UNIÃO DINAMICA DE FACULDADES CATARATAS FACULDADE DINÂMICA DAS CATARATAS CURSO: ENGENHARIA AMBIENTAL

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1 UNIÃO DINAMICA DE FACULDADES CATARATAS FACULDADE DINÂMICA DAS CATARATAS CURSO: ENGENHARIA AMBIENTAL CARACTERIZAÇÃO DA ÁGUA DE UM SISTEMA ADAPTADO DE LAVADOR DE GASES APÓS RECIRCULAÇÃO ALMIR VALDASNES DIAS FOZ DO IGUAÇU PR 2010

2 ALMIR VALDASNES DIAS CARACTERIZAÇÃO DA ÁGUA DE UM SISTEMA ADAPTADO DE LAVADOR DE GASES APÓS RECIRCULAÇÃO Trabalho Final de Graduação apresentado à banca examinadora da Faculdade Dinâmica das Cataratas (UDC), como requisito para obtenção do grau de Engenheiro Ambiental. Orientadora: Prof a Dr a Adriana M. Meneghetti FOZ DO IGUAÇU - PR 2010

3 TERMO DE APROVAÇÃO UNIÃO DINÂMICA DE FACULDADES CATARATAS CARACTERIZAÇÃO DA ÁGUA DE UM SISTEMA ADAPTADO DE LAVADOR DE GASES APÓS RECIRCULAÇÃO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE BACHAREL EM ENGENHARIA AMBIENTAL Acadêmico: Almir Valdasnes Dias Orientadora: Dr a Adriana M. Meneghetti Nota Final Banca Examinadora: Prof. Dr. Elisandro Pires Frigo Prof. Júlio Norbiato Foz do Iguaçu, 01 de dezembro de 2010.

4 IV Dedico à minha filha Vitória, a minha esposa Daiana pelo carinho e compreensão.

5 V AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus, por ter me dado força ao longo da minha vida e como universitário. A minha mãe pelo incentivo e apoio. A orientadora Dr a. Adriana Maria Meneghetti pela atenção, paciência e apoio no desenvolvimento do TCC. Aos colegas de curso Edilmar, Vanderlei e Welington, pelo incentivo e apoio. Ao Engº Civil Golias Paulo Andrade pelo apoio e colaboração. Ao coordenador do curso Martin pelo apoio durante o curso. Agradeço também a todos os meus professores que tive no decorrer do curso que me auxiliaram, pela paciência e colaboração.

6 VI DIAS, Almir Valdasnes. Caracterização da água de um sistema adaptado de lavador de gases após recirculação. Foz do Iguaçu, Trabalho Final de Graduação Faculdade Dinâmica das Cataratas. RESUMO Os lavadores de gases são equipamentos utilizados na separação de partículas do ar ou na limpeza de gases. Neste trabalho o lavador de gases adaptado é utilizado para fazer a lavagem dos gases oriunda das atividades realizadas na cozinha de um hotel em Foz do Iguaçu. O equipamento é do tipo WET, (lavagem a úmido), utiliza água como elemento de coleta de poluentes. O estudo consistiu na caracterização da água utilizada no sistema lavador de gases industrial após recirculação. Os ensaios foram realizados em três etapas, a primeira coleta para análise da água realizada no afluente do lavador, e duas análises no efluente, aos 7 e quinze dias de recirculação. De acordo com as análises do afluente no inicio do processo estão de acordo com a resolução CONAMA (2005). Para os 7 e 15 dias de recirculação do efluente pelo equipamento, duas variáveis, ph e Turbidez apresentaram dentro dos limites estabelecidos na resolução, porém em relação as variáveis DBO, DQO, fósforo e óleos e graxas os valores encontrados extrapolam os valores estabelecidos na referida norma. Palavras-chave: Vapores, Poluente, Detergente.

7 VII DIAS, Almir Valdasnes. Characteristics of water re-circulated in a wet type gas scrubber. Foz do Iguaçu, Final work Faculdade Dinâmica das Cataratas. ABSTRACT Gas scrubbers are devices used for removing particles as a function of air or gas cleaning. In this project, a modified scrubber is used to wash gases coming from the kitchen of a hotel in Foz do Iguacu, (flue gases). The equipment is WET type, (wet cleaning), and uses water as the scrubbing element for the collection of pollutants. The study focused on analyzing the water used in this industrial gas scrubber system which was re-circulated within the scrubber. The analysis tests were performed in three steps. The first to identify the characteristics of water in the tributary of the washer. The second analysis was made after seven days of recirculation, the third analysis tested the water after fifteen days of recirculation. The analysis of the water at the beginning of the process was done according to CONAMA (2005). For the analyses after 7 and 15 days of recirculation through the equipment, two variables, ph and turbidity were within the limits specified (CONAMA, 2005), however, the variables DBO, DQO, phosphorus, oil and grease had values which far exceeded the Standard. Keywords: Fumes, pollutants, detergent.

8 VIII SUMÁRIO RESUMO... VI 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS REFERENCIAL TEÓRICO A POLUIÇÃO DO AR EFEITOS DA POLUIÇÃO DO AR RESPONSABILIDADES DAS EMPRESAS COM O MEIO AMBIENTE IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA Reuso da Água ÓLEOS E GRAXAS NO MEIO AMBIENTE ANÁLISES FÍSICO-QUIMICA DA ÁGUA DETERGENTES LAVADORES DE GASES Lavadores Ciclones Lavadores Venturi MATERIAL E MÉTODOS CARACTERIZAÇÃO DA ÁEREA DE ESTUDO O LAVADOR DE GASES ADAPTADO COLETAS DAS AMOSTRAS PARA ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS RESULTADOS E DISCUSSÃO ph ÓLEOS E GRAXAS TURBIDEZ FÓSFORO DBO DQO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 34

