Ricardo Teles / Agência Vale

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1 Ricardo Teles / Agência Vale Desempenho da Vale em 2016

2 App Vale Investors & Media ios: Android: Tel.: (55 21) Departamento de Relações com Investidores André Figueiredo Carla Albano Miller Fernando Mascarenhas Andrea Gutman Bruno Siqueira Claudia Rodrigues Denise Caruncho Mariano Szachtman Renata Capanema BM&F BOVESPA: VALE3, VALE5 NYSE: VALE, VALE.P EURONEXT PARIS: VALE3, VALE5 LATIBEX: XVALO, XVALP As informações operacionais e financeiras contidas neste press release, exceto quando de outra forma indicado, são apresentadas com base em números consolidados de acordo com o IFRS. Tais informações, com exceção daquelas referentes a investimentos e ao comportamento dos mercados, são baseadas em demonstrações contábeis trimestrais revisadas p elos auditores independentes. As principais subsidiárias da Vale consolidadas são: Compañia Minera Miski Mayo S.A.C., Mineração Corumbaense Reunida S.A., PT Vale Indonesia Tbk, Salobo Metais S.A, Vale Australia Pty Ltd., Vale International Holdings GMBH, Vale Canada Limited, Vale Fertilizantes S.A., Vale International S.A., Vale Manganês S.A., Vale Moçambique S.A., Vale Nouvelle-Calédonie SAS, Vale Oman Pelletizing Company LLC e Vale Shipping Holding PTE Ltd.

3 Desempenho da Vale em 2016 Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 2017 A Vale S.A. (Vale) registrou forte desempenho econômico-financeiro em 2016 com um sólido desempenho operacional e recordes anuais de produção, tais como: (a) produção anual de minério de ferro 1 de 348,8 Mt; (b) produção de 148,1 Mt em Carajás; (c) produção de níquel de t; (d) produção de cobre de t; (e) produção de cobalto de t; (f) produção de ouro como subproduto do concentrado de cobre e de níquel de oz; (g) produção de carvão em Moatize de 5,5 Mt. A receita líquida totalizou US$ 29,363 bilhões em 2016, ficando 14,7% maior do que os US$ 25,609 bilhões em O aumento da receita líquida deveu-se, principalmente, aos maiores preços de finos de minério de ferro (US$ 2,966 bilhões), maiores volumes de venda de minério e pelotas (US$ 715 milhões) e metais básicos (US$ 407 milhões), parcialmente compensado pelos menores preços de metais básicos (US$ 431 milhões). A receita líquida trimestral totalizou US$ 9,694 bilhões no 4T16, ficando 32,4% maior do que no 3T16. O aumento da receita líquida foi, principalmente, devido aos maiores preços de finos de minério de ferro e pelotas (US$ 1,613 bilhão), de carvão (US$ 200 milhões) e metais básicos (US$ 123 milhões), e aos maiores volumes de minerais ferrosos (US$ 441 milhões), metais básicos (US$ 58 milhões) e carvão (US$ 13 milhões). Os custos e despesas caíram US$ 1,841 bilhão 2 para US$ 17,379 bilhões em 2016, principalmente devido: (a) ao impacto da variação cambial no CPV e no SG&A (US$ 399 milhões); (b) às iniciativas de redução de custo (US$ 1,623 bilhão); (c) à redução de despesas de (US$ 387 milhões). Essas reduções foram parcialmente compensadas pelo maior volume de vendas (US$ 942 milhões). Os custos e despesas trimestrais, líquidos de depreciação, foram de US$ 5,003 bilhões no 4T16, aumentando 16,3% em comparação com os US$ 4,301 bilhões no 3T16, devido a maiores custos (US$ 362 milhões) e maiores despesas (US$ 255 milhões) 3. O aumento ocorreu, principalmente, devido a maiores custos de frete e a alguns efeitos não recorrentes como, por exemplo, o acordo coletivo dos nossos empregados no Brasil e a maior provisão de participação dos resultados, que foi impactada pelo forte aumento dos preços das commodities no final do ano, levando a uma provisão significativamente superior às registradas nos trimestres anteriores. 1 Inclui compras de terceiros e exclui produção atribuível à Samarco. 2 Líquido dos efeitos: (a) da transação de goldstream registrada no 1T15 (US$ 230 milhões); (b) da transação de goldstream do 3T16 (US$ 150 milhões); (c) dos ajustes de Asset Retirement Obligations (ARO) registrado no 4T15 (US$ 331 milhões) e no 4T16 (US$ 37 milhões). 3 Líquido dos efeitos positivos não recorrentes da transação de goldstream no 3T16 (US$ 150 milhões) e do ajuste de ARO no 4T16 (US$ 37 milhões). 3

4 O EBITDA ajustado foi de US$ 12,181 bilhões 4 em 2016, ficando 72,0% acima dos US$ 7,081 bilhões registrados em 2015, principalmente em função dos melhores resultados do EBITDA de Minerais Ferrosos (US$ 4,577 bilhões), Metais básicos (US$ 460 milhões) e Carvão (US$ 454 milhões). A margem EBITDA ajustado foi de 41,5% em 2016, melhorando em relação dos 27,7% registrados em O EBITDA trimestral ajustado foi de US$ 4,770 bilhões no 4T16, ficando 57,8% acima do 3T16 principalmente em função dos melhores resultados do EBITDA de Minerais Ferrosos (US$ 1,616 bilhão) e Carvão (US$ 163 milhões). A margem EBITDA ajustado foi de 49,2% no 4T16, melhorando em relação aos 41,3% do 3T16 Os investimentos totalizaram US$ 1,408 bilhão no 4T16 e US$ 5,482 bilhões em 2016, caindo US$ 2,919 bilhões na comparação com Os investimentos na execução de projetos somaram US$ 614 milhões e US$ 3,179 bilhões, no 4T16 e em 2016, respectivamente. Investimentos na manutenção das operações existentes alcançaram os valores de US$ 794 milhões e US$ 2,302 bilhões no 4T16 e em 2016, respectivamente. O projeto S11D iniciou suas operações em dezembro de 2016 com o primeiro embarque, em janeiro de 2017, de minério de ferro de S11D blendado com o minério das outras minas do Sistema Norte. Em 2016, anunciamos US$ 3,842 bilhões em venda de ativos com: (a) US$ 2,500 bilhões provenientes da venda dos ativos de Fertilizantes 5 ; (b) US$ 820 milhões de mais uma transação de goldstream; (c) US$ 269 milhões da venda de três navios VLOCs; (d) US$ 140 milhões da venda de quatro navios capesizes; (e) US$ 113 milhões da conclusão da venda da Mineração Paragominas. O lucro líquido totalizou US$ 3,982 bilhões em 2016 contra um prejuízo líquido de US$ 12,129 bilhões em O aumento de US$ 16,111 bilhões deveu-se, principalmente: (a) à maior margem EBITDA (US$ 5,100 bilhões), (b) aos maiores ganhos com variação cambial e monetária (US$ 10,629 bilhões); (c) ao menor impairment de ativos não circulantes e contratos onerosos (US$ 6,014 bilhões). O aumento foi parcialmente compensado por maiores impostos (US$ 7,251 bilhões) devido ao lucro líquido registrado no período. Os impairments em ativos e o reconhecimento de contratos onerosos de operações continuadas tiveram perda de US$ 2,912 bilhões em 2016 contra US$ 8,926 bilhões em Os impairments foram impactados: (a) pelo acordo de venda dos ativos de Fertilizantes por US$ 2,5 bilhões, divulgado em dezembro de 2016 (US$ 1,738 bilhão); (b) pelo menor preço projeto de certos produtos que reduziram o valor recuperável dos ativos da Vale Newfoundland and Labrador VNL (US$ 631 milhões) e da Vale Nova Caledônia VNC (US$ 284 milhões); (c) pela provisão relacionada aos contratos de volume mínimo garantido para serviços 4 Incluindo US$ 150 milhões da transação de goldstream. 5 Esperamos concluir a venda até o fim de

5 portuários no Sistema Centro-Oeste (US$ 183 milhões) e para fornecimento de minério de manganês (US$ 74 milhões), o que foi parcialmente compensado pela reversão do impairment devido à decisão de reiniciar as operações de São Luís no início de 2018 (US$ 160 milhões). Os impairments dos ativos e operações descontinuadas, sem efeito caixa, totalizaram US$ 1,738 bilhão como resultado da diferença do valor de carregamento e do valor recuperável dos ativos de Fertilizantes mantidos para a venda. O lucro líquido totalizou US$ 525 milhões no 4T16 contra um lucro líquido de US$ 575 milhões no 3T16, caindo US$ 50 milhões, como resultado do impairment dos ativos não circulantes e do reconhecimento de contratos onerosos de operações continuadas (US$ 2,912 bilhões), que foram parcialmente compensados pelo maior EBITDA (US$ 1,151 bilhão). No 4T16, o fluxo de caixa das operações somou US$ 3,715 bilhões, ficando US$ 1,055 bilhão menor que o EBITDA devido ao impacto negativo do aumento das contas a receber no 4T16 em comparação com o 3T16. Isto se deveu principalmente: (a) às faturas finais de minério de ferro ainda não recebidas; (b) à concentração de volumes de vendas de minério de ferro faturados com preços provisórios no final do 4T16 (vendas ainda não recebidas); (c) aos preços maiores do que os provisórios, devido ao aumento de preço no 4T16 contra o 3T16. A variação do capital de giro dever ter um impacto positivo nos fluxos de caixa no 1T17 à medida que forem recebidas as vendas durante o trimestre. A dívida líquida em 31 de dezembro de 2016 diminuiu para US$ 25,075 bilhões contra US$ 25,234 bilhões em 31 de dezembro de 2015, com uma posição de caixa de US$ 4,280 bilhões em 31 de dezembro de O prazo médio da dívida em 31 de dezembro de 2016 foi de 7,9 anos e o custo médio foi de 4,63% por ano. O índice de endividamento melhorou significativamente de 4,1x em 31 de dezembro de 2015 para 2,4x em 31 de dezembro de Em 2016, a Vale distribuiu R$ 857 milhões (US$ 250 milhões) em dividendos sob a forma de juros sobre o capital próprio. O Conselho de Administração aprovou, para posterior encaminhamento à Assembleia Geral Ordinária de Acionistas, a distribuição adicional de R$ 4,667 bilhões até o fim de abril de 2017 sob a forma de juros sobre o capital próprio. Os principais destaques da performance da Vale por segmento foram: O EBITDA do segmento de Minerais Ferrosos aumentou 78% em 2016 em relação a 2015, principalmente devido aos maiores preços e aos ganhos de competitividade. O EBITDA ajustado de Minerais Ferrosos totalizou US$ 10,476 bilhões em 2016, ficando US$ 4,577 bilhões acima dos US$ 5,899 bilhões registrados em 2015, principalmente como resultado de maiores preços de mercado (US$ 2,727 bilhões) e ganhos de competitividade (US$ 1,259 bilhões). 5

6 O EBITDA ajustado de Minerais Ferrosos, excluindo manganês e ferroligas, foi de US$ 30,5/t em 2016, ficando 73% maior que os US$ 17,7/t registrados em 2015, o que posicionou a Vale acima ou no mesmo patamar que seus principais competidores australianos, apesar da desvantagem geográfica. O fluxo de caixa conforme mensurado pelo EBITDA ajustado menos investimentos em projetos de capital e manutenção foi de US$ 7,299 bilhões em 2016, ficando US$ 6,277 bilhões (559%) acima dos US$ 952 milhões registrados em O volume de vendas de finos de minério de ferro aumentou 5% em relação aos 276,4 Mt de 2015, atingindo 289,9 Mt em 2016, como resultado do melhor desempenho operacional do Sistema Norte. O preço CFR/FOB realizado em base úmida (wmt) de finos de minério de ferro da Vale (ex-rom) aumentou em US$ 9,8/wmt, passando de US$ 44,6/wmt em 2015 para US$ 54,4/wmt em 2016, enquanto o IODEX 62% aumentou US$ 3,0/dmt, principalmente devido às iniciativas de marketing e comerciais, ao impacto positivo da diferença dos sistemas de preço e ao aumento das vendas do Sistema Norte. O custo caixa C1 FOB porto por tonelada métrica de finos de minério de ferro em BRL reduziu 7%, passando de R$ 49,3/t em 2015 para R$ 45,9/t em 2016, apesar das pressões inflacionárias de 6,3% 6, principalmente em razão do melhor desempenho operacional e das iniciativas de redução de custos em curso. O custo unitário de frete marítimo de minério de ferro por tonelada métrica foi de US$ 12,2/t em 2016, ficando US$ 3,8/t menor do que os US$ 16,0/t registrados em 2015, devido, principalmente, aos menores preços de bunker oil (US$ 1,7/t) e menores níveis de frete spot (US$ 0,7/t). O EBITDA trimestral do segmento de Minerais Ferrosos aumentou 65% no 4T16 contra 3T16, principalmente devido aos maiores preços realizados e maiores volumes de venda O EBITDA ajustado de Minerais Ferrosos totalizou US$ 4,109 bilhões no 4T16, ficando US$ 1,616 bilhão maior do que os US$ 2,493 bilhões do 3T16, principalmente como resultado de maiores preços realizados (US$ 1,647 bilhão) e de maiores volumes de venda (US$ 247 milhões), que foram parcialmente compensados por maiores custos e despesas 7 (US$ 354 milhões). 6 IPCA Após ajustar os efeitos de maiores volumes de venda e variação cambial. 6

7 O EBITDA ajustado de minério de ferro por tonelada foi de US$ 42,2/t no 4T16, ficando 58% maior do que os US$ 26,8/t registrados no 3T16, principalmente como resultado do maior preço CFR/FOB wmt. O preço CFR referência em base úmida (wmt) de finos de minério de ferro da Vale (ex-rom) aumentou 36,5% (US$ 18,6/t), passando de US$ 50,9/wmt no 3T16 para US$ 69,5/wmt no 4T16 8, enquanto a média do IODEX 62% aumentou 20,8% no 4T16 em relação ao 3T16, principalmente devido aos impactos positivos do sistema de preço provisório. O custo caixa C1 FOB porto ex-royalties por tonelada métrica de finos de minério de ferro aumentou US$ 1,4/t de US$ 13,0 para US$ 14,4/t no 4T16, principalmente como resultado de eventos não recorrentes (US$ 0,9/t), tais como: ajuste de estoque, acordo coletivo com nossos empregados no Brasil e maior provisão de participação nos resultados, que foi impactada pelo aumento significativo dos preços da commodities no final de O break-even de EBITDA para minério de ferro e pelotas, medido pelos custos caixa e despesas unitários entregues na China, reduziu-se em US$ 5,7/dmt em relação a 2015, passando a ser de US$ 28,9/dmt em O custo unitário do frete marítimo de finos de minério de ferro foi de US$ 13,2/t no 4T16, ficando US$ 1,2/t acima do 3T16, principalmente devido aos impactos negativos: (a) dos maiores preços de bunker oil (US$ 0,5/t); (b) do aumento frete spot (US$ 0,2/t); (c) dos maiores custos com frete contratados para substituir a capacidade dos navios vendidos 9 (US$ 0,2/t). O EBITDA do segmento Metais Básicos aumentou significativamente em 2016 como resultado de menores custos e despesas apesar dos menores preços. O EBITDA ajustado de Metais Básicos foi de US$ 1,848 bilhão em 2016, ficando US$ 460 milhões acima do US$ 1,388 bilhão registrado em 2015, positivamente impactado pelos menores custos e despesas (US$ 618 milhões), maiores volumes (US$ 148 milhões) e variação cambial (US$ 126 milhões), que foram parcialmente compensados pelos menores preços dos Metais Básicos (US$ 431 milhões). 8 Após ajustar umidade e o efeito das vendas FOB, que totalizaram 32% do total de volume de vendas no 4T16. 9 Três Valemax foram vendidos em agosto 2016 e dois capesizes em dezembro de 2016, com os dois capesizes remanescentes entregues ao novo proprietário em janeiro de

