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1 O InfoLeilão é uma publicação que analisa os resultados de leilões realizados para contratação de energia elétrica necessária ao atendimento do mercado de energia no ambiente de contratação regulado - ACR. A CCEE publicará uma edição a cada leilão realizado, divulgando, entre outras informações, a garantia física a ser incorporada ao sistema elétrico e a evolução dos preços. Esta edição refere-se ao 21º Leilão de Energia Nova (A-5), realizado em 30 de abril de Conteúdo: SUMÁRIO EXECUTIVO PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO LEILÃO RESULTADO DO LEILÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS... 6 SUPLEMENTOS TÉCNICOS:... 9 S.T.1 - DIRETRIZES... 9 S.T.2 - SISTEMÁTICA... 9

2 SUMÁRIO EXECUTIVO 1. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO LEILÃO A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE operacionalizou, em 30 de abril de 2015, com coordenação da Agência Nacional de Energia Elétrica Aneel, o 21º Leilão de Energia Nova (A-5). O leilão teve início às 10h e duração aproximada de 1h05, tendo apresentado as seguintes características: Tabela 1 - Parâmetros 21º Leilão de Energia Nova (A-5 em 2015) Produtos Fontes previstas Período de suprimento Quantidade: QTD-2020 Disponibilidade: DIS-2020 Biomassa com CVU igual ou diferente de zero Gás Natural em Ciclo Combinado Carvão Hidrelétricas (PCH e UHE) Quantidade: 01/01/2020 a 31/12/2049 (30 anos) Disponibilidade: 01/01/2020 a 31/12/2044 (25 anos) De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética - EPE, foram cadastrados para o leilão 91 empreendimentos de geração de energia elétrica, com capacidade instalada total de 19,8 GW. Destes, 50 foram habilitados tecnicamente, somando capacidade total de 6,7 GW. Das quatro usinas hidrelétricas previstas no edital para a primeira fase do certame, somente a UHE Itaocara I foi habilitada. As UHEs Ercilândia, Apertados e Telêmaco Borba não estiveram no certame devido à não obtenção de licenciamento ambiental. Dentre os empreendimentos habilitados, constaram 25 pequenas centrais hidrelétricas - PCHs, 13 usinas à biomassa, 7 a gás natural e 2 a carvão, além de 3 hidrelétricas. Dessa forma, a maior parte da potência habilitada foi proveniente de empreendimentos termelétricos a gás natural, que representaram 65%, seguidos pelos termelétricos a carvão, com participação de 18%; as hidrelétricas responderam por 10% e a fonte biomassa por 8%. X 2. RESULTADO DO LEILÃO Nas tabelas 2, 3 e 4 são apresentadas as listas dos vencedores em cada produto do 21º Leilão de Energia Nova, bem como os respectivos empreendimentos. A composição dos consórcios vencedores é apresentada na tabela 4. 2

