SUMÁRIO EXECUTIVO PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO LEILÃO RESULTADO DO LEILÃO... 4

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1 O InfoLeilão é uma publicação que analisa os resultados de leilões realizados para contratação de energia elétrica para atendimento do mercado das distribuidoras de energia no ambiente de contratação regulada (ACR). A CCEE publicará uma edição a cada leilão realizado, divulgando, entre outras informações, a garantia física a ser incorporada ao sistema elétrico e a evolução dos preços. Esta edição refere-se ao 15º Leilão de Energia Nova, A-5 em Conteúdo: SUMÁRIO EECUTIVO PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO LEILÃO RESULTADO DO LEILÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS... 9 SUPLEMENTOS TÉCNICOS: S.T.1 - DIRETRIZES S.T.2 - SISTEMÁTICA S.T.3 - PARA QUEM DESEJA SABER MAIS SOBRE LEILÕES:... 19

2 SUMÁRIO EECUTIVO 1. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO LEILÃO A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE operacionalizou 1 em 14 de dezembro de 2012 o 15º Leilão de Energia Nova (A-5). Iniciado às 11h e finalizado às 16h08, o leilão apresentou as seguintes características: Tabela 1 - Parâmetros 15º Leilão de Energia Nova (A-5 em 2012) Produtos Fontes disputadas (não houve escalonamento) Período de Suprimento Quantidade: QTD Disponibilidade: DIS Eólica Biomassa Gás Natural Ciclo Combinado Hidrelétricas (PCHs, UHEs e NEHs) Quantidade: 01/01/2017 a 31/12/2046 (30 anos) Disponibilidade: 01/01/2017 a 31/12/2036 (20 anos) O A-5 teve duas fases (veja mais no Suplemento Técnico S.T.2). A primeira definiu os empreendimentos e empreendedores hidrelétricos com direito de participação na segunda fase, da qual participaram os vencedores da primeira fase e os demais habilitados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Assim, foi realizada na primeira fase a licitação de empreendimentos hidrelétricos com potência superior a 50 MW, cuja concessão de uso de bem público será outorgada pelo Ministério de Minas e Energia (MME): Tabela 2 Empreendimentos 1º fase Empreendimento Potência (MW) Garantia Física (MW médio) Preço de Referência (R$/MWh) UHE Sinop 400,0 242,5 126,00 UHE Ribeiro Gonçalves 113,0 83,3 105,00 UHE Cachoeira Caldeirão 219,0 129,7 101,00 Complexo Baixo Parnaíba: UHE Estreito Parnaíba 56,0 41,8 UHE Cachoeira 63,0 45,0 UHE Castelhano 64,0 45,4 Total do Complexo 183,0 132,2 De acordo com a EPE, foram cadastrados 585 empreendimentos de geração de energia elétrica com capacidade total instalada de MW. Destes, 523 foram habilitados, somando capacidade instalada de MW. 101,00 1 Com a coordenação da Agência Nacional de Energia Elétrica Aneel 2

3 Seguindo a tendência observada em leilões mais recentes, a maior parte da garantia física habilitada no 15º Leilão de Energia Nova foi proveniente de empreendimentos eólicos (79%). O leilão contou ainda com uma pequena parcela de energia termelétrica (biomassa 6% e gás natural 4%) e hidrelétrica (8%) relativa à concessão da usina Santo Antônio do Jari e dos empreendimentos da primeira fase. As Pequenas Centrais Hidrelétricas - PCHs representaram 3% da energia ofertada em termos de garantia física. Gráfico 1 Garantia Física ofertada por fonte - MWmédio e % Hidrelétricas 609,4 8% PCH 190,4 3% Biomassa 404,5 6% Gás Natural 330 4% Eólica 5749,8 79% x 3

