Meteorologia. Licenciatura em Ciências USP/ Univesp. Rita Yuri Ynoue Michelle S. Reboita Tércio Ambrizzi Gyrlene A. M. da Silva Nathalie T.

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1 Classificação Climática11 Rita Yuri Ynoue Michelle S. Reboita Tércio Ambrizzi Gyrlene A. M. da Silva Nathalie T. Boiaski 11.1 Introdução 11.2 Definição de tempo e clima 11.3 Fatores ou controles climáticos 11.4 Modelos de classificação climática Modelos de classificação genética Modelos de classificação empírica Referências Licenciatura em Ciências USP/ Univesp

2 Licenciatura em Ciências USP/Univesp Módulo Introdução Este texto apresenta a definição de clima e sua diferença em relação ao tempo atmosférico, os fatores que o controlam e, por fim, um resumo de algumas das diferentes classificações climáticas existentes Definição de tempo e clima O termo tempo é utilizado para se referir ao estado momentâneo da atmosfera (uma manhã ensolarada, uma tarde nublada ou chuvosa etc.), enquanto o termo clima se refere ao estado médio da atmosfera, que é obtido através da média dos eventos de tempo durante um longo período (meses, anos, séculos). As informações utilizadas para a determinação do clima são obtidas principalmente de estações meteorológicas que registram as variáveis atmosféricas (temperatura do ar, umidade relativa, pressão atmosférica, precipitação, entre outras). A Organização Meteorológica Mundial (WMO, 1983) define como clima a média destas variáveis com períodos de 30 anos, bem como estabelece tais períodos ( , , etc.), que são denominados normais climatológicas e possibilitam a comparação entre os dados coletados em diversas partes do planeta Fatores ou controles climáticos Se a superfície terrestre fosse completamente homogênea, o mapa dos climas do globo seria composto por uma série de bandas latitudinais mostrando as temperaturas mais frias nos polos e mais quentes no equador. Como a superfície terrestre não é homogênea, diferentes fatores ou controles climáticos fazem com que numa mesma latitude ocorram climas variados. Os fatores climáticos correspondem aos mesmos controles de temperatura apresentados no texto Temperatura. Entretanto, vale a pena apresentá-los aqui, novamente, de forma resumida.

3 230 Licenciatura em Ciências USP/Univesp Módulo 2 Latitude: as regiões mais próximas do equador recebem mais energia (portanto, são mais quentes) do que as mais afastadas, em função do ângulo de incidência dos raios solares sobre a superfície do planeta (Figura 11.1). Figura 11.1: Distribuição da radiação solar em função da latitude. Altitude: regiões mais afastadas do nível médio do mar (NMM) são mais frias do que aquelas próximas a tal nível. Isso ocorre devido ao fato de a temperatura do ar decrescer com a altitude até aproximadamente 10 km de altura. A superfície terrestre é aquecida durante o dia pela energia proveniente do Sol. Através de alguns processos físicos (radiação, condução, convecção e turbulência), a superfície transfere parte da energia para as camadas de ar acima, aquecendo a atmosfera das camadas mais baixas para as mais altas. Assim, menor quantidade de energia chega até as camadas mais afastadas da superfície, que também são mais rarefeitas, e o aquecimento acaba sendo menor do que naquelas próximas ao NMM. Nesse contexto, pode aparecer a seguinte questão: Se no topo de uma montanha a radiação solar também aquece a superfície, que transfere energia para o ar adjacente, por que essas regiões são mais frias do que aquelas próximas ao NMM? As regiões montanhosas são mais frias porque estão inseridas em regiões de menor pressão atmosférica, isto é, em regiões mais rarefeitas. Como a densidade da atmosfera é menor, o aquecimento também será menor. 11 Classificação Climática

