Carta das Instalações Desportivas Artificiais Grupo Ocidental

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1 Carta das Instalações Desportivas Artificiais Grupo Ocidental

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3 Ficha Técnica Realização FACULDADE DE LETRAS UNIVERSIDADE DE COIMBRA Largo da Porta Férrea Coimbra DIRECÇÃO REGIONAL DO DESPORTO Rua da Sé, n.º Angra do Heroísmo EQUIPA DA FACULDADE DE LETRAS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA Coordenação António Manuel Rochette Cordeiro Cartografia/Informática Paulo Jorge Caridade (coord.) Luís Fernandes Gonçalo Carvalho Fernando Mendes Nuno Redinha Análise/Diagnóstico Lúcia Costa (coord.) Fernando Alves Ângela Freitas Lúcia Santos João Nogueira Análise Demográfica Rui Gama (coord.) Liliana Paredes Sandra Coelho Trabalho de Campo André Paciência (coord.) Ângela Freitas António José Ferreira Fábio Cunha Gonçalo Carvalho Plataforma Dinâmica Intergraph Portugal PensarTerritório, Lda Geodinâmica, Lda Design Gráfico Hugo Campos EQUIPA DO GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES Direcção Regional do Desporto Presidente do Governo Regional dos Açores Carlos Manuel Martins do Vale César Secretária Regional da Educação e Formação Maria Lina Pires Sousa Mendes Director Regional do Desporto Rui Alberto Gouveia dos Santos Angra do Heroísmo, 2009

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5 Nota Prévia

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7 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental 7 A concretização de um projecto de Desenvolvimento Desportivo num território com as características como as que apresenta o Grupo Ocidental da Região Autónoma dos Açores apresenta-se como um desafio entusiasmante mas também muito complexo. Um projecto desta natureza, numa região insular, deve ter em consideração todas as particularidades do território. Se por um lado, a distância do Grupo Ocidental da Região Autónoma dos Açores, ao Continente, é considerável, por outro, não é menos importante o próprio afastamento físico entre os grupos e as ilhas, o que levou a considerar uma análise à escala do grupo como a melhor abordagem que poderia ser realizada. Porém, e mesmo tendo em conta que esta escala de análise possibilita alguma homogeneidade nas abordagens, na verdade, quando se analisam regiões insulares, cada ilha deve ser vista como um caso singular, já que, em termos de oferta de equipamentos colectivos aos diferentes segmentos de população, as respostas não podem ser uniformes, pelo que se devem analisar, individualmente, as duas ilhas que compõem o Grupo Ocidental: Flores e Corvo. Neste sentido, após o enquadramento e caracterização física e demográfica e a análise da rede de acessibilidades e transportes do território, o documento apresentado, incide sobre a avaliação das instalações desportivas artificias do Grupo Ocidental, passando-se, posteriormente, para um estudo à ilha, no qual se tem sempre presente o facto de não existir uma continuidade territorial. Este documento debruça-se, igualmente, sobre os resultados do cálculo dos Índices de Comunidade (por tipologia), tanto para o Grupo Ocidental, como para as suas ilhas. As questões ligadas ao enquadramento do Sistema Desportivo, à legislação desportiva, ao papel dos Poderes Central, Regional e Local, bem como aos temas relacionados com o âmbito, natureza e objectos de uma Carta das Instalações Desportivas Artificiais Regional, encontram-se analisadas no volume referente ao todo da Região Autónoma Volume I (é de salientar que existe também um volume referente ao Grupo Central e outro ao Grupo Oriental). Nesse primeiro volume, são ainda abordadas as questões de metodologia e técnicas utilizadas para a elaboração da Carta Desportiva, as quais se referem às terminologias, estrutura e hierarquia das instalações desportivas e ainda aos critérios de previsão e normas dessas mesmas instalações. A Carta de Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental, foi desenvolvido numa lógica de constituir um importante documento em termos de futuro planeamento, ordenamento e desenvolvimento socio-económico do grupo. Assume-se como um instrumento de planeamento estratégico, identificando e diagnosticando carências e assimetrias das instalações desportivas, reflectindo a própria política desportiva nas últimas décadas. Este documento pretende efectuar o diagnóstico das instalações desportivas artificias do Grupo Ocidental e a sua diferenciação tipológica para que, futuramente, se possa perspectivar e analisar as possibilidades de optimização, através da sua reabilitação/requalificação e adaptação, ou através de um processo de gestão adequado. Neste sentido, deve ainda ser equacionada, não só a criação de instalações desportivas codificadas para o apoio à prática desportiva federada, mas em especial, a definição de novos caminhos, nomeadamente no âmbito de instalações desportivas informais, numa lógica de satisfação plena da população.

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9 A. Enquadramento Territorial do Grupo Ocidental

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11 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Enquadramento e Caracterização Física O Grupo Ocidental do Arquipélago dos Açores é constituído pelas Ilhas do Corvo e Flores, sendo esta última considerada, pela sua posição longitudinal, o extremo mais Ocidental do Arquipélago dos Açores e da Europa (Figura 1). O grupo é, deste modo, relativamente afastado das outras ilhas, já que a mais próxima, a Ilha do Faial, se encontra a cerca de 234 km. Por seu turno, a distância entre as duas ilhas que o integram, é de aproximadamente 18 km. As Ilhas do Corvo e Flores localizam-se sobre a placa tectónica norte-americana, a Oeste do Rift da Crista Média Atlântica e emergem do mesmo banco submarino, de orientação NNE-SSO, encontrando-se separadas das outras ilhas dos Açores por uma fossa de abatimento que ladeia a Crista (Medeiros, 1967). A geomorfologia actual da Ilha do Corvo assim como da Ilha das Flores não constitui uma expressão directa das estruturas vulcânicas que lhes deram origem, em virtude da acção erosiva, apresentando traços morfológicos bem diferenciados. No que se refere ao clima, o grupo apresenta as características gerais definidas para todo o Arquipélago (Ferreira, 2005), ou seja, verifica-se a ocorrência de precipitação elevada durante todo o ano (registando-se valores médios anuais de 1479 mm na Ilha das Flores e de 1105 mm na Ilha do Corvo), as temperaturas médias rondam entre 12º C e 14º C no Inverno e entre 24º C e 26º C no Verão, sendo a amplitude térmica diurna e anual reduzida, e os valores de humidade atmosférica bastante elevados.

12 12 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Fonte Selecções do Reader s Digest, Atlas de Portugal, Figura 1 Enquadramento Territorial do Grupo Ocidental da Região Autónoma dos Açores.

13 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental 13 A morfologia da Ilha das Flores, apesar da sua origem vulcânica, reflecte, sobretudo, no presente, a acção erosiva do mar, dos cursos de água e dos movimentos de vertente. Esta acção erosiva é mais visível no sector Nordeste da Ilha, onde várias ribeiras apresentam vales profundos, com vertentes abruptas (Figura 2). Por seu turno, no sector Ocidental, salienta-se a costa muito recortada e extremamente escarpada, chegando mesmo a atingir os 600 m de altura no extremo Noroeste da Ilha, caracterizado pelo difícil acesso e inexistência de povoamento. O sector Central caracteriza-se por apresentar uma área de topografia acidentada, que se desenvolve entre os 600 m e os 900 m, sendo marcada por elevações, nomeadamente pelo ponto mais elevado da ilha, correspondente ao Morro Alto, que culmina aos 914 m de altitude. A acção erosiva das linhas de água tem vindo a provocar o desmantelamento dos antigos aparelhos vulcânicos, sendo possível encontrar, ainda, neste sector, várias crateras vulcânicas, sobretudo a partir dos 500 m de altitude, presentemente preenchidas por lagoas. Em contraste, individualizam-se, no Litoral, as plataformas aplanadas onde assentam a Vila de Santa Cruz das Flores, a Este, e a povoação das Lajes das Flores, a Sudeste, sedes dos dois Municípios com o mesmo nome, e ainda as fajãs, nomeadamente a Fajã Grande e Fajãzinha, na costa Ocidental, onde se localizam as sedes das Freguesias homónimas. Estas linhas gerais da morfologia reflectem-se no povoamento da ilha, na medida em que os aglomerados populacionais se encontram distribuídos ao longo do litoral, principalmente no voltado a Oriente, onde se desenvolvem também implantadas as melhores condições em termos de acessibilidades. Em termos de património natural protegido, a Ilha das Flores apresenta quatro sítios Rede Natura 2000, nomeadamente, dois Sítios de Interesse Comunitário - a Zona Central-Morro Alto (2925 ha) e a Costa Nordeste -, esta última também classificada como Zona Especial de Protecção a par da Costa Sul e Sudoeste (230 ha).

14 14 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Fonte Selecções do Reader s Digest, Atlas de Portugal, Figura 2 Enquadramento Territorial da Ilha das Flores - Grupo Ocidental da Região Autónoma dos Açores.

15 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental 15 A Ilha do Corvo ocupa uma superfície total de apenas 17,13 km 2, apresentando 6,5 km de comprimento e 4 km de largura, assumindo-se, deste modo, como a ilha mais pequena do Arquipélago dos Açores (Figura 3). Em termos administrativos e, em virtude das suas próprias características, integra apenas um Município, o qual corresponde também a uma só freguesia, a Freguesia do Corvo. A Ilha do Corvo é a mais jovem do Arquipélago, sendo formada por uma única montanha vulcânica extinta, um grande cone vulcânico do tipo estrato-vulcão coroado com uma ampla cratera de abatimento chamada localmente de Caldeirão, com 3,7 km de perímetro e 300 m de profundidade, onde se podem observar várias lagoas, turfeiras e pequenas "ilhotas". O ponto mais alto do território é o Morro dos Homens no bordo Sul da caldeira, com 718 m de altitude. Além desta elevação destacam-se ainda as da Lomba Redonda, da Coroa do Pico, da Coroinha, do Morro da Fonte, do Espigãozinho e do Serrão Alto, podendo, apesar da sua reduzida dimensão, ser dividido em três unidades morfológicas: o cone principal, o Caldeirão e a plataforma meridional (Medeiros, 1967). A totalidade da Ilha, exceptuando no sector Sul, onde se observa uma pequena plataforma, está cinturada por arribas altas e escarpadas, constituindo as vertentes do cone central do vulcão extinto. As vertentes encontram-se parcialmente preservadas nos flancos Sul e Leste (com altitudes entre os 150 m e os 250 m), sendo muito reduzidas pelo recuo das arribas litorais a Norte e completamente inexistentes a Oeste (com altitudes entre os 500 m e os 700 m) devido à forte erosão marinha e cuja arriba resultante chega atingir os 700 m de altitude. No sector Meridional, sobressai a plataforma onde se fixou a Vila do Corvo, a única povoação da Ilha, que pela sua planura (com altitudes entre os 10 m e os 60 m), produz um vigoroso contraste com o resto da Ilha. Estas linhas gerais da morfologia vão reflectir-se na existência de declives, muito acentuados nas vertentes do sector Norte e Oeste, notando-se um aumento gradual à medida que avançamos para o cimo do cone. Por outro lado, na plataforma Meridional da Ilha, devido à sua planura, os declives são quase inexistentes. A Ilha do Corvo apresenta, em termos de património natural protegido, apenas um sector, referente ao Caldeirão, considerado pela Rede Natura 2000 como Zona Especial de Protecção e Sítio de Interesse Comunitário.

16 16 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Fonte Selecções do Reader s Digest, Atlas de Portugal, Figura 3 Enquadramento Territorial da Ilha do Corvo - Grupo Ocidental da Região Autónoma dos Açores.

17 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Caracterização Demográfica 2.1. Dinâmicas demográficas e território As alterações na demografia traduzem processos de natureza diversa. Evidenciam, desde logo, transformações na economia ou na família, mas também nas acessibilidades ou nos estilos de vida, e, igualmente, nas condições de saúde ou no domínio político. Paralelamente, alterações no ritmo de crescimento da população, nas estruturas demográficas e na distribuição no espaço das populações direccionam os trajectos evolutivos de muitos dos aspectos de base daqueles processos. A leitura das alterações demográficas registadas nas últimas décadas deve ser assim integrada no contexto alargado da evolução dos respectivos sistemas sociais, culturais, económicos e políticos. É tendo em atenção este pano de fundo que se pensa que o conhecimento da dinâmica demográfica se afigura como essencial para que se possa com antecedência e ponderação reflectir sobre as principais tendências que se prefiguram neste início de século, ordenando o espaço da forma mais adequada e no quadro de uma racionalidade que se pretende dinâmica, gerindo mais eficazmente recursos que, como bens escassos que são exigem alguma cautela e ponderação nas decisões a tomar, uma vez que os custos associados a uma má gestão terão efeitos duradouros e crescentemente elevados. A caracterização demográfica apresenta alguns elementos relativos à distribuição, evolução e características da população para a Região Autónoma dos Açores, considerando os três grupos de ilhas e os respectivos municípios, destacando os principais comportamentos para as décadas mais recentes (oitenta e noventa). Consideram-se ao mesmo tempo as alterações registadas nas freguesias mais importantes (com maior população) de cada município. Destacam-se em particular os elementos prospectivos da dinâmica da população, tendo em atenção o objectivo do presente estudo. Procura-se sempre apresentar os quadros de síntese salientando as principais tendências da evolução da população nos territórios analisados. Por último, são apresentados elementos que permitem conhecer os principais aspectos da geo-economia do território em análise. Em termos metodológicos, a estratégia de investigação valorizou a tradução espacial das variáveis demográficas população residente, nascimentos, óbitos e migrantes (saldo migratório), resumidas através de alguns índices e evidenciando as tendências evolutivas que reflectem as alterações registadas nos padrões de comportamento da população em Portugal no quadro das mudanças sociais, culturais, económicas e políticas ocorridas na segunda metade do século XX. Por outro lado, e dado o objectivo do estudo (validar e reorganizar de forma integrada a rede municipal de equipamentos desportivos existente na Região Autónoma dos Açores), utilizaramse métodos de projecção da população para as primeiras décadas do actual século. No contexto da análise da população é importante conhecer com algum pormenor as tendências evolutivas, mesmo que isso possa significar cometer erros, que serão em todo o caso

18 18 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental de menor amplitude tendo em atenção as opções a realizar no quadro das políticas a seguir e dos investimentos que as materializam. As premissas de base são em todo o caso bastante cautelosas, pelo que a evolução poderá sempre superar os valores projectados. Assim, no sentido de antever os cenários futuros, utilizou-se o método das componentes por coortes como metodologia de base para uma análise mais detalhada (por grupos de idades). Os resultados da aplicação deste método a populações particulares dá informações sobre o volume e a composição (segundo o sexo e as idades) da população em momentos futuros, não tendo em atenção acontecimentos de natureza excepcional (catástrofes, guerras, epidemias, etc.). Os resultados projectados para o futuro traduzem não só a composição (sexo e idades) populacional da população no presente, como têm que ser interpretados a partir das hipóteses assumidas sobre a evolução, ao longo do período prospectivo, dos comportamentos demográficos (mortalidade, fecundidade e movimentos migratórios). O momento de partida utilizado foi a data do último recenseamento (12 de Março de 2001), projectando-se sucessivamente para períodos anuais (Município) e quinquenais (Freguesia) até Os problemas relacionados com a escala geográfica de análise e com a qualidade dos dados, são aspectos que devem merecer uma especial atenção no cálculo e interpretação dos resultados da projecção. Em relação ao primeiro aspecto, privilegiou-se a desagregação por município como a escala principal, apresentando também resultados para o nível freguesia. A fonte de dados estatísticos foi o Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos da População e Estatísticas Demográficas). Como último elemento, importa sublinhar que os resultados da evolução da população traduzem apenas a consideração das variáveis responsáveis pela dinâmica natural das populações (mortalidade e fecundidade), já que é difícil obter dados sobre as migrações desagregados, por sexo e idades, para os níveis espaciais utilizados (município e freguesia). Mas, considera-se também na análise os resultados a componente migratória, tendo em atenção a equação da concordância e a repartição do saldo migratório a partir da estrutura por idade e sexo existente em Para os anos futuros, considerou-se o saldo migratório correspondente ao último período inter-censitário e a estrutura etária projectada. Contudo, pensa-se que os volumes do saldo migratório serão no futuro de menor amplitude dada a política de imigração dos diferentes países da União Europeia. Em paralelo, o saldo das migrações internas será de maior amplitude. De qualquer forma, como veremos, as consequências sobre as variáveis demográficas terão uma tradução pouco expressiva no quadro da evolução projectada. Foi com base nestes pressupostos e sublinhando que a população no tempo de partida reflecte desde logo os efeitos da dinâmica migratória que, para o período , se projectaram os valores de população por sexo e idades. Estes valores devem ser entendidos como tendências na hora de planear equipamentos e infra-estruturas e de tomar decisões no âmbito da apresentação de cartas educativas. A utilização de

