PROCTER & GAMBLE SA. PROCESSO SMA nº66077/2006 TCRA nº32996/2009 NOVEMBRO DE 2009

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1 LAUDO TÉCNICO DE CONSTATAÇÃO PROCTER & GAMBLE SA PROCESSO SMA nº66077/2006 TCRA nº32996/2009 NOVEMBRO DE

2 RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO LAUDO Razão social : PRÓ-AMBIENTE ASSESSORIA AMBIENTAL LTDA CNPJ: / Inscrição Municipal: CRBio: Cadastro no IBAMA Nº Consultoria Ambiental classe 6 Endereço: Rua Otávio Machado, 120, Taquaral Campinas SP CEP: Fone/Fax: (19) proambiente@terra.com.br Responsável técnico pelo projeto: Bióloga Maria de Fátima Tonon CRBio 35901/01-D Especialista em Gestão e Manejo Ambiental em Sistemas Florestais DADOS DO CLIENTE Nome: PROCTER & GAMBLE DO BRASIL SA. CNPJ: /

3 Endereço: Rua Francisco Pereira Dutra, 2.405, Bairro Estiva, Louveira, SP. Fone: (19) LOCAL DE IMPLANTAÇÃO DO PROJETO Local: Loteamento Residencial Colinas do Atibaia Estrada Municipal Souzas/Pedreira, Km 07, Distrito de Souza, Campinas SP. Responsável pela implantação: PROCTER & GAMBLE DO BRASIL SA CNPJ: / Endereço: Rua Francisco Pereira Dutra, 2.405, Bairro Estiva, Louveira, SP. Nome do Responsável: Márcia Rodrigues Segurança e Meio Ambiente Fone: (19)

4 LAUDO TÉCNICO DE CONSTATAÇÃO 1 - OBJETIVO Apresentar a CETESB Companhia Ambiental do Estado de São Paulo o presente relatório, com o objetivo de demonstrar que a PROCTER & GAMBLE DO BRASIL S.A. cumpriu o TCRA (Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental) nº 32996/09, referente à implantação de PROJETO DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL em área de 3,2ha, constante do Processo SMA nº / LEVANTAMENTOS DA ÁREA DE EXECUÇÃO DO PLANTIO 2.1 Localizações das áreas Foram necessárias três áreas para compor a área total, de 3,2 ha, destinadas ao plantio, estando às mesmas localizadas dentro do Residencial Colinas do Atibaia, que fica situado na Estrada Municipal Souzas/Pedreira, Km 07, Distrito de Souzas, Campinas SP. Como relatado no projeto de revegetação, as três áreas foram escolhidas de modo estratégico para a reconstituir a mata ciliar do Rio Atibaia e propiciar também a formação de um corredor de vegetação por onde a fauna local poderá circular entre a mata ciliar do Rio Atibaia e a mata Ribeirão Cachoeira, além de ajudar a proteger todas as estruturas de drenagem presentes nesses locais. 2.2 Coordenadas geográficas Coordenadas Geográficas em sistema Datum SAD- 69 em UTM Coordenadas Geográficas : local X Y Àrea 1 Coordenadas da Área Àrea 2 Coordenadas da Área

5 Área 3 Coordenadas da Área ÁREA 03 ÁREA 01 ÁREA 02 IMAGEM 01: vista geral da área do Residencial Colinas do Atibaia, contemplando as três áreas de plantio. Detalhe para as áreas delimitadas em verde, onde foram plantadas as mudas nativas. 01 FOTO 01: vista geral da área 1 depois do plantio. 5

6 02 FOTO 02: vista geral da área 2 depois do plantio. 03 FOTO 03: vista geral da área 3 depois do plantio. 6