4 Licenciatura em Ciências USP/Univesp Módulo Regiões montanhosas também causam influência nos ventos e na distribuição de precipitação, pois uma corrente de ar, ao encontrar uma barreira topográfica, tende a ascender e, nesse processo, pode ocorrer formação de nuvens e precipitação (Figura 11.2). Normalmente, na presença de topografia elevada, ocorre chuva no lado barlavento e condições secas no lado sotavento. As condições secas são devidas a a. o ar ter perdido parte de sua umidade no lado barlavento e b. o aquecimento do ar quando ele desce a topografia, pois isso diminui a sua umidade relativa, o que o torna mais seco, desfavorecendo a formação de nuvens. Figura 11.2: Influência da topografia no escoamento atmosférico e na distribuição de precipitação. / Fonte: adaptado de Tércio Ambrizzi (IAG/USP). Distância dos oceanos: a capacidade térmica da água é bem maior do que a capacidade térmica da superfície continental; enquanto a água necessita de 4 unidades de energia para se aquecer, a terra só necessita de 1 unidade de energia. Portanto, o tempo necessário para aquecer e esfriar a água é maior do que para a terra. Assim, a grande capacidade térmica dos corpos d água reduz as variações de temperatura ao longo do dia nas áreas continentais vizinhas, tanto pela proximidade como pela grande quantidade de vapor d água que é proveniente do oceano e se distribui pelas regiões próximas (Silva Dias e Justi da Silva, 2009). Uma maior quantidade de vapor d água significa uma maior absorção de radiação infravermelha ou efeito estufa e, assim, as temperaturas não baixam muito. Também é válido mencionar o efeito das correntes oceânicas. Uma corrente quente pode ter um efeito moderador sobre um clima frio, como é o caso da corrente do Atlântico Norte, que torna o clima europeu menos frio.

5 232 Licenciatura em Ciências USP/Univesp Módulo 2 Tipo de superfície: algumas superfícies refletem mais energia solar do que outras; portanto, as que mais refletem se aquecerão menos. Um exemplo é o caso de superfícies cobertas por neve e gelo, que refletem aproximadamente 85% da radiação solar incidente. Já superfícies florestadas refletem cerca de 5% a 20% da energia solar incidente. É interessante ressaltar que a relação entre a quantidade de radiação solar refletida pela superfície de um objeto e o total de radiação incidente sobre ele recebe o nome de albedo. Sistemas predominantes de ventos e pressão: a distribuição da precipitação no globo mostra uma relação muito próxima com a distribuição dos principais sistemas de ventos e pressão da Terra (rever o texto Circulação Geral da Atmosfera para mais detalhes). Embora a distribuição latitudinal desses sistemas não seja exatamente em forma de um cinturão, é possível verificar um arranjo zonal da precipitação (Figura 11.3). Na região próxima ao equador, a convergência dos ventos quentes e úmidos favorece a formação de nuvens e grandes volumes de chuva ao longo do ano. Nas regiões dominadas pelos anticiclones subtropicais, geralmente, prevalecem condições áridas. Já nas latitudes médias, os intensos gradientes horizontais de temperatura favorecem o desenvolvimento de frentes e ciclones, que, por sua vez, contribuem para a precipitação. Finalmente, nas regiões polares, onde as temperaturas são muito baixas, o ar só consegue manter pequena quantidade de umidade, o que desfavorece a precipitação. O deslocamento sazonal dos cinturões de ventos e pressão, que segue o movimento aparente do Sol, afeta significativamente áreas em posições intermediárias. Tais áreas são influenciadas por dois regimes diferenciados. Uma estação localizada, por exemplo, entre a baixa equatorial e a região dos anticiclones subtropicais no Hemisfério Sul terá um verão chuvoso quando a baixa equatorial migra em direção ao polo, e inverno seco quando esse sistema se move em direção ao equador. O deslocamento latitudinal das áreas de pressão é grandemente responsável pela sazonalidade da precipitação em muitas regiões do globo. Figura 11.3: Média anual da precipitação (mm.dia -1 ) no período de 1998 a 2009, baseada nos dados de satélite do programa Tropical Rainfall Measuring Mission (TRMM). / Fonte: NASA. 11 Classificação Climática