19 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental 19 ferramentas informáticas no quadro dos Sistemas de Informação Geográfica possibilita prospectivar cenários futuros numa base espacial, introduzindo, desta forma, outras variáveis ao tomar decisões sobre a racionalização e utilização de equipamentos e da realização de investimentos Evolução espacial das dinâmicas demográficas: um território com a população desigualmente repartida O Grupo Ocidental é constituído por duas ilhas (Flores e Corvo), aparecendo no contexto da Região Autónoma dos Açores como um território com expressão demográfica reduzida tendo em atenção os 4420 habitantes registados em 2001 (Quadro 1). Com efeito, representava neste ano apenas 1,8% dos residentes na Região (Figura 4) e esta relação é semelhante à registada dez anos antes aquando da realização do recenseamento populacional, sendo de destacar, no entanto, uma tendência no sentido de uma ligeira perda de peso no contexto regional, uma vez que em 1991 representava 2,0% do total de população da Região. Considerando o tempo longo (segunda metade do século XX), sublinha-se o facto de o Grupo Ocidental registar uma perda do peso populacional no seio da Região Autónoma dos Açores. Em 1950 apresentava 8543 habitantes (2,7% dos habitantes da Região), data a partir da qual se regista uma perda contínua de população. Com efeito, em 1960 os residentes passaram a ser 7234 (2,2% dos habitantes da Região), em 1070 diminuíram para 6100 (2,1% do valor regional), sendo 4722 em 1981 e 1991 (com pesos regionais de 1,9% e 2,0%, respectivamente), ocorrendo o menor valor do período em análise em 2001 (4420 habitantes). A análise dos valores que traduzem a distribuição da população por Grupo de Ilhas distingue o comportamento dos Grupos Oriental e Ocidental, ao mesmo tempo que evidencia o reduzido quantitativo populacional do Grupo Ocidental. A evolução por Município reflecte esta tendência, uma vez que residem em Santa Cruz das Flores apenas 2493 indivíduos (1,0% do total da Região), 1502 em Lajes das Flores (Municípios da Ilha das Flores) e apenas 425 no Corvo (Ilha do Corvo) A posição geográfica, a reduzida extensão e a história da Região ajudam a compreender a reduzida expressão populacional das Ilhas do Grupo Ocidental.

20 20 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Unidade Geográfica Quadro 1 População residente por Município e Grupo de Ilhas na Região Autónoma dos Açores entre 1950 e % % % % % % Nº Nº Nº Nº Nº Nº RAA Portugal RAA Portugal RAA Portugal RAA Portugal RAA Portugal RAA Portugal Santa Maria Vila do Porto ,7 0, ,0 0, ,4 0, ,7 0, ,5 0, ,3 0,1 São Miguel Lagoa ,3 0, ,3 0, ,7 0, ,3 0, ,4 0, ,8 0,1 Nordeste ,6 0, ,4 0, ,1 0, ,8 0, ,3 0, ,2 0,1 Ponta Delgada ,9 0, ,7 0, ,9 0, ,2 0, ,1 0, ,2 0,6 Povoação ,8 0, ,6 0, ,5 0, ,5 0, ,1 0, ,8 0,1 Ribeira Grande ,7 0, ,1 0, ,3 0, ,6 0, ,4 0, ,8 0,3 Vila Franca do Campo ,5 0, ,5 0, ,9 0, ,9 0, ,6 0, ,6 0, ,4 2, ,6 2, ,8 1, ,9 1, ,4 1, ,7 1,3 Graciosa Santa Cruz da Graciosa ,0 0, ,6 0, ,5 0, ,2 0, ,2 0, ,0 0,0 São Jorge Calheta ,4 0, ,3 0, ,2 0, ,8 0, ,9 0, ,7 0,0 Velas ,8 0, ,6 0, ,2 0, ,4 0, ,4 0, ,3 0,1 Faial Horta ,5 0, ,2 0, ,8 0, ,4 0, ,3 0, ,2 0,1 Pico Terceira Flores Grupo Oriental Lajes do Pico ,7 0, ,5 0, ,3 0, ,4 0, ,3 0, ,1 0,0 Madalena ,6 0, ,6 0, ,4 0, ,5 0, ,5 0, ,5 0,1 São Roque do Pico ,8 0, ,6 0, ,6 0, ,5 0, ,5 0, ,5 0,0 Angra do Heroísmo ,4 0, ,2 0, ,9 0, ,5 0, ,8 0, ,7 0,3 Vila da Praia da Vitória ,7 0, ,6 0, ,2 0, ,5 0, ,6 0, ,4 0,2 Grupo Central ,9 1, ,2 1, ,0 1, ,2 1, ,6 1, ,4 1,0 Lajes das Flores ,3 0, ,0 0, ,9 0, ,8 0, ,7 0, ,6 0,0 Santa Cruz das Flores ,2 0, ,0 0, ,1 0, ,0 0, ,1 0, ,0 0,0 Corvo Corvo 731 0,2 0, ,2 0, ,2 0, ,2 0, ,2 0, ,2 0,0 Grupo Ocidental Continente Portugal Município Região Autónoma dos Açores ,7 0, ,2 0, ,1 0, ,9 0, ,0 0, ,8 0, ,0 3, ,0 3, ,0 3, ,0 2, ,0 2, ,0 2, , , , , , , , , , , , ,0 Fonte: INE, Recenseamentos da População de 1950, 1960, 1970 e 1981, Censos 1991 e Censos

21 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Nº Lajes das Flores Santa Cruz das Flores Corvo Figura 4 População residente por Município no Grupo Ocidental da Região Autónoma dos Açores entre1950 e A análise da dinâmica da população na década de noventa por Município permite distinguir no Grupo Ocidental, a evolução registada no Corvo (8,1%), devendo ter, no entanto, presente o reduzido número de habitantes do Município-Ilha (Quadro 2 e Figura 5). Os dois Municípios da Ilha das Flores registaram perdas expressivas de menos 5,1% e -11,7%, respectivamente em Santa Cruz das Flores e em Lajes das Flores. Nem mesmo os Municípios com maiores quantitativos de população revelam capacidade de fixar indivíduos. A comparação com os dados de 1950 evidencia a forte perda populacional registada nos três Municípios do Grupo, sendo que Santa Cruz das Flores, Município do Grupo com mais residentes registou a menor perda, não obstante ter menos de 1/3 dos residentes em 2001, de -33,9% correspondendo a residentes (vide Quadro 2 e Figura 6). O Município de Lajes das Flores perdeu nestas cinco décadas quase 2/3 dos habitantes (-62,8% num total de 2538 indivíduos). O Município do Corvo apresenta também uma evolução muito desfavorável (-306 residentes com uma perda relativa de 41,9%).

22 22 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Unidade Geográfica Quadro 2 Variação da população residente por Município e Grupo de Ilhas na Região Autónoma dos Açores entre1950 e Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Santa Maria Vila do Porto , , , , , ,7 São Miguel Lagoa 306 2, , ,0 51 0, , ,6 Nordeste , , , , , ,6 Ponta Delgada , , , , , ,3 Povoação , , , , , ,0 Ribeira Grande , , , , , ,1 Vila Franca do Campo 455 3, , , , , , , , , , , ,0 Graciosa Santa Cruz da Graciosa , , , , , ,8 São Jorge Calheta , , ,7 78 1, , ,7 Velas , , , , , ,1 Faial Horta , , , , , ,1 Pico Terceira Flores Município Grupo Oriental Lajes do Pico , , , , , ,2 Madalena 79 1, , , , , ,9 São Roque do Pico , , ,1-3 -0, , ,5 Angra do Heroísmo , , , , , ,2 Vila da Praia da Vitória , , , , , ,4 Grupo Central , , , , , ,6 Lajes das Flores , , , , , ,8 Santa Cruz das Flores , , , , , ,9 Corvo Corvo -50-6, , ,3 23 6,2 32 8, ,9 Grupo Ocidental Região Autónoma dos Açores Continente Portugal , , ,6 0 0, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,7 Fonte: INE, Recenseamentos da População de 1950, 1960, 1970 e 1981, Censos 1991 e Censos 2001.

23 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental 23 Figura 5 Variação da população residente por Município no Grupo Ocidental da Região Autónoma dos Açores de 1991 a 2001

24 24 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Figura 6 Variação da população residente por Município no Grupo Ocidental da Região Autónoma dos Açores de 1950 a 2001.

25 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental 25 O dispositivo territorial observado no Grupo Ocidental da Região Autónoma dos Açores expressa um nítido fenómeno de concentração da população nos Municípios da Ilha das Flores, num quadro de perda populacional, quer considerando o tempo longo, quer mesmo a década de noventa Factores da dinâmica demográfica: crescimento natural e saldo migratório As variações na população observada na Região Autónoma do Açores, nos Grupos de Ilhas e nos respectivos Municípios relacionam-se de uma forma que nos parece clara com dois factores primordiais: por um lado, o crescimento natural, cuja relação com o próprio planeamento de equipamentos desportivos se torna elemento fundamental e, por outro, o saldo migratório, que no contexto da actual conjuntura se assume também como um factor decisivo, mas cuja análise se torna particularmente difícil dada a dificuldade em prever a sua evolução. A análise da evolução dos valores da natalidade para 1991 e 2001 destaca o reduzido número de nascimentos para o Grupo Ocidental da Região Autónoma dos Açores, inferior à meia centena desde 1992 e diminuindo na década de noventa e também desde o ano de 2001 (Quadro 3). Os primeiros anos da década de noventa (entre 1991 e 1995) e 2001 registam o maior número de nascimentos desde 1991 (57, 49, 52, 45 e 48, respectivamente). Apresentando os Municípios uma evolução semelhante, destaca-se o caso de Santa Cruz das Flores por ser aquele que regista mais nascimento no Grupo. As taxas de natalidade traduzem esta tendência de diminuição do número de nascimentos, uma vez que para o Grupo evoluiu de 12,07 para 10,86 (Quadro 4 e Figuras 7 e 9). Os Municípios apresentam uma evolução variável, sendo que Santa Cruz das Flores registou em 2001 menor taxa de natalidade por comparação a 1991 (11,23 contra 16,74%). Lajes das Flores apresenta uma taxa de natalidade maior em 2001 (11,32 contra 7,64 ). Sublinhe-se, ainda assim, o facto de as taxas de natalidade continuarem a ser nestes dois Municípios superiores às registadas em Portugal (10,89 em 2001). A evolução observada no número de óbitos e na correspondente taxa de mortalidade destaca uma evolução diversa nos Municípios do Grupo Ocidental da Região Autónoma dos Açores (vide Quadro 4, Quadro 5 e Figuras 8 e 9). A leitura dos valores para estas variáveis destaca uma diminuição do número de óbitos, apresentando as taxas de mortalidade três tendências. Por um lado, o Município de Santa Cruz das Flores mantém a taxa de mortalidade na década de noventa (14,84 ), registando Lajes das Flores uma aumento e a maior taxa de mortalidade (de 14,11 para 17,31 ). O Município do Corvo regista uma diminuição desta taxa entre 1991 e 2001, passando de 15,27 para 9,41 (este valor deve ser interpretado no quadro do reduzido número de residentes). A consideração do número de nados-vivos e de óbitos no Grupo Ocidental para o período entre 1991 e 2005 mostra uma

26 26 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental tendência geral que se expressa num número de nascimentos anual reduzido (inferior à meia centena) e inferior ao dos óbitos na década de noventa do século passado e actual década (vide Quadros 3 e 5). As taxas de mortalidade superam as taxas de natalidade no período considerado, sendo em 2001 a taxa de crescimento natural negativa nos Municípios do Grupo Ocidental, sendo de -2,35 no Corvo, -3,61 em Santa Cruz das Flores e -5,99 em Lajes das Flores (vide Quadro 4 e Figuras 7, 8 e 9) Quadro 3 Nados-vivos por Município na Região Autónoma dos Açores de 1991 a Ilha Município Total Santa Maria Vila do Porto Lagoa Nordeste São Miguel Ponta Delgada Povoação Ribeira Grande Vila Franca do Campo Grupo Oriental Graciosa Santa Cruz da Graciosa São Jorge Calheta Velas Faial Horta Lajes do Pico Pico Madalena São Roque do Pico Terceira Angra do Heroísmo Vila da Praia da Vitória Grupo Central Flores Lajes das Flores Santa Cruz das Flores Corvo Corvo Grupo Ocidental Região Autónoma dos Açores Fonte: INE.

27 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental 27 Quadro 4 Taxas de natalidade, mortalidade e crescimento natural por Município e Grupo de Ilhas na Região Autónoma dos Açores em 1991 e Ilha Município Natalidade (N) Taxa de Natalidade (TN) Mortalidade (M) Taxa de Mortalidade (TM) Crescimento natural (CN) Taxa de Crescimento Natural (TCN) Natalidade (N) Taxa de Natalidade (TN) Mortalidade (M) Taxa de Mortalidade (TM) Crescimento natural (CN) Taxa de Crescimento Natural (TCN) Santa Maria Vila do Porto 77 13, , , , , ,25 Lagoa , , , , , ,51 Nordeste 69 12, , , , , ,51 São Miguel Ponta Delgada , , , , , ,49 Povoação , , , , , ,59 Ribeira Grande , , , , , ,24 Vila Franca do Campo , , , , , ,66 Grupo Oriental , , , , , ,94 Graciosa Santa Cruz da Graciosa 61 11, , , , , ,90 São Jorge Calheta 60 13, ,30 0 0, , , ,95 Velas 85 14, , , , , ,68 Faial Horta , ,14 4 0, , ,15 4 0,27 Lajes do Pico 58 10, , , , , ,12 Pico Madalena 67 11, , , , , ,52 São Roque do Pico 43 11, , , , , ,92 Terceira Angra do Heroísmo , , , , , ,56 Vila da Praia da Vitória , , , , , ,23 Grupo Central , , , , , ,38 Flores Lajes das Flores 13 7, , , , , ,99 Santa Cruz das Flores 44 16, ,84 5 1, , , ,61 Corvo Corvo 0 0, , ,27 3 7,06 4 9, ,35 Grupo Ocidental 57 12, , , , , ,30 Região Autónoma dos Açores , , , , , ,16 Fonte: INE.

28 28 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Quadro 5 Óbitos por Município da Região Autónoma dos Açores de 1991 a Ilha Município Total Santa Maria Vila do Porto São Miguel Lagoa Nordeste Ponta Delgada Povoação Ribeira Grande Vila Franca do Campo Grupo Oriental Graciosa Santa Cruz da Graciosa São Jorge Calheta Velas Faial Horta Pico Lajes do Pico Madalena São Roque do Pico Terceira Angra do Heroísmo Vila da Praia da Vitória Grupo Central Flores Lajes das Flores Santa Cruz das Flores Corvo Corvo Grupo Ocidental Região Autónoma dos Açores Fonte: INE.

29 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental 29 20,00 20,00 15,00 15,00 10,00 5,00 10,00 0,00 5,00-5,00 0,00-10,00-15,00-5,00-20,00 Lajes das Flores Santa Cruz das Flores Corvo -10,00 Lajes das Flores Santa Cruz das Flores Corvo TN 1991 TM 1991 TCN 1991 TN 2001 TM 2001 TCN 2001 Figura 7 Taxa de natalidade, taxa de mortalidade e taxa de crescimento natural por Município no Grupo Ocidental da Região Autónoma dos Açores em Figura 8 Taxa de natalidade, taxa de mortalidade e taxa de crescimento natural por Município no Grupo Ocidental da Região Autónoma dos Açores em ,00 20,00 10,00 0,00-10,00-20, Taxa de Natalidade Taxa de Mortalidade Taxa de Crescimento Natural Figura 9 Evolução da taxa de natalidade, taxa de mortalidade e taxa de crescimento natural no Grupo Ocidental da Região Autónoma dos Açores entre 1991 e 2005.

