PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 026/2013

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1 PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 026/ DADOS DO EMPREENDIMENTO Empreendedor Antônio Dias Energia S.A. CNPJ / Endereço Empreendimento Rua Peru, 75, sala 13, Bairro: Sion, Belo Horizonte Minas Gerais CEP: CGH Antônio Dias Localização Antônio Dias/MG N o do Processo COPAM 16016/2009/002/2011 Atividades Objeto do Licenciamento Barragens de geração de energia hidrelétricas (E ) Classe 3 Fase de licenciamento Licença Prévia e de Instalação Nº da Licença LP + LI 005/2011 Validade da Licença 21/09/2013 Estudo Ambiental Valor de Referência do Empreendimento - VR RCA/PCA R$ ,00 (Cinco milhões, setecentos e setenta e oito mil, quinhentos e sessenta reais). Grau de Impacto - GI apurado 0,4450% Valor da Compensação Ambiental R$ ,59 (Vinte e cinco mil, setecentos e quatorze reais e cinquenta e nove centavos). 2 ANÁLISE TÉCNICA 2.1- Introdução Este parecer tem por finalidade analisar a condicionante de compensação ambiental prevista na Lei 9.985/00, estabelecida no processo de licenciamento ambiental COPAM nº 16016/2009/002/2011, em face do significativo impacto ambiental da atividade de barragens de geração de energia hidrelétricas analisada pela SUPRAM Leste Mineiro para a concessão da Licença Prévia e de Instalação nº 005/2011 em Reunião da Unidade Regional Colegiada COPAM Leste Mineiro do dia 21 de setembro Tratando-se de implantação de barragem de geração de energia hidrelétrica, ao que compreende intervenção em recursos naturais mediante supressão de vegetação nativa e intervenção em APP, para a construção de barragem, circuito hidráulico de geração, casa de força e vias de acesso numa área de 2.23,19 ha. Cabe informar que o empreendimento anteriormente já obteve LP + LI, no entanto face a necessidade de alteração do projeto executivo, o empreendedor cancelou a LP + LI já obtida e formalizou este novo processo.

2 A presente análise técnica tem o objetivo de subsidiar a CPB-COPAM na fixação do valor da Compensação Ambiental e na forma de aplicação do recurso, nos termos da legislação vigente. Maiores especificações acerca deste empreendimento estão descritas no RCA/PCA apresentado pelo empreendedor e no Parecer Único SUPRAM LM protocolo SIAM nº / Caracterização do Empreendimento O empreendimento encontra-se no município de Antônio Dias entre as coordenadas Lat S 19º e Log W 42º 51 40, as margens do Ribeirão da Bomba, afluente da margem esquerda do Ribeirão Severo e do Rio Piracicaba. A barragem será construída de concreto, em altura de 3 a 20 metros de comprimento, as ombreiras nas margens serão fechadas de terra implantadas junto aos muros de contenção adjacentes a crista livre da barragem, por onde as águas serão vertidas seguindo pelo leito natural do ribeirão. A área a ser inundada totalizará 701,50 m² na cota de 606 m com comprimento de 97,7 m, sendo a capacidade de regularização do reservatório a fio d água. Para a geração serão construídos sistema de automação para controle da geração, condutos, chaminé de equilíbrio, casa de força e estradas de acesso. O dispositivo de manutenção da vazão reduzida ou vazão sanitária/ecológica consistirá num vertedouro de chapa delgada com seção retangular (0,5 x 0,39 m) disposto sobre a barragem vertente, ao lado da tomada d água, o qual defluirá uma vazão de 1,5 m de largura e 1,6 m de extensão. O contudo principal será metálico com diâmetro de 0,70 m fixado sobre blocos de ancoragem no terreno escavado no solo e rocha. Onde conduzirá a água até a casa de força. A casa de força, foi projetada com fundação em rocha, anexa a sala de comando, instalações auxiliares e sistemas de saneamento. O canal de fuga possuirá 10 m de comprimento e 2 m de largura totalizando 170,6 m de queda bruta. As obras de construção e montagem das estruturas estão previstas conforme alternativa locacional e arranjo físico, durante sete meses em três fases, (PU Supram LM, pag. 4,5 e 6).