4 2. RESULTADO DO LEILÃO Tabela 3 Resumo Vendedor Vendedor Empreendimento UF Fonte Rio / Combustível Submercado Investimento (R$) Pot. (MW) GF (MWm) Lotes Contratados (Fator=0,1 MWm) Total (MWh) Preço de Lance (R$/MWh) Preço de Venda (R$/MWh) EDP SANTO ANTONIO DO JARI AP UHE JARI N ,00 73,4 21, ,200 82,00 82,00 EDP UHE CACHOEIRA CALDEIRAO AP NEH RIO ARAGUARI N ,00 219,0 129, ,600 95,31 95,31 Total ,00 292,4 151, ,800 Empreendimento - Produto Disponibilidade - DIS Vendedor Empreendimento UF Fonte Combustível Submercado Investimento (R$) Pot. (MW) GF (MWm) Lotes Contratados (Fator=0,1 MWm) Total (MWh) ICB (R$/MWh) Receita Fixa (R$/ano) BIOENERGY - MA VENTOS DO NORTE 1 MA EOL Vento NE ,00 28,8 16, ,000 87, ,55 BIOENERGY - MA VENTOS DO NORTE 2 MA EOL Vento NE ,00 28, ,000 87, ,35 BIOENERGY - MA VENTOS DO NORTE 3 MA EOL Vento NE ,00 28,8 16, ,000 87, ,93 BIOENERGY - MA VENTOS DO NORTE 4 MA EOL Vento NE ,00 28,8 16, ,000 87, ,91 BIOENERGY - MA VENTOS DO NORTE 5 MA EOL Vento NE ,00 28,8 16, ,000 87, ,62 BIOENERGY - MA VENTOS DO NORTE 6 MA EOL Vento NE ,00 28,8 16, ,000 87, ,18 BIOENERGY - MA VENTOS DO NORTE 7 MA EOL Vento NE ,00 28,8 16, ,000 87, ,44 EGP-SERRA AZUL DOIS RIACHOS BA EOL Vento NE ,00 29,9 13, ,000 89, ,51 ENERFIN GRANJA VARGAS 1 RS EOL Vento S , , ,000 87, ,35 RENOVA SAO SALVADOR BA EOL Vento NE ,00 22,4 10, ,000 88, ,64 Total ,00 281,90 152, , ,48 Total Geral Potência (MW): 574,3 Total (MWh): ,800 Lotes Contratados: 3022 Garantia Física (MWmédio): 303,5 Montante (R$): ,30 Preço Médio (R$/MWh): 91,25 Com duração de cinco horas, o 15º Leilão de Energia Nova movimentou ao todo R$ 6 bilhões, negociando 302,2 MW médios a um preço médio de venda de R$ 91,25 por MWh, englobando todas as fontes participantes do leilão: Tabela 4 Síntese do Resultado *Calculado com base no preço inicial de R$112,00/MWh. Na primeira fase, os empreendimentos vencedores do direito de participação foram as usinas hidrelétricas Sinop e Cachoeira Caldeirão. Não houve negociação na 1º fase para o empreendimento hidrelétrico Ribeiro Gonçalves e o Complexo Baixo Parnaíba. Ao final, de fonte hidráulica, foram vencedores do leilão a usina hidrelétrica Cachoeira Caldeirão e a usina Santo Antônio do Jari, totalizando 151,3 MW médios de garantia física e 150,6 MW médio de energia contratada ao preço médio de venda R$ 93,46/MWh, o que representa um deságio de 4,98%, 4

5 em relação ao preço de referência de cada empreendimento hidrelétrico. Em relação ao preço inicial do leilão, o deságio representa 16,55%. As eólicas responderam pela totalidade da contratação na modalidade disponibilidade 152,2 MW médios de garantia física e 151,6 MW médio de energia, ao preço médio de venda de R$ 87,94 /MWh. O deságio para esta fonte representou 21,50% em relação ao preço inicial. Gráfico 2 Contratação (MWmédio), Garantia Física (MWmédio), Potência (MW) e Preço Médio de Venda (R$/MWh) por fonte: R$ 95,31/MWh R$ 87,94/MWh 281,9 R$ 82,00 /MWh ,2 151,6 129,7 129,7 21,6 20,9 73,4 Eólica UHE Santo Antônio do Jari UHE Cachoeira Caldeirão Garantia Física (MWmédio) Contratação (MWmédio) Potência (MW) A contratação do leilão adicionou 574,3 MW de potência ao Sistema Interligado Nacional (SIN), sendo 49% proveniente de fonte eólica, 38% da Usina Hidrelétrica Cachoeira Caldeirão e 13 % proveniente da usina Santo Antônio do Jari. Em termos de garantia física, com mais este certame, o SIN contará com 302,2 MW médios adicionais, sendo que metade será proveniente de energia eólica, e metade de empreendimentos hidrelétricos. Gráfico 3 Contratação por fonte (MWmédio) MWmédio Grafico 4 - Potência por fonte (MW) MW UHE Cachoeira Caldeirão 43% Eólica 50% UHE Cachoeira Caldeirão 38% Eólica 49% UHE Santo Antônio do Jari 7% UHE Santo Antônio do Jari 13% Houve contratação para quatro estados do país Amapá, Bahia, Maranhão e Rio Grande do Sul. O destaque ficou para a região Norte, que respondeu pela inserção de 292,4 MW de potência, 5

