CURSO ON-LINE DIREITO COMERCIAL RECEITA FEDERAL PROFESSOR: YURI MACHADO

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1 Olá amigos! Chegamos à quinta e última aula do nosso curso de direito comercial para a receita federal. Seguindo o esquema até aqui adotado, nesta aula trataremos dos temas incluídos no item 7: Nota promissória. Cheque. Duplicata. Com o intuito de auxiliar no estudo das espécies de títulos em comento, optei por fazer uma introdução relativa aos títulos de crédito em geral, onde serão tratados temas importantes para a compreensão da matéria, tais como, por exemplo, endosso e aval. Ótimos estudos a todos! AULA 5 (7) NOTA PROMISSÓRIA. CHEQUE. DUPLICATA TÍTULOS DE CRÉDITO CONCEITO Visto sob o seu aspecto econômico, o crédito é entendido como a troca de um bem presente por outro futuro. O crédito sempre foi importante para desenvolvimento da atividade empresarial em particular e para a circulação de bens e riquezas em geral. Daí a importância da criação de um instituto jurídico capaz de garantir os direitos do credor na eventualidade do não pagamento por parte do devedor. O Código Civil seguiu um modelo conceitual que já era largamente aceito pela doutrina. Nesse sentido, o art. 887 estabelece que título de crédito é um documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido. Completa o artigo dizendo que ele só produz efeito quando preencha os requisitos da lei. Sobre a obediência aos requisitos legais, o art. 888 menciona que a omissão de qualquer requisito legal, que tire ao escrito a sua validade como título de crédito, não implica a invalidade do negócio jurídico que lhe deu origem. Observem, contudo, que o que se mantém é o negócio de origem e não o título. 1

2 CARACTERÍSTICAS No conceito acima descrito encontramos as características próprias dos títulos de crédito: trata-se de um documento que expressa direito literal e autônomo. São, portanto, características dos títulos de crédito: a) Cartularidade: essa é a expressão utilizada pela doutrina e pela jurisprudência para assinalar que o título de crédito deve ser expresso através de um documento (de uma cártula). Essa característica vem sendo bastante discutida por alguns autores, em função da utilização cada vez maior de sistemas de informática em que o título é virtual. É o caso, por exemplo, da duplicata virtual. b) Literalidade: isso significa que o título vale pelo que nele consta, nada mais, nada menos. Só vale o que está escrito no título. c) Autonomia: as obrigações decorrentes de um título de crédito são independentes. Como é da essência do título a circulação, a autonomia significa que o adquirente de um título de crédito é titular autônomo do direito ali mencionado, sem que exista qualquer conexão com os adquirentes anteriores. Uma decorrência da autonomia (e que alguns autores tratam como uma quarta característica) é a abstração, ou seja, quando o título passa a circular ele se desvincula do negócio jurídico que ensejou sua criação. 1. [TJ/ES Juiz de Direito 2003] Dentre os requisitos essenciais à existência do título de crédito, qual deles significa a materialização ou incorporação do direito de crédito no documento? a) literalidade; b) autonomia; c) adstrição; d) portabilidade; 2

3 e) cartularidade. Comentário: Essa pode ser considerada uma questão fácil. Fácil para quem conhece as características dos títulos de crédito. Como vimos acima, o próprio conceito de título de crédito estabelece que ele é um documento. É necessário que exista algo demonstrando materialmente a existência do crédito. O problema é que não se fala em documentalidade, que bem poderia expressar essa representação material. O que resta, então, é tão-somente saber que a doutrina consagrou essa materialização documental dos títulos de crédito com o que chamou de cartularidade. Essa é uma questão que exige o conhecimento da teoria geral dos títulos de crédito e é recorrente em concursos. A resposta correta é letra e. Para auxiliar na memorização das características dos títulos de crédito, na linha do propus para vocês na nossa primeira aula, pensem no nome CARLA. As três características dos títulos de crédito estão contidas nele: CARtularidade, Literalidade e Autonomia. Pode parecer muito singelo, mas exatamente por ser simples, em geral, funciona. 2. [TJ/DF Juiz de Direito 2003] Assinale a alternativa correta. Quanto aos títulos de crédito, pode-se afirmar que: a) a cambial emitida ou aceita com omissões ou em branco, pode ser completada pelo credor de boa-fé, a qualquer tempo, mesmo após ser proposta a execução; b) em todos os títulos de crédito, exceto no cheque, o aceite é declaração prestada pelo terceiro garantidor, assumindo a posição de devedor principal; c) na falta de identificação do beneficiário da nota promissória, deve-se entender ter sido emitida ao portador; 3

4 d) colocado em circulação o título de crédito, desvincula-se do ato ou negócio jurídico que deu ensejo à sua criação, não podendo ser invocado perante o endossatário de boa-fé. Comentário: Focando no que nos interessa (características dos títulos de crédito), identificamos na última alternativa a descrição da abstração, um desdobramento da autonomia, ou seja, quando o título passa a circular ele se desvincula do negócio jurídico que ensejou sua criação. Fiz questão de incluir mais essa questão sobre o tema para destacar a sua importância. A alternativa correta é letra d. CLASSIFICAÇÃO Diversas são as classificações relativas aos títulos de crédito. Quanto ao modo de circulação os títulos são ao portador ou nominativos. Ao portador são títulos em que não consta o nome do beneficiário. Nesse caso, quem pode exigir o cumprimento é o possuidor do título. Nominativos são aqueles em que se indica o nome do credor. A propósito dos títulos nominativos, eles dividem-se em títulos à ordem e não à ordem. A cláusula à ordem é encontrada nos títulos passíveis de serem transferidos por endosso. A cláusula não à ordem impede o beneficiário de transferir o título por endosso, limitando a sua circulação. O que se admite, nessas situações, é a transferência do título por cessão, que requer um termo de transferência assinado pelo cedente e pelo cessionário. Em tal hipótese o cedente se obriga apenas com o cessionário, não em relação aos posteriores possuidores do título. Quanto à sua emissão os títulos podem ser abstratos ou causais. Abstratos são os títulos que se desvinculam completamente da causa que lhes deu origem. Essa é a regra entre os títulos de crédito. Causais, também conhecidos como título impróprios ou imperfeitos, são aqueles que se vinculam a sua causa de origem. É o caso da duplicata, que somente pode ser emitida diante de uma compra e venda de mercadorias ou da prestação de um serviço. 4

