INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA. Projeto Feira Estadual de Etnociência: sementes, saberes e sustentabilidade CNPq Processo /2011-1

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1 INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA Projeto Feira Estadual de Etnociência: sementes, saberes e sustentabilidade CNPq Processo / RELATÓRIO ANUAL 2012 Relatório apresentado às comunidades e organizações indígenas e parceiras para retorno de resultados, esclarecimentos e divulgação. JANEIRO

2 2012 Sonia Sena Alfaia INPA Coordenadora geral Rachel Camargo de Pinho Coordenadora local Jessica Livio Pedreira Assessora técnica Carla Y. Albuquerque Katell Uguen - UEA Apoio pedagógico Herundino Ribeiro do Nascimento Filho - UFRR Robert P. Miller PNUD Apoio técnico Ludmilla Verona Carvalho Gonçalves Luis Felipe Almeida - UFRR Namastê Messerschmidt Renata Rangel de Araújo Jorge Colaboradores CENTRO INDÍGENA DE FORMAÇÃO E CULTURA RAPOSA SERRA DO SOL - CIFCRSS INSTITUTO INSIKIRAN - UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA DIOCESE DE RORAIMA INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL - ISA FUNAI COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO - CONAB Instituições parceiras 2

3 SUMÁRIO 1. Introdução 4 2. Relato e resultados das atividades Caravanas Caravana na etnorregião Amajari Caravana na etnorregião Surumu Caravana na etnorregião Serra da Lua Caravana na etnorregião Serras Centro Indígena de Formação e Cultura Raposa Serra do Sol Curso de Gestão Agroecológica Feira de ciências e sementes Plantio Agroflorestal Curso de Agrofloresta Sucessional Viveiros e plantios Comunidade Mutamba Comunidade Guariba Comunidade Três Corações Comunidade Aningal Estudo sobre agricultura no lavrado31 3. Considerações Prestação de contas Planejamento

4 1. INTRODUÇÃO Ao longo de séculos, as populações indígenas de Roraima desenvolveram práticas de manejo dos vários ambientes desta região, como as florestas, savanas, serras e buritizais, garantindo a produção de alimentos e outros recursos, e ao mesmo tempo conservando esses ambientes. Essas práticas, aperfeiçoadas por gerações, atualmente se encontram ameaçadas com a chegada de sementes e práticas agrícolas industrializadas, que visam a maximização da produção em detrimento da perda da diversidade, além de trazer a dependência de insumos externos. Além disso, o crescimento populacional dentro das comunidades indígenas tem causado grande pressão ambiental sobre os recursos tradicionalmente explorados. Visando construir alternativas que priorizem técnicas de baixo impacto ambiental e a autonomia indígena, os projetos Wazaka ye/guyagrofor (coordenado pelo INPA desde 2006) e Agroflorr (coordenado pelo Instituto Olhar Etnográfico entre 2006 e 2009) apoiaram experiências em viveiros, plantios agroflorestais, manejo ecológico do solo e aproveitamento do buriti nas comunidades da Terra Indígena (TI) Araçá. Em 2011, como continuidade desses projetos, foi realizada na comunidade Araçá a Feira de Ciências Indígena (CNPq 51/2010 Proc /2010-0), que reuniu trabalhos de professores e alunos de escolas indígenas do município de Amajari. Visando atender a demanda de expandir o projeto para outras regiões, conforme frequentemente solicitado por lideranças indígenas, em 2012 pretendeu-se repetir o sucesso obtido na Feira anterior, porém com uma abrangência maior, estadual. Com o nome provisório de Feira Estadual de Etnociências Sementes, saberes e sustentabilidade (CNPq Processo /2011-1) e, após discussão realizada com os indígenas, mudado para Feira Estadual de Ciências Indígena: Sementes, saberes e sustentabilidade, essa proposta envolveu 27 experiências escolares de comunidades indígenas de todo o estado de Roraima, junto com uma feira de sementes, tendo como local central das exposições o Centro Indígena de Formação e Cultura Raposa Serra do Sol CIFCRSS, na comunidade do Barro, TI Raposa Serra do Sol. Tendo como um fio condutor a feira de ciências, outras atividades igualmente importantes foram realizadas ao longo do ano: um curso de formação em Agroecologia e um curso prático de agrofloresta sucessional. Além das atividades no CIFCRSS, em 2012 deu-se continuidade às atividades na região do Amajari, com os viveiros, monitoramento dos plantios do ano anterior, e um estudo de mestrado sobre adubação verde e agricultura no lavrado, que ainda está em andamento. A seguir, apresentamos as atividades realizadas pela IW no CIFCRSS e na região Amajari ao longo de 2012 e esperamos que este relato acalore nossos parceiros a seguirem nos apoiando nas atividades de educação agroflorestal e de desenvolvimento agroecológico local nas comunidades indígenas em Roraima. 4

5 2. RELATO E RESULTADOS DAS ATIVIDADES 2.1. CARAVANAS As caravanas foram oficinas preparatórias para Feira de Ciências. As atividades foram realizadas em quatro etnorregiões de Roraima, contando com a participação de representantes de comunidades e terras indígenas localizadas naquelas regiões, interessadas em participar na Feira de Ciências. A caravana visitou esses locais entre um e dois meses antes da Feira, sendo composta por uma oficina de um ou dois dias, com os principais momentos: Apresentação dos objetivos, regulamento e outras informações sobre a feira de ciências e de sementes Explanação de professores e estudantes sobre projetos escolares existentes e/ou que desejam iniciar Inscrição da escola e/ou projeto na Feira de Ciências Prática de coleta de sementes na comunidade Explanação básica sobre coleta e armazenagem de sementes (ferramentas de coleta, identificação, secagem e armazenamento) Distribuição de materiais para apoiar as escolas a prepararem apresentações para feira (Kit com caneta hidrocor, lápis de cor, giz de cera, tinta guache, pincel, cartolina, tesoura e TNT) CARAVANA NA ETNORREGIÃO AMAJARI Essa oficina aconteceu nos dias 16 e 17 de abril, na comunidade Três Corações (TI Araçá). Estiveram presentes representantes de sete comunidades de quatro TIs dessa região. As atividades aconteceram conforme já descrito, sendo que a prática de coleta de sementes ocorreu à beira do igarapé Arauau na comunidade Três Corações. Foram inscritos 11 trabalhos. 5

