de alimentos. 5 Programação Financeira Anual do Tesouro Nacional; 6 Programação Financeira do Tesouro;

37 Relatório de Inflação III TRIMESTRE Glossário Aplicações em Activos Financeiros: Neste agrupamento económico contabilizam-se as operações financeiras quer com a aquisição de títulos de crédito, incluindo obrigações, acções, quotas e outras formas de participação, quer com a concessão de empréstimos e adiantamentos ou subsídios reembolsáveis. Base Monetária: A base monetária representa as responsabilidades monetárias líquidas do estado perante a sociedade e corresponde à soma de todas as notas e moedas emitidas pelo Banco Central e colocadas à disposição do público e que podem estar sob a forma de dinheiro na posse das famílias e das empresas ou sob a forma de reservas bancárias, na posse das instituições financeiras bancárias. BRICS: Acrónimo referente a um grupo de países cujo desenvolvimento económico se destaca entre as economias emergentes, nomeadamente Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Crédito Líquido ao Governo Central (CLGC): Reflecte o crédito concedido ao Estado pelo sistema bancário, líquido dos depósitos do Governo no BNA. Desembolsos de Financiamentos: As transferências recebidas que não constituem receitas correntes nem de capital e que não implicam contra-prestações de bens ou serviços e são oriundas da administração central, da administração local, de pessoas singulares ou colectivas, públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos, do interior ou do exterior do país, e das famílias. Despesa com o Pessoal: Neste agrupamento devem considerar-se todas as espécies de remunerações principais, de abonos, acessórios e de compensações que, necessariamente, requeiram processamento nominalmente individualizado e que, de forma transitória ou permanente, sejam satisfeitos pelo Estado, tanto aos seus funcionários e agentes como aos indivíduos que, embora não tendo essa qualidade, prestem, contudo, serviço ao Estado nos estritos termos de contratos a termo, em regime de tarefa ou avença. Despesas Correntes: Despesas destinadas à manutenção ou operação de serviços anteriormente criados, bem como as transferências realizadas com igual propósito. O saldo das despesas correntes é constituído pelos saldos das rubricas: despesas com o pessoal; despesas em bens e serviços; transferências correntes e subsídios. Despesas de Capital: Despesas destinadas à formação ou aquisição de activos permanentes, à amortização da dívida, à concessão de financiamentos ou à constituição de reservas, bem como às transferências realizadas com igual propósito. O saldo das despesas de capital é constituído pelo saldo das rubricas investimentos públicos, transferências de capital, aplicações em activos financeiros, e outras despesas de capital. Despesas em Bens e Serviços: Despesas que asseguram a criação de utilidades, através da compra de bens e serviços pelo Estado. Despesas Públicas (Despesa Total no Exercício): Conjunto de dispêndios realizados pelo Governo durante um determinado período, para custear os serviços públicos (despesas correntes) prestados à sociedade ou para a realização de investimentos (despesas de capital). Índice de Confiança: Índice que é calculado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e que mede a percepção dos empresários sobre o desempenho tendencial do respectivo sector de actuação num período curto determinado. Índice de preços no consumidor (IPC): É uma medida do preço médio necessário para comprar bens de consumo e serviços. O índice, calculado pelo Instituto Nacional de Estatística, é usado para observar tendências de inflação. A variação percentual do preço num determinado período é uma das medidas da inflação.