9 9 1 INTRODUÇÃO O nosso planeta vem passando por diversas transformações nos últimos anos, o homem esta contribuindo para acelerar esse processo e um dos fatores é a poluição atmosférica por atividades industriais, agrícolas ou domésticas que são responsáveis pela poluição ambiental, por emissões gasosas odoríficas, sendo cada vez mais motivo de queixas e o mau estar social, mau cheiro, irritação dos olhos, e doenças do aparelho respiratório, entre outros, dessa forma o controle da poluição atmosférica caracteriza -se como um fator de grande importância na busca da conservação do meio ambiente e na implementação de uma política de desenvolvimento sustentável. Como consequência desse processo de degradação ambiental o aquecimento global, que vem causando grandes perdas e prejuízos nos sistemas agrícolas, super aquecimento nos grandes centros, transformando habitats, naturais extinguindo espécies. Dentre tantos fatores que estão causando problemas ambientais, entre elas se destaca a poluição originada por vapores e gases de cozinhas de padarias, restaurantes, lanchonetes, churrascarias. Esses empreendimentos liberam diariamente determinada quantidade de gases e vapores que são capazes de causar danos ao meio ambiente e aos objetos. Dessa forma muitas empresas estão se adequando para atender os requisitos exigidos em legislação, uma vez que o mercado esta cada vez mais exigente e competitivo, então empresas que estão se adequando, ou que desenvolvem certo tipo de atividade em beneficio do meio ambiente estão tendo maior prestigio no mercado ganhando em markting e economicamente, no caso das cozinhas industriais aumenta da vida útil dos equipamentos, possibilita uma melhor qualidade na saúde de seus funcionários e ao meio ambiente local. Com isso equipamentos de controle de poluição atmosférica tais como lavadores de gases tem sido empregado para captação de vapores e gases, removendo óleos e graxas em vapores de atividades diárias de cozinhas.

10 10 2 OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL Avaliar as características da água utilizada no sistema lavador de gases industrial de Hotel em Foz do Iguaçu; 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Determinação de óleos e graxas removidos em processo completo de lavagens dos gases da cozinha; Comparar os dados obtidos com os valores de referencia de outros fabricantes de equipamento de lavadores de gases; Inspecionar visualmente óleos e graxas assentados em superfície; Avaliar as características da DBO e DQO.

11 11 3 REFERENCIAL TEÓRICO 3.1 A POLUIÇÃO DO AR O problema ambiental vem se agravado devido a ação do homem na natureza e essa situação é facilmente visível pela evolução da contaminação do ar, da água e do solo (DIAS, 2006). A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB 2001) classifica como poluente atmosférico toda forma de matéria ou energia de intensidade ou em quantidade, concentração, tempo ou características em desacordo com os padrões estabelecidos em legislação, que tornem ou possam tornar o ar poluído, nocivo ou ofensivo à saúde, inconveniente ao bem-estar público, que possa causar danos aos materiais, à fauna ou à flora. Para Derisio (2007), a poluição atmosférica é classificada como fixa ou móvel, provocada por qualquer substância presente no ar que resultem das atividades humanas e emitidas em quantidades excessivas, que causam prejuízos ao meio ambiente e saúde, bem como alterar significativamente a qualidade do ar de uma região, isso inclui também as atividades que produzem odores como restaurantes, aviários, indústrias, etc. Algumas das principais fontes de emissão de poluentes atmosféricos podem ser classificadas de acordo com o tipo de fonte podendo ser natural ou artificial, de quantidade e distribuição espacial (pontual, múltipla ou em linha) e o tipo de emissões. Também podem ser classificados como gases ou partículas (fumos, poeiras) ou ambas. Os efeitos da poluição atmosférica podem manifestar-se nos seres humanos, nos animais, nas plantas, nos materiais ou originar alterações climáticas (chuvas ácidas, nevoeiros fotoquímicos e aquecimento global (LIU & LIPTÁK, 1999). Para Lisboa et al., (2008), as cozinhas e restaurantes, com existência ou não de equipamentos de controle da qualidade de seus efluentes gasosos, podem contribuir para a poluição atmosférica. São fontes fixas de emissão, espalhadas por todos os lugares dificultando o controle de seus poluentes, emitindo material

12 12 particulado, monóxido de carbono, hidrocarbonetos, e compostos de enxofre e nitrogênio. Conforme norma NBR (2000), Sistemas de Ventilação para Cozinhas Profissionais (ABNT 2000), o cozimento dos alimentos libera vapor d água, calor e diversas substâncias com propriedades poluentes, aderentes e combustíveis, com odores característicos, que são conduzidos pelo sistema de exaustão e liberados para atmosfera. Os odores oriundo de diversas atividades que se caracterizam como incômodos para as pessoas, em muitos casos têm sido causas de processos legais contra empresas emissoras de odores. Os odores são formados pela presença de compostos orgânicos e inorgânicos voláteis no ar, que são facilmente reconhecido pelo cérebro humano como odorantes (BELLI & LISBOA, 1998). Dessa forma dentre os diversos métodos de tratamento de odores, os sistemas de lavadores de gases são amplamente utilizados. Têm como função a remoção de compostos voláteis através de solubilização em uma solução aquosa, que se dá através do contato entre a vazão gasosa e o líquido de lavagem (LACEY et al., 2007). 3.2 EFEITOS DA POLUIÇÃO DO AR De acordo com Galvão Filho (2010), a poluição do ar tem ocasionado doenças respiratórias crônicas como asma brônquica, ardimento e lacrimejamento dos olhos, visão embaçada, tontura, dor de cabeça, irritação na garganta, espirros alérgicos e tosse e diminuição de desempenho corporal. Alguns poluentes do ar também são capazes de causar câncer (hidrocarbonetos aromáticos), mesmo que câncer do pulmão seja produzido por uma só causa, os poluentes do ar podem paralisar a cília e permitir que substâncias carcinogênicas permaneçam por mais tempo em contato com as células que o normal capaz de causar câncer. Segundo Araujo (2010), os mais afetados pela poluição atmosférica são as crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios, diminuindo o sistema imunológico podendo levar a morte, existem casos de intoxicação pela poluição atmosférica que pessoas ficam impossibilitadas de ir à escola ou ao trabalho.

