SHILAP Revista de Lepidopterología ISSN: Sociedad Hispano-Luso-Americana de Lepidopterología. España

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1 SHILAP Revista de Lepidopterología ISSN: Sociedad Hispano-Luso-Americana de Lepidopterología España Spaniol, R. L.; Morais, A. B. B. Borboletas frugívoras em área de transição ecológica do sul do Brasil (Lepidoptera: Nymphalidae) SHILAP Revista de Lepidopterología, vol. 43, núm. 169, marzo, 2015, pp Sociedad Hispano-Luso-Americana de Lepidopterología Madrid, España Disponível em: Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc Sistema de Informação Científica Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe, Espanha e Portugal Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto

2 SHILAP Revta. lepid., 43 (169), marzo 2015: eissn: ISSN: Borboletas frugívoras em área de transição ecológica do sul do Brasil (Lepidoptera: Nymphalidae) R. L. Spaniol & A. B. B. Morais Resumo O presente estudo teve como objetivo principal inventariar a guilda de borboletas frugívoras numa área de transição entre os biomas Mata Atlântica e Pampa, localizada na região central do estado do Rio Grande do Sul. Entre outubro de 2011 e maio de 2012, foram realizadas amostragens mensais em quatro áreas no município de Santa Maria, duas destas sob influência do bioma Mata Atlântica, e outras duas do Pampa. Para a captura das borboletas, foram utilizadas armadilhas com isca atrativa à base de banana fermentada em caldo de cana. Após um esforço amostral de 770 armadilhas-dia, foram amostradas borboletas, distribuídas em 40 espécies e quatro subfamílias. Trinta e seis espécies foram registradas nas áreas associadas ao bioma Mata Atlântica e 27 no Pampa. Erichthodes narapa (Schaus, 1902) representou um novo registro para o Estado, e outras 20 espécies constituíramse em novos registros para o município de Santa Maria. A fauna de borboletas frugívoras investigada mostrou-se rica e bem representada nessa região de transição entre dois domínios, indicando seu potencial como refúgio de biodiversidade. Recomenda-se a intensificação desses estudos para que possam gerar mais informações necessárias para a conservação deste grupo e de seus hábitats associados. PALAVRAS-CHAVE: Lepidoptera, Nymphalidae, conservação, inventário, Mata Atlântica, Pampa, Brasil. Abstract Fruit-feeding butterflies in an ecological transition area in southern Brazil (Lepidoptera: Nymphalidae) This study aimed to inventory the fruit-feeding butterflies guild in a transition area between the Atlantic Forest and Pampa biomes, located in the central region of Rio Grande do Sul State. From October 2011 to May 2012, monthly sampling was performed in four areas of the municipality of Santa Maria, two of these under the Atlantic Forest biome domain and two under the Pampa biome domain. Traps with attractive baits of fermented banana in sugar cane juice were used to capture the butterflies. After a 770 traps/day sampling effort, 1,829 butterflies were sampled, distributed into 40 species and four subfamilies. Thirty-six species were registered in the Atlantic Forest associated areas and 27 in the Pampa. Erichthodes narapa (Schaus, 1902) represented a new record for the State, and another 20 species constituted new records for Santa Maria municipality. Concluding, the fruit-feeding butterfly fauna investigated was very rich and representative in this transitional region between domains, indicating its potential for biodiversity refuge. The intensification of studies is recommended in order to generate more knowledge for the conservation of this group and its associated habitats. KEY WORDS: Lepidoptera, Nymphalidae, conservation, inventory, Atlantic Forest, Pampa, Brazil. Resumen Mariposas frugívoras en el área de transición ecológica del sur de Brasil (Lepidoptera: Nymphalidae) El presente estudio tiene por objetivo principal inventariar el conjunto de mariposas frugívoras en el área de 27