8 Os preços de Metais Básicos foram extremamente impactados pelos menores preços de níquel e cobre na LME, que caíram 19% e 11%, respectivamente, em 2016, quando comparados com O EBITDA de Salobo totalizou US$ 736 milhões 10 em 2016, significando um aumento de US$ 135 milhões em comparação com 2015, principalmente devido aos maiores volumes 11 (US$ 92 milhões). Salobo atingiu um recorde anual de produção de t em 2016 após ter completado seu ramp-up e ter alcançado a sua capacidade nominal em setembro de O EBITDA ajustado de VNC foi negativo em US$ 169 milhões em 2016, melhorando US$ 240 milhões quando comparado ao resultado negativo de US$ 409 milhões em 2015, a despeito da redução de 19% nos preços de níquel. Os custos unitários líquidos dos créditos de subprodutos alcançaram US$ /t no final de 2016, quando comparados com US$ /t no final de O EBITDA trimestral do segmento Metais Básicos aumentou com maiores preços de níquel e cobre. O EBITDA ajustado de Metais Básicos foi de US$ 543 milhões, ficando US$ 93 milhões acima do 3T16 12 como resultado de maiores preços (US$ 123 milhões) e variação cambial (US$ 17 milhões), que foram parcialmente compensados pelos maiores custos 13 (US$ 21 milhões) e SG&A (US$ 13 milhões). O EBITDA de Salobo totalizou US$ 203 milhões, representando um aumento de US$ 72 milhões em comparação com o 3T16 (excluindo o impacto positivo da transação de goldstream no 3T16), principalmente devido aos menores custos e despesas (US$ 31 milhões), maiores preços (US$ 27 milhões) e maiores volumes (US$ 11 milhões). Salobo atingiu um recorde trimestral de produção de t no 3T16 e uma produção mensal recorde de t em dezembro de O EBITDA ajustado de VNC foi negativo em US$ 32 milhões no 4T16, melhorando quando comparado aos US$ 39 milhões negativos do 3T16, como resultado de menores custos. 10 Inclui US$ 150 milhões da transação de goldstream. 11 Incluindo subprodutos. 12 Valor do 3T16 está líquido do efeito positivo não recorren te da transação de goldstream (US$ 150 milhões). 13 Após ajustar impacto de volumes. 8

9 Os custos unitários líquidos dos créditos de subprodutos alcançaram US$ /t no 4T16, enquanto no 3T16 atingiram US$ /t, refletindo menores custos com manutenção (US$ 11 milhões) no 4T16. O EBITDA do segmento de Carvão melhorou significativamente em 2016, com o EBITDA do carvão transportado por Nacala atingindo US$ 110 milhões. O EBITDA ajustado de carvão melhorou significativamente, passando de negativo em US$ 508 milhões em 2015 para negativo em US$ 54 milhões em 2016, como resultado dos ramp-ups do Corredor Logístico de Nacala e Moatize II e do aumento significativo nos preços de carvão. O EBITDA ajustado no porto de Nacala atingiu US$ 110 milhões em O volume transportado na ferrovia de Moçambique atingiu 8,8 Mt em 2016, ficando 113% maior do que os 4,1 Mt registrados em 2015, enquanto o volume embarcado totalizou 8,7 Mt em 2016, sendo 136% maior do que os 3,7 Mt registrados em 2015, como resultado do ramp-up do Corredor Logístico de Nacala. O EBITDA do segmento de Carvão melhorou significativamente para US$ 156 milhões no 4T16 como resultado de maiores preços de carvão. O EBITDA ajustado de carvão melhorou significativamente, atingindo US$ 156 milhões em comparação com o resultado negativo de US$ 7 milhões no 3T16. O aumento de US$ 163 milhões foi resultado de maiores preços (US$ 200 milhões), que foram parcialmente compensados pelos maiores custos e despesas 14 (US$ 43 milhões), principalmente em Carborough Downs (US$ 34 milhões). O volume vendido de carvão metalúrgico atingiu 1,38 Mt no 4T16, representando um aumento de 19,6% em relação ao 3T16, como resultado do ramp-up de Moatize II, enquanto o volume de vendas de carvão térmico totalizou 1,12 Mt no 4T16, ficando 11,9% menor do que no 3T16, como resultado de maiores volumes transportados de carvão metalúrgico no Corredor Logístico de Nacala e com o ramp-up de Moatize II. O preço realizado de carvão 15 aumentou 138%, passando dos US$ 91,04/t registrados no 3T16 para US$ 217,01/t no 4T16, como resultado do aumento significativo dos preços de carvão metalúrgico e dos maiores volumes de vendas baseados no índice. 14 Após ajustar os efeitos de volumes e variação cambial. 15 Considera o carvão metalúrgico de Moçambique e Carborough Downs. 9

10 O custo de produção por tonelada de carvão embarcado pelo porto de Nacala 16 aumentou 11%, passando de US$ 87.3/t no 3T16 para US$ 97.8/t no 4T16, como resultado de restrições na oferta de explosivos, que impactaram a produção e a diluição de custos fixos. A oferta de explosivos foi restabelecida e a performance operacional melhorou, com a produção totalizando 0,6Mt em dezembro de 2016 e atingindo o recorde mensal de 0,8 Mt em janeiro de O custo de produção por tonelada de carvão embarcado pelo porto de Nacala 17 caiu US$ 21,0/t, atingindo US$ 76,8/t em janeiro de 2017 contra US$ 97,8/t registrados no 4T16, como resultado da maior produção e do ramp-up do Corredor Logístico de Nacala. Operações descontinuadas (Ativos de Fertilizantes) Em dezembro de 2016, a Companhia celebrou um acordo de compra de ações com The Mosaic Company (Mosaic) para a venda de: (a) ativos de fosfatados localizados no Brasil, com exceção de aqueles relacionados a ativos de nitrogenados localizados em Cubatão (Brasil); (b) controle da Compañia Minera Miski Mayo S.A.C., no Peru; (c) ativos de potássio localizados no Brasil; (d) projetos de potássio no Canadá. Considerando a expectativa de vender todos os ativos de fertilizantes no curto prazo, a Vale vai reportar nas Demonstrações Financeiras os resultados operacionais e financeiros consolidados para o segmento de fertilizantes na Demonstração de Resultado dentro de Ganho (perda) de operações descontinuadas. Para efeitos de comparação todas as análises apresentadas neste relatório incluem os números de Fertilizantes, sendo também apresentadas as tabelas excluindo os números de Fertilizantes (ex-fertilizantes) para reconciliarmos com as Demonstrações Financeiras. 16 Custo caixa FOB porto (mina, planta, ferrovia e porto). 17 Custo caixa FOB porto (mina, planta, ferrovia e porto). 10

11 Indicadores financeiros selecionados incluindo Fertilizantes US$ milhões Receita operacional líquida Custos e despesas EBIT ajustado Margem EBIT ajustado (%) 3,6 10,7 22,6 37,6 30,3 EBITDA ajustado Margem EBITDA ajustado (%) 41,5 27,7 35,6 48,2 40,2 Lucro líquido (prejuízo) (12.129) Lucro líquido básico (1.698) Lucro líquido básico por ação diluído (US$/ação) 0,96-0,33 0,86 2,38 2,03 Dívida bruta total Caixa e equivalente Dívida líquida total Dívida bruta/ebitda ajustado (x) 2,4 4,1 2,2 1,3 1,6 Investimentos US$ milhões 4Q16 3Q16 4Q15 Receita operacional líquida Custos e despesas totais EBIT ajustado Margem EBIT ajustado (%) EBITDA ajustado Adjusted EBITDA margin (%) Lucro líquido (prejuízo) (8.569) Lucro líquido básico (1.032) Lucro líquido básico por ação diluído (US$/ação) 0,53 0,19-0,20 Investimentos

12 Indicadores financeiros selecionados ex-fertilizantes US$ milhões Receita operacional líquida Custos e despesas EBIT ajustado Margem EBIT ajustado (%) 30,2 10,6 50,4 33,9 33,3 EBITDA ajustado Margem EBITDA ajustado (%) 43,5 27,9 37,2 51,5 42,7 Lucro líquido (prejuízo) (12.129) Lucro líquido básico (1.698) Lucro líquido básico por ação diluído (US$/ação) 0,96 (0,33) 0,86 2,38 2,03 Dívida bruta total Caixa e equivalente Dívida líquida total Dívida bruta/ebitda ajustado (x) 2,4 4,4 2,2 1,3 1,6 Investimentos US$ milhões 4Q16 3Q16 4Q15 Receita operacional líquida Custos e despesas totais EBIT ajustado Margem EBIT ajustado (%) 39,2 31,4 5,0 EBITDA ajustado Adjusted EBITDA margin (%) 51,0 44,1 23,6 Lucro líquido (prejuízo) (8.569) Lucro líquido básico (1.032) Lucro líquido básico por ação diluído (US$/ação) 0,53 0,19 (0,20) Investimentos

13 Receita operacional A receita operacional líquida em 2016 totalizou US$ 29,363 bilhões, o que significou um aumento de 14,7% em comparação com os US$ 25,609 bilhões registrados em O aumento na receita de vendas ocorreu, principalmente, devido a maiores preços de venda de finos de minério de ferro e pelotas (US$ 2,966 bilhões), e maiores volumes de venda de minério de ferro e pelotas (US$ 715 milhões) e metais básicos (US$ 407 milhões), parcialmente compensados por menores preços de vendas de metais básicos (US$ 431 milhões). A receita operacional líquida no 4T16 totalizou US$ 9,694 bilhões, significando um aumento de 32,4% em comparação com o 3T16. O aumento na receita de vendas ocorreu, principalmente, devido a maiores preços de venda de minério de ferro e pelotas (US$ 1,613 bilhão), de carvão (US$ 197 milhões) e de metais básicos (US$ 123 milhões), e devido a maiores volumes de minerais ferrosos (US$ 441 milhões), de metais básicos (US$ 58 milhões) e de carvão (US$ 13 milhões). As tabelas abaixo mostram a receita operacional bruta por destino e por segmento de negócios, com os seguintes destaques: Receita operacional líquida por destino 18 : aumento das vendas para a Ásia, as quais representaram 61,4% do total de vendas de Contribuição por segmento de negócios 19 : (a) aumento da participação do segmento de minerais ferrosos, passando de 70,8% em 2015 para 74,0% em 2016; (b) diminuição da participação do segmento de metais básicos passando de 26,4% em 2015 para 22,3% em Receita operacional liquida por destino US$ milhões 4T16 3T16 4T % 2015 % América do Norte , ,5 EUA , ,7 Canadá , ,8 México 9 (0) América do Sul , ,2 Brasil , ,6 Outros , ,6 Ásia , ,8 China , ,9 Japão , ,4 Coreia do Sul , ,4 Outros , ,2 Europa , ,4 Alemanha , ,1 Itália , ,0 Outros , ,3 Oriente Médio , ,1 Resto do mundo , ,9 Total , ,0 Fertilizantes Total incluindo Fertilizantes Excluindo Fertilizantes. 19 Excluindo Fertilizantes. 13

14 Receita operacional líquida por destino em % 8% 17% 15% 46% China Outros Ásia Europa Brasil América do Norte Oriente Médio Resto do mundo Receita operacional liquida por área de negócio US$ milhões 4T16 3T16 4T % 2015 % Minerais ferrosos , ,8 Minério de ferro - finos , ,7 ROM , ,4 Pelotas , ,4 Manganês , ,4 Ferroligas ,4 62 0,3 Outros , ,6 Carvão , ,2 Carvão Metalúrgico , ,0 Carvão Térmico ,9 47 0,2 Metais básicos , ,4 Níquel , ,6 Cobre , ,4 PGMs , ,7 Ouro como subproduto , ,0 Prata como subproduto ,2 31 0,1 Outros , ,5 Outros , ,6 Total , ,0 Fertilizantes Total com Fertilizantes Excluindo Fertilizantes. 14

15 Custos e despesas DESEMPENHO ANUAL Os custos e despesas, líquidos de depreciação, diminuíram em US$ 1,841 bilhão 21, passando para US$ 17,379 bilhões em 2016, devido, principalmente: (a) ao impacto da variação cambial no CPV e no SG&A (US$ 399 milhões); (b) às iniciativas de corte de custos (US$ 1,623 bilhão); (c) à redução de despesas (US$ 387 milhões). Estas reduções foram parcialmente compensadas por maiores volumes de venda (US$ 942 milhões). DESEMPENHO TRIMESTRAL Os custos e despesas, líquidos de depreciação, totalizaram US$ 5,003 bilhões no 4T16, aumentando em relação aos US$ 4,301 registrados no 3T16, devido aos impactos de maiores custos (US$ 362 milhões) e maiores despesas (US$ 255 milhões) 22. O aumento ocorreu, principalmente, devido ao acordo coletivo firmado com empregados no Brasil e a uma maior provisão de distribuição de lucros, que é calculada por meio de uma forma paramétrica relacionada à geração de caixa da Vale. Custos e despesas incluindo Fertilizantes US$ million 4T16 3T16 4T Custos Despesas Custos e despesas totais Depreciação Custos e despesas sem depreciação Custos e despesas ex-fertilizantes US$ million 4T16 3T16 4T Custos Despesas Custos e despesas totais Depreciação Custos e despesas sem depreciação Líquido dos efeitos de: (a) transação de goldstream registrada no 1T15 (US$ 230 milhões); (b) transação de goldstream no 3T16 (US$ 150 milhões); (c) ajuste de Asset Retirement Obligations (ARO) registrados no 4T15 (US$ 331 milhões); (d) ARO registrado no 4T16 (US$ 37 milhões). 22 Excluindo os efeitos positivos não recorrentes da transação de goldstream (US$ 150 milhões) no 3T16 e ao ajuste de ARO (US$ 37 milhões) no 4T16. 15

16 Custo dos Produtos Vendidos (CPV) DESEMPENHO ANUAL O CPV 23 foi de US$ 19,537 bilhões em 2016, diminuindo US$ 976 milhões contra os US$ 20,513 bilhões registrados em 2015, apesar do aumento em volumes de venda de finos de minério de ferro, pelotas, metais básicos e carvão em A diminuição de custos em Minerais Ferrosos foi de US$ 1,137 bilhão e, em Metais Básicos, de US$ 166 milhões 24 em 2016 contra Após o ajuste pelos efeitos de maiores volumes de vendas, os custos diminuíram US$ 2,074 bilhões em 2016 em relação a Esta diminuição se deveu, principalmente, aos resultados positivos das iniciativas de redução de custos (US$ 1,576 bilhão) e à variação cambial (US$ 498 milhões), especialmente no segmento de Minerais Ferrosos (US$ 1,374 bilhão), o que ocorreu, sobretudo, devido às melhorias operacionais e às iniciativas correntes de redução de custo. DESEMPENHO TRIMESTRAL O CPV foi de US$ 5,538 bilhões no 4T16, aumentando em US$ 583 milhões em relação aos US$ 4,955 bilhões registrados no 3T16, como resultado de maiores custos em minério de ferro (US$ 303 milhões) e carvão (US$ 93 milhões) e de maiores volumes de venda (US$ 141 milhões), que foram parcialmente compensados pela variação cambial 25 (US$ 58 milhões). O aumento foi devido, principalmente, ao acordo coletivo firmado com empregados no Brasil, que levou a um aumento salarial. Maiores detalhes do desempenho de custos podem ser encontrados na seção O desempenho dos segmentos de negócios. 23 A exposição do CPV por moeda em 2016 foi composta por: 55% em reais, 29% em dólares americanos, 12% em dólares canadenses, 1% em dólares australianos e 3% em outras moedas. 24 Inclui os efeitos de volume e variação cambial. 25 A exposição do CPV por moeda no 4T16 foi composta por: 54% em reais, 31% em dólares americanos, 12% em dólares canadenses, 2% em euros e 1% em outras moedas. 16

17 CPV por área de negócio US$ milhões 4T16 3T16 4T % 2015 % Ferrosos , ,7 Metais básicos , ,3 Carvão , ,2 Outros , ,8 CPV total, ex fertilizantes , ,0 Depreciação, ex fertilizantes CPV, sem depreciação, ex fertilizantes Fertilizantes CPV Depreciação incluindo fertilizantes CPV, sem depreciação Despesas DESEMPENHO ANUAL As despesas totais diminuíram de US$ 2,362 bilhões registrados em 2015 para US$ 1,676 bilhão, principalmente devido à redução em despesas pré-operacionais (US$ 556 milhões) e SG&A (US$ 89 milhões). Após a dedução do efeito positivo não recorrente de US$ 230 milhões e de US$ 150 milhões das transações de goldstream registradas no 1T15 e no 3T16, respectivamente, e do ajuste pelo Asset Retirement Obligations (ARO) de US$ 331 milhões e de US$ 37 milhões registrados respectivamente no 4T15 e 4T16, as despesas diminuíram em US$ 1,060 bilhão, representando uma redução de 36,3%. O SG&A totalizou US$ 563 milhões em 2016, representando uma diminuição de 13,7% em relação aos US$ 652 milhões registados em O SG&A líquido de depreciação foi de US$ 439 milhões em 2016, diminuindo US$ 80 milhões em relação a 2015, como resultado da simplificação das funções corporativas (US$ 36 milhões), das menores despesas em serviços corporativos (US$ 33 milhões) e da depreciação do BRL em relação ao CAD (US$ 19 milhões). As despesas com P&D alcançaram US$ 341 milhões em 2016, representando uma diminuição de 28,5% em relação aos US$ 477 milhões registrados em As despesas com P&D foram concentradas principalmente em minério de ferro e pelotas (US$ 106 milhões) e níquel (US$ 83 milhões). As despesas pré-operacionais e de parada totalizaram US$ 471 milhões em 2016, representando uma diminuição de 54,1% em relação ao US$ 1,027 bilhão registrado em As despesas pré-operacionais e de parada líquidas de depreciação foram de US$ 359 milhões em 2016 diminuindo US$ 353 milhões em relação a 2015, como resultado do fim da alocação dos custos de VNC e de Serra Leste em despesas pré-operacionais, no montante de US$ 287 milhões e US$ 24 milhões, respectivamente. 17