3 Tabela 2 Resumo Vendedor - Produto Quantidade Empreendimento - Produto Quantidade - QTD-2020 Empresa Proprietária Empreendimento UF Fonte Rio Investimento (R$) Potência (MW) GF (MWm) Lotes Contratados Total (MWh) Preço de Lance (R$/MWh) Preço de Venda (R$/MWh) ATIAIA BANDEIRANTE MS PCH Sucuriú ,00 27,15 18, , ,98 203,98 BOA VISTA BOA VISTA II MG PCH Verde ,00 26,50 14, , ,64 207,64 CONFLUENCIA CONFLUÊNCIA PR PCH Marrecas ,00 27,00 13, , ,00 205,00 CONSORCIO ITAOCARA UHE ITAOCARA I RJ NEH Rio Paraíba do Sul ,00 150,00 93, , ,00 154,99 GEOMECANICA SECRETÁRIO RJ PCH Fagundes ,00 2,68 1, , ,99 202,99 MINAS TIBAGI MONTANTE PR UHEP Tibagi ,00 32,00 20, , ,50 209,50 PHOENIX VERDE 4A MS PCH Verde ,00 28,00 19, , ,49 206,49 SAVANA VERDE 4 MS PCH Verde ,00 19,00 13, , ,98 206,98 SERRA DOS CAVALINHOS SERRA DOS CAVALINHOS I RS PCH das Antas ,00 25,00 14, , ,48 206,48 TIGRE TIGRE PR PCH Marrecas ,00 9,00 5, , ,00 195, ,00 346,33 214, ,200 Tabela 3 Resumo Vendedor - Produto Disponibilidade Empresa Proprietária Empreendimento UF Fonte Combustível Investimento (R$) BOLT BOLTBAH BA BIO Empreendimento - Produto Disponibilidade - DIS-2020 Cavaco de Madeira Potência (MW) GF (MWm) Lotes Contratados Total (MWh) ICB (R$/MWh) Receita Fixa (R$/ano) ,00 50,00 41, , , ,09 CODORA CODORA GO BION Bagaço de Cana ,00 20,00 6, , , ,20 ERB SANTA VITÓRIA MG BIO Bagaço de Cana ,00 41,40 30, , , ,49 GPE SERGIPE PORTO DE SERGIPE I SE GAS Gás Natural , ,64 867, , , , , ,04 945, , ,92 Tabela 4 Empresas e consórcios vencedores NOME CONSÓRCIO / FIP TIPO EMPREENDIMENTO CONSORCIADO / COTISTA RAZÃO SOCIAL Participação (%) CONSÓRCIO UHE ITAOCARA UHE Itaocara I Consorciado 1 ITAOCARA ENERGIA LTDA. 51,00 CONSÓRCIO UHE ITAOCARA UHE Itaocara I Consorciado 2 CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO 49,00 GPE SERGIPE UTE PORTO DE SERGIPE I Consorciado 1 GENPOWER PARTICIPAÇOES S.A 99,99 GPE SERGIPE UTE PORTO DE SERGIPE I Consorciado 2 GPE SERGIPE EMPREENDIMENTOS SPE LTDA 0,01 Este leilão movimentou ao todo R$ 67,4 bilhões, negociando 1.146,6 MW médios a um preço médio de venda de R$ 259,19 por MWh, conforme mostra a síntese do resultado na tabela 5. Tabela 5 Síntese do Resultado Produtos Negociados N º de Usinas Vencedo ras C o ntratação (M Wmédio ) Garantia F í sica (M Wmédio ) P o tência (M W) M o ntante (M Wh) Investimento (R $ ) Preço Inicial (R $ / M Wh) P reço M édio de Venda (R $ / M Wh) M o ntante F inanceiro (R $ ) Eco no mia (R $ ) D eságio (%) QTD ,10 214,80 346, ,00 210,00 183, , ,67 1,05% DIS ,50 945, , ,00 281,00 278, , ,05 0,90% Total dos produtos , , , ,00-259, , ,72 0,92% 3

4 Na primeira fase deste leilão houve licitação da UHE Itaocara I, bem como negociação da energia elétrica da usina, fechada pelo preço de referência, de R$ 155 por MWh. Na segunda fase, o destaque ficou por conta da contratação da energia proveniente da UTE Porto de Sergipe I, movida a gás natural, que ofertou 867 MW médios, o que representa 76% da energia negociada no leilão. Outro destaque desse certame foi a retomada da contratação de PCHs, com negociação de 8 usinas, que somaram um total de 92,6 MW médios ofertados. O menor preço da segunda fase do leilão, de R$ 195 por MWh, foi ofertado pela empresa Tigre, que vendeu energia com um deságio de 7% frente ao preço teto do produto quantidade nesse leilão. O deságio total alcançado pela competição no leilão foi de 0,92%, o que representa uma economia de R$ 628,8 milhões para o consumidor final, representado pelas distribuidoras compradoras. A contratação do leilão adicionará cerca de 2 GW de potência ao Sistema Interligado Nacional - SIN, sendo que houve contratação de 14 usinas em 8 Estados do país. O destaque ficou para o submercado Nordeste, que responde por 1.565,64 MW de potência, sendo 1.515,64 MW apenas no Estado de Sergipe, representado pela termelétrica Porto de Sergipe I. Em termos de número de empreendimentos, o submercado Sudeste liderou o ranking, com 8 usinas contratadas. Gráfico 1 Contratação, Garantia Física e Potência por Estado e submercado BA SE GO MG MS RJ PR RS Nordeste Sudeste/Centro-Oeste Sul Contratação (MWmédio) Garantia Física (MWmédio) Potência (MW) O investimento mais expressivo será realizado na região Nordeste, em um total de R$ 3,5 bilhões. Deste montante, aproximadamente 93,5% refere-se ao empreendimento a gás natural, no Estado de Sergipe. 4