6 correspondente a contratação da expansão de Santo Antônio do Jari e a usina Cachoeira Caldeirão. Em seguida, vem a energia das usinas localizadas na região Nordeste, com 253,9 MW e Sul, com o empreendimento eólico pertencente à Enerfin, no Rio Grande do Sul, com 28 MW de potência. Gráfico 5 Garantia Física (MWmédio), Contratação (MWmédio) e Potência (MW) por estado e submercado 292,4 201,6 151,3 150,6 116,2 116,0 52,3 11,5 11,5 24,5 24,1 28,0 Amapá Bahia Maranhão Rio Grande do Sul Norte Nordeste Sul Garantia Física (MWmédio) Contratação (MWmédio) Potência (MW) ,800 Gráfico 6 Contratação por estado (MWh) 1.099,43 Gráfico 7 Investimento por estado (R$ milhões) , , , , ,01 102,26 Amapá Maranhão Bahia Rio Grande do Sul Norte Nordeste Sul Amapá Bahia Maranhão Rio Grande do Sul Norte Nordeste Sul Em montante financeiro, a região que mais movimentou foi também o Norte, com um total de R$ 3,7 bilhões, destinado às hidrelétricas vencedoras do certame: Gráfico 8 Montante financeiro movimentado por estado (R$ Milhões) 3.701, ,99 375,96 176,42 Amapá Maranhão Bahia Rio Grande do Sul Norte Nordeste Sul 6

7 O preço médio ponderado de toda a energia comercializada no Leilão foi de R$ 91,25/MWh. O menor preço foi da usina Santo Antônio do Jari: R$ 82,00/MWh. O preço médio ponderado das usinas eólicas foi de R$ 87,94/MWh. Gráfico 9 Preço médio de venda por fonte (R$/MWh) R$ 95,31 /MWh R$ 87,94 /MWh R$ 82,00/MWh Eólica UHE Santo Antônio do Jari UHE Cachoeira Caldeirão A energia contratada destina-se ao atendimento do mercado de 24 distribuidoras. A Copel foi a que mais comprou, com 13,3% da energia comercializada no certame; seguida pela distribuidora Celg, com 11,94% e a RGE, com 9,95%: 7

8 Tabela 5 Resultado por comprador (MWmédio) Gráfico 10 Resultado por comprador (%) Demais 21% CELPE 5% AES SUL 5% CEPISA 6% AMPLA 7% COPEL 13% BOA VISTA ENERGIA 7% CELESC 7% CELG 12% RGE 10% CEMAR 7% 8

9 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS De 2005 a 2012 o Brasil realizou 47 leilões, dos quais 14 de energia nova, contratando cerca de MW em nova capacidade para a entrada em operação no horizonte A experiência de sete anos com os leilões para expansão de energia no Brasil possui vários aspectos interessantes, como a diversidade de tipos de leilões realizados (projetos estruturantes, fontes alternativas, A-5 e A-3 ) e a oferta de produtos com características diferenciadas, visando à melhor alocação de riscos entre geradores e consumidores (contratos por quantidade e disponibilidade). Além disso, os leilões foram meios eficientes para viabilizar a contratação de fontes até então pouco competitivas e que passaram a dominar a venda de energia, como é o caso das usinas eólicas. Como resultado, o Brasil realizou leilões que resultaram na contratação de energia de grandes projetos hidroelétricos e de fontes renováveis, o que têm atraído o interesse de investidores locais e estrangeiros e de outros países que buscam aperfeiçoamentos em seus marcos regulatórios. Do montante total contratado nos leilões, 42% tem origem hidrelétrica. As termoelétricas a óleo respondem por 18%, e as termelétricas a gás natural por 10%. As eólicas por 12% e biomassa 5%. À exceção dos empreendimentos a óleo combustível, a implantação das usinas vencedoras nos leilões tem transcorrido de forma praticamente normal, sem atrasos relevantes. Gráfico 11 Resultado por fonte (MWmédio e %) PCH 282 1% Hidro % Eólica % Biomassa % Térmicas % Gás de Processo 200 1% Diesel 485 2% Gás Natural % GNL 968 3% Óleo Combustível % Carvão % 9