3 R. L. SPANIOL & A. B. B. MORAIS transición entre el bioma del Bosque Atlántico y la Pampa, localizada en la región central del estado de Rio Grande do Sul. Entre octubre 2011 y mayo de 2012, fueron realizados muestreos mensuales en cuatro áreas del municipio de Santa Maria, dos bajo la influencia del bioma Bosque Atlántico y otras dos bajo el dominio de la Pampa. Para la captura de las mariposas, fueron utilizadas trampas con cebo de plátano fermentado en juego de caña de azúcar. Después de un esfuerzo del muestreo de 770 trampas / día, se encontraron mariposas, distribuidas en 40 especies y cuatro subfamilias. Treinta y seis especies fueron registradas en áreas asociadas al el bioma del Bosque Atlántico y 27 a la Pampa. Erichthodes narapa (Schaus, 1902) representa un nuevo registro para el Estado y otras 20 especies constituyen nuevos registros para el municipio de Santa Maria. Concluyendo, la fauna de mariposas frugívoras investigada, es muy rica y representativa en esta región de transición entre los dominios, indicando su potencial como refugio de biodiversidad. Se recomienda la intensificación de estudios para generar más conocimientos para la protección del medio ambiente de este grupo y sus hábitats asociados. PALABRAS CLAVE: Lepidoptera, Nymphalidae, conservación, inventario, Bosque Atlántico, Pampa, Brasil. Introdução A guilda de borboletas frugívoras é representada por quatro subfamílias pertencentes à família Nymphalidae: Satyrinae (incluindo as tribos Satyrini, Brassolini e Morphini), Charaxinae, Biblidinae e Nymphalinae (tribo Coeini) (WAHLBERG et al., 2009). Como característica principal deste grupo, os indivíduos adultos obtêm seus recursos alimentares através de frutas fermentadas (e outros itens como exudatos de plantas, fezes e carcaças), sendo facilmente amostrados com o uso de armadilhas contendo isca atrativa (DEVRIES, 1987; DEVRIES et al., 1997). Apesar de algumas regiões do Rio Grande do Sul já possuírem um conhecimento solidificado e bem embasado sobre a fauna de borboletas presente (MORAIS et al., 2007), ainda existem lacunas de conhecimento, principalmente relativas às borboletas frugívoras ocorrentes no bioma Pampa. Os primeiros estudos com borboletas no Estado que descrevem o uso de armadilhas com iscas atrativas foram realizados por TESTON & CORSEUIL (2002a), no Centro de Pesquisa e Conservação da Natureza, Pró-Mata, município de São Francisco de Paula, e QUADROS et al. (2004), na Planície Costeira norte. Porém, tais trabalhos não utilizam metodologia de amostragem padronizada, bem como informações sobre esforço amostral. A partir dos inventários de SANTOS et al. (2011) e PEDROTTI et al. (2011) que forneceram listagens de espécies de borboletas frugívoras da porção nordeste da Mata Atlântica do Rio Grande do Sul, o método de amostragem com armadilhas atrativas passou a ser padronizado, baseado no protocolo originalmente desenvolvido por DEVRIES (1997) e adaptado por UEHARA-PRADO et al. (2005). Posteriormente, BELLAVER et al. (2012) também caracterizaram o grupo em diversos fragmentos de matas paludosas e de áreas de restinga na Planície Costeira norte, nos municípios de Torres, Morrinhos do Sul, Mampituba, Dom Pedro de Alcântara e Passo de Torres, a partir de amostragens realizadas através de armadilhas atrativas e rede entomológica, em áreas não contempladas no estudo de QUADROS et al. (2004). No sul do Estado, SILVA et al. (2013) realizaram um inventário no Jardim Horto Botânico do município de Capão do Leão, numa área de transição entre Floresta Estacional Semidecidual e Formações Pioneiras. Percebe-se com isso, que a maioria dos estudos está concentrado em áreas muito localizadas, principalmente, na região nordeste da Mata Atlântica, caracterizando uma escassez de informações em outras fisionomias vegetais características da Mata Atlântica, incluindo praticamente toda a extensão do Pampa. Estima-se que a Mata Atlântica abrigue até 8% do número total de espécies que compõe a flora e fauna no mundo (SILVA & CASTELETI, 2003), e contenha cerca de 2/3 das espécies de borboletas brasileiras, muitas destas endêmicas, ameaçadas e de difícil registro (BROWN, 1996; FREITAS & MARINI-FILHO, 2011). No Brasil, este bioma se estende por 17 estados ao longo da região costeira; no entanto, restam aproximadamente 12% de sua cobertura florestal original, sendo que 97% deste total compreendam remanescentes menores que 250 hectares (RIBEIRO et al., 2009). Este valor é ainda mais crítico no Rio Grande do Sul, onde atualmente são encontrados apenas 7,5% da cobertura original da Mata Atlântica (FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA & INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS, 2011). 28 SHILAP Revta. lepid., 43 (169), marzo 2015

4 BORBOLETAS FRUGÍVORAS EM ÁREA DE TRANSIÇÃO ECOLÓGICA DO SUL DO BRASIL O Pampa é o único bioma brasileiro encontrado em um único estado, ocupando 63% da área do Rio Grande do Sul, o que corresponde a 2% do território brasileiro (IBGE, 2004). O tipo de vegetação predominante é composto por muitas espécies herbáceas, arbustivas e de arvoretas coexistindo em uma matriz de gramíneas (MARTINO, 2004; OVERBECK et al., 2009). As formações florestais densas são pouco comuns, com maior presença no limite norte deste bioma, junto à área de transição com a Mata Atlântica. Nas demais regiões, formações vegetais com árvores são encontradas principalmente em florestas de galeria, capões e florestas arbustivas (OVERBECK et al., 2009). No entanto, apesar da identificação de áreas de importância biológica para conservação, não existem estimativas para a riqueza da fauna de nenhum grupo de invertebrados terrestres presentes (PROBIO, 2006). O município de Santa Maria localiza-se na região central do Rio Grande do Sul, onde se encontra uma das regiões limítrofes dos dois biomas presentes no estado. Essa região é considerada área de tensão ecológica por se constituir em zona de transição ou ecótono entre os dois domínios (CORDEIRO & HASENACK, 2009) e caracterizada por grande heterogeneidade ambiental capaz de abrigar considerável biodiversidade (CECHIN et al., 2009). A estimativa mais recente indica uma riqueza de 200 espécies de borboletas para a região (CECHIN et al., 2009), baseada principalmente em inventários da guilda de espécies nectarívoras. Assim, visando ampliar o conhecimento da fauna de borboletas em regiões com deficiência de informação e carentes de esforços de amostragem, o presente estudo tem como objetivo elaborar uma lista das espécies de borboletas frugívoras ocorrentes em uma área de contato entre o Pampa e a Mata Atlântica da região central do Rio Grande do Sul, Brasil. Material e Métodos ÁREA DE ESTUDO O presente estudo foi realizado em quatro áreas localizadas no município de Santa Maria (29º 42 S e 52º 42 W) (Fig. 1). De acordo com MALUF (2000), o clima da região é do tipo Subtropical Úmido (STUM), apresentando temperatura média de 19,2º C e precipitação média anual de 1708 mm. Figura 1. Mapa com a localização das quatro áreas amostrais no município de Santa Maria, região central do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. MA1 e MA2: áreas amostrais associadas a Mata Atlântica; PA1 e PA2: áreas amostrais associadas ao Pampa. SHILAP Revta. lepid., 43 (169), marzo