6 CARAVANA NA ETNORREGIÃO SURUMU Essa oficina aconteceu no dia 4 de maio, com a presença de representantes de escolas de quatro comunidades desta região, que inscreveram oito trabalhos na Feira de Ciências. Essa foi a única caravana em que não foi possível realizar a atividade de coleta de sementes, pois já estava ocorrendo um outro evento na comunidade (feira de produtos regionais) CARAVANA NA ETNORREGIÃO SERRA DA LUA No dia 7 de maio na comunidade Malacacheta (TI Malacacheta), a Escola Estadual Indígena Sizenando Diniz sediou a caravana da região Serra da Lua, sendo que apenas esta escola participou da oficina, inscrevendo dois projetos na Feira de Ciências. Todos os professores e estudantes do Ensino Fundamental participaram da oficina, que ocorreu conforme os passos já descritos, e a atividade de coleta de sementes ocorreu nos quintais da comunidade. Exposição de sementes coletadas durante oficina na comunidade Malacacheta CARAVANA NA ETNORREGIÃO SERRAS Essa oficina ocorreu nos dias 14 e 15 de maio na comunidade Maturuca (TI Raposa Serra do Sol), e contou com o colaborador da IW Eng. Agrônomo Luis Felipe de Almeida. Além da comunidade Maturuca, a comunidade Willimon e o Centro Caraparu também participaram desta oficina, inscrevendo um total de quatro trabalhos. A coleta de sementes ocorreu nos quintais da comunidade. 6

7 Além dos trabalhos/projetos de escolas inscritos na Feira de Ciências por meio das caravanas, posteriormente foi feita a inscrição de uma escola localizada na etnoregião Taiano, onde não foi possível realizar a caravana. Essa inscrição foi feita em contato direto com o CIFCRSS. E também um estudante indígena da UFRR inscreveu um trabalho individualmente em contato direto com a equipe do Inpa/IW. 2.2 CENTRO INDÍGENA DE FORMAÇÃO E CULTURA RAPOSA SERRA DO SOL Foram realizadas três atividades diferentes no centro de formação, sendo elas o curso de formação em Agroecologia, a feira de ciências e sementes e o curso de agrofloresta sucessional. O relato da feira de ciências foi feito juntamente com o do módulo II do curso de Agroecologia, pois ocorreram em sequência CURSO DE GESTÃO AGROECOLÓGICA Módulo I: Sementes e Viveiros florestais 31 de março a 4 de abril de 2012 Os tópicos abordados neste módulo foram: - Diversidade no Lavrado, - Germinação e dormência de sementes (montagem e explicação do experimento), - Coleta, beneficiamento e armazenamento de sementes, - Identificação botânica: coleta de galhos, folhas e flores e montagem de prensa para fazer exsicatas, - Viveiro de mudas (prática de semeadura, preparo de substrato e transplantio), - Estatística básica. - Discussão de vídeos: Comércio justo e solidário, parte I e Ilha das Flores. - Planejamento da feira de ciências e sementes. Prática de coleta de sementes e de identificação botânica. 7

8 Explicação sobre composto utilizado no substrato das mudas. Como encaminhamento do planejamento da feira, decidiu-se pela mudança do nome para I Feira Estadual de Ciência Indígena: sementes, saberes e sustentabilidade. Os estudantes se organizaram em grupos e propuseram desenhos para serem a marca da feira. Foram apresentados 5 desenhos: 1. Mão com cesta com variedades de sementes. Representa a variedade de sementes detida pelos povos indígenas e que muitas vezes não sabem valorizá-las. 2. Mapa do estado de Roraima sobre o feixe de varas. O feixe significa a união das pessoas, as frutas a diversidade de sementes. No centro do mapa estão listados povos indígenas do estado (exceto os Waimiri-Atroari), representando a troca de sementes e saberes entre eles. 3. Mapa de Roraima com vários tipos de sementes. Presença de árvore com frutos, que tem sementes. O colar, o cocar e aflauta de bambu exemplificam as sementes, são feitos com sementes e plantas tradicionais. 4. O mapa de Roraima como Estado e as árvores representando as regiões. As sementes representando a feira. O cocar representa os povos e a lapiseira e o livro representam o saber que as pessoas tem nas mãos. Água e o sol representam o que as plantas precisam. 5. Semente de feijão e caderno representam o que os alunos estão estudando, registrando no caderno as sementes e os conhecimentos sobre elas. A enxada significa o trabalho que será feito com as sementes para multiplicá-las e não perdê-las. O trabalho vai gerar frutos. Sementes representam os saberes pelo livro e a sustentabilidade pela enxada e plantas. 8

9 Após todas as apresentações, os desenhos favoritos da turma do curso de Gestão Agroecológica foram nesta ordem: feixe de varas (numero 2), mão com cesta (número 1) e semente de feijão (número 5). Os coordenadores preferiram o desenho do feixe de varas. Posteriormente as instituições parceiras também se posicionaram sobre os desenhos, e pelo maior numero de indicações, elegeu-se o desenho 1 como símbolo da Feira. Módulo II: Farmácia caseira, agrofloresta e Feira de Ciências e Sementes 29 de maio a 4 de abril de 2012 Este módulo contou com a colaboração de Namastê Messerschmidt (colaborador externo para o tema agrofloresta sucessional) e Renata Rangel (colaboradora externa para o tema farmácia caseira). Os tópicos abordados foram: - Experiências agroflorestais em diferentes biomas (fotos e vídeos), - Uso de capim, estratos e estágios do plantio agroflorestal, - Desenho e planejamento da agrofloresta, - Criação de animais junto com a agrofloresta, - Benefícios da introdução de árvores e rotação no/do pasto, - Hortas agroflorestais: da implantação da composteira in loco até a colheita da madeira, - Círculo de bananeira, 9