18 Outras despesas operacionais 26 alcançaram US$ 488 milhões em 2016, representando uma diminuição de 36,4% em relação aos US$ 767 milhões registrados em 2015, como resultado de menores provisões. DESEMPENHO TRIMESTRAL As despesas totais aumentaram de US$ 459 milhões 27 no 3T16 para US$ 522 milhões 28 no 4T16, principalmente devido a outras receitas operacionais maiores (US$ 95 milhões) e a maiores despesas com P&D (US$ 33 milhões). O SG&A alcançou US$ 151 milhões no 4T16, ficando US$ 2 milhões abaixo do 3T16. O SG&A, excluindo depreciação, foi de US$ 120 milhões, aumentando US$ 4 milhões no 4T16 em relação ao 3T16, principalmente como resultado de maiores despesas com serviços (US$ 8 milhões). As despesas com P&D alcançaram US$ 118 milhões no 4T16, representando um aumento de 38,8% em relação aos US$ 85 milhões registrados no 3T16, seguindo a sazonalidade usual e ficando em linha com os US$ 119 milhões registrados no 4T15. As despesas com P&D foram concentradas, principalmente, em minério de ferro e pelotas (US$ 45 milhões) e níquel (US$ 22 milhões). As despesas pré-operacionais e de parada alcançaram US$ 133 milhões no 4T16, representando um aumento de 9,0% em relação aos US$ 122 milhões registrados no 3T16, principalmente devido às maiores despesas em Long Harbour (US$ 8 milhões). Outras despesas operacionais foram de US$ 194 milhões 29 no 4T16, aumentando US$ 95 milhões em relação aos US$ 99 milhões 30 registrados no 3T16, principalmente devido às maiores provisões de distribuição de lucros (US$ 38 milhões) para funcionários administrativos. 26 Após deduzir os efeitos positivos não recorrentes de US$ 230 milhões e US$ 150 milhões das transações de goldstream registradas no 1T15 e no 3T16, respectivamente, e também os US$ 331 milhões e os US$ 37 milhões dos ajustes de ARO registrados no 4T15 e no 4T16, respectivamente. 27 Líquido do efeito positivo não recorrente de US$ 150 milhões da transação de goldstream registrada no 3T Líquido do efeito não recorrente de US$ 37 milhões de ARO no 4T Líquido dos US$ 37 milhões de ARO. 30 Líquido dos efeitos da transação de goldstream de US$ 150 milhões no 3T16. 18

19 Despesas incluindo Fertilizantes US$ milhões 4T16 3T16 4T % 2015 % SG&A sem depreciação SG&A , ,6 Administrativas , ,5 Pessoal , ,3 Serviços , ,8 Depreciação , ,6 Outros ,2 90 3,8 Vendas ,4 49 2,1 P&D , ,2 Despesas pré-operacionais e de parada¹ ,1 1,027 43,5 VNC ,4 Long Harbour , ,0 S11D ,7 52 2,2 Moatize ,1 63 2,7 Outros , ,3 Outras despesas operacionais , ,7 Despesas totais , ,0 2, ,0 Depreciação Despesas sem depreciação ,862 ¹ Inclui US$ 30 milhões de depreciação no 4T16, US$ 27 milhões no 3T16, US$ 67 milhões no 4T15, US$ 111 milhões em 2016 e US$ 314 milhões em Despesas sem Fertilizantes US$ milhões 4T16 3T16 4T % 2015 % SG&A sem depreciação SG&A Administrativas Pessoal Serviços Depreciação Outros Vendas P&D Despesas pré-operacionais e de parada¹ VNC Long Harbour S11D Moatize Outros Outras despesas operacionais 152 (64) (65) Despesas totais Depreciação Despesas sem depreciação ¹ Inclui US$ 30 milhões de depreciação no 4T16, US$ 27 milhões no 3T16, US$ 66 milhões no 4T15, US$ 109 milhões em 2016 e US$ 300 milhões em

20 Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) 31 DESEMPENHO ANUAL O EBITDA ajustado foi de US$ 12,181 bilhões 32 em 2016, ficando 72,0% acima de 2015, principalmente como resultado do melhor EBITDA de Minerais Ferrosos (US$ 4,577 bilhões), do melhor EBITDA de Metais Básicos (US$ 460 milhões) e do melhor EBITDA de Carvão (US$ 454 milhões). A margem do EBITDA ajustado foi de 41,5% em 2016, melhorando em relação aos 27,7% registrados em O EBIT ajustado foi de US$ 8,150 bilhões em 2016, ficando 198,1% acima do registrado em DESEMPENHO TRIMESTRAL O EBITDA ajustado foi de US$ 4,770 bilhões no 4T16, ficando 57,8% acima do 3T16, principalmente como resultado do melhor EBITDA em Minerais Ferrosos (US$ 1,616 bilhão) e do melhor EBITDA de Carvão (US$ 163 milhões), que foram parcialmente compensados por uma diminuição do EBITDA de Metais Básicos (US$ 57 milhões 33 ). A margem do EBITDA ajustado foi de 49,2% no 4T16, melhorando em relação aos 41,3% registrados no 3T16. O EBIT ajustado foi de US$ 3,597 bilhões no 4T16, ficando 74,7% acima do 3T16. EBITDA ajustado incluindo Fertilizantes US$ milhões 4T16 3T16 4T Receita operacional líquida CPV (5.538) (4.955) (5.119) (19.537) (20.513) Despesas com vendas, gerais e administrativas (151) (153) (167) (563) (652) Pesquisa e desenvolvimento (118) (85) (119) (341) (477) Despesas pré-operacionais e de parada (133) (122) (238) (471) (1.027) Outras despesas operacionais (157) (301) (206) EBIT ajustado Depreciação, amortização e exaustão Dividendos recebidos EBITDA ajustado Receita líquida menos custos e despesas, líquidos de depreciação, mais dividendos recebidos. 32 Incluindo US$ 150 milhões da transação de goldstream. 33 Incluindo US$ 150 milhões da transação de goldstream no 3T16. 20

21 EBITDA ajustado ex-fertilizantes US$ milhões 4T16 3T16 4T Receita operacional líquida CPV (5.103) (4.345) (4.734) (17.650) (18.751) Despesas com vendas, gerais e administrativas (136) (137) (154) (507) (611) Pesquisa e desenvolvimento (112) (80) (97) (319) (395) Despesas pré-operacionais e de parada (129) (117) (228) (453) (942) Outras despesas operacionais (152) (267) (208) EBIT ajustado Depreciação, amortização e exaustão Dividendos recebidos EBITDA ajustado EBITDA ajustado por segmento US$ milhões 4T16 3T16 4T Minerais ferrosos Carvão 156 (7) (149) (54) (508) Metais básicos Outros (86) (122) (97) (298) (265) Total Fertilizantes EBITDA Ajustado

22 Lucro líquido DESEMPENHO ANUAL O lucro líquido totalizou US$ 3,982 bilhões em 2016 contra um prejuízo de US$ 12,129 bilhões em O aumento de US$ 16,111 bilhões deveu-se, principalmente: (a) ao maior EBITDA (US$ 5,100 bilhões); (b) aos maiores ganhos em variação cambial e monetária (US$ 10,629 bilhões); (c) ao menor impairment de ativos não circulantes e contratos onerosos (US$ 6,014 bilhões). Este aumento foi parcialmente mitigado por maiores impostos (US$ 7,251 bilhões) em razão de lucros gerados no período em oposição a prejuízos em O lucro básico (lucro líquido ajustado para os itens não recorrentes) foi de US$ 4,968 bilhões em 2016, principalmente devido aos ajustes para: (a) o impacto do impairment de ativos não circulantes e contratos onerosos (US$ 2,912 bilhões); (b) outros resultados na venda e baixa de investimentos de subsidiárias e joint ventures (US$ 1,220 bilhão). O aumento no lucro básico foi parcialmente mitigado pela variação cambial (US$ 3,307 bilhões). Lucro líquido básico milhões de US$ 4T16 3T16 4T Lucro líquido básico (1.033) (1.698) Itens excluidos do lucro líquido básico Impairment em ativos e contratos onerosos (2.912) - (9.372) (2.912) (9.372) Reversão de imposto de renda diferido Resultado na mensuração ou venda de ativos não circulantes 29 (29) (29) (66) 61 Resultado de participações em coligadas e joint ventures (74) (33) - (1.220) - Debêntures participativas (167) (48) 252 (417) 963 Variação cambial 66 (330) (7.164) Variação monetária (53) 2 (81) (158) (316) Swaps de moedas e taxas de juros 38 (49) (1.502) Outros resultados financeiros 14 (55) (80) (85) (69) Ganho (perda) na venda de investimentos Efeitos no imposto sobre impairments Imposto sobre os itens excluídos (360) (1.226) Lucro líquido (prejuízo) (8.569) (12.129) Os impairments de ativos não circulantes e contratos onerosos geraram perdas não-caixa de US$ 2,912 bilhões em 2016 contra perdas de US$ 8,926 bilhões em Em 2016, os impairments foram causados principalmente pelo impacto dos seguintes itens: (a) acordo de venda de alguns ativos de fertilizantes por US$ 2,5 bilhões anunciado em dezembro de 2016 (US$ 1,738 bilhão); (b) menores projeções de preços para alguns produtos, que reduziram o valor recuperável dos ativos de VNL (US$ 631 milhões) e VNC (US$ 284 milhões); (c) provisão relacionada a contratos com volume mínimo garantido para serviços portuários no Sistema Centro-Oeste (US$ 183 milhões) e para fornecimento de minério de manganês (US$ 74 milhões), que foram parcialmente compensados pela reversão de impairment gerada pelo impacto da decisão de reiniciar a planta de pelotização de São Luís no início de 2018 (US$ 160 milhões). 22

23 Impairment em operações continuadas US$ milhões Impairments de ativos em 2016 Reconhecimento de contratos onerosos em 2016 Valor do ativo depois de impairments Dez 31, 2016 Minerais Ferrosos Serviços Portuários no Sistema Centro- Oeste Fornecimento de minério de manganês 74 - Plantas de pelotização (160) Carvão Ativos na Austrália Metais básicos Vale Nova Caledônia (VNC) Vale Newfoundland and Labrador (VNL) Total ex Fertilizantes ,486 Fertilizantes Outros Total O resultado financeiro líquido registrou um ganho de US$ 1,863 bilhão em 2016, em relação a uma perda de US$ 10,801 bilhões em Os principais componentes do resultado financeiro líquido foram: (a) despesas financeiras (US$ 2,727bilhões); (b) receitas financeiras (US$ 185 milhões); (c) ganhos nas variações monetárias e cambiais (US$ 3,307 bilhões); (d) ganhos nos swaps de moeda e taxa de juros (US$ 959 milhões); (e) ganhos em outros derivativos (US$ 297 milhões), compostos principalmente por ganhos em derivativos de bunker oil de US$ 268 milhões. Resultado financeiro incluindo Fertilizantes US$ milhões 4T16 3T16 4T Despesas financeiras (771) (715) (326) (2.727) (1.112) Juros brutos (441) (466) (422) (1.771) (1.652) Capitalização de juros Contingências fiscais e trabalhistas 15 (4) (18) (10) (59) Debentures participativas (167) (48) 254 (417) 965 Outros (142) (225) (212) (668) (580) Despesas financeiras (REFIS) (127) (144) (121) (514) (547) Receitas financeiras Derivativos¹ 96 (39) (2.477) Swaps de moedas e taxas de juros 39 (49) (1.502) Outros² (bunker oil, commodities, etc) (288) 297 (975) Variação cambial 66 (330) (7.164) Variação monetária (53) 2 (81) (158) (316) Resultado financeiro líquido (606) (1.047) (10.801) ¹ Os ganhos líquidos com derivativos de US$ 96 milhões no 4Q16 incluem a realização por perdas de US$ 548 milhões e ganhos de marcação a mercado de US$ 644 bilhão. ² Outros derivativos inclui principalmente perdas com derivativos de bunker oil por US$ 141 milhões no 4T16. 23

24 Resultado financeiro ex-fertilizantes US$ milhões 4T16 3T16 4T Despesas financeiras (762) (704) (314) (2.677) (1.068) Juros brutos (441) (465) (420) (1.768) (1.647) Capitalização de juros Contingências fiscais e trabalhistas 15 (4) (18) (10) (59) Debentures participativas (167) (48) 254 (417) 965 Outros (133) (215) (202) (621) (541) Despesas financeiras (REFIS) (127) (144) (121) (514) (547) Receitas financeiras Derivativos¹ 96 (39) (2.477) Swaps de moedas e taxas de juros 39 (49) (1.502) Outros² (bunker oil, commodities, etc) (288) 297 (975) Variação cambial 64 (330) (7.044) Variação monetária (53) 2 (81) (158) (316) Resultado financeiro líquido (603) (1.040) (10.654) ¹ Os ganhos líquidos com derivativos de US$ 96 milhões no 4Q16 incluem a realização por perdas de US$ 548 milhões e ganhos de marcação a mercado de US$ 644 milhões. ² Outros derivativos inclui principalmente ganhos com derivativos de bunker oil por US$ 141 milhões. As despesas com imposto de renda e contribuição social totalizaram US$ 2,151 bilhões em 2016, representando um imposto efetivo de 35%, em razão de prejuízos fiscais não reconhecidos no ano (US$ 713 milhões), principalmente em Moçambique e Nova Caledônia. Depois de se excluírem os efeitos destes prejuízos fiscais no ano corrente, a taxa efetiva de imposto foi de 26%. Imposto de renda e contribuição social US$ million 2016 % 2016 ex-fertilizers % Resultado antes de imposto IR (2.083) 34% (2.715) 34% Ajustes para apurar a alíquota de imposto: Benefícios e incentivos fiscais 431 (5%) 431 (5%) Equivalência patrimonial 108 (1%) 108 (1%) Impostos não reconhecidos em perdas de ano corrente (713) 12% (708) 9% Impairment indedutível (97) 2% (97) 1% Outros ganhos (perdas) não taxáveis 203 (3%) 200 (3%) IR e contribuição social % % DESEMPENHO TRIMESTRAL O lucro líquido totalizou US$ 525 milhões no 4T16 contra US$ 575 milhões no 3T16. A queda de US$ 50 milhões foi causada principalmente pelos impairments em ativos não circulantes e contratos onerosos (US$ 2,912 bilhões), que foram parcialmente mitigados pelo impacto positivo de maior EBITDA (US$ 1,151 bilhão). O lucro básico (lucro líquido ajustado para os itens não recorrentes) foi de US$ 2,717 bilhões no 4T16, principalmente devido aos ajustes relacionados ao impacto do impairment de ativos não circulantes e contratos onerosos (US$ 2,912 bilhões). O resultado financeiro líquido registrou uma perda de US$ 606 milhões no 4T16, comparado a uma perda de US$ 1,047 bilhão no 3T16. Os principais componentes do resultado financeiro 24

25 líquido foram: (a) despesas financeiras (US$ 771 milhões); (b) receitas financeiras (US$ 56 milhões); (c) perdas nas variações monetárias e cambiais (US$ 13 milhões); (d) ganhos nos swaps de moeda e taxa de juros (US$ 39 milhões); (e) ganhos em outros derivativos (US$ 24 milhões), compostos principalmente por ganhos em derivativos de bunker oil de US$ 141 milhões. Resultado de equivalência patrimonial DESEMPENHO ANUAL O resultado de equivalência patrimonial foi de US$ 312 milhões em 2016 contra um resultado negativo de US$ 439 milhões em As principais contribuições para a equivalência patrimonial foram provenientes das usinas de pelotização em Tubarão (US$ 77 milhões), MRS (US$ 57 milhões), MRN (US$ 48 milhões), Aliança Geração Energia (US$ 46 milhões), CSI (US$ 32 milhões) e CSP (US$ 25 milhões). DESEMPENHO TRIMESTRAL O resultado de equivalência patrimonial foi negativo em US$ 80 milhões no 4T16 contra um resultado positivo de US$ 46 milhões no 3T16. A principal contribuição negativa para a equivalência patrimonial foi proveniente de CSP (US$ 152 milhões), que foi parcialmente mitigada pelas contribuições positivas das usinas de pelotização em Tubarão (US$ 28 milhões), Aliança Geração Energia (US$ 13 milhões), CSI (US$ 12 milhões) e MRS (US$ 8 milhões). 25