7 3 IMPLANTAÇÕES DO PLANTIO 3.1 Épocas da execução O planejamento e execução de plantio ocorreram entre os meses de setembro e outubro de Nesse período foram realizados os trabalhos de aquisição das mudas, locação das covas, aberturas das covas, adubação, plantio das mudas e irrigação Composição O projeto de recuperação implantado, obedecendo à legislação, contempla um número de 81 espécies diferentes por hectare, para que se possa encontrar mudas de qualidade em diversos viveiros para a sua implantação. No final do 2º ano da implantação do projeto, deverá estar presentes no local, um mínimo de 80 espécies. O número de espécies a serem plantadas e as proporções de cada grupo ecológico obedeceram ao discriminado na Resolução SMA 08 de 07 de março de Seguindo a orientação da Resolução 08/07, no seu Art. 6º: Artigo 6º 1º - em relação ao número de espécies a ser utilizado nas situações de plantio: a. devem ser utilizadas, no mínimo, 20% de espécies zoocóricas nativas da vegetação regional; b. devem ser utilizadas, no mínimo, 5% de espécies nativas da vegetação regional, enquadradas em alguma das categorias de ameaça (vulnerável, em perigo, criticamente em perigo ou presumivelmente extinta); c. nos plantios em área total, as espécies escolhidas deverão contemplar os dois grupos ecológicos: pioneiras (pioneiras e secundárias iniciais) e não pioneiras (secundárias tardias e climácicas), considerando-se o limite mínimo de 40% para qualquer dos grupos, exceto para a savana florestada (cerradão). 7

8 2º - em relação ao número de indivíduos a ser utilizado nas situações de plantio: a. O total dos indivíduos pertencentes a um mesmo grupo ecológico (pioneiro e não pioneiro) não pode exceder 60% do total dos indivíduos do plantio; b. nenhuma espécie pioneira pode ultrapassar o limite máximo de 20% de indivíduos do total do plantio; c. nenhuma espécie não pioneira pode ultrapassar o limite máximo de 10% de indivíduos do total do plantio; d. dez por cento (10%) das espécies implantadas, no máximo, podem ter menos de doze (12) indivíduos por projeto Recomendação de espécies arbóreas e arbustivas Levando-se em consideração a utilização futura e o entorno do local, seguindo a orientação da resolução, são indicadas espécies para plantio: Levando-se em consideração a utilização futura e o entorno do local, seguindo a orientação da resolução, são indicadas espécies para plantio: que contemplem um enriquecimento da vegetação local (indicadas 81 espécies, distribuídas em 34 famílias diferentes); que sirvam de atrativo para a fauna, com o objetivo de dispersão de propágulos; que permitam a permeabilidade, servindo ao deslocamento da fauna da região; que sejam ornamentais, possibilitando a melhoria da qualidade ambiental do local; que sejam passíveis de serem encontradas nos viveiros da região Descrição e quantificação do processo Proporção de mudas para plantio: P = 40%; SI = 20%; ST = 20%; C = 20% Área total a ser recuperada : ,00 m² Nº de árvores nativas a serem plantadas: 5334 MUDAS Espaçamento: 3m x 2m Tipo de mudas a serem plantadas no projeto área de Número total m² de mudas Mudas de plantas nativas pioneiras e secundárias iniciais 3201 Mudas de plantas nativas secundárias tardias e climácicas

9 Total de mudas a serem plantadas Relação das espécies plantadas Das espécies originais relatadas no projeto de revegetação, algumas não foram encontradas nos viveiros da região sendo assim trocadas por outras espécies nativas equivalentes ou optou-se em distribuir o número de indivíduos relatados entre as outras espécies presentes na listagem. Segue abaixo a listagem de espécies utilizadas, portanto, neste plantio, de acordo com a proporção de espécies e estágio sucessional para plantio estipulados por área na descrição e quantificação do processo. BIOMAS / ECOSSISTEMAS: FES Floresta Estacional Semidecidual; MC - Mata Ciliar; REGIÕES ECOLÓGICAS: CE Centro CLASSE SUCESSIONAL: P pioneira; SI secundária inicial; ST secundária tardia; C Clímax CLASSE NOME POPULAR NOME CIENTÍFICO FAMÍLIA BOTÂNICA Nº mudas FOD MC FES CE INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS PIONEIRAS (Pioneiras e Secundárias iniciais) 1 Aldrago Pterocarpus violaceus FABOIDEAE 70 x 2 Açoita cavalo Luehea grandiflora MALVACEAE 65 x x Arborização Urbana 3 Araribá Centrolobium tomentosum FABOIDEAE 59 x x 4 Araçá Psidium myrtoides MYRTACEAE 90 x x Atrativa fauna Consumo humano 5 Angico branco Anadenanthera colubrina MIMOSACEAE 80 x Atrativa fauna 9

