AULA DE TÍTULOS DE CRÉDITO OAB 1º FASE. Profª. Rebeca Eckstein

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1 AULA DE TÍTULOS DE CRÉDITO OAB 1º FASE Profª. Rebeca Eckstein

2 LEGISLAÇÃO APLICÁVEL Legislação Especial: Letra de Câmbio e Nota promissória LUG DL57.663/66 Cheque Lei 7357/85 Duplicata Lei 5474/68 Legislação Geral: Arts. 887 a 926, CC PS. LEITURA DOS ARTIGOS MENCIONADOS EM AULA

3 PRINCÍPIOS: FORMALISMO CARTULARIDADE LITERALIDADE AUTONOMIA INOPONIBILIDADE ABSTRAÇÃO MATERIAL EXCLUSIVO REBECA ECKSTEIN

4 CLASSIFICAÇÃO DOS TÍTULOS Quanto a estrutura: a) Promessa de pagamento b) Ordem de pagamento Quanto a forma de circulação: a) Nominativos b) Ao portador Quanto a emissão: a) Abstrato b) Causal Quanto ao modelo: a) Livre b) Vinculado

5 NOTA PROMISSÓRIA

6 NOTA PROMISSÓRIA FIGURAS NO CHEQUE: A) SACADOR/ EMITENTE DEVEDOR DIREITO PELO PAGAMENTO B) CREDOR - Beneficiário do título; MATERIAL EXCLUSIVO REBECA ECKSTEIN

7 CHEQUE

8 CHEQUE FIGURAS NO CHEQUE: A) SACADOR Correntista. B) SACADO pagador do cheque; Art. 3º e art. 67, Lei cheque.>> Não pode ser avalista, endossante; nem aceitar. Art. 6º, LC Art. 3º O cheque é emitido contra banco, ou instituição financeira que lhe seja equiparada, sob pena de não valer como cheque. Art. 67 A palavra banco, para os fins desta Lei, designa também a instituição financeira contra a qual a lei admita a emissão de cheque. C) CREDOR - pode ser o emitente; pessoa nomeada; portador;

9 DUPLICATA

10 EMISSÃO DE DUPLICATA COMPRA E VENDA MERCANTIL OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇO: LG Ponto Frio

11 LETRA DE CÂMBIO

12 LETRA DE CÂMBIO FIGURAS NO CHEQUE: A) SACADOR dá uma ordem de pagamento ao sacado devedor indireto do título. Necessário o protesto. A) SACADO recebe a ordem de pagamento devedor direto se aceitar a letra. A) CREDOR beneficiário do título que pode transferi-lo por endosso.

13 DECLARAÇÕES CAMBIAIS: SAQUE: É a declaração cambial originária e essencial de criação do título de crédito. A natureza jurídica do saque é de declaração unilateral de vontade (ato jurídico). MATERIAL EXCLUSIVO REBECA ECKSTEIN

14 CARACTERÍSTICAS: ACEITE: I. É uma declaração cambial eventual e sucessiva de obrigar-se em consonância com uma ordem de pagamento proferida. É feito no próprio título (art. 25, LUG) por meio da expressão aceito ou aceitamos. II. O aceite não admite condição, ele é puro e simples. III. O aceite não é cabível nem na nota promissória (o emitente é o próprio devedor), nem no cheque (art. 6º,Lei 7357/85. IV. O aceite completa o título, mas a sua inexistência não o invalida. Se o sacado não aceitar, a responsabilidade recairá ao sacador, bem como eventuais endossantes ou avalistas. V. Se o sacado aceitar o título de crédito, se tornará o principal obrigado pelo seu pagamento

15 RECUSA PARCIAL DE ACEITE Aceite limitativo: Art. 26, LUG >> Art O aceite é puro e simples, mas o sacado pode limitá-lo a uma parte da importância sacada. Qualquer outra modificação introduzida pelo aceite no enunciado da letra equivale a uma recusa de aceite. O aceitante fica, todavia, obrigado nos termos do seu aceite. Aceite modificativo:

16 EFEITOS DO ACEITE: o sacado passa a ser chamado de aceitante, e torna-se obrigado direto pelo pagamento, não sendo necessário o protesto para cobrança em caso de inadimplemento. Cuidado com a distinção entre recusa de aceite e falta de aceite. RECUSA DE ACEITE: há manifestação válida de vontade no sentido de não aceitar a obrigação de pagamento da cártula. O sacado não assume nenhuma obrigação, devendo o beneficiário cobrar o título do sacador. A recusa de aceite gera o vencimento antecipado do título. Tal recusa deverá ser comprovada por ato cartorário de protesto. Quando o sacado não aceite o título ele não assume obrigação. FALTA DE ACEITE: é AUSÊNCIA de manifestação válida de vontade, podendo ocorrer por diversos motivos, um deles, por exemplo, se não encontrar o sacado. MATERIAL EXCLUSIVO REBECA ECKSTEIN

17 APRESENTAÇÃO DA LETRA PARA ACEITE A letra poderá ser apresentada até o seu vencimento, pois depois do vencimento a apresentação será para pagamento. (Art. 21, LUG). Artigo 21: A letra pode ser apresentada, até o vencimento, ao aceite do sacado, no seu domicílio, pelo portador ou até por um simples detentor. NAS LETRAS COM VENCIMENTO À VISTA, não há que se falar em apresentação para aceite, tendo em vista que a apresentará será para pagamento.

18 Note-se que o sacador poderá, para evitar o pagamento antecipado da LC, prevenir que ocorra o seu vencimento antecipado, inserindo no título uma cláusula, chamada de cláusula não aceitável (Art. 22, LUG), o que impede que a letra seja levada a aceite antes do seu vencimento. Assim, caso o sacado venha a recusar o aceite, ou fazê-lo de forma limitativa, isso só será possível no dia do seu vencimento. Cancelamento do Aceite - (Art. 29, als. 1º e 2º, LUG).

19 ACEITE: FACULTATIVO OU OBRIGATÓRIO? LETRA DE CÂMBIO ACEITE FACULTATIVO DUPLICATA ACEITE OBRIGATÓRIO (art. 15, II, lei 5.474/68): ainda que não tenha ocorrido uma manifestação de vontade expressa, a lei presume a existência do aceite, desde que reunidas certas condições: comprovante de entrega, protesto por falta de aceite, ausência de recusa.. Exceção ao princípio da literalidade. NOTA PROMISSÓRIA E CHEQUE Cheque Art. 6º, Lei cheque Não existe aceite Nota Promissória Art. 29, LUG

20 CARACTERÍSTICA ENDOSSO: ILIMITADO INCONDICIONAL NÃO PODE SER PARCIAL MATERIAL EXCLUSIVO REBECA ECKSTEIN

21 ENDOSSO: Declaração cambial unilateral eventual e sucessiva, forma de CIRCULAÇÃO do crédito. Ilimitado >> não existe restrição quanto a quantidade de endossos. Incondicional >> significa dizer que em hipótese alguma admite condição. Não pode ser parcial >> proibição expressa da Lei geral e especial, neste sentido.

22 EFEITOS DO ENDOSSO Responde pelo pagamento Transferência da propriedade

23 CLASSIFICAÇÃO DO ENDOSSO Quanto a circulação Quanto ao tempo Quanto Natureza a) Endosso em preto a) Ordinário a) Próprio: endosso típico. b)endosso em branco B) Póstumo: i. Art. 20, LUG - o endosso feito no prazo de protesto (1 dia após o vencimento), produz os efeitos de uma cessão. ii. Art. 920, CC - o endosse realizado após o vencimento do título produz os mesmo efeitos do endosso ordinário. b) Impróprio: i. Mandato: Art. 18, LUG c/c Art. 917, CC ii. Caução: Art. 19, LUG c/c Art. 918, CC.

24 A)QUANTO A CIRCULAÇÃO: Endosso em preto: Indica o nome do beneficiário. Endosso em branco: Não Indica o nome do beneficiário. Obs. Súmula 387, STJ Artigo 13: O endosso deve ser escrito na letra ou numa folha ligada a esta (anexo). Deve ser assinado pelo endossante. O endosso pode não designar o benefíciário, ou consistir simplesmente na assinatura do endossante (endosso em branco). Neste último caso, o endosso para ser válido deve ser escrito no verso da letra ou na folha anexa. Artigo 14: O endosso transmite todos os direitos emergentes da letra. Se o endosso for em branco, o portador pode: 1º) preencher o espaço em branco, quer com o seu nome, quer com o nome de outra pessoa; 2º) endossar de novo a letra em branco ou a favor de outra pessoa; 3º) remeter a letra a um terceiro, sem preencher o espaço em branco e sem a endossar. MATERIAL EXCLUSIVO REBECA ECKSTEIN