5 R. L. SPANIOL & A. B. B. MORAIS Duas das quatro áreas, Morro Cerrito (MA1) e Três Barras (MA2) (Tabela I), localizam-se sob a influência do bioma Mata Atlântica, com vegetação em estágio secundário de sucessão pertencente a Floresta Estacional Decidual (PEREIRA, 1989). Sua composição florística compreende principalmente espécies de Fabaceae, como o angico (Parapitadenia rígida Benth.), grápia (Apuleia leiocarpa (Vogel) Macbride), timbaúva (Enterolobium contorstisiliquum (Vell.) Morong), entre muitas outras que também ocupam o dossel superior. Já no estrato médio predominam espécies de canela (como Ocotea puberula Ness et Mart. e Nectandra lanceolata Ness). Há ainda extratos de arvoretas (Gymnanthes concolor Spreng.) e de arbustos (Urera baccifera (L.) Gaudichaud, Daphnopsis racemosa Griseb.), além de lianas (Bignoniaceae) e algumas plantas epífitas (pteridófitas, orquídeas e bromélias), enquanto que o ambiente de borda é ocupado por um emaranhado de arvoretas, arbustos e plantas escandentes (Casearia sylvestris Swartz, Eugenia uniflora L. entre outros) (MARCHIORI, 2009). Criadouro Centro de Instruções Morro Cerrito Três Barras Conservacionista de Santa (MA1) (MA2) São Braz (PA1) Maria (PA2) Bioma Mata Atlântica Mata Atlântica Pampa Pampa Coordenadas 29º S e 29º S e 29º S e 29º S e 53º W 53º W 53º W 53º W Área total 20 ha 15 ha 26 ha ha Altitude 203 m 196 m 98 m 129 m Presença de corpos Córrego Um córrego e dois Não d água temporário pequenos açudes Córregos Predomínio de Predomínio de Remanescente Remanescente gramíneas, capões e gramíneas, capões e Características florestal inserido florestal conectado mata ciliar. Presença mata ciliar. Área gerais em uma matriz a outros em um de atividades de atividades de urbana. relevo montanhoso. agropecuárias com treinamento do exército baixa intensidade. e agropecuárias. Tabela I. Descrição das áreas amostrais Morro Cerrito (MA1), Três Barras (MA2), Criadouro Conservacionista São Braz (PA1) e Centro de Instruções de Santa Maria (PA2), localizadas no município de Santa Maria, região central do estado do Rio Grande do Sul. As outras duas áreas, Criadouro Conservacionista São Braz (PA1) e Centro de Instruções de Santa Maria (PA2) (Tabela I) apresentam fisionomia predominante de vegetação campestre associada ao Pampa (OVERBECK et al., 2009), com eventual presença de alguns pequenos capões formados por espécies arbustivas e arbóreas. A flora herbácea local compreende uma grande diversidade de Poaceae (Andropogon lateralis Ness, Aristida jubata (Arechav.) Herter e A. laevis Kunt), Asteraceae (gêneros Baccharis, Vernonia e Eupatorium) e Apiaceae (gênero Eryngium), além da presença conspícua de Mirtaceae (Campomanesia aurea Berg., Acca sellowiana (Berg.) Burret) (MARCHIORI, 2009). AMOSTRAGEM A metodologia de amostragem seguiu o protocolo descrito por UEHARA-PRADO et al. (2005). Em cada uma das quatro áreas foram realizadas amostragens mensais entre outubro de 2011 e maio de 2012, período do ano no qual as borboletas frugívoras se encontram em maior atividade (RIBEIRO et al., 2010). Para a captura dos indivíduos, foram utilizadas armadilhas contendo iscas atrativas (banana fermentada 48h em caldo de cana), que permaneceram expostas durante quatro dias, com revisões em 30 SHILAP Revta. lepid., 43 (169), marzo 2015