10 - Como fazer a poda, - Plantios mecanizados, - Comparações entre agricultora com fogo e sem fogo, - Prática de preparo da área do plantio, - Visita a horta medicinal e laboratório de plantas medicinais, - Cobertura do solo, - Identificação das plantas e plantas nativas, - Formas de plantar, importância do viveiro, diversidade de plantas, - Rótulos dos preparados, - Apresentação e discussão de vídeos: Abuella Grillo e Fazenda Fugidos, Piraí do Norte, BA / Ernst Götsch. - Planejamento da feira de ciências e sementes. Como encaminhamento do planejamento para a Feira de Ciências, decidiu-se que os critérios de avaliação dos trabalhos inscritos seriam: os trabalhos devem ser avaliados quanto a exposição visual (durante todo o dia), oral (apresentação de 10 minutos em plenária) e escrita (resumo ou relato sobre o trabalho realizado nas comunidades). Os trabalhos devem ser avaliados, em uma escala de 0 a 3, quanto ao grau de originalidade, envolvimento entre escola/comunidade/demais grupos e viabilidade de continuar sendo executados autonomamente. Construi-se o cronograma provisório da feira. Módulo III: Farmácia caseira e manejo da agrofloresta 7 a 10 de agosto de 2012 Neste módulo estava presente novamente a engenheira florestal Renata Rangel, que conduziu as práticas de farmácia caseira. Os tópicos abordados foram: - Manejo da agrofloresta, - Planejamento e registro da colheita e produção agroflorestal (calendário de produção), - Cobertura vegetal e proteção do solo, - Prática de farmácia caseira (produção de tinturas, pomadas, chás e xaropes) - Prazos de validade e recipientes adequados aos preparados. - Prática de esterilização de recipientes, - Rótulo adequado aos preparados, - Apresentação e discussão de vídeos sobre ciclo da matéria orgânica, importância das sementes tradicionais, produção orgânica de arroz, Poupar para não faltar e Das rad. O dia 9 de agosto é o Dia Internacional dos Povos Indígenas (instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas, resolução 49/214 de 23 de Dezembro de 1994). Por conta disso, houve uma manifestação próxima a comunidade Barro e os estudantes participaram desse evento. 10

11 Módulo IV: Solos e adubação verde intercâmbio para região Amajari 1 a 4 de outubro de 2012 Foi apresentada uma aula teórica de solos, contendo informações sobre: amostragem de solos, interpretação de resultados das análises, sintomas de deficiência/nutrientes no solo e na planta (função), diferença de solos tropicais e temperados e a importância da matéria orgânica no solo e adubação verde. No período da tarde foi realizada uma coleta de solos na área da agrofloresta. O intercâmbio envolveu as seguintes atividades: - Visita as comunidades Aningal e Vida Nova na TI Aningal. - Visita a comunidade Guariba na TI Araçá, - Visita as áreas de lavoura, - Observações sobre o desenvolvimento das plantas, - Prática de coleta de material aéreo da adubação verde para a análise de nutrientes em laboratório, - Apresentação de resultados parciais do trabalho da Ludmila (análise de solo do lavrado após a aplicação de calcário realizada pela prefeitura), - Apresentação sobre silvicultura indígena e o cultivo de rebrotas, - Visita a roça de pimentas (enriquecida com frutas, madeiras, adubação verde e rebrotas de pau-rainha), - Prática de poda de rebrotas e limpeza de cipós.. Utilizamos os materiais da poda para cobrir o solo próximo as diferentes mudas existentes na área, - Prática de cobertura do solo, - Apresentação e discussão de vídeos sobre mudanças climáticas; discussão da relação desse tema com a adubação verde, manejo de rebrotas e sistemas agroflorestais. Módulo V: Técnicas de produção artística e produção de material didático 6 a 10 de novembro de ) Neste módulo a pedagoga Carla Yamane conduziu o desenvolvimento de práticas artísticas para ilustração dos materiais a serem produzidos. Os tópicos abordados neste módulo foram: - Técnica de luz e sombra feita com o carvão vegetal, - Técnica de observação goetheana, - Técnica da ilustração com pastel (cores), - Técnica de giz de cera em lixa (impressão em tecido), - Planejamento das publicações (construção do boneco ), - Produção e revisão de textos para material didático, - Apresentação e discussão de vídeo: A revolução dos cocos. 11

12 Produção de ilustrações com a técnica do carvão. Produção de materiais com a técnica do pastel. Foram produzidas os materiais: Conhecer e fortalecer a vida no solo, Sementes e viveiros de mudas, Agrofloresta é vida e Plantas medicinais. Esses materiais foram diagramados e impressos posteriormente e entregue aos estudantes e coordenadores do CIFCRSS durante a festa de formatura do quarto ano. Naquele momento, parte dos materiais também foi entregue às comunidades presentes no evento. 12

13 FEIRA DE CIÊNCIAS E SEMENTES As inscrições de participantes ouvinte e participantes que apresentariam trabalhos ocorreu no período da manhã e, simultaneamente, a mesa de abertura. Foram inscritos 25 trabalhos de 15 escolas, um trabalho de um centro indígena e um trabalho individual de estudante universitário. Fizeram parte da banca de avaliação dos trabalhos: Mário Nicassio (CIR), professores Herundino Ribeiro e Ise Goreth (Insikiran/UFRR), Ciro Campos (ISA), Joedelvan (produtor orgânico) e Inayê Peres (FUNAI). A apresentação de trabalhos iniciou-se ainda de manhã, após um primeiro momento de trocas de sementes e mudas, e seguiu até de tarde. Finalizadas as apresentações, o espaço foi novamente aberto para a exposição de produtos e trocas de sementes e mudas, que ficaram expostos durante todo o dia nos corredores do bloco de sala de aula do CIFCRSS. À noite, houve a apresentação da Dona da semente, em que os participantes desfilaram com roupas feitas de plantas tradicionais. Em seguida, foram anunciadas as premiações para os trabalhos apresentados e para as comunidades que levaram maior diversidade de sementes e produtos naturais (comunidade Willimon e comunidade Guariba). Com o encerramento das premiações iniciaram as danças tradicionais: - Parixara com o grupo da comunidade do Barro; - Aleluia e Parixara com o grupo da comunidade São Miguel da Cachoeira. Lista de trabalhos apresentados na I feira estadual de ciência indígena: Trabalhos contemplados com bolsas de estudo PIBIC Junior do CNPq: 1) Cultivo da maniva, comunidade Maturuca 2) Medicina tradicional, comunidade Barro* 3) Sementes tradicionais e sustentabilidade, comunidade Willimon 4) Diversidade da banana*, comunidade São Miguel da CachoeiraComidas tradicionais*, comunidade Barro Trabalhos de destaque 5) Arte rupestre 6) Viveiro é vida 7) Artesanato 8) Horta escolar isko pŷ 9) Resgate e valorização de sementes e plantas tradicionais Wapichana 10)Anna pata, Anna yare yeperu yena pî 11)Cantos e artesanato 12)Viva a natureza 13)Variedades de sementes naturais da floresta 14)Manejo do lixo 15)Adubos e venenos orgânicos 13