3 Imagem da área do empreendimento Caracterização da área de Influência Abrangência: Conforme PU da SUPRAM embasado nos estudos apresentados no RCA/PCA, as áreas de estudo foram definidas como Área de influência Indireta e Área de Influência Direta e do Entorno, considerando que os impactos para os meios físico e biótico podem extrapolar os limites da área de instalação. Para a demarcação de cada uma dessas áreas, foi analisada a interação entre empreendimento e os meios (físico, biótico e socioeconômico). Área Diretamente Afetada - ADA: Corresponde a toda área ocupada pelo empreendimento bem como todas as estradas utilizadas no empreendimento. Área de Influência Direta AID: considera-se para o meio físico e biótico uma área de extensão próxima de m entre o eixo do barramento e a casa de força contornada por uma faixa de 50 m e para o meio socioeconômico extensão total das benfeitorias e propriedades rurais que sofrerão intervenção direta com a implantação e operação da CGH. Área de Influência Indireta - AII: Considera-se para o meio físico e biótico uma extensão de 5 km acima do barramento, no interior da área da bacia de drenagem do curso d água e para o meio socioeconômico toda a área do município de Antônio Dias.

4 2.3.2 Caracterização biótica Flora: A área do empreendimento está inserida no bioma Mata Atlântica, com ocorrência de fragmentos de vegetação nativa em encostas e topos de morros e ao longo de cursos d água. Apesar desde cenário, a cobertura vegetal dos solos apresenta alteração antrópica com a presença do uso do solo em menos de 25% da AID. A fitofisionomia e da Floresta Estacional Semidecidual, caracterizada como secundária em estágio médio de regeneração. O levantamento florístico 1 consistiu na realização de transecto em percurso de m, sendo a classificação da vegetação e a quantificação obtida em parcelas de 50x20 m demarcada na margem esquerda do Ribeirão da Bomba. Neste estudo foram identificadas 22 espécies distribuídas em 15 famílias. As espécies mais abundantes na área do empreendimento foram: Sloanea guianensis, Machaerium acutifolium, Syzygium SP, Platypodium elegans, Schinus terebinthifolius. Conforme estudos apresentados e PU da SUPRAM não foram identificadas espécies reconhecidas como espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção conforme Instrução Normativa MMA 06/08. Tendo em vista que o empreendimento foi declarado de utilidade pública, a intervenção se dará mediante a supressão da vegetação nativa numa área de ha de Floresta Estacional Semidecidual de formação secundária, caracterizada por estágio médio de regeneração, com rendimento lenhoso estimado em 82,99 m³ e numa área de ha de limpeza de área antrópica sem rendimento lenhoso. Segundo PU da SUPRAM pag. 19 a supressão da vegetação no Bioma Mata Atlântica fica dispensada da anuência por parte do IBAMA por se tratar de área inferior a 50 ha. Também ocorrerá intervenção em APP sobre 0,3736 ha com supressão de vegetação nativa, por meio de destoca e em 0,1799 ha sem supressão de vegetação nativa. Verificouse a possibilidade uma vez por se tratar de utilidade pública. Segundo ZEE de Minas Gerais a área apresenta vulnerabilidade natural muito baixa e baixa e a integridade da flora média. Fauna: A fauna silvestre de ocorrência na área de influência do empreendimento foi representada pelos seguintes grupos: Entomofauna: O método de amostragem aplicado foi a coleta ativa, amostrado ás margens do Ribeirão da Bomba. Foram capturados 31 indivíduos de um total de 18 espécies, da ordem coleóptera, hymenoptera, lepidóptera, odonata. Herpetofauna: O método de amostragem foi a procura visual e auditiva limitada por tempo e a procura com veículos em estrada, amostrado ás margens do Ribeirão da Bomba e estradas. Foram registrado 13 indivíduos de um total de 6 espécies, sendo 5 anuros e 1 réptil, todas consideradas fora de perigo de extinção (IUCN 2007, Biodiversitas). Avifauna: O método de levantamento utilizado, foram o percurso de transectos em uma extensão de 1,5 km a partir do eixo da barragem e a identificação visual e por vocalizações. 1 RCA.