5 Quanto à natureza do crédito de que se revestem os títulos podem ser próprios ou impróprios. Próprios são os títulos que traduzem uma verdadeira operação de crédito, entendida esta como a que uma pessoa empresta a outra uma determinada quantia para pagamento futuro. Impróprios são os títulos que não representam uma operação de crédito, como é o caso do cheque, que é uma ordem de pagamento à vista. Uma breve observação: a doutrina faz menção aos chamados títulos cambiariformes, ou seja, títulos que mesmo não sendo cambiários (títulos de crédito), sofrem a incidência das regras do Direito Cambiário. São títulos cambiariformes, conforme a classificação acima, os títulos causais e os títulos impróprios. ENDOSSO Endosso é o instituto através do qual o proprietário de um título de crédito transfere a sua propriedade mediante a aposição de sua assinatura na cártula (documento). É a declaração cambial lançada pelo proprietário de um título a fim de transferi-lo a terceiro. Atenção! O endosso não se confunde com a cessão de crédito. O primeiro é uma declaração unilateral de vontade e o segundo é um contrato. O primeiro é regrado pelo Direito Comercial e o segundo pelo Direito Civil. O endosso gera uma aquisição autônoma do título, a cessão gera uma aquisição vinculada a uma causa e, como tal, implica na transferência também da relação jurídica causal. O endosso deve ser lançado pelo endossante no verso ou no anverso do próprio título. Pode o endossante designar o endossatário, e para validade do endosso, dado no verso do título, é suficiente a simples assinatura do endossante. A transferência por endosso completa-se com a tradição do título. O endosso cancelado, total ou parcialmente, considera-se não escrito. Endosso em branco é aquele feito apenas pela aposição da assinatura do endossante, sem a identificação do destinatário. Endosso em preto é o que consta a indicação do beneficiário. 5

6 Considera-se legítimo possuidor o portador de título à ordem com série regular e ininterrupta de endossos, ainda que o último seja em branco. Aquele que paga o título está obrigado a verificar a regularidade da série de endossos, mas não a autenticidade das assinaturas. Considera-se não escrita qualquer condição a que o subordine o endossante. Atenção! É nulo o endosso parcial. O endossatário de endosso em branco pode mudá-lo para endosso em preto, completando-o com o seu nome ou de terceiros, pode também endossá-lo novamente, em branco ou em preto, ou, ainda, pode transferi-lo sem novo endosso. 3. [Outorga de Delegação de Notas e de Protestos SP 2004] Quando o endossante designa o endossatário, o Código Civil define tal endosso como: a) direto; b) em preto; c) nominativo; d) parcial. Comentário: Eis mais uma questão das consideradas fáceis. Quando o endossante designa o endossatário estamos diante de um endosso em preto. As expressões direto e nominativo apenas confundem, não guardando qualquer relação com a identificação de uma forma específica de endosso. Quanto ao endosso parcial, é sempre bom lembrar, ele é considerado nulo (art. 912, único, do Código Civil). A resposta correta é letra b. Ressalvada cláusula expressa em contrário, constante do endosso, não responde o endossante pelo cumprimento da prestação constante do título. Assumindo responsabilidade pelo pagamento, o endossante se torna devedor solidário. Pagando o título, tem o endossante o direito de 6

7 propor ação de regresso contra os coobrigados anteriores, quer dizer, ele pode cobrar o que pagou dos endossantes anteriores. O devedor, além das exceções fundadas nas relações pessoais que tiver com o portador, só poderá opor a este as exceções relativas à forma do título e ao seu conteúdo literal, à falsidade da própria assinatura, a defeito de capacidade ou de representação no momento da subscrição, e à falta de requisito necessário ao exercício da ação. Observem que a lei restringe a matéria de defesa do devedor. Quando falo em exceções, seguindo o texto do art. 915 do Código Civil, falo em matéria de defesa, quer dizer, aquilo que o devedor pode alegar para o eventual não pagamento do débito. Aqui bem se evidencia a autonomia dos títulos de crédito. As exceções (matérias de defesa), fundadas em relação ao devedor com os portadores precedentes, somente poderão ser por ele opostas ao portador, se este, ao adquirir o título, tiver agido de má-fé. Além do endosso em branco e em preto, a doutrina reconhece o chamado endosso-mandato, que transfere ao mandatário ou procurador o exercício e a conservação desse direito. É o que consta no art. 917 quando diz que a cláusula constitutiva de mandato, lançada no endosso, confere ao endossatário o exercício dos direitos inerentes ao título, salvo restrição expressamente estatuída. O endossatário do endosso-mandato só pode endossar novamente o título na qualidade de procurador, com os mesmos poderes que recebeu. Com a morte ou a superveniente incapacidade do endossante, não perde eficácia o endosso-mandato. Pode o devedor opor ao endossatário do endosso-mandato somente as exceções que tiver contra o endossante. Há, ainda, a figura do endosso-caução ou endosso-penhor. Trata-se de uma espécie de endosso em que o endossante transfere ao endossatário uma letra de câmbio como forma de garantir outra obrigação. Nesse sentido, a cláusula constitutiva de penhor, lançada no endosso, confere ao endossatário o exercício de direitos inerentes ao título. 7