30 30 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental A consideração da dinâmica das migrações para a Região Autónoma dos Açores e para os Grupos de Ilhas vem reforçar o cenário identificado de evolução positiva da população na Região e nos territórios que revelam maior dinamismo demográfico e económico (Quadro 6 e Figura 10). Mas, se o crescimento natural é positivo na Região e no Grupo Oriental, o mesmo não se verifica nos Grupos Central e Ocidental. Ao mesmo tempo o saldo migratório apresenta também valores positivos na Região e naquele Grupo (3447 e 4672 pessoas, respectivamente). Registese ainda que os Grupos Central e Ocidental apresentam saldos migratórios negativos (-942 e -283, respectivamente). Esta evolução traduz-se, assim, num crescimento efectivo expressivo na última década do século XX na Região Autónoma (3968 indivíduos), resultado sobretudo do poder de atracção de população evidenciada pelo Grupo Oriental (5350 pessoas). A dinâmica demográfica positiva apresentada pelo Região e pelo Grupo Oriental tem uma forte componente associada ao fenómeno migratório observado nos municípios de Ponta Delgada, Ribeira Grande e Lagoa. No caso do Grupo Central, e não obstante o crescimento efectivo negativo, o município de Angra do Heroísmo regista, quer crescimento natural quer saldo migratório, favoráveis (20 e 291 indivíduos, respectivamente). No Grupo Ocidental, o Município do Corvo apresenta um crescimento efectivo positivo (32 indivíduos), resultado da dinâmica migratória favorável (33 residentes). O regresso de emigrantes poderá justificar a evolução positiva, que deve ser enquadrada no reduzido peso populacional. As razões que permitirão entender estes comportamentos devem ser procuradas no quadro quer da localização e posição geográficas, quer da história das ilhas deste Grupo.

31 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental 31 Quadro 6 Movimentos da População por Município e Grupo de Ilhas na Região Autónoma dos Açores entre 1991 e Ilha Município Crescimento Natural (CN) Saldo Migratório (SM) Crescimento Efectivo (CE) Santa Maria Vila do Porto Lagoa Nordeste São Miguel Ponta Delgada Povoação Ribeira Grande Vila Franca do Campo Grupo Oriental Graciosa Santa Cruz da Graciosa São Jorge Calheta Velas Faial Horta Lajes do Pico Pico Madalena São Roque do Pico Terceira Angra do Heroísmo Vila da Praia da Vitória Grupo Central Flores Lajes das Flores Santa Cruz das Flores Corvo Corvo Grupo Ocidental Região Autónoma dos Açores Fonte: INE.

32 32 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Nº Lajes das Flores Santa Cruz das Flores Corvo Crescimento natural Saldo Migratório Crescimento efectivo Figura 10 Movimentos da população por Município no Grupo Ocidental da Região Autónoma dos Açores entre 1991 e Estrutura da população: sexo e idades A análise da evolução da população deve contemplar também o estudo das pirâmides etárias. Estas representações gráficas traduzem não apenas a imagem da população num dado momento, mas permitem uma leitura da perspectiva histórica dos acontecimentos que marcam a população representada ao longo de décadas de vida das gerações mais antigas. Consideram-se, para efeitos de análise, as pirâmides etárias relativas a 1991 e 2001 para o Grupo Ocidental da Região Autónoma dos Açores, centrando a atenção nos respectivos perfis populacionais. Em paralelo, apresentam-se alguns índices que resumem o comportamento da estrutura etária da população. Conjuntamente com os dados avançados para a dinâmica natural da população permitem contextualizar e reflectir sobre as principais características da população. A primeira conclusão a retirar da análise dos valores da população por escalão etário parece ser a crescente diminuição das classes mais jovens, prosseguida pelo aumento das classes mais idosas, o que espelha a crescente tendência para o envelhecimento da população (Quadro 7). Procedendo-se a uma análise mais pormenorizada dos grupos etários, verificamos que, no Grupo Ocidental, a população jovemadulta (15-39 anos) e adulta (40-64 anos) sofreram um aumento desde 1991 (de 33,1% para 36,5% e de 26,4% para 29,0%, respectivamente). Por outro lado, a população jovem (0-14 anos)

33 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental 33 registou nesta década uma diminuição de 21,4% para 16,5%, o mesmo acontecendo no caso da população idosa (mais de 65 anos), que passou de 19,0% para 18,0%. A evolução na estrutura etária traduz, assim, o duplo envelhecimento que caracteriza a generalidade das sociedades dos países desenvolvidos, e que deve merecer uma reflexão sobretudo no caso português, dada a rapidez em que se passou de uma sociedade com uma população jovem para uma outra envelhecida. A evolução representa para o Grupo Ocidental uma perda de população jovem entre 1991 e 2001, de 27,9%, e, por outro lado, um acréscimo com significado de população da metade mais jovem de activos (15 49 anos) e da metade mais idosa (40-64 anos), de 3% e 2,9%, respectivamente. Acresce que a população idosa sofreu uma forte quebra (-11,5%). A perda de jovens é maior do que a registada na Região Autónoma dos Açores, sendo o acréscimo nos restantes escalões etários menor. A análise por Município sublinha a diminuição da população jovem em todos os Municípios do Grupo e o decréscimo no escalão etário de 65 e mais anos (Quadro 8). Grupos etários Quadro 7 População residente por Grupo de Ilhas na Região Autónoma dos Açores, segundo os grandes grupos etários, em 1991 e RAA Grupo Ocidental Grupo Central Grupo Ocidental Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % 0-14 anos , , , , , , , , , , , , anos , , , , , , , , , , anos , , , , , , , , , ,9 65 anos ou mais , , , , , , , , ,5 Total , , , ,4 Fonte: INE, Censos 1991 e Censos 2001.

34 34 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Quadro 8 População residente por Município e Grupo de Ilhas na Região Autónoma dos Açores, segundo os grandes grupos etários, em 1991 e a 14 anos 15 a 39 anos 40 a 64 anos 65 anos ou mais Total Ilha Município Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Santa Maria Vila do Porto , , , , , , , , Lagoa , , , , , , , , Nordeste , , , , , , , , São Miguel Ponta Delgada , , , , , , , , Povoação , , , , , , , , Ribeira Grande , , , , , , , Vila Franca do Campo , , , , , , , , Grupo Oriental , , , , , , , Graciosa Santa Cruz da Graciosa , , , , , , , São Jorge Calheta , , , , , Velas , , , , , , Faial Horta , , , , , , Lajes do Pico , , , , , , , Pico Madalena , , , , , , , São Roque do Pico , , , , , , Terceira Angra do Heroísmo , , , , , , , Vila da Praia da Vitória , , , , , , , , Grupo Central , , , , , , , , Flores Lajes das Flores , , , , , , Santa Cruz das Flores , , , , , , , , Corvo Corvo 70 17, , , , , , , Grupo Ocidental , , , , , Região Autónoma dos Açores , , , , , , , Continente , , , , , , , , Portugal , , , , , Fonte: INE, Censos 1991 e Censos A análise das pirâmides etárias para o Grupo Ocidental no ano de 2001 reflecte, comparativamente a 1991, um envelhecimento da população, que se traduz por um estreitamento da base e um alargamento do topo da pirâmide (Figura 11). Mas, a observação do perfil das pirâmides traduz comportamentos demográficos diversos, uma vez que para o sexo masculino, se se exceptuar as idades entre os 20 e os 29 anos, os 35 a 59 anos e os 80 e mais anos onde se registam mais indivíduos em 2001, as restantes idades apresentam menos indivíduos em A evolução para o sexo feminino é ainda mais desfavorável, sendo que apenas nos anos de 25 a 34 e 40 a 49 anos existiam mais pessoas em 2001.

35 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental 35 Um último comentário sublinha o facto de os escalões etários até aos 29 anos, no caso dos homens, e até 34 anos, no caso das mulheres, terem sucessivamente menos indivíduos que o escalão seguinte 2001, facto que pode indiciar uma evolução no sentido da tendência de envelhecimento registada em Portugal. Figura 11 Pirâmide etária da população residente no Grupo Ocidental da Região Autónoma dos Açores de 1991 a Os valores do índice de envelhecimento reflectem esta evolução, uma vez que para o Grupo Ocidental da Região Autónoma dos Açores evoluiu de 88,9% em 1991 para 109,2% em 2001 (Quadro 9). Trata-se de valores superiores aos observados em Portugal, já que esta relação era no todo nacional de 68,1% em 1991, passando para 102,2% em Estes resultados significam que por cada 100 jovens existiam cerca de 89 e 109 idosos, respectivamente em 1991 e A relação era de 100 para 68 e 100 para 102 em Portugal nestes dois anos. Tratar-se, no caso do Grupo, de valores que caracterizam já em 2001 uma população de em processo de envelhecimento. Os valores do índice de juventude expressam este comportamento, uma vez que a relação jovens idosos era em 1991 de cerca de 1 para 1, evoluindo em 2001 para uma relação ligeiramente desfavorável (para cada idoso existiam 0,9 jovens). Esta evolução reflecte o início da inversão da relação, no sentido da diminuição de jovens na população e do envelhecimento da população do Grupo Ocidental. Os Municípios do Grupo, revelando os mesmos comportamentos, apresentam algumas diferenças. Com efeito, os Municípios do Corvo e de Lajes das Flores distinguem-se de Santa Cruz das Flores por apresentarem índices de envelhecimento expressivos e superiores a 100, tendo mesmo aumentado entre 1991 e O Município de Santa Cruz das Flores regista ainda em 2001 um índice de envelhecimento inferior a 100 (96,3%).

36 36 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Quadro 9 Índice de juventude e índice de envelhecimento por Município e Grupo de Ilhas na Região Autónoma dos Açores em 1991 e Índice de juventude (%) Índice de envelhecimento (%) Ilha Município H M HM H M HM Santa Maria Vila do Porto 294,2 198,7 201,6 140,1 240,2 164,9 34,0 50,3 49,6 71,4 41,6 60,6 Lagoa 444,9 336,8 311,3 231,3 369,1 276,7 22,5 29,7 32,1 43,2 27,1 36,1 Nordeste 157,5 133,1 117,9 92,0 134,8 109,8 63,5 75,1 84,8 108,7 74,2 91,1 São Miguel Ponta Delgada 354,9 275,6 227,5 160,5 278,4 204,4 28,2 36,3 44,0 62,3 35,9 48,9 Povoação 230,6 176,6 151,3 129,8 184,0 149,7 43,4 56,6 66,1 77,0 54,3 66,8 Ribeira Grande 425,5 363,0 287,6 242,6 344,9 293,1 23,5 27,5 34,8 41,2 29,0 34,1 Vila Franca do Campo 347,5 273,2 229,1 168,2 279,0 210,7 28,8 36,6 43,7 59,4 35,8 47,5 Grupo Oriental 349,1 277,2 231,3 174,4 279,7 215,8 28,6 36,1 43,2 57,4 35,7 46,3 Graciosa Santa Cruz da Graciosa 120,7 103,5 87,1 64,0 101,8 80,5 82,9 96,6 114,8 156,3 98,2 124,3 São Jorge Calheta 185,6 102,6 150,1 91,9 165,5 97,0 53,9 97,5 66,6 108,8 60,4 103,1 Velas 180,9 122,7 120,1 89,4 145,5 103,7 55,3 81,5 83,3 111,8 68,8 96,4 Faial Horta 172,2 150,7 125,1 97,9 145,4 118,9 58,1 66,3 79,9 102,2 68,8 84,1 Lajes do Pico 102,3 93,5 94,3 69,8 98,2 80,6 97,8 106,9 106,0 143,2 101,8 124,1 Pico Madalena 131,5 99,0 96,7 75,3 112,1 85,8 76,0 101,0 103,4 132,9 89,2 116,6 São Roque do Pico 127,1 103,6 100,8 81,3 113,2 91,4 78,7 96,5 99,2 123,0 88,4 109,5 Terceira Angra do Heroísmo 214,8 172,7 149,8 115,4 177,0 138,4 46,6 57,9 66,7 86,6 56,5 72,3 Vila da Praia da Vitória 237,7 174,2 180,8 134,0 206,3 151,8 42,1 57,4 55,3 74,6 48,5 65,9 Grupo Central 182,6 144,1 135,2 102,7 155,9 120,2 54,8 69,4 74,0 97,4 64,2 83,2 Flores Lajes das Flores 116,3 101,7 86,7 67,2 99,1 81,1 86,0 98,4 115,3 148,7 100,9 123,2 Santa Cruz das Flores 135,6 114,1 125,5 95,1 130,3 103,8 73,7 87,7 79,7 105,1 76,8 96,3 Corvo Corvo 100,0 72,2 52,7 62,2 72,9 66,7 100,0 138,5 189,7 160,7 137,1 150,0 Grupo Ocidental 125,2 105,5 102,2 80,8 112,5 91,6 79,9 94,8 97,8 123,8 88,9 109,2 Região Autónoma dos Açores 255,2 205,2 179,7 137,2 211,8 165,3 39,2 48,7 55,6 72,9 47,2 60,5 Continente 177,1 116,7 120,3 80,4 143,9 95,7 56,5 85,7 83,1 124,3 69,5 104,5 Portugal 180,9 119,7 122,7 82,1 146,9 97,8 55,3 83,6 81,5 121,8 68,1 102,2 Fonte: INE, Censos 1991 e Censos A leitura dos resultados do índice de dependência dos jovens, dos idosos e total ajuda também a reflectir sobre a necessidade de definir políticas activas no que diz respeito à população (Quadro 10). Para o Grupo ocorreu uma diminuição do valor deste coeficiente entre 1991 e 2001, de 67,9% para 52,7%, o que significa que para cada 100 potencialmente activos existiam cerca de 53 não activos, o que traduz uma diminuição da importância dos não activos (jovens e idosos) para os activos (existiam em 2001 cerca de 2 potencialmente activos para 1 inactivo). Por sexo registam-se valores superiores nas mulheres, tendência que traduz

