TEMPERATURAS MEDIDAS E CALCULADAS PARA O CONCRETO COMPACTADO COM ROLO DA UHE LAJEADO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TEMPERATURAS MEDIDAS E CALCULADAS PARA O CONCRETO COMPACTADO COM ROLO DA UHE LAJEADO"

Transcrição

1 COMITÊ BRASILEIRO DE BARRAGENS XXV SEMINÁRIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS SALVADOR, 12 A 15 DE OUTUBRO DE 2003 T92 A19 TEMPERATURAS MEDIDAS E CALCULADAS PARA O CONCRETO COMPACTADO COM ROLO DA UHE LAJEADO Selmo Chapira Kuperman Renata Saud Martinez Sérgio Cifu João Carlos Dal Fabbro THEMAG ENGENHARIA E GERENCIAMENTO S/C LTDA. André Luiz de Castro Pereira Ananias Gonçalves INVESTCO S. A. RESUMO Este trabalho tem como finalidade apresentar os resultados dos estudos térmicos desenvolvidos para a barragem de Concreto Compactado com Rolo da UHE Lajeado e compará-los com as respostas obtidas nos instrumentos instalados. Foram utilizados como parâmetros: o método construtivo, a espessura do paramento da face de montante de concreto convencional e temperaturas de lançamento, para verificar sua influência na geração de calor. Verifica-se a importância de se limitar as temperaturas máximas atingidas de modo a minimizar fissurações de origem térmica e a necessidade de uso de instrumentação que meça as evoluções de temperaturas. ABSTRACT This paper presents a comparison between thermal studies, developed for the roller compacted concrete dam of Lajeado hydropowerplant, and measured values obtained with installed instrumentation. Parameters that exert major influence in the heat generation and that were used in these studies were the construction method, the width of conventional concrete placed at the upstream face and the placement temperatures. It is possible to notice the importance of limiting temperature rise in order to reduce cracking due to thermal stresses as well as the need for monitoring temperatures through adequate instrumentation. 1

2 1 INTRODUÇÃO A Usina Hidrelétrica Luís Eduardo Magalhães (Lajeado) propriedade da Investco S.A., foi construída no rio Tocantins, de maio/1998 a outubro/2001. Seu projeto foi desenvolvido pela Themag, a construção esteve a cargo do CCL - Consórcio Construtor Lajeado, constituído pelas construtoras Andrade Gutierrez e Norberto Odebrecht, a fiscalização foi da LG Engenharia e o controle tecnológico esteve a cargo de Furnas Centrais Elétricas. Para o enchimento do reservatório, o fechamento do rio deu-se através da barragem de concreto compactado com rolo (CCR), que possui 43 m de altura máxima, comprimento da crista de, aproximadamente, 4 m e volume de CCR de m 3. A Usina é constituída por: uma barragem de terra na margem direita, com seção homogênea; barragem de concreto compactado com rolo (CCR), tipo gravidade, no leito do rio; vertedouro de concreto armado, com perfil tipo Creager, projetado para vazão decamilenar de m 3 /s e quatorze vãos de 17 m de largura, dotados de comporta segmento; conjunto Tomada d Água - Casa de Força em estrutura monolítica de concreto armado, composto de cinco blocos, abrigando cinco conjuntos Kaplan turbina-gerador e capacidade instalada de 902,5 MW; área de montagem de concreto armado; barragem de ligação Vertedouro-Tomada d água e barragem de terra na margem esquerda. O comprimento da crista da barragem é de m, sendo o volume total de concreto de m 3, dos quais m 3 são de concreto convencional. O projeto da barragem de CCR previu o lançamento do mesmo em camadas de cerca de 0,33 m, pós-compactação, com a impermeabilidade do conjunto baseada no concreto de face, de montante, com 0,8 m de espessura. Tendo em vista as possibilidades de ocorrência de fissuração de origem térmica, as especificações indicaram que o concreto de face deveria ser refrigerado de modo a atingir uma temperatura de 18ºC no lançamento. Já, para o CCR, não houve necessidade de se impor limites de temperatura. Este trabalho mostra alguns dos valores de evolução térmica obtidos através da instrumentação instalada e compara-os com simulações efetuadas através de programas computacionais. Apresenta, também, resultados obtidos nas simulações em que a espessura da face montante é variável. 2 INSTRUMENTAÇÃO INSTALADA As estruturas de concreto e fundações da UHE Lajeado foram dotadas de instrumentação adequada para o porte da obra visando, basicamente, o controle de sua segurança. Para isto foram instalados 181 piezômetros de tubo aberto; 6 extensômetros de hastes com 3 hastes cada, nas fundações; 49 medidores triortogonais de juntas e 13 medidores de vazão. Para o controle das evoluções térmicas dos concretos das diversas estruturas foram instalados 57 termômetros de resistência elétrica, tipo Carlson. Sua finalidade foi de registrar as temperaturas máximas atingidas pelos concretos e seus decréscimos de modo a poder sinalizar quaisquer ocorrências de tensões 2

3 elevadas, de origem térmica. Considerando que, no CCR, as juntas de concretagem tratadas de maneira inadequada podem vir a se constituir num ponto propício para a percolação de água, a partir de montante, decidiu-se colocar 8 medidores de pressão intersticial, de resistência elétrica, em alguns pontos selecionados. Estes aparelhos, também, atuaram como termômetros. A Figura 1 apresenta uma planta geral das diversas estruturas indicando, esquematicamente, os blocos instrumentados. As Figuras 2 e 3 mostram as locações de termômetros e medidores de pressão instersticial em seções transversais de dois blocos de barragem de CCR. PLANTA - BARRAGEM DE CONCRETO PLANTA - VERTEDOURO, MURO DE LIGAÇÃO, TOMADA D'ÁGUA, CASA DE FORÇA E ÁREA DE MONTAGEM Obs: PZ=Piezômetro de tubo; EH=Extensômetro de hastes; MI=Medidor de pressão intersticial; TE=Termômetro elétrico; PD=Pêndulo direto; PN=Piezômetro pneumático. FIGURA 1 UHE Lajeado Esquema Geral de Instrumentação 3

4 3 - SIMULAÇÕES DE EVOLUÇÃO TÉRMICA Para os estudos de evolução de temperaturas foi utilizado o programa ADINA versão 7.4, baseado no Método dos Elementos Finitos. Foram simulados dois métodos construtivos, com fluxo térmico bidirecional: o primeiro considerou a construção da barragem em camadas de, aproximadamente, 0,33m de altura conforme originalmente previsto em projeto; o segundo considerou a concretagem de blocos com camadas de 2,00 m de altura, numa tentativa de reproduzir, aproximadamente, o comportamento do CCR lançado em rampas, como realmente ocorreu. Convém salientar que esta alteração da metodologia construtiva, de camadas contínuas de ombreira a ombreira para camadas lançadas em rampa, foi aprovada pela Investco e pela Themag, tendo trazido benefícios para a qualidade do produto final. FIGURA 2 UHE Lajeado - Localização de termômetros e medidores de pressão intersticial - Bloco 8 4

5 FIGURA 3 UHE Lajeado - Localização de termômetros e medidores de pressão intersticial - Bloco 17 Vários fatores integraram o modelo matemático como por exemplo a temperatura de lançamento do concreto fresco, a altura das camadas de concretagem, o intervalo de lançamento entre as camadas, condições ambientais, consumo de cimento, propriedades térmicas, elevação adiabática e traço dos concretos assim como a geometria das estruturas, entre outros. Além disto o modelo teórico considerou a espessura da face montante variável de 0,60 a 2,00 m. Esta variação teve por finalidade verificar a influência da espessura da face montante de Concreto Convencional (CCV), na elevação térmica durante e após o processo de concretagem. O lançamento das camadas foi simulado de duas formas. A primeira considerando o lançamento de uma camada (~0,33m) a cada 24 horas sendo realizada a cura úmida neste intervalo por um período de 16 horas, antes do lançamento da próxima camada. Esta simulação será chamada, no texto, por camadas. A segunda forma simulou o método construtivo rampado e considerou o lançamento de uma camada (~0,33m) a cada 24 horas, porém sem realizar trocas de calor. Permitiu-se que a troca de calor ocorresse apenas a cada 6 camadas lançadas, totalizando um bloco de cerca de 2,00 m sendo que só a última recebeu tratamento de cura úmida por um período de 16 horas antes do lançamento do próximo conjunto de camadas. Esta simulação será chamada, no texto, por blocos. A Tabela 1 apresenta um resumo dos casos utilizados nas simulações. A temperatura ambiente considerada foi de 28 C, as temperaturas de lançamento do concreto fresco no caso do concreto convencional foi 18 C e para o CCR foi de 28 C. Convém salientar que em diversas situações de obra as condições de lançamento do concreto, tais como temperaturas e velocidades de lançamento, tipos de cura e exposição das 5