8 O endossatário de endosso-caução ou endosso-penhor só pode endossar novamente o título na qualidade de procurador. Não pode o devedor opor ao endossatário de endosso-penhor as exceções que tinha contra o endossante, salvo se aquele tiver agido de má-fé. A aquisição de título à ordem, por meio diverso do endosso, tem efeito de cessão civil. O endosso posterior ao vencimento do título produz os mesmos efeitos do endosso anterior. Esse endosso é denominado endosso póstumo. AVAL O aval é uma declaração autônoma pela qual uma pessoa se obriga incondicionalmente pelo pagamento da obrigação cambial. A pessoa que, pelo aval, assume a responsabilidade pelo pagamento do título chama-se avalista, denominando-se avalizada a pessoa em favor de quem o aval é passado. Diz-se que o aval é uma obrigação autônoma porque sua validade independe das demais declarações constantes no título. Mesmo que a obrigação garantida por aval venha a ser declarada nula, o aval mantém-se válido. Tal regra só não se aplica aos vícios de forma. Se a obrigação vier a ser anulada por vício de forma, isto é, por ausência de algum dos requisitos legais do título, será o aval reputado sem efeito. É o que consta expressamente no 2º do art. 899: Subsiste a responsabilidade do avalista, ainda que nula a obrigação daquele a quem se equipara, a menos que a nulidade decorra de vício de forma. 4. [TRF da 3ª Região Juiz Federal 2003] O aval prestado, num título de crédito, significa que a obrigação do avalista: a) mantém-se, ainda que considerada nula por qualquer razão que não seja um vício de forma; b) segue a mesma sorte da fiança comum, tornando-se insubsistente se houver nulidade da obrigação avalizada ou afiançada; c) mantém-se sempre, ainda que considerada nula por qualquer razão, seja um vício de forma ou não; 8

9 d) só se mantém enquanto ele estiver vivo, não subsistindo para os seus herdeiros nem para o cônjuge sobrevivente. Comentário: A resposta à questão nos é dada pelo art. 899, 2º, do Código Civil: Subsiste a responsabilidade do avalista, ainda que nula a obrigação daquele a quem se equipara, a menos que a nulidade decorra de vício de forma. O cuidado que se deve ter é que o aval, instituto de direito comercial (cambiário), não se confunde com a fiança, instituto de direito civil (contrato). No mais, deve-se atentar para o fato de que a responsabilidade do avalista não subsiste numa hipótese específica, que é o vício de forma. A resposta correta é letra a. Atenção! É vedado o aval parcial. O aval deve ser dado no verso ou no anverso do próprio título. Para a validade do aval dado no anverso do título, é suficiente a simples assinatura do avalista. 5. [TRT da 20ª Região Juiz do Trabalho 2004] De acordo com o Código Civil de 2002, o pagamento de título de crédito, em geral, que contenha obrigação de pagar soma determinada: a) não pode ser garantido por aval; b) pode ser garantido por aval parcial, sendo dado no verso ou no anverso do próprio título; c) pode ser garantido por aval parcial, uma vez dado no verso do próprio título, não sendo válido quando dado no anverso; d) pode ser garantido por aval, vedado que este seja parcial, devendo ser dado apenas no anverso do próprio título, para a sua validade; e) pode ser garantido por aval, vedado que este seja parcial, sendo dado no verso ou no anverso do próprio título, 9

10 bastando, neste último caso, a simples assinatura do avalista para a sua validade. Comentário: O primeiro ponto que se deve considerar é que o art. 897 estabelece que o pagamento de título de crédito que contenha obrigação de pagar soma determinada pode ser garantido por aval. Isso exclui a letra a. O único do referido artigo veda o aval parcial. Isso exclui as letras b e c. O art. 898, por seu turno, prescreve que o aval deve ser dado no verso ou no anverso do próprio título. Isso exclui também a letra d. Resta a letra e, assertiva totalmente correta: o título pode ser garantido por aval, é vedado o aval parcial, o aval pode ser dado no verso ou no anverso do título e, conforme o 1º do art. 898, para a validade do aval dado no anverso é suficiente a simples assinatura do avalista. A resposta correta é a letra e. Considera-se não escrito o aval cancelado. O avalista equipara-se àquele cujo nome indicar. Na falta de indicação, ao emitente ou devedor final. Pagando o título, tem o avalista ação de regresso contra o seu avalizado e demais coobrigados anteriores. O aval posterior ao vencimento produz os mesmos efeitos do aval anteriormente datado. Na prática é muito difícil disso acontecer. Todavia a lei menciona tal hipótese, que se convencionou chamar de aval póstumo. 6. [OAB/SP Exame de Ordem 116º] O aval dado posteriormente ao vencimento da duplicata: a) produzirá os mesmos efeitos que o prestado antes do vencimento da cártula; 10

11 b) não produzirá nenhum efeito; c) produzirá apenas efeitos parciais, se a cambial for protestada; d) produzirá efeitos plenos, se o título duplicata for protestado por falta de aceite e pagamento. Comentário: Conforme vimos acima, esta é a hipótese do chamado aval póstumo, muito pouco utilizado na prática, mas cobrado em concursos públicos. A eficácia do aval póstumo não guarda qualquer relação com o protesto. Seus efeitos decorrem de expressa disposição de lei. A resposta à questão está no art. 900 do Código Civil, que menciona, expressamente, que o aval posterior ao vencimento produz os mesmos efeitos do anteriormente dado. A resposta correta é letra a. ACEITE O aceite é a declaração cambiária facultativa, eventual e sucessiva, pela qual o sacado se torna o principal devedor, em substituição ao sacador e endossantes (Marcelo M. Bertoldi). É uma declaração facultativa porque o sacado não é obrigado a aceitar o título a ele apresentado. É eventual porque sua falta não desnatura o título. Finalmente, é sucessiva porque a assinatura do sacado é lançada no título após a assinatura do sacador ou, conforme o caso, do tomador, quando este a endossa para terceiro. A apresentação é o meio que o portador do título se utiliza para exibi-lo ao sacado, para que este manifeste sua concordância, ou não, sobre a ordem de pagamento que lhe é dada pelo sacador. Atenção! O aceite pode ser parcial. O sacado poderá, a qualquer momento, antes da restituição do título, proceder ao seu cancelamento. Este pode ocorrer com o simples risco da sua assinatura. 11