25 B) QUANTO A NATUREZA: I. Próprio/translativo: endosso típico >> transferência do crédito e garantia da obrigação.. II. Impróprio: Não transfere o credito apenas a posse (cártula). Não transfere o direito cambiário (crédito). i. Mandato: é endosso procuração. Constitui alguém como seu mandatário. Transfere a posse, mas não o crédito. Art. 18, LUG c/c Art. 917, CC. Na hipótese de morte do endossante mandante, o mandatário pode receber e dar quitação e posteriormente prestar conta com os herdeiros. Quando o protesto for indevido só poderá ser responsabilizado o mandante, exceto se o devedor comunicar o endossatário Súmula 475 e 476, STJ. ii. Caução: o título serve como garantia da obrigação. Art. 19, LUG c/c Art. 918, CC.

26 C) QUANTO AO TEMPO: I. Ordinário: Até o vencimento. II. Póstumo/Tardio Art. 20, LUG >> depois do protesto ou após o prazo para realização do protesto. Artigo 20: O endosso posterior ao vencimento tem os mesmos efeitos que o endosso anterior. Todavia, o endosso posterior ao protesto por falta de pagamento, ou feito depois de expirado o prazo fixado para se fazer o protesto, produz apenas os efeitos de uma cessão ordinária de créditos. Salvo prova em contrário, presume-se que um endosso sem data foi feito antes de expirado o prazo fixado para se fazer o protesto. Já o CC em seu art. 920, estabelece que o endosso realizado após o vencimento do título produz os mesmo efeitos do endosso ordinário.

27 ENDOSSO Endosso sem garantia: art. 15, al1, LUG e Art. 21, LC: O endossante não garante o pagamento. SACADOR SACADO ENDOSSANTE ENDOSSANTE SEM GARANTIA ANA BIA JULIO PEDRO Dev.Indireto Dev. Direto Dev.Indireto JULIA Credora Como o endosso feito por Pedro é sem garantia, ele não responde pelo pagamento. Não poderá ser demandado. Os demais poderão ser demandados.

28 ENDOSSO Cláusula proibitiva de novo endosso: art. 15, al.2, LUG e Art. 21, ú, LC >> o endossante garante o pagamento apenas ao seu endossatário. SACADOR SACADO (ENDOSSANTE COM C.P. N. ENDOSSO) ENDOSSANTE ANA BIA JULIO PEDRO Dev.Indireto Dev. Direto Dev.Indireto JULIA Credora NO ENDOSSO COM CLÁUSULA PROIBITIVA DE NOVO ENDOSSO, O ENDOSSANTE (JULIO) SÓ GARANTE O PAGAMENTO PARA O SEU ENDOSSATÁRIO (PEDRO), NÃO GARANTINDO O PAGAMENTO PARA OS DEMAIS (JULIA). MATERIAL EXCLUSIVO REBECA ECKSTEIN

29 DIFERENÇA ENTRE ENDOSSO E CESSÃO Circulação Cambial Circulação civil Ato solene (formal = escrito) Não é solene Garantidor do pagamento (salvo cláusula em contrário). *Obs1. Não é garantidor do pagamento Não aceita termo ou encargo Aceita termo ou encargo Purifica o título Posso opor exceção pessoal. Não pode ser parcial Pode ser parcial

30 CARACTERISTICAS: AVAL I.Garantia fidejussória. II.Responsabilidade da mesma forma de seu avalizado III.O Aval é dado no ANVERSO (FRENTE). MATERIAL EXCLUSIVO REBECA ECKSTEIN

31 CLASSIFICAÇÃO DO AVAL: Quanto a circulação Quanto ao valor Quanto ao tempo a) AVAL em preto (Especial) A) TOTAL a)posterior: b) AVAL em branco (geral) B) PARCIAL i) A LUG art VÁLIDO ii) art. 897, CC - NULO b) Antecipad o:

32 A) QUANTO A CIRCULAÇÃO: I. Aval em preto (especial): Indica o nome do avalizado. II. Aval em branco(geral): Não Indica o nome do avalizado. Neste caso considera-se avalista o sacador. B) QUANTO AO TEMPO: I. Posterior: Após o vencimento. II. CLASSIFICAÇÃO DO AVAL Antecipado: >> Antes do aceite. Existe divergência - Exceção: duplicata mesmo o avalizado não aceite o título, será valido.