5 Foram registradas 88 espécies, com ocorrência de 2 espécies endêmicas de Mata Atlântica (Schiffornis virescens e Tachyphonus coronatus). Não foi relatado nenhuma espécie ameaçada de extinção. Mastofauna: O método de levantamento foi a observação de vestígios indiretos e busca direta em transectos diurnos e noturnos, além de entrevistas com moradores da região. O estudo resultou em 16 espécies, entre elas a Lycalopex vetulus, Cuniculus paca, Nasua nasua, Procyson cancrivorus e as espécies da fauna ameaçadas de extinção no estado de MG - DN COPAM 147/2010 Puma concolor, Lontra longicaudis e Ozotoceros bezoarticus. Segundo ZEE de Minas Gerais a área apresenta a integridade da fauna baixa. Tendo em vista os poucos fragmentos de vegetação nativa existentes na região, considerase que a implantação do empreendimento irá reduzir ainda mais os remanescentes de vegetação nativa, consequentemente, reduzir o fluxo gênico da flora e fauna. Físico Geologia: A área de influência indireta encontra-se inserida sobre unidades estruturais suíte borrachudos, com características litoestratigráficas de granitos e ortognaisses de composição alcalina com veios pegmatíticos e complexo Mantiqueira gnaisses ortoderivados com corpos de rochas metabásicas e pegmatóides. A área de influência direta e do entorno estão inseridas sobre a unidade estrutural complexo Mantiqueira. Geomorfologia: A unidade geomorfológica é o planalto dos campos das vertentes, com características que configuram um elevado compartimento planáltico intensamente dissecado em formas mamelonares e cristas, resultando numa paisagem do tipo mares de morros. Hidrografia: O empreendimento afetará diretamente a micro bacia do Ribeirão da Bomba, formado pelo Ribeirão Mãe d água, córrego Porteira Grande, córrego Santana ou da Olaria e Japuré, pertencente a bacia do Rio Piracicaba DO2. A avaliação do potencial das águas superficiais mostra um escoamento superficial considerado concentrado, com presença de saltos associados a deslocamento de blocos estruturais. O uso das águas do Ribeirão refere-se a dessedentação de animais, irrigação de culturas e consumo domestico. Pedologia: Para a AID constatou-se a prevalência de Argissolos vermelho-amarelos distróficos nos modelados ondulados e forte ondulados e Neossolos Flúvicos em superfícies alveolares embutidos. Segundo ZEE de Minas Gerais a área apresenta a susceptibilidade do solo a erosão média, observado em razão da exposição do solo em terreno de declive variando a ondulado a forte ondulado. 2.4 Impactos ambientais Ocorrência de espécies ameaçadas de extinção, raras, endêmicas, novas e vulneráveis e/ou interferência em áreas de reprodução, de pousio ou distúrbios de rotas migratórias. Entre as espécies da mastofauna identificadas na área de abrangência do empreendimento, consideramos a espécie Puma Concolor, espécie de grande movimentação territorial