38 38 Índice de Preços Grossista (IPG): Corresponde à variação dos preços dos bens produzidos no país, assim como os produtos importados comercializados internamente, nos primeiros níveis de transacção. Investimento Público: Significa a aplicação de capital em meios de produção, visando o aumento da capacidade produtiva (instalações, máquinas, transporte, infra-estrutura) ou seja em bens de capital. Meios de Pagamento: São os meios através dos quais são efectuadas as transacções monetárias. No caso da economia Angolana os meios de pagamento são compostos pelos agregados monetários M3 (M2 + Outros Instrumentos Financeiros), M2 (Me + Quase-Moeda ou Depósitos a Prazo) e M1 (Notas e Moedas em Poder do Público + Depósitos à Ordem). Multiplicador Monetário: Indicador monetário que resulta da divisão do agregado monetário M3, o agregado monetário mais amplo, pela reserva monetária. Este indicador procura medir o efeito multiplicador associado à actividade bancária. Orçamento Geral de Estado: É o instrumento de gestão que contém a previsão das receitas e despesas públicas. Outras Despesas de Capital: Trata-se de um agrupamento económico com carácter residual. Período Homólogo: Refere-se ao período equivalente do ano anterior. Política Fiscal Contraccionista: Implementada quando o objectivo é reduzir a procura agregada, quando a economia está num período de expansão excessiva (super aquecimento económico) e há a necessidade de retracção económica, em consequência da excessiva inflação que se constrói neste cenário. Política Fiscal Expansionista: Implementada quando o objectivo é estimular a procura agregada, especialmente quando a economia está a atravessar um período de recessão e precisa de um empurrão para se expandir. Como resultado, temos a tendência de défice do saldo fiscal e a tendência de aumento da inflação. Política Fiscal: Também conhecida por Política Orçamental, é um ramo da política económica que define o orçamento e seus componentes, os gastos públicos e impostos como variáveis de controlo para garantir e manter a estabilidade económica, amortecendo as flutuações dos ciclos económicos e ajudando a manter uma economia crescente, o pleno emprego e a inflação baixa. Produto Interno Bruto (PIB): representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado. Rácio de Transformação: Trata-se de um indicador das contas monetárias que resulta da divisão do total dos créditos sobre o total dos depósitos. Receita Pública (Receita Total no Exercício): é o montante total em dinheiro recolhido pelo Tesouro Nacional num determinado período, incorporado ao património do Estado, que serve para custear as despesas públicas e as necessidades de investimentos públicos. A Receita Total do exercício compreende o somatório das rubricas Receitas Correntes e Receitas de Capital. Receitas Correntes: As receitas tributárias, patrimoniais, de serviços, industriais, os saldos não comprometidos de exercícios anteriores e outras, bem como as transferências recebidas para realizar as despesas classificáveis como Despesas Correntes. Receitas de Capital: As provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de operações de crédito, da conversão em espécie de bens e direitos, de saldos não comprometidos de exercícios anteriores, bem como as transferências recebidas para realizar despesas classificáveis como Despesas de Capital e ainda superavit do Orçamento Corrente.

39 Relatório de Inflação III TRIMESTRE Receitas não Petrolíferas: São os valores estabelecidos e regulamentados por lei, arrecadadas pelo Tesouro, que advêm das actividades do sector não petrolífero. Receitas Petrolíferas: São os valores estabelecidos e regulamentados por lei, arrecadadas pelo Tesouro, pela Sonangol e outras companhias que actuam no sector petrolífero. Receitas Tributárias: Toda a fonte de renda que deriva da arrecadação estatal de tributos que são os Impostos, as Taxas, as Contribuições de Melhoria, os Empréstimos Compulsórios e as Contribuições Especiais. Saldo Corrente: é dado pela diferença entre as receitas correntes e as despesas correntes, ou seja, exclui do cálculo os gastos de capital e é comum ser usado como medida da poupança pública. SADC: Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral constituída pelos seguintes países: África do Sul, Angola, Botswana, República Democrática do Congo, Lesoto, Madagáscar, Malawi, Ilhas Maurícias, Moçambique, Namíbia, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe. Saldo Primário não Petrolífero: Trata-se de um indicador das contas do Governo, que corresponde ao total das receitas, excluindo as receitas petrolíferas que subtrai as despesas totais (expurgando os juros da dívida pública). Saldo Primário: O resultado primário é definido pela diferença entre receitas e despesas do Governo, excluindo-se da conta as receitas e despesas com juros. Caso essa diferença seja positiva tem-se um superávit primário; caso seja negativa tem-se um déficit primário. O superávit primário é uma indicação de quanto o Governo economizou ao longo de um período de tempo (um mês, um semestre, um ano), com vista ao pagamento de juros sobre a sua dívida. O saldo primário é um conceito chave para definir a solvência e a sustentabilidade fiscal. Saldos Fiscais: Refere-se à diferença entre as receitas e as despesas do Orçamento Geral do Estado (OGE). Serviço da Dívida: Abrange as despesas destinadas ao pagamento dos encargos e dos passivos financeiros. O saldo dessa rubrica é constituído pelo somatório dos saldos das rubricas de Juro e de Amortização da Dívida, interna e externa. Subsídios: São os fluxos financeiros do Estado não reembolsáveis para a economia (ou para os diversos sectores económicos), com o objectivo de influenciar níveis de produção, preços ou remunerações dos factores de produção. Transferências Correntes: São os recursos financeiros auferidos sem qualquer contrapartida, destinados ao financiamento de despesas correntes ou sem afectação preestabelecida. Transferências de Capital: Neste agrupamento são contabilizadas as importâncias a entregar a quaisquer organismos ou entidades (unidades orçamentais) para financiar despesas de capital, sem que tal implique, por parte das unidades orçamentais, qualquer contraprestação directa.

