Carta Escolar do Grupo Central

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1 . Carta Escolar do Grupo Central

2 2 Carta Escolar Grupo Central Realização Faculdade de Letras Universidade de Coimbra Largo da Porta Férrea Coimbra Direcção Regional da Educação e Formação Paços da Junta Geral Carreira dos Cavalos Angra do Heroísmo Coordenação Científica António Manuel Roche tte Cordeiro Equipa do Governo Regional dos Açores Presidente do Governo Regional dos Açores Carlos Manuel Martins do Vale César Secretária Regional da Educação e Formação Maria Lina Pires Sousa Mendes Directora Regional da Educação e Formação Fabíola Jael de Sousa Cardoso Técnica Superior Lúcia Lurdes Oliveira Tavares Santos Equipa Técnica Paulo Caridade Lúcia Santos André Paciência Sandra Coelho Ângela Freitas António José Ferreira Fábio Cunha Gonçalo Carvalho Liliana Paredes Fernando Mendes Luís Fernandes Nuno Redinha Rui Gama Plataforma Dinâmica Intergraph Portugal PensarTerritório, Lda Geodinâmica, Lda Design Gráfico Hugo Campos FLUC, Coimbra, 29

3 Nota Prévia

4 4 Carta Escolar Grupo Central O desafio de elaborar uma Carta Escolar que pudesse suportar a totalidade do sistema educativo da Região Autónoma dos Açores foi o ponto de partida para a realização de um dos projectos mais ambiciosos que se poderia ter aceite no âmbito da criação de ferramentas com vista à optimização da gestão regional, em geral, e da rede educativa, em particular. Neste sentido, após o diagnóstico, deverá ser equacionada não só a criação de novos estabelecimentos de ensino, mas também, e em especial, a definição de novos caminhos, tendo como objectivo a criação de condições de igualdade e de oportunidade, assim como a garantia de um ensino de qualidade para a totalidade das crianças e alunos do Grupo Central. Mais do que uma simples carta de equipamentos educativos, este projecto pretende integrar todo um conjunto de temáticas relacionadas directa ou indirectamente com o sistema educativo, bem como a realização de toda uma análise prospectiva a nível demográfico, em geral, quer da população escolar, em particular. Estes objectivos associados à própria dinâmica demográfica e sócio-económica, bem como por características de índole física, tornou de extrema complexidade a realização da Carta Escolar da Região Autónoma dos Açores. Deste modo, e tendo em consideração as especificidades deste território insular, optou-se pela divisão do relatório diagnóstico, tal como foi referido anteriormente, correspondendo cada volume a um Grupo da Região Autónoma dos Açores, de modo a facilitar a análise, particularizando-se, posteriormente, para as diferentes ilhas. Como tal, a Carta Escolar do Grupo Central subdivide-se em duas escalas de análise, o Grupo e a Ilha, efectuando-se, em ambas, a caracterização física e demográfica, a análise da rede de acessibilidades, bem como a caracterização geral da oferta e da procura educativa dos diferentes níveis de ensino existentes (desde a Educação Pré-escolar ao Ensino Secundário, passando pelo Ensino Profissional). Importa, ainda, referir que na totalidade das ilhas procede-se ao estudo dos diferentes Complementos ao Processo Educativo. A Carta Escolar do Grupo Central constitui um documento fundamental para o futuro planeamento, ordenamento e desenvolvimento sócio-económico do grupo e mesmo de toda a região. Deste modo, assume-se como um instrumento de planeamento estratégico, identificando e diagnosticando os principais pontos fortes e fracos, bem como as potencialidades e debilidades da rede educativa, devendo ser um reflexo da própria política educativa nas últimas décadas. Este documento pretende efectuar o diagnóstico da rede e sistema educativo do Grupo Central para que se possa perspectivar a rede educativa deste sector da Região Autónoma dos Açores, no sentido de adequar a oferta à procura educativa, tendo sempre em consideração a optimização dos equipamentos educativos existentes.

5 A. Grupo Central

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7 Carta Escolar Grupo Central 7 1. Enquadramento Territorial 1.2. Caracterização Demográfica 1.1. Enquadramento e Caracterização Física O Grupo Central é constituído pelas Ilhas da Terceira, a Nordeste, da Graciosa, a Noroeste, do Faial, do Pico e de São Jorge, sendo as três últimas ilhas denominadas de Ilhas do Triângulo, devido à proximidade geográfica entre elas. Em termos administrativos, a Ilha da Graciosa e do Faial constituem apenas um único Município, Santa Cruz da Graciosa e Horta, respectivamente, enquanto que as Ilhas de São Jorge e da Terceira se dividem em dois Municípios, Calheta e Velas, Angra do Heroísmo e Praia da Vitória, respectivamente. Por seu turno, a Ilha do Pico é constituída por três Municípios - Madalena, São Roque do Pico e Lajes do Pico (Figura). Em termos de localização geográfica, o Grupo Central situa-se na transição entre a placa tectónica euroasiática e a africana, havendo uma relação entre esta e as características morfológicas e de relevo destas ilhas. Todas elas têm origem vulcânica, e à excepção da Graciosa, onde não se conhecem erupções depois do povoamento das ilhas, o vulcanismo manteve-se até à actualidade, pelo que a erupção dos Capelinhos, na Ilha do Faial, em 1958, é o exemplo mais evidente. Se nalgumas ilhas a geomorfologia já não constitui a expressão directa das estruturas vulcânicas que lhes deram origem, por estarem já muito desmanteladas pela erosão, como é o caso da Ilha da Graciosa e alguns sectores das restantes ilhas, noutras ainda se encontram conservadas as formas primitivas, como é o exemplo da Ilha do Pico e do Faial. O Grupo Central integra-se, em termos climáticos, no clima que é definido para o restante arquipélago, ou seja, possui um clima do tipo temperado oceânico (Ferreira, 25), caracterizado pela fraca amplitude térmica diurna e anual, com precipitação regular e acentuada humidade relativa do ar durante todo o ano. As temperaturas são amenas e a precipitação elevada na maior parte das ilhas, variando consoante a altitude e a exposição a Norte ou a Sul, exceptuando na Ilha da Graciosa, onde os quantitativos anuais de precipitação não ultrapassam os 86,5 mm Dinâmicas demográficas e território As alterações na demografia traduzem processos de natureza diversa. Evidenciam desde logo transformações na economia ou na família, mas também nas acessibilidades ou nos estilos de vida, e, igualmente, nas condições de saúde ou no domínio político. Paralelamente, alterações no ritmo de crescimento da população, nas estruturas demográficas e na distribuição no espaço das populações direccionam os trajectos evolutivos de muitos dos aspectos de base daqueles processos. A leitura das alterações demográficas registadas nas últimas décadas deve ser assim integrada no contexto alargado da evolução dos respectivos sistemas sociais, culturais, económicos e políticos. Atendendo a este pano de fundo pensamos que, o conhecimento da dinâmica demográfica se afigura como essencial para que se possa com antecedência e ponderação reflectir sobre as principais tendências que se prefiguram neste início de século, ordenando o espaço da forma mais adequada e no quadro de uma racionalidade que se pretende dinâmica, gerindo mais eficazmente recursos que, como bens escassos que são exigem alguma cautela e ponderação nas decisões a tomar, uma vez que os custos associados a uma má gestão terão efeitos duradouros e crescentemente elevados. A caracterização demográfica apresenta alguns elementos relativos à distribuição, evolução e características da população para a Região Autónoma dos Açores, considerando os três grupos de ilhas e os respectivos municípios, destacando os principais comportamentos para as décadas mais recentes (oitenta e noventa). Consideram-se ao mesmo tempo as alterações registadas nas freguesias mais importantes (com maior população) de cada município. Destacam-se em particular os elementos prospectivos da dinâmica da população, tendo em atenção o objectivo do presente estudo. Procura-se sempre apresentar os quadros de síntese salientando as principais tendências da evolução da população nos territórios analisados. Por último, são apresentados elementos que permitem conhecer os principais aspectos da geo-economia do território em análise. Em termos metodológicos, a estratégia de investigação valorizou a tradução espacial das variáveis demográficas população residente, nascimentos, óbitos e migrantes (saldo migratório), resumidas através de alguns índices e evidenciando as tendências evolutivas que reflectem as

8 8 Carta Escolar Grupo Central alterações registadas nos padrões de comportamento da população em Portugal no quadro das mudanças sociais, culturais, económicas e políticas ocorridas na segunda metade do século XX. Por outro lado, e dado o objectivo do estudo (validar e reorganizar de forma integrada a rede municipal de equipamentos desportivos existente na Região Autónoma dos Açores), utilizaram-se métodos de projecção da população para as primeiras décadas do actual século. No contexto da análise da população é importante conhecer com algum pormenor as tendências evolutivas, mesmo que isso possa significar cometer erros, que serão em todo o caso de menor amplitude tendo em atenção as opções a realizar no quadro das políticas a seguir e dos investimentos que as materializam. As premissas de base são em todo o caso bastante cautelosas, pelo que a evolução poderá sempre superar os valores projectados. Assim, no sentido de antever os cenários futuros, utilizou-se o método das componentes por coortes como metodologia de base para uma análise mais detalhada (por grupos de idades). Os resultados da aplicação deste método a populações particulares dá informações sobre o volume e a composição (segundo o sexo e as idades) da população em momentos futuros, não tendo em atenção acontecimentos de natureza excepcional (catástrofes, guerras, epidemias, etc.). Os resultados projectados para o futuro traduzem não só a composição (sexo e idades) populacional da população no presente, como têm que ser interpretados a partir das hipóteses assumidas sobre a evolução, ao longo do período prospectivo, dos comportamentos demográficos (mortalidade, fecundidade e movimentos migratórios). O momento de partida utilizado foi a data do último recenseamento (12 de Março de 21), projectando-se sucessivamente para períodos anuais (município) e quinquenais (freguesia) até 221. Os problemas relacionados com a escala geográfica de análise e com a qualidade dos dados, são aspectos que devem merecer uma especial atenção no cálculo e interpretação dos resultados da projecção. Em relação ao primeiro aspecto, privilegiou-se a desagregação por município como a escala principal, apresentando também resultados para o nível freguesia. A fonte de dados estatísticos foi o Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos da População e Estatísticas Demográficas). Como último elemento, importa sublinhar que os resultados da evolução da população traduzem apenas a consideração das variáveis responsáveis pela dinâmica natural das populações (mortalidade e fecundidade), já que é difícil obter dados sobre as migrações desagregados, por sexo e idades, para os níveis espaciais utilizados (município e freguesia). Mas, considera-se também na análise os resultados a componente migratória, tendo em atenção a equação da concordância e a repartição do saldo migratório a partir da estrutura por idade e sexo existente em 21. Para os anos futuros, considerou-se o saldo migratório correspondente ao último período inter-censitário e a estrutura etária projectada. Contudo, pensamos que os volumes do saldo migratório serão no futuro de menor amplitude dada a política de imigração dos diferentes países da União Europeia. Em paralelo, o saldo das migrações internas será de maior amplitude. De qualquer forma, como veremos, as consequências sobre as variáveis demográficas terão uma tradução pouco expressiva no quadro da evolução projectada. Foi com base nestes pressupostos e sublinhando que a população no tempo de partida reflecte desde logo os efeitos da dinâmica migratória que, para o período , se projectaram os valores de população por sexo e idades. Estes valores devem ser entendidos como tendências na hora de planear equipamentos e infra-estruturas e de tomar decisões no âmbito da apresentação de cartas educativas. A utilização de ferramentas informáticas no quadro dos Sistemas de Informação Geográfica possibilita prospectivar cenários futuros numa base espacial, introduzindo, desta forma, outras variáveis ao tomar decisões sobre a racionalização e utilização de equipamentos e da realização de investimentos Evolução espacial das dinâmicas demográficas: um território com a população desigualmente repartida O Grupo Central é constituído por cinco ilhas (Graciosa, São Jorge, Faial, Pico e Terceira), aparecendo no contexto da Região Autónoma dos Açores como um território com expressão demográfica expressiva tendo em atenção os 1156 habitantes registados em 21 (Quadro 1). Com efeito, representava neste ano 41,4% dos residentes na Região e esta relação é semelhante à registada dez anos antes aquando da realização do recenseamento populacional, sendo de destacar, no entanto, uma tendência no sentido de uma ligeira perda de peso no contexto regional, uma vez que em 1991 representava 42,6% do total de população da Região. Considerando o tempo longo (segunda metade do século XX), sublinha-se o facto de o Grupo Central manter o peso populacional no seio da Região Autónoma dos Açores. Em 195 registava habitantes (41,9% dos habitantes da Região), relação semelhante à verificada em 196, não obstante ter aumentado o número de residentes (138232), registando a partir deste ano uma perda

9 Carta Escolar Grupo Central 9 de habitantes, mas mantendo ou reforçando ligeiramente o peso na Região (Figura 1). Na década mais recente o Grupo Central registou um ligeiro decréscimo de residentes, sendo que o maior valor do período foi registado em 196. Se a análise dos valores que traduzem a distribuição da população por grupo de ilhas distingue o comportamento dos Grupos Oriental e Central, a evolução por Município permite distinguir no Grupo Central os Municípios de Angra do Heroísmo e Vila Praia da Vitória pertencentes à Ilha Terceira e ainda a Horta (Ilha do Faial). Estes Municípios com respectivamente 35581, 2252 e 1563 residentes em 21, correspondem a 14,7%, 8,4% e 6,2% do volume de população regional. Os restantes Municípios do Grupo registam quantitativos populacionais entre 35 e 65 habitantes, têm expressão sobretudo no Grupo, uma vez que representam apenas entre 1,5% (São Roque do Pico) e 2,5% (Madalena) do total da Região. Trata-se de municípios da Ilha Terceira e Faial onde a dinâmica económica e a existência de organismos da administração regional se traduz numa concentração da população. A história da Região ajuda também a compreender a importância populacional destes Municípios. O Município de Angra do Heroísmo apresenta em 21 o segundo maior número de habitantes da Região (35581), quantitativo ainda assim inferior ao registado em 195 quando contabilizava residentes. No entanto, em termos regionais reforçou o peso na Região (passando de 12,4% em 195 para 14,7% em 21). Quadro 1 População residente por Município e Grupo de Ilhas na Região Autónoma dos Açores entre 195 e Unidade Município % % % % % % Geográfica Nº Nº Nº Nº Nº Nº RAA Portugal RAA Portugal RAA Portugal RAA Portugal RAA Portugal RAA Portugal Santa Maria Vila do Porto ,7, ,, ,4,1 65 2,7, ,5, ,3,1 Lagoa ,3, ,3, ,7, ,3, ,4, ,8,1 Nordeste ,6, ,4, ,1, ,8, ,3, ,2,1 São Miguel Ponta Delgada ,9, ,7, ,9, ,2, ,1, ,2,6 Pov oação ,8, ,6, ,5, ,5, ,1, ,8,1 Ribeira Grande ,7, ,1, ,3, ,6, ,4, ,8,3 Vila Franca do Campo ,5, ,5, ,9, ,9, ,6, ,6,1 Grupo Oriental ,4 2, ,6 2, ,8 1, ,9 1, ,4 1, ,7 1,3 Graciosa Santa Cruz da Graciosa ,, ,6, ,5, ,2, ,2, ,, São Jorge Calheta ,4, ,3, ,2, ,8, ,9, 469 1,7, Velas ,8, ,6, ,2, ,4, ,4, ,3,1 Faial Horta ,5, ,2, ,8, ,4, ,3, ,2,1 Lajes do Pico ,7, ,5, ,3, ,4, ,3, ,1, Pico Madalena 828 2,6, ,6, ,4, ,5, ,5, ,5,1 São Roque do Pico ,8, ,6, ,6, ,5, ,5, ,5, Terceira Angra do Heroísmo ,4, ,2, ,9, ,5, ,8, ,7,3 Vila da Praia da Vitória ,7, ,6, ,2, ,5, ,6, ,4,2 Grupo Central ,9 1, ,2 1, , 1, ,2 1, ,6 1, ,4 1, Flores Lajes das Flores 44 1,3, ,, 26,9, 1896,8, 171,7, 152,6, Santa Cruz das Flores ,2, ,, 33 1,1, ,, ,1, ,, Corvo Corv o 731,2, 681,2, 47,2, 37,2, 393,2, 425,2, Grupo Ocidental ,7, ,2,1 61 2,1, ,9, ,, 442 1,8,4 Região Autónoma dos Açores , 3, , 3, , 3, , 2, , 2, , 2,33 Continente , , , , , ,3 Portugal , , , , , , Fonte: INE, Recenseamentos da População de 195, 196, 197 e 1981, Censos 1991 e Censos 21.

10 1 Carta Escolar Grupo Central Nº Santa Cruz da Graciosa Calheta Velas Horta Lajes do Pico Madalena São Roque do Pico Angra do Heroísmo Vila da Praia da Vitória Figura 1 População residente por Município no Grupo Central entre195 e 21. A análise da dinâmica da população na década de noventa por Município destaca no Grupo Central e considerando os municípios mais populosos, a manutenção dos volumes de população, uma vez que Angra do Heroísmo registou um acréscimo de mais,9%, Vila Praia da Vitória uma ligeira perda, de,9% e a Horta um evolução favorável, de1% (Quadro 2 e Figura 2). Por outro lado, os Municípios da Calheta (Ilha de São Jorge), Lajes do Pico (Ilha do Pico) e Santa Cruz da Graciosa (Ilha da Graciosa), apresentando quantitativos de população menores, registaram ainda assim fortes quebras entre 1991 e 21 (-9,8%, -9,4% e -7,9%, respectivamente). A comparação com os dados de 195 evidencia a perda populacional registada em todos os Municípios do Grupo, sendo que os Municípios de Angra do Heroísmo e Vila Praia da Vitória apresentam as menores perdas (-9,2% e -5,4%). Os restantes Municípios, incluindo a Horta, registam decréscimos superiores a 25% (vide Quadro 2 e Figura 3). O dispositivo territorial observado no Grupo Central da Região Autónoma dos Açores expressa um nítido fenómeno de concentração da população nos municípios onde se concentram as funções administrativas e as actividades terciárias, urbanas e/ou sedes de município, num quadro de perda populacional quer considerando o tempo longo, quer mesmo a década de noventa. Atendendo ao comportamento no contexto do Grupo, os Municípios de Angra do Heroísmo e Vila Praia da Vitória, por um lado, e Horta, por outro, devem ser destacados ainda assim pelos quantitativos de residentes em 21.

11 Carta Escolar Grupo Central 11 Quadro 2 Variação da população residente por Município e Grupo de Ilhas na Região Autónoma dos Açores entre 195 e 21. Unidade Município Geográfica Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Santa Maria Vila do Porto , , , , , ,7 Lagoa 36 2, , -41-3, 51, , ,6 Nordeste , , , , , ,6 São Miguel Ponta Delgada , , , , , ,3 Pov oação , , , , , , Ribeira Grande , , , , , ,1 Vila Franca do Campo 455 3, , , ,9 1, ,2 Grupo Oriental , , , , , , Graciosa Santa Cruz da Graciosa , , , , , ,8 São Jorge Calheta -23-2, , ,7 78 1, , ,7 Velas -32-3, , , , , ,1 Faial Horta , , , , , ,1 Lajes do Pico , , , , , ,2 Pico Madalena 79 1, , ,9-13 -, , ,9 São Roque do Pico -39-6, , ,1-3 -, , ,5 Terceira Angra do Heroísmo 418 1, , , ,5 311, ,2 Vila da Praia da Vitória , , , , , ,4 Grupo Central , , , 956 1, -18-1, ,6 Flores Lajes das Flores , , , , , ,8 Santa Cruz das Flores , , , , , ,9 Corvo Corv o -5-6, , -1-21,3 23 6,2 32 8, ,9 Grupo Ocidental , , ,6, -32-6, ,3 Região Autónoma dos Açores 119 3, , , , , ,8 Continente , , , , , ,6 Portugal , , , , , ,7 Fonte: INE, Recenseamentos da População de 195, 196, 197 e 1981, Censos 1991 e Censos 21.

12 12 Carta Escolar Grupo Central Figura 2 Variação da população residente por Município no Grupo Central da Região Autónoma dos Açores entre de 1991 a 21.

13 Figura 3 Variação da população residente por Município no Grupo Central da Região Autónoma dos Açores entre 195 a 21. Carta Escolar Grupo Central 13

14 14 Carta Escolar Grupo Central Factores da dinâmica demográfica: crescimento natural e saldo migratório As variações na população observada na Região Autónoma do Açores, nos Grupos de Ilhas e nos respectivos Municípios relacionam-se de uma forma que nos parece clara com dois factores primordiais: por um lado, o crescimento natural, cuja relação com o próprio planeamento de equipamentos desportivos se torna elemento fundamental e, por outro, o saldo migratório, que no contexto da actual conjuntura se assume também como um factor decisivo, mas cuja análise se torna particularmente difícil dada a dificuldade em prever a sua evolução. A análise da evolução dos valores da natalidade para 1991 e 21 revela uma tendência de diminuição para o Grupo Central da Região Autónoma dos Açores, passando os nascimentos de 1382 para 118 (Quadro 3). Os Municípios apresentam uma evolução semelhante. Com efeito, Angra do Heroísmo registou 426 nascimentos em 21, menos 66 nascimentos que os ocorridos em Vila Praia da Vitória teve menos 67 nascimentos e a Horta menos 28. As taxas de natalidade traduzem esta tendência de diminuição do número de nascimentos, uma vez que para o Grupo evoluiu de 13,65 para 11,6 (Quadro 4 e Figuras 4 e 6). Os municípios apresentam evolução semelhante, sendo que os Municípios mais populosos apresentam em 21 os valores mais expressivos do Grupo. Os Municípios da Ilha do Pico apresentam em 21 taxas de natalidade das mais baixas do Região (inferiores a 9, ). Sublinhe-se, contudo, o facto de as taxas de natalidade continuarem a ser superiores nos municípios mais importantes às registadas em Portugal (1,89 em 21). Quadro 3 Nados-vivos por Município na Região Autónoma dos Açores de 1991 a 25. Ilha Município Total Santa Maria Vila do Porto Lagoa Nordeste São Miguel Ponta Delgada Pov oação Ribeira Grande Vila Franca do Campo Grupo Oriental Graciosa Santa Cruz da Graciosa São Jorge Calheta Velas Faial Horta Lajes do Pico Pico Madalena São Roque do Pico Terceira Angra do Heroísmo Vila da Praia da Vitória Grupo Central Flores Lajes das Flores Santa Cruz das Flores Corvo Corv o Grupo Ocidental Região Autónoma dos Açores Fonte: INE.