13 13 Os poluentes atmosféricos podem causar vários danos aos objetos como corroer e escurecer metais, quebrar a borracha, sujar roupas, móveis, prédios, monumentos, descolorir vários tipos de materiais; enfraquecer algodão, lã e fibra de seda e destruir o nylon, danos a vegetação, odor (GALVÃO FILHO, 2010). Segundo pesquisa de CETESB (2001), os efeitos da poluição atmosférica podem resultar em alterações como: eliminação de espécies sensíveis, redução na diversidade, remoção seletiva das espécies dominantes, diminuição no crescimento e na biomassa e aumento da suscetibilidade ao ataque de pragas e doenças. 3.3 RESPONSABILIDADES DAS EMPRESAS COM O MEIO AMBIENTE Nos últimos anos aumentou a preocupação com a manutenção, a melhoria da qualidade do meio ambiente e as exigências de mercado, empresas voltam suas atenções para os potenciais impactos ambientais de suas atividades, produtos e serviços, pois é fato que ao longo dos anos o custo da prevenção é menor do que o da correção de acidentes seja ela ambiental, tecnológico ou ocupacional (ROMERO, 2005). O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) um grande aliado das empresas que optam em manter controle de seus processos e impactos ambientais. O sistema identifica basicamente os impactos ambientais mais expressivos para definir a melhor forma de controlar e minimizar esses impactos (CAMPOS, 2001). As empresas não são apenas uma unidade de produção e distribuição de bens e serviços, mas que deve atuar com responsabilidade social, que se concretiza no respeito aos direitos humanos, na melhoria da qualidade de vida da comunidade e da sociedade e na preservação do meio ambiente natural (DIAS, 2006). Herckert (2005) descreveu que as empresas qualificam-se como sociais de acordo com seu cuidado com o meio ambiente, ou seja, das que cuidam da natureza e daquelas que a poluem ou destroem com esgotamentos, não se preocupando com a degradação do meio ambiente natural, pensando somente em lucratividade. No Brasil cresce consideravelmente o número de empresas preocupadas com a questão sócio-ambiental. Pesquisas revelaram que 67% das empresas da

14 14 região Sudeste, 55% do Nordeste e 46% do Sul do país realizaram atividades não obrigatórias à comunidade ou aos seus funcionários (TUPY, 2008). Alberton (2004) comparou determinados indicadores econômicos financeiros de empresas brasileiras antes e após a certificação pela NBR ISO 14001, diferenciada por empresa e pelas médias da amostra. De acordo com os resultados obtidos não houve retornos anormais devido à certificação, concluindo que a certificação ambiental ISO efetivamente não possui diferencial de mercado para os investidores brasileiros. Segundo Tachizawa (2002), uma das grandes vantagens para as empresas é que o novo contexto econômico caracteriza-se por uma exigência mais rígida por parte dos clientes, voltada à empresas que sejam éticas, com boa imagem institucional no mercado, e que atuem de forma ecologicamente correta. Dessa forma a empresa que estiver comprometida em assegurar a responsabilidade de interagir e preservar os ambientes ecológicos e os recursos naturais, estará suscetível a ingressar em um mercado exigente e transparente e de assegurar seu espaço na economia globalizada IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA Segundo Machado (2004), mais de 97% da água do planeta é composta pela agua do mar, indisponível para beber e para a maioria dos usos agrícolas. Três quartos da água doce estão nas geleiras e nas calotas polares. Lagos e rios são as principais fontes de água potável, que no total é menos de 0,01% do suprimento total de água. Recentemente, foi considerado que a humanidade utiliza para a agricultura, cerca de um quinto da água que escoa para os mares; e as previsões indicam que essa quantia atingirá três quartos até o ano de É por isso que o uso da água deve ser discutido de forma a racionalizar seu uso, desde o começo da Revolução Industrial, o consumo de água pelas atividades humanas vem aumentando significativamente, seja para suprir as demandas geradas pelas inúmeras atividades econômicas (VIANNA, 2005). A água residuária, após seu tratamento para ser lançada em corpos receptores deve atender aos limites máximos ou mínimos citados na Resolução

15 15 CONAMA 20/86, onde estabelece os padrões de qualidade e de lançamento expressos no Art.21. Os Estados também sobre o assunto, lembrando que a Legislação Estadual pode ser mais restritiva que a Legislação Federal (NUNES, 1996). Pontes & Schramm (2004) disseram que a água é essencial à vida, tanto em proporções individuais ou coletivas. E por ser um recurso escasso, finito e constituir-se num bem de primeira necessidade que vem sendo agravado pelo uso indiscriminado e desigual, é muito importante que as atuais gerações tenham consciência que é de extrema necessidade encontrar mecanismos para a sua gestão e conservação. A tabela 1 estabelece parâmetros exigidos pelo CONAMA, resolução Nº 357, de 17 de março de 2005 onde determina a qualidade da água. Tabela 1: Parâmetros CONAMA Nº 357/2005 de limites para água doce classe 1. Parâmetro Parâmetros Exigidos DBO até 3 mg L -1 DQO Não estabelecido Fósforo Total 0,025mg L -1 ph Entre 6 a 9 Óleos e Graxas Ausente Turbidez < 40 unidades (UNT) UNT Unidade Nefelométrica de Turbidez Braga et al., (2003) especificaram que é fundamental que os recursos hídricos apresentem condições físico-químicas apropriadas para a utilização dos seres vivos, devendo conter substâncias fundamentais à vida e estar isentos de outras substâncias que possam causar efeitos danosos aos seres vivos Reuso da Água A escassez de recursos hídricos juntamente com a demanda desordenada e de processos de poluição que ocorrem constantemente nos rios

16 16 tornou-se um dos principais problemas dos grandes centros urbanos, dessa forma refletindo no aumento do custo da água, perdas de água no sistema de transporte da água para abastecimento, o reuso da água após seu tratamento minimiza impactos causados pelos lançamentos de esgotos sem tratamento nos rios, preservando os recursos hídricos existentes garantindo a sustentabilidade uma vez que se descartada em corpo hídrico que poderá ser reutilizada (HESPANHOL & MIERZWA, 2005). Para Souza et al., (2004) o reuso da água pode trazer vários benefícios ao meio ambiente, econômico e social tais como: redução de lançamento de efluentes industriais em cursos água, melhorando a qualidade dos rios, redução da captação de águas superficiais e subterrâneas, redução nos custos de produção; aumento da competitividade do setor; redução pela cobrança do uso da água, aumento na geração de empregos diretos e indiretos, melhoria de negócios com devido a responsabilidade ambiental perante à sociedade, como prestígio de empresas socialmente responsáveis. Segundo Puigjaner et al., (2000) a água é especialmente usada na indústria por três finalidades: ser incorporada em produtos específicos, como um fluido térmico como propósito de aquecimento ou resfriamento e para eliminar elemento indesejável. Faria (2004) relatou que devido ao aumento das exigências ambientais pelos órgãos públicos as indústrias estão preocupadas em reduzir o consumo de água e fazer o seu reuso. O reuso de água não é um conceito novo na nossa história. A natureza pelo meio do ciclo hidrológico recicla e reutiliza a água há muitos anos. As cidades, lavouras e indústrias já utilizam, há muitos tempo, de forma indireta, ou pelo menos não planejada de reuso, que resulta da utilização de águas, por usuários de jusante que captam águas que já foram utilizadas e devolvidas aos rios pelos usuários de montante. Milhões de pessoas no mundo todo são abastecidas por esta forma de reuso (SOUSA et al., 2004). Ainda (Souza et al., 2004) durante muitos anos este sistema funcionou de forma vastamente satisfatória, o que, contudo não acontece mais em muitas regiões, devido a gravidade que se encontra a poluição atual de nossos rios, basicamente pela falta de tratamento adequado de efluentes urbanos, evoluiu-se, então, para uma forma chamada direta de reuso, que é aquela em que se trata um efluente para

