TÚNEL DE ADUÇÃO EM ROCHA METASSEDIMENTAR PCH PIRAPORA RIO TIETÊ/SP

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Wilson Pereira Esteves
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1 TÚNEL DE ADUÇÃO EM ROCHA METASSEDIMENTAR PCH PIRAPORA RIO TIETÊ/SP AUTORES: Cláudio Márcio da Silva Rodrigo Batista Fonseca Luiz Tadeu Monticelli (In Memorian) VLB Engenharia Ltda Belo Horizonte, MG, Brasil Luiz Alberto Minicucci Geólogo Consultor Belo Horizonte, MG, Brasil

2 Localização do Empreendimento (50 km) 698m 692m Q=480m3/s Q=700m3/s Barragem de Pirapora Eletropaulo, 1955 Túnel Descarregador de Fundo, 1993 EMAE 2001 PCH PIRAPORA (25 MW) Construção: Mar/12 a Ago/15

Aspectos Geológicos N25W GRUPO SÃO ROQUE Metassedimentares clásticas e carbonáticas do Proterozoico Superior a Médio N50E N80W LITOLOGIA (Bergmann, 1988): Formação Estrada

Formação Pirapora - Mármores, rochas calcosilicáticas e metabasitos ESTRUTURAS: Tectônica dúctil, plástica, com dobramentos e falhamentos gerando estruturas regionais Seção

3 Aspectos Geológicos N25W GRUPO SÃO ROQUE Metassedimentares clásticas e carbonáticas do Proterozoico Superior a Médio N50E N80W LITOLOGIA (Bergmann, 1988): Formação Estrada dos Romeiros Filitos, ardósias e xistos com intercalações de metassiltitos, metarenitos, metarcósios, metagraucavas, metaconglomerados Formação Voturuna - Quartzitos Formação Pirapora - Mármores, rochas calcosilicáticas e metabasitos ESTRUTURAS: Tectônica dúctil, plástica, com dobramentos e falhamentos gerando estruturas regionais Seção Geológica Margem Direita (Eletropaulo, 1994) LEGENDA: 1 DOLOMITO 2 METAPELITO/METARENITO 3 METAPELITOS TOMBADOS 4 FOSSA DE EROSÃO ENTULHADA 5 COLUVIÃO 6 SOLO RESIDUAL DE DOLOMITO

4 Investigações Geológico-Geotécnicas Compartimentação Geomecânica TÚNEL DE ADUÇÃO: 244 m 08 SRs/SMs/2 Televisionamento de furos Ensaios de Perda D Água Sob Pressão em Rocha Ensaios Multiestágio 750 Tomada de Água 700 i=7,5% Seção Geológica Longitudinal 650 Casa de Força

5 Previsão de Suportes Utilizando Q-System!=!!!/!!!!!/!!!!!/!!! Ábaco de suporte e diâmetros equivalentes utilizados no projeto.

6 Previsão de Tratamentos do Túnel

7 Aspectos do Projeto

8 Aspectos do Projeto

9 Previsão Projeto x Escavação 16,38 m 0m 10,4 17,3 0m

10 Steel Ribs ou Costelas de Aço

11 Steel Ribs ou Costelas de Aço

Instrumentação PCH PIRAPORA 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0-5,0-10,0-15,0-20,0-25,0-30,0-35,0-40,0-45,0-50,0-55,0-60,0 18/11/13 255 250 245 240 Distancia (m)

28/12/13 07/01/14 17/01/14 27/01/14 225 16/02/14 06/02/14 Data (dias) Base C2 Base C1 Base C3 Base C4 Base C5 Base C6 Frente ESTIMATIVA DE DEFORMAÇÃO - MEDIDAS DE CONVERGÊNCIA X VALORES DE

12 Instrumentação PCH PIRAPORA 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0-5,0-10,0-15,0-20,0-25,0-30,0-35,0-40,0-45,0-50,0-55,0-60,0 18/11/ Distancia (m) Convêrgencia/divergência (mm) Medidas de Convergência - Emboque / Túnel Principal Seção E - 04 Est , Convenção (-) Convergência (+) Divergência 28/11/13 08/12/ /12/13 28/12/13 07/01/14 17/01/14 27/01/ /02/14 06/02/14 Data (dias) Base C2 Base C1 Base C3 Base C4 Base C5 Base C6 Frente ESTIMATIVA DE DEFORMAÇÃO - MEDIDAS DE CONVERGÊNCIA X VALORES DE Q (BARTON) 100 Q / VÃO OU ALTURA ,10 9+7, , , , , , , , ,45 1 0,1 0,01 0,001 0,0001 0,01 0, DEFORMAÇÃO -mm (MAIOR OBTIDA) ,60

13 Conclusões Ø Investigações nos emboques permitiram conhecimento adequado das condicionantes; Ø Tratamento prévio do maciço do desemboque com injeções de consolidação; Ø Condicionantes geológicas inferidas para o trecho central não se confirmou; Ø Revestimento hidráulico de 0,15 m absorveu em parte variação das quantidades; Ø Aplicação das costelas de aço representou versatilidade e facilidade para escavação e tratamento trecho da bifurcação; Ø Acompanhamento técnico de obra e predisposição construtora pra realização de ajustes e mudanças necessárias com velocidade adequada e segurança desejável principalmente em se tratando de um maciço de baixa qualidade geomecânica; Ø Este fato destaca a importância do ATO e equipe de apoio do escritório de projeto em sintonia constante e proativa para otimizações e solução de imprevistos geológicos; Ø Experiência das equipes envolvidas fator decisivo no sucesso da obra.

1988 HOEK, E. & BROWN, E.T. 1988. The Hoek-Brown failure Criterion a 1988 update. In Proceedings of the 15th Canadian Rock Mechanics Symposium, Toronto, Canada. 1988. p. 31-38.

14 Agradecimentos Referências Bibliográficas BIENIAWSKI, Z.T. Engineering rock mass classifications. New York: John Wiley, 1989 BERGMANN, M. Caracterização estratigráfica e estrutural da sequência vulcanossedimentar do Grupo São Roque na região de Pirapora do Bom Jesus, Estado de São Paulo. Diss. Mestrado IGUSP, São Paulo, 155p HOEK, E. & BROWN, E.T The Hoek-Brown failure Criterion a 1988 update. In Proceedings of the 15th Canadian Rock Mechanics Symposium, Toronto, Canada p HOEK, E, CARRANZA-TORRES, C.T. CORKUM, B. Hoek-Brown failure criterion-2002 edition. In: Proceedings of the fifth North American rock mechanics symposium, Toronto, Canada, vol. 1, p ISRM. Suggested methods for the quantitative descriptions of descontinuities in rock masses. International Journal of Rock Mechanics and Mining Sciences and Geomechanics Abrstracts. v15, 1978, p JULIANI, C. & BELJAVSKIS, P. Revisão da litoestratigrafia da faixa São Roque/Serra do Itaberaba(SP). Ver. IG.São Paulo, 16 (1/2), p THEMAG, PCH Pirapora, Relatório de Projeto Básico, Texto, Memórias e Desenhos, VLB ENGENHARIA LTDA, Projeto Executivo, Texto, Memórias, Anexos e Desenhos, 2012.

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