14 Demais trabalhos 16)Queimadas descontroladas nas áreas do Lavrado 17)Pimentas Mulheres Mil 18)Plantas medicinais 19)Sementes tradicionais 20)Plantas frutíferas da comunidade 21)Horta escolar (Mutamba) 22)Trabalhando a cultura 23)A importância das sementes tradicionais 24)Horta Agroecológica 25)Canto Macuxi 26)Produção de hortaliças em sistema mandala 14

15 FEIRA ESTADUAL DE ETNOCIÊNCIA: SEMENTES, SABERES E SUSTENTABILIDADE TRABALHOS APRESENTADOS NA I FEIRA ESTADUAL DE CIÊNCIA INDÍGENA 1-3/06/2012 Comunidade Barro Centro Indígena de Formação e Cultura Raposa Serra do Sol Região/Comunidade / Escola Nome do trabalho Realizadores Responsável Relat o TRABALHO INDIVIDUAL Boa, Vista / Universidade Federal de Roraima 1. REGIÃO AMAJARI 1. Comunidade Guariba / EEI Tuxaua Manoel Horácio 1. Comunidade Mangueira / EEI Tobias Barreto 1. Comunidade Mutamba / EEI Artur Cavalcante 1. Produção de hortaliças em sistema mandala 18 º Graduação 2. Viveiro é vida remédios 7º Ensino caseiros Fundamental 3. Pimentas 4. Plantas frutíferas da comunidade 5. Manejo do lixo 6. Horta escolar 1. Comunidade Três Corações / 8. Viva a natureza EEI Santa Luzia reflorestamento 1. Comunidade Aningal / EEI Inácio Mandulão 1. Comunidade Leão de Ouro / EEI Maria Luíza da Silva 2. REGIÃO SERRA DA LUA 13 º 14 º 11 º 15 º EJA & Grupo Mulheres Mil Ensino Fundamental Ensino Fundamental Ensino Fundamental 7. Artesanato 8º Ensino Fundamental 9. Plantas medicinais 10. Horta agroecológica 11. A importância das sementes 10 º 13 º Ensino Fundamental Ensino Fundamental 17 Ensino º Fundamental 16 Ensino º Fundamental Elilson Pereira da Silva Prof. Clesneide Vieira Marques Janete Coelho Rodrigues Prof. Sandra Não Não Não Não Prof. Charlene; Prof. Edilson; Não Prof. Aldenízia Prof. Valdeci Não Prof. Ostermane Saldanha Braga Prof. Ostermane Saldanha Braga Prof. Aldeílson Saldanha Braga Prof. José Nilton Prof. Amarildo Não Não Não Sim Não

16 Região/Comunidade / Escola Nome do trabalho Realizadores Responsável Relat o 12. Resgate e valorização Prof. de sementes e plantas 8º Ensino Médio Roberlândio Não tradicionais Wapichana 1. Comunidade Malacacheta / EEI Sizenando Diniz 3. REGIÃO SERRAS 1. Centro Caraparu 1. Comunidade Maturuca / EEI Jose Alamando 1. Comunidade Willimon / EEI João Pessoa 4. REGIÃO SURUMU 1. Comunidade Barro / Centro Indígena de Formação e Cultura Raposa Serra do Sol 1. Comunidade Barro / EEI Padre José de Anchieta 1. Comunidade Machado / EEI Roraimî rîpî 1. Comunidade São Miguel da Cachoeira / EEI Bento Luis 13. Adubos e venenos orgânicos 11 º Ensino Médio 14. Arte Rupestre 6º Ensino Médio 15. Anna pata, Anna yare yeperu yen pî 8º Ensino Médio 16. Cultivo da maniva 1º Ensino Fundamental 17. Sementes tradicionais e sustentabilidade Tarîron 3º Ensino Fundamental Anna nîpîmî 18. Medicina tradicional 2º Ensino Médio Técnico 19. Artesanato e canto 9º Ensino Fundamental 20. Comidas tradicionais 5º 21. Queimadas descontroladas nas áreas do Lavrado 22. Sementes tradicionais 23. Canto Macuxi 24. Paruru Yekku (Diversidade da banana) 12 º 13 º 18 º Ensino Médio Ensino Fundamental Ensino Infantil 4º Ensino Médio Professor Jeferson da Silva Sim Prof. Resivaldo Não Prof. Resivaldo Não Prof. Davison Não Buckley Prof. Edson Tavares Mota Sim Não Prof. Natalina;Prof. Ozéas Marques; Sim Prof. Elizeu Neves Tenente Prof. Leontina Não Magalhães Prof. Evaldo Silva Alves Não Prof. Natalina;Prof. Ozéas Marques; Sim Prof. Elizeu Neves Tenente Prof. Adalecie Não Cunha Oliveira Prof. Ulisses Sim Monteiro 16

17 Região/Comunidade / Escola Nome do trabalho Realizadores Responsável Relat o Cachoeira / EEI Bento Luis 25. Variedade de sementes 10 Prof. Ulisses Ensino Médio Sim naturais da floresta º Monteiro Ensino Prof. Jadier 1. Comunidade Taxi / EEI 26. Horta Escolar Isiko pî 8º Fundamental Pereira da Sim Madre Conceição Dia Ensino Médio Silva 5. REGIÃO TAIANO 1. Comunidade Raimundão I / EEI Eurico Mandulão 27. Trabalhando com a cultura 15 º Ensino Infantil Ensino Fundamental Prof. Marcos Williams Não 17