17 17 sua reutilização em uma determinada finalidade, que pode ser interna ao próprio empreendimento, ou como, por exemplo, a prática de reuso de efluentes urbanos tratados para fins agrícolas. A água resíduaria além de servir como fonte hídrica, o aproveitamento da matéria orgânica (nutrientes principalmente fósforo e nitrogênio) presente poderá ser aproveitada em atividades agrícolas, e em contrapartida proporcionará uma economia em fertilizantes (Mota et al., 1997). 3.5 ÓLEOS E GRAXAS NO MEIO AMBIENTE Segundo dados da CETESB (2001), óleos e graxas dificultam o tratamento da água quando presentes em mananciais que são utilizados para abastecimento público. A presença de do óleo e graxas nos corpos hídricos, além de gerar problemas de origem estética, eleva a DQO, diminui a área de contato entre a superfície da água e o ar atmosférico, impedindo a transferência do oxigênio da atmosfera para a água. Os óleos e graxas em seu processo de degeneração restringem o oxigênio dissolvido elevando a DBO e a DQO. Na legislação brasileira não existe limite estabelecido para esse parâmetro; a recomendação é de que os óleos e as graxas sejam virtualmente ausentes para as classes 1, 2 e 3 (ABNT/NBR 13348, 1995 & CETESB, 2006). Segundo Guimarães et al., (2002) é importante determinar a quantidade de óleos e graxas devido ao fato de que quando em concentrações elevadas de óleos e graxas na água residuárias irá ocasionar em problemas na etapa do tratamento primário podendo interferir no tratamento biológico (secundário), devido ao óleos e graxas serem resistentes à digestão anaeróbia, inviabilizando o uso do lodo na prática da fertilização. Óleos e graxas podem ser provenientes de resíduos alimentares como a manteiga, margarina, gorduras de origem vegetal e animal, óleos vegetais, além da matéria oleosa devido à presença de lubrificantes utilizados nos estabelecimentos industriais, principalmente refeitórios industriais, lanchonetes e restaurantes, por isso o controle da quantidade de óleos e graxas a ser despejado no ambiente é

18 18 importante para o desenvolvimento e funcionamento adequado do sistema de tratamento das águas residuárias minimizando possíveis obstáculos de operação ocasionados por quantidades excessivas de óleos e graxas (MELO et al., 2002). Jordão & Pessoa (1995) destacam que a importância da remoção da gordura tem como finalidade evitar entupimento nos coletores assim como a aderência nas peças especiais da rede de esgotos e principalmente o acúmulo nas unidades de tratamento uma vez que óleos e graxas provocam odores desagradáveis. Segundo Deberdt (2006), a ocorrência de óleos e graxas nos sistemas de abastecimento público de água, pode ocasionar sabor e odor indesejável, comprometendo o abastecimento de água além de causar o aparecimento de problemas de origem sanitária. Óleos e graxas são dificilmente encontrados em águas naturais, normalmente provenientes de despejos e resíduos industriais, esgotos domésticos, que são os que mais colaboram para o aumento graxo nos corpos d água. Dentre os despejos podemos citar os de refinarias, frigoríficos, saboarias, etc. A pequena solubilidade dos óleos e graxas constitui um fator negativo no que se refere à sua degradação em unidades de tratamento de despejos por processos biológicos e, quando encontrados em mananciais e utilizados para abastecimento público, causam problemas no tratamento d'água (ABNT/NBR 13348, 1995 & CETESB, 2006). Conforme Reis et al., (2007) o óleo de cozinha provoca impactos ambientais significativos, nos esgotos pluviais e sanitários, o óleo mistura-se com a matéria orgânica provoca obstruções, inclusive retendo resíduos sólidos. Em grande parte dos municípios brasileiros há ligação da rede de esgotos à rede pluvial (rios, lagos, córregos). Nesses corpos hídricos, em função de imiscibilidade do óleo com a água e sua inferior densidade, há tendência à formação de camadas oleosas na superfície, o que dificulta a troca de gases da água com a atmosfera, causando diminuição das concentrações de oxigênio, resultando em morte de peixes e outros seres dependentes de tal elemento; Nos rios, lagos e mares, o óleo deprecia a qualidade das águas e sua temperatura sob o sol pode chegar a 60ºC, matando animais e vegetais microscópicos; No ambiente, em condições de baixa concentração de oxigênio, pode haver metanização (transformação em gás metano) dos óleos, contribuindo para o aquecimento global.

19 ANÁLISES FÍSICO-QUIMICA DA ÁGUA A quantidade de poluição encontrada nas águas é medida através de características físicas, químicas e biológicas das impurezas existentes que são identificadas por parâmetros (físicos, químicos e biológicos). A qualidade de água esta relacionada ao tipo de uso e abrange a avaliação das suas condições físicas, químicas e biológicas, relacionando-se ao seu potencial podendo causar dano à saúde humana e ao sistema aquático (GONÇALVES et al., 2005). Segundo Melo & Dias (2002), quando o fósforo é dissolvido na água, funcionam como alimento para algas, que passam a se reproduzir em enorme quantidade, consumindo o oxigênio, vital para a manutenção da vida de outras espécies. Ainda Melo & Dias (2002), em países como os Estados Unidos e Japão, substituíram o STPP (produto usado na fabricação de detergentes em pó) por zeólitos, compostos que são encontrados em detergentes em pó que causam menos prejuízos ao meio ambiente. Segundo limite estabelecido pelo CONAMA (2005) a quantidade 0,025 mg L -1 de fósforo como limite para não prejudicar a vida aquática e a saúde humana. O fósforo e o nitrogênio são necessários para os processos biológicos e sua presença é importante para o crescimento e reprodução de organismos que causam a degradação da matéria orgânica. Quando este elemento se encontra em altas concentrações em lagos e represas, pode induzir ao crescimento de algas, sendo um dos principais responsáveis pela eutrofização das águas (CARVALHO, 2001). Segundo Conley (2000), a eutrofização é causada por nutrientes (N, P) em determinados níveis que excedem as concentrações limitantes, tendo como consequência o excesso de cianobactérias que ocasionará a quebra da homeostase surgindo algas que irão eutrofizar a agua e a comunidade aquática sofreará alterações devido ao crescimento desses organismos fotossintetizantes, principalmente em corpos d água como lagoas e outros ambientes lênticos. Esteves (1998) classificou as formas de eutrofização como sendo fontes de eutrofização artificial os efluentes domésticos, industriais, agropastoris e as