6 BORBOLETAS FRUGÍVORAS EM ÁREA DE TRANSIÇÃO ECOLÓGICA DO SUL DO BRASIL intervalos de 24 horas para identificação, marcação e liberação dos indivíduos capturados bem como renovação da isca. A armadilha por sua vez, consiste de um cilindro confeccionado com tecido do tipo voal, contendo um suporte de PVC (policloreto de vinila) em sua base. Entre o cilindro e o suporte, uma abertura de 4 cm permitia a entrada de espécimes atraídos pela isca, colocada dentro de um pequeno recipiente plástico. O cilindro possuía 110 cm de altura e 35 cm de diâmetro, com um funil interno de 30 cm de altura e 22 cm de diâmetro para evitar possíveis fugas das borboletas capturadas. As armadilhas permaneceram suspensas a 1,5 m acima do solo, afixadas em árvores e arbustos presentes nas áreas. Em cada um dos sítios de amostragem foram instaladas duas unidades amostrais equidistantes 50 m entre si, contendo cinco armadilhas cada, penduradas em intervalos de aproximadamente 20 m uma da outra, sendo utilizadas 40 armadilhas ao total. As borboletas capturadas foram identificadas e marcadas numericamente com o uso de canetas marcadoras atóxicas junto ao local da armadilha, sendo posteriormente liberadas. Alguns exemplares foram coletados e sacrificados mediante necessidade de identificações minuciosas através de acervo disponível em laboratório e/ou por especialistas, como também para disponibilizar material testemunho. A nomenclatura em nível de espécie seguiu LAMAS (2004) e a classificação taxonômica das subfamílias seguiu WAHLBERG et al. (2009). Todo procedimento de coleta foi executado com amparo de licença expedido pelo ICMBio (Licença de Coleta ICMBio/SISBIO ). O material testemunho encontra-se depositado na Coleção de Referência do Laboratório de Interações Inseto- Planta do Departamento de Biologia, da Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul. ANÁLISE DOS DADOS Para a análise faunística foram considerados os valores de riqueza de espécies (S) e abundância (N) por bioma e por área amostral. A riqueza de espécies exclusivas e compartilhadas entre as áreas associadas a Mata Atlântica e Pampa foi comparada através de um diagrama de Venn. Para verificar a suficiência amostral, foram plotadas curvas de acúmulo de espécies para as áreas amostrais por bioma, e avaliados os estimadores de riqueza calculados através do programa EstimateSWin800 (COLWELL, 2009), observando se as amostras obtidas representaram adequadamente as assembleias de borboletas frugívoras. O critério para escolha do melhor estimador baseou-se no fato dele se apresentar estável independentemente do tamanho da amostra, possuir estabilidade no desvio padrão e estabilizar-se com o mínimo possível de esforço de coleta. Novos registros para Santa Maria e Rio Grande do Sul foram confirmados mediante consulta a todos os trabalhos publicados envolvendo registros da família Nymphalidae para o Estado (BIEZANKO, 1960a; BIEZANKO, 1960b; LINK & ALVAREZ-FILHO, 1979; LINK et al., 1980; TESTON & CORSEUIL, 2002a; TESTON & CORSEUIL, 2002b; ISERHARD & ROMANOWSKI, 2004; QUADROS et al., 2004; MARCHIORI & ROMANOWSKI, 2006a; MARCHIORI & ROMANOWSKI, 2006b; DESSUY & MORAIS, 2007; GIOVENARDI et al., 2008; LEMES et al., 2008; PAZ et al., 2008; SACKIS & MORAIS, 2008; TESTON & CORSEUIL, 2008a; TESTON & CORSEUIL, 2008b; TESTON & CORSEUIL, 2008c; BONFANTTI et al., 2009; ROMANOWSKI et al., 2009; ISERHARD et al., 2010; PEDROTTI et al., 2011; RITTER et al., 2011; ROSA et al., 2011; SANTOS et al., 2011; BELLAVER et al., 2012; MORAIS et al., 2012; SILVA et al., 2013). Resultados No total de sete amostragens realizadas entre outubro de 2011 a maio de 2012, correspondendo a 770 armadilhas-dia, foram capturadas borboletas frugívoras, pertencentes a 40 espécies e quatro subfamílias (Tabela II), sendo a maioria destas associadas e compartilhadas entre os dois biomas, possuindo o Pampa menos espécies exclusivas que as áreas florestadas de Mata Atlântica (Fig. 2). SHILAP Revta. lepid., 43 (169), marzo

7 R. L. SPANIOL & A. B. B. MORAIS Figura 2. Diagrama de Venn para a riqueza de espécies de borboletas frugívoras exclusivas e compartilhadas nas áreas associadas aos biomas Mata Atlântica e Pampa, no município de Santa Maria, Rio Grande do Sul, entre outubro de 2011 a maio de Realizando uma comparação de riqueza entre as áreas amostrais, o número de espécies variou entre 18 (PA2) e 25 (PA1) a 25 (MA1) e 31 (MA2). Apesar das curvas de acúmulo de espécies não terem atingido a assíntota (Fig. 3), os valores de riqueza amostrados nas áreas associadas a Mata Atlântica (MA1 e MA2) representaram 86% daqueles calculados pelo estimador de riqueza Jackknife 1. Valores semelhantes também foram encontrados para as áreas de Pampa (PA1 e PA2), onde a riqueza amostrada representou 87% do número de espécies calculado pelo mesmo estimador. Figura 3. Curvas de acúmulo de espécies para a guilda de borboletas frugívoras amostrada em áreas associadas a Mata Atlântica (a) e Pampa (b) no município de Santa Maria, Rio Grande do Sul, entre outubro de 2011a maio de Erichthodes narapa (Schaus, 1902) (Satyrinae, Satyrini), amostrada em uma das áreas associadas ao Pampa (Criadouro Conservacionista São Braz, , Iserhard det.; Spaniol leg.), foi registrada 32 SHILAP Revta. lepid., 43 (169), marzo 2015

8 BORBOLETAS FRUGÍVORAS EM ÁREA DE TRANSIÇÃO ECOLÓGICA DO SUL DO BRASIL pela primeira vez no Rio Grande do Sul através da coleta de um único exemplar (Tabela II). Além disso, o presente estudo acrescentou 20 novos registros de borboletas frugívoras para o município de Santa Maria, nove deles observadas exclusivamente nas áreas associadas a Mata Atlântica: Catoblepia amphirhoe (Hübner, [1825]), Opsiphanes quiteria meridionalis Staudinger, 1887, Penetes pamphanis Doubleday, [1849], Godartiana muscosa (Butler, 1870), Epiphile orea orea (Hübner, [1823]), Memphis acidalia victoria (H. Druce, 1877), Archaeoprepona amphimachus pseudomeander (Fruhstorfer, 1906), Archaeoprepona chalciope (Hübner, [1823]) e Archaeoprepona demophon thalpius (Hübner, [1814]) (Tabela II). Satyrinae, em comparação às demais subfamílias, concentrou o maior número de espécies tanto nas áreas associadas a Mata Atlântica como no Pampa; Charaxinae e Biblidinae aparecem em seguida, sendo a primeira com maior riqueza na Mata Atlântica e a última no Pampa. Com uma espécie registrada, a subfamília Nymphalinae também esteve presente em ambos os biomas (Fig. 4). Figura 4. Riqueza de borboletas frugívoras por subfamília, amostrada em áreas associadas a Mata Atlântica e Pampa no município de Santa Maria, Rio Grande do Sul, entre outubro de 2011 a maio de Aproximadamente 3/4 das borboletas capturadas (1.362 indivíduos) pertenciam à tribo Satyrini, estando em sua ampla maioria associadas a uma das duas áreas campestres. Considerando a fauna total de borboletas frugívoras amostrada, Paryphthimoides phronius (Godart, [1824]) concentrou a maior abundância, seguida por Moneuptychia soter (Butler, 1877) e Paryphthimoides poltys (Prittwitz, 1865). Além dessas espécies, Hamadryas epinome (C. Felder & R. Felder, 1867) também apresentou abundância maior do que 100 indivíduos, estando concentrada principalmente nas áreas de Mata Atlântica. Foram realizadas 136 recapturas de borboletas frugívoras, o que correspondeu a 11,20% do total de borboletas marcadas. Porém, a ampla maioria das recapturas ocorreu nos dias imediatamente subsequentes à marcação. Apenas 16 borboletas foram recapturadas entre intervalos maiores variando de um a cinco meses, das quais 15 ocorreram dentro da mesma unidade amostral SHILAP Revta. lepid., 43 (169), marzo

