Ivo Josipović (substituiu Stjepan Mesić em Fevereiro) abolicionista para todos os crimes

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1 CROÁCIA REPÚBLICA DA CROÁCIA Chefe de Estado: Ivo Josipović (substituiu Stjepan Mesić em Fevereiro) Chefe de Governo: Jadranka Kosor Pena de morte: abolicionista para todos os crimes População: 4,4 milhões Esperança média de vida: 76,7 anos Taxa de mortalidade menores de 5 anos (m/f): 8/7 por 1000 Taxa de literacia nos adultos: 98,7 por cento Apesar das pressões da comunidade internacional, os progressos na investigação e julgamento dos crimes cometidos durante a guerra de continuaram a ser lentos. Muitos crimes alegadamente cometidos por membros do Exército croata e das forças policiais continuavam por investigar. O presidente fez alguns esforços políticos para lidar com os crimes do passado. Contudo, nem o governo nem as autoridades judiciais tiveram uma acção concertada no sentido de resolver o problema dos crimes de guerra. Os ciganos, croatas-sérvios e pessoas LGBT continuaram a ser discriminados. Antecedentes As negociações de acesso à UE avançaram e vários capítulos negociais foram encerrados com sucesso. Em Junho, foram abertas as negociações sobre Justiça e direitos fundamentais, tendo a UE definido objectivos específicos. No seu relatório de Dezembro ao Conselho de Segurança da ONU, o Procurador-Chefe do Tribunal Penal Internacional para a ex-jugoslávia (o Tribunal) afirmou que a Croácia continuava sem entregar todos os documentos militares relevantes sobre a "Operação Tempestade", uma operação militar em larga escala conduzida pelo exército croata em Sistema judicial crimes contra a lei internacional Os progressos na investigação e julgamento dos crimes cometidos durante a guerra de continuaram a ser lentos. A capacidade do sistema judicial croata para julgar crimes de guerra continuava a ser reduzida. Em média, foram concluídos menos de 18 casos por ano. Centenas de casos, principalmente aqueles em que as vítimas eram croatas-sérvios e os alegados responsáveis eram membros do exército croata e da polícia, continuavam sem solução. Os tribunais encarregues destes casos continuaram a aplicar o Código Penal Básico de 1993, que não estava de acordo com os padrões internacionais. O Código não incluía definições claras de conceitos penais importantes, como o princípio da responsabilidade do comando, a violência sexual como crime de guerra e crimes contra a Humanidade. A sua aplicação fazia com que muitos crimes continuassem impunes.

2 Continuou a intimidação de testemunhas nas salas de audiências. As medidas para conceder apoio e protecção às vítimas e testemunhas continuavam a ser desadequadas. Apenas quatro tribunais croatas tinham instalações e pessoal adequado para dar apoio às testemunhas. A legislação aprovada em 2003 com vista a resolver os problemas que impedem a investigação dos crimes de guerra continuou, de uma forma geral, por implementar. A vontade política para implementar reformas no sistema judicial e combater a impunidade era praticamente inexistente. As autoridades não deram acesso a compensação às vítimas de crimes de guerra e às suas famílias. Em Julho, o Supremo Tribunal confirmou a condenação de Branimir Glavaš e outras cinco pessoas, que em 2009 tinham sido considerados culpadas pelo Tribunal Distrital de Zagreb por crimes cometidos contra croatas-sérvios em Osijek durante a guerra. Contudo, a sentença foi reduzida pelo Supremo Tribunal com base na aplicação alargada de factores atenuantes. Alguns desses factores atenuantes, como o facto de os acusados estarem ao serviço do exército croata, violavam os padrões internacionais. Anteriormente, em Maio de 2009, Branimir Glavaš, que tem passaporte bósnio, tinha fugido para a Bósnia-Herzegovina (BiH). Em Setembro de 2010, o veredicto emitido em Julho pelo Supremo Tribunal da Croácia foi confirmado pelo Tribunal Estatal da BiH, dando origem à detenção de Branimir Glavaš a 28 de Setembro. Em Outubro de 2010, o Gabinete para a Eliminação da Corrupção e Crime Organizado abriu uma investigação contra cinco pessoas, incluindo um deputado croata. Em Junho e Julho, o grupo tentara alegadamente recrutar pessoas para subornar os juízes encarregados do caso de Branimir Glavaš, numa tentativa de obter uma sentença mais favorável. Em Março, o Supremo Tribunal da Croácia confirmou a condenação de Mirko Norac e a absolvição de Rahim Ademi pelo Tribunal Distrital de Zagreb em Os dois eram acusados de crimes de guerra, incluindo homicídio, tratamento desumano, pilhagens e destruição gratuita de propriedade, contra civis croatas-sérvios e prisioneiros de guerra durante operações militares em No seu veredicto, o Supremo Tribunal da Croácia reduziu a sentença de Mirko Norac de sete para seis anos de prisão, com base na aplicação de factores atenuantes, muitos dos quais contrários à lei internacional. Esses factores incluíam o facto de os crimes terem sido cometidos durante uma acção militar legal do exército croata e a participação do réu na guerra de independência. Em Junho, o Comissário para os Direitos Humanos do Conselho da Europa exortou as autoridades croatas a tomarem medidas eficazes para garantir que os casos de crimes de guerra eram julgados de forma imparcial, independentemente dos antecedentes étnicos ou outros do alegado perpetrador e de acordo com a proibição geral de discriminação. O Comissário considerou que o facto de o réu ter prestado serviço no exército croata ou nas forças policiais não deve ser usado como circunstância atenuante nos casos de violações graves dos direitos humanos. Em Novembro, a Comissão Europeia, no seu relatório sobre os progressos da Croácia, observou que a impunidade para os crimes de guerra continuava a ser um problema, em particular nos casos em que as vítimas eram de etnia sérvia ou os alegados perpetradores eram membros do exército croata. A 10 de Dezembro, Tomislav Merčep foi detido em Zagreb. Num relatório publicado no dia anterior, a Amnistia Internacional tinha-o identificado como uma de várias 2