26 Impacto do hedge de bunker oil no desempenho financeiro da Vale A Vale voltou a contratar hedging para sua exposição ao preço de bunker oil diante do risco de aumento de preços de petróleo em O novo programa foi desenvolvido para proteger os resultados contra cenários extremos de preço de bunker oil. Com esta finalidade, a Vale contratou zero-cost collars para se proteger caso o preço do bunker oil supere US$ 324/t, enquanto renuncia a ganhos caso o preço do bunker oil fique abaixo de US$ 213/t. Os efeitos do hedge de bunker oil também serão registrados dentro do Resultado Financeiro nos próximos trimestres. O impacto nas Demonstrações Financeiras pode ser sumarizado conforme abaixo: (a) No 4T16: um impacto positivo de US$ 141 milhões reconhecido no 4T16 como resultado financeiro decorrente da posição líquida do: (a) impacto positivo da marcação a mercado das posições em aberto em 31 de dezembro de 2016 (US$ 116 milhões); (b) impacto positivo da liquidação de contratos que ocorreram no trimestre (US$ 25 milhões). (b) No 1T17 e trimestres subsequentes: os resultados financeiros serão impactados pelas mudanças na marcação a mercado (mark-to-market) das posições dos derivativos em aberto no fim de cada trimestre e pelos ganhos ou perdas relacionadas às liquidações registradas em cada trimestre. Hedge accounting Não Conceito Impacto da posição de derivativos no P/L Impacto no resultado financeiro Impacto Atual Impacto incorrido no DRE do 4T16 Aumento de US$ 141 milhões no resultado financeiro Tipo de instrumento Zero Cost Collar Drivers do impacto futuro Posições abertas de derivativos de bunker oil (mil toneladas) Preço médio de exercício (US$/t) Call - Put

27 Efeitos da volatilidade do câmbio no desempenho financeiro da Vale DESEMPENHO ANUAL Em 2016, o real (BRL), de ponta a ponta, apreciou 17% em relação ao dólar americano (USD) passando de BRL 3,90/USD, em 30 de dezembro de 2015, para BRL 3,26/USD, em 30 de dezembro de Considerando a média anual, a taxa de câmbio foi depreciada em 4%, indo de uma média de BRL 3,34/USD em 2015 para uma média de BRL 3,48/USD em A apreciação de ponta a ponta do BRL em relação ao USD e a outras moedas produziu, principalmente, ganhos não-caixa de US$ 4,266 bilhões no nosso lucro antes do imposto de renda em 2016, causados pelos seguintes impactos: (i) Diferença entre os passivos denominados em USD e outras moedas e os ativos denominados em USD e outras moedas (contas a receber e outros) a qual sofreu um ganho de US$ 3,307 bilhões em 2016, registrado nas demonstrações financeiras como Variação cambial. (ii) Variações no valor justo e liquidação dos swaps cambiais de BRL e outras moedas para USD que causaram ganhos não recorrentes de US$ 959 milhões. A depreciação média anual do BRL gerou efeitos positivos no fluxo de caixa da Vale. Em 2016, a maioria de nossas receitas foi denominada em USD, enquanto o nosso CPV foi 55% denominado em BRL, 29% em USD e 12% dólares canadenses (CAD). Aproximadamente 62% dos nossos investimentos foram denominados em BRL. A depreciação do BRL e de outras moedas em 2016 reduziu o nosso CPV e despesas em US$ 399 milhões. DESEMPENHO TRIMESTRAL No 4T16, o real (BRL) de ponta a ponta sofreu uma depreciação de 0,4% em relação ao dólar americano (USD), passando de BRL 3,25/ USD em 30 de setembro de 2016 para BRL 3,26/ USD em 30 de dezembro de Considerando a média trimestral, a taxa de câmbio foi depreciada em 1,5%, passando de uma média de BRL 3,25/ USD no 3T16 para uma média de BRL 3,29/ USD no 4T16. A depreciação de ponta a ponta do BRL em relação ao USD e a outras moedas não foi material, não causando perdas relevantes de variação cambial e swaps cambiais. A depreciação média trimestral do BRL gerou efeitos positivos no fluxo de caixa da Vale. No 4T16, a maioria de nossas receitas foi denominada em USD, enquanto o nosso CPV foi 53% denominado em BRL, 31% em USD e 12% dólares canadenses (CAD). Aproximadamente 60% dos nossos investimentos foram denominados em BRL. A depreciação do BRL e de outras moedas no 4T16 reduziu o nosso CPV e despesas em US$ 46 milhões. 27

28 Atualização sobre a Samarco Mineração S.A. (Samarco) Acordo para reparação A Samarco e seus acionistas, a Vale e a BHP Billiton Brasil Ltda. (BHPB), em 2 de março de 2016, celebraram um acordo (Acordo) com os autores da ação civil pública de R$ 20,2 bilhões (US$ 6,2 bilhões), quais sejam, a União Federal, os Estados do Espírito Santo e Minas Gerais e outras autoridades governamentais (Autoridades Brasileiras), para a implementação de programas de reparação e compensação das áreas e comunidades impactadas pela ruptura da barragem (Fundão) da Samarco em 5 de novembro de Em 24 de junho de 2016, foi constituída a Fundação Renova (Fundação) para, nos termos do Acordo, desenvolver e implementar programas de recuperação e compensação socioeconômicos e socioambientais. A Fundação iniciou as suas operações em agosto de Atualização sobre os programas de remediação e compensação Desde a data da ruptura da barragem, a Samarco e seus acionistas desembolsaram o total de R$ 2,0 bilhões (US$ 614 milhões) para cumprimento das obrigações previstas no Acordo. O progresso nos programas tem sido significativo, dentre os quais se destacam: Recuperação das comunidades afetadas e suas infraestruturas o Cada uma das comunidades mais severamente impactadas pela ruptura da barragem (Bento Rodrigues, Paracatu de Baixo e Gesteira) já votaram na localidade de realocação, e os residentes de Bento Rodrigues aprovaram recentemente o projeto urbanístico conceitual da nova cidade. o Várias infraestruturas recuperadas já foram entregues em outras comunidades. 28

29 O término da estabilização e contenção das 12 margens dos rios Gualaxo do Norte, Carmo e Doce, impactadas e listadas como prioritárias, está previsto para abril de 2017, e os trabalhos nas demais margens desses rios devem ser concluídos até dezembro de

30 101 afluentes dos rios Gualaxo do Norte, Carmo e Doce foram impactados pela ruptura da barragem, dos quais 60 já foram recuperados, e os trabalhos nos demais devem ser concluídos até junho de

31 3 adutoras e uma estação de tratamento de água móvel foram entregues. Suas cujas capacidades totais correspondem a mais de 50% da demanda de água das cidades de Colatina e Linhares. Atualização sobre as estimativas utilizadas para provisão A Vale constituiu provisão em suas demonstrações financeiras intermediárias de 30 de junho de 2016 no valor de R$ 5,560 bilhões (US$ 1,732 bilhão), que, descontada a valor presente a uma taxa livre de risco, totalizou R$ 3,733 bilhões (US$ 1,163 bilhão), sendo esta a melhor estimativa dos recursos necessários para cumprimento dos programas de reparação e compensação previstos no Acordo, equivalente ao percentual de 50% de participação acionária na Samarco. Em agosto de 2016, a Samarco emitiu debêntures privadas, não conversíveis, as quais foram igualmente subscritas pela Companhia e pela BHPB, sendo os recursos contribuídos pela Vale alocados da seguinte forma: (a) R$ 222 milhões (US$ 68 milhões) utilizados pela Samarco nos programas de reparação previstos no Acordo e, portanto, descontados da provisão de R$ 3,733 bilhões (US$ 1,163 bilhão) acima mencionada; (b) R$ 234 milhões (US$ 71 milhões) utilizados pela Samarco na manutenção das operações, sendo este montante reconhecido pela Vale no resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2016 na rubrica Outros resultados na participação em coligadas e joint ventures. A Vale pretende disponibilizar, no primeiro semestre de 2017, linhas de crédito de curto prazo de até R$ 375 milhões (US$ 115 milhões) para Samarco a fim de suportar sua operação, sem que isso configure uma obrigação dos acionistas para com a Samarco. Os fundos para manutenção do capital de giro da Samarco estão sendo liberados pelos acionistas à medida que forem necessários e estão sujeitos ao cumprimento de determinadas condições. Com a constituição da Fundação, a execução dos programas de recuperação e compensação, em sua maioria, foi transferida da Samarco. Desta forma, a Vale passou a realizar contribuições também à Fundação, nos termos do Acordo, para a realização dos programas socioeconômicos e socioambientais. Em 31 de dezembro de 2016, esses recursos totalizaram R$ 239 milhões (US$ 71 milhões). Contingências relacionadas à ruptura da barragem da Samarco (A) Ação civil pública movida pelo governo federal e outros A União Federal, os dois estados brasileiros impactados pelo rompimento da barragem (Espírito Santo e Minas Gerais) e outras autoridades governamentais iniciaram uma ação civil pública contra a Samarco e seus acionistas, Vale e BHPB, no valor indicado pelos autores de R$ 20,2 bilhões (US$ 6,2 bilhões). 31

32 Em 5 de maio de 2016, foi homologado no Tribunal Regional Federal da 1 a região (TRF) o Acordo de 2 de março de Em junho de 2016, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) proferiu liminar, suspendendo a decisão do TRF, até o julgamento definitivo da ação. Com essa liminar, restaurou-se a ação civil pública, antes suspensa em razão da homologação do Acordo. Em 17 de agosto de 2016, o TRF da 1ª Região negou provimento aos agravos de instrumento interpostos por Samarco, Vale e BHPB contra a mencionada liminar e declarou nula a decisão que homologou o Acordo. A liminar mantida pelo TRF da 1ª Região determinou, dentre outras medidas, a indisponibilidade das concessões minerárias da Samarco, Vale e BHPB, sem, contudo, limitar suas atividades de produção e comercialização, e ordenou um depósito judicial de R$ 1,2 bilhão (US$ 375 milhões) até janeiro de Esse depósito de R$ 1,2 bilhão foi provisoriamente substituído por garantias providenciadas nos termos do acordo com o Ministério Público Federal (MPF), conforme descrito abaixo. Em janeiro de 2017, a Samarco, a Vale e a BHPB (no conjunto denominadas empresas ) celebraram dois Termos de Ajustamento Preliminar com o MPF. O primeiro Termo de Ajustamento Preliminar tem o objetivo de definir os procedimentos e o cronograma de negociações para a celebração de um Termo de Ajustamento de Conduta Final (Termo Final), previsto para ocorrer até 30 de junho de 2017 (Primeiro Termo). Este Primeiro Termo cria as bases para a conciliação em torno de duas ações civis públicas que buscam estabelecer reparações e compensações socioeconômicas e socioambientais para os impactos do rompimento da barragem de Fundão: a de nº , ajuizada pelo MPF (valor indicado pelo autor de R$ 155 bilhões US$ 48 bilhões) e mencionada no item (B) abaixo; e a de nº , ajuizada pela União, pelos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo e outras autoridades governamentais (no valor de R$ 20,2 bilhões US$ 6,2 bilhões). Ambas as ações tramitam na 12ª Vara Federal da Seção Judiciária de Belo Horizonte. O Primeiro Termo prevê: (a) a contratação de especialistas escolhidos pelo MPF e pagos pelas empresas para fazer um diagnóstico e acompanhar o andamento dos 41 programas do Acordo; (b) a realização de pelo menos 11 (onze) audiências públicas até 15 de abril de 2017, sendo 5 (cinco) em Minas Gerais, 3 (três) no Espírito Santo e as demais nas terras indígenas de Krenak, Comboios e Caieiras Velhas, com o objetivo de permitir a participação das comunidades na definição do conteúdo do Termo Final. O Primeiro Termo prevê também o compromisso da Samarco, da Vale e da BHPB em dar ao juízo da 12ª Vara Federal da Seção Judiciária de Belo Horizonte garantia para o cumprimento das obrigações de custeio e financiamento dos programas de reparação socioambiental e socioeconômica, decorrentes do rompimento da barragem de Fundão, previstos nas duas ações civis públicas mencionadas, até a celebração do Termo Final, no valor de R$ 2,2 bilhões 32

33 (US$ 675 milhões), sendo: (a) R$ 100 milhões (US$ 31 milhões) em aplicações financeiras; (b) R$ 1,3 bilhão (US$ 399 milhões) em seguro garantia; (c) R$ 800 milhões (US$ 245 milhões) em ativos da Samarco. A apresentação da referida garantia vigorará até a conclusão das negociações e assinatura do Termo Final ou até 30 de junho de 2017, o que ocorrer primeiro. Para a implementação do Primeiro Termo, foi requerido ao juízo da 12 a Vara Federal da Seção Judiciária de Belo Horizonte a aceitação de tais garantias até a conclusão das negociações e assinatura do Termo Final, ou até as partes alcançarem um novo acordo sobre garantias. Caso, após 30 de junho, estejam frustradas as negociações, o MPF poderá requerer ao juízo da 12ª Vara Federal da Seção Judiciária de Belo Horizonte o restabelecimento da ordem de depósito de R$ 1,2 bilhão (US$ 368 milhões), atualmente suspensa. Adicionalmente, foi celebrado um segundo Termo Preliminar (Segundo Termo), o qual estabelece cronograma para a disponibilização de recursos para programas de reparação dos danos socioeconômicos e socioambientais causados pelo rompimento da barragem de Fundão nos municípios de Barra Longa, Rio Doce, Santa Cruz do Escalvado e Ponte Nova no valor de R$ 200 milhões (US$ 61 milhões). Os compromissos estabelecidos no dois Termos de Ajustamento Preliminar dependem da homologação judicial. (B) Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público Federal Em 3 de maio de 2016, o MPF ajuizou ação civil pública contra a Samarco e seus acionistas, por meio da qual apresenta diversos pedidos, inclusive: (a) adoção de medidas voltadas à mitigação dos impactos sociais, econômicos e ambientais decorrentes do rompimento da barragem de Fundão, bem como outras medidas emergenciais; (b) pagamento de indenização à comunidade; (c) pagamento de dano moral coletivo. O valor inicial da ação indicado pelo Ministério Público Federal é de R$ 155 bilhões (US$ 48 bilhões). Em 13 de setembro de 2016, foi realizada a primeira audiência. Em 21 de novembro de 2016, o juízo determinou a citação das rés, e a ação foi contestada. Diante das tratativas para um possível acordo, as partes peticionaram em conjunto, nos moldes estabelecidos no Termo de Ajustamento Preliminar, requerendo a suspensão do processo. (C) Ações Coletivas nos Estados Unidos da América Em 2 de maio de 2016, a Vale e alguns de seus executivos foram indicados como réus em potenciais ações coletivas relativas a valores mobiliários perante o Tribunal Federal de Nova York, movidas por investidores detentores de American Depositary Receipts de emissão da Vale, com base na legislação federal americana sobre valores mobiliários (U.S. federal securities laws). Os processos judiciais alegam que a Vale teria feito declarações falsas e enganosas ou omitira divulgações sobre os riscos e perigos das operações da barragem de Fundão da Samarco e a adequação de programas e procedimentos relacionados. Os autores 33