6 Licenciatura em Ciências USP/Univesp Módulo Modelos de classificação climática Como o clima de um determinado lugar é dependente dos controles, apresentados na seção anterior, logo se tem uma grande variedade de climas ou de tipos climáticos sobre a superfície terrestre. Embora dois lugares no globo não tenham climas idênticos, é possível definir áreas em que o clima é relativamente uniforme entre diversos lugares (Ayoade, 2010). Para facilitar o mapeamento das regiões com climas semelhantes são definidos critérios, que também podem ser chamados de esquemas (ou modelos) de classificação climática. De acordo com Ayoade (2010), existem vários esquemas de classificação climática, os quais podem estar inseridos em uma das duas abordagens fundamentais: a abordagem genética e a abordagem genérica ou empírica. Na primeira abordagem, a classificação está baseada nos controles climáticos, que são os fatores que determinam ou causam os diferentes climas, como os padrões de circulação da atmosfera, a radiação líquida e os fluxos de umidade. Na segunda abordagem, a classificação está baseada nos próprios elementos climáticos observados (medidas de temperatura e precipitação, por exemplo) ou em seus efeitos sobre outros fenômenos, usualmente, na vegetação ou no homem. Como os controles climáticos são muito mais difíceis de medir do que os elementos climáticos, a maior parte das classificações climáticas adotou a abordagem empírica, para a qual há maior disponibilidade de informações (Ayoade, 2010). Em 1972, Terjung e Louie fizeram um levantamento dos esquemas de classificação climática existentes e encontraram 169 esquemas, dos quais 21 foram considerados genéticos e 148 empíricos. A seguir são apresentados alguns modelos de classificação climática genética e genérica Modelos de classificação genética Ayoade (2010) apresenta quatro exemplos de modelos de classificação climática que adotam a abordagem genética. Destes, dois se baseiam nos sistemas dinâmico-sinóticos, enquanto os outros dois, no balanço de energia. Abaixo segue uma descrição sucinta desses modelos.

7 234 Licenciatura em Ciências USP/Univesp Módulo 2 a. A classificação genética de H. Flohn, em 1950, estabelece sete tipos climáticos que são baseados nas zonas de ventos globais e nas características da precipitação (Tabela 11.1). A temperatura não aparece de maneira explícita nesta classificação. Tabela 11.1: Classificação genética de Flohn. / Fonte: adaptada de Ayoade, Tipo limático Características da precipitação I. Zona equatorial (ventos de oeste) Constantemente úmida II. Zona tropical (ventos alísios) Precipitação no verão III. Zona subtropical seca (alta pressão subtropical) IV. Zona subtropical de chuva de inverno (do tipo de Mediterrâneo) Condições secas predominam durante o ano todo Precipitação no inverno V. Zona extratropical (ventos de oeste) Precipitação durante o ano todo VI. Zona subpolar VII. Subtipo continental boreal VIII. Zona polar Precipitação reduzida o ano todo Precipitação limitada no verão e precipitação de neve no inverno Precipitação escassa; precipitação no verão; precipitação de neve no início do inverno. b. Em 1951, Strahler propôs uma classificação genética baseada nos movimentos das massas de ar e zonas frontais. Com isso, definiu três categorias climáticas principais: os climas de latitudes baixas, os de latitudes médias e os de latitudes altas. Além disso, há uma categoria extra para os climas de terras altas (montanhas). As três divisões principais são ainda subdivididas. A classificação climática de Strahler é apresentada em detalhes em Strahler e Strahler (1997) e sintetizada na Tabela 11.2 e Figura Tabela 11.2: Classificação genética de Strahler. / Fonte: adaptado de Strahler e Strahler, Grupo I: Climas das latitudes baixas controlados pelas massas de ar equatoriais e tropicais 1. Equatorial úmido 2. Monção e ventos alísios 3. Tropical úmido seco 4. Tropical seco Grupo III: Climas das latitudes altas controlados pelas massas de ar polar e ártica/antártica Grupo II: Climas das Latitudes médias controlados pelas massas de ar tropicais e polares 5. Subtropical seco 6. Subtropical úmido 7. Mediterrâneo 8. De costa oeste marítimo 9. Latitudes médias seco 10. Continental úmido H: Clima de terras altas 11 Classificação Climática

