DIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO"

Transcrição

1 DIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO Sistema nervoso é um todo, sendo que nenhuma parte do funciona independente das outras, já que correlacionam do ponto de vista morfológico e funcional. Sua divisão em partes tem um significado exclusivamente didático: SNC Encéfalo: (1) Cérebro Medula Espinal (2) Cerebelo SNP Nervos: (1) Cranianos Gânglios (3) Tronco Encefálico: (a) Mesencéfalo (2) Periféricos Terminações Nervosas (b) Ponte (c) Bulbo ou Medula Oblonga O Sistema Nervoso Central (SNC) se localiza dentro do esqueleto axial (crânio e coluna vertebral), onde está protegido e o periférico se localiza fora desse esqueleto. Nesse modelo, o Sistema Nervoso Periférico (SNP) funciona como um sistema de entrada e saída de estímulos para o abastecimento dos estímulos ao SNC e a transmissão de mensagens de saída que controlam órgãos efetores, como músculos e as glândulas. Neuroliga UIT Página 1

2 O tecido nervoso contém dois tipos de célula: neurônios e células de sustentação. NEURÔNIOS: são as células funcionais do SN, altamente excitáveis que formam conexões funcionais (sinapses) com outras células. Encontram se divididos em: corpo celular, dendrito e axônios. O corpo celular é o centro metabólico do neurônio. Os dendritos são múltiplas extensões ramificadas do corpo da célula nervosa, os quais conduzem informações na direção do corpo celular. Já os axônios são processos eferentes longos e finos que se projetam do corpo celular para fora da célula. A maioria dos neurônios apresenta um só axônio, mas, podem ocorrer na forma de ramificações múltiplas. Vale ressaltar a existência de dois sistemas de transporte axonal, um lento e um rápido, estes que podem ser anterógrado ou retrógrado em relação ao corpo que movimentam moléculas (neurotransmissores, neuromoduladores e neuroormônios) a partir do corpo celular através dos axônios até seus terminais. Um exemplo de transporte axonal é a transposição dos hormônios antidiurético e a ocitocina a partir de neurônios hipotalâmicos através de seus axônios para a hipófise posterior, onde os hormônios são liberados no sangue. Os neurônios podem ser aferentes e eferentes. Os aferentes ou sensoriais transmitem informações do SNP ao SNC, ou seja, relaciona o organismo com o meio ambiente. Já os neurônios eferentes ou motoneurônios, transmitem sinais a distância a partir do SNC gerando movimentos voluntários. Dentro desse contexto, há também o SN Visceral, que se relaciona com a inervação e controle das estruturas viscerais. É de suma importância para a integração das diversas vísceras no sentido da manutenção da constância do meio interno. É composto por uma parte aferente (conduz impulsos originados de vísceroceptores à áreas específicas no SN) e outra eferente (denominado SN Autônomo: leva impulsos originado em certos centros nervosos até as vísceras. Pode ser subdividido em simpático e parassimpático). CÉLULAS DE SUSTENTAÇÃO: são as células de Schwann e células satélites do SNP e os diversos tipos de células gliais do SNC dão proteção e suporte metabólico aos neurônios. Os astrócitos junto com as células endoteliais intimamente ligadas dos capilares do SNC contribuem para o que se chama de BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA, termo empregado para enfatizar a impermeabilidade do sistema nervoso a moléculas grandes ou potencialmente prejudiciais. Neuroliga UIT Página 2

3 Os envoltórios de muitas camadas de mielina de células de Schwann do SNP e a oligodendróglia do SNC produzem as bainhas de mielina que servem para aumentar a velocidade da condução dos impulsos nervosos dos axônios. A mielina possui um alto teor lipídico, o que lhe confere uma coloração esbranquiçada, e o nome substância branca é dado às massas de fibras mielinizadas da medula espinal e do cérebro. A mielina é também de suma importância para os processos neuronais maiores, pois secreta compostos neurotróficos. Em algumas condições patológicas como ocorre na esclerose múltipla no SNC e na síndrome de Guillain-Barré no SNP, a mielina pode sofrer degeneração ou ser destruída, deixando uma parte do processo axonal sem mielina. O axônio finalmente morre, a menos que haja remielinização. Céls de Sustentação do SNP as células de Schwann e as células-satélites são os dois tipos de célula de sustentação no SNP. Os corpos celulares nervosos do SNP estão agrupados em gânglios. Cada um dos corpos celulares e dos processos dos nervos periféricos encontra-se separados do arcabouço de tecido conjuntivo do gânglio por uma única camada de células capsulares achatadas, denominadas células-satélites. As células de Schwann se alinham ao longo do processo neural e cada uma delas forma seu próprio segmento de mielina. As células de Schwann sucessivas são separadas por segmentos de líquido extracelular, denominados nódulos de Ranvier, onde não existe mielina e os canais de sódio estão concentrados permitindo o desenvolvimento do impulso nervoso de forma saltatória, o que possibilita o aumento da condução nervosa, uma vez que é de grande importância o tempo de reação seja curto nos nervos periféricos com distâncias longas para a condução entre o SNC e os órgãos efetores distais. Cada umas das células de Schwann ao longo de um nervo periférico encontra-se encapsulada em um tubo contínuo de membrana basal, circundado por uma bainha multicamada de tecido conjuntivo frouxo conhecida como endoneuro, essencial a regeneração dos nervos periféricos. A bainha do endoneuro não penetra no SNC, e a ausência de bainhas do endoneuro é um fator importante na regeneração axonal limitada dos nervos do SNC, quando comparados com o SNP. As bainhas do endoneuro formam feixes com os vasos sanguíneos, constituindo pequenos feixes ou conjunto de nervos denominados fascículos. No nervo, os fascículos, constituído em feixes de fibras nervosas, são circundados por uma outra cobertura protetora chamada perineuro. E, em geral, vários fascículos são adicionalmente circundados pela bainha do epineuro pesada e protetora do nervo periférico. Centralmente, as camadas de tecido conjuntivo continuam-se ao longo das raízes dorsais e ventrais do nervo, e se fundem com as meninges que circundam a medula espinal e o cérebro. Neuroliga UIT Página 3

4 Neuroliga UIT Página 4

5 Céls. de sustentação do SNC as células de sustentação do SNC consistem na oligodendróglia, astróglia, micróglia e células ependimárias. As células da oligodendróglia formam a mielina do SNC, em vez de formar uma cobertura para um único axônio, essas células formam prolongamentos, cada um se enrolando ao redor de vários axônios diferentes formando um segmento de mielina de várias camadas. Um segundo tipo de célula da glia, a astróglia é particularmente proeminente na substância cinzenta do SNC. Essas células grandes apresentam muitos prolongamentos, algumas alcançando a superfície dos capilares (proporciona um mecanismo de troca de oxigênio, dióxido de carbono e metabólitos), outros alcançando a superfície das células nervosas e outras ainda, preenchendo a maior parte do espaço intercelular do SNC. Um terceiro tipo de célula da glia é a micróglia, uma pequena célula fagocítica que se encontra disponível para limpeza de resíduos após lesão celular, infecção ou morte celular. O quarto tipo de célula da glia são as ependimárias que formam o revestimento da cavidade do tubo neural, o sistema ventricular. Em algumas áreas, essas células combinam-se com uma rede vascular rica, formando o plexo coróide, onde ocorre o líquido cefalorraquidiano (LCR). Neuroliga UIT Página 5

6 NECESSIDADE METABÓLICA DO TECIDO NERVOSO O tecido nervoso apresenta um alto índice metabólico. Embora o cérebro compreenda apenas 2% do peso corporal, recebe aproximadamente 15% do débito cardíaco em repouso e consome 20% de oxigênio. O cérebro não pode estocar oxigênio e nem se envolver no metabolismo anaeróbico. Sem oxigênio as células nervosas continuam a funcionar por aproximadamente dez segundos. A inconsciência ocorre quase simultaneamente à parada Neuroliga UIT Página 6