3 figuras importantes suspeitas de crimes de guerra. A investigação contra Tomislav Merčep incluía a sua alegada responsabilidade enquanto comandante no homicídio doloso e no desaparecimento forçado de 43 pessoas em Zagreb e Pakračka Poljana durante a guerra de Justiça internacional Vários casos relacionados com crimes contra a lei internacional cometidos no território croata durante a guerra de encontravam-se pendentes no Tribunal de Haia. Entre Julho e Setembro, o Procurador do Tribunal e as equipas de defesa realizaram as suas alegações finais no processo contra três generais croatas na reforma, Ante Gotovina, Ivan Čermak e Mladen Markač. Estavam indiciados por nove acusações de crimes contra a Humanidade e violação das leis e costumes da guerra alegadamente cometidos contra a população sérvia em 14 municípios do sul da Croácia durante a "Operação Tempestade", em O veredicto era aguardado em Manteve-se a controvérsia sobre a disposição da Croácia para colaborar com o Gabinete do Procurador-Chefe do Tribunal. Em Julho, a Câmara de Julgamento lembrou que as autoridades croatas eram obrigadas a colaborar. No entanto, tinham rejeitado o pedido do Procurador do Tribunal para ordenar às autoridades que entregassem provas relacionadas com o caso. A Câmara de Julgamento fez notar que, devido à natureza do processo, era incapaz de determinar se as autoridades estariam em posição de cumprir a ordem se esta tivesse sido emitida. A Câmara de Julgamento também não se pronunciou sobre a existência dos referidos documentos. Prosseguiu o julgamento de Vojislav Šešelj, que era acusado de crimes na BiH, Croácia e Sérvia (Vojvodina). Foi indiciado por vários crimes relacionados com crimes contra a Humanidade, tais como perseguições com motivos políticos, raciais ou religiosos, deportações e actos desumanos. A acusação incluía ainda violações das leis e costumes da guerra como homicídio, tortura, tratamento cruel, destruição gratuita de aldeias ou devastação não justificada por necessidade militar, destruição ou danos deliberados contra instituições religiosas ou educativas e saque de propriedade pública e privada. O julgamento de Momčilo Perišić, que incluía acusações relacionadas com o bombardeamento de Zagreb em Maio de 1995, prosseguiu na Câmara de Julgamento do Tribunal. Em Novembro, a Câmara de Julgamento autorizou um pedido do Procurador para apresentar novas provas no caso. Prosseguiu o julgamento de Jovica Stanišić e Franko Simatović. Eram acusados de perseguição racial e religiosa, homicídio, deportação e actos desumanos contra a população não sérvia nas áreas da Croácia controladas pelos sérvios durante a guerra de Em Outubro, foram acrescentadas novas provas ao caso. Ao longo do ano, a Câmara de Julgamento fez várias alterações ao calendário do julgamento devido aos problemas de saúde de Jovica Stanišić. A morte do advogado principal de Franko Simatović, em 2009, também causou atrasos. Em Dezembro, a condenação de Veselin Šljivančanin por instigação e cumplicidade na morte de 194 prisioneiros de guerra após a queda de Vukovar, em Novembro de 1991, foi revista pela Câmara de Apelação do Tribunal. Como resultado dessa revisão, a Câmara reduziu a sentença de Veselin Šljivančanin de 17 para 10 anos de prisão. 3