34 não especificaram os valores dos prejuízos alegados nessas ações. A Vale pretende defenderse vigorosamente dessas ações e preparar uma defesa completa contra as alegações. O litígio está em um estágio muito preliminar. Em 7 de março de 2016, o juiz competente nas ações coletivas relativas a valores mobiliários determinou a consolidação dessas ações e designou autores líderes (lead plaintiffs) e advogado. Em 29 de abril de 2016, os autores líderes da ação apresentaram pedido inicial aditado e consolidado que servirá como petição inicial no processo. Em julho de 2016, a Vale e os demais réus apresentaram requerimento de improcedência (motion to dismiss) do pedido inicial aditado e consolidado. Em agosto de 2016, os autores submeteram sua impugnação ao requerimento de improcedência, o qual foi replicado pelos réus em setembro de A decisão sobre o requerimento de improcedência continua pendente. (D) Denúncia Em 20 de outubro de 2016, o Ministério Público Federal (MPF) ofereceu à Justiça Federal denúncia em face da Vale, BHPB, Samarco, VogBr Recursos Hídricos e Geotecnia Ltda. e 22 pessoas físicas por suposta prática de crimes contra o meio ambiente, o ordenamento urbano e o patrimônio cultural, inundação, desmoronamento, bem como por supostos delitos contra as vítimas do rompimento da barragem de Fundão. Em 16 de novembro de 2016, a denúncia foi recebida pelo juízo de Ponte Nova/MG, que determinou a citação de todos os réus e deferiu o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da citação, para apresentação da resposta à acusação. A Vale já foi citada e o seu prazo para apresentação de defesa é 03 de março de (E) Outros processos Além disso, a Samarco e seus acionistas foram citados como réus em outros processos movidos por indivíduos, sociedades e entidades governamentais que requerem indenização por danos morais e/ou patrimoniais. Em razão desses outros processos estarem em estágios muito preliminares, não é possível determinar o intervalo de possíveis desfechos e/ou uma estimativa confiável da exposição potencial neste momento. Portanto, nenhum passivo contingente foi quantificado e nenhuma provisão relacionada a esses outros processos está sendo reconhecida. 34

35 Hedge accounting de investimentos líquidos em operações no exterior A partir de 1 de janeiro de 2017, a Vale implementará um programa de hedge accounting de risco de câmbio proveniente de seus investimentos líquidos em operações estrangeiras, em relação à Vale International e à Vale Austria. O propósito do programa é reduzir o impacto das variações cambiais nos lucros contábeis da Vale, reduzindo a volatilidade e permitindo que o relatório financeiro reflita de modo mais apropriado o desempenho econômico da empresa. Sob o programa de hedge accounting, a dívida da Vale SA denominada em dólar americano e a denominada em euro servirão como um instrumento de hedge para os investimentos da Vale SA na Vale International e na Vale Austria, respectivamente. Com o programa, o impacto das variações cambiais sobre a dívida denominada em dólar americano e o impacto sobre a dívida denominada em euro serão parcialmente registrados sob Outros Resultados Abrangentes, reduzindo a volatilidade nas despesas financeiras. O programa de hedge accounting estará em vigor durante o ano de

36 Investimentos Os investimentos totalizaram US$ 5,482 bilhões em 2016, sendo compostos por US$ 3,179 bilhões em execução de projetos e US$ 2,302 bilhões em investimentos correntes na manutenção das operações. Os investimentos reduziram-se em US$ 2,919 bilhões quando comparados aos US$ 8,401 bilhões gastos em No 4T16, os investimentos totalizaram US$ 1,408 bilhão, com US$ 614 milhões em execução de projetos e US$ 794 milhões em manutenção das operações. Investimento total por área de negócio US$ milhões 4T16 % 3T16 % 4T15 % Minerais ferrosos , , ,8 Carvão , , ,1 Metais básicos , , ,4 Energia 17 1,3 15 1,3 10 0,5 Aço ,8 3 0,1 Outros Total ex-fertilizantes 1, , , Fertilizantes Total Execução de projetos Os segmentos de minerais ferrosos e de carvão representaram, respectivamente, cerca de 76% e 16% do total investido na execução de projetos no 4T16. Execução de projetos por área de negócio US$ milhões 4T16 % 3T16 % 4T15 % Minerais ferrosos , , ,1 Carvão 98 16, , ,8 Metais básicos 6 1,0 2 0,3 16 1,2 Energia 15 2,6 14 2,0 9 0,7 Aço ,3 3 0,2 Total ex-fertilizantes , , ,0 Fertilizers Total MINERAIS FERROSOS Cerca de 90% dos US$ 468 milhões investidos no segmento de minerais ferrosos no 4T16 referem-se ao projeto S11D e à sua expansão de logística associada (US$ 428 milhões). 36

37 Mina e Planta do S11D Mine Em operação O projeto S11D (incluindo mina, usina e logística associada CLN S11D) alcançou 85% de avanço físico consolidado no 4T16, sendo composto por 97% de avanço físico na mina e 76% na logística. A duplicação da ferrovia alcançou 60% de avanço físico, com 291 km de ferrovia entregues no trimestre. O porto off-shore teve seu start-up no 4T16, tendo carregado 11 navios até janeiro, sendo 2 Valemax com t de capacidade cada. O start-up de S11D foi iniciado com sucesso no 4T16, com minério sendo alimentado nos dois sistemas móveis de britagem e transferido, através do sistema de correias transportadoras, para a planta de processamento localizada a 9 km da mina. O minério processado foi empilhado no pátio e carregado nos trens com destino ao terminal marítimo de Ponta da Madeira. Os embarques iniciaram-se em janeiro de 2017 com minério blendado de S11D com outras minas do Sistema Norte. 37

38 Logística S11D Primeiro embarque Descrição e status dos principais projetos Projeto Descrição Projetos de minerais ferrosos CLN S11D a Capacidade líquida adicional Duplicação de 570 km da estrada de ferro, incluindo a construção de um ramal ferroviário com 101 km. Aquisição de vagões, locomotivas e expansões on-shore e off-shore no terminal marítimo da Ponta da Madeira. Capacidade (Mtpa) Status (80) a Duplicação da ferrovia alcançou 60% de avanço físico, totalizando 291 km entregues. Expansão do porto off-shore teve seu start-up, tendo carregado 11 navios ( t) até janeiro. Expansão do porto on-shore alcançou 89% de avanço físico. Indicadores de progresso 34 Projeto Capacitdade (Mtpa) Projetos de minerais ferrosos CLN S11D 230 (80) a Data de start-up estimada 1S14 a 2S19 Capex realizado (US$ milhões) Capex estimado (US$ milhões) 2016 Total 2017 Total Avanço físico b 76% a Capacidade líquida adicional. b Capex original orçado de US$ 11,582 bilhões. 34 Na tabela, não incluímos as despesas pré-operacionais no capex estimado para o ano, embora estas despesas estejam incluídas na coluna de capex estimado total, em linha com o nosso processo de aprovação pelo Conselho de Administração. Além disso, nossa estimativa para o capex do ano é revisada apenas uma vez por ano. 38

39 Capex de manutenção das operações existentes Os investimentos na manutenção das operações existentes diminuíram de US$ 2,853 bilhões em 2015 para US$ 2,302 bilhões em Em uma comparação trimestral, os investimentos da Vale aumentaram de acordo com a sazonalidade dos desembolsos da empresa, que geralmente são concentrados no final do ano. Os investimentos na manutenção das operações existentes aumentaram de US$ 516 milhões no 3T16 para US$ 794 milhões no 4T16. Os segmentos de minerais ferrosos e de metais básicos representaram 45% e 38%, respectivamente, do total investido na manutenção das operações no 4T16. Os investimentos correntes das operações de metais básicos foram dedicados, principalmente: (a) à substituição e às melhorias nas operações (US$ 222 milhões); (b) às melhorias nos padrões atuais de saúde e segurança e de proteção ambiental (US$ 108 milhões); (c) à manutenção, melhoria e expansão das barragens de rejeitos (US$ 23 milhões). Os investimentos correntes das operações do segmento de minerais ferrosos incluíram, entre outros: (a) a substituição e às melhorias nas operações (US$ 166 milhões); (b) as melhorias nos padrões atuais de saúde e segurança e de proteção social e ambiental (US$ 66 milhões); (c) a manutenção, melhoria e expansão das barragens de rejeitos (US$ 38 milhões). A manutenção de ferrovias e portos que servem nossas operações de mineração no Brasil e na Malásia totalizou US$ 71 milhões. Os investimentos de manutenção em finos de minério de ferro, excluindo investimentos de manutenção nas plantas de pelotização, somaram US$ 234 milhões, equivalentes a US$ 3,2/dmt de volume vendido no 4T16, representando um aumento de 28% em relação aos US$ 2,5/dmt no 3Q16, devido, principalmente, à sazonalidade dos desembolsos em investimentos da Vale que são concentrados no último trimestre do ano. A média dos últimos 12 meses dos investimentos de manutenção em finos de minério de ferro foi de US$ 2,6/dmt, diminuindo 23% quando comparada aos US$ 3,4/dmt de Investimento em manutenção realizado por tipo - 4T16 US$ milhões Minerais Ferrosos Carvão Metais Básicos Fertilizantes TOTAL Operações Pilhas e Barragens de Rejeitos Saúde & Segurança Responsabilidade Social Corporativa Administrativo & Outros Total

40 Investimento em manutenção por área de negócio US$ million 4Q16 % 3Q16 % 4Q15 % Minerais ferrosos Carvão Metais básicos Energia Outros Total ex-fertilizantes Fertilizantes Total Responsabilidade social corporativa Os investimentos em responsabilidade social corporativa totalizaram US$ 704 milhões em 2016, dos quais US$ 562 milhões foram destinados à proteção e conservação ambiental e US$ 142 milhões dedicados a projetos sociais. Os investimentos em responsabilidade social corporativa totalizaram US$ 291 milhões no 4T16, dos quais US$ 235 milhões foram destinados à proteção e conservação ambiental e US$ 56 milhões dedicados a projetos sociais. Gestão de portfólio Em 5 de dezembro de 2016, a Vale vendeu quarto navios capesizes para a Polaris Shipping Co. Ltd. (Polaris), tendo a transação totalizado US$ 140 milhões. Em 15 de dezembro de 2016, a Vale concluiu a venda de sua participação restante de 13,63% na Mineração Paragominas S.A. para a Norsk Hydro ASA. A transação totalizou US$ 113 milhões e está relacionada à venda dos ativos de alumínio da Vale anunciada em 28 de fevereiro de Em 19 de dezembro de 2016, a Vale celebrou um acordo de compra de ações com The Mosaic Company (Mosaic), para vender seu negócio de Fertilizantes para a Mosaic, excluindo seus ativos de nitrogenados e fosfatado em Cubatão, no Brasil. Uma vez concluída a transação, a Vale venderá para a Mosaic: (a) os ativos de fosfatados localizados no Brasil, exceto os baseados em Cubatão; (b) a sua participação em Bayóvar, no Peru; (c) os ativos de potássio localizados no Brasil, incluindo o projeto de Carnalita; (d) o projeto de potássio no Canadá (Kronau). A inclusão do projeto de potássio de Rio Colorado no escopo da transação está sujeita à aceitação da Mosaic após o término da due diligence. A transação com a Mosaic totalizou aproximadamente US$ 2,5 bilhões, dos quais US$ 1,25 bilhão será pago em dinheiro e US$ 1,25 bilhão em aproximadamente 42,3 milhões de ações ordinárias a serem emitidas pela Mosaic, representando 11% do total das ações ordinárias em circulação da Mosaic, expost emissão de ações. Em 31 de janeiro de 2016, as 42,3 milhões de ações da Mosaic a serem emitidas tinham um valor de mercado de aproximadamente US$ 1,33 bilhão. 40

41 Fluxo de caixa livre PERFORMANCE ANUAL O fluxo de caixa livre foi de US$ 1,575 bilhão em O caixa gerado pelas operações foi de US$ 10,752 bilhões em 2016, com usos não operacionais de caixa resultantes, principalmente, de: (a) juros de empréstimos (US$ 1,666 bilhão); (b) impostos de renda e parcelas do Refis (US$ 819 milhões); (c) liquidação de derivativos (US$ 1,602 bilhão), dos quais US$ 770 milhões se relacionam ao hedge da dívida e US$ 799 milhões ao bunker oil; (d) investimentos (US$ 5,482 bilhões) 35. O líquido das adições e pagamentos de empréstimos foi negativo em US$ 740 milhões, com os pagamentos excedendo as adições de empréstimos em Fluxo de caixa livre 2016 US$ milhões PERFORMANCE TRIMESTRAL O fluxo de caixa livre foi de US$ 1,158 bilhão no 4T O valor de investimentos reportado no fluxo de caixa pode ser diferente do valor reportado na seção de Investimentos neste relatório, devido ao fato dos valores reais serem convertidos para dólares norte-americanos pela taxa de câmbio nas datas de cada desembolso, enquanto os valores reportados no fluxo de caixa são convertidos para dólares norte - americanos baseados nas taxas de câmbio médias. 41

42 O caixa gerado pelas operações foi de US$ 3,715 bilhões no 4T16, com usos não operacionais de caixa resultantes, principalmente, de: (a) juros de empréstimos (US$ 421 milhões); (b) impostos de renda e parcelas do Refis (US$ 168 milhões); (c) liquidação de derivativos (US$ 548 milhões), dos quais US$ 441 milhões se relacionam ao hedge da dívida e US$ 106 milhões ao bunker oil; (d) investimentos (US$ 1,405 bilhão) 36. As contas a receber aumentaram US$ 1,1 bilhão no 4T16, quando comparadas ao 3T16, principalmente devido a: (a) faturas finais de minério de ferro ainda não recebidas (com preços maiores do que os provisoriamente faturados no 3T16); (b) concentração de volumes de vendas de minério de ferro provisionados no final do 4T16 (vendas ainda não recebidas); (c) maiores preços em volumes faturados provisoriamente no final do 4T16 em comparação ao 3T16. As variações do capital de giro devem ter um impacto positivo no fluxo de caixa do 1T17 conforme os pagamentos das vendas aumentarem ao longo do trimestre. O líquido das adições e pagamentos de empréstimos foi negativo em US$ 1,993 bilhão, com os pagamentos excedendo as adições de empréstimos no 4T16, principalmente devido ao pagamento do saldo remanescente de US$ 2,000 bilhões retirado das Linhas de Crédito Rotativo em janeiro de Free Cash Flow 4Q16 US$ milhões 36 O valor de investimentos reportado no fluxo de caixa pode ser diferente do valor reportado na seção de Investimentos neste relatório, devido ao fato dos valores reais serem convertidos para dólares norte -americanos pela taxa de câmbio nas datas de cada desembolso, enquanto os valores reportados no fluxo de caixa são convertidos para dólares norte - americanos baseados nas taxas de câmbio médias. 42

43 Indicadores de endividamento A dívida bruta totalizou US$ 29,355 bilhões em 31 de dezembro de 2016, aumentando ligeiramente em comparação com os US$ 28,853 bilhões em 31 de dezembro de E diminuindo em relação aos US$ 31,449 bilhões em 30 de setembro de 2016, em função do pagamento de empréstimos líquido 37. A dívida líquida diminuiu US$ 890 milhões quando comparada com o trimestre anterior, totalizando US$ 25,075 bilhões, e baseada em uma posição de caixa de US$ 4,280 bilhões em 31 de dezembro de Posição da dívida incluindo Fertilizantes A dívida bruta após transações de swap de moedas e juros foi 92% denominada em dólares norte-americanos, sendo composta por 31% de dívidas a taxas de juros flutuantes e 69% a taxas de juros fixas, em 31 de dezembro de Pagamentos menos adições de empréstimos. 43

44 O prazo médio da dívida aumentou ligeiramente para 7,9 anos em 31 de dezembro de 2016, se comparado aos 7,7 anos em 30 de setembro de O custo médio da dívida, após as operações de swap mencionadas anteriormente, aumentou ligeiramente para 4,63% ao ano em 31 de dezembro de 2016 em relação aos 4,34% ao ano em 30 de setembro de 2016, principalmente devido ao pagamento do saldo remanescente das Linhas de Crédito Rotativo que tinha um menor custo de dívida. O índice de cobertura de juros, medido pelo indicador LTM 38 EBITDA ajustado/ltm juros brutos, melhorou para 6,9x no 4T16 contra 5,0x no 3T16 vs. 4,3x no 4T Últimos 12 meses. 44

45 A alavancagem, medida pela relação da dívida bruta/ltm EBITDA ajustado, diminuiu para 2,4x em 31 de dezembro de 2016 em comparação a 3,6x em 30 de setembro de 2016 e a 4,1x em 31 de dezembro de Indicadores de endividamento incluindo Fertilizantes US$ milhões 4T16 3T16 4T15 Dívida bruta 29,355 31,449 28,853 Dívida líquida 25,075 25,965 25,234 Dívida bruta / LTM EBITDA ajustado (x) LTM EBITDA ajustado/ LTM juros brutos (x) Indicadores de endividamento ex Fertilizantes US$ milhões 4T16 3T16 4T15 Dívida bruta Dívida líquida Dívida bruta / LTM EBITDA ajustado (x) 2,4 3,7 4,4 LTM EBITDA ajustado/ LTM juros brutos (x) 6,8 4,9 3,9 45