5 Gráfico 2 Contratação por Estado (TWh) Gráfico 3 Investimento por Estado (R$ bilhões) 190,02 3,29 9,07 1,36 10,45 12,91 23,77 8,81 3,71 0,23 0,02 0,41 0,62 0,89 0,38 0,22 BA SE GO MG MS RJ PR RS Nordeste Sudeste/Centro-Oeste Sul BA SE GO MG MS RJ PR RS Nordeste Sudeste/Centro-Oeste Sul Em montante financeiro, o submercado que respondeu pela maior movimentação foi o Nordeste, com R$ 55 bilhões - o que representa 82% da movimentação financeira desse certame. Gráfico 4 Montante financeiro movimentado por Estado (R$ bilhões) 53,02 2,47 0,38 2,61 2,66 3,70 1,83 0,77 BA SE GO MG MS RJ PR RS Nordeste Sudeste/Centro-Oeste Sul A energia contratada destina-se ao atendimento do mercado de 26 distribuidoras, das quais 51% têm área de concessão no submercado Sudeste: Gráfico 5 Submercado dos compradores (%) 15% 28% 51% 5% Sudeste Sul Nordeste Norte 5

6 Tabela 6 Resultado por comprador (MWmédio) Comprador QTD-2020 (MWh) DIS-2020 (MWh) Total (MWh) Negociado (%) A M A Z ON A S EN ER GIA , , ,061 10,638 A M P LA , , ,392 4,092 B A N D EIR A N T E , , ,130 3,270 B OA VIST A EN ER GIA , , ,561 1,391 C A IUA , , ,398 0,164 C ELESC , , ,292 2,301 C ELG , , ,916 8,846 C ELP E , , ,035 10,638 C EM A R , , ,854 1,907 C EM IG D IST R IB , , ,251 2,455 C N EE , , ,613 0,245 C OELB A , , ,981 9,820 C OELC E , , ,336 3,273 C OSER N , , ,251 2,455 C P F L P A ULIST A , , ,336 3,273 C P F L SA N T A C R UZ , , ,610 0,401 ELET R OP A ULO , , ,183 10,220 EN ER GISA B O , , ,613 0,245 EN ER GISA M S , , ,051 4,746 EN ER GISA P B , , ,513 0,982 EN ER GISA SE , , ,744 1,064 EN ER GISA T O , , ,967 1,146 ESC ELSA , , ,417 1,506 LIGH T , , ,189 11,456 R GE , , ,794 2,660 SA N T A M A R IA , , ,712 0,804 Total , , , CONSIDERAÇÕES FINAIS O 21º Leilão de Energia Nova foi o 60º leilão realizado no mercado regulado, desconsiderados os cinco leilões que foram cancelados. Ao todo, os leilões de energia para o mercado regulado, operacionalizados pela CCEE desde 2004, já negociaram ,3 MW médios em energia nova e MW médios energia existente; além de MW médios em leilões de ajuste, 3.399,3 MW médios em leilões de energia de reserva, 997 MW médios em leilões de fontes alternativas e MW em leilões de projetos estruturantes. 6

7 Leilão Data Tabela 7 Leilões no ACR Energia contratada (MWh) Energia contratada (MW médio) Montante negociado (R$ milhões) Preço médio (R$/MWh) Leilão de Energia Nova (LEN) , ,08 1º LEN (A-5) 16/12/ , ,16 200,21 2º LEN (A-3) 29/06/ , ,46 210,07 3º LEN (A-5) 10/10/ , ,09 204,98 4º LEN (A-3) 26/07/ , ,67 212,16 5º LEN (A-5) 16/10/ , ,54 200,88 6º LEN (A-3) 17/09/ , ,63 189,17 7º LEN (A-5) 30/09/ , ,58 208,80 8º LEN (A-3) 27/07/ ,00 322,67 204,49 9º LEN (A-5) 21/12/2009 Cancelado 10º LEN (A-5) 30/07/ , ,12 134,78 11º LEN (A-5) 17/12/ , ,20 88,78 12º LEN (A-3) 17/08/ , ,37 128,93 13º LEN (A-5) 20/12/ , ,71 126,54 14º LEN (A-3) 12/12/2012 Cancelado 15º LEN (A-5) 14/12/ , ,00 106,77 16º LEN (A-5) 30/08/ , ,06 141,38 17º LEN (A-3) 18/11/ , ,31 138,73 18º LEN (A-5) 13/12/ , ,16 121,45 19º LEN (A-3) 06/06/ , ,12 134,37 20º LEN (A-5) 28/11/ , ,13 205,20 21º LEN (A-5) 30/04/ , ,11 259,19 Leilão de Energia Existente (LEE) , ,92 1º LEE 07/12/ , ,55 108,78 2º LEE 02/04/ , ,97 142,26 3º LEE 11/10/ ,00 283,38 105,62 4º LEE 11/10/ , ,90 159,24 5º LEE 14/12/ , ,39 168,84 6º LEE 06/12/2007 Sem negociação 7º LEE 28/11/2008 Cancelado 8º LEE 30/11/ ,00 510,51 138,68 9º LEE 10/12/ ,00 357,14 138,55 10º LEE 30/11/ ,00 510,64 99,55 11º LEE 20/06/2013 Sem negociação 12º LEE 17/12/ , ,37 184,06 13º LEE 30/04/ , ,04 288,21 14º LEE 05/12/ , ,04 204,63 Observação: O preço médio é resultante da fração entre montante financeiro total pelo montante em MWh total. Dados atualizados pelo IPCA de março/2015. Fonte: IBGE. 7