12 O aceite é facultativo, logo, pode o sacado recusar-se a aceitar o título apresentado. AÇÃO CAMBIAL Ação cambial é o meio processual de que se vale o titular de direito crédito expresso em um título de crédito para cobrar o valor expresso no documento. O que diferencia uma execução dita comum de uma execução cambial é a limitação das matérias que poderão ser objeto de defesa. As matérias que podem ser discutidas numa execução cambial são: a) direito pessoal do réu contra o autor: são questões relacionadas entre o autor e o réu, descabendo suscitar quaisquer outras questões relativas aos portadores anteriores do título; b) defeito de forma do título: a questão aqui diz respeito com os requisitos legais exigidos para o título, os chamados vícios de forma; c) questões de natureza processual: neste caso não se discute a relação cambial em si, mas questões relativas à própria condução do processo, como falta de algum requisito da petição inicial, por exemplo. Quem pode propor a ação cambial (diz-se legitimado ativo) é o legítimo portador do título. Quem pode sofrer a ação cambial (diz-se legitimados passivos) são os sacadores, aceitantes, endossantes ou avalistas. O prazo para o ingresso da ação cambial será de três anos para as ações contra os devedores diretos (aceitante e emitente), e de um ano a ação do portador contra os devedores indiretos (endossante e sacador). No caso da ação proposta contra devedores indiretos o prazo começa a contar da data do protesto. Existindo cláusula sem protesto o prazo conta-se do vencimento do título. NOTA PROMISSÓRIA 12

13 Nota promissora é uma promessa de pagamento pela qual o emitente obriga-se a pagar ao seu beneficiário, ou a alguém à sua ordem, determinado valor. Leitura complementar: A nota promissória (...) é, formal e substancialmente, uma promessa de pagamento. Constitui promessa direta de pagar feita pelo emitente, que é o seu criador e principal devedor. Ao contrário da letra de câmbio (...) que, sob a forma de uma ordem de pagamento, constitui promessa indireta feita pelo sacador, que se obriga por fato de terceiro o aceite e o pagamento, a cargo do sacado. Muito expressivamente, italianos e alemães denominam a nota promissória de cambial própria (...) porque quem a emite, o signatário da obrigação originária, se obriga diretamente pelo pagamento nela prometido. Na declaração cambial do emitente, fundem-se as duas declarações que, na letra de câmbio, são feitas pelo sacador e pelo aceitante. Formalmente, como signatário da declaração originária, da qual resulta a criação do título, o emitente equipara-se ao sacador; substancialmente, pela natureza direta e principal da obrigação assumida, a posição do emitente é idêntica à do aceitante. Como a letra de câmbio da qual é irmã gêmea, a nota promissória é um título formal, abstrato, à ordem, em dinheiro, idôneo a constituir pluralidade de obrigações e munido de particular eficácia processual. É a promessa de pagamento feita diretamente pelo emitente e garantida solidariamente pelas diversas pessoas que intervêm na sua criação e circulação. (BORGES, João Eunápio. Títulos de crédito. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1983, p. 134) A nota promissória é regulada pela Lei Uniforme de Genebra (LU), recepcionada pelo direito brasileiro através do Decreto , de 24 de janeiro de São requisitos da nota promissória: a) expressão nota promissória; b) promessa pura e simples de pagar uma quantia determinada; c) nome da pessoa a quem ou à ordem de quem deve ser paga; d) indicação da data em que é passada; 13

14 e) assinatura do emitente. Outros requisitos da nota promissória são indicação de vencimento da nota (época do pagamento) e a indicação do local de pagamento. Não são, entretanto, requisitos indispensáveis, uma vez que a sua ausência é suprida da seguinte forma: na falta de indicação do vencimento a nota é considerada à vista, e na ausência do local de pagamento ela é considerada pagável no local de sua emissão. O subscritor de uma nota promissória é responsável da mesma forma que o aceitante de uma letra. CHEQUE Cheque é uma ordem de pagamento à vista, sacada por uma pessoa contra um banco ou instituição financeira assemelhada, para que pague à pessoa indicada ou ao seu procurador quantia previamente depositada pelo emitente da ordem. Leitura complementar: O cheque, como reiteradamente dissemos, é uma ordem de pagamento à vista. Sua função principal, portanto, é efetuar a extinção de uma obrigação, desde que efetuado o pagamento. Mas em sua essência é um título pro soluto e não pro solvendo. A dívida que ele visou pagar só se extingue se ele for efetivamente pago, a não ser que o portador tenha convencionado que ele extingue a obrigação fundamental. (REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. 22. ed. São Paulo: Saraiva, 2000, vol. 2, p. 457) São requisitos do cheque: a) palavra cheque inscrita no título; b) ordem incondicional de pagar quantia determinada; c) nome da instituição financeira que deve pagar (sacado); d) indicação do lugar de pagamento; e) indicação da data e do lugar onde o cheque é passado; f) assinatura do emitente ou de procurador. 14

15 O título, a que falte qualquer dos requisitos acima referidos não vale como cheque, salvo nos casos determinados a seguir: a) na falta de indicação especial, é considerado lugar de pagamento o lugar designado junto ao nome do sacado; se designados vários lugares, o cheque é pagável no primeiro deles; não existindo qualquer indicação, o cheque é pagável no lugar de sua emissão; b) não indicado o lugar de emissão, considera-se emitido o cheque no lugar indicado junto ao nome do emitente. São modalidades de cheque: a) cheque cruzado: é o que contém duas linhas paralelas em seu anverso; o cruzamento indica que ele só pode ser pago pelo banco, devendo ser depositado; se contiver o nome do banco, só este poderá pagar o cheque; b) cheque para ser creditado em conta: é aquele que deve ser apenas contabilizado, não podendo ser pago em dinheiro; c) cheque administrativo ou bancário: é aquele em que o emitente se confunde com o sacado; é a própria instituição financeira que o emite; d) cheque visado: é aquele que, a pedido do emitente ou do portador, tem em seu verso lançada a declaração da instituição financeira indicando a existência de provisão de fundos para sua liquidação. O cheque é emitido contra banco, ou instituição financeira que lhe seja equiparada, sob pena de não valer como cheque. O emitente deve ter fundos disponíveis em poder do sacado e estar autorizado a sobre eles emitir cheque, em virtude de contrato expresso ou tácito. A infração desses preceitos não prejudica a validade do título como cheque. A existência de fundos disponíveis é verificada no momento da apresentação do cheque para pagamento. Com efeito, consideram-se fundos disponíveis: a) os créditos constantes de conta-corrente bancária não subordinados a termo; 15