8 Licenciatura em Ciências USP/Univesp Módulo Floresta boreal 12. Tundra 13. Cobertura de gelo a. Árido s. Semiárido (estepe) Figura 11.4: Classificação climática genética de A.N. Strahler. / Fonte: adaptado de Strahler & Strahler, c. Em 1956, Budyko propôs uma classificação climática baseada no balanço de energia. Para essa classificação foi utilizado o índice radiativo de aridez Id = Rn/L r, onde Rn é a quantidade de radiação disponível para evaporação a partir de uma superfície úmida supondo um albedo de 0,18 L é o calor latente de evaporação e r é a precipitação média anual. O valor do índice radiativo de aridez (Id) é menor do que 1 em áreas úmidas e maior do que 1 em áreas secas. Com base nesse índice, Budyko (1956) definiu cinco tipos climáticos (Tabela 11.3). Tabela 11.3: Classificação genética de Budyko. / Fonte: adaptado de Ayoade, Tipo climático Índice radiativo de aridez (Id) I. Desértico > 3,0 II. Semidesértico 2,0 3,0 III. Estepe 1,0 2,0 IV. Floresta 0,33 1,0 V. Tundra < 0,33

9 236 Licenciatura em Ciências USP/Univesp Módulo 2 Ayoade (2010) ressalta que a classificação genética de Budyko fornece apenas um quadro generalizado dos climas do mundo devido à natureza do índice e ao fato de que um número muito pequeno de postos no planeta tem dados confiáveis a respeito do fluxo radiativo líquido. d. Terjung e Louie (1972) propuseram uma classificação genética baseada nos fluxos de energia e umidade. Para essa classificação foi utilizada a equação do balanço de energia na superfície (para mais detalhes ver Ayoade, 2010, pg. 229). Os autores definiram 6 grupos climáticos principais e 62 tipos climáticos. Os 6 grupos climáticos principais são: A. Climas macrotropicais. B. Climas subtropicais. C. Climas continentais de latitudes médias. D. Climas mesotropicais. E. Climas ciclônico-marítimos. G. Climas polares Modelos de classificação empírica Há vários modelos de classificação climática que adotam a abordagem empírica; entretanto, aqui só serão apresentados três e de forma resumida: o de Köppen (1918), o de Thornthwaite (1948) e o de Trewartha (1954). a. O modelo de classificação climática elaborado por Köppen (1918), ou de alguma de suas versões adaptadas, é muito utilizado em livros didáticos de meteorologia, climatologia e geografia regional. Neste modelo, cada clima é definido de acordo com os valores de temperatura e precipitação calculados em termos anuais ou mensais. Qualquer posto (localidade) pode identificar seu grupo climático e subgrupo somente com base nos registros de temperatura e precipitação do local (Strahler & Strahler, 1997). Köppen acreditava que a distribuição natural da vegetação era o que melhor expressava os diferentes climas. Assim, os limites climáticos que definiu foram grandemente baseados nos limites de certas plantas (Lutgens & Tarbuck, 2010). Köppen definiu cinco grupos climáticos principais, que foram identificados por letras maiúsculas. Esses grupos são apresentados na Tabela 11.4 e na Figura Tais grupos ainda são subdivididos em outros, que têm como base a distribuição sazonal de precipitação e características adicionais de temperatura do ar (Tabelas 11.5 e 11.6). 11 Classificação Climática