18 PLANTIO AGROFLORESTAL A atividade foi iniciada na sala de aula com uma breve explicação do instrutor, Namastê, sobre o que já havia sido feito na área do plantio. Em campo, foram explicadas algumas técnicas de plantio e estudantes do CIFCRSS e do Insikiran conduziram o planto dos canteiros, acompanhados de todos os participantes da Feira de Ciências. A atividade foi encerrada no campo e retornou-se à sala de aula, onde foi apresentado um vídeo sobre produtores agroflorestais e fotos de plantios agroflorestais em diferentes locais (biomas). Após esse momento, o coordenador Anselmo fez as considerações finais e abriu o espaço para uma oração feita pela dona Bernaldina, em macuxi, e para os cantos tradicionais liderados pela professora Natalina. O plantio foi finalizado nos dias seguintes pelos estudantes do CIFCRSS e pelos instrutores CURSO DE AGROFLORESTA SUCESSIONAL Os instrutores deste curso foram Namastê Messerschimdt (colaborador externo) e Jessica Pedreira (colaboradora IW). O CIFCRSS apoiou o transporte dos instrutores, do rancho e das mudas recebidas por doação da Embrapa. O curso ocorreu no CIFCRSS durante os dias 21 a 25 de novembro de A abertura do curso foi feita na sala de aula com oração e apresentações, em seguida, visita a agrofloresta para primeira avaliação do instrutor. Durante o curso, foram realizadas atividades teóricas e práticas, tanto em campo como em sala de aula, além da apresentação de imagens de plantios e vídeos sobre curso de agrofloresta em Portugal realizado pelo Ernst Götsch e sobre agrofloresta no Sítio Felicidade em Goiás. Visita a agrofloresta para a primeira avaliação do colaborador Namastê. 18

19 Atividades realizadas: Ilustrações do plantio: de acordo com projeções temporais, em sala de aula. O objetivo deste desenho é apresentar os estratos da floresta em diferentes momentos e, com isso, prever os estratos que faltam para se ter um organismo completo e prever os buracos econômicos do plantio ao longo do tempo. Projeção no tempo: 1 ano e 6 meses; 5 anos; 10 anos; 20 anos e 40 anos. Cada grupo representou um período. Estratos: emergente, alto, médio e baixo. Cada período de tempo deve conter todos os estratos representados. Ilustração sobre tempo de vida e cobertura de copas por estrato Agrofloresta de 1 ano e 6 meses: as espécies presentes são: pau-rainha, coco, cedro, sumaúma, banana, açaí, buriti, tangerina, cana, mamão, seriguela, pitomba, taperebá, cajueiro, goiabeira, ata e graviola. 19

20 Agrofloresta com 5 anos: o estrato baixo estava pobre, contendo apenas o coité, cupuaçu e o café; sugere-se acrescentar ananás (abacaxi nativo), taioba, urucum, inhame e cará. Agrofloresta com 10 anos: no estrato baixo teria o abacaxi, o arumã e a goiaba. Porém, a goiaba neste caso estaria no estrato baixo devido a sua altura, mas na verdade isto seria um erro, pois é uma espécie de estrato alto. As colheitas neste período seriam: banana, graviola, manga, laranja, coco e pau-rainha. 20

21 Agrofloresta com 20 anos: as colheitas seriam: pau-rainha, buriti, manga. Agrofloresta com 40 anos: as colheitas seriam açaí, buriti, limão, coco, caju, manga, laranja, jatobá. Considerações após análise dos desenhos: - Acrescentar plantas aos estratos que estão sub ocupados. - Não confundir o estrato ocupado pela planta com a altura da planta. - Realizar podas de estratificação para manter as plantas em seus estratos adequados. - Respeitar o formato da planta ao realizar a poda. 21

22 Atividades de manejo: necessárias na Agrofloresta 1 (Setor da agrofloresta): Capina seletiva: tirar a trapoeraba (planta espontânea indesejada). Podas: guandu está ocupando o mesmo estrato que a mandioca. Deixar somente a mandioca no estrato alto. Adubação: na entrelinha, fortalecer o capim elefante com o composto e, na linha, adubação nos berços para repor plantas. Fazer cobertura morta sobre o adubo. Novo plantio: abertura de uma nova área de agrofloresta. Local da Agrofloresta 2: no setor da horta. Direção do plantio: - Norte-Sul perpendicular a linha do sol: a sombra recai na entrelinha e reduz as capinas e as linhas servem de quebra-vento. Deve ser desta forma. - Leste-Oeste acompanhando a linha do sol: uma planta faz sombra em outra planta. Não é ideal. - Determinar o espaço de entrelinha ideal. - Discussão sobre a época de plantio e etapas do plantio. Ponto de partida para a terra cansada: - Estabelecer capim 3 a 4 meses para primeiro corte, depois manejo a cada 45 dias - Plantar verduras até a a próxima época de chuva. - Plantar manivas e árvores de frutas, por sementes e mudas, na próxima época de chuva. - Criar melhores condições para o plantio de árvores. Planejamento do plantio da nova área: definir os materiais e as ferramentas e as quantidades de sementes e mudas. Preparo da área: preparo de canteiros, abertura dos berços, distribuição do composto e preparo das entrelinhas. Plantio de mudas: banana, taru, buriti e açaí. Poda de jenipapo e distribuição do material nos canteiros. Distribuição de capim nos canteiros (capim retirado do arrozal). Distribuição de composto sobre as podas nos canteiros. Plantio das sementes na frente das ramas. Mistura de sementes utilizada: algodão, urucum, laranja, leucena, guandu, mamão, caju, ingá, jambo e pimenta. Considerações: - Estaca do taperebá deve ficar 30% exposto e 70% enterrado. - Nos canteiros laterais deve plantar ou coentro ou cenoura adensados. 22

23 2.3. VIVEIROS E PLANTIOS COMUNIDADE MUTAMBA Histórico: Nessa comunidade o plantio foi realizado em maio/2011, em uma caiçara, totalizando 177 plantas de 13 espécies, além das espécies agrícolas jerimum, macaxeira, feijão guandu e feijão de porco. Durante o ano de 2012, foi realizada irrigação nessa área. A vegetação espontânea foi manejada com roçadeira, e o mato roçado foi deixado sobre o solo para cobertura e adubação. Foi realizada medição de plantas 9 meses após o plantio, em complemento a uma medição que já havia sido feita 3 meses após o plantio, e os dados foram analisados conjuntamente. Estudantes do Instituto Insikiran/UFRR em aula prática medindo altura da muda (comunidade Mutamba, TI Araçá). A maior parte das espécies monitoradas se desenvolveu muito bem neste sistema, devido à grande quantidade de esterco adicionado pelo gado, nos meses anteriores quando ocuparam essa área. A maior parte das espécies aumentou em no mínimo duas vezes sua altura, com destaque para a mandioca/macaxeira, o guandu e a bananeira, espécies de produção rápida. Apesar de não terem o crescimento monitorado, o maxixe e o jerimum tiveram importante produção nos primeiros meses após plantio. O maxixe produziu uma safra significativa apenas um mês após o plantio. Suas sementes foram trazidas no próprio esterco do gado, e nasceram espontaneamente. Nos meses seguintes, o que apresentou produção em grande quantidade foi o jerimum (semeado no momento do plantio) e, posteriormente, o maracujá. 23