8 Leilão de Ajuste (LA) , ,29 1º LA 31/08/2005 Cancelado 2º LA 01/06/ ,50 5,09 70,94 3º LA 29/09/ ,00 2,66 120,56 4º LA 29/03/ ,00 77,61 91,21 5º LA 28/06/2007 Sem negociação 6º LA 27/09/ ,50 313,62 216,37 7º LA 19/06/ ,00 72,36 208,76 8º LA 23/09/ ,00 126,23 242,39 9º LA 20/02/ , ,19 210,09 10º LA 17/02/ ,49 229,02 142,54 11º LA 30/09/ ,50 58,15 80,27 12º LA 29/03/ ,50 15,53 174,29 13º LA 14/06/ ,50 47,68 148,42 14º LA 27/09/ ,00 22,42 158,76 15º LA 27/03/2013 Sem negociação 16º LA 09/05/2013 Cancelado 17º LA 08/08/2013 Sem negociação 18º LA 15/01/ , ,73 396,96 Leilão de Reserva (LER) º LER 14/08/ , ,68 229,92 2º LER 14/12/ , ,35 207,29 3º LER 26/08/ , ,43 176,23 4º LER 18/08/ , ,96 125,82 5º LER 23/08/ , ,98 125,02 6º LER 31/10/ , ,20 178,60 Leilão de Fontes Alternativas (LFA) º LFA 18/06/ , ,20 216,85 2º LFA 26/08/ , ,18 183,49 3º LFA 27/04/ , ,13 199,97 Estruturantes UHE Santo Antônio 10/12/ , ,73 121,71 UHE Jirau 19/05/ , ,19 107,05 UHE Belo Monte 20/04/ , ,63 106,11 Total geral ,28 Observação: O preço médio é resultante da fração entre montante financeiro total pelo montante em MWh total. Dados atualizados pelo IPCA de março/2015. Fonte: IBGE. O gráfico 6 apresenta a evolução histórica da contratação por fonte nos leilões do ACR com os dados de todos leilões já realizados até o momento, incluindo o 21º Leilão de Energia Nova: 8

9 Gráfico 6 Montantes resultantes dos leilões e preço médio de venda por fonte (LEN, FA e LER) SUPLEMENTOS TÉCNICOS: S.T.1 - DIRETRIZES Na tabela seguinte é descrita a documentação relativa ao leilão e a síntese dos respectivos assuntos nela tratados: Tabela 8 - Diretrizes Portaria MME/ SPDE Data da Publicação Nº /06/2013 Estabelece a sistemática do leilão Síntese Nº /12/2014 Diretrizes para realização do leilão Nº /01/2015 Altera o anexo da Portaria 213/2013 e artigos 3º e 10A da Portaria 653/2014 Nº /02/2015 Altera o parágrafo 3º da Portaria 653/2014 Nº /03/2015 Define os montantes das garantias físicas dos empreendimentos hidrelétricos Nº /04/2015 Define os montantes das garantias físicas dos empreendimentos termelétricos Nº /04/2015 Define os montantes das garantias físicas dos empreendimentos hidrelétricos não despachados centralizadamente 9