37 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental 37 as diferenças de esperança média de vida à nascença e a maior mortalidade do sexo masculino. Os Municípios registam comportamentos semelhantes não ocorrendo diferenças no Grupo. A título de comparação, os valores de Portugal reflectindo a mesma realidade, revelam tendências semelhantes no sentido da dependência dos não activos ser menor em relação aos potencialmente activos. Esta leitura deve ser realizada com algum cuidado, já que diminuindo o número de jovens, não se verifica uma evolução no mesmo sentido dos idosos, facto que condicionará as políticas sociais a privilegiar o maior peso deste grupo aquando da elaboração de estratégias territoriais de desenvolvimento. Quadro 10 Índice de dependência por Município e Grupo de Ilhas na Região Autónoma dos Açores em 1991 e Índice de dependência dos jovens (%) Índice de dependência dos idosos (%) Índice de dependência total (%) Ilha Município H M HM H M HM H M HM Santa Maria Vila do Porto 44,5 31,5 42,2 30,6 43,3 31,1 15,1 15,9 20,9 21,8 18,0 18,8 59,6 47,4 63,1 52,5 61,4 49,9 Lagoa 55,7 39,7 51,1 37,1 53,4 38,4 12,5 11,8 16,4 16,0 14,5 13,9 68,2 51,5 67,5 53,1 67,9 52,3 Nordeste 39,3 32,8 40,3 30,3 39,8 31,5 25,0 24,6 34,2 32,9 29,5 28,7 64,2 57,4 74,4 63,2 69,3 60,2 São Miguel Ponta Delgada 45,8 34,1 42,7 31,7 44,2 32,9 12,9 12,4 18,8 19,7 15,9 16,1 58,8 46,4 61,4 51,4 60,1 49,0 Povoação 44,0 33,4 42,3 33,8 43,2 33,6 19,1 18,9 28,0 26,1 23,5 22,5 63,1 52,4 70,3 59,9 66,6 56,1 Ribeira Grande 59,9 45,3 59,3 43,3 59,6 44,3 14,1 12,5 20,6 17,9 17,3 15,1 73,9 57,7 80,0 61,2 76,9 59,4 Vila Franca do Campo 49,7 39,7 46,6 37,9 48,2 38,8 14,3 14,5 20,3 22,5 17,3 18,4 64,0 54,2 66,9 60,4 65,4 57,2 Grupo Oriental 49,4 37,2 46,8 35,0 48,1 36,1 14,2 13,4 20,2 20,1 17,2 16,7 63,6 50,6 67,0 55,1 65,3 52,8 Graciosa Santa Cruz da Graciosa 35,6 29,5 33,7 25,8 34,7 27,7 29,5 28,4 38,7 40,4 34,0 34,4 65,0 57,9 72,5 66,2 68,7 62,0 São Jorge Calheta 40,1 28,0 42,0 26,7 41,1 27,3 21,6 27,3 28,0 29,0 24,8 28,2 61,7 55,2 70,0 55,7 65,9 55,5 Velas 37,5 27,4 34,7 27,4 36,1 27,4 20,7 22,4 28,9 30,7 24,8 26,4 58,2 49,8 63,6 58,1 60,9 53,9 Faial Horta 39,1 26,2 37,3 26,8 38,2 26,5 22,7 17,4 29,8 27,4 26,3 22,3 61,7 43,6 67,1 54,2 64,4 48,8 Lajes do Pico 31,0 25,4 30,6 23,5 30,8 24,5 30,3 27,2 32,5 33,7 31,4 30,4 61,3 52,6 63,1 57,2 62,2 54,9 Pico Madalena 34,5 25,2 31,5 26,1 33,0 25,6 26,2 25,5 32,5 34,6 29,4 29,9 60,7 50,7 64,0 60,7 62,4 55,5 São Roque do Pico 38,3 25,7 34,1 26,6 36,2 26,1 30,2 24,8 33,8 32,7 32,0 28,6 68,5 50,5 67,9 59,4 68,2 54,8 Terceira Angra do Heroísmo 39,2 29,8 37,8 30,1 38,5 29,9 18,3 17,3 25,3 26,1 21,8 21,6 57,5 47,1 63,1 56,1 60,3 51,6 Vila da Praia da Vitória 39,5 29,2 37,5 28,9 38,5 29,1 16,6 16,8 20,8 21,5 18,7 19,1 56,1 46,0 58,3 50,4 57,2 48,2 Grupo Central 38,2 28,3 36,6 28,2 37,4 28,2 20,9 19,6 27,1 27,4 24,0 23,5 59,2 47,9 63,7 55,6 61,4 51,7 Flores Lajes das Flores 30,8 24,1 34,2 26,0 32,4 25,0 26,5 23,7 39,4 38,7 32,7 30,8 57,2 47,7 73,6 64,8 65,1 55,8 Santa Cruz das Flores 38,5 26,2 39,6 26,7 39,0 26,4 28,4 22,9 31,5 28,1 30,0 25,5 66,8 49,1 71,1 54,9 69,0 51,9 Corvo Corvo 36,3 16,0 25,4 21,9 30,8 18,6 36,3 22,2 48,2 35,2 42,3 27,9 72,6 38,3 73,7 57,0 73,1 46,6 Grupo Ocidental 35,4 24,4 36,5 26,1 36,0 25,2 28,3 23,1 35,7 32,3 32,0 27,5 63,7 47,5 72,2 58,3 67,9 52,7 Região Autónoma dos Açores 44,3 33,2 42,2 32,0 43,3 32,6 17,4 16,2 23,5 23,3 20,4 19,7 61,7 49,4 65,7 55,4 63,7 52,4 Continente 31,0 24,3 28,2 22,4 29,6 23,3 17,5 20,8 23,4 27,8 20,6 24,4 48,6 45,0 51,6 50,2 50,1 47,7 Portugal 31,6 24,6 28,7 22,7 30,1 23,6 17,5 20,6 23,4 27,7 20,5 24,2 49,1 45,2 52,0 50,4 50,6 47,8 Fonte: INE, Censos 1991 e Censos 2001.

38 38 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Em síntese e como se procurou demonstrar, a população do Grupo Ocidental da Região Autónoma dos Açores apresenta características que permitem pensar que estão em curso mudanças estruturais, uma vez que foram identificados alguns comportamentos no sentido do início de um processo de envelhecimento populacional, acompanhando aliás a tendência de quase todo o país. Este facto parece estar relacionado segundo os especialistas não só com a mudança de mentalidades, o que se reflecte na diminuição do número de filhos por casal, mas também pela procura de melhores condições de vida por parte da população activa jovem e em idade de procriar que migra, quer para os espaços de maior importância político-administrativa, quer para o Continente ou ainda para o estrangeiro Tendências de crescimento: volume e características da população nas primeiras décadas do século XXI Tendo em atenção as dinâmicas populacionais descritas e as principais implicações do ponto de vista da organização das infraestruturas e das actividades no território importa, no quadro dos objectivos desta análise, tentar enquadrar as tendências de evolução no horizonte temporal das duas primeiras décadas do século XXI. Utilizou-se o método das componentes por coortes como metodologia de base para uma análise mais detalhada (por grupos de idades). A análise dos resultados indica uma diminuição da população no Grupo Ocidental da Região Autónoma dos Açores nas duas primeiras décadas do século XXI (Quadro 11). Com efeito, o Grupo terá menos 462 habitantes em 2021 tendo por referência a população residente de 2001, sendo de -10,45% (Figura 12). Este resultado deverá ser entendido no quadro da metodologia de projecção da população que considera apenas a dinâmica natural (nascimentos e óbitos). Esta perda deve ser analisada no contexto da evolução descrita para a década de noventa do século XX. Por outro lado, este decréscimo resulta do comportamento registado em todos os Municípios do Grupo. Com efeito, Santa Cruz das Flores terá uma diminuição de residentes de cerca 241 indivíduos (-9,66%) e Lajes das Flores verá a sua população diminuída em 201 pessoas (-13,35%). Por outro lado, o Corvo registará uma diminuição menor (menos 4,87% correspondendo a menos 21 sobreviventes).

39 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental 39 Quadro 11 Variação da população residente e sobreviventes por Município e Grupo de Ilhas na Região Autónoma dos Açores entre 2001 e Ilha Município 2001* Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Santa Maria Vila do Porto , , , , ,59 Lagoa , , , , ,04 Nordeste , , , , ,4 São Miguel Ponta Delgada , , , , ,69 Povoação , , , , ,75 Ribeira Grande , , , , ,15 Vila Franca do Campo , , , , ,07 Grupo Oriental , , , , ,38 Graciosa Santa Cruz da Graciosa , , , , ,98 São Jorge Calheta , , , , ,68 Velas , , , , ,65 Faial Horta , , , ,52 Lajes do Pico , , , , ,51 Pico Terceira Flores Madalena , , , , ,13 São Roque do Pico , , , , ,71 Angra do Heroísmo ,09 3 0, , , ,77 Vila da Praia da Vitória , , , , ,45 Grupo Central , , , , ,5 Lajes das Flores , , , , ,35 Santa Cruz das Flores , , , , ,66 Corvo Corvo , , , , ,87 Grupo Ocidental , , , , ,45 Região Autónoma dos Açores , , , , ,25 (2001* - INE, Censos 2001)

40 40 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Nº Lajes das Flores Santa Cruz das Flores Corvo Figura 12 - População residente e sobreviventes por Município no Grupo Ocidental da Região Autónoma dos Açores entre 2001 e Tendo em conta também à dinâmica migratória e admitindo como cenário que nas próximas décadas se manterá o saldo migratório registado na década de noventa do século XX, significa que a população do Grupo Ocidental terá um decréscimo mais expressivo, uma vez que o saldo migratório revelou um comportamento desfavorável entre 1991 e 2001, de -283 residentes (Quadro 12). Se perda populacional na década de noventa foi de 6,4% (-302 residentes), nas duas primeiras décadas do actual século será de -11,5% e -6,0%, respectivamente (passando os residentes a ser 3912 e 3675, sendo que em 2001 o valor era de 4420 indivíduos).

41 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental 41 Quadro 12 Variação da população residente e sobreviventes por Município e Grupo de Ilhas na Região Autónoma dos Açores, com saldo migratório, entre 2001 e Ilha Município 2001* Nº % Nº % Nº % Santa Maria Vila do Porto , ,4 Lagoa , , ,1 Nordeste , , São Miguel Ponta Delgada , , ,1 Povoação ,2 77 1, ,1 Ribeira Grande , , ,8 Vila Franca do Campo , , ,5 Grupo Oriental , , ,8 Graciosa Santa Cruz da Graciosa , , ,8 São Jorge Calheta , ,5 Velas , , ,2 Faial Horta , , ,6 Lajes do Pico , , ,9 Pico Terceira Flores Madalena , , ,7 São Roque do Pico , , Angra do Heroísmo , , Vila da Praia da Vitória , ,4 Grupo Central , , ,4 Lajes das Flores , , Santa Cruz das Flores , , ,7 Corvo Corvo , ,6 12 2,9 Grupo Ocidental , ,9 Região Autónoma dos Açores , , ,7 (2001* - INE, Censos 2001)

42 42 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental As alterações registadas nos Municípios do Grupo, considerando a dimensão migratória, reforçam o comportamento descrito, sendo que as perdas terão significado nos Municípios de Santa Cruz das Flores e Lajes das Flores (menos 367 e menos 391 sobreviventes, respectivamente). Pelo contrário, projecta-se para o Município do Corvo um acréscimo de 12 sobreviventes em A consideração da dimensão dinâmica natural permite, assim, compreender uma parte da amplitude e complexidade das alterações demográficas. Mas, é importante analisar no contexto da reorganização da rede de equipamentos desportivos os nascimentos projectados até A consideração do comportamento desta variável é fundamental para que se possa prospectivar quais serão os volumes de população para os diferentes escalões de idades, mesmo não se considerando o efeito resultante da presença de populações imigrantes e a diferente taxa de fecundidade. A evolução do número de sobreviventes por período quinquenal para o Grupo Ocidental sublinha o aprofundamento da tendência de diminuição do número de nascimentos projectados por comparação ao registado no ano de 2001 (Quadro 13). Em 2011 existirão menos 8 nascimentos dos que os registados em 2001, para um total de apenas 40 nascimentos, projectando-se para a segunda década do actual século uma nova diminuição (-7). Não se verificam diferenças de comportamento por Município. Quadro 13 Nados-vivos por Município e Grupo de Ilhas na Região Autónoma dos Açores entre 2001 e Ilha Município 2001* Santa Maria Vila do Porto São Miguel Lagoa Nordeste Ponta Delgada Povoação Ribeira Grande Vila Franca do Campo Graciosa Santa Cruz da Graciosa São Jorge Calheta Velas Faial Horta Pico Terceira Flores Grupo Oriental Lajes do Pico Madalena São Roque do Pico Angra do Heroísmo Vila da Praia da Vitória Grupo Central Lajes das Flores Santa Cruz das Flores Corvo Corvo Grupo Ocidental Região Autónoma dos Açores (2001* - INE, Censos 2001) A evolução das taxas de natalidade expressa esta evolução no número de nados-vivos e de sobreviventes (Quadro 14). Com efeito, o Grupo Ocidental registará uma diminuição nesta taxa, passando 10,86 em 2001 para 8,43 em A evolução por Município traduz esta alteração. Com efeito, em Santa Cruz das Flores a taxa de natalidade passará de 11,23 para 8,52 entre 2001 e 2021, em Lajes das Flores de 11,32 para 8,98 e no Corvo de 7,06 para 6,13.

43 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental 43 Quadro 14 Taxa de natalidade ( ) por Município e Grupo de Ilhas na Região Autónoma dos Açores entre 2001 e Ilha Município 2001* Santa Maria Vila do Porto 10,58 12,34 12,55 12,26 11,48 São Miguel Lagoa 14,51 15,09 14,62 13,8 12,94 Nordeste 11,53 12,1 12,01 11,45 10,81 Ponta Delgada 13,88 14,21 13,79 12,89 11,94 Povoação 12,93 12,77 12,87 12,58 11,94 Ribeira Grande 17,6 18,05 18,22 17,62 16,61 Vila Franca do Campo 13,09 12,93 12,86 12,53 11,93 Grupo Oriental 14,38 14,79 14,61 13,92 13,06 Graciosa Santa Cruz da Graciosa 11,09 10,75 11,16 10,97 10,44 São Jorge Calheta 9,24 9,83 10,25 10,13 9,5 Velas 10,88 11,16 11,23 10,73 9,93 Faial Horta 11,42 11,38 11,03 10,35 9,6 Pico Terceira Flores Lajes do Pico 6,94 9,47 9,56 9,24 8,67 Madalena 8,31 9,56 9,65 9,39 8,82 São Roque do Pico 6,61 9,05 9,25 9,35 8,94 Angra do Heroísmo 11,97 11,68 11,68 11,42 10,85 Vila da Praia da Vitória 12,3 12,66 12, ,27 Grupo Central 11,07 11,36 11,35 10,98 10,35 Lajes das Flores 11,32 9,78 9,97 9,6 8,98 Santa Cruz das Flores 11,23 9,48 9,58 9,29 8,52 Corvo Corvo 7,06 7,31 6,94 6,56 6,13 Grupo Ocidental Região Autónoma dos Açores (2001* - INE, Censos 2001) 10,86 9,37 9,45 9,12 8,43 12,95 13,3 13,22 12,7 11,95 A desagregação por classes etárias indicia que a população jovem (0-14 anos) decrescerá no Grupo 25,80% nas duas primeiras décadas do século XXI (-188 indivíduos), o mesmo acontecendo com os potencialmente activos (15-64 anos) e os idosos (65 e mais anos), com menos 210 (-7,26%) e menos 88 (-11,07%) indivíduos, respectivamente (Quadro 15). Os Municípios apresentam evoluções semelhantes. Santa Cruz das Flores registará uma diminuição de jovens (-116), de potencialmente activos e de idosos (-74 e -50, respectivamente), tal como Lajes das Flores (-54, -117 e -29, respectivamente). Corvo também registará menos indivíduos jovens e potencialmente activos (-14 e -17, respectivamente) e mais idoso (10). Esta evolução diferenciada implicará planear as necessidades de equipamentos de natureza diversa quer considerando a população em idade escolar, quer activa ou ainda a idosa. Os índices de envelhecimento expressam esta evolução. Considerando o Grupo Ocidental, o índice de envelhecimento passará de 109,2% em 2001 para 130,9% em 2021 (Quadro 16). Isto significa que para cada 100 jovens existirão cerca de 131 idosos em 2021 (a actual relação é de 100 para cerca de 109).

44 44 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental A análise por Município do Grupo sublinha o facto de os três Municípios apresentarem ainda em 2021 valores inferiores a 100 (89,0% em Santa Cruz das Flores, 93,0% em Lajes das Flores e 92,4% no Corvo). Trata-se de valores não só inferiores a 100,0%, como menores que os registados em Portugal, traduzindo ainda populações com características jovens (Quadro 17). Quadro 15 População residente e sobreviventes por grupo etário no Grupo Ocidental da Região Autónoma dos Açores entre 2001 e Grupo etário 2001* a 4 anos a 9 anos a 14 anos a 19 anos a 24 anos a 29 anos a 34 anos a 39 anos a 44 anos a 49 anos a 54 anos a 59 anos a 64 anos a 69 anos a 74 anos a 79 anos a 84 anos anos ou mais Total (2001* - INE, Censos 2001) Quadro 16 - Indicadores demográficos (%) no Grupo Ocidental da Região Autónoma dos Açores entre 2001 a Indicadores 2001* IE H 94,8 99,3 108,6 114,5 131,9 IE M 123, , ,7 IE HM 109,2 114,9 119,2 119,5 130,9 0 a 14 anos 16,5 15,2 14,5 14,2 13,8 15 a 39 anos 36, ,2 32,8 30,4 40 a 64 anos 29 31, ,8 65 anos ou mais 18 17,4 17,3 16,9 18 (2001* - INE, Censos 2001) Quadro 17 Índice de envelhecimento (%) por Município no Grupo Ocidental da Região Autónoma dos Açores entre 2001 e Unidade 2001* Lajes das Flores 98,7 96,5 101,8 96,1 93 Santa Cruz das Flores 82, ,8 94,7 89 Corvo , ,9 92,4 Grupo Ocidental 109,2 114,9 119,2 119,5 130,9 Região Autónoma dos Açores 60,4 61,8 61,4 62,8 68,7 (2001* - INE, Censos 2001) A análise realizada permite apresentar uma síntese dos principais comportamentos detectados no Grupo Ocidental da Região Autónoma dos Açores e nos três Municípios que o constituem.