7 cardíaca, e a morte das células cerebrais começa em quatro a seis minutos. A interrupção do fluxo sanguíneo leva ao acumulo de metabólitos que são tóxicos ao tecido neural. A glicose é a principal fonte de energia para o sistema nervoso, mas os neurônios não podem estocar glicose. As cetonas podem prover as necessidades de energia provisoriamente e de forma limitada; entretanto, estas fontes são rapidamente consumidas. Diferentemente das células musculares, os neurônios não possuem estoques que glicogênio e precisam depender da glicose sanguínea ou dos estoques de glicogênio das células gliais de sustentação. COMUNICAÇÃO DAS CÉLULAS NERVOSAS Os neurônios caracterizam-se pela habilidade de se comunicarem um com os outros através de sinais elétricos pulsados, denominado impulsos. Um impulso, ou potencial de ação, representa o movimento de cargas elétricas ao longo da membrana axonal. Esse fenômeno denominado condutância, baseia-se no fluxo rápido de íons com carga através da membrana. No tecido excitável, íons como o sódio, potássio e cálcio, movem-se através dos canais de membrana e transportam cargas elétricas. Os potenciais de ação podem ser divididos em três fases: repouso ou estado polarizado, despolarização e repolarização. A fase de repouso é o período sem perturbação do potencial de ação durante o qual o nervo não está transmitindo impulsos. Essa fase perdura até que algum evento químico ou físico atinja o potencial limiar e provoque o aumento da permeabilidade da membrana ao sódio. Os canais de sódio encontram-se ou totalmente abertos ou totalmente fechados (tudo ou nada). A despolarização corresponde ao fluxo de íons com carga elétrica. A membrana nessa fase encontra-se subitamente permeável aos íons sódio que produzem correntes locais tornado assim, a face interna da membrana positiva. A repolarização é a fase durante a qual a polaridade do potencial de membrana em repouso é reestabelecida com o fechamento dos canais de sódio e a abertura dos canais de potássio. O fluxo de saída dos íons potássio de carga positiva através da membrana retorna o potencial para a negatividade. As membranas das células excitáveis devem ser repolarizadas suficientemente antes que possam ser reexcitadas. Durante a repolarização a membrana permanece refratária, ou seja, não aciona, até que a repolarização esteja completa até um terço, isto é, ocorre período refratário. TRANSMISSÃO SINÁPTICA Os neurônios comunicam uns com os outros através das chamadas sinapses. Existem dois tipos de sinapses no sistema nervoso: químicas e elétricas. As sinapses elétricas permitem a passagem dos íons transportadores através das junções comunicantes que penetram na junção celular das células vizinhas e permitem que a corrente elétrica atravesse nas duas direções. Neuroliga UIT Página 7

8 O tipo mais comum de sinapse é a sinapse química, que envolve estruturas especiais na membrana pré e pós-sináptica, separadas por uma fenda sináptica. O terminal pré-sináptico secreta uma molécula mensageira química e freqüentemente várias (neurotransmissores ou neuromoduladores) através da fenda. Os neurotransmissores difundem-se para fenda e se unem aos receptores sobre a membrana pós-sináptica, causando excitação ou inibição do neurônio pós-sináptico por meio da produção de hiperpolarização ou hipopolarização da membrana pós-sináptica. A hipopolarização aumenta a excitabilidade do neurônio póssináptico, por trazerem o potencial de membrana para mais próximo do potencial limiar, de forma que é necessário um estímulo subseqüente menor para provocar o acionamento do neurônio. Por outro lado, a hiperpolarização leva o potencial de membrana para mais distante do limiar e apresenta o efeito oposto, produzindo o efeito inibitório e diminuindo a probabilidade de um potencial de ação ser gerado. Diferentemente da sinapse elétrica a sinapse química funciona como um retificador, permitindo a comunicação apenas em um sentido. As sinapses químicas são os componentes mais lentos na comunicação progressiva através de uma seqüência de neurônios, como um reflexo espinal. Muitos dos neurônios do SNC possuem milhares de sinais na sua superfície dentríticas e somáticas, e cada uma pode produzir excitação ou inibição parcial no neurônio pós-sináptico. Quando a combinação de um neurotransmissor com um sítio receptor provoca a despolarização parcial da membrana pós-sináptica, dá-se o nome de potencial pós-sináptico excitatório (PPSE). Em outras sinapses a combinação de um neurotransmissor com um sítio receptor é inibitória, uma vez que leva a membrana local a se tornar hiperpolarizada e menos estável. Esse fenômeno recebe o nome de potencial pós-sináptico inibitório. Neuroliga UIT Página 8

9 Os potenciais de ação não se originam na membrana adjacente à sinapse, e sim no segmento inicial do axônio na zona de gatilho. Esse segmento inicial do axônio é mais excitável do que o resto do neurônio. As correntes locais resultantes de um PPSE geralmente são insuficientes para alcançar o limiar e provocar a despolarização do segmento inicial do axônio. Por isso, se ocorrem vários PPSE simultaneamente, a área de despolarização poderá se tornar grande o suficiente para exceder o potencial limiar e iniciar um potencial de ação. Esse somatório de área despolarizada denomina-se somatório espacial. Os PPSE poderão se somar e provocar um potencial de ação, se ocorrerem em sucessão rápida. Tal aspecto temporal da ocorrência de dois PPSE ou mais é chamado de somatório temporal. Os PPSI também podem sofrer adição espacial e temporal entre si e também com o PPSE, reduzindo a eficácia deste por um somatório algébrico. Se a soma do PPSE e PPSI mantiver a despolarização no segmento inicial abaixo de níveis limiares, a geração de um potencial de ação não irá ocorrer. MOLÉCULAS MENSAGEIRAS Os neurotransmissores (NT) são moléculas de mensageiros químicos no sistema nervoso. O processo de neurotransmissão envolve a síntese, estocagem e liberação de um neurotransmissor; a reação do neurotransmissor com receptor; e o término da ação do receptor. Os neurotransmissores são sintetizados no citoplasma do axônio terminal. Após a síntese, as moléculas dos NT são estocadas no terminal axônico em minúsculos sacos ligados a membrana, denominado vesículas sinápticas. Pode haver milhares de vesículas estocadas em um único terminal, cada uma contendo 10 mil a 100 mil moléculas transmissoras. A vesícula protege os NT contra a destruição enzimática no terminal nervoso. A chegada de um impulso em um terminal nervoso leva a vesícula a se movimentar para a membrana da célula e liberar suas moléculas de transmissores na fenda sináptica. Os NT exercem suas ações através de proteínas específicas, denominadas receptores, na membrana pós-sináptica. Em cada caso a interação entre um transmissor e um receptor resulta em uma resposta fisiológica específica. Por exemplo, acetilcolina é excitatória, quando liberada em uma junção mioneural, e inibitória, quando liberado no nodo sinoatrial no coração. A remoção rápida de um NT é necessária para manter o controle preciso da transmissão neural. O transmissor liberado pode ter entre um e três destinos: pode ser degradado até substâncias inativas por enzimas; pode ser captado de volta ao neurônio pré- sináptico em um processo denominado recaptação; ou pode se difundir no líquido intercelular, até que sua concentração esteja excessivamente baixa para influenciar a excitabilidade pós-sináptica. Acetilcolina, por exemplo, é degradada rapidamente pela acetilcolinesterase até ácido acético e colina, sendo a colina tomada de volta no neurônio présináptico para a reutilização na síntese de Ach. ANATOMIA MACROSCÓPICA DA MEDULA ESPINAL É o órgão mais simples do SN, onde o tubo neural foi menos modificado. Neuroliga UIT Página 9

10 Cranialmente a medula se limita com o bulbo, aproximadamente ao nível do forame magno do osso occipital. O limite caudal da medula tem importância clínica e no adulto situa-se geralmente na 2ª vértebra lombar. Na medula, a substância cinzenta se localiza por dentro da substância branca e apresenta forma de borboleta. No centro da substância cinzenta, se localiza o canal central da medula que é o resquício da luz do tubo neural. A substância branca é formada por fibras, a maioria delas mielínicas, que sobem e descem na medula e que podem ser agrupadas de cada lado em três funículos: anterior, lateral e posterior. Existem 31 pares de nervos espinais aos quais correspondem 31 segmentos medulares assim distribuídos: 8 cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e, geralmente um coccígeo. No adulto, após o término da medula no nível de L2, contém apenas as meninges e as raízes nervosas dos últimos nervos espinais, que, dispostas em torno do cone medular e filamento terminal, constituem em conjunto, a cauda eqüina. Devido à diferença de crescimento entre a coluna vertebral e a medula espinal após o 4º mês de via intra-uterina, no adulto, as vértebras T11 e T12 não estão relacionadas com os segmentos medulares de mesmo nome, mas sim com os segmentos lombares. Assim uma lesão na vértebra T12, pode afetar medula lombar. Entre os níveis das vértebras C2 e T10, adiciona-se 2 ao numero do processo espinhoso da vértebra e tem-se o número do segmento medular subjacente. Aos processos espinhos T11 e T12, correspondem os 5 segmentos lombares, enquanto L1 corresponde aos 5 sacrais. Neuroliga UIT Página 10