40 40 Índice de Tabelas Tabela 1 - Principais projecções económicas do FMI ( )... 5 Tabela 2 - Comportamento da Oferta e Procura Global (em milhões de barris/dia)... 8 Tabela 3 - Projecção dos preços de petróleo de referência para Tabela 4 - Cálculo das Variações para as commodities alimentares Tabela 5 - Comportamento da taxa de câmbio dos Mercados Primário, Secundário, Informal e Casas de Câmbio Tabela 6 - Saldo da Conta de Bens (II Trimestre 2012 e III Trimestre 2013) Tabela 7 - Peso das importações angolanas por país de origem Tabela 8 - Evolução das Reservas Brutas e Internacionais Líquidas Tabela 9 - Índice de Produção Industrial (2002=100) Tabela 10 - Índices Gerais por Trimestre Homólogo Tabela 11 - Índice de Produção Industrial por Tipo de Bens Tabela 12 - Variação das Classes Tabela 13 - Variações mensal, homóloga e acumulada no ano do IPC Tabela 14 - Variação Trimestral do IPC e das suas Categoria (classificação - BNA) Tabela 15 - Contribuição Trimestral das Categorias, Subcategorias e grupos do IPC (classificação INE - BNA) Tabela 16 - Variação III trimestre por Secções dos Produtos Nacionais e Importados Tabela 17 - Comportamento da Base Monetária em 2011 e 2013 (Milhões de Kz) Tabela 18 - Peso do Crédito Por Sector de Actividade Índice de Gráficos Gráfico 1- Evolução dos preços das Principais Economias e Parceiros Comerciais de Angola... 6 Gráfico 2 - Comportamento do Índice de preços das Commodities... 7 Gráfico 3 - Evolução dos preços do petróleo (Janeiro/2012 Setembro/2013)... 9 Gráfico 4 - Evolução dos Índices Alimentares da FAO (Base 100 = )... 9 Gráfico 5 - Mercado Cambial Internacional Gráfico 6 - Comportamento da Taxa de Câmbio Média do Mercado Primário Gráfico 7 - Compra de Divisas pelos Bancos Comerciais Gráfico 8 - Evolução Mensal das Importações Gráfico 9 - Países de origem das importações angolanas Gráfico 10 - Evolução das Reservas Brutas e Internacionais Líquidas Gráfico 11 - Indicador do Clima Económico IT II T Gráfico 12 - Indicador de Confiança Indústria Transformadora IT IIT Gráfico 13 - Indicador de Confiança Construção IT IIT Gráfico 14 - Indicador de Confiança Comércio IT IIT Gráfico 15 - Indicador de Confiança Transportes IT IIT Gráfico 16 - Indicador de Confiança Turismo IT IIT Gráfico 17 - Indústria Extractiva Gráfico 18 - Análise da Inflação Trimestral Gráfico 19 - Inflação Mensal e Homóloga Gráfico 20 - Variação Trimestral dos Bens e Serviços Gráfico 21 - Variação Trimestral dos Bens Alimentares e Outros Bens Gráfico 22 - Variação Trimestral dos Bens Alimentares Processados e Não Processados Gráfico 23 - Variação trimestral do IPG Gráfico 24 - Variações Trimestrais do IPC e do IPG Gráfico 25 - Comportamento da Base Monetária em 2013 (Milhões de Kz) Gráfico 26 - Evolução das Contrapartes da Base Monetária (Milhões de Kz) Gráfico 27 - Evolução dos Depósitos por Moeda Gráfico 28 - Evolução Trimestral dos Depósitos à Ordem e dos Depósitos a Prazo Gráfico 29 - Crédito em MN e ME Gráfico 30 - Evolução Mensal das Taxas de Juro Activas MN SPE... 36

41 Relatório de Inflação III TRIMESTRE Gráfico 31 - Evolução Mensal das Taxas de Juro Activas MN Particular Gráfico 32 - Taxa de transformação Gráfico 33 - Variação Trimestral dos Meios de Pagamento Gráfico 34 - Variação Trimestral dos Meios de Pagamento em moeda nacional Gráfico 35 - M3 e Multiplicador Monetário Gráfico 36 - Evolução de Indicadores Seleccionados: M1/M2 e NMPP Gráfico 37 - Previsão da Inflação Gráfico 38 - Previsão da Inflação... 42

42 Av. 4 de Fevereiro, nº Luanda, Angola - Caixa Postal 1243 Tel: (+244) Fax: (+244)

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