6 presente nos fragmentos florestais existente na região. Esta espécie encontra-se na lista de espécies da fauna ameaçadas de extinção no estado de MG - DN COPAM 147/2010. Introdução ou facilitação de espécies alóctones (invasoras) O represamento de rios, mesmo que de pequena abrangência, resulta, primariamente, na transformação do ambiente lótico (rio) em um ambiente lêntico (lacustre), podendo causar o desaparecimento de espécies fluviais, e secundariamente o rearranjo das espécies remanescentes 2. Geralmente a comunidade que se estabelece é menos diversa, uma vez que apenas as espécies com adaptações ao novo ambiente permanecerão no local 3. Empreendimentos desta natureza favorecem ainda a introdução de espécies exóticas seja no solo com a recuperação de taludes de corte aterro como gramíneas seja na água com a facilitação de espécies exóticas como os aguapés e os peixes como tucunaré, piranha vermelha e algumas espécies de tilápia. Esses animais possuem uma alta capacidade de predação e têm causado impactos graves na fauna desses ambientes, já que roubam o espaço e alimento de outras espécies nativas. Interferência /supressão de vegetação, acarretando fragmentação em bioma especialmente protegido A intervenção se dará mediante a supressão da vegetação nativa numa área de ha de Floresta Estacional Semidecidual de formação secundária, caracterizada por estágio médio de regeneração. Dessa forma, com a supressão da vegetação nativa os impactos se darão pela redução dos fragmentos existentes e pela redução da proteção das áreas de preservação permanente. A redução da vegetação nativa existente no local, contribui para a diminuição do fluxo gênico da flora e fauna e pela perda das funções ecológicas, provocadas pela diminuição dos processos ecológicos e eliminação de habitats. A supressão da vegetação, limpeza da área e implantação dos acessos são os fatores que contribuem para a perda dos habitats. Alteração da qualidade físico-química da água, do solo ou do ar Alteração do Solo: Consequência da retirada e revolvimento de terra para a instalação do canteiro de obras, construção de infra-estruturas e abertura de acessos, havendo a possibilidade de deslocamento do material pelo decapeamento do solo com consequente desestruturação de seus horizontes, com exposição a águas pluviais. Qualidade físico-químico e biológica das Águas: Consequência das atividades de limpeza de área, construções, implantações de acessos, manutenção de veículos, geração de resíduos sólidos entre outros afluentes que interferem na qualidade da água. Quanto aos efluentes gerados muitos são transportados através do escoamento fluvial ou pelo movimentos de massa para as calhas dos cursos d água, caracterizando impacto na alteração da qualidade biológica das águas superficiais e/ou subterrâneas. Ressalta se ainda os efluentes oleosos gerados nas atividades de manutenção de máquinas e equipamentos na lavagem de equipamentos e peças e das instalações sanitárias geradas nos escritórios, refeitório, e nos banheiros. 2 Lowe-McConnell et al., Agostinho et al., 2007

7 Qualidade físico-químico do Ar: Ocasionada pelo acréscimo de poeira, em função da remoção do solo, atividades de terraplanagem e movimentação de maquinas e pela emissão de gases devido a queima de combustíveis. As emissões atmosféricas constituem-se, basicamente, em emissões geradas a partir da movimentação de veículos nas vias não pavimentadas e dos gases provenientes da combustão dos motores de veículos e equipamentos utilizado no empreendimento. O impacto provável é considerado de abrangência externa, pois ainda que as fontes estejam limitadas à AID a dispersão do material poderá atingir as áreas de influencia indireta. Rebaixamento ou soerguimento de aqüíferos ou águas superficiais Considerando que o empreendimento está instalado diretamente no curso d água podemos destacar que barramentos alteram o nível de água do curso que foi barrado. À montante eleva o nível de água e à jusante reduz o nível de água. Deixando ainda um trecho de vazão reduzida. Transformação de ambiente lótico em lêntico A construção de barramentos para implantação de CGH, ainda que de pequeno porte, implicam na transformação de ambiente lótico em lêntico. O barramento do ribeirão da Bombaa promove toda uma alteração das relações ecológicas do corpo de água além de prejudicar a reprodução de espécies de peixes migratórios que realizam piracema como, por exemplo, o piau vermelho (Leporinus copelandii) em detrimento as espécies que permite que habitem com sucesso diversos tipos de hábitats, inclusive ambientes lênticos e podem, dessa forma, aumentar suas populações após o represamento. Emissão de gases que contribuem efeito estufa Ocasionado pela emissão dos gases proveniente da queima de combustível nas maquinas e veículos utilizado no empreendimento. Além do desmatamento que ocorrerá na área ocupada pelo reservatório, os barramentos favorecem a emissão de gases de efeito estufa, uma vez que por promoverem alterações limnológicas, diminuem a penetração da luz nas camadas inferiores do lago, desfavorecendo os processos de fotossíntese e aumentando os processos autotróficos geradores de CO 2. Além disso, o acúmulo de nutrientes no lago promove o rápido crescimento dos microorganismos, diminuindo o oxigênio dissolvido e favorecendo processos anaeróbicos que também geram gases estufa (exemplo metano). Aumento da erodibilidade do solo Provenientes da movimentação de solo e rocha, considerando a retirada da vegetação, limpeza de área e adequação do terreno para as construções. No decorrer da fase de implantação do empreendimento, cujas atividades envolvem revolvimento de afloramento rochoso e solo, consequentemente aumentarão o risco de processos erosivos e de situações de instabilidade nos taludes de exposição permanente. Assim, o revolvimento de perfis de solo e a exposição da rocha alterada serão os principais fatores de aceleração dos processos erosivos, os materiais desestruturados ficam passíveis de transporte através do escoamento pluvial e/ou de movimentos de massa.