15 Carta Escolar Grupo Central 15 A evolução observada no número de óbitos e na correspondente taxa de mortalidade destaca uma evolução diversa nos Municípios do Grupo Central da Região Autónoma dos Açores (vide Quadro 4, Quadro 5 e Figuras 5 e 6). A leitura dos valores para estas variáveis evidencia duas tendências. Por um lado, os Municípios de Angra do Heroísmo e Horta registam uma diminuição da taxa de mortalidade (o mesmo ocorrendo em Madalena e Calheta), registando Vila Praia da Vitória e os restantes Municípios um aumento entre 1991 e 21 da taxa de mortalidade. Os valores da taxa de mortalidade situam-se entre 11,6 no Município da Ilha Terceira e 17,99 em Santa Cruz da Graciosa. Este Município apresenta a taxa de mortalidade mais elevada de toda a Região. A consideração do número de nados-vivos e de óbitos no Grupo Central para o período entre 1991 e 25, mostra uma tendência geral que se expressa num número de nascimentos anual inferior ao dos óbitos na década de noventa do século passado e actual década (vide Quadros 3 e 5). O número de nascimentos supera o milhar, passando de 1382 em 1991 para 144 em 25. No que se refere aos óbitos, em termos comparativos registam-se valores de 1285 e 1185, respectivamente. O ano de 1991 foi o único do período considerado em que ocorrerem mais nascimentos que óbitos. Contudo, os Municípios mais populosos apresentam no período considerado, taxas de crescimento natural positivas, tratando-se de valores reduzidos, nomeadamente de,56 em Angra do Heroísmo, 1,23 em Vila Praia da Vitória e,27 na Horta (vide Quadro 4 e Figuras 4, 5 e 6). A consideração da dinâmica das migrações para o Grupo Central da Região Autónoma dos Açores vem reforçar o cenário identificado de evolução ligeiramente negativa da população no Grupo e nos Municípios que revelam maior dinamismo demográfico e económico (Quadro 6 e Figura 7). Quadro 5 Óbitos por Município da Região Autónoma dos Açores de 1991 a 25. Ilha Município Total Santa Maria Vila do Porto Lagoa Nordeste São Miguel Ponta Delgada Pov oação Ribeira Grande Vila Franca do Campo Grupo Oriental Graciosa Santa Cruz da Graciosa São Jorge Calheta Velas Faial Horta Lajes do Pico Pico Madalena São Roque do Pico Terceira Angra do Heroísmo Vila da Praia da Vitória Grupo Central Flores Lajes das Flores Santa Cruz das Flores Corvo Corv o Grupo Ocidental Região Autónoma dos Açores Fonte: INE

16 16 Carta Escolar Grupo Central Quadro 4 Taxas de natalidade, mortalidade e crescimento natural por Município e Grupo de Ilhas na Região Autónoma dos Açores em 1991 e Taxa de Taxa de Taxa de Taxa de Crescimento Taxa de Taxa de Crescimento Ilha Município Natalidade Mortalidade Crescimento Natalidade Mortalidade Crescimento Natalidade Mortalidade natural Natalidade Mortalidade natural (N) (M) Natural (N) (M) Natural (TN) (TM) (CN) (TN) (TM) (CN) (TCN) (TCN) Santa Maria Vila do Porto 77 13, 65 1, ,3 59 1, , ,25 Lagoa , , , , , 92 6,51 Nordeste 69 12,57 5 9, , , ,4-8 -1,51 Ponta Delgada , , , , , ,49 São Miguel Pov oação 19 14, ,2 21 2, , ,53-4 -,59 Ribeira Grande 57 2, , , , 244 8, ,24 Vila Franca do Campo 29 18, ,5 14 9, ,9 94 8, ,66 Grupo Oriental , , , , , ,94 Graciosa Santa Cruz da Graciosa 61 11, , , , , ,9 São Jorge Calheta 6 13,3 6 13,3, 37 9, , ,95 Velas 85 14, , , , , ,68 Faial Horta 2 13, ,14 4, , ,15 4,27 Lajes do Pico 58 1, , , , , ,12 Pico Madalena 67 11, , , , , ,52 São Roque do Pico 43 11, ,52-3 -, , , ,92 Terceira Angra do Heroísmo , ,24 25, , ,41 2,56 Vila da Praia da Vitória , , , , ,6 25 1,23 Grupo Central , ,69 97, , , ,38 Flores Lajes das Flores 13 7, , , , , ,99 Santa Cruz das Flores 44 16, ,84 5 1, , , ,61 Corvo Corv o, 6 15, ,27 3 7,6 4 9, ,35 Grupo Ocidental 57 12, , , , , ,3 Região Autónoma dos Açores , , , , , , Santa Cruz da Graciosa Fonte: INE. Calheta Velas Horta Lajes do Pico Madalena São Roque do Pico TN 1991 TM 1991 TCN 1991 Angra do Heroísmo Vila da Praia da Vitória Figura 4 Taxa de natalidade, taxa de mortalidade e taxa de crescimento natural por Município no Grupo Central em 1991.

17 Carta Escolar Grupo Central Figura 5 Taxa de natalidade, taxa de mortalidade e taxa de crescimento natural por Município no Grupo Central em 21. 2, 15, 1, 5,, -5, Santa Cruz da Graciosa Calheta Velas Horta Lajes do Pico Madalena São Roque do Pico TN 21 TM 21 TCN 21 Angra do Heroísmo Vila da Praia da Vitória Taxa de Natalidade Taxa de Mortalidade Taxa de Crescimento Natural Figura 6 Evolução da taxa de natalidade, taxa de mortalidade e taxa de crescimento natural no Grupo Central entre 1991 e 25. Efectivamente, quer o crescimento natural, quer o saldo migratório são negativos no Grupo Central, apresentando valores de menos 138 e menos 942 indivíduos, respectivamente. Esta evolução traduz-se numa perda de população, sendo o crescimento efectivo no Grupo de -18 pessoas), evolução que traduz a reduzida capacidade de atracção de população dos Municípios do Grupo. Os Municípios de Angra do Heroísmo e Horta revelam, neste contexto, uma capacidade de atrair e fixar população, uma vez que apresentam valores positivos quer na componente natural quer na migratória. Também o Município da Madalena (Ilha do Pico) apresenta um crescimento efectivo positivo (172 pessoas), resultado da capacidade de atracção (212 indivíduos), sendo a componente natural negativa (-4). Apesar de apresentar um crescimento natural favorável (25 indivíduos), o Município de Vila Praia da Vitória tem um crescimento efectivo negativo (-184), consequência da componente migratória (-29). As razões que permitirão entender estes comportamentos devem ser procuradas quer na dinâmica económica diversa dos territórios Grupo, no quadro dos relacionamentos internos e de polarização exercida pelo município sede de Região e dos municípios com forte presença de funções administrativas no quadro da organização do território, e também no contexto da evolução histórica da Região. Quadro 6 Movimentos da População por Município e Grupo de Ilhas na Região Autónoma dos Açores entre 1991 e 21. Crescimento Saldo Crescimento Ilha Município Natural (CN) Migratório (SM) Efectivo (CE) Santa Maria Vila do Porto Lagoa Nordeste Ponta Delgada São Miguel Pov oação Ribeira Grande Vila Franca do Campo Grupo Oriental Graciosa Santa Cruz da Graciosa São Jorge Calheta Velas Faial Horta Lajes do Pico Pico Madalena São Roque do Pico Terceira Angra do Heroísmo Vila da Praia da Vitória Grupo Central Flores Lajes das Flores Santa Cruz das Flores Corvo Corv o Grupo Ocidental Região Autónoma dos Açores Fonte: INE.

18 18 Carta Escolar Grupo Central Nº Santa Cruz da Graciosa Calheta Velas Horta Lajes do Pico Madalena São Angra do Roque do Heroísmo Pico Crescimento natural Saldo Migratório Crescimento efectivo Figura 7 Movimentos da população por Município no Grupo Central entre 1991 e Estrutura da população: sexo e idades Vila da Praia da Vitória A análise da evolução da população deve contemplar também o estudo das pirâmides etárias. Estas representações gráficas traduzem não apenas a imagem da população num dado momento, mas permitem uma leitura da perspectiva histórica dos acontecimentos que marcam a população representada ao longo de décadas de vida das gerações mais antigas. Consideram-se, para efeitos de análise, as pirâmides etárias relativas a 1991 e 21 para o Grupo Central da Região Autónoma dos Açores, centrando a atenção nos respectivos perfis populacionais. Em paralelo, apresentam-se alguns índices que resumem o comportamento da estrutura etária da população. Conjuntamente com os dados avançados para a dinâmica natural da população permitem contextualizar e reflectir sobre as principais características da população. A primeira conclusão a retirar da análise dos valores da população por escalão etário parece ser a crescente diminuição das classes mais jovens, prosseguida pelo aumento das classes mais idosas, o que espelha a crescente tendência para o envelhecimento da população (Quadro 7). Procedendo-se a uma análise mais pormenorizada dos grupos etários, verificamos que no Grupo a população jovem-adulta (15-39 anos), adulta (4-64 anos) e idosa (mais de 65 anos) sofreram um aumento desde 1991 (de 35,9% para 37,5%, de 26,1% para 28,5% e de 14,9% para 15,5%, respectivamente). Por outro lado, a população jovem (-14 anos) registou nesta década uma diminuição de 23,2% para 18,6. A evolução na estrutura etária traduz, assim, o duplo envelhecimento que caracteriza a generalidade das sociedades dos países desenvolvidos, e que deve merecer uma reflexão sobretudo no caso português, dada a rapidez em que se passou de uma sociedade com uma população jovem para uma outra envelhecida. Mas esta evolução representa para o Grupo Central, entre 1991 e 21, uma perda de população jovem de 2,6% e, por outro lado, um acréscimo de mais 3% de população com 65 e mais anos. A população da metade mais jovem da população activa (15-49 anos) e da metade mais idosa (4-64 anos) também registou acréscimos com significado (3,3% e 8,1%, respectivamente). A perda de jovens é maior do que a registada na Região Autónoma dos Açores, mas o acréscimo nos restantes escalões etários é menor. A análise por Município sublinha a diminuição da população jovem em todos os Municípios do Grupo e o ligeiro acréscimo de idosos (Quadro 8). Grupos etários Quadro 7 População residente por Grupo de Ilhas na Região Autónoma dos Açores, segundo os grandes grupos etários, em 1991 e 21. RAA Grupo Ocidental Grupo Central Grupo Ocidental Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % - 14 anos , , , , , , , , , , , , anos , , , , , , , , , , anos , , , , , , , , , ,9 65 anos ou mais , , , , , , , , ,5 Total 2E , , , ,4 Fonte: INE, Censos 1991 e Censos 21.

19 Carta Escolar Grupo Central 19 Quadro 8 População residente por Município e Grupo de Ilhas na Região Autónoma dos Açores, segundo os grandes grupos etários, em 1991 e 21. a 14 anos 15 a 39 anos 4 a 64 anos 65 anos ou mais Total Ilha Município Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Santa Maria Vila do Porto , , , , , , , , Lagoa , , , , , , , , Nordeste , , , , , , , , São Miguel Ponta Delgada , , , , , , , , Pov oação , , , , , , , , Ribeira Grande , , , , , , , Vila Franca do Campo , , , , , , , , Grupo Oriental , , , , , , , Graciosa Santa Cruz da Graciosa 166 2, , , , , , , São Jorge Calheta , , , , , Velas , , , , , , Faial Horta , , , , , , Lajes do Pico , , , , , , , Pico Madalena , , , , , , , São Roque do Pico , , , , , , Terceira Angra do Heroísmo , , , , , , , Vila da Praia da Vitória 58 24, , , , , , , , Grupo Central , , , , , , , , Flores Lajes das Flores , , , , , , Santa Cruz das Flores 67 23, , , , , , , , Corvo Corv o 7 17, , , , , , , Grupo Ocidental , , , , , Região Autónoma dos Açores , , , , , , , Continente , , , , , , , , Portugal , , , , , Fonte: INE, Censos 1991 e Censos 21. A análise das pirâmides etárias para o Grupo Central no ano de 21 reflecte, comparativamente a 1991, um envelhecimento da população, que se traduz por um estreitamento da base e um alargamento do topo da pirâmide (Figura 8). Mas, a observação do perfil das pirâmides traduz comportamentos demográficos diversos, uma vez que para o sexo masculino, se exceptuarmos as idades entre os 35 e os 54 anos, os 85 e mais anos e os 15 a 24 anos onde se registam mais indivíduos em 21, as restantes idades apresentam menos indivíduos em 21. A evolução para o sexo feminino é semelhante, sendo que a partir dos 65 e mais anos existiam mais pessoas em 21. Um último comentário sublinha o facto de os escalões etários até aos 24 anos, no caso dos homens, e até 19 anos, no caso das mulheres, terem sucessivamente menos indivíduos que o escalão seguinte 21, facto que pode indiciar uma evolução no sentido da tendência de envelhecimento registada em Portugal.

20 2 Carta Escolar Grupo Central Figura 8 Pirâmide etária da população residente no Grupo Central de 1991 a 21. Os valores do índice de envelhecimento reflectem esta evolução, uma vez que para o Grupo Central da Região Autónoma dos Açores evoluiu de 64,2% em 1991 para 83,2% em 21 (Quadro 9). Trata-se de valores ainda assim inferiores aos observados em Portugal, já que esta relação era no todo nacional de 68,1% em 1991, passando para 12,2% em 21. Estes resultados significam que por cada 1 jovens existiam cerca de 64 e 83 idosos, respectivamente em 1991 e 21. A relação era de 1 para 68 e 1 para 12 em Portugal nestes dois anos. Tratar-se, no caso do Grupo, de valores que reflectem ainda em 21 uma população de características jovens. Os valores do índice de juventude expressam este comportamento, uma vez que existindo cerca de 1 vez e meia mais de jovens em relação aos idosos em 1991, a relação evoluiu em 21 para um pouco mais de 1 vez de jovens relativamente aos idosos. Traduzindo a evolução o início da inversão da relação, no sentido da diminuição de jovens na população, destaca-se as características de juventude da população do Grupo Central. Os Municípios do Grupo, revelando os mesmos comportamentos, apresentam algumas diferenças. Com efeito, os Municípios de Angra do Heroísmo, Vila Praia da Vitória e Horta distinguem-se dos restantes por apresentarem os menores índices de envelhecimento quer em 1991, quer em 21. Alguns dos restantes Municípios apresentam mesmo índices de envelhecimento superiores a 1,%, o que significa que os jovens são em menor número que os idosos. Santa Cruz da Graciosa e Lajes do Pico apresentam os maiores valores de índice de envelhecimento (124,3% e 124,1%, respectivamente). A leitura dos resultados do índice de dependência dos jovens, dos idosos e total ajuda também a reflectir sobre a necessidade de definir políticas activas no que diz respeito à população (Quadro 1). Para o Grupo ocorreu uma diminuição do valor deste coeficiente entre 1991 e 21, de 64,1% para 51,7%, o que significa que para cada 1 potencialmente activos existiam cerca de 52 não activos, o que traduz uma diminuição da importância dos não activos (jovens e idosos) para os activos (existiam em 21 cerca de 2 potencialmente activos para 1 inactivo). Por sexo registam-se valores superiores nas mulheres, tendência que traduz as diferenças de esperança média de vida à nascença e a maior mortalidade do sexo masculino. Os Municípios mais populosos são aqueles que registam menores valores para este coeficiente de dependência. A título de comparação, os valores de Portugal reflectindo a mesma realidade, revelam tendências semelhantes no sentido da dependência dos não activos ser menor em relação aos potencialmente activos. Esta leitura deve ser realizada com algum cuidado, já que diminuindo o número de jovens, não se verifica uma evolução no mesmo sentido dos idosos, facto que condicionará as políticas sociais a privilegiar o maior peso deste grupo aquando da elaboração de estratégias territoriais de desenvolvimento. Em síntese e como se procurou demonstrar, a população do Grupo Central da Região Autónoma dos Açores apresenta características que permitem pensar que estão em curso mudanças estruturais, uma vez que foram identificados alguns comportamentos no sentido do início de um processo de envelhecimento populacional, acomp anhando aliás a tendência de quase todo o país. Este facto parece estar relacionado segundo os especialistas não só com a mudança de mentalidades, o que se reflecte na diminuição do número de filhos por casal, mas também pela procura de melhores condições de vida por parte da população activa jovem e em idade de procriar que migra quer para os espaços de maior importância político-administrativa, para o Continente ou ainda para o estrangeiro.

21 Carta Escolar Grupo Central 21 Quadro 9 Índice de juventude e índice de envelhecimento por Município e Grupo de Ilhas na Região Autónoma dos Açores em 1991 e 21. Índice de juventude (%) Índice de envelhecimento (%) Ilha Município H M HM H M HM Santa Maria Vila do Porto 294,2 198,7 21,6 14,1 24,2 164,9 34, 5,3 49,6 71,4 41,6 6,6 Lagoa 444,9 336,8 311,3 231,3 369,1 276,7 22,5 29,7 32,1 43,2 27,1 36,1 Nordeste 157,5 133,1 117,9 92, 134,8 19,8 63,5 75,1 84,8 18,7 74,2 91,1 São Miguel Ponta Delgada 354,9 275,6 227,5 16,5 278,4 24,4 28,2 36,3 44, 62,3 35,9 48,9 Pov oação 23,6 176,6 151,3 129,8 184, 149,7 43,4 56,6 66,1 77, 54,3 66,8 Ribeira Grande 425,5 363, 287,6 242,6 344,9 293,1 23,5 27,5 34,8 41,2 29, 34,1 Vila Franca do Campo 347,5 273,2 229,1 168,2 279, 21,7 28,8 36,6 43,7 59,4 35,8 47,5 Grupo Oriental 349,1 277,2 231,3 174,4 279,7 215,8 28,6 36,1 43,2 57,4 35,7 46,3 Graciosa Santa Cruz da Graciosa 12,7 13,5 87,1 64, 11,8 8,5 82,9 96,6 114,8 156,3 98,2 124,3 São Jorge Calheta 185,6 12,6 15,1 91,9 165,5 97, 53,9 97,5 66,6 18,8 6,4 13,1 Velas 18,9 122,7 12,1 89,4 145,5 13,7 55,3 81,5 83,3 111,8 68,8 96,4 Faial Horta 172,2 15,7 125,1 97,9 145,4 118,9 58,1 66,3 79,9 12,2 68,8 84,1 Lajes do Pico 12,3 93,5 94,3 69,8 98,2 8,6 97,8 16,9 16, 143,2 11,8 124,1 Pico Madalena 131,5 99, 96,7 75,3 112,1 85,8 76, 11, 13,4 132,9 89,2 116,6 São Roque do Pico 127,1 13,6 1,8 81,3 113,2 91,4 78,7 96,5 99,2 123, 88,4 19,5 Terceira Angra do Heroísmo 214,8 172,7 149,8 115,4 177, 138,4 46,6 57,9 66,7 86,6 56,5 72,3 Vila da Praia da Vitória 237,7 174,2 18,8 134, 26,3 151,8 42,1 57,4 55,3 74,6 48,5 65,9 Grupo Central 182,6 144,1 135,2 12,7 155,9 12,2 54,8 69,4 74, 97,4 64,2 83,2 Flores Lajes das Flores 116,3 11,7 86,7 67,2 99,1 81,1 86, 98,4 115,3 148,7 1,9 123,2 Santa Cruz das Flores 135,6 114,1 125,5 95,1 13,3 13,8 73,7 87,7 79,7 15,1 76,8 96,3 Corvo Corv o 1, 72,2 52,7 62,2 72,9 66,7 1, 138,5 189,7 16,7 137,1 15, Grupo Ocidental 125,2 15,5 12,2 8,8 112,5 91,6 79,9 94,8 97,8 123,8 88,9 19,2 Região Autónoma dos Açores 255,2 25,2 179,7 137,2 211,8 165,3 39,2 48,7 55,6 72,9 47,2 6,5 Continente 177,1 116,7 12,3 8,4 143,9 95,7 56,5 85,7 83,1 124,3 69,5 14,5 Portugal 18,9 119,7 122,7 82,1 146,9 97,8 55,3 83,6 81,5 121,8 68,1 12,2 Fonte: INE, Censos 1991 e Censos 21. Quadro 1 Índice de dependência por Município e Grupo de Ilhas na Região Autónoma dos Açores em 1991 e 21.