10 6 Araticum cagão Anona cacans ANNONACEAE 35 x Frutífera 7 Aroeira-mansa Schinus terebinthifolius ANACARDIACEAE 50 x x Consumo humano 8 Aroeira brava Lithraea molleoides ANACARDIACEAE 55 x x Atrativa fauna Medicinal 9 Capitãozinho Terminalia argenta COMBRETACEAE 59 x 10 Canafistula Peltophorum dubium CAESALPINOIDEAE 70 x 11 Cambará Gochnatia polymorpha ASTERACEAE 77 x 12 Capixingui Senna multijuga CAESALPINOIDEAE 70 x x Melifera 13 Capororoca Rapanea ferruginea MYRCINACEAE 75 x x Atrativa fauna Melifera 14 Chuva de ouro Cassia ferruginea CAESALPINOIDEAE 36 x x Fortemente ornamental 15 Coração de negro Poecilanthe parviflora FABOIDEAE 70 x x 16 Café de bugre Cordia ecalyculata BORAGINACEAE 37 x x Atrativa de fauna 17 Canudo de pito Cassia bicapsularis EUPHORBIACEAE 45 x x 18 Dedaleiro Lafoencia pacari LYTHRACEAE 76 x 19 Embaúba Cecropia sp CECROPIACEAE 65 x x Atrativa de fauna 20 Embira de sapo Lonchocarpus muehlbergianus FABOIDEAE 100 x x 21 Embiruçu Pseudobombax grandiflo BOMBACACEAE 20 x x 22 Guaçatonga Casearia sylvestris FLACOURTIACEAE 13 x x Atrativa fauna 10

11 23 Goiaba Psidium guajava MYRTACEAE 110 x Consumo humano Atrativa de fauna 24 Guapuruvu Schizolobium parahyba CAESALPINOIDEAE 110 x x 25 Ingá branco Inga laurina MIMOSACEAE 20 x x Atrativa de fauna 26 Ipê amarelo Tabebuia crysothricha BIGNONIACEAE 80 x x 27 Louro pardo Cordia trichotoma BORAGINACEAE 90 x x Atrativa de avifauna 28 Maricá Mimosa sepiaria MIMOSACEAE 140 x x 29 Monjoleiro Acacia polyphilla MIMOSACEAE 120 x 30 Mulungu Erythrina speciosa FABOIDEAE 130 x x Atrativa de avifauna 31 Mutamba Guazuma ulmifolia STERCULIACEAE 85 x x Frutos atraem fauna (macacos) 32 Mamica de porca Zanthoxyllum riedelianum RUTACEAE 109 x Risco extinção 33 Maria mole Dendropanax cuneatum ARALIACEAE 59 x x Atrativa de fauna e avifauna 34 Paineira Ceiba (Chorisia) speciosa BOMBACACEAE 120 x x 35 Pau jangada Apeiba tibourbou TILIACEAE 59 x 36 Pau-viola Cytharexyllum myrianthum VERBENACEAE 130 x Frutos atraem tucanos 37 Pata de vaca Bauhinia forficata CAESALPINOIDEAE 72 x 38 Pau de formiga Triplaris brasiliensis POLYGONACEAE 90 x 39 Peito de pomba Tapirira guianensis ANACARDIACEAE 59 x x Atrativa de fauna Frutos atraem avifauna 11