8 Emissão de sons e ruídos residuais Com a implantação e operação do empreendimento a taxa de emissão de ruídos aumentará mediante a movimentação constante de máquinas e veículos utilizados nas atividades de construção e operação do empreendimento Interferência em Unidades de Conservação Mapa de localização do empreendimento em relação as Unidade de Conservação da região num raio de 10 km, Anexo 1. Conforme o mapa em anexo, a área de influência direta do empreendimento afeta parcialmente a Área de Proteção Ambiental Antônio Dias e num raio de 10 km as Unidades de Conservação Área de Proteção Ambiental Hematita, Reserva Particular do Patrimônio Natural Vila Ana Angélica, Reserva Particular do Patrimônio Natural Reserva Ambiental Rolim, Reserva Particular do Patrimônio Natural Guilman Amorim Interferência em Área Prioritária para a conservação Mapa de localização do empreendimento em função das áreas prioritárias para a conservação, Anexo 2. Com relação as áreas prioritárias para a conservação, observa-se no mapa em anexo elaborado com base no Atlas da Biodiversidade em MG- Fundação Biodiversitas que o empreendimento não se encontra inserido em nenhuma categoria prioritária para conservação. 2.7 Indicadores Ambientais Índice de Temporalidade A temporalidade de um empreendimento para fins de Grau de impacto, é definida pelo Decreto /2009 alterado pelo Decreto /2011, como o tempo de persistência dos impactos gerados pelo mesmo empreendimento no meio ambiente. Assim, a implantação e operação do empreendimento irá promover a alteração física da paisagem, através de um conjunto de ações que acarretará impactos adversos na paisagem original, estes impactos são considerados a impossibilidade de reversão das condições físicas da paisagem. Os impactos ambientais decorrente deste tipo de empreendimento, tendem a diminuir o equilíbrio de sustentabilidade natural do meio ambiente local, em decorrência das interações no meio físico imperceptível a curto prazo mas somados com outros tornam-se enorme a médio e longo prazo. Este parecer considera que o Índice de temporalidade do empreendimento terá Duração Longa - >20 anos Índice de Abrangência A abrangência do empreendimento acarretará interferência na bacia hidrográfica do ribeirão Bomba, na qual se insere o empreendimento, onde os impactos incidem de forma secundária ou terciária ao longo do tempo. Assim, a abrangência desse empreendimento pode ser considerada como a área de interferência indireta do empreendimento.