11 Como todo o sistema nervoso central, a medula é envolvida por membranas conjuntivas fibrosas denominadas meninges. As superfícies da medula espinal, do cérebro e dos nervos segmentares estão cobertas por uma delicada camada de tecido conjuntivo denominado pia-máter. Os vasos sanguíneos da superfície bem como os que penetram no cérebro e na medula espinal estão encapsulados nessa camada tissular protetora. Uma segunda camada avascular, muito delicada e à prova de água, denominada aracnóide, engloba todo SNC. O líquido cefalorraquidiano (LCR) está contido no espaço subaracnóide. Externamente à aracnóide encontra-se uma bainha contínua de tecido conjuntivo forte, a dura-máter, que promove a principal proteção para o cérebro e a medula espinal. Ela envolve toda a medula formando um saco dural e termina em um fundo de saco ao nível da vértebra S2. A dura craniana freqüentemente se divide em duas camadas, servindo a camada externa como o periósteo da superfície mais interna do crânio. A camada interna da dura forma duas dobras principais, a primeira uma dobra longitudinal denominada foice cerebral, separa os hemisférios cerebrais e funde-se com uma segunda dobra transversa, chamada tentório cerebelar. O tentório cerebelar age como uma rede, sustentando os lobos occipitais acima do cerebelo. O tentório e a foice do cérebro normalmente sustentam e protegem o cérebro, que flutua no LCR dentro do espaço fechado. Entretanto, durante traumatismo extremo, as bordas agudas de tais dobras podem lesar o cérebro. As lesões que ocupam espaço, como os tumores e hematomas que apresentam crescimento, podem esmagar o cérebro contra essas bordas ou através da incisura do tentório. Como conseqüência, o tecido cerebral pode ser comprimido, contundido ou destruído, freqüentemente provocando déficits permanentes. Sabe-se que o saco dural e a aracnóide acompanhada por ele terminam em S2, enquanto a medula termina mais acima, em L2. Não havendo perigo de lesão medular, é entre estes dois níveis que é a área ideal para a introdução de uma agulha no espaço subaracnóideo, o que é feito com as seguintes finalidades: (1) retirada de líquor para fins terapêuticos ou de Neuroliga UIT Página 11

12 diagnóstico; (2) medida da pressão de líquor; (3) introdução de substâncias que aumentam o contraste das radiografias; (4) introdução de anestésicos nas chamadas anestesias raquidianas. SISTEMA VENTRICULAR E LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO (LCR) O sistema ventricular é uma série de cavidades preenchidas com LCR no cérebro. O LCR é o líquido de sustentação que proporciona sustentação e proteção no qual o cérebro e a medula espinal flutuam. O LCR ajuda a manter um meio iônico constante, que funciona como um meio para difusão dos nutrientes, eletrólitos e produtos metabólicos finais no líquido extracelular que circunda os neurônios do SNC e as células da glia. Como preenche o espaço subaracnóide ao redor do SNC, uma força física direcionada para o crânio ou a coluna é, até certo ponto, dispersada e amortecida. O revestimento dos ventrículos e do canal central da medula espinal é denominado epêndima. O LCR é produzido por minúsculas massas avermelhadas de capilares especializados, oriundos da pia-máter, denominados plexo coróide, que se projetam nos ventrículos. O LCR é um ultrafiltrado do plasma sanguíneo, composto de 99% de água com outros constituintes, tornando o semelhante à composição do líquido extracelular cerebral. Os seres humanos secretam aproximadamente 500 ml de LCR por dia. Entretanto, apenas aproximadamente 150 ml são encontrados no sistema ventricular em determinado momento, significando que o LCR é continuamente absorvido. A reabsorção do LCR nos sistema vascular ocorre ao longo das laterais do seio sagital superior na fossa anterior e fossa média. Essa reabsorção ocorre por meio de um gradiente de pressão. Neuroliga UIT Página 12

13 BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA (BHE) A BHE depende das características únicas dos capilares cerebrais. As células endoteliais dos capilares cerebrais estão ligadas por junções impermeáveis contínuas. Além disso, a maioria dos capilares cerebrais é completamente circundada por uma membrana basal e pelos processos das células de sustentação do cérebro, os astrócitos. A BHE permite a passagem de substâncias essenciais, embora exclua materiais indesejáveis. Os sistemas de transporte reverso removem os materiais oriundos do cérebro. As moléculas grandes, como proteínas e os peptídeos, são praticamente excluídas da BHE. As lesões cerebrais agudas, como traumatismos e infecções, aumentam a permeabilidade da BHE e alteram as concentrações cerebrais de proteínas, água e eletrólitos. A BHE impede que muitas drogas penetrem no cérebro. Por outro lado, muitas moléculas solúveis em lipídios atravessam as camadas lipídicas da barreira hematoencefálica com facilidade. Algumas drogas são muito solúveis, como o cloranfenicol, álcool, nicotina e a heroína penetram prontamente no cérebro. Os capilares cerebrais são muito mais permeáveis ao nascimento do que na idade adulta, e a BHE desenvolve-se durante os primeiros anos de vida. Em lactentes intensamente ictéricos, a bilirrubina pode atravessar a BHE imatura, e produzir lesão cerebral. Nos adultos, a barreira madura impede que a bilirrubina penetre no cérebro, e o sistema nervoso não é afetado. Neuroliga UIT Página 13

14 TRONCO ENCEFÁLICO O tronco encefálico interpõe entre a medula e o diencéfalo, situando-se ventralmente ao cerebelo. Na sua constituição entram corpos de neurônios que se agrupam em núcleos e fibras ervosas, que, por sua vez, se agrupam em feixes denominados tractos, fascículos ou lemniscos. Muitos dos núcleos do tronco encefálico recebem ou emitem fibras nervosas que entram na constituição dos nervos cranianos. Dos 12 pares de nervos cranianos, 10 fazem conexão com o tronco encefálico. Divide-se em bulbo (caudalmente), mesencéfalo (cranialmente) e ponte situada entre ambos. CEREBELO Órgão do sistema nervoso supra-segmentar, deriva da parte dorsal do mesencéfalo e fica situado dorsalmente ao bulbo e à ponte, contribuindo para a formação do tecto do quarto ventrículo. Está separado do lobo occipital do cérebro por uma prega de dura-máter, denominada tenda do cerebelo É constituído por um centro de substância branca, o corpo medula do cerebelo, revestido externamente por uma fina camada de substância cinzenta, o córtex cerebelar. Difere fundamentalmente do cérebro porque funciona sempre em nível involuntário e inconsciente, sendo sua função exclusivamente motora. O estudo dos principais sintomas que ocorrem quando o cerebelo é lesado é muito importante. Esses sintomas podem ser agrupados em três categorias: (1) incoordenação motora ataxia; (2) perda do equilíbrio; (3) diminuição do tônus da musculatura esquelética hipotonia. Obs: Efeito tóxico que o álcool exerce sobre as células de Purkinje Neuroliga UIT Página 14

15 DIENCÉFALO Juntamente com o telencéfalo forma o cérebro. O cérebro é a porção mais desenvolvida e mais importante do encéfalo, ocupando cerca de 80% da cavidade craniana. O diencéfalo compreende as seguintes partes: tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo, todas em relação com o III ventrículo. Tálamo são duas massas volumosas de substância cinzenta; o hipotálamo é uma área relativamente pequena, situada abaixo do tálamo com importantes funções, relacionado principalmente com o controle da atividade visceral; o epitálamo limita posteriormente o III ventrículo, acima do sulco hipotalâmico, seu elemento mais importante é a glândula pineal; o subtálamo compreende a zona de transição entre o diencéfalo e o tegmento do mesencéfalo. TELENCÉFALO Compreende os dois hemisférios cerebrais. Os dois hemisférios são incompletamente separados pela fissura longitudinal do cérebro. A superfície do cérebro apresenta depressões denominadas sulcos, que delimitam os giros. A existência dos sulcos permite considerável aumento da superfície sem grande aumento do volume cerebral e sabe-se que cerca de dois terços da área ocupada pelo córtex cerebral estão escondidos nos sulcos. Em cada hemisfério cerebral, os dois sulcos mais importantes são o sulco lateral e o sulco central. De modo geral, as áreas situadas adiante do sulco central relacionam-se com a motricidade, enquanto as situadas atrás deste sulco relacionam-se com a sensibilidade. O córtex cerebral é a fina camada de substancia cinzenta que reveste o centro branco medular no cérebro. No córtex cerebral chegam impulsos provenientes de todas as vias da sensibilidade que ai se tornam conscientes e são interpretadas. Do córtex saem os impulsos nervosos que iniciam e comandam os movimentos voluntários e com ele estão relacionados os fenômenos psíquicos. A divisão anatômica em lobos não corresponde a uma divisão funcional ou estrutural, pois em um mesmo lobo temos áreas corticais de funções e estruturas muito diferentes. Do ponto de vista funcional, as áreas corticais não são homogêneas, como se acreditava no século XIX. A primeira comprovação desse fato foi feita pelo cirurgião francês Broca, que pôde correlacionar Neuroliga UIT Página 15

16 lesões em áreas restritas do lobo frontal com a perda da linguagem falada. Depois disso, alguns autores fizeram assim o primeiro mapeamento da área motora do córtex, estabelecendo assim pela primeira vez o conceito de somatotopia das áreas corticais, ou seja, que existe correspondência entre determinadas áreas corticais e certas partes do corpo. As várias áreas funcionais do córtex foram inicialmente classificadas em dois grandes grupos: áreas de projeção e áreas de associação. As de projeção são as que recebem ou dão origem a fibras relacionadas diretamente com a sensibilidade e com a motricidade (áreas primárias). As demais áreas são consideradas de associação e de modo geral, então relacionadas a funções psíquicas complexas (áreas secundárias e terciárias). Para representar a somatotopia, dois autores imaginaram um homúnculo sensitivo de cabeça para baixo no giro pós-central. Essa somatotopia é fundamentalmente igual para a área motora. Neuroliga UIT Página 16