9 R. L. SPANIOL & A. B. B. MORAIS na qual foram inicialmente marcadas, com destaque para um indivíduo de H. epinome, recapturado após 150 dias de sua marcação inicial na área MA2. Discussão O total de espécies de borboletas frugívoras registrado no presente estudo se mostrou superior aos trabalhos realizados em um fragmento de Floresta Ombrófila Mista (PEDROTTI et al., 2011) e em uma área com influência de Floresta Estacional Semidecidual (SILVA et al., 2013) no Rio Grande do Sul. Apenas SANTOS et al. (2011) e BELLAVER et al. (2012) obtiveram riqueza superior à registrada aqui. Embora os trabalhos anteriores tenham sido realizados com esforços amostrais diferentes do presente estudo, os dois primeiros foram muito pontuais espacialmente (apenas um fragmento de mata) enquanto os outros dois compilaram assembléias presentes em mais de uma formação vegetal. Assim, pode-se sugerir que a heterogeneidade ambiental gerada pelo contato entre os biomas Mata Atlântica e Pampa possa também ser favorável para o incremento da riqueza de espécies de borboletas frugívoras, o que foi corroborado pelas curvas de acúmulo de espécies. Reforçando essas considerações iniciais, LINK et al. (1980) em um estudo anterior realizado em Santa Maria, sem indicação dos locais de amostragem, registraram outras duas espécies de Brassolini, Caligo martia (Godart, [1824]) e Narope cyllastros Doubleday, 1849, além do Morphini Dynastor darius darius (Fabricius, 1775), todas consideradas como raras ou escassas por esses autores. Indivíduos de Morpho epistrophus catenaria (Perry, 1811) também foram observados por LINK et al. (1980) e posteriormente no município vizinho de Itaara (MORAIS et al., 2012), sendo assim bastante provável que essa espécie ainda possa estar presente em fragmentos florestais da região. Mais recentemente, outros inventários (A.P.S.Carvalho e colaboradores, dados não publicados) com uso de rede entomológica nas mesmas áreas campestres amostradas nesse estudo, registraram mais outras duas espécies de borboletas frugívoras. E. narapa era até então conhecida em áreas do bioma Cerrado, Brasília/DF (EMERY et al., 2006; PINHEIRO & EMERY, 2006), enquanto o limite sul de sua distribuição no país era o estado do Paraná, em ambientes de campo nativo (DOLIBAINA et al., 2011). Já o presente registro foi obtido em área campestre relativamente preservada, aumentando em mais de 600 km sua distribuição meridional, no mesmo tipo de hábitat em que a espécie havia sido observada até o presente momento no Brasil. A maioria das espécies registradas pela primeira vez para Santa Maria já era conhecida em outras regiões do Estado, mas cabe destacar o Brassolini Penetes pamphanis Doubleday, [1849], o qual se constituiu em um registro único ( singleton ) neste estudo. Esta espécie é considerada pouco freqüente na Província de Misiones, Argentina (CANALS, 2003) e existem poucos exemplares tombados em coleções e museus do Rio Grande do Sul (TESTON & CORSEUIL, 2002a). Tampouco se conhece sua biologia, sendo que os únicos outros registros mais recentes dessa espécie no Estado tinham sido efetuados na Serra do Sudeste (PAZ et al., 2008) e na encosta da Floresta Ombrófila Densa (SANTOS et al., 2011). Também chama a atenção a riqueza de Charaxinae, especialmente na tribo Preponini, com 5 espécies, uma a menos do que a riqueza registrada por SANTOS et al. (2011). As maiores representatividades de riqueza de Satyrinae e Satyrini seguem os padrões que já vinham sendo observados para o Rio Grande do Sul (PEDROTTI et al., 2011; SANTOS et al., 2011; BELLAVER et al., 2012; SILVA et al., 2013). A taxonomia dessa tribo ainda não se encontra totalmente elucidada e novas espécies vem sendo descritas, exemplo de Yphthimoides ordinaria Freitas, Kaminski & Mielke, 2012 (FREITAS et al., 2012) além de novos re-arranjos recentemente propostos como foi o caso das espécies do gênero Hermeuptychia (N.S.Pereira, dados não publicados). Conforme BECCALONI et al. (2008), as plantas hospedeiras de Satyrini são compostas principalmente por representantes da família Poaceae, vegetação esta predominante em 34 SHILAP Revta. lepid., 43 (169), marzo 2015