20 20 chuvas. Esse tipo de Ele afirma que essas fontes liberam nutrientes, como fosfato e nitrogênio, que são compostos estimuladores da eutrofização. A eutrofização se não controlada poderá causar grande desequilíbrio ecológico, contribuindo para a diminuição da quantidade de espécies aquáticas, torna o meio impróprio para o lazer, que posteriormente irá se tornar num local de disseminação de doenças podendo até prejudicar a atividade piscícola (VALENTE,1997). De acordo com Figueiredo (2007), a eutrofização foi a causa de muitos reservatórios e lagos no mundo perderam sua capacidade de abastecimento a populações prejudicando toda a forma de vida aquática, dificultando as atividades de recreação. As medidas de ph são muito importantes, pois fornecem informações a respeito da qualidade da água. As águas superficiais possuem um ph entre 4 e 9. Às vezes são levemente alcalinas devido à presença de carbonatos e bicarbonatos. Naturalmente, nesses casos, o ph reflete o tipo de solo por onde a água percorre. Em lagoas com grande população de algas, nos dias ensolarados, o ph pode subir, chegando a 9 ou até mais. Isso porque as algas, ao realizarem fotossíntese, retiram muito gás carbônico, que é a principal fonte natural de acidez da água. Geralmente um ph muito ácido ou muito alcalino está associado à presença de despejos industriais (BAIRD, 2002). Segundo Richter & Netto (1991), água com ph baixo torna-se corrosivos para certos tipos de metais, paredes de concreto superfície de cimento-amianto, em contra partida o ph alto tende a formar incrustações. O ph tem influencia direta para muitas espécies e indiretamente contribui para precipitação de elementos tóxicos como metais pesados e pode exercer efeitos na solubilidade de alguns nutrientes (PARSONS et al.,1992). Para Souza (2007), a incrustações são formação de camada aderente em função de variáveis como temperatura, sais insolúveis ou óxidos, ph, qualidade da água e de condições hidrodinâmicas. Ainda o mesmo autor destaca que esse fator ocorre devido à maior parte da água em sistemas de recirculação evaporar, necessitando de uma reposição continua, os ions Ca 2+, Mg 2+, Na +, CO 2+ 3, HCO - 3, SO 2-4, e Cl -, presente naturalmente na água recirculante que alcancança limite de solubilidade e a partir daí começa surgir incrustações.

21 21 A Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), empregada para evidenciar o valor da poluição produzida por matéria orgânica oxidável biologicamente, corresponde à quantidade de oxigênio que é consumida pelos microrganismos das águas poluídas, na oxidação biológica, quando mantida a uma determinada temperatura por certo período de tempo. Essa demanda pode ser suficientemente grande, para consumir todo o oxigênio dissolvido da água, o que resulta na morte de todos os organismos aeróbios de respiração aquática (DEBERDT, 2006). Existem valores que podem influenciar no valor da DBO são a temperatura, a concentração de matéria orgânica, o lançamento de efluentes industriais (BARRETTO, 1999). A DBO é um dos principais fatores para avaliar o impacto da qualidade da água, isso devido da importância do oxigênio possui em função da manutenção da vida aeróbia, os poluentes nos corpos hídricos podem afetar a concentração dessa substancia terminando com a forma de vida que dela depende (EIGER, 2003 e BRAGA et al., 2005). Os maiores concentrações de DBO são provocados por substância de origem orgânica (DERISIO, 2000). Segundo Richter & Netto (1991), a turbidez pode ser causada por uma variedade de materiais: partículas de argila ou lodo, descarga de esgoto domestico ou industrial ou presença de um grande número de microorganismos. Pode ser também causada por bolhas de ar, esse fenômeno ocorre com turbidez ocorre com freqüência em alguns pontos da rede de distribuição ou em instalações domiciliares. Para Pinto (2003), ocorre a turbidez da água quando acontece alteração na passagem da luz provocada por partículas em suspensão no meio liquido, Esse fenômeno dificulta a passagem de raios solares, diminuindo a realização da fotossíntese que então terá maior dificuldade na reposição do oxigênio. Segundo Farias (2006), quando a água recebe certa quantidade de carga de poluentes e essa quantia permanece por algum tempo em suspensão provocará alterações deixando a água turva. Estas partículas podem ser oriundas de solo, ou quando determinado rio não possui mata ciliar ou provenientes de atividades minerais, como portos de areia, exploração de argila, indústrias, ou mesmo de esgoto das cidades.

22 22 Os principais fatores que podem influenciar o valor da DQO são as influencia antropogênicas (lançamento de indústrias e domésticos) e de concentrações de compostos orgânicos e inorgânicos (BARRETTO, 1999). A DQO é favorável quando utilizado com a DBO 5,20, dessa forma pode-se observar biodegrabilidade do despejo, quanto mais próximo os valores da DQO e da DBO 5,20, maior biodegrabilidade terá o efluente, por outro lado se a relação DQO/DBO 5,20, for muito alta, isso significa que o efluente é pouco biodegradável e o tratamento biológico poderá ser comprometido devido a natureza do efluente (EUGER, 2003). 3.7 DETERGENTES Os detergentes são misturas de várias substâncias; entre estas substancias estão os inibidores de corrosão, como o silicato de sódio; inibidores de corrosão e mancha como a prata germânica; os alvejantes, peroxigenados ou a base de hipoclorito. Enquadrados nos componentes inorgânicos benzotriazol; abrilhantadores são corantes fluorescentes; e cianantes que melhoram a brancura dos tecidos, sendo utilizado desde o anil, até materiais corantes mais novos; e ainda perfumes (AUGUSTA, 1998). Alguns dos surfactantes, como o alquilbenzeno sulfonato, derivado do tetrapropileno, são altamente persistentes, resistindo depois do tratamento, deixando um resíduo permanente, provocando poluição em águas superficiais e subterrâneas. Deste modo, embora mais leve, não estão isentos de ser um poluidor recalcitrante (SAWER & Mc CARTY, 1978). Segundo Braile (1993), apesar de ser um modo grosseiro a avaliação de biodegradabilidade de detergentes pode ser feito através de DBO, porém, utilizandose a relação DBO/DQO, pode ser feita uma avaliação mais confiável desta forma estabelece certos padrões tais como: DBO / DQO 0; não é possível degradação biológica DBO / DQO 0,2; é possível degradação com aclimatação DBO / DQO 0,6; é possível degradação biológica sem aclimatação. Para Augusta (1998), detergentes vão desde linha de limpeza pesada, leve, de uso pessoal e para lavadoras. A parte orgânica do detergente é composta