6 camadas foram diferentes das considerações aqui apresentadas. Em vários locais as temperaturas de lançamento do CCV, de face, atingiram 17 C, 19 C, 20 C, 29 C, enquanto o CCR chegou a ser lançado a 29 C e 30 C, apenas para mencionar os locais onde havia termômetros instalados. TABELA 1 Resumo dos casos estudados Casos estudados Tipo de lançamento Espessura da Face (m) 1 Camada 0,6 2 Camada 0,8 3 Camada 1,0 4 Camada 2,0 5 Bloco 0,6 6 Bloco 0,8 7 Bloco 1,0 8 Bloco 2, CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS As simulações foram realizadas considerando o concreto convencional e o CCR cujos traços encontram-se na Tabela 2. TABELA 2 Traços dos concretos envolvidos nas simulações de concretagem da barragem f ck de projeto (MPa/dias) 20/90 6/90 Dimensão máxima do agregado 50 (mm) 50 Composição (kg/m³) CCV CCR Cimento Água Areia Brita 25 mm Brita 50 mm Aditivo superplastificante 2,85 1,05 Aditivo incorporador de ar 0,10 Relação a/c 0,80 1,929 A Tabela 3 apresenta características térmicas dos concretos e a Tabela 4 mostra suas elevações adiabáticas de temperatura. Os valores de calor específico e condutividade foram calculados considerando os valores individuais de cada material nas expressões a seguir: mici miki Calor específico = e Condutividade = mi mi 6

7 Onde: mi = massa de cada constituinte da dosagem; ci = calor específico de cada constituinte da dosagem; ki = condutividade de cada constituinte da dosagem TABELA 3 Características térmicas dos concretos convencional e CCR. Características térmicas CCV CCR Calor específico (kcal/kg. o C) 0,232 0,225 Condutividade térmica (kcal/m.h. o C) 2,4 2,4 Capacidade térmica (kcal/ o C.m 3 ) 543,44 549, CONDIÇÕES DE CONTORNO As seguintes condições de contorno foram empregadas nas simulações: a temperatura média ambiente adotada foi de 28 C; os coeficientes para transmissão superficial de calor foram 11,6 kcal/m².h. C para concreto-ar e 300 kcal/m².h. C para concreto-água de cura. A temperatura de lançamento do concreto convencional foi de 18 C e do CCR foi 28 C MALHA DE ELEMENTOS FINITOS A malha adotada, apresentada na Figura 4, consta de nós e elementos. TABELA 4 Elevação adiabática de temperatura. Elevação adiabática de temperatura Tempo CCV CCR Tempo CCV CCR (horas) Temperatura ( o C) Temperatura ( o C) (horas) Temperatura ( o C) Temperatura ( o C) 0 0,00 0, ,61 4,28 1 0,08 0, ,21 4,50 2 0,23 0, ,74 4,69 3 0,30 0, ,27 4,89 4 0,45 0, ,80 5,08 5 0,75 0, ,25 5,25 6 1,06 0, , 7,86 7 1,66 0, ,05 8,86 8 2,41 0, ,26 9,31 9 3,17 1, ,94 9, ,07 1, ,39 9, ,98 1, ,77 9, ,03 2, ,99 9, ,54 2, ,29 10, ,60 3, ,44 10, ,27 3, ,60 10, ,88 3, ,75 10, ,48 3, ,05 10, ,08 4, ,05 10,33 7

8 Observar, na Figura 4, as regiões referentes aos paramentos de montante, jusante, contato concreto-rocha e crista. A região central representa o CCR e o retângulo ao fundo a rocha de fundação. FIGURA 4 Malha de elementos finitos Simulação de bloco CCV e fundação Espessura de face de montante de 0,8m. 4 - RESULTADOS OBTIDOS 4.1 TEMPERATURAS NO NÚCLEO DO CCR O termômetro TE, foi instalado na cota 184,5m do bloco 17, e os termômetros TE 53 e 55 foram instalados no bloco 8, cotas 182m e 187m, respectivamente. A Figura 5 apresenta uma comparação entre as temperaturas medidas por estes termômetros com os resultados das simulações de evolução térmica efetuadas para pontos da malha de elementos finitos localizados, exatamente, na posição dos mesmos. As simulações, considerando tanto lançamento em camadas de 0,33m quanto em blocos de 2m de altura mostram evoluções de temperaturas nitidamente diferentes. Como era de se esperar, o lançamento em camadas permite uma perda maior de calor para o meio ambiente, ao contrário do lançamento em blocos: a elevação média de temperatura no caso de camadas é de cerca de 8 C ao passo que em blocos esta elevação chega a, aproximadamente, 11,6 C. Nota-se nas simulações que, independentemente do tipo de lançamento do CCR, o arrefecimento térmico dos pontos localizados no núcleo passa a ser nítido por volta de 2 meses de idade. Este fato pode ser confirmado através do TE que atingiu um pico de temperatura de,7 C, aos 21 dias de idade e indicou C aos 74 dias de idade. O TE e o TE 53 indicaram elevações de temperatura de 12 C e 10 C, muito próximos da elevação adiabática de 10,3 C obtida em ensaios laboratoriais. Na Figura 5 observa-se, que no caso das simulações no maciço de CCR, para os nós correspondentes aos três termômetros analisados, as curvas das 8

9 simulações tanto de camadas quanto blocos, apresentam valores quase coincidentes. É possível verificar que os resultados do TE são praticamente coincidentes com a simulação do lançamento em blocos. Já para os TE 53 e 55 isto não ocorreu, em função das características construtivas específicas (tais como velocidade de lançamento, tempo de exposição e de cura, etc) nos locais onde os mesmos foram instalados. TE TE 53 Temperatura ( C) 32 TE 55 CAMADAS BLOCOS Tempo (hora) TE Camadas 60cm TE Blocos 60cm TE Camadas 80cm TE Blocos 80cm TE Camadas 100cm TE Blocos 100cm TE Camadas 200cm TE Blocos 200cm TE 53 Camadas 60cm TE 53 Blocos 60cm TE 53 Camadas 80cm TE 53 Blocos 80cm TE 53 Camadas 100cm TE 53 Blocos 100cm TE 53 Camadas 200cm TE 53 Blocos 200cm TE 55 Camadas 60cm TE 55 Blocos 60cm TE 55 Camadas 80cm TE 55 Blocos 80cm TE 55 Camadas 100cm TE 55 Blocos 100cm TE 55 Camadas 200cm TE 55 Blocos 200cm Leitura do TE Leitura do TE 53 Leitura do TE 55 FIGURA 5 Temperaturas medidas nos termômetros, 53 e 55 do núcleo do CCR e sua comparação com as simulações. Através do TE 47, localizado a cerca de 0,5m da rocha de fundação verificouse, nitidamente, ocorrer perda de calor para a mesma: sua elevação máxima de temperatura foi de 6 C (lançamento a 30 C e máxima atingida de C) ao passo que se a elevação de temperatura fosse adiabática o valor atingido seria próximo de 44 C INFLUÊNCIAS DA ESPESSURA DA FACE MONTANTE Pode ser observado, através da Figura 6, que as evoluções de temperatura, para pontos distantes quase 6m da face de montante, são praticamente iguais. Esta figura apresenta as temperaturas máximas calculadas não, necessariamente, no mesmo instante, para nós situados numa seção transversal, na elevação 185m. Convém salientar que nesta figura encontramse representadas simulações feitas para diferentes espessuras da face de montante: 0,8 ; 1,0 e 2,0m. Supôs-se que os concretos de face fossem lançados a 18 C e o CCR a 28 C. 9

10 UHE Lajeado - Temperatura máxima atingida x Distância da face Temperatura máxima ( C) Distância da face de montante (m) Tmáx - camadas - face 0,8m Tmáx - blocos - face 0,8m Tmáx - camadas - face 1,0m Tmáx - blocos - face 1,0m Tmáx - camadas - face 2,0m Tmáx - blocos - face 2,0m FIGURA 6 Temperaturas máximas atingidas pelo concreto em função da distância da face de montante, para simulação de lançamento em camadas e em blocos As evoluções de temperatura registradas pelos termômetros TE e o TE 35 instalados no concreto convencional na elevação 184,5m, da face de montante, a 0,4m e 0,75m desta face, respectivamente, estão apresentadas nas Figuras 7 a 10, a seguir. A máxima temperatura medida pelo termômetro TE (temperatura de lançamento=28 C) foi 41,4 C e pelo TE 35 (temperatura de lançamento=29 C) foi de,6 C. Deve-se considerar que os TE e TE35 sofrem influência da região próxima à galeria e esta pode ser a causa das pequenas diferenças que ocorreram entre os valores medidos e os calculados: nas simulações a galeria foi suprimida e, em seu lugar foi considerada a existência de CCR. A Tabela 5 mostra as temperaturas máximas atingidas pelos nós que representam os termômetros TE e TE 35, na malha de elementos finitos nas simulações de camadas e blocos, nas espessuras de face de montante 0,6m ; 0,8m ; 1,0m e 2,0m. Nestes casos o CCV foi lançado a 18 C e 28 C TABELA 5 Temperaturas máximas calculadas nos nós dos TE e TE 35 através de simulações em camadas e em blocos. Esp. da Temperatura Temperatura máxima calculada ( C) face de TE TE 35 montante lançamento (m) ( C) Camadas Blocos Camadas Blocos 18 37,4 39,1,6,8 0,6 28,8 44,5,5 48, ,6 39,4,3 43,0 0, ,1 44,5 41,1 48, ,7 39,7,3 43,1 1, ,3 44,5 41,5 48, ,7,0,2 43,3 2, ,5 44,5,2 48,2 10