24 Crescimento inicial de mudas plantadas em uma caiçara na comunidade indígena Mutamba, 3 meses após o plantio (ago/2011) e 9 meses após (fev/2012). Importante também destacar o crescimento do pau-rainha, que é a principal espécie madeireira da região. Depois de 8 meses de plantio, essa espécie atingiu altura média de 113 cm, sendo que algumas plantas apresentaram quase 2 metros. Dentre as espécies frutíferas, destaque para mamão, ingá, ata, graviola e taperebá, que se adaptaram muito bem ao local. Apesar de não ter sido monitorado, o feijão-guandu apresentou desenvolvimento muito bom, atingindo quase 2 metros nesse período. Recomenda-se que seja plantado em maior quantidade, adensado, em todas as entrelinhas. Apesar do crescimento inicial mostrar-se satisfatório, é possível que a fertilidade do local decaia com o tempo, pois não há mais a adição de esterco e de nenhum material orgânico, exceto a palha gerada nos momentos em que a área foi roçada. Entretanto, essa palha não é suficiente para manter a fertilidade inicial fornecida pelo esterco. Apesar de as bananeiras apresentarem um bom crescimento inicial, a produção da banana (ocorrida alguns meses após a última medição) foi fraca, com frutos pequenos e em pouca quantidade. Possivelmente, isso é reflexo da diminuição da fertilidade do solo, ou ainda pode ser devido a fertilidade concentrar-se apenas nas camadas superficiais; porque o esterco foi adicionado em um 24

25 curto espaço de tempo (aproximadamente 3 meses, durante o tempo em que o gado era direcionado à noite para a caiçara) e, após o plantio, o adubo é rapidamente consumido logo nas primeiras camadas de solo. Outro aspecto importante é em relação à cerca da caiçara. Os agricultores que estavam cuidando da caiçara relataram que, apesar de estar cercada, ainda assim o gado forçou a cerca e conseguiu entrar. Observou-se que o gado busca alimentar-se do capim crescido na caiçara, que é diferente do capim predominante no lavrado. Inúmeras vezes a cerca precisou ser reforçada, mas isso não resolveu o problema. Um tempo após ter sido realizada a segunda medição na área, o gado entrou e prejudicou muitas plantas que estavam apresentando um bom desenvolvimento, como o pau-rainha. Talvez a construção de uma cerca mais reforçada desde o início possa evitar esses transtornos, por exemplo, diminuindo o espaço entre os mourões e/ou adicionando uma linha de cerca a mais que o de costume. O monitoramento das plantas nesse sistema foi realizado em conjunto com estudantes dos cursos de Licenciatura Intercultural e de Gestão Territorial Indígena, do Instituto Insikiran de Formação Superior Indígena/UFRR. As duas medições foram feitas pelos estudantes em aulas de campo, com membros da comunidade Mutamba. Em seguida, os estudantes trabalharam os dados na construção de gráficos, de maneira manual e utilizando o programa Excel. Apesar da boa produção que ocorreu nesse primeiro ano, e da medição das plantas ter servido como tema de aulas, no verão mais recente (estação seca) a área parou de receber irrigação e muitas plantas secaram. 25

26 Gráfico de altura das plantas na caiçara na comunidade Mutamba, construído manualmente após análise no programa Excel. 26

27 COMUNIDADE GUARIBA Histórico: em setembro/2011 a Escola Indígena Tx. Manoel Horácio, juntamente com a comunidade Guariba, plantou um total de 83 plantas, de 12 espécies originárias do viveiro comunitário, com o objetivo de arborizar a área da escola para terem mais conforto térmico e produção de frutas como complementação da merenda. A EEI Tx. Manoel Horário incorporou as atividades de viveiros e plantios no seu PPP (Projeto Político Pedagógico) e, semanalmente, os alunos do Ensino Fundamental realizam essas atividades em horário escolar. A coleta e análise de dados do plantio, apresentado a seguir também foram incluídas nessas atividades escolares. Crescimento inicial de mudas na escola da comunidade indígena Guariba, logo após o plantio (set/2012) e 6 meses após (fev/2012). A carambola, o mamão, a graviola e a mangueira apresentaram rápido crescimento inicial. Apesar de se localizar em área de lavrado, o solo nessa área é diferenciado, pois apresenta concreções ferrosas (laterita) e é mais avermelhado, sendo possivelmente mais fértil que outras áreas de lavrado. O fato de o plantio ser na área da escola também facilita muito o manejo, principalmente a irrigação. As demais espécies se desenvolveram de maneira mais lenta; entretanto, isso pode ser devido ao fato de terem sido plantadas ainda muito pequenas. Os ingás, o açaí, a pupunha e o cumiriri foram plantados com menos de 20 cm, altura insuficiente para o plantio de mudas. Deveriam ter permanecido mais tempo em viveiro e terem sido plantadas posteriormente. 27