17 VASCULARIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL E BARREIRAS ENCEFÁLICAS Não existe circulação linfática, que no tecido nervoso é substituída por circulação liquórica. O fluxo sanguíneo cerebral é muito elevado, sendo superado apenas pelo do rim e do coração. O fluxo é diretamente proporcional a pressão arterial e inversamente proporcional a resistência cérebro vascular. Verificou-se que o fluxo sanguíneo é maior nas áreas mais ricas em sinapse, de tal modo que, na substância cinzenta, ele é maior que na branca, o que obviamente está relacionado com a maior atividade metabólica da substância cinzenta. O encéfalo é irrigado pelas artérias carótidas internas e vertebrais (subclávia), originadas no pescoço, onde, entretanto, não dão nenhum ramo importante. Na base do crânio estas artérias formam um polígono anastomótico, o polígono Arterial-Encefálico ou de Willis, de onde saem às principais artérias para a vascularização cerebral, as artérias cerebrais. Elas têm de um modo geral, paredes finas e este é um fator que torna as artérias cerebrais especialmente propensas às hemorragias. No homem, há quase uma independência entre as circulações arteriais intracraniana e extracraniana. Entretanto, é de grande importância a anastomose entra a artéria angular, derivada da carótida externa, e a artéria nasal, ramo da artéria oftálmica, que por sua vez deriva da carótida interna. Esta anastomose pode manter a circulação da órbita e de parte das vias ópticas em casos de obstrução da carótida interna. O polígono arterial-encefálico é sede de muitas variações, que tornam imprevisível o seu comportamento diante de um determinado quadro de obstrução vascular. Existem três artérias cerebrais, a cerebral anterior, média e posterior. Cada uma delas é responsável pela vascularização de um território cortical: Artéria Cerebral Anterior dirige-se para diante e para cima, ganha a fissura longitudinal do cérebro. Distribui-se também para a parte mais alta da face súpero-lateral de cada Neuroliga UIT Página 17

18 hemisfério, onde se limita com o território da cerebral média. A obstrução de uma das artérias cerebrais anteriores causa paralisia e diminuição da sensibilidade do membro inferior do lado oposto (somatotopia). Artéria Cerebral Média percorre o sulco lateral em toda sua extensão, distribuindo ramos que vascularizam a maior parte da face súpero-lateral de cada hemisfério. Este território compreende áreas corticais importante, como a área motora, a área somestésica, o centro da palavra falada e outras. Artéria Cerebral Posterior dirigem-se para trás, contornando o pedúnculo cerebral e, percorrendo a face inferior do lobo temporal, ganham o lobo occipital. Irriga a área visual situada no lobo occipital. As veias do encéfalo, de um modo geral, não acompanham as artérias. Drenam para os seios da dura-máter, de onde o sangue converge para as veias jugulares internas. O leito venoso do encéfalo é muito maior que o arterial Denomina-se dermátomo o território cutâneo inervado por fibras de uma única raiz dorsal. O dermátomo recebe o nome da raiz que o inerva. Conhecendo-se o território cutâneo de distribuição dos nervos periféricos e o mapa dos dermátomos, pode-se, diante de um quadro Neuroliga UIT Página 18

19 de perda de sensibilidade cutânea, determinar se a lesão foi em um nervo periférico, na medula ou nas raízes espinais. SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO A habilidade de manter a homeostase e realizar as atividades da vida diária em um meio em constante mudança física está bastante envolvida com o sistema nervoso autônomo (SNA), o qual opera ao nível subconsciente e está envolvido na regulação, ajuste e coordenação das funções viscerais vitais, como a pressão arterial e o fluxo sanguíneo, temperatura corporal, respiração, digestão, metabolismo e eliminação. Ruborização, palidez, palpitação, boca seca, mãos úmidas são diversas expressões emocionais mediadas através do SNA. Assim como ocorre com o sistema nervoso somático, o SNA é representado tanto no SNC quanto no SNP. Tradicionalmente, o SNA é definido como um sistema eferente geral que inerva os órgãos viscerais. O fluxo eferente do SNA tem duas divisões: sistema nervoso simpático e sistema nervoso parassimpático. As informações aferentes para o SNA são proporcionadas por neurônios aferentes viscerais, geralmente não considerados parte do SNA. As funções do SN simpático consistem na manutenção da temperatura corporal bem como ajuste do fluxo sanguíneo e da pressão arterial. O sistema simpatoadrenal também pode secretar como uma unidade, quando existe uma ameaça crítica à integridade do indivíduo, ou seja resposta de luta e fuga. Durante uma situação de estresse, a freqüência cardíaca aumenta; a pressão arterial aumenta; o fluxo sanguíneo passa do trato gastrointestinal e da Neuroliga UIT Página 19

20 pele para os músculos esqueléticos e o cérebro; a glicose sanguínea aumenta; os bronquíolos e as pupilas dilatam; os esfíncteres do estômago, do intestino, bem como o interno da uretra contraem-se; a taxa de secreção das glândulas exócrinas envolvidas na digestão diminui. Diferentemente do SN simpático, as funções do SN parassimpático estão relacionadas à conservação de energia, reposição e estocagem de recursos (anabolismo), bem como a manutenção das funções dos órgãos durante os períodos de atividade mínima. O SN parassimpático desacelera a freqüência cardíaca; estimula a função gastrointestinal e da bexiga; bem como contrai a pupila. As duas divisões do sistema nervoso autônomo são tidas como antagônicas e opostas, com exceção das funções como transpiração e a regulação do diâmetro dos vasos sanguíneos arteriolares que são exclusivamente regulados pelo simpático. Os neurônios do sistema nervoso simpático localizam-se basicamente nos segmentos torácicos e lombares superiores (T1 a L2) da medula espinal divisão toracolombar do SNA. Já as fibras pré-ganglionares do sistema nervoso parassimpático, também conhecida como divisão craniossacral do SNA, originam-se em alguns segmentos do tronco cerebral e segmentos sacrais da medulas espinal. Neuroliga UIT Página 20

21 Neuroliga UIT Página 21

SISTEMA NERVOSO. Professora: Daniela Carrogi Vianna

SISTEMA NERVOSO. Professora: Daniela Carrogi Vianna SISTEMA NERVOSO Professora: Daniela Carrogi Vianna SISTEMA NERVOSO O sistema Nervoso é um todo. Sua divisão em partes tem um significado exclusivamente didático, pois as várias partes estão intimamente

Leia mais

Sistema Nervoso Professor: Fernando Stuchi

Sistema Nervoso Professor: Fernando Stuchi Fisiologia Animal Sistema Nervoso Sistema Nervoso Exclusivo dos animais, vale-se de mensagens elétricas que caminham pelos nervos mais rapidamente que os hormônios pelo sangue. Mantido vivo pela eletricidade,

Leia mais

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto ANATOMIA HUMANA Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto Tecido Nervoso Compreende basicamente dois tipos celulares Neurônios unidade estrutural e funcional

Leia mais

SISTEMA NERVOSO 2 Profº Moisés Araújo

SISTEMA NERVOSO 2 Profº Moisés Araújo SISTEMA NERVOSO 2 Profº Moisés Araújo www.bioloja.com EMBRIOGÊNESE DO SN DIVISÃO DO SN O SISTEMA NERVOSO O SNC recebe, analisa e integra informações. É o local onde ocorre a tomada de decisões e o envio

Leia mais

Sistema Nervoso Organização Geral

Sistema Nervoso Organização Geral Sistema Nervoso Organização Geral O encéfalo é o centro da razão e da inteligência: cognição, percepção, atenção, memória e emoção, Também é responsável pelo controle da postura e movimentos, Permite o

Leia mais

SISTEMA NERVOSO. Juntamente com o sistema endócrino, capacitam o organismo a:

SISTEMA NERVOSO. Juntamente com o sistema endócrino, capacitam o organismo a: SISTEMA NERVOSO Juntamente com o sistema endócrino, capacitam o organismo a: perceber as variações do meio (interno e externo), a difundir as modificações que essas variações produzem executar as respostas

Leia mais

FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO HUMANO

FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO HUMANO FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO HUMANO Controle do funcionamento do ser humano através de impulsos elétricos Prof. César Lima 1 Sistema Nervoso Função: ajustar o organismo animal ao ambiente. Perceber e

Leia mais

Sistema Nervoso. Função: ajustar o organismo animal ao ambiente.