9 3- APLICAÇÃO DO RECURSO 3.1 Valor da Compensação ambiental O valor da compensação ambiental foi apurado considerando o Valor de Referência do empreendimento informado pelo empreendedor e o Grau de Impacto GI (tabela em anexo), nos termos do Decreto /09 alterado pelo Decreto /11: Valor de Referência do empreendimento: R$ ,00 (Cinco milhões, setecentos e setenta e oito mil, quinhentos e sessenta reais). Valor do GI apurado: 0,4450%. Valor da Compensação Ambiental (GI x VR): R$ ,59 (Vinte e cinco mil, setecentos e quatorze reais e cinquenta e nove centavos). 3.2 Aplicação do recurso Conforme demonstrado no mapa (Anexo 1), situam num raio de 10 km do empreendimento as Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental Hematita, Reserva Particular do Patrimônio Natural Vila Ana Angélica, Reserva Particular do Patrimônio Natural Reserva Ambiental Rolim, Reserva Particular do Patrimônio Natural Guilman Amorim e afeta parcialmente a Área de Proteção Ambiental Antônio Dias. Considerando as diretivas do POA 2012, as prerrogativas deste mesmo instrumento norteador, apenas fazem jus ao recebimento do recurso da compensação ambiental as Unidade de Conservação de Uso Sustentável: RPPN s, APA s e APE s, quando abrigarem o empreendimento, total ou parcialmente em seu interior. Além disso, conforme mesmo documento, as Unidades de Conservação devem estar inscritas no Cadastro Nacional de Unidades de Conservação - CNUC, nos termos do parágrafo 1º, do Art. 11 da Resolução CONAMA 371/2006 e cumpram os requisitos descritos no POA/2012. Entretanto, a Área de Proteção Ambiental Antônio Dias que abriga parcialmente o empreendimento não receberá o recurso da compensação ambiental uma vez que não se encontra inscrita no Cadastro Nacional de Unidades de Conservação conforme critérios para destinação POA DESTINAÇÃO ESPECIFICAÇÃO VALOR (R$) Regularização fundiária de UC s do 80% do valor da compensação R$ ,67 POA 2012 ambiental Plano de Manejo, Bens e Serviços para UC s estaduais Prevenção e Combate a incêndios Florestais Estudos Para Criação de Unidades de Conservação 10% do valor da compensação ambiental 5% do valor da compensação ambiental 5% do valor da compensação ambiental R$ 2.571,46 R$ 1.285,73 R$ 1.285,73 T O T A L R$ ,59 Os recursos deverão ser repassados ao IEF em até 04 parcelas, o que deve constar do Termo de Compromisso a ser assinado entre o empreendedor e o órgão.

10 4 LEGISLAÇÃO APLICÁVEL A presente análise tem por objetivo empreender uma apreciação jurídica quanto aos aspectos legais da compensação ambiental, previsto no art. 36 da Lei Federal nº 9985/00 referente aos processos COPAM nº 16016/2009/002/2011 Licença Prévia + Licença de Instalação (fase em que recebeu a condicionante). Art. 36. Nos casos de licenciamento ambiental de empreendimentos de significativo impacto ambiental, assim considerados pelo órgão ambiental competente, com fundamento em estudos de impacto ambiental e respectivos relatórios - EIA/ RIMA, o empreendedor é obrigado a apoiar a implantação e manutenção de unidade de conservação do Grupo de Proteção Integral, de acordo com o disposto neste artigo e no regulamento desta Lei. 1º O montante de recursos a ser destinado pelo empreendedor para esta finalidade não pode ser inferior a meio por cento dos custos totais previstos para a implantação do empreendimento, sendo o percentual fixado pelo órgão ambiental licenciador, de acordo com o grau de impacto ambiental causado pelo empreendimento. Este Parecer teve por base os estudos apresentados pelo empreendedor, Parecer Único SUPRAM LM protocolo SIAM nº /2011, licenciado para a atividade Barragens de geração de energia hidrelétricas (E ). O processo foi analisado pela SUPRAM Leste Mineiro, e em face do significativo impacto ambiental, o empreendimento recebeu condicionante de compensação ambiental, por inclusão na 72ª Reunião Ordinária do COPAM, prevista na Lei 9.985/2000, quando da concessão da LP + LI nº 005/2011 LM, na reunião da URC Leste Mineiro de 21/09/2011. De acordo com a análise Técnica da GCA, são estes os principais impactos ao meio biótico e físico causados pelo empreendimento em análise: Ocorrência de espécies ameaçadas de extinção, endêmicas e vulneráveis; Introdução ou facilitação de espécies alóctones (invasoras); Interferência/supressão de vegetação acarretando fragmentação em ecossistema especialmente protegido (14.309); Alteração da qualidade físico-química da água, do solo ou do ar; Rebaixamento ou soerguimento de aquíferos ou águas superficiais; Transformação ambiente lótico em lêntico; Emissão de gases que contribuem para o efeito estufa; Aumento da erodibilidade do solo e; Emissão de sons e ruídos residuais; E por fim, deve-se analisar os itens Índice de temporalidade e de abrangência para fins de aferição do Grau de impacto do empreendimento. A temporalidade refere-se à previsão de duração desses impactos, o que segundo a análise técnica, os principais impactos serão de longa duração, justificando a marcação da tabela. Quanto à abrangência para efeitos de marcação do GI, foi considerada área de interferência indireta do empreendimento pois acarretará interferência na bacia hidrográfica do Ribeirão Bomba,.