10 S.T.2 - SISTEMÁTICA A sistemática do leilão seguiu as diretrizes da Portaria nº 213 do Ministério de Minas e Energia, que estabelece duas fases com cinco etapas distintas. Na primeira fase ocorre a licitação dos projetos de aproveitamentos de potenciais hidráulicos com potência superior a 50 MW, sem outorga e destinados à produção independente de energia, os quais são chamados empreendimentos caso 1. Na etapa inicial da primeira fase os proponentes submetem lance de preço de venda para cada empreendimento hidrelétrico. Caso a diferença entre o menor lance e os demais seja igual ou inferior a 5% para algum empreendimento, este passa para a etapa contínua. Nessa etapa, os empreendedores classificados podem inserir lances inferiores ao preço do último lance vencedor, continuamente, até que não existam mais ofertas com redução de preço; nesse momento, a etapa se encerra. Ao término da etapa contínua, o empreendedor que ofertou o menor preço de lance tem o direito de participar da etapa discriminatória da primeira fase. Antes de iniciar a etapa discriminatória, os empreendedores com direito a participar desta etapa devem informar o percentual da garantia física do empreendimento que será destinado para o ACR - ou seja, para atendimento da demanda das distribuidoras. Na etapa discriminatória da primeira fase, os lances de preço associados à energia destinada ao ACR são classificados do menor para o maior e, assim, parte ou toda a demanda do certame pode ser atendida. Caso não haja oferta suficiente para o atendimento total, será iniciada a segunda fase - sem a participação de qualquer empreendimento caso 1 - para atendimento da demanda remanescente. Observa-se ainda que o empreendimento caso 1 cujo lance foi classificado para atendimento de demanda na primeira fase já é um dos vencedores do leilão. Encerrada a etapa discriminatória da primeira fase, é dado início à segunda fase, que conta com duas etapas: a uniforme e a discriminatória. Nessa fase do certame a competição é dividida entre os dois produtos: Quantidade (QTD-2020) e Disponibilidade (DIS-2020). Na primeira rodada da etapa uniforme ocorre a inserção de lances de quantidade. Neste momento, a partir de parâmetros definidos pelo MME a partir da declaração de demanda dos distribuidores e com o objetivo de garantir um nível mínimo de competição entre os participantes, o sistema calcula a oferta de referência dos produtos. A oferta de referência é o valor utilizado pelo sistema para decisão sobre o início de uma nova rodada uniforme, o que na prática significa inflacionar a demanda de cada produto, para estimular um nível de competição adequado na rodada discriminatória da segunda fase (rodada final de cada produto). 10

11 Ao término de cada rodada da etapa uniforme, a decisão mencionada ocorre para cada produto a partir da comparação entre a soma dos lotes inseridos no sistema pelos proponentes vendedores e a oferta de referência calculada para o produto. Nessa etapa os preços são decrescentes e, a cada rodada uniforme, o empreendedor decide se mantém as suas ofertas ao preço corrente do certame. Quando a oferta dos projetos for inferior à oferta de referência do leilão, o sistema irá encerrar a etapa uniforme e dará início à próxima etapa da segunda fase. Segue-se então para a etapa discriminatória, que tem início quando a oferta é menor que a demanda inflacionada, o que permite realizar esta rodada com um nível adequado de competição. É este nível de competição que incentiva o proponente vendedor a realizar uma redução de preço final, dado o risco de não contratação. Nessa etapa participam os proponentes vendedores que ofertaram energia na penúltima rodada uniforme. A partir de então, os proponentes vendedores submetem o preço de venda, no caso dos produtos pertencentes à modalidade quantidade; no caso dos produtos disponibilidade, o preço de lance será representado pelo Índice Custo Benefício - ICB, calculado pelo sistema a partir da inserção da receita fixa. Por fim, a segunda fase prevê que as usinas vencedoras sejam aquelas com menor preço, sendo que os projetos são contratados até que a oferta atenda à demanda das distribuidoras, considerada pela sistemática. O vendedor, quando da definição do lance, tanto na primeira fase quanto na segunda, teve que explicitar o montante de consumo interno da usina e as perdas elétricas até o centro de gravidade 1. Dessa forma, é explicitada a necessidade dos geradores considerarem as perdas no momento de submeter os lances; o objetivo é garantir que os empreendedores não vendam montantes acima do apurado no centro de gravidade na contabilização do mercado de curto prazo, no âmbito da CCEE. X 1 É o ponto virtual no qual a geração total de energia elétrica é igual ao consumo total de energia elétrica de determinado submercado. Para se considerar a medição da geração ou consumo, deve-se levar em conta a perda ocorrida na transmissão da energia gerada até o centro de gravidade e a perda ocorrida na transmissão até o distribuidor. 11

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