Sistema Nervoso. Função: ajustar o organismo animal ao ambiente. Sistema Nervoso Função: ajustar o organismo animal ao ambiente. Perceber e identificar as condições ambientais externas e as condições internas do organismo 1 LOCALIZAÇÃO: SISTEMA NERVOSO - CORPOS CELULARES:

Leia mais

SISTEMA NERVOSO A FUNÇÃO GERAL

SISTEMA NERVOSO A FUNÇÃO GERAL SISTEMA NERVOSO O Sistema Nervoso se divide em a) Sistema Nervoso Central e b) Sistema Nervoso Periférico. No sistema nervoso central existem dois tipos de células: a) os neurônios e b) as células da glia

Leia mais

SISTEMA NERVOSO PARTE 1

SISTEMA NERVOSO PARTE 1 SISTEMA NERVOSO PARTE 1 1 TECIDO NERVOSO 1. O sistema nervoso é dividido em: SISTEMA NERVOSO CENTRAL e SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 2. A unidade básica = célula nervosa NEURÔNIO 3. Operam pela geração de

Leia mais

Sistema Nervoso. Corpo celular constituída pela membrana, organelas e núcleo celular.

Sistema Nervoso. Corpo celular constituída pela membrana, organelas e núcleo celular. Neurônio Sistema Nervoso Corpo celular constituída pela membrana, organelas e núcleo celular. Dendritos prolongamentos ramificados que captam os estímulos nervosos. Axônio prolongamento único e responsável

Leia mais

Introdução ao Sistema Nervoso - O Encéfalo

Introdução ao Sistema Nervoso - O Encéfalo Introdução ao Sistema Nervoso - O Encéfalo Profa Juliana Normando Pinheiro Morfofuncional V juliana.pinheiro@kroton.com.br O sistema nervoso é um sistema complexo de comunicação e controle no corpo animal.

Leia mais

SISTEMA NERVOSO FUNÇÕES

SISTEMA NERVOSO FUNÇÕES SISTEMA NERVOSO FUNÇÕES Deteta informação sensorial Processa e responde à informação sensorial (integração) Mantém a homeostasia Centro das atividades mentais Controla os movimentos do corpo através dos

Leia mais

Organização do sistema nervoso

Organização do sistema nervoso Sistema nervoso Organização do sistema nervoso Sistema Nervoso Central (SNC) O encéfalo: O encéfalo dos mamíferos é dividido em: telencéfalo (cérebro), diencéfalo (tálamo, epitálamo e hipotálamo), mesencéfalo

Leia mais

Sistema Nervoso. Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico (SNP) Cérebro. Cerebelo. Encéfalo. Mesencéfalo Ponte Bulbo Medula

Sistema Nervoso. Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico (SNP) Cérebro. Cerebelo. Encéfalo. Mesencéfalo Ponte Bulbo Medula Introdução O corpo humano é coordenado por dois sistemas: o nervoso e o endócrino. O sistema nervoso é o que coordena, por meio da ação dos neurônios, as respostas fisiológicas, como a ação dos músculos

Leia mais

Sistema Nervoso. Aula Programada Biologia. Tema: Sistema Nervoso

Sistema Nervoso. Aula Programada Biologia. Tema: Sistema Nervoso Aula Programada Biologia Tema: Sistema Nervoso 1) Introdução O sistema nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua função é perceber e identificar as condições ambientais externas,

Leia mais

Sistema Nervoso. Divisão Anatômica e Funcional 10/08/2010. Sistema Nervoso. Divisão. Funções gerais. Sistema nervoso central (SNC)

Sistema Nervoso. Divisão Anatômica e Funcional 10/08/2010. Sistema Nervoso. Divisão. Funções gerais. Sistema nervoso central (SNC) Sistema Nervoso Divisão Anatômica e Funcional Sistema Nervoso Divisão Sistema nervoso central (SNC) Sistema nervoso periférico (SNP) Partes Encéfalo Medula espinhal Nervos Gânglios Funções gerais Processamento

Leia mais

Sistema Nervoso Professor: Fernando Stuchi

Sistema Nervoso Professor: Fernando Stuchi Fisiologia Animal Sistema Nervoso Sistema Nervoso Exclusivo dos animais, vale-se de mensagens elétricas que caminham pelos nervos mais rapidamente que os hormônios pelo sangue. Mantido vivo pela eletricidade,

Leia mais

Sistema Nervoso. Funções. - Controla as funções orgânicas do organismo - Integração com o meio ambiente NEURÔNIOS. Estímulo do meio ambiente

Sistema Nervoso. Funções. - Controla as funções orgânicas do organismo - Integração com o meio ambiente NEURÔNIOS. Estímulo do meio ambiente Sistema Nervoso Funções - Controla as funções orgânicas do organismo - Integração com o meio ambiente Estímulo do meio ambiente Interpretação Desencadeamento de resposta adequada NEURÔNIOS Divisão Anatômica

Leia mais

SISTEMA NERVOSO 2014

SISTEMA NERVOSO 2014 SISTEMA NERVOSO 2014 SISTEMA NERVOSO OBJETIVOS Conhecer a organização do Sistema Nervoso. Descrever a constituição do Tecido Nervoso. Denominar as partes do Sistema Nervoso Central (SNC) e do Sistema Nervoso

Leia mais

Projeto Medicina. Dr. Onésimo Duarte Ribeiro Júnior Professor Assistente da Disciplina de Anestesiologia da Faculdade de Medicina do ABC

Projeto Medicina. Dr. Onésimo Duarte Ribeiro Júnior Professor Assistente da Disciplina de Anestesiologia da Faculdade de Medicina do ABC Projeto Medicina Dr. Onésimo Duarte Ribeiro Júnior Professor Assistente da Disciplina de Anestesiologia da Faculdade de Medicina do ABC Neurociência DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO Sistema Nervoso Central Sistema

Leia mais

Resumo de fisiologia. Sistema Nervoso. Nome: Curso: Data: / /

Resumo de fisiologia. Sistema Nervoso. Nome: Curso: Data: / / Resumo de fisiologia Sistema Nervoso Nome: Curso: Data: / / 1 - Organização dos tecidos biológicos CÉLULA TECIDO ORGÃO SISTEMA - SER 2 - Estrutura Do Sistema Nervoso Características a. Apresenta-se com

Leia mais

SISTEMA NERVOSO. Condução do impulso nervoso 11/06/2012. Tipos celulares:

SISTEMA NERVOSO. Condução do impulso nervoso 11/06/2012. Tipos celulares: SISTEMA NERVOSO Percepção e interpretação de estímulos internos e externos; Tipos celulares: - Neurônios condução de impulsos nervosos - Células da Glia manutenção dos neurônios Elaboração de respostas

Leia mais

Divisão anatômica 15/09/2014. Sistema Nervoso. Sistema Nervoso Função. Sistema Nervoso Estrutura. Cérebro Cerebelo Tronco encefálico ENCÉFALO

Divisão anatômica 15/09/2014. Sistema Nervoso. Sistema Nervoso Função. Sistema Nervoso Estrutura. Cérebro Cerebelo Tronco encefálico ENCÉFALO Função o sistema nervoso é responsável pelo controle do ambiente interno e seu relacionamento com o ambiente externo (função sensorial), pela programação dos reflexos na medula espinhal, pela assimilação

Leia mais

Centro Estadual de Educação Profissional Dr. Brasílio Machado. Sistema Nervoso

Centro Estadual de Educação Profissional Dr. Brasílio Machado. Sistema Nervoso Curso: carolinanico@hotmail.com Centro Estadual de Educação Profissional Dr. Brasílio Machado X Função: Sistema Nervoso Coordenar e integrar as diversas funções do organismo, contribuindo para seu equilíbrio

Leia mais

Fisiologia do Sistema Nervoso

Fisiologia do Sistema Nervoso FORMAÇÃO DO TUBO NEURAL Fisiologia do Sistema Nervoso Curso: Biologia Profa. EMBRIOGÊNESE DO SN DIVISÃO DO SN 1 SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO Diversidade celular SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO NERVOS SOMÁTICO

Leia mais

SISTEMA NERVOSO. Disciplina: Biologia Série: 2ª série EM - 1º TRIM Professora: Ivone Azevedo da Fonseca Assunto: Sistema Nervoso

SISTEMA NERVOSO. Disciplina: Biologia Série: 2ª série EM - 1º TRIM Professora: Ivone Azevedo da Fonseca Assunto: Sistema Nervoso Disciplina: Biologia Série: 2ª série EM - 1º TRIM Professora: Ivone Azevedo da Fonseca Assunto: Sistema Nervoso SISTEMA NERVOSO Nos organismos menos complexos as funções de comunicação entre as várias

Leia mais

SISTEMA NERVOSO CENTRAL E SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO. DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais)

SISTEMA NERVOSO CENTRAL E SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO. DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais) Anatomia e Fisiologia Humana SISTEMA NERVOSO CENTRAL E SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais) 1ª edição novembro/2006-1 - SISTEMA NERVOSO CENTRAL E SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO SUMÁRIO

Leia mais

Sistema nervoso Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico

Sistema nervoso Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico SISTEMA NERVOSO Sistema nervoso Funções: Coordena o funcionamento dos outros sistemas. Controla os movimentos (voluntários e involuntários). É responsável pela recepção de estímulos externos e pela resposta