11 A Figura 7 mostra a evolução de temperatura do termômetro TE para simulações de lançamento do CCV a 18 C e 28 C em camadas. Observam-se as diferenças de 3,7 C entre a máxima temperatura medida e a calculada na simulação por camadas, lançadas a 18 C, e de 1,9 C para simulação por camadas lançadas a 28 C. Quando simulado o lançamento do concreto em blocos, conforme mostrado na Figura 8, esta diferença chega a 1,4 C para temperatura de lançamento 18 C e ultrapassa a temperatura máxima medida em 3,1 C quando lançada a 28 C. Embora as diferenças apontadas sejam, em alguns casos, relativamente pequenas, para que houvesse coincidência de valores seria necessário simular exatamente as condições de lançamento do concreto em rampas. Temperatura ( C) UHE Lajeado - Termômetro - Simulação em Camadas - Temperaturas de Lançamento 18 C e 28 C TL=18 C TL=28 C TE Tempo (hora) Face de Montante 0,6m TL=18 C Face de Montante 0,8m TL=18 C Face de Montante 1,0m TL=18 C Face de Montante 2,0m TL=18 C Face de Montante 0,6m TL=28 C Face de Montante 0,8m TL=28 C Face de Montante 1,0m TL=28 C Face de Montante 2,0m TL=28 C Leitura do Termômetro TE FIGURA 7 Temperaturas medidas no termômetro, do concreto convencional de face montante e sua comparação com a simulação em camadas. 46 UHE Lajeado - Termômetro - Simulação em Blocos - Temperatura de Lançamento 18 C e 28 C Temperatura ( C) TL=28 C TL=18 C TL=18 C TE Face de Montante 0,6m TL=18 C Face de Montante 1,0m TL=18 C Face de Montante 0,6m TL=28 C Face de Montante 1,0m TL=28 C Leitura do Termômetro TE Tempo (hora) 11 Face de Montante 0,8m TL=18 C Face de Montante 2,0m TL=18 C Face de Montante 0,8m TL=28 C Face de Montante 2,0m TL=28 C FIGURA 8 Temperaturas medidas no termômetro, do concreto convencional de face montante e sua comparação com a simulação em blocos.

12 A Figura 9 mostra a evolução de temperatura do termômetro TE 35 para simulações de lançamento do CCV a 18 C e 28 C em camadas. Observam-se as diferenças de 2 C entre a máxima temperatura medida e a calculada na simulação por camadas, lançadas a 18 C, e de 0,4 C para simulação por camadas lançadas a 28 C. 44 UHE Lajeado - Termômetro 35 - Simulação em Camadas - Temperatura de Lançamento 18 C e 28 C TL=28 C Temperatura ( C) TE TL=18 C Face de Montante 0,6m TL=18 C Face de Montante 1,0m TL=18 C Face de Montante 0,6m TL=28 C Face de Montante 1,0m TL=28 C Leitura do Termômetro TE 35 Tempo (hora) Face de Montante 0,8m TL=18 C Face de Montante 2,0m TL=18 C Face de Montante 0,8m TL=28 C Face de Montante 2,0m TL=28 C FIGURA 9 Temperaturas medidas no termômetro 35, do concreto convencional de face montante e sua comparação com a simulação em camadas. Quando simulado o lançamento do concreto em blocos, conforme mostrado na Figura 10, a temperatura do nó ultrapassa a máxima medida pelo TE35, em 0,7 C para temperatura de lançamento 18 C e a ultrapassa em 5,6 C quando simulado lançamento a 28 C. 48 UHE Lajeado - Termômetro 35 - Simulação em Blocos - Temperaturas de Lançamento 18 C e 28 C TL=28 C Temperatura ( C) TL=18 C TE Tempo (hora) Face de Montante 0,6m TL=18 C Face de Montante 1,0m TL=18 C Face de Montante 0,6m TL=28 C Face de Montante 1,0m TL=28 C Face de Montante 0,8m TL=18 C Face de Montante 2,0m TL=18 C Face de Montante 0,8m TL=28 C Face de Montante 2,0m TL=28 C Leitura do Termômetro TE 35 FIGURA 10 Temperaturas medidas no termômetro 35, do concreto convencional de face montante e sua comparação com a simulação em blocos. 12

13 Pode ser observado, na Figura 11, que para um nó situado no meio geométrico, da face de montante de concreto convencional, na elevação 185m, as respostas térmicas são diretamente proporcionais às espessuras da face. UHE Lajeado - Simulação em Camadas - Nós no meio da face de CCV e na interface CCV/ CCR Temperatura ( C) Tempo (hora) meio da face 0,6m meio da face 0,8m meio da face 1,0m meio da face 2,0m interface 0,6m interface 0,8m interface 1,0m interface 2,0m FIGURA 11 Temperaturas de nó situado no meio da face de montante de concreto convencional e outro na interface CCV / CCR, lançados à 18 C. A Figura 12 ilustra a influência da espessura da face montante de concreto convencional, nas temperaturas máximas atingidas pelos nós situados no meio da face e na interface CCV-CCR. Verifica-se para as simulações efetuadas, que aumentos de espessura da face montante com CCV, acarretam conseqüentes incrementos nas temperaturas máximas. Ao se passar, por exemplo, de 0,6m para 2m de espessura, no caso de simulação do lançamento em camadas, o aumento pode ser de 5,7 C para nó situado no meio da face;para o mesmo nó, no caso de simulação de lançamento em blocos, o aumento chega a 8 C. Para um ponto situado na interface, estes números são de 3,6 C no caso de lançamento em camadas e 5,5 C no caso de lançamento em blocos. 13

14 48 UHE Lajeado - Situação A nó meio da face montante - Situação B nó interface CCV/CCR - Lançamento em blocos e camadas - Temperatura de lançamento 18 C 46 Temperatura ( C) Espessura da face de montante (m) Meio da face - Camadas Meio da face - Blocos Interface CCV-CCR - Camadas Interface CCV-CCR - Blocos FIGURA 12 Temperaturas máximas atingidas por pontos situados no meio do concreto convencional da face montante, de barragem de CCR. As simulações mostraram que os pontos localizados próximos à interface CCV- CCR atingem temperaturas máximas superiores aos situados no meio da face, no CCV. Este fato foi comprovado pelos termômetros instalados na barragem e ocorre até uma espessura de face de 1m. As simulações de espessura de face de CCV de 2m mostram comportamento inverso: termperaturas máximas são atingidas em locais próximos ao meio da face pois o fluxo de calor tanto para o ambiente externo como para o CCR é diminuido em função da maior distância a ser percorrida. 5 - CONCLUSÕES as simulações de evolução de temperaturas através do método dos elementos finitos mostraram resultados compatíveis com as leituras efetuadas em termômetros embutidos nos concretos compactado com rolo e convencional. As pequenas variações encontradas devem-se às diferenças entre as condições reais de lançamento dos concretos e as simuladas; as temperaturas máximas atingidas pelo concreto convencional de face são diretamente proporcionais à sua espessura, pelo menos até 2m de espessura; a evolução térmica do concreto compactado com rolo rampado, para efeito de simulação térmica, encaixa-se entre valores obtidos para lançamento em camadas e em blocos ; termômetros embutidos no CCR e no CCV são importantes ferramentas para controle das condições de concretagem. Suas informações podem ser usadas para uma avaliação criteriosa sobre eventuais causas de fissuração, caso isto venha a ocorrer e, se for efetuada uma retroanálise através procedimento adequado. 14

15 6 - AGRADECIMENTOS Os autores agradecem à Investco e à Themag pelo apoio para o desenvolvimento do trabalho e permissão para divulgação das informações. 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Furnas, Departamento de Apoio e Controle Técnico Diversos relatórios de dosagem e caracterização de concretos para a UHE Lajeado. 2. Consórcio Construtor Lajeado e Furnas Diversos relatórios de instrumentação. 3. Themag Projetos básico e executivo. 15

Aplicação de CCR em Estrutura com Armadura e para Minimizar Problema Térmico. Caso de São Salvador

Aplicação de CCR em Estrutura com Armadura e para Minimizar Problema Térmico. Caso de São Salvador Aplicação de CCR em Estrutura com Armadura e para Minimizar Problema Térmico Caso de São Salvador Autores Artur Henrique Evangelista Carvalho Engenheiro, Gerente Seção Técnica, Andrade Gutierrez Wesley

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA INSTRUMENTAÇÃO NO CASO DE CARREGAMENTOS EXCEPCIONAIS APLICADOS A BARRAGENS

A IMPORTÂNCIA DA INSTRUMENTAÇÃO NO CASO DE CARREGAMENTOS EXCEPCIONAIS APLICADOS A BARRAGENS A IMPORTÂNCIA DA INSTRUMENTAÇÃO NO CASO DE CARREGAMENTOS EXCEPCIONAIS APLICADOS A BARRAGENS Sérgio Fernandes e Claudia Paula (Aliança Energia), Ana Nicácio (Enemax) e Teresa Fusaro A IMPORTÂNCIA DA INSTRUMENTAÇÃO

Leia mais

CONSUMO MÉDIO DO CONCRETO APLICADO NAS ESTRUTURAS DA EXPANSÃO DA USINA HIDRELÉTRICA DE TUCURUÍ

CONSUMO MÉDIO DO CONCRETO APLICADO NAS ESTRUTURAS DA EXPANSÃO DA USINA HIDRELÉTRICA DE TUCURUÍ COMITÊ BRASILEIRO DE BARRAGENS XXVII SEMINÁRIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS BELÉM-PA, 03 A 07 DE JUNHO DE 2007 T100 A07 CONSUMO MÉDIO DO CONCRETO APLICADO NAS ESTRUTURAS DA EXPANSÃO DA USINA HIDRELÉTRICA

Leia mais

WORKSHOP - CONCRETO EM USINAS EÓLICAS REFRIGERAÇÃO DO CONCRETO PARA FUNDAÇÕES DE TORRES EÓLICAS: NECESSIDADE OU SOFISTICAÇÃO?