11 O valor do grau de impacto do empreendimento foi apurado segundo os critérios estabelecidos no Decreto /2009 alterado pelo /2011, em 0,4450%. Assim, o valor a ser pago de compensação ambiental será de R$ ,59 (Vinte e cinco mil, setecentos e quatorze reais e cinquenta e nove centavos), correspondente a 0,4450% do valor de referência informado pelo empreendedor para implantação do empreendimento, qual seja, R$ ,00 (Cinco milhões, setecentos e setenta e oito mil, quinhentos e sessenta reais). Considerando o disposto no Decreto nº 4.340/02, que regulamenta a lei do SNUC, os recursos da compensação ambiental devem ser empregados de acordo com uma ordem de prioridade: Art. 33. A aplicação dos recursos da compensação ambiental de que trata o art. 36 da Lei nº 9.985, de 2000, nas unidades de conservação, existentes ou a serem criadas, deve obedecer à seguinte ordem de prioridade: I - regularização fundiária e demarcação das terras; II - elaboração, revisão ou implantação de plano de manejo; III - aquisição de bens e serviços necessários à implantação, gestão, monitoramento e proteção da unidade, compreendendo sua área de amortecimento; IV - desenvolvimento de estudos necessários à criação de nova unidade de conservação; e V - desenvolvimento de pesquisas necessárias para o manejo da unidade de conservação e área de amortecimento. Além do Decreto nº 4.340/02, a GCA elabora um Plano Operativo Anual POA/2013 visando facilitar a alocação dos recursos da compensação ambiental e maximizar a eficiência da aplicação dos mesmos, atendendo plenamente ao disposto no Decreto Nº 4.340/02. Assim, em observância a estes dois dispositivos, este parecer sugere que os recursos provenientes da compensação ambiental do empreendimento em questão sejam aplicados da seguinte maneira: 80% da compensação ambiental, correspondente R$ ,67 deverão ser aplicados, para a regularização fundiária; 10% da compensação ambiental devem ser destinados para Plano de manejo e aquisição de bens e serviços para UC estadual, totalizando uma quantia de R$2.571,46; 5% para aquisição de bens e serviços para prevenção e combate a incêndios florestais, equivalente a R$ 1.285,73; 5% voltados a estudos para criação de UCs, que corresponde a R$ 1.285,73; Dessa forma, a aplicação dos recursos sugerida neste Parecer segue as normas legais vigentes e as diretrizes do POA/2013, aprovado pela CPB, não restando óbices jurídicos para que o mesmo seja aprovado. Após a deliberação da CPB, deverá ser firmado com o IEF, Termo de Compromisso no prazo de 60 dias da publicação da decisão, onde constará o planejamento das ações em caráter executivo.