23 23 de surfactantes, que representam 20 a 30% da composição dos detergentes; reguladores de espuma que compõem 67 a 77%; e de alguns aditivos que são responsáveis por cerca de 3% do produto. Os surfactantes são responsáveis pela modificação da tensão superficial, quando dissolvidos em água, ou da tensão interfacial quando em soluções aquosas. Segundo Fellenberg (1980), as principais fontes de poluição das águas são: águas residuárias urbanas (esgotos) que contêm, além de detritos orgânicos, restos de alimentos, sabões e detergentes, portanto, essencialmente contêm carboidratos, gorduras, material protéico, detergentes, fosfatos e bactérias trazendo consigo três grandes problemas: a contaminação com bactérias em parte patogênicas para o homem, contaminação com substâncias degradáveis por bactérias e contaminação com sais de degelo. Os detergentes são substâncias sintéticas usada para remover gorduras e sujeira com alta concentração de elementos fosforosos. Esse produto é usado para remover sujeira e gordura de diversos materiais. Os primeiros tipos de detergentes continham sulfonato de alquila, que não é biodegradável, causando formação de espuma na superfície dos rios e conseqüentemente problemas nas estações de tratamento de esgoto, que no decorrer dos tempos foram sendo substituídos por outros mais suaves e biodegradáveis. O detergente reduz a força de harmonia entre as moléculas de água, permitindo maior poder de transmissão e penetração. Com isto, causam danos profundos na fauna microbiana aquática que vive à superfície das águas, e afetam todos os seres aquáticos (MULLER, 2003). 3.8 LAVADORES DE GASES Segundo Mucciatto (2009), os lavadores de gases são equipamentos que podem coletar e neutralizar partículas, gases e nevoas, evitam riscos de explosões quando existe presença de gases e poeiras combustíveis. A exigência da legislação atual faz com que a utilização de equipamentos capazes de remover eficientemente partículas suspensas em efluentes gasosos seja mais presentes. Os lavadores de gases formam uma classe de aparelhos que usam um líquido (usualmente a água) para realizar a coleta de pós ou névoas. Estes

24 24 equipamentos têm sido largamente utilizados nos últimos 100 anos e inúmeros tipos de lavadores são oferecidos comercialmente (PERRY & CHILTON, 1980). Lavadores de gases são muito utilizados por serem equipamentos que possuem altas eficiências de separação e apresentarem poucas restrições operacionais (FERNANDEZ et al., 2010). Conforme destacaram Schimer & Lisboa (2007), os lavadores de gases são equipamentos utilizados para a absorção de gases e vapores, essa absorção se da na fase gasosa para a fase liquida, devido ao contato gás liquido, sendo equipamentos eficientes para o controle de poluição do ar. Os sistemas de tratamento de poluição atmosférica a húmido apresentam elevada eficiência de remoção, para certos poluentes gasosos (gases ácidos), podendo-se atingir remoções da ordem dos 99,9%, e superiores às constatadas nos sistemas secos ou semi-secos (COLLS, 2002). Dentre os diversos métodos de tratamento de óleos e graxas os sistemas de lavador de gases é o mais utilizado. Esses sistemas removem os compostos voláteis através de solubilização em uma solução aquosa que se da através do contato com a vazão gasosa e o liquido de lavagem (LACEY et al., 2007). Ainda Lacey et al., (2007) a eficiência de um lavador de gás depende do contato do efluente gasoso e o líquido de lavagem, podendo ser gasoso ou particulado, que são retidos no liquido de lavagem. Esse líquido de lavagem pode ser água ou solução dependendo do o tipo de composto a ser removido, tem como principal vantagem a grande quantidade de efluente que pode ser tratado com esse equipamento em cargas variáveis. Fernandez & Damasceno (2010), relataram que o equipamento não requer muito espaço, é de grande eficiência na coleta de gases e material particulado. A lavagem de gases é um processo de remoção de um ou mais componentes numa mistura gasosa. Envolve o contacto do poluente gasoso com um líquido (sistemas húmidos) ou com um sólido (sistemas secos) ou com as partículas resultantes da evaporação da água de uma solução (sistemas semi-secos) LIU & LIPTÁK, (1999) & COLLS, (2002).

25 Lavadores Ciclones Desde a invenção dos ciclones até aos nossos dias, têm passado por consideráveis melhorias, como a sua área de aplicação é cada vez mais vasta e com sucesso ao longo destes 123 anos desde sua invenção os ciclones tem sido muito usados nas indústrias petroquímicas e de processo para separar partículas de gases ou para recuperação de produtos (SCHIFFTNER, 2002, XIANG & LEE, 2005). Os ciclones são equipamentos separadores centrífugos gás-sólido com baixo custo de investimento e de operação, pode ser facilmente utilizado em condições de elevada carga de partículas no gás, altas temperaturas e pressões. Estes equipamentos apresentam uma eficiência de captura de partículas relativamente elevada, mas as configurações adicionais têm como principal limitação eficiências de captura relativamente baixas para partículas com diâmetro inferior a cerca de 5 µm (RAY et al., 1998). A determinação do tipo de equipamento a ser utilizado depende essencialmente das características das partículas que se pretende remover, tais como: o estado físico (sólida, líquida), a distribuição de tamanhos, a densidade, a porosidade e a forma geométrica (esferas, placas, fibras) o equipamento de controle pode ser Coletores gravitacionais ou inerciais, Coletores a seco e a úmido e Ciclones (LIU & LIPTÁK, 1999) Lavadores Venturi As indústrias sempre passaram por coletar poeiras muito finas e pegajosas, onde equipamentos de controle ambiental tais como precipitadores eletrostáticos e filtros de manga são absolutamente suficientes para muitas atividades com estas características, onde problemas devido à corrosão ou entupimentos são comuns, então desta forma, a solução para o problema é a utilização de lavadores de gases, os quais abrangem uma grande faixa de trabalho e eficiência, desde torres de lavagem com baixas pressões até os modernos lavadores