10 BORBOLETAS FRUGÍVORAS EM ÁREA DE TRANSIÇÃO ECOLÓGICA DO SUL DO BRASIL ambientes sob domínio do bioma Pampa. Desta forma, maiores densidades populacionais poderiam ser esperadas para este grupo nas áreas campestres estudadas. A taxa de recaptura se mostrou dentro dos valores esperados quando comparada com o número de indivíduos marcados, sendo que esta pode estar relacionada com características peculiares de cada espécie, tais como tamanho populacional, capacidade de voo, tempo de vida e até mesmo comportamento territorial (UEHARA-PRADO et al., 2005). Com relação à longevidade, estudos em Mata Atlântica com indivíduos de H. epinome registraram intervalos de 125 (UEHARA- PRADO, 2003) a 129 dias (TEIEIRA, 2008) entre a marcação e recaptura, o que significa que o registro do presente estudo está entre os mais longevos já encontrados. Com a crescente conversão dos ambientes naturais e as ameaças cada vez mais iminentes sobre a biodiversidade, é imprescindível estar munido de dados atualizados sobre a ecologia das espécies que ocupam uma região, dentre estas as borboletas, insetos que podem ser bastante sensíveis às modificações do ambiente. Estas informações possibilitariam a rápida adoção de medidas práticas, através de ações que venham a contribuir por meio de estratégias conservacionistas. A fauna de borboletas frugívoras da região central do Rio Grande do Sul, investigada pela primeira vez no presente estudo, mostrou-se bastante expressiva e bem representada na transição dos dois domínios que ali se encontram, Mata Atlântica e Pampa, indicando seu potencial como refúgio de biodiversidade. Considerando que os estudos enfocando especificamente esta guilda de borboletas ainda são incipientes no sul do Brasil, recomenda-se a intensificação dos mesmos para que, em conjunto aos demais estudos realizados em escalas locais e regionais, possam gerar informações necessárias para a conservação deste grupo e de seus hábitats associados. Agradecimentos Agradecemos aos proprietários e responsáveis das áreas de estudo pela permissão de acesso; aos colegas do Laboratório de Interações Inseto-Planta, Ana Luiza Gomes Paz, Ana Paula dos Santos de Carvalho, Camila Graciotin, Geisa Piovesan, Renata Lemes e Taíse Colpo Ribeiro pelo auxílio nos trabalhos de campo e na identificação dos exemplares; ao Dr. Cristiano Agra Iserhard (UNICAMP) pela confirmação da identificação da espécie E. narapa; ao Departamento de Zoologia do Instituto de Biociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, pela disponibilização de consultas a Coleção de Lepidoptera; a CAPES (Bolsa de Estudo) e CNPq (processo / Rede Nacional de Pesquisa e Conservação de Lepidópteros/SISBIOTA - Brasil ), pelo suporte financeiro. BIBLIOGRAFIA BECCALONI, G. W., VILORIA, A. L., HALL, S. K. & ROBINSON, G. S., Catalogue of the hostplants of the Neotropical butterflies: 536 pp. S.E.A. RIBES, CYTED, The Natural History Museum & IVIC, Monografias Tercer Milenio, Zaragoza. BELLAVER, J., ISERHARD, C. A., SANTOS, J. P., SILVA, A. K., TORRES, M., SIEWERT, R. R., MOSER, A. & ROMANOWSKI, H. P., Borboletas (Lepidoptera: Papilionoidea e Hesperioidea) de Matas Paludosas e Matas de Restinga da Planície Costeira da região Sul do Brasil. Biota Neotropica, 12(4): BIEZANKO, C. M., 1960a. IV. Satyridae, Morphidae et Brassolidae da Zona Sueste do Rio Grande do Sul. Arquivos de Entomologia, Ser. A: BIEZANKO, C. M. 1960b. IV. Satyridae, Morphidae et Brassolidae da Zona Missioneira do Rio Grande do Sul. Arquivos de Entomologia, Ser. B: BONFANTTI, D., Di MARE, R. A. & GIOVENARDI, R., Butterflies (Lepidoptera: Papilionoidea and Hesperioidea) from two forest fragments in northen Rio Grande do Sul, Brazil. Check List, 5(4): BROWN JR., K. S., Conservation of threatened species of Brazilian butterflies. In S. A. AE., T. HIROWATARI, M. ISHII & L. P. BROWER (eds.). Decline and conservation of butterflies in Japan.Yadoriga special issue. Lepidopterist Society of Japan, Osaka. SHILAP Revta. lepid., 43 (169), marzo