12 40 Sangra d água Cróton urucurana EUPHORBIACEAE 100 x x melífera 41 Suinã Erithrina cristagalli FABOIDEAE 100 x Atrativa beija-flores 42 Tamanqueiro Aegiphila klotshiana VERBENACEAE 90 x x Atrativa de fauna Frutos atraem avifauna 43 Tarumã Vitex montevidensis VERBENACEAE 76 x x Atrativa de fauna Frutos atraem avifauna NÃO PIONEIRAS (Secundárias tardias e Climácicas) 44 Angico preto Anadenanthera macrocarpa MIMOSACEAE 56 x 45 Agulheiro Seguieira langsdorffii PHYTOLACCACEAE 40 x x Arborização rural 46 Babosa-branca Cordia superba BORAGINACEAE 40 x 47 Bacupari Rheedia gardneriana CLUSIACEAE 20 x Frutos atrativos de fauna 48 Cambuí Myrciaria tenella MYRTACEAE 51 x Consumo humano Atrativa de fauna 49 Cabreúva Myroxilon peruiferum FABOIDEAE 51 x 50 Canelinha Nectranda megapotamica LAURACEAE 40 x Sombra 51 Canjerana Cabralea canjerana MELIACEAE 40 x Risco de extinção 52 Caroba Jacaranda cuspidifolia BIGNONIACEAE 54 x x 53 Chal chal Allophylus edulis SAPINDACEAE 50 x x Atrativa fauna 54 Cedro rosa Cedrela fissilis MELIACEAE Copaíba Copaifera langsdorfii CAESALPINOIDEAE 55 x x Fornece óleo de copaíba 12

13 56 Espinheira santa Maytenus ilicifolia CELASTRACEAE 60 x Atrativa fauna Medicinal 57 Gabiroba Campomanesia xanthocarpa MYRTACEAE 70 x x Frutífera 58 Grumixama Eugenia brasiliensis MYRTACEAE 81 x Atrativa de fauna Consumo humano 59 Guaxupita 60 Guarantã Esembeckia grandiflora Esenbeckia leiocarpa RUTACEAE 61 x x RUTACEAE 51 x 61 Guanandi Calophyllum brasiliensis CLUSIACEAE 70 x x Risco de extinção 62 Guatambu vermelho Aspidosperma parvifolium APOCYNACEAE 46 x 63 Ingá Inga uruguensis FABOIDEAE 61 x x Atrativa de fauna Consumo humano 64 Ingá feijão Inga marginata MIMOSACEAE 50 x x Atrativa fauna 65 Ipê-roxo Tabebuia heptaphylla BIGNONIACEAE 70 x x Fortemente ornamental 66 Jenipapo Genipa americana RUBIACEAE 50 x x Consumo humano Atrativa de fauna e avifauna 67 Jaboticaba Myrciaria cauliflora MYRTACEAE 61 x Atrativa de fauna Consumo humano 68 Jequitibá rosa Cariniana legalis LECYTHIDACEAE 62 x Atrativa de fauna 69 Jequitibá branco Cariniana estrellensis LECYTHIDACEAE 62 x Atrativa de fauna 70 Jatobá Hymeneaea courbaril CAESALPINOIDEAE 40 x x Atrativa de fauna Frutos comestíveis 71 Orelha de negro Enterolobium contortisiliquum MIMOSACEAE 61 x x 72 Olho de cabra Ormosia arborea FABOIDEAE 70 x 13

14 73 Pessegueiro do mato Prunus sellowii MYRTACEAE 46 x Consumo humano Atrativa de fauna 74 Pitanga Eugenia uniflora MYRTACEAE 60 x Frutos comestíveis Atrativa de fauna 75 Pinha do bréjo Talauna ovata MAGNOLIACEAE 45 x x 76 Uvaia Eugenia pyriformis MYRTACEAE 30 x Frutos comestíveis Atrativa de fauna 77 Palmito jussara Euterpe edulis PALMAE 74 x x Flores melíferas Risco de extinção Frutos atraem avifauna psitacídeos 78 Pau-marfim Balfourodendron riedelianum RUTACEAE 70 x x 79 Peroba poca Aspidosperma cylindrocarpon APOCYNACEAE 60 x x 80 Sete capotes Campomanesia guazumifolia MYRTACEAE 55 x x Atrativa fauna 81 Timbó Lonchocarpus subglaucescens FABOIDEAE 65 x x Total de mudas plantadas = PREPARO DA ÁREA DE PLANTIO Roçamento inicial Para o preparo da área de plantio foi realizada a roçada da área a ser plantada, com manejo da braquiária e outras gramíneas invasoras, onde foi necessário. A maior parte das áreas, apresentavam-se com esse tipo de vegetação. As áreas que se situam parte em APP (Área 1 por estar situada na margem direita do Rio Atibaia e por possuir um afluente do Rio Atibaia, e Área 2 por também possuir um afluente do Rio Atibaia) mudas de espécies nativas tolerantes à sobra foram introduzidas no sub-bosque das respectivas matas presentes nessas áreas, sendo assim feito um plantio de enriquecimento dessas matas. 14