22 22 Carta Escolar Grupo Central Índice de dependência dos jovens (%) Índice de dependência dos idosos (%) Índice de dependência total (%) Ilha Município H M HM H M HM H M HM Santa Maria Vila do Porto 44,5 31,5 42,2 3,6 43,3 31,1 15,1 15,9 2,9 21,8 18, 18,8 59,6 47,4 63,1 52,5 61,4 49,9 Lagoa 55,7 39,7 51,1 37,1 53,4 38,4 12,5 11,8 16,4 16, 14,5 13,9 68,2 51,5 67,5 53,1 67,9 52,3 Nordeste 39,3 32,8 4,3 3,3 39,8 31,5 25, 24,6 34,2 32,9 29,5 28,7 64,2 57,4 74,4 63,2 69,3 6,2 São Miguel Ponta Delgada 45,8 34,1 42,7 31,7 44,2 32,9 12,9 12,4 18,8 19,7 15,9 16,1 58,8 46,4 61,4 51,4 6,1 49, Pov oação 44, 33,4 42,3 33,8 43,2 33,6 19,1 18,9 28, 26,1 23,5 22,5 63,1 52,4 7,3 59,9 66,6 56,1 Ribeira Grande 59,9 45,3 59,3 43,3 59,6 44,3 14,1 12,5 2,6 17,9 17,3 15,1 73,9 57,7 8, 61,2 76,9 59,4 Vila Franca do Campo 49,7 39,7 46,6 37,9 48,2 38,8 14,3 14,5 2,3 22,5 17,3 18,4 64, 54,2 66,9 6,4 65,4 57,2 Grupo Oriental 49,4 37,2 46,8 35, 48,1 36,1 14,2 13,4 2,2 2,1 17,2 16,7 63,6 5,6 67, 55,1 65,3 52,8 Graciosa Santa Cruz da Graciosa 35,6 29,5 33,7 25,8 34,7 27,7 29,5 28,4 38,7 4,4 34, 34,4 65, 57,9 72,5 66,2 68,7 62, São Jorge Calheta 4,1 28, 42, 26,7 41,1 27,3 21,6 27,3 28, 29, 24,8 28,2 61,7 55,2 7, 55,7 65,9 55,5 Velas 37,5 27,4 34,7 27,4 36,1 27,4 2,7 22,4 28,9 3,7 24,8 26,4 58,2 49,8 63,6 58,1 6,9 53,9 Faial Horta 39,1 26,2 37,3 26,8 38,2 26,5 22,7 17,4 29,8 27,4 26,3 22,3 61,7 43,6 67,1 54,2 64,4 48,8 Lajes do Pico 31, 25,4 3,6 23,5 3,8 24,5 3,3 27,2 32,5 33,7 31,4 3,4 61,3 52,6 63,1 57,2 62,2 54,9 Pico Madalena 34,5 25,2 31,5 26,1 33, 25,6 26,2 25,5 32,5 34,6 29,4 29,9 6,7 5,7 64, 6,7 62,4 55,5 São Roque do Pico 38,3 25,7 34,1 26,6 36,2 26,1 3,2 24,8 33,8 32,7 32, 28,6 68,5 5,5 67,9 59,4 68,2 54,8 Terceira Angra do Heroísmo 39,2 29,8 37,8 3,1 38,5 29,9 18,3 17,3 25,3 26,1 21,8 21,6 57,5 47,1 63,1 56,1 6,3 51,6 Vila da Praia da Vitória 39,5 29,2 37,5 28,9 38,5 29,1 16,6 16,8 2,8 21,5 18,7 19,1 56,1 46, 58,3 5,4 57,2 48,2 Grupo Central 38,2 28,3 36,6 28,2 37,4 28,2 2,9 19,6 27,1 27,4 24, 23,5 59,2 47,9 63,7 55,6 61,4 51,7 Flores Lajes das Flores 3,8 24,1 34,2 26, 32,4 25, 26,5 23,7 39,4 38,7 32,7 3,8 57,2 47,7 73,6 64,8 65,1 55,8 Santa Cruz das Flores 38,5 26,2 39,6 26,7 39, 26,4 28,4 22,9 31,5 28,1 3, 25,5 66,8 49,1 71,1 54,9 69, 51,9 Corvo Corv o 36,3 16, 25,4 21,9 3,8 18,6 36,3 22,2 48,2 35,2 42,3 27,9 72,6 38,3 73,7 57, 73,1 46,6 Grupo Ocidental 35,4 24,4 36,5 26,1 36, 25,2 28,3 23,1 35,7 32,3 32, 27,5 63,7 47,5 72,2 58,3 67,9 52,7 Região Autónoma dos Açores 44,3 33,2 42,2 32, 43,3 32,6 17,4 16,2 23,5 23,3 2,4 19,7 61,7 49,4 65,7 55,4 63,7 52,4 Continente 31, 24,3 28,2 22,4 29,6 23,3 17,5 2,8 23,4 27,8 2,6 24,4 48,6 45, 51,6 5,2 5,1 47,7 Portugal 31,6 24,6 28,7 22,7 3,1 23,6 17,5 2,6 23,4 27,7 2,5 24,2 49,1 45,2 52, 5,4 5,6 47,8 Fonte: INE, Censos 1991 e Censos Tendências de crescimento: volume e características da população nas primeiras décadas do século XXI Tendo em atenção as dinâmicas populacionais descritas e as principais implicações do ponto de vista da organização das infra-estruturas e das actividades no território importa, no quadro dos objectivos desta análise, tentar enquadrar as tendências de evolução no horizonte temporal das duas primeiras décadas do século XXI. Utilizou-se o método das componentes por coortes como metodologia de base para uma análise mais detalhada (por grupos de idades). A análise dos resultados indica uma diminuição da população no Grupo Central da Região Autónoma dos Açores nas duas primeiras décadas do século XXI (Quadro 11). Com efeito, o Grupo terá menos 353 habitantes em 221 tendo por referência a população residente de 21, de -3,5% (Figura 9). Este resultado deverá ser entendido no quadro da metodologia de projecção da população que considera apenas a dinâmica natural (nascimentos e óbitos). Esta perda deve ser analisada no contexto da evolução descrita para a década de noventa do século XX.

23 Carta Escolar Grupo Central 23 Por outro lado, este decréscimo resulta do comportamento registado pelos Municípios mais populosos. Com efeito, Angra do Heroísmo terá uma ligeira diminuição de residentes de cerca 273 indivíduos (-,77%) e Horta verá a sua população diminuída em 38 pessoas (-2,52%). Por outro lado, Vila Praia da Vitória registará um incremento dos habitantes com mais 293 sobreviventes. Os restantes Municípios terão perdas entre os -5,65% em Velas (Ilha de São Jorge) e -13,98% em Santa Cruz da Graciosa (Ilha da Graciosa). Se atendermos também à dinâmica migratória e admitindo como cenário que nas próximas décadas se manterá o saldo migratório registado na década de noventa do século XX, significa que a população do Grupo Central terá um decréscimo mais expressivo, uma vez que o saldo migratório revelou um comportamento desfavorável entre 1991 e 21, de -942 residentes (Quadro 12). Se perda populacional na década de noventa foi de 1,1% (- 18 residentes), nas duas primeiras décadas do actual século será de -2,2% e -2,3%, respectivamente (passando os residentes a ser e 95645, sendo que em 21 o valor era de 19 indivíduos). Quadro 11 Variação da população residente e sobreviventes por Município e Grupo de Ilhas na Região Autónoma dos Açores entre 21 e 221. Ilha Município 21* Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Santa Maria Vila do Porto ,29 18,32 13, ,25 33,59 Lagoa , , , , ,4 Nordeste , , , , ,4 São Miguel Ponta Delgada , , , , ,69 Pov oação ,5 37,54 44,64 34, ,75 Ribeira Grande , , , , ,15 Vila Franca do Campo , , , , ,7 Grupo Oriental , , , , ,38 Graciosa Santa Cruz da Graciosa , , , , ,98 São Jorge Calheta , , , , ,68 Velas , , , , ,65 Faial Horta , , , ,52 Lajes do Pico , , , , ,51 Pico Madalena , , , , ,13 São Roque do Pico , , , , ,71 Terceira Angra do Heroísmo ,9 3,1-84 -, , ,77 Vila da Praia da Vitória ,8 132,65 55, , ,45 Grupo Central , , , , ,5 Flores Lajes das Flores , , , , ,35 Santa Cruz das Flores , , , , ,66 Corvo Corv o , ,1-7 -1, , ,87 Grupo Ocidental , , , , ,45 Região Autónoma dos Açores , , ,1 1364, ,25 (21* - INE, Censos 21)

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25 Carta Escolar Grupo Central 25 As alterações registadas nos Municípios do Grupo, considerando a dimensão migratória, reforçam o comportamento descrito, sendo que as perdas serão de reduzido significado nos territórios mais populosos. Com efeito, os Municípios de Angra do Heroísmo e Vila Praia da Vitória registarão mesmo acréscimos, ainda que reduzidos (mais 18 e mais 84 indivíduos, respectivamente). A consideração da dimensão dinâmica natural permite, assim, compreender uma parte da amplitude e complexidade das alterações demográficas. Mas, é importante analisar no contexto da reorganização da rede de equipamentos desportivos os nascimentos projectados até 221. A consideração do comportamento desta variável é fundamental para que se possa prospectivar quais serão os volumes de população para os diferentes escalões de idades, mesmo não se considerando o efeito resultante da presença de populações imigrantes e a diferente taxa de fecundidade. A evolução do número de sobreviventes por período quinquenal para o Grupo Central evidencia, apesar da ligeira quebra, uma tendência de manutenção do número de nascimentos projectados por comparação a 21 (Quadro 13). Em 211 existirão mais 14 nascimentos dos que os registados em 21, para um total de 1122 nascimentos, projectando-se para a segunda década do actual século uma diminuição dos nascimentos (-122). Por Município refere-se o comportamento de Angra do Heroísmo, Vila Praia da Vitória e Horta, por serem os Municípios que naturalmente registarão menos nascimentos nas duas primeiras décadas do século XXI (menos 43, -17 e -31, respectivamente) Nº Santa Cruz da Graciosa Calheta Velas Horta Lajes do Pico Madalena São Roque do Pico Angra do Heroísmo Vila da Praia da Vitória Figura 9 - População residente e sobreviventes por Município no Grupo Central entre 21 e 221.

26 26 Carta Escolar Grupo Central Quadro 12 Variação da população residente e sobreviventes por Município e Grupo de Ilhas na Região Autónoma dos Açores, com saldo migratório, entre 21 e 221. Ilha Município 21* Nº % Nº % Nº % Santa Maria Vila do Porto , ,4 Lagoa , , ,1 Nordeste , , São Miguel Ponta Delgada , , ,1 Pov oação ,2 77 1, ,1 Ribeira Grande , , ,8 Vila Franca do Campo ,4 46 3,9 16 9,5 Grupo Oriental , , ,8 Graciosa Santa Cruz da Graciosa , , ,8 São Jorge Calheta , ,5 Velas , , ,2 Faial Horta , , ,6 Lajes do Pico , , ,9 Pico Madalena , , ,7 São Roque do Pico , , Terceira Angra do Heroísmo ,9-39 -,9 18 Vila da Praia da Vitória ,4-1 84,4 Grupo Central , , ,4 Flores Lajes das Flores ,3-1 -8, Santa Cruz das Flores , , ,7 Corvo Corv o , ,6 12 2,9 Grupo Ocidental , ,9 Região Autónoma dos Açores , , ,7 (21* - INE, Censos 21) Quadro 13 Nados-vivos por Município e Grupo de Ilhas na Região Autónoma dos Açores entre 21 e 221.

27 Carta Escolar Grupo Central 27 Ilha Município 21* Santa Maria Vila do Porto Lagoa Nordeste São Miguel Ponta Delgada Pov oação Ribeira Grande Vila Franca do Campo Grupo Oriental Graciosa Santa Cruz da Graciosa São Jorge Calheta Velas Faial Horta Lajes do Pico Pico Madalena São Roque do Pico Terceira Angra do Heroísmo Vila da Praia da Vitória Grupo Central Flores Lajes das Flores Santa Cruz das Flores Corvo Corv o Grupo Ocidental Região Autónoma dos Açores (21* - INE, Censos 21) A evolução das taxas de natalidade expressa esta evolução no número de nados-vivos e de sobreviventes (Quadro 14). Com efeito, o Grupo Central registará uma ligeira diminuição nesta taxa, passando 11,7 em 21 para 1,35 em 221. A evolução por Município traduz esta alteração. Com efeito, em Angra do Heroísmo a taxa de natalidade passará de 11,97 para 1,85 entre 21 e 221, em Vila Praia da Vitória de 12,3 para 11,27 e na Horta de 11,42 para 9,6. Sublinhe-se o facto de os restantes Municípios apresentarem nas duas primeiras década do século XXI taxas de natalidade ligeiramente inferiores a 1,. Santa Cruz da Graciosa apresenta um comportamento semelhante ao registado pelos Municípios mais populosos, com taxas de natalidade ligeiramente superiores a 1,. Quadro 14 Taxa de natalidade ( ) por Município e Grupo de Ilhas na Região Autónoma dos Açores entre 21 e 221. Ilha Município 21* Santa Maria Vila do Porto 1,58 12,34 12,55 12,26 11,48 São Miguel Lagoa 14,51 15,9 14,62 13,8 12,94 Nordeste 11,53 12,1 12,1 11,45 1,81 Ponta Delgada 13,88 14,21 13,79 12,89 11,94 Pov oação 12,93 12,77 12,87 12,58 11,94 Ribeira Grande 17,6 18,5 18,22 17,62 16,61 Vila Franca do Campo 13,9 12,93 12,86 12,53 11,93 Grupo Oriental 14,38 14,79 14,61 13,92 13,6 Graciosa Santa Cruz da Graciosa 11,9 1,75 11,16 1,97 1,44 São Jorge Calheta 9,24 9,83 1,25 1,13 9,5 Velas 1,88 11,16 11,23 1,73 9,93 Faial Horta 11,42 11,38 11,3 1,35 9,6 Pico Lajes do Pico 6,94 9,47 9,56 9,24 8,67 Madalena 8,31 9,56 9,65 9,39 8,82 São Roque do Pico 6,61 9,5 9,25 9,35 8,94 Angra do Heroísmo 11,97 11,68 11,68 11,42 1,85 Terceira Vila da Praia da Vitória 12,3 12,66 12, ,27 Grupo Central 11,7 11,36 11,35 1,98 1,35 Flores Lajes das Flores 11,32 9,78 9,97 9,6 8,98 Santa Cruz das Flores 11,23 9,48 9,58 9,29 8,52 Corvo Corv o 7,6 7,31 6,94 6,56 6,13 Grupo Ocidental 1,86 9,37 9,45 9,12 8,43 Região Autónoma dos Açores 12,95 13,3 13,22 12,7 11,95 (21* - INE, Censos 21) A desagregação por classes etárias indicia que a população jovem (-14 anos) decrescerá no Grupo 15,1% nas duas primeiras décadas do século XXI, de indivíduos (Quadro 15), o mesmo acontecendo com os potencialmente activos (15-64 anos) e os idosos (65 e mais anos), com menos 531 (-,8%) e menos 282 (-1,83%) indivíduos, respectivamente. Os Municípios apresentam evoluções semelhantes. Angra do Heroísmo registará uma diminuição de jovens (-144), aumentando os potencialmente activos e os idosos (443 e 328, respectivamente), tal como Vila Praia da Vitória (-349, 399 e 243, respectivamente). Horta também registará menos indivíduos jovens e potencialmente activos (-48 e -243, respectivamente) e mais idosos (271). Esta evolução diferenciada implicará planear as necessidades de equipamentos de natureza diversa quer considerando a população em idade escolar, quer activa ou ainda a idosa.

28 28 Carta Escolar Grupo Central Quadro 15 População residente e sobreviventes por grupo etário no Grupo Central entre 21 e 221. Grupo etário 21* a 4 anos a 9 anos a 14 anos a 19 anos a 24 anos a 29 anos a 34 anos a 39 anos a 44 anos a 49 anos a 54 anos a 59 anos a 64 anos a 69 anos a 74 anos a 79 anos a 84 anos anos ou mais Total (21* - INE, Censos 21) Os índices de envelhecimento expressam esta evolução. Considerando o Grupo Central, o índice de envelhecimento passará de 82,9% em 21 para 95,7% em 221 (Quadro 16). Isto significa que para cada 1 jovens existirão cerca de 96 idosos em 221 (a actual relação é de 1 para cerca de 83). A análise por Município do Grupo destaca, por apresentar os menores valores, os Municípios de Angra do Heroísmo e Vila Praia da Vitória (34,1% e 32,1%, respectivamente em 21 e 221). Os restantes Municípios apresentam valores mais expressivos deste índice, contudo sempre inferiores a 1,% e menores que os registados em Portugal, traduzindo ainda populações com características jovens (Quadro 17). Quadro 16 - Indicadores demográficos (%) no Grupo Central entre 21 a 221. Indicadores 21* IE H 94,8 99,3 18,6 114,5 131,9 IE M 123, , ,7 IE HM 19,2 114,9 119,2 119,5 13,9 a 14 anos 16,5 15,2 14,5 14,2 13,8 15 a 39 anos 36, ,2 32,8 3,4 4 a 64 anos 29 31, ,8 65 anos ou mais 18 17,4 17,3 16,9 18 (21* - INE, Censos 21) Quadro 17 Índice de envelhecimento (%) por Município no Grupo Central entre 21 e 221. Unidade Santa Cruz da Graciosa 124,3 126, ,7 11 Calheta 93,8 Velas 96,4 11,4 96,3 92,3 94,5 Horta 84,1 87, ,5 111,1 Lajes do Pico 124,1 132, ,3 134,4 Madalena 116, ,9 117,3 124,2 São Roque do Pico 19,5 123, ,4 12,2 Angra do Heroísmo 72,3 77,1 78,4 81,9 9,4 Vila Praia da Vitória 65,9 68, Grupo Central 95,4 99,3 99,3 95,9 92,9 Região Autónoma dos Açores 6,4 61,8 61,4 62,8 68,7 A análise realizada permite apresentar uma síntese dos principais comportamentos detectados no Grupo Central da Região Autónoma dos Açores e nos nove Municípios que o constituem. No que se refere à evolução populacional do Grupo, regista-se um decréscimo de residentes que se relaciona fundamentalmente com o comportamento desfavorável dos Municípios das Ilhas da Graciosa, São Jorge e Pico, quer considerando a década de noventa, quer as duas primeiras décadas do século XXI. Pelo contrário, os Municípios da Ilha Terceira e Faial apresentam evoluções com ligeiros acréscimos. Os valores do saldo de migrações total traduzem a reduzida capacidade de atracção de residentes pelos Municípios, mesmo tendo em atenção a evolução dos Municípios mais populosos deste Grupo. Acresce que crescimento natural apresenta em 1991 e 21 taxas de natalidade diversas (entre 6, e 16, ) e taxas de mortalidade maiores e superiores aos valores da taxa de natalidade (entre 1, e 18, ), traduzindo situações semelhantes às observadas em outros territórios

29 Carta Escolar Grupo Central 29 portugueses. Os valores de natalidade projectados até ao ano de 221 indicam a manutenção da tendência observada no passado. Esta evolução, tendo em atenção os efeitos da dinâmica natural e da mobilidade da população, deve ser perspectivada no quadro da demografia portuguesa das décadas mais recentes. Para o horizonte temporal , o Grupo terá um decréscimo de população. A consideração do saldo migratório poderá ainda reforçar esta tendência. Efectivamente, considerando a dinâmica natural projecta-se para 221 uma perda de 3,5% de população residente. Considerando a dinâmica migratória, o Grupo poderá registar um decréscimo de -4,4% de população residente, correspondendo a menos 4445 residentes em 221. Relativamente à distribuição da população residente na Região, constata-se um dispositivo espacial em que ocorre um nítido reforço populacional dos Municípios de Ponta Delgada, Ribeira Grande, Lagoa e Vila Franca do Campo. Estamos, assim, em presença de um território em que o carácter de arquipélago acaba por condicionar a dinâmica económica e a evolução da população. É neste sentido que as políticas a definir e as decisões a tomar devem ser perspectivadas tendo em atenção o contexto da análise realizada e as tendências detectadas.

30 3 Carta Escolar Grupo Central 2. Caracterização Geral da Oferta e da Procura Educativa A rede educativa do Grupo Central é composta por 238 estabelecimentos dos diferentes níveis de ensino (Quadro e Figura), dos quais quase metade encontram-se afectos à Educação Pré-escolar (11 estabelecimentos de ensino, número que corresponde a 46,22% do total). O 1º CEB também apresenta um número significativo de estabelecimentos de ensino, com um total de 95 estabelecimentos, o que representa 39,92%. Por seu turno, os 2º e 3º CEB são assegurados por 16 estabelecimentos de ensino, que corresponde a 6,25%, enquanto que o Ensino Secundário integra 1 estabelecimentos de ensino. Os restantes sete estabelecimentos distribuem-se pelo Ensino Profissional e Ensino Artístico, que apresentam, respectivamente, seis e um equipamento educativo. No que respeita à distribuição dos 238 estabelecimentos de ensino pelos diferentes territórios insulares, importa referir que a totalidade das ilhas apresenta estabelecimentos de Educação Préescolar até ao Ensino Secundário. No que respeita ao Ensino Profissional apenas a Ilha da Graciosa não oferece este nível de ensino, sendo, no entanto, o único território deste Grupo a oferecer Ensino Artístico. Nível de ensino Quadro - Síntese da rede educativa do Grupo Central e sua distribuição por natureza jurídica, no ano lectivo 27/28. Particular sem fins lucrativos Particular com fins lucrativos Particular com paralelismo pedagógico Nº % Nº % Nº % Nº % Educação Pré-escolar 87 79, ,9 2 1, º CEB 93 97, , º e 3º CEB 15 93, ,25 16 Ensino Secundário 1 1, Ensino Profissional 1 16, , Ensino Artístico Total Total Quadro - Distribuição dos equipamentos educativos no Grupo Central, no ano lectivo 27/28.

31 Carta Escolar Grupo Central 31 Educação Pré-escolar 1º CEB 2º e 3º CEB Ensino Secundário Ensino Profissional Ensino Artístico Ilha Município Nº de estabelecimentos Particular sem fins lucrativos Particular com fins lucrativos Particular com paralelismo pedagógico Particular com paralelismo pedagógico Particular Particular sem fins lucrativos com fins lucrativos Faial Horta Ilha Faial Graciosa Graciosa Ilha Graciosa Lajes do Pico Pico Madalena São Roque do Pico Ilha Pico São Jorge Calheta Velas Ilha São Jorge Terceira Angra do Heroísmo Vila Praia da Vitória Ilha Terceira Grupo Central Região Autónoma dos Açores

32 32 Carta Escolar Grupo Central Figura - Distribuição dos equipamentos educativos no Grupo Ocidental, no ano lectivo 27/28.