16 b) o saldo exigível de conta-corrente contratual; c) a soma proveniente de abertura de crédito. Atenção! O cheque não admite aceite considerando-se não escrita qualquer declaração com esse sentido. Pode o sacado, a pedido do emitente ou do portador legitimado, lançar e assinar, no verso do cheque não ao portador e ainda não endossado, visto, certificação ou outra declaração equivalente, datada e por quantia igual à indicada no título. A aposição de visto, certificação ou outra declaração equivalente obriga o sacado a debitar à conta do emitente a quantia indicada no cheque e a reservá-la em benefício do portador legitimado, durante o prazo de apresentação, sem que fiquem exonerados o emitente, endossantes e demais coobrigados. O sacado creditará à conta do emitente a quantia reservada, uma vez vencido o prazo de apresentação; e, antes disso, se o cheque lhe for entregue para inutilização. Pode-se estipular no cheque que seu pagamento seja feito: a) a pessoa nomeada, com ou sem cláusula expressa à ordem ; b) a pessoa nomeada, com a cláusula não à ordem, ou outra equivalente; c) ao portador. Vale como cheque ao portador o que não contém indicação do beneficiário e o emitido em favor de pessoa nomeada com a cláusula ou ao portador, ou expressão equivalente. O cheque pode ser emitido: a) à ordem do próprio sacador; b) por conta de terceiro; c) contra o próprio banco sacador, desde que não ao portador. 16

17 Considera-se não escrita a estipulação de juros inserida no cheque. O cheque pode ser pagável no domicílio de terceiro, quer na localidade em que o sacado tenha domicílio, quer em outra, desde que o terceiro seja banco. Feita a indicação da quantia em algarismos e por extenso, prevalece esta no caso de divergência. lndicada a quantia mais de uma vez, quer por extenso, quer por algarismos, prevalece, no caso de divergência, a indicação da menor quantia. As obrigações contraídas no cheque são autônomas e independentes. A assinatura de pessoa capaz cria obrigações para o signatário, mesmo que o cheque contenha assinatura de pessoas incapazes de se obrigar por cheque, ou assinaturas falsas, ou assinaturas de pessoas fictícias, ou assinaturas que, por qualquer outra razão, não poderiam obrigar as pessoas que assinaram o cheque, ou em nome das quais ele foi assinado. Obriga-se pessoalmente quem assina cheque como mandatário ou representante, sem ter poderes para tal, ou excedendo os que lhe foram conferidos. Pagando o cheque, tem os mesmos direitos daquele em cujo nome assinou. O emitente garante o pagamento, considerando-se não escrita a declaração pela qual se exima dessa garantia. Se o cheque, incompleto no ato da emissão, for completado com inobservância do convencionado com a emitente, tal fato não pode ser oposto ao portador, a não ser que este tenha adquirido a cheque de máfé. O cheque pagável a pessoa nomeada, com ou sem cláusula expressa à ordem, é transmissível por via de endosso. O cheque pagável a pessoa nomeada, com a cláusula não à ordem, ou outra equivalente, só é transmissível pela forma e com os efeitos de cessão. O endosso pode ser feito ao emitente, ou a outro obrigado, que podem novamente endossar o cheque. 17

18 Atenção! O endosso deve ser puro e simples, reputando-se não-escrita qualquer condição a que seja subordinado. São nulos o endosso parcial e o do sacado. Vale como em branco o endosso ao portador. O endosso ao sacado vale apenas como quitação, salvo no caso de o sacado ter vários estabelecimentos e o endosso ser feito em favor de estabelecimento diverso daquele contra o qual o cheque foi emitido. O endosso deve ser lançado no cheque ou na folha de alongamento e assinado pelo endossante, ou seu mandatário com poderes especiais. O endosso pode não designar o endossatário. Consistindo apenas na assinatura do endossante (endosso em branco), só é válido quando lançado no verso do cheque ou na folha de alongamento. A assinatura do endossante, ou a de seu mandatário com poderes especiais, pode ser constituída, na forma de legislação específica, por chancela mecânica, ou processo equivalente. O endosso transmite todos os direitos resultantes do cheque. Se o endosso é em branco, pode o portador: a) completá-lo com o seu nome ou com o de outra pessoa; b) endossar novamente o cheque, em branco ou a outra pessoa; c) transferir o cheque a um terceiro, sem completar o endosso e sem endossar. Salvo estipulação em contrário, o endossante garante o pagamento. Pode o endossante proibir novo endosso; neste caso, não garante o pagamento a quem seja o cheque posteriormente endossado. 7. [FGV 2005] Assinale a alternativa correta a respeito do cheque: a) o aceite aposto no cheque nominal obriga à pessoa nomeada o seu protesto; 18

19 b) quando o cheque é emitido entre lugares com calendários diferentes, considera-se como de emissão o dia correspondente do calendário do lugar da emissão; c) o endosso lançado em cheque deve ser puro e simples, reputando-se não escrita qualquer condição a que esteja subordinado; d) em matéria de cheque, o mandato contido no endosso se extingue pela superveniência da incapacidade do endossante; e) o portador só pode promover a execução do cheque contra o emitente. Comentário: A questão aqui analisada pode ser solucionada tanto pela Lei do Cheque, quanto pelas normas do Código Civil que tratam do endosso. Ao mesmo tempo em que a Lei 7.357/1985, em seu art. 18, estabelece que o cheque admite sua transferência por endosso, sendo que este deverá ser puro e simples, considerando não escrita qualquer condição a que esteja sujeito, o art. 912 do Código Civil considera não escrita no endosso qualquer condição a que o subordine o endossante. A resposta correta é letra c. O detentor de cheque à ordem é considerado portador legitimado, se provar seu direito por uma série ininterrupta de endossos, mesmo que o último seja em branco. Para esse efeito, os endossos cancelados são considerados não-escritos. Quando um endosso em branco for seguido de outro, entende-se que o signatário deste adquiriu o cheque pelo endosso em branco. O endosso num cheque passado ao portador torna o endossante responsável, nos termos das disposições que regulam o direito de ação, mas nem por isso converte o título num cheque à ordem. Quem for demandado por obrigação resultante de cheque não pode opor ao portador exceções fundadas em relações pessoais com o emitente, ou 19