45 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental 45 No que se refere à evolução populacional do Grupo, regista-se um decréscimo de residentes que se relaciona com o comportamento desfavorável dos três Municípios, quer considerando a década de noventa, quer as duas primeiras décadas do século XXI. Os valores do saldo de migrações total traduzem a reduzida capacidade de atracção de residentes pelos Municípios. Acresce que crescimento natural apresenta, em 1991 e 2001, taxas de natalidade diversas (entre 7,00 e 17,00 ) e taxas de mortalidade maiores e superiores aos valores da taxa de natalidade (entre 9,00 e 18,00 ), traduzindo situações semelhantes às observadas em outros territórios portugueses. Os valores de natalidade projectados até ao ano de 2021 indicam a manutenção da tendência observada no passado. Esta evolução, tendo em atenção os efeitos da dinâmica natural e da mobilidade da população, deve ser perspectivada no quadro da demografia portuguesa das décadas mais recentes. Para o horizonte temporal , o Grupo terá um decréscimo de população. A consideração do saldo migratório poderá ainda reforçar esta tendência. Efectivamente, considerando a dinâmica natural projecta-se para 2021 uma perda de 10,45% de população residente. Considerando a dinâmica migratória, o Grupo poderá registar um decréscimo de -16,9% de população residente, correspondendo a menos 745 residentes em Relativamente à distribuição da população residente na Região, constata-se um dispositivo espacial dominado pelos Municípios da Ilha das Flores. Estamos, assim, em presença de um território em que o carácter periférico e de arquipélago acaba por condicionar a dinâmica económica e a evolução da população. É neste sentido que as políticas a definir e as decisões a tomar devem ser perspectivadas tendo em atenção o contexto da análise realizada e as tendências detectadas.

46 46 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental 3. Caracterização da Rede de Acessibilidades e Transportes Considerando a descontinuidade geográfica entre os dois territórios insulares, há a necessidade de caracterizar a rede de acessibilidades e transportes de cada ilha, em particular. Não obstante, é de salientar o facto de que ambas apresentam uma incontornável dependência do transporte aéreo para a sua ligação às restantes ilhas do Arquipélago, assim como, para o exterior. No caso da Ilha das Flores, a cobertura viária assenta e depende da Estrada Regional 1-2, que constitui o principal eixo viário da ilha, estabelecendo a comunicação entre o Município das Lajes das Flores e de Santa Cruz das Flores e suas respectivas sedes, ao longo de todo o litoral do sector Oriental e Meridional. O sector Central é servido pelo troço denominado Estrada Regional 2-2, que liga as localidades deste sector à Estrada Regional 1-2 e, por sua vez, às sedes de município. Uma observação conjunta do relevo e da rede viária da ilha mostra que o desenvolvimento desta última reflecte, claramente, a morfologia do território e a existência, grosso modo, de dois sectores: um referente a todo o sector Noroeste, onde se encontram os relevos mais vigorosos que significam maiores dificuldades de acesso, e o outro referente ao restante território a Este e a Sul, onde se verifica a maior densidade de vias, aproveitando declives menos acentuados, nomeadamente ao longo do litoral, onde se encontram implantadas as principais localidades e sedes de Município e, na área Central, onde predomina um sector plano, entre a Caldeira Branca e a Caldeira da Lomba, favoráveis à implantação destas infra-estruturas viárias. Relativamente às acessibilidades ao exterior, estas assentam nos transportes marítimos e aéreos. As ligações marítimas, funcionam, no essencial, como apoio à Ilha do Corvo que, entre Junho e Setembro, têm cariz diário, usando barcos rápidos que fazem o trajecto entre Santa Cruz das Flores e o Corvo em cerca de 45 minutos. Porém, durante o Inverno, as ligações marítimas, apesar de regulares, são fortemente condicionadas pelo estado do mar e condições atmosféricas. As ligações aéreas são asseguradas através do Aeroporto da Ilha das Flores, situado no Município de Santa Cruz das Flores, o qual dispõe de voos regulares de passageiros operados pela transportadora aérea SATA AIR Açores, que estabelece as ligações ao Aeroporto da Horta (Ilha do Faial), ao Aeródromo do Corvo (Ilha do Corvo) e ao Aeroporto das Lajes (Ilha da Terceira). Na Ilha do Corvo, dada a sua reduzida dimensão, pode afirmar-se que, em termos de acessibilidades internas, grande parte da população desloca-se maioritariamente a pé, havendo mesmo assim uma parte de deslocações efectuadas em automóvel, uma vez que não existe uma rede de transportes regulares.

47 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental 47 Numa escala generalista de análise verifica-se que a esparsa cobertura viária da Ilha do Corvo assenta e depende da Estrada Regional, que atravessa, meridionalmente, o território no sector Este e liga a Vila do Corvo ao interior da ilha, e das Estradas e Caminhos Secundários que estabelecem a ligação entre os restantes lugares. De facto, uma observação conjunta do relevo e da rede viária da ilha mostra que o desenvolvimento desta última reflecte claramente a existência de dois sectores: um referente a todo o sector Noroeste, onde se encontram os relevos mais importantes - Maciço do Caldeirão - que significam maiores dificuldades de acesso, e o outro referente ao restante território a Este e a Sul, onde se encontra implantada a Vila do Corvo e a totalidade de equipamentos existente. Em termos das acessibilidades ao exterior, estas assentam nos transportes marítimos e aéreos. Durante o Inverno, as ligações marítimas, apesar de regulares, são fortemente condicionadas pelo estado do mar e condições atmosféricas, já que, o Porto da Casa, o pequeno molhe na Vila do Corvo que serve a ilha, não fornece abrigo que permita a operação com tempo adverso. No entanto, durante o Verão, chega a haver várias ligações por dia, usando barcos rápidos que fazem o trajecto entre o Corvo e Santa Cruz das Flores, em cerca de 45 minutos. As ligações aéreas são asseguradas através do aeródromo da Ilha do Corvo, situado ao longo da plataforma Sul da ilha, e é escalado duas a três vezes por semana por voos regulares de passageiros operados pela transportadora aérea SATA Air Açores, que estabelece as ligações ao Aeroporto da Horta (Ilha do Faial), ao Aeroporto das Flores (Ilha das Flores) e ao Aeroporto das Lajes (Ilha da Terceira).

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49 B. Análise das Instalações Desportivas Artificiais

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51 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Grupo Ocidental Numa observação inicial à rede de das instalações desportivas artificiais do Grupo Ocidental, constata-se que o peso por tipologias apresenta valores bastante diferenciados, de acordo com a tipologia em causa e as diferentes ilhas que compõem o território Flores e Corvo (Figura 13 e Quadro 18). O Grupo Ocidental dos Açores oferecia, em 2008, à sua população um número e uma variedade de equipamentos bastante baixos em relação ao número de instalações desportivas registadas nos restantes grupos, já que no total das duas ilhas, se registam apenas 27 das instalações desportivas no território (incluindo quatro desactivadas e uma em construção, equipamentos todos eles localizados na Ilha das Flores), o que estará relacionado com o facto de ser constituído por duas Ilhas de dimensão reduzida, em que o número de residentes é também pouco significativo. No contexto geral das instalações desportivas, destaca-se de forma evidente o peso dos Pequenos Campos de Jogos com 12 espaços que correspondem a um pouco menos de metade do total (44,44%). Este facto, aliás, é facilmente explicável, pela simples razão destes equipamentos implicarem, à partida, um menor investimento financeiro, assim como custos de manutenção pouco significativos nos primeiros anos de utilização, funcionando, na maioria, numa lógica de equipamentos de proximidade. Nas tipologias de Grandes Campos de Jogos, Salas de Desporto, Pavilhões e Outros observam-se três das instalações desportivas (11,11%), observando-se ainda duas Piscinas Descobertas (7,41%), e apenas uma Pista de Atletismo, que representa 3,70% do total das instalações desportivas artificiais existentes no Grupo Ocidental, sendo de imediato de referir o facto de, no momento de levantamento de campo, se encontrar desactivada, o que leva a que esta Pista de Atletismo deva ser equacionada com algum cuidado. Verifica-se que este sector da Região Autónoma dos Açores não apresenta qualquer instalação desportiva referente à tipologia de Piscinas Cobertas, facto que reduz a qualidade da oferta, já que este tipo de equipamento, em termos de desenvolvimento desportivo de um território, deve ser sempre equacionado. É de salientar que esta análise foi complementada com os valores registados em 1996, a qual se baseou em critérios de classificação distintos, já que, nesse ano, as tipologias de equipamentos que foram utilizadas pelo Serviço Regional de Desporto dos Açores, apresentam algumas diferenças relativamente às que se empregam actualmente. Neste sentido, nalguns casos, procedeu-se ao agrupamento de tipologias para que esta comparação entre os dois anos fosse possível, pelo que esta é uma condição a ponderar, aquando desta análise. Outro factor a ter em linha de conta é a diferença de critérios adoptados nos levantamentos de 1996 e 2008, relativamente ao que era considerado como uma instalação desportiva. Deste modo, em comparação com os valores de 1996, observa-se uma diminuição do número de Grandes Campos, a manutenção em termos da tipologia de Pistas de Atletismo e um acréscimo, embora pouco significativo, nas restantes tipologias (vide Quadro 18 e Figura 13).

52 52 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Grupo Ilha Município Grupo Ocidental Ilha das Flores Quadro 18 Distribuição das instalações desportivas artificiais do Grupo Ocidental dos Açores, por Ilha e Tipologia, em 1966 e Lajes das Flores Santa Cruz das Flores Total Ilha das Flores Grandes Campos Pequenos Campos Pavilhões Salas de Desporto Piscinas Cobertas Piscinas Descobertas Pistas de Atletismo Ilha do Corvo Corvo Total Ilha do Corvo Total Grupo Ocidental Região Autónoma dos Açores Outros Total Nº Grandes Campos Pequenos Campos Pavilhões Salas de Desporto Piscinas Cobertas Piscinas Descobertas Pistas de Atletismo Outros Figura 13 - Número de instalações desportivas do Grupo Ocidental, por tipologia, em 1996 e 2008

53 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental 53 Nesta análise, deve ainda ser salientado o facto de não terem sido considerados dois Pequenos Campos do Município de Santa Cruz das Flores. As instalações desportivas que foram excluídas, desta análise (Polidesportivo da EB1 de Cedros e Polidesportivo da EB1 Padre Maurício Freitas) referiam-se, assim, a espaços integrados em estabelecimentos de ensino, os quais não apresentavam as dimensões e as condições ideais para uma prática desportiva de qualidade. Essas duas instalações desportivas, caso tivessem sido consideradas, apenas iriam inflacionar o valor dos índices de comunidade (Índice Geral e Índices de Pequenos Campos, os quais já se encontram acima dos valores de referência, como se poderá constatar num ponto mais à frente, neste documento). No que respeita à distribuição espacial das instalações desportivas, em análise, pelas duas ilhas que compõem o Grupo Ocidental, observa-se a sua clara concentração na Ilha das Flores que, deste modo, integra 25 das 27 instalações desportivas existentes (vide Quadro 18 e Figura 14). A Ilha do Corvo, por seu turno, possui apenas duas instalações desportivas, nomeadamente um Pequeno Campo e uma Sala de Desporto, facto que facilmente se compreende atendendo à sua dimensão reduzida e às suas características físicas, rurais e demográficas (integra apenas 9,62% da população total do Grupo Ocidental e 0,2% do total da Região Autónoma dos Açores). Constata-se que estas instalações desportivas se localizam, preferencialmente, no sector litoral de ambas as Ilhas, onde o relevo se apresenta menos acidentado e onde os declives são pouco acentuados. De facto, é no sector central que se registam as maiores altitudes e também as zonas com maior risco de actividade sísmica, daí a preferência pela implantação de instalações desportivas junto à linha de costa.

54 54 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Figura 14 Distribuição espacial das instalações desportivas artificiais do Grupo Ocidental do Região Autónoma dos Açores.

55 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Ilha das Flores Na Ilha das Flores contabilizam-se 25 instalações desportivas artificiais, as quais, como se observa se localizam, sobretudo, junto à linha de costa, preferencialmente no sector Este da Ilha, onde o relevo é mais suave (Figura 15). No contexto global, como já foi oportunamente referido, predominam os Pequenos Campos de Jogos, com um total de 11 instalações desportivas. A proliferação deste tipo de equipamento traduz de modo efectivo a tentativa de satisfação das necessidades das populações, em particular, dos mais jovens, sobretudo no que diz respeito a estruturas recreativas. Assim, estes espaços apresentam-se como instalações desportivas de proximidade, em substituição do que deveriam ser os logradouros desportivos das diferentes áreas de planeamento. A explicação deste aumento do número de Pequenos Campos é reforçada pelos seus baixos custos de construção e manutenção. Comparativamente a 1996, no ano de 2008, os Pavilhões e os Outros registaram um aumento de duas instalações desportivas, enquanto que os Pequenos Campos e as Piscinas Descobertas tiveram um acréscimo de um equipamento cada. As Salas de Desporto e Pistas de Atletismo não verificaram qualquer variação em relação aos valores de 1996, mantendo-se com duas e uma instalação desportiva, respectivamente. É ainda de realçar o facto de não se observar qualquer Piscina Coberta no território, o que reduz a qualidade da oferta do parque desportivo da ilha. Por sua vez, os Grandes Campos sofreram um decréscimo de dois campos, registando, em 2008, um total de três equipamentos (vide Quadro 19 e Figura 16), muito pelo facto de se observar um conjunto de transformações no sistema desportivo, em particular, o decréscimo do peso da modalidade de Futebol nesse sistema, com o consequente abandono dos respectivos equipamentos. Por outro lado, constata-se que este tipo de espaços é pouco aproveitado, pela população, em termos de prática desportiva alternativa (e menos ainda para a actividade físico-motora). Quanto ao estado de conservação das diferentes instalações desportivas recenseadas em 2008, análise fundamental para o conhecimento da realidade do parque desportivo de um território, observa-se que 16 equipamentos se encontram em estado razoável.

56 56 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Na sua maioria, apresentam uma utilização anual (em 18 equipamentos), embora com as devidas limitações em função das condições climáticas (Quadro 19). Registam-se ainda três em bom estado, duas em mau estado e outras duas em estado de abandono (as quais não apresentam mesmo qualquer actividade regular). No total, observaram-se, assim, na fase de levantamento de campo, quatro instalações desportivas desactivadas e uma em construção (Quadro 20). A análise da natureza jurídica das diversas instalações desportivas tem vindo a revelar a importância das Autarquias no desporto dos tempos recentes e, neste caso particular, constata-se que 16 instalações são da sua propriedade. É ainda de salientar que a Ilha das Flores apresenta cinco instalações desportivas que integram estabelecimentos de ensino, as quais, após o horário escolar, se encontram disponíveis para utilização por toda a população Nº Grandes Campos Pequenos Campos Pavilhões Salas de Desporto Piscinas Cobertas Piscinas Pistas de Descobertas Atletismo Outros Figura 15 - Número de instalações desportivas da Ilha das Flores, por tipologia, em 1996 e 2008.

57 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental 57 Figura 16 Distribuição espacial das instalações desportivas artificiais da Ilha das Flores.