33 Carta Escolar Grupo Central 33 Educação Pré-escolar No que se refere à Educação Pré-escolar, no Grupo Central, encontravam-se em funcionamento 87 estabelecimentos da rede pública, 21 da rede particular sem fins lucrativos e dois da rede particular com fins lucrativos (Quadro e Figura). Apesar da rede particular apresentar um número de equipamentos educativos bastante inferior, deve ser referido que integrava um número significativo de crianças, com um total de 999 crianças, o que representa 35,41% do total de crianças inscritas neste nível de ensino. Em termos de distribuição por ilha dos estabelecimentos de Educação Pré-escolar destaca-se a Ilha da Terceira, com 58 estabelecimentos de ensino, ou seja, praticamente metade. Relativamente às restantes Ilhas e à excepção da Ilha do Pico que apresenta 2 JI s, as restantes Ilhas observam um número de equipamentos inferior a 15 estabelecimentos. Em termos globais no Grupo Central, no período de 22/23 a 27/28, constata-se que o número de crianças inscritas nos diferentes estabelecimentos de Educação Pré-escolar registou uma diminuição, passando de 3241 a 2821 crianças inscritas (Figura). Esta dinâmica negativa foi apenas interrompida no ano lectivo 24/25, o qual se caracterizou por um ligeiro crescimento da população escolar. Porém, esta evolução não reflecte o comportamento observada nas cinco ilhas que constituem o Grupo Central, uma vez que se registam dinâmicas distintas, reflexo das características demográficas e sócio-económicas inerentes aos diferentes territórios. Quadro Educação Pré-escolar no Grupo Central, no ano lectivo 27/28. Particular sem fins lucrativos Particular com fins lucrativos Total Ilha Município Nº de estabelecimentos % Nº de crianças % Nº de estabelecimentos % Nº de crianças % Nº de estabelecimentos % Nº de crianças % Nº de estabelecimentos % Nº de crianças % Faial Horta 11 6, ,88 2 3, , , ,5 Ilha Faial 11 6, ,88 2 3, , , ,5 Graciosa Graciosa 4 2, ,68 1 1, , , ,51 Ilha Graciosa 4 2, ,68 1 1, , , ,51 Lajes do Pico 8 4, ,26 1 1,96 7, , ,64 Pico Madalena 5 2, ,65 1 1, , , ,23 São Roque do Pico 4 2, ,19 1 1, , , ,26 Ilha Pico 17 9, ,11 3 5, ,62 2 8, ,13 São Jorge Calheta 4 2, ,54 2 3, , , ,79 Velas 6 3, ,33 2 3, , , ,96 Ilha São Jorge 1 5, ,87 4 7, , , ,75 Terceira Angra do Heroísmo 24 13, , , , , , , ,66 Vila Praia da Vitória 21 11, ,38 2 3, , , ,57 Ilha Terceira 45 25, , , ,6 2 33, , , ,24 Grupo Central 87 48, , , , , , , ,67 Região Autónoma dos Açores ,

34 34 Carta Escolar Grupo Central Figura - Distribuição dos equipamentos de Educação Pré-escolar no Grupo Central, no ano lectivo 27/28.

35 Carta Escolar Grupo Central 35 Número de crianças /23 23/24 24/25 25/26 26/27 27/28 Ano lectivo Aumento Diminuição Manutenção Fonte: Direcção Regional da Educação e Formação. Figura - Evolução do número de crianças na Educação Pré-escolar no Grupo Central entre os anos lectivos 22/23 e 27/28. 1º Ciclo do Ensino Básico A rede educativa do Grupo Central integra 93 estabelecimentos de 1ºCEB da rede pública e dois estabelecimentos da rede particular com paralelismo pedagógico, o que perfaz um total de 95 equipamentos educativos (Quadro e Figura). Os dois estabelecimentos de 1º CEB da rede particular localizam-se nas Ilhas do Faial e Terceira. Independentemente da natureza jurídica, a Ilha com o maior número de equipamentos educativos e com o maior número de alunos matriculados é Terceira, com 44 equipamentos educativos e uma população escolar de Por seu turno, na Ilha do Pico encontram-se em funcionamento 21 estabelecimentos do 1º CEB e uma população escolar de 57 alunos, seguindo-se a Ilha do Faial, com 13 equipamentos educativos, embora apresente um número de alunos matriculados mais elevado (734 alunos). A Ilha de São Jorge integra, também, 13 equipamentos educativos e uma população escolar de 41 alunos. Por último, com apenas quatro equipamentos e uma população escolar de 192 alunos observase a Ilha da Graciosa. Ilha Município Nº de estabelecimentos Quadro 1º CEB no Grupo Central, no ano lectivo 27/28. Particular com paralelismo pedagógico Total % Nº de alunos % Nº de estabelecimentos % Nº de alunos % Nº de estabelecimentos Faial Horta 12 6, , , , ,27 Ilha Faial 12 6, , , , ,27 Graciosa Graciosa 4 2, , , ,38 Ilha Graciosa 4 2, , , ,38 Lajes do Pico 8 4, , , ,35 Pico Madalena 7 3, , , ,88 São Roque do Pico 6 3,21 12, ,13 12,86 Ilha Pico 21 11, , , ,9 São Jorge Calheta 5 2, , , ,11 Velas 8 4, , , ,76 Ilha São Jorge 13 6, , , ,88 Terceira Angra do Heroísmo 24 12, , , , ,24 Vila Praia da Vitória 19 1, , , ,27 Ilha Terceira 43 22, , , , ,5 Grupo Central 93 49, , , , ,11 Região Autónoma dos Açores % Nº de alunos %

36 36 Carta Escolar Grupo Central Figura - Distribuição dos equipamentos de 1º CEB no Grupo Central, no ano lectivo 27/28.

37 Carta Escolar Grupo Central 37 Entre os anos lectivos 22/23 e 27/28 observou-se uma diminuição contínua da população escolar a frequentar o 1º CEB na globalidade do Grupo Central, passando de 5619 a 4895 alunos matriculados, o que se traduziu num decréscimo de -12,88%, ou seja, menos 724 alunos (Figura). Ao contrário do observado na Educação Pré-escolar, no 1º CEB a diminuição do número de alunos matriculados é visível nos diferentes territórios que integram o Grupo Central, não se registando o aumento de população escolar em qualquer Município. Número de alunos Fonte: Direcção Regional da Educação e Formação. Figura Evolução do número de alunos no 1º CEB no Grupo Central entre os anos lectivos 22/23 e 27/28. Quando se efectua uma análise comparativa entre os nascimentos registados no período correspondente à frequência do 1º CEB e os alunos efectivamente matriculados no Grupo Central constata-se que entre os anos lectivos 22/23 e 27/28 a população escolar foi sempre superior ao número de nascimentos, o que teoricamente poderá indiciar a frequência de crianças residentes, mas não nascidas neste sector do território regional (Figura). Entre os anos lectivos 28/29 e 211/212 é possível esperar-se uma diminuição da população escolar afecta ao 1º CEB no Grupo Central, com a possível passagem dos 4546 aos 436 alunos, isto tendo em linha de conta unicamente os nascimentos registados nas diferentes Ilhas do Grupo Central /23 23/24 24/25 25/26 26/27 27/28 Ano lectivo Aumento Diminuição Manutenção Nº de nascimentos/ Nº de alunos /23 24/25 26/27 28/29 21/211 Fonte: Direcção Regional da Educação e Formação e INE. Figura Comparação entre o número de alunos nascidos e os inscritos no 1º CEB no Grupo Central entre os anos lectivos 22/23 e 27/28. 2º e 3º Ciclo do Ensino Básico No ano lectivo 27/28, encontram-se em funcionamento, no Grupo Central, 16 estabelecimentos de 2º e 3º CEB (Quadro). Deste total, apenas um estabelecimento de ensino, localizado na Ilha Terceira, integra a rede particular com paralelismo pedagógico, sendo que os restantes 15 estabelecimentos pertencem à rede pública. O único estabelecimento da rede particular apresenta a matrícula de apenas 53 alunos. Ano lectivo Aumento Diminuição Manutenção Alunos matriculados Como seria de esperar voltam a ser a Ilha da Terceira a que apresenta o maior número de estabelecimentos deste nível de ensino, com 18 equipamentos educativos e o maior número de alunos, com 4123 alunos. Segue-se com três equipamentos educativos as Ilhas de São Jorge e Pico, embora com quantitativos de população escolar bastante distintos, mais concretamente 575 e 936 alunos. A Ilha do Faial apresenta uma população escolar superior, mais concretamente 144 alunos, apesar de integrar dois equipamentos educativos. A Ilha das Flores integra, apenas, um estabelecimentos de ensino, o qual integra 33 alunos.

38 38 Carta Escolar Grupo Central Nº de estabelecimentos Quadro - 2º e 3º CEB no Grupo Central, no ano lectivo 27/28. Particular com paralelismo pedagógico Total % Nº de alunos % Nº de estabelecimentos % Nº de alunos % Nº de estabelecimentos Faial Horta 2 5, , , ,28 2 5, , , ,28 Graciosa Graciosa 1 2,7 33 1, , ,53 Pico Ilha São Jorge Terceira Município 1 2,7 33 1, , ,53 Lajes do Pico 1 2,7 39 1, , ,56 Madalena 1 2,7 38 1, , ,92 São Roque do Pico 1 2, , , ,25 3 8, , , ,73 Calheta 2 5, , , ,2 Velas 1 2, , , ,71 Ilha São Jorge 3 8, , , ,91 Angra do Heroísmo 3 8, , , ,6 Vila Praia da Vitória 3 8, , , ,8 Ilha Terceira Grupo Central Região Autónoma dos Açores Ilha Faial Ilha Graciosa Ilha Pico 6 16, , , , , , , , % Nº de alunos % No Grupo Central tem-se vindo a observar uma diminuição bastante significativa do número de alunos que frequentam os 2º e 3º CEB, passando dos alunos, no ano lectivo 22/23, aos 619 alunos no ano lectivo 26/27, o que corresponde a uma variação negativa de -2,92% (Figura). Porém, no último ano lectivo em estudo registou-se um aumento, com a frequência de 6359 alunos, embora não o suficiente para contrariar a dinâmica negativa global. Importa ainda salientar que a totalidade dos Municípios que integram este Grupo acompanhou a dinâmica negativa global, embora com ligeiras oscilações ao longo dos seis anos em estudo. Número de alunos /23 23/24 24/25 25/26 26/27 27/28 Ano lectivo Aumento Diminuição Manutenção Fonte: Direcção Regional da Educação e Formação. Figura Evolução do número de alunos no 2º e 3º CEB no Grupo Central entre os anos lectivos 22/23 e 27/28.

39 Quadro - Distribuição dos equipamentos de 2º e 3º CEB no Grupo Central, no ano lectivo 27/28. Carta Escolar Grupo Central 39

40 4 Carta Escolar Grupo Central No ano lectivo 27/28 verifica-se no Grupo Central um número de alunos matriculados nos 2º e 3º CEB ligeiramente superior ao número de nascimentos registados no período correspondente à frequência, o que parece indiciar a frequência de alunos nascidos noutros sectores do território regional, observando-se uma dinâmica contrária, no ano lectivo 26/27 (Figura). Nos próximos anos lectivos e, considerando apenas os nascimentos registados na totalidade das ilhas que constituem este Grupo, é possível prever-se uma diminuição do total de alunos a frequentar os 2º e 3º CEB, traduzida na passagem dos 626 aos 5468 alunos entre os anos lectivos 28/29 e 215/216, o que caso se concretize corresponderá uma redução -9,3%. No último ano lectivo previsto verifica-se um ligeiro aumento da população escolar, não sendo suficiente, no entanto, para contrariar a dinâmica global. Nº de nascimentos/ Nº de alunos /27 28/29 21/ / /215 Fonte: Direcção Regional da Educação e Formação e INE. Figura Comparação entre o número de alunos nascidos e os inscritos nos 2º e 3º CEB no Grupo Central nos anos lectivos 22/23 e 27/28. Ensino Secundário Ano lectivo Aumento Diminuição Manutenção Alunos matriculados No Grupo Central encontram-se em funcionamento dez estabelecimentos de Ensino Secundário da rede pública, os quais são frequentados por um total de 2587 alunos (Quadro e Figura). As Ilhas da Terceira e do Pico integram, ambas, três estabelecimentos de ensino, apesar de integrarem uma população escolar bastante diferente, 1533 e 386 alunos, respectivamente. Nas restantes, e à excepção da Ilha de São Jorge, que integra dois estabelecimentos de ensino e uma população escolar de 28 alunos, todos os outros territórios insulares observam a presença de apenas um equipamento educativo. A Ilha do Faial apresenta a frequência de 391 alunos, seguindo-se com um valor bastante idêntico, 386 alunos, a Ilha do Pico. Por último, surge a Ilha da Graciosa com apenas 69 alunos matriculados. Quadro Ensino Secundário no Grupo Central, no ano lectivo 27/28. Nº de estabelecimentos Nº de alunos Faial Horta Graciosa Graciosa 1 69 Pico Ilha São Jorge Terceira Município Ilha Faial Ilha Graciosa 1 69 Lajes do Pico Madalena São Roque do Pico 1 67 Ilha Pico Calheta 1 93 Velas Ilha São Jorge 2 28 Angra do Heroísmo Vila Praia da Vitória Ilha Terceira Grupo Central Região Autónoma dos Açores Apesar de nos anos lectivos 24/25 e 27/28 se ter observado um aumento no número de alunos matriculados no Ensino Secundário, entre os anos lectivos 22/23 e 27/28 registou-se uma redução dos efectivos afectos a este nível de ensino no Grupo Central, passando de aos alunos, o que corresponde a uma diminuição de -16,65% (Figura). No Grupo Central apenas o Município de Lajes do Pico registou um aumento do número de alunos inscritos no Ensino Secundário, observando-se nos restantes Municípios o decréscimo do número de alunos, como o observado na esmagadora maioria dos Municípios da Região Autónoma dos Açores.

41 Carta Escolar Grupo Central 41 Número de alunos Fonte: Direcção Regional da Educação e Formação. Figura - Evolução do número de alunos no Ensino Secundário no Grupo Central entre os anos lectivos 22/23 e 27/28. Ensino Profissional No Grupo Central encontram-se em funcionamento seis estabelecimentos de Ensino Profissional, dos quais apenas um integram a rede pública, pertencendo os restantes estabelecimentos à rede particular (Quadro e vide Figura). No que respeita à sua distribuição espacial destaca-se a Ilha da Terceira com três estabelecimentos de ensino, apresentando as restantes Ilhas apenas um equipamento educativo. A Ilha da Graciosa é o único território insular que não integra qualquer estabelecimento de Ensino Profissional Exceptuando a diminuição do número de alunos observado no ano lectivo 26/27, na globalidade no período em estudo verificou-se um aumento bastante significativo (33,33%) da população escolar a frequentar o Ensino Profissional no Grupo Central, uma vez que se passou dos 783 aos 1 44 alunos (Figura). 22/23 23/24 24/25 25/26 26/27 27/28 Ano lectivo Aumento Diminuição Manutenção Quadro Ensino Profissional no Grupo Central, no ano lectivo 27/28. Nº de estabelecimentos Nº de alunos Nº de estabelecimentos Nº de alunos Nº de estabelecimentos Faial Horta Nº de alunos Graciosa Graciosa Pico Ilha São Jorge Terceira Município Ilha Graciosa Particular sem fins lucrativos Total Lajes do Pico Madalena São Roque do Pico Ilha Pico Calheta Velas Ilha São Jorge Angra do Heroísmo Vila Praia da Vitória Ilha Terceira Grupo Central Região Autónoma dos Açores Número de alunos Ilha Faial /24 24/25 25/26 26/27 27/28 Ano lectivo Aumento Diminuição Manutenção Fonte: Direcção Regional da Educação e Formação. Figura - Evolução do número de alunos no Ensino Profissional no Grupo Central entre os anos lectivos 23/24 e 27/28.

42 42 Carta Escolar Grupo Central Figura - Distribuição dos equipamentos de Ensino Secundário, Ensino Profissional e Ensino Artístico no Grupo Central, no ano lectivo 27/28.

43 Carta Escolar Grupo Central 43 Ensino Artístico No Grupo Central encontram-se em funcionamento um estabelecimento de Ensino Artístico da rede particular, o qual se localiza na Ilha da Graciosa (Quadro). Quadro Ensino Artístico no Grupo Central, no ano lectivo 27/28. Nº de estabelecimentos Nº de alunos Faial Horta Graciosa Graciosa 1 13 Pico Ilha São Jorge Terceira Município 1 13 Lajes do Pico - - Madalena - - São Roque do Pico - - Ilha Pico Particular com fins lucrativos - - Calheta - - Velas Angra do Heroísmo - - Vila Praia da Vitória - - Região Autónoma dos Açores Ilha Faial Ilha Graciosa Ilha São Jorge Ilha Terceira Grupo Central

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45 . Ilha do Faial

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47 Carta Escolar Grupo Central Enquadramento Territorial 1.1. Enquadramento e Caracterização Física Com uma forma aproximadamente pentagonal, a Ilha do Faial encontra-se situada no sector Ocidental do Grupo Central e está separada da Ilha do Pico por um estreito canal com 7 km de comprimento. Com uma superfície total de 173,42 km², distribuída por 21 km de comprimento e 14 km de largura máxima, é constituída em termos administrativos por um único Município, a Horta, que se divide por sua vez em 13 freguesias, designadamente Cedros a Norte, Salão e Ribeirinha a Nordeste, Pedro Miguel e Praia do Almoxarife a Este, Flamengos, Conceição, Matriz e Angústias a Sudeste, Feteira a Sul, Castelo Branco a Sudoeste, Capelo a Oeste, e, finalmente, Praia do Norte a Noroeste. Do ponto de vista geomorfológico, a Ilha do Faial estrutura-se em torno de uma grande formação vulcânica no sector central, denominada de Maciço da Caldeira (ou Serra da Feteira, nome em geral aplicado apenas ao seu bordo Sul) para onde convergem as elevações da ilha, culminando no Cabeço Gordo, o ponto mais elevado, a cerca de 145 metros de altitude (Figura). Destaca-se, no sector Ocidental, o alinhamento de alguns relevos salientes, em contraste com os relevos aplanados nos sectores Oriental e Sudeste, onde reside a maior parte da população, nomeadamente na sede do Município da Horta (Coutinho, 2). De modo geral, e tal como acontece no restante arquipélago, e em virtude das menores altitudes e declives menos acentuados, os aglomerados populacionais, incluindo as sedes de freguesia, estão localizados ao longo do litoral, onde também se encontra melhor desenvolvida a rede viária e implantada a rede geral de equipamentos. A nível climático, a Ilha do Faial enquadra-se nas características gerais que definem o clima de todo o Arquipélago, ou seja, o ritmo pluviométrico apresenta-se contínuo, com a precipitação distribuída ao longo do ano e as temperaturas rondam os 12ºC e 14ºC no Inverno e os 24ºC e 26ºC no Verão, sendo a amplitude térmica diurna e anual pouco acentuada, e os valores de humidade atmosférica bastante elevados. É ainda de referir que o valor total de precipitação média anual ronda os 966,8 mm, registados na Estação Climatológica da Horta. Em termos de áreas classificadas como protegidas ao abrigo da legislação, a Ilha do Faial apresenta duas áreas protegidas, nomeadamente, a Reserva Natural da Caldeira do Faial (321 ha) e a Paisagem Protegida do Monte da Guia (87 ha), cinco sítios Rede Natura 2, dos quais um é Zona Especial de Protecção - Caldeira e Capelinhos (276 ha) -, e quatro são Sítios de Interesse Comunitário - Monte da Guia (36 ha), Morro de Castelo Branco (138 ha), Ponta do Varadouro (2 ha) e Caldeira e Capelinhos (24 ha) Caracterização Demográfica 1.3. Caracterização da Rede de Acessibilidade e Transportes Em termos de acessibilidades internas da Ilha do Faial, estas dizem respeito exclusivamente às rodoviárias, e apoiam-se no eixo fundamental viário que é a Estrada Regional 1, a qual circunda todo o território ao longo do litoral, constituindo uma importância fulcral para a comunicação de todas as sedes de freguesia à sede do Município da Horta, que como foi referido, se encontra localizada na costa Sudeste da ilha. É precisamente em todo o sector envolvente da sede de Município, que a rede viária se encontra mais desenvolvida confluindo para este centro urbano, onde se encontram implantadas as actividades económicas, serviços e equipamentos públicos. O acesso ao interior da ilha encontra-se assegurado através da Estrada Regional 2, troço que a partir da Estrada Regional 1 na cidade da Horta, estabelece a ligação com as localidades de Santa Bárbara Flamengos e o centro da ilha, nomeadamente ao Maciço da Caldeira, onde se localizam as altitudes mais altas do território. Por sua vez, este também é acessível através do sector Norte e Oeste, de onde partem duas Estradas Secundárias da Estrada Regional 1 na Freguesia de Cedros e do Capelo, respectivamente. A acessibilidade ao sector Oeste, nomeadamente à Ponta e Vulcão dos Capelinhos é assegurada pela Estrada Regional 3, a qual estabelece ligação com a Estrada Regional 1, na Freguesia do Capelo. Ao nível das acessibilidades ao exterior, e principalmente nas ligações inter-ilhas, e devido ao facto da Ilha do Faial ser uma das que integram o designado Triângulo, estas assentam não só nos transportes aéreos, mas também nos marítimos. Ao nível do transporte marítimo, é servida através do Porto da Horta, através do qual dispõe de ligações regulares (ressalvando o facto de que no Inverno estas ligações poderão estar condicionadas pelas condições adversas à navegação marítima), às Ilhas de São Jorge (existem três ligações por semana, entre Outubro e Maio, e diárias

48 48 Carta Escolar Grupo Central entre Maio e Setembro) e do Pico, sendo de referir a importância que esta última ligação tem nos movimentos pendulares (quatro viagens por dia, entre Outubro e Maio, e seis entre Maio e Setembro) de passageiros por motivos obrigatórios (trabalho e estudo). As ligações aéreas são asseguradas através do Aeroporto da Horta, situado na Freguesia de Castelo Branco, a Oeste da cidade da Horta, e é escalado por voos regulares de passageiros operados pelas transportadoras aéreas SATA Air Açores e TAP Portugal, que estabelecem ligações directas ao Aeroporto de Lisboa e restantes ilhas da Região Autónoma. Figura Enquadramento territorial da Ilha do Faial.

49 Carta Escolar Grupo Central Caracterização Geral da Oferta e da Procura Educativa A rede educativa da Ilha do Faial é constituída por 3 equipamentos educativos que se distribuem por cinco níveis de ensino (Quadro e Figura). A Educação Pré-escolar e o 1º CEB integram um igual número de equipamentos educativos, 13 estabelecimentos cada, valores que correspondem a 86,67% do total. Por seu turno, os 2º e 3º CEB são assegurados por dois estabelecimentos de ensino, enquanto que o Ensino Secundário e o Ensino Profissional apresentam um estabelecimento de ensino, cada. No que concerne à natureza jurídica, salienta-se a importância dos estabelecimentos de ensino da rede pública, que representam 86,67%, o que corresponde a 26 equipamentos educativos (Quadro). A rede particular integra apenas quatro estabelecimentos de ensino, que se distribuem pela Educação Pré-escolar (dois equipamentos), 1º CEB e Ensino Profissional, correspondendo, no último caso, à totalidade da oferta existente na Ilha do Faial. Quadro Síntese da rede educativa da Ilha do Faial e sua distribuição por natureza jurídica, no ano lectivo 27/28. Nível de ensino Nº % Nº % Nº % Educação Pré-escolar 11 84, , º CEB 12 92,31 1 7, º e 3º CEB Ensino Secundário Ensino Profissional Total Particular sem fins lucrativos Particular com paralelismo pedagógico Total 3

50 5 Carta Escolar Grupo Central Figura - Distribuição dos equipamentos educativos na Ilha do Faial, no ano lectivo 27/28.