20 com os portadores anteriores, salvo se o portador o adquiriu conscientemente em detrimento do devedor. Quando o endosso contiver a cláusula valor em cobrança, para cobrança, por procuração, ou qualquer outra que implique apenas mandato, o portador pode exercer todos os direitos resultantes do cheque, mas só pode lançar no cheque endosso-mandato. Neste caso, os obrigados somente podem invocar contra o portador as exceções oponíveis ao endossante. O mandato contido no endosso não se extingue por morte do endossante ou por superveniência de sua incapacidade. O endosso posterior ao protesto, ou declaração equivalente, ou à expiração do prazo de apresentação produz apenas os efeitos de cessão. Salvo prova em contrário, o endosso sem data presume-se anterior ao protesto, ou declaração equivalente, ou à expiração do prazo de apresentação. O endosso no cheque nominativo, pago pelo banco contra o qual foi sacado, prova o recebimento da respectiva importância pela pessoa a favor da qual foi emitido, e pelos endossantes subseqüentes. Se o cheque indica a nota, fatura, conta cambial, imposto lançado ou declarado a cujo pagamento se destina, ou outra causa da sua emissão, o endosso pela pessoa a favor da qual foi emitido, e a sua liquidação pelo banco sacado provam a extinção da obrigação indicada. 8. [FCC Banco Central 2006] Em relação ao endosso de cheques é correto afirmar que: a) é considerada não escrita a cláusula lançada no título que exima o endossante da co-responsabilidade pelo seu pagamento. b) é nulo o endosso parcial do direito de crédito nele mencionado. c) o endosso posterior ao respectivo prazo de apresentação não produz qualquer efeito jurídico de transmissão do crédito. 20

21 d) o endossatário tem ação executiva contra o endossante, independentemente do protesto ou da apresentação do título ao banco sacado. e) o banco sacado tem o dever legal de verificar a autenticidade das assinaturas de todos os endossantes, mas não a regularidade da cadeia de endossos. Comentário: Essa é uma questão relativamente simples. A Lei do Cheque é clara ao prever que é nulo o endosso parcial. O parágrafo 1º do art. 18 da Lei 7.357, de 2 de setembro de 1985, é claro ao declarar que são nulos o endosso parcial e o do sacado. A resposta correta é a letra b. O pagamento do cheque pode ser garantido, no todo ou em parte, por aval prestado por terceiro, exceto o sacado, ou mesmo por signatário do título. O aval é lançado no cheque ou na folha de alongamento. Exprime-se pelas palavras por aval, ou fórmula equivalente, com a assinatura do avalista. Considera-se como resultante da simples assinatura do avalista, aposta no anverso do cheque, salvo quando se tratar da assinatura do emitente. O aval deve indicar o avalizado. Na falta de indicação, considera-se avalizado o emitente. O avalista se obriga da mesma maneira que o avaliado. Subsiste sua obrigação, ainda que nula a por ele garantida, salvo se a nulidade resultar de vício de forma. O avalista que paga o cheque adquire todos os direitos dele resultantes contra o avalizado e contra os obrigados para com este em virtude do cheque. O cheque é pagável à vista. Considera-se não-escrita qualquer menção em contrário. O cheque apresentado para pagamento antes do dia indicado como data de emissão é pagável no dia da apresentação. 9. [CESPE Banco Central 2009] Os cheques pré-datados são amplamente utilizados no comércio para a realização de pagamentos, mormente operações de compra e venda mercantis. A respeito desse costume, assinale a opção correta. 21

22 a) Apesar de os costumes serem considerados fontes indiretas do direito empresarial, a utilização dos cheques pré-datados não é admitida pelo ordenamento jurídico ou pelos tribunais brasileiros, pois, segundo a Lei 7.357/1985, o cheque é ordem de pagamento à vista. b) É entendimento sumulado do STJ que a apresentação antecipada do cheque pré-datado causa dano moral por quebra de acordo entre partes e ofensa à boa-fé objetiva. c) Durante o prazo de apresentação do cheque, o emitente pode fazer sustar o seu pagamento, manifestando ao sacado (instituição financeira), por escrito, oposição fundada em relevante razão de direito, devendo a instituição julgar como cabível, ou não, a relevância das razões invocadas como motivo da sustação ou oposição. d) O banco sacado que paga cheque à ordem é obrigado a verificar a regularidade da série de endossos, mas não a autenticidade das assinaturas dos endossantes. Por isso, não responde pelo pagamento do cheque falso, falsificado ou alterado. e) Prescrito o cheque, o que ocorre após seis meses da expiração do prazo de apresentação, não cabe mais ação cambial e resta como única alternativa a ação de enriquecimento contra o emitente ou outros obrigados, que se locupletaram injustamente com o não pagamento do cheque. Comentário: Essa é uma questão bastante interessante. No caso o que temos é um entendimento jurisprudencial que afasta a incidência da lei. Em que pese a lei dizer expressamente que o cheque é uma ordem de pagamento à vista, a jurisprudência tem reconhecido como válido o chamado cheque pré-datado, ou seja, aquele em que as partes convencionam uma data futura para a sua apresentação. É o que explica Marcelo Bertoldi: 22

23 Se, por um lado, é certo que, com base na Lei do Cheque, poderá o portador do título exigir seu pagamento imediato e desconsiderar a indicação relativa à sua apresentação futura, por outro também é verdadeiro que aquele que não cumpre com o ajustado apresentação do cheque em data futura deverá arcar com as conseqüências que possam advir de tal ato, seja no que se refere a danos materiais (pagamento de taxas, juros, correção monetária etc.), seja quanto a possíveis danos morais (devolução do cheque por falta de provisão de fundos, inscrição do nome do sacador no cadastro de emitentes de cheques sem fundos etc.). (Curso avançado de direito comercial. 3. ed. São Paulo: RT, 2006, p. 432) Foi nesse sentido que o Superior Tribunal de Justiça editou a Súmula 370: Caracteriza dano moral a apresentação antecipada de cheque pré-datado. A resposta correta é a letra b. O cheque deve ser apresentado para pagamento, a contar do dia da emissão, no prazo de trinta dias, quando emitido no lugar onde houver de ser pago; e de sessenta dias, quando emitido em outro lugar do País ou no exterior. Quando o cheque é emitido entre lugares com calendários diferentes, considera-se como de emissão o dia correspondente do calendário do lugar de pagamento. A apresentação do cheque à câmara de compensação equivale à apresentação a pagamento. O emitente do cheque pagável no Brasil pode revogá-lo, mercê de contra-ordem dada por aviso epistolar, ou por via judicial ou extrajudicial, com as razões motivadoras do ato. A revogação ou contraordem só produz efeito depois de expirado o prazo de apresentação e, não sendo promovida, pode o sacado pagar o cheque até que decorra o prazo de prescrição. Mesmo durante o prazo de apresentação, o emitente e o portador legitimado podem fazer sustar o pagamento, manifestando ao sacado, por escrito, oposição fundada em relevante razão de direito. A oposição do emitente e a revogação ou contra-ordem se excluem reciprocamente. 23