26 26 de alta eficiência e perda de pressão chamada Venturi. Os lavadores podem controlar respectivamente poluentes particulados e gasosos (RICCO, 2007). Segundo o mesmo autor, os lavadores de Venturi são equipamentos muito adequados para serem utilizados onde a eficiência de coleta exigida seja superior a 90% para partículas suspensas. O líquido de lavagem é injetado no interior do Venturi, por diferentes formas. Utilizando geralmente água, mas podendo utilizar outros líquidos dependendo da natureza do residuo pode-se dizer que uma chuva bem fina gerada no interior do equipamento é responsável por lavar o gás contendo partículas. As partículas ao se aproximarem das gotas, que são de maior tamanho são coletadas. A alta velocidade relativa entre o líquido e o gás e o consumo específico de líquido no Venturi proporcionam uma alta eficiência. As gotas líquidas são posteriormente separadas da corrente gasosa por um separador ciclônico. No interior do Venturi o escoamento é turbulento, proporcionando melhor contato entre as partículas a serem coletadas, ou gás a ser tratado, com as gotas líquidas.

27 27 4 MATERIAL E MÉTODOS 4.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁEREA DE ESTUDO A área de estudo pertence a um hotel, localizado no município de Foz do Iguaçu estremo oeste do estado do Paraná, onde se encontra o sistema adaptado de lavador de gases que está em funcionamento desde fevereiro de 2010 (Figura 1). Figura 1 - Lavador de Gases 4.2 O LAVADOR DE GASES ADAPTADO O lavador de gases foi adaptado para ocupar menor espaço da área útil, proporcionando máxima vazão de ar possível procurando manter a eficiência do equipamento. É do tipo WET, (lavagem a úmido), utiliza água como elemento de coleta de poluentes, possui bicos pulverizadores, com vazão de ar nominal de 1,000 até 3,000 m 3 h -1, com perda de pressão de 25 a 30 (mm C.A), com potencia elétrica de 1.5 (Kw), consumo de água evaporada de 80 L -1 dia, com vazão circulante de 4.1 m 3 h -1. O lavador de gases adaptado é um equipamento de porte industrial, construído em aço galvanizado, todos os componentes internos são metálicos, o que

28 28 proporciona maior segurança evitando possíveis incêndios. Possui corpo com 2,60 x 2,20 x 2,40 metros, possui um dreno que conduz a água resíduária para um tanque que fica acoplado, fazendo com que o efluente fique concentrado facilitando a limpeza manual sem que tenha que interromper o funcionamento do equipamento. O exaustor que está conectado no equipamento é da marca Tokin, modelo BSB Sistemas para movimentação de ar, ventilador com vazão de m 3 h -1, pressão 60 mmca, 1014 RPM, com motor de 15 CV de potência. O ar que passa pela coifa entra no lavador de gases por um retificador de fluxo localizado na entrada inferior que se espalhará pelo interior do corpo do lavador onde passará por uma série de bicos pulverizadores direcionados contra o fluxo de ar, onde injeta-se água com muita pressão, em gotículas de 60 microns formando uma compacta cortina liquida impedindo a passagem dos gases cobrindo todo o interior do lavador de gases captando todas as partículas que são recolhidas em tanque onde a água é recirculada. Após passar pelos bicos pulverizadores o ar já livre é impulsionado por um exaustor que lança o ar para a atmosfera. O líquido de lavagem utilizado nesse experimento foi à água, proveniente de poço artesiano localizado próximo ao estabelecimento e mantida à temperatura ambiente, onde é adicionado diariamente 1 litro de sabão biodegradável utilizado para fazer a quebra das partículas de óleo e 50 ml de anti espumante, para minimizar problemas futuro com entupimento devido ao acumulo de gordura e matéria orgânica. ( Figura 2).

29 29 Figura 2 Líquido da lavagem dos gases e vapores. 4.3 COLETAS DAS AMOSTRAS PARA ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS O monitoramento da característica da água utilizada pelo equipamento foi realizado por meio de amostras coletadas em etapas em dois pontos específicos, no afluente e efluente, aos 7 e 15 dias de recirculação, sendo primeira coleta realizada aos quinze dias de recirculação onde a empresa não havia acrescentado sabão e anti espumante, conservadas em ambiente refrigerado e a seguir encaminhadas ao laboratório para análise físico químicas de óleos e graxas, DBO, DQO, Turbidez, ph e fósforo total. No período que foi realizada a coleta das amostras o hotel estava com média de ocupação de 70%, com essa taxa de ocupação é servido refeições para 250 pessoas no café da manhã, no almoço e jantar, também é preparada a comida para o refeitório de funcionários, onde fornece refeições para 203 funcionários no almoço e jantar totalizando aproximadamente refeições diárias, portanto as características do resíduo são homogêneas. Após um período de quinze dias a água é descartada para ETE (Estação de Tratamento de Esgoto), a seguir é feita a limpeza no reservatório onde ficam retidos os resíduos de lavagem dos gases, depois de realizada a limpeza o reservatório é preenchido com água novamente e através de uma bóia mantém o nível da água constante.

30 30 5 RESULTADOS E DISCUSSÃO Na tabela 02 são apresentados os resultados da caracterização da água na entrada do afluente do lavador de gases aos 7 e 15 dias de recirculação. Tabela 2: Resultado da análise da caracterização da água na entrada do afluente do lavador e após período de 7 e 15 dias de recirculação. Parâmetro Entrada 7 dias 15 dias CONAMA (2005) DBO mg L -1 < 2 11,8 53,8 < 3 DQO mg L -1 < 4 26,1 129,0 X Fósforo Total mg L -1 0,25 0,55 0,08 0,025 ph ,35 7,44 6 a 9 Óleos e Graxas mg L -1 Ausente 4,000 4,9 Ausente Turbidez (UNT) 0,30 8,84 5,80 < 40 UNT Unidade Nefelométrica de Turbidez Os resultados das análises do afluente no início do processo estão de acordo com resolução CONAMA (2005), que estabelece limites para água especial classe 1. Observa-se que aos 7 e 15 dias após recircular, duas variáveis, ph e turbidez apresentaram limites compatíveis ao estabelecido na mesma resolução. Com relação às variáveis DBO, DQO, óleos e graxas e fósforo total os valores encontrados extrapolam ao estabelecido na referida norma. 5.1 ph Para o ph houve redução aos 7 dias em relação ao período inicial, e a seguir aos 15 dias, passando de 6,35 para 7,44, porém mantendo-se próximo a 6 a 9 que é estabelecido pelo CONAMA (2005), onde estabelece limites para água doce classe 1. Dessa forma Richter e Netto (2006) afirmaram que água com ph baixo torna-se corrosivos para certos tipos de metais, e em contra partida o ph alto tende a formar incrustações. Para Souza (2007), a incrustações tem influencia de variáveis como temperatura, sais insolúveis ou óxidos, ph, qualidade da água e de condições hidrodinâmicas.