58 58 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Tipologia Municípios Quadro 19 Distribuição das instalações desportivas artificiais da Ilha das Flores, segundo as suas principais características, por tipologia Nº de Equipamentos Natureza Jurídica (Proprietário) Estado de Conservação Estado de Uso Importância Principal Utilizador Tipo de Acesso Funcionalidade Público Privado Iluminação Balneários Bancadas Muito Bom Bom Razoável Mau Abandonado Anual Sazonal Desactivado Em construção Autarquia Gov. Reg. Outros Educativo Mov. Associativo Outros Equipamentos Escolares Local Escolar Municipal Regional Nacional Internacional Pop. Geral Utentes Alunos Sócios Atletas Outros Generalizado Condicionado Fortemente Condic. Restrito Formal Oficial Tipo de Equipamento Recreativo Formativo Grandes Campos Pequenos Campos Lajes das Flores Santa Cruz das Flores Total Ilha das Flores Lajes das Flores Santa Cruz das Flores Total Ilha das Flores Lajes das Flores Pavilhões Santa Cruz das Flores Total Ilha das Flores Salas de Desporto Santa Cruz das Flores Total Ilha das Flores Picinas Santa Cruz das Flores Descobertas Total Ilha das Flores Pistas de Atletismo Lajes das Flores Total Ilha das Flores Lajes das Flores Outros Santa Cruz das Flores Total Ilha das Flores Total Ilha das Flores Quadro 20 Instalações desportivas artificiais em construção, abandonadas e desactivadas da Ilha das Flores (na fase de levantamento de campo). Município Freguesias Designação Tipologia Observações Lajes das Flores Lajes das flores Pavilhão das Lajes das Flores Pavilhão Em construção Pista de Aeromodelismo das Lajes das Flores Outros Abandonado - desactivado Santa Cruz das Flores Caveira Polidesportivo da Caveira Pequeno Campo Abandonado - desactivado Santa Cruz das Flores Polidesportivo de Santa Cruz Pequeno Campo Razoável - desactivado Pavilhão do Hotel Servi-Flor Pavilhão Desactivado

59 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental 59 No que diz respeito à importância que as instalações desportivas artificiais apresentam na Ilha das Flores, constata-se que estas assumem, naturalmente, uma importância de nível local e municipal, uma vez que estamos perante um território com características muito próprias, pelo que, dificilmente se observam muitas instalações com influência e utilização para as outras ilhas. Constata-se que os utilizadores mais frequentes são a população geral e os alunos, verificando-se que o acesso às instalações desportivas se encontra, em grande medida, condicionado, sendo exigida, previamente, por parte da entidade responsável pelo espaço desportivo, uma autorização, que pode ser mais ou menos complexa de obter (isto verifica-se em 10 equipamentos). Quanto à vocação para a prática desportiva ou mesmo para a actividade física da instalação desportiva, verifica-se que a maioria possibilita apenas a prática desportiva formal, apresentando sobretudo um uso recreativo Grandes Campos de Jogos Para uma Ilha de dimensões reduzidas como é a das Flores, facilmente se compreende que apresente apenas um total de três Grandes Campos de Jogos (Figura 17) e, numa avaliação e análise mais pormenorizada, constata-se que dois se localizam no Município de Santa Cruz das Flores e um no Município das Lajes das Flores (Quadros 21 e 22). Deve ser referido que as três instalações desportivas recenseadas apresentam dimensões funcionais reduzidas, ou seja, não possuem a medida de 105m x 68m (medida oficial preconizada pelas instâncias nacionais e internacionais). Contudo, há uma aproximação a essa dimensão standard, o que significa que os campos facilmente podem vir a ser transformados e ampliados de modo a adoptarem as medidas necessárias para a prática oficial da modalidade de Futebol, caso essa obrigatoriedade se venha a verificar. Constata-se que dos três Grandes Campos registados, dois possuem iluminação e bancadas e no que diz respeito à existência de balneários, todas as instalações desportivas apresentam este tipo de estrutura.

60 60 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Figura 17 Distribuição Espacial dos Grandes Campos de Jogos da Ilha das Flores.

61 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental 61 Quadro 21 Grandes Campos de Jogos da Ilha das Flores e suas principais características. Município Freguesias Designação Área Implantação Comprimento Largura Dimensão Funcional Iluminação Balneários Bancadas Estado de Conservação Estado de Uso Tipo de Piso Natureza Jurídica (Proprietário) Importância Principal Utilizador Tipo de Acesso Funcionalidade Tipo de Equipamento Lajes das Flores Lajes das Flores Estádio Municipal das Lajes das Flores Reduzida Não Sim Sim Razoável Anual Relva Natural Público - Autarquia Municipal Utentes Condicionado Formal Formativo Santa Cruz das Ponta Delgada das Flores Campo de Futebol de 11 de Ponta Delgada Reduzida Sim Sim Não Mau Anual Solo Estabiliz. Público - Autarquia Local Pop. Geral Generalizado Formal Formativo Flores Santa Cruz das Flores Campo Municipal de Futebol de 11 de Santa Cruz das Flores ,5 60 Reduzida Sim Sim Sim Razoável Anual Relva Sintética Público - Autarquia Municipal Utentes Condicionado Formal Formativo Quadro 22 Distribuição dos Grandes Campos de Jogos da Ilha das Flores, segundo as suas principais características. M u n ic íp io s F re g u e s ia s Nº de Equipam entos Ilu m in a ç ã o B a ln e á rio s B a n c a d a s Estado de Conservação Muito Bom B o m R a zo á v e l M a u A b a n d o n a d o Estado de Uso A n u a l S a zo n a l D e s a c tiv a d o E m c o n s tru ç ã o Tipo de Piso Relva Sintética Solo Estabiliz. Relva Natural Natureza Jurídica (Proprietário) Público Privado A u ta rq u ia G o v. R e g. O u tro s E d u c a tiv o M o v. A s s o c ia tiv o O u tro s Equipamentos Escolares L o c a l Importância E s c o la r M u n ic ip a l R e g io n a l N a c io n a l In te rn a c io n a l P o p. G e ra l Principal Utilizador U te n te s A lu n o s S ó c io s A tle ta s O u tro s Tipo de Acesso G e n e ra liza d o C o n d ic io n a d o Fortemente Condic. R e s trito Funcionalidade F o rm a l O fic ia l Tipo de Equipamento R e c re a tiv o F o rm a tiv o Lajes das Flores Lajes das Flores Total Lajes das Flores Santa Cruz das Flores Ponta Delgada das Flores Santa Cruz das Flores Total Santa Cruz das Flores Ilha das Flores Relativamente ao estado de conservação, constata-se que dois dos Grandes Campos se encontram em estado razoável e apenas um em mau estado, o qual deverá merecer uma particular atenção, em termos da sua remodelação ou abatimento (isto se a sua manutenção não se justificar). Neste sentido, muitas vezes, devem deixar de se considerar como efectivas instalações desportivas, espaços que se apresentam como impraticáveis para a modalidade (ou mesmo para qualquer actividade física) para a qual foram inicialmente vocacionados. Tal situação deve ser ponderada, em especial porque se reflecte na caracterização do parque desportivo contribuindo muitas vezes para a distorção do valor real dos Índices de comunidade. No que concerne ao tipo de piso, nos Grandes Campos da Ilha das Flores, observam-se três tipos, nomeadamente solo estabilizado, relva natural e relva sintética (Fotos 1, 2 e 3).

62 62 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Foto 1 Estádio Municipal das Lajes das Flores Piso em Relva Natural. Foto 3 Campo Municipal de Futebol de 11 de Santa Cruz das Flores Piso em Relva Sintética. Foto 2 Campo de Futebol de 11 de Ponta Delgada Piso em Solo Estabilizado. Quanto à Natureza Jurídica destas instalações desportivas, é de referir que todas são da propriedade das respectivas Autarquias onde se integram. Verifica-se ainda que dois equipamentos apresentam importância municipal e apenas um assume dimensão local e que os utilizadores mais frequentes são os utentes, sendo que o acesso se apresenta maioritariamente condicionado. No que se refere à vocação para a prática desportiva ou mesmo para a actividade física, constata-se que todas as instalações desportivas são formativas, possibilitando uma prática desportiva formal, devido às suas características de espaços codificados.

63 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Pequenos Campos de Jogos A tipologia de Pequenos Campos de Jogos apresenta-se como a predominante na Ilha das Flores e nos respectivos Municípios que a compõem, com um total de 11 equipamentos, verificando-se que o das Lajes das Flores integra sete campos e o de Santa Cruz das Flores quatro (Figura 18 e Quadros 23 e 24). É de salientar que, na fase de levantamento de campo, se observaram dois em estado desactivado - Polidesportivo da Caveira e Polidesportivo de Santa Cruz -, os quais, por essa razão, não foram considerados para esta análise (vide Quadro 20). A grande maioria das instalações desportivas, em actividade, não possui as dimensões que se enquadram nos parâmetros normais para a actividade desportiva de diferentes modalidades, tais como o Futebol de 5, Andebol, Basquetebol, Voleibol, Ténis em Campo, entre outras, ou seja, apresentam valores de área que se consideram reduzidos. Aquando da análise desta tipologia, deve ainda ser realçado o facto de que das instalações desportivas recenseadas, apenas o Campo de Voleibol de Praia da Fazenda das Lajes apresenta características direccionadas a uma só modalidade, observando-se que, quer por questões de dimensão e localização, quer por força do tipo de piso, este campo, dificilmente, poderá ser utilizado para outra modalidade. Do total das instalações desportivas registadas, constata-se que apenas quatro possuem iluminação e nove dispõem de balneários e bancadas (vide Quadros 23 e 24). Nesta tipologia predomina o razoável estado de conservação (em nove equipamentos), embora se observe um em bom estado. O tipo de piso mais utilizado é o cimento, observando-se apenas um equipamento em areia, nomeadamente o Campo de Voleibol de Praia da Fazenda das Lajes (Fotos 4, 5 e 6).

64 64 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Figura 18 Distribuição Espacial dos Pequenos Campos de Jogos da lha das Flores.

65 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental 65 Quadro 23 Pequenos Campos de Jogos da Ilha das Flores e suas principais características. M unicípio F reg uesias D esignaçã o Área Implantação C om prim ento Largura D im e nsão Func ion al Ilum inaç ão B alneários B an cadas Estado de C on servação Estado de Uso Tipo de Piso N a tureza Juríd ic a (Prop rietário) Im portâ ncia Principal Utilizador Tipo de Acesso Fu ncionalidade Tipo de Equipam ento Fajãzinha Polidesportivo da Fajãzinha 697,45 37,7 18,5 Reduzida Não Sim Sim Razoável Anual Cimento Público - Autarquia Local Pop. Geral Generalizado Formal Recreativo Lajes das Flores Fazenda das Lajes Lajes das Flores Polidesportivo da Fazenda das Lajes Reduzida Sim Sim Sim Razoável Anual Cimento Público - Autarquia Local Pop. Geral Generalizado Formal Recreativo Campo de Voleibol de Praia da Fazenda das Lajes Standard Não Sim Sim Bom Anual Areia Público - Autarquia Municipal Pop. Geral Generalizado Formal Recreativo Polidesportivo da EB1/JI Lajes das Flores Reduzida Sim Sim Sim Razoável Anual Cimento Público - Autarquia Escolar Alunos Condicionado Formal Formativo Polidesportivo da Fajã Grande Reduzida Sim Sim Sim Razoável Anual Cimento Público - Autarquia Local Pop. Geral Generalizado Formal Recreativo Lomba Polidesportivo da Lomba Reduzida Não Sim Sim Razoável Anual Cimento Público - Autarquia Local Pop. Geral Generalizado Formal Recreativo Mosteiro Polidesportivo do Mosteiro Reduzida Não Sim Sim Razoável Anual Cimento Público - Autarquia Local Pop. Geral Generalizado Formal Recreativo Santa Cruz Ponta Delgada das Flores Polidesportivo da EB1/JI Ponta Delgada Standard Sim Sim Sim Razoável Anual Cimento Público - Autarquia Escolar Alunos Condicionado Oficial Formativo das Flores Santa Cruz das Flores Polidesportivo da Fazenda de Santa Cruz Reduzida Não Sim Não Razoável Anual Cimento Público - Autarquia Local Utentes Condicionado Formal Recreativo Municípios Freguesias Nº de Equipamentos Iluminação Balneários Quadro 24 Distribuição dos Pequenos Campos de Jogos da Ilha das Flores, segundo as suas principais características. Tipo de Natureza Jurídica (Proprietário) Estado de Conservação Estado de Uso Piso Público Privado Bancadas Muito Bom Bom Razoável Mau Abandonado Anual Sazonal Desactivado Em construção Cimento Areia Autarquia Gov. Reg. Outros Educativo Mov. Associativo Outros Equipamentos Escolares Importância Principal Utilizador Tipo de Acesso Funcionalidade Local Escolar Municipal Regional Nacional Internacional Pop. Geral Utentes Alunos Sócios Atletas Outros Generalizado Condicionado Fortemente Condic. Restrito Formal Oficial Tipo de Equipamento Recreativo Formativo Fajãzinha Fazenda das Lajes Lajes das Lajes das Flores Flores Lomba Mosteiro Total Lajes das Flores Santa Caveira Cruz das Ponta Delgada das Flores Flores Santa Cruz das Flores Total Santa Cruz das Flores Ilha das Flores

66 66 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Foto 4 Campo de Voleibol de Praia da Fazenda das Lajes das Flores - Piso em Areia. Foto 6 Polidesportivo da Fajãzinha (Lajes das Flores) Piso em Cimento. Foto 5 Polidesportivo da EB1/JI Ponta Delgada (Santa Cruz das Flores) - Piso em Cimento. Quanto à Natureza Jurídica das instalações desportivas esta é pública, uma vez que todas as instalações, em análise, pertencem às respectivas Autarquias. Deve ainda ser salientado que duas instalações desportivas se encontram integradas em estabelecimentos de ensino. Como facilmente se compreende a importância dos Pequenos Campos é no essencial local, uma vez que a sua utilização é feita, em grande medida, pelas populações locais onde se localizam os equipamentos. No contexto geral, grande parte dos espaços desportivos apresenta acesso generalizado e, no que respeita à utilidade do equipamento, verifica-se que a maioria permite apenas a prática desportiva formal, assumindo-se como instalações desportivas recreativas. Contudo, deve ser referido que, no caso particular dos Pequenos Campos, a diferenciação entre recreativo e formativo é sempre difícil de assumir, até porque, na maioria dos casos, as instalações desportivas são, no essencial, recreativas.

67 67 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Pavilhões A tipologia de Pavilhões apresenta alguma complexidade de análise dentro do Parque Desportivo de qualquer território. Por um lado, os Pavilhões constituem infra-estruturas desportivas com custos de construção e mesmo de manutenção dos mais elevados (só ultrapassados pelos das Piscinas) e por outro lado, nem sempre foram equacionados em função dos pressupostos pretendidos, levando a que muitos territórios apresentem um Foto 7 - Pavilhão das Lajes das Flores - Em Construção. número de equipamentos desta tipologia muito superior ao necessário, num claro desperdício de recursos financeiros. No caso da Ilha das Flores, esta regista apenas um total de três Pavilhões, que se distribuem pelos seus dois Municípios (Figura 19), sendo de referir que o das Lajes das Flores se encontrava em construção (aquando da fase do levantamento de campo) e o do Hotel Servi-Flor (de Santa Cruz das Flores) se apresentava desactivado e que, por esses motivos, não dispunham de dados concretos para a sua caracterização e avaliação (vide Quadro 20). Em termos de estruturas de apoio, é de salientar que o Pavilhão da EBI Padre Maurício Freitas possui iluminação, balneários e bancadas (Quadros 25 e 26). No que concerne ao seu estado de conservação, este apresenta-se, como razoável. Quanto ao tipo de pavimento, apresenta-se revestido com madeira rígida (Fotos 7 e 8). Foto 8 Pavilhão da EBI Padre Maurício Freitas Piso em Madeira Rígida.

68 68 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Figura 19 Distribuição Espacial dos Pavilhões da Ilha das Flores.

69 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental 69 Quadro 25 Pavilhões da Ilha das Flores e suas principais características. Município Freguesias Designação Área Implantação Comprimento Largura Dimensão Funcional Iluminação Balneários Bancadas Estado de Conservação Estado de Uso Tipo de Piso Natureza Jurídica (Proprietário) Importância Principal Utilizador Tipo de Acesso Funcionalidade Tipo de Equipamento Santa Cruz das Flores Santa Cruz das Flores Pavilhão da EBI Padre Maurício Freitas ,5 18 Reduzida Sim Sim Sim Razoável Anual Madeira Rígida Público - Gov. Reg. Escolar Alunos Condicionado Formal Formativo Quadro 26 Distribuição dos Pavilhões da Ilha das Flores, segundo as suas principais características. M u n ic íp io s F re g u e s ia s N º d e E q u ip a m e n to s Ilu m in a ç ã o B a ln e á r io s B a n c a d a s Estado de Conservação M u it o B o m B o m R a z o á v e l M a u A b a n d o n a d o A n u a l Estado de Uso S a z o n a l D e s a c t iv a d o E m c o n s t r u ç ã o Tipo de Piso M a d e ira ríg id a A u ta r q u ia Natureza Jurídica (Proprietário) Público G o v. R e g. O u t r o s E d u c a t iv o Privado M o v. A s s o c ia tiv o O u t r o s E q u ip a m e n to s E s c o la re s L o c a l E s c o la r Importância Principal Utilizador Tipo de Acesso M u n ic ip a l R e g io n a l N a c io n a l In t e r n a c io n a l P o p. G e r a l U te n t e s A lu n o s S ó c io s A t le t a s O u t r o s G e n e ra liz a d o C o n d ic io n a d o F o rte m e n te C o n d ic. R e s t rit o Funcionalidade F o rm a l O fic ia l Tipo de Equipamento R e c r e a t iv o F o rm a tiv o Lajes das Flores Lajes das flores Santa Cruz das Flores Santa Cruz das Flores Ilha das flores O Pavilhão em questão (da responsabilidade do Governo Regional) apresenta uma utilização anual e é utilizado principalmente pelos alunos, uma vez que se encontra integrado num espaço escolar. Assume-se assim como uma instalação desportiva de importância escolar, embora possibilite uma utilização, a toda a população, após o horário escolar. No que se refere à vocação para a prática desportiva ou mesmo para a actividade física constata-se que permite a prática desportiva formal, constituindo uma instalação desportiva essencialmente formativa.