33 C) QUANTO AO VALOR: I. TOTAL: todo o valor do título. II. PARCIAL: Apenas uma parte do valor. Artigo 30: O pagamento de uma letra pode ser no todo ou em parte garantido por aval. Esta garantia é dada por um terceiro ou mesmo por um signatário da letra. A LUG em seu art. 30, estabelece que é possível o aval parcial. Já o CC em seu art. 897, estabelece que o aval parcial é nulo (Se aplica apenas aos títulos atípicos: aqueles que não tem legislação especial).

34 AVAL SUCESSIVO (AVAL DO AVAL): Entre os coavalistas não existe relação jurídica interna. MATERIAL EXCLUSIVO REBECA ECKSTEIN AVALISTA 2 AVALISTA 1 SACADOR SACADO CREDOR LUANN MATHEUS REBECA JULIA ANA Dev.Indireto Dev. Direto Credor Se o avalista 2 efetua o pagamento, pode entrar com ação de regresso em face do avalista 1, ou em face do sacador, ou o próprio sacado (devedor direito do título). Se o avalista 1 efetua o pagamento, o avalista 2 estará desonerado. A ação é de regresso, até chegar no devedor principal.

35 AVAL SIMULTÂNEO: (COAVAIS): Entre os coavalistas existe relação jurídica interna. AVALISTAS SACADOR SACADO CREDOR MATHEUS e LUANN REBECA JULIA ANA Dev.Indireto Dev. Direto Credor Se um dos avalistas efetua o pagamento, só pode cobrar do outro a metade do valor. Pois o aval foi prestado de forma simultânea. O mesmo ocorre com o aval sobreposto. O credor poderá cobrar de qualquer um dos dois o valor integral, mas entre os avalista, um só poderá cobrar do outro a metade do valor.

36 DIFERENÇA ENTRE AVAL E FIANÇA: Título de crédito Relação obrigacional Declaração unilateral Direto no título O avalista é devedor solidário Obrigação é independente das demais obrigações contidas no título Divergência. A LUG permite o aval parcial, e o CC não admite o aval parcial Contrato Contrato separado O fiador responde subsidiariamente com o seu afiançado Posso opor exceção pessoal. Pode ser parcial

37 ENDOSSO AVAL Operar a transferência de direito no título. (art. 14, LUG e 20, LC) Reforçar as garantias já existentes no título (Art. 30, al.1, LUG e Art. 29, LC). Só pode ser feito por pessoa determinada, beneficiário ou portador. Qualquer pessoa, estranha ou não a relação cambial. (Art. 30, al.2, LUG e art. 29, LC) Pode participar da relação cambial sem garantir o pagamento, no caso da cláusula sem garantia. Art. 15, LUG e 21, LC. Não existe aval que consubstancie garantia de pagamento, caso exista sera considerada não escrita (Art. 44, IV, Dec /08) Não pode ser parcial (Art. 12,al.2, LUG, e art. 18, 1, LC) Pode garantir parte do valor (art. 30, al.1, LUG e Art. 29, LC). Endosso só pode ser feito havendo a circulação do título, salvo endosso impróprio. Independe da circulação do título.

38 MODALIDADES DE VENCIAMENTO: Artigo 33: Uma letra pode ser sacada: - à vista; - a um certo termo de vista; - a um certo termo de data; - pagável num dia fixado. As letras, quer com vencimentos diferentes, quer com vencimentos sucessivos, são nulas. MATERIAL EXCLUSIVO REBECA ECKSTEIN