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12 BORBOLETAS FRUGÍVORAS EM ÁREA DE TRANSIÇÃO ECOLÓGICA DO SUL DO BRASIL MALUF, J. R. T., Nova classificação climática do estado do Rio Grande do Sul. Revista Brasileira de Agrometeorologia, 8(1): MARCHIORI, J. N. C., A vegetação em Santa Maria. Ciência & Ambiente, 8(1): MARCHIORI, M. O. & ROMANOWSKI, H. P., 2006a. Species composition and diel variation of a butterfly taxocene (Lepidoptera, Papilionoidea and Hesperioidea) in a restinga forest at Itapuã State Park, Rio Grande do Sul, Brazil. Revista Brasileira de Zoologia, 23(2): MARCHIORI, M. O. & ROMANOWSKI, H. P., 2006b. Borboletas (Lepidoptera, Papilionoidea e Hesperioidea) do Parque Estadual do Espinilho e entorno, Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia, 23(4): MARTINO, D Conservación de praderas en el conosur: valoración de las áreas protegidas existentes. Ecosistemas, 13(2): MORAIS, A. B., ROMANOWSKI, H. P., ISERHARD, C. A., MARCHIORI, M. O., SEGUI, R., Mariposas del Sur de Sudamérica (Lepidoptera: Hesperioidea y Papilionoidea). Ciência & Ambiente, 1(35): MORAIS, A. B. B., LEMES, R. & RITTER, C. D., Borboletas (Lepidoptera: Hesperioidea e Papilionoidea) de Val de Serra, região central do Rio Grande do Sul, Brasil. Biota Neotropica, 12(2): 1-9. MORTON, A. C., The effects of marking and capture on recapture frequencies of butterflies. Oecologia, 53: OVERBECK, G. E., MÜLLER, S. C., FIDELIS, A., PFADENHAUER, J., PILLAR, V. P., BLANCO, C. C., BOLDRINI, I. I., BOTH, R. & FORNECK, E. D., Os Campos Sulinos: um bioma negligenciado. In V. P. Pillar, S. C. Müller, Z. M. S. Castilhos & A. V. A. Jacques (eds.). Campos Sulinos: conservação e uso sustentável da biodiversidade: 403 pp. MMA, Brasília. PAZ, A. L. G., ROMANOWSKI, H. P. & MORAIS, A. B. B., Nymphalidae, Papilionidae e Pieridae (Lepidoptera: Papilionoidea) da Serra do Sudeste do Rio Grande do Sul, Brasil. Biota Neotropica, 8(1): PEDROTTI, V. S., BARROS, M. P., ROMANOWSKI, H. P. & ISERHARD, C. A., Borboletas frugívoras (Lepidoptera: Nymphalidae) ocorrentes em um fragmento de Floresta Ombrófila Mista no Rio Grande do Sul, Brasil. Biota Neotropica, 11(1): 1-6. Disponível em pt/abstract?article+bn (acessado em 13 de janeiro de 2013) PEREIRA, P. R. B., GARCIA NETTO, L. R., BORIN, C. J. A. & SARTORI, M. G. B., Contribuição à geografia física do município de Santa Maria; unidades de paisagem. Geografia - Ensino & Pesquisa, 3: PINHEIRO, C. E. G. & EMERY, E. O., As borboletas (Lepidoptera: Papilionoidea e Hesperioidea) da Área de Proteção Ambiental do Gama e Cabeça de Veado (Distrito Federal, Brasil). Biota Neotropica, 6(3): PROBIO., Avaliação e Ações Prioritárias para a Conservação da Mata Atlântica e Campos Sulinos. Ministério do Meio Ambiente. Disponível em _6/relatorio%20geral%2008%20invertebrados.pdf (acessado em 16de maio de 2011). QUADROS, F. C., DORNELES, A. L. & CORSEUIL, E., Ninfalídeos (Lepidoptera, Nymphalidae) ocorrentes no norte da Planície Costeira do Rio Grande do Sul. Biociências, 12(2): RIBEIRO, D. B., PRADO, P. I., BROWN JR., K. S. & FREITAS, A. V. L., Temporal diversity patterns and phenology in fruit-feeding butterflies in the Atlantic forest. Biotropica, 42(6): RIBEIRO, M. C., METZGER, J. P., MARTENSEN, A. C., PONZONI, F & HIROTA, M. M., Brazilian Atlantic Forest: how much is left and how is the remaining forest distributed? Implications for conservation. Biological Conservation, 142: RITTER, C. D., LEMES, R., MORAIS, A. B. B. & DAMBROS, C. S., Borboletas Lepidoptera: Hesperioidea e Papilionoidea) de fragmentos de Floresta Ombrófila Mista, Rio Grande do Sul, Brasil. Biota Neotropica, 11(1): 1-6. Disponível em abstract?inventory+bn (acessado em 8 de novembro de 2013). ROMANOWSKI, H. P., ISERHARD, C. A. & HARTZ, S. M., Borboletas da Floresta com Araucária. In C. R. FONSECA, A. F. SOUZA, A. M. LEAL-ZANCHET, T. DUTRA, A. BACKES & G. GANADE. Floresta com Araucária: ecologia, conservação e desenvolvimento sustentável: 326 pp. Holos, Ribeirão Preto. ROSA, P. L. P., CHIVA, E. Q. & ISERHARD, C. A., Borboletas (Lepidoptera: Papilionoidea e Hesperioidea) do sudoeste do pampa brasileiro, Uruguaiana, Rio Grande do Sul, Brasil. Biota Neotropica, SHILAP Revta. lepid., 43 (169), marzo