70 70 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Salas de Desporto No que diz respeito à tipologia Salas de Desporto, os espaços que apresentam estas características, muito pela sua especificidade, vão localizar-se apenas no Município de Santa Cruz das Flores, num total de duas instalações desportivas (Figura 20). Deve ser de imediato referido que os dois equipamentos apresentam um uso anual e se encontram em bom e razoável estado de conservação (Quadros 27 e 28) e, como seria expectável, ambos apresentam iluminação e balneários de apoio, mas nenhum dispõe de bancadas. O tipo de piso utilizado é, em ambas as Salas de Desporto, o sintético (Fotos 9 e 10). No que respeita à Natureza Jurídica, os dois espaços observados são da propriedade do Governo Regional dos Açores, verificando-se que se encontram integrados em estabelecimentos de ensino (EBI), assumindo, deste modo, uma importância escolar. Constata-se que a sua utilização é feita principalmente pelos alunos, com fins formativos, mas, após o horário escolar, encontram-se acessíveis a toda a população. Foto 9 Ginásio 1 da EBI Padre Maurício Freitas Piso Sintético. Foto 10 Ginásio 2 da EBI Padre Maurício Freitas Piso Sintético.

71 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental 71 Figura 20 Distribuição espacial das Salas de Desporto da Ilha das Flores.

72 72 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Quadro 27 Salas de Desporto da Ilha das Flores e suas principais características. M u n ic íp io F reg u e s ia s D es ig n aç ã o Á re a Im p lan ta çã o C o m p rim en to L a rg u ra Ilu m in a ç ão B a ln e á rio s B an c a d a s E sta d o d e C o n se rv a çã o Estado de Uso T ip o d e P is o N a tu rez a J u ríd ic a (P ro p rie tá rio ) Im p o rtâ n cia P rin c ip al U tiliz a d o r Tipo de Acesso F u n c io n a lid a d e T ip o d e E q u ip a m e n to Santa Cruz das Flores Santa Cruz das Flores Ginásio 1 da EBI Padre Maurício Freitas Sim Sim Não Bom Anual Sintético Público - Gov. Reg. Escolar Alunos Condicionado Formal Formativo Ginásio 2 da EBI Padre Maurício Freitas 110,25 10,5 10,5 Sim Sim Não Razoável Anual Sintético Público - Gov. Reg. Escolar Alunos Condicionado Formal Formativo Quadro 28 Distribuição das Salas de Desporto da Ilha das Flores, segundo as suas principais características. Tipo de Natureza Jurídica (Proprietário) Estado de Conservação Estado de Uso Importância Principal Utilizador Tipo de Acesso Funcionalidade piso Público Privado Tipo de Equipamento M u n i cíp io s F r eg u esia s N º de Equ ipamento s I lu m i n açã o B aln eár io s B an c ad a s M u ito B o m B o m R az o áve l M au A b an d o n a d o A n u al Saz o n al D esac tiva d o Em co n str u ção Sin tético A u ta r q u i a G o v. R eg. O u tr o s Ed u cativ o M o v. A s so ci ativo O u tr o s Equipamentos Escolares L o cal Esc o lar M u n icip a l R eg io n a l N ac io n a l In ter n acio n al Po p. G er al U te n tes A lu n o s Só cio s A tletas O u tr o s G en er aliz a d o C o n d i cio n ad o Fortemente Condic. R es tr ito F o r m al O ficial R ecr eativ o F o r m ativ o Santa Cruz das Flores Santa Cruz das Flores Ilha das Flores

73 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Piscinas Descobertas No que diz respeito à tipologia de Piscinas Descobertas formais, elas concentram-se exclusivamente no Município de Santa Cruz das Flores e na freguesia homónima, com apenas duas instalações desportivas (Figura 21). Pelos valores das áreas de implantação, associados aos de comprimento e largura, verifica-se que a dimensão funcional é, em ambas, reduzida. Constata-se que nenhuma das instalações desportivas possui iluminação, bancadas e balneários. Em termos do estado de conservação, uma delas apresenta-se razoável e a outra em bom estado (Fotos 11 e 12). Relativamente à natureza jurídica, verifica-se que esta é privada, uma vez que ambas pertencem a unidades hoteleiras (Quadros 29 e 30), apresentando, por esse motivo, um acesso fortemente condicionado ou mesmo restrito. Os utilizadores mais frequentes destas instalações desportivas são os utentes (hóspedes), facto que também se relaciona, como não poderia deixar de ser, com as condições de acesso. No que diz respeito à vocação para a prática desportiva ou mesmo para a actividade física das instalações desportivas, torna-se facilmente compreensível que ambas permitam apenas uma prática desportiva formal, assumindo-se como equipamentos essencialmente recreativos (utilizados unicamente durante uma parte do ano carácter sazonal). Foto 11 Piscina Descoberta do Hotel Ocidental. Foto 12 Tanque Descoberto do Hotel Servi-flor.

74 74 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Figura 21 Distribuição espacial das Piscinas Descobertas da Ilha das Flores.

75 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental 75 Quadro 29 Piscinas Descobertas da Ilha das Flores e suas principais características. M u n icíp io F reg u esias D esig n ação Á rea Implan tação C o mprimen to L arg u ra D imen são F u n cio n al Ilu min ação B aln eário s B an cad as Estad o d e C o n servação Estado de Uso N atu rez a Ju ríd ica (Pro p rietário ) Importân cia Prin cip al U tiliz ad o r Tipo de Acesso F u n cio n alid ad e T ip o d e Eq u ip amen to Santa Cruz das Flores Piscina Descoberta do Hotel Ocidental Reduzida Não Não Não Bom Sazonal Privado - Outros Municipal Utentes Fortemente Condic. Formal Recreativo Santa Cruz das Flores Tanque Descoberto do Hotel Servi-flor Reduzida Não Não Não Razoável Sazonal Privado - Outros Local Utentes Restrito Formal Recreativo M u n icíp i o s F r eg u esi as Nº de Equipamentos Quadro 30 Distribuição das Piscinas Descobertas da Ilha das Flores, segundo as suas principais características. Natureza Jurídica (Proprietário) Estado de Conservação Estado de Uso Importância Principal Utilizador Tipo de Acesso Funcionalidade Público Privado Ilu m in ação B aln eário s B an cad as M u ito B o m B o m R az o ável M au A b an d o n ad o A n u al Saz o n al D esacti vad o Em co n stru ção A u tarq u ia Go v. R eg. O u tr o s Ed u cativo M o v. A sso ciativo O u tr o s Equipamentos Escolares L o cal Esco lar M u n icip al R eg io n al N acio n al I n ter n acio n al Po p. G eral U ten tes A lu n o s Só ci o s A tletas O u tr o s G en eral iz ad o C o n d ici o n ad o Fortemente Condic. R estr ito F o rm al O ficial Tipo de Equipamento R ecreativo F o rm ativo Santa Cruz das Flores Santa Cruz das Flores Ilha das Flores Pistas de Atletismo A única Pista de Atletismo existente na Ilha das Flores (e simultaneamente no Grupo Ocidental) localiza-se no Município das Lajes das Flores (Figura 22) sendo, de imediato, de referir que se encontrava, temporariamente, desactivada (Foto 13). Esta instalação desportiva, que possui balneários e bancadas e não dispõe de um sistema de iluminação (Quadros 31 e 32), encontra-se em razoável estado de conservação, constituindo um dos espaços pertencentes à própria Autarquia. Quando se encontrava em actividade, este espaço assumia uma importância municipal, já que os principais utilizadores eram os atletas e os alunos e o seu acesso apresentava-se condicionado. Relativamente à vocação para a prática desportiva, esta Pista de Atletismo não poderá deixar de ser classificada como formativa. Foto 13 Pista de Atletismo do Estádio Municipal das Lajes das Flores Piso em Solo Estabilizado.

76 76 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Figura 22 Distribuição espacial da Pista de Atletismo da Ilha das Flores.

77 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental 77 Quadro 31 Pistas de Atletismo da Ilha das Flores e suas principais características. M u n icí p i o F r eg u esi as D esig n ação Á r ea I m p lan tação P er ím etr o C o m p r im en to L ar g u r a Il u m in ação B aln eár io s B an cad as E stad o d e C o n ser vação Estado de Uso Tipo de Piso N atu rez a Ju r íd i ca (P r o p ri etár io ) I m p o r tân cia P r in cip al U tili z ad o r Tipo de Acesso F u n cio n al id ad e T ip o d e E q u ip am en to Lajes das Flores Lajes das Flores Pista de Atletismo do Estádio Municipal das Lajes das Flores Não Sim Sim Razoável Anual Solo Estabiliz. Público - Autarquia Municipal Utentes Condicionado Formal Formativo Municípios Freguesias Nº de Equipamentos Iluminação B alneários B ancadas Quadro 32 Distribuição das Pistas de Atletismo da Ilha das Flores, segundo as suas principais características. Tipo de Natureza Jurídica (Proprietário) Estado de Conservação Estado de Uso Importância Principal Utilizador Tipo de Acesso Funcionalidade Piso Público Privado Muito Bom B om R azoável M au A bandonado A nual Sazonal D esactivado Em construção Solo Estabiliz. A utarquia Gov. R eg. Outros Educativo M ov. A ssociativo Outros Equipamentos Escolares Local Escolar M unicipal R egional N acional Internacional Pop. Geral U tentes A lunos Sócios A tletas Outros Generalizado C ondicionado Fortemente Condic. Restrito Formal Oficial Tipo de Equipamento Recreativo Formativo Lajes das Flores Lajes das Flores Ilha das Flores Outros ou Especializados No que respeita à tipologia de Outros ou Especializados, observam-se apenas três instalações desportivas (Figura 23 e Quadros 33 e 34) na Ilha das Flores com estas características: Campo de Mini-golfe do Hotel Servi-flor e Campo de Tiro de Santa Cruz, ambos no Município de Santa Cruz das Flores e ainda a Pista de Aeromodelismo das Lajes das Flores (a qual se encontrava abandonada, na fase de levantamento de campo e que, por esse motivo não apresentava dados concretos para a sua caracterização e avaliação vide Quadro 20). Dos equipamentos localizados em Santa Cruz das Flores, constata-se que apenas o Campo de Mini-golfe do Hotel Servi-flor possui iluminação, verificando-se que nenhum deles apresenta balneários nem bancadas. O seu estado de conservação varia entre o razoável e o mau e os tipos de pisos diferem de acordo com o equipamento em questão, observando-se, neste caso em concreto, que o tipo de piso se deve classificar como outros, por se tratar de espaços desportivos que conjugam diversos tipos de piso (Fotos 14 e 15). O Campo de Tiro de Santa Cruz apresenta como proprietário a Autarquia e enquanto que o Campo de Mini-golfe do Hotel Servi-flor pertence, como o próprio nome indica, ao Hotel Servi-flor, pelo que a sua natureza jurídica se classifica como privada. As duas instalações desportivas assumem uma importância municipal e observa-se que um é utilizado com fins recreativos e outro com fins formativos (embora em ambos os casos possibilitem apenas a prática desportiva formal). Neste quadro de análise, os utilizadores mais frequentes são os utentes e o acesso apresenta-se condicionado num dos equipamentos e restrito no outro.

78 78 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Figura 23 Distribuição espacial dos Outros ou Especializados da Ilha dos Açores.

79 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental 79 Quadro 33 Outros ou Especializados da Ilha das Flores e suas principais características. Município Freguesias Designação Iluminação Balneários Bancadas Estado de Conservação Estado de Uso Tipo de Piso Natureza Jurídica (Proprietário) Importância Principal Utilizador Tipo de Acesso Funcionalidade Tipo de Equipamento Santa Cruz das Flores Campo de Mini-golfe do Hotel Servi-flor Sim Não Não Razoável Anual Outros Privado - Outros Municipal Utentes Restrito Formal Recreativo Santa Cruz das Flores Campo de Tiro de Santa Cruz Não Não Não Mau Anual Outros Público - Autarquia Municipal Utentes Condicionado Formal Formativo Quadro 34 Distribuição dos Outros ou Especializados da Ilha das Flores, segundo as suas principais características. Tipo de Natureza Jurídica (Proprietário) Estado de Conservação Estado de Uso Importância Principal Utilizador Tipo de Acesso Funcionalidade Piso Público Privado Tipo de Equipamento Municípios Freguesias Nº de Equipamentos Iluminação B alneários B ancadas Muito Bom Bom Razoável Mau Abandonado A nual Sazonal D esactivado Em construção Outros Autarquia Gov. R eg. Outros Educativo Mov. Associativo Outros Equipamentos Escolares Local Escolar Municipal Regional Nacional Internacional Pop. Geral Utentes A lunos Sócios A tletas Outros Generalizado C ondicionado Fortemente Condic. R estrito Formal Oficial R ecreativo Formativo Lajes das Flores Lajes das Flores Total Lajes das Flores Santa Cruz das Flores Santa Cruz das Flores Total Santa Cruz das Flores Ilha das Flores Foto 14 Campo de Mini-golfe do Hotel Servi-flor Piso Outros. Foto 15 Campo de Tiro de Santa Cruz Piso Outros.

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81 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Ilha do Corvo Na Ilha do Corvo, e como já foi oportunamente referido, registam-se apenas duas instalações desportivas artificias no sector Sul da Ilha, junto à linha de costa, onde se observa um relevo menos acidentado. No ponto relativo à caracterização física, verificou-se que o vulcão existente nesta Ilha se localiza no sector Norte, o que explica a fraca densidade populacional e consequentemente, o facto de não se registar qualquer equipamento neste sector do território. As instalações desportivas existentes referem-se a um Pequeno Campo e a uma Sala de Desporto e o facto de serem apenas duas, facilmente se justifica por se tratar da Ilha mais pequena de todo o Região Autónoma dos Açores, quer em dimensão, quer em termos de quantitativo populacional. Em relação a 1996 a única transformação que ocorreu foi na tipologia de Salas de Desporto, com a construção de um novo equipamento Pequenos Campos de Jogos e Salas de Desporto O Polidesportivo do Corvo localiza-se no Município e na Freguesia homónimos e apresenta as dimensões oficiais para a actividade desportiva de diferentes modalidades, tais como o Futebol de 5, Andebol, Basquetebol, Voleibol, Ténis em Campo, entre outras. Possui bancadas mas não dispõe de iluminação nem de balneários (Quadro 35 e Figura 24), encontra-se em razoável estado de conservação e apresenta um uso anual regular. Observa-se como tipo de piso, o cimento (Foto 16). Quanto à sua Natureza Jurídica observa-se que o proprietário é a própria Autarquia, assumindo, assim, unicamente, uma importância municipal. Apresenta um acesso generalizado e, no que concerne à vocação para a prática desportiva ou mesmo para a actividade física, verifica-se que, embora permita a prática desportiva oficial (por possuir as medidas oficiais), assume-se como uma instalação desportiva recreativa. Uma primeira análise revela que a Sala de Desporto da Ilha do Corvo Sala de Desporto da EB1,2,3 Mouzinho Silveira apresenta uma utilização anual (regular) e um bom estado de conservação (Quadro 36 e Figura 25), dispondo de iluminação e de balneários de apoio. O tipo de piso utilizado para o seu revestimento foi a madeira flexível (Foto 17). No que se refere à sua natureza Jurídica, verifica-se que o espaço desportivo é da propriedade do Governo Regional dos Açores, enquadrando-se num estabelecimento de ensino (uma EB1,2,3). Esta Sala de Desporto, como facilmente se compreende, adquire uma importância de nível municipal e apresenta um acesso condicionado, sendo direccionada, preferencialmente, aos alunos. Pode assim afirmar-se que as instalações desportivas actuais da Ilha do Corvo apresentam as condições essenciais para as primeiras abordagens à prática da actividade física, não só por parte da população geral, mas em particular, pelos alunos (Quadro 37). Verifica-se que as duas instalações desportivas, em questão, são públicas (um pertence à Autarquia e outro ao Governo Regional), assumindo uma importância municipal, facto que facilmente se compreende uma vez que se tratam das únicas instalações existentes nesta Ilha.