12 5 - CONCLUSÃO Analisados os aspectos técnicos e jurídicos referentes à compensação ambiental incidente sobre o empreendimento da Antônio Dias Energia S.A.,, tem-se o seguinte: 1 Considerando que os autos encontram-se devidamente formalizado e instruído de acordo com a legislação vigente, constando toda a documentação listada e necessária à análise da Compensação Ambiental; 2 - Considerando a análise e descrição técnicas empreendidas; 4 - Considerando a inexistência de óbices jurídicos para a aplicação dos recursos provenientes da compensação ambiental a ser paga pelo empreendedor, nos moldes detalhados neste Parecer, Infere-se que o presente processo encontra-se apto à análise e deliberação da Câmara de Proteção à Biodiversidade e áreas protegidas do COPAM, nos termos do Art. 18, inc. IX do Decreto Estadual /2007. Ressalta-se, finalmente, que o cumprimento da compensação ambiental não exclui a obrigação do empreendedor de atender às demais condicionantes definidas no âmbito do processo de licenciamento ambiental. Este é o parecer. Smj. Belo Horizonte, 06 de março de Carla Fernanda Torres Ferreira Alberto Pereira Rezende MASP: MASP: Antônio Leonardo da Silva Assistente Ambiental CRC/MG /0-2 Carla Adriana Amado da Silva OAB-MG Sabrina Rochelle Mariano Pereira OAB-MG De acordo: Samuel Andrade Neves Costa Gerente da Compensação Ambiental OAB/MG MASP: Patrick de Carvalho Timochenco Coordenador da Gerência de Compensação Ambiental MASP

13 Tabela de Grau de Impacto - GI Nome do Empreendimento Nº Pocesso COPAM Antônio Dias Energia S/A 16016/2009/002/2011 Índices de Relevância Valoração Fixada Valoração Aplicada Índices de Relevância Ocorrência de espécies ameaçadas de extinção, raras, endêmicas, novas e vulneráveis e/ou interferência em áreas de reprodução, de 0,0750 X pousio ou distúrbios de rotas migratórias 0,0750 Introdução ou facilitação de espécies alóctones (invasoras) 0,0100 0,0100 X ecossistemas especialmente Interferência /supressão de vegetação, 0,0500 X protegidos (Lei ) 0,0500 acarretando fragmentação outros biomas 0,0450 Interferência em cavernas, abrigos ou fenômenos cársticos e sítios paleontológicos 0,0250 Interferência em unidades de conservação de proteção integral, sua zona de amortecimento, observada a legislação aplicável. 0,1000 Interferência em áreas prioritárias para a conservação, conforme Biodiversidade em Minas Gerais Um Atlas para sua Conservação Importância Biológica Especial 0,0500 Importância Biológica Extrema 0,0450 Importância Biológica Muito Alta 0,0400 Importância Biológica Alta 0,0350 Alteração da qualidade físico-química da água, do solo ou do ar 0,0250 0,0250 X Rebaixamento ou soerguimento de aqüíferos ou águas superficiais 0,0250 0,0250 X Transformação ambiente lótico em lêntico 0,0450 0,0450 x Interferência em paisagens notáveis 0,0300 Emissão de gases que contribuem efeito estufa 0,0250 0,0250 X Aumento da erodibilidade do solo 0,0300 0,0300 X Emissão de sons e ruídos residuais 0,0100 0,0100 X Somatório Relevância 0,6650 0,2950 Indicadores Ambientais Índice de temporalidade (vida útil do empreendimento) Duração Imediata 0 a 5 anos 0,0500 Duração Curta - > 5 a 10 anos 0,0650 Duração Média - >10 a 20 anos 0,0850 Duração Longa - >20 anos 0,1000 0,1000 X Total Índice de Temporalidade 0,3000 0,1000 Índice de Abrangência Área de Interferência Direta do empreendimento 0,0300 Área de Interferência Indireta do empreendimento 0,0500 0,0500 X Total Índice de Abrangência 0,0800 0,0500 Somatório FR+(FT+FA) 0,4450 Valor do grau do Impacto a ser utilizado no cálculo da compensação 0,4450% Valor de Referencia do Empreendimento R$ ,00 Valor da Compensação Ambiental R$ ,59

14 Anexo I Anexo 2

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL NCA/DIAP Nº044/2011

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL NCA/DIAP Nº044/2011 PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL NCA/DIAP Nº044/2011 1 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO Empreendedor Empreendimento ALCOA Alumínio S.A. ALCOA Alumínio S.A. N o do Processo COPAM 00085/1980/085/2009

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