13 R. L. SPANIOL & A. B. B. MORAIS 11(1): 1-6. Disponível em (acessado em 20 de novembro de 2012) SACKIS, G. D. & MORAIS, A. B. B., Borboletas (Lepidoptera: Hesperioidea e Papilionoidea) do campus da Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul. Biota Neotropica, 8(1): SANTOS, J. P., ISERHARD, C. A., TEIEIRA, M. O. & ROMANOWSKI, H. P., Guia de borboletas frugívoras das Florestas Ombrófilas Densa e Mista do Rio Grande do Sul, Brasil. Biota Neotropica, 11(3): SILVA, J. M. C. & CASTELETI, C. H. M., Status of the biodiversity of the Atlantic Forest of Brazil. In C. Galindo-Leal & I. G. Câmara (eds.). The Atlantic Forest of South America: biodiversity status, threats, and outlook: 473 pp. CABS and Island Press, Washington. SILVA, J. M. S., CUNHA, S. K., SILVA, E. J. E. & GARCIA, F. R. M., Borboletas frugívoras (Lepidoptera: Nymphalidae) no Horto Botânico Irmão Teodoro Luis, Capão do Leão, Rio Grande do Sul, Brasil. Biotemas, 26(1): TEIEIRA, M. O., Diversidade de borboletas frugívoras (Lepidoptera: Nymphalydae) e avaliação do uso de armadilhas atrativas associadas à marcação e recaptura em ambientes de Mata Atlântica, Maquiné, RS, Brasil: 138 pp. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. TESTON, J. A. & CORSEUIL, E., 2002a. Borboletas (Lepidoptera, Rhopalocera) ocorrentes no Centro de Pesquisas e Conservação da Natureza Pró-Mata. 3. Nymphalidae. Divulgações do Museu de Ciências e Tecnologia, UBEA/PUCRS, 7: TESTON, J. A. & CORSEUIL, E., 2002b. Ninfalídeos (Lepidoptera, Nymphalidae) ocorrentes no Rio Grande do Sul, Brasil. Parte II. Brassolinae e Morphinae. Biociências, 10(1): TESTON, J. A. & CORSEUIL, E., 2008a. Ninfalídeos (Lepidotera, Nymphalidae) ocorrentes no Rio Grande do Sul, Brasil. Parte IV. Apaturinae e Charaxinae. Biociências, 16(1): TESTON, J. A. & CORSEUIL, E., 2008b. Ninfalídeos (Lepidoptera, Nymphalidae) ocorrentes no Rio Grande do Sul, Brasil. Parte V. Biblidinae e Limenitidinae. Biociências, 16(1): TESTON, J. A. & CORSEUIL, E., 2008c. Ninfalídeos (Lepidoptera, Nymphalidae) ocorrentes no Rio Grande do Sul, Brasil. Parte VI. Nymphalinae e Satyrinae. Biociências, 16(1): TEWS, J., BROSE, U., GRIMM, V., TIELBÖRGER, K., WICHMANN, M. C., SCHWAGER, M. & JELTSCH, F., Animal species diversity driven by habitat heterogeneity/diversity: the importance of keystone structures. Journal of Biogeography, 31(1): UEHARA-PRADO, M., Efeitos da fragmentação florestal na guilda de borboletas frugívoras do Planalto Atlântico Paulista: 144 pp. Dissertação de mestrado. Universidade Estadual de Campinas, Campinas. UEHARA-PRADO, M., BROWN JR., K. S. & FREITAS, A. V. L., Biological traits of frugivorous butterflies in a fragmented and a continuous landscape in the south Brazilian Atlantic Forest. Journal of the Lepidopterists Society, 59(2): WAHLBERG, N., LENEVEU, J., KODANDARAMAIAH, U., PEÑAS, C., NYLIN, S., FREITAS, A. V. L. & BROWER, A. V. Z., Nymphalid butterflies diversify following near demise at the cretaceous/tertiary boundary. Proceedings of the Royal Society of London, Series B: Biological Sciences, 276: *Autor para correspondencia / Corresponding author (Recibido para publicación / Received for publication ) (Revisado y aceptado / Revised and accepted 10-II-2013) (Publicado / Published 30-III-2015) *R. L. S., A. B. B. M. Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Naturais e Exatas Faixa de Camobi, Km Santa Maria, RS BRASIL / BRAZIL * ricardospaniol@yahoo.com.br abbdemorais@gmail.com 38 SHILAP Revta. lepid., 43 (169), marzo 2015

14 BORBOLETAS FRUGÍVORAS EM ÁREA DE TRANSIÇÃO ECOLÓGICA DO SUL DO BRASIL Tabela II. Borboletas frugívoras amostradas em áreas associadas aos biomas Mata Atlântica e Pampa, no município de Santa Maria, Rio Grande do Sul, entre outubro de 2011 e maio de (*) Novos registros para o município de Santa Maria e (**) Primeiro registro para o estado do Rio Grande do Sul. Família/Subfamílias/Tribos/Espécies Biomas Mata Atlântica Pampa NYMPHALIDAE SATYRINAE Brassolini Blepolenis batea (Hübner,[1821]) Caligo illioneus (Cramer, 1775) *Catoblepia amphirhoe (Hübner, [1825]) Eriphanis reevesii (Doubleday, 1849) Opsiphanes invirae remoliatus Fruhstorfer, 1907 *Opsiphanes quiteria meridionalis Staudinger, 1887 *Penetes pamphanis Doubleday, [1849] Morphini Morpho aega (Hübner, 1822) Morpho helenor achillides (C. Felder & R. Felder, 1867) Satyrini Capronnieria galesus (Godart, [1824]) Carminda paeon (Godart, [1824]) **Erichthodes narapa (Schaus, 1902) *Forsterinaria necys (Godart, [1824]) *Godartiana muscosa (Butler, 1870) *Hermeuptychia atalanta (Butler, 1867) *Hermeuptychia gisella (Hayward, 1957) Hermeuptychia sp. Moneuptychia soter (Butler, 1877) Paryphthimoides phronius (Godart, [1824]) Paryphthimoides poltys (Prittwitz, 1865) Praepedaliodes phanias (Hewitson, 1862) *Taygetis ypthima Hübner, [1821] Yphthimoides celmis (Godart, [1824]) *Yphthimoides ordinaria Freitas, Kaminski & Mielke, 2012 BIBLIDINAE Ageroniini Hamadryas epinome (C. Felder & R. Felder, 1867) Hamadryas februa (Hübner, [1823]) Biblidini Biblis hyperia nectanabis (Fruhstorfer, 1909) Catagrammini *Callicore pygas eucale (Fruhstorfer, 1916) Diaethria candrena (Godart, [1824]) Catonephelini Eunica eburnea Fruhstorfer, 1907 Epiphilini *Epiphile hubneri Hewitson, 1861 *Epiphile orea (Hübner, [1823]) CHARAINAE Anaeini *Memphis acidalia victoria (H. Druce, 1877) *Memphis moruus stheno (Prittwitz, 1865) SHILAP Revta. lepid., 43 (169), marzo

15 R. L. SPANIOL & A. B. B. MORAIS Zaretis strigosus (Gmelin, [1790]) Preponini *Archaeoprepona amphimachus pseudomeander (Fruhstorfer, 1906) *Archaeoprepona chalciope (Hübner, [1823]) *Archaeoprepona demophon thalpius (Hübner, [1814]) *Archaeoprepona demophon demophon (Hübner, [1814]) *Prepona pylene Hewitson, [1854] NYMPHALINAE Coeini *Smyrna blomfildia (Fabricius, 1781) S total= SHILAP Revta. lepid., 43 (169), marzo 2015

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