39 VENCIMENTO PRAZO INDETERMINADO A) À VISTA: A exigibilidade do título ocorre no momento em que o devedor tem contato com título de crédito. A apresentação do título será para pagamento e NÃO PARA ACEITE. Deverá ocorrer no prazo máximo de 1 ano contado de sua data de emissão (Art. 34, I, LUG). O protesto será por falta de pagamento. Artigo 34: A letra à vista é pagável à apresentação. Deve ser apresentada a pagamento dentro do prazo de 1 (um) ano, a contar da sua data. O sacador pode reduzir este prazo ou estipular um outro mais longo. Estes prazos podem ser encurtados pelos endossantes. Da vista da apresentação, é estipulado um prazo para o vencimento do título. O prazo para vencimento começa a contar quando o sacado aceita o título, ou quando o protesto for realizado em caso de falta de aceite (pois na recusa de aceite, em regra ocorre o vencimento antecipado do título. O termo inicial do prazo de vencimento é a partir do ACEITE ou do PROTESTO. O prazo para apresentação de aceite é de 1 ano. B) CERTO TERMO DE VISTA: Artigo 23: As letras a certo termo de vista devem ser apresentadas ao aceite dentro do prazo de 1 (um) ano das suas datas. O sacador pode reduzir este prazo ou estipular um prazo maior. Esses prazos podem ser reduzidos pelos endossantes. Artigo 35: O vencimento de uma letra a certo termo de vista determina-se, quer pela data do aceite, quer pela do protesto. Na falta de protesto, o aceite não datado entende-se, no que respeita ao aceitante, como tendo sido dado no último dia do prazo para a apresentação ao aceite.

40 VENCIMENTO POR PRAZO DETERMINADO C) DIA CERTO/DATA CERTA/PAGÁVEL NO DIA FIXO: Não há necessidade de qualquer conduta do credor, já que o vencimento de uma obrigação positiva e líquida já constitui o devedor em mora (mora ex re). Poderá o sacador utilizar como data de vencimento, um feriado nacional, ou seja, natal de Essa modalidade de vencimento é por prazo determinado. Nas letras com vencimento fixo (data certa) ou a certo termo de data, poderão ser apresentadas para protesto por falta de aceite (antes do vencimento) ou por falta de pagamento (após o vencimento). Artigo 37: Quando uma letra é pagável num dia fixo num lugar em que o calendário é diferente do lugar de emissão, a data do vencimento é considerada como fixada segundo o calendário do lugar de pagamento. D) VENCIMENTO A CERTO TERMO DE DATA: O vencimento começa a contar do momento da emissão do título. Exemplo: vencimento: 90 a certo termo de data. Essa modalidade de vencimento é por prazo determinado.

41 PROTESTO FACULTATIVO OU OBRIGATÓRIO? O protesto pode ser: Protesto facultativo >> Contra o devedor principal: Sacado e seu avalista ( Art. 53, alínea 2, LUG c/c Art. 32, LUG) Na ação cambial principal não é necessário protesto, já que o vencimento de uma obrigação líquida já constitui automaticamente o devedor principal em mora. Protesto necessário >> Contra o sacador e seus avalistas, e endossantes e seus avalistas. No entanto, o protesto é condição especial para a ação de regresso (protesto necessário). (Art. 53, LUG c/c Art. 32, LUG).

42 PRAZO PARA LAVRATURA PROTESTO Prazo para lavratura do protesto: Na letra de câmbio e nota promissória, o prazo para protesto é o 1º dia útil seguinte ao vencimento. Apesar de o art. 44, LUG estabelecer um prazo de 2 dias após o vencimento para realizar o protesto, o Brasil fez uma reserva a esse dispositivo, aplicando o art. 9º, do Anexo II, LUG. Assim, a regra aplicável nesse aspecto é o art. 28, Decreto 2.044/1908, que prevê o prazo de 1 dia útil após o vencimento.

43 PRAZO PRESCRICIONAL LETRA DE CÂMBIO E NOTA PROMISSÓRIA: DEVEDOR PROTESTO PRAZO AÇÃO Devedor principal sacado e seus avalistas Em regra o protesto é FACULTATIVO. Três anos da data do vencimento. Ação de EXECUÇÃO Prazo para realizar o protesto 1 dia útil seguinte ao vencimento LC e NP. Art. 28 do Dec. 2044/1908 A cobrança dos codevedores:endossantes e seus avalistas Protesto é OBRIGATÓRIO. Compreende o prazo de 1ano a contar do protesto. Ação de EXECUÇÃO As ações do co-devedores uns contra os outros O prazo é também de 6meses, a contar do pagamento. Ação REGRESSO de

44 CHEQUE: O B S. A P L I C A M O S A O C H E Q U E A S D I S P O S I Ç Õ E S R E L A T I V A S A A V A L E E N D O S S O MATERIAL EXCLUSIVO REBECA ECKSTEIN