24 Não cabe ao sacado julgar da relevância da razão invocada pelo oponente. A morte do emitente ou sua incapacidade superveniente à emissão não invalidam os efeitos do cheque. O sacado pode exigir, ao pagar o cheque, que este lhe seja entregue quitado pelo portador. O portador não pode recusar pagamento parcial, e, nesse caso, o sacado pode exigir que esse pagamento conste do cheque e que o portador lhe dê a respectiva quitação. O sacado que paga cheque à ordem é obrigado a verificar a regularidade da série de endossos, mas não a autenticidade das assinaturas dos endossantes. A mesma obrigação incumbe ao banco apresentante do cheque a câmara de compensação. Ressalvada a responsabilidade do apresentante, o banco sacado responde pelo pagamento do cheque falso, falsificado ou alterado, salvo dolo ou culpa do correntista, do endossante ou do beneficiário, dos quais poderá o sacado, no todo ou em parte, reaver a que pagou. O pagamento se fará à medida em que forem apresentados os cheques e se dois ou mais forem apresentados simultaneamente, sem que os fundos disponíveis bastem para o pagamento de todos, terão preferência os de emissão mais antiga e, se da mesma data, os de número inferior. O sacado pode pedir explicações ou garantia para pagar cheque mutilado, rasgado ou partido, ou que contenha borrões, emendas e dizeres que não pareçam formalmente normais. DUPLICATA A duplicata é um título de crédito que tem por característica fundamental ser originado de uma compra e venda mercantil ou de prestação de serviços. A par disso, é um título de crédito à ordem e formal. Ao emitir a fatura de venda, o comerciante saca uma duplicata para circulação como título de crédito. A duplicata é um título causal e de aceite obrigatório. Ela somente pode ser recusada em casos de avaria, não-recebimento de mercadorias, 24

25 vícios redibitórios (defeitos ocultos existentes nas mercadorias objeto do contrato de compra e venda) e divergência quanto aos prazos e preços. A duplicata deve ser apresentada ao devedor, para aceite, no prazo de trinta dias de sua emissão. O aceite deve ser feito em dez dias. Leitura complementar: A duplicata mercantil é título causal, no sentido de que a sua emissão somente se pode dar para a documentação de crédito nascido de compra e venda mercantil. A conseqüência imediata da causalidade é, portanto, a insubsistência da duplicata originada de ato ou negócio jurídico diverso. Assim, se o mutuante saca duplicata, para representar crédito concedido ao mutuário, o documento não pode ser tratado como tal, malgrado atender aos requisitos formais da lei. (COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2002, vol. 1, p. 454) São requisitos da duplicata: a) denominação duplicata; b) data de sua emissão; c) número de ordem; d) número da fatura; e) vencimento; f) nome e domicílio do comprador e do vendedor; g) importância a pagar em algarismos e por extenso; h) praça de pagamento; i) cláusula à ordem; j) declaração do reconhecimento de sua exatidão; k) assinatura do emitente. 10. [TJ/DF Juiz de Direito 2003] Assinale a alternativa incorreta. Com relação às duplicatas, pode-se afirmar que: 25

26 a) pode ser recusado o aceite desde que não corresponda a serviços prestados; b) o seu protesto pode ser feito mediante simples indicação do credor, sem exibição do título ao cartório; c) o aval dado posteriormente ao vencimento do título não produz os mesmos efeitos que o prestado anteriormente; d) o protesto da duplicata mercantil não aceita é requisito essencial para a propositura da competente ação executiva contra o devedor principal. Comentário: Em que pese existir legislação especial (Lei 5.474/1968, art. 12, único), a resposta pode ser obtida através do recurso à teoria geral dos títulos de crédito. Conforme vimos acima, consta no art. 900 do Código Civil que o aval posterior ao vencimento, o chamado aval póstumo, produz os mesmos efeitos do anteriormente dado. Como a alternativa c diz exatamente o contrário, ou seja, que o aval dado posteriormente ao vencimento do título não produz os mesmos efeitos que o prestado anteriormente, ela está incorreta. A resposta correta é letra c. A duplicata indicará sempre o valor total da fatura, ainda que o comprador tenha direito a qualquer rebate, mencionando o vendedor o valor líquido que o comprador deverá reconhecer como obrigação de pagar. Não se incluirão no valor total da duplicata os abatimentos de preços das mercadorias feitas pelo vendedor até o ato do faturamento, desde que constem da fatura. A remessa de duplicata poderá ser feita diretamente pelo vendedor ou por seus representantes, por intermédio de instituições financeiras, procuradores ou, correspondentes que se incumbam de apresentá-la ao comprador na praça ou no lugar de seu estabelecimento, podendo os intermediários devolvê-la, depois de assinada, ou conservá-la em seu poder até o momento do resgate, segundo as instruções de quem lhes cometeu o encargo. 26