46 O desempenho dos segmentos de negócios A contribuição do segmento de Minerais Ferrosos no EBITDA ajustado aumentou para 86,0% em 2016 em relação aos 83,3% em 2015, seguida pelo segmento de Metais Básicos que diminuiu para 15,2% em comparação com os 19,6% em 2015 e o de Fertilizantes que diminuiu para 1,7% contra os 8,0% em A contribuição do segmento de Carvão e Outros passou de -7,2% em 2015 para -0,4% em 2016 e de -3,7% para -2,4% em 2016, respectivamente. A contribuição do segmento de Minerais Ferrosos no EBITDA ajustado aumentou no 4T16, alcançando 86,1%, sendo seguido pelo segmento de Metais Básicos que contribuiu com 11,4%, pelo segmento de Carvão com 3,3% e pelo segmento de Fertilizantes com 1,0%, enquanto Outros segmentos de negócios contribuíram com -1,8% do total do EBITDA ajustado da Vale no 4T16. Informações dos segmentos 2016, conforme nota explicativa das demonstrações contábeis Despesas US$ milhões Receita Líquida Custos¹ SG&A e outras¹ P&D¹ Préoperacional e de parada¹ Dividendos EBITDA Ajustado² Minerais ferrosos (9.124) (571) (106) (187) Minério de ferro - finos (6.622) (486) (91) (150) Pelotas (2.002) (73) (13) (22) Outros 438 (269) (8) (2) (4) Mn & ferroligas 302 (231) (4) - (11) - 56 Carvão 839 (872) 35 (15) (41) - (54) Metais básicos (4.128) 30 (83) (114) Níquel (3.204) (95) (78) (114) Cobre (924) 125 (5) Outros 159 (259) (157) (116) (1) 76 (298) Total (14.383) (663) (320) (343) Fertilizantes (1.545) (87) (22) (16) Total incluindo Fertilizantes (15.928) (750) (342) (359) Excluindo depreciação ² Excluindo itens não recorrentes 3 Incluindo cobre e outros subprodutos das operações de níquel 4 Incluindo subprodutos das operações de cobre 46

47 Informações dos segmentos 4T16, conforme nota explicativa das demonstrações contábeis Despesas US$ milhões Receita Líquida Custos¹ SG&A e outras¹ P&D¹ Préoperacional e de parada¹ Dividendos EBITDA Ajustado² Minerais ferrosos (2.753) (141) (45) (52) Minério de ferro - finos (2.013) (100) (39) (43) ROM Pelotas (594) (30) (5) (5) Outros 110 (77) (10) (1) (2) - 20 Mn & ferroligas 117 (69) (1) - (2) - 45 Carvão 376 (185) (10) (7) (18) Metais básicos (1.112) (57) (22) (30) Níquel (872) (42) (20) (30) Cobre (240) (15) (2) Outros 82 (100) (51) (38) 1 21 (86) Total (4.150 (259) (112) (99) Fertilizantes 429 (355) (19) (6) (2) 1 48 Total incluindo Fertilizantes 9,694 (4.505) (278) (118) (101) Excluindo depreciação ² Excluindo itens não recorrentes 3 Incluindo cobre e outros subprodutos das operações de níquel 4 Incluindo subprodutos das operações de cobre 47

48 Minerais ferrosos O EBITDA ajustado de Minerais Ferrosos totalizou US$ 10,476 bilhões em 2016, ficando 77,6% acima do registrado em 2015, principalmente como resultado de maiores preços de vendas (US$ 2,727 bilhões), do impacto positivo da variação cambial (US$ 244 milhões), de menores preços de bunker oil (US$ 347 milhões) e do aumento real de competitividade (US$ 1,259 bilhão). Os ganhos de competividade foram baseados, principalmente, em: (a) iniciativas comerciais e de marketing (US$ 357 milhões); (b) maiores volumes de vendas (US$ 421 milhões); (c) iniciativas em andamento de corte de custos 39 (US$ 607 milhões). O impacto negativo de US$ 212 milhões em Frete Vendas CFR se deve aos maiores volumes de vendas CFR, tendo aumentado de 189,2 Mt em 2015 para 202,4 Mt em Variação EBITDA Margem EBITDA Minerais Ferrosos 40 O EBITDA ajustado por tonelada de Minerais Ferrosos, excluindo Manganês e Ferroligas, foi de US$ 30.5/t em 2016, ficando 72,3% acima dos US$17,7/t registrados em 2015, e posicionando a Vale no mesmo patamar ou até com mais competitividade que seus competidores australianos, a despeito da desvantagem geográfica. 39 Inclui o impacto positivo das renegociações de contratos de afretamento. 40 Excluindo Manganês e Ferroligas. 48

49 Finos de minério de ferro (excluindo pelotas e ROM) DESEMPENHO ANUAL EBITDA O EBITDA ajustado de finos de minério de ferro foi de US$ 8,445 bilhões em 2016, ficando US$ 4,105 bilhões maior do que em 2015, principalmente em razão de maiores preços de vendas (US$ 2,850 bilhões), menores custos e despesas 41 (US$ 1,092 bilhão) e maiores volumes de venda (US$ 238 milhões). RECEITA E VOLUMES DE VENDAS A receita líquida das vendas de finos de minério de ferro, excluindo pelotas e Run of Mine (ROM), totalizou US$ 15,784 bilhões em 2016, ficando 28,0% acima de O aumento se deveu aos maiores preços de venda (US$ 2,850 bilhões) e aos maiores volumes de vendas (US$ 604 milhões). O principal fator que contribuiu para o aumento do volume de vendas de finos de minério de ferro de 276,4 Mt em 2015 para 289,9 Mt em 2016 foi a melhor performance operacional do 41 Após ajustar os efeitos de volumes de venda e variação cambial. 49

50 Sistema Norte. As vendas de ROM atingiram 3,5 Mt em 2016, ficando 12,3 Mt menores do que em 2015, principalmente devido à interrupção da produção de ROM no Complexo de Mariana. O preço 42 médio realizado CFR/FOB por tonelada métrica úmida (wmt) de finos de minério de ferro (excluindo ROM) aumentou US$ 9,8/wmt, passando de US$ 44,6/wmt em 2015 para US$ 54,4/wmt em 2016, enquanto a média índice Platts IODEX 62% cresceu US$ 3/dmt, principalmente devido às iniciativas comerciais e de marketing, ao impacto positivo dos diferentes sistemas de precificação e ao aumento da oferta do Sistema Norte citado acima. CUSTOS E DESPESAS Os custos dos finos de minério de ferro alcançaram US$ 6,622 bilhões (ou US$ 7,666 bilhões incluindo depreciação) em 2016 contra US$ 7,604 bilhões em Após deduzidos os efeitos de maiores volumes de vendas (US$ 365 milhões) e variação cambial (-US$ 148 milhões), os custos reduziram-se em US$ 1,199 bilhão na comparação com Isto ocorreu, principalmente, devido à melhor produtividade operacional e às iniciativas de redução de custos. O custo unitário de frete marítimo de minério de ferro por tonelada métrica foi de US$ 12,2/t em 2016, ficando US$ 3,8/t menor do que os US$ 16,0/t registrados em 2015, devido, principalmente, aos menores preços de bunker oil (US$ 1,7/t) e aos menores níveis de frete spot (US$ 0,7/t). A média de preços de bunker oil da Vale foi reduzida de US$ 305/t em 2015 para US$ 219/t em As despesas com minério de ferro, excluindo depreciação, foram de US$ 749 milhões 43 em 2016, ficando 22% menores do que os US$ 965 milhões 44 registrados em As despesas de SG&A e outras despesas totalizaram US$ 508 milhões 45 em 2016, ficando 29% menores do que os US$ 720 milhões 46 registrados em 2015, principalmente devido às economias em SG&A e ao novo critério de alocação para ICMS 45. Despesas de pesquisa e desenvolvimento (P&D) totalizaram US$ 91 milhões, reduzindo-se US$ 30 milhões em comparação a Despesas pré-operacionais e de parada, excluindo depreciação, totalizaram US$ 150 milhões, ficando 20,9% acima dos US$ 124 milhões registrados em 2015, principalmente devido ao aumento das despesas pré-operacionais do projeto S11D e às despesas de parada de Mariana. CUSTO CAIXA C1 42 O preço realizado CFR/FOB wmt é o preço médio ponderado das vendas CFR e FOB da Vale. 43 Excluindo o efeito positivo de Asset Retirement Oligations (ARO) de US$ 22 milhões registrado no 4T Excluindo o efeito positivo de Asset Retirement Oligations (ARO) de US$ 322 milhões registrado no 4T Conforme descrito no box Mudanças de alocação na contabilidade gerencial nas páginas do relatório Desempenho da Vale no 4T15 50

51 O custo caixa total C1 FOB no porto (mina, planta, ferrovia e porto, após royalties) de finos de minério de ferro foi de US$ 3,856 bilhões, após a exclusão da depreciação de US$ 1,044 bilhão, do custo de frete marítimo de US$ 2,332 bilhões e dos custos de distribuição de US$ 95 milhões. O custo caixa C1 FOB no porto por tonelada métrica de finos de minério de ferro, excluindo royalties, foi reduzido em US$ 1,6/t, passando de US$ 14,9/t em 2015 para US$ 13,3/t em A redução nos custos resultou, principalmente, da melhor produtividade operacional, das iniciativas de redução de custos e do aumento da diluição de custos fixos no maior volume. O custo caixa C1 FOB no porto por tonelada métrica de finos de minério de ferro em BRL foi de R$ 45,9/t em 2016, ficando R$ 3,4/t menor do que os R$ 49,3/t registrados em 2015, significando uma redução de 7%, a despeito das pressões inflacionárias no Brasil. DESEMPENHO TRIMESTRAL EBITDA O EBITDA ajustado de finos de minério de ferro no 4T16 foi de US$ 3,391 bilhões, ficando 70,5% maior do que no 3T16, em função de maiores preços de vendas (US$ 1,485 bilhão) e de maiores volumes de vendas (US$ 172 milhões), os quais foram parcialmente compensados por maiores custos 46 e despesas 47 (US$ 258 milhões). RECEITA E VOLUMES DE VENDAS A receita líquida das vendas de finos de minério de ferro, excluindo pelotas e run of mine (ROM) totalizou US$ 5,576 bilhões no 4T16 em comparação com os US$ 3,782 bilhões registrados no 3T16, devido aos maiores preços de vendas (US$ 1,485 bilhão) e aos maiores volumes de venda (US$ 309 milhões) no 4T16 em comparação com o 3T16. A produção, incluindo compras de terceiros, de minério de ferro da Vale foi de 92,4 Mt no 4T16, ficando em linha com o 3T16 e 4,0 Mt acima do 4T15, devido, principalmente: (a) à melhor performance operacional das minas e plantas do Sistema Norte; (b) à venda não recorrente de ROM compactado para construção; (c) ao start-up de S11D. O volume de vendas de finos de minério de ferro alcançou 80,3 Mt no 4T16, ficando 8,2% acima dos 74,2 Mt registrados no 3T16, com redução de estoques de 6,0 Mt suportada: (a) pela produção 48 de 92,4 Mt; (b) pela dedução de 13,7 Mt de finos de minério de ferro utilizado 46 Após ajustar os efeitos de maiores volumes e da variação cambial. 47 Após ajustar os efeitos de variação cambial. 48 Incluindo compras de terceiros. 51

52 na produção de pelotas; (c) por ajustes de estoque de minério de ferro 49 de 2,3 Mt; (d) pelas vendas dos finos de minério de ferro de 80,3 Mt; (e) pela dedução de 2,2 Mt de vendas de ROM. As vendas CFR de finos de minério de ferro totalizaram 55,1 Mt no 4T16, ficando 7,3 Mt acima do 3T16, devido a maiores vendas para a China, cujas negociações são majoritariamente na base CFR. As vendas CFR representaram 69% do total de vendas de finos de minério de ferro no 4T16, ficando maior do que o percentual de vendas CFR do 3T16 (64%). As vendas de ROM totalizaram 2,2 Mt no 4T16, ficando 1,8 Mt acima do 3T16, devido a vendas não recorrentes de ROM compactado para construção mencionadas anteriormente. Receita operacional liquida por produto US$ milhões 4T16 3T16 4T Minério de ferro - finos ROM Pelotas Manganês e Ferroligas Outros Total Volume vendido mil toneladas 4T16 3T16 4T Minério de ferro - finos ROM Pelotas Manganês Ferroligas PREÇOS REALIZADOS As vendas de minério de ferro no 4T16 foram distribuídas em três sistemas de precificação: (a) 45% com base nos preços trimestrais, mensais e diários correntes, incluindo as vendas a preços provisórios que foram liquidadas dentro do trimestre; (b) 45% com base em preços provisionados com liquidação pelo preço no momento da entrega (que ainda não tinham sido liquidadas no final do trimestre); (c) 10% relacionadas a preços passados (trimestre defasado). O preço CFR referência em base seca (dmt) de finos de minério de ferro da Vale (ex-rom) aumentou em US$ 19,8/t, passando de US$ 59,3/t no 3T16 para US$ 79,1/t no 4T16, equivalente a uma realização de preço de 112% em relação à média do índice Platts IODEX 62% de US$ 70,8/t no 4T Os estoques de minério de ferro são ajustados periodicamente para baixo devido à umidade e a perdas pela movimentação dos produtos em diferentes etapas do processamento. 52

53 O preço CFR/FOB wmt de finos de minério de ferro da Vale (ex-rom) aumentou em 36,3% (US$ 18,5/t), passando de US$ 50,9/t no 3T16 para US$ 79,1/t no 4T16, após os ajustes de umidade e do efeito das vendas FOB, que somaram 31% do total de vendas, enquanto a média índice Platts IODEX 62% cresceu 20,8% no 4T16 em comparação ao 3T16. A realização de preço no 4T16 foi impactada pelos seguintes motivos: (i) Preços provisórios no final do 3T16 de US$ 54,4/t, que mais tarde foram reajustados com base no preço de entrega do 4T16, impactaram positivamente os preços do 4T16 em US$ 4,8/t contra um efeito de US$ 1,6/t no 3T16, como resultado de maiores preços realizados no 4T16. (ii) Preços provisórios estabelecidos no final do 4T16 de US$ 74,6/t contra a média IODEX de US$ 70,8/t no 4T16 impactaram positivamente os preços no 4T16 em US$ 1,7/t contra um impacto negativo de US$ 1,2/t no 3T16. (iii) Contratos com preços defasados (lagged) no trimestre, precificados a US$ 56,8/t, baseados nos preços médios de jun-jul-ago, impactaram negativamente os preços no 4T16 em US$ 1,3/t se comparado ao impacto negativo de US$ 0,4/t no 3T16. No 4T16, as vendas de minério de ferro de 35,9 Mt, ou 45% do mix de vendas da Vale, foram registradas sob o sistema de preços provisional fixado no final do 4T16 em US$ 74,6/t. Os preços finais destas vendas serão determinados e registrados no 1T17. Realização de preços finos de minério de ferro 53

54 Preço médio realizado US$ por tonelada 4T16 3T16 4T Minério de ferro - Metal Bulletin 65% index 82,60 65,60 50,09 64,95 62,12 Minério de ferro - Platts's 62% IODEX 70,76 58,60 46,65 58,45 55,50 Preço de referência de finos de minério de ferro CFR (dmt) 79,10 59,30 45,10 62,34 54,60 Preço realizado de finos de minério de ferro CFR/FOB 69,40 50,95 37,18 54,44 44,61 ROM 12,61 11,40 7,99 11,73 8,35 Pelotas CFR/FOB 92,27 82,58 71,98 80,26 77,79 Manganês 162,92 113,84 7,04 110,87 56,42 Ferroligas 857,14 806,45 750,00 757,67 899,32 CUSTOS Os custos de finos de minério de ferro totalizaram US$ 2,013 bilhões (ou US$ 2,336 bilhões incluindo depreciação) no 4T16. Os custos aumentaram em US$ 246 milhões quando comparados com os do 3T16 após a dedução dos efeitos de maiores volumes de vendas (US$ 133 milhões) e das variações cambiais (-US$ 14 milhões). O aumento foi causado, principalmente, por alguns efeitos não recorrentes como, por exemplo, o efeito do acordo coletivo de trabalho celebrado com os empregados no Brasil e a provisão de remuneração variável. A provisão para remuneração variável foi impactada pelo forte aumento dos preços das commodities no final do ano, que levaram a uma provisão muito maior do que as registradas nos trimestres anteriores. CPV MINÉRIO DE FERRO - 3T16 x 4T16 US$ milhões 3T16 Volume Custos totais antes de depreciação e amortização Principais variações Exchange Rate Others Total Variation 3Q16 x 4Q16 4Q (14) Depreciação (4) Total (18) Os custos de frete marítimo, que foram integralmente contabilizados como custos dos produtos vendidos, atingiram US$ 725 milhões no 4T16, demonstrando um aumento de US$ 150 milhões quando comparados com os do 3T16. O custo unitário de frete de minério de ferro por tonelada métrica foi de US$ 13,2/t no 4T16, ficando US$ 1,2/t acima do 3T16. O aumento é explicado por: (a) maiores preços de bunker oil (0,5/t); (b) maiores taxas de frete spot (US$ 0,2/t); (c) maiores custos da tonelagem contratada para repor a capacidade dos navios vendidos (US$ 0,2/t). A variação nos preços de bunker oil evoluiu de US$ 232/t no 3T16 para US$ 257/t no 4T16. 54