28 Estudantes da Escola Estadual Indígena Manoel Horácio organizando as tabelas após a medição de altura das plantas. (comunidade Guariba, TI Araçá). No segundo semestre de 2012, foi realizada uma experiência de plantio de mudas de árvores em roças. O local escolhido pela comunidade foi a roça de pimentas do grupo Mulheres Mil, onde foram plantadas mudas de pau-rainha, jatobá, copaíba e andiroba; além do feijão guandu, semeado para fazer adubação verde. Ao lado dessa mesma área, havia várias árvores de pau-rainha rebrotando. Estas rebrotas foram manejadas em uma prática que reuniu a comunidade e os participantes do IV módulo do curso em gestão agroecológica (item xx), quando foram retirados cipós e rebrotas excessivas, e o material resultante foi colocado ao redor das plantas como adubação verde, junto com outros restos de capina da área COMUNIDADE TRÊS CORAÇÕES Histórico: na área já havia bananeiras, pimenteiras e mangueiras plantadas há muitos anos. Com o plantio de mais mudas, cedidas pelo viveiro da comunidade vizinha (Mutamba), o SAF contém atualmente 105 plantas de 8 espécies frutíferas, mais as espécies agrícolas como jerimum e macaxeira, ocupando a área disponível nas entrelinhas enquanto as árvores plantadas ainda estão pequenas. Esse plantio foi iniciado em 2011 por um grupo de aproximadamente 10 alunos da Escola Indígena Santa Luzia, trabalhando em horário extra-classe, dentro do projeto escolar Viva a natureza. O grupo realizou o manejo do plantio, com controle da vegetação espontânea por meio de capina ou roçadeira, e com irrigação. Já havia sido realizada uma medição da altura de quatro espécies logo após o plantio em 2011, e uma nova medição foi feita em 2012, gerando o gráfico de crescimento abaixo. 28

29 Crescimento inicial de mudas na comunidade indígena Três Corações, logo após o plantio (out/ 2011) e 6 meses após (mar/2012). As mudas de mamão e a ata foram plantadas com um tamanho maior que as de graviola e açaí, e apresentaram um crescimento ligeiramente mais acelerado. A altura de aproximadamente 20 cm, com a qual as mudas de graviola e açaí foram plantadas, pode não ser adequada, pois a planta ainda não se encontra forte o suficiente para suportar a passagem para o local definitivo. Todas as plantas foram adubadas com esterco de gado ao seu redor. Em anos anteriores, essa área já teve esterco adicionado, para adubação de um pequeno plantio de macaxeira. É possível que etsa adubação anterior, bem como o descarte de resíduos orgânicos da escola, possam ter tido alguma influência positiva no solo, beneficiando as plantas do sistema atual. O manejo da vegetação espontânea (capim) com roçadeira manual contribuiu para uma boa geração inicial de biomassa; porém, devido à rápida decomposição desse material, atualmente tem faltado matéria orgânica para fazer o coroamento das plantas. Será necessário plantar mais espécies com o objetivo de gerar biomassa (adubação verde), como feijão-guandu e mesmo capins utilizados com a finalidade de cobertura e adubação do solo, como experimentado, com sucesso, em outras atividades da IW no CIFCRSS. Nessa comunidade, assim como na maior parte das comunidades indígenas da região, não existe sistema de coleta de lixo. Todo o resíduo gerado pela merenda escolar composta por muitos produtos enlatados e plásticos, além de vidros, são acumulados no próprio terreno da escola, sendo enterrados ou queimados. No entanto, muitos desses materiais permanecem nas camadas superficiais do solo. Algumas partes da área do SAF foram antigas áreas de acúmulo de resíduos, e até hoje ainda há muito lixo, inclusive cacos de vidro. Um aspecto positivo é que nesses locais geralmente também são 29

30 descartados resíduos orgânicos, que atualmente já sofreram decomposição e tiveram alguma contribuição na fertilização do solo. A coleta e análise de dados foram realizados pelos estudantes da Escola Estadual Indígena Santa Luzia, e por uma turma do curso de Gestão Territorial Indígena, do Instituto Insikiran de Formação Superior Indígena/UFRR. As atividades ocorreram no primeiro semestre de 2012, e após isso a área deixou de ser monitorada e manejada. Estudantes da Escola Est. Indígena Santa Luzia e do Instituto Insikiran/UFRR analisando os dados recém coletados de altura das plantas (comunidade Três Corações, TI Araçá) COMUNIDADE ANINGAL No mês de dezembro de 2012 foram iniciadas atividades no viveiro da comunidade Aningal (TI Aningal), com a participação dos membros da comunidade e da escola da comunidade (EEI Inácio Mandulão), e também de uma turma de estudantes do Instituto Insikiran/UFRR. Foram dois dias de atividades, incluindo coleta de sementes, construção de canteiros, preparo de substrato, semeadura nos canteiros e saquinhos; além da ampliação da área do viveiro, que a comunidade já havia começado a construir. Também foi realizada uma reunião com a comunidade para discutir os objetivos e o planejamento para a gestão do viveiro. Foram semeados o pau-rainha, angico e graviola. Para o pau-rainha, foi feito um teste com o fogo, para verificar se o fruto que é aquecido/queimado pode facilitar a germinação da semente, tonando-a mais rápida. Os resultados serão avaliados em conjunto com a escola. 30

31 Teste para verificar se o pau-rainha que passa pelo fogo germina mais rápido. Comunidade Aningal, TI Aningal. 2.4 ESTUDO SOBRE AGRICULTURA NO LAVRADO Em maio de 2012, foi iniciado um estudo sobre a agricultura realizada em áreas indígenas no lavrado, compreendendo uma avaliação do aplicação de calcário realizada pela prefeitura no lavrado em comunidades indígenas, um experimento com adubação verde nessas mesmas áreas, e um estudo de plantios em caiçaras (antigos currais). Uma área de 400 m2 foi cedida pelos membros das comunidades Aningal, Vida Nova (TI Aningal), Mutamba, Três Corações (TI Araçá) para a instalação do experimento. Essas áreas foram revolvidas com grade aradora de 12 discos e receberam calcário dolomítico como auxílio da prefeitura do município do Amajari. O calcário foi aplicado na quantidade de 1,0 ton/ha, de acordo com a recomendação dada pela Secretaria da Agricultura de Amajari, com base em análise de solo realizada anteriormente pela Embrapa Roraima. Foi feita coleta de amostras de solos nas áreas aradadas e calcareadas, bem como nas áreas de lavrado sem nenhum revolvimento, visando comparar os efeitos do calcário no solo. A coleta foi feita da seguinte maneira: as áreas aradadas foram divididas em 3 parcelas de 5 x 10m, de onde foram coletadas as amostras. A coleta foi feita em pontos aleatórios, percorrendo-se cada parcela em zigue-zague. Desses pontos obtinham-se as amostras simples, que foram misturadas para obtenção da amostra composta. A coleta foi feita utilizando-se o trado holandês, em 3 profundidades: 0-10 cm, cm e cm. Também foi realizada a coleta do solo da área fora da lavoura, que não recebeu calcário, seguindo-se a mesma metodologia. Essas amostras de solo foram 31