Leia mais

BIO E EXTENSIVO AULA 30

BIO E EXTENSIVO AULA 30 BIO E EXTENSIVO AULA 30 30.01 - Uma célula nervosa (neurônio) é constituída basicamente por: corpo celular, onde se encontram as organelas e o núcleo; dendritos, que são ramificações que recebem o estímulo

Leia mais

Matéria: biologia Assunto: fisiologia humana Sistema NERVOSO Prof. Enrico blota

Matéria: biologia Assunto: fisiologia humana Sistema NERVOSO Prof. Enrico blota Matéria: biologia Assunto: fisiologia humana Sistema NERVOSO Prof. Enrico blota Biologia FISIOLOGIA HUMANA SISTEMA NERVOSO Tem por função receber, associar, armazenar ou emitir informações garantindo assim

Leia mais

ANATOMIA HUMANA II. Roteiro SISTEMA NERVOSO. Enfermagem. Sistema Nervoso. Prof. Me. Fabio Milioni 17/09/2015

ANATOMIA HUMANA II. Roteiro SISTEMA NERVOSO. Enfermagem. Sistema Nervoso. Prof. Me. Fabio Milioni 17/09/2015 ANATOMIA HUMANA II Enfermagem Sistema Nervoso Prof. Me. Fabio Milioni Roteiro SISTEMA NERVOSO Conceito Função Divisão Sistema Nervoso Central Tecido Nervoso Cerebelo Diencéfalo Telencéfalo Meninges Líquor

Leia mais

O corpo humano está organizado desde o mais simples até o mais complexo, ou seja, do átomo microscópico ao complexo organismo humano macroscópico.

O corpo humano está organizado desde o mais simples até o mais complexo, ou seja, do átomo microscópico ao complexo organismo humano macroscópico. 1 O corpo humano está organizado desde o mais simples até o mais complexo, ou seja, do átomo microscópico ao complexo organismo humano macroscópico. Note essa organização na figura abaixo. - Átomos formam

Leia mais

O sistema nervoso esta dividido em duas partes:

O sistema nervoso esta dividido em duas partes: 1 FISIOLOGIA HUMANA I Neuromuscular Prof. MsC. Fernando Policarpo 2 Conteúdo: Estrutura do Sistema Nervoso Central (SNC) e Periférico (SNP). Elementos do Tecido Nervoso. Mecanismos de Controle Muscular.

Leia mais

Tecido Nervoso. 1) Introdução

Tecido Nervoso. 1) Introdução 1) Introdução O sistema nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua função é perceber e identificar as condições ambientais externas, bem como as condições reinantes dentro do

Leia mais

INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO DOS ANIMAIS. Prof. Ismar Araújo de Moraes Departamento de Fisiologia e Farmacologia

INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO DOS ANIMAIS. Prof. Ismar Araújo de Moraes Departamento de Fisiologia e Farmacologia INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO DOS ANIMAIS Prof. Ismar Araújo de Moraes Departamento de Fisiologia e Farmacologia 1 O sistema nervoso é o mais complexo e diferenciado do organismo, sendo o primeiro a se

Leia mais

7.012 Conjunto de Problemas 8

7.012 Conjunto de Problemas 8 7.012 Conjunto de Problemas 8 Questão 1 a) A figura abaixo é um esquema generalizado de um neurônio. Identifique suas partes. 1 Dendritos, 2 corpo da célula e 3 axônio. b) Qual é a função de um axônio?

Leia mais

NOÇÕES DE NEUROANATOMIA

NOÇÕES DE NEUROANATOMIA Divisões do Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Central Encéfalo Medula Espinhal Sistema Nervoso Periférico Nervos Espinhais Nervos Cranianos Gânglios Periféricos 1 Os órgãos do SNC são protegidos

Leia mais

Sistema neuro-hormonal

Sistema neuro-hormonal Unidade 4 Sistema neuro-hormonal O que é o sistema neuro-hormonal? + Sistema nervoso Sistema hormonal O que é o sistema neuro-hormonal? Qualquer alteração no exterior ou no interior do corpo! corresponde

Leia mais

CAPÍTULO 6 TECIDO MUSCULAR

CAPÍTULO 6 TECIDO MUSCULAR CAPÍTULO 6 TECIDO MUSCULAR 1 Características Histológicas O tecido muscular é constituído por células alongadas que possuem grande quantidade de filamentos citoplasmáticos com proteínas contráteis. Esse

Leia mais

POTENCIAL ELÉTRICO. alvaro.unespbauru@hotmail.com

POTENCIAL ELÉTRICO. alvaro.unespbauru@hotmail.com POTENCIAL ELÉTRICO alvaro.unespbauru@hotmail.com Potenciais elétricos Potencial de membrana: é a diferença de potencial elétrico, em Volts (V), gerada a partir de um gradiente eletroquímico através de

Leia mais

Desenvolvimento do SISTEMA NERVOSO

Desenvolvimento do SISTEMA NERVOSO Desenvolvimento do SISTEMA NERVOSO INTRODUÇÃO divisões do sistema nervoso DIVISÕES DO SISTEMA NEVOSO Sistema Nervoso Central (SNC): DERIVADO DO TUBO NEURAL consiste em encéfalo e medula espinhal Sistema

Leia mais

NEUROFISIOLOGIA ORGANIZAÇÃO GERAL:

NEUROFISIOLOGIA ORGANIZAÇÃO GERAL: NEUROFISIOLOGIA O Sistema Nervoso (SN) e o Sistema Endócrino (hormonal) desempenham a maioria das funções de controle do organismo - O SN controla atividades RÁPIDAS: contração muscular, eventos viscerais

Leia mais

Roteiro. Contracao muscular e potencial de acao. Musculo cardiaco caracteristicas da contracao do musculo cardiaco

Roteiro. Contracao muscular e potencial de acao. Musculo cardiaco caracteristicas da contracao do musculo cardiaco Roteiro Contracao muscular e potencial de acao Musculo cardiaco caracteristicas da contracao do musculo cardiaco Impulsos eletricos no coracao Sistema nervoso simpatico e parassimpatico e a atividade cardiaca

Leia mais

Aula III Classificação do Sistema Nervoso segundo Critérios Funcionais. (Transcrição da aula vídeo)

Aula III Classificação do Sistema Nervoso segundo Critérios Funcionais. (Transcrição da aula vídeo) Aula III Classificação do Sistema Nervoso segundo Critérios Funcionais (Transcrição da aula vídeo) Hoje vamos estudar uma nova forma de classificação do Sistema Nervoso. Seguiremos os princípios que nortearam

Leia mais

Sistema Nervoso Autônomo

Sistema Nervoso Autônomo FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Sistema Nervoso Autônomo Prof. Gerardo Cristino Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br Objetivos de Aprendizagem

Leia mais

Prof. Laila Bekai 7ª série - Ciências

Prof. Laila Bekai 7ª série - Ciências Prof. Laila Bekai 7ª série - Ciências SISTEMA NERVOSO Sistema nervoso central (SNC) Sistema nervoso periférico (SNP) Encéfalo Medula espinhal SNP autônomo SNP somático Parassimpático Simpático Nervos motores

Leia mais

PSICOLOGIA. Sistema Nervoso. Prof. Helder Mauad/UFES 13/9/2011. Élio Waichert Júnior

PSICOLOGIA. Sistema Nervoso. Prof. Helder Mauad/UFES 13/9/2011. Élio Waichert Júnior Sistema Nervoso Autônomo PSICOLOGIA Élio Waichert Júnior Sistema Nervoso Central: Encéfalo (cérebro, bulbo, ponte, cerebelo) Medula Sistema Nervoso Sistema Nervoso Periférico: Nervos Periféricos 12 craniais

Leia mais

Sistema Nervoso. Msc. Roberpaulo Anacleto

Sistema Nervoso. Msc. Roberpaulo Anacleto Sistema Nervoso Msc. Roberpaulo Anacleto Tecido nervoso Anatomicamente o sistema nervoso esta dividido em: Sistema nervoso central (SNC) encéfalo e espinal medula Sistema nervoso periférico (SNP) nervos

Leia mais

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 1- Que órgão do sistema nervoso central controla nosso ritmo respiratório? Bulbo 2- Os alvéolos são formados por uma única camada de células muito finas. Explique como

Leia mais

Elementos Estruturais e Funcionais do Sistema Nervoso

Elementos Estruturais e Funcionais do Sistema Nervoso CÉREBRO Cérebro O ser humano define-se por uma multiplicidade de caraterísticas que o distinguem dos outros animais. O seu organismo é constituído por um conjunto de orgãos e sistemas que se relacionam

Leia mais

Regulação nervosa e hormonal Sistema nervoso Sistema hormonal Natureza das mensagens nervosas e hormonais Desequilíbrios e doenças

Regulação nervosa e hormonal Sistema nervoso Sistema hormonal Natureza das mensagens nervosas e hormonais Desequilíbrios e doenças Funcionamento e coordenação nervosa Regulação nervosa e hormonal Sistema nervoso Sistema hormonal Natureza das mensagens nervosas e hormonais Desequilíbrios e doenças No Sistema Nervoso as mensagens são

Leia mais

Envoltórios do SNC e Circulação Liquórica

Envoltórios do SNC e Circulação Liquórica FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Envoltórios do SNC e Circulação Liquórica Prof. Gerardo Cristino Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br Objetivos

Leia mais

29/03/2012. Sistema Nervoso

29/03/2012. Sistema Nervoso Tema: Sistema Nervoso Marcos Vinícius 1)Introdução O sistema nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua função é perceber e identificar as condições ambientais externas, bem como

Leia mais

Anatomia e Fisiologia Humana SISTEMA URINÁRIO. DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais)

Anatomia e Fisiologia Humana SISTEMA URINÁRIO. DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais) Anatomia e Fisiologia Humana SISTEMA URINÁRIO DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais) 1ª edição janeiro/2007 SISTEMA URINÁRIO SUMÁRIO Sobre a Bio Aulas... 03 Rins... 04 Localização... 04 Anatomia macroscópica...