4 Liberdade de reunião Foram levantadas preocupações sobre o direito à liberdade de reunião quando pelo menos 140 pessoas foram temporariamente detidas durante uma manifestação pacífica em Zagreb a 15 de Julho. Os protestos foram organizados pela iniciativa da sociedade civil Pravo na Grad (Direito à Cidade) com vista a evitar que a Rua Varšavska, na parte histórica de Zagreb, fosse parcialmente destruída devido à construção de uma rampa de acesso a um centro comercial. Os trabalhos de construção envolviam o corte de várias árvores e a transformação de um passeio público numa entrada de uma propriedade privada. Discriminação Minorias étnicas Os ciganos continuaram a ser discriminados no acesso aos seus direitos económicos e sociais, incluindo a educação, emprego e habitação. As medidas tomadas pelas autoridades continuavam a ser insuficientes. Em Março, a Grande Câmara do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem anunciou o seu veredicto no caso Oršuš e Outros vs. Croácia. A Grande Câmara concluiu que a colocação, em 2002, de 14 alunos ciganos em turmas separadas com base no seu domínio da língua croata era equivalente a discriminação com base na etnia. A Grande Câmara concluiu, em particular, que em vez de avaliar a capacidade linguística, como alegado pelo governo, os testes destinados a determinar a colocação de crianças em turmas só para ciganos avaliavam unicamente as suas condições psicológicas e físicas. Uma vez colocadas em turmas só para ciganos, as crianças não eram alvo de qualquer medida para resolver a sua alegada falta de conhecimento da língua croata. Consequentemente, não existia qualquer sistema para avaliar o progresso das crianças na aprendizagem da língua croata. O programa leccionado nas turmas só para ciganos era significativamente reduzido e tinha menos 30 por cento de conteúdos do que os programas das turmas normais. Em Junho de 2010, o Comissário para os Direitos Humanos do Conselho da Europa informou que a "segregação de facto" de alunos ciganos continuava a existir em algumas escolas do país. Em Julho, a Relatora Especial da ONU para uma habitação digna visitou a Croácia e concluiu que o actual sistema de habitação era fortemente definido pelo legado do conflito armado e pela transição de um modelo de habitação de propriedade social para o mercado privado. Esta situação afectava os grupos mais vulneráveis, incluindo os ciganos e croatas-sérvios. A Relatora manifestou ainda preocupação relativamente às condições de vida nos acampamentos ciganos. Além disso, observou que mais de 70 mil croatas-sérvios continuavam refugiados nos países vizinhos, 60 mil dos quais na Sérvia. Direitos das pessoas lésbicas, homossexuais, bissexuais e transexuais A 19 de Junho realizou-se o desfile do Orgulho Gay de Zagreb. As cerca de 500 pessoas que participaram no evento foram protegidas pela polícia e não se registaram incidentes significativos. Contudo, após o fim do evento principal, dois participantes foram agredidos por um grupo de jovens. Foi aberta uma investigação para identificar os responsáveis mas, até ao final do ano, não havia qualquer resultado. Visitas/relatórios da Amnistia Internacional Delegados da Amnistia Internacional visitaram a Croácia em Janeiro, Março-Abril e em Dezembro. 4

5 Croácia: "Briefing" ao Comité da ONU contra a Tortura (EUR 64/001/2010) "Briefing" à Comissão Europeia e aos estados-membros da União Europeia (UE) sobre o progresso da República da Croácia no julgamento dos crimes de guerra (EUR 64/002/2010) Atrás de uma muralha de silêncio: O julgamento de crimes de guerra na Croácia (EUR 64/003/2010) Croácia: Autoridades devem garantir a liberdade de reunião (EUR 64/004/2010) Detido croata suspeito de crimes de guerra, 10 de Dezembro de

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