27 O prazo para remessa da duplicata será de trinta dias, contado da data de sua emissão. A duplicata, quando não for à vista, deverá ser devolvida pelo comprador ao apresentante dentro do prazo de dez dias, contado da data de sua apresentação, devidamente assinada ou acompanhada de declaração, por escrito, contendo as razões da falta do aceite. Havendo expressa concordância da instituição financeira cobradora, o sacado poderá reter a duplicata em seu poder até a data do vencimento, desde que comunique, por escrito, à apresentante o aceite e a retenção. Esta comunicação substituirá, quando necessário, no ato do protesto ou na ação executiva de cobrança, a duplicata a que se refere. A comunicação também substituirá, quando necessário, no ato do protesto ou na execução judicial, a duplicata a que se refere. É lícito ao comprador resgatar a duplicata antes de aceitá-la ou antes da data do vencimento. A prova do pagamento e o recibo, passado pelo legítimo portador ou por seu representante com poderes especiais, no verso do próprio título ou em documento, em separado, com referência expressa à duplicata. Constituirá, igualmente, prova de pagamento, total ou parcial, da duplicata, a liquidação de cheque, a favor do estabelecimento endossatário, no qual conste, no verso, que seu valor se destina a amortização ou liquidação da duplicata nele caracterizada. No pagamento da duplicata poderão ser deduzidos quaisquer créditos a favor do devedor resultantes de devolução de mercadorias, diferenças de preço, enganos, verificados, pagamentos por conta e outros motivos assemelhados, desde que devidamente autorizados. A duplicata admite reforma ou prorrogação do prazo de vencimento, mediante declaração em separado ou nela escrita, assinada pelo vendedor ou endossatário, ou por representante com poderes especiais. A reforma ou prorrogação, para manter a coobrigação dos demais intervenientes por endosso ou aval, requer a anuência expressa destes. O pagamento da duplicata poderá ser assegurado por aval, sendo o avalista equiparado àquele cujo nome indicar; na falta da indicação, àquele abaixo de cuja firma lançar a sua; fora desses casos, ao comprador. 27

28 O aval dado posteriormente ao vencimento do título produzirá os mesmos efeitos que o prestado anteriormente àquela ocorrência. A duplicata é protestável por falta de aceite, de devolução ou pagamento. O protesto será tirado, conforme o caso, mediante apresentação da duplicata, da triplicata, ou, ainda, por simples indicações do portador, na falta de devolução do título. O fato de não ter sido exercida a faculdade de protestar o título, por falta de aceite ou de devolução, não elide a possibilidade de protesto por falta de pagamento. O protesto será tirado na praça de pagamento constante do título. O portador que não tirar o protesto da duplicata, em forma regular e dentro do prazo de trinta dias, contado da data de seu vencimento, perderá o direito de regresso contra os endossantes e respectivos avalistas. 11. [ESAF Auditor Fiscal do Trabalho 2010] Todos os títulos de crédito abaixo têm força executória, exceto: a) a duplicata de serviços aceita. b) o cheque administrativo. c) a nota promissória protestada. d) a duplicata mercantil, não aceita e sem protesto. e) o cheque cruzado. Comentário: Conforme visto anteriormente, a duplicata é um título causal e de aceite obrigatório. Ela somente pode ser recusada em casos de avaria, não-recebimento de mercadorias, vícios redibitórios (defeitos ocultos existentes nas mercadorias objeto do contrato de compra e venda) e divergência quanto aos prazos e preços. A duplicata deve ser apresentada ao devedor, para aceite, no prazo de trinta dias de sua emissão. O aceite deve ser feito em dez dias. Caso o devedor se negue a fazer o aceite, a duplicata deverá ser protestada por falta de aceite. Em sendo assim, a duplicata mercantil não aceita e sem protesto não possui força executória. 28

29 A resposta correta é letra d. DUPLICATAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS As empresas, individuais ou coletivas, fundações ou sociedades civis, que se dediquem à prestação de serviços, poderão, também, na forma desta lei, emitir fatura e duplicata. A fatura deverá discriminar a natureza dos serviços prestados. A soma a pagar em dinheiro corresponderá ao preço dos serviços prestados. Aplicam-se à fatura e à duplicata ou triplicata de prestação de serviços, com as adaptações cabíveis, as disposições referentes à fatura e à duplicata ou triplicata de venda mercantil, constituindo documento hábil, para transcrição do instrumento de protesto, qualquer documento que comprove a efetiva prestação, dos serviços e o vínculo contratual que a autorizou. O sacado poderá deixar de aceitar a duplicata de prestação de serviços por motivo de: a) não correspondência com os serviços efetivamente contratados; b) vícios ou defeitos na qualidade dos serviços prestados, devidamente comprovados; c) divergência nos prazos ou nos preços ajustados. A perda ou extravio da duplicata obrigará o vendedor a extrair triplicata, que terá os mesmos efeitos e requisitos e obedecerá às mesmas formalidades daquela. Da duplicata poderão constar outras indicações, desde que não alterem sua feição característica. 12. [ESAF Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil 2009] Sobre a nota promissória, o cheque e a duplicata, marque a afirmativa correta. a) À exceção do cheque, a duplicata e a nota promissória constituem títulos executivos. b) A nota promissória, o cheque e a duplicata são títulos de crédito impróprios. 29

30 c) O cheque e a duplicata são ordens de pagamento, e a nota promissória é uma promessa de pagamento. d) A nota promissória é um título causal. e) Admite-se o endosso parcial do cheque. Comentário: Essa é uma questão que reúne, no mesmo enunciado, diferentes pontos tratados em nossa aula. Vale como uma ótima revisão da matéria. Conforme vimos acima, o cheque, a duplicata e a nota promissória são títulos executivos. Como diz a lei, são títulos que permitem o exercício do direito literal e autônomo nele contido. Sendo assim, errada está a alternativa a. Causais, também conhecidos como título impróprios ou imperfeitos, são aqueles que se vinculam a sua causa de origem. É o caso da duplicata, que somente pode ser emitida diante de uma compra e venda de mercadorias ou da prestação de um serviço. A regra, entretanto, é que os títulos sejam abstratos, como é o caso da nota promissória. Assim, também a letra b está errada. O cheque e a duplicata são ordens de pagamento, e a nota promissória é uma promessa de pagamento. Correta, portanto, a letra c. A letra d está errada. A nota promissória, como referido anteriormente, não é um título causal; é um título abstrato. A letra e, por fim, também está errada. O cheque não admite endosso parcial. O endosso parcial no cheque é nulo. A alternativa correta é letra c. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO Conforme combinado na nossa aula demonstrativa, vamos testar os conhecimentos refazendo os exercícios até aqui analisados e comentados. 30

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