Leia mais

Coordenação do Organismo

Coordenação do Organismo Sistema Nervoso Coordenação do Organismo Sistema Nervoso Sistema responsável pela transmissão de estímulos de uma zona do corpo para outra. Sistema Hormonal Sistema responsável pela síntese de substâncias

Leia mais

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 1

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 1 5. O sistema nervoso Introdução O SN é dividido estruturalmente em componentes periféricos e centrais, denominados, respectivamente, Sistema Nervoso Periférico (SNP) e Sistema Nervoso Central (SNC). O

Leia mais

SISTEMA NERVOSO. Prof.ª Leticia Pedroso

SISTEMA NERVOSO. Prof.ª Leticia Pedroso SISTEMA NERVOSO Prof.ª Leticia Pedroso SISTEMA NERVOSO Formado por bilhões de NEURÔNIOS, células especializadas, que transmitem e recebem mensagens interligando os centros nervosos aos órgãosgerando impulsos

Leia mais

fibras musculares ou miócitos

fibras musculares ou miócitos Os tecidos musculares são de origem mesodérmica e relacionam-se com a locomoção e outros movimentos do corpo, como a contração dos órgãos do tubo digestório, do coração e das artérias. As células dos tecidos

Leia mais

Professora: Patrícia Ceolin

Professora: Patrícia Ceolin Professora: Patrícia Ceolin DIVISÃO FUNCIONAL DO SN: Sistema nervoso visceral: PORQUE AS INERVAÇÕES DAS ESTRUTURAS VISCERAIS É IMPORTANTE??? Para que aconteça uma integração da atividade das vísceras na

Leia mais

Sistema circulatório

Sistema circulatório Sistema circulatório O que é: também conhecido como sistema cardiovascular é formado pelo coração e vasos sanguíneos. Tal sistema é responsável pelo transporte de nutrientes, gases, hormônios, excreções

Leia mais

O CÓRTEX MOTOR CÓRTEX MOTOR PRIMÁRIO

O CÓRTEX MOTOR CÓRTEX MOTOR PRIMÁRIO O CÓRTEX MOTOR - Movimentos VOLUNTÁRIOS executados pela ativação cortical de padrões de função armazenados em áreas medulares e encefálicas inferiores na MEDULA ESPINHAL, TRONCO CEREBRAL, GÂNGLIOS DA BASE

Leia mais

Fisiologia Animal. Sistema Nervoso. Professor: Fernando Stuchi

Fisiologia Animal. Sistema Nervoso. Professor: Fernando Stuchi Fisiologia Animal Sistema Nervoso Professor: Fernando Stuchi Sistema Nervoso Exclusivo dos animais, vale-se de mensagens elétricas que caminham pelos nervos mais rapidamente que os hormônios pelo sangue.

Leia mais

Sistema circulatório. Componentes: - Vasos sanguíneos. - Sangue (elementos figurados e plasma) - Coração

Sistema circulatório. Componentes: - Vasos sanguíneos. - Sangue (elementos figurados e plasma) - Coração Fisiologia Humana Sistema circulatório Componentes: - Sangue (elementos figurados e plasma) - Vasos sanguíneos - Coração Vasos sanguíneos Artérias Vasos com paredes espessas e elásticas por onde circula

Leia mais

Estrutura e Função dos Nervos Periféricos

Estrutura e Função dos Nervos Periféricos FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Estrutura e Função dos Nervos Periféricos Prof. Gerardo Cristino Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br Objetivos

Leia mais

TECIDO MUSCULAR CARACTERÍSTICAS

TECIDO MUSCULAR CARACTERÍSTICAS TECIDO MUSCULAR CARACTERÍSTICAS O tecido muscular é formado por células alongadas ricas em filamentos (miofibrilas), denominadas fibras musculares. Essas células tem origem mesodérmica e são muito especializadas

Leia mais

CIÊNCIAS PROVA 4º BIMESTRE 8º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ

CIÊNCIAS PROVA 4º BIMESTRE 8º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS PROVA 4º BIMESTRE 8º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ 2010 01. Ao lançar

Leia mais

Anatomia e Fisiologia Sistema Nervoso Profª Andrelisa V. Parra

Anatomia e Fisiologia Sistema Nervoso Profª Andrelisa V. Parra Tecido nervoso Principal tecido do sistema nervoso Anatomia e Fisiologia Sistema Nervoso Profª Andrelisa V. Parra Tipos celulares: - Neurônios condução de impulsos nervosos - Células da Glia manutenção

Leia mais

OS GÂNGLIOS DA BASE FUNÇÕES DOS GÂNGLIOS DA BASE

OS GÂNGLIOS DA BASE FUNÇÕES DOS GÂNGLIOS DA BASE OS GÂNGLIOS DA BASE Neurofisiologia Prof. Hélder Mauad FUNÇÕES DOS GÂNGLIOS DA BASE Ajudam a planejar e a controlar padrões complexos do movimento muscular, controlando a intensidade relativa dos movimentos

Leia mais

Sistema Muscular. Elementos de Anatomia e Fisiologia Humana

Sistema Muscular. Elementos de Anatomia e Fisiologia Humana Os ossos e as articulações fornecem a estrutura e o suporte do corpo humano mas, por si só, não conseguem mover o corpo. O movimento depende do sistema muscular e, é conseguido pela contracção e relaxamento

Leia mais

Sistema Nervoso Central (SNC)

Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Central Sistema Nervoso Periférico Sistema Endócrino O Sistema Nervoso é composto por: Sistema Nervoso Central (SNC) CENTROS NERVOSOS Sistema Nervoso Periférico (SNP) Nervos cranianos Constituição

Leia mais

SISTEMA CARDIOVASCULAR

SISTEMA CARDIOVASCULAR SISTEMA CARDIOVASCULAR Professora: Edilene biologolena@yahoo.com.br Sistema Cardiovascular Sistema Cardiovascular Composto pelo coração, pelos vasos sanguíneos e pelo sangue; Tem por função fazer o sangue

Leia mais

9/30/2014. Por que engenheiros biomédicos precisam estudar anatomia e fisiologia? Introdução. Fisiologia. Anatomia

9/30/2014. Por que engenheiros biomédicos precisam estudar anatomia e fisiologia? Introdução. Fisiologia. Anatomia Por que engenheiros biomédicos precisam estudar anatomia e fisiologia? Introdução à Anatomia e Fisiologia EN2319-Bases Biológicas para Engenharia I Reginaldo K Fukuchi Universidade Federal do ABC Por que

Leia mais

CÉLULAS NERVOSAS NEURÔNIO. O tecido nervoso é constituído de dois tipos de células: neurônio e neuróglia (células da glia)

CÉLULAS NERVOSAS NEURÔNIO. O tecido nervoso é constituído de dois tipos de células: neurônio e neuróglia (células da glia) CÉLULAS NERVOSAS O tecido nervoso é constituído de dois tipos de células: neurônio e neuróglia (células da glia) NEURÔNIO Corpo celular local onde estão presentes o núcleo, o citoplasma e estão fixados

Leia mais

Mapeamento do córtex motor

Mapeamento do córtex motor Motricidade Mapeamento do córtex motor 1. Principal região controladora para início dos movimentos voluntários: Área motora primária- Giro pré-central 2.Área somatossensorial primária (giro pós central)

Leia mais

Matéria: Biologia Assunto: Tecidos Animais - Tecido Nervoso Prof. Enrico Blota

Matéria: Biologia Assunto: Tecidos Animais - Tecido Nervoso Prof. Enrico Blota Matéria: Biologia Assunto: Tecidos Animais - Tecido Nervoso Prof. Enrico Blota Biologia Moléculas, células e tecidos - Tecidos animais Tecido nervoso Nesse tecido a substância intercelular praticamente

Leia mais

ENFERMAGEM ANATOMIA. SISTEMA NERVOSO Aula 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM ANATOMIA. SISTEMA NERVOSO Aula 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM ANATOMIA SISTEMA NERVOSO Aula 1 Profª. Tatiane da Silva Campos Sistema nervoso (SN) controla e coordena todos os processos vitais que se desenvolvem involuntariamente nos órgãos internos (atividade