15 04 05 FOTOS 04 e 05: equipe fazendo a primeira roçada em áreas abertas para o plantio. 06 FOTOS 06 e 07: detalhe das mudas introduzidas no sub-bosque da mata ciliar do Rio Atibaia na Área 1. O Rio está ao fundo e a direita das fotos FOTOS 08 e 09: detalhe dos tutores das mudas no sub-bosque da área 2.

16 3.4.2 Controle de formigas O controle de formigas cortadeiras tem inicio quando as condições de campo determinam o risco à sobrevivência das mudas. Foi utilizada isca formicida granulada, sendo distribuída de forma sistemática nas áreas de plantio, e também de forma direta, a um palmo de distância dos olheiros visualizados, ao lado dos carreadores visualizados e nas áreas vizinhas onde for detectada a presença de formigas cortadeiras. Os repasses no controle de formigas cortadeiras foram realizados de forma direta, nos olheiros e carreadores visualizados. Foi utilizada isca formicida da marca comercial Attamex-S (Sulfluramida), a granel e/ou mipis, conforme a necessidade. 3.5 AQUISIÇÕES DAS MUDAS Qualidade das mudas é um dos principais fatores para garantir o sucesso do plantio. A qualidade morfo-fisiológica da muda pode garantir a sua sobrevivência e crescimento inicial ou, por outro lado, pode ser responsável pela alta mortalidade e elevar o custo de implantação, além de comprometer o crescimento florestal. Devido principalmente à inconstância de floradas viáveis e porque as sementes, em sua maioria, não podem ser conservadas por longo tempo, por perderem seu poder germinativo em poucos meses, há uma inconstância no número de plantas por espécie encontradas nos viveiros de produção de mudas nativas. Dessa forma, as mudas foram adquiridas em viveiros credenciados junto a Secretaria de Meio Ambiente de São Paulo. 16

17 10 FOTO 10: detalhe das mudas em área de espera sombreada, para o plantio PROCESSOS DE PLANTIO Alinhamento O arranjo consistiu em plantar as pioneiras (P) e secundárias iniciais (SI) em sulcos alternados com as secundárias tardias (ST) e climácicas (C), conforme projeto, procurando manter o espaçamento mínimo de 6m² por muda Espaçamento O espaçamento recomendado visa uma densidade condizente com as perdas que ocorrem no campo. A recomendação é de um espaçamento de 3 m x 2 m, com uma densidade de 1667 mudas por hectare, o que deverá permitir uma recomposição rápida da mata nas áreas verdes e na maior parte da APP. Foram plantadas mudas de plantas nativas da região correspondendo a 3,2 ha. 17

18 11 12 FOTO 11 e 12: detalhe do processo de balizamento sendo feito Marcação das covas As covas foram marcadas com uma estaca de bambu com 1 m de altura, para servir de tutor das mudas e para facilitar a sua localização quando do processo de manutenção ou replantio. 13 FOTO 13: detalhe da área de plantio já tutorada Abertura das covas As covas foram abertas com trado manual até a profundidade de 30 a 50 cm, com um diâmetro de 20 a 30 cm. 18

19 As covas foram abertas no dia do plantio, para não ressecar o solo e não se encherem de água em caso de chuva FOTOS 14 a 16: detalhe do processo de coveamento Coroamento O coroamento foi realizado com cerca de 50 com ao redor das covas. 18 FOTOS 17 e 18: detalhe das covas abertas e coroadas (FOTO 17) e detalhe do coroamento sendo feito (FOTO 18)