51 Carta Escolar Grupo Central 51 Quadro - Rede educativa da Ilha do Faial, no ano lectivo 27/28. Município Freguesia Nível de ensino Estabelecimentos de ensino Rede Horta Angústias Capelo Castelo Branco Cedros Feteira Flamengos Matriz Pedro Miguel Praia do Almoxarife Ribeirinha Salão Educação Pré-escolar 1º CEB 2º e 3º CEB EB1/JI Pasteleiro JI Casa de Infância de Santo António JI O Castelinho EB1/2 António José de Ávila EB1/JI Pasteleiro Colégio Casa de Santo António EB1/2 António José de Ávila Escola Secundária Manuel de Arriaga Particular sem fins lucrativos Particular sem fins lucrativos Particular com paralelismo pedagógico Ensino Secundário Escola Secundária Manuel de Arriaga Educação Pré-escolar EB1/JI Capelo e Praia do Norte 1º CEB EB1/JI Capelo e Praia do Norte Educação Pré-escolar EB1/JI Castelo Branco 1º CEB EB1/JI Castelo Branco Educação Pré-escolar EB1/JI Cedros 1º CEB EB1/JI Cedros Educação Pré-escolar EB1/JI Feteira 1º CEB EB1/JI Feteira Educação Pré-escolar EB1/JI Flamengos 1º CEB EB1/JI Flamengos Educação Pré-escolar EB1/JI Vista Alegre 1º CEB EB1/JI Vista Alegre Ensino Profissional Escola Profissional da Horta Particular sem fins lucrativos Educação Pré-escolar EB1/JI Pedro Miguel 1º CEB EB1/JI Pedro Miguel Educação Pré-escolar EB1/JI Praia do Almoxarife 1º CEB EB1/JI Praia do Almoxarife Educação Pré-escolar EB1/JI Ribeirinha 1º CEB EB1/JI Ribeirinha Educação Pré-escolar EB1/JI Salão 1º CEB EB1/JI Salão

52 52 Carta Escolar Grupo Central 2.1. Educação Pré-escolar Na Ilha do Faial observa-se a presença de 11 estabelecimentos de Educação Pré-escolar afectos à rede pública e apenas dois à rede particular sem fins lucrativos (Quadro e Figura). Apesar da rede particular apresentar um número reduzido de equipamentos educativos integra um quantitativo de população escolar bastante elevado, com um total de 128 crianças, o que representa 33,86%. Por sua vez, nos estabelecimentos de Educação Pré-escolar da rede pública encontram-se matriculadas 25 crianças, o que corresponde a 66,14% do total. Os 13 estabelecimentos de Educação Pré-escolar existentes no Município da Horta apresentam 21 salas de actividade, o que, no seu conjunto, determina uma capacidade para integrar 525 crianças, o que se traduz numa taxa de ocupação de 72%. Como se tem vindo a observar, são os estabelecimentos de Educação Pré-escolar da rede particular que apresentam a taxa de ocupação mais elevada, designadamente 85,33%, enquanto que nos estabelecimentos de ensino da rede pública esta é de 66,67%. Entre os anos lectivos 22/23 e 27/28 observou-se um ligeiro crescimento no número de crianças inscritas nos estabelecimentos de Educação Pré-escolar da Ilha do Faial, passando de 369 a 378 crianças, o que representa um aumento de 2,44% (Figura). O crescimento mais significativo ocorreu no ano lectivo 24/25, com a passagem de 359 a 463 crianças inscritas, o que se poderá justificar pela abertura de um estabelecimento de Educação Pré-escolar da rede particular, o qual veio oferecer novos espaços lectivos. No entanto, nos últimos três anos lectivos em análise registouse uma diminuição significativa (menos 85 crianças), traduzida na passagem das 463 às 378 crianças. Quadro Síntese da oferta e da procura da Educação Pré-escolar na Ilha do Faial, no ano lectivo 27/28. Designação Freguesia Estabelecimentos de ensino 3 anos 4 anos 5 anos EBI Horta Total de crianças Número de educadores Número de salas Capacidade Angústias EB1/JI Pasteleiro Capelo EB1/JI Capelo e Praia do Norte Castelo Branco EB1/JI Castelo Branco Cedros EB1/JI Cedros Feiteira EB1/JI Feteira Flamengos EB1/JI Flamengos Matriz EB1/JI Vista Alegre Pedro Miguel EB1/JI Pedro Miguel Praia do Almoxarife EB1/JI Praia do Almoxarife Ribeirinha EB1/JI Ribeirinha Salão EB1/JI Salão Total da rede pública Taxa de ocupação ,67 JI Casa de Infância de Santo António JI Casa de Infância de Santo António ,33 Angústias JI O Castelinho JI O Castelinho ,33 Total da rede particular Total , ,

53 Figura - Distribuição dos equipamentos de Educação Pré-escolar na Ilha do Faial, no ano lectivo 27/2 Carta Escolar Grupo Central 53

54 54 Carta Escolar Grupo Central Número de crianças /23 23/24 24/25 25/26 26/27 27/28 Ano lectivo Aumento Diminuição Manutenção Fonte: Direcção Regional da Educação e Formação. Figura Evolução do número de crianças na Educação Pré-escolar na Ilha do Faial entre os anos lectivos 22/23 e 27/28. Tendo em linha de conta os nascimentos poderia prever-se a frequência de 498 crianças nos diferentes estabelecimentos de Educação Pré-escolar da Ilha do Faial, o que comparando com as 378 crianças realmente matriculadas no ano lectivo 27/28, se traduz numa diferença de 12 crianças (Quadro). Esta diferença poderá encontrar-se relacionado com a permanência de crianças no seio familiar até à entrada no 1º ano de escolaridade. Número de crianças /23 23/24 24/25 25/26 26/27 27/28 Ano lectivo Aumento Diminuição Manutenção Fonte: Direcção Regional da Educação e Formação. Figura Evolução do número de crianças na Educação Pré-escolar na EBI Horta entre os anos lectivos 22/23 e 27/28. Os 13 estabelecimentos de Educação Pré-escolar da EBI Horta no ano lectivo 27/28 são frequentados por 25 crianças residentes na área de influência desta unidade orgânica, não se verificando a presença de qualquer criança oriunda de outros sectores do território regional (Quadro). A distribuição da população pré-escolar reflecte directamente o número de nascimentos registado no período correspondente à frequência, explicando-se, deste modo, o maior número de crianças inscritas com quatro anos de idade, contrariando a habitual tendência. Quadro Síntese da Educação Pré-escolar na Ilha do Faial, no ano lectivo 27/28. Número de crianças 1º ano 2º ano 3º ano Total Número de educadores EBI Horta Exceptuando o aumento observado no ano lectivo 24/25, entre os anos lectivos 22/23 e 27/28 observou-se uma diminuição do número de crianças a frequentar a Educação Préescolar na EBI Horta, passando de 311 a 25 crianças, o que representa uma redução de -19,61% (Figura).

55 Carta Escolar Grupo Central 55 Quadro Lugares de residência das crianças que frequentaram a Educação Pré-escolar na EBI Horta, no ano lectivo 27/28. Designação Freguesia Lugar Número de crianças EBI Horta Angústias Capelo Castelo Branco Cedros Conceição Feteira Horta 32 Pasteleiros 5 Capelo 8 Ribeira do Cabo 2 Varadouro 3 Almanços de Baixo 3 Canada de Santa Catarina 4 Carreira 5 Extremo 1 Lombega 14 Ribeira Pequena 1 Ribeirinha 4 Rua da Igreja 1 Cedros 2 Ribeira Funda 2 Horta 17 Lomba 1 Algar 6 Courelas 4 Farrobim 3 Feteira 11 Granja 2 Pedregulho 4 Lajinha 1 São Pedro 2 Flamengos Flamengos 22 Matriz Pedro Miguel Praia do Almoxarife Horta 22 Lomba 1 Cabeço Redondo 2 Pedro Miguel 15 Facho 1 Praia 14 Praia do Norte Praia de Cima 3 Ribeirinha Chã da Cruz 2 Espalhafatos 1 Ribeirinha 6 Salão Salão 5 Total da área de influência Total de fora da área de influência 25 Total 25 Estabelecimentos de ensino da rede particular A análise da população escolar a frequentar a Educação Pré-escolar nos estabelecimentos de ensino da rede particular permite observar um aumento bastante significativo do número total de crianças, passando de 58 crianças inscritas no ano lectivo 22/23 a 128 crianças matriculadas no ano lectivo 27/28, o que representa um crescimento de 12,69% (Figura). Número de crianças /23 23/24 24/25 25/26 26/27 27/28 Ano lectivo Aumento Diminuição Manutenção Fonte: Direcção Regional da Educação e Formação. Figura Evolução do número de crianças na Educação Pré-escolar nos estabelecimentos da rede particular na Ilha do Faial entre os anos lectivos 22/23 e 27/28. Apesar dos dois estabelecimentos de Educação Pré-escolar da rede particular se localizarem na Freguesia Angústias apresentam uma área de influência bastante abrangente, integrando crianças de 11 das 13 freguesias que constituem o Município da Horta (Quadro). Deste modo, do total de 128 crianças matriculadas, 44 residem na Freguesia de Angústias, seguindo-se com 31 e 24 crianças as Freguesias de Conceição e Matriz, respectivamente. As restantes oito freguesias apresentam um número de crianças inferior a dez crianças inscritas.

56 56 Carta Escolar Grupo Central Quadro Lugares de residência das crianças que frequentaram a Educação Pré-escolar nos estabelecimentos de ensino da rede particular do Município da Horta, no ano lectivo 27/28. Designação Freguesia Lugar Número de crianças JI Casa de Infância de Santo António JI O Castelinho Angústias Angústias 2 Horta 23 Pasteleiro 3 Cedros Cedros 2 Conceição Horta 16 Feteira Algar 2 Feteira 3 Flamengos Flamengos 2 Matriz Horta 11 Pedro Miguel Boa Vista 2 Praia do Almoxarife Praia 2 Ribeirinha Espalhafatos 2 Angústias Angústias 16 Castelo Branco Jogo 1 Lombega 1 Cedros Cedros 1 Conceição Facho 1 Horta 13 Lomba 1 Feteira Feteira 1 Flamengos Flamengos 2 Matriz Horta 13 Pedro Miguel Pedro Miguel 3 Praia do Almoxarife Chão Frio 1 Praia 1 Ribeirinha Espalhafatos 2 Salão Salão 1 Total do Município Total dos restantes Municípios Total º Ciclo do Ensino Básico No Município da Horta existem 13 estabelecimentos de ensino do 1º CEB, dos quais apenas um pertence à rede particular com paralelismo pedagógico (Quadro e Figura). Este estabelecimento de ensino corresponde ao Colégio Casa de Santo António que, no ano lectivo 27/28, regista a frequência de 49 alunos, o que significa 6,67% do total da população escolar. A totalidade dos estabelecimentos de ensino da Ilha do Faial apresenta uma capacidade para integrar alunos, o que pela frequência de 734 alunos determina uma taxa de ocupação de 73,4%, o que evidencia um ligeiro subaproveitamento de espaços lectivos. No que concerne à natureza jurídica são os estabelecimentos de ensino do 1º CEB da rede pública os que registam, na sua globalidade, a taxa de ocupação mais elevada, 74,46%. Numa análise mais pormenorizada aos estabelecimentos de ensino da rede pública, verifica-se que a ocupação mais elevada regista-se nas EB1/JI s Vista Alegre e Pasteleiro, com cerca de 13%, seguindo-se a EB1/JI Castelo Branco, com uma taxa de 12%, embora apresente um número de alunos bastante inferior. Por seu turno, o único estabelecimento de ensino da rede particular observa uma taxa ligeiramente inferior, com uma ocupação de 61,25%. Apesar do aumento pontual registado no ano lectivo 26/27, na globalidade do período em estudo observou-se uma redução do número de alunos matriculados no 1º CEB na Ilha do Faial, passando de 82 alunos, no ano lectivo 22/23 para os 734 alunos, no ano lectivo 27/28, o que corresponde a uma diminuição de 86 alunos (-1,49%). Numa análise pormenorizada à distribuição da população escolar pelos diferentes anos de escolaridade que integram o 1º CEB, observa-se que é no 2º ano de escolaridade que se regista a frequência do maior número de alunos, com um total de 23 alunos inscritos, o que se justifica por ser o ano de escolaridade em que no período correspondente se registaram um maior número de crianças nascidas. Devendo ainda ser referido o facto dos dois primeiros anos de escolaridade apresentarem a população escolar mais elevada.

57 Carta Escolar Grupo Central 57 Quadro Síntese da oferta e da procura no 1º CEB na Ilha do Faial, no ano lectivo 27/28. Designação Freguesia Estabelecimentos de ensino 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano EBI Horta Colégio Casa de Santo António Angústias Total de alunos Número de turmas Número de docentes Número de salas Capacidade EB1/2 António José de Ávila ,85 EB1/JI Pasteleiro Capelo EB1/JI Capelo e Praia do Norte ,5 Castelo Branco EB1/JI Castelo Branco Cedros EB1/JI Cedros Feteira EB1/JI Feteira Flamengos EB1/JI Flamengos ,5 Matriz EB1/JI Vista Alegre ,33 Pedro Miguel EB1/JI Pedro Miguel ,5 Praia do Almoxarife EB1/JI Praia do Almoxarife ,75 Ribeirinha EB1/JI Ribeirinha ,5 Salão EB1/JI Salão ,5 Total da rede pública Taxa de ocupação ,46 Angústias Colégio Casa de Santo António ,25 Total da rede particular Total , ,4 1 Número de alunos /23 23/24 24/25 25/26 26/27 27/28 Ano lectivo Aumento Diminuição Manutenção Fonte: Direcção Regional da Educação e Formação. Figura Evolução do número de alunos no 1º CEB na Ilha do Faial entre os anos lectivos 22/23 e 27/28.

58 58 Carta Escolar Grupo Central Figura - Distribuição dos equipamentos do 1º CEB na Ilha do Faial, no ano lectivo 27/28.

59 Carta Escolar Grupo Central 59 Numa análise comparativa entre os nascimentos registados no período correspondente à frequência e o número de alunos matriculados nos estabelecimentos de 1º CEB na Ilha do Faial é possível verificar que o número de alunos matriculados foi sempre ligeiramente superior ao total de nascimentos (Figura). Esta diferença tem vindo mesmo a ser mais reduzida, o que poderá indicar uma certa fidelização das crianças nascidas nesta Ilha aos seus estabelecimentos de ensino. Na Ilha do Faial é possível perspectivar-se uma ligeiríssima diminuição da população escolar a frequentar o 1º CEB, com a possível passagem dos 687 aos 674 alunos, entre os anos lectivos 27/28 e 211/212, o que caso se concretize deverá corresponder a uma redução de -1,89%, assumindo-se, deste modo, a Ilha do Faial com um dos territórios que deverão observar uma reduzida perda de população escolar. Nº de nascimentos/ Nº de alunos /23 24/25 26/27 28/29 21/211 Ano lectivo Aumento Diminuição Manutenção Alunos matriculados Fonte: Direcção Regional da Educação e Formação e INE. Figura Comparação entre o número de alunos nascidos e os inscritos no 1º CEB na Ilha do Faial entre os anos lectivos 22/23 e 27/28. Número de alunos /23 23/24 24/25 25/26 26/27 27/28 Ano lectivo Aumento Diminuição Manutenção Fonte: Direcção Regional da Educação e Formação. Figura Evolução do número de alunos no 1º CEB na EBI Horta entre os anos lectivos 22/23 e 27/28. A EBI Horta apresenta como área de influência as 13 freguesias que integram o Município da Horta, o que se justifica por ser a única unidade orgânica existente neste Município. Deste modo, no ano lectivo 27/28 os 685 alunos matriculados no 1º CEB residem no território municipal, dos quais 113 residem na Freguesia de Angustias, seguindo-se com valores muito idênticos as Freguesias de Feteira, Matriz e Flamengos, com 88, 86 e 84 alunos, respectivamente. Os restantes 314 alunos repartem-se pelas Freguesias de Castelo Branco (63 alunos), Conceição (57 alunos), Pedro Miguel (49 alunos), Praia do Almoxarife (38 alunos), Ribeirinha (27 alunos), Cedros (26 alunos), Capelo (25 alunos), Salão (18 alunos) e Praia do Norte (11 alunos). EBI Horta Entre os anos lectivos 22/23 e 27/28, o número de alunos matriculados no 1º CEB na EBI Horta sofreu uma redução, passando dos 76 aos 685 alunos, o que representa uma diminuição de -9,87% (Figura). O ano lectivo 26/27 contraria a dinâmica negativa global observando-se um ligeiro aumento da população escolar a frequentar este nível de ensino.

60 6 Carta Escolar Grupo Central Quadro Lugares de residência dos alunos que frequentaram o 1º CEB na EBI Horta, no ano lectivo 27/28. Designação Freguesia Lugar Número de alunos EBI Horta Angústias Capelo Castelo Branco Cedros Conceição Feteira Flamengos Matriz Pedro Miguel Praia do Almoxarife Horta 93 Pasteleiro 18 Santa Bárbara 2 Capelo 14 Ribeira do Cabo 8 Norte Pequeno 1 Varadouro 2 Almanços de Baixo 3 Canada de Santa Catarina 5 Cancela 2 Extremo 1 Carreira 14 Jogo 2 Lombega 22 Ribeira Grande 3 Ribeira Pequena 2 Ribeirinha 3 Rua da Igreja 6 Cedros 25 Ribeira Funda 1 Facho 3 Horta 51 Lomba 3 Algar 9 Atalaia 4 Courelas 6 Farrobim 13 Feteira 22 Granja 1 Lajinha 7 Pedregulho 1 Portela 3 São Pedro 4 Flamengos 76 São Lourenço 8 Horta 85 Santo Amaro 1 Arrochela 3 Cabeço Redondo 3 Boa Vista 2 Miragaia 6 Pedro Miguel 35 Chão Frio 12 Facho 2 Praia 18 Ramada 6 (continua) (continuação) Designação Freguesia Lugar Número de alunos Praia do Norte Fajã 2 Praia de Cima 9 EBI Horta Ribeirinha 12 Ribeirinha Chã da Cruz 5 Espalhafatos 1 Salão Salão 18 Total da área de influência 685 Total de fora da área de influência Total 685 Por seu turno, observa-se a frequência de um aluno residente na área de influência da EBI Horta, mais concretamente na Freguesia de Matriz, na EBI Arrifes, o que se poderá justificar por motivos laborais de pais e encarregados de educação. Comparando o número de crianças nascidas no período correspondente com o total de alunos matriculados no 1º CEB na EBI Horta entre os anos lectivos 22/23 e 27/28, constata-se que a partir do ano lectivo 25/26 o número de nascimentos foi sempre ligeiramente superior ao número de alunos matriculados (Figura). Este facto poderá justificar-se pela existência de um estabelecimento de ensino da rede particular, optando alguns alunos residentes na área de influência da EBI Horta por frequentar este estabelecimento de ensino. Não obstante e, considerando unicamente os nascimentos observados no Município da Horta, perspectiva-se um ligeiro decréscimo da população escolar a frequentar o 1º CEB na EBI Horta, passando de 687 alunos, no ano lectivo 28/29, a 67 alunos, no ano lectivo 21/211, o que poderá corresponder a uma redução de -2,47%. No último ano lectivo em estudo espera-se um ligeiro aumento da população, com a possível frequência de 674 alunos, embora não o suficiente para contrariar a dinâmica negativa projectada.