WORKSHOP - CONCRETO EM USINAS EÓLICAS REFRIGERAÇÃO DO CONCRETO PARA FUNDAÇÕES DE TORRES EÓLICAS: NECESSIDADE OU SOFISTICAÇÃO? WORKSHOP - CONCRETO EM USINAS EÓLICAS REFRIGERAÇÃO DO CONCRETO PARA FUNDAÇÕES DE TORRES EÓLICAS: Selmo Chapira Kuperman selmo@desek.com.br CONCRETO MASSA Qualquer volume concretado in loco cujas dimensões

Leia mais

ANÁLISE DAS VAZÕES DE INFILTRAÇÕES NAS FISSURAS DA BARRAGEM DE CCR DA UHE GOVERNADOR JOSÉ RICHA -GJR

ANÁLISE DAS VAZÕES DE INFILTRAÇÕES NAS FISSURAS DA BARRAGEM DE CCR DA UHE GOVERNADOR JOSÉ RICHA -GJR ANÁLISE DAS VAZÕES DE INFILTRAÇÕES NAS FISSURAS DA BARRAGEM DE CCR DA UHE GOVERNADOR JOSÉ RICHA -GJR Autores: Marcos Alberto Soares - COPEL Elizeu Santos Ferreira - COPEL Cintia Ribeiro Daher - COPEL Marcelo

Leia mais

UHE Peixe Angical Infiltrações na Casa de Força e medidas de controle e contenção

UHE Peixe Angical Infiltrações na Casa de Força e medidas de controle e contenção Infiltrações na Casa de Força e medidas de controle e contenção Anne Neiry de Mendonça Lopes, Eng. Civil, D.Sc. FURNAS Eduardo Bess Ferraz, Eng. Eletricista, Gerente ENERPEIXE Luciana dos Anjos Farias,

Leia mais

METODOLOGIAS CONSTRUTIVAS E SUSTENTABILIDADE TENDÊNCIAS DO FUTURO IBRACON 2013 JOSÉ AUGUSTO BRAGA

METODOLOGIAS CONSTRUTIVAS E SUSTENTABILIDADE TENDÊNCIAS DO FUTURO IBRACON 2013 JOSÉ AUGUSTO BRAGA METODOLOGIAS CONSTRUTIVAS E SUSTENTABILIDADE TENDÊNCIAS DO FUTURO IBRACON 2013 JOSÉ AUGUSTO BRAGA TENDÊNCIAS DO FUTURO TENDÊNCIAS DO FUTURO A CAMARGO CORREA TEM COMO POLÍTICA NA CONSTRUÇÃO DE OBRAS : TECNOLOGIA

Leia mais

DISCUSSÕES E SIMPLIFICAÇÕES PARA ENTENDIMENTO E LIMITAÇÕES DOS ASPECTOS TÉRMICOS PARA EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS MASSIVAS

DISCUSSÕES E SIMPLIFICAÇÕES PARA ENTENDIMENTO E LIMITAÇÕES DOS ASPECTOS TÉRMICOS PARA EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS MASSIVAS DISCUSSÕES E SIMPLIFICAÇÕES PARA ENTENDIMENTO E LIMITAÇÕES DOS ASPECTOS TÉRMICOS PARA EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS MASSIVAS Eduardo de Aquino Gambale (1) Francisco Rodrigues Andriolo (2) (1) Eletrobrás Furnas

Leia mais

IBRACON 2011 UHE FOZ DO CHAPECÓ

IBRACON 2011 UHE FOZ DO CHAPECÓ IBRACON 2011 UHE FOZ DO CHAPECÓ Novembro/2011 ACIONISTAS CPFL Geração de Energia S.A. - 51% FURNAS Centrais Elétricas S.A. - 40% COMPANHIA ESTADUAL DE ENERGIA ELÉTRICA Cia Estadual de Energia Elétrica

Leia mais

Análise Termo-Mecânica de Barragens de Concreto Compactado com Rolo

Análise Termo-Mecânica de Barragens de Concreto Compactado com Rolo Análise Termo-Mecânica de Barragens de Concreto Compactado com Rolo L. A. Lacerda, LACTEC; E. A. G. Orlowski, LACTEC; D. A. V. Krüger, COPEL; M. A. Soares, COPEL; E. E. Kavamura, UFPR/LACTEC; N. F. Carvalho,

Leia mais

PROJETO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DA UHE GUARICANA. Kironi Oliveira Pires - Engenheiro Civil - COPEL Everton Luiz Heuko - Engenheiro Civil - COPEL

PROJETO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DA UHE GUARICANA. Kironi Oliveira Pires - Engenheiro Civil - COPEL Everton Luiz Heuko - Engenheiro Civil - COPEL PROJETO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DA UHE GUARICANA Kironi Oliveira Pires - Engenheiro Civil - COPEL Everton Luiz Heuko - Engenheiro Civil - COPEL ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO Descrição do empreendimento;

Leia mais

4 Fluxo na barragem de terra de Macusani - Peru

4 Fluxo na barragem de terra de Macusani - Peru 78 4 Fluxo na barragem de terra de Macusani - Peru 4.1. Introdução Neste capítulo são feitas previsões de fluxo permanente e transiente na barragem de terra Macusani (Peru) utilizando como ferramentas

Leia mais

3 BARRAGEM DE CORUMBÁ I

3 BARRAGEM DE CORUMBÁ I 3 BARRAGEM DE CORUMBÁ I 3.1. Características gerais Situada no rio Corumbá, distante cerca de 30 km da cidade de Caldas Novas (GO), a usina de Corumbá tem potência instalada de 375 MW, dividida em três

Leia mais

SUMÁRIO. CAPíTULO 1 APRESENTAÇÃO

SUMÁRIO. CAPíTULO 1 APRESENTAÇÃO SUMÁRIO CAPíTULO 1 APRESENTAÇÃO CAPíTULO 2 INTRODUÇÃO... 11 2.1 Generalidades 15 2.2 Conteúdo e Estrutura 16 2.3 Nomenclatura 16 2.4 Normas Técnicas "".""".".".".."".""."" 16 2.5 Definições 17 2.5.1 Níveis

Leia mais

Capítulo 4 - MATERIAIS DE ESTUDO

Capítulo 4 - MATERIAIS DE ESTUDO Capítulo 4 - MATERIAIS DE ESTUDO 4.1. Introdução A redução da resistência mecânica é um aspecto de grande preocupação na aplicação de rochas em engenharia civil e, por isso, constitui tema de vários relatos

Leia mais

REINTRUMENTAÇÃO DE BARRAGENS ASPECTOS RELEVANTES. João Francisco Alves Silveira SBB Engenharia

REINTRUMENTAÇÃO DE BARRAGENS ASPECTOS RELEVANTES. João Francisco Alves Silveira SBB Engenharia REINTRUMENTAÇÃO DE BARRAGENS ASPECTOS RELEVANTES João Francisco Alves Silveira SBB Engenharia REINSTRUMENTAÇÃO DE BARRAGENS A revisão e atualização do plano de instrumentação das barragens, principalmente

Leia mais

APRESENTAÇÃO UHE MAUÁ WORKSHOPSOBRE BARRAGENS EM SÍTIOS CONTENDO SULFATOS. José Marques Filho Companhia Paranaense de Energia

APRESENTAÇÃO UHE MAUÁ WORKSHOPSOBRE BARRAGENS EM SÍTIOS CONTENDO SULFATOS. José Marques Filho Companhia Paranaense de Energia APRESENTAÇÃO UHE MAUÁ WORKSHOPSOBRE BARRAGENS EM SÍTIOS CONTENDO SULFATOS José Marques Filho Companhia Paranaense de Energia UHE GOV. JAYME CANET JR. CONSÓRCIO EPC J. Malucelli Construtora de Obras S/A,

Leia mais

BARRAGEM DE CAMPOS NOVOS

BARRAGEM DE CAMPOS NOVOS 3º SIMPÓSIO SIO DE SEGURANÇA A DE BARRAGENS E RISCOS ASSOCIADOS ACIDENTES EM BARRAGENS BRASILEIRAS BARRAGEM DE CAMPOS NOVOS LAILTON VIEIRA XAVIER CARLOS CORREA LOCALIZAÇÃO ARRANJO GERAL 650 650 600 550

Leia mais

Palavras-chave Usina hidrelétrica de Belo Monte; elementos sólidos; elementos de placa; vertedouro; modelagem computacional; elementos finitos.

Palavras-chave Usina hidrelétrica de Belo Monte; elementos sólidos; elementos de placa; vertedouro; modelagem computacional; elementos finitos. Análise Comparativa dos Esforços Solicitantes entre Modelos Computacionais Do Vertedouro Da Usina Hidrelétrica de Belo Monte Davi G. Tavares 1, Mayra S. P. L. Perlingeiro 2 1 Projetos e Consultorias de

Leia mais

Classificação das Barragens. Prof. Dr. João Luiz Armelin Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira

Classificação das Barragens. Prof. Dr. João Luiz Armelin Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira Classificação das Barragens Prof. Dr. João Luiz Armelin Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira 2/48 Classificação das Barragens A classificação das barragens pode ser feita em função dos seguintes condicionantes:

Leia mais

Classificação das Barragens e UHE. Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira

Classificação das Barragens e UHE. Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira Classificação das Barragens e UHE Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira Classificação das Barragens e UHE 2/50 A classificação das barragens pode ser feita em função dos seguintes condicionantes: Tipologia da estrutura

Leia mais

4 Análise Probabilística de Ruptura da Barragem de Curuá- Una para Diversos Níveis do Reservatório.

4 Análise Probabilística de Ruptura da Barragem de Curuá- Una para Diversos Níveis do Reservatório. 4 Análise Probabilística de Ruptura da Barragem de Curuá- Una para Diversos Níveis do Reservatório. Neste capítulo, será apresentado o estudo probabilístico de estabilidade da Barragem de Curuá-Una, para

Leia mais

ASPECTOS DE PROJETO E CONSTRUÇÃO DA ENSECADEIRA DE JUSANTE PARA IMPLANTAÇÃO DA CASA DE FORÇA DA UHE DE SANTA BRANCA-SP

ASPECTOS DE PROJETO E CONSTRUÇÃO DA ENSECADEIRA DE JUSANTE PARA IMPLANTAÇÃO DA CASA DE FORÇA DA UHE DE SANTA BRANCA-SP COMITÊ BRASILEIRO DE BARRAGENS XXV SEMINÁRIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS SALVADOR, 12 A 15 DE OUTUBRO DE 2003 T92 - A28 ASPECTOS DE PROJETO E CONSTRUÇÃO DA ENSECADEIRA DE JUSANTE PARA IMPLANTAÇÃO DA

Leia mais

Tecnologias utilizadas na execução das obras das Eclusas de Tucuruí.