10 Gráfico 12 Montantes resultantes dos leilões e preço médio de venda por fonte (LEN, FA e LER) MWmédio e R$/MWh 182, ,0 171,3 169,9 169,3 170,1 163,8 158,1 156,7 156,2 156,2 156,2 156,2 156,2 156,2 155,3 153,9 152,8 150, ,2 MWmédio Montantes resultantes dos leilões - por fonte (LEN, FA e LER) ,0 136,0 136,0 144, , , , , ,0 R$/MWh 164, , ,0 4, ,0 HIDRO BIOMASSA GÁS NATURAL GNL BIOGÁS ÓLEO COMBUSTÍVEL ÓLEO DIESEL EÓLICA CARVÃO Preço Médio Observação: O preço médio é resultante da fração entre montante financeiro total pelo montante em MWh total. Dados atualizados pelo IPCA de nov/2012. Fonte: IBGE. 10

11 O gráfico abaixo apresenta os valores médios de contratação por fonte (com correção pelo IPCA de novembro de 2012): Gráfico 13 Preço Médio de Venda por fonte (R$/MWh) 190,76 188,57 185,45 183,29 179,61 179,32 176,23 174,14 165,53 152,52 132,59 122,91 110,29 Óleo Diesel Gás de Processo Biomassa de Criadouro Avícola Biogás Óleo Combustível GNL PCH Carvão Mineral Bagaço de Cana Gás Natural Eólica Cavaco de Madeira Hidro Tabela 6 Resultados Leilões ACR 11

12 Leilão Data R$ Bilhões Contratação MW Médios Potência MW Preço Médio (R$/MWh) Leilões de Energia Existente (LEE) Data 137, ,0 98,20 1º LEE 07/12/04 111, ,0-93,36 2º LEE 02/04/05 11, ,0-120,63 3º LEE 11/10/05 0, ,0-89,55 4º LEE 11/10/05 11, ,0-135,02 5º LEE 14/12/06 2, ,0-143,16 8º LEE 30/11/09 0,431 84,0-117,16 9º LEE 10/12/10 0,303 98,0-117,48 10º LEE 30/11/11 0, ,0-84,41 Leilões de Energia Nova (LEN) Data 615, , ,31 1º LEN 16/12/05 96, , ,25 2º LEN 29/06/06 63, , ,56 3º LEN 10/10/06 38, , ,80 4º LEN 26/07/07 30, , ,89 5º LEN 16/10/07 67, , ,33 6º LEN 17/09/08 22, , ,82 7º LEN 30/09/08 75, , ,55 8º LEN 27/07/09 0,27 11, ,39 10º LEN 30/07/10 9,83 327, ,29 11º LEN 17/12/10 19,16 968, ,28 12º LEN 17/08/11 31, , ,73 13º LEN 20/12/11 11,21 555, ,30 15º LEN 14/12/12 6,04 302, ,25 UHE Jirau 19/05/08 31, , ,77 UHE Santo Antônio 10/12/07 39, , ,20 UHE Belo Monte 20/04/10 71, , ,97 Leilões de Fonte Alternativa (LFA) Data 25,75 900, ,98 1º LFA 18/06/07 5,61 186, ,87 2º LFA 26/08/10 20,14 714, ,59 Leilões de Energia de Reserva (LER) IPCA: novembro/2012 Data 44, , ,59 1º LER 14/08/08 2,20 530, ,12 2º LER 14/12/09 23,20 753, ,76 3º LER 26/08/10 10,76 445, ,43 4º LER 18/08/11 8,64 460, ,08 TOTAL GERAL 822, , ,50 12