45 MODALIDADES DE CHEQUE: a) Cheque administrativo (Art 9º, III da L. de Cheque) O cheque administrativo não é emitido pelo correntista. É na verdade, emitido pelo próprio banco para garantir determinadas negociações. Ou seja, sacador e sacado são as mesmas pessoas. b) Cheque visado (Art. 7, da Lei de Cheque) O Cheque visado tem visto do gerente da conta do correntista, garantindo a existência de fundos. c) Cheque Cruzado Art. 44, da Lei de Cheque evitar a apresentação, somente poderá ser depositado/compensado. d) Cheque para crédito em conta Art. 46 da Lei de Cheque Era uma modalidade exclusiva para o depósito. Indica a conta e agência no verso do cheque. O cheque torna-se intransferível.

46 DA APRESENTAÇÃO E DO PAGAMENTO Art. 32 O cheque é pagável à vista. Considera-se não-estrita qualquer menção em contrário. Parágrafo único - O cheque apresentado para pagamento antes do dia indicado como data de emissão é pagável no dia da apresentação. SÚMULA 370, STJ. Art. 33 O cheque deve ser apresentado para pagamento, a contar do dia da emissão, no prazo de 30 (trinta) dias, quando emitido no lugar onde houver de ser pago; e de 60 (sessenta) dias, quando emitido em outro lugar do País ou no exterior. MESMA PRAÇA 30 DIAS PRAÇA DIVERSA 60 DIAS A agência fica no Rio e o cheque é passado no Rio. A agência é no Rio, mas o cheque é passado em Brasília.

47 Local de apresentação do cheque: A) diretamente na agência quando não estiver cruzado; B) Através de compensação depósito; Art A apresentação do cheque à câmara de compensação equivale à apresentação a pagamento. Obs1. O prazo de apresentação é contado a partir da data de emissão do cheque. Obs 2. O Cheque pode ser apresentado mesmo após expirado o prazo de apresentação >> antes da prescrição. Obs3. Se o cheque for devolvido o prazo prescricional começa a contar da data de devolução. Importância do prazo de apresentação: Emitente seus avalistas - é o principal responsável pelo pagamento Art. 15, LC A cobrança do cheque pode ser realizado dentro do prazo de apresentação ou durante o prazo prescricional. Súmula 600, STF Endossantes e seus avalistas Art. 47, II LC - o portador só terá ação de cobrança contra o endossante se houver sido apresentado no prazo legal.

48 SUSTAÇÃO SUSTAÇÃO DO CHEQUE Oposição ao pagamento Realizado por escrito ao sacado. Legitimado portador ou emitente; Pode ser promovida dentro ou após o prazo de apresentação >> tem efeito imediato. O sacado é obrigado a realiza-la. Pode responder por vício do serviço se não impedir o pagamento. Sustação não invalida o cheque. Ele goza de força executiva, pode embasar ação de execução durante o prazo prescricional. A sustação pode ser revogada. Art. 36 Mesmo durante o prazo de apresentação, o emitente e o portador legitimado podem fazer sustar o pagamento, manifestando ao sacado, por escrito, oposição fundada em relevante razão de direito. 1º A oposição do emitente e a revogação ou contra-ordem se excluem reciprocamente. 2º Não cabe ao sacado julgar da relevância da razão invocada pelo oponente >> A instituição financeira não faz o julgamento de relevância. Se houver dano a terceiro por conta da sustação o juiz em rito próprio e quem vai analisar. Quem define a licitude ou ilicitude da sustação é o juiz.

49 REVOGAÇÃO DO CHEQUE - CONTRA ORDEM PODE SER CANCELADA Contra ordem não pode ser revogada. Somente produz efeito após o prazo de apresentação. Mesmo que seja dada antes do prazo de apresentação, o banco só poderá implementar após o prazo de apresentação. O portador do cheque só pode dar contra ordem se for o emitente do título. O emitente não precisa justificar a contra ordem. Art. 35 O emitente do cheque pagável no Brasil pode revogá-lo, mercê de contra-ordem dada por aviso epistolar, ou por via judicial ou extrajudicial, com as razões motivadoras do ato. Parágrafo único - A revogação ou contra-ordem só produz efeito depois de expirado o prazo de apresentação e, não sendo promovida, pode o sacado pagar o cheque até que decorra o prazo de prescrição, nos termos do art. 59 desta Lei.