55 CUSTO CAIXA C1 O custo caixa total C1 FOB no porto (mina, planta, ferrovia e porto, após royalties) foi de US$ 1,159 bilhão após a dedução da depreciação de US$ 323 milhões, dos custos de frete marítimo de US$ 725 milhões e dos custos de distribuição de US$ 25 milhões. O custo caixa C1 FOB no porto por tonelada métrica de finos de minério de ferro, excluindo royalties aumentou em US$ 1,4/t, passando de US$ 13,0/t no 3T16 para US$ 14,4/t no 4T16, principalmente como resultado de eventos não recorrentes (US$ 0,9/t), como por exemplo o efeito do acordo coletivo de trabalho com os empregados no Brasil 50 e a provisão para remuneração variável 51. O custo caixa C1, excluindo esses efeitos não recorrentes mencionados acima, totalizou US$ 13,5/t. O custo caixa C1 FOB porto por tonelada métrica de finos de minério de ferro em BRL foi de R$ 47,8/t no 4T16, ficando R$ 5,6/t acima dos R$ 42,2/t registrados no 3T16, devido, principalmente, aos impactos mencionados acima. Custos e despesas de finos de minério de ferro em Reais R$/t 4T16 3T16 4T Custos¹ 47,8 42,2 47,0 45,9 49,3 Despesas¹ 7,5 7,4 12,1 8,8 12,2 Total 55,3 49,5 59,1 54,7 61,5 ¹ Líquido de depreciação 50 Não contempla os impactos futuros do aumento salarial. 51 Considera o impacto do forte aumento dos preços de commodities no final do ano, que levo u a uma provisão muito maior do que as registradas em trimestres anteriores. 55

56 Evolução do custo caixa C1¹ por tonelada em BRL DESPESAS As despesas com minério de ferro, excluindo depreciação, foram de US$ 182 milhões no 4T16, ficando 25,5% maiores do que os US$ 145 milhões registrados no 3T16. As despesas de SG&A e outras despesas totalizaram US$ 100 milhões no 4T16, ficando 25% maiores do que os US$ 80 milhões registrados no 3T16, principalmente devido à provisão de remuneração variável (US$ 20 milhões). As despesas com P&D foram de US$ 39 milhões, aumentando US$ 14 milhões em relação ao 3T16. As despesas pré-operacionais e de parada, líquidas de depreciação, totalizaram US$ 43 milhões, ficando 7,5% acima dos US$ 40 milhões registrados no 3T16, devido principalmente ao aumento das despesas pré-operacionais de S11D (US$ 6 milhões), que foram parcialmente compensadas pela redução das despesas de parada de Mariana (US$ 4 milhões). 56

57 Custo unitário de finos de minério de ferro e frete 4T16 3T16 4T Custos (US$ milhões) Custos, sem depreciação e amortização Custos de distribuição Custos de frete marítimo Bunker oil hedge Custos FOB no porto (ex-rom) Custos FOB no porto (ex-rom e royalties) Volumes de vendas (Mt) Volume total de minério de ferro vendido 82,5 74,6 80,8 293,4 288,7 Volume total de ROM vendido 2,2 0,4 1,6 3,5 12,3 Volume vendido (ex-rom) 80,3 74,2 79,2 289,9 276,4 % de Vendas CFR 69% 64% 68% 66% 64% % de Vendas FOB 31% 36% 32% 34% 36% Custo unitário de minério de ferro (ex-rom, ex-royalties), FOB (US$/t) 14,4 13,0 12,2 13,3 14,9 Frete Volume CFR (Mt) 55,1 47,8 53,6 191,9 177,0 Custo unitário de frete de minério de ferro (US$/t) 13,2 12,0 16,6 12,2 18,3 Custo unitário de frete de minério de ferro (ex- bunker oil hedge) (US$/t) 13,2 12,0 14,1 12,2 16,0 ¹ US$ 12,2/t é equivalente ao US$11.9/t reportado no 4Q15 depois dos ajustes para no novo critério de alocação do ICMS (US$ 0,5/t) e custo de distribuição (-US$ 0,3/t) como descrito no quadro Mudanças de Alocação na Contabilidade Gerencial nas páginas do relatório do 4T15. Ajuste adicional foi feito para incluir o custo de compras de minério de terceiros (US$ 0,1/t) no custo C1. Evolução do custo caixa de finos de minério de ferro, frete e despesas 57

58 Evolução de investimentos de manutenção por tonelada de finos de minério de ferro Pelotas DESEMPENHO ANUAL O EBITDA ajustado das pelotas em 2016 foi de US$ 1,820 bilhão, ficando 8,0% maior do que os US$ 1,685 bilhão registrados em O aumento de US$ 135 milhões deveu-se, principalmente, a maiores preços de vendas (US$ 116 milhões), maiores volumes de venda (US$ 47 milhões) e menores custos 52 (US$ 47 milhões), os quais foram parcialmente mitigados por maiores despesas (US$ 89 milhões) e menores dividendos (US$ 122 milhões), principalmente da Samarco. A receita líquida das vendas das pelotas foi de US$ 3,827 bilhões em 2016, representando um aumento de 6,3% em relação a 2015, principalmente devido ao aumento nos preços de vendas, que passaram de US$ 77,8/t em 2015 para US$ 80,3 em 2016, e ao aumento dos volumes de vendas, que passaram de 46,3 Mt em 2015 para 47,7 Mt em 2016 como resultado de consumo de estoque. Os custos de pelotas atingiram US$ 2,002 bilhões em 2016 (ou US$ 2,342 bilhões com encargos de depreciação). Após o ajuste para os efeitos de volumes (US$ 64 milhões) e variação cambial (-US$ 51 milhões), os custos reduziram-se em US$ 132 milhões em comparação com A queda deveu-se, principalmente, a menores preços de bunker oil e à ausência de hedge accounting para bunker oil em Após ajustar os efeitos de maiores volumes. 58

59 As despesas pré-operacionais e de parada de pelotas foram de US$ 22 milhões em 2016, ficando em linha com As despesas de SG&A e outras despesas aumentaram US$ 89 milhões em 2016 em comparação com 2015, devido, principalmente, à mudança de critério de alocação gerencial 53 e à baixa de itens de estoque. DESEMPENHO TRIMESTRAL O EBITDA ajustado de pelotas foi de US$ 625 milhões no 4T16, ficando 35,3% maior do que os US$ 462 milhões registrados no 3T16. O aumento de US$ 163 milhões foi, principalmente, devido a maiores preços de venda (US$ 128 milhões), maiores volumes de venda (US$ 48 milhões) e maiores dividendos recebidos das plantas de pelotizadoras arrendadas (US$ 43 milhões), usualmente pagas a cada 6 meses, que foram parcialmente compensados por maiores custos e despesas (US$ 61 milhões). A receita líquida de pelotas alcançou US$ 1,216 bilhão no 4T16, aumentando em US$ 225 milhões contra US$ 991 milhões registrados no 3T16. A elevação deveu-se a maiores preços de vendas (US$ 128 milhões), que aumentaram de US$ 82,6 por tonelada no 3T16 para US$ 92,3 por tonelada no 4T16, e aos maiores volumes de vendas (US$ 98 milhões), que passaram dos 12,0 Mt registrados no 3T16 para 13,2 Mt no 4T16. A produção de pelotas alcançou 12,6 Mt no 4T16, ficando 0,6 Mt acima do 3T16 devido, principalmente, à maior produção nas plantas de Omã e Tubarão. As vendas CFR de pelotas de 2,2 Mt no 4T16 representaram 16% do total das vendas de pelotas, ficando em linha com o 3T16. As vendas em base FOB aumentaram de 9,8 Mt no 3T16 para 11,0 Mt no 4T16. Os preços CFR/FOB de pelotas aumentaram em US$ 9,7/t, totalizando US$ 92,3/t no 4T16, enquanto o preço de referência de minério de ferro Platts IODEX (CFR China) aumentou em US$ 12,2/t no trimestre, como resultado de um maior percentual de vendas FOB no 4T16 e do impacto negativo do sistema de precificação dos contratos. O custo de pelotas totalizou US$ 594 milhões (ou US$ 692 milhões, considerando a depreciação) no 4T16. Após serem ajustados pelos efeitos de maiores volumes (US$ 50 milhões) e variação cambial (-US$ 5 milhões), os custos aumentaram em US$ 37 milhões quando comparados ao 3T16, devido, principalmente, à maior provisão para remuneração variável e ao acordo coletivo de trabalho dos empregados no Brasil. As despesas pré-operacionais e de parada de pelotas atingiram US$ 5 milhões no 4T16, ficando em linha com o 3T16. As despesas de SG&A e outras despesas aumentaram US$ Conforme descrito no box Mudanças de alocação na contabilidade gerencial nas páginas do relatório Desempenho da Vale no 4T15. 59

60 milhões no 4T16 em comparação com o 3T16, devido, principalmente, à baixa de itens de inventário (US$ 14 milhões). A margem EBITDA de pelotas foi de US$ 47,4/t no 4T16, ficando 23,0% maior do que no 3T16, principalmente devido aos maiores volumes e preços de venda. Pellets - EBITDA ex-samarco 4T16 3T16 US$ US$ US$/wmt US$/wmt milhões milhões Receita Líquida / Preço Realizado , ,6 Dividendos recebidos (plantas de pelotização arrendadas) ex-samarco Custo (Minério de ferro, arrendamento, frete, suporte, energia e outros) 43 3,3 - - (594) (45,0) (512) (42,7) Despesas (SG&A, P&D e outros) (40) (3,0) (17) (1,4) EBITDA ex-samarco , ,5 Break-even de caixa de finos de minério de ferro e pelotas O break-even do EBITDA de minério de ferro e pelotas, medido pelos custos e despesas caixa unitários numa base entregue na China (e ajustado por qualidade, diferencial de margem de pelotas e umidade, excluindo ROM), sofreu uma redução de US$ 5,7/dmt, totalizando US$ 28,9/t em 2016 quando comparado a 2015, devido, principalmente, aos ganhos de produtividade operacionais, às iniciativas de redução de custo, à maior diluição de custos fixos dados os maiores volumes de produção, aos menores preços de bunker oil e às menores taxas de frete spot. O break-even de caixa de minério de ferro e pelotas numa base entregue na China, incluindo o investimento de manutenção, reduziu-s em US$ 6,5/dmt, passando de US$ 38,0/dmt em 2015 para US$ 31,5/dmt em 2016, como resultado das melhorias do break-even de EBITDA, mencionadas acima, e da redução de US$ 0,8/dmt no investimento de manutenção por tonelada, que passou de US$ 3,4/dmt em 2015 para US$ 2,6/dmt em Break-even caixa entregue na China de minério de ferro e pelotas US$/t 4T16 3T16 4T Custo unitário de minério de ferro (ex-rom, ex-royalties), FOB (US$/t) 14,4 13,0 12,2 13,3 14,9 Custo de frete de finos de minério de ferro (ex-bunker oil hedge) 13,2 12,0 14,1 12,2 16,0 Custo de distribuição de finos de minério de ferro 0,4 0,4 0,5 0,5 0,4 Despesa² & royalties de finos de minério de ferro 3,5 3,2 3,8 3,6 3,9 Ajuste de umidade de minério de ferro 2,7 2,5 2,6 2,6 3,0 Ajuste de qualidade de minério de ferro -2,1-1,5-1,1-1,7-1,9 EBITDA de equilíbrio de finos de minério de ferro entregue na China (US$/dmt) 32,1 29,6 32,1 30,5 36,2 Ajuste de pelotas de minério de ferro³ -1,5-1,3-1,1-1,5-1,6 EBITDA de equilíbrio de finos minério de ferro e pelotas (US$/dmt) 30,6 28,3 31,0 28,9 34,6 Investimentos correntes de finos de minério de ferro 3,2 2,5 2,1 2,6 3,4 Break-even caixa entregue na China de minério de ferro e pelotas³ (US$/dmt) 33,7 30,8 33,1 31,5 38,0 ¹ Medido pelo custo unitário + despesas+ investimentos correntes ajustado por qualidade ² Líquido de depreciação ³ US$ 0.7/t do 2Q16 estão relacionados aos dividendos recebidos das plantas pelotizadoras, que são usualmente pagos a cada seis meses 60

61 Break-even anual do EBITDA de minério de ferro e pelotas entregue na China O break-even trimestral do EBITDA de minério de ferro e pelotas, medido pelos custos e despesas caixa unitários numa base entregue na China (e ajustado por qualidade, diferencial de margem de pelotas e umidade, excluindo ROM), aumentou 8,1%, passando de US$ 28,3/dmt no 3Q16 para US$ 30,6/dmt no 4Q16, devido, principalmente, aos aumentos no custo caixa C1 e no frete marítimo. Os custos caixa C1 aumentaram devido, principalmente, ao acordo coletivo de trabalho dos empregados no Brasil e à provisão de remuneração variável, enquanto os custos de frete aumentaram, principalmente, em função de maiores preços de bunker oil e de maiores taxas de frete spot. O break-even de caixa de minério de ferro e pelotas numa base entregue na China, incluindo o investimento de manutenção de US$ 3,2/dmt, aumentou de US$ 30,8/dmt no 3Q16 para US$ 33,7/dmt no 4T16. 61

62 Break-even trimestral do EBITDA de minério de ferro e pelotas entregue na China Manganese and ferroalloys DESEMPENHO ANUAL O EBITDA ajustado de minério de manganês e ferroligas em 2016 foi de US$ 56 milhões, ficando US$ 87 milhões acima de 2015, principalmente em função de maiores preços (US$ 83 milhões). A receita líquida de manganês aumentou de US$ 100 milhões, em 2015, para US$ 206 milhões em 2016, em função de maiores preços (US$ 83 milhões). Em 2016, a produção de minério de manganês totalizou 2,371 Mt, ficando em linha com O volume vendido de manganês alcançou 1,851 Mt em 2016 contra 1,764 Mt em A receita líquida de ferroligas aumentou em 2016 para US$ 96 milhões, em relação aos US$ 62 milhões de 2015, principalmente devido ao efeito de maiores volumes vendidos (US$ 52 milhões), que foram parcialmente compensados pelos menores preços (US$ 18 milhões). O volume vendido aumentou de t em 2015 para t em 2016, principalmente em razão do reinício das operações da unidade de Barbacena. O custo de manganês e ferroligas totalizou US$ 231 milhões (ou US$ 258 milhões incluindo depreciação) em Os custos aumentaram US$ 9 milhões se comparados com 2015 depois do ajuste pelos efeitos de maiores volumes (US$ 52 milhões) e pelo efeito positivo da variação cambial (US$ 5 milhões). 62