13 SUPLEMENTOS TÉCNICOS: S.T.1 - DIRETRIZES Na tabela 6 é descrita a documentação relativa ao leilão e a síntese dos respectivos assuntos: Portaria MME Data da Publicação Tabela 7 - Diretrizes Síntese Nº /12/11 Atribui à Aneel a promoção do leilão e sistemática. Nº 71 24/02/12 Autoriza EPE a habilitar UHEs sem Licença Prévia autorizada na data prevista. Nº /03/12 Altera a Portaria MME nº. 688/2011 (data e fontes). Nº /05/12 Altera a data do Leilão, prazo para propor projetos e Declarações de Necessidade para o Leilão. Nº /08/12 Versão final da Sistemática. Nº /08/12 Sobre Habilitação Técnica. Nº /09/12 Nº /11/2012 Nº /11/2012 Nº /11/2012 Revoga a Portaria nº 313 e altera a data do Leilão (para 14/12/12), prazo para propor projetos (5/7/12) e Declarações de Necessidade para o Leilão (23/11/12). Divulgação das garantias físicas dos empreendimentos habilitados pela EPE Biomassa. Divulgação das garantias físicas dos empreendimentos habilitados pela EPE PCH. Divulgação das garantias físicas dos empreendimentos habilitados pela EPE Eólica. 13

14 S.T.2 - SISTEMÁTICA O formato da sistemática do 15º Leilão de Energia Elétrica é híbrido, pois combina as características de um leilão do tipo envelope fechado ou sealed bid 2 na primeira fase, e um leilão tipo clock 3 na segunda fase, em que o preço é determinado pela dinâmica de múltiplas rodadas. Tabela 8 Sistemática do leilão Leilão Tipo de leilão Tipo de Sistemática Ambiente de realização Quantidade de Fases Etapas Preço de Fechamento Característica Compra (holandês) Híbrido Virtual (plataforma eletrônica) Primeira Fase e Segunda Fase - Inicial e Contínua -Uniforme e Discriminatória Discriminatório A sistemática do leilão seguiu as diretrizes da Portaria MME nº 453, a qual estabelece duas fases com duas etapas distintas. Na primeira fase, ocorre a licitação dos projetos de aproveitamentos de potenciais hidráulicos com potência superior a 50 MW, sem outorga e destinados à produção independente de energia, os quais são chamados empreendimentos caso 1 (tabela 2). Na etapa inicial da primeira fase, os proponentes submetem lance de preço de venda para cada empreendimento hidrelétrico. Caso a diferença entre o menor lance e outros lances for igual ou inferior a 5% para algum empreendimento, ocorre a etapa contínua. Nessa etapa, os empreendedores classificados podem inserir lances menores ao preço do último lance que está classificado como vencedor. Após o período determinado, caso nenhum proponente insira novo lance, a primeira fase é encerrada, e o empreendedor que tiver o preço mais baixo ganha o direito de participar da segunda fase. Em caso de empate, ocorre seleção randômica. 2 Neste tipo de leilão, todos os vendedores apresentam seus lances ao mesmo tempo sem conhecer as ofertas dos outros vendedores. Como estes não conhecem os lances dos demais participantes, não é possível ajustar suas ofertas com base nas informações do leilão. 3 Leilão por rodadas, em que o participante submete quantidades ao preço ofertado na 1º rodada; e, nas seguintes rodadas, confirma ou retira o lance. 14

15 Segue exemplo ilustrativo: PRIMEIRA FASE: ETAPA INICIAL: EMPREENDEDOR 1 EMPREENDEDOR 2 EMPREENDEDOR 3... EMPREENDEDOR N R$/MWh R$/MWh EMPREENDIMENTO HIDRELÉTRICO ~ 1º R$/MWh R$/MWh ORDEM DA LICITAÇÃO: ~ ~ ~ 2 3 n 2º 3º... Nº PREÇO INICIAL Caso a diferença entre o menor lance e outros lances for igual ou inferior a 5% para algum empreendimento... ETAPA CONTÍNUA: EMPREENDEDOR 1 EMPREENDEDOR 2 P1 R$/MWh P2 R$/MWh EMPREENDIMENTO HIDRELÉTRICO ~ Caso P1< P2 o empreendedor 1 será o vencedor do direito de participação da segunda fase. Os empreendimentos vencedores da primeira fase ficam aptos a participar da segunda fase, que possui, por sua vez, duas etapas: a uniforme e a discriminatória. Para este leilão, o MME introduziu uma novidade na sistemática: o vendedor, quando da definição do lance, tanto na primeira fase quanto na segunda, teve que explicitar o montante de consumo interno da 15