Tecnologias utilizadas na execução das obras das Eclusas de Tucuruí. Tecnologias utilizadas na execução das obras das Eclusas de Tucuruí. Sistema Eletrobras A Eletrobras é uma empresa de economia mista e de capital aberto. O Governo Federal possui mais da metade das ações

Leia mais

5 Modelo em Elementos Finitos

5 Modelo em Elementos Finitos 5 Modelo em Elementos Finitos A maneira clássica de avaliar problemas de fluxo é através do traçado de redes de fluxo. Contudo, segundo Victor de Mello, citado por Cruz (1996), Traçar redes de fluxo em

Leia mais

Estabilidade de Encosta em Tálus na PCH Monte Serrat. João Raphael Leal Karin Rodrigues Baran Engevix Engenharia

Estabilidade de Encosta em Tálus na PCH Monte Serrat. João Raphael Leal Karin Rodrigues Baran Engevix Engenharia Estabilidade de Encosta em Tálus na PCH Monte Serrat João Raphael Leal Karin Rodrigues Baran Engevix Engenharia Localização VI A O R FER ATERRO DE PROT. MARGEM MURO ESQUERDA BARRAGEM ENSECADEIRAS VERTEDOURO

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM COMO FILTRO E ELEMENTO DE SEPARAÇÃO EM ESTRUTURAS DE GABIÃO NA BARRAGEM DO RIO CHICO

UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM COMO FILTRO E ELEMENTO DE SEPARAÇÃO EM ESTRUTURAS DE GABIÃO NA BARRAGEM DO RIO CHICO UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM COMO FILTRO E ELEMENTO DE SEPARAÇÃO EM ESTRUTURAS DE GABIÃO NA BARRAGEM DO RIO CHICO Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim Colaboração: Eng. Belvio Douglas Pereira

Leia mais

BARRAGENS DE TERRA E DE ENROCAMENTO AULA 3. Prof. Romero César Gomes - Departamento de Engenharia Civil / UFOP

BARRAGENS DE TERRA E DE ENROCAMENTO AULA 3. Prof. Romero César Gomes - Departamento de Engenharia Civil / UFOP BARRAGENS DE TERRA E DE ENROCAMENTO AULA 3 Prof. Romero César Gomes - Departamento de Engenharia Civil / UFOP Análises da Estabilidade de Taludes de Barragens Escolha das Seções Críticas seção de altura

Leia mais

Revisão das Condições de Segurança da Barragem de Curuá-Una (PA)

Revisão das Condições de Segurança da Barragem de Curuá-Una (PA) Revisão das Condições de Segurança da Barragem de Curuá-Una (PA) Alexandre Reis Saré Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro PUC-Rio, Rio de Janeiro, Brasil Laryssa Petry Ligocki Instituto de

Leia mais

Concreto Massa. Ponte sobre o Rio Orinoco Venezuela. Cathedral of Our Lady of the Angels. Residência, Cidade do México

Concreto Massa. Ponte sobre o Rio Orinoco Venezuela. Cathedral of Our Lady of the Angels. Residência, Cidade do México Concreto Massa Cathedral of Our Lady of the Angels Ponte sobre o Rio Orinoco Venezuela Residência, Cidade do México Laboratórios de Tecnologia em Empreendimentos de FURNAS: Uma breve apresentação Áreas

Leia mais

OBRAS DE DESVIO DE RIO E ASPECTOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL DURANTE CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS

OBRAS DE DESVIO DE RIO E ASPECTOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL DURANTE CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS OBRAS DE DESVIO DE RIO E ASPECTOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL DURANTE CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS ERTON CARVALHO COMITÊ BRASILEIRO DE BARRAGENS - CBDB PRESIDENTE HONORÁRIO * Desvio - Critérios de Projeto * Etapas

Leia mais

Centrais Elétricas Barragens de Gravidade e Arco

Centrais Elétricas Barragens de Gravidade e Arco Centrais Elétricas Barragens de Gravidade e Arco Igor Simão Professor: Dr. Clodomiro Unsihuay Vila 07/05/2016 TE033 - Centrais Elétricas, Igor Simão 1 Ementa Introdução Barragens de Gravidade CCV e CCR

Leia mais

UHE Belo Monte. IBRACON - 53 Congresso Brasileiro de Concreto Florianópolis -SC 03/Nov./2011

UHE Belo Monte. IBRACON - 53 Congresso Brasileiro de Concreto Florianópolis -SC 03/Nov./2011 UHE Belo Monte IBRACON - 53 Congresso Brasileiro de Concreto Florianópolis -SC 03/Nov./2011 LOCALIZAÇÃO Volta Grande do Xingu Pará Altamira Transamazônica Belo Monte Vitória do Xingu Brasil Novo Anapu

Leia mais

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

EXERCÍCIOS PROPOSTOS FLUXO UNIDIMENSIONAL EXERCÍCIOS PROPOSTOS QUESTÕES TEÓRICAS 1) Porque no líquido a carga total é constante. Nos solos acontece a mesma coisa? Por que? 2) As poro-pressões são calculadas multiplicando-se

Leia mais

2 A Barragem de Terra da Margem Esquerda de Itaipu

2 A Barragem de Terra da Margem Esquerda de Itaipu 2 A Barragem de Terra da Margem Esquerda de Itaipu A Barragem de Terra da Margem Esquerda, BTME, está localizada em uma região de vale, do antigo rio Pomba-Quê. Ela tem início na estaca 122 + 47,17 e término

Leia mais

5. PROTÓTIPOS DE MEDIDORES DE DESLOCAMENTOS

5. PROTÓTIPOS DE MEDIDORES DE DESLOCAMENTOS 5. PROTÓTIPOS DE MEDIDORES DE DESLOCAMENTO 5. PROTÓTIPOS DE MEDIDORES DE DESLOCAMENTOS As medidas de deslocamentos internos em obras geotécnicas são em geral realizadas com os instrumentos citados no Capítulo

Leia mais

CORREÇÃO DE TRINCAS TRANSVERSAIS NA BARRAGEM PIAUS. Coordenador MSc EngeSoft Ltda

CORREÇÃO DE TRINCAS TRANSVERSAIS NA BARRAGEM PIAUS. Coordenador MSc EngeSoft Ltda CORREÇÃO DE TRINCAS TRANSVERSAIS NA BARRAGEM PIAUS ANTONIO MIRANDA VANDA MALVEIRA WALMIR JARDIM Consultor Independente PhD Professora DSc UNIFOR /Ce Coordenador MSc EngeSoft Ltda BARRAGEM PIAUS A Barragem

Leia mais

Interpretação dos Registros de Auscultação das UHE s Ilha Solteira e Engenheiro Souza Dias (Jupiá)

Interpretação dos Registros de Auscultação das UHE s Ilha Solteira e Engenheiro Souza Dias (Jupiá) Interpretação dos Registros de Auscultação das UHE s Ilha Solteira e Engenheiro Souza Dias (Jupiá) Jhaber Dahsan Yacoub Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Engenharia de

Leia mais

5 Regime de Fluxo Programa Flow 3D

5 Regime de Fluxo Programa Flow 3D 5 Regime de Fluxo O presente capítulo apresenta as simulações das condições de fluxo bidimensional no corpo e na fundação da barragem de Curuá-Una. As análises foram feitas com a utilização do programa

Leia mais

Engenharia Civil / 2 Uenf - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro / LECIV - Laboratório de

Engenharia Civil / 2 Uenf - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro / LECIV - Laboratório de Análise Térmica de Vigas Mistas Aço-Concreto em Situação de Incêndio Mateus de Souza Furriel Dias 1, Vânia José Karam 2 1 Uenf - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro / LECIV - Laboratório

Leia mais

USINAS HIDRELETRICAS X HIDROVIAS / ECLUSAS 54º CONGRESSO BRASILEIRO DE CONCRETO IBRACON MACEIO AL OUTUBRO DE 2012

USINAS HIDRELETRICAS X HIDROVIAS / ECLUSAS 54º CONGRESSO BRASILEIRO DE CONCRETO IBRACON MACEIO AL OUTUBRO DE 2012 USINAS HIDRELETRICAS X HIDROVIAS / ECLUSAS 54º CONGRESSO BRASILEIRO DE CONCRETO IBRACON MACEIO AL OUTUBRO DE 2012 ECLUSA DE TUCURUI 54º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO IBRACON MACEIO OUTUBRO DE 2012