50 Da Prescrição ação de execução: Art. 59 Prescrevem em 6 (seis) meses, contados da expiração do prazo de apresentação, a ação que o art. 47 desta Lei assegura ao portador. Termo inicial da prescrição >> cuidado: a contagem será após o prazo de apresentação e não da data em que o cheque foi apresentado. Atingida a prescrição o sacador não poderá: promover ação de cobrança Parágrafo único - A ação de regresso de um obrigado ao pagamento do cheque contra outro prescreve em 6 (seis) meses, contados do dia em que o obrigado pagou o cheque ou do dia em que foi demandado. Art. 60 A interrupção da prescrição produz efeito somente contra o obrigado em relação ao qual foi promovido o ato interruptivo. Atenção: art. 202, III, CC; Art A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez, dar-se-á: III - por protesto cambial; Súmula 153, STF SUPERADA!!! MATERIAL EXCLUSIVO REBECA ECKSTEIN

51 Ação de locupletamento ilícito ou ação de enriquecimento injusto Art. 61 A ação de enriquecimento contra o emitente ou outros obrigados, que se locupletaram injustamente com o não-pagamento do cheque, prescreve em 2 (dois) anos, contados do dia em que se consumar a prescrição prevista no art. 59 e seu parágrafo desta Lei. Essa ação é subsidiária. O prazo só começa a correr após a prescrição da ação de execução. Não cabe legitimidade passiva do avalista na ação de enriquecimento >> porque nesse caso o avalista não se locupletou. Ação Monitória SÚMULA 299, STJ - É ADMISSÍVEL A AÇÃO MONITÓRIA FUNDADA EM CHEQUE PRESCRITO. Ação Causal AÇÃO CAUSAL quando o cheque foi emitido existe uma relação extra cambiária esse contrato não sendo cumprido, mesmo havendo a prescrição não impede essa ação. Emitidos em caráter pro solvendo - não dão quitação, somente após o pagamento. C/C art. 206, 5º, I, CC. (5 anos). Termo inicial data do vencimento da obrigação. Art. 62 Salvo prova de novação, a emissão ou a transferência do cheque não exclui a ação fundada na relação causal, feita a prova do não-pagamento.

52 DUPLICATA O B S. A P L I C A M O S A D U P L I C A T A O Q U E E S T U D A M O S S O B R E A V A L E E N D O S S O E A C E I T E.

53 CARACTERÍSTICAS TÍPICAS DA DUPLICATA: Trata-se de título nacional, uma vez que o mesmo foi criado pela legislação brasileira. Título mercantil ou empresarial: tendo em vista que somente pode ser utilizado pelos empresários. Título à ordem sempre a transferência será feita através do endosso. Representa uma ordem de pagamento. Vencimento: à vista ou a data fixa. Não se admite duplicata com vencimento a certo termo de vista, nem a certo termo de data, só podendo ser aceito à vista ou com dia certo. Modelo: Vinculado; Título causal: Somente poderá ser emitido quando houver compra e venda mercantil ou prestação de serviço. Informativo: 433, STJ Título de aceite obrigatório, já que decorre de relação jurídica e empresarial. Se houve efetivamente a compra e venda mercantil, com posterior entrega da mercadoria não pode o sacador se recusar ao aceite. Exceção: Art. 8º, e 21, da Lei 5474/68. A duplicata é o único título que pode ser protestado por falta de devolução. Os outros títulos podem ser protestados por falta de aceite ou falta de pagamento. O nome duplicata deriva da fatura. Pois a duplicata é como se fosse duplicação da fatura. Obs.: O Sacador pode contratar BANCO para emitir DUPLICATA para a REMESSA de Títulos.

54 TIPOS DE ACEITE A) Aceite comum ou ordinário - representado pela assinatura do devedor no título. B) Aceite por comunicação (Art. 7º, 1º, da L. Dupl.) é a possibilidade de o devedor ficar com o título (duplicata), mas remeter uma comunicação escrita de que aceita. Assim, o SACADO evita a circulação do título, sendo uma grande vantagem. Na ausência da comunicação de aceite do título, deverá o credor realizar um protesto por indicação. C) Aceite Presumido: Os Arts. 8º e 21 da lei duplicada elencam hipóteses que legitimam o devedor a recusar o aceite. Não estando diante dessas hipóteses teremos o aceite o aceite tácito ou presumido. Para provar o ACEITE PRESUMIDO, a DUPLICATA deverá ser protestada por falta de aceite, ausência de recusa, e ter o comprovante de entrega da mercadoria Art. 15, II, LD. Cuidado: Se o devedor reter a duplicata deverá ser realizado o protesto por indicação.