16 usina e as perdas elétricas até o centro de gravidade 4. Dessa forma, ficou ainda mais explícita a obrigação já existente em leilões anteriores, de que é necessário que os geradores considerem as perdas no momento de submeterem os lances, para que não vendam montantes acima do apurado no centro de gravidade na contabilização do mercado de curto prazo, no âmbito da CCEE. Na etapa uniforme, durante a primeira rodada, ocorre a inserção de lances de quantidade. Neste momento, a partir de parâmetros definidos pelo MME, com o objetivo de garantir um nível mínimo de competição entre os participantes, e da declaração de demanda dos distribuidores, o sistema calcula a oferta de referência dos produtos. A oferta de referência é o valor utilizado pelo sistema para decisão sobre o início de uma nova rodada uniforme, o que na prática significa um inflator sobre a demanda de cada produto, para estimular um nível de competição adequado na rodada discriminatória (rodada final de cada produto). Esta decisão ocorre conforme o cálculo demonstrado na ilustração abaixo. SEGUNDA FASE: ~ ~ ~ ~ UHE BIO EOL GAS... ETAPA UNIFORME: VENDEDOR 1 VENDEDOR 2 VENDEDOR 3... VENDEDOR N 1º RODADA PREÇO INICIAL DE QTD DE QTD DE QTD DE QTD SISTEMA CÁLCULOS DO SISTEMA: 4 É o ponto virtual no qual a geração total de energia elétrica é igual ao consumo total de energia elétrica de determinado submercado. Para se considerar a medição da geração ou consumo, deve-se levar em conta a perda ocorrida na transmissão da energia gerada até o centro de gravidade e a perda ocorrida na transmissão até o distribuidor. 16

17 Ao término de cada rodada da etapa uniforme, a decisão mencionada ocorre para cada produto, a partir da comparação entre a soma dos lotes inseridos no sistema pelos proponentes vendedores e a oferta de referência calculada para o produto. Nessa etapa, os preços são decrescentes e, a cada rodada uniforme, o empreendedor decide se mantém as suas ofertas ao preço corrente do certame. Quando a oferta dos projetos for inferior à oferta de referência no leilão, o sistema irá encerrar a etapa uniforme e dará início a próxima etapa da segunda fase. Esta é a etapa discriminatória, que começa quando a oferta é menor que a demanda com o inflator, o que permite realizar esta rodada com um nível adequado de competição. É este nível de competição que incentiva o proponente vendedor a realizar uma redução de preço final, para não correr o risco de não ser contratado. Nessa etapa, participam os proponentes vendedores que ofertaram energia na penúltima rodada uniforme. A partir de então, os proponentes vendedores submetem o preço de venda, no caso dos produtos pertencentes à modalidade quantidade; e no caso dos produtos disponibilidade, o preço de lance será representado pelo Índice Custo Benefício - ICB, calculado pelo sistema a partir da inserção da receita fixa definida pela seguinte equação: COP + CEC Receita Fixa = ICB QL L GF O ICB é utilizado no processo de seleção de empreendimentos e, consequentemente, como critério de contratação. Ele é composto por custos fixos e variáveis: Custos Fixos + E ( Custo de Operação) + E(CustoEconômico de CurtoPrazo) ICB = GarantiaFísica Os custos fixos são estabelecidos para cobrir o custo de implantação do empreendimento (custos socioambientais, juros durante a construção, remuneração do investimento, além dos custos fixos relativos à operação e manutenção da usina). Os custos variáveis acontecem em função do despacho da usina. O Custo de Operação (COP) é definido pelo montante gerado pela usina, acima da inflexibilidade 5, multiplicado pelo Custo Variável Unitário 5 A inflexibilidade da usina é o montante de potência mínima que deve ser obrigatoriamente gerado e que não está sujeito, portanto, à regra de despacho do Operador Nacional do Sistema - ONS. Pode ser oriunda de limitações operacionais, seja por razões tecnológicas, como tempo de partida do motor ou aquecimento de caldeira, ou proveniente de motivos econômicos, como uma usina de gás natural que possui um contrato de fornecimento do tipo take or pay, de tal maneira que seja economicamente inviável mantê-la desligada. O investidor deve declarar à EPE a proporção de sua potência que é inflexível e deve cobrar os gastos relativos à inflexibilidade na sua receita fixa anual. 17