Leia mais

TECIDOS. 1º ano Pró Madá

TECIDOS. 1º ano Pró Madá TECIDOS 1º ano Pró Madá CARACTERÍSTICAS GERAIS Nos animais vertebrados há quatro grandes grupos de tecidos: o muscular, o nervoso, o conjuntivo(abrangendo também os tecidos ósseo, cartilaginoso e sanguíneo)

Leia mais

Sistema Nervoso Aula I. Helena de A Gouveia Ferreira Departamento de Anatomia,, ICB, USP

Sistema Nervoso Aula I. Helena de A Gouveia Ferreira Departamento de Anatomia,, ICB, USP Sistema Nervoso Aula I Profa.. Dra. Cecília Helena de A Gouveia Ferreira Departamento de Anatomia,, ICB, USP Sistema Nervoso Conceito É o sistema que controla e coordena as funções de todos os sistemas

Leia mais

Sugestão de avaliação

Sugestão de avaliação Sugestão de avaliação 8 CIÊNCIAS Professor, esta sugestão de avaliação corresponde ao terceiro bimestre escolar ou às Unidades 4 e 5 do Livro do Aluno. Avaliação - Ciências NOME: TURMA: escola: PROfessOR:

Leia mais

Coordenação Nervosa Cap. 10. Prof. Tatiana Outubro/ 2018

Coordenação Nervosa Cap. 10. Prof. Tatiana Outubro/ 2018 Coordenação Nervosa Cap. 10 Prof. Tatiana Outubro/ 2018 Função Responsável pela comunicação entre diferentes partes do corpo e pela coordenação de atividades voluntárias ou involuntárias. Neurônios A célula

Leia mais

Estrutura e Função da Medula Espinhal

Estrutura e Função da Medula Espinhal FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Estrutura e Função da Medula Espinhal Prof. Gerardo Cristino Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br Objetivos de

Leia mais

Funções do Sistema Nervoso Integração e regulação das funções dos diversos órgãos e sistemas corporais Trabalha em íntima associação com o sistema end

Funções do Sistema Nervoso Integração e regulação das funções dos diversos órgãos e sistemas corporais Trabalha em íntima associação com o sistema end FISIOLOGIA DO SISTEMA S NERVOSO Funções do Sistema Nervoso Integração e regulação das funções dos diversos órgãos e sistemas corporais Trabalha em íntima associação com o sistema endócrino (neuroendócrino)

Leia mais

FISIOLOGIA RENAL EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM

FISIOLOGIA RENAL EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM FISIOLOGIA RENAL 01. A sudorese (produção de suor) é um processo fisiológico que ajuda a baixar a temperatura do corpo quando está muito calor ou quando realizamos uma atividade

Leia mais

VIAS EFERENTES (DESCENDENTES)

VIAS EFERENTES (DESCENDENTES) VIAS EFERENTES (DESCENDENTES) Colocam em comunicação os centros supra-segmentares com os órgãos efetuadores: 1- Vias eferentes viscerais (vida vegetativa) : Alvos = vísceras e vasos > função dos órgãos

Leia mais

Sistema Nervoso Cap. 13. Prof. Tatiana Setembro / 2016

Sistema Nervoso Cap. 13. Prof. Tatiana Setembro / 2016 Sistema Nervoso Cap. 13 Prof. Tatiana Setembro / 2016 Função Responsável pela comunicação entre diferentes partes do corpo e pela coordenação de atividades voluntárias ou involuntárias. Neurônios A célula

Leia mais

CÉLULAS MUSCULAR Fibra Muscular. Membrana celular- SARCOLEMA Citoplasma- SARCOPLASMA REL RETÍCULO SARCOPLASMÁTICO Mitocôndrias- SARCOSSOMAS

CÉLULAS MUSCULAR Fibra Muscular. Membrana celular- SARCOLEMA Citoplasma- SARCOPLASMA REL RETÍCULO SARCOPLASMÁTICO Mitocôndrias- SARCOSSOMAS CÉLULAS MUSCULAR Fibra Muscular Membrana celular- SARCOLEMA Citoplasma- SARCOPLASMA REL RETÍCULO SARCOPLASMÁTICO Mitocôndrias- SARCOSSOMAS Diâmetro fibra muscular: músculo considerado; idade; sexo; estado

Leia mais

Introdução. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira

Introdução. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira Introdução A função do sistema respiratório é facilitar ao organismo uma troca de gases com o ar atmosférico, assegurando permanente concentração de oxigênio no sangue, necessária para as reações metabólicas,

Leia mais

Sistema neuro-hormonal. EPL Hélder Giroto Paiva

Sistema neuro-hormonal. EPL Hélder Giroto Paiva Sistema neuro-hormonal EPL Hélder Giroto Paiva O que é o sistema neuro-hormonal? + Sistema nervoso Sistema hormonal O que é o sistema neuro-hormonal? Qualquer alteração no exterior ou no interior do corpo

Leia mais

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO SISTEMA NERVOSO SNP SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO SNC SISTEMA NERVOSO CENTRAL SENSORIAL neurônios aferentes MOTOR neurônios eferentes NEURÔNIOS MOTORES SOMÁTICOS NEURÔNIOS AUTÔNOMOS

Leia mais

Sistema Circulatório. Sistema Circulatório. Ciências Naturais 9º ano

Sistema Circulatório. Sistema Circulatório. Ciências Naturais 9º ano Sistema Circulatório Índice Sangue Coração Ciclo cardíaco Vasos sanguíneos Pequena e grande circulação Sistema linfático Sangue Promove a reparação de tecidos lesionados. Colabora na resposta imunológica

Leia mais

SENSAÇÕES SOMÁTICAS II: DOR

SENSAÇÕES SOMÁTICAS II: DOR SENSAÇÕES SOMÁTICAS II: DOR NEUROFISIOLOGIA Prof. Hélder Mauad DOR - Mecanismo de proteção do organismo Ocorre quando um tecido está sendo lesado Faz com que o indivíduo reaja para remover o estímulo lesivo

Leia mais

Níveis de organização do corpo humano - TECIDOS. HISTOLOGIA = estudo dos tecidos

Níveis de organização do corpo humano - TECIDOS. HISTOLOGIA = estudo dos tecidos Níveis de organização do corpo humano - TECIDOS HISTOLOGIA = estudo dos tecidos TECIDOS Grupos de células especializadas, semelhantes ou diferentes entre si, e que desempenham funções específicas. Num

Leia mais

Regulação dos níveis iônicos do sangue (Na +, K +, Ca 2+, Cl -, HPO 4. , K +, Mg 2+, etc...)

Regulação dos níveis iônicos do sangue (Na +, K +, Ca 2+, Cl -, HPO 4. , K +, Mg 2+, etc...) Regulação dos níveis iônicos do sangue (Na +, K +, Ca 2+, Cl -, HPO 4 2-, K +, Mg 2+, etc...) Regulação do equilíbrio hidrossalino e da pressão arterial; Regulação do ph sanguíneo (H +, HCO 3- ); Síntese

Leia mais

Prof. Me. Leandro Parussolo

Prof. Me. Leandro Parussolo HISTOFISIOLOGIA ANIMAL AULA - SISTEMA CARDIOVASCULAR Prof. Me. Leandro Parussolo SISTEMA CARDIOVASCULAR INTRODUÇÃO A função da circulação é realizada pelo sistema cardiovascular sistema vascular sanguíneo

Leia mais

Anatomia e Fisiologia Animal Sistema Nervoso

Anatomia e Fisiologia Animal Sistema Nervoso O que é o sistema nervoso? Como é constituído? Quais são suas funções? Qual é a sua importância para o organismo? : Anatomia e Fisiologia Animal É uma rede de comunicações Capacitam animal a se ajustar

Leia mais

OS SENTIDOS: O TATO, O PALADAR, O OLFATO, A AUDIÇÃO E A VISÃO PROF. ANA CLÁUDIA PEDROSO

OS SENTIDOS: O TATO, O PALADAR, O OLFATO, A AUDIÇÃO E A VISÃO PROF. ANA CLÁUDIA PEDROSO OS SENTIDOS: O TATO, O PALADAR, O OLFATO, A AUDIÇÃO E A VISÃO PROF. ANA CLÁUDIA PEDROSO ATRAVÉS DOS SENTIDOS TEMOS A CAPACIDADE DE PERCEBER O AMBIENTE EXTERNO AO NOSSO ORGANISMO. ISSO É POSSÍVEL DEVIDO

Leia mais

Sistema Muscular PROF. VINICIUS COCA

Sistema Muscular PROF. VINICIUS COCA Sistema Muscular PROF. VINICIUS COCA MUSCULO CARDÍACO (MIOCÁRDIO) Músculo cardíaco possui anatomia própria, diferindo anatômica e funcionalmente dos outros tipos musculares. MÚSCULO LISO O músculo liso

Leia mais