55 O PROTESTO PODE SER NA DUPLICATA: Falta de aceite requer que tenha o título sem assinatura do sacado. Apresenta o título para protesto para que o cartório se certifique da falta de aceite. Não alegando nenhum motivo do art. 8, LD o protesto será lavrado (hipótese de aceite presumido). Falta de devolução (alguns chamam protesto por indicação/ hipótese de aceite presumido) quando o título for remetido e não for devolvido (não é perda nem extravio). É a hipótese de retenção indevida da duplicata (Art. 7, LD). Na hipótese do protesto por falta de devolução, o credor vai se embasar no livro de registro de duplicata. Falta de pagamento acarreta para o sacado (que deveria ter pago) a negativação do seu nome. Só negativa o nome do devedor principal. Endossante é co-devedor, então não negativa. Agora o avalista vai depender de quem ele é co-devedor: do sacado ou do endossante. Local de protesto: praça de pagamento Inf. 506, STJ.

56 TRIPLICATA A DUPLICATA é o único título que nas hipóteses de perda ou extraviado poderá ser emitido uma TRIPLICATA. (ART. 23, L. 5477/68). A emissão da triplicata invalida a duplicata anterior. Ambas produzem os mesmos efeitos. Art. 23. A perda ou extravio da duplicata obrigará o vendedor a extrair triplicata, que terá os mesmos efeitos e requisitos e obedecerá às mesmas formalidades daquela. Emissão da triplicata é facultativa, uma vez que o credor pode fazer o protesto por falta de devolução. MATERIAL EXCLUSIVO REBECA ECKSTEIN

57 PRAZO PRESCRICIONAL DEVEDOR PROTESTO PRAZO E AÇÃO DE EXECUÇÃO AÇÃO Ação MONITÓRIA Art. 1102, CC Devedor principal/sacado e seus avalistas Em regra o protesto é FACULTATIVO ATENÇÃO: se o aceite for presumido o protesto é obrigatório Ação de EXECUÇÃO Compreende o prazo de 3 anos da data do vencimento. PRAZO DE 5 ANOS ART , I, CC/02 CONTADOS DO VENCIMENTO Resp /MS A cobrança dos codevedores: Endossantes e seus avalistas Protesto é OBRIGATÓRIO. Prazo de Protesto é de 30 dias art. 13, 4º, Lei 5474/08. Ação de EXECUÇÃO Compreende o prazo de 1 ano a contar do protesto. Para (co-devedor paga o devedor anterior Ação de REGRESSO O prazo é também de 1 ano, a contar do pagamento. Ação de REGRESSO

58 DUPLICATA SIMULADA É quando ela não corresponde ao que foi faturado; Antes o tipo penal era emitir duplicata que não correspondesse ao NJ celebrado (mercadoria ou serviço prestado). O tipo penal foi ampliado, para abranger a nota e a fatura ( que não corresponda ao negócio jurídico), além da duplicata. Segundo o Art. 26, da lei de duplicata, fala do art.172, CP (que foi ampliado para abranger várias condutas) é crime emitir fatura, duplicata ou nota de venda em desacordo com a mercadoria vendida ou com o serviço prestado. Ex: Se foram vendidas 5mil maquinas, e é emitida uma duplicata dizendo que foram vendidas 3mil maquinas, essa duplicata será simulada. Se cada maquina custa 1mil, o valor da fatura é de R$ ,00. Por isso o empresário fatura 2milhões e sonega os outros 3milhoes.

59 DUPLICATA FRIA É aquela que não tem causa debendi, ou seja, não tem nenhum negócio jurídico por trás. Nada foi, por exemplo, comprado (Art. 171, CP). Não tem tipo penal próprio o crime é de estelionato. Nunca foi vendida nenhuma mercadoria e nem foi prestado nenhum serviço. MATERIAL EXCLUSIVO REBECA ECKSTEIN

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