18 (CVU). O Custo Econômico de Curto Prazo (CEC), por sua vez, é a diferença entre a energia gerada e a energia contratada por disponibilidade, valorada ao Custo Marginal de Operação - CMO 6. O COP e o CEC são variáveis aleatórias calculadas pela EPE para cada empreendimento, por meio de simulações de cenários hidrológicos estabelecidos no Plano Decenal de Expansão do Sistema Elétrico. Ambas dependem do nível de despacho esperado dos cenários futuros de demanda de energia. Nos meses que se espera que a usina tenha geração abaixo de sua garantia física, o CEC assume valor positivo. O contrário ocorre quando a geração resulta maior que a garantia física da usina, ou seja, o CEC fica negativo. A garantia física de um empreendimento é a quantidade máxima de energia que se pode comercializar. Espera-se que esta quantidade de energia seja a que a usina possa contribuir para o SIN. Na maior parte das usinas, este valor é obtido a partir da utilização do modelo de otimização NEWAVE. Exceções aplicam-se a usinas de biomassa e eólica. Para empreendimentos a biomassa e eólica, é a média anual das disponibilidades mensais declaradas pelo agente vendedor. Por fim, a sistemática do leilão prevê que as usinas vencedoras sejam aquelas com menor preço, sendo que os projetos são contratados até que a oferta atenda a demanda das distribuidoras. 6 CMO é o custo de atender a um incremento de carga, sem que haja expansão da capacidade do sistema. É de responsabilidade da EPE disponibilizar o conjunto dos CMOs que serão utilizados no cálculo dos valores esperados do COP e CEC dos empreendimentos de geração a partir de fonte eólica e termelétricas a biomassa ou a gás natural para o leilão. Os valores dos CMOs devem ser limitados aos preços de liquidação das diferenças (PLD mínimo e máximo) para o cálculo do CEC dos empreendimentos. 18

19 S.T.3 - PARA QUEM DESEJA SABER MAIS SOBRE LEILÕES: Electricity Auctions [Leilões de Energia Elétrica], Autores: Luiz Maurer; Luiz Barroso. World Bank, July 2011: Este livro descreve as diversas experiências com leilões de energia elétrica ao redor do mundo, apontando os elementos que tornaram este mecanismo exitoso no sentido de atrair investimentos na expansão da geração. A experiência brasileira é apresentada com destaque, especialmente pelos contratos de longo prazo. Complementarmente os autores fazem um overview dos principais aspectos teóricos dos leilões. The changing role of State in the expasion of electricity supply in Latin America [A mudança do papel do Estado no suprimento de Energia Elétrica na América Latina], Autores: Carlos Battle; Luiz Barroso; Ignácio Pérez-Arriaga. Energy Policy, July 2010 : Os autores apontam como o Estado mudou a forma de atuar no suprimento de eletricidade nos países latinos, identificando a importância dada à regulação econômica nas últimas décadas. Auctions: Theory and Practice [Leilões: Teoria e Prática]. Autor: Paul Klemperer. Princeton University Press, 2004: É um livro considerado indispensável para quem deseja entender como se organiza um leilão, especialmente o seu design. O autor apresenta uma linguagem acessível sobre a teoria de leilões, com enfoque em sua aplicação. Embora os leilões sejam ferramentas de sucesso, há diversos casos de fiascos, logo, estudar estes exemplos para evitá-los se mostra indispensável. O livro é estimulante e de fácil entendimento para qualquer pessoa interessada no tema. Putting Auction Theory to Work [Colocando a Teoria de Leilões para Funcionar]. Autor: Paul Milgrom. Cambridge University Press, É um livro denso e com profundidade teórica, recomendado para iniciados no tema. Ele explora, por exemplo, aspectos de otimização da ótica do leiloeiro e do participante, além de introduzir novos tópicos, como leilões multiprodutos. Adicionalmente o autor faz uma revisão das limitações das técnicas prévias utilizadas no design de certames, como o Leilão de Vickrey. Combinatorial auctions [Leilões combinatoriais]. Autores: Peter C. Cramtom; Yoav Shoham, Richard Steinberg. MIT Press, O estudo dos leilões combinatoriais ganhou relevância nos últimos anos, uma vez que vários produtos são complementares ou de utilização dependente. Em setores como o de energia elétrica, a técnica poderia ser utilizada para problemas como a falta de sincronia entre o leilão para contratação de energia de novas usinas e o leilão para construção de linhas de transmissão para atender tais empreendimentos. Um dos grandes desafios envolvidos neste tipo de design está no aspecto político, pois é de difícil aceitação da grande mídia que os menores preços individuais podem não ser os menores preços na lógica de combinação dos itens. O livro discute cinco exemplos práticos e é útil para quem deseja avançar no estudo teórico. 19

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