61 Carta Escolar Grupo Central 61 Nº de nascimentos/ Nº de alunos Fonte: Direcção Regional da Educação e Formação e INE. Figura Comparação entre o número de alunos nascidos e os inscritos no 1º CEB na EBI Horta entre os anos lectivos 22/23 e 27/28. Colégio Casa de Santo António Entre os anos lectivos 22/23 e 27/28, o número de alunos matriculados no Colégio Casa de Santo António sofreu um decréscimo, passando dos 6 aos 49 alunos, o que representa uma diminuição de -18,33% (Figura). Não obstante, durante o período em estudo observaram-se ligeiros acréscimos que não foram suficientes para alterar a dinâmica regressiva da população escolar afecta a este estabelecimento de ensino. Número de alunos /23 24/25 26/27 28/29 21/ Ano lectivo Aumento Diminuição Manutenção Alunos matriculados 22/23 23/24 24/25 25/26 26/27 27/28 Ano lectivo Aumento Diminuição Manutenção Fonte: Direcção Regional da Educação e Formação. Figura Evolução do número de alunos no 1º CEB no Colégio Casa de Santo António entre os anos lectivos 22/23 e 27/28. Tal como se verifica na Educação Pré-escolar, o único estabelecimento de ensino do 1º CEB da rede particular observa uma área de influência bastante abrangente, integrando alunos de 11 freguesias do Município da Horta (Quadro). Assim, os 49 alunos que, no ano lectivo 27/28, frequentam o Colégio Casa de Santo António, encontram-se distribuídos pelas Freguesias de Angústias (12 alunos), Matriz (dez alunos), Feteira (oito alunos), Conceição (cinco alunos), Flamengos (quatro alunos), Praia do Almoxarife (três alunos), Castelo Branco e Pedro Miguel (dois alunos, cada) e Capelo, Cedros e Ribeirinha (um aluno, cada). Quadro Lugares de residência dos alunos que frequentaram o 1º CEB no Colégio Casa de Santo António, no ano lectivo 27/28. Designação Freguesia Lugar Número de alunos Angústias 4 Angústias Horta 4 Lajinha 1 Pasteleiro 3 Capelo Capelo 1 Castelo Branco Carreira 2 Cedros Cedros 1 Colégio Casa de Santo António Horta 2 Conceição Lomba 2 Santo Amaro 1 Feteira Algar 3 Feteira 5 Flamengos Flamengos 4 Matriz Horta 1 Pedro Miguel Boa Vista 1 Pedro Miguel 1 Praia do Almoxarife Praia 3 Ribeirinha Total do Município Espalhafatos 1 49 Total dos restantes Municípios Total 49

62 62 Carta Escolar Grupo Central º e 3º Ciclo do Ensino Básico Na Ilha do Faial, os 2º e 3º CEB encontram-se representados por dois estabelecimentos de ensino da rede pública a EB1/2 António José de Ávila e a Escola Secundária Manuel de Arriaga, cuja frequência é, no seu conjunto, de 144 alunos, no ano lectivo 27/28 (Quadro e Figura). Os 144 alunos distribuem-se por um total de 44 salas de aula, o que se traduz numa taxa de ocupação ligeiramente superior a 1%. Não obstante, apenas a Escola Secundária Manuel de Arriaga encontra-se a funcionar acima da sua capacidade máxima, o que se traduz numa taxa de ocupação de 113,4%, enquanto que a EB1/2 António José de Ávila regista uma ocupação de 87,5%. Os dois estabelecimentos de 2º e 3º CEB na Ilha do Faial têm vindo a observar um decréscimo de população escolar, tendo passado de um total de 133 a 992 alunos matriculados no ensino regular, entre os anos lectivos 22/23 e 27/28, o que significa uma diminuição de -3,97% (Figura). Todavia, no último ano lectivo em estudo observou-se um aumento significativo de 21,72%, embora insuficiente para contrariar a dinâmica negativa registada na totalidade do período em análise, e que parece resultar de um número de nascimentos mais elevado. Observando o número de alunos que frequentavam o 4º ano de escolaridade na Ilha do Faial no ano lectivo 26/27 poderia prever-se que, no ano lectivo 27/28, dessem entrada no 5º ano de escolaridade um total de 189 alunos, valor ligeiramente inferior aos 27 alunos efectivamente matriculados no 5º ano de escolaridade no ano lectivo 27/28, algo que parece estar relacionado com os valores de retenção nos anos anteriores. Número de alunos /23 23/24 24/25 25/26 26/27 27/28 Fonte: Direcção Regional da Educação e Formação. Figura Evolução do número de alunos no 2º e 3º CEB na Ilha do Faial entre os anos lectivos 22/23 e 27/28. Comparando o número de nascimentos registados no período correspondente à frequência dos 2º e 3ºCEB com o número de alunos efectivamente matriculados verifica-se que apenas no ano lectivo 26/27 o número de nascimentos foi ligeiramente superior à frequência, verificando-se no ano lectivo em estudo uma dinâmica contrária (Figura). Ano lectivo Aumento Diminuição Manutenção Nos próximos anos lectivos deverá observar-se uma diminuição do número de alunos a frequentar os 2º e 3º CEB na Ilha do Faial, passando de 895 a 846 alunos entre os anos lectivos 28/29 e 215/216, o que se traduzirá num decréscimo de -5,47%, isto tendo em linha de conta os nascimentos observados no período correspondente no Município da Horta. Quadro Síntese da oferta e da procura dos 2º e 3º CEB na Ilha do Faial, no ano lectivo 27/28. Designação Freguesia Estabelecimentos de ensino 5º ano 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano PROFIJ TOC Total de alunos Número de docentes Número de salas Capacidade EBI Horta EB1/2 António José de Ávila ,5 Angústias ES Manuel de Arriaga Escola Secundária Manuel de Arriaga ,4 Total da rede pública Taxa de ocupação ,16

63 Figura - Distribuição dos equipamentos do 2º e 3º CEB na Ilha do Faial, no ano lectivo 27/28. Carta Escolar Grupo Central 63

64 64 Carta Escolar Grupo Central Nº de nascimentos/ Nº de alunos Fonte: Direcção Regional da Educação e Formação e INE. Figura Comparação entre o número de alunos nascidos e os inscritos nos 2º e 3º CEB na Ilha do Faial nos anos lectivos 26/27 e 27/28. EBI Horta Entre os anos lectivos 22/23 e 27/28 registou-se uma diminuição da população escolar a frequentar os 2º e 3º CEB na EBI Horta, com a passagem de um total de 59 a 398 alunos matriculados, valores que correspondem a uma variação negativa de -21,81% (Figura). Importa referir que o decréscimo de -14,41% observado no ano lectivo 24/25 se justifica por esta unidade orgânica ter passado a oferecer apenas o 2º CEB. Número de alunos /27 28/29 21/ / /215 Ano lectivo Aumento Diminuição Manutenção Alunos matriculados /23 23/24 24/25 25/26 26/27 27/28 Ano lectivo Aumento Diminuição Manutenção Fonte: Direcção Regional da Educação e Formação. Figura Evolução do número de alunos no 2º e 3º CEB na EBI Horta entre os anos lectivos 22/23 e 27/28. referir que o maior número de alunos reside nas Freguesias de Angústias e Flamengos, que apresentam 73 e 64 alunos matriculados. Quadro Lugares de residência dos alunos que frequentaram o 2º CEB na EBI Horta, no ano lectivo 27/28. Designação Freguesia Número de alunos Angústias 73 Capelo 13 Castelo Branco 38 Cedros 21 Conceição 37 Feteira 49 EBI Horta Flamengos 64 Matriz 56 Pedro Miguel 26 Praia do Almoxarife 18 Praia do Norte 6 Ribeirinha 7 Salão 12 Total da área de influência 42 Total de fora da área de influência Total 42 Aos 42 alunos acrescem 22 alunos que frequentam outras modalidades de ensino na EBI Horta (Quadro). Deste modo, dez alunos encontram-se a frequentar o Curso de Cozinha/Hotelaria e Bar, no âmbito do Programa Formativo de Inserção de Jovens e 12 alunos a vertente de Despiste e Orientação Vocacional, no âmbito do Programa Turmas de Oportunidade e Cidadania. Quadro Número de alunos matriculados por Programa e Sub-Programa na EBI Horta, no ano lectivo 27/28. Cursos Número de alunos Programa Formativo de Inserção de Jovens Cozinha/Hotelaria e Bar 1 Turmas de Oportunidade e Cidadania Despiste e Orientação Vocacional 12 Total 22 A EBI Horta é a única unidade orgânica da Ilha do Faial a integrar 2º CEB, o que explica a frequência de alunos provenientes das 13 freguesias que constituem esta Ilha (Quadro). Importa

65 Carta Escolar Grupo Central 65 Escola Secundária Manuel Arriaga Entre os anos lectivos 22/23 e 27/28 o número de alunos a frequentar o 3º CEB na Escola Secundária Manuel de Arriaga registou um aumento, que se traduziu na passagem de 524 a 594 alunos matriculados, o que representa um crescimento de 13,36% (Figura). Este aumento poderá ser justificado pelo facto deste estabelecimento de ensino ter passado a integrar a totalidade dos alunos de 3º CEB do Município da Horta a partir do ano lectivo 24/25. Número de alunos /23 23/24 24/25 25/26 26/27 27/28 Ano lectivo Aumento Diminuição Manutenção Fonte: Direcção Regional da Educação e Formação. Figura Evolução do número de alunos no 3º CEB na Escola Secundária Manuel de Arriaga entre os anos lectivos 22/23 e 27/28. No 3º CEB na Escola Secundária Manuel de Arriaga encontram-se matriculados 624 alunos, os quais se repartem pelas 13 freguesias que constituem o Município da Horta (Quadro). A Freguesia de Angústias destaca-se por apresentar o maior número de alunos inscritos, com um total de 1 alunos, seguindo-se com 83 e 8 alunos, respectivamente, as Freguesias de Flamengos e Feteira. Exceptuando as Freguesias de Matriz e Conceição que integram 77 e 55 alunos, as restantes freguesias do Município observam um número de alunos matriculados inferior a 5 alunos. Do total de 624 alunos matriculados no 3º CEB da Escola Secundária Manuel de Arriaga, no ano lectivo 27/28, 3 frequentam Cursos do Programa Formativo de Inserção de Jovens, designadamente o Curso de Jardinagem (2 alunos), Refrigeração e Ar Condicionado (sete alunos) e Acção Educativa (três alunos), que equivalem à frequência no 3º CEB (Quadro). Quadro Lugares de residência dos alunos que frequentaram o 3º CEB na Escola Secundária Manuel Arriaga, no ano lectivo 27/28. Designação Freguesia Número de alunos Angústias 1 Escola Secundária Manuel de Arriaga Capelo 14 Castelo Branco 49 Cedros 28 Conceição 55 Feteira 8 Flamengos 83 Matriz 77 Pedro Miguel 35 Praia do Almoxarife 48 Praia do Norte 14 Ribeirinha 23 Salão 18 Total do Município 624 Total dos restantes Municípios Total 624 Quadro Número de alunos matriculados por Programa e Sub-Programa na Escola Secundária Manuel de Arriaga, no ano lectivo 27/28. Cursos Número de alunos 2.4. Ensino Secundário Programa Formativo de Inserção de Jovens Acção Educativa 3 Jardinagem 2 Refrigeração e Ar Condicionado 7 Total 3 A Ilha do Faial integra apenas um estabelecimento de Ensino Secundário, a Escola Secundária Manuel de Arriaga, o qual se localiza na Freguesia Angústias (Quadro e Figura). Este estabelecimento de Ensino Secundário oferece 13 espaços lectivos, com capacidade para integrar, no máximo, 364 alunos. A frequência, no ano lectivo 27/28, de 391 alunos determina uma taxa de ocupação de 17,42%, valor que evidencia a ligeira sobrelotação deste equipamento educativo.

66 66 Carta Escolar Grupo Central Quadro Síntese da oferta e da procura do Ensino Secundário na Ilha do Faial, no ano lectivo 27/28. Designação Freguesia Estabelecimentos de ensino 1º ano 11º ano 12º ano PROFIJ Total de alunos Número de docentes Número de salas Capacidade Taxa de ocupação ES Manuel de Arriaga Angústias Escola Secundária Manuel de Arriaga ,42 Total da rede pública ,42 Apesar dos aumentos de população escolar que ocorreram no anos lectivos 24/25 e 27/28, no período compreendido entre os anos lectivos 22/23 e 27/28 o número de alunos a frequentar o Ensino Secundário na Escola Secundária Manuel de Arriaga observou um ligeiro decréscimo, passando de 47 a 381 alunos, o que corresponde a uma diminuição de -6,39%, ou seja, a menos 26 alunos (Figura). Número de alunos /23 23/24 24/25 25/26 26/27 27/28 Fonte: Direcção Regional da Educação e Formação. Figura Evolução do número de alunos no Ensino Secundário na Escola Secundária Manuel de Arriaga entre os anos lectivos 22/23 e 27/28. Relativamente à proveniência dos alunos, a totalidade dos 391 jovens residem nas freguesias que constituem o Município da Horta, destacando-se, com o maior número de alunos, a Freguesia de Angustias, com 76 alunos matriculados (Quadro). Ano lectivo Aumento Diminuição Manutenção Observando o número de alunos que frequentavam o 9º ano de escolaridade na Ilha do Faial no ano lectivo 26/27 poderia prever-se que, no ano lectivo 27/28, dessem entrada no Ensino Secundário um total de cerca de 14 alunos, número efectivamente inferior aos 157 alunos matriculados no 1º ano de escolaridade no ano lectivo 27/28. Quadro Lugares de residência dos alunos que frequentaram o Ensino Secundário na Escola Secundária Manuel de Arriaga, no ano lectivo 27/28. Designação Freguesia Número de alunos Escola Secundária Manuel de Arriaga Angústias 76 Capelo 21 Castelo Branco 24 Cedros 19 Conceição 44 Feteira 34 Flamengos 46 Matriz 66 Pedro Miguel 17 Praia do Almoxarife 18 Praia do Norte 6 Ribeirinha 1 Salão 1 Total do Município 391 Total dos restantes Municípios Total 391 Os 381 alunos matriculados na Escola Secundária Manuel de Arriaga no ano lectivo 27/28 distribuem-se por Cursos Cientifico-Humanísticos e Tecnológicos (Quadro). Os Cursos Cientifico-Humanisticos abrangem um total de 323 alunos, que se distribuem pelos Cursos de Ciências e Tecnologias (223 alunos), Línguas e Literaturas (45 alunos), Ciências Sócio- Económicas (3 alunos) e Ciências Sociais e Humanas (25 alunos). Os Cursos Tecnológicos integram 58 alunos, que se repartem pelos Cursos de Acção Social, com 2 alunos e Multimédia, com 14 alunos e, ainda, pelos Cursos de Desporto e Ordenamento do Território e Ambiente, com 12 alunos, cada.

67 Figura - Distribuição dos equipamentos do 2º e 3º CEB na Ilha do Faial, no ano lectivo 27/28. Carta Escolar Grupo Central 67

68 68 Carta Escolar Grupo Central Quadro Número de alunos por Curso do Ensino Secundário na Escola Secundária Manuel de Arriaga, no ano lectivo 27/28. Cursos Cursos Científico-Humanísticos Número de alunos Ciências e Tecnologias 223 Ciências Sociais e Humanas 25 Ciências Sócio-Económicas 3 Línguas e Literaturas 45 Cursos Tecnológicos Acção Social 2 Desporto 12 Multimédia 14 Ordenamento do Território e Ambiente 12 Total 381 Aos 381 alunos associam-se, ainda, dez alunos que frequentam o Curso de Recepcionista e Turismo, no âmbito do Programa Formativo de Inserção de Jovens (Quadro) Ensino Profissional O Ensino Profissional encontra-se assegurado por um estabelecimento de ensino da rede particular, a Escola Profissional da Horta, o qual observa a matrícula de 146 alunos (Quadro e Figura). Quadro Síntese da oferta e da procura do Ensino Profissional no Município da Horta, no ano lectivo 27/28. Designação Escola Profissional da Horta Freguesia Matriz Estabelecimentos de ensino Escola Profissional da Horta Número de cursos Total de alunos Número de docentes Número de salas Número de alunos /24 24/25 25/26 26/27 27/28 Fonte: Direcção Regional da Educação e Formação. Figura Evolução do número de alunos no Ensino Profissional na Escola Profissional da Horta entre os anos lectivos 23/24 e 27/28. A Escola Profissional da Horta regista a matrícula, no ano lectivo 27/28, de seis alunos provenientes de outros Municípios (Quadro), mais concretamente da Calheta (três alunos), São Roque do Pico (dois alunos) e Madalena (um aluno). Os restantes 14 alunos residem nas diferentes freguesias que constituem o Município da Horta. Os 146 alunos matriculados na Escola Profissional da Horta distribuem-se pelos nove cursos disponibilizados por este estabelecimento de ensino (Quadro). No ano lectivo 27/28 é o Curso de Técnico de Comércio o que integra o maior número de alunos, com a matrícula de 2 alunos, seguindo-se, com um valor bastante próximo, os Cursos de Técnico de Secretariado e Electrónica/Automação e Computador, ambos com 19 alunos. Com um total de 17 alunos surge o Curso de Técnico de Gestão, seguindo-se os Cursos de Técnico de Turismo e Técnico de Gestão do Ambiente ambos com a frequência de 16 alunos e o Curso de Informática/Gestão com 15 alunos. Por último, com a matrícula de apenas 12 alunos observam-se os Cursos de Técnico de Construção Civil e Electrónica/Áudio/Vídeo/TV. Ano lectivo Aumento Diminuição Manutenção Total da rede particular Na globalidade do período em análise tem-se vindo a verificar um aumento significativo do número de alunos matriculados na Escola Profissional da Horta, passando dos 12 alunos matriculados, no ano lectivo 23/24 para os 146 alunos inscritos, no ano lectivo 27/28, o que representa um crescimento de 43,14% (Figura). Quadro Lugares de residência dos alunos que frequentaram a Escola Profissional da Horta, no ano lectivo 27/28.

69 Carta Escolar Grupo Central 69 Designação Freguesia Número de alunos Angústias 22 Capelo 6 Castelo Branco 12 Cedros 1 Conceição 14 Feteira 22 Flamengos 2 Escola Profissional da Horta Matriz 17 Pedro Miguel 3 Praia do Almoxarife 7 Praia do Norte 1 Ribeirinha Salão 6 Município da Calheta 3 Município da Madalena 1 Município de São Roque do Pico 2 Total do Município 14 Total dos restantes Municípios 6 Total 146 Quadro Número de alunos por Curso do Ensino Profissional na Escola Profissional da Horta no ano lectivo 27/28. Cursos de Ensino Profissional Número de alunos Técnico de Comércio 2 Técnico de Construção Civil 12 Técnico de Electrónica/Áudio/Vídeo/TV 12 Técnico de Electrónica/Automação e Computador 19 Técnico de Gestão 17 Técnico de Gestão do Ambiente 16 Técnico de Informática/Gestão 15 Técnico de Secretariado 19 Técnico de Turismo 16 Total 146

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71 C. Ilha da Graciosa

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73 Carta Escolar Grupo Central Enquadramento Territorial da Ilha 1.1. Enquadramento e Caracterização Física Localizada no sector Noroeste do Grupo Central, a Ilha da Graciosa situa-se a 37 km a Nordeste da Ilha de São Jorge e 6 km a Noroeste da Ilha Terceira. Este território insular com uma área de cerca de 6 km 2, assume-se como a Ilha de menor dimensão deste Grupo, apresentando 12,5 km de comprimento e 8,5 km de largura máxima, o que lhe confere uma forma ligeiramente oval. Administrativamente, a Ilha da Graciosa é composta apenas por um Município, Santa Cruz da Graciosa, cuja sede é a vila de Santa Cruz da Graciosa, uma das quatro freguesias que o compõem - Guadalupe, Luz e Praia (São Mateus). De pequena dimensão e com valores altimétricos pouco significativos (Figura), a Graciosa assume-se como a menos montanhosa das ilhas açorianas, atingindo apenas os 42 metros de altitude máxima. Não obstante, apresenta uma grande diversidade geomorfológica, onde é possível, do ponto de vista da orografia, individualizar três conjuntos: o vulcão da Caldeira, no sector Sudeste; um conjunto montanhoso constituído pelas Serras Branca, Dormida e Fontes, na parte central e, uma ampla plataforma de baixa altitude no sector Noroeste. O sector Sudeste caracteriza-se pela presença do vulcão da Caldeira, que actualmente é ocupado por uma caldeira alongada na direcção NW-SE, atingindo a cota máxima de 42 metros de altitude no seu extremo Sudeste, contrastando com os 25 metros no seu bordo Noroeste (A. B. Ferreira, 25). O maciço central poder ser dividido em dois conjuntos: o maciço centro-meridional, formado pelas Serra Branca e Dormida, do lado Sul, e a Serra das Fontes, do lado Norte, separadas por uma ampla depressão de orientação NW-SE com a topografia deste sector a não conservar os traços das estruturas vulcânicas primitivas, apresentando um relevo complexo, muito alterado pela tectónica, com escarpas abruptas nos seus limites, como as escarpas da Serra Branca que constituem o troço mais elevado da costa da ilha, com mais de 2 metros de altura. A plataforma Noroeste apresenta-se como uma superfície plana, com cotas médias em torno dos 5 metros, que foi favorável à instalação dos principais núcleos de povoamento da ilha, inclusivé da sede do Município de Santa Cruz da Graciosa, e da implantação de infra-estruturas de comunicação, actividades, serviços e a rede de equipamentos em geral. A nível de enquadramento climático, a Ilha da Graciosa apresenta as características gerais do clima de todo o Arquipélago, ou seja, o ritmo pluviométrico apresenta-se contínuo, com a precipitação distribuída ao longo do ano, sendo a variação anual da temperatura reduzida e os valores de humidade atmosférica bastante elevados. De referir apenas, que em associação com os reduzidos valores altimétricos do território, o total anual de precipitação média é inferior às restantes ilhas do arquipélago, rondando os 86,5 mm. Em termos de áreas classificadas como protegidas ao abrigo da legislação, a Ilha da Graciosa apresenta uma área protegida, nomeadamente, o Monumento Natural Regional da Caldeira da Graciosa e quatro sítios Rede Natura 2, dos quais dois são Zonas Especiais de Protecção - Ilhéu de Baixo (3 ha) e Ilhéu da Praia (12 ha) -, e dois são Sítios de Interesse Comunitário - Ilhéu de Baixo, Restinga (243 ha) e Ponta Branca (78 ha).

74 74 Carta Escolar Grupo Central Figura Enquadramento territorial da Ilha da Gaciosa Caracterização Demográfica 1.3. Caracterização da Rede de Acessibilidades e Transportes

75 Carta Escolar Grupo Central 75 Em termos de acessibilidades internas, pode afirmar-se que a cobertura viária da Ilha da Graciosa assenta e depende da Estrada Regional Principal 1, que se desenvolve ao longo do litoral Oriental e constitui o principal eixo viário da ilha, estabelecendo a ligação entre o Aeroporto, a sede do Município de Santa Cruz da Graciosa e o porto da Vila da Praia (São Mateus). A restante Estrada Regional que circunda a ilha assegura a ligação entre os vários lugares e estabelece a comunicação com os quatro troços viários que atravessam o interior da ilha, denominados de Estradas Regionais Secundárias, estruturados ao longo dos vales da ilha e que estabelecem a comunicação entre as várias localidades do interior da ilha e que afluem à sede de Município onde se concentra a rede de equipamentos e serviços colectivos. A Estrada Regional Secundária 2 estrutura-se ao longo do vale que separa o Maciço da Caldeira do resto da ilha, entre a vila da Praia e as localidades da Fonte do Mato, da Canada Longa, da Luz e do Carapacho, no sector Sudeste da ilha. De Santa Cruz da Graciosa parte a Estrada Regional Secundária 3, que aproveitando o vale em torno da Serra das Fontes, estabelece a ligação entre as localidades de Fontes e Guadalupe, dividindo-se aqui em vários Caminhos Secundários que permitem a ligação aos lugares das Almas, Manuel Gaspar, Ribeirinha e Brasileira, localizados no sector Oeste da ilha. Finalmente, as Estradas Regionais Secundárias 4 e 5, ambas partindo da sede de Município, e aproveitando o relevo aplanado neste sector, estabelecem a comunicação com o sector Noroeste da ilha, nomeadamente às localidades de Vitória e Bom Jesus, respectivamente. Ao nível das acessibilidades ao exterior, e principalmente nas ligações inter-ilhas, estas assentam principalmente nos transportes aéreos. As ligações marítimas apenas têm expressão ao nível das viagens de lazer durante o Verão, nomeadamente entre Maio e Outubro, onde existem ligações regulares, que fazem o trajecto entre a Ilha da Graciosa e a Ilha da Terceira, com duração de aproximadamente três horas. As ligações aéreas são asseguradas através do Aeródromo da Ilha da Graciosa, situado a Noroeste da sede de Município, e é escalado por voos regulares de passageiros operados pela transportadora aérea SATA Air Açores, que estabelece as ligações ao Aeroporto das Lajes (Ilha da Terceira) e de Ponta Delgada (São Miguel).