20 3.6.6 Substrato e aplicação de substrato para plantio na cova A correção de fertilidade do solo foi feita nas covas abertas para o plantio das mudas e essa correção se deu através da aplicação do substrato na cova. O substrato empregado no preenchimento das covas foi composto por adubo organomineral N-P-K micro-elementos, na quantidade de 300 g por cova e solo original da cova FOTOS 15 e 16: detalhe da aplicação de adubo nas covas Irrigação com Biogel A irrigação tem o objetivo de garantir o pegamento das mudas quando o plantio é realizado fora da estação das chuvas, para superar eventuais veranicos durante a estação das águas, em regiões muito secas ou em áreas muito degradadas. A irrigação é feita para repor a umidade do solo fornecendo a planta condições favoráveis ao seu desenvolvimento e sobrevivência em situações que o solo apresente déficit hídrico, por isso foi misturado o Biogel, um polímero biodegradável de alta absorção de água que retém a umidade no solo por meses, 20

21 diminuindo o risco de uma mortalidade excessiva por longos períodos de estiagem. 17 FOTOS 17 e 18: detalhe da cova com o substrato já misturado com o Biogel (FOTO 17) e detalhe de muda com o Biogel presente em sua coroa (FOTO 18) Plantio A muda foi plantada em uma profundidade tal para que o colo fique no mesmo nível do solo ou um pouco abaixo, conforme o esquema abaixo. FIGURA 2 esquema de plantio das mudas. 19 FOTO 19: detalhe da muda após o processo de plantio seguindo o esquema da FIGURA 1. 21

22 6 CONCLUSÃO Considero cumprido pela PROCTER & GAMBLE DO BRASIL SA, o TCRA 32996/09 de plantio de 5334 mudas nativas. Entretanto, a manutenção do plantio por 24 meses deverá ser realizada para cumprimento total do termo. Campinas, 19 de NOVEMBRO de 2009 RESPONSÁVEL TÉCNICO MARIA DE FÁTIMA TONON Bióloga CRBio /01-D PRÓ-AMBIENTE ASSESSORIA AMBIENTAL ART CRBio 2009/

23 LAUDO FOTOGRÁFICO FOTO 20 e 21: detalhe de muda devidamente plantada, sendo tutorada na Área 1. FOTO 22: muda de mulungu (Erythrina speciosa), Área 1. FOTO 23: muda de pau viola (Cytharexyllum myrianthum), Área 1. 23

24 FOTO 24: detalhe do plantio no sub bosque da mata ciliar da Área 1. FOTO 25: detalhe de muda plantada no sub bosque da mata ciliar da Área 1. Note que o rio está ao fundo da imagem, em marrom. FOTO 26: fileira de mudas na Área 1. FOTO 27: vista geral do plantio na Área Rua Otávio Machado, 120, Taquaral, Campinas - SP CEP Telefone: (19) proambiente@terra.com.br

25 FOTO 28: muda de quaresmeira (Tibouchina granulosa), Área 2. FOTO 29: detalhe do plantio no sub bosque de mata em APP da Área 2. FOTO 30: muda de dedaleiro (Lafoencia pacari), Área 2. FOTO 31: vista geral do plantio na Área 2. 25

26 FOTO 32: muda de goiaba (Psidium guajava), Área 3. FOTO 33: fileiras do plantio na Área 3. FOTO 34: muda de açoita cavalo (Luehea grandiflora), Área 3. FOTO 35: muda de cedro (Cedrela fissilis), Área Rua Otávio Machado, 120, Taquaral, Campinas - SP CEP Telefone: (19) proambiente@terra.com.br

27 FOTO 37: muda de ipê roxo (Tabebuia heptaphylla), Área 3. FOTO 38: vista geral do plantio na Área 3. FOTO 39: muda de capixingui (Senna multijuga), Área 3. FOTO 40: vista geral da área do plantio Área Rua Otávio Machado, 120, Taquaral, Campinas - SP CEP Telefone: (19) proambiente@terra.com.br

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