10 Licenciatura em Ciências USP/Univesp Módulo Tabela 11.4: Os cinco grupos climáticos de Köppen (1918). Quatro desses grupos (A, C, D e E) são definidos com base na temperatura. Somente o grupo B tem a precipitação como seu critério principal. / Fonte: adaptado de Ayoade, A - Climas tropicais úmidos Todos os meses têm temperatura média maior que 18 C Quase todos os meses são quentes Não existe estação de inverno de verdade Precipitação anual é grande e excede a evaporação anual B - Climas secos Precipitação deficiente a maior parte do ano Evaporação potencial e transpiração excedem a precipitação C - Climas úmidos de latitudes médias com invernos amenos Verões quentes a muito quentes, com invernos amenos A temperatura média do mês mais frio é abaixo de 18 C e acima de -3 C D - Climas úmidos de latitudes médias com invernos severos Verões quentes, com invernos frios A temperatura média do mês mais quente excede 10 C e A temperatura média do mês mais frio é abaixo de -3 C E - Climas polares Invernos e verões extremamente frios A temperatura do mês mais quente é abaixo de 10 C Não há verão de verdade Figura 11.5: Os cinco grupos climáticos de Köppen (1918). / Fonte: adaptado de Strahler e Strahler, 1997.

11 238 Licenciatura em Ciências USP/Univesp Módulo 2 Tabela 11.5: Os subgrupos do modelo climático de Köppen (1918). / Fonte: adaptado de Ayoade, A. Climas tropicais úmidos B. Climas secos Af clima tropical chuvoso de floresta Aw clima de savana Am Clima tropical de monção BSh Clima quente de estepe BSk Clima frio de estepe BWh Clima quente de deserto BWk Clima frio de deserto C. Climas úmidos de latitudes médias com invernos amenos Cfa Úmido em todas as estações, verão quente Cfb Úmido em todas as estações, verão moderadamente quente Cfc Úmido em todas as estações, verão moderadamente frio e curto Cwa Chuva de verão, verão quente Cwb Chuva de verão, verão moderadamente quente Csa Chuva de inverno, verão quente Csb Chuva de inverno, verão moderadamente quente D. Climas úmidos de latitudes médias com invernos severos Dfa Úmido em todas as estações, verão quente Dfb Úmido em todas as estações, verão frio Dfc Úmido em todas as estações, verão moderadamente frio e curto Dfd Úmido em todas as estações, inverno intenso Dwa Chuva de verão, verão quente Dwb Chuva de verão, verão moderadamente quente Dwc Chuva de verão, verão moderadamente frio Dwd Chuva de verão, inverno intenso E. Climas polares ET Tundra EF Neve e gelo perpétuos Tabela 11.6: Significado das letras que acompanham a classificação principal de Köppen. / Fonte: adaptado de Ayoade, ª letra minúscula, representa as particularidades do regime de chuva (apenas valem para os casos A, C e D ) f: sempre úmido (mês menos chuvoso, tem precipitação superior a 60 mm) m: monçônico, com uma breve estação seca e com chuvas intensas durante o resto do ano s: chuvas de inverno (mês menos chuvoso com precipitação inferior a 60 mm), a estação seca é o verão w: chuvas de verão (mês menos chuvoso com precipitação inferior a 60 mm) 2ª letra - maiúscula, apenas caso B S: clima semiárido (chuvas anuais entre 250 e 500 mm) W: clima árido ou desértico (chuvas anuais menores que 250 mm) 2ª letra - maiúscula, apenas caso E T: clima de tundra (pelo menos um mês com temperaturas médias entre 0 C e 10 C) F: clima de calota de gelo (todos os meses do ano com médias de temperatura inferiores a 0 C) 3ª letra - minúscula, representa a temperatura característica de uma região (apenas valem para os casos C e D ) a: verões quentes (mês mais quente com média igual ou superior a 22 C) b: verões brandos (mês mais quente com média inferior a 22 C) c: frio o ano todo (no máximo três meses com médias acima de 10 C) d: inverno muito frio, o mês mais frio tem temperatura média menor do que -38 C 3ª letra - minúscula, apenas caso B h: deserto ou semideserto quente (temperatura anual média igual ou superior a 18 C) k: deserto ou semideserto frio (temperatura anual média inferior a 18 C) 11 Classificação Climática