76 76 Carta Escolar Grupo Central 2. Caracterização Geral da Oferta e da Procura Educativa A rede educativa da Ilha da Graciosa é composta por 12 estabelecimentos dos diferentes níveis de ensino (Quadro), dos quais cinco são relativos à Educação Pré-escolar (o que significa 43,75% do total). Por seu turno, o 1º CEB representa 37,5%, o que corresponde a um total de quatro equipamentos educativos. Os restantes três estabelecimentos de ensino distribuem-se pelos 2º e 3º CEB, Ensino Secundário e Ensino Artístico. rede particular localizam-se, apenas, na freguesia sede de Município, o que poderá encontrar-se relacionado com o seu maior dinamismo demográfico e sócio-económico. Importa referir que a rede particular íntegra apenas um estabelecimento de Educação Préescolar e um de Ensino Artístico, correspondendo, no último caso, à totalidade da oferta existente na Ilha da Graciosa (Quadro e Figura). De salientar é o facto de, ao contrário dos estabelecimentos de ensino da rede pública, que se distribuem de um modo mais homogéneo pela totalidade da Ilha, os estabelecimentos de ensino da Quadro - Síntese da rede educativa da Ilha da Graciosa e sua distribuição por natureza jurídica, no ano lectivo 27/28. Nível de ensino Particular sem fins lucrativos Total Nº % Nº % Educação Pré-escolar º CEB º e 3º CEB Ensino Secundário Ensino Artístico Total 12 Quadro - Rede educativa da Ilha da Graciosa, no ano lectivo 27/28. Município Freguesia Nível de ensino Estabelecimentos de ensino Rede Santa Cruz da Graciosa Guadalupe Luz Praia (São Mateus) Santa Cruz da Graciosa Educação Pré-escolar EB1/JI Guadalupe 1º CEB EB1/JI Guadalupe Educação Pré-escolar EB1/JI Luz 1º CEB EB1/JI Luz Educação Pré-escolar EB1/JI Praia 1º CEB EB1/JI Praia Educação Pré-escolar EB1/JI Santa Cruz JI O Balão Particular sem fins lucrativos 1º CEB EB1/JI Santa Cruz 2º e 3º CEB EBS Graciosa Ensino Secundário EBS Graciosa Ensino Artístico Academia Musical da Ilha da Graciosa Particular sem fins lucrativos

77 Carta Escolar Grupo Central Educação Pré-escolar A rede de Educação Pré-escolar da Ilha da Graciosa é constituída por cinco estabelecimentos de ensino, dos quais quatro pertencem à rede pública e apenas um à rede particular sem fins lucrativos (Quadro e Figura). A totalidade dos estabelecimentos de ensino do Município de Santa Cruz da Graciosa integra sete salas de actividade, o que determina uma capacidade para integrar 175 crianças, o que pela matrícula de 113 crianças, se traduz numa taxa de ocupação de 64,57%. Os estabelecimentos de Educação Pré-escolar da rede pública apresentam uma taxa de ocupação de cerca de 68,8%, enquanto que o único estabelecimento da rede particular apresenta uma taxa de 64,57%. Ao efectuar-se uma análise pormenorizada verifica-se que a totalidade dos estabelecimentos de Educação Pré-escolar apresenta uma taxa superior a 5%, sendo, ainda, de referir que as EB1/JI s Praia e Luz registam uma taxa de ocupação de 76% e 72%, respectivamente. Na globalidade do período em estudo observou-se um decréscimo do número de crianças inscritas na Educação Pré-escolar na Ilha da Graciosa, passando de 134 a 113 crianças entre os anos lectivos 22/23 e 27/28, o que significa uma diminuição de -15,67% (Figura). Porém, este decréscimo é mais significativo (-2,42%) a partir do ano lectivo 24/25, traduzido na passagem das 142 às 113 crianças. Número de crianças /23 23/24 24/25 25/26 26/27 27/28 Ano lectivo Aumento Diminuição Manutenção Fonte: Direcção Regional da Educação e Formação. Figura Evolução do número de crianças na Educação Pré-escolar na Ilha da Graciosa entre os anos lectivos 22/23 e 27/28. Figura - Distribuição dos equipamentos educativos na Ilha da Graciosa, no ano lectivo 27/28.

78 78 Carta Escolar Grupo Central Designação Freguesia Quadro Síntese da oferta e da procura da Educação Pré-escolar na Ilha da Graciosa, no ano lectivo 27/28. Estabelecimentos de ensino Total de Número de Número 3 anos 4 anos 5 anos Capacidade crianças educadores de salas Taxa de ocupação Guadalupe EB1/JI Guadalupe EBS Graciosa Luz EB1/JI Luz Praia (São Mateus) EB1/JI Praia Santa Cruz da Graciosa EB1/JI Santa Cruz Total da rede pública ,8 JI O Balão Santa Cruz da Graciosa JI O Balão Total da rede particular Total ,57 Comparando os 127 nascimentos do período correspondente à frequência e o número de crianças efectivamente inscritas crianças - na totalidade dos estabelecimentos de Educação Pré-escolar da Ilha da Graciosa, verifica-se uma diferença pouco significativa, o que indicia, ao contrário do que se tem vindo a observar, uma taxa de frequência bastante elevada. EBS Graciosa Apesar dos ligeiros incrementos observados nos anos lectivos 23/24 e 25/26, a população escolar a frequentar a Educação Pré-escolar na EBS Graciosa registou um decréscimo, passando de 99 crianças, no ano lectivo 22/23 para 86 crianças, no ano lectivo 27/28, o que representa uma diminuição de -13,13% (Figura). Número de crianças /23 23/24 24/25 25/26 26/27 27/28 Ano lectivo Aumento Diminuição Manutenção Fonte: Direcção Regional da Educação e Formação. Figura Evolução do número de crianças na Educação Pré-escolar na EBS Graciosa entre os anos lectivos 22/23 e 27/28. No ano lectivo 27/28 a totalidade das crianças inscritas na EBS Graciosa residem na área de influência desta unidade orgânica, o que indicia uma fidelização das crianças residentes aos estabelecimentos de ensino locais, característica típica dos territórios insulares (Quadro). Quadro Lugares de residência das crianças que frequentaram a Educação Pré-escolar na EBS Graciosa, no ano lectivo 27/28. Designação Freguesia Lugar Número de crianças Almas 2 Caminho da Igreja 2 EBS Graciosa Guadalupe Luz Praia (São Mateus) Santa Cruz da Graciosa Total da área de influência Total de fora da área de influência Caminho do Pontal 2 Caminho Manuel Gaspar 1 Jorge Gomes 2 Ribeirinha 4 Tanque 3 Carapacho 1 Luz 17 Canada Longa 2 Fenais 3 Fonte do Mato 2 Lagoa 4 Praia 8 Bom Jesus 6 Covas 3 Dores 2 Fontes 3 Santa Cruz da Graciosa 19 Total 86 86

79 Carta Escolar Grupo Central 79 Entre os anos lectivos 22/23 e 27/28 a evolução da população escolar inscrita no JI Balão processou-se de um modo bastante irregular, oscilando entre o valor máximo de 41 crianças matriculadas no ano lectivo 24/25 e o valor mínimo de 27 inscritas no ano lectivo 27/28 (Figura). Todavia, na globalidade do período em estudo, observou-se um decréscimo de -22,86% no número total de crianças, passando de 35 a 27 crianças inscritas. 5 Número de crianças /23 23/24 24/25 25/26 26/27 27/28 Ano lectivo Aumento Diminuição Manutenção Fonte: Direcção Regional da Educação e Formação. Figura Evolução do número de crianças na Educação Pré-escolar no JI Balão entre os anos lectivos 22/23 e 27/28. As 27 crianças inscritas no JI O Balão residem no Município de Santa Cruz da Graciosa (Quadro), nomeadamente nas Freguesias de Santa Cruz da Graciosa (17 crianças), Guadalupe (seis crianças), Luz e Praia (duas crianças, cada). Figura - Distribuição dos equipamentos de Educação Pré-escolar na Ilha da Graciosa, no ano lectivo 27/28. JI O Balão

80 8 Carta Escolar Grupo Central Quadro Lugares de residência das crianças que frequentaram a Educação Pré-escolar no JI Balão, no ano lectivo 27/28. Designação Freguesia Lugar Número de crianças Caminho da Igreja 2 JI O Balão Guadalupe Luz Praia (São Mateus) Santa Cruz da Graciosa Total do Município Total dos restantes Municípios º Ciclo do Ensino Básico Caminho Manuel Gaspar 1 Ribeirinha 2 Vitória 1 Carapacho 1 Luz 1 Feiteira 1 Praia 1 Bom Jesus 1 Covas 4 Dores 2 Rebentão 1 Santa Cruz da Graciosa 9 27 Total 27 O 1º CEB na Ilha da Graciosa encontra-se assegurado por quatro estabelecimentos da rede pública, os quais se distribuem pelas quatro freguesias que constituem este território insular (Quadro e Figura). Estes quatro estabelecimentos registam, no ano lectivo 27/28, a matrícula de 192 alunos, distribuídos por 17 salas de aula, o que se traduz numa taxa de ocupação bastante reduzida, 56,47%. Os diferentes estabelecimentos de ensino apresentam taxas de ocupação bastante distintas, destacando-se a EB1/JI Santa Cruz com a ocupação mais elevada, 74,17%, seguindo-se com 7%, a EB1/JI Guadalupe. Pela negativa, salientam-se as EB1/JI s Praia e Luz com 43,75% e 32,5%, respectivamente. O número de alunos a frequentar o 1º CEB na EBS Graciosa tem vindo a registar uma diminuição, passando de 259 a 192 alunos matriculados, o que representa menos 67 crianças e um decréscimo de -25,87% (Figura). Os 192 alunos matriculados nos diferentes estabelecimentos de ensino do 1º CEB da EBS Graciosa, no ano lectivo 27/28, residem na área de influência desta unidade orgânica (Quadro). A Freguesia de Santa Cruz da Graciosa é a freguesia que apresenta o maior número de alunos matriculados, com 87 alunos. No que diz respeito à população escolar a frequentar o 1º CEB observa-se que os alunos encontram-se distribuídos de uma forma homogénea pelos diferentes anos de escolaridade, apresentando o 1º ano de escolaridade o maior número de alunos, com um total de 57 alunos matriculados. Numa análise comparativa entre o número de crianças nascidas no período correspondente à frequência e os alunos matriculados no 1º CEB na Ilha da Graciosa, entre os anos lectivos 22/23 e 27/28, observa-se que o número de alunos matriculados foi sempre superior ao número de nascimentos, à excepção do último ano lectivo em análise - 27/28 -, no qual existe uma diferença ligeiramente negativa. Este facto observa-se em muitos territórios da Região, em que se observa que o número de alunos matriculados é sempre superior, excepção feita ao ano do recenseamento escolar efectuado no presente projecto (Figura). Considerando a fidelização das crianças residentes e nascidas na Ilha da Graciosa, para os próximos anos lectivos é possível prever-se um decréscimo da população escolar, passando de 191 alunos, no ano lectivo 28/29, a 164 alunos, no ano lectivo 211/212, o que deverá corresponder a uma redução de -14,14%. Designação Freguesia Estabelecimentos de ensino EBS Graciosa Quadro Síntese da oferta e da procura no 1º CEB na Ilha da Graciosa, no ano lectivo 27/28. Total de Número de Número de Número de 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano Capacidade alunos turmas docentes salas Guadalupe EB1/JI Guadalupe Luz EB1/JI Luz ,5 Praia (São Mateus) EB1/JI Praia ,75 Santa Cruz da Graciosa EB1/JI Santa Cruz ,17 Total da rede pública ,47 Taxa de ocupação

81 Carta Escolar Grupo Central 81 Número de alunos /23 23/24 24/25 25/26 26/27 27/28 Ano lectivo Aumento Diminuição Manutenção Fonte: Direcção Regional da Educação e Formação. Figura Evolução do número de alunos no 1º CEB na EBS Graciosa entre os anos lectivos 22/23 e 27/28. Figura - Distribuição dos equipamentos do 1º CEB na Ilha da Graciosa, no ano lectivo 27/28. Quadro Lugares de residência dos alunos que frequentaram o 1º CEB na EBS Graciosa, no ano lectivo 27/28. Designação Freguesia Lugar Número de alunos Almas 3 Barro Branco 8 Caminho da Igreja 5 Caminho do Meio 3 EBS Graciosa Guadalupe Luz Praia (São Mateus) Santa Cruz da Graciosa Total da área de influência Total de fora da área de influência Caminho do Pontal 4 Caminho Manuel Gaspar 1 Jorge Gomes 1 Ribeirinha 2 Tanque 2 Vitória 14 Carapacho 3 Luz 22 Pedras Brancas 7 Canada Longa 1 Fenais 3 Fonte do Mato 8 Lagoa 8 Praia 1 Bom Jesus 4 Covas 1 Dores 2 Fontes 8 Funchais 2 Santa Cruz da Graciosa 61 Total

82 82 Carta Escolar Grupo Central Nº de nascimentos/ Nº de alunos Fonte: Direcção Regional da Educação e Formação e INE. Figura Comparação entre o número de alunos nascidos e os inscritos no 1º CEB na EBS Graciosa entre os anos lectivos 22/23 e 27/ º e 3º Ciclo do Ensino Básico A Ilha da Graciosa apresenta apenas um estabelecimento de 2º e 3º CEB a EBS Graciosa, a qual integra a rede educativa da Freguesia de Santa Cruz da Graciosa (Quadro e Figura). O único estabelecimento de 2º e 3º CEB existente no Município de Santa Cruz da Graciosa apresenta uma capacidade para integrar um número máximo de 54 alunos, o que pela frequência de 33 alunos, no ano lectivo 27/28, determina uma taxa de ocupação de 6,12%. Tal como se observou no 1º CEB, a população escolar a frequentar os 2º e 3º CEB na EBS Graciosa tem vindo a observar uma diminuição, passando dos 291 alunos matriculados, no ano lectivo 22/23, para os 251 alunos inscritos, no ano lectivo 27/28, o que representa um decréscimo de -13,75% (Figura). Todavia é de referir que no último ano lectivo em estudo observouse um aumento do número de alunos matriculados, embora não o suficiente para contrariar a dinâmica negativa global. 22/23 24/25 26/27 28/29 21/211 Ano lectivo Aumento Diminuição Manutenção Alunos matriculados No ano lectivo 27/28 os 33 alunos que frequentam o 2º e 3º CEB na EBS Graciosa encontram-se distribuídos pelas diversas freguesias que integram a área de influência desta unidade orgânica (Quadro), destacando-se o elevado número de alunos provenientes da Freguesia de Santa Cruz da Graciosa (125 alunos). Aos 251 alunos matriculados associam-se 52 alunos, dos quais 22 encontram-se matriculados no Programa Formativo de Inserção de Jovens, 13 no Programa Específico de Recuperação de Escolaridade e na Unidade Especializada com Currículo Adaptado e quatro nas Turmas de Oportunidade e Cidadania (Quadro). Os 22 alunos que frequentam o Programa Formativo de Inserção de Jovens distribuem-se por três cursos, designadamente Técnico de Acção Educativa (dez alunos), Técnico de Instalação e Reprodução Áudio, Rádio, TV e Vídeo (sete alunos) e Serviço de Andares em Hotelaria (cinco alunos). Por seu turno, os 13 alunos matriculados no Programa Específico de Recuperação de Escolaridade, frequentam o Sub-Programa PERE Tipo III, enquanto que os 13 alunos matriculados na Unidade Especializada com Currículo Adaptado repartem-se por três sub-programas, sendo a vertente Sócio-Educativa a que apresenta o maior número de alunos inscritos, com oito alunos, repartindo-se os restantes cinco alunos pela vertente Ocupacional e Transição para a Vida Activa. Os quatro alunos que estão matriculados nas Turmas de Oportunidade e Cidadania frequentam o sub-programa Oportunidade II e III. Quadro Síntese da oferta e da procura dos 2º e 3º CEB na Ilha da Graciosa, no ano lectivo 27/28. Designação Freguesia Estabelecimentos de ensino 5º ano 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano PERE PROFIJ TOC UNECA Total de alunos Número de docentes Número de salas Capacidade Taxa de ocupação EBS Graciosa Santa Cruz da Graciosa EBS Graciosa ,12

83 Carta Escolar Grupo Central 83 Número de alunos /23 23/24 24/25 25/26 26/27 27/28 Ano lectivo Aumento Diminuição Manutenção Fonte: Direcção Regional da Educação e Formação. Figura Evolução do número de alunos no 2º e 3º CEB na EBS Graciosa entre os anos lectivos 22/23 e 27/28. Quadro Lugares de residência dos alunos que frequentaram os 2º e 3º CEB na EBS Graciosa, no ano lectivo 27/28. Designação Freguesia Número de alunos Guadalupe 66 EBS Graciosa Luz 55 Praia (São Mateus) 57 Santa Cruz da Graciosa 125 Total da área de influência 33 Total de fora da área de influência Total 33 Figura - Distribuição dos equipamentos do 2º e 3º CEB na Ilha da Graciosa, no ano lectivo 27/28. Quadro Número de alunos matriculados por Programa e Sub-Programa na EBS Graciosa, no ano lectivo 27/28. Cursos Número de alunos Programa Formativo de Inserção de Jovens Serviço de Andares em Hotelaria 5 Técnico de Acção Educativa 1 Técnico de Instalação Reprodução Áudio, Rádio, TV e Video 7 Programa Específico de Recuperação da Escolaridade PERE - Tipo III 13 Turmas de Oportunidade e Cidadania Oportunidade II e III 4 Unidade Especializada com Currículo Adaptado Ocupacional 2 Sócio-Educativa 8 Transição para a Vida Activa 3 Total 52

84 84 Carta Escolar Grupo Central Considerando o número de alunos que frequentavam o 4º ano de escolaridade na Ilha da Graciosa no ano lectivo 26/27 poderia prever-se que, no ano lectivo 27/28, dessem entrada no 5º ano um total de 77 alunos, valor ligeiramente superior aos 67 alunos efectivamente matriculados no primeiro ano do 2º CEB, o que deixa subentender a relação com a existência de retenções No ano lectivo 27/28 na Ilha da Graciosa constata-se que o número de nascimentos é bastante idêntico à população escolar, o que evidencia uma fidelização dos alunos nascidos e residentes na Ilha ao estabelecimento de ensino local (Figura). Deste modo e, considerando apenas os nascimentos no período correspondente à frequência destes dois níveis de ensino, prevê-se uma diminuição da população escolar a frequentar os 2º e 3º CEB na Ilha da Graciosa, passando de 256 a 217 alunos matriculados, o que poderá corresponder a um decréscimo de -15,23%. Nº de nascimentos/ Nº de alunos /27 28/29 21/ / / Ensino Secundário O Município de Santa Cruz da Graciosa integra, apenas, um estabelecimento de Ensino Secundário, a EBS Graciosa, a qual, no ano lectivo 27/28, apresenta a frequência de 69 alunos, que se repartem por um total de cinco salas de aula (Quadro e Figura). Deste modo e, considerando a existência de cinco salas de aula regista-se uma taxa de ocupação de 49,29%. Exceptuando o aumento observado no ano lectivo 24/25, o número de alunos a frequentar o Ensino Secundário na EBS Graciosa tem vindo a registar uma diminuição bastante acentuada, passando de 129 a 69 alunos inscritos, o que representa menos 6 alunos e a um decréscimo de - 46,51% (Figura). Os 69 alunos matriculados no Ensino Secundário da EBS Graciosa, no ano lectivo 27/28, residem na área de influência desta unidade orgânica (Quadro). A Freguesia de Santa Cruz da Graciosa é a freguesia que apresenta o maior número de alunos matriculados, com 34 alunos, o que se poderá justificar por ser o local onde este estabelecimento de ensino se localiza. A totalidade dos alunos matriculados no Ensino Secundário na EBS Graciosa frequenta Cursos Científico-Humanísticos (Quadro), repartindo-se pelos Cursos de Ciências e Tecnologias (51 alunos), Ciências Sociais e Humanas (11 alunos), Línguas e Humanidades (cinco alunos) e Ciências Sócio- Económicas (dois alunos). Ano lectivo Aumento Diminuição Manutenção Alunos matriculados Fonte: Direcção Regional da Educação e Formação e INE. Figura Comparação entre o número de alunos nascidos e os inscritos nos 2º e 3º CEB na EBS Graciosa nos anos lectivos 26/27 e 27/28. Quadro Síntese da oferta e da procura do Ensino Secundário na Ilha da Graciosa, no ano lectivo 27/28. Designação Freguesia Estabelecimentos de ensino 1º ano 11º ano 12º ano Total de alunos Número de docentes Número de salas Capacidade Taxa de ocupação EBS Graciosa Santa Cruz da Graciosa EBS Graciosa ,29

85 Figura - Distribuição dos equipamentos do Ensino Secundário e Artístico na Ilha da Graciosa, no ano lectivo 27/ Número de alunos /23 23/24 24/25 25/26 26/27 27/28 Ano lectivo Aumento Diminuição Manutenção Fonte: Direcção Regional da Educação e Formação. Figura Evolução do número de alunos no Ensino Secundário na EBS Graciosa entre os anos lectivos 22/23 e 27/28. Quadro Lugares de residência dos alunos que frequentaram o Ensino Secundário na EBS Graciosa, no ano lectivo 27/28. Designação Freguesia Número de alunos EBS Graciosa Guadalupe 15 Luz 1 Praia (São Mateus) 1 Santa Cruz da Graciosa 34 Total da área de influência 69 Total de fora da área de influência Total 69 Quadro Número de alunos por Curso do Ensino Secundário na EBS Graciosa, no ano lectivo 27/28. Cursos Número de alunos Cursos Científico-Humanísticos Ciências e Tecnologias 51 Ciências Sociais e Humanas 11 Ciências Sócio-Económicas 2 Línguas e Humanidades 5 Total 69

86 86 Carta Escolar Grupo Central 2.5. Ensino Artístico O Ensino Artístico é assegurado por um estabelecimento de ensino da rede particular, a Academia Musical da Ilha da Graciosa. No ano lectivo 27/28, a Academia Musical da Ilha da Graciosa registou a frequência de 13 alunos, que se distribuem por oito salas de aulas (Quadro). Ano lectivo Básico Complementar Livre Curso Experimentação e Criação Musical Músicos de Bibe Total 27/ Quadro Síntese da oferta e da procura do Ensino Artístico na Ilha da Graciosa, no ano lectivo 27/28. Designação Freguesia Número de cursos Total de alunos Número de docentes Número de salas Academia Musical da Ilha da Graciosa Santa Cruz da Graciosa Os 13 alunos inscritos na Academia Musical da Ilha da Graciosa, no ano lectivo em estudo, residem no Município de Santa Cruz da Graciosa, principalmente na Freguesia de Santa Cruz da Graciosa, onde residem um total de 52 alunos (Quadro). Quadro Lugares de residência dos alunos que frequentaram a Academia Musical da Ilha da Graciosa, no ano lectivo 27/28. Designação Freguesia Número de alunos Academia Musical da Ilha Graciosa Guadalupe 16 Luz 11 Praia (São Mateus) 24 Santa Cruz da Graciosa 52 Total do Município 13 Total dos restantes Municípios Total 13 A Academia Musical da Ilha da Graciosa apresenta uma oferta formativa bastante completa, disponibilizando, no ano lectivo 27/28, um total de cinco cursos de Ensino Artístico (Quadro). No ano lectivo 27/28 é o Curso de Experimentação e Criação Musical o que integra o maior número de alunos, com 3 alunos, seguindo-se, com valores bastante próximos, os Cursos Básico e Livre, ambos com 28 alunos. Com um total de 13 alunos, seguia-se o Curso de Músicos de Bibe e, por último, com quatro alunos o Curso Complementar. Quadro - Número de alunos por Cursos na Academia Musical da Ilha da Graciosa, no ano lectivo 27/28.