31 31 Ainda o mesmo autor destaca que esse fator ocorre devido à maior parte da água em sistemas de recirculação evaporar, necessitando de uma reposição continua, os ions Ca 2+, Mg 2+, Na +, CO 2+ 3, HCO - 3, SO 2-4, e Cl -, presente naturalmente na água recirculante atingindo o limite de solubilidade e a partir daí começa surgir incrustações ÓLEOS E GRAXAS Para óleos e graxas os teores apresentarem-se semelhantes com valores variando de 4 e 4,9 respectivamente, tanto para as análises de 7 e 15 dias (tabela 2). Melo et al. (2002) afirmaram que esse fato se deve a presença de manteiga, margarina e gorduras de origem animal e vegetal expelida no ar durante o processo de cozimento e frituras dos alimentos na cozinha, captada pelo sistema de lavagem dos gases. Jordão e Pessoa (1995) destacaram que a importância da remoção da gordura tem como finalidade evitar entupimento devido ao açulo de óleos e graxas. Pois, se não tratado poderá causar problemas de aderência as peças internas do lavador de gases. Para (2006), a ocorrência de óleos e graxas nos sistemas de abastecimento público de água, pode ocasionar sabor e odor indesejável. 5.3 TURBIDEZ A turbidez apresentou valores de 8,84 e 5,80 UNT para 7 e 15 dias, (tabela 2) estando dentro dos limites estabelecidos pelo CONAMA (2005) que estabelece valores < 40 UNT. Para Pinto (2003), esse fator é devido a poucas partículas em suspensão no meio líquido, dessa forma recebendo pouca carga de poluente (FARIAS, 2006). 5.4 FÓSFORO O fósforo apresentou um aumento aos 7 e também aos 15 dias de recirculação passando de 0,25 para 0,55 mg L -1. Segundo Fellenberg (1980), isso deve-se ao acumúlo de detergente.

32 32 Quanto à concentração de fósforo aos 15 dias, houve um decréscimo em relação ao sétimo dia, os valores passaram de 0,55 para 0,8 mgl -1, que segundo mesmo autor esse decréscimo é decorrentes da não adição de detergente. Carvalho (2010) afirmou que apesar de ser importante para o processo biológico o fósforo é responsável pelo crescimento de organismos que causam a degradação da matéria orgânica, mas quando este elemento se encontra em altas concentrações podem causar eutrofização das águas. Os detergentes são elementos que contem alta concentração de elementos fosforosos, causando formação de espuma na superfície dos rios e conseqüentemente problemas nas estações de tratamento de esgoto (MULLER, 2003). 5.5 DBO A DBO nas duas análises realizadas na saída do equipamento encontraram-se fora dos padrões estabelecidos segundo CONAMA (2005) que é < 3 mg L -1, onde observou-se valores de 11,8 mg L -1 aos 7 dias e 5,8 mg L -1 aos 15 dias de recirculação. Para Jordão e Pessoa (1995), óleos e graxas em seu processo de degeneração restringem o oxigênio dissolvido elevando a DBO e a DQO. Barretto (1999), Derisio (2007) & Deberdt (2006) afirmaram que as maiores concentrações de DBO são provocados por substância de origem orgânica, dessa forma permitindo avaliar a quantidade matéria de origem orgânica biologicamente degrada presente no efluente. 5.6 DQO Para o valor da DQO observou-se um aumento do efluente de 26,1 mg L -1 aos 7 dias para 29,0 mg L -1 aos 15 dias de recirculação. Para Barretto (1999) & CETESB (2001), esse fator é devido a influencia de concentrações de compostos orgânicos e inorgânicos, como a decomposição de óleos e graxas presentes no efluente, elevando a DQO.

33 33 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS Das análises realizadas houve apenas alterações para DBO, DQO, fósforo, e óleos e graxas, Há necessidade de trocar o material utilizado para a construção dos dutos por material metálico, mais resistente, Observou-se após a implantação do sistema adaptado de lavador de gases, um decréscimo na emissão de odores.

34 34 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAUJO, Paula Duarte. Estimativa dos efeitos da poluição atmosférica sobre a saúde humana: Algumas possibilidades metodológicas e teóricas para a cidade de São Paulo Disponível em: Acesso em 07/07/2010. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR Sistemas de ventilação para cozinhas profissionais. Rio de Janeiro. ABNT AUGUSTA, Nisete Amigo. Propriedade das normas de lançamento de esgoto. Fundação Osvaldo cruz. Mato grosso do sul Disponível em Acesso em 25/09/2010. ALBERTON, A. Meio ambiente e desempenho econômico-financeiro: o impacto da ISO nas empresas brasileiras. Tese (Doutorado), Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13348: determinação do teor de óleos e graxas. Rio de Janeiro, BAIRD, C. Química ambiental. Porto Alegre. Ed. Bookman. 2º. Ed , 107, 447 p. BELLI, F.P.; LISBOA, de Melo. Avaliação de emissões odorantes. Revista Engenharia Sanitária e Ambiental, Abes, v. 3, n. 3-4, p , BRAGA, B. et al. Introdução à engenharia ambiental. 2 ed. São Paulo. Prentice Hall, p. BRAILE, P.M, Manual de tratamentos de águas residuárias indústriais. S. Paulo: CETESB, BARRETTO, A. Estudo de distribuição de metais em ambiente lótico, com ênfase na assimilação pelas comunidades biológicas e na sua quantificação no sedimento e água. USP. São Carlos p. CAMPOS, L. Sistema de gestão e avaliação de desempenho ambiental: uma proposta de implementação. Florianópolis, SC Tese de doutorado. Universidade Federal de Santa Catarina. CARVALHO, A. L. Contaminação de águas sub-superficiais em área de disposição de resíduos sólidos urbanos o caso do antigo lixão de Viçosa ( MG). Universidade Federal de Viçosa. Viçosa Disponível em Acesso em 15/09/2010.

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