12 Licenciatura em Ciências USP/Univesp Módulo Figura 11.6: Classificação climática de Köppen. / Fonte: adaptado de Lutgens & Trabuck, A Figura 11.7 apresenta os climas do Brasil de acordo com a classificação de Köppen. No norte do país predomina o clima Am, enquanto no sul, o Cfa. Na interface desses dois tipos há o clima Aw. A evolução mensal da temperatura do ar e da precipitação para as capitais do Brasil é mostrada na Figura Assim, para saber como é a evolução dessas variáveis atmosféricas em cada clima mostrado na Figura 11.7, basta verificar qual a capital brasileira localizada na região em que predomina tal clima (Figura 11.7) e encontrá-la na Figura Por exemplo, para o clima Cfa, temos Porto Alegre (Figura 11.8). Nesta cidade, a temperatura do ar mostra uma grande amplitude térmica, com verões quentes e invernos frios, e os totais mensais de precipitação oscilam pouco ao longo do ano. Figura 11.7: Classificação climática de Köppen aplicada ao Brasil. / Fonte: adaptado de Infoescola.

13 240 Licenciatura em Ciências USP/Univesp Módulo 2 a 11 Classificação Climática

14 Licenciatura em Ciências USP/Univesp Módulo b Figura 11.8: Climógrafos das capitais do Brasil mostrando a evolução mensal da temperatura média do ar (linha vermelha) e da precipitação (barras azuis). As figuras foram construídas com base nas normais climatológicas do período de 1961 a 1990, determinadas pelo Instituto Nacional de (INMET, 2009). / Fonte: Cortesia de Michelle S. Reboita.

15 242 Licenciatura em Ciências USP/Univesp Módulo 2 Uma classificação climática ainda mais regional foi feita para o estado de São Paulo por Setzer (1966), através da metodologia proposta por Köppen (1918) e está ilustrada na Figura Figura 11.9: Classificação climática de Köppen para o estado de São Paulo. / Fonte: adaptado de Setzer, b. Em 1948, Thornthwaite propôs uma classificação contendo 120 tipos climáticos, baseada no conceito de evapotranspiração potencial, no balanço hídrico e num índice de umidade. O método de Thornthwaite é bastante difícil de manejar e, de acordo com o próprio autor, deficiente quanto ao refinamento matemático. Seria difícil usá-lo sem um nomograma (ábaco) (Ayoade, 2010). Um resumo da classificação climática desse autor é apresentado em Ayoade (2010), p Classificação Climática

16 Licenciatura em Ciências USP/Univesp Módulo c. A classificação climática de Köppen (1918) sofreu numerosas e substanciais revisões pelo próprio Köppen e por outros climatologistas. Uma dessas modificações foi realizada por Trewartha (1954) e, posteriormente, adaptada por G.T. Trewartha e L.H. Horn (1980). Neste modelo, há 7 grupos climáticos principais (Tabela 11.7 e Figura 11.10), 5 são baseados na temperatura e 1 na precipitação; além disso, 1 aplica-se às regiões montanhosas. Tabela 11.7: Classificação empírica dos climas: classificação de Trewartha adaptada por Trewartha; Horn (1980). / Fonte: adaptado de Setzer,1966. Grupo climático Tipo climático Precipitação a. Tropical úmido b. Seco Ar Tropical úmido Aw Tropical úmido e seco BS Semiárido (estepe) BSh(Quente),tropical-subtropical BSk (Frio), temperado-boreal BW Árido (Desértico ) BWh (Quente), tropical-subtropical No máximo 2 meses secos Verão úmido e inverno seco A estação úmida é curta Precipitação escassa e a maior parte ocorre no verão Seco BWk (Frio), temperado-boreal Seco c. Subtropical Cs Subtropical com verão seco Verão seco e inverno chuvoso Cf Subtropical úmido Chuvoso em todas as estações do ano Do Oceânico Chuvoso em todas as estações do ano d. Temperado Dc Continental Chuvoso em todas as estações do ano e no inverno ocorre cobertura de neve. e. Boreal E Boreal Precipitação escassa o ano todo. f. Polar Ft Tundra Precipitação escassa o ano todo. Fi Cobertura de gelo Precipitação escassa o ano todo. g. Terras altas H Variável Variável