63 DESEMPENHO TRIMESTRAL O EBITDA ajustado de minério de manganês e ferroligas foi de US$ 45 milhões no 4T16, ficando US$ 41 milhões abaixo dos US$ 4 milhões negativos no 3T16, principalmente devido ao impacto de maiores preços (US$ 28 milhões), maiores volumes de vendas (US$ 3 milhões) e menores custos e despesas (US$ 11 milhões). A receita líquida de manganês aumentou para US$ 87 milhões no 4T16, em comparação com os US$ 51 milhões no 3T16, devido aos maiores preços de vendas (US$ 26 milhões) e volume vendido (US$ 10 milhões) no 4T16, O volume vendido aumentou de t, no 3T16, para t, no 4T16. A receita líquida de ferroligas foi de US$ 30 milhões no 4T16 contra US$ 25 milhões em 3T16, principalmente devido aos maiores volumes (US$ 3 milhões) e maiores preços de venda (US$ 2 milhões). O volume vendido de ferroligas aumentou para t no 4T16 contra t no 3T16 O custo de manganês e ferroligas totalizou US$ 69 milhões (ou US$ 77 milhões, incluindo depreciação) no 4T16. Os custos caíram US$ 5 milhões, se comparados com o 3T16, depois dos ajustes dos efeitos de maiores volumes (-US$ 10 milhões) e do efeito positivo da variação cambial (US$ 1 milhão). Perspectiva de mercado minério de ferro O preço de minério de ferro Platts IODEX 62% ficou, em média, US$ 58,5/dmt em 2016, aumentando 5% em comparação com Desde o início de 2016, os preços começaram a melhorar e o minério de ferro Platts IODEX 62% teve uma média de US$ 70,8/dmt no 4T16, aumentando 51,7% ano a ano e 20,8% em relação ao trimestre anterior. A demanda de aço na China melhorou por conta de expansões de crédito, o que encorajou uma recuperação nos investimentos em ativos fixos, particularmente nos setores imobiliário e industrial, a partir de meados de As vendas de imóveis aumentaram de 6,5% ano a ano em 2015 para 22,5% em 2016; as casas novas recuperaram de -14% ano a ano para 8,1% e o espaço em construção aumentou de 1,3% ano-a-ano para 3,2% em A produção de aço cresceu 1,2% na China, atingindo 808 Mt em 2016, elevando as importações chinesas de minério de ferro no mercado transoceânico para um recorde de Mt (base seca), representando um aumento de 7,5% em relação a A demanda por minério de ferro de alta qualidade também aumentou no 2S16, impulsionada pelos requisitos de produtividade das siderúrgicas chinesas em épocas de altos preços do carvão de coque e também devido a um desbalanceamento da oferta de minério de alto e baixo teor. Os prêmios do minério de ferro com 65% de Fe ajustados pelo diferencial de Fe de 1% aumentaram 108% no 4T16 em relação ao trimestre anterior. 63

64 Em outros países, ex-china, a produção de aço bruto aumentou para 820 Mt em 2016, o que representou uma elevação de 0,4% em relação ao ano anterior e uma reversão do fraco início de 2016 observado. Para 2017, espera-se que a demanda de minério de ferro permaneça firme, apoiada pela disponibilidade de crédito na China e num crescimento estável nos investimentos em ativos fixos. Vendas de minério de ferro e pelotas por destino mil toneladas métricas 4T16 3T16 4T % 2015 % Américas , ,3 Brasil , ,6 Outros , ,6 Ásia , ,4 China , ,6 Japão , ,8 Outros , ,1 Europa , ,9 Alemanha , ,6 França , ,7 Outros , ,6 Oriente Médio , ,9 Resto do mundo , ,4 Total , ,0 Indicadores financeiros selecionados - Minerais ferrosos US$ milhões 4T16 3T16 4T Receita líquida Custos¹ (2.753) (2.293) (2.497) (9.125) (10.241) Despesas¹ (141) (95) 120 (572) (380) Despesas pré-operacionais e de parada¹ (52) (49) (61) (186) (169) Despesas com P&D (45) (29) (27) (105) (128) Dividendos recebidos EBITDA ajustado Depreciação e amortização (489) (399) (388) (1.616) (1.669) EBIT ajustado Margem EBIT ajustado (%) 50,6 42,2 25,5 43,0 24,0 ¹ Excluindo depreciação e amortização Indicadores financeiros selecionados - Finos de minério de ferro 4T16 3T16 4T EBITDA ajustado (US$ milhões) Volume vendido (Mt) 80,287 74,231 79, , ,393 EBITDA ajustado (US$/t) 42,24 26,79 13,82 29,42 15,13 Indicadores financeiros selecionados - Pelotas (excluindo Samarco) 4T16 3T16 4T EBITDA ajustado (US$ milhões) Volume vendido (Mt) 13,190 12,001 10,837 47,709 46,284 EBITDA ajustado (US$/t) 47,38 38,50 31,00 38,15 33,24 Indicadores financeiros selecionados - Finos de minério de ferro e pelotas 4T16 3T16 4T EBITDA ajustado (US$ milhões) Volume vendido (Mt) 93,477 86,232 90, , ,677 EBITDA ajustado (US$/t) 42,96 28,42 15,89 30,40 17,49 64

65 Metais Básicos Desempenho anual O EBITDA ajustado de Metais Básicos alcançou US$ 1,848 bilhão em 2016, representando um aumento de US$ 460 milhões em relação ao US$ 1,388 bilhão registrado em O aumento ocorreu, principalmente, devido às menores despesas (US$ 312 milhões), aos menores custos 54 (US$ 305 milhões), aos maiores volumes (US$ 148 milhões) e ao impacto favorável das variações cambiais (US$ 126 milhões), que foram parcialmente compensados por menores preços de metais básicos (US$ 431 milhões). RECEITAS E VOLUMES DE VENDA A receita das vendas de metais básicos e seus subprodutos totalizou US$ 6,139 bilhões em 2016 contra US$ 6,163 bilhões em A diminuição ocorreu, principalmente, devido aos menores preços de níquel (US$ 544 milhões), que foram parcialmente compensados por maiores vendas de níquel (US$ 182 milhões) e cobre (US$ 144 milhões); aos maiores preços dos subprodutos de prata, ouro e cobalto (US$ 101 milhões) e aos maiores volumes dos subprodutos de prata, ouro e cobalto (US$ 89 milhões). A produção de níquel alcançou o novo recorde anual de 311 kt em 2016, ficando 20 kt acima de 2015, como resultado da maior produção em Sudbury e VNC. A produção de cobre alcançou o novo recorde anual de 446 kt em 2016, ficando 32 kt acima de 2015, como resultado da maior produção em Salobo e Sudbury. O ouro contido como subproduto em nossos concentrados de níquel e de cobre alcançou o recorde histórico de onças troy (oz) em CUSTOS E DESPESAS O CPV de Metais Básicos foi de US$ 4,128 bilhões (US$ 5,697 bilhões, incluindo depreciação), uma diminuição de 3,9% em relação a Após ajustar pelos efeitos de volume (US$ 260 milhões) e variação cambial (US$ 123 milhões), os custos diminuíram US$ 305 milhões em relação a O SG&A e outras despesas, excluindo depreciação, alcançaram um valor positivo de US$ 30 milhões em 2016 devido ao efeito favorável de US$ 150 milhões da transação de goldstream registrada no 3T16. O SG&A e outras despesas diminuíram US$ 66 milhões em 2016, em relação a 2015, excluindo os efeitos positivos das transações de goldstream no 1T15 e 3T Líquido dos efeitos de volume e variação cambial. 65

66 As despesas pré-operacionais e de parada, excluindo depreciação, alcançaram US$ 114 milhões, ficando US$ 299 milhões abaixo de 2015, principalmente devido ao fim da alocação de custos de VNC nas despesas pré-operacionais (US$ 287 milhões) e às menores despesas com Long Harbour (US$ 10 milhões). Metais Básicos custo caixa unitário das vendas, após créditos de subprodutos Despesas totais 1 66

67 Desempenho trimestral O EBITDA ajustado alcançou US$ 543 milhões no 4T16, aumentando US$ 93 milhões em relação ao 3T16 55, como resultado de maiores preços (US$ 123 milhões) e da variação cambial (US$ 17 milhões), que mais do que compensaram os maiores custos 56 (US$ 21 milhões) e despesas de SG&A (US$ 13 milhões). RECEITAS E VOLUMES DE VENDA A receita das vendas de níquel foi de US$ 894 milhões no 4T16, aumentando US$ 97 milhões em relação ao 3T16, como resultado do impacto positivo dos maiores volumes (US$ 53 milhões) e dos maiores preços realizados de níquel no 4T16 (US$ 44 milhões). Os volumes de venda foram de 83 kt, significando um aumento de 6 kt em relação ao trimestre anterior. A receita das vendas de cobre foi de US$ 585 milhões no 4T16, aumentando US$ 133 milhões em relação ao 3T16, como resultado de maiores preços realizados de cobre no 4T16 (US$ 101 milhões) e de maiores volumes (US$ 32 milhões). Os volumes de venda foram de 115 kt no 4T16, ficando 8 kt acima do 3T16. A receita das vendas de PGMs (metais do grupo da platina) foi de US$ 52 milhões no 4T16, diminuindo US$ 52 milhões em relação ao 3T16. Os volumes de venda foram de onças no 4T16 contra onças no 3T16. Os volumes de venda de PGMs diminuíram, principalmente devido à menor produção de platina e de paládio. A receita das vendas de ouro contido como subproduto em nossos concentrados de níquel e de cobre foi de US$ 164 milhões no 4T16, diminuindo US$ 15 milhões em relação ao 3T16 como resultado de menores preços realizados (US$ 16 milhões). Os volumes de venda do subproduto de ouro foram de onças no 4T16, ficando onças acima do 3T16. Receita operacional liquida por produto US$ milhões 4T16 3T16 4T Níquel Cobre PGMs Ouro como subproduto Prata como subproduto Outros Total T16 líquido do efeito positivo não-recorrente da transação de goldstream (US$ 150 milhões). 56 Após o ajuste de impacto por maiores volumes. 67

68 PREÇO REALIZADO DE NÍQUEL O preço realizado de níquel foi de US$ /t, ficando US$ 7/t abaixo da média do preço de níquel na LME, que foi de US$ /t, no 4T16. Os produtos de níquel da Vale são divididos em duas categorias: níquel refinado (pelotas, powders, catodos, FeNi, Utility Nickel e Tonimet ) e intermediários (concentrados, matte, NiO e NHC). Os produtos de níquel refinado possuem maiores quantidades de níquel contido, obtendo tipicamente um prêmio sobre a média do preço de níquel na LME, enquanto os produtos intermediários de níquel apresentam menos pureza, já que são apenas parcialmente processados. Por causa dessa diferença, produtos intermediários são vendidos com desconto. O montante do desconto irá variar de acordo com a quantidade de processamento que ainda se faz necessária, com a forma do produto e com o nível de impurezas. O mix de produtos vendidos também é um importante fator na realização de preço do níquel. As vendas de níquel refinado representaram 87% do total de vendas de níquel no 4T16, com as vendas de intermediários representando o restante. O preço realizado de níquel diferiu da média do preço LME no 4T16, o que aconteceu com base nos seguintes impactos: Prêmio para produtos acabados de níquel refinado com média de US$ 325/t, com um impacto agregado no preço realizado de US$ 283/t; Desconto para produtos intermediários de níquel com média de US$ 2.238/t, com impacto agregado no preço realizado de -US$ 290/t. 68

69 Realização de preço níquel PREÇO REALIZADO DE COBRE O preço realizado de cobre foi de US$ 5.093/t, ficando US$ 184/t abaixo da média do preço de cobre na LME, que foi de US$ 5.277/t no 4T16. Os produtos de cobre da Vale são, em geral, formas intermediárias de cobre, predominantemente na forma de concentrado, que são vendidos com desconto em relação à LME. Estes produtos são vendidos a preços provisórios durante o trimestre, sendo os preços finais determinados em um período futuro, geralmente de um a quatro meses adiante 57. O preço realizado de cobre diferiu da média do preço da LME no 4T16, com base nos seguintes impactos: Ajustes de precificação em período atual: marcação a mercado das faturas ainda em aberto no trimestre baseada em preços de cobre na curva de preço futuro 58 ao fim do trimestre (-US$ 214/t); Ajustes de preço de períodos anteriores: variação entre o preço utilizado nas faturas finais (e na marcação a mercado das faturas de trimestres anteriores e ainda em aberto ao final do trimestre atual) e os preços provisórios usados nas vendas dos trimestres anteriores (US$ 434/t). TC/RCs, penalidades, prêmios e descontos para produtos intermediários (-US$ 403/t). 57 Em 31 de dezembro de 2016, a Vale tinha t de cobre precificadas provisoriamente com base na curva de preço futura da LME de US$ 5.239/t, sujeitas à precificação final nos próximos meses. 58 Inclui um pequeno montante de faturas finais que foram precificadas provisoriamente e finalizadas no próprio trimestre. 69

70 Excluindo os efeitos de ajuste de preço de períodos anteriores e dos descontos para produtos intermediários de cobre incluindo TC/RC, o preço realizado bruto de cobre 59 foi de US$ 5.063/t no 4T16. Realização de preço - cobre O preço realizado de cobre aumentou 21% no 4T16 em relação ao 3T16, enquanto os preços de cobre na LME aumentaram 11% no mesmo período. Isto se deveu, principalmente, ao impacto favorável do sistema de preços provisórios na receita das vendas, que foi de US$ 25 milhões no 4T16 contra -US$ 22 milhões no 3T16, parcialmente compensado pelos maiores descontos associados aos produtos intermediários de cobre que aumentaram os TC/RCs, penalidades e descontos no 4T16 (US$ 9 milhões). Preço médio realizado US$ por tonelada 4T16 3T16 4T Níquel - LME Cobre - LME Níquel Cobre Platina (US$ por onça troy) Ouro (US$ por onça troy) Prata (US$ por onça troy) 18,52 15,15 10,00 16,22 12,63 Cobalto (US$ por lb) 12,71 11,83 8,55 11,01 9,95 DESEMPENHO DO VOLUME DE VENDA Os volumes de venda de níquel alcançaram 83 kt no 4T16, ficando 6 kt acima do trimestre anterior e em linha com o 4T Preço que deve ser usado para comparar com o pre ço realizado de outros produtores de cobre. 70

71 Os volumes de venda de cobre alcançaram um recorde histórico de 115 kt no 4T16, ficando 8 kt acima do trimestre anterior e 7 kt acima do 4T15, devido às maiores vendas de cobre das nossas operações de níquel no Atlântico Norte e em Salobo. Os volumes de venda de ouro como subproduto alcançaram um recorde de onças no 4T16, ficando onças acima do 3T16 e onças acima do 4T15, principalmente como resultado do desempenho de Salobo. Volume vendido mil toneladas 4T16 3T16 4T Operações de Níquel & Subprodutos Níquel Cobre Ouro como subproduto ('000 oz) Prata como subproduto ('000 oz) PGMs ('000 oz) Cobalto (metric ton) Operações de Cobre & Subprodutos Cobre Ouro como subproduto ('000 oz) Prata como subproduto ('000 oz) Custos e despesas Os custos e despesas, sem os efeitos não recorrentes da transação de goldstream (US$ 150 milhões) no 3T16, aumentaram US$ 88 milhões no 4T16, principalmente devido aos maiores volumes (US$ 61 milhões), às maiores despesas (US$ 23 milhões) e aos maiores custos (US$ 21 milhões), parcialmente compensados pelo impacto positivo da variação cambial (-US$ 17 milhões). CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS (CPV) Os custos alcançaram US$ 1,112 bilhão no 4T16 (ou US$ 1,498 bilhão, incluindo depreciação). Após o ajuste pelos efeitos de variação cambial (-US$ 17 milhões) e maiores volumes de venda (US$ 61 milhões), os custos aumentaram US$ 21 milhões contra os do 3T16, principalmente devido aos custos de pessoal relacionado com a distribuição de lucros que está atrelada à performance da Vale, parcialmente compensados por menores custos de manutenção programada. CPV METAIS BÁSICOS 4T16 x 3T16 US$ milhões 3T16 Volume Principais variações Variação Cambial Outros Variação Total 3T16 x 4T16 4T16 Custos totais antes de depreciação e amortização (17) Depreciação (8) Total (25)

72 CUSTO CAIXA UNITÁRIO O custo caixa unitário das operações do Atlântico Norte ficou em linha com o do 3T16. O caixa custo unitário de Onça Puma aumentou, principalmente, devido ao impacto da diminuição de 14% na produção no 4T16. O custo caixa unitário de VNC, considerando os efeitos dos créditos de subprodutos, diminuiu de US$ /t registrados no 3T16 para US$ /t no 4T16, principalmente devido aos menores custos associados a manutenções programadas (US$ 11 milhões no 3T16). O custo caixa unitário de Sossego aumentou, principalmente, devido ao impacto da diminuição de 7% da produção no 4T16. O custo caixa unitário em Salobo diminuiu, sobretudo, devido ao impacto positivo do aumento de 12% da produção no 4T16 e de menores despesas com serviços e insumos de manutenção no 4T16. Metais Básicos custo caixa unitário das vendas, após créditos de subprodutos Metais Básicos custo caixa unitário das vendas por operação, líquido dos créditos de subprodutos 1 US$ / t 4T16 3T16 4T15 NÍQUEL Operações do Atlântico Norte (níquel) PTVI (níquel) VNC 2 (níquel) Onça Puma (níquel) COBRE Sossego (cobre) Salobo (cobre) Números do Atlântico Norte incluem custos de refino em Clydach e Acton, enquanto PTVI e VNC incluem apenas os custos de suas operações. 2 O custo caixa unitário de venda inclui despesas pré -operacionais para os períodos anteriores ao 1T16. 3 Excluindo o efeito não recorrente da baixa contábil de estoques d e Onça Puma (US$ 64 milhões). 72

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