Leia mais

Faculdade de Engenharia Departamento de Estruturas e Fundações. Lista de Exercicios

Faculdade de Engenharia Departamento de Estruturas e Fundações. Lista de Exercicios Lista de Exercicios 1. QUESTÕES TEÓRICAS 1) No que consiste a tecnica de equilíbrio limite para analise de estabilidade de massas de solo? Quais as hipóteses mais importantes assumidas? 2) Descreva suscintamente

Leia mais

% % 40

% % 40 5 Simulação Física O comportamento da corrente de turbidez foi avaliado segundo as observações dos experimentos conduzidos juntamente com o Núcleo de Estudos de Correntes de Densidade, NECOD, do Instituto

Leia mais

3 Programa Experimental

3 Programa Experimental 3 Programa Experimental 3.1. Características dos Pilares Foram ensaiados seis pilares com as características mostradas na Figura 3.1. Os pilares têm seção transversal retangular de 12,5 cm x 15 cm e altura

Leia mais

Experiências no Controle Tecnológico de Concreto em 22 Parques Eólicos no Nordeste

Experiências no Controle Tecnológico de Concreto em 22 Parques Eólicos no Nordeste Experiências no Controle Tecnológico de Concreto em 22 Parques Eólicos no Nordeste Potencialidades Eólicas O potencial é imenso: Cerca de 250 000MW, ou seja, mais que o dobro de tudo que o Brasil tem instalado

Leia mais

Temperatura em Barragens de Concreto Parte A. Barragens de concreto em abóbada com dupla curvatura.

Temperatura em Barragens de Concreto Parte A. Barragens de concreto em abóbada com dupla curvatura. Temperatura em Barragens de Concreto Parte A Prof. Manuel Rocha Prof. J. Laginha Serafim LNEC Prof. Eduardo C. S. Thomaz Notas de aula Barragens de concreto em abóbada com dupla curvatura. Na década de

Leia mais

TRABALHO ACADÊMICO PROPRIEDADES DO CONCRETO ENDURECIDO

TRABALHO ACADÊMICO PROPRIEDADES DO CONCRETO ENDURECIDO TC-031 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL II TRABALHO ACADÊMICO PROPRIEDADES DO CONCRETO ENDURECIDO GABARITO E CONSIDERAÇÕES José Marques Filho 1. Na Figura 1, está apresentada uma seção transversal típica

Leia mais

ANÁLISES DE FLUXO E ESTABILIDADE EM BARRAGEM DE TERRA E COMPARAÇÃO ENTRE DADOS PIEZOMÉTRICOS DE CAMPO E PRESSÕES OBTIDAS EM MODELAGEM NUMÉRICA

ANÁLISES DE FLUXO E ESTABILIDADE EM BARRAGEM DE TERRA E COMPARAÇÃO ENTRE DADOS PIEZOMÉTRICOS DE CAMPO E PRESSÕES OBTIDAS EM MODELAGEM NUMÉRICA COMITÊ BRASILEIRO DE BARRAGENS XXVII SEMINÁRIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS BELÉM PA, 03 A 07 DE JUNHO DE 2007 CT A02 ANÁLISES DE FLUXO E ESTABILIDADE EM BARRAGEM DE TERRA E COMPARAÇÃO ENTRE DADOS PIEZOMÉTRICOS

Leia mais

Exercício resolvido - nº 1 Exercícios para resolução fora do âmbito das aulas teórico-práticas - n os 6 e 9

Exercício resolvido - nº 1 Exercícios para resolução fora do âmbito das aulas teórico-práticas - n os 6 e 9 Licenciatura em Engenharia Civil 4º Ano 1º Semestre MECÂNICA DOS SOLOS 1 Ano lectivo 2002/2003 FOLHA DE EXERCÍCIOS Nº 4 A Águas nos Solos. Percolação Exercício resolvido - nº 1 Exercícios para resolução

Leia mais

6 Análise de Aterros Via MEF

6 Análise de Aterros Via MEF 101 6 Análise de Aterros Via MEF Geometricamente os aterros são estruturas muito simples. No entanto, o material envolvido pode variar amplamente, variando de argilas moles, argilas compactadas ou rochas

Leia mais

1979 Estudos de Inventário da Bacia Hidrográfica do Rio Xingu ELETRONORTE Estudos de Viabilidade - 1ª Etapa ELETRONORTE

1979 Estudos de Inventário da Bacia Hidrográfica do Rio Xingu ELETRONORTE Estudos de Viabilidade - 1ª Etapa ELETRONORTE HISTÓRICO 1979 Estudos de Inventário da Bacia Hidrográfica do Rio Xingu ELETRONORTE AHE Altamira, à montante da cidade de Altamira (antigo Babaquara) UHE Belo Monte com geração em Kararaô e barramento

Leia mais

AHE SIMPLÍCIO QUEDA ÚNICA* Luiz Antônio Buonomo de PINHO Gerente / Engenheiro Civil Furnas Centrais Elétricas S. A.

AHE SIMPLÍCIO QUEDA ÚNICA* Luiz Antônio Buonomo de PINHO Gerente / Engenheiro Civil Furnas Centrais Elétricas S. A. AHE SIMPLÍCIO QUEDA ÚNICA* Luiz Antônio Buonomo de PINHO Gerente / Engenheiro Civil Furnas Centrais Elétricas S. A. Rogério Sales GÓZ Gerente / Engenheiro Civil Furnas Centrais Elétricas S. A. Brasil RESUMO

Leia mais

CONSTRUÇÃO DE UM MODELO COMPUTACIONAL PARA SIMULAÇÃO E ANÁLISE DE TENSÕES RESIDUAIS EM CILINDROS

CONSTRUÇÃO DE UM MODELO COMPUTACIONAL PARA SIMULAÇÃO E ANÁLISE DE TENSÕES RESIDUAIS EM CILINDROS CONSTRUÇÃO DE UM MODELO COMPUTACIONAL PARA SIMULAÇÃO E ANÁLISE DE TENSÕES RESIDUAIS EM CILINDROS Cristiano Fernandes Lagatta Politécnica da Universidade de São Paulo EPUSP, cristiano.lagatta@poli.usp.br

Leia mais

Capítulo 5 Percolação

Capítulo 5 Percolação PROLEM 5.1 Considere a Figura 5.1 que representa dois casos em que onde se provocou o escoamento de água no interior de um provete de areia (γ sat =20kN/m 3 e k=0.5 10-5 m/s) através da alteração da posição

Leia mais

Conteúdo Programático

Conteúdo Programático FEVEREIRO 04 06 TEO 07 Definir as regras do curso Histórico do P&D e avanços da tecnologia do diferentes s Normalização para fresco. Aulas previstas (horas-aula): 4 Aulas previstas acumuladas (horas-aula):

Leia mais

TE033 CENTRAIS ELÉTRICAS Capitulo III: EstudoHidrenergético Parte 1. Dr. Eng. Clodomiro Unsihuay Vila

TE033 CENTRAIS ELÉTRICAS Capitulo III: EstudoHidrenergético Parte 1. Dr. Eng. Clodomiro Unsihuay Vila TE033 CENTRAIS ELÉTRICAS Capitulo III: EstudoHidrenergético Parte 1 Dr. Eng. Clodomiro Unsihuay Vila Uma usina hidrelétrica (UHE) afluência NA MÁX VOLUME ÚTIL barragem VERTIMENTO NA MIN VOLUME MORTO reservatório

Leia mais

4 Deslocamentos gerados pela escavação

4 Deslocamentos gerados pela escavação 4 Deslocamentos gerados pela escavação 4.1. Introdução Neste capítulo são analisados os campos de deslocamentos gerados no maciço rochoso devido à escavação da mineração Pampa de Pongo, Peru, que atualmente

Leia mais

Conteúdo Programático

Conteúdo Programático 03 TEO 0 08 10 TEO 11 15 17 TEO 18 TEO 5 9 AGOSTO Definir as regras do curso. Histórico do P&D e avanços da tecnologia do tipos, aplicações e mercado do cimento. diferentes agregados empregados no adições

Leia mais

VIII Simpósio Brasileiro sobre Pequenas e Médias Centrais Hidrelétricas 01 a 04/05/2012

VIII Simpósio Brasileiro sobre Pequenas e Médias Centrais Hidrelétricas 01 a 04/05/2012 PCH Paracambi Modelagem Hidrodinâmica VIII Simpósio Brasileiro sobre Pequenas e Médias Centrais Hidrelétricas 1 a 4/5/212 PCH Paracambi Modelagem Hidrodinâmica Antecedentes e Objetivos Atividades de desvio

Leia mais

Barragem de Terra Análise de Percolação em Estado Constante

Barragem de Terra Análise de Percolação em Estado Constante Manual de engenharia No. 32 Atualização 3/2016 Barragem de Terra Análise de Percolação em Estado Constante Programa: MEF Percolação Arquivo: Demo_manual_32.gmk Introdução Este exemplo mostra aplicar o

Leia mais

Conteúdo Programático

Conteúdo Programático FEVEREIRO 05 07 TEO 08 Definir as regras do curso Histórico do P&D e avanços da tecnologia do diferentes s Normalização para fresco. Materiais de Construção Civil II (ENG 301) C01/ 018-1 Teoria: 17:00h-18:30h

Leia mais

Painel Sanduíche com Núcleo em Vermiculita Expandida: Análise da eficiência do conector tipo treliça