32 trazidas para Manaus e secas ao ar para se obter terra fina seca ao ar (TFSA), para posterior análise no Laboratório Temático de Solos e Plantas do INPA. Os primeiros resultados confirmaram a fertilidade muito baixa do solo do lavrado, que pouco se alterou após aplicação do calcário realizada pela prefeitura (tabela abaixo). n= 3 repetições Análise de solo de lavrado com e sem aplicação de calcário. Na área coletada, foram formadas novas parcelas, onde foi implantado o experimento com adubação verde. Foi implantado um sistema de produção com o cultivo de leguminosas em aléias para aproveitamento em adubação verde, para isso foram utilizadas três espécies leguminosas: feijão-guandu (Cajanus cajan), feijão-de-porco (Canavalia ensiformis) e gliricídia (Gliricidia sepium). A primeira poda das leguminosas foi realizada aos 5 meses após o plantio, deixando o material vegetal em cobertura, sem incorporação no solo. Nessa etapa, foi realizada a amostragem das leguminosas. Para tanto, foram selecionadas 6 plantas de cada leguminosa, dentro da área útil, que foram cortadas e pesadas para determinação da massa fresca. Posteriormente, foi determinada a massa seca. Visualmente já foi possível perceber que o volume de material gerado pelas leguminosas ficou muito abaixo do necessário para se fazer a adubação verde. Isso se deveu principalmente ao fato de ter chovido pouco no período, e do solo ser muito pobre, onde mesmo as leguminosas que são espécies rústicas, não conseguiram se desenvolver. 32

33 Esse estudo será complementado com a análise de um outro tipo de agricultura realizado no lavrado: o cultivo em caiçaras (antigos currais abandonados), a ser realizado em Corte das leguminosas (feijão-de-porco) - O crescimento foi insuficiente 33

34 3. CONSIDERAÇÕES Podem-se destacar os seguintes apontamentos como orientação para os próximos plantios: - Plantar mudas no tamanho adequado, evitando mudas muito pequenas. As plantas devem sair do viveiro com no mínimo 30 cm de altura, e quando estiverem visivelmente fortes. Antes de serem retiradas do viveiro, devem passar pelo período de rustificação, ou seja, devem ser colocadas no sol e receberem menos irrigação por aproximadamente 15 dias, para irem se acostumando com as condições enfrentadas no campo, no local definitivo. - Apesar de as plantas na caiçara (curral) terem apresentado crescimento muito bom no período estudado, deve-se atentar para a queda na fertilidade do solo desse sistema em decorrência do consumo dos nutrientes fornecidos pelo esterco inicial e a falta de nova fonte de matéria orgânica sendo adicionada. O feijão-guandu e, principalmente capins como o napier (elefante) e mombaça, devem ser utilizados com essa finalidade, pois estas espécies apresentaram bom desenvolvimento nos plantios realizados em diferentes regiões. O plantio deve ser feito adensado para a produção de biomassa (folhas, galhos) ser suficiente para cobrir e adubar o solo de maneira eficiente. Em relação à caiçara, é essencial que a cerca seja reforçada, pois o gado insiste em entrar. Realizar plantios mais próximos das casas, roças de quintais, onde as pessoas podem dar o devido cuidado e realizar o manejo necessário para o plantio dar certo e evitar a entrada do gado nas áreas. - Seria interessante que as espécies agrícolas também fossem monitoradas, buscando-se alguma metodologia para quantificar o crescimento ou a produção dessas espécies, pois produziram bastante nos primeiros meses. - É importante quantificar a produção para ter ideia do rendimento do plantio e possibilidades de ganhos econômicos, o que seria um bom incentivo aos agricultores para manterem suas áreas manejadas e protegidas do gado. Em relação ao trabalho desenvolvido no CIFCRSS, os estudantes do centro de formação manifestaram grande interesse em conhecer experiências bem sucedidas de produtores agroflorestais, pra observarem sistemas de agroflorestas mais antigos (cerca de 20 anos), entenderem melhor as atividades de manejo necessárias e trocarem experiências com outros agricultores. Além disso, eles já pensam em fazer seus próprios plantios familiares e apresentarem para suas comunidades essa possibilidade de inovação na agricultura indígena. Assim, como próximo passo, a IW está organizando um intercâmbio dos estudantes para uma cooperativa de agricultores agroflorestais para dar continuidade ao processo de educação agroflorestal iniciada no CIFCRSS. 34

35 4. PRESTAÇÃO DE CONTAS Tipo de gasto Total (R$) Observação Rancho 8.678,28 Material de campo 5.202,26 Viveiros, plantios etc Material de escritório 5.911,71 Cartucho de impressora, papel etc Material para oficinas 2.716,57 Material de laboratório 1.737,95 Análises de solo Aluguel carro ,49 Combustível 6.734,36 Livros 2.067,8 Premiação na feira de ciências Serviço terceiros 5.397,1 Transporte de materiais etc Passagens 9.385,93 Diárias ,81 Remuneração da equipe Consultorias 9.753,96 Remuneração de convidados p/ os cursos no CIFCRSS Divulgação Feira de Ciências ,00 Camisetas, canecas e impressão de cartazes Locação microonibus p/ feira 9.000,00 Gastos diversos 4.379,11 Correio e compra de materiais em campo TOTAL GASTO (custeio) ,33 Restante (custeio) ,67 TOTAL GASTO (equipamentos) 8.544,74 Restante (equipamentos) 7.455,26 Datashow, impressora e computador 35

36 5. PLANEJAMENTO A T I V I D A D E S Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out NovDez Reuniões de planejamento/avaliação X X X nas comunidades Inauguração do website da Iniciativa Wazaka ye X Coleta de sementes X X X X X Produção de mudas X X X X X X X X X X X Acompanhamento dos trabalhos dos bolsistas Iniciação Científica Júnior/ CNPq X X X X X X X X X X X X X Coleta de solos (caiçaras e agrofloresta) Análise de solos X X X X X Estudo da percepção sobre agricultura no Lavrado (entrevistas) Preparo das áreas de plantio X X X Plantios agroflorestais X X X X Manejo dos plantios X X X X X X X X Intercâmbio para cooperativa de agrofloresta Preparação de relatório final/ publicações científicas/materiais didáticos Planejamento das próximas atividades X X X X 36

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