17 244 Licenciatura em Ciências USP/Univesp Módulo 2 Figura 11.10: Classificação climática de Trewartha e, posteriormente, adaptada por Trewartha; (1980). / Fonte: adaptado de Moran & Morgan, Este texto mostrou que há diferentes classificações climáticas; portanto, quando se trabalha com este assunto é necessário mencionar qual o modelo de classificação climática abordado e qual é o autor responsável pela classificação. 11 Classificação Climática

18 Licenciatura em Ciências USP/Univesp Módulo Referências Ayoade, J.O. Introdução à climatologia para os trópicos. 14. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010, 332 p. Infoescola. Disponível em: < Acesso: [s.d]. INMET - Instituto Nacional de. Normais climatológicas do Brasil. Brasília: Instituto Nacional de, Jacobson, M.Z. Fundamentals of atmospheric modeling. 2. ed. Cambridge University Press, Koppen, W. Klassifikation der klimate nach temperatur, niederschlag und jahreslauf. Petermanns Mitt., v. 64, 1918, p Lutgens, F.K. & Tarbuck, E.J. The atmosphere: an introduction to meteorology. 11. ed., New York: Prentice Hall, Moran, J.M. & Morgan, M.D: Meteorology: the atmosphere and the science of weather. New Jersey: Prentice-Hall, 1994, 516 p. Nasa. Disponível em: < Acesso: [s.d]. Setzer, J. Atlas climático e ecológico do estado de São Paulo. São Paulo: CIBPU, Silva Dias, M.A. F. & Justi da Silva, M.G.A. Para entender tempo e clima. In: Cavalcanti, I.D.A.;Ferreira, N.J.;Silva, M.G.A.J.; Silva Dias M.A.F. (Org.). Tempo e clima no Brasil. São Paulo: Oficina de Textos, 2009, p Straher A. & Strahler, A. Introducing physical geography. 2. ed., New Jersey: John Wiley & Sons, Inc., Terjung, W.H. & Louie S. Energy input output climates of the world: a preliminary attempt. Arch. Met. Geo. Bickl. Series B, 20, 1972, p Thornthwaite, C.W. An approach towards a rational classification of climate. Geographical Review, n. 38, 1948, p Trewartha, G.T. An introduction to climate. New York: McGraw-Hill, 1954, 402p..; Horn, L.H. An introduction to climate. 5.ed. New York : McGraw-Hill, 1980, 416 p. WMO. Guide to climatological practices, 2. ed., n.100. Geneva: Secretariat of the World Meteorological Organization, 1983.

19 246 Licenciatura em Ciências USP/Univesp Módulo 2 Glossário Albedo: é a quantidade de radiação solar refletida pela superfície de um objeto. Em outras palavras, é a razão entre a radiação solar refletida e o total de radiação incidente. Barlavento: lado de uma região montanhosa em que o escoamento de ar ascende. Clima: estado médio da atmosfera, que é obtido através da média dos eventos de tempo durante um longo período. Lado barlavento: Lado em que o ar ascende. Lado sotavento: Lado em que o ar desce. Normais climatológicas: média das variáveis atmosféricas (temperatura, umidade, etc.) calculada em períodos específicos de 30 anos ( , , , etc.) estabelecidos pela Organização meteorolóica mundial, a fim de permitir a comparação de dados obtidos em diferentes partes do globo. Sotavento: lado de uma região montanhosa em que o escoamente descende, isto é, escoa do topo para a superfície. 11 Classificação Climática

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