Painel Sanduíche com Núcleo em Vermiculita Expandida: Análise da eficiência do conector tipo treliça Painel Sanduíche com Núcleo em Vermiculita Expandida: Análise da eficiência do conector tipo treliça Autores: Helen Oliveira Tenório, Msc, UFG. Daniel de Lima Araújo, Dsc, UFG. Matilde Batista Melo, graduanda,

Leia mais

5 CARACTERIZAÇÃO DA ALTERNATIVA SELECIONADA

5 CARACTERIZAÇÃO DA ALTERNATIVA SELECIONADA 5 CARACTERIZAÇÃO DA ALTERNATIVA SELECIONADA A alternativa de divisão de queda selecionada é composta por dois aproveitamentos, Garabi e Panambi, e suas principais características são apresentadas no Quadro

Leia mais

CONSTRUÇÃO DAS BARRAGENS EM CCR E OS BENEFÍCIOS SOCIO- ECONÔMICOS CENÁRIO BAHIA. Engº Roberto Facchinetti

CONSTRUÇÃO DAS BARRAGENS EM CCR E OS BENEFÍCIOS SOCIO- ECONÔMICOS CENÁRIO BAHIA. Engº Roberto Facchinetti 1 CONSTRUÇÃO DAS BARRAGENS EM CCR E OS BENEFÍCIOS SOCIO- ECONÔMICOS CENÁRIO BAHIA Engº Roberto Facchinetti 2 O QUE É QUE A BAHIA TEM? ALÉM DA BAIANA DO ACARAJÉ 3 O QUE É QUE A BAHIA TEM? DA CAPOEIRA 4

Leia mais

PROJETO P&D ANEEL INTEGRAÇÃO DA AUSCULTAÇÃO GEODÉSICA COM A INSTRUMENTAÇÃO DE CONTROLE E SEGURANÇA DA BARRAGEM DE SALTO CAXIAS

PROJETO P&D ANEEL INTEGRAÇÃO DA AUSCULTAÇÃO GEODÉSICA COM A INSTRUMENTAÇÃO DE CONTROLE E SEGURANÇA DA BARRAGEM DE SALTO CAXIAS PROJETO P&D ANEEL INTEGRAÇÃO DA AUSCULTAÇÃO GEODÉSICA COM A INSTRUMENTAÇÃO DE CONTROLE E SEGURANÇA DA BARRAGEM DE SALTO CAXIAS M. A. Soares, E. S. F. Ferreira - COPEL, P. L. Faggion, L. A. K. Veiga, C.

Leia mais

5 Rebaixamento do lençol freático

5 Rebaixamento do lençol freático 97 5 Rebaixamento do lençol freático 5.1. Introdução Neste capítulo, as diferenças nos resultados de análises numéricas de fluxo com simulações bi e tridimensionais são investigadas no contexto do rebaixamento

Leia mais

Julgue o próximo item, relativo a noções de sistema cartográfico.

Julgue o próximo item, relativo a noções de sistema cartográfico. Julgue o próximo item, relativo a noções de sistema cartográfico. 95.(FUB/CEPE/2016) As curvas de nível, método utilizado para representar o relevo terrestre, nunca se cruzam, apenas se tocam quando representam

Leia mais

RESUMO 1. INTRODUÇÃO. Figura 1 Primeiro caso de canais axiais. Figura 2 Segundo caso de canais axiais. Figura 3 Terceiro caso de canais axiais.

RESUMO 1. INTRODUÇÃO. Figura 1 Primeiro caso de canais axiais. Figura 2 Segundo caso de canais axiais. Figura 3 Terceiro caso de canais axiais. ESTUDO COMPARATIVO DA EFICIÊNCIA DOS CANAIS AXIAIS DE VENTILAÇÃO DE ROTORES UTILIZANDO O MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS (SOFTWARE ANSYS) Hilton Penha Silva - Departamento da Engenharia do Produto - WM RESUMO

Leia mais

4 Estabilidade estática do aterro reforçado

4 Estabilidade estática do aterro reforçado 4 Estabilidade estática do aterro reforçado 4.1. Introdução Neste capítulo apresenta-se a avaliação da estabilidade estática de um aterro de rejeitos de mineração reforçado com geossintéticos. A obra está

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DO DESVIO DE 1ª FASE PARA CONSTRUÇÃO DE UMA USINA HIDRELÉRICA UTILIZANDO O MODELO RIVER 2D

ANÁLISE COMPARATIVA DO DESVIO DE 1ª FASE PARA CONSTRUÇÃO DE UMA USINA HIDRELÉRICA UTILIZANDO O MODELO RIVER 2D ANÁLISE COMPARATIVA DO DESVIO DE 1ª FASE PARA CONSTRUÇÃO DE UMA USINA HIDRELÉRICA UTILIZANDO O MODELO RIVER 2D Eng. Bruno Pecini 1 *; Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli 2 Resumo Neste artigo são apresentados

Leia mais

4 Configurações estudadas

4 Configurações estudadas 4 Configurações estudadas Neste capítulo são descritas as diferentes configurações geométricas estudadas no presente trabalho, i.e., a entrada NACA convencional, o gerador de vórtices isolado e também

Leia mais

Comportamento da Parede Diafragma Plástica da UHE Estreito Após 5 Anos de Execução

Comportamento da Parede Diafragma Plástica da UHE Estreito Após 5 Anos de Execução XVIII Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica O Futuro Sustentável do Brasil passa por Minas 19-22 Outubro, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil ABMS, 2016 Comportamento da Parede

Leia mais

Conteúdo Programático

Conteúdo Programático 08 TEO 09 LAB 13 LAB 15 TEO 16 LAB 0 LAB 3 7 LAB 9 30 AGOSTO Definir as regras do curso. Histórico do P&D e avanços da tecnologia do diferentes Trabalhar com os diferentes tipos de traço. Praticar cálculos

Leia mais

TECNOLOGIAS DE PROTEÇÃO DA ICTIOFAUNA EM EMPREENDIMENTOS HIDRELÉTRICOS. A.A.Cesário Porto, E.M. de Faria Viana e C. Barreira Martinez.

TECNOLOGIAS DE PROTEÇÃO DA ICTIOFAUNA EM EMPREENDIMENTOS HIDRELÉTRICOS. A.A.Cesário Porto, E.M. de Faria Viana e C. Barreira Martinez. TECNOLOGIAS DE PROTEÇÃO DA ICTIOFAUNA EM EMPREENDIMENTOS HIDRELÉTRICOS Code: 05.008 A.A.Cesário Porto, E.M. de Faria Viana e C. Barreira Martinez. 1 Universidade Federal de Minas Gerais; 2 RBE 21/11/2017

Leia mais

ELEVAÇÃO DO NÍVEL DO RESERVATÓRIO DA UHE TUCURUÍ, UTILIZANDO VIGAS ESPELHO NO VERTEDOURO.

ELEVAÇÃO DO NÍVEL DO RESERVATÓRIO DA UHE TUCURUÍ, UTILIZANDO VIGAS ESPELHO NO VERTEDOURO. SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GGH - 24 16 a 21 Outubro de 2005 Curitiba - Paraná GRUPO I GRUPO DE ESTUDO DE GERAÇÃO HIDRÁULICA GGH ELEVAÇÃO DO NÍVEL DO RESERVATÓRIO

Leia mais

José Jorge Nader Maurício Abramento Pedro Wellngton (Com base em apresentações dos professores Waldemar Hachich, Fernando Marinho e Heloísa Gonçalves

José Jorge Nader Maurício Abramento Pedro Wellngton (Com base em apresentações dos professores Waldemar Hachich, Fernando Marinho e Heloísa Gonçalves José Jorge Nader Maurício Abramento Pedro Wellngton (Com base em apresentações dos professores Waldemar Hachich, Fernando Marinho e Heloísa Gonçalves (EPUSP-PEF) Barreiras artificiais construídas em determinadas

Leia mais

GT02.02 Desenvolvimento de metodologia de investigação e monitoramento, por método geofísico, do fluxo de água que percola através do maciço e da

GT02.02 Desenvolvimento de metodologia de investigação e monitoramento, por método geofísico, do fluxo de água que percola através do maciço e da GT02.02 Desenvolvimento de metodologia de investigação e monitoramento, por método geofísico, do fluxo de água que percola através do maciço e da fundação de barragens de terra e enrocamento Problema a

Leia mais

ESTUDOS HIDROLÓGICOS E ENERGÉTICOS. Paulo Antunes da Rocha Bruno van der Meer

ESTUDOS HIDROLÓGICOS E ENERGÉTICOS. Paulo Antunes da Rocha Bruno van der Meer ESTUDOS HIDROLÓGICOS E ENERGÉTICOS TE- 033 Paulo Antunes da Rocha Bruno van der Meer 1 Objetivo Apresentar os aspectos dos estudos hidrológicos correspondentes aos projetos de PCHs 2 Roteiro Estudos Hidrológico:

Leia mais

FORMULÁRIO TÉCNICO DA BARRAGEM DE ACUMULAÇÃO DE ÁGUA

FORMULÁRIO TÉCNICO DA BARRAGEM DE ACUMULAÇÃO DE ÁGUA FORMULÁRIO TÉCNICO DA BARRAGEM DE ACUMULAÇÃO DE ÁGUA Nome da barragem /estrutura: Endereço: Bairro/Distrito: CEP: Telefone /Fax: ( ) I. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO Complemento: Município/UF: E-mail:

Leia mais

Engenheiro Civil : Eduardo de Aquino Gambale

Engenheiro Civil : Eduardo de Aquino Gambale 6 5,5 5 4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 Engenheiro Civil : Eduardo de Aquino Gambale Engenheiro civil, membro da equipe de Tecnologia de Concreto do Centro Tecnológico de