82 82 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Quadro 35 Pequenos Campos de Jogos da Ilha do Corvo e suas principais características. Município Freguesia Designação Área Implantação Comprimento Largura Dimensão Funcional Iluminação Balneários Bancadas Estado de Conservação Estado de Uso Tipo de Piso Natureza Jurídica (Proprietário) Importância Principal Utilizador Tipo de Acesso Funcionalidade Tipo de Equipamento Corvo Corvo Polidesportivo do Corvo Standard Não Não Sim Razoável Anual Cimento Público - Autarquia Municipal Pop. Geral Generalizado Oficial Recreativo Quadro 36 Salas de Desporto da Ilha do Corvo e suas principais características. Município Freguesia Designação Área Implantação Comprimento Largura Iluminação Balneários Bancadas Estado de Conservação Estado de Uso Tipo de Piso Natureza Jurídica (Proprietário) Importância Principal Utilizador Tipo de Acesso Funcionalidade Tipo de Equipamento Corvo Corvo Sala de Desporto da EB1,2,3 Mouzinho Silveira 122,45 15,5 7,9 Sim Sim Não Bom Anual Madeira Flexível Público - Gov. Reg. Escolar Alunos Condicionado Formal Formativo Foto 16 Polidesportivo do Corvo - Piso em Cimento. Foto 17 Sala de Desporto da EB1,2,3 Mouzinho Silveira Piso em Madeira Flexível. Quadro 37 Distribuição das instalações desportivas artificiais da Ilha do Corvo, segundo as suas principais características, por tipologia Natureza Jurídica (Proprietário) Estado de Conservação Estado de Uso Importância Principal Utilizador Tipo de Acesso Funcionalidade Público Privado Tipo de Equipamento Tipologia Nº de Equipamentos Iluminação Balneários Bancadas Muito Bom Bom Razoável Mau Abandonado Anual Sazonal Desactivado Em construção Autarquia Gov. Reg. Outros Educativo Mov. Associativo Outros Equipamentos Escolares Local Escolar Municipal Regional Nacional Internacional Pop. Geral Utentes Alunos Sócios Atletas Outros Generalizado Condicionado Fortemente Condic. Restrito Formal Oficial Recreativo Formativo Pequenos Campos Salas de Desporto Total Ilha do Corvo

83 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental 83 Figura 24 Distribuição Espacial dos Pequenos Campos de Jogos da lha do Corvo. Figura 25 Distribuição espacial das Salas de Desporto da Ilha do Corvo.

84 84 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Por tudo o que foi exposto e por força do observado anteriormente sobre a população residente, as acessibilidades e a evolução do construído, no que respeita à distribuição espacial dos equipamentos desportivos artificiais por Ilha, torna-se evidente a sua nítida concentração na Ilha das Flores que integra 25 do total das 27 instalações desportivas existentes (Quadro 38). Na realidade, a Ilha do Corvo apenas possui um Pequeno Campo e uma Sala de Desporto, muito por força das características físicas e demográficas do próprio território. Assim, a Ilha das Flores, destaca-se, pelo maior número de instalações desportivas, em todas as tipologias em análise. No que respeita às características gerais das instalações desportivas, no contexto geral do Grupo Ocidental, verifica-se que cerca de metade possui iluminação, 17 dispõem de balneários e 14 apresentam bancadas. Predomina o razoável estado de conservação e verifica-se que a maioria das instalações desportivas apresenta uma utilização anual. Constata-se também que grande parte espaços desportivos pertence ao sector público, destacando-se as Autarquias como os principais proprietários. Das 27 instalações desportivas registadas, a maioria assume uma importância local e municipal e verifica-se que os principais utilizadores são a população geral, os utentes e os alunos. Contabilizam-se seis instalações desportivas integradas em estabelecimentos de ensino, as quais, na sua maioria, possibilitam uma utilização a toda a população, após o horário escolar. Na fase de levantamento de campo, registaram-se quatro instalações desportivas desactivadas (Polidesportivo da Caveira, Polidesportivo de Santa Cruz, Pavilhão do Hotel Servi-Flor e Pista de Aeromodelismo das Lajes das Flores) e uma em construção (Pavilhão das Lajes das Flores). Observa-se que o acesso aos espaços, em análise, varia entre o condicionado (em 11 equipamentos) e o generalizado (em 10 equipamentos). No que concerne à vocação para a prática desportiva ou mesmo para a actividade física das instalações desportivas, constata-se que a maioria permite apenas a prática desportiva formal, sendo que 13 instalações apresentam um uso recreativo e 11 têm fins formativos. Pode assim afirmar-se que, das instalações desportivas existentes, a maioria apresenta condições para a prática desportiva, mostrando o cuidado com que a rede de instalações desportivas artificiais tem sido tratada.

85 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental 85 Tipologia Ilha Quadro 38 Distribuição dos equipamentos desportivos artificiais do Grupo Ocidental dos Açores, segundo as suas principais características. Nº de Equipamentos Natureza Jurídica (Proprietário) Estado de Conservação Estado de Uso Público Privado Iluminação Balneários Bancadas Muito Bom Bom Razoável Mau Abandonado Anual Sazonal Desactivado Em construção Autarquia Gov. Reg. Outros Educativo Mov. Associativo Outros Equipamentos Escolares Importância Principal Utilizador Tipo de Acesso Local Escolar Municipal Regional Nacional Internacional Pop. Geral Utentes Alunos Sócios Atletas Outros Generalizado Condicionado Fortemente Condic. Restrito Tipo de Funcionalidade Equipamento Formal Oficial Recreativo Formativo Grandes Campos Ilha das Flores Total Grupo Ocidental Ilha das Flores Pequenos Campos Ilha do Corvo Total Grupo Ocidental Pavilhões Ilha das Flores Total Grupo Ocidental Ilha das Flores Salas de Desporto Ilha do Corvo Total Grupo Ocidental Ilha das Flores Picinas Descobertas Total Grupo Ocidental Ilha das Flores Pistas de Atletismo Total Grupo Ocidental Outros Ilha das Flores Total Grupo Ocidental Total Ilha das Flores Total Ilha do Corvo Total Grupo Ocidental

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87 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Índices de Comunidade / Índices de Referência do Grupo Ocidental Considerando a superfície desportiva no Grupo Ocidental da Região Autónoma dos Açores, por habitante, em m 2 (Quadro 39), constata-se que o valor do Índice de Comunidade Geral, deste grupo, é de 6,18m 2 /hab, ou seja, muito superior aos 4m 2 /hab de referência. Para este resultado, deve ser referido de imediato que, em muito contribui, não só os baixos valores populacionais, mas também, a superfície desportiva dos Grandes Campos dos Municípios da Ilha das Flores e. Por outro lado, observa-se que este valor esconde a realidade da Ilha do Corvo, que apresenta um Índice Geral baixo. Numa abordagem preliminar, por tipologia, constata-se, desde logo, que o Índice de Grandes Campos do Grupo Ocidental, apresenta um valor de 4,25m 2 /hab, ou seja, muito superior aos valores de referência (vide Quadro 39 e Figura 23), o mesmo se verificando no caso do Índice de Pequenos Campos que, com um valor de 1,63m 2 /hab, é também superior, quer ao de referência da DGOTDU (1,00m 2 /hab), quer ao da UNESCO (0,65m 2 /hab). No que respeita ao Índice de Pavilhões, o Grupo assume um valor idêntico ao de referência da DGOTDU - 0,15m 2 /hab. Já nas Salas de Desporto, o cálculo do seu Índice traduz um valor de 0,10m 2 /hab, valor este inferior ao de referência da DGOTDU, embora, ligeiramente, superior ao da UNESCO. Por sua vez, e já que não se observa qualquer Piscina Coberta (e logo também o respectivo índice), no que concerne ao Índice de Piscinas Descobertas, este Grupo apresenta um valor de 0,07m 2 /hab, valor bastante acima de qualquer um dos de referência. No caso do Índice de Pistas de Atletismo, o Grupo Ocidental apresenta um valor nulo (vide Quadro 39), o que se justifica pelo facto de a Pista de Atletismo existente (do Estádio Municipal das Lajes das Flores) não se encontrar em funcionamento (no momento do levantamento de campo) e não possuir as medidas oficiais, o que não permite, por esse motivo, a prática desportiva oficial. Assim, optou-se por não se incluir este equipamento no cálculo dos Índices, uma vez que apenas contribui para inflacionar os resultados, distorcendo a realidade do parque desportivo. Quando se faz uma observação, por Ilha, constata-se que a Ilha das Flores apresenta um Índice Geral de 6,61m 2 /hab, muito superior ao valor de referência (vide Quadro 39 e Figura 26), situação que se verifica em todas as tipologias que apresentam equipamentos, com excepção do caso do Índice de Salas de Desporto. No que se refere à da Ilha do Corvo, o seu Índice Geral, de 2,17m 2 /hab, como já foi referido, apresenta-se abaixo do valor de referência, mas o mesmo já não se verifica nos Índices de Pequenos Campos e de Salas de desporto, uma vez que, os valores registados se situam acima dos valores de referência, o que estará relacionado com um quantitativo populacional muito reduzido.

88 88 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Por seu turno, ao se proceder a uma análise mais pormenorizada à escala municipal, constata-se que o Município que apresenta o Índice Geral mais elevado é o de Lajes das Flores, com 6,75m 2 /hab (vide Quadro 39), valor que resulta, fundamentalmente, da elevada superfície desportiva respeitante aos Grandes e aos Pequenos Campos. Contudo, uma análise por tipologia revela que o Município de Santa Cruz das Flores apresenta o Índice de Grandes Campos mais elevado verificando-se que, no contexto do Grupo Ocidental, este é o que detém a maior superfície desportiva de Grandes Campos, facto que em muito influencia o resultado dos Índices. Neste quadro de análise, se for assumido que a superfície desportiva total do Grupo Ocidental corresponde ao valor de referência, torna-se possível estabelecer ordens de grandeza entre as diferentes Ilhas que o compõem e comparar com o valor do Grupo. Deste modo, no caso do Índice Geral (vide Quadro 39 e Figuras 27 e 28), constata-se que a Ilha das Flores é aquela que mais se desvia, positivamente, do Índice Geral do Grupo Ocidental e também do Índice Geral da RAA (o qual se situa abaixo do valor do grupo e do valor de referência da DGOTDU), apresentando desta forma, o Índice Geral mais elevado, como aliás já se tinha referido anteriormente. Grupo Ocidental Valores de Referência / Unidade Geográfica Quadro 39 Tabela resumo dos Índices gerais do Grupo Ocidental da Região Autónoma dos Açores, por tipologia. Geral Grandes Campos Pequenos Campos Pavilhões Salas Piscinas Piscinas Pistas de Geral sem Geral Sem Campos Grandes Campos Sem Geral Sem Pequenos Geral Sem Equipamentos Grandes Campos Escolas Desporto Cobertas Descobertas Atletismo Abandonados Abandonados Abandonados Campos Escolares Abandonados UNESCO (m²/hab) DGOTDU (m²/hab) Ilha das Flores Lajes das Flores 6,75 4,15 2,60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,60 6,75 4,15 4,15 6,32 0,43 0,00 Santa Cruz das Flores 6,53 5,03 1,00 0,26 0,12 0,00 0,12 0,00 1,50 6,12 5,03 5,53 5,82 0,71 0,00 Ilha das Flores 6,61 4,70 1,60 0,16 0,08 0,00 0,07 0,00 1,91 6,35 4,70 5,01 6,01 0,60 0,00 Ilha do Corvo Corv o 2,17 0,00 1,88 0,00 0,29 0,00 0,00 0,00 2,17 2,17 0,00 0,29 1,88 0,29 0,00 Total do Grupo Ocidental Total da Região Autónoma dos Açores Índices 6,18 4,25 1,63 0,15 0,10 0,00 0,07 0,00 1,94 5,95 4,25 4,56 5,61 0,57 0,00 3,80 2,19 0,88 0,14 0,08 0,01 0,02 0,47 1,61 3,19 1,70 2,92 3,39 0,41 0,49

89 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental 89 Figura 26 Índice Geral do Grupo Ocidental da Região Autónoma dos Açores.

90 90 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Numa análise com estas características, há que ter em linha de conta o valor de população residente, uma vez que um quantitativo populacional reduzido pode contribuir para uma leitura falseada da realidade, podendo induzir, qualquer um, a classificar a rede de equipamentos desportivos como satisfatória, quando na realidade, na maioria dos casos, tal não se verifica. Aliás, deve ser tida em consideração a própria tipologia desses mesmos equipamentos, já que um número elevado de Grandes Campos associado a um baixo valor populacional contribui, muitas vezes, para a distorção do Índice Geral, em que nem as principais necessidades da população se encontram satisfeitas. m²/hab 7,00 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 0,00 Ilha das Flores Ilha do Corvo Índice Geral DGOTDU (m²/hab) Índice Geral do Grupo Ocidental Índice Geral da RAA Figura 27 Índice Geral, por Ilha, em comparação com os Índices Gerais do Grupo Ocidental e da RAA e o valor de referência da DGOTDU.

91 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental 91 Por outro lado, deve ser considerado o carácter qualitativo dos equipamentos, ou seja, terá que ser avaliado o estado de conservação e sua funcionalidade. Neste sentido, opta-se por tentar trabalhar os normais Índices de Comunidade, atribuindo-lhes uma dimensão qualitativa. Agrupando os equipamentos por duas classes, atendendo à sua conservação e funcionalidade, torna-se clara a importância desta abordagem. Neste sentido, facilmente se verifica que o Índice mais elevado da Ilha das Flores e do Grupo Ocidental se refere a campos em Muito Bom, Bom ou Razoável estado de conservação, tal como sucede no contexto geral da RAA (Figura 28). Constata-se que mesmo que se retirasse a superfície desportiva em mau estado de conservação, o Índice de Geral da Ilha das Flores e do Grupo Ocidental ainda se mantinha acima do valor de referência da DGOTDU (mas o mesmo já não se verifica na RAA). Deste modo, constata-se que a maioria dos campos do grupo permite uma prática desportiva com qualidade. A questão qualitativa adquire uma grande importância particularmente no caso desta tipologia dos Grandes Campos pelo facto de se verificar um maior peso nos Índices desta tipologia. m²/hab 7,00 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 0,00 Ilha das Flores Ilha do Corvo Grupo Ocidental RAA Área Desportiva em Muito Bom, Bom e Razoável Estado de Conservação Área Desportiva em Mau Estado de Conservação ou Abandonada/Desactivada Referência DGOTDU (m²/hab) Índice Geral do Grupo Ocidental Índice Geral da RAA Figura 28 Índices Gerais Qualitativos da RAA, do Grupo Ocidental e das Ilhas das Flores e do Corvo.

92 92 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental Deste modo, quando se efectuam este tipo de análises acerca dos Índices de comunidade e não se reflecte sobre a qualidade dos equipamentos, podem encontrar-se claras discrepâncias de valores. Isto significa que pode existir um Índice elevado, mas a oferta de equipamentos com qualidade ser discutível (a título de exemplo refere-se o facto de um espaço de relva natural em bom estado apresentar um valor igual a um equipamento em solo estabilizado semi-abandonado). Numa análise mais pormenorizada à tipologia verifica-se, como foi referido, que o Índice referente aos Grandes Campos do Grupo Ocidental se encontra claramente acima dos valores de referência, com mais do dobro do valor de referência, que é de 2,00 m 2 /hab (vide Quadro 39 e Figura 29). Esta mesma situação é observada nos dois Municípios da Ilha das Flores, destacando-se o valor de Santa Cruz das Flores, de 5,03m 2 /hab. O Município do Corvo, como já foi referido, não possui qualquer instalação desportiva desta tipologia.

93 Carta das Instalações Desportivas Artificiais do Grupo Ocidental 93 Figura 29 Índice de Grandes Campos do Grupo Ocidental da Região Autónoma dos Açores.

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