87 D. Ilha do Pico

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89 Carta Escolar Grupo Central Enquadramento Territorial 1.1. Enquadramento e Caracterização Física Localizada no sector Sudoeste do Grupo Central e possuindo uma superfície total de 447 km², a Ilha do Faial apresenta um eixo maior de 42 km (comprimento) por um menor de 15,2 km (largura máxima), sendo em superfície a segunda maior ilha do arquipélago. Encontra-se separada da Ilha do Faial por um canal estreito e pouco extenso, e da Ilha de São Jorge pelo canal Pico-São Jorge e em termos administrativos é constituída por três Municípios, designadamente Lajes do Pico, com seis freguesias (Calheta de Nesquim, Lajes do Pico, Piedade, Ribeiras, Ribeirinha e São João), Madalena, também com seis freguesias (Bandeiras, Candelária, Criação Velha, Madalena, São Caetano e São Mateus) e São Roque do Pico, constituído por cinco freguesias (Prainha, Santa Luzia, Santo Amaro, Santo António e São Roque do Pico). Em termos de distribuição espacial, o Município de Lajes do Pico ocupa o sector Oriental e Meridional da ilha, o da Madalena situa-se no sector Ocidental, enquanto que o Município de São Roque ocupa o sector Norte. Os mecanismos vulcânicos que condicionaram a tipologia das rochas existentes na ilha do Pico, moldaram a sua morfologia. A imponente Montanha do Pico (terceiro maior vulcão do Atlântico) e ponto mais alto de todo o território nacional, bem como as centenas de cones de escórias basálticas (vulgarmente designados cabeços de bagacina) que caracterizam a paisagem são, assim, duas realidades importantes a ter em linda de conta na análise do relevo desta Ilha (Figura). Em termos de caracterização geomorfológica são consideradas três unidades: a Montanha do Pico, a Ocidente, o Planalto da Achada, a Oriente, e o Vulcão do Topo, que corresponde à área mais antiga da ilha, na área das Lajes do Pico, que chega a atingir uma altura de 2 metros, com um fundo de declive fraco, conhecido por Terras Chãs. O sector Ocidental da ilha é dominado pela Montanha do Pico, que conserva, quase intacta, a sua fisionomia original, sendo caracterizado por vertentes muito íngremes, até atingir a altitude de 2351 metros. Neste sector, a ilha apresenta um contorno circular, reflectindo o traçado dos flancos da Montanha do Pico, e as arribas são relativamente baixas, não ultrapassando os 2 e 3 metros de altura, em contraste com a metade Oriental, onde o traçado do litoral é quase rectilíneo e as arribas apresentam grande altura, por vezes mais de 5 metros acima do mar, modeladas por sucessivos desabamentos, facilitados pela estrutura geológica e pela acção directa da erosão marinha. A morfologia acidentada do interior da ilha condicionou de modo determinante a localização dos principais aglomerados populacionais, sendo que as sedes de freguesia se localizam ao longo do litoral, aproveitando as menores altitudes para a implantação das infraestruturas de transportes e comunicação, assim como, das actividades, serviços e rede geral de equipamentos. A nível de enquadramento climático, a Ilha do Pico apresenta as características gerais que definem o clima de todo o Arquipélago, ou seja, o ritmo pluviométrico apresenta-se contínuo, com a precipitação distribuída ao longo do ano, a variação anual da temperatura é reduzida e os valores de humidade atmosférica bastante elevados. Todavia, será de referir a influência que a Montanha do Pico, com 2351 metros de altitude, tem sobre o ambiente climático à escala local, na medida em que, em altitude, os valores de precipitação média anual são mais significativos (183,6 mm registados na Estação Udométrica de São Roque do Pico. Em termos de áreas classificadas como protegidas ao abrigo da legislação, a Ilha do Pico apresenta três áreas protegidas, nomeadamente, a Reserva Natural da Montanha da Ilha do Pico (1341 ha), a Paisagem protegida de interesse regional da Cultura da Vinha da Ilha do Pico (378 ha) e o Monumento Natural Regional da Gruta das Torres (65 ha), nove sítios Rede Natura 2, dos quais cinco são Zonas Especiais de Protecção - a Ponta da Ilha (324 ha), Lajes do Pico (29 ha), Zona Central do Pico (5832 ha) e Furnas de Santo António (23 ha) -, e quatro são Sítios de Interesse Comunitário - Baixa do Sul (524 ha) Montanha do Pico, Praínha e Caveiro (8562 ha), Ponta da Ilha (43 ha) Lajes do Pico (128 ha) e os Ilhéus da Madalena (152 ha).

90 9 Carta Escolar Grupo Central Figura Enquadramento territorial da Ilha do Pico, 1.2. Caracterização Demográfica 1.3. Caracterização da Rede de Acessibilidades e Transportes As acessibilidades internas da Ilha do Pico dizem respeito exclusivamente às rodoviárias, e apoiam-se na Estrada Regional 1 que circunda todo o território ao longo do litoral e constitui o principal eixo viário da ilha, desempenhando um importante papel na comunicação de todas as sedes de freguesia às sedes dos Municípios da Madalena, a Oeste, de São Roque do Pico, a Norte e das Lajes do Pico, a Sul. A rede viária existente reflecte claramente a morfologia da ilha e desenvolve-se sobretudo no sector Oriental onde o declive é menos acentuado e por isso favorável à implantação de infraestruturas rodoviárias, e no litoral virado a Oeste, no sector envolvente da sede do Município da Madalena, onde existe maior densidade de Estradas e Caminhos Secundários que confluem para este centro urbano, muito por força da implantação das diferentes actividades económicas, serviços e equipamentos públicos. Por sua vez, o sector da Montanha do Pico, na parte Ocidental da ilha, e em virtude das elevadas altitudes (ponto mais alto a 2351 m) e declives acentuados, é caracterizado pelo difícil acesso devido à inexistência ou reduzida rede de Estradas e Caminhos Secundários. A ligação entre o sector Norte e o virado a Sul, nomeadamente dos Municípios de São Roque do Pico ao das Lajes do Pico, respectivamente, é assegurada pela Estrada Regional 2 que atravessa a ilha no sector central. Por seu turno, este eixo viário intersecta com a Estrada Regional 3 troço que comunica com a Estrada Regional 1 permitindo o acesso à sede do Município da Madalena situado a Oeste.

91 Carta Escolar Grupo Central 91 Ao nível das acessibilidades ao exterior, e principalmente nas ligações inter-ilhas, estas assentam não só nos transportes aéreos mas à semelhança das outras duas Ilhas do Triângulo, também nos marítimos. Ao nível do transporte marítimo, a Ilha do Pico é servida através dos Portos de São Roque do Pico e da Madalena, que continuam a desempenhar um papel importante como entreposto nas ligações marítimas mantendo este último uma actividade relevante como porto comercial, dispondo de ligações regulares durante todo o ano (ressalvando o facto de que no Inverno estas ligações poderão estar condicionadas pelas condições adversas à navegação marítima), às lhas de São Jorge e do Faial (quatro viagens por dia, entre Outubro e Maio, e seis entre Maio e Setembro) sendo de referir a importância que esta última ligação tem nos movimentos pendulares de passageiros por motivos obrigatórios (trabalho e estudo). As ligações aéreas são asseguradas através do Aeroporto do Pico, situado na Freguesia de Bandeiras, a Este da Vila da Madalena, e é escalado por voos regulares de passageiros operados pelas transportadoras aéreas SATA Air Açores e TAP Portugal, que estabelecem ligações directas ao Aeroporto de Lisboa (ligação inaugurada recentemente) e aos restantes aeroportos da Região Autónoma.

92 92 Carta Escolar Grupo Central 2. Caracterização Geral da Oferta e da Procura Educativa 2.1. Análise Global A rede educativa da Ilha do Pico encontra-se distribuída de um modo relativamente homogéneo pelos três municípios que a constituem. É composta por 48 estabelecimentos dos diferentes níveis de ensino (Quadro), dos quais 21 são relativos ao 1º CEB (o que significa 43,75% do total). Por seu turno, a Educação Pré-escolar representa 41,67%, o que corresponde a um total de 2 equipamentos educativos. Os restantes sete estabelecimentos de ensino distribuem-se pelos 2º e 3º CEB três estabelecimentos de ensino, Ensino Secundário três estabelecimentos de ensino e Ensino Profissional - um estabelecimento de ensino. De salientar é o facto de, ao contrário dos estabelecimentos de ensino da rede pública, que se distribuem de um modo mais homogéneo pela totalidade da Ilha, os estabelecimentos de ensino da rede particular localizam-se, apenas, nas três freguesias sede de Município, o que poderá encontrarse relacionado com o seu maior dinamismo demográfico e sócio-económico. Importa referir, que a rede particular apenas integra estabelecimentos de Educação Pré-escolar e de Ensino Profissional, correspondendo, no último caso, à totalidade da oferta existente na Ilha do Pico. No que respeita à distribuição dos 48 estabelecimentos de ensino pelo território municipal (Quadro e Figura), importa referir que os três Municípios integram estabelecimentos de ensino desde a Educação Pré-escolar ao Ensino Secundário, sendo o Município da Madalena o único a disponibilizar o Ensino Profissional. Quadro - Síntese da rede educativa da Ilha do Pico e sua distribuição por natureza jurídica, no ano lectivo 27/28. Nível de ensino Particular sem fins lucrativos Particular com fins lucrativos Nº % Nº % Nº % Educação Pré-escolar º CEB º e 3º CEB Ensino Secundário Ensino Profissional Total Total 48 Municípios Quadro - Distribuição dos equipamentos educativos na Ilha do Pico, no ano lectivo 27/28. Nº de estabelecimentos Educação Pré-escolar Particular sem fins lucrativos 1º CEB 2º e 3º CEB Ensino Secundário Ensino Profissional Lajes do Pico Particular com fins lucrativos Madalena São Roque do Pico Total

93 Carta Escolar Grupo Central 93 Figura - Distribuição dos equipamentos educativos na Ilha do Pico, no ano lectivo 27/ Educação Pré-escolar Os 17 estabelecimentos de Educação Pré-escolar pertencentes à rede pública distribuem-se de forma heterogénea pelos três Municípios da Ilha do Pico, apresentando o Município de Lajes do Pico

94 94 Carta Escolar Grupo Central o maior número de equipamentos educativos, com um total de oito estabelecimentos, seguindo-se o Município da Madalena, com cinco e, por último o Município de São Roque do Pico, com quatro estabelecimento de Educação Pré-escolar. Os três estabelecimentos de Educação Pré-escolar da rede particular sem fins lucrativos repartem-se, em igual número, pelos três Municípios que integram a Ilha do Pico. Apesar de nos anos lectivos 22/23 e 27/28 o número de crianças inscritas na Educação Pré-escolar na Ilha do Pico ser bastante idêntico (com 385 e 384 crianças, respectivamente), a evolução da população escolar este nível de ensino não se processou de modo regular, oscilando entre as 375 crianças inscritas no ano lectivo 25/26 e as 46 crianças matriculadas, no ano lectivo 23/24 (Figura). Analisando a população pré-escolar no ano lectivo 27/28 verifica-se que o número de crianças com três, quatro e cinco anos de idade é relativamente semelhante, o que poderá indicar uma fidelização das crianças aos estabelecimentos de Educação Pré-escolar em que se inscreveram inicialmente, neles permanecendo até à conclusão deste nível de ensino (Quadro). Número de crianças /23 23/24 24/25 25/26 26/27 27/28 Fonte: Direcção Regional da Educação e Formação. Figura - Evolução do número de crianças na Educação Pré-escolar na Ilha do Pico entre os anos lectivos 22/23 e 27/28. Quadro Síntese da Educação Pré-escolar na Ilha do Pico, no ano lectivo 27/28. Número de crianças Ano lectivo Aumento Diminuição Manutenção 3 anos 4 anos 5 anos Total Total educadores Municípios Quadro - Educação Pré-escolar na Ilha do Pico, no ano lectivo 27/28. Particular sem fins lucrativos Total Nº de estabelecimentos % Nº de crianças % Nº de estabelecimentos % Nº de crianças % Nº de estabelecimentos % Nº de crianças % Lajes do Pico 8 47, ,6 1 33, , ,3 Madalena 5 29, , , , ,49 São Roque do Pico 4 23, , , , ,48 Total

95 Figura - Distribuição dos equipamentos de Educação Pré-escolar na Ilha do Pico, no ano lectivo 27/28. Carta Escolar Grupo Central 95

96 96 Carta Escolar Grupo Central º Ciclo do Ensino Básico A rede educativa do 1º CEB da Ilha do Pico é composta por 21 estabelecimentos de ensino da rede pública (Quadro e Figura). O Município de Lajes do Pico destaca-se por apresentar o maior número de equipamentos educativos, com um total de oito, seguindo-se com um número ligeiramente inferior os Municípios da Madalena e São Roque do Pico, com sete e seis estabelecimentos e ensino, respectivamente. Municípios Quadro - 1º CEB na Ilha do Pico, no ano lectivo 27/28. Nº de estabelecimentos % Nº de alunos % Lajes do Pico 8 38, ,98 Madalena 7 33, ,96 São Roque do Pico 6 28, ,5 Total O número de alunos a frequentar o 1º CEB na Ilha do Pico tem vindo a registar um decréscimo contínuo ao longo do período em estudo, verificando-se entre os anos lectivos 22/23 e 27/28 uma diminuição de -22,2%, passando de 731 a 57 alunos matriculados (Figura). Número de alunos /23 23/24 24/25 25/26 26/27 27/28 Ano lectivo Aumento Diminuição Manutenção Fonte: Direcção Regional da Educação e Formação. Figura Evolução do número de alunos no 1º CEB na Ilha do Pico entre os anos lectivos 22/23 e 27/28. No que diz respeito à população escolar a frequentar o 1º CEB observa-se que os alunos se encontram distribuídos de forma relativamente homogénea pelos quatro anos de escolaridade, totalizando 57 alunos matriculados no ano lectivo 27/28 (Quadro). Quadro Síntese do 1º CEB na Ilha do Pico, no ano lectivo 27/28. Número de alunos 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano Total Total de docentes Entre os anos lectivos 22/23 e 27/28, verifica-se que o número de alunos matriculados nos estabelecimentos de ensino do 1º CEB na Ilha do Pico foi sempre bastante superior ao número de nascimentos registados no período correspondente à frequência (Figura). Nº de nascimentos/ Nº de alunos /23 24/25 26/27 28/29 21/211 Fonte: Direcção Regional da Educação e Formação e INE. Figura Comparação entre o número de alunos nascidos e os inscritos no º1 CEB na Ilha do Pico entre os anos lectivos 22/23 e 27/28. Não obstante e, considerando unicamente os nascimentos observados na Ilha do Pico poderá perspectivar-se um decréscimo bastante significativo da população escolar a frequentar o 1º CEB, passando de um total de 534 alunos matriculados no ano lectivo 28/29 para os 513 alunos previstos no ano lectivo 211/212. Ano lectivo Aumento Diminuição Manutenção Alunos matriculados

97 Figura - Distribuição dos equipamentos do 1º CEB na Ilha do Pico, no ano lectivo 27/28. Carta Escolar Grupo Central 97

98 98 Carta Escolar Grupo Central º e 3º Ciclo do Ensino Básico Na Ilha do Pico os 2º e 3º CEB encontram-se representados por três estabelecimentos de ensino da rede pública, localizados nas Freguesias de Lajes do Pico, Madalena e São Roque do Pico, cuja frequência, no seu conjunto, é de 821 alunos, no ano lectivo 27/28 (Quadro e Figura). Municípios Quadro - 2º e 3º CEB na Ilha do Pico, no ano lectivo 27/28. Nº de estabelecimentos % Nº de alunos % Lajes do Pico 1 33, ,1 Madalena 1 33, ,6 São Roque do Pico 1 33, ,39 Total Como se observou no 1º CEB, a população escolar a frequentar os 2º e 3º CEB na Ilha do Pico tem vindo a observar uma diminuição passando dos 975 alunos matriculados, no ano lectivo 22/23, para os 821 alunos inscritos, no ano lectivo 27/28, o que representa um decréscimo de -15,79% (Figura). Número de alunos /23 23/24 24/25 25/26 26/27 27/28 Ano lectivo Aumento Diminuição Manutenção Fonte: Direcção Regional da Educação e Formação. Figura Evolução do número de alunos no 2º e 3º CEB na Ilha do Pico entre os anos lectivos 22/23 e 27/28. Observando o número de alunos que frequentavam o 4º ano de escolaridade na Ilha do Pico no ano lectivo 26/27 poderia prever-se que, no ano lectivo 27/28, dessem entrada nos 2º e 3º CEB um total de 184 alunos, valor ligeiramente superior aos 18 alunos matriculados no 5º ano de escolaridade no ano lectivo 27/28, o que parece indiciar uma estabilização da população escolar (Quadro). Quadro Síntese do 2º e 3º CEB na Ilha do Pico, no ano lectivo 27/28. Total docentes 24 5º ano 18 6º ano 172 Ensino Regular 7º ano 159 8º ano 154 9º ano 156 Sub-total 821 PERE 13 Outras Modalidades de PROFIJ 79 Ensino TOC 4 UNECA 19 Sub-total 115 Total alunos 936 Comparando o número de nascimentos no período correspondente à frequência nos 2º e 3º CEB com o total de alunos matriculados neste ano lectivo na Ilha do Pico entre os anos lectivos 26/27 e 27/28 verifica-se que a população escolar é sempre superior ao número de nascimentos registados, como se observou no 1º CEB (Figura). Tendo em linha de conta os nascimentos observados na Ilha do Pico poderá esperar-se uma diminuição bastante significativa do número de alunos matriculados no 2º e 3º, passando dos 728 aos 623 alunos entre os anos lectivos 28/29 e 215/216, o que caso se verifique corresponde a uma redução de -14,4% (Figura). Apesar de o ensino ser obrigatório até ao 9º ano de escolaridade, o número de alunos matriculados nos 2º e 3º CEB tem vindo a diminuir, o que parece dever-se à descida da taxa de natalidade, tal como se verificou no caso do 1º CEB.

99 Figura - Distribuição dos equipamentos do 2º e 3º CEB na Ilha do Pico, no ano lectivo 27/28. Carta Escolar Grupo Central 99

100 1 Carta Escolar Grupo Central Nº de nascimentos/ Nº de alunos /27 28/29 21/ / /215 Fonte: Direcção Regional da Educação e Formação e INE. Figura Comparação entre o número de alunos nascidos e os inscritos nos 2º e 3º CEB na Ilha do Pico nos anos lectivos 26/27 e 27/ Ensino Secundário Ano lectivo Aumento Diminuição Manutenção Alunos matriculados Apesar do aumento observado no último ano lectivo em estudo, na globalidade do período em análise verificou-se um decréscimo do número de alunos a frequentar o Ensino Secundário na Ilha do Pico, passando de 426 a 356 alunos matriculados entre os anos lectivos 22/23 e 27/28, o que representa menos 7 alunos e uma variação de -16,43% (Figura). A análise do número de alunos matriculados no Ensino Secundário no ano lectivo de 27/28 reflecte claramente a frequência não obrigatória do Ensino Secundário, o que contribui para que um grande número de alunos não continue a estudar após a conclusão do 9º ano de escolaridade. Observando o número de alunos que frequentavam o 9º ano de escolaridade na Ilha do Pico no ano lectivo 26/27 poderia prever-se que, no ano lectivo 27/28, dessem entrada no Ensino Secundário um total de cerca de 155 alunos, número inferior aos 12 alunos matriculados no 1º ano de escolaridade no ano lectivo 27/28 (Quadro). Tal como se observa nos 2º e 3º CEB, a Ilha do Pico apresenta três estabelecimentos de Ensino Secundário, uma vez que estes dois níveis de ensino funcionavam, no ano lectivo 27/28, no mesmo equipamento educativo (Quadro). Municípios Quadro - Ensino Secundário e Ensino Profissional na Ilha do Pico, no ano lectivo 27/28. Nº de estabelecimentos Ensino Secundário % Nº de alunos Lajes do Pico 1 33, ,8 % Nº de estabelecimentos % Nº de alunos Madalena 1 33, , São Roque do Pico 1 33, ,36 Ensino Profissional Particular sem fins lucrativos Total %

101 Carta Escolar Grupo Central 11 Número de alunos /23 23/24 24/25 25/26 26/27 27/28 Ano lectivo Aumento Diminuição Manutenção Fonte: Direcção Regional da Educação e Formação. Figura Evolução do número de alunos no Ensino Secundário na Ilha do Pico entre os anos lectivos 22/23 e 27/28. Quadro Síntese do Ensino Secundário, no ano lectivo 27/28. Total docentes 24 1º ano 12 Ensino Regular 11º ano 14 12º ano 132 Sub-total 356 Outras Modalidades de Ensino PROFIJ 3 Total alunos Ensino Profissional O Ensino Profissional encontra-se assegurado por um estabelecimento de ensino da rede particular com fins lucrativos a Escola Profissional do Pico, que integra a rede educativa do Município da Madalena (vide Quadro e vide Figura).

102 12 Carta Escolar Grupo Central Figura - Distribuição dos equipamentos do Ensino Secundário e Ensino Profissional na Ilha do Pico, no ano lectivo 27/28. Quadro - Rede educativa da Ilha do Pico, no ano lectivo 27/28.

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