Leia mais

INSPEÇÃO FORMAL DE ENGENHARIA ESTRUTURAL E CONCRETO DA BARRAGEM E ESTRUTURAS CIVIS ANEXAS

INSPEÇÃO FORMAL DE ENGENHARIA ESTRUTURAL E CONCRETO DA BARRAGEM E ESTRUTURAS CIVIS ANEXAS INSPEÇÃO FORMAL DE ENGENHARIA ESTRUTURAL E CONCRETO DA BARRAGEM E ESTRUTURAS CIVIS ANEXAS UHE ROSAL CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A. GERÊNCIA DE SEGURANÇA DE BARRAGENS AG/SB 1. OBJETO Realização de inspeção

Leia mais

ESTUDOS PRELIMINARES PARA REAVALIAÇÃO DOS VALORES DE CONTROLE DA INSTRUMENTAÇÃO DO BLOCO DE CONCRETO GRAVIDADE BGII DA UHE TUCURUÍ

ESTUDOS PRELIMINARES PARA REAVALIAÇÃO DOS VALORES DE CONTROLE DA INSTRUMENTAÇÃO DO BLOCO DE CONCRETO GRAVIDADE BGII DA UHE TUCURUÍ COMITÊ BRASILEIRO DE BARRAGENS XXVII SEMINÁRIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS BELÉM PA, 03 A 07 DE JUNHO DE 2007 T101 A18 ESTUDOS PRELIMINARES PARA REAVALIAÇÃO DOS VALORES DE CONTROLE DA INSTRUMENTAÇÃO

Leia mais

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ESTRUTURAS DE BARRAGENS: TERRA, ENROCAMENTO E REJEITOS. Sistemas de vedação e de drenagem interna

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ESTRUTURAS DE BARRAGENS: TERRA, ENROCAMENTO E REJEITOS. Sistemas de vedação e de drenagem interna CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ESTRUTURAS DE BARRAGENS: TERRA, ENROCAMENTO E REJEITOS Sistemas de vedação e de drenagem interna PROFESSOR: Dr. Sidnei Helder Cardoso Teixeira Curitiba 29 de Março de 2017 Sistemas

Leia mais

XVI ENCONTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA Universidade de Fortaleza 17 a 20 de outubro de 2016

XVI ENCONTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA Universidade de Fortaleza 17 a 20 de outubro de 2016 XVI ENCONTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA Universidade de Fortaleza 17 a 20 de outubro de 2016 Análise Numérica de Fluxo Transiente em uma Barragem de Terra no Estado do Ceará Leila Maria Coelho de Carvalho

Leia mais

PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO COM PAVER DE CONCRETO INTERTRAVADO.

PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO COM PAVER DE CONCRETO INTERTRAVADO. PREFEITURA MUNICIPAL DE ASCURRA ESTADO DE SANTA CATARINA CNPJ: 83.102.772/0001-61 PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO COM PAVER DE CONCRETO INTERTRAVADO. LOCAL: Rua PM 103 e PM 104 Bairro Centro Ascurra - SC CONTEÚDO:

Leia mais

PREÇO UNIT. CUSTO CUSTO CUSTO CONTA ITEM UN. QUANT. R$ R$ 10³ US$ 10³ $A 10³

PREÇO UNIT. CUSTO CUSTO CUSTO CONTA ITEM UN. QUANT. R$ R$ 10³ US$ 10³ $A 10³ MANUAL DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS TÍTULO: ORÇAMENTO PADRÃO - ESTUDOS FINAIS ARQUIVO 56ope.xls REVISÃO: 1 Data base-dez-2008 1,1771 2,3944 0,6984 PREÇO UNIT. CUSTO CUSTO CUSTO.10.

Leia mais

5 Descrição das seções instrumentadas

5 Descrição das seções instrumentadas 150 5 Descrição das seções instrumentadas Duas seções do muro de solo reforçado foram instrumentadas para avaliação de deformações e recalques durante e após a construção. As seções referidas são a E20+15

Leia mais

ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO CADERNO DE QUESTÕES 2015/2016

ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO CADERNO DE QUESTÕES 2015/2016 CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO CADERNO DE QUESTÕES 2015/2016 1 a QUESTÃO Valor: 1,0 Viga Seção transversal T A figura acima mostra uma viga de seção transversal

Leia mais

PREÇO UNIT. CUSTO CUSTO CUSTO CONTA ITEM UN. QUANT. R$ R$ 10³ US$ 10³ $A 10³

PREÇO UNIT. CUSTO CUSTO CUSTO CONTA ITEM UN. QUANT. R$ R$ 10³ US$ 10³ $A 10³ MANUAL DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS TÍTULO: ORÇAMENTO PADRÃO - ESTUDOS FINAIS ARQUIVO 56ope.xls REVISÃO: 1 Data base-dez-2008 1,1771 2,3944 0,6984 PREÇO UNIT. CUSTO CUSTO CUSTO.10.

Leia mais

V- DESVIO DO RIO. canais ou túneis. túneis escavados nas ombreiras. Apresenta-se no item V.1 deste capítulo, o desvio do rio através de

V- DESVIO DO RIO. canais ou túneis. túneis escavados nas ombreiras. Apresenta-se no item V.1 deste capítulo, o desvio do rio através de DESVIO DO RIO V- DESVIO DO RIO Já no anteprojeto da obra, é preciso definir os procedimentos a serem adotados para o desvio do rio para construção da obra, analisando-se criteriosamente todos os aspectos

Leia mais

Introdução. Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira

Introdução. Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira Introdução Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira 2/21 Multidisciplinaridade Caráter multidisciplinar do conhecimento envolvido na construção de barragens: Topografia e Geodésia Hidrologia e Hidráulica Modelagens

Leia mais

BloCork Desenvolvimento de blocos de betão com cortiça

BloCork Desenvolvimento de blocos de betão com cortiça BloCork Desenvolvimento de blocos de betão com cortiça N. Simões, I. Castro, J. Nascimento, A. Nascimento SEMINÁRIO TECNOLOGIAS E SISTEMAS DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL - INVESTIGAÇÃO EM ACÇÃO - Viabilizar

Leia mais

4 Ensaios Principais: Descrição e Apresentação dos Resultados

4 Ensaios Principais: Descrição e Apresentação dos Resultados 4 Ensaios Principais: Descrição e Apresentação dos Resultados 4.1. Introdução Neste capítulo é feita a descrição e a apresentação dos ensaios referentes às vigas hiperestáticas. Na descrição dos ensaios

Leia mais

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. Norma Rodoviária DNER-PRO 176/94 Procedimento Página 1 de 23

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. Norma Rodoviária DNER-PRO 176/94 Procedimento Página 1 de 23 Procedimento Página 1 de 23 RESUMO Este documento, que é uma norma técnica, fixa as condições que devem ser obedecidas no projeto e na execução de barreiras de segurança. ABSTRACT This document presents

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO PRELIMINAR. LUCIANO MÓDENA (Engº Civil) PRÉ-ENSAIO DE LAJES PRÉ-MOLDADAS E MOLDADAS IN-LOCO COM ARMAÇÃO TRELIÇADA.

RELATÓRIO TÉCNICO PRELIMINAR. LUCIANO MÓDENA (Engº Civil) PRÉ-ENSAIO DE LAJES PRÉ-MOLDADAS E MOLDADAS IN-LOCO COM ARMAÇÃO TRELIÇADA. RELATÓRIO TÉCNICO PRELIMINAR LUCIANO MÓDENA (Engº Civil) PRÉ-ENSAIO DE LAJES PRÉ-MOLDADAS E MOLDADAS IN-LOCO COM ARMAÇÃO TRELIÇADA São Paulo 2008 1 RESUMO Nenhum sistema construtivo pode ser apontado como

Leia mais

Experiência VI (aula 10) Resfriamento de um líquido

Experiência VI (aula 10) Resfriamento de um líquido Experiência VI (aula 10) Resfriamento de um líquido 1. Objetivos 2. Introdução 3. Arranjo e procedimento experimental 4. Análise de dados 5. Referências 1. Objetivos A partir de um arranjo experimental

Leia mais

A AÇÃO DE UM CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL, FRENTE ÀS PENDENCIAS DAS MITIGAÇÕES DOS IMPACTOS AMBIENTAIS DA IMPLANTAÇÃO DE UMA UHE: UM ESTUDO DE CASO.

A AÇÃO DE UM CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL, FRENTE ÀS PENDENCIAS DAS MITIGAÇÕES DOS IMPACTOS AMBIENTAIS DA IMPLANTAÇÃO DE UMA UHE: UM ESTUDO DE CASO. CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DO LAGO DA UHE LAJEADO A AÇÃO DE UM CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL, FRENTE ÀS PENDENCIAS DAS MITIGAÇÕES DOS IMPACTOS AMBIENTAIS DA IMPLANTAÇÃO DE UMA UHE: UM ESTUDO DE CASO. João Pessoa,

Leia mais

Avaliação da estabilidade de aterro para proteção da ferrovia adjacente à PCH Bonfante. João Raphael Leal Karin Rodrigues Baran Engevix Engenharia

Avaliação da estabilidade de aterro para proteção da ferrovia adjacente à PCH Bonfante. João Raphael Leal Karin Rodrigues Baran Engevix Engenharia Avaliação da estabilidade de aterro para proteção da ferrovia adjacente à PCH Bonfante João Raphael Leal Karin Rodrigues Baran Engevix Engenharia Localização ique Berma Esquerda Linha Férrea Tomada Água

Leia mais